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COLHEITA MECANIZADA DE CEREAIS
FACULDADES ASSOCIADAS DE UBERABA – FAZU
Projetos de Mecanização Agrícola
LUIZ HENRIQUE O. SILVA
Primeiras colhedoras
Colhedoras-trilhadoras
Rebocadas por juntas de mula ou cavalos
Algumas eram somente trilhadoras
Cultura era cortada manualmente
Austrália, 1885
Primeiros projetos capazes de recolher, trilhar, separar o grão da palha
1911 o invento foi patenteado nos EUA
Inúmeras falhas operacionais, não trabalhava adequadamente quando as culturas estavam acamadas ou altamente infestadas de ervas daninhas
Propósito da colheita
Recolher grãos do cultivo, separando-os do resto do material de colheita
Maneira adequada
Mínima perda do grão
Mantendo alta qualidade do grão
Principais produtos de colheitas de grãos Soja
Milho
Arroz
Trigo
Cevada
Feijão
Aveia
Sorgo
Existem no mercado 2 tipos de plataforma de recolhedoras de grãos
Uma para cereais
Trigo, aveia, cevada, arroz, soja, sorgo
Outra exclusiva para milho
Pode ser usada para girassol
Antigamente
Cortava-se a planta por meio de uma foicinha de mão
Transportava-se a colheita para uma localização central
Realizava-se a trilha para separação dos grãos do resto da colheita
Ainda é realizada em muitas partes do mundo
Operação de colheita
Corte, trilha, separação e limpeza
Todas as operações são realizadas por máquinas
Diferentes
Combinadas em uma única máquina
Todas as funções (cortar limpar) são realizadas por uma máquina
COLHEDORA AUTOMOTRIZ
Auto-propulsada
Tracionada por um trator acionada pela TDP
Todas as principais culturas podem ser colhidas diretamente
O molinete empurra as plantas contra a barra de corte
Colmos e espigas (vagens) caem sobre a calha do sem-fim
São recolhidos pelos dedos retráteis do sem-fim, que têm por função centralizar o material para ser conduzido na esteira transportadora
A esteira transportadora usualmente é do tipo corrente com barras metálicas (talistas) arrastadoras
A esteira leva o material até o conjunto cilindro e côncavo, onde se realiza a trilha
O cilindro gira a uma velocidade muito alta (30 m/s de velocidade periférica)
A extensão do côncavo guia o material que não foi trilhado até o saca-palhas, proporcionando uma superfície extra de separação para os grãos que estão presos entre a palha
O batedor recebe o material do cilindro e do côncavo e desvia o fluxo de palha sobre os saca-palhas
Uma ou duas cortinas sobre os saca-palhas ajudam a retardar o fluxo do produtos, proporcionando mais tempo para separar os grãos da palha
Também evitam que os grãos sejam lançados do batedor para fora da colhedora
Os saca-palhas agitam o material, para separar os grãos da palha, à medida que esta se move para trás para ser descarregada na parte traseira da colhedora
A mistura de grãos limpos recém trilhados, material sem trilhar, palhas e outras impurezas é transferida para a peneira superior e, à medida que se move, uma corrente de ar produzida por um ventilador, dirigida para cima e através da paneira, ajuda na separação, soprando os resíduos mais leves para fora da máquina
Os grãos que passam através da peneira inferior são coletados na calha de retorno de grãos limpos e conduzidos ao sem-fim inferior de grãos limpos, que alimenta o elevador de grãos, levando-os ao caracol de alimentação e, finalmente, ao tanque graneleiro
A palha sai pela parte traseira da colhedora
Constituição de uma Colhedora de Cereais Típica. 1) molinete, 2) divisor lateral, 3) barra de corte, 4) transportador helicoidal, 5) elevador de esteira, 6) separador de pedras, 7) cilindro trilhador, 8) côncavo, 9) batedor, 10) separador, 11) peneiras - A (superior) e B (inferior), 12) saca-palha, 13) ventilador, 14) transportador para grãos limpos, 15) elevador de grãos limpos, 16) depósito de grãos, 17) transportador helicoidal de grãos limpos, 18) transportador de grãos para retrilha, 19) transportador de grãos para segunda retrilha, 20) condutor helicoidal alimentador do cilindro da segunda retrilha, 21) motor, 22) cortinas homogenizadoras.