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1 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DO COLÉGIO ESTADUAL DARIO VELLOZO TOLEDO 2011

COLÉGIO ESTADUAL DARIO VELLOZO - Notícias · Organização dos seres vivos no ecossistema 7º ANO Astronomia ... (filmes, projeções e TV ... Trabalhar a arte dá possibilidades

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PROPOSTA

PEDAGÓGICA

CURRICULAR DO

COLÉGIO ESTADUAL

DARIO VELLOZO

TOLEDO

2011

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CIÊNCIAS

JUSTIFICATIVA

A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento científico

que resulta da investigação da Natureza. Do ponto de vista científico, entende-se por

Natureza o conjunto de elementos integradores que constitui o Universo em toda

sua complexidade. Ao ser humano cabe interpretar racionalmente os fenômenos

observados na Natureza, resultantes das relações entre elementos fundamentais

como tempo, espaço, matéria, movimento, força, campo, energia e vida.

A ciência é uma atividade humana complexa, histórica e coletivamente

construída, que influencia e sofre influências de questões sociais, tecnológicas,

culturais, éticas e políticas (KNELLER, 1980; ANDERY et al., 1998).

As relações entre os seres humanos com os demais seres vivos e com a

Natureza ocorrem pela busca de condições favoráveis de sobrevivência. Contudo, a

interferência do ser humano sobre a Natureza possibilita incorporar experiências,

técnicas, conhecimentos e valores produzidos na coletividade e transmitidos

culturalmente. Sendo assim, a cultura, o trabalho e o processo educacional

asseguram a elaboração e a circulação do conhecimento, estabelecem novas

formas de pensar, de dominar a Natureza, de compreendê-la e se apropriar dos

seus recursos.

Desde que o homem começou a se interessar pelos fenômenos a sua volta e

aprender com eles, a ciências já estava presente, embora não apresentasse o

caráter sistematizador do conhecimento. É fundamental considerar a evolução do

pensamento do ser humano, pois é a partir dele que a história da ciência se constrói.

Ao assumir posicionamento contrário ao método único para toda e qualquer

investigação científica da Natureza, no ensino de Ciências se faz necessário ampliar

os encaminhamentos metodológicos para abordar os conteúdos escolares de modo

que os estudantes superem os obstáculos conceituais oriundos de sua vivência

cotidiana.

Dessa forma, o ensino de Ciências deixa de ser encarado como mera

transmissão de conceitos científicos, para ser compreendido como processo de

formação de conceitos científicos, possibilitando a superação das concepções

alternativas dos estudantes e o enriquecimento de sua cultura científica (LOPES,

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1999). Espera-se uma superação do que o estudante já possui de conhecimentos

alternativos, rompendo com obstáculos conceituais e adquirindo maiores condições

de estabelecer relações conceituais, interdisciplinares e contextuais, de saber utilizar

uma linguagem que permita comunicar-se com o outro e que possa fazer da

aprendizagem dos conceitos científicos algo significativo no seu cotidiano.

OBJETIVOS

O ensino de ciências deve proporcionar ao educando situações nos quais,

num primeiro momento, possa explorar o mundo que o cerca, reelaborando o

conhecimento que já dispõem, no sentido de completá-los, aperfeiçoá-los,

generalizá-los e superá-los, num processo de aproximação em relação ao

conhecimento cientifico e universal. Desse modo evita-se a cristalização de uma

visão de ciência pronta, acabada, inquestionável e isenta de interferências.

CONTEÚDOS

6º ANO

Astronomia

Universo

Sistema solar

Movimentos Terrestres

terrestres

Movimentos celestes

Astros

Matéria

Constituição da matéria

Sistemas Biológicos

● Níveis de organização celular

Energia

Forma de energia

Conversão de energia

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Transmissão de energia

Biodiversidade

Ecossistema

Evolução dos seres vivos

Organização dos seres vivos no ecossistema

7º ANO

Astronomia

Astros

Movimentos terrestres

Movimentos celestes

Matéria

Constituição da matéria

Sistemas Biológicos

Célula

Morfologia e fisiologia dos seres vivos

Energia

Formas de energia

Transmissão de energia

Biodiversidade

Origem da vida

Organização dos seres vivos

Sistemática

8º ANO

Astronomia

Origem e evolução do Universo

Matéria

Constituição da matéria

Sistemas Biológicos

Célula

Morfologia e Fisiologia dos seres vivos

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Mecanismos de herança genética

Energia

Formas de energia

Biodiversidade

Evolução dos seres vivos

9º ANO Astronomia

Astros

Gravitação Universal

Matéria

Propriedades da matéria

Sistemas Biológicos

Morfologia e fisiologia dos seres vivos

Mecanismos de herança genética

Energia

Formas de energia

Conservação de energia

Conversão de energia

Transmissão de energia

Biodiversidade

Interações ecológicas

METODOLOGIA

O ensino de Ciências propõem uma prática pedagógica que leve à integração

dos conceitos científicos e valorize o pluralismo metodológico. Para isso é

necessário superar práticas pedagógicas centradas num único método e baseadas

em aulas de laboratório (KRASILCHIK, 1987) que visam tão somente à

comprovação de teorias e leis apresentadas previamente aos estudantes.

Ao selecionar os conteúdos a serem ensinados na disciplina de Ciências, o

professor deverá organizar o trabalho docente tendo como referências: o tempo

disponível para o trabalho pedagógico (horas/aula semanais); o Projeto Político

Pedagógico da escola; os interesses da realidade local e regional onde a escola está

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inserida; a análise crítica dos livros didáticos e paradidáticos da área de Ciências; e

informações atualizadas sobre os avanços da produção científica.

Os encaminhamentos metodológicos propostos apresentam uma forma

diferenciada de aproveitar os conteúdos e conhecimentos científicos relacionados a

aspectos norteadores, chamados de conteúdos estruturantes, contemplando

conhecimentos físicos e biológicos ao longo das séries do ensino fundamental, além

de textos do cotidiano do aluno.

Cabe, então, ao educador intervir nesse processo, de modo de criar

condições e situações que permitam a reelaboração e aplicação dos conhecimentos

construídos e organizando-os como corpo do conhecimento sistematizado, tendo

como base as DCES.

A disciplina de ciências deve ser ministrada nas escolas, sempre com a

integração da realidade do educando na sociedade onde vive, sendo que desta

forma, muitas vezes temos que utilizar métodos teórico-práticos, as atividades

experimentais práticas estão presentes no ensino de Ciências desde sua origem e

são estratégias de ensino fundamentais. Podem contribuir para a superação de

obstáculos na aprendizagem de conceitos científicos, não somente por propiciar

interpretações, discussões e confrontos de idéias entre os estudantes, mas também

pela natureza investigativa. Dentre eles destacam-se:

Debates e discussões; Leitura e entendimento de textos; Utilização de revistas,

jornais e livros (pesquisas bibliográfica); Visita e pesquisa de campo (pesquisa de

coleta de dados); Observações audiovisuais (filmes, projeções e TV multimídia);

Análise de gráficos; Montagem de maquetes; Uso de gravuras, retro-projetor;

Palestras de profissionais; Seminários; Confecções de cartazes expositivas e

praticas; Exposição e feiras; Trabalhos individuais e em grupo; Historias em

quadrinhos; Painéis e murais. Internet Livro didático e paradidáticos.

AVALIAÇÃO

A avaliação é atividade essencial do processo ensino-aprendizagem dos

conteúdos científicos e, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases n. 9394/96, deve

ser contínua e cumulativa em relação ao desempenho do estudante, com

prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

A ação avaliativa é importante no processo ensino-aprendizagem, pois pode

propiciar um momento de interação e construção de significados no qual o estudante

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aprende. Para que tal ação torne-se significativa, o professor precisa refletir e

planejar sobre os procedimentos a serem utilizados e superar o modelo consolidado

da avaliação tão somente classificatória e excludente.

O aluno deve diagnosticar e tomar consciência do seu próprio processo de

aprendizagem e da apropriação dos diferentes conteúdos. O processo de ensino-

aprendizagem na sala de aula ocorrerá de forma diversa e processual, em que os

alunos podem expressar os avanços da aprendizagem, a medida em que

interpretam, produzem, discutem, relacionam, refletem, analisam, justificam, se

posicionam e argumentam, defendendo o seu próprio ponto de vista.

Para que a avaliação seja feita em clima afetivo e cognitivo, proporcionando para

o processo ensino aprendizagem, os critérios de avaliação necessitam estar

explícitos e claros tanto para o educador como para os educando.

O diagnóstico permite saber como os conceitos científicos estão sendo

compreendidos pelo estudante, corrigir os “erros” conceituais para a necessária

retomada do ensino dos conceitos ainda não apropriados.

A mensuração da avaliação será de acordo com o Regimento Escolar.

REFERÊNCIAS

PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. DCEs ;2008.

BÁSICA: GEWANDSZNAJDER, FERNANDO, 5ª , 6ª, 7ª e 8ª séries, Ática, SP, 2004

COMPLEMENTAR: BARROS, CARLOS & PAULINO,W. R., O meio ambiente 5ª

série e Física e Química, 8ª série, Ática, SP, 66ª ed., 2002.

CRUZ, DANIEL, Química e física, 8ª série, Ática, SP, 1ª edição, 2002.

CÉSAR & SEZAR & BEDAQUE, Entendendo a Natureza, Saraiva, SP, 12ª edição,

1997.

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ARTE

JUSTIFICATIVA

A linguagem da arte na educação tem um papel fundamental, envolvendo os

aspectos cognitivos, sensíveis e culturais. Por meio do contato com objetos e

materiais artísticos tem-se a possibilidade de ampliar o conhecimento de mundo da

criança, além de explorar as diversas formas de expressão artística. E, como consta

nas Diretrizes, os alunos adquirem „conhecimento sobre as diversidades de

pensamento e de criação artística para expandir sua capacidade de criação e

desenvolver o pensamento crítico‟. Uma aprendizagem artística poderá construir um

sentimento de competência para criar, interpretar objetos artísticos e refletir sobre

arte e a sociedade sabendo situar as produções. Além disso, o aluno aprende a lidar

com situações novas e inusitadas, para expor publicamente suas produções e idéias

com autonomia. Trabalhar a arte dá possibilidades de improvisar, transformar, ir

além da superficialidade, entrelaçar os conhecimentos, em suma, entrar no terreno

criativo da condição humana.

A arte e suas múltiplas linguagens possibilitam o aprimoramento da

sensibilidade e o crescimento pessoal. Portanto, o acesso aos seus conteúdos deve

ser estimulado de forma a contribuir para o desenvolvimento dos participantes do

processo criador. Dessa forma, é possível o surgimento de novos valores e

significados no campo da arte e da cultura. Neste viés, a arte é vista como produção

de formas expressivas do fazer humano e revela conteúdos inerentes aos

indivíduos. Ela reflete também, o contexto onde está inserida e é um importante

instrumento de investigação da realidade e de constituição de identidades. Através

de pensamentos traduzidos em imagens, movimentos e palavras, a arte nos remete

ao universo do saber.

Com o ensino da arte objetiva-se possibilitar a apreciação e experimentação,

ao aluno, das diversas manifestações artísticas, compreendendo-as como diferentes

maneiras de expressão do ser humano através do tempo; desenvolver a criatividade,

a coordenação motora e o senso crítico; propiciar o desenvolvimento de imagens

criativas para o rompimento dos estereótipos; proporcionar, com base na fundação

teórica, um pensar e agir na transformação dos objetos, cores, sons, gestos, a

ressignificação dos próprios costumes, atitudes e valores. Além disso, busca-se

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também realizar produções artísticas individuais e coletivas nas diferentes

linguagens da arte; conhecer, analisar, refletir e compreender critérios culturalmente

construídos e embasados em conhecimentos afins, de caráter filosófico, histórico e

sociológico; experimentar atividades de expressão corporal, sons e ritmos;

experimentar e ler os elementos básicos das linguagens visuais; observar e

reconhecer a leitura das diferentes linguagens de comunicação visual: fotografia,

cartaz, televisão, vídeos, história em quadrinhos, meios digitais, etc.; edificar uma

relação de autoconfiança com a produção artística pessoal e conhecimento estético,

respeitando a própria produção e a dos colegas.

Considerando a arte importante para o desenvolvimento da imaginação

criadora, da expressão e das capacidades estéticas, o processo de criação e

aproximação das linguagens da arte proporcionará a capacidade artística e criativa

do educando contribuindo no seu desenvolvimento cognitivo, crítico, estético e

social. As atividades de arte são necessárias para que os educandos possam,

através da ação sobre o conhecimento e experimentação estética, organizar seu

pensamento, percepções, seus sentimentos. O planejamento deste trabalho docente

justifica-se pelo fato de a arte possibilitar a construção de conhecimento, através de

saberes reflexivos propostos. O ensino de arte deve constituir e mediar situações de

alargamentos cognitivos que se concretizem enquanto significados, gerando

experiências criativas e críticas. Além disso, o processo criativo possibilita o

pensamento divergente, no qual o aluno é estimulado a ver um mesmo problema a

partir de vários pontos de vista, levantando hipóteses e confrontando- as com as

hipóteses de seus pares. Assim a aprendizagem torna-se significativa, pois

estabelecem relações entre a criação pessoal, a apreciação da arte e as

circunstâncias que envolvem a produção artística.

OBJETIVOS

Expressar, por meio das atividades artísticas, as vivências emocionais;

Desenvolver uma forma pessoal de expressão;

Desenvolver a habilidade de descobrir e apreciar os valores estéticos;

Desenvolver o senso de individualidade e confiança no seu discernimento ao

experimentar, criar, julgar e avaliar;

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Adquirir uma linguagem própria desenhando, pintando, construindo, modelando,

esculpindo, dançando, compondo e interpretando;

Adquirir o domínio de técnicas, instrumentos e procedimentos expressivos.

Adquirir e desenvolver a compreensão de discriminar cor, forma, dimensão,

espaço, harmonia.

CONTEÚDOS

6º ANO

Área Música

Elementos Formais:

Altura; Duração; Timbre; Intensidade; Densidade

Composição:

Ritmo; Melodia; Escalas: diatônica, pentatônica, cromática, Improvisação

Movimento e período:

Greco-Romana; Oriental; Ocidental; Africana

Área Artes Visuais

Elementos Formais:

Ponto; Linha; Textura; Forma; Superfície; Volume; Cor; Luz;

Composição:

Bidimensional; Figurativa; Geométrica, simetria; Técnicas: Pintura, escultura,

arquitetura...; Gêneros: cenas da mitologia...

Movimento e período:

Arte Greco-Romana; Arte Africana; Arte Oriental; Arte Pré-Histórica

Área Teatro

Elementos Formais:

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais. Ação. Espaço

Composição:

Enredo, roteiro. Espaço Cênico, adereços; Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e

direto, improvisação, manipulação, máscara... Gênero: Tragédia, Comédia e Circo.

Movimento e período:

Greco-Romana; Teatro Oriental; Teatro Medieval; Renascimento

Área Dança

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Elementos Formais:

Movimento; Corporal; Tempo; Espaço;

Composição:

Kinesfera; Eixo; Ponto de Apoio; Movimentos articulares; Fluxo (livre e interrompido);

Rápido e lento; Formação Níveis (alto, médio e baixo); Deslocamento (direto e

indireto); Dimensões (pequeno e grande); Técnica: Improvisação; Gênero: Circular

Movimento e período:

Pré-história; Greco-Romana; Renascimento; Dança Clássica

7º ANO

Área Música

Elementos Formais:

Altura; Duração; Timbre; Intensidade; Densidade

Composição:

Ritmo; Melodia; Escalas; Gêneros: folclórico, indígena, popular e étnico; Técnicas:

vocal, instrumental e mista Improvisação

Movimento e período:

Música popular e étnica (ocidental e oriental)

Área Artes Visuais

Elementos Formais:

Ponto; Linha; Textura; Forma; Superfície; Volume; Cor; Luz;

Composição:

Proporção Tridimensional; Figura e fundo; Abstrata; Perspectiva; Técnicas: Pintura,

Escultura, modelagem, gravura... Gêneros: Paisagem, retrato, natureza morta...

Movimento e período:

Arte Indígena; Arte Popular; Brasileira e Paranaense; Renascimento; Barroco

Área Teatro

Elementos Formais:

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais. Ação. Espaço

Composição:

Representação; Leitura dramática, Cenografia. Técnicas: jogos, teatrais, mímica,

improvisação, formas animadas...Gêneros:Rua e arena, Caracterização.

Movimento e período:

Comédia dell’ arte; Teatro Popular Brasileiro e Paranaense Teatro Africano

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Área Dança

Elementos Formais:

Movimento; Corporal; Tempo; Espaço;

Composição:

Ponto de Apoio; Rotação; Coreografia; Salto e queda; Peso (leve e pesado) Fluxo

(livre, interrompido e conduzido) Lento, rápido e moderado Níveis (alto, médio e

alto).

baixo); Formação Direção Gênero: Folclórica, popular e étnica

Movimento e período:

Dança Popular; Brasileira; Paranaense; Africana; Indígena

8º ANO

Área Música

Elementos Formais:

Altura; Duração; Timbre; Intensidade; Densidade

Composição:

Ritmo; Melodia; Harmonia Tonal, modal e a fusão de ambos.

Técnicas: vocal, instrumental e mista

Movimento e período:

Indústria Cultural, Eletrônica, Minimalista, Rap, Rock, Tecno

Área Artes Visuais

Elementos Formais:

Linha; Forma; Textura; Superfície; Volume; Cor; Luz

Composição:

Semelhanças; Contrastes; Ritmo Visual; Estilização; Deformação; Técnicas:

desenho, fotografia, audiovisual e mista...

Movimento e período:

Indústria Cultural; Arte no Séc. XX; Arte Contemporânea

Área Teatro

Elementos Formais:

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais. Ação. Espaço

Composição:

Representação no Cinema e Mídias; Texto dramático; Maquiagem; Sonoplastia

Roteiro; Técnicas: jogos; teatrais, sombra, adaptação cênica....

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Movimento e período:

Indústria Cultural; Realismo; Expressionismo; Cinema Novo

Área Dança

Elementos Formais:

Movimento Corporal; Tempo; Espaço;

Composição:

Giro; Rolamento; Saltos; Aceleração e desaceleração. Direções (frente, atrás, direita

e esquerda); Improvisação; Coreografia; Sonoplastia; Gênero: Indústria, Cultural e

espetáculo.

Movimento e período:

Hip Hop; Musicais; Expressionismo; Indústria Cultural; Dança Moderna.

9º ANO

Área Música

Elementos Formais:

Altura; Duração; Timbre; Intensidade; Densidade

Composição:

Ritmo; Melodia; Harmonia

Técnicas: vocal, instrumental e mista. Gêneros: popular, folclórico e étnico.

Movimento e período:

Música Engajada; Música Popular Brasileira. Música Contemporânea

Área Artes Visuais

Elementos Formais:

Linha; Forma; Textura; Superfície; Volume; Cor; Luz

Composição:

Bidimensional; Tridimensional; Figura-fundo; Ritmo Visual; Técnica: Pintura,

grafitte, performance...

Gêneros: Paisagem urbana, cenas do cotidiano...

Movimento e período:

Realismo; Vanguardas; Muralismo e Arte Latino-Americana Hip Hop

Área Teatro

Elementos Formais:

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais. Ação. Espaço

Composição:

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Técnicas: Monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio, Teatro-Fórum... Dramaturgia

Cenografia, Sonoplastia, Iluminação, Figurino

Movimento e período:

Teatro Engajado;Teatro do Oprimido; Teatro Pobre; Teatro do Absurdo Vanguardas

Área Dança

Elementos Formais:

Movimento Corporal; Tempo; Espaço;

Composição:

Kinesfera; Ponto de Apoio; Peso; Fluxo; Quedas; Saltos; Giros; Rolamentos;

Extensão (perto e

longe); Coreografia; Deslocamento; Gênero: Performance e moderna

Movimento e período:

Vanguardas; Dança Moderna; Dança Contemporânea

1º ANO e 2º ANO

Área Música

Elementos Formais:

Altura; Duração; Timbre; Intensidade; Densidade

Composição:

Ritmo; Melodia; Harmonia; Escalas Modal, Tonal e fusão de ambos.

Gêneros: erudito, clássico, popular, étnico, folclórico, Pop ...

Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica, informática e mista Improvisação

Movimento e período:

Música Popular Brasileira; Paranaense Popular; Indústria Cultural; Engajada

Vanguarda; Ocidental; Oriental Africana; Latino-Americana

Área Artes Visuais

Elementos Formais:

Ponto; Linha; Forma; Textura; Superfície; Volume; Cor; Luz

Composição:

Bidimensional; Tridimensional; Figura e fundo; Figurativo; Abstrato; Perspectiva;

Semelhanças; Contrastes; Ritmo Visual; Simetria; Deformação; Estilização

Técnica: Pintura, desenho, modelagem, instalação performance, fotografia, gravura

e esculturas, arquitetura, história em quadrinhos...

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Gêneros: paisagem, natureza-morta, Cenas do Cotidiano, Histórica, Religiosa, da

Mitologia...

Movimento e período:

Arte Ocidental; Arte Oriental; Arte Africana; Arte Brasileira; Arte Paranaense; Arte

Popular; Arte de Vanguarda; Indústria Cultural; Arte Contemporânea; Arte Latino-

Americana

Área Teatro

Elementos Formais:

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais. Ação. Espaço

Composição:

Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica, ensaio, Teatro-Fórum

Roteiro Encenação e leitura dramática

Gêneros: Tragédia, Comédia, Drama e Épico Dramaturgia; Representação nas

Mídias; Caracterização, Cenografia, sonoplastia, figurino e iluminação. Direção.

Produção

Movimento e período:

Teatro Greco- Romano; Teatro Medieval; Teatro Brasileiro; Teatro Paranaense;

Teatro Popular; Indústria Cultural; Teatro Engajado; Teatro Dialético; Teatro

Essencial; Teatro do Oprimido; Teatro Pobre; Teatro de Vanguarda Teatro

Renascentista; Teatro Latino- Americano; Teatro Realista; Teatro Simbolista

Área Dança

Elementos Formais:

Movimento Corporal; Tempo; Espaço;

Composição:

Kinesfera; Fluxo; Peso; Eixo; Salto e Queda; Giro; Rolamento; Movimentos

articulares; Lento, rápido e moderado; Aceleração e desaceleração; Níveis

Deslocamento; Direções; Planos; Improvisação; Coreografia Gêneros: Espetáculo,

industria cultural, étnica, folclórica, populares e salão

Movimento e período:

Pré-história; Greco-Romana; Medieval; Renascimento; Dança Clássica; Dança

Popular Brasileira; Paranaense; Africana; Indígena; Hip Hop; Indústria Cultural

Dança Moderna; Vanguardas; Dança Contemporânea

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METODOLOGIA

Na metodologia do ensino da arte, será levado em conta três momentos da

organização pedagógica:

Teorizar: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra

artística, bem como, desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos

artísticos.

Sentir e perceber: são as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à

obra de arte.

Trabalho artístico: é a prática criativa, o exercício com os elementos que

compõe uma obra de arte.

Serão desenvolvidas aulas de caráter expositivo que serão completadas com

aulas de caráter prático em que o aluno terá oportunidade de constatar diretamente

com o objeto artístico.

As aulas serão realizadas privilegiando dinâmicas e atividades que

promovam a imaginação e criatividade dos alunos. Para isto estarão estruturadas

com: Imagens, músicas, jogos, livros, TV Multimídia – Vídeo, materiais para

trabalhos práticos, Internet, entre outros.

AVALIAÇÃO

A verificação do aproveitamento escolar irá incidir sobre o desempenho do

aluno nas diferentes situações de aprendizagem consideradas as competências,

habilidades e atitudes. A avaliação será processual e diagnóstica individual e

coletiva, no decorrer do bimestre e realizada por meio de instrumentos

diversificados, como trabalhos artísticos individuais e em grupo; representação

teatral, apresentação de dança; pesquisas bibliográfica e de campo; debates em

forma de seminários; registros em forma de relatórios, portifólio, provas teóricas:

questões, exercícios, observação e provas práticas, entre outras. Serão utilizados

trabalhos práticos em sala da aula, procurando unir teoria e prática.

Espera-se que os educandos progressivamente adquiram competências de

sensibilidade e de cognição em artes visuais, música, teatro e dança para

desenvolver seu próprio processo de conexão com o mundo. Serão avaliados em

especial os critérios: oralidade, capacidade de síntese, resolução de problemas,

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realização das atividades propostas, interesse, participação, pontualidade,

organização e criatividade.

Considerando a Arte como área de conhecimento estético e conhecimento da

produção artística, a verificação de aprendizagem não será instrumento de medida e

sim de verificação processual se houve apreensão de conteúdos de forma que o

estudante demonstre isso através das relações entre os conhecimentos estéticos e

sua realidade que ele consiga ou não estabelecer e evidenciar em suas produções.

A mensuração da avaliação será de acordo com o Regimento Escolar.

REFERÊNCIAS

Viver com Arte, Educação Artística, Natália Xavier e Albano Agner, editora ática.

ARNHEIM, R. Arte e percepção visual. São Paulo: Pioneira, 2000.

CANTELE, BRUNA RENATA E LEONARDI, ANGELA CANTELE. Arte Linguagem

Visual. Ensino Fundamental 5ª a 8ª série - Vol 2. Coleção Horizontes. IBEP, SP.-

Companhia Editora Nacional.

CANTON, Cátia. Novíssima arte brasileira: um guia de tendências. São Paulo:

Iluminuras, 2001.

FERRAZ, M e FUSARI, M.F. Metodologia do ensino da Arte. São Paulo, Cortez,

1999.

FERREIRA, Sueli (Org). O ensino das Artes- Construindo caminhos. Campinas,

São Paulo: Papirus, 2001.

FRATERNIDADE VIVA – Toledo – Ano IV – 2009 – Campanha da Fraternidade

2009 “Fraternidade e Segurança Pública” - Manual do Professor.

GRAÇA, Proença. História da arte. São Paulo: Ática, 2000.

JANSON, H.W. Iniciação a História da arte. São Paulo: Martins Fontes, 1988.

MARTINS, Miriam Celeste F. D. Didática do ensino da arte: a língua do mundo:

poetizar, fruir e conhecer arte. São Paulo: FDT, 1998.

MINAYO, M.C. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 21ª ed. Petrópolis,

Vozes, 2002.

NOBEL SISTEMA DE ENSINO - “O Multiverso das Artes” - Artes Visuais – Liceu

Editora – Maringá-Pr.

18

OSTROWER, Fayga. Criatividade e processos de criação. 13ª ed. Petrópolis:

Vozes, 1987.

PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação. Diretrizes curriculares da educação

básica do Estado do Paraná de Arte. Curitiba, 2008.

PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação. Cadernos didáticos: a inserção dos

conteúdos de história e cultura afro-brasileira e africana nos currículos escolares.

Curitiba, 2005.

PARSONS, M. J. Compreender arte. Lisboa: Editorial Presença, 1992.

APOSTILA NOBEL – Literatura Brasileira – 4ª fase

VELLO, VALDEMAR; COLUCCI, MÔNICA E ARIANE, PAULA. Artes: Pranchas de

Linguagem Visual – Minigaleria e Glossário - Volume 1, 2, 3 e 4. Editora

Scipione. São Paulo, 2001.

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EDUCAÇÃO FÍSICA

JUSTIFICATIVA

Concebemos a Educação Física como uma área que possui um

conhecimento historicamente acumulado, sendo elemento fundamental para a

emancipação do homem, bem como determinante para a transformação do

movimento. Movimento este capaz de suscitar no indivíduo uma nova visão da

cultura corporal, ou seja, o movimento corporal exprime, dentro do período

histórico,a realidade concreta daquela sociedade, trazendo consigo uma

ressignificação de nossa existência. Há coerência entre o que somos, pensamos,

acreditamos ou sentimos e aquilo que expressamos por meio de gestos, atitudes,

posturas ou movimentos, e o elemento chave da intervenção pedagógica é

compreender e interpretar essas expressões e as relações sociais. (Currículo

Amop,p. 312,2007.)

Segundo FREIRE,1989, Quem tem o controle do corpo, tem o controle das

idéias e dos sentimentos.Quem fica confinado a salas apertadas, sentado e imóvel

em carteiras, milhares de horas durante boa parte do dia, aprende a ficar sentado

nas cadeiras de onde nunca mais venha a se erguer.O corpo acaba por ser como o

poder: imóvel, conservador, rígido, tenso, asséptico e frio.Como seriam as idéias

num caso assim?Do mesmo feitio, sem dúvida alguma.

A Educação Física tem seu objeto de estudo o movimento, no nosso

entender esse movimento não acontece sozinho. Toda ação tem uma intenção, seja

ela expressiva ou funcional e é sempre determinada pela sua dimensão cultural e

social : um jogo, uma dança, uma brincadeira, enfim qualquer gesto é sempre

carregado de um significado, uma intenção e não simplesmente uma ação

muscular.

Compreender a Educação Física sob um contexto mais amplo significa

entender que ela é composta por interações que se estabelecem nas relações

sociais, políticas, econômicas e culturais dos povos.( p.53 DCE Educação Física

2008)

Portanto as aulas de Educação Física deve também dar oportunidades a

todos os alunos para que desenvolvam suas potencialidades de forma democrática

e não seletiva, plena e não deficitária. Independente de qual seja o conteúdo, o

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professor deve considerar o aluno em todas as suas dimensões, tanto biológica

como cognitiva, corporal e social.

OBJETIVOS

Propiciar aos educandos uma tomada de consciência e domínio de seu corpo,

contribuindo para o desenvolvimento de suas potencialidades.

Proporcionar o acesso dos educandos às práticas da cultura corporal,

sendo capazes de construir seu estilo pessoal e exercê-lo de forma crítica, para

que essas práticas sejam instrumentos de transformação social e contribuam

para sua formação humana.

Possibilitar aos alunos uma ampliação da visão sobre a cultura

corporal.viabilizando a autonomia para o desenvolvimento de uma pratica

pessoal e a capacidade para interferir na comunidade, seja na manutenção

ou na construção de espaços de participação em atividades culturais.

Possibilitar ao educando o entendimento e comprometimento da necessidade

real de uma atividade física contínua, através do desenvolvimento da

consciência corporal, possibilitando explorar todos os aspectos: cognitivo,

motor, afetivo e social proporcionando também momentos de lazer e

recreação os quais devem ser incorporados no seu dia a dia para melhoria de

sua qualidade de vida.

Proporcionar o desenvolvimento da autonomia, da cooperação, da

participação social e da formação de valores e princípios democráticos tendo

o trabalho como princípio educativo, sendo um elemento de prática da

liberdade, empreendendo um caráter da necessidade, na medida em que visa

os ensinamentos para o homem aprender a “viver-se” como corporeidade.

CONTEÚDOS

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6º ANO

ESPORTE

coletivos e individuais.

JOGOS E BRINCADEIRAS

Jogos e brincadeiras populares

Brincadeiras e cantigas de roda

Jogos de tabuleiro

Jogos cooperativos

DANÇA

Danças folclóricas

Danças de rua

Danças criativas

GINÁSTICA

Ginástica rítmica

Ginástica circense

Ginástica geral

LUTAS

Lutas de aproximação

Capoeira

7º ANO

ESPORTES

coletivos e individuais

JOGOS E BRINCADEIRAS

Jogos e brincadeiras populares

Brincadeiras e cantigas de roda

Jogos de tabuleiro

Jogos cooperativos

GINÁSTICA

Ginástica rítmica

Ginástica circense

Ginástica geral

DANÇA

Danças folclóricas

22

Danças de rua

Danças criativas

Danças Circulares

LUTAS

Lutas de aproximação

Capoeira

8º ANO

ESPORTES

Coletivos

DANÇA

Danças criativas

Danças circulares

JOGOS E BRINCADEIRAS

Jogos e brincadeiras populares

Jogos de tabuleiro

Jogos dramáticos

Jogos cooperativos

LUTAS

Lutas com instrumento mediador

Capoeira

GINÁSTICA

Ginástica rítmica

Ginástica circense

Ginástica geral

9º ANO

ESPORTES

Coletivos

GINÁSTICA

Ginástica rítmica

Ginástica geral

DANÇA

Danças criativas

23

Danças circulares

JOGOS E BRINCADEIRAS

Jogos de tabuleiro

Jogos dramáticos

Jogos cooperativos

LUTAS

Lutas com instrumento mediador

Capoeira

ENSINO MEDIO

ESPORTES

Coletivos Individuais Radicais skate;

Coletivos: futebol; voleibol; basquetebol; handebol; futebol de

salão; futevôlei;

Individuais: atletismo; tênis de mesa; tênis de campo; badminton;

DANÇA

Danças folclóricas

Danças de salão

Danças de rua

GINÁSTICA

Ginástica artística /olímpica

Ginástica de academia

Ginástica geral

LUTAS

Lutas com aproximação

Lutas que mantêm à distancia

Lutas com instrumento mediador

Capoeira

JOGOS E BRINCADEIRAS

Jogos de tabuleiro

Jogos dramáticos

Jogos cooperativos

METODOLOGIA

24

A metodologia partirá do conhecimento que o aluno já tem; permitindo a

aquisição, construção cada vez mais aprofundada e elaborada o qual será

explicitado e apresentado pelos professores onde serão dados subsídios para o

aluno levando-o a uma analise crítica mais esclarecida de toda a realidade.

O ponto de partida será uma pratica social já existente levando à mesma uma

problematização que será primeiramente através da instrumentalização do nosso

aluno, até chegarmos a uma nova prática social mais elaborada dentro de um saber

mais rico em conhecimento. Unindo teoria à aulas práticas, utilizando diversos

recursos didáticos como bolas,cordas, cones,colchões, raquetes, petecas, livro

didático de Educação Física para o ensino médio, etc e tecnológicos como tv

multimídia, data show.

AVALIAÇÃO

No processo educativo, a avaliação deve se fazer presente, tanto como meio

de diagnóstico do processo ensino-aprendizagem quanto como instrumento de

investigação da prática pedagógica, sempre com uma dimensão formadora,uma vez

que, o fim desse processo é a aprendizagem, ou a verificação dela, mas também

permitir que haja uma reflexão sobre a ação da prática pedagógica. (P31. DCE

Educação Física 2008.)

O significado de avaliação vai além da feita somente pelo professor como algo

determinado, o aluno deve participar de sua avaliação, deve saber como é avaliado,

as práticas avaliativas devem ser numa perspectiva de busca constante da

identificação de conflitos no processo ensino-aprendizagem bem como a superação

dos mesmo, através do esforço crítico e criativo coletivo dos alunos e com as

orientações dos professores.

Assim a avaliação será realizada para detectar os processos que ainda devem

ser enfatizados para que possa correr evolução e aprendizado de nossos

educandos.

A avaliação será contínua, seguindo o processo pedagógico, onde será

analisado o grau de evolução de cada aluno no final deste processo.

Usando trabalhos individuais e coletivos, avaliação teórica e prática.

A mensuração da avaliação será de acordo com o Regimento Escolar.

25

REFERÊNCIAS

CURRÍCULO Básico Municipal para a Escola Pública do oeste do Paraná. AMOP

Cascavel,2007.

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino da Educação Física. São Paulo:

Cortez, 2001.

DCE. Diretrizes Curriculares da Educação Básica Educação Física Seed.Curitiba,

2008

FREIRE, João Batista – Educação do Corpo Inteiro. São Paulo – Editora Scipione,

1989.

26

ENSINO RELIGIOSO

JUSTIFICATIVA

O ser humano na sua essência é um ser em revolução, que busca sobreviver e dar

sentido à própria vida.

Ao longo da historia, o homem busca superar limites, fragilidades, que procura

explicações para sua finitude, indagando sobre sua postura diante da vida e do universo, se

perguntando: Quem sou? Porque estou aqui? Para onde vou? Essas perguntas requerem

que buscamos nos conhecer, entender o sentido da vida e do sagrado.

O homem acompanhando todo o processo de desenvolvimento e transformações,

cria e aprimora novas formas de relacionamento e constrói conhecimentos que lhe

permitam interferir no meio em que vive e em si próprio. Este conjunto representa o ser

humano, como dotado de capacidade de se relacionar com as diferentes formas de

manifestações religiosas, sem constrangimento.

Nesse pensamento, a disciplina de Ensino Religioso se mostra fundamental para o

alunado, pois é com ela que ele se interará de uma primeira interpretação (mais

racionalizada, menos tendenciosa) das práticas e ritos religiosos de diferentes visões

acerca do sagrado. Com isso, pretende-se que toda a esfera escolar em que esse aluno se

encontre tenha uma maior e melhor relação com a esfera do Sagrado. Também devemos

destacar que a disciplina deve prever afastamento de dogmas específicos, não tendendo a

sua explanação para intuitos de doutrinação.

Esse é pressuposto básico para a compreensão da disciplina, tanto que ela é vista

historicamente como uma possibilidade de se conhecer o que vem a ser o religioso para os

outros cultos. No implantação da república, em 1891 fez com que se deixa-se a visão

católico-portuguesa de lado. Desde então, os mais diversos setores da sociedade civil,

propostas pedagógicas que pretendiam, cada uma delas, encerrar a melhor maneira de se

planejar o Ensino Religioso laico e não tendencioso.

OBJETIVOS

Proporcionar o conhecimento e a compreensão do fenômeno religioso a partir do

contexto em que o aluno está inserido, refletindo sobre o sentido da vida e as questões da

existência, formando para o exercício da cidadania, respeitando as diferenças e desfazendo

27

todas as formas de preconceito, educando para a paz. Neste contexto ensino religioso

procurou relacionar os objetivos gerais da disciplina: Sagrado; Tradições religiosas;

Símbolos religiosos; Alteridade; Textos sagrados; Paisagens Sagradas; Passagens

Sagradas. Também se mostra como o nosso objetivo fazer o aluno relacionar

determinadas características religiosas de outras denominações com aquilo que ele

vivencia como religioso.

CONTEÚDOS

6º ANO

A paisagem religiosa

O texto sagrado

O universo Simbólico Religioso

Lugares sagrados

Respeito a liberdade religiosa;

Símbolos religiosos

Textos sagrados orais e escritos;

Organizações religiosas.

7º ANO

A paisagem religiosa

O texto sagrado

O universo Simbólico Religioso

Temporalidade sagrada

Ritos;

Festas Religiosas;

Vida e Morte.

METODOLOGIA

Desenvolver aulas que possibilite as relações mais próximas de cada educando,

passeios, visitas a diferentes locais como: igrejas, templos, etc.), intercambio aluno X

28

escola X família, pesquisas relativas a cada assunto em livros e na internet, conhecendo

cidades, símbolos, templos, etc.

O desenvolvimento da disciplina requer um conhecimento amplo por parte do

professor. Por isso, utilizaremos materiais que instiguem a sensibilidade dos alunos:

textos, ou partes deles; recortes de filmes; imagens; músicas; ou mesmo discursos

embasados na religiosidade. Após essa etapa, traremos de trazer ou faremos com que os

alunos tragam para seu universo interpretativo aquilo que eles apreenderam desse

material, pois assim, eles poderão perceber que o universo religioso de outra pessoa se

assemelha ao seu, pelo menos em alguns aspectos.

AVALIAÇÃO

Levar o educando a ser capaz de construir relações justas, respeitando a vida, em

todas as suas formas de manifestações religiosas.

Assim, torna-se relevante avaliar a capacidade do estudante do Ensino fundamental

de trabalhar, sob os seguintes pressupostos, que são os critérios básicos para a avaliação:

• qual discurso, ou pressupostos, tinha antes;

• qual conceito, ou quais esferas religiosas diferentes trabalhou;

• qual discurso tem após;

• qual conceito trabalhou.

O ponto mais importante do processo avaliativo é verificar o desenvolvimento do

aluno no que diz respeito à apreensão do conteúdo.

As avaliações podem ser apresentações orais em sala de aulas ou trabalhos de

pesquisa, mas que sempre tenham em mente verificar o desenvolvimento ou a soma de

conhecimento que o aluno apresenta.

Aos alunos que não apresentarem, durante o período letivo, uma soma de

conhecimentos e a agregação e consolidação de saberes distintos, se dará uma

recuperação, que se baseia em uma retomada breve e sucinta do que já foi visto. Após

isso, os alunos farão um texto onde eles deverão denunciar as suas evoluções em relação

ao inicio dos estudos sobre esses assuntos.

A mensuração da avaliação será de acordo com o Regimento Escolar.

29

REFERÊNCIAS

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da

educação básica de Ensino Religioso. Curitiba: SEED, 2008. (DCE)

30

LÍNGUA PORTUGUESA

JUSTIFICATIVA

As Diretrizes Curriculares para a área de Língua Portuguesa, focalizam a

necessidade de dar ao aluno condições de ampliar o domínio da língua e da

linguagem, aprendizagem fundamental para o exercício da cidadania. Não basta

saber falar e escrever, é preciso dominar a linguagem para participar da vida do

bairro e do país. Pelo uso da linguagem, escolhendo as palavras certas para cada

tipo de discurso, as pessoas se comunicam, trocam opiniões, têm acesso às

informações, protestam e fazem cultura. Em outras palavras, tornam-se cidadãs.

Também, propõe-se que a escola organize o ensino de modo que o aluno

possa desenvolver seus conhecimentos discursivos e lingüísticos, sabendo ler e

escrever conforme seus propósitos e demandas sociais; expressar-se

apropriadamente em situações de iteração oral, diferentes daquelas próprias de seu

universo imediato: refletir sobre os fenômenos da linguagem, particularmente os que

tocam a questão da variedade lingüística, combatendo a estigmatização,

discriminação e preconceitos relativos ao uso da língua.

Uma vez que as práticas de linguagem são uma totalidade e que o sujeito

expande sua capacidade de uso da linguagem e de reflexão sobre ela em situações

significativas de interlocação, as propostas didáticas e ensino em Língua Portuguesa

devem organizar-se tomando o texto oral ou escrito como unidade básica de

trabalho, considerando a diversidade de textos que circulam socialmente. Propõe-se

que as atividades planejadas sejam organizadas de maneira a tornar possível a

análise crítica dos discursos para que o aluno possa identificar pontos de vista,

valores e eventuais preconceitos neles veiculados.

Portanto, a língua é vista como sistema de signos específicos, histórico e

social, que possibilita a homens e mulheres significar o mundo e a sociedade,

aprendê-la é aprender não somente palavras e saber combiná-las em expressões

complexas, mas aprender pragmaticamente seus significados culturais e, com eles,

os modos pelos quais as pessoas entendem e interpretam a realidade e a si

mesmas.

31

OBJETIVOS

No processo de ensino-aprendizagem dos diferentes ciclos do ensino

fundamental e médio, espera-se que o aluno amplie o domínio ativo do discurso nas

diversas situações comunicativas, principalmente nas instâncias públicas de uso da

linguagem, de modo a possibilitar sua inserção efetiva no mundo da escrita,

ampliando suas possibilidades de participação social.

Assumindo-se a concepção de língua como discurso que se efetiva nas

diferentes práticas sociais, os objetivos a seguir fundamentarão todo o processo

de ensino da disciplina da Língua Portuguesa:empregar a língua oral em

diferentes situações de uso, sabendo adequá-la a cada contexto e interlocutor,

descobrindo as intenções que estão implícitas nos discursos do cotidiano e

posicionando-se diante dos mesmos; desenvolver o uso da língua escrita em

situações discursivas realizadas por meio de práticas sociais, considerando-se os

interlocutores, os seus objetivos, o assunto tratado, os gêneros e suportes textuais

e o contexto de produção /leitura; refletir sobre os textos produzidos, lidos ou

ouvidos, atualizando o gênero e tipo de texto, assim como os elementos

gramaticais empregados na sua organização.

Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de pensamento

crítico e a sensibilidade estética dos alunos, propiciando através da Literatura, a

constituição de um espaço dialógico que permita a expansão lúdica do trabalho com

as práticas da oralidade, da leitura e da escrita.

É importante ressaltar que tais objetivos e as práticas deles decorrentes

supõem um processo longitudinal de ensino e aprendizagem que, por meio da

inserção e participação dos alunos em processos interativos com a língua oral e

escrita, inicia-se na alfabetização, consolida-se no decurso da vida acadêmica do

aluno e não se esgota no período escolar, mas se estende por toda a sua vida.

CONTEÚDOS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

- Oralidade

- Escrita

- Leitura

-Análise Linguística

32

CONTEÚDOS BÁSICOS

6º ANO

LEITURA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Léxico;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

ESCRITA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Informatividade;

• Argumentatividade;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Divisão do texto em parágrafos;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;

• Processo de formação de palavras;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia;

• Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE

• Tema do texto;

• Finalidade;

• Argumentatividade;

• Papel do locutor e interlocutor;

33

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos

semânticos

7º ANO

LEITURA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Informatividade;

• Aceitabilidade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Informações explícitas e implícitas;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Repetição proposital de palavras;

• Léxico;

• Ambiguidade;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem.

ESCRITA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Informatividade;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;

• Processo de formação de palavras;

34

• Acentuação gráfica;

• Ortografia;

• Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE

• Tema do texto;

• Finalidade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

• Semântica

8º ANO

LEITURA

Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Intencionalidade do texto;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;

• Semântica:

- operadores argumentativos;

- ambiguidade;

- sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;

- expressões que denotam ironia e humor no texto

ESCRITA

• Conteúdo temático;

35

• Interlocutor;

• Intencionalidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;

• Concordância verbal e nominal;

• Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e

sequenciação do texto;

• Semântica:

- operadores argumentativos;

- ambiguidade;

- significado das palavras;

- sentido conotativo e denotativo;

- expressões que denotam ironia e humor no texto.

ORALIDADE

• Conteúdo temático;

• Finalidade;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Papel do locutor e

interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,

pausas ...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações lingüísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

• Elementos semânticos;

• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);

36

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

9º ANO

LEITURA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Intencionalidade do texto;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Temporalidade;

• Discurso ideológico presente no texto;;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• Partículas conectivas do texto;

• Progressão referencial no texto;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;

• Semântica:

• - operadores argumentativos;

- polissemia;

- sentido conotativo e denotativo;

- expressões que denotam ironia e humor no texto.

ESCRITA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Intencionalidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Temporalidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

37

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• Partículas conectivas do texto;

• Progressão referencial no texto;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.;

• Sintaxe de concordância;

• Sintaxe de regência;

• Processo de formação de palavras;

• Vícios de linguagem;

• Semântica:

- operadores argumentativos;

- modalizadores;

- polissemia

ORALIDADE

• Conteúdo temático ;

• Finalidade;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,

pausas ...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações lingüísticas (lexicais, semânticas, prosódicas entre outras);

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos;

• Semântica;

• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

1° Ano

LEITURA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto ;

38

• Intencionalidade;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Temporalidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Discurso ideológico presente no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Contexto de produção da obra literária;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos

gráficos como aspas, travessão, negrito;

• Progressão referencial;

• Partículas conectivas do texto;

• Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;

• Semântica:

- operadores argumentativos;

- modalizadores;

- figuras de linguagem;

- sentido conotativo e denotativo.

ESCRITA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Intencionalidade;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Temporalidade;

• Referência textual;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Ideologia presente no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

39

• Progressão referencial;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• Semântica:

- operadores argumentativos;

- modalizadores;

- figuras de linguagem;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.;

• Vícios de linguagem;

• Sintaxe de

concordância;

• Sintaxe de regência.

ORALIDADE

• Conteúdo temático;

• Finalidade;

• Intencionalidade;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,

pausas ...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações lingüísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

• Elementos semânticos;

• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

Literatura

1. A essência da literatura

1.1 As funções da literatura

1.2 A compreensão da literatura

2. Gêneros literários

40

2º Ano

LEITURA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto ;

• Intencionalidade;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Temporalidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Discurso ideológico presente no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Contexto de produção da obra literária;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos

gráficos como aspas, travessão, negrito;

• Progressão referencial;

• Partículas conectivas do texto;

• Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;

• Semântica:

- operadores argumentativos;

- modalizadores;

- figuras de linguagem;

- sentido conotativo e denotativo.

ESCRITA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Intencionalidade;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

41

• Temporalidade;

• Referência textual;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Ideologia presente no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Progressão referencial;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• Semântica:

- operadores argumentativos;

- modalizadores;

- figuras de linguagem;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.;

• Vícios de linguagem;

• Sintaxe de

concordância;

• Sintaxe de regência.

ORALIDADE

• Conteúdo temático;

• Finalidade;

• Intencionalidade;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,

pausas ...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações lingüísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

• Elementos semânticos;

• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

Literatura

42

3° Ano

LEITURA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto ;

• Intencionalidade;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Temporalidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Discurso ideológico presente no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Contexto de produção da obra literária;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos

gráficos como aspas, travessão, negrito;

• Progressão referencial;

• Partículas conectivas do texto;

• Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;

• Semântica:

- operadores argumentativos;

- modalizadores;

- figuras de linguagem;

- sentido conotativo e denotativo.

ESCRITA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Intencionalidade;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

43

• Intertextualidade;

• Temporalidade;

• Referência textual;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Ideologia presente no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Progressão referencial;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• Semântica:

- operadores argumentativos;

- modalizadores;

- figuras de linguagem;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.;

• Vícios de linguagem;

• Sintaxe de

concordância;

• Sintaxe de regência.

ORALIDADE

• Conteúdo temático;

• Finalidade;

• Intencionalidade;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,

pausas ...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações lingüísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

• Elementos semânticos;

• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

44

Literatura

METODOLOGIA

LEITURA

É importante que o professor:

* Propicie práticas de leitura de diferentes gêneros;

* Considere os conhecimentos prévios dos alunos;

* Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;

* Encaminhe discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade;

* Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;

* Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como

gráficos, fotos, imagens, mapas e outros;

* Relacione o tema com o contexto atual;

* Oportunize a socialização das idéias dos alunos sobre o texto.

ESCRITA

É importante que o professor:

* Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor,

do gênero, da finalidade.

* Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;

*Acompanhe a produção do texto;

* Encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos/das idéias, dos

elementos que compõem o gênero ( por exemplo: se for uma narrativa de aventura,

observar se há o narrador, quem são os personagens, tempo, espaço, se o texto

remete a uma aventura, etc.);

* analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade

temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;

* Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais,

estruturais e normativos.

ORALIDADE

É importante que o professor:

* Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos;

* Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;

* Prepare apresentações que explorem as marcas lingüísticas típicas da

oralidade em seu uso formal e informal;

45

* Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos

recursos extralingüísticos, como entonação, pausas, expressão facial e outros;

* Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como

cenas de desenhos, programa infanto-juvenis, entrevistas, reportagens, entre outros.

Todo trabalho de Língua Portuguesa estará baseado na compreensão da

língua através de diferentes formas de comunicação com textos literários,

informativos, descritivos, narrativos e dissertativos. No estudo de textos, a maior

preocupação será levar o aluno a adotar uma postura critica diante dos fatos da

própria língua e das diferentes situações que ela pode apresentar como forma de

comunicação e manifestação na sociedade, explorando no aluno a observação, a

analise e principalmente esperando dele uma tomada de posição.

A produção textual, além de buscar a expressão escrita do pensamento,

visará também o aprimoramento da norma padrão que será sempre estudada. Para

tanto é necessário criar para o aluno situações que o levem a se interessar pela

Língua Portuguesa como forma de comunicação e compreensão e para isso é

preciso ter domínio da linguagem oral, da leitura e da escrita.

Também a leitura, numa concepção interacionista, ultrapassa a compreensão

da superfície. Ela é mais do que entendimento das informações explícitas, um

processo dinâmico entre sujeitos que instituem trocas de experiências por meio do

texto escrito. É preciso que o aluno leia o material linguístico, mas também que em

qualquer atividade de leitura a intenção do autor seja reconhecida.

No que se refere às ações necessárias para se desenvolver a expressão oral,

o professor deverá ter uma determinada opção metodológica e criar estratégias

pedagógicas que auxiliem na apropriação da língua enquanto expressão de visão de

mundo particularizada, não no sentido da criação individual mas na perspectivada

individualização a partir do coletivo. O trabalho com a oralidade deve estar voltado

sobretudo à busca da clareza na exposição de idéias e da consistência

argumentativa na defesa de pontos de vista.

Em vista disso, as questões relativas ao domínio da norma padrão bem como

na forma deverão ser trabalhados no próprio texto. O aluno desenvolverá esta

compreensão a partir do contraponto entre a variedade padrão e não padrão.

Sabendo-se que língua oral e língua escrita são duas realidades diferentes, o

professor deverá criar situações para que o aluno se aproprie cada vez mais das

estruturas da língua padrão.

46

O trabalho desenvolvido a partir de temas sociais e de interesse do aluno

demanda participação efetiva e responsável dos cidadãos tanto na capacidade de

análise crítica e reflexão sobre os valores e concepções veiculados quanto nas

possibilidades de participação e de transformação das questões envolvidas. Por

tratarem de questões sociais contemporâneas que tocam profundamente o exercício

da cidadania tais temas oferecem inúmeras possibilidades para o uso vivo da

palavra, permitindo muitas articulações com a área de língua portuguesa. É

importante utilizar alguns recursos, tais como: tv multimídia, pesquisas, músicas,

leitura e outros.

AVALIAÇÃO

LEITURA

Espera-se que o aluno:

Realize leitura compreensiva do texto;

Localize informações explícitas e implícitas no texto;

Posicione-se argumentativamente;

Amplie seu horizonte de expectativas;

Amplie seu léxico;

Perceba o ambiente no qual circula o gênero;

Identifique a idéia principal do texto;

Analise a intenção do autor;

Identifique um tema;

Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto.

Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no

sentido conotativo e denotativo;

Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto;

Conheça e utilize os recursos para determinar causas e consequências entre

as partes e elementos do texto;

Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a progressão

referencial;

Reconheça o estilo, próprio de diferentes gêneros;

ESCRITA

47

Espera-se que o aluno:

Expresse as idéias com clareza;

Elabore/reelabore textos de acordo com o encaminhamento do professor,

atendendo: às situações de produções propostas (gênero, interlocutor,

finalidade...); à continuidade temática;

Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;

Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc;

Utilize adequadamente recursos lingüísticos como pontuação, uso e função

de classes gramaticais,

Compreenda argumentos no discurso do outro;

Exponha objetivamente argumentos;

Organize a sequência da fala;

Respeite os turnos de fala;

Analise os argumentos apresentados pelos colegas em suas apresentações

e/ou nos gêneros orais trabalhados;

Participe ativamente de diálogos, relatos, discussões, etc.;

Utilize conscientemente expressões faciais corporais e gestuais, pausas e

entonações nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos;

Analise recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas infanto-

juvenis, entrevistas, reportagem entre outros.

ORALIDADE

Espera-se que o aluno:

Utilize o discurso de acordo com a situação de produção formal/informal;

Apresente idéias com clareza;

Obtenha fluência na exposição oral, em adequação ao gênero proposto;

Compreenda argumentos no discurso do outro;

Exponha objetivamente argumentos;

Organize a sequência da fala;

Respeite os turnos da fala;

Analise os argumentos apresentados pelos colegas em suas apresentações

e/ou nos gêneros orais trabalhados;

Participe ativamente de diálogos, relatos, discussões, etc.;

48

Utilize conscientemente expressões faciais corporais e gestuais, pausas e

entonações nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos;

Analise recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas infanto-

juvenis, entrevistas, reportagem entre outros.

Avaliar exige do educador um compromisso com o desenvolvimento do

educando e com a evolução do processo da construção do saber.

É fundamental ter em mente o objetivo a ser avaliado e as normas adotadas,

que devem ser criteriosas e principalmente o parâmetro que não deve ser outro

senão o próprio educando.

Uma avaliação construtiva requer ritmo e instrumentos diferenciados da

avaliação tradicional requer sobretudo um educador questionador capaz de colocar

o trabalho diante de avaliações continuas buscando um sentido novo.

O educador deve avaliar o educando pela capacidade de propor soluções

diferenciadas para um problema, a partir de conhecimentos prévios. A avaliação

deve ser vista como uma valorização das atividades do educando na escola e não

como um instrumento de classificação. Ela deve ser um momento de profunda

reflexão sobre o desenvolvimento global do pensamento. Deve permitir a

originalidade e a criatividade, para que os educandos pensem e operem com suas

idéias e hipóteses. Deve permitir o trabalho em grupo viabilizando a troca de

experiências e aplicação das hipóteses levantadas.

A avaliação não é unilateral ou monológica, mais dialógica. Deve realizar-se

num espaço em que sejam considerados aquele que ensina, aquele que aprende e

a relação intrínseca que se estabelece entre todos os participantes do processo de

aprendizagem. Portanto, não se aplica apenas ao aluno, considerando unicamente

as expectativas de aprendizagem, mais aplica-se as condições oferecidas para que

isso ocorra: avaliar aprendizagem implica avaliar também o ensino oferecido.

A avaliação será continua levando em consideração a participação do aluno

em sala de aula, sua interação com o grupo e com professores nas atividades

individuais e em grupo, orais e escrita, observando o resultado dos avanços do

mesmo diante do processo ensino-aprendizagem. Será valorizado sobretudo a

coerência das idéias, o nível de argumentação, a produção de sentido em relação

aos textos verbais e não verbais.

A mensuração da avaliação será de acordo com o Regimento Escolar.

49

REFERÊNCIAS

PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação.DIRETRIZES CURRICULARES

NACIONAIS DA LÍNGUA PORTUGUESA, 2008.

CEREJA, William R., MAGALHAES Thereza C. Português: Linguagens. 2ª ed.

São Paulo: Atual Editora, 2002.

PARANÁ, Secretaria de estado da educação. Currículo básico para a escola

publica do estado do Paraná. Curitiba,1990

ANDRADE, Carlos A. Um novo movimento no ensino da língua portuguesa. In:

FAZENDA, Ivani (org.). A academia vai à escola. Campinas, SP: Papirus, 1995.

ANDRADE, Oswald. O Santeiro do Mangue e outros poemas. São Paulo:Globo/

Secretaria de Estado da Cultura, 1991.

BAGNO, Marcos. A norma oculta - língua e poder na sociedade. São Paulo:

Parábola, 2003

BAKHTIN, Mikhail. Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. de Michel lahud e Vara Frateschi. São

Paulo: Hucitec, 1986.

BARRETO, Elba Siqueira de Sã. (Org.) Os currículos do ensino fundamental para

as escolas brasileiras. 2.ed. Campinas, SP: Autores Associados. Fundação Carlos

Chagas, 2000. (Coleção formação de professores)

BAGNO, Marcos. A norma oculta - língua e poder na sociedade. São Paulo:

Parábola, 2003

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica.

Parâmetros curriculares nacionais: ensino médio, 1999, pp. 137-146.

50

ESPANHOL

JUSTIFICATIVA

Ao pretender-se que as diretrizes curriculares norteiem a ação educativa é

preciso ter claro que elas explicitam os princípios, os objetivos gerais e os

procedimentos e critérios a serem adotados para a seleção dos objetivos

específicos, conteúdos, metodologia, e avaliação da aprendizagem de LE na escola.

O princípio de formação para a cidadania, que os professores apontaram como

sendo o maior objetivo do ensino de uma língua estrangeira, será fundamental no

trabalho com a disciplina, pois o ensino-aprendizagem de LEM deverá ultrapassar as

questões técnicas e instrumentais e se centrar na educação. O professor de LEM

deverá, acima de tudo, ser um educador, ensinar a seus alunos maneiras de

construir significados, elaborar procedimentos interpretativos e construir sentidos do

e no mundo.

É na língua que se percebe, se entende e se constrói a realidade.

Apresentar ao aluno apenas o discurso que tenta explicar o funcionamento da língua

e as regras formais de gramática é muito pouco. Ao trabalhar exclusivamente com

esse discurso pedagógico, a escola apresenta ao aluno uma realidade lingüística

que não corresponde à realidade cotidiana cultural dos países que vivenciam a LEM.

É preciso trabalhar a língua enquanto discurso – entendido como prática social

significativa - (oral e/ou escrito) pois, como afirma Voloshinov: “...o essencial na

tarefa de decodificação não consiste em reconhecer a forma utilizada, mas

compreendê-la num contexto concreto preciso, compreender sua significação numa

enunciação particular.”(VOLOSHINOV, 1992)

OBJETIVOS

Em consonância com os quatro princípios, (ler, escrever, ouvir e falar) foram

traçados os objetivos para o ensino de LE, os quais representam os resultados

esperados ao final do Ensino Fundamental e Médio. Tais objetivos são

suficientemente flexíveis para contemplar as diferenças regionais, mas ainda assim

específicos o bastante para apontar um norte e permitir um direcionamento comum.

O grau de proficiência a ser atingido neste nível é naturalmente dependente das

51

condições disponíveis para o ensino em cada ambiente escolar. Entretanto, espera-

se que o aprendizado nesta etapa dê ao aluno subsídios suficientes para que seja

capaz de compreender e ser compreendido na LE, de modo a vivenciar formas de

comunicação que lhe permitam perceber a importância deste conhecimento.

Assim, ao final do Ensino Fundamental e médio espera-se que o aluno tenha

vivenciado, na aula de LE, formas de participação que lhe possibilitem:

Estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;

Seja capaz de usar a língua estrangeira em situações de comunicação oral e

escrita;

Compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e,

portanto, passíveis de transformação na prática social;

Tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;

Reconheça e compreenda a diversidade lingüística e cultural, bem como seus

benefícios para o desenvolvimento cultural do país.

Por se tratar de uma etapa inicial de aprendizagem de LE, estes objetivos,

com foco no desenvolvimento da consciência lingüística e cultural, exigirão o uso da

língua materna para sua realização. Embora isto possa diminuir a exposição do

aluno à LE, ao atingir os objetivos acima ele poderá desenvolver atitudes que

resultem na melhor compreensão do papel das línguas na sociedade, um objetivo

legítimo para essa aprendizagem.

CONTEÚDOS

Conteúdo Estruturante: O Discurso como prática social.

6º ANO

LEITURA Tema do texto; Interlocutor; Finalidade; Aceitabilidade do texto;

Informatividade; Elementos composicionais do gênero; Léxico; Repetição

proposital de palavras; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes

gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito),

figuras de linguagem.

Contos Clássicos; Diálogos de diversos temas; fábulas; História em quadrinhos;

Jornal, letras de canções.

ESCRITA Tema do texto; Interlocutor; Finalidade do texto; Informatividade;

Elementos composicionais do gênero; Marcas linguísticas: coesão, coerência,

52

função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas,

travessão, negrito), figuras de linguagem; Acentuação gráfica; ortografia;

Concordância verbal/nominal.

Gramática: Pronomes pessoais; Verbos no presente do indicativo; os artigos

indefinidos e definidos; Substantivo; Adjetivos; Advérbios y Demonstrativos.

ORALIDADE: Tema do texto; Finalidade; Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos; Adequação do discurso ao

gênero; Turnos de fala; Variações linguísticas; Marcas linguísticas: coesão,

coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.

7º ANO LEITURA Tema do texto; Interlocutor; Finalidade; Aceitabilidade do texto;

Informatividade; Elementos composicionais do gênero; Léxico; Repetição

proposital de palavras; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes

gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito),

figuras de linguagem. Abordagem de diversos géneros dentre eles biografias,

poemas, poesias, contos, fábulas, textos midiáticos, históricos, culturais, jornais,

revistas, diálogos, letra de música.

ESCRITA Tema do texto; Interlocutor; Finalidade do texto; Informatividade;

Elementos composicionais do gênero; Marcas linguísticas: coesão, coerência,

função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas,

travessão, negrito), figuras de linguagem; Acentuação gráfica; ortografia;

Concordância verbal/nominal. Gramática: Os ordinais; Verbos no presente e

Pretéritos do Modo Indicativo; Preposiciones; Participio e gerundio; Régras de

eufonia.

ORALIDADE: Tema do texto; Finalidade; Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos; Adequação do discurso ao

gênero; Turnos de fala; Variações linguísticas;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.

8º ANO

LEITURA Tema do texto; Interlocutor; Finalidade; Aceitabilidade do texto;

Informatividade; Elementos composicionais do gênero; Léxico; Repetição

53

proposital de palavras; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes

gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito),

figuras de linguagem. Abordagem de diversos géneros dentre eles biografias,

poesías, poemas, contos, fábulas, textos midiáticos, históricos, culturais, jornais,

revistas, diálogos, letra de músicas.

ESCRITA Tema do texto; Interlocutor; Finalidade do texto; Informatividade;

Elementos composicionais do gênero; Marcas linguísticas: coesão, coerência,

função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas,

travessão, negrito), figuras de linguagem; Acentuação gráfica; ortografia;

Concordância verbal/nominal (presente/pretérito/futuro); Expressões idiomáticas;

“heterótonicos, heterosemánticos, e heterogenericos”; Sinônimos e Antônimos;

Preposições.

ORALIDADE: Tema do texto; Finalidade; Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos; Adequação do discurso ao

gênero; Turnos de fala; Variações linguísticas;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.

9º ANO

LEITURA Tema do texto; Interlocutor; Finalidade do texto; Aceitabilidade do texto;

Informatividade; Situacionalidade; Intertextualidade; Temporalidade; Discurso

direto e indireto; Elementos composicionais do gênero; Emprego do sentido

conotativo e denotativo no texto; Palavras e/ou expressões que denotam ironia e

humor no texto; Polissemia; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das

classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas,

travessão,negrito), figuras de linguagem. Léxico.

ESCRITA Tema do texto; Interlocutor; Finalidade do texto; Aceitabilidade do texto;

Informatividade; Situacionalidade; Intertextualidade; Temporalidade; Discurso direto

e indireto; Elementos composicionais do gênero; Emprego do sentido conotativo e

denotativo no texto; Relação de causa e consequência entre as partes e elementos

do texto; Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto;

Polissemia; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais

no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de

54

linguagem; Processo de formação de palavras; Acentuação gráfica; Ortografia;

Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE Conteúdo temático; Finalidade; Aceitabilidade do texto;

Informatividade; Papel do locutor e interlocutor; Elementos extralinguísticos:

entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas; Adequação do discurso

ao gênero; Turnos de fala; Variações linguísticas; Marcas linguísticas: coesão,

coerência, gírias, repetição; Semântica; Adequação da fala ao contexto (uso de

conectivos, gírias, repetições, etc); Diferenças e semelhanças entre o discurso oral

e escrito.

ENSINO MÉDIO

LEITURA

Tema do texto; Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Temporalidade;

• Referência textual;

• Partículas conectivas do texto;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;

• Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto;

• Polissemia;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;

• Léxico.

ESCRITA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Aceitabilidade do texto;

55

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Temporalidade;

• Referência textual;

• Partículas conectivas do texto;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;

• Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto;

• Polissemia.

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia;

• Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE

• Conteúdo temático;

• Finalidade;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,

pausas;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, semântica;

• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.

METODOLOGIA

56

As questões de ordem estrutural terão influência sobre o planejamento de

atividades (número de alunos em sala, tempo e materiais disponíveis, ambiente

físico). Conforme salientado, é preciso, em qualquer caso, que essas escolhas

estejam coerentes com os princípios e objetivos gerais delineados. Neste sentido, é

necessário levar em conta que o aluno é parte integrante do processo e deve ser

considerado como agente ativo da aprendizagem. Esta colocação remete à visão de

que o ensino não é transmissão de conhecimentos e que a aprendizagem acontece

nas interações sociais.

A partir do Conteúdo Estruturante Discurso como prática social, serão

trabalhadas questões linguísticas, sociopragmáticas, culturais e discursivas, bem

como as práticas do uso da língua: leitura, oralidade e escrita. O ponto de partida da

aula de Língua Estrangeira Moderna será o texto, verbal e não-verbal, como unidade

de linguagem em uso.

De acordo com esta perspectiva, os alunos poderão ser envolvidos em tarefas

diversificadas que exijam negociação de significados. Ocasionalmente poderá ser

privilegiada uma ou mais habilidades lingüísticas (ler, falar, ouvir, escrever), embora

estejam todas integradas na concepção de língua aqui adotada. É preciso levar em

conta também que as escolhas metodológicas dependem do perfil dos alunos e dos

professores, cuja formação fornece os contornos de suas possibilidades de atuação.

AVALIAÇÃO

A avaliação está igualmente atrelada aos princípios e objetivos para o ensino

de LE já mencionados. Na visão de educação adotada, o aluno precisa ser envolvido

no processo de avaliação, uma vez que também é construtor do conhecimento. Seu

esforço precisa ser reconhecido por meio de ações como o fornecimento de um

retorno sobre seu desempenho e o entendimento do “erro” como parte integrante da

aprendizagem. É fundamental haver coerência entre o ensino e a avaliação, partes

inseparáveis do mesmo processo.

É preciso considerar as diferentes naturezas da avaliação (diagnóstica,

processual e formativa) que se articulam com os objetivos específicos e conteúdos

definidos nas escolas a partir dos princípios consensuados no documento de

diretrizes, respeitando as diferenças individuais e escolares. Assim, haverá

diversidade nos formatos de avaliação, de modo a oferecer diferentes oportunidades

57

para que o aluno demonstre seus avanços. O caráter educacional da avaliação

sobrepõe-se ao seu caráter eventualmente “punitivo” e de controle.

Desse modo, a avaliação se constitui em um instrumento facilitador na busca

de orientações e intervenções pedagógicas, não se atendo apenas ao conteúdo

desenvolvido, mas àqueles vivenciados ao longo do processo, de forma que os

objetivos esperados sejam alcançados.

A mensuração da avaliação será de acordo com o Regimento Escolar.

REFERÊNCIAS

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Campinas: Pontes, 1993.

ALVES, R. A escola com que sempre sonhei sem imaginar que pudesse existir.

5.ed. Lisboa: Asa, 2002.

ANDREOTTI, V.; JORDÃO, C.M.; GIMENEZ, T. (orgs.). Perspectivas educacionais

e ensino de inglês na escola pública. Pelotas: Educat, 2005.

BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1988.

BOURDIEU, P. A economia das trocas lingüísticas. São Paulo: EDUSP, 1996.p.

54.

BRASIL. Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases

da educação nacional. Diário Oficial da União, 23 de dezembro de 1996.

_____. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação

Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: língua estrangeira.

Brasília:MEC/SEF, 1998.

_____. Câmara de Educação Básica. Parecer nº 04/98, de 29 de janeiro de 1998.

Diretrizes curriculares nacionais para o ensino fundamental. Relatora Conselheira:

Regina Alcântara de Assis. Diário Oficial da União, 15 de abril de 1998. Sec.1, p.31.

CELANI, M.A.A. As línguas estrangeiras e a ideologia subjacente à organização

dos currículos da escola pública. São Paulo: Claritas, 1994.

CELANI, M.A.A. (org.). Ensino de segunda língua: redescobrindo as origens. São

Paulo: Educ, 1997.

CRUZ, G. C. Inclusão escolar: delírio, desafio ou responsabilidade profissional?

Londrina: mimeo, 2005.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa.

São Paulo: Paz e Terra, 1998.

58

FREIRE, P. Pedagogia da indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. São

Paulo: Editora Unesp, 2000.

FOUCAULT, M. A ordem do discurso. São Paulo: Loyola, 1996. p.50.

______. Inovação educacional e o ensino de línguas estrangeiras modernas: o caso

do Paraná. Signum, v. 2, 1999.

______. Ensino de línguas estrangeiras no ensino fundamental: questões para

debate. Londrina: mimeo, 2004.

JORDÃO, Clarissa Menezes. A língua estrangeira na formação do indivíduo.

Curitiba: mimeo, 2004.

______. O ensino de línguas estrangeiras em tempos pós-modernos. Paraná:

UFPR, 2004. LEFFA, V. O ensino de línguas estrangeiras no contexto nacional.

Contexturas,

LIMA, M. S. (org.). A língua estrangeira em sala de aula: pesquisando o processo

e o produto. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 2002.

LOPES, Luiz Paulo M. A nova ordem mundial, os parâmetros curriculares nacionais

e o ensino de inglês no Brasil: a base intelectual para uma ação política.

In: BARBARA & RAMOS (orgs.). Reflexão e ações no ensino-aprendizagem de

línguas. Campinas: Mercado de Letras, 2003.

MARTINS, P.L.O.; JUNQUEIRA, S.R.A. (orgs.). Conhecimento local e

conhecimento universal: a aula e os campos do conhecimento. Curitiba:

Champagnat, 2004. v.3.

MOREIRA, A. F. , SILVA, T.T. (orgs.). Currículo, cultura e sociedade. 6.ed. São

Paulo: Cortez, 2002.

PAIVA, V.L.M.O. O lugar da leitura na aula de língua estrangeira. Disponível em

<www.veramenezes.com> Acesso em: 22 de abril de 2004.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.

Departamento de Ensino de 1º Grau. Currículo básico da escola pública do

Paraná. Curitiba, 1990.

RAJAGOPALAN, Kanavillil. Por uma lingüística crítica: linguagem, identidade e a

questão ética. São Paulo: Parábola, 2003.

ROTTAVA, L.; LIMA, M.S. (orgs.). Lingüística aplicada: relacionando teoria e

prática no ensino de línguas. Ijuí: Editora Unijuí, 2004.

YOUNG, M.F.D. Mudança curricular: limites e possibilidades. In: YOUNG, M.F.D. O

currículo do futuro. Campinas: Papirus, 2000. p. 41-56.

59

MATEMÁTICA

JUSTIFICATIVA

A Matemática é uma das mais importantes ferramentas da sociedade moderna.

É uma área do conhecimento essencial para o desenvolvimento atual da ciência e

da tecnologia, considerada como um saber vivo, dinâmico, construído historicamente

para atender às necessidades sociais e teóricas. Apropriar-se dos conceitos e

procedimentos matemáticos básicos contribui para a formação do futuro cidadão que

se engajará no mundo do trabalho, das relações sociais, culturais e políticas. A

matemática desenvolve a capacidade de discernimento do indivíduo e construção de

valores e atitudes que visam a formação integral do ser humano.

Para exercer plenamente a cidadania é preciso saber contar, comparar,

medir, calcular, resolver problemas, argumentar logicamente, conhecer formas

geométricas e organizar, analisar e interpretar criticamente as informações.

Compreender e usar as idéias básicas de Matemática no seu dia-a-dia é um

direito de todos os alunos, e não apenas daqueles que tem mais afinidade com o

raciocínio lógico. A Matemática está presente em praticamente tudo, com maior ou

menor complexidade. Perceber isso é compreender o mundo à sua volta e poder

atuar nele. E a todos, indistintamente, deve ser dada essa possibilidade de

compreensão e atuação como cidadão.

O Ensino da Matemática deve ter como desafio a busca de um currículo que

possibilite ao estudante condições tanto de inserir no mundo do trabalho quanto uma

formação humanista consistente, desempenhando seu papel de formação de

capacidades intelectuais, na estruturação do pensamento, na agilização do

raciocínio do aluno, para que, pelo conhecimento do conteúdo matemático, possa

apropriar-se de conhecimentos que possibilita a capacidade de agir com autonomia

suas relações sociais.

Desse modo, o ensino da Matemática implica na proposição de teorias e

metodologias que possibilitem o aluno a compreensão de conceitos, dando-lhes

significados e a condição de estabelecerem relações com experiências

anteriormente vivenciadas. Implica, portanto, na construção de conhecimentos com

a intenção de solucionar problemas respondendo às exigências do contexto em que

60

está inserido e não às expectativas do professor. Trata-se de pensar num processo

de ensino, voltado para a construção dos conceitos e significados em Matemática.

A educação matemática entendida desse modo terá como função

desenvolver a consciência crítica do aluno, provocando alterações de concepções e

atitudes, permitindo a interpretação do mundo e a compreensão das relações

sociais.

OBJETIVOS

A finalidade da Educação Matemática deve ser de capacitar o estudante para:

aplicar conhecimentos matemáticos para compreender, interpretar e resolver

situações-problema do cotidiano ou do mundo tecnológico e científico;

estabelecer relações, conexões e integração entre os diferentes campos da

Matemática, para resolver problemas, interpretando-os de várias maneiras e

sob diferentes ponto de vista;

fazer arredondamentos e estimativas mentais de resultados aproximados;

analisar e interpretar criticamente dados provenientes de problemas

matemáticos, de outras áreas do conhecimento e do cotidiano;

empregar corretamente os conceitos e procedimentos algébricos, incluindo o

uso do importante conceito de função e de suas várias representações (

gráficos, tabelas, fórmulas, etc.);

utilizar os conceitos e procedimentos da estatística e da probabilidade,

valendo-se para isso da combinatória, em outros recursos;

compreender a construção do conhecimento matemático como um processo

histórico relacionando com as condições sociais, políticas e econômicas de

determinada época;

construir, por intermédio do conhecimento matemático, valores e atitudes de

natureza diversa, visando a formação integral do ser humano, isto é,

do homem público;

elaborar possíveis estratégias para enfrentar os problemas levantados,

buscando, se necessário novas informações e conhecimentos;

compreender formas pelas quais a matemática influencia nossa interpretação

do mundo real;

61

reconhecer que uma mesma situação pode ser tratada através de diferentes

instrumentais matemáticos, de acordo com suas características;

quantificar e fazer previsões em situações aplicadas a diferentes áreas do

conhecimento e da vida cotidiana;

compreender e interpretar situações, para se apropriar de linguagens

específicas, argumentar, analisar e avaliar, tirar conclusões próprias, tomar

decisões;

Selecionar, organizar e produzir informações relevantes, para interpretá-las e

avaliá-las criticamente;

Desenvolver a comunicação matemática, ou seja, descrever, representar e

apresentar resultados com precisão e argumentar sobre suas conjecturas,

fazendo uso da linguagem oral e estabelecendo relações entre ela e

diferentes representações matemáticas;

CONTEÚDOS

6º ANO

NÚMEROS E ÁLGEBRAS

Sistema de Numeração: sistema da civilização do passado, nosso sistema

de numeração indo – arábico.

Números Naturais;

Múltiplos e divisores;

Potenciação e radiciação;

Números fracionários;

Números decimais.

GRANDEZAS E MEDIDAS

Medidas de comprimento;

Medidas de Massa;

Medidas de área;

Medidas de volume;

Medidas de tempo;

Medidas de ângulo;

62

Sistema monetário.

GEOMETRIAS

Geometria plana

Geometria Espacial

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Dados, tabelas e gráficos;

Porcentagem.

7º ANO

NÚMEROS E ÁLGEBRA

Números Inteiros;

Números Racionais;

Equação e Inequação do 1º grau;

Razão e proporção;

Regra de três simples.

GRANDEZAS E MEDIDAS

Medidas de ângulos;

Medidas de temperaturas.

GEOMETRIAS

Geometria plana;

Geometria Espacial;

Geometria não-euclidianas.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Pesquisa Estatística;

Média Aritmética;

Moda e mediana;

Juros simples

63

8º ANO

NÚMEROS E ÁLGEBRA

Números Racionais e Irracionais

Sistema de equações do 1º grau;

Potências;

Monômios e Polinômios;

Produtos Notáveis.

GRANDEZAS E MEDIDAS

Medidas de comprimento;

Medidas de área;

Medidas de volume;

Medidas de ângulos.

GEOMETRIAS

Geometria Plana;

Geometria Espacial;

Geometria Analítica;

Geometria não-euclidianas.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Gráfico e informação;

População e amostra.

9º ANO

NÚMEROS E ÁLGEBRA

Números Reais;

Propriedades dos radicais;

Equação do 2º grau;

Teorema de Pitágoras;

Equações Irracionais;

Equações biquadradas;

Regra de três composta.

64

GRANDEZAS E MEDIDAS

Relações métricas no Triângulo Retângulo;

Trigonometria no Triângulo Retângulo.

FUNÇÕES

Noção intuitiva de Função Afim;

Noção intuitiva de função Quadrática.

GEOMETRIAS

Geometria Plana (polígonos semelhantes, semelhança nde triângulos);

Geometria Espacial;

Teorema de tales;

Geometria analítica;

Geometria não-euclidiana.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Noções de Análise Combinatória;

Noções de Probabilidade;

Estatística;

Juros compostos.

1º ANO

NÚMEROS E ÁLGEBRA

Números Reais;

Os conjuntos numéricos ;

A Potenciação e a Radiciação no Conjunto dos Números Reais;

Introdução à Teoria dos conjuntos;

Equações e Inequações Exponenciais, Logarítmicas e Modulares.

GRANDEZAS E MEDIDAS

Medidas de Informática;

Medidas de Energia;

Trigonometria

65

FUNÇÕES

Função Afim;

Função quadrática;

Função polinomial;

Função exponencial;

Função logarítmica

Progressão Aritmética;

Progressão Geométrica.

GEOMETRIAS

Geometria Plana

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Estatística;

Matemática Financeira.

2° ANO

NÚMEROS E ÁLGEBRAS

Sistemas Lineares;

Matrizes e Determinantes;

GRANDEZAS E MEDIDAS

Medidas de área;

Medidas de Volume;

Medidas de grandezas vetoriais;

Trigonometria

FUNÇÕES

Função Trigonométrica;

Função Modular

GEOMETRIAS

66

Geometria Plana;

Geometria Espacial

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Análise Combinatória;

Binômio de Newton;

Estudo das probabilidades;

Estatística;

Matemática Financeira.

3° ANO

NÚMEROS E ÁLGEBRAS

Números Complexos;

Polinômios.

GRANDEZAS E MEDIDAS

Medidas de área;

Medidas de Volume;

Medidas de Informática;

Medidas de Energia.

FUNÇÕES

Função Polinomial;

Função Quadrática.

GEOMETRIAS

Geometria Plana;

Geometria Analítica;

Geometria Espacial;

Geometria não-euclidiana.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Estatística;

67

Matemática Financeira.

METODOLOGIA

A Matemática deve ser compreendida como uma parcela do conhecimento

humano essencial para a formação de todos jovens, que contribui para a construção

de uma visão de mundo, para ler e interpretar a realidade e para desenvolver

capacidades que deles serão exigidas ao longo da vida social e profissional.

Os procedimentos metodológicos expressam articulações entre os conteúdos

específicos do mesmo conteúdo estruturante e entre conteúdos específicos de

conteúdos estruturantes diferentes, de forma que suas significações sejam

reforçadas, refinadas e intercomunicadas. Ao organizar os conteúdos por eixos

(números e álgebras, grandezas e medidas, geometria e tratamento de informação,

é importante entender as especificidades de cada eixo.

O professor deverá promover um ensino contextualizado, integrado a outros

conhecimentos para a formação dos conceitos, criando estratégias que possibilitam

ao aluno atribuir sentido e construir significado às idéias matemáticas de modo a

tornar-se capaz de estabelecer relações justificar, analisar, discutir e criar.

É fundamental compreendermos que os problemas não são um conteúdo e sim

uma forma de trabalhar os conteúdos. O professor deve ser um preparador de

situações problemas que permitem aos alunos construção e compreensão dos

conceitos, dando-lhes significados e a condição de estabelecerem relações com

experiências anteriormente vivenciadas.

A metodologia empregada pelo professor deve levar o aluno à leitura e troca de

idéias sobre as situações estudadas, solução dos problemas, e discussão dos

resultados, pesquisa, enfoque histórico, para verificação dos avanços das teorias e

técnicas de cada assunto abordado: explorar vídeos co-relacionados aos conteúdos,

recursos áudio visuais e computacionais, trabalhos com situações do “mundo real”

que envolva matemática, sistematizar as conclusões por meio do da linguagem

matemática.

O professor em sua prática deverá fazer uso de recursos metodológicos

variados tais como:

Modelagem Matemática (a aprendizagem pode ser potencializada quando se

problematizam situações do cotidiano);

68

Resolução de problemas (oportunidade do estudante de aplicar

conhecimentos matemáticos já adquiridos, desenvolvendo seu raciocínio)

Etnomatemática (reconhecer e registrar questões de relevância social que

produzem o conhecimento ,matemático, permitindo o exercício da critica e a

análise da realidade, das mais diversas áreas que emergem dos ambientes

culturais.)

História da Matemática: colocar o educando em contato com a história.

Investigações matemática: assegurando um espaço de discussão no qual os

alunos pensem sobre os problemas que irão resolver, elaborem uma

estratégia, apresentem suas próprias hipóteses

Mídias Tecnológicas: Utilizando-se de Jogos, recursos tecnológicos para

tornar o conteúdo mais atrativo

Trabalho em dupla ou em grupo;

Retomadas dos temas (garantem a memorização e reelaboração dos

conhecimentos adquiridos, que vão aprofundando a compreensão);

Desenvolvimento de atividades que aproximem a teoria e a prática;

Atividades com jornais e revistas (tratamento da informação)

Correção coletiva das avaliações, discutindo as dúvidas e as diversas formas

de resoluções obtidas pelos alunos.

AVALIAÇÃO

A avaliação é um instrumento fundamental para fornecer informações sobre

como esta se realizando o processo ensino-aprendizagem como um todo – tanto

para o professor e a equipe escolar conhecerem e analisarem os resultados de seu

trabalho como para o aluno verificar seu desempenho. A avaliação vista como um

diagnóstico contínuo e dinâmico torna-se um instrumento fundamental para repensar

e reformular os métodos, os procedimentos e as estratégias de ensino para que

realmente o aluno aprenda. Ela deve ser entendia pelo professor como processo de

acompanhamento e compreensão dos avanços dos limites e das dificuldades dos

alunos em atingir os objetivos da atividade de que participam.

As relações de conhecimento produzidos na sala de aula estão intimamente

ligadas às experiências adquiridas pelos alunos no convívio social.

69

Uma prática avaliativa em Educação Matemática, precisa que o professor

abra espaço à interpretação e à discussão, dando significado ao conteúdo

trabalhado e a compreensão por parte do aluno. Portanto, é fundamental o diálogo

entre professores e alunos, na tomada de decisões, nas questões relativas aos

critérios utilizados para avaliar.

É importante que as atividades propostas em sala de aula, sejam avaliadas

de modo que, considere todo o processo de construção do aluno, propiciando ao

aluno múltiplas possibilidades de expressar e aprofundar seus conhecimentos,

oralmente ou por escrito.

A avaliação deve contemplar os diferentes momentos do processo de ensino

e aprendizagem, e servir como instrumento que orienta a prática do professor e

possibilita ao aluno sua forma de estudar. É necessário observar o processo de

construção do conhecimento e para isso a avaliação deverá ser necessariamente

diagnóstica.

Por fim, as aulas de matemática devem conter, entre seus vários aspectos,

momentos para expor, explicar, conjecturar e questionar.

As práticas avaliativas devem conter encaminhamentos diversos como a

observação e a intervenção, a revisão de noções e subjetividades, oferecendo

elementos para uma revisão de postura de todos os componentes desse processo

(aluno-professor-metodologia-instrumento de avaliação).

Os instrumentos de avaliação devem servir como um diagnóstico do processo

ensino-aprendizagem, que irá nortear os novos rumos do trabalho e será um suporte

para verificar a necessidade de uma nova metodologia.

Assim, o objetivo da avaliação é diagnosticar como está se dando o processo

ensino-aprendizagem e coletar informações para corrigir possíveis distorções

observadas nele.

Portanto, o professor deverá buscar diversos métodos avaliativos:

Formas escritas, orais e de demonstração;

Uso de materiais manipuláveis( régua, compasso, transferidor, calculadora,

computador);

Observação e análise da produção do aluno individualmente ou em grupo.

Resolução de situações-problemas;

70

Participação ativa nas atividades propostas em sala de aula e principalmente o

desenvolvimento do mesmo;

Observação e registro:

Ao avaliar o desempenho global do aluno, é preciso considerar os dados

obtidos continuamente pelo professor a partir de observações que levem em conta

os aspectos citados anteriormente e outros que possam traduzir seu aproveitamento.

A observação permite ao professor obter informações sobre as habilidades

cognitivas, as atitudes e os procedimentos dos alunos, em situações naturais e

espontâneas.

O processo de observação deve ser acompanhado de cuidadoso registro, com

objetivos propostos e critérios bem definidos;

Provas, testes, trabalhos, tarefas, e outras atividades. Estes devem ser

encarados como oportunidades para perceber os avanços ou dificuldades dos

alunos em relação ao conteúdo em questão.

Conversas informais; Estabelecer canais de comunicação entre professor e

aluno. Conversando também se avalia o que os alunos estão aprendendo

aproveitando para procurar soluções para as dificuldades.

Auto-avaliação

É preciso que o aluno exercite a reflexão sobre seu próprio processo de

aprendizagem e socialização.

A determinação desses critérios deve ser flexível e levar em conta a progressão

de desempenho de cada aluno e as características de cada classe.

A mensuração da avaliação será de acordo com o Regimento Escolar.

REFERÊNCIAS

PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba, 2006 DANTE, L. R. Matemática, volume único; São Paulo: Ática 2005 GIOVANNI, J. R. etal. Matemática Completa. São Paulo: FTD, 2002

GIOVANNI, Castrucci, Giovanni Jr., A CONQUISTA DA MATEMÁTICA, São Paulo,

FTD, 2002

71

HISTÓRIA

JUSTIFICATIVA

A História do ponto de vista pedagógico e historiográfico tem finalidade de

ampliar horizontes de referencia temporal dos alunos de suas capacidades de

explicação histórica e de suas atitudes de respeito e compreensão à diversidade

cultural das sociedades e da sociedade brasileira em particular. Para a afirmação da

cidadania e da identidade social dos alunos.

A História também tem como finalidade expressar e compreender o

conhecimento histórico, criticando e analisando fontes documentos reconhecendo o

papel das diferentes linguagens, produzindo textos analíticos e interpretativos sobre

o discurso historiográficos. Construindo identidade pessoal e social na dimensão

histórica, reconhecendo a diversidade social, as relações de poder e trabalho levado

o aluno a comparar os problemas atuais e outros momentos históricos, tendo

posicionamento crítico e cidadão.

A História enquanto ciência e disciplina se propõe a ser instrumento para a

compreensão da realidade. No entanto, no Ensino Fundamental e Médio, possibilita

aprofundar os estudos sobre as problemáticas contemporâneas, situando-se nas

diversas temporalidades, servindo de arcabouço para reflexões sobre as ações e

relações humanas no conteúdo histórico, em que os sujeitos estão inseridos.

O olhar da História para outras ciências tem trazido significativas contribuições

para a compreensão de como as sociedades se constituem em determinado tempo

e lugar; não de forma fragmentada, mas com recortes que valorizam sujeitos,

permitindo relações interdisciplinares com outras áreas do conhecimento .

Esta abordagem deverá primar pela investigação histórica considerando que os

documentos/fontes não falam por si só e devem ser interrogados no sentido de dar

voz aos diferentes grupos sociais no seu tempo e espaço .

Neste sentido torna-se imprescindível abordar os conteúdos a partir de uma

perspectiva que privilegie as relações de trabalho, de poder e de culturas,

articuladas às categorias de tempo e espaço .

Esta abordagem permite aos professores desenvolver seus trabalhos em sala

de aula a partir de problemáticas contemporâneas, enfatizando História do Paraná

conforme lei 13381/01 e Cultura Afro-brasileira, Africana e indígena, lei 11645/08 .

72

OBJETIVOS

- Contribuir para a formação de cidadãos críticos e participantes, capazes de

caminhar com segurança e autonomia em sua realização pessoal e profissional.

- Propiciar aos educandos o domínio de conhecimentos acumulados

historicamente, para ampliar as oportunidades de participação no processo social,

produtivo e econômico de seu cotidiano.

- Reconhecer, através do resgate de histórias populares uma fonte de suas

origens, possibilitando que ele reconstrua de forma critica e teoricamente na

transformação social.

- Participar dos eventos e atividades culturais promovidas pela escola.

- Envolver os alunos nas atividades promovidas pela escola de forma

interdisciplinar..

- Reconhecer nas ações e nas relações humanas as permanências e as

rupturas, as diferenças e as solidariedades, as igualdades e as desigualdades.

- Reconhecer, através do resgate de histórias populares uma fonte de suas

origens, possibilitando que ele reconstrua de forma crítica a trajetória na qual está

inserido.

Preparar o aluno para uma nova proposta metodológica do Ensino

Fundamental e Médio, para que o mesmo se reconheça como agente responsável e

transformador do espaço como sujeito histórico.

CONTEÚDOS

6º ANO

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

A experiência humana no tempo.

Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo.

As culturas locais e a cultura comum

7º ANO

Relações de trabalho

73

Relações de poder

Relações culturais

As relações de propriedade.

A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade.

A relações entre o campo e a cidade.

Conflitos e resistências e produção cultural campo/ cidade.

8º ANO

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

História das relações da humanidade com o trabalho.

O trabalho e a vida em sociedade.

O trabalho e as contradições da modernidade.

O trabalhadores e as conquistas de direito.

9º ANO

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

A constituição das instituições sociais.

A formação do Estado.

Sujeitos, Guerras e revoluções.

1º ANO

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

Trabalho escravo, servil, assalariado e livre.

2º ANO

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

Urbanização e industrialização

74

3º ANO

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

Estado e as relações de poder

METODOLOGIA

Aulas expositivas. Questionar os alunos sobre o que sabem, quais suas

idéias, opiniões, dúvidas e/ou hipóteses sobre o tema em debate e valorizar seus

conhecimentos;

Ensinar procedimentos de pesquisa, consultas em fontes bibliográficas,

organização de informações coletadas, como obter informações de documentos,

como proceder em visitas de estudos do meio e como organizar resumos;

Debater questões cotidianas e suas relações com contextos mais amplos;

Identificar diferentes propostas e posições defendidas por grupos e

instituições para a solução de problemas sociais e econômicos.

Portanto a metodologia a ser utilizada deve possibilitar a apropriação dos

conteúdos de ciências humanas, priorizando a investigação cientifica e a realização

de experiências que concretizem a aprendizagem considerando o desenvolvimento

dos alunos, bem como sua diversidade socioeconômica e cultural.

Neste paradigma educacional não cabe à escola ensinar o produto das

investigações, mas ensinar o procedimento investigativo. A meta é desenvolver as

habilidades cognitivas dentro de um contexto significativo e não de forma

fragmentada e automatizada. O diálogo e pesquisa cumpre um papel fundamental

neste contexto, pois vai motivar o exercício de um pensar criterioso, criativo, auto

corretivo , sensível ao contexto e, por outro, ensinar história, numa dimensão

política, econômico-social e cultural no ensino fundamental e relações de trabalho,

poder e cultural no ensino médio ,acrescentando conteúdos referentes à história ,

cultura afro-brasileira , africana e à educação para as relações étnico-raciais,

enquanto respeito ao outro, às opiniões divergentes, à diversidade cultural. Serão

apresentados aos alunos temas, que através de pesquisas em grupo e individual

serão apresentados para os colegas em sala de aula para com isso iniciar

discussões do cotidiano e a realidade atual do adolescente, aproximando com o

75

processo histórico, o que implica em buscar meios para transformar a sala de aula

um espaço educacional onde os envolvidos se sintam membros de uma

comunidade, onde possam apossar-se de idéias conjuntamente,reflexão,

compreensão e produção dos temas trabalhados, relacionados aos temas central de

cada capítulo , construir sobre as idéias dos outros, pensar com autonomia

explorando suas pressuposições e possam trazer para suas vidas a percepção do

que é descobrir, inventar, analisar e criticar coletivamente.

A metodologia deverá estar voltada para o caráter comunicativo da ação

educativa, num processo de transmissão e total comunicação entre professor e

aluno buscando sempre a descoberta do novo, sem fugir das seguintes premissas;

a) partir da realidade do educando, a fim de despertar o interesse pela aula que

vai estabelecer um vinculo entre teoria e a prática, na busca do conhecimento

sistematizado .

b) buscar sempre a compreensão crítica da realidade, para que o aluno não

adormeça no sono fácil das idéias prontas e passe reelaborar seu conhecimento .

c) dar ênfase ao diálogo entre professores e alunos, estabelecendo assim um

relacionamento direcionado à construção do conhecimento, eliminando, portanto o

frio processo de transmissão e assimilação passiva .

AVALIAÇÃO

A avaliação será contínua, processual, formal, diagnóstica e somativa, isto é,

permitirá aos educadores e aos educandos identificar pontos fracos no processo

ensino aprendizagem, permitindo rever os procedimentos e re-planejar as ações.

Desta forma o educador avalia sua própria atuação e o educando vai continuamente

se dando conta de seus avanços e dificuldades. Para instalar,esse processo de

avaliação, se levará em consideração a necessidade da aquisição de noções e

conceitos básicos para formar o pensamento histórico

(tempo,espaço,cultura,semelhanças e diferenças, permanências e mudanças,

dominações e resistências, ruptura e contradições) e que o ensino de História

implica em criar possibilidades de investigação para construir e reconstruir com o

educando o conhecimento histórico .

Serão utilizadas como estratégias avaliativas o desenvolvimento de pesquisas,

produção de textos, fichas de leitura, confecção de cartazes, análise de filmes e

audiovisuais, documentos históricos e gravuras da época, elaboração e

76

apresentação de trabalhos em grupo, seminários, oficinas e outros, assim como,

provas objetivas e subjetivas.

Deseja-se que, ao final do trabalho na disciplina de História, os alunos tenham

condições de identificar processos históricos, reconhecer criticamente as relações

de poder neles existentes, bem como intervirem no mundo histórico em que vivem,

de modo a se fazerem sujeitos da própria História.

A mensuração da avaliação será de acordo com o Regimento Escolar.

.

REFERÊNCIAS

Mocellin, Renato. História Moderna e Contemporânea. São Paulo: Ed. Do Brasil,

1985.

Montellato, Andréa Rodrigues Dias. História Temática: tempos e culturas.

Montellato, Cabrini, Catelli. História Temática: o mundo dos cidadãos. São Paulo:

Scipione, 2000 – Coleção.

Peixoto, Demerval. Campanha do Contestado – I: raízes da rebeldia. Curitiba:

Fundação Cultural, 1995. (Farol do Saber)

- PARANÁ, Secretaria de Estado da educação . Superintendência da Educação .

Departamento de Ensino Fundamental. Cadernos temáticos: inserção dos conteúdos

de história e cultura afro-brasileira e africana nos currículos escolares. Curitiba:

SEED, 2005.

OLIVEIRA, Ricardo Costa ( org). A construção do Paraná Moderno: Políticos e

política NO governo do Paraná de 1930 a 1980. Curitiba: SETI,2004.

Wachowicz, Ruy. História do Paraná . 10ª Ed. Curitiba: Imprensa Oficial do Paraná

2002.

Seriacopi, Gislaine Campos Azevedo. História: Volume único 1ª Ed. São Paulo: Ática

2005.

77

GEOGRAFIA

JUSTIFICATIVA

A Geografia, assim, como as demais disciplinas do currículo escolar, deve

prestar-se a desenvolver no aluno a capacidade de observar, interpretar, analisar e

pensar criticamente a orientá-los a compreender a importância das diferentes na

leitura paisagem, desde as imagens, músicas e literatura de dados e de documentos

de diferentes fontes de informações, de modo que interprete, analise e relacione

informações sobre o espaço.

Saber utilizar a linguagem gráfica para obter informações e representar a

capacidade dos fenômenos geográficos.

Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a sócio-diversidade,

reconhecendo-os como direitos dos povos, indivíduos e elementos de fortalecimento

da democracia.

Enfim, através dos conteúdos pressupostos temos por objetivos orientar os

nossos alunos a compreender, analisar, observar, interpretar e refletir o mundo em

que ele vive e saber valorizá-lo na esperança que ele cresça e se transforme num

cidadão consciente de seu papel transformador do espaço geográfico e da

sociedade em que ele vive.

OBJETIVOS

Conhecer o mundo atual em sua diversidade, favorecendo a compreensão, de

como as paisagens, os lugares e os territórios se constituem.

Identificar e avaliar as ações dos homens em sociedade e suas

conseqüências em diferentes espaços e tempos, de modo que construa referenciais

que possibilitem uma participação propositada e reativa nas questões sócio

ambientais locais;

Conhecer o funcionamento da natureza em suas múltiplas relações de modo

que compreenda o papel das sociedades na construção do território, da paisagem e

do lugar;

Compreender a espacialidade e temporalidade dos fenômenos geográficos

estudados em suas dinâmicas e interações;

78

Compreender que as melhorias nas condições de vida, os direitos políticos,

os avanços tecnológicos e as transformações socioculturais são conquistas ainda

não usufruídas por todos os seres humanos e, dentro de suas possibilidades,

empenhar-se em democratiza-las;

Conhecer e saber utilizar procedimentos de pesquisa das geografias para

compreender a paisagem, o território e o lugar, seus processos de construção,

identificando suas relações, problemas e contradições.

Enfim, através dos conteúdos pressupostos temos por objetivo orientar os

nossos alunos a compreender, analisar, observar, interpretar e refletir o mundo em

que ele vive e saber valorizar-lo na esperança que ele cresça e se transforme num

cidadão consciente de seu papel transformador do espaço geográfico e da

sociedade em que ele vive.

CONTEÚDOS

6º ANO

Dimensão econômica do espaço geográfico;

Dimensão política do espaço geográfico;

Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico;

Dimensão socioambiental do espaço geográfico.

Conteúdos Básicos

Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.

Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e

produção.

A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço

geográfico.

As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista.

A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores

estatísticos.

A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade

cultural.

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

A segregação racial e a questão indígena.

79

7º ANO

Dimensão econômica do espaço geográfico;

Dimensão política do espaço geográfico;

Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico;

Dimensão socioambiental do espaço geográfico.

Conteúdos Básicos

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração

e produção.

As diversas regionalizações do espaço brasileiro.

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

A diversidade étnica ( negro e indígena).

A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e indicadores

estatísticos.

Movimentos migratórios e suas motivações.

O espaço rural e a modernização da agricultura.

A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a

urbanização.

A distribuição espacial das atividades produtivas, a(re)organização do espaço

geográfico.

A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações.

8º ANO

Dimensão econômica do espaço geográfico;

Dimensão política do espaço geográfico;

Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico;

Dimensão socioambiental do espaço geográfico

Conteúdos Básicos

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do

continente americano.

O Brasil e o Paraná e a cultura afro-brasileira e indígena.

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

O comércio em suas implicações socioespaciais.

80

A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.

A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re) organização do espaço

geográfico.

As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

O espaço rural e a modernização da agricultura.

A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores

estatísticos.

Os movimentos migratórios e suas motivações.

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

9º ANO

Dimensão econômica do espaço geográfico;

Dimensão política do espaço geográfico;

Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico;

Dimensão socioambiental do espaço geográfico

Conteúdos Básicos

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

A revolução técnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço da

produção.

O comércio mundial e as implicações socioespaciais.

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.

Brasil e o Paraná.

A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores

estatísticos.

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações.

A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a (re)

organização do espaço geográfico.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração

e produção.

O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração

territorial.

81

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Ensino Médio

Dimensão econômica do espaço geográfico;

Dimensão política do espaço geográfico;

Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico;

Dimensão socioambiental do espaço geográfico

1° ANO

A formação e

transformação das

paisagens.

A dinâmica da natureza

e sua alteração pelo

emprego de tecnologias

de exploração e

produção.

A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço

geográfico.

A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

2° ANO

A revolução técnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço da

produção.

O espaço rural e a modernização da agricultura.

As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a

urbanização recente.

A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores

estatísticos.

Os movimentos migratórios e suas motivações.

3° ANO

82

O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração

territorial.

A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.

Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.

As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

O comércio e as implicações socioespaciais.

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

As implicações socioespaciais do processo de mundialização.

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

METODOLOGIA

Despertar no aluno a noção de espaço e transformação que vem ocorrendo

no mundo contemporâneo, ao longo do processo produtivo da sociedade e das

condições de existência do homem com a natureza e com o próprio homem.

Partindo do mundo concreto (prática social ) para o conhecimento

sistematizado e deste para a realidade social, despertando-o para a consciência

crítica e potencialidade do educando proporcionando visão dinâmica de geografia,

de sociedade e de espaço.

Levando sempre o aluno a questionar, analisar e chegar a uma conclusão dos

processos de transformação que o sistema político e econômico do mundo cria e

que afeta de um modo geral a vida da sociedade.

Este trabalho se dará através de aulas expositivas, debates, trabalho em grupo,

trabalho de campo, pesquisas, seminários, palestras. Com alguns recursos como:

livro didático, Atlas, jornais, revistas, dicionários, internet, livros para pesquisa,

filmes, charges.

AVALIAÇÃO

A avaliação tem a finalidade de diagnosticar o que os alunos dominam e

observar o que os alunos não dominam do conteúdo proposto e a partir daí

retomar o assunto para que todos caminhem juntos, fazendo assim a recuperação

83

paralela, retomando o assunto através de explicações, exercícios variados, orais

e escritos, cartazes, pesquisas e produção de textos.

A avaliação subsidia o educador com elementos para uma reflexão contínua

sobre sua prática, sobre a criação de novos instrumentos de trabalho e a

retomada de aspectos que devem ser revistos, ajustados ou mais adequados no

processo de aprendizagem individual ou coletivo.

Diante disso, as avaliações serão realizadas de maneira tal que o

conhecimento do educando seja colocado em primeiro lugar, considerando o seu

desenvolvimento pessoal, auto-compreensão, aprofundamento de aprendizagem

e relacionamento social de maneira sistemática.

As habilidades de interpretação, leitura, escrita, interesse e participação

durante as aulas serão objeto de avaliação.

Também serão avaliados os trabalhos como: pesquisas, mapas, cartazes,

produção de textos, interpretação de textos, produção de gráficos e tabelas,

trabalho de campo, seminários, relatórios, apresentação de trabalhos e prova

escrita. Onde deverão obedecer alguns critérios como: Compreensão, relações

dos conteúdos, clareza nos textos e trabalhos, interpretação de mapas, tabelas e

gráficos, diferenciar alguns conteúdos.

A mensuração da avaliação será de acordo com o Regimento Escolar.

REFERÊNCIAS

ALMEIDA, Lúcia Marina Alves. RIGOLIN, Tércio Barbosa. Geografia geral e do

Brasil. São Paulo: Ática, 2005.

DIRETRIZES CURRICULARES DA ESDUCAÇÃO BÁSICA DO PARANÁ

GEOGRAFIA, 2008.

KRAJEWSKI, Ângela C., GUIMARÃES, Raul B.&WAGNER,Costa Ribeiro.

Geografia: pesquisa e ação. São Paulo: Moderna, 2001.

MAGNOLI, Demétrio& ARAUJO, Regina. Geografia geral e do Brasil: Paisagem &

território. São Paulo: Moderna,1997.

MOREIRA, João Carlos.SENE, Eustáquio de. Geografia ensino médio. São Paulo:

Scipione, 2008.

84

OLIVA, Jaime & GIANSANTI, Roberto. Espaço e modernidade: Temas da

geografia mundial. São Paulo: Atual, 1995.

OLIVA, Jaime & GIANSANTI, Roberto. Espaço e modernidade: Temas da geografia

do Brasil. São Paulo: Atual, 1995.

VESENTINI, José William. Brasil sociedade e espaço: geografia do Brasil. São

Paulo: Ática, 1998.

VESENTINI, José William. Geografia: Série Brasil. São Paulo. Ática, 2003.

VESENTINI, J. W. Para uma geografia crítica na escola. São Paulo: Ática, 1992

VESENTINI, José William. Sociedade e espaço: geografia geral e do Brasil. São

Paulo: Ática, 1996.

WONS, Iaroslaw. Geografia do Paraná. Curitiba: Editora ensino renovado ltda.,

1985.

85

BIOLOGIA

JUSTIFICATIVA

A Biologia é a ciência que estuda a vida ou, mais precisamente, as

características dos seres vivos.

O estudo dessa ciência ajuda compreender as rápidas transformações científicas

e tecnológicas e os grandes problemas de nosso tempo atual, ou seja, associar à

história da ciência ao cotidiano, as conquistas tecnológicas e suas implicações

éticas.

O conhecimento biológico possibilita entender e respeitar a vida ajustando o

indivíduo à sociedade, portanto não deve ser ocioso na vida e sim útil e prático para

uma melhor qualidade e preservação da vida dos seres vivos incluindo o homem .

Em meio a esses fatos, o ensino de Biologia deve ser compreendido com um

processo contínuo de construção do desenvolvimento humano, atendendo as

necessidades naturais e materiais do homem. Pois os conhecimentos apresentados

de Biologia não representam o resultado da apreensão contemplativa da natureza

em si. Entretanto, contempla os modelos teóricos elaborados para entender,

explicar, utilizar e manipular os recursos naturais em benefício à vida, ou seja, o

progresso tecnológico relacionado a esta ciência e suas implicações positivas e

negativas sobre a vida, as conseqüências na saúde do homem e os impactos

ambientais.

Sendo assim, o ensino de Biologia está elaborado a partir dos conteúdos

estruturantes, que são: mecanismos biológicos, organização dos seres vivos,

biodiversidade, manipulação genética. Estes ligados a realidade histórica atual,

devendo possibilitar a formação do aluno crítico, reflexivo e atuante, levando-o a

compreender a história e filosofia da ciência permite identificar a concepção de

ciência presente nas relações sociais de cada momento histórico. Compreender as

pesquisas que envolvem os organismos geneticamente modificados (OGM), as

células-tronco, os farmacogenéticos e os mecanismos de preservação ambiental.

A Biologia também introduz a compreensão a experimentação como

integrante do processo pedagógico, então faz-se necessário considerar os aspectos

éticos da experimentação animal que envolvam a vivissecção de animais domésticos

86

ou exóticos, ou ainda, experimentos que causem danos à fauna e flora nativa, à

biodiversidade e, de modo mais amplo, ao próprio ser humano.

A disciplina de Biologia objetiva ampliar o acesso ao conhecimento e

participação social, permitindo a integração entre trabalho/escola/comunidade, por

meio de elementos de visões panorâmicas, de pontos de interligação entre as

atividades biológicas constantes que ocorrem em nosso meio e conosco mesmo.

Para o ensino de Biologia, propõe-se o método da prática social, que decorre

das relações dialéticas entre conteúdo de ensino e concepção de mundo; entre a

compreensão da realidade e a intervenção nesta realidade (SAVIANI, 1997;

LIBÂNEO, 1983). Confrontam-se, assim, os saberes do aluno com o saber

elaborado, na perspectiva de uma apropriação da concepção de ciência como

atividade humana. Ainda, busca-se a coerência por meio da qual o aluno seja

agente desta apropriação do conhecimento.

OBJETIVOS GERAIS

Valorizar a construção histórica dos conhecimentos biológicos, articulados à

cultura científica, socialmente valorizada. A formação do sujeito crítico, reflexivo e

analítico, portanto consolida-se por meio de um trabalho em que o professor

reconhece a necessidade de superar concepções pedagógicas anteriores, ao

mesmo tempo em que compartilha com os alunos a afirmação e a produção de

saberes científicos a favor da compreensão do fenômeno VIDA.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS:

1ª ANO

Conteúdo estruturante:

Mecanismos Biológicos

Conteúdos específicos:

Introdução à Biologia

Origem da vida e a organização dos seres vivos: nível molecular

Bioquímica celular

Citologia

87

Histologia

Estudo das características biológicas (conforme Lei n° 10.639/2003)

2ª ANO

Conteúdo estruturante:

Organização dos seres vivos – biodiversidade

Conteúdos específicos:

Classificação dos seres vivos em reinos

Vírus

Reino Monera

Reino Protista

Reino Fungi

Reino Plantae

Reino Animalia

Fisiologia animal e vegetal

Analise e reflexão sobre a saúde dos diferentes povos, especialmente os

africanos (conforme Lei n° 10.639/2003).

3ª ANO

Conteúdo estruturante:

Biodiversidade – mecanismos biológicos e implicações no fenômeno vida

Evolução humana

Conteúdos específicos:

Reprodução humana, embriologia e genética

Evolução humana

Evolução

Ecologia

88

Bioética

Biotecnologia

Estudo sobre as teorias antropológicas (conforme Lei n° 10.639/2003).

METODOLOGIA

O conjunto de saberes do educando deve ser considerado o ponto de partida

para o processo de ensino e aprendizagem, estabelecendo relações do cotidiano e

o estudo da biologia. As relações professor aluno e aluno professor devem

estabelecer relações de mútua respeito para que as aulas sejam dinâmicas,

interessantes, produtivas e resultem em verdadeira aprendizagem.

Os recursos pedagógicos e didáticos utilizados, devem contribuir com as

demais áreas do conhecimento. Destacar continuamente a importância do individuo,

juntos, professor e aluno adotar recursos didáticos como vídeo, textos científicos

como pressuposto de argumentação e aprendizagem de fatos biológicos, tecnologia,

transparências, roteiros de atividades, aula dialogada, práticas de laboratórios, tv

multimídia, etc.

AVALIAÇÃO

É Preciso compreender a avaliação com prática emancipadora, como um

instrumento reflexivo que prevê um conjunto de ações pedagógicas pensadas e

realizadas pelo professor ao longo do ano letivo, deve ser diagnóstica, contínua, e

cumulativa, auxiliando o processo de aprendizagem.

Avaliação escrita, oral

• questões alternativas e dissertativas

• questões de múltipla escolha

• Avaliação prática em laboratório

• Avaliação contínua

A mensuração da avaliação será de acordo com o Regimento Escolar.

89

REFERÊNCIAS

Biologia – Ensino Médio. Secretaria de Estado da Educação, Curitiba, SEED-

PR, 2008.

Biologia para o Ensino Médio: volume único, São Paulo: Scipione, 2003.

Paulino, Roberto Wilson, Biologia – Série Novo Ensino Médio: volume único

Editora Ática. 2004.

Linhares, Sérgio e Gewandsznajder, Fernando - Biologia – Série Brasil –

Ensino Médio: volume único, Editora Ática.

Carvalho, Wanderley, Biologia em Foco – Ensino Médio: volume único,

Editora FTD. 2005.

Lopes, Sônia, Biologia Essencial – Ensino Médio: volume único. Editora

Saraiva. 2004.

90

FÍSICA

JUSTIFICATIVA

A Física é um conhecimento que permite elaborar modelos de evolução

cósmica e investigar os mistérios do mundo, assim como desenvolver novas fontes

de energia e criar novos materiais, produtos e tecnologia.

O aprendizado da Física contribui como parte de um conjunto mais amplo de

qualidades humanas, para a compreensão do mundo natural e transformado e, para

o desenvolvimento de instrumentos, como sentido prático e analítico para a

cidadania e a vida profissional.

A Física também contribui para a formação de uma cultura científica efetiva,

permitindo ao individuo a interpretação de fatos, fenômenos e processos naturais,

redimensionando sua relação com a natureza em transformação.

O grande desafio na atualidade é que a atividade científica seja vista como

atividade humana, com seus acertos, virtudes, falhas e limitações, possibilitando ao

aluno desenvolver suas próprias potencialidades e habilidades para exercer seu

papel na sociedade, compreender as etapas do método científico e estabelecer um

diálogo com temas do cotidiano que se articulam com outras áreas do

conhecimento.

Portanto, o ensino da Física terá significado real quando a aprendizagem partir

de idéias e fenômenos que façam parte do contexto do aluno, privilegiando a

interdisciplinaridade e a visão não fragmentada da ciência, tornando-o articulado e

dinâmico.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

Confrontar interpretações de situações ou fatos de natureza física e técnico-

científica, comparando e identificando os pressupostos.

Compreender e utilizar a ciência, como elemento de interpretação e

intervenção e a tecnologia como conhecimento sistemático de sentido prático.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECIFICOS

1º ANO

91

Momentum e Inércia

Conservação da quantidade de movimento (momentum)

Variação da quantidade de movimento = Impulso

2ª Lei de Newton

3ª Lei de Newton

Condições de Equilíbrio

Energia e o Princípio da conservação de energia

Gravitação

2º ANO

Leis da termodinâmica:

Lei zero da Termodinâmica

1ª Lei da Termodinâmica

2ª Lei Termodinâmica

3º ANO

Carga, corrente elétrica, campo e ondas eletromagnéticas

Força eletromagnética

Equações de Maxwell: Lei de Grauss para eletrostática/Lei de Coulomb, Lei de

Ampère, Lei de grauss magnética, Lei de Faraday

A natureza da luz e suas propriedades

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

O encaminhamento metodológico está ancorado nos pressupostos

pedagógicos da contextualização e interdisciplinaridade.

Para que esta proposta se viabiliza de forma eficaz, faz-se necessário a

incorporação de aspectos da historia da ciência, e particularmente, da Física e de

forma imprescindível das atividades de laboratório. A história da ciência e da Física

possibilita a compreensão da evolução dos conceitos físicos mediante estudos que

92

contemplam aspectos sociais, políticos e culturais de uma época. Além de mostrar

que a produção da ciência foi feita por pessoas comuns que foram desafiadas a

compreender certos fenômenos, levando às vezes, toda uma vida.

Os conteúdos serão desenvolvidos utilizando-se dos recursos tecnológicos

como:

- Computador, vídeo, retroprojetor, filmadora e máquina fotográfica para

desenvolver trabalhos;

- Internet para pesquisa sobre conteúdos trabalhados, testes on-line, debates

em fóruns e atualização;

- Os programas Word, PowerPoint, Excel serão utilizados para pesquisa,

trabalhos e organização de seminários, elaboração de planilhas;

- Os softwares educativos servirão para pesquisa, trabalhos, debates, testes e

elaboração de aulas com uso de softwares de autoria;

- Ao ministrar os conteúdos, o professor deverá levar em consideração as

características principais dos estudantes na aprendizagem de cada turma e em

casos especiais à característica individual;

AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA

A avaliação deve ser essencialmente formativa, continua e processual, vista

como um instrumento dinâmico de acompanhamento pedagógico do aluno e do

trabalho do professor. Diante disso, não podemos avaliar o aluno por uma simples

prova escrita limitando seus meios e estratégias de demonstrar o conhecimento.

Nesta proposta em que o aluno e frequentemente solicitado a participar e criar, uma

prova não é suficiente para sintetizar o que ele aprendeu e viveu, pensou e

aprendeu. Logo, é necessário repensar os instrumentos de avaliação, bem como

definir seus objetivos, que devem envolver mais amplamente possível, todo o

trabalho realizado. Nesse sentido, tanto o desempenho cognitivo como as atitudes

dos alunos serão avaliados.

Pode-se afirmar que é elemento significativo do processo ensino-

aprendizagem, envolvendo a prática pedagógica do professor, o desempenho do

aluno e os princípios que norteiam o trabalho da unidade escolar, ou seja, a

avaliação vai além de simplesmente quantificar os resultados de um processo ao

término de um período. Cabe ao professor apresentar o conceito ou nota ao aluno,

93

desde que acompanhados de orientação sobre como pode e deve agir para

aperfeiçoar seu desempenho e progredir no aprendizado de Física.

Utilizar instrumentos de avaliação que contemplem várias formas

de expressão dos alunos, como:

- Assiduidade e participação nas aulas práticas e teóricas.

- Leitura e interpretação de textos, de tabelas e gráficos.

- Trabalhos de pesquisa, individuais ou em grupos, com

apresentação de seminários.

- Avaliação escrita.

A mensuração da avaliação será de acordo com o Regimento Escolar.

REFERÊNCIAS

SAMPAIO, José Luiz, CALÇADA, Caio Sérgio. Física. Volume Único. São Paulo:

Editora Atual, 2005.

GASPAR, Alberto. Física. Volume Único. São Paulo, Editora Atual, 2008.

TOSCANO, Carlos, FILHO, Aurelio Gonçalves. Física. Volume Único. São

Paulo: Editora Scipione, 2008.

MAXIMO, Antonio ALVARENGA, Beatriz. Física, de olho no mundo do trabalho.

Volume Único. São Paulo: Editora Scipione, 2003.

PARANA, Djalma Nunes. Física para o Ensino Médio. São Paulo: Editora Atica,

l999.

CHIQUETTO, Marcos Jose. Aprendendo Física. Volume 1-2-3. São Paulo: Editora

Scipione, l993.

VARIOS AUTORES. Física – Ensino Médio. Volume Único – Curitiba: SEED-PR,

2006.

PENTEADO, Paulo Cesar M., TORRES, Carlos Magno A. Física, Ciência e

Tecnologia. Volume 1 – 2 – 3, São Paulo, Editora Moderna, 2005.

PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do

Estado do Paraná. Curitiba, 2008

94

QUÍMICA

JUSTIFICATIVA

A proposta do ensino de química é construir e reconstruir os significados dos

conceitos científicos, pois não é uma ciência pronta e acabada, mas dinâmica e em

constante transformação inserida dentro do contexto histórico, político, econômico,

social e cultural vivenciado no momento em questão.

Os conhecimentos científicos devem contribuir para a formação de sujeitos

que compreendam e questionem a ciência do seu tempo, desenvolvendo o

raciocínio, a capacidade de aprender através do domínio da norma culta da Língua

Portuguesa com o uso das linguagens Matemática, Química, Artística e Científica.

A importância da experimentação é fundamental, pois integra o trabalho

prático com a argumentação teórica da sala de aula, fazendo com que o caráter

investigativo da experimentação, auxilie o aluno a refletir criticamente e na

explicitação, problematização e discussão dos conceitos químicos.

Da mesma forma, relacionar os conteúdos com o dia a dia do estudante é

imprescindível para um bom aprendizado, criando condições favoráveis e agradáveis

para o ensino e aprendizagem, aproveitando a vivência do aluno, a tradição cultural

e a mídia, contextualizando os conhecimentos científicos na sala de aula.

Como a química deve estar inserida dentro do contexto-histórico-político-

social, a interdisciplinariedade é muito importante. Portanto objetiva-se mediar um

ensino de química investigativo, crítico, focado nas questões do dia a dia e

argumentativo para formar um cidadão consciente para a vida, sabendo que a

química é essencial para a mesma.

CONTEÚDOS

Matéria e suas propriedades. Tabela periódica. Ligações químicas. Funções

inorgânicas. Soluções. Propriedades coligativas. Termoquímica. Eletroquímica.

Cinética. Equilibrio químico. Compostos orgânicos. Hidrocarbonetos. Funções

orgânicas. Isomeria. Reações orgânicas

95

1º ANO

Conteúdo Estruturante:

Matéria e sua Natureza

Conteúdos Específicos:

Estrutura da Matéria

Substâncias e misturas

Métodos de separação

Fenômenos físicos e químicos

Estrutura atômica

Distribuição Eletrônica

Tabela periódica

Ligações químicas

Ligações Químicas

Funções Químicas

Funções Químicas

Grandezas Químicas.

Radioatividade

2º ANO

Conteúdo Estruturante:

Biogeoquímica

Conteúdos específicos:

Soluções

Propriedades coligativas

Termoquímica

Cinética Química

Equilíbrio Químico

Pilhas

3º ANO

Conteúdo Estruturante:

Química Sintética

96

Conteúdos específicos:

Química do carbono;

Funções oxigenadas;

Polímeros;

Funções nitrogenadas;

Isomeria.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Partindo do princípio que o estudante tem um conhecimento adquirido do

senso comum e que a classe apresenta-se heterogênea, deve-se considerar estas

situações cotidianas da sala de aula para utilizar variadas metodologias, como as

tecnologias básicas para informações, leituras científicas, organizações de

seminários, jogos didáticos, visitas técnicas além da experimentação com a

finalidade de tornar a sala de aula um ambiente mais agradável, um local de maior

aprendizado.

AVALIAÇÃO

É necessário que os critérios e formas de avaliação fiquem bem claros para

os alunos, como direito que tem de acompanhar todo o processo.

A avaliação leva em conta todo o conhecimento prévio do aluno, orientando e

facilitando a aprendizagem, de forma a subsidiar e redimensionar o curso da ação do

professor.

Assim, a avaliação do aproveitamento escolar dos alunos, é dada de forma

processual, diária e contínua, tendo caráter investigativo, de forma qualitativa e, não

apenas, quantitativamente.

É um instrumento para caracterizar se houve aprendizagem e se a

metodologia está sendo adequada para respectiva turma.

Para isso são usados os seguintes instrumentos:

Assiduidade e participação ativa;

97

Escrita (individual e coletiva);

Leitura e interpretação;

Apresentação e entrega de trabalhos/pesquisa;

Trabalhos práticos (individuais e coletivos) com revistas, jogos didáticos e

exercícios propostos;

Relatórios de aulas experimentais;

Outras atividades propostas.

A mensuração da avaliação será de acordo com o Regimento Escolar.

REFERÊNCIAS

BENABOU, J.; RAMANOSKI, M. Química: volume único. São Paulo:

Atual, 2003.

CANTO, E. L.; PERUZZO, T. M. Química na abordagem do cotidiano -

Química geral e inorgânica: volume 1. São Paulo: Moderna, 1998.

CANTO, E. L.; PERUZZO, T. M. Química na abordagem do cotidiano –

Físico - Química: volume 2. São Paulo: Moderna, 1998.

CANTO, E. L.; PERUZZO, T. M. Química na abordagem do cotidiano -

Química Orgânica: volume 3. São Paulo: Moderna, 1998.

CANTO, E. L.; PERUZZO, T. M. Química: volume único. 2 ed. São Paulo:

Moderna, 2003.

CUNHA, M. B. Jogos Didáticos de Química. Santa Maria: 2000.

MATEUS, A . L. Química na Cabeça. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2001.

PEQUIS, Química e sociedade – volume único.São Paulo: Nova geração,

2005.

SANTOS, W. L. P. ; MÓL, G. S. Química e Sociedade: volume único. São

Paulo: Nova Geração, 2005.

SARDELA, A. Química – série Novo Ensino Médio: volume único. 5 ed.

São Paulo: Ática, 2003.

USBERCO, J.; SALVADOR, E. Química Essencial: volume único. 1 ed.

São Paulo: Saraiva, 2001.

Vários Autores. Química – Ensino Médio: volume único. 1 ed. Curitiba:

SEED –PR, 2006.

98

FILOSOFIA

JUSTIFICATIVA

Ao analisarmos a história da Filosofia veremos que ela surgiu na antiguidade,

a mais de 2600 anos, da necessidade de explorar questões relativas à natureza

como: o princípio originário (arché); as leis que regem o Universo, os fenômenos

atmosféricos ...

Na Idade Média ela é marcada pelo teocentrismo, pela inspiração divina, pelo

moneteísmo, pelo criacionismo e o pecado original.

Com a modernidade o discurso centrado em Deus muda paulatinamente para

o pensamento antropocêntrico, a Filosofia declara sua autonomia diante da

Teologia. O homem descobre sua importância, dominando a natureza da sociedade

e do universo. Assim, na modernidade se valorizava o homem, ser crítico, não

aceitando passivamente o critério da autoridade, a experimentação passa a ser

valorizada e separa-se a fé da razão.

A Filosofia Contemporânea é o resultado da preocupação do homem, sua

historicidade, sociabilidade, secularização da consciência e antidogmatismo.

No Brasil a Filosofia enquanto disciplina nos currículos escolares figura desde

o tempo do ensino Jesuítico, nos tempos coloniais, sob as leis do Ratio Studiorum. A

Filosofia nesta época era entendida como instrumento de formação moral e

intelectual, ou seja, instrumentos lógicos para melhor entender os textos bíblicos.

Com a Proclamação da república a Filosofia passou a fazer parte dos

currículos oficiais, chegando a ser disciplina obrigatória, porém essa presença não

significou em um movimento de crítica social e política.

No manifesto dos Pioneiros da Educação Nova de 1932 – os currículos

passam a privilegiar o desenvolvimento da educação técnica profissional em

detrimento das áreas humanas.

Com a Lei 4024/61 a Filosofia deixa de ser obrigatória. No regime militar sob

a lei 5692/71 o currículo acaba com o espaço para a Filosofia, pois o pensamento

crítico deveria ser reprimido bem como as possíveis ações que dele partissem.

Nesta época sobreviveram apenas as instituições de Filosofia que desenvolviam a

Filosofia acadêmica, apenas metafísica, separando a Filosofia da política.

99

As discussões quanto à volta da Filosofia ocorreram a partir da década de 80

como contestação à educação tecnicista. A mobilização desse período criou a

sociedade de Estudos e Atividade Filosófica (SEAF), essa experiência foi

significativa mas não duradoura, pois depois desse período houve um grande

silêncio, apenas em 1994 iniciaram-se as discussões e estudos voltados à

elaboração de uma proposta curricular para a disciplina de Filosofia no Ensino

Médio. Porém, com mudança de governo em 1995, esta proposta caiu em

esquecimento. Por oito anos uma opção neoliberal passou a orientar a

reestruturação do sistema público do Paraná, numa perspectiva curricular voltada à

competitividade e aos interesses de mercado.

Em 2001 é vetado pelo presidente da república, em exercício da época, o

retorno da Filosofia como uma disciplina obrigatória.

Com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, artigo 36, surge à

determinação de que a Filosofia é necessária para o exercício da cidadania, mas de

uma forma que a Filosofia é vista como um saber transversal e por isso reduzida a

uma ferramenta virtual, ou seja, é necessária mas não é reconhecida como uma

disciplina escolar com espaço próprio nas matrizes.

Em 2004 professores convocados pelo Mec para discutir sobre currículos do

Ensino de Filosofia apresentaram modificações nas Diretrizes Curriculares do Ensino

Médio enfatizando a necessidade da obrigatoriedade da Filosofia neste nível de

ensino.

Em 2006, o movimento a favor da obrigatoriedade da filosofia como disciplina

no currículo do Ensino Médio ganha força, é assinados um decreto estadual, e

posteriormente também um nacional, oficializando esta disciplina como obrigatória

neste nível de ensino.

De acordo com o que já vinha sendo proposto pela Secretaria de Educação

do Paraná, e agora para atender a essa obrigatoriedade, a proposta desta diretriz é

construída tendo como base “pensar filosoficamente o ensino de filosofia”. Ao

estudar a história da filosofia no Brasil e no Paraná, é possível redimensionar as

filosofias ensinadas.

Através deste redimensionamento, o que se propõe no momento, é o resgate

da historicidade da disciplina de Filosofia, principalmente como instrumento para a

democracia, já que para sua própria existência é necessária a existência de sujeitos

democráticos, pois sem os quais não há oficio filosófico, como diz Emmanuel Appel

100

(1999), e sem sujeitos democráticos não há como atuar no campo político e cultural,

nem avançar e consolidar a democracia quando se perde o direito de pensar, a

capacidade de discernimento, o uso autônomo da razão. A filosofia se faz

necessária principalmente quando o que se propõe é uma mudança, uma

transformação da sociedade e suas injustiças, pois quem pensa opõe resistência.

OBJETIVOS

Na atual polêmica mundial e brasileira acerca dos possíveis sentidos dos

valores éticos, políticos, estéticos e epistemológicos, a filosofia tem um espaço a

ocupar e uma rica contribuição a dar.

Um importante objetivo da Filosofia no Ensino Médio é a formação

pluridimensional e democrática plena, que possibilite ao educando a capacidade de

compreender a complexidade do mundo contemporâneo, que geralmente se

apresenta de forma fragmentada. A Filosofia é um saber que opera por

questionamentos, criação de conceitos e categorias de pensamento, que busca

articular a totalidade espaço temporal e sócio-histórica em que se dá o pensamento

e a experiência humana, por isso desencadeia ações e transformações.

A Filosofia pode também viabilizar diálogo com outras disciplinas, de forma a

melhorar por exemplo à compreensão do mundo de linguagem, da literatura, da

história, das ciências e da arte.

O ensino de Filosofia deve ser um espaço do estudo da Filosofia e do

filosofar. A Filosofia deve se apresentar como um conteúdo filosófico e também

como um espaço que favoreça desenvolver o estilo próprio do pensamento de cada

estudante. Assim o Ensino da Filosofia é um espaço para criação de conceitos,

unindo filosofia e filosofar de uma forma indissociável. Ocorre desta forma, a

valorização da criação singular num plano de imanência, num contexto histórico da

convivência com os outros e das possíveis criações coletivas.

CONTEÚDOS

Os conteúdos estruturantes não devem ser entendidos como isolados, mas

como dimensões da realidade que dialogam continuamente entre si.

101

O conteúdo de Ensino de Filosofia não se confunde meramente com o ensino

de conteúdos e ao mesmo tempo tem em seu conteúdo elementos mediadores

fundamentais para que possa desenvolver o específico do Ensino de Filosofia: a

problematização, a investigação e a criação de conceitos.

Assim os conteúdos como mediadores de reflexão filosófica, devem estar

vinculados a tradição filosófica, confrontando diferentes pontos de vista e

concepções, de modo que o estudante perceba a diversidade de problemas e de

abordagem, e a possibilidade de criar seus próprios conceitos.

3º ANO

DO MITO E FILOSOFIA

Saber mítico;

Saber filosófico;

Relação Mito e Filosofia;

Atualidade do mito;

O que é Filosofia?

TEORIA DO CONHECIMENTO

Possibilidade do conhecimento;

As formas de conhecimento;

O problema da verdade;

A questão do método;

Conhecimento e lógica.

ÉTICA

Ética e moral;

Pluralidade ética;

Ética e violência;

Razão, desejo e vontade;

Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas.

FILOSOFIA POLÍTICA

Relações entre comunidade e poder;

102

Liberdade e igualdade política;

Política e Ideologia;

Esfera pública e privada;

Cidadania formal e/ou participativa

FILOSOFIA DA CIENCIA

Concepções de ciência;

A questão do método científico;

Contribuições e limites da ciência;

Ciência e ideologia;

Ciência e ética.

ESTÉTICA

Natureza da arte;

Filosofia e arte;

Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc.;

Estética e sociedade.

METODOLOGIA

A Filosofia na escola deve significar o espaço de experiências filosóficas,

espaço de criação e provocação do pensamento original, da busca, da

compreensão, da imaginação, da investigação e da criação de conceitos.

Assim, os conteúdos estruturantes da Filosofia devem acima de tudo ser

trabalhados pela perspectiva dos estudantes, de fazê-los pensar problemas com

significado histórico e social, estudados e analisados com textos que lhes forneçam

subsídios para pesquisar, fazer relações, pensar o problema e criar conceitos.

Porém, os textos filosóficos não podem ser a única preocupação do ensino da

Filosofia. Eles serão importantes desde que atualizem o problema filosófico a ser

retratado. A atividade filosófica centrada no texto pode possibilitar o entendimento do

encadeamento de um texto, suas estruturas lógicas e argumentativas e a busca da

superação do caráter fragmentário do conhecimento.

Os textos não devem ter um fim em si mesmo, mas como um subsídio para

pensar filosoficamente, construir espaço de problematização compartilhados com os

103

estudantes, articulando problemas da vida atual com as respostas, formulações da

história da Filosofia e com elaboração de conceitos.

A proposta é problematizar leituras filosóficas e analises de texto, organizar

debates, sugerir pesquisas e sistematizações. Assegurando ao estudante a

experiência do específico da atividade filosófica.

O trabalho se dará em quatro momentos:

- sensibilização que pode ser feita através de um filme, de uma imagem, da

leitura de um texto jornalístico ou literário, da audição de uma música.

- a problematização, que ocorre quando o professor e estudantes levantam

questões, identificam problemas e investigam o conteúdo

- A investigação

- Criação de conceitos feitos a partir de problemas atuais, a partir da história

da filosofia do estudo de textos clássicos, de interpretação científica e de sua

abordagem contemporânea.

O estudante do Ensino Médio poderá formular seus conceitos, construir seu

discurso filosófico a partir de textos filosóficos que ajudaram os filósofos a entender

e analisar filosoficamente o problema, que será trazido para o presente com o

objetivo de fazer entender o que ocorre hoje e como se pode, a partir da Filosofia,

entender os problemas de nossa sociedade.

O ensino da filosofia deverá ser dinâmico e participativo, por isso deve ser

permeado por atividades investigativas individuais e coletivas que organize e oriente

o debate filosófico.

As estratégias da Filosofia deveram incluir leitura, debate, produção de textos,

entre outras estratégias como oficinas, resenha e fichamento, relatórios, análise de

músicas, vídeos, pesquisa e etc.

AVALIAÇÃO

Conforme as orientações curriculares a avaliação deve ser diagnóstica, sem

uma finalidade em si mesma, e tem por função subsidiar e mesmo redirecionar o

curso da ação do processo ensino-aprendizagem, de professores, alunos e da

própria instituição de ensino, tendo em vista garantir a qualidade do processo

educacional que professor, estudante e a própria instituição de ensino estão

construindo coletivamente.

104

Ao avaliar, o professor deve ter um profundo respeito pela pessoa e pelas

posições dos estudantes, mesmo não concordando com elas. O que se deve avaliar

é a capacidade de argumentar e de identificar os limites da própria posição, levando-

se em consideração a atividade com a criação de conceitos, a quebra de

preconceitos, a capacidade de construir e avaliar posições, de detectar os princípios

subjacentes aos temas e discursos. Assim, a avaliação de filosofia tem início já com

a sensibilização, coletando o que os estudantes pensam antes (preconceitos) e após

o processo de criação de conceitos. Nesta perspectiva é possível entender a

avaliação como um processo que se da no interior da própria aula de filosofia e não

de em momento em separado destinado e avaliar.

A mensuração da avaliação será de acordo com o Regimento Escolar.

REFERÊNCIAS

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(Volochinov). Marxismo e filosofia da linguagem. 12ª ed. São Paulo: Hucitec, 2006. BRASIL.

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BRASIL/MEC. Decreto Nº 2.208, de 17 de abril de 1997. In: BRASIL/MEC. Educação

Profissional de nível técnico. Brasília: MEC, 2000. CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo:

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CIAVATA, M. e FRIGOTTO, G. (Orgs) Ensino médio: ciência cultura e trabalho, Brasília:

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Cultura poder e educação. Porto Alegre: Hulbra, 2005.

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FRIGOTTO, G. Sujeitos e conhecimento: os sentidos do ensino médio. In FRIGOTTO, G. e

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Teoria do currículo. São Paulo: Cortez, 1995. KOSIK, K. Dialética do concreto. Rio de Janeiro:

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105

MARX, K. Manuscritos econômico-filosóficos e outros textos escolhidos. São Paulo: Nova

Cultural, 1987. MÈSZÁROS, I. A educação para além do capital. In: O desafio e o fardo do

tempo histórico: o socialismo no século XXI. São Paulo: Boitempo, 2007, p. 195-224.

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Arte e grande público: a distância a ser extinta. Campinas: Autores Associados, 2003.

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FRIGOTTO, G. e CIAVATTA, M. Ensino médio ciência, cultura e trabalho. Brasília: MEC,

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RAMOS, M. N. A contextualização no currículo de ensino médio: a necessidade da crítica na

construção do saber científico. Mimeo, 2004?

SACRISTÁN, J. G. A educação obrigatória: seu sentido educativo e social. Porto Alegre:

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SACRISTÁN, J. G. O currículo: uma reflexão sobre a prática. Trad. Ernani F. da F. Rosa, Porto

Alegre: Artmed, 2000. VAZQUEZ, A. S. Filosofia da práxis. São Paulo: Paz e Terra, 1997.

106

SOCIOLOGIA

JUSTIFICATIVA

A sociologia como construção histórica e social, desempenha o papel desde

sua constituição como conhecimento sistematizado, de contribuir para ampliar o

conhecimento dos homens sobre sua própria condição de vida e fundamentalmente

para a análise das sociedades, ao compor, consolidar e alargar um saber

especializado, pautado em teorias e pesquisas que esclarecem muitos problemas da

vida social.

A Sociologia é o conhecimento e a explicação da sociedade pela

compreensão das diversas formas pelas quais os seres humanos vivem em grupos,

das relações que estabelecem no interior e entre esses diferentes grupos, bem como

a compreensão das conseqüências dessas relações para indivíduos e coletividades.

O tratamento dos conteúdos pertinentes à Sociologia se fundamenta e

sustenta-se em teorias originárias de diferentes tradições sociológicas, cada uma

com seu potencial explicativo. A ciência, dessa forma, pode ser mobilizado para a

conservação ou transformação da sociedade, para a melhoria ou para a degradação

humana. Como disciplina escolar, a Sociologia deve acolher essa particularidade –

das diferentes tradições – e, ao mesmo tempo, recusar qualquer espécie de síntese

teórica , assim como encaminhamentos pedagógicos de ocasião, carentes de

métodos e rigor.

O conhecimento sociológico deve ir além da definição, classificação,

descrição e estabelecimento de correlações dos fenômenos da realidade social. É

tarefa primordial de o conhecimento sociológico explicitar e explicar problemáticas

sociais concretas e contextualizadas, de modo a desconstruir pré-noções e

preconceitos que quase sempre dificultam o desenvolvimento da autonomia

intelectual e de ações políticas direcionadas à transformação social.

O ponto de partida da Sociologia foi à reflexão sobre as mudanças nas

condições sociais, econômicas e políticas advindas desde os séculos XVIII e XIX.

Três diferentes linhas teóricas clássicas, sistematizadas por Émile Durkheim, Karl

Marx e Max Weber alicerçaram, e ainda alicerçam as concepções sociológicas

contemporâneas. Cada uma a seu modo, elege conteúdos, temáticas,

107

problemáticas, metodologias, concernentes ao contexto histórico em que foi

construída, e buscam interpretar e dar respostas aos problemas da realidade social.

A Sociologia busca reconstruir dialeticamente com o aluno do Ensino Médio

os conhecimentos de que ele já dispõe, de maneira que alcance um nível de

compreensão mais elaborado em relação às determinações históricas nas quais se

situa e mais que isso, na capacidade de intervir e transformar as práticas sociais

cristalizadas.

Os grandes problemas que vivemos hoje, provenientes do acirramento das

forças do capitalismo mundial e do desenvolvimento industrial desenfreado, entre

outras causas, exigem sujeitos capazes de discutir a lógica neoliberal da destruição

social e planetária. É tarefa inadiável da escola e da Sociologia a formação de novos

valores, de uma nova ética e de novas práticas que indiquem a possibilidade de

construção de novas relações sociais.

OBJETIVOS

A sociologia possibilita a formação do educando numa perspectiva de

compreensão da sociedade e das relações sociais, tornando-o construtor de

conhecimentos e transformador da sociedade, reafirmando assim, sua cidadania.

A sociologia é o estudo da vida social humana, dos grupos e das sociedades.

É um empreendimento fascinante e irresistível, já que o objeto de estudo é nosso

próprio comportamento como seres sociais.

O estudo crítico reflexivo das transformações políticas, econômicas,

tecnológicas e sociais. A sociologia mostra a necessidade de assumir uma visão

mais ampla sobre o porque somos, como somos e por que agimos com agimos. Ela

nos ensina que aquilo que encaramos como natural, inevitável, bom ou verdadeiro,

pode não ser bem assim e que os “dados” de nossa vida são fortemente

influenciados por forças históricas e sociais. Pensar sociologicamente é ser capaz de

se libertar da imediatividade das circunstâncias pessoais e apresentar as coisas num

contexto mais amplo.

108

CONTEÚDOS

Os conteúdos estruturantes propostos são representativos dos grandes

campos do saber, da cultura e do conhecimento universal e devem ser

compreendidos a partir da práxis pedagógica como construção histórica. Os

conhecimentos estruturantes da Sociologia são conhecimentos de grande amplitude,

conceitos e práticas que identificam e organizam campos de estudos considerados

centrais e básicos para compreender os processos de construção social.

O conhecimento sociológico não pode ser estanques nem estudados em si

mesmos; devem estar em continuo diálogo com as transformações

socioeconômicas, culturais e políticas do mundo contemporâneo.

2° ANO

O surgimento da Sociologia e Teorias Sociológicas

Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do

pensamento social;

• Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Engels e Marx, Weber.

• O desenvolvimento da Sociologia no Brasil.

O Processo de Socialização e as Instituições Sociais

• Processo de Socialização;

• Instituições sociais: Familiares; Escolares; Religiosas;

• Instituições de Reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos, etc).

Cultura e Indústria Cultural

• Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na

análise das diferentes sociedades;

• Diversidade cultural;

• Identidade;

• Indústria cultural;

• Meios de comunicação de massa;

• Sociedade de consumo;

Indústria cultural no Brasil;

• Questões de gênero;

• Culturas afro brasileiras e africanas;

• Culturas indígenas

109

Trabalho, Produção e Classes Sociais

• O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;

• Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais

• Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições;

• Globalização e Neoliberalismo;

• Relações de trabalho;

• Trabalho no Brasil

Poder, Política e Ideologia

• Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;

• Democracia, autoritarismo, totalitarismo

• Estado no Brasil;

• Conceitos de Poder;

• Conceitos de Ideologia;

• Conceitos de dominação e legitimidade;

• As expressões da violência nas sociedades contemporâneas.

Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais

• Direitos: civis, políticos e sociais;

• Direitos Humanos;

• Conceito de cidadania;

• Movimentos Sociais;

• Movimentos Sociais no Brasil;

• A questão ambiental e os movimentos ambientalistas;

• A questão das ONG‟s.

METODOLOGIA

No ensino de Sociologia, é fundamental a adoção de múltiplos instrumentos

metodológicos, os quais devem adequar-se aos objetivos pretendidos, seja a

explicação, a leitura e esclarecimentos dos significados e conceitos, da lógica dos

textos (teóricos, temáticos, literários), a análise, discussão, pesquisa de campo e

bibliográfica ou outros.

O aluno do Ensino Médio deve ser considerado em sua especificidade etária

e em sua diversidade cultural, isto é, além de considerar importantes aspectos como

a linguagem, interesses pessoais e profissionais e necessidades materiais.

110

Apreender a pensar a sociedade em que vivemos e conseqüentemente, agir nas

diversas instâncias sociais, implica antes de tudo em uma atitude ativa e

participativa.

O Ensino de Sociologia pressupõe metodologias que coloquem o aluno como

sujeito de seu aprendizado, e que este seja constantemente provocado a relacionar

a teoria com o vivido, a rever conhecimento e a reconstruir coletivamente novos

saberes.

Os conteúdos da disciplina de Sociologia serão trabalhados de forma

contextualizada e interdisciplinar, tendo em vista a complexidade dos fenômenos

sociais existentes na atualidade, os assuntos serão abordados através de diferentes

recursos como: leitura de livros, textos, artigos, jornais e revistas, pesquisa de

campo e recursos áudio- visuais

AVALIAÇÃO

A avaliação no ensino da Sociologia deve perpassar todas as atividades

relacionadas à disciplina e ser pensada e elaborada de forma transparente e

coletiva, ou seja, seus critérios devem ser debatidos, criticados e acompanhados por

todos os envolvidos no processo pedagógico.

A Avaliação será um processo constante na prática da disciplina em que são

considerados vários aspectos da aprendizagem, mas ressaltamos que serão

ministradas: avaliações quantitativas, qualitativas individuais – que tragam o

diagnóstico do conhecimento dos alunos:

- trabalhos de pesquisa e exploração de conteúdos em grupo;

- participação nas atividades em sala de aula;

- seminários e debates;

A recuperação será concomitante, assim garante que o conteúdo seja

realmente aprendido.

A apreensão de alguns conceitos básicos da ciência, articulados com a

prática social, a capacidade de argumentação fundamentada teoricamente, a clareza

e a coerência na explicação das idéias, no texto oral ou escrito, são alguns aspectos

a serem verificados no decorrer do ano. Também a mudança na forma de olhar os

problemas sociais, iniciativa e autonomia para tomar atitudes a serem defendidas de

111

forma criativa, para rever práticas de acomodação e sair do senso comum, poderão

ser adotadas como ações avaliativas.

A mensuração da avaliação será de acordo com o Regimento Escolar.

REFERÊNCIAS

PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. DCEs Sociologia ;2008.

GIDDENS, Anthony. Sociologia. Porto Alegre: Ed. Artes Médicas.

GENTILI, Pablo & FRIGOTTO, Gaudêncio. A cidadania negada: políticas de

exclusão na educação e no trabalho. São Paulo: Atual.

BERGER, Peter, LUCKMANN , Thomas. – Construção social da realidade: tratado

de sociologia do conhecimento.- Tradução de Floriano de Souza Fernandes. 20ª ed.

Vozes, Petrópolis, RJ. 1985.

COLOMBO, Olírio Plínio. Pista para filosofar – temas de antropologia. Porto Alegre,

Artmed, 2005.

QUINTANEIRO, Tânia, BARBOSA, Maria Ligia de Oliveira, OLIVEIRA, Márcia

Gardênia de. – Um toque de clássicos. Durkheim, Marx e Weber. – Ed. UFMG, Melo

Horizonte, 1996.