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www.coba.pt Julho 2012 Nº 41 COBA CONSULTORES DE ENGENHARIA E AMBIENTE Informação I 1 0 0 9 O S I Comemorações do 50º Aniversário da COBA 50 ANOS Ao Serviço da Engenharia em Portugal e no Mundo 50 ANOS Ao Serviço da Engenharia em Portugal e no Mundo Discursos Reportagem fotográfica Entrega de medalhas Celebração no Rio de Janeiro

coba informacao 41 RR2

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www.coba.pt Julho 2012 Nº 41

COBAC O N S U L T O R E S D E E N G E N H A R I A E A M B I E N T E

Informação

I

10

0

9 OSI

Comemorações do 50º Aniversário da COBA

50 ANOSAo Serviço da Engenharia em Portugal e no Mundo

50 ANOSAo Serviço da Engenharia em Portugal e no Mundo

Discursos Reportagem fotográfica

Entrega de medalhas Celebração no Rio de Janeiro

COBA Informação

2 2012

COBA Informação Comemorações CCB

32012JulhoJulho

Decidimos dedicar este número do COBA Informação às comemo-rações do 50º Aniversário da COBA.

Somos a primeira empresa de consultoria de engenharia e ambien-te a atingir meio século de actividade, sempre procurando prestar os seus serviços com grande qualidade, diversificando progressivamente as suas áreas de intervenção e as áreas geográficas de actuação.

Estes 50 anos correspondem aos dois primeiros ciclos de vida da empresa e do Grupo COBA, e ao início de um novo ciclo que se espera continue a prestigiar os princípios da empresa e a assegurar o crescimento sustentado da sua actividade.

Decidimos assinalar este aniversário no decurso de todo o ano de 2012 e festeja-lo em três eventos, o primeiro no dia 28 de Junho em Lisboa, o segundo no dia 11 de Julho no Rio de Janeiro e o terceiro no dia 25 de Outubro em Luanda.

Neste número do COBA Informação damos enfase especial à ses-são comemorativa realizada no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, no dia 28 de Junho, data de assinatura da escritura de constituição da empresa em Portugal, com cerca de 700 convidados, destacando-se a presença da Senhora Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, Professora Assunção Cristas.

Damos igualmente notícia da sessão realizada nas instalações da Associação das Empresas de Engenharia do Rio de Janeiro (AEERJ).

No próximo número do COBA Informação será ilustrada a come-moração que irá ter lugar em Luanda.

Em complemento da Sessão realizada no CCB em Lisboa, teve lugar no auditório da COBA, no dia 23 de Julho, a distribuição personaliza-da de medalhas a todos os colaboradores com mais de 10 anos na empresa.

Programa

Intervenções

Prof. Ricardo Oliveira

Eng.º Vitor Carneiro

Dr. Lopo do Nascimento

Prof. Assunção Cristas

Projeção de vídeo alusivo aos 50 anos da COBA

Concerto de Piano | Pianista Pedro Burmester

Jantar volante

Vice-Presidente do Conselho Geral e de Supervisão

Presidente do Conselho de Administração Executivo

Presidente do Conselho Geral e de Supervisão

Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território

L. V. Beethoven - Sonata op.27 nº 2 (Sonata quasi una fantasia) J. S. Bach - Partita nº 1 BWV 825

A. Copland - El Salón México

DISCURSO DO VICE-PRESIDENTE DO CONSELHO GERAL E DE SUPERVISÃOPROFESSOR RICARDO OLIVEIRA

Desejo começar por dar a todos as boas-vindas e fazer votos para que o programa que preparamos para festejar meio século de existên-cia da COBA seja do vosso agrado.

Senhora Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Orde-namento do Território, Professora Assunção Cristas, as minhas primei-ras palavras são para cumprimentar Vossa Excelência e lhe manifestar o reconhecimento da COBA pela pronta aceitação do nosso convite para estar hoje aqui presente. Vossa Excelência é responsável no actual governo por áreas de grande importância para a actividade da COBA, em especial a Agricultura no que se prende com as infra-estruturas de regadio e o desenvolvi-mento rural, o Ambiente em relação com a água e também presente em todas as frentes do nosso trabalho e o Ordenamento do Território. Espera-mos poder mostrar-lhe, no decorrer desta sessão, a evolução da nossa empresa ao longo dos seus 50 anos de vida nesses sectores e em muitos outros referentes a infra-estruturas de vários tipos, tutelados por outros responsáveis governamentais.

Bem haja pela sua presença que muito nos honra.

Temos o enorme privilégio de ter entre nós, neste dia tão especial, personalidades que nos seus cargos políticos e públicos acompanharam o trajecto da COBA, em especial no seu segundo ciclo de vida, ou seja na segunda metade dos seus 50 anos.

Contudo, nem todos os que convi-dámos puderam vir, em virtude de compromissos anteriormente assu-midos e em grande parte fora do país.

Permitam-me que destaque o grupo dos Senhores Ministros res-ponsáveis pelas Obras Públicas e Transportes que nesse mesmo ciclo de vida da COBA sempre nos distinguiram com a sua disponibilidade e com palavras de estímulo e de apreço pelo nosso trabalho, desde o Senhor Engº Joaquim Ferreira do Amaral até ao Prof. António Men-donça. Por razões de ausências inesperadas do país, não puderam comparecer hoje o Engº Ferreira do Amaral e o Prof. Carmona Rodri-gues. Cumprimento, assim, os senhores ex-Ministros João Cravinho, Jorge Coelho, Valente de Oliveira, António Mexia, Mário Lino e Antó-nio Mendonça, agradecendo a sua presença.

Saudamos os Senhores Embaixador de Angola e da Guiné-Bissau e os representantes dos Senhores embaixadores de Moçambique, da Argélia e de Marrocos.

Honram-nos também com a sua participação ilustres responsáveis de várias Instituições que nos habituá-mos a respeitar, permitindo-nos distinguir o LNEC que muito moldou os fundadores da COBA e vários outros dirigentes e especialistas que vieram dar continuidade à obra inicial, no grupo dos quais gostosa-mente me incluo, a Ordem dos Engenheiros e a Academia de Engenharia pelo relevante papel na defesa continuada dos interesses e do prestígio dos engenheiros portugueses, a APPC que desde 1975 vem apoiando as empresas de

consultoria, com crescente protagonismo na vida pública, Universi-dades onde se ensinam os Engenheiros que prestigiam o país e com as quais mantemos permanentes contactos, Agências e Associações profissionais, Câmaras de Comércio e Indústria e Grupos Empresaria-is concessionários e construtores de quem progressivamente nos fomos tornando parceiros nas expressivas tarefas de modernização do nosso país.

Aqui permito-me fazer uma menção individual, que julgo todos compreendem e partilham. Refiro-me à presença do Engº Pedro Teixeira Duarte, decano de todos os convidados, que com o seu

caracter e a sua permanente joviali-dade se mantem um exemplo para todos nós. São também de destacar as relações de estima e de muita consi-deração para com a Família Teixeira Duarte, em sequência da tomada de posição accionista que ocorreu aquando da saída da empresa dos três Fundadores, no final do seu primeiro ciclo de vida, em 1987.

Ainda uma menção amiga aos numerosos representantes de empre-sas nossas concorrentes, mas com as quais tantas vezes nos associamos para assegurar sinergias indispensá-veis à execução de grandes projectos.

Desejo finalmente agradecer a presença dos filhos e demais familia-res de Laginha Serafim, António da Silveira e Caldeira Rodrigues bem como de tantos colaboradores e ex-colaboradores do Grupo COBA (não esquecendo os que hoje estão deslo-cados em países longínquos) aprovei-tando para lhes manifestar publica-mente a estima que por eles temos, na certeza de que sem as suas compe-tências, dedicação e profissionalismo nunca teríamos chegado aqui.

A todos, muito obrigado.

Somos a mais antiga empresa de Consultores de Engenharia e Ambi-ente em Portugal.

Na tradição de festejarmos os aniversários mais significativos da COBA, como fizemos no 10º, 20º, 25º, 30º e 40º, decidimos celebrar esta data tão importante, apesar de nos encontrarmos num momento particularmente difícil para o país, com reflexos muito graves para a sobrevivência da generalidade das empresas.

A estagnação a que a situação finan-ceira conduziu o país ameaça prolon-gar-se de forma insustentável, levan-do as empresas à falência e os seus trabalhadores ao desemprego.

A mensagem que é transmitida pelos governantes é que as empresas, para sobreviverem, têm que exportar serviços e produtos e que, dessa forma, ainda contribuem para equili-brar as contas públicas.

Há que relembrar, no entanto, que para se exportar, na área da consulto-

ria de engenharia, mas também em muitas outras, é preciso primeiro aprender a fazer no país o que se pretende exportar e, para além disso, dispor de capacidade financeira para assegurar os elevados

Professor Ricardo Oliveira

Na COBA, desde a sua formação em 1962, o gosto e

a capacidade de trabalhar no exterior sempre

existiu e tal deveu-se, nos primeiros anos, ao espírito

empreendedor, aos profundos conhecimentos

científicos e técnicos e à visão de internacionalização

dos seus fundadores com destaque,

neste ponto, para a personalidade irrequieta e

já bem conhecida além fronteiras de Laginha Serafim.

Continua...

COBA Informação

2 2012

COBA Informação Comemorações CCB

32012JulhoJulho

Decidimos dedicar este número do COBA Informação às comemo-rações do 50º Aniversário da COBA.

Somos a primeira empresa de consultoria de engenharia e ambien-te a atingir meio século de actividade, sempre procurando prestar os seus serviços com grande qualidade, diversificando progressivamente as suas áreas de intervenção e as áreas geográficas de actuação.

Estes 50 anos correspondem aos dois primeiros ciclos de vida da empresa e do Grupo COBA, e ao início de um novo ciclo que se espera continue a prestigiar os princípios da empresa e a assegurar o crescimento sustentado da sua actividade.

Decidimos assinalar este aniversário no decurso de todo o ano de 2012 e festeja-lo em três eventos, o primeiro no dia 28 de Junho em Lisboa, o segundo no dia 11 de Julho no Rio de Janeiro e o terceiro no dia 25 de Outubro em Luanda.

Neste número do COBA Informação damos enfase especial à ses-são comemorativa realizada no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, no dia 28 de Junho, data de assinatura da escritura de constituição da empresa em Portugal, com cerca de 700 convidados, destacando-se a presença da Senhora Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, Professora Assunção Cristas.

Damos igualmente notícia da sessão realizada nas instalações da Associação das Empresas de Engenharia do Rio de Janeiro (AEERJ).

No próximo número do COBA Informação será ilustrada a come-moração que irá ter lugar em Luanda.

Em complemento da Sessão realizada no CCB em Lisboa, teve lugar no auditório da COBA, no dia 23 de Julho, a distribuição personaliza-da de medalhas a todos os colaboradores com mais de 10 anos na empresa.

Programa

Intervenções

Prof. Ricardo Oliveira

Eng.º Vitor Carneiro

Dr. Lopo do Nascimento

Prof. Assunção Cristas

Projeção de vídeo alusivo aos 50 anos da COBA

Concerto de Piano | Pianista Pedro Burmester

Jantar volante

Vice-Presidente do Conselho Geral e de Supervisão

Presidente do Conselho de Administração Executivo

Presidente do Conselho Geral e de Supervisão

Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território

L. V. Beethoven - Sonata op.27 nº 2 (Sonata quasi una fantasia) J. S. Bach - Partita nº 1 BWV 825

A. Copland - El Salón México

DISCURSO DO VICE-PRESIDENTE DO CONSELHO GERAL E DE SUPERVISÃOPROFESSOR RICARDO OLIVEIRA

Desejo começar por dar a todos as boas-vindas e fazer votos para que o programa que preparamos para festejar meio século de existên-cia da COBA seja do vosso agrado.

Senhora Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Orde-namento do Território, Professora Assunção Cristas, as minhas primei-ras palavras são para cumprimentar Vossa Excelência e lhe manifestar o reconhecimento da COBA pela pronta aceitação do nosso convite para estar hoje aqui presente. Vossa Excelência é responsável no actual governo por áreas de grande importância para a actividade da COBA, em especial a Agricultura no que se prende com as infra-estruturas de regadio e o desenvolvi-mento rural, o Ambiente em relação com a água e também presente em todas as frentes do nosso trabalho e o Ordenamento do Território. Espera-mos poder mostrar-lhe, no decorrer desta sessão, a evolução da nossa empresa ao longo dos seus 50 anos de vida nesses sectores e em muitos outros referentes a infra-estruturas de vários tipos, tutelados por outros responsáveis governamentais.

Bem haja pela sua presença que muito nos honra.

Temos o enorme privilégio de ter entre nós, neste dia tão especial, personalidades que nos seus cargos políticos e públicos acompanharam o trajecto da COBA, em especial no seu segundo ciclo de vida, ou seja na segunda metade dos seus 50 anos.

Contudo, nem todos os que convi-dámos puderam vir, em virtude de compromissos anteriormente assu-midos e em grande parte fora do país.

Permitam-me que destaque o grupo dos Senhores Ministros res-ponsáveis pelas Obras Públicas e Transportes que nesse mesmo ciclo de vida da COBA sempre nos distinguiram com a sua disponibilidade e com palavras de estímulo e de apreço pelo nosso trabalho, desde o Senhor Engº Joaquim Ferreira do Amaral até ao Prof. António Men-donça. Por razões de ausências inesperadas do país, não puderam comparecer hoje o Engº Ferreira do Amaral e o Prof. Carmona Rodri-gues. Cumprimento, assim, os senhores ex-Ministros João Cravinho, Jorge Coelho, Valente de Oliveira, António Mexia, Mário Lino e Antó-nio Mendonça, agradecendo a sua presença.

Saudamos os Senhores Embaixador de Angola e da Guiné-Bissau e os representantes dos Senhores embaixadores de Moçambique, da Argélia e de Marrocos.

Honram-nos também com a sua participação ilustres responsáveis de várias Instituições que nos habituá-mos a respeitar, permitindo-nos distinguir o LNEC que muito moldou os fundadores da COBA e vários outros dirigentes e especialistas que vieram dar continuidade à obra inicial, no grupo dos quais gostosa-mente me incluo, a Ordem dos Engenheiros e a Academia de Engenharia pelo relevante papel na defesa continuada dos interesses e do prestígio dos engenheiros portugueses, a APPC que desde 1975 vem apoiando as empresas de

consultoria, com crescente protagonismo na vida pública, Universi-dades onde se ensinam os Engenheiros que prestigiam o país e com as quais mantemos permanentes contactos, Agências e Associações profissionais, Câmaras de Comércio e Indústria e Grupos Empresaria-is concessionários e construtores de quem progressivamente nos fomos tornando parceiros nas expressivas tarefas de modernização do nosso país.

Aqui permito-me fazer uma menção individual, que julgo todos compreendem e partilham. Refiro-me à presença do Engº Pedro Teixeira Duarte, decano de todos os convidados, que com o seu

caracter e a sua permanente joviali-dade se mantem um exemplo para todos nós. São também de destacar as relações de estima e de muita consi-deração para com a Família Teixeira Duarte, em sequência da tomada de posição accionista que ocorreu aquando da saída da empresa dos três Fundadores, no final do seu primeiro ciclo de vida, em 1987.

Ainda uma menção amiga aos numerosos representantes de empre-sas nossas concorrentes, mas com as quais tantas vezes nos associamos para assegurar sinergias indispensá-veis à execução de grandes projectos.

Desejo finalmente agradecer a presença dos filhos e demais familia-res de Laginha Serafim, António da Silveira e Caldeira Rodrigues bem como de tantos colaboradores e ex-colaboradores do Grupo COBA (não esquecendo os que hoje estão deslo-cados em países longínquos) aprovei-tando para lhes manifestar publica-mente a estima que por eles temos, na certeza de que sem as suas compe-tências, dedicação e profissionalismo nunca teríamos chegado aqui.

A todos, muito obrigado.

Somos a mais antiga empresa de Consultores de Engenharia e Ambi-ente em Portugal.

Na tradição de festejarmos os aniversários mais significativos da COBA, como fizemos no 10º, 20º, 25º, 30º e 40º, decidimos celebrar esta data tão importante, apesar de nos encontrarmos num momento particularmente difícil para o país, com reflexos muito graves para a sobrevivência da generalidade das empresas.

A estagnação a que a situação finan-ceira conduziu o país ameaça prolon-gar-se de forma insustentável, levan-do as empresas à falência e os seus trabalhadores ao desemprego.

A mensagem que é transmitida pelos governantes é que as empresas, para sobreviverem, têm que exportar serviços e produtos e que, dessa forma, ainda contribuem para equili-brar as contas públicas.

Há que relembrar, no entanto, que para se exportar, na área da consulto-

ria de engenharia, mas também em muitas outras, é preciso primeiro aprender a fazer no país o que se pretende exportar e, para além disso, dispor de capacidade financeira para assegurar os elevados

Professor Ricardo Oliveira

Na COBA, desde a sua formação em 1962, o gosto e

a capacidade de trabalhar no exterior sempre

existiu e tal deveu-se, nos primeiros anos, ao espírito

empreendedor, aos profundos conhecimentos

científicos e técnicos e à visão de internacionalização

dos seus fundadores com destaque,

neste ponto, para a personalidade irrequieta e

já bem conhecida além fronteiras de Laginha Serafim.

Continua...

COBA Informação

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COBA Informação Comemorações CCB Comemorações CCB

4 Julho 2012 2012Julho

custos dessa aventura e enfrentar os dilatados prazos de recebimento.Na COBA, desde a sua formação em 1962, o gosto e a capacidade

de trabalhar no exterior sempre existiu e tal deveu-se, nos primeiros anos, ao espírito empreendedor, aos profundos conhecimentos científicos e técnicos e à visão de internacionalização dos seus funda-dores com destaque, neste ponto, para a personalidade irrequieta e já bem conhecida além fronteiras de Laginha Serafim. Com eles tive o privilégio de conviver, de muito aprender com a sua acção esclareci-da e de desenvolver profundos laços de mútua amizade que perdura-ram até ao seu desaparecimento.

Acresce que a preocupação de um serviço de qualidade e a necessi-dade de competir no exterior com as empresas mais qualificadas dos países mais desenvolvidos, exigem forma-ção permanente dos nossos quadros, que possibilite a sua constante actua-lização e o desenvolvimento de um espírito inovador.

Esses conceitos nunca deixaram de estar presentes na nossa empresa e talvez expliquem, pelo menos em parte, o sucesso do percurso, apesar das variadas dificuldades que se nos foram deparando ao longo destes 50 anos.

A COBA viveu alguns períodos idênticos, ou se possível até piores, ao que actualmente vivemos e quando neste campo de actividade se pronunciava ainda timidamente a palavra internacionalização, a nossa empresa conseguiu sobreviver a profundas crises do país, recor-rendo à sua capacidade e competência para exportar os seus serviços.

Vale a pena referir que na década de 80, até 1988, a COBA procu-rou soluções alternativas ao minguado mercado interno em diversos países mais ou menos longínquos , tendo nesse período o volume de negócios da empresa no exterior ultrapassado 80% do total , conse-guindo-se assim desenvolver o know-how e manter as equipas e os postos de trabalho, já então quase a atingir duas centenas, bem como uma situação financeira equilibrada,

Nos quinze anos seguintes, entre 1988 e 2002, a situação inverteu-se totalmente e, em função, por um lado, da favorável conjuntura nacional e, por outro, de problemas que afectaram alguns dos países onde mais trabalhávamos regularmente, o volume de negócios no exterior reduziu-se drasticamente, raramente atingindo nesses anos os dois dígitos, chegando aos 15% em apenas dois anos desse longo período.

Seguiu-se um terceiro período bastante equilibrado entre 2002 e 2010 em que a nossa actividade no exterior, apesar de bem mais diversi-ficada, se situou entre 20 e 35% do volume de negócios.

Contudo, em 2011, já exportamos serviços que ultrapassaram um pouco os 50%, tendo sido envolvidas nessa actividade praticamente todas as empresas do grupo e todos os servi-ços técnicos da empresa. No ano em curso, a previsão é que se venha a atingir um valor significativamente superior, situação que já está a exigir um esforço adicional de muitos dos nossos colaboradores, em especial no que se prende com ausências prolongadas e afastamento dos seus familiares e amigos.

Os números anteriormente referidos, associados a períodos de desenvolvimento e de retracção do país e da sua economia, foram também acompanhados de expressiva alteração de paradigma na contratação dos serviços de engenharia, no país e no estrangeiro, situação a que a COBA também sempre foi capaz de se ir adaptando.

Na primeira metade da sua existência , os grandes clientes da COBA foram essencialmente instituições públicas (Direcções-Gerais e Insti-tutos e Empresas Públicas) que tinham a seu cargo o planeamento das infra-estruturas, visando o desenvolvimento do país, e o lançamento de concursos para a elaboração dos correspondentes estudos e pro-jectos, que seriam posteriormente objecto de concursos para a sua construção.

Coincide com a mudança de ciclo na COBA, nos finais dos anos 80, o desejo dos governantes e a possibilidade financeira de acelerar o desenvolvimento do país, o que impôs uma significativa alteração nos processos de contratação dos serviços de engenharia, resultante da

introdução de conceitos como concursos concepção-construção e do alargamento da atribuição de concessões, passando a nossa empresa e outras do sector a ter entidades privadas como seus prin-cipais clientes.

Tratou-se de uma alteração drásti-ca, que mais uma vez exigiu dos dirigentes e dos técnicos da COBA

uma mudança de atitude e de procedimentos face aos novos requisi-tos de prazos, de identificação de processos construtivos mais ade-quados às capacidades e competências desses clientes e de acentua-das reduções da remuneração dos nossos serviços, sem contudo descaracterizar a empresa nos conceitos mais fundamentais da sua cultura.

Gradualmente toda a estrutura se adaptou a essa nova realidade e, em pouco tempo, mais de 2/3 dos nossos contratos eram feitos com entidades privadas. O sucesso que experimentamos neste segundo ciclo de vida deveu-se mais uma vez à preocupação de criação e formação contínua de equipas pluridisciplinares, especializadas e competentes, conhecedoras das modernas tecnologias em todas as frentes de trabalho, com facilidade de relacionamento a todos os níveis das nossas interfaces, constituindo os nossos principais activos.

Assim se estabeleceram e posteriormente se consolidaram numero-sas parcerias que perduram no país e que algumas se têm estendido à actividade internacional em que estamos envolvidos.

Muito nos honra poder afirmar hoje que a COBA esteve intima-mente ligada às principais obras que transformaram o nosso país nas últimas décadas, nas várias áreas da sua intervenção, em boa parte em parcerias com empresas construtoras e concessionárias.

Julgo oportuno destacar dessas acções de modernização do nosso país a intensa colaboração na con-cretização do Plano Rodoviário Nacional, nos eixos ferroviários, nos Metropolitanos de Lisboa e do Porto, nos estudos de Alta Velocidade, nos Aeroportos do Continente e das Regiões Autónomas, no abasteci-mento de água e no saneamento básico, na produção de energia limpa, nomeadamente hidroeléctri-ca, nas maiores pontes tais como a Vasco da Gama e a da Lezíria, em muitas dezenas de Grandes Barra-gens, desde Azibo, Sabugal e Mei-

moa mais a norte até Funcho e Odelouca mais a sul, passando pela dúzia de barragens integradas no Aproveitamento do Alqueva e, finalmente, nos grandes Perímetros de Rega.

A capacidade de defrontar desafios e o gosto pela inovação levaram a COBA a estender a sua actividade a novas áreas de trabalho, tais como a gestão e fiscalização de empreendimentos, a cartografia, o cadastro e a recuperação de infra-estruturas.

Muito nos honra poder afirmar hoje que a COBA

esteve intimamente ligada às principais obras que

transformaram o nosso país nas últimas décadas, nas

várias áreas da sua intervenção, em boa parte em

parcerias com empresas construtoras e

concessionárias.

Há cerca de dois anos, na sequência de contactos

visando o estabelecimento de parceria com entidades

angolanas no âmbito da COBA Angola, surgiu o

interesse de um prestigiado grupo angolano, liderado

pela Sonangol, em tomar uma posição de referência

no capital da COBA, apoiando a continuação do

plano de desenvolvimento da empresa, ancorado em

Portugal, África Austral e Brasil, e assegurando

a preservação do espírito e da cultura da COBA...

Em consequência do aumento de oportunidades e da diversificação das áreas de intervenção, quer no país quer no estrangeiro, tomamos a decisão, no final dos anos 80, de criar progressivamente o Grupo COBA, hoje constituído por 12 empresas, onde trabalham mais de 400 pessoas, em alguns casos através da aquisição de posições maio-ritárias no capital de empresas já existentes e, noutros, criando –as de raiz.

Em consequência da banalização dos conceito de fusão, aquisição, globalização e outros, a COBA passou a receber nos últimos 5 a 6 anos propostas várias de Consultoras multinacionais, de grandes grupos económicos e de entidades financeiras para tomarem uma posição qualificada no capital da empresa que, fruto de um MBO concluído em 2006, passou na totalidade para a posse de 70 dos seus colaboradores. As análises dessas propostas levaram à conclusão que não seriam de interesse para a COBA, por não corresponderem aos objectivos de sustentabilidade a longo prazo, de manutenção dos postos de trabalho, de preocupações sociais e de continuidade dos seus princípios de gestão.

Há cerca de dois anos, na sequência de contactos visando o estabe-lecimento de parceria com entidades angolanas no âmbito da COBA Angola, surgiu o interesse de um prestigiado grupo angolano, liderado pela Sonangol, em tomar uma posição de referência no capital da COBA, apoiando a continuação do plano de desenvolvimento da empresa, ancorado em Portugal, África Austral e Brasil, e assegurando a preservação do espírito e da cultura da COBA e a estabilidade de emprego dos seus colaboradores, bem como a manutenção da sua gestão executiva.

Nessas condições, consideramos que essa parceria seria uma mais valia para a estabilidade da COBA no período conturbado que se instalara praticamente em todo o mundo e de quase estagnação no nosso país e que dava as garantias desejadas a longo prazo, tendo concluído a formalização em Junho de 2011.

Senhora Ministra, Senhores Embaixadores, Minhas Senhoras. Meus Senhores, caros Amigos

Desejo, a terminar, agradecer mais uma vez a presença de todos nesta sessão e formular votos para que a actual gestão executiva da COBA mantenha o espírito iniciado pelos seus fundadores e continu-ado pelos que se seguiram, espírito esse caracterizado, como anteri-ormente referi, pela competência dos seus quadros, pela ética dos seus procedimentos, pelo clima de harmonia e de respeito entre todos que cá trabalham, pelas preocupações de natureza social e , finalmente, pela procura de novos caminhos numa constante adapta-ção às evoluções do mundo moderno, com vista a dar continuidade ao já longo percurso da nossa empresa.

Muito obrigado

COBA Informação

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COBA Informação Comemorações CCB Comemorações CCB

4 Julho 2012 2012Julho

custos dessa aventura e enfrentar os dilatados prazos de recebimento.Na COBA, desde a sua formação em 1962, o gosto e a capacidade

de trabalhar no exterior sempre existiu e tal deveu-se, nos primeiros anos, ao espírito empreendedor, aos profundos conhecimentos científicos e técnicos e à visão de internacionalização dos seus funda-dores com destaque, neste ponto, para a personalidade irrequieta e já bem conhecida além fronteiras de Laginha Serafim. Com eles tive o privilégio de conviver, de muito aprender com a sua acção esclareci-da e de desenvolver profundos laços de mútua amizade que perdura-ram até ao seu desaparecimento.

Acresce que a preocupação de um serviço de qualidade e a necessi-dade de competir no exterior com as empresas mais qualificadas dos países mais desenvolvidos, exigem forma-ção permanente dos nossos quadros, que possibilite a sua constante actua-lização e o desenvolvimento de um espírito inovador.

Esses conceitos nunca deixaram de estar presentes na nossa empresa e talvez expliquem, pelo menos em parte, o sucesso do percurso, apesar das variadas dificuldades que se nos foram deparando ao longo destes 50 anos.

A COBA viveu alguns períodos idênticos, ou se possível até piores, ao que actualmente vivemos e quando neste campo de actividade se pronunciava ainda timidamente a palavra internacionalização, a nossa empresa conseguiu sobreviver a profundas crises do país, recor-rendo à sua capacidade e competência para exportar os seus serviços.

Vale a pena referir que na década de 80, até 1988, a COBA procu-rou soluções alternativas ao minguado mercado interno em diversos países mais ou menos longínquos , tendo nesse período o volume de negócios da empresa no exterior ultrapassado 80% do total , conse-guindo-se assim desenvolver o know-how e manter as equipas e os postos de trabalho, já então quase a atingir duas centenas, bem como uma situação financeira equilibrada,

Nos quinze anos seguintes, entre 1988 e 2002, a situação inverteu-se totalmente e, em função, por um lado, da favorável conjuntura nacional e, por outro, de problemas que afectaram alguns dos países onde mais trabalhávamos regularmente, o volume de negócios no exterior reduziu-se drasticamente, raramente atingindo nesses anos os dois dígitos, chegando aos 15% em apenas dois anos desse longo período.

Seguiu-se um terceiro período bastante equilibrado entre 2002 e 2010 em que a nossa actividade no exterior, apesar de bem mais diversi-ficada, se situou entre 20 e 35% do volume de negócios.

Contudo, em 2011, já exportamos serviços que ultrapassaram um pouco os 50%, tendo sido envolvidas nessa actividade praticamente todas as empresas do grupo e todos os servi-ços técnicos da empresa. No ano em curso, a previsão é que se venha a atingir um valor significativamente superior, situação que já está a exigir um esforço adicional de muitos dos nossos colaboradores, em especial no que se prende com ausências prolongadas e afastamento dos seus familiares e amigos.

Os números anteriormente referidos, associados a períodos de desenvolvimento e de retracção do país e da sua economia, foram também acompanhados de expressiva alteração de paradigma na contratação dos serviços de engenharia, no país e no estrangeiro, situação a que a COBA também sempre foi capaz de se ir adaptando.

Na primeira metade da sua existência , os grandes clientes da COBA foram essencialmente instituições públicas (Direcções-Gerais e Insti-tutos e Empresas Públicas) que tinham a seu cargo o planeamento das infra-estruturas, visando o desenvolvimento do país, e o lançamento de concursos para a elaboração dos correspondentes estudos e pro-jectos, que seriam posteriormente objecto de concursos para a sua construção.

Coincide com a mudança de ciclo na COBA, nos finais dos anos 80, o desejo dos governantes e a possibilidade financeira de acelerar o desenvolvimento do país, o que impôs uma significativa alteração nos processos de contratação dos serviços de engenharia, resultante da

introdução de conceitos como concursos concepção-construção e do alargamento da atribuição de concessões, passando a nossa empresa e outras do sector a ter entidades privadas como seus prin-cipais clientes.

Tratou-se de uma alteração drásti-ca, que mais uma vez exigiu dos dirigentes e dos técnicos da COBA

uma mudança de atitude e de procedimentos face aos novos requisi-tos de prazos, de identificação de processos construtivos mais ade-quados às capacidades e competências desses clientes e de acentua-das reduções da remuneração dos nossos serviços, sem contudo descaracterizar a empresa nos conceitos mais fundamentais da sua cultura.

Gradualmente toda a estrutura se adaptou a essa nova realidade e, em pouco tempo, mais de 2/3 dos nossos contratos eram feitos com entidades privadas. O sucesso que experimentamos neste segundo ciclo de vida deveu-se mais uma vez à preocupação de criação e formação contínua de equipas pluridisciplinares, especializadas e competentes, conhecedoras das modernas tecnologias em todas as frentes de trabalho, com facilidade de relacionamento a todos os níveis das nossas interfaces, constituindo os nossos principais activos.

Assim se estabeleceram e posteriormente se consolidaram numero-sas parcerias que perduram no país e que algumas se têm estendido à actividade internacional em que estamos envolvidos.

Muito nos honra poder afirmar hoje que a COBA esteve intima-mente ligada às principais obras que transformaram o nosso país nas últimas décadas, nas várias áreas da sua intervenção, em boa parte em parcerias com empresas construtoras e concessionárias.

Julgo oportuno destacar dessas acções de modernização do nosso país a intensa colaboração na con-cretização do Plano Rodoviário Nacional, nos eixos ferroviários, nos Metropolitanos de Lisboa e do Porto, nos estudos de Alta Velocidade, nos Aeroportos do Continente e das Regiões Autónomas, no abasteci-mento de água e no saneamento básico, na produção de energia limpa, nomeadamente hidroeléctri-ca, nas maiores pontes tais como a Vasco da Gama e a da Lezíria, em muitas dezenas de Grandes Barra-gens, desde Azibo, Sabugal e Mei-

moa mais a norte até Funcho e Odelouca mais a sul, passando pela dúzia de barragens integradas no Aproveitamento do Alqueva e, finalmente, nos grandes Perímetros de Rega.

A capacidade de defrontar desafios e o gosto pela inovação levaram a COBA a estender a sua actividade a novas áreas de trabalho, tais como a gestão e fiscalização de empreendimentos, a cartografia, o cadastro e a recuperação de infra-estruturas.

Muito nos honra poder afirmar hoje que a COBA

esteve intimamente ligada às principais obras que

transformaram o nosso país nas últimas décadas, nas

várias áreas da sua intervenção, em boa parte em

parcerias com empresas construtoras e

concessionárias.

Há cerca de dois anos, na sequência de contactos

visando o estabelecimento de parceria com entidades

angolanas no âmbito da COBA Angola, surgiu o

interesse de um prestigiado grupo angolano, liderado

pela Sonangol, em tomar uma posição de referência

no capital da COBA, apoiando a continuação do

plano de desenvolvimento da empresa, ancorado em

Portugal, África Austral e Brasil, e assegurando

a preservação do espírito e da cultura da COBA...

Em consequência do aumento de oportunidades e da diversificação das áreas de intervenção, quer no país quer no estrangeiro, tomamos a decisão, no final dos anos 80, de criar progressivamente o Grupo COBA, hoje constituído por 12 empresas, onde trabalham mais de 400 pessoas, em alguns casos através da aquisição de posições maio-ritárias no capital de empresas já existentes e, noutros, criando –as de raiz.

Em consequência da banalização dos conceito de fusão, aquisição, globalização e outros, a COBA passou a receber nos últimos 5 a 6 anos propostas várias de Consultoras multinacionais, de grandes grupos económicos e de entidades financeiras para tomarem uma posição qualificada no capital da empresa que, fruto de um MBO concluído em 2006, passou na totalidade para a posse de 70 dos seus colaboradores. As análises dessas propostas levaram à conclusão que não seriam de interesse para a COBA, por não corresponderem aos objectivos de sustentabilidade a longo prazo, de manutenção dos postos de trabalho, de preocupações sociais e de continuidade dos seus princípios de gestão.

Há cerca de dois anos, na sequência de contactos visando o estabe-lecimento de parceria com entidades angolanas no âmbito da COBA Angola, surgiu o interesse de um prestigiado grupo angolano, liderado pela Sonangol, em tomar uma posição de referência no capital da COBA, apoiando a continuação do plano de desenvolvimento da empresa, ancorado em Portugal, África Austral e Brasil, e assegurando a preservação do espírito e da cultura da COBA e a estabilidade de emprego dos seus colaboradores, bem como a manutenção da sua gestão executiva.

Nessas condições, consideramos que essa parceria seria uma mais valia para a estabilidade da COBA no período conturbado que se instalara praticamente em todo o mundo e de quase estagnação no nosso país e que dava as garantias desejadas a longo prazo, tendo concluído a formalização em Junho de 2011.

Senhora Ministra, Senhores Embaixadores, Minhas Senhoras. Meus Senhores, caros Amigos

Desejo, a terminar, agradecer mais uma vez a presença de todos nesta sessão e formular votos para que a actual gestão executiva da COBA mantenha o espírito iniciado pelos seus fundadores e continu-ado pelos que se seguiram, espírito esse caracterizado, como anteri-ormente referi, pela competência dos seus quadros, pela ética dos seus procedimentos, pelo clima de harmonia e de respeito entre todos que cá trabalham, pelas preocupações de natureza social e , finalmente, pela procura de novos caminhos numa constante adapta-ção às evoluções do mundo moderno, com vista a dar continuidade ao já longo percurso da nossa empresa.

Muito obrigado

6 Julho

COBA Informação Comemorações CCB COBA Informação

7

Comemorações CCB

2012 2012Julho

Esse ambiente concorrencial pressupõe uma cultura de contratação exigente, com clientes públicos e privados responsáveis e responsabi-lizáveis pela qualidade dos empreendimentos, na óptica do seu ciclo de vida. Os serviços de engenharia e arquitectura, com custos modes-

tos no computo geral dos custos de construção, operação e manutenção, mas constituindo o instrumento essen-cial no seu planeamento e gestão, deverão ser contratados por critérios de efectiva valorização da capacidade técnica e, há que dizê-lo claramente, também empresarial do Consultor.

As muitas empresas de Engenharia e Arquitectura, nossas parceiras na APPC, que muito nos alegra ter larga-mente representadas neste evento, contarão com a voz e colaboração da COBA para que os nossos interesses comuns sejam perseguidos e atingi-dos.

Os nossos Clientes e parceiros nacio-nais, cuja presença neste evento entendemos como testemunho do reconhecimento da qualidade do Projecto COBA, podem contar com o empenho de todos os colaboradores e dirigentes do Grupo COBA em assegu-

rar a continuação da qualidade e eficiência dos serviços de Engenha-ria e Ambiente que a retoma ansiada da nossa economia virá a certa-mente a necessitar.

O início deste novo ciclo da vida da COBA está marcado por uma retracção brutal do mercado português, fruto das vagas que se propa-gam sobre vastas regiões e países da Europa e originadas pela eufe-misticamente chamada “Crise da Dívida”.

Para a COBA era claro que a actividade da empresa, fortemente ligada ao enorme esforço de modernização das infra-estruturas de Portugal – e não nos cansamos de repetir “de que muito nos orgulha-mos” - essa actividade, dizia eu, teria de ser adaptada, apetrechando-nos para a prestação de novos serviços, por um lado, e, por outro, reforçando a internacionalização da sua estrutura, preparando-a para

as exigências impostas pela competi-tividade entre empresas de todas as regiões e em todas as regiões: Pensar Global, Agir Local.

Desde 2010 que o volume de negócios da empresa se tem mantido no patamar dos 30 Milhões de Euros, prevendo-se para este ano um

aumento. Entre 2010 e 2012 o peso do volume de negócios gerados nos mercados internacionais deverá passar de 30 para 70%. Estes números dizem bem da capacidade dos seus quados e dirigentes, a todos os níveis, para concretizar uma adaptação tão rápida aos novos desafios.

Um Grupo de Engenharia tem como grande activo o seu capital humano. Tenho orgulho de dizer que a história da COBA, nos ciclos anteriores, produziu um activo extraordinário:

Os seus colaboradores! Esse activo terá agora de continuar a ser valorizado e ampliado,

chamando para as suas estruturas operacionais, jovens quadros, oriundos da lusofonia e que, aderindo à cultura COBA nos façam aproximar das várias sociedades e culturas em que trabalhamos, podendo dizer, daqui a algum tempo, que esperamos breve, que a COBA é uma empresa de referência da Engenharia Lusófona.

Senhora Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Orde-namento do Território, Senhora Professora Assunção Cristas, Senho-res Embaixadores, Senhores Convidados, Caros Colegas e Amigos

É com grande satisfação que me dirijo a todos vós neste evento come-morativo dos 50 anos da COBA. É uma grande honra e também uma grande responsabilidade que sobre mim recai como primeiro responsável executivo no início do novo ciclo da vida da Empresa, iniciado há cerca de um ano.

Participámos numa história de suces-so, a dos primeiros ciclos da vida da nossa empresa, em que a COBA se tornou líder em Portugal nos serviços de engenharia e afirmou o seu prestí-gio internacional, trabalhando activa-mente para hoje se poder constituir como parceira no desenvolvimento de infra-estruturas de muitos países.

Todos na COBA temos orgulho em trabalhar numa empresa que contribu-iu para o estudo, projecto e gestão e fiscalização de muitas das infra-estruturas que mudaram radicalmente o ambiente em que o povo português hoje vive, quando comparado com o mesmo ambiente há vinte e cinco anos. Foi um contributo da COBA para que hoje a nossa fileira possa ser reconhecida internacionalmente como altamente compe-tente, capaz de bem- fazer o que uma visita ao nosso território hoje evidencia: Um país moderno e com qualidade de vida.

Durante as duas últimas décadas, quando a procura dos nossos serviços era muito elevada no nosso mercado doméstico, a COBA nunca deixou de investir na actividade internacional, evidenciando hoje participação em projectos em mais de trinta e cinco países.

Sempre nos mantivemos presentes nos países a que podemos cha-mar de tradicionais, por estarmos aí activos desde os anos 60 e 70, apesar de os longos períodos em que a situação económica, política, social e até, em alguns casos, de conflito armado, terem originado o abandono desses países por parte de muitas empresas internacionais.

A COBA ficou e partilhou as dificul-dades que tais situações originaram. Estamos a falar dos anos 80, 90 e já parte da primeira década do actual século. Hoje, esses países estão em reconstrução e dispõem de economi-as consideradas emergentes. Para a COBA, são mais que isso: são sociedades em desenvolvimento, com largos recursos humanos em formação e em organização.

Tudo faremos para sermos parceiros, imergindo no meio técnico e empresarial de cada País, sem preconceitos, disponibilizando-nos para adoptar as relações empresariais mais adequadas para servirmos com qualidade e eficiência os nossos clientes públicos e privados, contribuindo para que as infra-estruturas por nós estudadas sirvam o interesse público.

Continuaremos a colaborar activamente com as Associações Profis-sionais e Ordens e seremos participantes activos nas Associações Empresariais, em Portugal e nos outros Países onde estivermos pre-sentes, em defesa de um ambiente de sã concorrência, eticamente responsável e que tenha como principal desígnio o desempenho do produto ou serviço posto à disposição da sociedade, medido em termos da sua qualidade, eficiência e sustentabilidade económica, social e ambiental.

DISCURSO DO PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EXECUTIVOENGENHEIRO VICTOR CARNEIRO

Engenheiro Victor Carneiro

Um Grupo de Engenharia tem como grande activo

o seu capital humano. Tenho orgulho de

dizer que a história da COBA, nos ciclos anteriores,

produziu um activo extraordinário:

Os seus colaboradores!

ter mais negócios e ir para mais mercados. Como anteriormente já acontecera, a COBA inicia um novo ciclo num ambiente universal-mente não muito favorável, mas com nichos de oportunidades que é necessário aproveitar.

No ano em curso, a prioridade maior é construir e pôr em operacio-nalidade a empresa COBANGOLA, de modo a coordenar todos os traba-lhos em Angola. Ainda este ano vamos a Moçambique com os mes-mos objectivos. No próximo ano iremos a Argélia e juntamente com a SONANGOL contamos entrar em três novos países africanos. Estes movimentos deverão ser realizados em perspectiva idêntica à que utilizá-mos em Angola, no âmbito de parce-rias com empresários locais.

Minhas Senhoras e Meus Senhores .Antes de finalizar, gostaria de deixar

uma palavra para os trabalhadores da COBA.

Uns com mais tempo do que outros, mas todos vós conseguiram colocar a empresa no patamar onde hoje se encontra.

O objectivo que temos é aumentar em 50% a facturação para o ano corrente, e o nosso desejo é que sigamos juntos nesta caminhada.

Saibamos ler e interpretar os sinais dos tempos que vivemos: esses sinais dão-nos novos paradigmas e um deles não é mais o “trabalhar para Angola”, mas “trabalhar em Angola”, com os angolanos. Este paradigma dá uma perspectiva mais ampla e alarga

o horizonte de trabalho. Esta é a mensagem que quero deixar aos trabalhadores da COBA com a convicção de que os parceiros angola-nos estão prontos para levar a empresa a novos horizontes.

Muito obrigado pela atenção.

DISCURSO DO PRESIDENTE DO CONSELHO GERAL E DE SUPERVISÃODr. LOPO DO NASCIMENTO

Sua Excelência Ministra da Agricultura, do Mar do Ambiente e do Ordenamento do Território, Sra. Professora Assunção Cristas, Senho-res Embaixadores, Estimados Convidados, Caros Colegas, Minhas Senhoras e meus Senhores

Se algum humano tivesse dom sobrenatural de recuar no tempo, 50 anos atrás e assistir á criação da COBA em plena crise das colónias, certamente expressaria um misto de surpresa pela visão demonstrada por quem tomou a decisão, e também expressaria o receio sobre o futuro de tal projecto.

Nas várias conversas que tive opor-tunidade de realizar com dois dos pilares deste projecto, os professores Laginha Serafim e Caldeira Rodri-gues, jamais alguém de nós pensou que dia algum eu poderia vir a ser accionista do projecto que, junta-mente com o Professor António da Silveira, os dois Professores tinham posto em marcha. Hoje, 50 anos depois, saudamos o pioneirismo desses iniciadores e na pessoa do Professor Ricardo de Oliveira homenageamos todos os que deram os primeiros passos e aqueles que ao longo dos tempos possibilitaram que chegássemos a este dia. A obra está aí, sólida, firme, competente, tornando-se referência, não apenas em Portugal, mas em diferentes partes do mundo.

Atingindo o meio século de exis-tência, e apesar do prestigio obtido pela empresa, os actuais accionistas da mesma fizeram uma leitura correcta da situação actual e futura do sector onde actuam e aceita-ram as propostas dos investidores angolanos no sentido da realização de uma parceria; uma parceria não para matar mas para crescer mais,

Dr. Lopo do Nascimento

Saibamos ler e interpretar os sinais dos tempos que

vivemos; esses sinais dão-nos novos paradigmas e

um deles não é mais o “trabalhar para Angola”, mas

“trabalhar em Angola” com os angolanos.

Este activo de que vos falei foi construído durante os anterio-res dois ciclos da vida da COBA.

O Conselho de Administração Executivo da COBA , prestan-do homenagem aos trabalhadores e colaboradores da Empre-sa, actuais e anteriores - e quero realçar a presença neste evento de muitos colegas nossos já reformados - deseja publi-camente prestar homenagem a quem muito contribuiu para a nossa valorização. Para isso, peço ao Professor Ricardo Olivei-ra, que venha de novo aqui ao palco.

Em nome do Conselho de Administração Executivo, faço –lhe a entrega de uma placa alusiva a este evento, dando público reconhecimento pela sua dedicação e liderança como Presidente do Conselho de Administração da COBA, que exerceu durante 24 anos.

Anuncio também que foi decidido atribuir ao auditório da COBA, situado na nossa sede, que muitos de vós conhecem, a designação “Auditório Professor Ricardo Oliveira”. Na próxi-ma terça-feira, em cerimónia interna será descerrada placa com a nova designação.

HOMENAGEM AOPROFESSOR RICARDO OLIVEIRA

6 Julho

COBA Informação Comemorações CCB COBA Informação

7

Comemorações CCB

2012 2012Julho

Esse ambiente concorrencial pressupõe uma cultura de contratação exigente, com clientes públicos e privados responsáveis e responsabi-lizáveis pela qualidade dos empreendimentos, na óptica do seu ciclo de vida. Os serviços de engenharia e arquitectura, com custos modes-

tos no computo geral dos custos de construção, operação e manutenção, mas constituindo o instrumento essen-cial no seu planeamento e gestão, deverão ser contratados por critérios de efectiva valorização da capacidade técnica e, há que dizê-lo claramente, também empresarial do Consultor.

As muitas empresas de Engenharia e Arquitectura, nossas parceiras na APPC, que muito nos alegra ter larga-mente representadas neste evento, contarão com a voz e colaboração da COBA para que os nossos interesses comuns sejam perseguidos e atingi-dos.

Os nossos Clientes e parceiros nacio-nais, cuja presença neste evento entendemos como testemunho do reconhecimento da qualidade do Projecto COBA, podem contar com o empenho de todos os colaboradores e dirigentes do Grupo COBA em assegu-

rar a continuação da qualidade e eficiência dos serviços de Engenha-ria e Ambiente que a retoma ansiada da nossa economia virá a certa-mente a necessitar.

O início deste novo ciclo da vida da COBA está marcado por uma retracção brutal do mercado português, fruto das vagas que se propa-gam sobre vastas regiões e países da Europa e originadas pela eufe-misticamente chamada “Crise da Dívida”.

Para a COBA era claro que a actividade da empresa, fortemente ligada ao enorme esforço de modernização das infra-estruturas de Portugal – e não nos cansamos de repetir “de que muito nos orgulha-mos” - essa actividade, dizia eu, teria de ser adaptada, apetrechando-nos para a prestação de novos serviços, por um lado, e, por outro, reforçando a internacionalização da sua estrutura, preparando-a para

as exigências impostas pela competi-tividade entre empresas de todas as regiões e em todas as regiões: Pensar Global, Agir Local.

Desde 2010 que o volume de negócios da empresa se tem mantido no patamar dos 30 Milhões de Euros, prevendo-se para este ano um

aumento. Entre 2010 e 2012 o peso do volume de negócios gerados nos mercados internacionais deverá passar de 30 para 70%. Estes números dizem bem da capacidade dos seus quados e dirigentes, a todos os níveis, para concretizar uma adaptação tão rápida aos novos desafios.

Um Grupo de Engenharia tem como grande activo o seu capital humano. Tenho orgulho de dizer que a história da COBA, nos ciclos anteriores, produziu um activo extraordinário:

Os seus colaboradores! Esse activo terá agora de continuar a ser valorizado e ampliado,

chamando para as suas estruturas operacionais, jovens quadros, oriundos da lusofonia e que, aderindo à cultura COBA nos façam aproximar das várias sociedades e culturas em que trabalhamos, podendo dizer, daqui a algum tempo, que esperamos breve, que a COBA é uma empresa de referência da Engenharia Lusófona.

Senhora Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Orde-namento do Território, Senhora Professora Assunção Cristas, Senho-res Embaixadores, Senhores Convidados, Caros Colegas e Amigos

É com grande satisfação que me dirijo a todos vós neste evento come-morativo dos 50 anos da COBA. É uma grande honra e também uma grande responsabilidade que sobre mim recai como primeiro responsável executivo no início do novo ciclo da vida da Empresa, iniciado há cerca de um ano.

Participámos numa história de suces-so, a dos primeiros ciclos da vida da nossa empresa, em que a COBA se tornou líder em Portugal nos serviços de engenharia e afirmou o seu prestí-gio internacional, trabalhando activa-mente para hoje se poder constituir como parceira no desenvolvimento de infra-estruturas de muitos países.

Todos na COBA temos orgulho em trabalhar numa empresa que contribu-iu para o estudo, projecto e gestão e fiscalização de muitas das infra-estruturas que mudaram radicalmente o ambiente em que o povo português hoje vive, quando comparado com o mesmo ambiente há vinte e cinco anos. Foi um contributo da COBA para que hoje a nossa fileira possa ser reconhecida internacionalmente como altamente compe-tente, capaz de bem- fazer o que uma visita ao nosso território hoje evidencia: Um país moderno e com qualidade de vida.

Durante as duas últimas décadas, quando a procura dos nossos serviços era muito elevada no nosso mercado doméstico, a COBA nunca deixou de investir na actividade internacional, evidenciando hoje participação em projectos em mais de trinta e cinco países.

Sempre nos mantivemos presentes nos países a que podemos cha-mar de tradicionais, por estarmos aí activos desde os anos 60 e 70, apesar de os longos períodos em que a situação económica, política, social e até, em alguns casos, de conflito armado, terem originado o abandono desses países por parte de muitas empresas internacionais.

A COBA ficou e partilhou as dificul-dades que tais situações originaram. Estamos a falar dos anos 80, 90 e já parte da primeira década do actual século. Hoje, esses países estão em reconstrução e dispõem de economi-as consideradas emergentes. Para a COBA, são mais que isso: são sociedades em desenvolvimento, com largos recursos humanos em formação e em organização.

Tudo faremos para sermos parceiros, imergindo no meio técnico e empresarial de cada País, sem preconceitos, disponibilizando-nos para adoptar as relações empresariais mais adequadas para servirmos com qualidade e eficiência os nossos clientes públicos e privados, contribuindo para que as infra-estruturas por nós estudadas sirvam o interesse público.

Continuaremos a colaborar activamente com as Associações Profis-sionais e Ordens e seremos participantes activos nas Associações Empresariais, em Portugal e nos outros Países onde estivermos pre-sentes, em defesa de um ambiente de sã concorrência, eticamente responsável e que tenha como principal desígnio o desempenho do produto ou serviço posto à disposição da sociedade, medido em termos da sua qualidade, eficiência e sustentabilidade económica, social e ambiental.

DISCURSO DO PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EXECUTIVOENGENHEIRO VICTOR CARNEIRO

Engenheiro Victor Carneiro

Um Grupo de Engenharia tem como grande activo

o seu capital humano. Tenho orgulho de

dizer que a história da COBA, nos ciclos anteriores,

produziu um activo extraordinário:

Os seus colaboradores!

ter mais negócios e ir para mais mercados. Como anteriormente já acontecera, a COBA inicia um novo ciclo num ambiente universal-mente não muito favorável, mas com nichos de oportunidades que é necessário aproveitar.

No ano em curso, a prioridade maior é construir e pôr em operacio-nalidade a empresa COBANGOLA, de modo a coordenar todos os traba-lhos em Angola. Ainda este ano vamos a Moçambique com os mes-mos objectivos. No próximo ano iremos a Argélia e juntamente com a SONANGOL contamos entrar em três novos países africanos. Estes movimentos deverão ser realizados em perspectiva idêntica à que utilizá-mos em Angola, no âmbito de parce-rias com empresários locais.

Minhas Senhoras e Meus Senhores .Antes de finalizar, gostaria de deixar

uma palavra para os trabalhadores da COBA.

Uns com mais tempo do que outros, mas todos vós conseguiram colocar a empresa no patamar onde hoje se encontra.

O objectivo que temos é aumentar em 50% a facturação para o ano corrente, e o nosso desejo é que sigamos juntos nesta caminhada.

Saibamos ler e interpretar os sinais dos tempos que vivemos: esses sinais dão-nos novos paradigmas e um deles não é mais o “trabalhar para Angola”, mas “trabalhar em Angola”, com os angolanos. Este paradigma dá uma perspectiva mais ampla e alarga

o horizonte de trabalho. Esta é a mensagem que quero deixar aos trabalhadores da COBA com a convicção de que os parceiros angola-nos estão prontos para levar a empresa a novos horizontes.

Muito obrigado pela atenção.

DISCURSO DO PRESIDENTE DO CONSELHO GERAL E DE SUPERVISÃODr. LOPO DO NASCIMENTO

Sua Excelência Ministra da Agricultura, do Mar do Ambiente e do Ordenamento do Território, Sra. Professora Assunção Cristas, Senho-res Embaixadores, Estimados Convidados, Caros Colegas, Minhas Senhoras e meus Senhores

Se algum humano tivesse dom sobrenatural de recuar no tempo, 50 anos atrás e assistir á criação da COBA em plena crise das colónias, certamente expressaria um misto de surpresa pela visão demonstrada por quem tomou a decisão, e também expressaria o receio sobre o futuro de tal projecto.

Nas várias conversas que tive opor-tunidade de realizar com dois dos pilares deste projecto, os professores Laginha Serafim e Caldeira Rodri-gues, jamais alguém de nós pensou que dia algum eu poderia vir a ser accionista do projecto que, junta-mente com o Professor António da Silveira, os dois Professores tinham posto em marcha. Hoje, 50 anos depois, saudamos o pioneirismo desses iniciadores e na pessoa do Professor Ricardo de Oliveira homenageamos todos os que deram os primeiros passos e aqueles que ao longo dos tempos possibilitaram que chegássemos a este dia. A obra está aí, sólida, firme, competente, tornando-se referência, não apenas em Portugal, mas em diferentes partes do mundo.

Atingindo o meio século de exis-tência, e apesar do prestigio obtido pela empresa, os actuais accionistas da mesma fizeram uma leitura correcta da situação actual e futura do sector onde actuam e aceita-ram as propostas dos investidores angolanos no sentido da realização de uma parceria; uma parceria não para matar mas para crescer mais,

Dr. Lopo do Nascimento

Saibamos ler e interpretar os sinais dos tempos que

vivemos; esses sinais dão-nos novos paradigmas e

um deles não é mais o “trabalhar para Angola”, mas

“trabalhar em Angola” com os angolanos.

Este activo de que vos falei foi construído durante os anterio-res dois ciclos da vida da COBA.

O Conselho de Administração Executivo da COBA , prestan-do homenagem aos trabalhadores e colaboradores da Empre-sa, actuais e anteriores - e quero realçar a presença neste evento de muitos colegas nossos já reformados - deseja publi-camente prestar homenagem a quem muito contribuiu para a nossa valorização. Para isso, peço ao Professor Ricardo Olivei-ra, que venha de novo aqui ao palco.

Em nome do Conselho de Administração Executivo, faço –lhe a entrega de uma placa alusiva a este evento, dando público reconhecimento pela sua dedicação e liderança como Presidente do Conselho de Administração da COBA, que exerceu durante 24 anos.

Anuncio também que foi decidido atribuir ao auditório da COBA, situado na nossa sede, que muitos de vós conhecem, a designação “Auditório Professor Ricardo Oliveira”. Na próxi-ma terça-feira, em cerimónia interna será descerrada placa com a nova designação.

HOMENAGEM AOPROFESSOR RICARDO OLIVEIRA

COBA Informação

8 Julho

Comemorações CCB Informação

9

Comemorações CCB

outras engenharias também noutras geografias.Queria dizer-vos que se hoje a COBA está espalhada em mais de 30

países por todos os continentes, com obras em todas essas geografias, se tem hoje uma facturação que se divide igualmente entre Portugal e o estrangeiro, esta proporção tem variado ao longo dos anos, o que significa que os ciclos vão passando, os tempos vão mudando, e há

uma capacidade constante de adaptação a novos desafios, a novas oportunidades e a seguir aquilo que há pouco dizia o Dr. Lopo Nascimento”: Seguir o sítio onde há traba-lho.”

E há trabalho hoje em muitos locais no mundo, haverá também trabalho em Portu-gal, com certeza, mas há cada vez mais esta convicção de que muito trabalho desenvol-vido nas duas décadas entre nós, a expe-riência acumulada ao nível empresarial, ao nível de projecto, ao nível de consultadoria, ao nível de execução, são experiência ímpar que podem de facto ajudar a estar cada vez mais em outros pontos, onde desafios que nós resolvemos com muita capacidade técnica, científica e humana, hoje se colocam noutros sítios. E estamos em posição privilegiada para ajudar a resol-

ver em conjunto com todos os parceiros locais onde essas transforma-ções venham ocorrendo.

Mas queria dizer-vos que este é um exemplo do que uma empresa portuguesa, e agora cada vez mais uma empresa lusófona, pode fazer no mundo inteiro, e o mundo é muito grande, o mundo tem muitas

pessoas. Quando se pensa em agri-cultura, lembro sempre que em 2050, previsivelmente, estaremos a falar de um mundo com cerca de 9 mil milhões de pessoas. E se isto vale para a agricultura, o que significa que precisamos de mais alimentos, ou pelo menos de alimentos que che-guem de forma eficiente a quem os

vai consumir, também precisamos de muitas infra-estruturas, quer ligadas às redes de comunicação, quer à água, quer ao saneamento, quer ao ambiente em geral. E isto que vale para o mundo inteiro, e hoje de forma cada vez mais evidente, também continua a fazer senti-do para nós. Se é certo que muito foi feito, também há ainda bastante para fazer.

E na área deste Ministério eu consigo identificar vários pontos onde nós precisamos de trabalhar, onde nós precisamos de evoluir. Por exemplo, temos trabalhado e apresentámos há bem pouco tempo

para discussão pública, o Plano Naci-onal para Uso Eficiente da Água. Usar água de forma eficiente é um desígnio nacional, europeu e, claro, a uma escala também mundial.

Nós hoje pensamos cada vez mais no ambiente numa lógica de eficiên-cia de recursos, numa lógica de apro-veitar o que temos da melhor forma, e isso obrigará necessariamente a tra-balho, a investimento, nuns casos apenas a medidas de alteração de

comportamentos, o que nem sempre é o mais fácil de fazer, mas seguramente a muito trabalho também de engenharia, de ciência, de inovação, e de transformação da forma como vivemos.

Mas podemos pensar ainda na água, e podemos pensar no sanea-

Senhor Presidente do Conselho Geral e de Supervisão da COBA, Dr. Lopo do Nascimento, Senhor Vice-Presidente do Conselho Geral e de Supervisão Prof. Ricardo Oliveira, Senhor Presidente do Conse-lho de Administração Executivo da COBA, Engº Vítor Carneiro, Carís-simos Senhores Embaixadores, Senhores Ministros, Anteriores Minis-tros, Senhores Colaboradores e Colaboradoras da COBA, Caríssimos Convidados.

Queria antes de mais agradecer a honra do convite para estar convosco hoje, neste fim de tarde, a partilhar da celebração de 50 anos de sucesso de uma empresa Portu-guesa. Uma empresa que hoje se abre a um novo ciclo, um ciclo mais largo, o ciclo da lusofonia. Este novo ciclo vem em linha com a ambição que a COBA já demonstrou ao longo destes últimos 50 anos, trabalhan-do, crescendo e afirmando-se em Portugal, mas também no mundo inteiro e em parti-cular no mundo lusófono. Temos bem conhecimento dos brilhantes exemplos de trabalho intenso, de excelência que foi fazendo pelo mundo fora.

Queria lembrar, como aliás aqui já foi referido, que quando nasceu há 50 anos pela mão do Engº Laginha Serafim e de outros que com ele aceitaram este imenso desafio, viu-se uma empresa com a capacidade e determinação de se afirmar e com a ambição necessária para poder trilhar um percurso que agora cele-bramos. A sua origem num homem impar e visionário, prestigiado em Portugal e no estrangeiro, eu creio que não estarei enganada se disser que foi o primeiro português a ensi-nar no MIT, que abriu e esteve na origem de empresas em Portugal, em Espanha, no Brasil, responsáveis por obras grandiosas, obras estruturantes, dezenas de barragens pelo mundo inteiro diz-nos que não é por acaso que faz 50 anos.

Mas foi naturalmente secundado por outros homens de elevadíssimo prestigio e determinação, como vimos já aqui hoje, designadamente no Prof. Ricardo Oliveira e que percebemos que hoje têm total continuidade assegurada e é isso que transforma a COBA numa empresa de sucesso e numa verdadeira instituição. Que perdura, que tem um astro, que tem uma alma, que faz com que possam entrar novos e bem vindos parceiros. No entanto aquilo que a caracteriza como génese, aquilo que está na sua história, aquilo que está no seu percurso, é o que garante que o trabalho que virá a ser desenvolvido, que está a ser desenvolvido, é um trabalho de grande continuidade, de grande folgo, de grande excelência, que pode chegar cada vez a mais mundo.

Nesta festa de aniversário eu gosta-ria de sinalizar este novo ciclo e dese-jar que tudo corra pelo melhor, que corra com muito sucesso, que corra fazendo tributo à carga hereditária da COBA, como empresa de grande solidez técnica e científica, mas também e talvez mais importante do que isso, de grande prova ética, humana e social. E esse é um ponto que no mundo de hoje e com os desafios de hoje, é tão ou mais importante do que a competência científica e técnica de que a engenharia portuguesa é bem conheci-da, bem tributária e com certeza ajudará a transformar e a motivar

DISCURSO DA MINISTRA DA AGRICULTURA, DO MAR, DO AMBIENTE E DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO, PROFESSORA ASSUNÇÃO CRISTAS

Professora Assunção Cristas

Este novo ciclo vem em linha com a ambição que a

COBA já demonstrou ao longo destes

últimos 50 anos, trabalhando, crescendo e

afirmando-se em Portugal, mas também no

mundo inteiro e em particular

no mundo lusófono.

(...) fazendo tributo à carga hereditária da COBA, como

empresa de grande solidez técnica e científica, mas

também e talvez mais importante do que isso, de

grande prova ética, humana e social.

E esse é um ponto, que no mundo de hoje e

com os desafios de hoje, é tão ou mais importante do

que a competência científica e técnica de que a

engenharia portuguesa é bem conhecida (...)

COBA

2012 2012Julho

união europeia, a posição de Portugal e permitam-me também dizer, a posição da CPLP, uma vez que nos envolvemos todos, com muito empenho, com duas reuniões, uma em Luanda outra no Sal, com duas declarações que foram apresentadas ao Rio + 20 e que mostram bem aquilo que é a vontade do mundo Lusófono: unir-se em torno de estratégias, de desenvolvimentos sustentável, de economia verde, que mais não é uma economia que procura juntar as diversas dimen-sões da sustentabilidade económica, social e ambiental, para que possamos dizer, em 2050, que temos um mundo com mais qualidade de vida a todos os níveis e com mais qualidade de vida ambiental,

com mais existência e com mais possi-bilidade de deixar às gerações subse-quentes um mundo habitável.

Eu diria que com estes desafios, que têm a ver com muitas áreas e que são absolutamente transversais, desde as áreas das energias às áreas dos trans-portes, às das águas, à da agricultura, das florestas, todas áreas, à indústria, todas as áreas são convocadas para

este desafio de transformação e de viragem para uma economia ver-de.

Eu penso que a COBA já deu bons exemplos daquilo que é trabalhar para a sustentabilidade e seguramente dará, aqui em Portugal e no mundo, porque hoje estes desafios colocam-se sem excepção a todas as partes do mundo, e sem excepção em relação aos vários níveis de desenvolvimento porque todos podemos contribuir para este desíg-nio, uma vez que o que fizermos em qualquer lado terá necessaria-mente repercussões do outro lado do mundo. A globalização é verda-de para alguns pontos e é seguramente muito verdade para o ponto do ambiente. E por isso, este desafio que é lançado, este compromisso renovado nas Nações Unidas, por todos os Estados das Nações Uni-das, num compromisso que introduz o conceito de economia verde, como estratégia para um desenvolvimento sustentável, que define trabalho de casa para todos e para as Nações Unidas, para que se trabalhe em objectivos de desenvolvimento sustentável. É também um impulso para que o mundo empresarial, para que o mundo priva-do, e para que uma empresa tão notável como a COBA ajude no

desígnio de concretizar as acções necessárias para podermos dizer que estamos num mundo mais equilibra-do, mais verde, com mais qualidade de vida para as pessoas, e a qualidade de vida não existe sem um bom ambi-ente.

E queria terminar dizendo que se o ambiente é aquilo que nos permite respirar sem medo todos os dias, a cultura é aquilo que alimenta o nosso

espírito. E hoje nesta celebração, talvez não encontrássemos muitas empresas que escolhessem o Centro Cultural de Belém e que esco-lhessem terem um concerto de piano para nos alimentar o espírito e para nos inspirar. Penso que tem a ver com a marca originária da COBA, tem a ver com esta convicção de que sem um espírito bem alimentado, sem um Homem bem instruído, bem consigo próprio - e isso vem-nos de tantas dimensões, mas também da cultural - nós não conseguiremos progredir, não conseguiremos usar da nossa capacida-de, da nossa imaginação, da nossa criatividade e daquilo que é a força que procuramos todos os dias para trabalhar para um mundo melhor.

Bem hajam pelos 50 anos, desejo um bom trabalho e que possamos estar aqui sempre para comemorar.

Muito obrigada

mento e tudo aquilo a que ainda está para fazer ao nível das redes. E podemos pensar, e foi aqui referido logo na primeira intervenção, naquilo que é o nosso desafio ao nível do regadio.

Portugal tem uma área regada abaixo da média europeia, Portugal precisa de ter mais regadio, mais uma vez feito de forma eficiente, de forma cuidada, para gastar apenas aquilo que nós precisamos de gastar. Uma longa evolução foi feita em matéria de regadio, para podermos ter ao mesmo tempo uma agricultura mais competitiva e uma agricultura mais resiliente, mas ainda há muito a fazer.

Há a nossa circunstância de forte exposição a alterações climáticas. E por isso, por um lado, para nos adaptarmos às alterações climáticas, para combatermos a desertificação e por outro para sermos mais competi-tivos, precisamos de ter infra-estruturas que estão em fase avança-da de conclusão, mas que ainda não estão concluídas, como o Alqueva, onde a COBA teve um papel relevan-tíssimo.

E quando olhamos para o nosso litoral, e referia que bem há pouco tempo apresentámos o Plano de Ação de Valorização e Proteção do Litoral, revisto à luz da emergência das acções, à luz da prioridade da segurança de pessoas e bens, e também à luz da necessidade de termos um mecanismo constante de monitorização da sua execução, vemos que há muito trabalho de engenharia e muito trabalho de ambiente para ser feito.

Com certeza que noutros tempos houve bastante mais, e noutras áreas ainda haverá, o Ministério trata de uma pequena parte não trata de tudo, e haverá com certeza na área das energias, com certeza na área das infra-estruturas de transportes, também muito para se fazer.

Agora, para mim é bastante claro que num tempo de escassez, também de um recurso essencial que é o dinheiro, num tempo de grandes constrangimentos financeiros, precisamos de fazer aquilo que é mais urgente, de fazer aquilo que é prioritário. E a prioridade mede-se de formas diferentes, mas seguramente que será aquilo que no futuro nos dará maior retorno, que nos permitirá ter uma vida um pedacinho diferente e que eu caracterizaria como uma vida mais virada para uma preocupação de aproveitamento eficiente de tudo aquilo que nós temos, e que não é pouco, mas que precisa de ser bem preservado.

E falamos de água, falamos de energia, falamos de alimentos, e falamos também da capacidade de instalar formas de reproduzir a nossa capacidade de criação de riqueza. E quando olhamos para o muito traba-lho que foi feito e do muito que há para fazer, de facto o nosso foco deve virar-se para aí, para aquilo que nós podemos oferecer ao mun-do, de produtos, mas também de serviços, e a COBA é um exemplo notável desses serviços, que podemos prestar.

Estamos num tempo de viragem, num tempo de reestruturação, de reestruturação empresarial, de revisão de vários sectores, também estamos num tempo em que a nossa preocupação é cada vez mais olhar para o futuro de forma sustentável e numa óptica de desenvolvi-mento sustentável.

Nós chegámos - eu digo nós, porque fomos vários membros do governo, com o Senhor Primeiro Ministro a liderar a nossa delegação- chegámos da Cimeira do Rio + 20. E o Rio + 20 para uns foi decepci-onante, para outros foi um passo em frente. Eu diria que para nós foi de alguma forma esperado, num contexto de incerteza mundial, mas, ainda assim, com ganhos claros para aquilo que era a posição da

Eu penso que a COBA já deu bons exemplos daquilo

que é trabalhar para a sustentabilidade e

seguramente dará aqui em Portugal e no mundo,

porque hoje estes desafios colocam-se sem

excepção a todas as partes do mundo, e sem

excepção em relação aos vários níveis de

desenvolvimento.

Quando olhamos para muito trabalho que foi feito e

do muito que há para fazer, de facto o nosso foco

deve virar-se para aí, para aquilo que nós podemos

oferecer ao mundo, de produtos, mas também de

serviços e a COBA é um exemplo notável

desses serviços que podemos prestar.

COBA Informação

8 Julho

Comemorações CCB Informação

9

Comemorações CCB

outras engenharias também noutras geografias.Queria dizer-vos que se hoje a COBA está espalhada em mais de 30

países por todos os continentes, com obras em todas essas geografias, se tem hoje uma facturação que se divide igualmente entre Portugal e o estrangeiro, esta proporção tem variado ao longo dos anos, o que significa que os ciclos vão passando, os tempos vão mudando, e há

uma capacidade constante de adaptação a novos desafios, a novas oportunidades e a seguir aquilo que há pouco dizia o Dr. Lopo Nascimento”: Seguir o sítio onde há traba-lho.”

E há trabalho hoje em muitos locais no mundo, haverá também trabalho em Portu-gal, com certeza, mas há cada vez mais esta convicção de que muito trabalho desenvol-vido nas duas décadas entre nós, a expe-riência acumulada ao nível empresarial, ao nível de projecto, ao nível de consultadoria, ao nível de execução, são experiência ímpar que podem de facto ajudar a estar cada vez mais em outros pontos, onde desafios que nós resolvemos com muita capacidade técnica, científica e humana, hoje se colocam noutros sítios. E estamos em posição privilegiada para ajudar a resol-

ver em conjunto com todos os parceiros locais onde essas transforma-ções venham ocorrendo.

Mas queria dizer-vos que este é um exemplo do que uma empresa portuguesa, e agora cada vez mais uma empresa lusófona, pode fazer no mundo inteiro, e o mundo é muito grande, o mundo tem muitas

pessoas. Quando se pensa em agri-cultura, lembro sempre que em 2050, previsivelmente, estaremos a falar de um mundo com cerca de 9 mil milhões de pessoas. E se isto vale para a agricultura, o que significa que precisamos de mais alimentos, ou pelo menos de alimentos que che-guem de forma eficiente a quem os

vai consumir, também precisamos de muitas infra-estruturas, quer ligadas às redes de comunicação, quer à água, quer ao saneamento, quer ao ambiente em geral. E isto que vale para o mundo inteiro, e hoje de forma cada vez mais evidente, também continua a fazer senti-do para nós. Se é certo que muito foi feito, também há ainda bastante para fazer.

E na área deste Ministério eu consigo identificar vários pontos onde nós precisamos de trabalhar, onde nós precisamos de evoluir. Por exemplo, temos trabalhado e apresentámos há bem pouco tempo

para discussão pública, o Plano Naci-onal para Uso Eficiente da Água. Usar água de forma eficiente é um desígnio nacional, europeu e, claro, a uma escala também mundial.

Nós hoje pensamos cada vez mais no ambiente numa lógica de eficiên-cia de recursos, numa lógica de apro-veitar o que temos da melhor forma, e isso obrigará necessariamente a tra-balho, a investimento, nuns casos apenas a medidas de alteração de

comportamentos, o que nem sempre é o mais fácil de fazer, mas seguramente a muito trabalho também de engenharia, de ciência, de inovação, e de transformação da forma como vivemos.

Mas podemos pensar ainda na água, e podemos pensar no sanea-

Senhor Presidente do Conselho Geral e de Supervisão da COBA, Dr. Lopo do Nascimento, Senhor Vice-Presidente do Conselho Geral e de Supervisão Prof. Ricardo Oliveira, Senhor Presidente do Conse-lho de Administração Executivo da COBA, Engº Vítor Carneiro, Carís-simos Senhores Embaixadores, Senhores Ministros, Anteriores Minis-tros, Senhores Colaboradores e Colaboradoras da COBA, Caríssimos Convidados.

Queria antes de mais agradecer a honra do convite para estar convosco hoje, neste fim de tarde, a partilhar da celebração de 50 anos de sucesso de uma empresa Portu-guesa. Uma empresa que hoje se abre a um novo ciclo, um ciclo mais largo, o ciclo da lusofonia. Este novo ciclo vem em linha com a ambição que a COBA já demonstrou ao longo destes últimos 50 anos, trabalhan-do, crescendo e afirmando-se em Portugal, mas também no mundo inteiro e em parti-cular no mundo lusófono. Temos bem conhecimento dos brilhantes exemplos de trabalho intenso, de excelência que foi fazendo pelo mundo fora.

Queria lembrar, como aliás aqui já foi referido, que quando nasceu há 50 anos pela mão do Engº Laginha Serafim e de outros que com ele aceitaram este imenso desafio, viu-se uma empresa com a capacidade e determinação de se afirmar e com a ambição necessária para poder trilhar um percurso que agora cele-bramos. A sua origem num homem impar e visionário, prestigiado em Portugal e no estrangeiro, eu creio que não estarei enganada se disser que foi o primeiro português a ensi-nar no MIT, que abriu e esteve na origem de empresas em Portugal, em Espanha, no Brasil, responsáveis por obras grandiosas, obras estruturantes, dezenas de barragens pelo mundo inteiro diz-nos que não é por acaso que faz 50 anos.

Mas foi naturalmente secundado por outros homens de elevadíssimo prestigio e determinação, como vimos já aqui hoje, designadamente no Prof. Ricardo Oliveira e que percebemos que hoje têm total continuidade assegurada e é isso que transforma a COBA numa empresa de sucesso e numa verdadeira instituição. Que perdura, que tem um astro, que tem uma alma, que faz com que possam entrar novos e bem vindos parceiros. No entanto aquilo que a caracteriza como génese, aquilo que está na sua história, aquilo que está no seu percurso, é o que garante que o trabalho que virá a ser desenvolvido, que está a ser desenvolvido, é um trabalho de grande continuidade, de grande folgo, de grande excelência, que pode chegar cada vez a mais mundo.

Nesta festa de aniversário eu gosta-ria de sinalizar este novo ciclo e dese-jar que tudo corra pelo melhor, que corra com muito sucesso, que corra fazendo tributo à carga hereditária da COBA, como empresa de grande solidez técnica e científica, mas também e talvez mais importante do que isso, de grande prova ética, humana e social. E esse é um ponto que no mundo de hoje e com os desafios de hoje, é tão ou mais importante do que a competência científica e técnica de que a engenharia portuguesa é bem conheci-da, bem tributária e com certeza ajudará a transformar e a motivar

DISCURSO DA MINISTRA DA AGRICULTURA, DO MAR, DO AMBIENTE E DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO, PROFESSORA ASSUNÇÃO CRISTAS

Professora Assunção Cristas

Este novo ciclo vem em linha com a ambição que a

COBA já demonstrou ao longo destes

últimos 50 anos, trabalhando, crescendo e

afirmando-se em Portugal, mas também no

mundo inteiro e em particular

no mundo lusófono.

(...) fazendo tributo à carga hereditária da COBA, como

empresa de grande solidez técnica e científica, mas

também e talvez mais importante do que isso, de

grande prova ética, humana e social.

E esse é um ponto, que no mundo de hoje e

com os desafios de hoje, é tão ou mais importante do

que a competência científica e técnica de que a

engenharia portuguesa é bem conhecida (...)

COBA

2012 2012Julho

união europeia, a posição de Portugal e permitam-me também dizer, a posição da CPLP, uma vez que nos envolvemos todos, com muito empenho, com duas reuniões, uma em Luanda outra no Sal, com duas declarações que foram apresentadas ao Rio + 20 e que mostram bem aquilo que é a vontade do mundo Lusófono: unir-se em torno de estratégias, de desenvolvimentos sustentável, de economia verde, que mais não é uma economia que procura juntar as diversas dimen-sões da sustentabilidade económica, social e ambiental, para que possamos dizer, em 2050, que temos um mundo com mais qualidade de vida a todos os níveis e com mais qualidade de vida ambiental,

com mais existência e com mais possi-bilidade de deixar às gerações subse-quentes um mundo habitável.

Eu diria que com estes desafios, que têm a ver com muitas áreas e que são absolutamente transversais, desde as áreas das energias às áreas dos trans-portes, às das águas, à da agricultura, das florestas, todas áreas, à indústria, todas as áreas são convocadas para

este desafio de transformação e de viragem para uma economia ver-de.

Eu penso que a COBA já deu bons exemplos daquilo que é trabalhar para a sustentabilidade e seguramente dará, aqui em Portugal e no mundo, porque hoje estes desafios colocam-se sem excepção a todas as partes do mundo, e sem excepção em relação aos vários níveis de desenvolvimento porque todos podemos contribuir para este desíg-nio, uma vez que o que fizermos em qualquer lado terá necessaria-mente repercussões do outro lado do mundo. A globalização é verda-de para alguns pontos e é seguramente muito verdade para o ponto do ambiente. E por isso, este desafio que é lançado, este compromisso renovado nas Nações Unidas, por todos os Estados das Nações Uni-das, num compromisso que introduz o conceito de economia verde, como estratégia para um desenvolvimento sustentável, que define trabalho de casa para todos e para as Nações Unidas, para que se trabalhe em objectivos de desenvolvimento sustentável. É também um impulso para que o mundo empresarial, para que o mundo priva-do, e para que uma empresa tão notável como a COBA ajude no

desígnio de concretizar as acções necessárias para podermos dizer que estamos num mundo mais equilibra-do, mais verde, com mais qualidade de vida para as pessoas, e a qualidade de vida não existe sem um bom ambi-ente.

E queria terminar dizendo que se o ambiente é aquilo que nos permite respirar sem medo todos os dias, a cultura é aquilo que alimenta o nosso

espírito. E hoje nesta celebração, talvez não encontrássemos muitas empresas que escolhessem o Centro Cultural de Belém e que esco-lhessem terem um concerto de piano para nos alimentar o espírito e para nos inspirar. Penso que tem a ver com a marca originária da COBA, tem a ver com esta convicção de que sem um espírito bem alimentado, sem um Homem bem instruído, bem consigo próprio - e isso vem-nos de tantas dimensões, mas também da cultural - nós não conseguiremos progredir, não conseguiremos usar da nossa capacida-de, da nossa imaginação, da nossa criatividade e daquilo que é a força que procuramos todos os dias para trabalhar para um mundo melhor.

Bem hajam pelos 50 anos, desejo um bom trabalho e que possamos estar aqui sempre para comemorar.

Muito obrigada

mento e tudo aquilo a que ainda está para fazer ao nível das redes. E podemos pensar, e foi aqui referido logo na primeira intervenção, naquilo que é o nosso desafio ao nível do regadio.

Portugal tem uma área regada abaixo da média europeia, Portugal precisa de ter mais regadio, mais uma vez feito de forma eficiente, de forma cuidada, para gastar apenas aquilo que nós precisamos de gastar. Uma longa evolução foi feita em matéria de regadio, para podermos ter ao mesmo tempo uma agricultura mais competitiva e uma agricultura mais resiliente, mas ainda há muito a fazer.

Há a nossa circunstância de forte exposição a alterações climáticas. E por isso, por um lado, para nos adaptarmos às alterações climáticas, para combatermos a desertificação e por outro para sermos mais competi-tivos, precisamos de ter infra-estruturas que estão em fase avança-da de conclusão, mas que ainda não estão concluídas, como o Alqueva, onde a COBA teve um papel relevan-tíssimo.

E quando olhamos para o nosso litoral, e referia que bem há pouco tempo apresentámos o Plano de Ação de Valorização e Proteção do Litoral, revisto à luz da emergência das acções, à luz da prioridade da segurança de pessoas e bens, e também à luz da necessidade de termos um mecanismo constante de monitorização da sua execução, vemos que há muito trabalho de engenharia e muito trabalho de ambiente para ser feito.

Com certeza que noutros tempos houve bastante mais, e noutras áreas ainda haverá, o Ministério trata de uma pequena parte não trata de tudo, e haverá com certeza na área das energias, com certeza na área das infra-estruturas de transportes, também muito para se fazer.

Agora, para mim é bastante claro que num tempo de escassez, também de um recurso essencial que é o dinheiro, num tempo de grandes constrangimentos financeiros, precisamos de fazer aquilo que é mais urgente, de fazer aquilo que é prioritário. E a prioridade mede-se de formas diferentes, mas seguramente que será aquilo que no futuro nos dará maior retorno, que nos permitirá ter uma vida um pedacinho diferente e que eu caracterizaria como uma vida mais virada para uma preocupação de aproveitamento eficiente de tudo aquilo que nós temos, e que não é pouco, mas que precisa de ser bem preservado.

E falamos de água, falamos de energia, falamos de alimentos, e falamos também da capacidade de instalar formas de reproduzir a nossa capacidade de criação de riqueza. E quando olhamos para o muito traba-lho que foi feito e do muito que há para fazer, de facto o nosso foco deve virar-se para aí, para aquilo que nós podemos oferecer ao mun-do, de produtos, mas também de serviços, e a COBA é um exemplo notável desses serviços, que podemos prestar.

Estamos num tempo de viragem, num tempo de reestruturação, de reestruturação empresarial, de revisão de vários sectores, também estamos num tempo em que a nossa preocupação é cada vez mais olhar para o futuro de forma sustentável e numa óptica de desenvolvi-mento sustentável.

Nós chegámos - eu digo nós, porque fomos vários membros do governo, com o Senhor Primeiro Ministro a liderar a nossa delegação- chegámos da Cimeira do Rio + 20. E o Rio + 20 para uns foi decepci-onante, para outros foi um passo em frente. Eu diria que para nós foi de alguma forma esperado, num contexto de incerteza mundial, mas, ainda assim, com ganhos claros para aquilo que era a posição da

Eu penso que a COBA já deu bons exemplos daquilo

que é trabalhar para a sustentabilidade e

seguramente dará aqui em Portugal e no mundo,

porque hoje estes desafios colocam-se sem

excepção a todas as partes do mundo, e sem

excepção em relação aos vários níveis de

desenvolvimento.

Quando olhamos para muito trabalho que foi feito e

do muito que há para fazer, de facto o nosso foco

deve virar-se para aí, para aquilo que nós podemos

oferecer ao mundo, de produtos, mas também de

serviços e a COBA é um exemplo notável

desses serviços que podemos prestar.

Informação

1110 Julho 2012 2012Julho

COBA Informação Comemorações CCB COBA Comemorações CCB

PEDRO BURMESTERPedro Burmester nasceu no Porto. Foi durante dez anos aluno de Helena

Costa, tendo terminado o Curso Superior de Piano do Conservatório do Porto com 20 valores, em 1981. Posteriormente, deslocou-se aos Estados Unidos onde trabalhou entre 1983 e 1987 com Sequeira Costa, Leon Fleicher e Dmitri Paperno. Paralelamente, frequentou diversas masterclas-ses com pianistas como Karl Engel, Vladimir Ashkenasy, T. Nocolaiewa e E. Leonskaya.

Iniciou a sua actividade concertística aos 10 anos de idade e, desde então, já realizou mais de 1000 concertos a solo, com orquestra e em diversas formações de música de câmara, em Portugal e no estrangeiro. No estrangeiro são de realçar apresentações em La Roque d' Anthéron, na Salle Gaveau, no Festival de Flanders, na Frick Collection e 92nd Y em Nova Iorque, na Filarmonia de Colónia, na Gewandhaus de Leipzig, na casa Beethoven em Bona e no Concertgebouw em Amesterdão.

Tem colaborado com os maestros Manuel Ivo Cruz, Miguel Graça Moura, Álvaro Cassuto, Omri Hadari, Gabriel Shmura, Muhai Tang, Lothar Zagro-sek, Michael Zilm, Frans Bruggen e Georg Solti.

Foi Director Artístico e de Educação na Casa da Música, projecto que ajudou a criar e a implementar. Actualmente, para além da sua actividade artística, é professor na Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo (ESMAE) no Porto, na Escola Profissional de Música de Espinho e na Univer-sidade de Aveiro.

Nas comemorações do cinquentenário da COBA, interpretou as seguin-tes peças:

L. V. Beethoven (1770-1827), Sonata op.27 nº 2 (Sonata quasi una fantasia)

Adagio SostenutoAllegrettoPresto agitato

J. S. Bach (1685-1750), Partita nº 1 BWV 8251. Praeludium 2. Allemande 3. Courante 4. Sarabande 5. Menuet I – Menuet II 6. Guigue

A. Copland (1900-1990), El Salón México

CONCERTO DE PIANO

Professor Ricardo Oliveira e sua mulher

Eng.º Mário Lino Dr. António Mexia

Dr. Jorge Coelho Eng.º Victor Carneiro

Embaixador de Angola em Portugal

Dr. José Marcos Barrica

Eng.º Carvalho Dias

Eng.º Sérgio Rodrigues e sua mulher

Eng.º Pedro Teixeira Duarte

Eng.º Francisco Cardoso dos Reis Eng.º Paulo Silveira e sua mulher Eng.º Ricardo Oliveira (à direita)

Colaboradoras da COBA

Dr.ª Paula Chaves Professor Armando Lencastre e sua mulher

Dr. Luís de Carvalho e sua mulher

Dr.ª Felicidade Domingues (à esquerda)Eng.º Luís Gusmão e sua mulherProfessor Luís Valente de Oliveira e

Dr. Miguel Miranda e sua mulher

Professor António Mendonça e sua mulher

RECEPÇÃO DOS CONVIDADOS RECEPÇÃO DOS CONVIDADOS

Informação

1110 Julho 2012 2012Julho

COBA Informação Comemorações CCB COBA Comemorações CCB

PEDRO BURMESTERPedro Burmester nasceu no Porto. Foi durante dez anos aluno de Helena

Costa, tendo terminado o Curso Superior de Piano do Conservatório do Porto com 20 valores, em 1981. Posteriormente, deslocou-se aos Estados Unidos onde trabalhou entre 1983 e 1987 com Sequeira Costa, Leon Fleicher e Dmitri Paperno. Paralelamente, frequentou diversas masterclas-ses com pianistas como Karl Engel, Vladimir Ashkenasy, T. Nocolaiewa e E. Leonskaya.

Iniciou a sua actividade concertística aos 10 anos de idade e, desde então, já realizou mais de 1000 concertos a solo, com orquestra e em diversas formações de música de câmara, em Portugal e no estrangeiro. No estrangeiro são de realçar apresentações em La Roque d' Anthéron, na Salle Gaveau, no Festival de Flanders, na Frick Collection e 92nd Y em Nova Iorque, na Filarmonia de Colónia, na Gewandhaus de Leipzig, na casa Beethoven em Bona e no Concertgebouw em Amesterdão.

Tem colaborado com os maestros Manuel Ivo Cruz, Miguel Graça Moura, Álvaro Cassuto, Omri Hadari, Gabriel Shmura, Muhai Tang, Lothar Zagro-sek, Michael Zilm, Frans Bruggen e Georg Solti.

Foi Director Artístico e de Educação na Casa da Música, projecto que ajudou a criar e a implementar. Actualmente, para além da sua actividade artística, é professor na Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo (ESMAE) no Porto, na Escola Profissional de Música de Espinho e na Univer-sidade de Aveiro.

Nas comemorações do cinquentenário da COBA, interpretou as seguin-tes peças:

L. V. Beethoven (1770-1827), Sonata op.27 nº 2 (Sonata quasi una fantasia)

Adagio SostenutoAllegrettoPresto agitato

J. S. Bach (1685-1750), Partita nº 1 BWV 8251. Praeludium 2. Allemande 3. Courante 4. Sarabande 5. Menuet I – Menuet II 6. Guigue

A. Copland (1900-1990), El Salón México

CONCERTO DE PIANO

Professor Ricardo Oliveira e sua mulher

Eng.º Mário Lino Dr. António Mexia

Dr. Jorge Coelho Eng.º Victor Carneiro

Embaixador de Angola em Portugal

Dr. José Marcos Barrica

Eng.º Carvalho Dias

Eng.º Sérgio Rodrigues e sua mulher

Eng.º Pedro Teixeira Duarte

Eng.º Francisco Cardoso dos Reis Eng.º Paulo Silveira e sua mulher Eng.º Ricardo Oliveira (à direita)

Colaboradoras da COBA

Dr.ª Paula Chaves Professor Armando Lencastre e sua mulher

Dr. Luís de Carvalho e sua mulher

Dr.ª Felicidade Domingues (à esquerda)Eng.º Luís Gusmão e sua mulherProfessor Luís Valente de Oliveira e

Dr. Miguel Miranda e sua mulher

Professor António Mendonça e sua mulher

RECEPÇÃO DOS CONVIDADOS RECEPÇÃO DOS CONVIDADOS

InformaçãoCOBA COBA Informação Comemorações Sede da COBA

12 13Julho 2012 2012Julho

Comemorações CCB

ENTREGA DE MEDALHAS COMEMORATIVAS AOS COLABORADORES

No dia 3 de Julho procedeu-se nas instalações da COBA à entrega de medalhas personalizadas a todos os colaboradores que completa-ram mais de 10 anos ao serviço da empresa.

No final da sessão foi descerrada uma placa com a designação Auditório Professor Ricardo Oliveira, em sua homenagem.

JANTAR E CONVÍVIO

InformaçãoCOBA COBA Informação Comemorações Sede da COBA

12 13Julho 2012 2012Julho

Comemorações CCB

ENTREGA DE MEDALHAS COMEMORATIVAS AOS COLABORADORES

No dia 3 de Julho procedeu-se nas instalações da COBA à entrega de medalhas personalizadas a todos os colaboradores que completa-ram mais de 10 anos ao serviço da empresa.

No final da sessão foi descerrada uma placa com a designação Auditório Professor Ricardo Oliveira, em sua homenagem.

JANTAR E CONVÍVIO

COBA Informação

14 Julho

Comemorações Rio de Janeiro

152012 2012Julho

COBA Informação Formação

No seguimento das comemorações do 50º aniversário realizadas em Lisboa, nos dias 28 de Junho e 3 de Julho, ilustradas neste número do COBA Informação, teve lugar no dia 11 de Julho, no Rio de Janei-ro, mais um evento comemorativo, coordenado pela COBA do Bra-sil.

A celebração teve por objectivo assinalar o início de actividade da COBA no Brasil, também em 1962, estabelecendo, então, a sua sede no Rio de Janeiro.

O evento decorreu nas instalações da AEERJ (Associação das Empresas de Engenharia do Rio de Janeiro) tendo contado com a participação de cerca de 80 convidados e colaboradores. Estiveram presentes o Senhor Cônsul Geral de Portugal, a Senhora Chanceler do Consulado Geral e vários dirigentes de empresas e instituições com as quais a COBA mantém relacionamento profissional.

O programa iniciou-se com intervenções do Prof. Ricardo Oliveira, em representação da COBA S.A, e do Engº Francis Bogossian, em

representação da Geomecânica, empresas sócias da COBA do Brasil. Na mesa estiveram ainda os Engºs Ricardo Teixeira Oliveira, Adminis-trador Executivo da COBA S.A., e André Bogossian, Presidente Exe-cutivo da Geomecânica.

Durante as intervenções foi feito um breve historial da vida da COBA em Portugal, no Brasil e nos mais de 30 países espalhados por todos os Continentes, ao longo dos seus 50 anos. Foi ainda explicada a associação com a Geomecânica , concretizada em 2009, visando a ampliação das suas actividades no Brasil, resultante de laços de relaci-onamento e amizade dos seus dirigentes há mais de 40 anos.

Seguiu-se a projecção de um vídeo alusivo aos 50 anos da activida-de da empresa e do grupo, após o que foi oferecido um coquetel e uma prova de vinhos portugueses a todos os participantes, que pro-porcionou agradável convívio.

COMEMORAÇÕES DO 50º ANIVERSÁRIO NO RIO DE JANEIRO PART IC IPAÇÃO EM

SEMINÁRIOS, CONFERÊNCIAS E CURSOSEm Portugal ou no estrangeiro, os nossos colabora-dores estiveram em várias acções de formação neste semestre:

Painel “Plano Estratégico dos Transportes. Análise face aos Objetivos do Ajustamento Económico e Financeiro e do Crescimento”Eng.ºs José Cravidão e Luísa PereiraLisboa, 12 de janeiro

Sessão de Trabalho “Mercado Brasileiro - Esta-dos da Bahia, Brasília, Ceará, Minas Gerais, Pernambuco e Rio de Janeiro”Prof. Ricardo Oliveira eEng.º Ricardo Teixeira OliveiraLisboa, 12 de janeiro

Curso para Projetistas “Segurança contra Incên-dio em Edifícios de 3ª e 4ª Categoria de Risco”Eng.ª Vanda GeraldesCascais, de 18 de janeiro a 17 de março

Seminário “Responsabilidade Civil dos Projetistas”Dr. Rui Freitas, Eng.ºs Susana Soares, Daniel Costa e Nuno NunesLisboa, 19 de janeiro

Seminário “Plano Estratégico de Transportes 2011 – 2015”Eng.º Alexandre PortugalCascais, 24 de janeiro

11º Congresso da ÁguaEng.ºs António Pereira da Silva, José Honrado e António Alves Porto, de 6 a 8 de fevereiro

4º Simpósio Internacional de Estruturas HidráulicasEng.ºs António Pereira da Silva e Júlio ArsénioPorto, de 6 a 8 de fevereiro

Curso Intensivo "Empreendimentos Hidroelé-tricos Subterrâneos"Eng.º António PereiraPorto, 6 de fevereiro

20º Aniversário da Associação Empresarial da Região de Lisboa - Congresso "Financiamento, Inovação e Internacionalização Empresarial"Eng.º Alexandre Portugal e Dr. Miguel MirandaOeiras, 14 de fevereiro Eng.º Alexandre Portugal foi orador convidado do painel “Casos de Internacionalização”

Ciclo de Almoços-Conferência Jornal Água & Ambiente - 1ª Edição: “Ambiente 2011-2014 - A Nova Organização do Sector. Água, Resíduos e Ordenamento do Território”Eng.º Victor CarneiroLisboa, 14 de fevereiro

Seminário "Investing in Angola"Eng.º Carlos Lopes GonçalvesLisboa, 14 de fevereiro

10º Congresso Internacional de Segurança e Saúde no Trabalho – “Novos Desafios na Pre-venção do Risco Laboral”Eng.º José Brazão FarinhaPorto, 1 e 2 de março

Curso “SAP2000-Eurocódigo 3 - Curso de Dimensionamento de Estruturas Metálicas”Eng.ºs Miguel Santos e Miguel Arriaga e Cunha Lisboa, de 5 a 8 de março

Jornadas de Investigação e Inovação do LNECProf. Ricardo OliveiraLisboa, 21 de março

AcquaLiveExpo - Conferência da ÁguaEng.ºs Victor Carneiro, Luís Gusmão, António Pereira da Silva e José HonradoLisboa, de 22 a 25 de marçoA COBA esteve presente na exposição com um Stand e o Eng.º Victor Carneiro integrou o Painel "Perspetivas para a Internacionalização do Sector da Água"Lisboa, 22 de março

Conferência "As Alterações ao Código Laboral"Eng.º Alexandre PortugalLisboa, 29 de março

Curso "Erosões Localizadas em Pilares e Encon-tros de Pontes. Previsão e Mitigação"Eng.ºs Jorge Mendes e Paulo SoaresLisboa, 29 de março

Curso E-Learning Excel para Profissionais - Nível II e Nível IIISónia AlvesLisboa, 10 a 30 abril e 11 de maio a 12 de junho

Seminário "O Sector dos Serviços e a Competiti-vidade da Economia”Eng.ºs Victor Carneiro e Ricardo Teixeira OliveiraLisboa, 10 de abril Eng.º Victor Carneiro integrou o painel "Portugal. Experiências de Internacionalização de Empresas de Serviços: Balanço e Desafios para o Futuro"

ABC Mercado "Turquia - Oportunidades de Negócios em Dois Continentes - Conhecer para Exportar Melhor"Eng.º Ricardo AntunesLisboa, 12 de abril

Seminário Internacional "Parcerias para o Desenvolvimento - PPPs e Concessões"Eng.º Ricardo Teixeira Oliveira e Dr. Miguel MirandaRio de Janeiro, Brasil. 16 e 17 de abril

XIII Congresso Nacional de Geotecnia e VI Congresso Luso-Brasileiro de GeotecniaProf. Ricardo Oliveira, Dr. Raúl Pistone, Eng.º Virgílio Rebelo, Eng.ºs Sandra Ferreira, Mónica Silva e Miguel Alcântara e Dr. Rui FreitasLisboa, de 16 a 19 de abril

Encontro Técnico "Controlo de Descargas de Águas Residuais Urbanas nos Meios Hídricos"Eng.ºs Nuno Ferraz, Susana Soares e Clotilde Neves Lisboa, 9 de maio

Seminário Técnico "Patologias em Edifícios Recentes"Arqº Carlos Canelhas e Eng.ºs João Sarmento e Rodolfo BorgesLisboa, 9 de maio

II Encontro do Fórum dos Auditores de Seguran-ça RodoviáriaEng.º José Farinha, Engª Ana Paula Ferreira e Rostyslav ShostakAlmada, 14 e 15 de maio

Seminário na AICEP com Decisores Russos do Mundial de 2018 – “Oportunidades de Negócio na Rússia”Eng.º Ricardo Teixeira OliveiraLisboa, 15 de maio

III Jornadas de Restauro FluvialEng.ªs Madalena Briz e Rita MagalhãesLisboa, 18 de maio

Curso "Reabilitação Sustentável Low Cost pelo LiderA"Eng.º Luís OliveiraLisboa, 22 de maio

Curso de Formação em Língua InglesaEng.ºs José Cravidão e Helena PereiraLisboa, de 23 de maio a 14 de junho

EFCA Conference 2012 - "Developing the Engi-neering World - Winning Strategies" Prof. Ricardo Oliveira, Engºs Ricardo Teixeira Oliveira, Alexandre Portugal e Bárbara Santana Lisboa, 24 e 25 de maioEng.º Alexandre Portugal foi PalestranteEngª Bárbara Santana concorreu na EFCA Young Professionals Competition 2012

Seminário "Gestão da Velocidade e do Ruído Rodoviário"Eng.º António TeixeiraGuimarães, 29 e 30 de maio

Projeto F:ACTS! - Piloto no Baixo Vouga Lagu-nar. Workshop “Dois Temas: Gestão da Água e Intervenção Territorial Integrada”Eng.º José Honrado Estarreja, 29 de maio Eng.º José Honrado integrou o painel de debate "Gestão da Água", em representação da COBA

Conferência Internacional ICDS12 “Durable Structures: from Construction to Rehabilitation”Eng.ºs José David e Ricardo AntunesLisboa, 31 de maio e 1 de junho Foram apresentadas comunicações pelos Eng.ºsJoão Pinho, José David e Ricardo Antunes, Manuel Lorena e Alexandre Portugal

80th Annual Meeting - 24th ICOLD CongressEng.º Vicente RodriguesQuioto, Japão. De 2 a 6 de junho

ISL/NASL 2012 - 11th International Symposium on Landslides (ISL) and the 2nd North American Symposium on Landslides (NASL) Prof. Ricardo OliveiraBanff, Alberta, Canada. De 3 a 8 de junho

Seminário sobre "Eficiência Energética e Energi-as Alternativas"Eng.º José Cruz Morais Lisboa, 6 de junho Eng.º José Cruz Morais fez uma apresentação subordinada ao Tema "Exportação de Know-how e serviços"

Curso "Abrigo Portuário, Agitação Marítima e Seichas"Eng.º Jorge MendesLisboa, 18 e 19 de junho

Seminário “Oportunidades de Negócio no Irão”Eng.º Ricardo AntunesLisboa, 18 de junho

Fórum de Discussão: “A EUROACE e a Ligação Ferroviária de Mercadorias Sines-Caia- Madrid-Paris”Eng.ºs Luísa Pereira e José Marques Moura Vendas Novas, 21 de junho

COBA Informação

14 Julho

Comemorações Rio de Janeiro

152012 2012Julho

COBA Informação Formação

No seguimento das comemorações do 50º aniversário realizadas em Lisboa, nos dias 28 de Junho e 3 de Julho, ilustradas neste número do COBA Informação, teve lugar no dia 11 de Julho, no Rio de Janei-ro, mais um evento comemorativo, coordenado pela COBA do Bra-sil.

A celebração teve por objectivo assinalar o início de actividade da COBA no Brasil, também em 1962, estabelecendo, então, a sua sede no Rio de Janeiro.

O evento decorreu nas instalações da AEERJ (Associação das Empresas de Engenharia do Rio de Janeiro) tendo contado com a participação de cerca de 80 convidados e colaboradores. Estiveram presentes o Senhor Cônsul Geral de Portugal, a Senhora Chanceler do Consulado Geral e vários dirigentes de empresas e instituições com as quais a COBA mantém relacionamento profissional.

O programa iniciou-se com intervenções do Prof. Ricardo Oliveira, em representação da COBA S.A, e do Engº Francis Bogossian, em

representação da Geomecânica, empresas sócias da COBA do Brasil. Na mesa estiveram ainda os Engºs Ricardo Teixeira Oliveira, Adminis-trador Executivo da COBA S.A., e André Bogossian, Presidente Exe-cutivo da Geomecânica.

Durante as intervenções foi feito um breve historial da vida da COBA em Portugal, no Brasil e nos mais de 30 países espalhados por todos os Continentes, ao longo dos seus 50 anos. Foi ainda explicada a associação com a Geomecânica , concretizada em 2009, visando a ampliação das suas actividades no Brasil, resultante de laços de relaci-onamento e amizade dos seus dirigentes há mais de 40 anos.

Seguiu-se a projecção de um vídeo alusivo aos 50 anos da activida-de da empresa e do grupo, após o que foi oferecido um coquetel e uma prova de vinhos portugueses a todos os participantes, que pro-porcionou agradável convívio.

COMEMORAÇÕES DO 50º ANIVERSÁRIO NO RIO DE JANEIRO PART IC IPAÇÃO EM

SEMINÁRIOS, CONFERÊNCIAS E CURSOSEm Portugal ou no estrangeiro, os nossos colabora-dores estiveram em várias acções de formação neste semestre:

Painel “Plano Estratégico dos Transportes. Análise face aos Objetivos do Ajustamento Económico e Financeiro e do Crescimento”Eng.ºs José Cravidão e Luísa PereiraLisboa, 12 de janeiro

Sessão de Trabalho “Mercado Brasileiro - Esta-dos da Bahia, Brasília, Ceará, Minas Gerais, Pernambuco e Rio de Janeiro”Prof. Ricardo Oliveira eEng.º Ricardo Teixeira OliveiraLisboa, 12 de janeiro

Curso para Projetistas “Segurança contra Incên-dio em Edifícios de 3ª e 4ª Categoria de Risco”Eng.ª Vanda GeraldesCascais, de 18 de janeiro a 17 de março

Seminário “Responsabilidade Civil dos Projetistas”Dr. Rui Freitas, Eng.ºs Susana Soares, Daniel Costa e Nuno NunesLisboa, 19 de janeiro

Seminário “Plano Estratégico de Transportes 2011 – 2015”Eng.º Alexandre PortugalCascais, 24 de janeiro

11º Congresso da ÁguaEng.ºs António Pereira da Silva, José Honrado e António Alves Porto, de 6 a 8 de fevereiro

4º Simpósio Internacional de Estruturas HidráulicasEng.ºs António Pereira da Silva e Júlio ArsénioPorto, de 6 a 8 de fevereiro

Curso Intensivo "Empreendimentos Hidroelé-tricos Subterrâneos"Eng.º António PereiraPorto, 6 de fevereiro

20º Aniversário da Associação Empresarial da Região de Lisboa - Congresso "Financiamento, Inovação e Internacionalização Empresarial"Eng.º Alexandre Portugal e Dr. Miguel MirandaOeiras, 14 de fevereiro Eng.º Alexandre Portugal foi orador convidado do painel “Casos de Internacionalização”

Ciclo de Almoços-Conferência Jornal Água & Ambiente - 1ª Edição: “Ambiente 2011-2014 - A Nova Organização do Sector. Água, Resíduos e Ordenamento do Território”Eng.º Victor CarneiroLisboa, 14 de fevereiro

Seminário "Investing in Angola"Eng.º Carlos Lopes GonçalvesLisboa, 14 de fevereiro

10º Congresso Internacional de Segurança e Saúde no Trabalho – “Novos Desafios na Pre-venção do Risco Laboral”Eng.º José Brazão FarinhaPorto, 1 e 2 de março

Curso “SAP2000-Eurocódigo 3 - Curso de Dimensionamento de Estruturas Metálicas”Eng.ºs Miguel Santos e Miguel Arriaga e Cunha Lisboa, de 5 a 8 de março

Jornadas de Investigação e Inovação do LNECProf. Ricardo OliveiraLisboa, 21 de março

AcquaLiveExpo - Conferência da ÁguaEng.ºs Victor Carneiro, Luís Gusmão, António Pereira da Silva e José HonradoLisboa, de 22 a 25 de marçoA COBA esteve presente na exposição com um Stand e o Eng.º Victor Carneiro integrou o Painel "Perspetivas para a Internacionalização do Sector da Água"Lisboa, 22 de março

Conferência "As Alterações ao Código Laboral"Eng.º Alexandre PortugalLisboa, 29 de março

Curso "Erosões Localizadas em Pilares e Encon-tros de Pontes. Previsão e Mitigação"Eng.ºs Jorge Mendes e Paulo SoaresLisboa, 29 de março

Curso E-Learning Excel para Profissionais - Nível II e Nível IIISónia AlvesLisboa, 10 a 30 abril e 11 de maio a 12 de junho

Seminário "O Sector dos Serviços e a Competiti-vidade da Economia”Eng.ºs Victor Carneiro e Ricardo Teixeira OliveiraLisboa, 10 de abril Eng.º Victor Carneiro integrou o painel "Portugal. Experiências de Internacionalização de Empresas de Serviços: Balanço e Desafios para o Futuro"

ABC Mercado "Turquia - Oportunidades de Negócios em Dois Continentes - Conhecer para Exportar Melhor"Eng.º Ricardo AntunesLisboa, 12 de abril

Seminário Internacional "Parcerias para o Desenvolvimento - PPPs e Concessões"Eng.º Ricardo Teixeira Oliveira e Dr. Miguel MirandaRio de Janeiro, Brasil. 16 e 17 de abril

XIII Congresso Nacional de Geotecnia e VI Congresso Luso-Brasileiro de GeotecniaProf. Ricardo Oliveira, Dr. Raúl Pistone, Eng.º Virgílio Rebelo, Eng.ºs Sandra Ferreira, Mónica Silva e Miguel Alcântara e Dr. Rui FreitasLisboa, de 16 a 19 de abril

Encontro Técnico "Controlo de Descargas de Águas Residuais Urbanas nos Meios Hídricos"Eng.ºs Nuno Ferraz, Susana Soares e Clotilde Neves Lisboa, 9 de maio

Seminário Técnico "Patologias em Edifícios Recentes"Arqº Carlos Canelhas e Eng.ºs João Sarmento e Rodolfo BorgesLisboa, 9 de maio

II Encontro do Fórum dos Auditores de Seguran-ça RodoviáriaEng.º José Farinha, Engª Ana Paula Ferreira e Rostyslav ShostakAlmada, 14 e 15 de maio

Seminário na AICEP com Decisores Russos do Mundial de 2018 – “Oportunidades de Negócio na Rússia”Eng.º Ricardo Teixeira OliveiraLisboa, 15 de maio

III Jornadas de Restauro FluvialEng.ªs Madalena Briz e Rita MagalhãesLisboa, 18 de maio

Curso "Reabilitação Sustentável Low Cost pelo LiderA"Eng.º Luís OliveiraLisboa, 22 de maio

Curso de Formação em Língua InglesaEng.ºs José Cravidão e Helena PereiraLisboa, de 23 de maio a 14 de junho

EFCA Conference 2012 - "Developing the Engi-neering World - Winning Strategies" Prof. Ricardo Oliveira, Engºs Ricardo Teixeira Oliveira, Alexandre Portugal e Bárbara Santana Lisboa, 24 e 25 de maioEng.º Alexandre Portugal foi PalestranteEngª Bárbara Santana concorreu na EFCA Young Professionals Competition 2012

Seminário "Gestão da Velocidade e do Ruído Rodoviário"Eng.º António TeixeiraGuimarães, 29 e 30 de maio

Projeto F:ACTS! - Piloto no Baixo Vouga Lagu-nar. Workshop “Dois Temas: Gestão da Água e Intervenção Territorial Integrada”Eng.º José Honrado Estarreja, 29 de maio Eng.º José Honrado integrou o painel de debate "Gestão da Água", em representação da COBA

Conferência Internacional ICDS12 “Durable Structures: from Construction to Rehabilitation”Eng.ºs José David e Ricardo AntunesLisboa, 31 de maio e 1 de junho Foram apresentadas comunicações pelos Eng.ºsJoão Pinho, José David e Ricardo Antunes, Manuel Lorena e Alexandre Portugal

80th Annual Meeting - 24th ICOLD CongressEng.º Vicente RodriguesQuioto, Japão. De 2 a 6 de junho

ISL/NASL 2012 - 11th International Symposium on Landslides (ISL) and the 2nd North American Symposium on Landslides (NASL) Prof. Ricardo OliveiraBanff, Alberta, Canada. De 3 a 8 de junho

Seminário sobre "Eficiência Energética e Energi-as Alternativas"Eng.º José Cruz Morais Lisboa, 6 de junho Eng.º José Cruz Morais fez uma apresentação subordinada ao Tema "Exportação de Know-how e serviços"

Curso "Abrigo Portuário, Agitação Marítima e Seichas"Eng.º Jorge MendesLisboa, 18 e 19 de junho

Seminário “Oportunidades de Negócio no Irão”Eng.º Ricardo AntunesLisboa, 18 de junho

Fórum de Discussão: “A EUROACE e a Ligação Ferroviária de Mercadorias Sines-Caia- Madrid-Paris”Eng.ºs Luísa Pereira e José Marques Moura Vendas Novas, 21 de junho

C O N S U L T O R E S D E E N G E N H A R I A E A M B I E N T E

PORTUGALREGIÃO CENTRO E SULAv. 5 de Outubro, 3231649-011 LISBOATel.: (351) 210 125 000, (351) 217 925 000Fax: (351) 217 970 348 E-mail: [email protected]

Av. Marquês de Tomar, 9, 6º.1050-152 LISBOATel.:(351) 217 925 000Fax:(351) 213 537 492

REGIÃO NORTERua Mouzinho de Albuquerque, 744, 1º.4450-203 MATOSINHOSTel:(351) 229 380 421Fax:(351) 229 373 648E-mail: [email protected]

ANGOLAPraceta Farinha Leitão, edifício nº 27, 27-A - 2º DtoBairro do Maculusso, LUANDATel./Fax: (244) 222 338 513 E-mail: [email protected]

MOÇAMBIQUECentro de Escritórios. Pestana Rovuma Hotel. Rua da Sé nº114, 4º Andar - 401 A, MAPUTOTel./Fax: (258) 21 328 813Tlm:(258) 820 047 454 E-mail: [email protected]

ARGÉLIA09, Rue des Frères HocineEl Biar - 16606, ARGELTel.: (213) 21 922 802Fax: (213) 21 922 802E-mail: [email protected]

BRASILRio de JaneiroCOBA Ltd. - Rua Bela 1128São Cristóvão20930-380 Rio de Janeiro RJTel.: (55 21) 351 50 101Fax: (55 21) 258 01 026E-mail: [email protected]

FortalezaAv. Senador Virgílio Távora 1701, Sala 403Aldeota - Fortaleza CEP 60170 - 251Tel.: (55 85) 3244 32 85Fax: (55 85) 3244 32 85E-mail: [email protected]

EMIRATOS ÁRABES UNIDOSLLJ Business Center, Al Jazeera StadiumPO Box 38360, Abu Dhabi – U.A.E.Tel: (971) 2 495 0675 Fax: (971) 2 4454672