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Ano IX • nº 89 • nov/dez•2015 Publicação do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Amazonas Clube, 35 anos A serviço do Trabalhador

Clube, 35 anos - Sistema FIEAM · comanda o setor gráfico no Amazonas ... para dinamizar o modelo Zona Franca de Manaus, entre as quais o resgate da autonomia da Suframa em relação

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A n o I X • n º 8 9 • n o v / d e z • 2 0 1 5

Publicação do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Amazonas

Clube, 35 anos A serviço do Trabalhador

Revista editada pelo Sistema FIEAM

DIRETOR DE COMUNICAÇÃO E MARKETING (DCM)Paulo Roberto Gomes Pereira

GERENTE DE COMUNICAÇÃOIdelzuita Araújo- MTE 049/AM

REDAÇÃOAdemar Medeiros- MTE 289/AMCristiane JardimEvelyn Lima - MTE 151/AMMario Freire - MTE 092/AM

COLABORAÇÃOCristiane Oliveira

PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃOHerivaldo da Matta- MTE 111/AM

PUBLICIDADES Andrea Ribeiro

FOTOGRAFIASHeider Betcel e Divulgação

O conteúdo dos artigos e textos assinados é de inteira responsabilidade de seus autores.

Av. Joaquim Nabuco, 1919 - Centro CEP 69020-031 Manaus/AM Fone: (92) 3186-6576 Fax: (92) [email protected]

CapaAndrea Ribeiro

32Roberto Caminha

comanda o setor gráfico no Amazonas

A n o I X • n º 8 9 • n o v / d e z • 2 0 1 5

Publicação do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Amazonas

Clube, 35 anos A serviço do Trabalhador

Foto

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índice

30FIEAM entrega

o ‘Oscar da Qualidade’ no Qualishow

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editorialAntonio Carlos da Silva (Presidente do Sistema FiEAM)

Gostaria de poder ressaltar neste fim de ano conquistas e realizações, no que se refere ao desempenho econômico das nossas empresas e do nosso Estado. Infelizmente este não é o cenário

que se apresenta. A desaceleração da economia, em 2015, nos atingiu gravemente, trazendo muitas dificuldades para o desenvolvimento da indústria e de todos os segmentos produtivos do Amazonas.Os números de nossa economia este ano foram piores do que estimavam os mais pessimistas, espraiando-se para vários setores e fazendo crescer o endividamento das empresas e das famílias.Podemos resumir o forte impacto provocado pela crise na atividade econômica do Polo Industrial de Manaus, dizendo que o faturamento total estimado em 2015 para o Polo Industrial de Manaus é de US$ 24 bilhões, o que significa uma retração de 35% em relação ao ano de 2014, ou algo em torno de US$ 13 bilhões a menos.Este ano, tivemos uma redução em torno de 20 mil empregos no PIM, ou queda de 17% em relação a 2014, ficando o contingente de mão de obra com total aproximado de 98 mil vagas ocupadas.Todos esses fatos se refletem negativamente também nas receitas e fontes de recursos do Sistema FIEAM, mas nem por isso deixamos de cumprir com a nossa missão de minorar as inúmeras dificuldades e colaborar com as tentativas de superá-las, incentivando a geração de mais empregos, ofertando e estimulando a educação, a capacitação e o bem-estar dos trabalhadores da indústria, oferecendo a eles atendimento médico e odontológico.Por meio do SENAI, em 2015 realizamos em Manaus 35.939 matrículas nos diversos cursos profissionalizantes, sendo gratuitas 11.314. E demos formação profissional a 3.492 pessoas no interior da Amazônia, com os barcos escola Samaúma I e II.Pelo SESI, matriculamos 4.584 crianças e adolescentes nos cursos da educação básica e formamos a primeira turma do Ensino Médio EBEP (Educação Básica do SESI e Profissional do SENAI). Na área do bem-estar e qualidade de vida, atendemos nada menos que 212.785 pessoas na área de medicina assistencial, das quais 67.694 eram trabalhadores de 190 empresas do segmento industrial.Pelo IEL em 2015 foram encaminhados para estágios, 7.678 alunos, dos quais foram inseridos 5.479 no mercado de trabalho, adquirindo experiências e conhecimentos para as suas futuras ocupações profissionais.Por isso, nosso compromisso continua em 2016, de empenharmo-nos ainda mais na defesa e modernização da nossa indústria, intensificando o nosso relacionamento institucional com os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, apoiado pelos nossos 27 sindicatos patronais, verdadeiros representantes do segmento industrial amazonense.

Nosso compromisso continua em 2016, de empenharmo-nos ainda mais na defesa e modernização da nossa indústria, apoiado pelos nossos 27 sindicatos patronais, verdadeiros representantes do segmento industrial amazonense

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Tiragem desta edição: 3.000 exemplaresImpressão: Grafisa

4 Indústria entrega à superintendente da Suframa propostas para dinamizar ZFM

Encontro

A Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM) e o Centro da Indústria do Es-tado do Amazonas (CIEAM)

apresentaram sugestões à superin-tendente da Suframa, Rebecca Garcia, para dinamizar o modelo Zona Franca de Manaus, entre as quais o resgate da autonomia da Suframa em relação às Taxas de Serviços Administrativos (TSA), às verbas de Pesquisa e Desen-volvimento (P&D) e aprovação dos pro-cessos produtivos básicos (PPBs).

“Através do Conselho de Adminis-tração da Suframa (CAS), o Polo Indus-trial de Manaus pode conseguir muitos benefícios, incluindo isenção temporá-ria da TSA para fabricantes de bens in-termediários e a redução de 50% para produtores de bens finais”, pontuou o presidente da FIEAM, Antonio Silva.

Na pauta repassada a Rebecca Gar-cia, na primeira reunião da superinten-dente com o segmento, os empresários sugerem um calendário de reuniões presenciais mensais, realizada uma par-te em Manaus e outra parte em Brasília, e que seja determinado um prazo má-ximo de até dez dias para que os repre-sentantes do Ministério do Desenvol-vimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) se manifestem acerca das pro-postas de PPBs, a contar do registro da proposta no grupo de trabalho, deven-do o documento circular entre todos os representantes.

Questionada pelos empresários so-bre as condições precárias das ruas do Distrito Industrial I e II, Rebecca Garcia explicou já ter tomado ciência do pro-blema, tendo inclusive, se reunido com a Prefeitura de Manaus, para que sejam tomadas as devidas providências. “A so-lução desse problema delicado já está

em andamento na prefeitura. Estamos verificando as melhores medidas para que nenhuma das partes saia prejudi-cada, mas para isso, contaremos com o apoio dos empresários e demais envol-vidos”, disse Rebecca.

De acordo com o presidente do CIE-AM e vice-presidente da FIEAM, Wilson Périco, um dos principais problemas à espera de uma solução por parte da Su-frama é com relação ao repasse dos re-cursos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), que poderiam ser aplicados em Manaus, e que há mais de três anos são absorvidos pelo governo federal. De acordo com Périco, são recursos que, conhecendo a realidade dos nossos Estados, fazem falta e fariam uma dife-rença grande se fossem bem aplicados.

“As indústrias repassam esse di-nheiro e ele tem que ser aplicado em projetos que cumpram a legislação de P&D. Neste ano ou em 2016 esse valor deve superar R$ 1 bilhão. Se esse recur-so é gerado aqui, deveria ser reutiliza-do aqui. É o nosso entendimento. Pre-ferencialmente, que fosse reinvestido aqui”, disse Wilson Périco.

Nomeada superintendente da Suframa em 26 de outubro, depois de praticamente um ano de interi-nidade do superintendente adjunto de Projetos, Gustavo Igrejas, Rebecca Garcia participou da reunião com empresários da Indústria na sede da FIEAM. Também estiveram presentes representantes de outras entidades de classe, segmentos empresariais e a superintendente da Infraero, Socorro Pinheiro. Segundo Rebecca Garcia, a hora é de somar esforços. “A Suframa tem um papel importante como pro-tagonista do desenvolvimento da re-gião”, afirmou.

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Indústria quer mais dinamismo na Zona Franca

Propostas• Resgatar a autonomia da Suframa para

aplicar os recursos das Taxas de Serviços Administrativos e verbas de P&D;

• Isenção temporária da TSA para fabricantes de bens intermediários e redução de 50% para os produtores de bens finais.

• Calendário de reuniões presenciais

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Indústria quer mais dinamismo na Zona Franca

mensais, com metade das reuniões em Manaus e a outra metade em Brasília.

• Aprovar propostas sempre por consenso e nunca por maioria dos votos dos representantes.

• Determinar que o prazo máximo para o MDIC se manifestar acerca das propostas de PPB seja de até dez dias a contar do registro da proposta no GT;

• Dispensar a etapa de Consulta Pública

para as propostas de fixação ou alteração de PPBs para produtos com comercialização restrita à Amazônia Ocidental.

• Incluir um representante do Governo do Amazonas nas discussões das propostas de interesse da Zona Franca;

• Complementação e manutenção do sistema viário do Distrito Industrial I e II

O presidente da FIEAM, Antonio Sil-va, disse que a disposição da superin-tendente Rebecca Garcia de se reunir com a classe empresarial é uma de-monstração de que ela está disposta a ouvir o que os empresários podem fazer para ajudá-la. Na reunião, na sede da FIEAM, Silva apresentou uma pauta de sugestões, redigida em consenso com os associados da Federação, para que a superintendente da Suframa possa ten-tar trabalhar, neste primeiro momento de sua gestão. Para Silva, as propostas apresentadas podem contribuir para dar celeridade à análise dos PPBs – em especial àqueles que podem trazer be-nefícios imediatos – e a retomada do calendário de reuniões do Conselho de Administração da Suframa (CAS), que daria maior confiança aos investidores.

Wilson Périco, presidente do CIEAM, destacou que a Suframa tem um papel fundamental para que o Amazonas vol-te a ser protagonista na região Norte. “E esse protagonismo passa forçosamen-te pela Suframa, com o resgate da sua representatividade. A nossa classe está unida para prestar à nova superinten-dente todo apoio que precisar, acompa-nhando-a nas batalhas e dificuldades, que sabemos que são muitas”, disse.

Rebecca disse que é hora de unir as forças políticas e industriais para que se consiga alcançar o que é preciso para superar os desafios enfrentados pelo Polo Industrial de Manaus (PIM) diante do atual cenário econômico do País.

Rebecca recebe apoio do segmento

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A Complevida, uma microem-presa amazonense criada há sete anos pela empresária Gra-ça Santos, deverá, no início de

2016, exportar seus produtos para An-gola, no continente africano. Os acordos foram estabelecidos durante a Rodada de Negócios, atividade coorde-nada pelo Sebrae na Feira Internacional da Amazô-nia (Fiam 2015), que aconteceu em no-vembro, no Studio 5 – Centro de Con-venções.“Nunca imaginei que em tão pou-co tempo eu já estaria exportando

meus produtos. Estou superfeliz com essa oportunidade e agora sei que minha empresa pode crescer mais”, comemora Graça Santos.A empresa Complevida é especializada na fabricação e comercialização de suple-

mentos alimentares, produzidos a base de insumos naturais da

Amazônia. Funcio-na na incubadora da Universidade Federal do Ama-zonas (Ufam). A

empresa angola-na interessada nos

produtos da Complevida é a OJC Serviços e Comércio,

representada pelo sócio-pro-

prietário Jorge Cardoso.De acordo com ele, o primeiro contato com os produtos da Complevida ocorreu em 2013, durante a edição desse ano da Fiam. Naquela ocasião, explica, algumas amostras dos produtos foram levadas para Angola e lá foram submetidas a tes-tes e análises. “Fizemos todos os testes ne-cessários e nada de errado foi encontra-do, por isso, agora, temos total segurança em adquirir os produtos da Complevida”, destacou Cardoso.Sem revelar a quantidade dos primeiros pedidos, Jorge Cardoso disse que Angola passa por um bom momento econômico e que produtos regionais do Brasil têm boa aceitação em seu país. A Rodada de Negócios ocorreu no Salão Nobre do Studio 5. Ao todo, participaram

‘O resultado

obtido pela Complevida é

a comprovação da eficácia da Rodada de

Negócios

Microempresainicia rotade exportaçãopara África

Sebrae

A Rodada de Negócios é uma das principais oportunidades para empresas locais interessadas em conquistar mercados em outros estados e países

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A empresária brasileira Graça Santos, da Complevida, durante a Rodada de Negócios, na FIAM 2015, com o empresário angolano Jorge Cardoso

cerca de 65 empresas locais na condição de ofertantes, ou seja, empresas interes-sadas em vender para outros estados ou países e 22 empresas de grande porte, conhecidas como empresas-âncoras, que são aquelas interessadas em estabelecer relações comerciais para comprar e ven-der os produtos regionais em seus países de origem (sendo dez empresas estran-geiras com sede em países da Europa, América Latina e América do Norte, e 12 empresas do Sul e Sudeste do Brasil).“O resultado obtido pela Complevida é a comprovação da eficácia da Rodada de Negócios como grande geradora de oportunidades e desenvolvimento de no-vos mercados para as micro e pequenas empresas do Amazonas”, avalia o diretor--superintendente do Sebrae no Amazo-nas, Aécio Flávio Ferreira da Silva.

FIEAM expõe projetos inovadores na feira

A Federação das Indús-trias do Estado do Amazonas (FIEAM) apresentou, em seu estande, na Feira Internacio-nal da Amazônia, as novida-des tecnológicas desenvolvi-das pelo Sistema FIEAM, por meio do SENAI, SESI e IEL, na educação profissional, básica e executiva, respectivamente.

Um dos destaques foi o ensino de mecatrônica, que deu ao SENAI Amazonas, a medalha de prata na Olim-píada do Conhecimento em 2014. Também chamou a atenção dos visitantes, as me-sas do Torneio de Robótica promovida pelo SESI em par-ceria com a First Lego League.

De acordo com a Suframa, a 8ª FIAM atingiu as expecta-tivas da organização quanto à participação de público, geração de negócios, disse-minação de conhecimentos e promoção de produtos e ser-viços da Amazônia.

Durante os quatro dias da Feira – de 18 a 21 de no-vembro – 64,5 mil pessoas circularam nos três pavilhões. A Rodada de Negócios, orga-nizada pelo Sebrae/AM em parceria com a Suframa, con-tabilizou US$ 17 milhões (R$ 64,6 milhões) em negócios, entre contratos imediatos e negociações para curto e mé-dio prazo.

O instrutor de mecatrônica, do SENAI Amazonas, Marcos Alexandre, fez simulações com o robô utilizado em sala de aula, para o público visitante da Feira

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Evelyn Lima

Indústrias Gráficas

‘É preciso acabar com a desvantagem local’

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Evelyn Lima

O presidente do Sin-dicato das Indús-trias Gráficas do Estado do

Amazonas, o manauara Roberto de Lima Cami-nha Filho, 63, diz que, apesar dos incentivos concedidos por meio da Zona Franca de Manaus ao segmento local, é grande a desvantagem da indústria gráfi-ca do Estado em relação a São Paulo, onde o setor recebe ainda mais incen-tivos. Para ele, é preciso reverter esse quadro, uma tarefa que não depende só do sindicato.

Observador atento do dia a dia da sua cidade, o sindicalista - e agora também escritor - Roberto Caminha não perde a oportunidade de defen-der suas ideias e apontar soluções que contribuam para o crescimento de Ma-naus, tanto na economia, quanto na política, no esporte e na cultura. Eleito em novembro de 2014 para mais um mandato de três anos à frente da orga-nização sindical, Caminha, diz que o se-tor gráfico é sempre o primeiro a sentir os efeitos das crises, mas a atual, que atinge vários setores da vida do país, assim como as outras, é cíclica.

Graduado em economia pela Uni-versidade Federal do Amazonas (Ufam), na turma de 1974, Caminha começou a trabalhar cedo no setor gráfico, há pelo menos 40 anos. E conta que, como di-rigente sindical iniciou seu primeiro mandato em dezembro de 1996. Na época, segundo ele, o sindicato con-tava com apenas quatro gráficas. Hoje, são 278 empresas, sendo que as 176 sindicalizadas geram em média 1,8 mil empregos diretos apenas na capital.

Roberto Caminha destaca que nesse

período, o sindi-cato passou por um processo de moderniza-ção, com novos equipamentos

para atender a realidade do mer-

cado, capacitação dos colaboradores com

a realização de vários cursos ministrados por mestres da Escola de Artes de São Paulo, além de cursos so-bre custos. Ele acrescenta que hoje to-das as gráficas associadas participam de cursos sobre atualização de custos.

Segundo Caminha, o setor gráfi-co de Manaus está preparado para atender o mercado local em todos os itens de produção, como embalagens, manuais, etiquetas, banners e livros. O sindicalista destaca especialmente a presença de quatro máquinas que, se-gundo ele, são as maiores e melhores que existem no mercado mundial, com capacidade para produzir, com melhor qualidade e mais rapidez, cartas de baralho, embalagens e manuais para celular e os demais produtos gráficos mais segmentados.

Crise generalizada

Para Roberto Caminha, o País, en-frenta uma crise não apenas econômi-ca, mas também ética, que afeta todos os setores da sociedade. O sindicalista alerta que o setor gráfico do Amazonas sofre, ainda, mais por causa das van-tagens oferecidas pelo Estado de São Paulo, como forma de atrair clientes e empresas.

FIChA:

Sindicato das Indústrias Gráficas do Estado do Amazonas

PRESIDENTE: Roberto de Lima Caminha Filho

NÚMERO DE ASSOCIADAS: 176 empresas

ENDEREÇO: Av. Joaquim Nabuco, 1919, 5º andar (sala 502) - CentroFone/Fax: (92) 3186-6523/6525 e 3233-8320E-mail: [email protected] / [email protected]

‘É preciso acabar com a desvantagem local’1,8

milnúmero de empregos

gerados pelas empresas associadas

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Caminha inicia carreira como escritorApaixonado por literatura, música

e esportes, Roberto Caminha Filho vem exercitando parte de seus ta-lentos múltiplos, primeiro na intimi-dade das reuniões de família, onde costuma cantar e tocar violão. Para o público em geral, já mostrou sua veia de escritor ao lançar, em 2012, seu primeiro livro, o semiautobiográfico “Quelés”.

Filho de família tradicional de Ma-naus, Roberto pegou o hábito da lei-

tura do avô, Almeron Caminha, que sempre o incentivou a estudar. Ele ressalta que o convívio e os ensina-mentos da família foram fundamen-tais para desenvolver o gosto pela li-teratura. Em “Quelés” ele conta a saga do avô e dos bisavós nordestinos que vieram para o interior do Amazo-nas no período áureo da exploração da borracha, em busca de melhores condições de vida. Sobre o livro dis-se que a história fluiu normalmente e

não lhe deu muito trabalho, precisou apenas de organização e uma ordem cronológica. O livro é apoiado nos re-latos dos familiares.

Apreciador da culinária e esti-mulado pelo sucesso desse primei-ro livro, além do prazer de escrever, Roberto Caminha já tem pronto para o prelo seu segundo livro para ser lançado em breve, com o título “A Secreta e Criminosa Cozinha do Ama-zonas”.

Dono da Grá-fica Vitória Régia Ltda, em Ma-naus, Roberto Caminha diz que o Estado de São Paulo ofe-rece uma grande quantidade de in-centivos, como sus-pensão de ICMS, de IPI, manutenção de créditos de ICMS e de IPI, isenção do PIS e do Cofins, entre outros benefícios, enquanto a Zona Franca de Manaus apenas oferece isen-ção do Imposto de Importação, isen-ção de (IPI) e redução parcial de ICMS. Para ele, a questão é política, mas deve ser resolvida nos próximos anos. “O sin-dicato acredita que é preciso reverter o quadro para que os 28 mil empregos gerados, em São Paulo, por demandas locais, migrem para Manaus”, disse, acrescentando que vem recebendo todo o apoio da estrutura da FIEAM para evitar que a crise se agrave no se-tor.

Promover o Amazonas

Reconduzido ao cargo de vice-pre-sidente da Federação das Indústrias do

Estado do Amazo-nas para o perío-

do de 2015-2019, Roberto Caminha

completa neste ano 16 anos de militância na insti-tuição.

Seja como empresário, sindicalista ou cidadão, Rober-

to Caminha não perde a oportu-nidade de exercer o seu lado crítico

em várias questões, alertando que é preciso dar o pontapé inicial, juntando todas as forças políticas, empresariais e a sociedade para promover o Amazo-nas e buscar mais atenção das autori-dades e do Governo Federal para as ne-cessidades do Amazonas. Ele alega que Manaus hoje é um depósito de pobres, concentrando uma população muito grande oriunda de outros Estados da região e até de outras regiões do país, o que onera a despesa do Amazonas.

Ele vai mais além ao afirmar que é necessário distribuir mais a renda ge-rada pelo Polo Industrial de Manaus com a ampliação da rede de ensino com tecnologia, além de melhorar a segurança. Mas Roberto Caminha re-conhece a importância do PIM para o desenvolvimento do Estado e suas contribuições dadas à Região.

O sindicato acredita

que é preciso reverter o quadro

de desvantagem local

Manaus tem pelo menos quatro impressoras da marca heidelberg, que estão entre as melhores do mercado gráfico do país e do mundo

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Clube do Trabalhador

Que beleza!

Em busca de melhoria da qualidade de vida, cerca de três mil pessoas passam diariamente pelo Clube do

Trabalhador do Amazonas (CTAM), um dos maiores complexos poliesportivos do Norte do país. Para atender com ex-celência a esse público, em especial à família do trabalhador das empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM), é ne-cessário mais que uma boa gestão. Por isso, o administrador e pós-graduado

em empreendedorismo, Paulo Roberto Silva, gestor do CTAM, faz um trabalho intenso e estratégico nos bastidores, por meio de um cronograma de reuni-ões permanentes e treinamento cons-tante da equipe.

“A boa comunicação entre a equipe que promove os trabalhos no Clube é intensa. As reuniões que acontecem em média duas vezes por semana, tra-tam de metas e análise de melhorias e capacitação da equipe”, explicou Paulo.

A implantação de novos serviços é frequente, segundo Paulo Silva, o que dá ao complexo esportivo atualização e modernização para auxiliar na atmos-fera saudável que consegue alcançar o presente e o futuro. O gestor fala que, da criança ao idoso, todos são bem--vindos no Clube.

“A cada ano, atualizamos os progra-mas para agregar melhorias de acordo com o cenário do mercado e também para manter o padrão de qualidade

Clube do SESI completa35 anos de bons serviços ao trabalhador da indústria amazonense

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A cada ano atualizamos os

programas para agregar melhorias de acordo com

o cenário domercado

do serviço oferecido pelo SESI, sempre na direção de proporcionar bem-estar para o cliente, que é o industriário e sua família”, disse o gestor.

Para manter o elevado padrão de serviço alcançado pelo SESI - bem como a satisfação do trabalhador, de acordo com Paulo Roberto Silva, faz-se neces-sário um trabalho de manutenção das dependências. Cerca de 100 colabora-dores, diretos e indiretos, escalados de segunda a segunda trabalham para o

clube estar sempre funcionando bem.Silva conta que a gestão adminis-

trativa perpassa as barreiras do CTAM, uma vez que o relacionamento Clube--Comunidade é cada vez mais próximo.

“Além do trabalhador da Indústria, a comunidade é beneficiada por meio de valores atrativos. A oferta de ser-viços alcança o trabalhador e nossos vizinhos do entorno do CTAM. É um grande complexo de facilitação de vida saudável para todos’’, diz Paulo Silva.

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Uma históriade 35 anos

O Clube do Trabalhador “João de Mendonça Furtado” completou, em 28 de setembro último, 35 anos de histó-ria e de boa convivência com a cidade, principalmente, com zona Leste, onde está localizado, proporcionando ao tra-balhador da indústria oportunidade de lazer, bem-estar e vida saudável.

Com a maior estrutura física da re-gião Norte, o complexo poliesportivo do SESI Amazonas acabou se firmando como palco para uma série de eventos do calendário esportivo e sociocultural amazonense, além de ter sediado parti-das da Copa do Brasil e do Campeonato Amazonense, no Estádio Roberto Si-monsen, e o festival Anime Jungle Party.

O complexo é dotado ainda de dois ginásios, dois campos de grama sintéti-ca, uma academia de ginástica e mus-culação, duas academias ao ar livre, par-que aquático com uma piscina olímpica, duas quadras de tênis, duas quadras para vôlei de praia, duas pistas de cami-nhada, além de salão de eventos, audi-tório e salas para iniciação esportiva.

A localização privilegiada, a apenas 8 km do Polo Industrial de Manaus (PIM), facilita a locomoção do trabalhador. Ou-tro diferencial do clube é o preço acessí-vel à classe dos industriários que chega a pagar em média 40% menos que o va-lor de mercado.

O CTAM funciona de segunda a se-gunda. Além de uma grande estrutura física à disposição dos industriários e de-pendentes, o complexo oferece diversas modalidades esportivas em suas de-pendências como karatê, jiu-jítsu, judô, futsal, hidroginástica, natação, tênis de quadra, jazz, balé, capoeira e treino fun-

cional. Também funciona ali a escola de futebol do Flamengo.

Paulo Silva diz que no futuro a pala-vra de ordem no Clube do Trabalhador será superação. E, em busca de estreitar cada vez mais o relacionamento com a indústria - e com os industriários -, a certificação da qualidade dos serviços oferecidos ali é o grande desafio a ser vencido em 2016. Segundo Silva, um dos projetos no topo da lista de priori-dades para o próximo ano é a certifica-ção pela ISO9000 do Programa Alimen-tação Saudável na Indústria, conduzido pelo Clube.

Outra prioridade é dotar o Clube de um sistema automatizado de con-trole de entrada e saída para facilitar o acesso ao espaço, que está localizado numa área de 750.000 metros quadra-dos - 168.917m de área construída e o restante ocupado pelo bosque do SESI. Segundo Paulo Silva, se a crise econômi-ca for vencida no primeiro semestre de 2016, essa é uma mudança cujo proces-so deverá começar até o fim do ano.

O controle de entrada e saída, se-gundo Paulo Silva, além de promover o melhoramento do serviço e da seguran-ça, propicia à gestão conhecer o cliente mais de perto e saber de seus interesses ao procurar o CTAM. O desenvolvimen-to do plano de controle e acesso feito por catraca eletrônica será o avanço que vai alavancar o relacionamento do Clu-be com o industriário.

“Saber de fato o que o industriário procura no Clube e com que frequên-cia, nos permitirá entender o que está faltando e o que precisa ser melhorado, será um ‘feed back’ grandioso”, define.

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Saber de fato o que o industriário procura no Clube e com que frequência (...) será um ‘feedback’

grandioso

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O coordenador de Lazer do Clu-be do Trabalhador, Antônio Alberto Soares Júnior, disse que o clube está aberto para toda a família, com ati-vidades para todas as faixas etárias. “Proporcionar o contato do industri-ário e família - e também do não in-dustriário - com a prática da atividade física e de lazer é uma forma de ajudar no desenvolvimento humano e na in-serção sociocultural do trabalhador”, disse Júnior, que coordena uma equi-pe de 59 pessoas, entre instrutores, técnicos, atores e administrativos.

Antonio Junior, que iniciou suas atividades no SESI como estagiário em 1990 e atuou como professor de natação, diz que já passou pelas áreas

de Ginástica na Empresa, Lazer Ativo e como instrutor da academia.

Parte importante das atividades do Lazer, a área de Esportes tem, se-gundo Júnior, uma equipe qualificada que ajuda a implantar várias ativida-des esportivas no Clube do Trabalha-dor.

José Rodrigo Travessa, um dos principais auxiliares de Júnior e coordenador do Programa SESI Atleta do Futuro, de iniciação esportiva e inclusão social pelo esporte, diz que é importante incen-tivar o esporte na fase infantil porque

aumenta a chance da criança con-tinuar na atividade física por toda a vida. “Quando a criança tem contato com esporte os benefícios perduram para toda a vida, pois a atividade físi-ca permite desenvolvimento da cons-ciência de cuidado com a saúde além de bom condicionamento físico”, diz José Rodrigo.

Atualmente, o complexo po-liesportivo atende 2.500

crianças e adolescentes por meio das escolas

de balé, futsal femini-no e masculino, nata-ção, handebol, tênis de mesa, ginástica rítmica, judô e karatê.

Lazer e bem-estar para toda a família

2.500 crianças e adolescentes atendidos nas escolas

esportivas do Clube

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Alberto Júnior (à esquerda da foto, com seus dois auxiliares, Rosenilda da Costa Silva e José Rodrigo Travessa), coordena uma equipe formada por 59 profissionais

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A pedagoga Fabiana de Oliveira, 39, transformou o Clube numa extensão de sua casa. Dependente do marido industriário da Moto Honda da Amazô-nia, ela pratica hidroginástica enquan-to o filho Petrios, 6, frequenta o karatê. Isso há mais de um ano.

“Desde que adquirimos a carteira do SESI, frequentamos o CTAM diaria-mente”, conta. Ela diz que os benefícios tanto da modalidade que pratica quan-to a do filho são inúmeros. “Para meu filho, a iniciação esportiva com o karatê já ajudou muito no desempenho es-colar, enquanto melhora o comporta-mento em geral. Ficou mais obediente e centrado”, explicou.

O industriário Alex Batista, 33, que trabalha como pintor na Electrolux, pratica musculação no Clube de segun-da a sexta. Ele é um dos 700 frequenta-dores diários, entre industriários e não industriários, da Academia SESI.

“Há cinco anos pratico musculação durante 1h por dia, de segunda a sex-ta, e não abro mão de vir aqui porque tenho preço diferenciado e ótimas ma-quinas à disposição”, conta Alex. Ele diz que a atividade o ajudou a melhorar sua produtividade na empresa.

“Trabalho no segundo turno e antes de ir para as atividades eu sempre ve-nho para o CTAM, me sinto com mais disposição”, disse.

Com estrutura diferenciada, o am-biente conta com 40 máquinas na área de musculação, e ainda área car-diovascular composta por sete elípticos, 21esteiras e 10 bici-cletas. Ginástica e aeróbica também são oferecidas por meio do sistema Body Systems adotan-do aulas com ritmo in-tenso de uma hora sem interrupções.

Fabiana e o filho Petrios

são assíduos usuários do

Clube; na foto menor, o

industriário Alex Batista,

que não dispensa

uma hora de malhação

antes do trabalho

Eles ‘batem ponto’ no Clube todo dia

Não abro mãode vir aqui porque

tenho preço diferenciadoe ótimas máquinas

à disposição

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O Clube tem• Parque aquáticoPiscina olímpica Piscina semiolímpicaTanque de saltoArquibancadaVestiário exclusivo

• Ginásios PoliesPortivosDois ginásios com arquibancada

• camPo de FutebolEstádio Roberto SimonsenCom medidas oficiais, arquibancada e vestiários

• quadras de tênisDuas quadras com piso lisonda

• camPos de Grama sintéticaDois campos para prática de futebol sete

• quadras de vôlei de areiaDuas quadras

• academia de Ginástica e musculaçãoAvaliação física, acompanhamento nutricional, ginástica localizada, aeróbica, alongamento, musculação, treinamento personalizado

• duas academias ao ar livre• salão de festas para 1.200 pessoas• sala de música• auditório• restaurante• lanchonete• duas áreas de convivência com banheiro e bar• estacionamento para 600 veículos

20

Às portas do primeiro empregoOs alunos do Serviço Na-

cional de Aprendizagem Industrial (SENAI) têm conseguido contornar as

dificuldades impostas pela crise econô-mica e ingressam com relativa facilida-de no mercado de trabalho. A porta de entrada para o primeiro emprego está sempre aberta nos cursos de aprendi-zagem industrial oferecidos pela insti-

Invisto o que

recebo nos estudos, pois o meu futuro depende

do que aprendo hoje no SENAI e na faculdade

Aprendizagem Industrial

2121

Às portas do primeiro empregotuição.

Ao longo de 58 anos, o SENAI Ama-zonas já certificou mais de 14 mil apren-dizes. Em 2016, a modalidade passa a ter carga horária de 1.200h, equivalente a 1 ano e 2 meses de qualificação, período dividido entre a escola e a empresa.

“Decidi fazer o curso de aprendiza-gem para ter uma experiência no mer-cado de trabalho e para aprender uma profissão. Tomei uma boa decisão, pois

o conhecimento adquirido no SENAI e na indústria vai comigo para a vida toda”, disse Lucas Nascimento, de 17 anos, aluno do curso de operador de li-nha de montagem.

Na avaliação do jovem aprendiz, a melhor alternativa para superar a crise no Brasil é estudar, capa-citar-se e contribuir com soluções al-ternativas para a

indústria. “A inovação é o caminho para sairmos desta crise. Com os profissio-nais qualificados, o país tem condições de produzir mais com menos. Somente assim vamos voltar a ter emprego”, acre-d i t a Nascimento.

O curso de aprendiz in-dustrial é direcionado a jo-vens entre 14 e 24 anos. O

aluno cumpre metade da carga horária no SENAI e a outra metade na em-presa. Em sala de aula,

ele adquire a formação técnica juntamente com a

prática nas oficinas e laboratórios que simulam as atividades desen-volvidas pelos trabalhadores nas linhas de montagens.

O SENAI Amazonas oferece 20 cursos de aprendizagem industrial

nos segmentos de confecção do ves-tuário, administração, construção civil, vendas, eletroeletrônico, tecnologia da informação, metalmecânico, plástico, e refrigeração. As quatro escolas de Ma-naus devem formar 2.310 aprendizes neste ano.

A maior demanda das empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM) é de aprendizes da área administrativa. Cerca de 10% dos alunos desta moda-lidade estão matriculados no curso de assistente administrativo industrial. Na Escola SENAI Antônio Simões, voltada à qualificação de trabalhadores para o segmento eletroeletrônico, das 27 turmas de aprendizagem, com 27 a 30 alunos cada, 15 turmas são de assistente administrativo industrial.

João Victor da Rocha, de 18 anos, é aprendiz do curso de assistente admi-nistrativo. Ele foi selecionado por uma grande indústria do segmento de duas

Aprendizagem Industrial

Decidi fazer o curso de aprendizagem para

ter uma experiência no mercado de trabalho e para

aprender uma profissão

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O gerente da Petrobras,

hilter Bezerra

Jr., com a aprendiz Thaís de

Souza, aluna do curso de

assistente administra-

tivo do SENAI

rodas em na sua avaliação, todo jovem deveria passar pelo curso de aprendiza-gem para ter experiência profissional.

“Não via outra alternativa a não ser o curso de aprendizagem industrial para começar um novo momento de minha vida que é de trabalhar. Venho me tor-nando uma pessoa melhor com tudo que aprendo no SENAI. Hoje sou menos envergonhado, mais comunicativo, e es-tou me qualificando para ser um profis-sional que atendas as demandas especí-ficas da nossa indústria”, disse Victor.

O estágio na empresa representa a primeira atividade remunerada de um novo industriário que está em pro-cesso de qualificação e formação. Esta aprendizagem vem acompanhada dos conhecimentos de cidadania, direitos e deveres de um trabalhador, controle fi-nanceiro e comportamento profissional.

O aluno de aprendizagem recebe apoio financeiro no decorrer do curso. Pela Lei Federal nº 10.097/2000, regu-lamentada pelo Decreto nº 5.598/2005, o aprendiz tem direito a bolsa-auxílio, salário mínimo, hora de acordo com sua jornada de trabalha que vai até 6 horas diárias, com exceção dos jovens que já tenham concluído o Ensino Fundamen-tal, podendo chegar ao limite de 8 horas diárias, sendo incluídas neste tempo as horas destinadas à aprendizagem teóri-ca.

A ajuda de custo oferecida pelas em-presas que contratam menores aprendi-zes ocorre no ato da contratação. Muitas vezes, a bolsa-auxílio torna-se um adi-cional representativo na renda familiar destes estudantes. A aluna Amanda Dourado, de 18 anos, foi contratada por uma empresa do segmento eletroele-trônico do PIM.

Amanda revela que suas prioridades mudaram e os estudos hoje são o seu foco principal para alcançar um bom emprego. Pensando nisto, a aprendiz re-serva o dinheiro que recebe para alcan-çar seu objetivo de ser uma profissional que faz a diferença na indústria.

“A bolsa-auxílio me ajuda a pagar a faculdade e a comprar meus livros e apostilas. Invisto o que recebo nos

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estudos, pois meu futuro de-pende do que aprendo hoje no SENAI e na faculdade. Acredito que o conhe-cimento me tornará independente ao ponto de mesmo na crise poder esco-lher onde vou querer trabalhar”, enfati-zou Dourado.

A meta atual da jovem é chegar à fase do estágio para vivenciar a expe-riência na indústria. “Para entender os processos e toda gestão de uma empre-sa, preciso ter experiência de chão de fábrica, conhecer o ciclo de fabricação do produto, e isso adquiro no curso de aprendizagem. Estou me qualificando no SENAI, adquirindo formação para minha vida adulta, para uma vida pro-fissional”, destacou Amanda Dourado, aprendiz de operador de linha de mon-tagem e aluna do curso superior em ad-ministração.

Lei de Aprendizagem

A modalidade do curso de apren-dizagem industrial é ministrada pelo SENAI para atender a demanda dos

segmentos produtivos industriais e a Legislação Brasileira que ampara os jovens aprendizes em seu primeiro em-prego. A Lei determina que as empre-sas de médio e grande porte contratem um número de aprendizes equivalente a 5% no mínimo e máximo de 15% do seu quadro de funcionários cujas fun-ções demandem formação profissio-nal. A lei garante uma carga horária que respeite a condição do estudante aprendiz que busca a formação técni-co-profissional. O contrato de apren-

dizagem tem duração máxima de dois anos com direitos traba-

lhistas e previden-ciários. Em alguns casos, o aprendiz tem direito a vale

transporte, registro em carteira e todos

os outros benefícios con-cedidos aos empregados.

Indústria é parceira

O SENAI Amazonas conta com a demanda de quase 100 empresas do

PIM que solicitam vagas nos cursos de aprendizagem industrial. Uma das gran-des demandantes é a Moto Honda da Amazônia Ltda que atualmente man-tém 150 jovens no programa de forma-ção profissional.

O gerente de Relações Institucionais da empresa, Mário Okubo, comenta que o programa Menor Aprendiz contribui para a formação adequada de recursos humanos da fábrica. Okubo destaca que pelo menos 1.500 funcionários, dos 7 mil da sua força de trabalho, são frutos dos cursos de aprendizagem industrial que, pelo bom desempenho na fase do estágio supervisionado dentro da em-presa, foram efetivados.

“Valorizamos os aprendizes desde o início, pois se tornarão nossos emprega-dos e futuros gestores da Moto Honda. O programa menor aprendiz nos per-mite treinar esses jovens e apresentar os conceitos da nossa empresa. Os jo-vens recebem a base da qualificação e a oportunidade de entrar no mercado de trabalho”, avaliou Okubo.

Para o gerente de Transporte da Uni-dade de Operações de Exploração e Pro-dução da Amazônia (Petrobras UO-AM), Hilter Bezerra Jr, o conteúdo recebido pelos aprendizes no SENAI e colocado em prática dentro da empresa permite um macroaprendizado sobre a indústria e as diversas atividades exercidas pelo trabalhador.

Além dos 20 funcionários que atuam na área administrativa da gerência de Transporte, Thais de Souza, de 18 anos, aprendiz do curso de assistente admi-nistrativo do SENAI, se destaca pela boa interação com a equipe e por ter agilida-de, organização e responsabilidade.

A aluna desenvolve ações de fiscali-zação de contratos, emissões de requi-sição de transporte de cargas e de pas-sageiros, programações de transporte aéreo, e gestão de documentos, arqui-vamento e levantamento de arquivo morto.

“Nossa aprendiz é comprometida com as atividades realizadas. A forma-ção que recebeu no SENAI foi impor-tante, pois lapidou suas habilidades no exercício de suas funções”, declara o ge-rente.

Thaís revela que, embora nunca te-nha trabalhado, no curso aprendeu além das disciplinas técnicas, pois o SENAI também apresenta aos alunos discipli-nas transversais que abordam padrões de segurança, atitudes preventivas e de ética profissional. Com essa formação, a aprendiz se adaptou rapidamente às atividades do setor de transporte. A aluna atribui seu bom desempenho ao conhecimento de excelência repassado pelos instrutores do SENAI e pelo esfor-ço próprio para ser uma profissional de excelência.

“O trabalho e a nova rotina me as-sustaram um pouco, mas já tinha apren-dido como se comportar e o que fazer na área administrativa. Agora me sinto capaz de buscar novos sonhos para re-aliza-los e mostrar que estou preparada para o mercado de trabalho”, disse Thais de Souza.

A programação dos cursos de apren-dizagem industrial do SENAI Amazonas está disponível no site http://www.fie-am.org.br/site/senai/.

Não via outra alternativa a

não ser o curso de aprendizagem industrial

para começar um novo momento de minha

vida

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Com Educação,a indústria é mais competitiva

Educação Básica

Em 2015, o SESI Amazonas fe-chou mais um ciclo na área da Educação com a certificação da sua primeira turma do Ensino

Médio. Dos alunos que iniciaram essa etapa em 2013, na Escola SESI Émina Barbosa Mustafa, no bairro São José I, zona Leste, pelo menos 48 concluíram o 3º ano em novembro último.

Hoje um dos dois esteios, ao lado da Qualidade de Vida, da missão do Serviço Social da Indústria de elevar a competitividade e o desenvolvimento sustentável da indústria amazonense, a Educação do SESI Amazonas é ofereci-da aos trabalhadores do Polo Industrial de Manaus (PIM) e à comunidade em três modalidades: Básica, Continuada e Educação de Jovens e Adultos. A Básica vai da creche e Educação Infantil ao Ensino Médio, e tem capacidade para atender mais de 5 mil alunos, a maior parte des-

sas vagas destinada à indústria.De acordo com a gerente da Educa-

ção de Crianças e Adolescentes (CRIA), Rita de Cássia Telles Machado, o SESI atualmente é a maior rede de ensino particular do Brasil, e está presente no Amazonas, além da capital com três unidades, nos municípios de Iranduba, Itacoatiara e Parintins, com uma unida-de cada.

Segundo a gerente, a estrutura das escolas e a demanda por vagas, além da constante preocupação com a qua-lidade do ensino, exigem investimen-tos permanentes e capacidade de ino-var para manter os compromissos no

campo da responsa-bilidade social.

Rita Machado disse que a creche – “Escola SESI Dr. Francisco Garcia”, no Distrito In-

dustrial - com ca-pacidade para 2.300

crianças, é considerada a maior do gênero em toda

SESI comemora as primeiras turmas formadas no Ensino Médio, hoje oferecido por duas escolas da instituição em parceria com o SENAI

É motivo de orgulho para

uma instituição que trabalha há muitos anos

com Educação Infantil, fechar o ciclo com o

ensino médio

2525

A gerenteda área de Educação de Crianças e Adolescentesdo SESI Amazonas,Rita Machado, que comemora a primeira turma formada no ensino médio da instituição

2626

a América Latina.“Recebemos, dos bebês a partir de

4 meses de idade, até o jovem do Ensi-no Médio, o que mostra o comprometi-mento da Instituição com o industriário e a comunidade em geral”, diz Rita Ma-chado. No decorrer dos anos, segundo ela, o SESI foi aumentando as modali-dades de ensino oferecidas, além de ter uma característica de ensino muito relevante, porque não visa apenas o conteúdo das disciplinas, mas toda a questão social, convivência em grupo e competitividade saudável.

Para a gerente, uma das propos-tas do SESI em Educação é oferecer à sociedade jovens com capacidade de gerir conteúdos e conhecimentos, e de produzir demandas que contribuam para a elevação da qualidade de vida da comunidade. Rita Machado acres-centa que a educação no SESI começou justamente com a Educação Infantil, cresceu com a implantação do Ensino Fundamental, chegou ao Ensino Mé-dio e evoluiu ainda mais quando foi implantado o ensino de tempo integral em várias escolas, em Manaus, como a “Dra. Émina Barbosa Mustafa” (3º ano do Ensino Médio), “Dr. Adalberto Val-le” (1º ao 5º ano do fundamental), “Dr. Francisco Garcia” (creche e pré-escola) e “Abrahão Sabbá”, no município de Ita-

coatiara, para os alunos do 1º ano do ensino médio; a Escola David Nóvoa, no município de Iranduba que ofere-ce Educação Infantil e Fundamental, além da implantação, em 2014, na Es-cola SESI Padre Francisco Luppino, em Parintins, que hoje atende o Ensino Fundamental mas que deverá atender também o Ensino Médio.

Rita disse também que, a partir da parceria do SESI com o SENAI, a qualificação técnico-pro-fissional veio reforçar o Ensino Médio. Ela res-salta que os alunos formados no ensino regular estão sain-do com qualificação profissional adquiri-da nas escolas SENAI, e que “é motivo de muito orgulho para uma Instituição que trabalha há muitos anos com Educação infantil, fechar o ciclo com o ensino médio, além de colocar à disposição das empresas industriais profissionais com especialização em cursos técnicos, como assistente administrativo, técni-co administrativo e operador de micro-computador.

A educadora acrescentou ain-da que o SESI tem uma boa estrutura

física para atender as de-mandas e oferecer ensino

de qualidade com espaços ade-quados para os atendimentos técnicos, pedagógicos, lazer, odontológico e mé-dico. Com relação à capacitação profis-sional, Rita Machado disse que o SESI busca profissional com potencial que pode ser moldado às necessidades da Instituição recebendo treinamento, através do Departamento Nacional, além de capacitações específicas pelo

4.500 Número de alunos atendidos

pelo SESI com a educação básica, do infantil ao

médio

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Escola SESI Dr. Adalberto Ferreira do Vale(Rua Roberto de Normandia, 160, Adrianópolis - Manaus - AM)Oferece turmas do 1º ao 5º ano do ensino fundamental, em tempo integral. Capacidade para cerca de 300 alunos. Escola SESI Dra. Emina Barbosa Mustafa(Alameda Cosme Ferreira, 3.295, São José I - Manaus - AM) Oferece turmas do 1º ano do ensino fundamental ao 3º do ensino médio. O ensino médio é oferecido na modalidade EBEP (educação básica articulada com educação profissional, do SENAI, em tempo integral). Capacidade para 1.300 alunos. Escola SESI Dr. Francisco Garcia(Av. Governador Danilo Areosa, 1.531, Distrito Industrial)Creche e Educação Infantil. Recebe crianças a partir dos 4 meses até 5 anos de idade. Atende cerca de 2.300 crianças.

Escola SESI Abrahão Sabbá(Rua Nossa Senhora do Rosário, s/n, São Jorge - Itacoatiara - AM) Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio. Oferece turmas do 1º ao 9º ano do fundamental, e 1º e 2º ano do ensino médio, na modalidade EBEP (educação básica articulada com educação profissional, do SENAI, em tempo integral). Tem capacidade para cerca de 800 alunos.

Escola SESI David Nóvoa(Rua Tapoá, s/n, Iranduba - AM)Atende educação infantil e ensino fundamental I (1º ao 5º ano). Tem capacidade para 250 alunos.

Escola SESI Padre Francisco Luppino(Rodovia Odovaldo Ferreira Novo, S/N – Djard Vieira - Parintins - AM) Oferece ensino fundamental do 1º ao 7º ano. Tem capacidade para atender cerca de 400 alunos.

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Regional, como acolhimento e como trabalhar pedagogicamente para que o profissional não possa ser visto como babá, mas sim como profissional de educação trabalhando para o desen-volvimento cognitivo do aluno. “A cre-che não tem um cunho apenas do cui-dar, mas de educar pedagogicamente”, disse a gerente, acrescentando que todos os colaboradores da área de edu-cação passam por treinamento. “A cre-che “Dr. Francisco Garcia” é referência para o Brasil e recebe constantemente

visitas de técnicos de outros regionais que vêm em busca de conhecer a sua estrutura e funcionamento”, disse.

Com 95% das matrículas preenchi-das pelas indústrias do PIM, a creche do SESI está com sua capacidade esgo-tada e sem poder atender a novas de-mandas, o que, segundo Rita Machado, levou a instituição a desenvolver proje-tos para construir mais duas unidades nas mesmas dimensões da atual, ain-da sem local definido e prazo definido para iniciar as obras.

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E equipe da Escola SENAI Antônio Simões levou o 1º lugar do Champion’s Award, da Etapa Regional Norte do Torneio de

Robótica FLL. Essa foi a primeira vez que o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI Amazonas) participou da competição promovida pelo Serviço Social da Indústria (SESI).

“Foi desafiador para nossa equipe competir com alunos mais experientes no torneio. Que venha a etapa nacional”, disse Priscila Rodrigues, técnica da equipe e instrutora da Escola SENAI. A equipe formada por apenas três integrantes e dois técnicos do curso de aprendizagem industrial, Assistente Administrativo, levou para a competição o projeto “Lixeira eletrônica”, com jogos direcionados a alunos do ensino fundamental para

auxiliar professores em matérias, como Português e Meio Ambiente.

Em 2º lugar, na classificação geral, a equipe Brasileríssimos, da Escola SESI Abrahão Sabbá, de Itacoatiara, apresentou o projeto de pesquisa “Composteira Automática”, que tem como propósito educar os pessoas para a questão do lixo. O 3º lugar do Torneio ficou com a equipe Teslavince, da Fucapi.

Da Escola SESI Padre Francisco Luppino, de Parintins, veio a equipe Lego Master, que conquistou o 4º lugar com o projeto ‘Festival Folclórico de Parintins: do luxo ao lixo, do lixo à arte’’, baseado na reciclagem do lixo produzido durante o festival folclórico local. A equipe ainda levou o troféu ‘Inspiração’ no Torneio Regional.

As equipes Legendaries e Warriors

Team, ambas da Escola SESI Dra Êmina Barbosa Mustafa, conquistaram o 5º e o 7º lugar, respectivamente. O 6º lugar ficou com a equipe World Doctors, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas (Ifam).

As quatro primeiras colocadas garantiram vaga para a etapa nacional do Torneio de Robótica, que será realizado em Brasília, de 18 a 20 de março de 2016.

A partir do tema Desafio Trash Trek (algo como jornada do lixo), este ano o desafio foi apresentar soluções para a coleta, separação, reutilização e manejo inteligente do lixo. Os times também participam do Desafio do Robô, modalidade da competição em que os alunos constroem e programam um robô capaz de cumprir missões predeterminadas.

O desafio vem do lixo

Torneio de Robótica

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Equipes e juízes fazem o primeiro contato na abertura da etapa regional do Torneio de Robótica FLL, promovido pelo SESI Amazonas, no Clube do Trabalhador; nas fotos menores, algumas das equipes vencedoras

1º lugar - Equipe Esas Bot - Escola SENAI Antonio Simões

3º lugar - Equipe Teslavince - Fucapi

5º lugar – Equipe Legendaries - Escola SESI Dra Êmina Barbosa Mustafa (Manaus)

7º lugar – Equipe Warriors Team – Escola SESI Dra Êmina Barbosa Mustafa (Manaus)

6º lugar – Equipe World Doctors – Ifam (Manaus)

4º lugar - Equipe Lego Master - Escola SESI Padre Francisco Luppino (Parintins)

2º lugar - Equipe Brasileiríssimos - Escola SESI Abrahão Sabbá (Itacoatiara)

Vencedores

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inQUALISHOWLAS VEGAS

“O Exército Brasileiro inva-diu o Prêmio Qualidade Amazonas (PQA) na bus-ca pela excelência na ges-

tão. Pelo aprimoramento da qualidade nos serviços prestados à sociedade civil e à nação é mais que merecida a nossa homenagem ao comandante Militar da Amazônia, general Theophilo Gaspar”. Assim o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIE-AM), Antonio Silva, anunciou a entrega da placa ao militar, num dos grandes momentos da premiação do PQA 2015, o “Qualishow”, em 5 de novembro, no Diamond Convention Center.

A maior participação do Exército no PQA foi atestada nos 23 relatórios apre-sentados na 16ª Mostra de Gestão e Me-lhorias para a Qualidade, dos quais dez sairam premiados. O Qualishow, uma das mais importantes premiações da qualidade, reuniu cerca de 1.500 convi-dados que prestigiaram as 43 organiza-ções vencedoras.

Segundo o general Theophilo, o PQA permite que as organizações mi-litares aprendam a acelerar a gestão, a promover ainda mais a transparência das atividades desenvolvidas para a so-ciedade e evitar retrabalhos, além de fa-zer muito mais com menos pela defesa da nação.

“Nossa administração fica aberta à sociedade civil para que as comissões julgadoras nos avaliem e nos tragam en-sinamentos que são importantes para a melhoria de nossos processos burocrá-ticos, administrativos, licitatórios e con-tratos” destacou o comandante do CMA.

“Temos quase todas as unidades no PQA, incluindo as do Amazonas e Ro-raima, e futuramente as de Rondônia e Acre, que estarão aderindo ao progra-

Prêmio

ma”, disse general Theophilo.Na modalidade Gestão, categoria

Administração Direta, as grandes vence-doras do troféu ouro foram o Comando da 12ª Região Militar e o Hospital Militar de Área de Manaus.

Único representante do Sistema FIE-AM, no PQA, o Serviço Social da Indús-tria (SESI) conquistou o Troféu Bronze na categoria Sem Fins Lucrativos, mo-dalidade Gestão, e foi representado, no

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À esquerda, contemplados com Troféus Ouro e Prata na modalidade Processo posam com o prefeito Arthur Neto; ao lado, gestores do SESI Amazonas festejam Troféu Bronze; abaixo, o presidente da FIEAM, Antonio Silva, com premiados do Exército e na homenagem ao general Theóphilo Gaspar

Qualishow, pela diretora técnica Rosana Vasconcelos, a gerente de Qualidade de Vida, Nelsi Lunière, e o gerente do Clube do Trabalhador, Paulo Silva

Na modalidade Processo, 29 organi-zações conquistaram troféus na Mostra de Gestão e Melhorias para a Qualidade, no PQA 2015.

O Qualishow, este ano, teve como tema “Uma Noite em Las Vegas”, ofere-cendo ao público um show à parte de luzes e cores.

3232

O Serviço Nacional de Apren-dizagem Industrial (SENAI Amazonas) entregou, em novembro, à empresa Gus-

ta+ Paleteria, o Manual de Boas Práti-cas e a Declaração de Conformidade, depois de cinco meses de consultoria do Programa Alimento Seguro (PAS). Nesse período, o SENAI acompanhou de perto o processo de fabricação dos 25 sabores dos picolés artesanais da franquia, localizada no conjunto Bel-vedere, na zona Centro-Oeste de Ma-naus.

Instituído em 2003, no SENAI Ama-zonas, o Programa Alimento Seguro deu um salto significativo em 2015. “Dobramos o número de organizações atendidas e prestamos consultoria para 19 empresas neste ano. Desse to-tal, 15 ainda estão ativos e os demais já foram concluídos”, disse o coorde-nador do PAS no Amazonas, Sérgio Furtado.

“A qualidade sempre foi nossa prioridade desde que iniciamos nos-sas atividades industriais, em abril deste ano, por isso buscamos implan-tar o PAS para termos qualidade no produto, na produção e funcionários conscientes das normas de higiene e dos processos de manipulação e fabricação de gelatos”, explica o pro-prietário da Gusta+ Paleteria, Gustavo Picanço Feitosa.

A primeira paleteria com o certifi-cado do PAS em Manaus iniciou suas atividades industriais em abril deste ano e atualmente fornece para cinco lojas de sua franquia localizadas nos bairros Parque 10 de Novembro, Nos-sa Senhora das Graças, Aleixo, Monte das Oliveiras e Planalto. A capacidade de produção de paletas da fábrica é de 55 mil unidades por mês e a previ-são do proprietário é de que a fábrica

dobre a produção atual de 20 mil uni-dades em 2016, pois pretende ampliar os negócios e abrir mais cinco lojas na capital.

“Ao observar pesquisas de merca-do que mostram que nos últimos cinco anos as vendas de gelatos cresceram 70% e que os gelatos deixaram de ser considerados sobremesas e foram enquadrados como refeições, resol-vemos investir na fábrica de paletas. Abrimos a Gusta+ para ser indústria fornecedora, considerando a oportu-nidade de mercado e o clima favorável de nosso estado para vendas de pro-dutos refrescantes”, revela Feitosa.

Além do PAS, o SENAI oferece uma série de serviços técnicos e tecnológi-cos por meio do Núcleo de Alimentos e Bebidas. Consultorias e treinamen-tos são alguns dos serviços realiza-dos por técnicos e profissionais da área, incluindo as implantações de fichas técnicas de produtos de pada-ria e confeitarias, fichas individuais de produtos in natura, realização de clínicas tecnológicas que apresenta oportunidades de mercado e os prin-cipais pontos de atenção que o em-preendedor precisa trabalhar em seu negócio, e orientação técnica sobre segurança na operação de equipa-mentos industriais.

De acordo com o coordenador, o SENAI fechou, neste ano, parceria com o Sindicato das Indústrias de Panifica-ção e Confeitaria do Amazonas para reforçar as normas técnicas na área de segurança, através da NR-12, en-volvendo 32 empresas do segmento. “Houve a necessidade de reforçar a segurança preventiva em relação aos equipamentos”, explicou, ressaltando que foram atendidas 72 indústrias e pessoas físicas no segmento de ali-mentos em 2015.

Com a garantia SENAIAlimento Seguro

3333

A qualidade sempre foi

nossa prioridade desde que iniciamos

nossas atividades industriais

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O Serviço Nacional de Aprendiza-gem Industrial (SENAI Amazonas) co-ordena o Programa de Alimentos Segu-ros (PAS) com o objetivo de atender a indústria de alimentos e bebidas com ações de consultoria, treinamento e serviços técnicos e tecnológicos para aumentar e garantir a segurança e qua-lidade dos alimentos produzidos para a população amazonense.

A Microservice Tecnologia Digital da Amazônia é uma das empresas ins-taladas no Polo Industrial de Manaus (PIM) que demanda a consultoria do SENAI. A empresa renovou neste ano, pela quarta vez, o certificado de Análi-se de Perigos e Pontos Críticos de Con-trole (APPCC). A entrega do certificado foi realizada em dezembro na sede da empresa, localizada no bairro Distrito Industrial I.

O APPCC é uma cer-tificação que permite levantar os perigos biológicos, químicos e físicos que podem ocorrer na produção de alimentos em uma determinada li-nha de processamen-to e controlá-los duran-te a produção.

Atenta aos padrões de qualidade e sustentabilidade na fabricação de chapas plásticas para embalagens da indústria alimentícia, a Microservice busca a melhoria conti-nua no que faz. O Sistema APPCC que integra as Boas Práticas e a análise dos Pontos Críticos de Controle (PCC) são ferramentas indispensáveis para a Mi-croservice se manter competitiva e ter

O gerente de produção da Microservice, Donizete de Almeida, diz que a empresa é a primeira do segmento, no PIM, a receber a certificação de Análise de Pontos Críticos de Controle

Microservice renova pela 4ª vez cada vez mais credibilidade

no mercado. A Microservice é a

primeira fabricante de chapas de plásticos extrusados do Brasil a receber a certificação do Sistema APPCC.

“Somos a empresa do segmento de embala-

gens de alimentos pio-neira na certificação APPCC

e para nós a grande vantagem do PAS foi de adequar nossos procedimen-tos e dar a total segurança no sistema produtivo de embalagens para o setor alimentício”, disse o gerente de produção da Microservice, Donizete de Almeida,

O coordenador do PAS no SENAI Amazonas, Sérgio Furtado, explica que o APPCC é a maior certificação do Pro-grama de Alimentos Seguros, conquis-tado após acompanhamento e avalia-ção das boas práticas de fabricação e do plano APPC em conformidade.

A Microservice possui mais de 45 anos de existência no mercado, mas foi a partir de 2007 que iniciou a industria-lização de embalagens plásticas para iogurtes, tendo como principais clien-tes as marcas Nestlé, Danone e Vigor. Os aproximadamente 90 funcionários da empresa contribuem com o alto pa-drão de qualidade de produção da em-presa, incorporando a política da com-panhia do compromisso com a ética e satisfação do cliente. E esse compro-misso foi evidenciado com mais uma certificação em dezembro. O SENAI Amazonas fez a entrega de 65 certifica-dos de Boas Práticas de Fabricação aos funcionários da Microservice.

Segundo o gerente da empresa, o próximo passo é a avalição dos pro-cessos para buscar a certificação ISO 22.000, norma de sistema de gestão de segurança de alimentos que abrange todas as organizações da cadeia ali-mentar, da colheita à mesa.

65 Número de certificados de

Boas Práticas entregues pelo SENAI aos funcionários da

Microservice

35

Diretoria FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO AMAZONAS - FIEAM

PresidenteAntonio Carlos da Silva

1º Vice-PresidenteMoyses Benarros Israel

2º Vice-PresidenteNelson Azevedo dos Santos

Vice-PresidentesTereza Cristina Calderaro CorrêaRoberto de Lima Caminha FilhoAldimar José Diger PaesWilson Luiz Buzato PéricoCarlos Alberto Rosas MonteiroAmauri Carlos BlancoSócrates Bomfim NetoAgostinho de Oliveira Freitas JúniorAna Paula Franssinette Sarubi Perrone

Eduardo Jorge de Oliveira Lopes

1º SecretárioOrlando Gualberto Cidade Filho

2º SecretárioRoberto Benedito de Almeida

1º TesoureiroJonas Martins Neves

2º TesoureiroAugusto César Costa da Silva

DiretoresRenato de Paula SimõesSebastião Montefusco Cavalcante JúniorSebastião Nascimento GuerreiroLuiz Carvalho CruzMateus de Oliveira AraújoFrank BenzecryWilliams Teixeira BarbosaAntônio Julião de SousaSandro Augusto Lima dos SantosPaulo Shuiti TakeuchiFrancisco Ritta BernardinoJoaquim Auzier de AlmeidaMário Jorge Medeiros de MoraesGenoir PierosanJosé Miguel da Silva NasserPedro de Faria e Cunha MonteiroFrank Lopes Pereira

Conselho Fiscal/Titulares:José NasserCelso ZilvesCarlos Alberto Marques de Azevedo

SuplentesAthaydes Mariano FélixAlcy Hagge CavalcanteCarlos Alberto Souto Maior Conde

Delegados representantes junto ao Conselho da CNI/TitularesAntonio Carlos da SilvaMoyses Benarros Israel

SuplentesNelson Azevedo dos SantosCarlos Alberto Rosas Monteiro

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Coordenadorias OperacionaisCOORDENADOR GERALNelson Azevedo dos SantosEmpresa: Poliamazon Polimentosda Amazônia LtdaEndereço: Av. Buriti, 1850 – Distrito Industrial – Manaus/AMSubcoordenador Geral: Diretor Adjunto:João Ronaldo Melo Mota Empresa: Centro da Indústria do Estado do Amazonas – CIEAMEndereço: Rua Acre, 26, 4º andar – Vieiralves – Nossa Senhora das GraçasDiretor Executivo: Empresário Flávio José Andrade Dutra Empresa: Federação das Indústrias do Estado do Amazonas – FIEAMEndereço: Av. Joaquim Nabuco, 1919 – Centro – Manaus/AM

COORDENADORIAS

1 – DE COMÉRCIO EXTERIOR – CCE

Coordenador: Diretor Adjunto: RobertoRezende Campos Empresa: Reck Aduaneira da Amazônia Ltda.Endereço: R. Pará, 901 – Bairro Nossa Senhora das GraçasSubcoordenador: Diretor Adjunto: José Cambeiro da Cunha JúniorEmpresa: Microsoft Mobile Tecnologia LtdaEndereço: Av. Torquato Tapajós, 7200, Lote A – Colônia Terra Nova – Manaus/AM

2 – MEIO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS – CMA

Coordenador: Diretor Adjunto: MatheusElias San Martin Empresa: Sony Brasil LtdaEndereço: Rua Ministro João Gonçalves de Araújo, 1274 – Distrito Industrial

Subcoordenadora: Diretora Adjunta:Elen Carlen Menezes da Cunha Empresa: Moto Honda da Amazônia LtdaEndereço: Rua Juruá, 160 – D.I.

3 – NIPO-AMAZÔNICA – CNA

Coordenador: Diretor Adjunto: Iuquio Ashibe Empresa: NLA Fides Consultoria Empresarial LtdaEndereço: Rua Belo Horizonte, 93, Sala 01 – AdrianópolisSubcoordenador: Diretor Adjunto: Matheus Elias San MartinEmpresa: Sony Brasil LtdaEndereço: Rua Ministro João Gonçalves de Araújo, 1274 – Distrito Industrial – Manaus/AM

4 – DE ASSUNTOS LEGISLATIVOS E TRIBUTÁRIOS – COAL

Coordenador: Diretor Adjunto: Moisés Ferreirada SilvaEmpresa: Coimpa Industrial Ltda.Endereço: Av. Rodrigo Otávio, 3047 – Distrito Industrial – Manaus/AMSubcoordenadora: Diretora Adjunta: Joice daSilva Nunes Empresa: Yamaha Motor da Amazônia LtdaEndereço: Rua Rio Jaguarão, 2452 – Distrito Industrial – Manaus/AM

5 – DE POLÍTICA ECONÔMICA E DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL – CPDI

Coordenador: Diretor Adjunto: RaimundoLopes FilhoSubcoordenador: Diretor Adjunto: MarioSussumu Okubo Empresa: Moto Honda da Amazônia LtdaEndereço: R. Juruá, 160 – Distrito Industrial – Manaus/AM

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6 – DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO– CTI

Coordenador: Diretor Adjunto:Walter Barros Martins Empresa:WBM Assessoria & Consultoria EmpresarialEndereço: Rua Rio Javari, 264 – Bairro N.S. das Graças - CEP 69053-110 - Manaus-AMSubcoordenador: Diretor: David Cunha NóvoaEmpresa: Nóvoa Cerâmica LtdaEndereço: Estrada Manuel Urbano- Distrito de Cacau Pirêra - Iranduba/AM

7 – DE RELAÇÕES DO TRABALHO E EMPREGO– CRTE

Coordenador: Diretor Adjunto: José WilsonFalcão da Costa Empresa: Moto Honda da Amazônia LtdaEndereço: Rua Juruá, 160 – Distrito Industrial – Manaus/AMSubcoordenador: Diretor: Genoir PierosanEmpresa: Yamaha Motor da Amazônia LtdaEndereço: Rua Rio Jaguarão, 2452 - Distrito Industrial – Manaus/AM

8 – DE SISTEMA DE TRANSPORTE E LOGÍSTICA – CSTL

Coordenador: Diretor Adjunto: Augusto César Barreto Rocha Empresa: Fio de Água Lavanderias LtdaEndereço: Av. São Jorge, 2960 São Jorge Subcoordenador: Diretor Adjunto:Lúcio Flávio Morais de Oliveira Empresa: São Jorge Transportes EspeciaisEndereço: Rua Constelação de Gêmeos, 532 C, Conj. Petros – Aleixo – Manaus – AM

9 – DE RESPONSABILIDADE SOCIAL – CRS

Coordenador: Diretor da FIEAM:Carlos Alberto Marques de Azevêdo Empresa: Panificadora Emme Ltda/SINDPANEndereço: Rua Dr. Edson Stanislau Afonso, 109 – São Jorge – Manaus/AMSubcoordenador: Diretor Adjunto:Mauro Martinez Marques Empresa: Petróleo Brasileiro S/AEndereço: Av. Darcy Vargas, 645 – Parque 10 - Manaus/AM

10 – DE ENERGIA E TELECOMUNICAÇÕES – CETEL

Coordenador: Diretor Adjunto:Ely Freitas Paixão e SilvaEmpresa: Amazon Motion do Brasil Ltda/PelmexEndereço: Av. Ministro João Gonçalves de Araújo, 4506 – Distrito Industrial – Manaus/AMSubcoordenador: Diretor Adjunto:Paulo Alexandre Macedo de AlmeidaEmpresa: Breitener Tambaqui S.A. Endereço: Avenida Solimões, 2257 – Bairro Mauazinho - CEP - 69075-200 - Manaus/AM

11 – DO POLO DE CONCENTRADOS DO AMAZONAS

Coordenador: Diretor Adjunto:Francisco de Assis Mourão Empresa: Concentrados Paraná LtdaE-mail: [email protected] / [email protected]: Diretor Adjunto:Gentil César Paixão Empresa: Brasil Kirin Logistica e Distribuiçao LtdaEndereço: Rua Alfeneiro, N° 236 -CEP 69075-520 - Manaus - AM

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Conselho de Representantes

Sindicato das Indústrias de Alimentação de ManausPresidente: Carlos Alberto Rosas Monteiro

Sindicato da Indústria de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares de ManausPresidente: Wilson Luiz Buzato Périco

Sindicato das Indústrias de Artefatos de Borracha e Recauchutagem do Estado do AmazonasPresidente: Sebastião Montefusco Cavalcante Júnior

Sindicato da Indústria de Bebidas em Geral de ManausPresidente: Luiz Carvalho Cruz

Sindicato da Indústria de Brinquedos do Estado do AmazonasRepresentante: Roberto Favero

Sindicato da Indústria de Calçados de ManausPresidente: Aldimar José Diger Paes

Sindicato das Indústrias de Confecções de Roupas e Chapéus, Material de Segurança e Proteção do Estado do AmazonasPresidente: Ana Paula Franssinette Sarubi Perrone

Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado do AmazonasPresidente: Eduardo Jorge de Oliveira Lopes

Sindicato da Indústria da Construção Naval, Náutica, Offshore e Reparos do AmazonasPresidente: Mateus de Oliveira Araújo

Sindicato das Empresas Jornalísticas do Estado do AmazonasPresidente: Sócrates Bomfim Neto

Sindicato da Indústria de Extração da Borracha do Estado do AmazonasPresidente: Carlos Astrogildo Bernardo Cruz

Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem de ManausPresidente: Sebastião do Nascimento Guerreiro

Sindicato das Indústrias Gráficas do Estado do AmazonasPresidente: Roberto de Lima Caminha Filho

Sindicato das Indústrias de Instalações Elétricas, Gás, Hidráulicas e Sanitárias de Manaus Presidente: Agostinho de Oliveira Freitas Júnior

Sindicato das Indústrias de Gravuras e Encadernação do Estado do AmazonasPresidente: Augusto César Costa da Silva

Sindicato das Indústrias de Madeiras Compensadas e Laminadas no Estado do AmazonasPresidente: Moyses Benarros Israel

Sindicato da Indústria de Marcenaria de ManausPresidente: Roberto Benedito de Almeida

Sindicato da Indústria de Massas Alimentícias e Biscoitos de ManausPresidente: Américo Augusto Souto Rodrigues Esteves

Sindicato das Indústrias de Material Plástico de ManausPresidente: Celso Zilves

Sindicato das Indústrias de Meios Magnéticos e Fotográficos do Estado do AmazonasPresidente: Amauri Carlos Blanco

Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de ManausPresidente: Athaydes Mariano Félix

Sindicato da Indústria de Olaria do Estado do AmazonasPresidente: Sandro Augusto Lima dos Santos

Sindicato das Indústrias de Panificação e Confeitaria do AmazonasPresidente: Williams Teixeira Barbosa

Sindicato das Indústrias Químicas e Farmacêuticas de ManausPresidente: Antonio Carlos da Silva

Sindicato das Indústrias de Relojoaria e Ourivesaria de ManausPresidente: Nelson Azevedo dos Santos

Sindicato da Indústria de Serrarias e Carpintarias no Estado do AmazonasPresidente: Moyses Benarros Israel

Sindicato das Indústrias de Serralheria, Pequenas Metalúrgicas, Mecânicas e Similares do Estado do AmazonasPresidente: Antonio Julião de Souza