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Data: 04 de abril Veículo: Hoje em Dia - Belo Horizonte - MG - Caderno: Minas Publicada: Segunda-feira, 04 de abril de 2011

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Veículo: Hoje em Dia - Belo Horizonte - MG - Caderno: MinasPublicada: Segunda-feira, 04 de abril de 2011

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Veículo: Estado de Minas - Belo Horizonte - MG - Caderno: CulturaPublicada: Segunda-feira, 04 de abril de 2011

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Veículo: Estado de Minas - Belo Horizonte - MG - Caderno: AgropecuárioPublicada: Segunda-feira, 04 de abril de 2011

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Veículo: Valor Econômico - SP - Caderno: EmpresasPublicada: Segunda-feira, 04 de abril de 2011

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Foca Lisboa

Dietmar Samulski: país deve ter academia de formação de

treinadores

Pesquisas aprimoram treinamento esportivo, que incorpora habilidades do ‘coaching’ desenvolvido no mundo corporativo

segunda-feira, 4 de abril de 2011, às 7h33

No basquetebol profissional nos Estados Unidos, organizado por uma das ligas mais bem-sucedidas do mundo esportivo, praticamente só se contratam treinadores que trabalham com base nas noções de coaching. Nos Estados Unidos e na Alemanha, academias oferecem formação científica para técnicos que precisam estar em constante atualização. No Brasil, a Confederação Brasileira de Vôlei é a que mais avançou nessa direção. E o coaching já ocupa pesquisadores de instituições como a UFMG.

“Começamos no Brasil a abandonar certa espontaneidade que caracterizou a gestão do esporte e a profissão de técnico para incorporar os conceitos do coaching, herdados do mundo empresarial. E os treinadores já devolvem sua experiência para as empresas, por meio de palestras de profissionais como o Bernardinho (técnico da seleção brasileira masculina de vôlei)”, afirma o professor Dietmar Martin Samulski, da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional da UFMG. Ele coordena o Seminário sobre Coaching no Esporte, que se realiza hoje (segunda, 4 de abril), no auditório da Escola (leia mais).

Segundo Samulski, o objetivo do evento é conscientizar para a necessidade de capacitação baseada nas habilidades do coaching – que se define como processo sistemático e colaborativo orientado para soluções e resultados, e que deve facilitar a evolução do desempenho, do bem-

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estar e da aprendizagem. “Os treinadores devem ser capazes de liderar, motivar, unir e se comunicar com suas equipes”, explica o pesquisador, que é doutor em psicologia do esporte pela Universidade de Colônia, na Alemanha, seu país natal.

A poucos anos de uma edição dos Jogos Olímpicos no Brasil, Dietmar Samulski considera fundamental que o país tenha uma academia nacional de formação de treinadores, que transmita os novos conhecimentos relacionados ao coaching – que é uma das linhas de pesquisa da psicologia esportiva.

Motivação, liderança e comunicaçãoUma das habilidades essenciais para o treinador esportivo é um tema clássico da psicologia: a motivação. Segundo Dietmar Samulski, há formas diferentes de motivar, que dependem de fatores como a idade do grupo. Estudos indicam que atletas mais jovens tendem a responder melhor a um estilo de motivação baseado em elogios e feedback positivo. Certos casos exigem ênfase na correção de defeitos e no reforço da importância da disciplina, do esforço e da persistência.

“Um bom treinador não é aquele que apenas mostra vídeos como os das vitórias de Ayrton Senna. Motivar é um processo permanente, e ele precisa saber ainda lidar com situações adversas como a saturação gerada por fracassos sucessivos”, salienta Samulski, que em 1996 integrou a equipe liderada pelo técnico Levir Culpi no futebol profissional do Cruzeiro Esporte Clube, de Belo Horizonte.

Outra habilidade crucial, a liderança foi tema de pesquisa recente da UFMG com os técnicos do campeonato brasileiro. Entre os dois estilos básicos de líder que são objetos de estudo, o democrático e o autocrático, este último se revelou dominante entre os profissionais do futebol no Brasil. Não chegou a ser surpresa, segundo o professor da EEFFTO.

“A postura democrática se aplica a determinadas situações de treinamento e reuniões em que se abre espaço para a discussão de estratégias, ainda que naturalmente a decisão seja do treinador”, explica Samulski. “Mas nos momentos mais cruciais, como durante uma competição, as decisões têm de ser rápidas e só cabem ao líder”, ele completa, ressaltando que essa autocracia deve ser calcada em competência e não no poder, como acontece com muitas decisões de dirigentes de clubes, para ficar no universo esportivo.

Segundo o pesquisador da UFMG, que integrou a delegação brasileira em três edições dos Jogos Paraolímpicos, a comunicação é mais uma habilidade central, e sobre a qual a maioria dos profissionais não tem conhecimento. Ele afirma que a comunicação efetiva exige empatia e interesse em entender as pessoas.

“Cada integrante de um grupo tem suas necessidades e expectativas, e é preciso saber ouvir, prestar atenção”, diz Samulski. “A boa comunicação é bidirecional, e tem elementos verbais e não verbais. E pesquisas indicam que gestos e olhares têm impacto superior ao das palavras.”

Coaching deve valorizar autonomia do atleta, afirma Sidónio Serpa

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Arquivo pessoal

O seminário que se realiza nesta segunda, 4 de abril, na UFMG, tem a presença de Sidónio Serpa, da Universidade Técnica de Lisboa e presidente da Sociedade Internacional de Psicologia do Esporte. Por email, na semana passada, ele concedeu esta entrevista ao Portal UFMG.

O que é mais importante ter em vista quando se fala do coaching no esporte?O coaching no desporto enquadra-se numa perspectiva de que o treinador estimule o desenvolvimento pessoal do desportista. Para tal, ele deve orientar a sua metodologia no sentido de estimular as capacidades do praticante para resolver as situações desportivas e, portanto, a sua independência e autonomia.

O que é e como funciona a escala de liderança, um tema de suas pesquisas?O tipo de liderança eficaz do treinador é determinado pelas características dos seus atletas, da situação onde se desenvolve o processo desportivo e, ainda, pelas próprias características do treinador. Ele pode ser levado a optar por um estilo em que as decisões estão mais centradas na contribuição dos discípulos ou nas suas próprias opções.

Para estudar estes comportamentos, Chelladurai – que tem trabalhado no Canadá e nos EUA – criou a Escala de Liderança no Desporto que, no laboratório de psicologia do desporto da Faculdade de Motricidade Humana da Universidade Técnica de Lisboa, adaptamos para português. Um grupo de investigadores na UFMG, que inclui Dietmar Samulski e Franco Noce, tem realizado interessantes estudos em torno dela. Esta escala permite avaliar o estilo de liderança do treinador de acordo com as suas condutas democráticas versus autocráticas, bem como de reforço positivo, de suporte social e de instrução técnica.

Quais são as perspectivas e os desafios dos estudos e das aplicações práticas do coaching?Os principais desafios estão em parte relacionados com o desenvolvimento da perspectiva dos treinadores de que a evolução social, educacional e desportiva levou a uma evolução dos praticantes que sugere que a eles sejam atribuídas mais responsabilidades e autonomia no processo de treino. Tradicionalmente, no meu país, os técnicos tinham a tendência de assumir,

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quase por inteiro, a responsabilidade de todas as decisões – os atletas eram executores das instruções. Atualmente, tende-se a considerar os desportistas não como simples recursos humanos seguidores de instruções, mas sim como seres humanos com recursos que cabe aos técnicos descobrir e desenvolver, motivando-os para os desafios da superação pessoal em que os praticantes são protagonistas de corpo inteiro.

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Veículo: O Tempo - Belo Horizonte - MG - Caderno: 1º CadernoPublicada: Domingo, 03 de abril de 2011

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Veículo: Diário do Comércio - Belo Horizonte - MG - Caderno: NegóciosPublicada: Sábado, 02 de abril de 2011

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Veículo: Estado de Minas - Belo Horizonte - MG - Caderno: GeraisPublicada: Sábado, 02 de abril de 2011

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Veículo: Hoje em Dia - Belo Horizonte - MG - Caderno: 1º CadernoPublicada: Sábado, 02 de abril de 2011

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Veículo: Diário do Comércio - Belo Horizonte - MG - Caderno: 1º CadernoPublicada: Sábado, 02 de abril de 2011