Upload
sauda
View
99
Download
2
Embed Size (px)
DESCRIPTION
Aline Braga Nunes n° 5. CETOACIDOSE DIABÉTICA. DIABETES MELLITUS. - PowerPoint PPT Presentation
Citation preview
CETOACIDOSE DIABÉTICA
Aline Braga Nunes n° 5
DIABETES MELLITUS Distúrbio cuja expressão clínica se
caracteriza por alterações metabólicas e complicações vasculares e neuropáticas. O componente metabólico é caracterizado por hiperglicemia e alterações no metabolismo de lipídios e proteínas. O componente vascular é composto por macroangiopatia inespecífica, aterosclerose e microangiopatia, que afeta principalmente rins e retina.
Classificação da Diabetes Mellitus Tipo 11. Auto-imune2. Idiopática Tipo 2 Outros tipos específicos1. Mody2. Defeitos genéticos da ação da insulina3. Doenças do pâncreas exócrino Diabetes Mellitus gestacional
Cetoacidose diabética-conceito
Complicação aguda da Diabetes Mellitus, mais frequente no tipo 1, mas que também pode ocorrer no tipo 2. Se caracteriza pela formação exagerada de corpos cetônicos pelo fígado, devido, principalmente à uma deficiência de insulina.
Epidemiologia
Mortalidade: cerca de 5% Associada a comorbidades (IAM, AVC,
sepsis) ou complicações agudas (aspiração, arritmias cardíacas e edema cerebral).
Fisiopatologia
Ocorre em casos de: redução inadequada de insulina, injeções de insulina esquecidas, não ajuste da terapia insulínica
Deficiência de insulina associada ao aumento de glucagon
Aumento de cortisol, GH e catecolaminas
Supressão da síntese de gordura pelo fígado
Transferência dos ácidos graxos de cadeia longa para mitocôndrias
Formação dos corpos cetônicos
TECIDO ADIPOSO PLASMA FÍGADO
[GLUCAGON][INSULINA]
TRIGLICERÍDEOSLipólise
+
TRIGLICERÍDEOSCETONAS
+
[glucagon] [insulina]
Glicogenólise Glicólise
Gliconeogênese
Acetil-CoA carboxilase
Malonil-CoA
Síntese de AG Oxidação de AG
Produção de corpos cetônicos
cAMP
Resultados:
1. Hiperglicemia (> 250 mg/dl)
2. Cetoacidose (pH < 7,3)
3. Diurese osmótica ( desidratação e perda eletrolítica)
Quadro clínico Deterioração por dias, progressão de
poliúria, polidipsia, e outros sintomas de hiperglicemia progressiva
Fraqueza, letargia, náuseas, vômitos, anorexia
Dor periumbilical Diminuição da motilidade gastro-
intestinal ou íleo paralítico
Pele e mucosas secas, pressão venosa jugular reduzida, taquicardia, hipotensão ortostática, função mental deprimida, respiração de Kusmaull
Cheiro adocicado , enjoativo no hálito
Diagnóstico Quadro clínico, condição ácido-base e
pH arterial Hemograma completo com análise
diferencial Enzimas cardíacas e hepáticas e testes
de função pancreática Eletrocardiograma e exame de urina
Bicarbonato sérico < 18 mEq/L
pH depende da compensação respiratória. Casos leves 7,2 – 7,3; casos graves < 7,0
Hipercloremia superposta se TFG normal e troca de cetoácidos por íons cloreto no rim
Alcalose na presença de vômitos ou diuréticos, pode mascarar acidose
da concentração sérica de sódio
Níveis séricos de potássio podem estar elevados se houver acidose ou insuficiência renal. Com tratamento, níveis caem e a hipocalemia pode resultar em fraqueza muscular, câimbras, náuseas e arritmias cardíacas
Fosfato desviado para o meio extracelular no estado hiperosmolar. Complicações quando <1,0 mg/dl; fraqueza respiratória, comprometimento do desempenho sistólico cardíaco e anemia hemolítica
concentração sérica de triglicérides
leucócitos, algumas vezes com predominância de neutrófilos
hemoglobina e hematócrito
Tratamento Reposição de déficits hidroeletrolíticos e
correção lenta da glicemia
Cetoacidose é corrigida com essas medidas, a não ser que seja muito grave
Soro fisiológico normal (solução de NaCl a 0,9% )
1L na primeira hora, seguido de infusão contínua de NaCl a 0,45 ou 0,9%
Em crianças, preferência às soluções isotônicas
Infusão de glicose quando glicemia atinge um valor inferior a 250 mg/dl
Insulina: 0,15 U/Kg de ação rápida, seguida por 0,1 U/Kg/h (endovenosa, de preferência, até nível < 250 mg/dl, quando se inicia subcutânea)
Quando nível de glicemia normalizar se iniciam doses de insulina de ação rápida e de ação lenta chegando próximo aos níveis utilizados pós alta
Repostos os líquidos, os níveis de potássio caem por ação da insulina mediando a entrada desse íon na célula
Nível de potássio < 3,5: tratamento imediato com até 40 mEq/L ; níveis normais (3,5 – 5,0): 10 – 30 mEq/L
ECG seriados: ondas T achatadas ou invertidas sugerem baixos níveis de potássio; picos de ondas T ou prolongamentos QRS sugerem hipercalemia
Reposição de fosfato quando níveis < 1,0 mg/dl, com evidências de comprometimento cardíaco ou respiratório, hipóxia ou anemia hemolítica
Terapia com íon bicarbonato pode ser utilizada quando acidose muito intensa
Pequenas quantidades e lentamente: 44 mEq de NaHCo3 /1 h. para pH 6,9 a 7,0 e 88 mEq por 2 h. para pH < 6,9. Descontinuar quando pH >7,0
Complicações da cetoacidose Hipoglicemia, hipocalemia,
hipofosfatemia e sobrecarga hídrica Edema cerebral: letargia e cefaléia,
declínio da condição mental e deterioração neurológica
Síndrome da angústia respiratória aguda
Referências Bibliográficas Cecil Medicina. Goldman; Ausiello. 23ª
edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. DAVID DE KRESTER [et al.].
Endocrinology. DeGroot; Jameson.50ª edição. Philadelphia: Elsevier, 2006.
WAJCHENBERG, Bernardo Leo. Tratado de Endocrinologia clínica. São Paulo: Livraria Roca, 1992.
www.diabetes.org