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CENTRO UNIVERSITÁRIO HERMÍNIO DA SILVEIRA – IBMR
LAUREATE INTERNATIONAL UNIVERSITIES
CURSO BACHARELADO EM ESTÉTICA
FLAVIA OSÓRIO DA SILVEIRA
ISABELE SILVA DE CASTRO
RECURSOS ELETROTERÁPICOS ASSOCIADOS AO USO DA VITAMINA C PARA
TRATAMENTO DE HIPOTONIA DÉRMICA DOS GRANDES LÁBIOS.
Rio de Janeiro
2017
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FLAVIA OSÓRIO DA SILVEIRA
ISABELE SILVA DE CASTRO
RECURSOS ELETROTERÁPICOS ASSOCIADOS AO USO DA VITAMINA C PARA
TRATAMENTO DE HIPOTONIA DÉRMICA DOS GRANDES LÁBIOS.
Trabalho de conclusão de curso apresentado ao
Curso Bacharelado em Estética do Centro
Universitário Hermínio da Silveira- IBMR/
Laureate International Universities, como
requisito parcial para obtenção do Título de
Bacharel em Estética.
ORIENTADOR: CARLOS JOSÉ DA COSTA PAIVA.
Rio de janeiro
2017
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FLAVIA OSÓRIO DA SILVEIRA
ISABELE SILVA DE CASTRO
RECURSOS ELETROTERÁPICOS ASSOCIADOS AO USO DA VITAMINA C PARA
TRATAMENTO DE HIPOTONIA DÉRMICA DOS GRANDES LÁBIOS.
Artigo apresentado ao curso Bacharelado em
Estética do IBMR – Laureate International
Universities, como requisito parcial para
obtenção do título de Bacharel em Estética.
Aprovado em: ___/ ___/ ____
Banca Examinadora
Prof (a): _____________________________
Instituição:___________________________
Julgamento:__________________________
Assinatura: __________________________
Prof (a): ______________________________
Instituição:____________________________
Julgamento:___________________________
Assinatura: ___________________________
Prof (a): ______________________________
Instituição:____________________________
Julgamento:___________________________
Assinatura: ___________________________
4
RESUMO
Introdução: No decorrer dos anos, é natural que ocorram alterações no tecido
tegumentar. Conforme a idade avança, a pele sofre uma drástica diminuição da produção de
substâncias, o que a deixa mais flácida e fina. Devido a essa perda gradual de colágeno, elastina
e glicosaminoglicanos, surge a ptose, algo que incomoda grande parte da população feminina,
pois está diretamente relacionada à hipotonia de todo o tegumento, inclusive à da região íntima.
Estas frequentes queixas podem ser resolvidas graças aos avanços tecnológicos, que fazem com
que tais problemas possam ser tratados sem que procedimentos invasivos sejam necessários.
Um método muito eficaz é o uso da radiofrequência (RF), que consiste em promover o
aquecimento da região dérmica através de ondas eletromagnéticas, responsáveis pelo estímulo
de uma chaperona HSP-47, que se localiza dentro do fibroblasto e é responsável por estimular
o mesmo a produzir mais fibras, auxiliando o organismo a conter a hipotonia tissular no local
aplicado, inclusive na região genital feminina. Objetivo Geral: Analisar a eficácia dos recursos
eletroterápicos, principalmente do uso da Radiofrequência com diferentes tempos de aplicação
da mesma em relação à melhora da aparência e da firmeza da região íntima feminina. Objetivos
Específicos: Descrever a estrutura e função do tecido tegumentar e do aparelho genital
feminino, explicar as causas da hipotonia cutânea na região dos grandes lábios, abordar os
principais recursos eletroterápicos que podem ser utilizados no tratamento, associando com a
vitamina C para garantir melhor eficácia no tratamento da região. Metodologia: O presente
estudo é referente a uma revisão integrativa de literatura, abordando o tratamento da hipotonia
dérmica da região íntima feminina. O trabalho foi realizado através de pesquisas de estudos
científicos realizadas nas bases de dados Lilacs e Scielo, artigos encontrados no site da Escola
Bahiana de Medicina e Saúde Pública e em livros referentes ao assunto, encontrados na
Biblioteca do Instituto Brasileiro de Medicina de Reabilitação (Catete). Conclusão: Concluiu-
se que os recursos eletroterápicos como a radiofrequência pode ser utilizada em diferentes
tempos de aplicação, pois o efeito final é alcançado. Este tempo de aplicação da mesma no local
do tratamento pode variar entre 3 e 5 minutos. Ficando mais tempo (5 minutos) em regiões que
apresentam maior grau de hipotonia dérmica.
Palavras–Chave: Radiofrequência, Região Genital Feminina, Hipotonia dérmica, Chaperona.
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ABSTRACT
During the years, it is natural that alterations occur in the integumentary tissue. As the
age advances, the skin undergoes a drastic decrease in the production of substances leaving it
more flaccid and thin. Due to this gradual loss of collagen, elastin and glycosaminoglycans,
ptosis arises, and that is something that bothers a large part of the female population, since it is
directly related to the sagging of the whole integument, including that of the intimate region.
These frequent complaints can be resolved thanks to the technological advances, allowing this
issues to be treated by non-invasive procedures, like the use of radiofrequency (RF), which
consists in promoting the heating of the dermal region through electromagnetic waves,
responsible for the stimulation of HSP chaperone-47, which is located inside the fibroblast and
is responsible for stimulating it to produce more fibers, helping the body to contain dermal
hypotony at the site applied, including the female genital area. Objective: To analyze the
efficacy of electrotherapeutic resources, mainly in the use of radiofrequency with different
application types related to the improvement of the appearance and firmness of the female
intimate region. Specifics Objectives: To describe the structure and function of the
integumentary tissue and the female genital tract, explain the causes of cutaneous hypotonia in
the region of the big lips, address the main electrotherapeutic resources that can be used in
treatment, associated with vitamin C to ensure better efficacy in treatment. Metodology: The
present study refers to an integrative literature review, approaching the treatment of dermal
hypotony of the female intimate region. The work was realized through researches of scientific
studies found in the databases Lilacs and Scielo, articles found on the website of the Bahian
School of Medicine and Public Health and in books related to the subject, found in the Library
of the Brazilian Institute of Rehabilitation Medicine (Catete). Conclusion: It was concluded
that the radiofrequency can be used in different times of application, because the final effect is
reached anyway. This time of application thereof at the treatment site may vary between 3 and
5 minutes. Staying longer (5 minutes) in regions with more tissue flaccidity.
Key words: Radiofrequency, Female Genital Region, Dermal Hypotony, Chaperone.
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1 INTRODUÇÃO
O atual trabalho refere-se ao uso de recursos eletroterápicos, como a Radiofrequência,
a Microcorrente e a Iontoforese associada ao uso da Vitamina C, recursos estes, eficazes no
tratamento do estímulo das células fibroblásticas, gerando, assim, uma melhor produção de
fibras colágenas na região tratada, melhorando sua aparência em relação à flacidez.
Este trabalho foi realizado com o intuito de evidenciar que há a possibilidade destes
recursos serem eficazes em tratamentos contra a hipotonia dérmica na região íntima de pessoas
do sexo feminino, em especial nos grandes lábios vaginais. Cujo tema foi escolhido devido ao
maior interesse das autoras por recursos eletroterápicos e também por uma delas já estar
trabalhando com estes aparelhos e verificando seus efeitos positivos para o caso em questão.
Existem fatores intrínsecos e extrínsecos que cooperam para que o envelhecimento
ocorra. Os fatores intrínsecos são influenciados pelo tempo cronológico e também pela genética
de cada indivíduo, resultando em um processo gradual na infraestrutura do mesmo. Enquanto
os fatores extrínsecos são decorrentes das excessivas e repetidas exposições às danosas ações
ambientais. No caso do envelhecimento da região íntima, os fatores extrínsecos não são agentes
que agem intensamente no processo, devido ao uso de roupas que protegem o local dos mesmos.
Um exemplo de foto envelhecimento cutâneo é a constante exposição aos raios ultravioletas,
culminando no envelhecimento tegumentar prematuro, em discromias, rugas, perda de firmeza
e elasticidade da pele e na consequente alteração da textura da mesma.
Esta hipotonia dérmica pode ser amenizada graças aos progressos tecnológicos através
do uso da radiofrequência. Esta terapia consiste na aplicação de corrente elétrica de intensidade
mediana, cujo objetivo é o de aumentar a temperatura da região onde a mesma está sendo
aplicada, gerando uma elevação da temperatura local de modo seguro e eficaz, o que favorece
a resposta fisiológica dos fibroblastos em relação à produção de proteínas colágenas.
Veremos a seguir os seguintes tópicos:
Objetivo;
Estrutura e função do tecido cutâneo;
Função das fibras colágenas no tegumento;
Estrutura do aparelho genital feminino;
Tratamentos eletroterápicos que atuam na flacidez dos grandes lábios;
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Microcorrentes;
Iontoforese;
Radiofrequência;
Aplicação da radiofrequência na estética íntima feminina;
Resultados da aplicação da radiofrequência com o intuito de amenizar a hipotonia
dérmica da região;
Conclusão;
Metodologia;
Materiais;
Métodos;
Referências bibliográficas.
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2 OBJETIVO
O atual trabalho é uma revisão de literatura e tem como objetivo evidenciar os efeitos
positivos dos recursos eletroterápicos, principalmente da radiofrequência que pode ser utilizada
com diferentes tempos de aplicação em relação a melhora da qualidade tecidual da região íntima
feminina, causada principalmente pelo envelhecimento cronológico da mesma neste caso.
2.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Tem como base descrever a estrutura e função do tecido tegumentar, do aparelho genital
feminino, explicar as causas da hipotonia cutânea nos grandes lábios, abordar os principais
recursos eletroterápicos que podem ser utilizados no tratamento, associando com a vitamina C
para garantir melhor eficácia no tratamento da região íntima.
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3 REVISÃO DE LITERATURA
3.1 Estrutura e função do tecido cutâneo
A pele é a área de interação entre o corpo e o ambiente. Ela é subdividida em três camadas,
a epiderme, a derme e a hipoderme. A epiderme é a camada mais externa destas três, esta é
subdividida em cinco camadas: córnea, lúcida, granulosa, espinhosa e basal. A camada córnea
é a mais externa das cinco acima citadas e é responsável pela impermeabilidade da barreira
epidérmica, ou seja, evita a perda de água e também de eletrólitos. Além disso, é responsável
pela defesa imunológica pela proteção contra os raios UV e contra danos oxidativos. A barreira
epidérmica está sujeita a alterações geradas por fatores ambientais, idade ou outras condições
capazes de alterar a aparência e também as funções desempenhadas pela pele (DRAELOS,
2012).
A epiderme é um epitélio de revestimento estratificado e pavimentoso (possui várias
camadas de células achatadas) que é renovada a cada quatro semanas, graças às atividades
mitóticas contínuas, que se reduzem ao longo dos anos. Sua principal função é a produção de
queratina (proteína fibrosa e maleável que é responsável por impermeabilizar a pele), através
dos queratinócitos (células que produzem a queratina) (SABATOVICH, 2009).
Outras células que compõem a epiderme são as células de Merkel (sensitivas), as células
de Langerhans (proteção imunológica) e os melanócitos (proteção contra os raios UV).
Segundo Borges (2016), a camada lúcida está presente em maior quantidade nas partes
nas quais a pele é mais espessa, ou seja, nas palmas das mãos e plantas dos pés. Sendo
considerada uma camada adicional entre o estrato granuloso e córneo.
A camada granulosa possui algumas estruturas filtrantes (corpos lamelares), que são
responsáveis pela liberação de lipídios entre as células da camada córnea, formando o manto
hidrolipídico. Neste estrato também são sintetizadas proteínas que adequam a estrutura da
camada córnea.
A camada espinhosa possui esta denominação por causa do aspecto periférico de suas
células, que parecem emitir espinhos, mas que na realidade são os desmossomas, responsáveis
pela coesão celular epitelial, resistentes à grandes pressões e trações (SABATOVICH, 2009).
A camada basal é a camada mais profunda da epiderme e se localiza bem próxima à
derme. Ela produz as células basais (germinativas) e os melanócitos. É nesta camada que as
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células começam a se diferenciar até que se desprendam do tegumento. Sua principal função é
a produção de novas células, formando assim os estratos superiores a esta.
A derme é a camada que está situada logo abaixo da epiderme, nela estão presentes os
vasos sanguíneos, nervos, músculos eretores do pelo e também os anexos cutâneos, e é
subdividida em dois componentes: a porção papilar e a reticular, sendo que a papilar possui
maior número de células fibroblásticas e capilares que a reticular (SABATOVICH, 2009).
A camada superficial (papilar) está localizada logo abaixo da epiderme e é formada por
tecido conjuntivo frouxo. Enquanto a camada reticular (profunda) é composta por tecido
conjuntivo não modelado e sua localização é profunda em relação à camada papilar, além disso,
compõe a maior parte da derme (BORGES, 2016).
A hipoderme não é mais considerada como a camada mais interna da pele por alguns
autores, embora outros ainda defendam esta ideia. Ela é formada por células adiposas e finos
septos de tecido conjuntivo por onde passam os nervos e vasos.
O panículo adiposo localiza-se acima da aponeurose muscular e abaixo da derme, sendo
considerada uma camada profunda. Os lipoblastos são células fibroblásticas diferenciadas com
a função de acumular gordura no plasma celular e, quando amadurecem, se enchem de gordura
para formar os adipócitos. Funcionalmente, a hipoderme é responsável pelo isolamento térmico,
pelo armazenamento calórico, pelo metabolismo hormonal, pela proteção contra traumas
mecânicos, para preencher espaços teciduais e realizar a modelagem corporal (BORGES,
2016).
3.2 Função das fibras colágenas no tegumento
As fibras colágenas são proteínas produzidas pelos fibroblastos e são responsáveis pela
firmeza da pele.
O fibroblasto povoa o tecido conjuntivo e é a principal célula desse tecido de
sustentação. É essencialmente responsável pela produção dos elementos fibrilares,
colágeno e a elastina, e não fibrilares, como as glicoproteínas, a proteoglicana, e o
ácido hialurônico, contidos na derme. O colágeno é sintetizado nos fibroblastos na
forma precursora do pró-colágeno. (BORGES, 2016, pag 26).
11
O colágeno é a principal e mais abundante glicoproteína constituinte do tecido
conjuntivo, atuando também na reparação tecidual, através da formação de matriz colagenosa.
Na pele humana, as fibras de colágeno formam uma grande massa da matriz extracelular e
constituem de 70% a 80% do peso da derme (HARRIS, 2009, pág. 38).
Existem mais de vinte tipos de colágenos presentes no organismo, alguns abundantes
em todo corpo (tipo V) e outros em partes mais específicas, como os tipos IV e VII, responsáveis
pela manutenção da integridade da membrana basal.
De acordo com Draelos, aproximadamente 90% das proteínas que formam o indivíduo
são constituídas pelo colágeno tipo I, levando-se em consideração que o mesmo é essencial para
que o tecido cutâneo seja resiliente, forte e íntegro (2012, pág. 15).
Esta proteína, como todo o conjunto do organismo humano, está sujeita a fatores
prejudiciais a mesma, o que pode levá-la à diminuição de sua funcionalidade ou até mesmo à
morte. Segundo Borges, existem alguns fatores (físicos, químicos e ambientais) que diminuem
a capacidade proliferativa e funcional dos fibroblastos, o que pode ocasionar a morte de tais
células. Do mesmo modo que o fibroblasto pode perder sua função, também pode ocorrer um
aumento desproporcional em sua produção, ocasionando fibroses cicatriciais (2016, pág. 26).
Esta queda nas mitoses e também na função destas fibras gera a ptose tecidual e
consequentemente um grande e incômodo desconforto na maior parte da população atual,
principalmente em mulheres que observam esta flacidez na região íntima.
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4 ESTRUTURA DO APARELHO GENITAL FEMININO
O sistema genital feminino é constituído por dois grupos, dos órgãos internos e externos.
O grupo dos órgãos internos é formado pelos ovários, tubas uterinas, útero e vagina. Já o grupo
dos órgãos externos é compreendido pela vulva, lábios maiores e menores, clitóris, glândulas
vestibulares e bulbo do vestíbulo, conforme figura a seguir.
Figura 1 – Aparelho Genital Feminino
Fonte: Tortora, Gerard J. 8°edição (2012)
Segundo Tortora, (2012), os órgãos externos da mulher são denominados em conjunto
de pudendo feminino ou de vulva. Deste fazem parte o monte púbis, os lábios maior e menor,
o vestíbulo da vagina, o bulbo do vestíbulo, o óstio vaginal, a glândula vestibular maior e as
glândulas vestibulares menores, o clitóris e a uretra.
4.1 Monte do púbis
É uma elevação mediana, anterior à sínfise púbica, constituída por tecido adiposo.
Apresenta pelos espessos após a puberdade, cobrindo também toda a parte externa dos lábios
maiores do pudendo.
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4.2 Lábios maiores
Consistem em duas pregas cutâneas alongadas que se estendem do monte do púbis ao
períneo, possuindo uma fenda, a rima do pudendo, que delimita entre si. Na face lateral, a pele
se apresenta pigmentada e com coberta de pelos após a puberdade. Já nas faces mediais, a pele
se apresenta de cor rósea, úmida, sempre lisa e sem pelos.
4.3 Lábios menores
Localizados medialmente aos lábios maiores, sendo a pele que recobre lisa, úmida e
vermelha. Se encontram escondidos pelos lábios maiores, exceto nas crianças e idades
avançadas, quando os lábios maiores possuem menos tecido adiposo e, consequentemente, mais
volume. A região não contém pelos pubianos ou gordura, possui poucas glândulas sudoríferas
e numerosas glândulas sebáceas.
4.4 Estruturas eréteis
O clitóris é uma pequena massa de tecido erétil e nervos e está localizado na junção
anterior dos lábios menores. O vestíbulo é uma fenda entre os lábios menores. O orifício vaginal
varia na condição do hímen, que é uma prega de membrana mucosa que envolve o orifício
vaginal.
4.5 Glândulas vestibulares maiores e menores
Se situam próximas ao vestíbulo da vagina, durante o coito elas são comprimidas e
secretam um muco lubrificando a região inferior. As glândulas vestibulares menores tem seus
ductos no vestíbulo entre os óstios da uretra e da vagina. As glândulas têm a função de
produzirem secreção nos momentos preparatórios e durante o coito, visando umidificar as
estruturas na relação sexual.
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5 TRATAMENTOS ELETROTERÁPICOS QUE ATUAM NA FLACIDEZ DOS
GRANDES LÁBIOS
5.1 MICROCORRENTE
De acordo com Paiva (2016), a microcorrente é um tipo de eletroestimulação, também
chamada de MENS (Micro Electro Neuro Stimulation), que emprega correntes com parâmetros
de intensidade na faixa de microampères, que são de baixa frequência, podendo apresentar
correntes contínuas ou alternadas. Segundo ele, a intensidade e a frequência, que apresentam
melhores respostas fisiológicas nos casos de hipotonia dérmica, é de 500 microampères e 100
a 150 Hz, respectivamente.
Segundo Agne, a microcorrente é subsensorial e normaliza a atividade no interior da
célula após ter sofrido algum tipo de lesão. A adição externa da mesma irá aumentar a produção
de ATP (300 a 500%), a síntese de proteínas, a oxigenação, a troca iônica, a absorção de
nutrientes, a eliminação de catabólicos residuais e ainda pode neutralizar a polaridade oscilante
de células deficientes. (2013, pag. 89 e 90).
A microcorrente de 100µA a 500µA, promove o aumento da síntese de ATP, além do
acréscimo dos transportes das membranas e de aminoácidos, na faixa dos 30 a 40%. O aumento
da produção de ATP das células oferece aos tecidos suprimentos necessários para aumentar o
transporte de íons e a síntese de proteína, que juntos são fundamentais para a cicatrização e
rejuvenescimento. (AGNE, pag 89,2013).
O uso da técnica de microcorrente para tratamentos clínicos em pele envelhecida tem
base nos seus efeitos fisiológicos e terapêuticos, pois este recurso é indicado na estética facial e
no pós-operatório de cirurgias plásticas, para a reparação e regeneração tecidual por ser
confortável e indolor.
A microcorrente atua como analgésico, no quadro álgico responde de forma gradativa e
acumulativa quando ativado pela ação da corrente, anti-inflamatório, bactericida, com ação
bactericida pelo eletrodo negativo. A ação da microcorrente no sistema linfático, promove a
abertura dos leitos capilares, aumentando a absorção do liquido intersticial e eliminação de
catabólicos e ação cicatrizante, a estimulação elétrica da microcorrente em áreas lesionadas
aumenta o fluxo da corrente, permitindo capacitância celular, contribuindo para o aumento da
15
síntese de proteínas e resultando na aceleração no processo de cicatrização. (AGNE, pág. 93 e
94, 2013).
A técnica de aplicação da microcorrente na região íntima deverá ser realizada com a
paciente na posição de decúbito dorsal, com as pernas flexionadas e abduzidas para aplicação
do gel de contato na região dos grandes lábios.
Segundo Borges (2010), os movimentos da aplicação devem ser sincronizados e em
direção dos vasos linfáticos, em outro momento deve- se realizarem pinçamento para estimular
a epiderme e derme até atingir toda a região em um tempo de aplicação de no mínimo 20
minutos. Segundo o autor, os eletrodos tipos autoadesivos concentram maior quantidade de
corrente nos tecidos, promovendo um rejuvenescimento da pele dando um grande efeito visual.
(vide fig. 2).
Segundo Paiva (2016), o melhor eletrodo é o do tipo “esfera” para a região. Segundo
ele pode ser aplicada em qualquer direção, com movimentos lentos, tomando cuidado apenas
para que não o eletrodo não desacople da região tratada nem que haja contato de um eletrodo
com o outro. (vide fig. 3).
O tratamento com microcorrentes é contraindicado para pacientes que portam marca-
passo, pacientes neoplásicos, gravidez, epilepsias, cuidados recomendáveis para aplicações nas
regiões da faringe e laringe, no tratamento do seio carotídeo.
Figura 2: Eletrodo Fixos Auto Adesivos.
Fonte: www.fisiocorpobrasil.com.br/produtosdetalhes_sv.asp?ProdutoID=550
16
Figura 3: Eletrodo Bastão.
https://www.mundoestetica.com.br/esteticageral/microcorrentes/
5.2 IONTOFORESE
A iontoforese consiste no uso da corrente galvânica com o objetivo de penetrar um ativo
na pele íntegra, o mesmo deve possuir polaridade e pode ser positivo, negativo ou bipolar. Esta
forma de eletroterapia pode ser associada a Radiofrequência com o intuito de potencializar os
resultados do tratamento.
Segundo Paiva, o tempo de aplicação está relacionado a intensidade suportada pela
cliente, sem que a mesma tenha qualquer desconforto. No tratamento de hipotonia cutânea da
região íntima, o eletrodo utilizado ativo pode ser o “rolinho” e o dispersivo será o estacionário
(placa) e neste deverá ser utilizada uma esponja umedecida maior que a área do eletrodo entre
a pele da cliente e a placa, a mesma deverá estar posta na coxa da paciente, que deverá estar
deitada em decúbito dorsal, com as pernas flexionadas e abduzidas. (PAIVA, 2016).
O polo ativo é o responsável pela penetração do produto, enquanto o polo dispersivo é
o responsável pelo fechamento do circuito. Para que o procedimento seja eficaz, a polaridade
do polo ativo deve ser igual a polaridade do produto utilizado, para que haja a repulsão de
cargas, permitindo assim a penetração do ativo no tegumento. A iontoforese pode ser associada
a vários princípios ativos, dependendo de qual seja o objetivo do profissional ao realizar o
17
tratamento. No caso de hipotonia dérmica na região íntima feminina, pode-se associar o
tratamento ao uso da Vitamina C, que possui ação revitalizadora. Segundo Perez, a Vitamina C
é um cofator enzimático e é antioxidante. Existem duas enzimas responsáveis pela ativação da
ação metabólica fibroblástica, são elas a lisil e propil hidroxilase. Estas duas enzimas possuem
em sua estrutura molecular a presença de Ferro (substância altamente oxidável), se as
integridades destas duas enzimas forem preservadas, consequentemente existirá uma ação
metabólica maior do fibroblasto (em relação a produção de proteínas dérmicas, matriz
extracelular e também de fatores de crescimento). A Vitamina C é capaz de preservar o ferro
da oxidação, ou seja, preservar a integridade destas enzimas.
5.3 RADIOFREQUÊNCIA
De acordo com Carvalho, a radiofrequência é uma terapia que consiste no uso de ondas
eletromagnéticas capazes de produzir calor em um intervalo de 30KHZ e 300MHz. O calor
produzido aquece tecidos como derme e hipoderme, protegendo a epiderme (tecido mais
superficial) de danos que poderiam ser causados por elevadas temperaturas. Isso induz a
contração das fibras de colágeno presentes na derme, propiciando assim a neocolagênese e a
consequente melhora na sustentação tecidual (CARVALHO, 2011).
Segundo Agne, além de promover a contração das fibras, o tratamento também promove
a analgesia, o relaxamento muscular e também a ação fibrinolítica, utilizada para amenizar
fibroses. (2013, pág. 283).
Em casos de flacidez, a temperatura utilizada deve estar entre 40º e 42º e deve ser
mantida de 3 a 5 minutos em cada região, mas a RF também pode ser utilizada para o tratamento
de fibroses, utilizando-se a temperatura de 37º a 38º de 10 a 15 minutos.
Através do calor intenso e súbito, ocorre o estímulo da “proteína do choque térmico”
(HSP 47 – da família das chaperonas), que fica localizada no interior do fibroblasto. Ela é
responsável por estimular a célula fibroblástica a produzir mais fibras, identificando dentro da
mesma qual fibra (molécula de colágeno) está sendo dobrada corretamente e qual não está,
assim, antes desta fibra ser posta no meio intersticial, a proteína degrada a fibra que foi dobrada
incorretamente e a refaz (através do estímulo de enzimas proteolíticas).
De acordo com Meyer, os fibroblastos aquecidos são envolvidos na formação do novo
colágeno e consequentemente no remodelamento do tecido. Esses efeitos da contração de
18
colágeno ocorrem através de um fenômeno chamado hôrmeses, no qual, diante da ação de um
agente estressor, o corpo produz uma ação adaptativa. (MEYER, 2010).
Segundo Agne, a temperatura será mais alta em camadas mais profundas da pele,
justamente pelo maior conteúdo de líquidos. Para que a terapia tenha o efeito desejado no
organismo do paciente, a mesma deve estar entre 39º e 45º, o que causará somente a retração
tecidual através da reorganização das fibras colágenas. Caso a temperatura passe de 50º C, os
danos podem ser irreversíveis (gerando a desnaturação proteica), reduzindo-se também as ações
das enzimas. Com a temperatura próxima a 70º C, ocorre a conversão do colágeno em glicose
(coagulação). E ocorre a dessecação tecidual entre 90º C e 100º C. (2013, pág. 286).
Atualmente as RF são classificadas de acordo com a quantidade de eletrodos, a forma
como a radiação é transmitida para o paciente, segundo seu objetivo e se há ou não um sistema
de resfriamento. Em relação ao número de ponteiras, quanto mais o aparelho possuir, maior
será a área trabalhada.
Segundo Borges, existem eletrodos monopolares, nos quais existe apenas um eletrodo
inserido no equipamento e o paciente desempenha a função dispersiva, e eletrodos bipolares (o
ativo, de menor área e o dispersivo, de maior área), que estão contidos na mesma ponteira, e os
tri-tetra e multipolares que possuem quantidades diferentes de eletrodos numa mesma ponteira,
assim denominando-a.
A radiação pode ser transmitida de três formas:
Indutiva: Que, por ser a mais antiga, gera um aumento desigual da temperatura,
aumentando o risco de lesionar a pele. Devido a isso, a mesma é considerada ultrapassada nos
dias atuais. (Semelhante à alta-frequência, mas não deve ser confundida com a mesma).
Capacitiva: Capaz de elevar a temperatura dos tecidos ricos em água com mais
facilidade. Este modo é o mais confortável para o cliente, pois seu eletrodo ativo fica isolado
mediante um dielétrico, formando assim um capacitor, que armazena cargas e só as libera
quando a voltagem acumulada é maior que a capacidade de isolamento do material usado.
Resistiva: O eletrodo ativo deste tipo é um condutor metálico, e não um capacitor, por
isso forma a resistência. Este método eleva facilmente a temperatura, inclusive em tecidos
considerados com baixa hidratação.
Segundo Agne, o objetivo de uso pode ser ablativo, que é considerado um método
invasivo, somente utilizado por médicos e com o intuito de tratar dores crônicas e câncer. Ou
não ablativo, que é um método não invasivo e que pode ser utilizado por médicos, esteticistas
e fisioterapeutas. (2010, pág. 613).
19
O sistema de resfriamento pode ou não existir no eletrodo ativo dos modos capacitivos
e resistivos. Seu objetivo é esfriar a epiderme, evitando incômodo para o paciente, porém, passa
a aumentar o risco de lesões, pois o profissional perderá as informações fornecidas pelo paciente
em relação à temperatura.
De acordo com Reed, o aquecimento da superfície da pele através da indução
proporciona a vasodilatação acentuada (evidenciada pela formação do eritema), aumento do
metabolismo celular, dissipação para outras partes (mantendo o equilíbrio térmico),
relaxamento da musculatura lisa e estriada, ligeiro aumento térmico no tecido profundo,
sudorese e aumento da permeabilidade capilar. (2009, pág. 309).
Este tratamento é contraindicado para pacientes com processos neoplásicos e tumores,
pacientes que tenham marcapasso, portadores de aparelhos de audição, graves problemas
cardíacos, grávidas e epiléticos. É indicado para hipotonia tegumentar, envelhecimento
cutâneo, pré e pós-operatórios, estrias, fibroedema gelóide (FEG) e também para tratamentos
de cicatrizes acnéicas.
Esta terapia é muito utilizada e eficaz em casos de hipotonia dérmica, inclusive na região
genital feminina, com o intuito de promover maior firmeza à área e proporcionar um aspecto
rejuvenescido ao local.
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6 APLICABILIDADE DA RADIOFREQUÊNCIA NA REGIÃO ÍNTIMA
Segundo Paiva (2016), a aplicação da radiofrequência é realizada com aparelhos nas
configurações capacitiva e resistiva, sendo a capacitiva mais confortável para a cliente. É
recomendável o uso de um recurso fotográfico para diagnóstico, acompanhamento da evolução
e resultados clínicos de cada caso.
Para se iniciar o tratamento, a pele deverá estar higienizada e hidratada. É importante
que não só a pele do cliente esteja hidratada como o corpo também, por meio da ingestão de
água, pois isso favorece o aumento da temperatura mais rápido, devido à agitação das
moléculas, auxiliando na eficácia do resultado.
Para o acoplamento da manopla, é necessário fazer uso do gel de contato ou de um óleo
vegetal numa quantidade suficiente para o acoplamento e deslizamento da mesma, pois, se
aplicado em excesso, poderá interferir na medição da temperatura.
Essa elevação de temperatura na qual o uso da radiofrequência irá gerar nas diversas
camadas, deve ser medida por um termômetro especial, por meio da captação térmica por
infravermelho, que demonstra a temperatura da pele do cliente e também a do próprio ambiente.
É importante que o profissional peça ao paciente que o informe quanto à sensação de
calor durante a aplicação, sendo referida como quente, evitando qualquer possível desconforto
e superaquecimento da derme.
A técnica deve ser realizada com a cliente em decúbito dorsal, com as pernas flexionadas
e abduzidas para aplicação do gel. Os movimentos do cabeçote da RF devem ser constantes,
com movimentos longitudinais e transversais. A temperatura atingida deve ser de, no mínimo,
40° C para ativação da proteína HSP-47, mantendo a mesma por 3 a 7 minutos por área
trabalhada.
Segundo Agne, os movimentos das manoplas são importantes tanto para os efeitos de
estiramento, como para impedir o acúmulo de calor numa mesma região, inclusive para evitar
efeito térmico sobre as proeminências ósseas que respondem com dor. (2013, pág. 297).
Em geral, a incidência de efeitos colaterais é baixa. A pele de cor avermelhada e calor
local são fatores normais durante o procedimento. (BORGES, 2010).
Existem diversos estudos e bibliografias sobre os efeitos da radiofrequência no
rejuvenescimento cutâneo, porém, de acordo com a literatura pesquisada, somente dois autores,
Paiva (2016) e Leal (2014), divulgaram estudos no Brasil sobre a atuação da radiofrequência
na região dos grandes lábios na genital feminina.
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Leal (2014), publicou um estudo que apresentou queixa clínica de hipotonia cutânea nos
grandes lábios em mulheres de 18 a 60 anos. Foram divididas em dois grupos: o de controle e
o de estudo. O estudo foi realizado com aparelho de radiofrequência na forma de transferência
elétrica capacitiva e configuração bipolar, que possui dois eletrodos, um ficou em contato com
a região cutânea dos grandes lábios com o gel hidrossolúvel e o outro acoplado na região dorsal
do paciente. A temperatura foi medida através de um termômetro digital com infravermelho até
alcançar 41°C, que foram mantidos por 2 minutos em cada um dos lados dos grandes lábios. A
aplicação foi realizada no sentido crânio caudal com movimentos constantes e levemente
pressionados. Durante a sessão, a paciente relatou sensação de calor na região de aplicação. O
tempo de duração da mesma foi de aproximadamente 20 minutos em um período de 8 sessões
semanais.
O grupo de controle teve um protocolo semelhante, diferenciando apenas em relação ao
aparelho, que se encontrava desligado e o gel hidrossolúvel aquecido por um resistor, o que
impedia que a paciente soubesse a qual grupo pertencia.
Resultados do estudo conforme figuras 4, 5, 6 e 7:
Figuras 4 e 5: Pacientes do grupo de controle.
FONTE: Escola de Medicina e Saúde Pública Bahiana, (2015).
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Figuras 6 e 7: Pacientes do grupo de estudo.
FONTE: Escola de Medicina e Saúde Pública Bahiana, (2015).
Na literatura ainda há divergências quanto a dosimetria utilizada, frequência de
aplicação e número total de aplicações que se deve utilizar para estimular o colágeno, a fim de
melhorar a flacidez cutânea.
Meyer, em um vídeo de sua palestra sobre Atualidades Científicas da Radiofrequência,
ministrada em 2016, relata sobre o estudo realizado em ratos com o objetivo de verificar os
efeitos da radiofrequência na produção do colágeno e seu tempo de duração após a atuação da
radiofrequência. No caso de alterações teciduais como a flacidez, segundo a autora, a
temperatura deve chegar a 40° C, mantendo-a por 2 a 5 minutos, dependendo do grau da
flacidez, a cada 2 áreas do cabeçote e sugere uma frequência de tratamento de no mínimo 07
dias, com presença de neocolagênese e que há permanência de efeitos da radiofrequência no
tecido colágeno até 15 dias.
Na sequência, alguns estudos que confirmam a eficácia do uso da radiofrequência na flacidez.
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7 RESULTADO DA APLICAÇÃO DA RADIOFREQUÊNCIA NA HIPOTONIA
DÉRMICA
Autor Instrumento Objetivos Período Resultados Carvalho al. 2011.
Aparelho de radiofrequência
Avaliar os efeitos da radiofrequência no tecido conjuntivo.
Aplicação de 2 minutos na área.
Neocolagênese com até 7 dias, depois de 15 dias não houve alteração e formação de novas fibras na análise de 21 dias.
Gomes, 2007.
Artigos Científicos de acesso livre na língua portuguesa, na base de dados Google Acadêmico, Scielo e Lilacs.
Uso da radiofrequência no tratamento da flacidez.
Pesquisa de revisão de literatura.
As pacientes obtiveram melhora na flacidez no decorrer do tratamento.
Gonçalves al³.2012.
Aparelho de radiofrequência.
Verificar efeitos da radiofreqûencia na flacidez cutânea .
Aplicação de 3 minutos em cada área.
Mostrou-se eficaz quanto a textura da pele, coloração e aos sinais de flacidez.
Tabela 1 - Tabela referente a análise de resultados encontrados em bibliografias.
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8 CONCLUSÃO
De acordo com o estudo realizado, pode-se observar que a radiofrequência, a
microcorrente e a iontoforese associada a vitamina C, são métodos capazes de amenizar os
sinais da flacidez cutânea da região íntima feminina causada por vários motivos, principalmente
pelo envelhecimento cronológico da mesma e que é considerada muito incômoda pela maioria
da população feminina.
Concluiu-se também que os mesmos são métodos de tratamento indolores, pouco
incômodos e não ablativos. Podendo ser utilizados com diferentes tempos de aplicação, que
varia entre 2 e 5 minutos, dependendo do tipo de flacidez cutânea apresentada pela região de
cada mulher.
Sugere-se que sejam realizadas mais pesquisas sobre o assunto, levando-se em
consideração a escassez de estudos sobre a temática e também em relação à grande demanda
da população feminina por esse tipo de tratamento que, além de amenizar os sinais do
envelhecimento tissular, também aumenta a autoestima das mulheres.
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9 METODOLOGIA
Este estudo de revisão integrativa de literatura foi realizado através de pesquisas de
estudos científicos realizadas nas bases de dados Lilacs e Scielo, artigos encontrados no site da
Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública e em livros referentes ao assunto encontrados na
Biblioteca do Instituto Brasileiro de Medicina de Reabilitação (Catete). O mesmo aborda o
tratamento de hipotonia dérmica da região íntima feminina.
10 MATERIAIS
Base de dados Scielo;
Base de dados Lilacs;
Artigos da Escola Baiana de Medicina e Saúde Pública;
Google Acadêmico;
Livros acadêmicos.
11 MÉTODOS
Foram utilizados como critério de inclusão artigos científicos e literaturas de 2009 a
2016 e também que abordassem o assunto em questão.
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BIBLIOGRAFIA
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Maria, RS, 2016.
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estéticas, 2ª ed. São Paulo: Phorte, 2010.
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Phorte, 2016.
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