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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO CERRADO PATROCÍNIO
Graduação em Ciências Contábeis
ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS A FIM DE TOMADAS DE DECISÃO: um estudo de caso no ramo de produtos
óticos no Alto Paranaíba
Aline Cristina Silva
PATROCÍNIO - MG 2017
ALINE CRISTINA SILVA
ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS A FIM DE TOMADAS DE DECISÃO: um estudo de caso no ramo de produtos
óticos no Alto Paranaíba
Monografia apresentada ao Centro Universitário do Cerrado Patrocínio – UNICERP, como exigência parcial para GRADUAÇÃO em Ciências Contábeis.
Orientadora: Profa. Esp. Maíra dos Reis Araújo
PATROCÍNIO - MG 2017
Centro Universitário do Cerrado Patrocínio Curso de Graduação em Ciências Contábeis
Trabalho de conclusão de curso intitulado “ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES
CONTÁBEIS A FIM DE TOMADAS DE DECISÃO: um estudo de caso no ramo de
produtos óticos no Alto Paranaíba”, de autoria da graduanda Aline Cristina Silva,
aprovada pela banca examinadora constituída pelos seguintes professores:
__________________________________________
Prof. Esp. Maíra dos Reis Araújo – Orientadora
Instituição: UNICERP
__________________________________________
Prof.
Instituição: UNICERP
__________________________________________
Prof.
Instituição: UNICERP
Data de aprovação: __/__/2017
Patrocínio, __ de _______________ de 2017
DEDICO este trabalho a minha mãe, ao meu pequeno João Gabriel, aos meus avós e a todos que acreditam que só alcançam o sucesso quem insiste apesar de tudo.
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus pela minha vida, paciência e por me ensinar
que sempre há o tempo oportuno para cada coisa e a Nossa Senhora por sua
interseção e por sempre passar na frente de tudo iluminando meus caminhos.
A minha mãe e aos meus avós por todos os incentivos.
Obrigada aos Mestres! Sem vocês nada disso seria possível.
Meu muito obrigada a todos!
RESUMO
Demonstrações Contábeis são dados que demonstram ao final de cada exercício, os resultados de uma empresa a quem for de interesse. Os índices mais utilizados são os índices de rentabilidade, índices de estrutura de capital, índices de liquidez, e análise vertical e análise horizontal. O objetivo deste estudo foi analisar e demonstrar através dos índices econômico-financeiros os resultados obtidos através deles para as melhores tomadas de decisões empresariais. A metodologia utilizada neste trabalho quanto aos objetivos foi descritiva; quanto aos procedimentos foi um estudo de caso, documental e bibliográfica; quanto a abordagem foi qualitativa; o local de estudo foi em uma empresa localizada no Alto Paranaíba; as técnicas de coleta e obtenção de dados foi através da analise de demonstrações contábeis; e as técnicas de analise e tratamento dos dados foi disposto em planilhas, baseados em demonstrações e para sua exposição foi disposto em tabelas e quadros, como o Excel e o Word. Os resultados foram satisfatórios, pois através deles foi possível ver a real situação da empresa perante a Contabilidade e o quão importantes são as informações e os índices. Este estudo demonstrou o quanto é importante fazer as análises destes índices, pois, os mesmos demonstraram evoluções em algumas contas e umas com quedas significativas que influenciaram na atual situação da empresa. Conclui-se que as demonstração contábeis são imprescindíveis para a organização uma vez que demonstra os resultados e necessidades da organização, servindo como um guia.
PALAVRAS CHAVE: índices, demonstrações, custos.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 7
2. DESENVOLVIMENTO ............................................................................................ 8
2.1 Índices de Liquidez ....................................................................................... 8 2.1.1 Liquidez Geral ........................................................................................ 8 2.1.2 Liquidez Corrente ................................................................................... 8 2.1. 3 Liquidez Seca ........................................................................................ 9
2.2 Índices de Endividamento ............................................................................ 9 2.2.1 Participação do Capital de Terceiros ...................................................... 9 2.2.2 Imobilização do Patrimônio Líquido ........................................................ 9 2.2.3 Imobilização dos Recursos Não Correntes .......................................... 10
2.3 Índices de Rentabilidade ............................................................................ 10 2.3.1 Giro do Ativo ......................................................................................... 10 2.3.2 Margem Liquida .................................................................................... 11 2.3.3 Rentabilidade do Ativo .......................................................................... 11
2.4 Metodologia ...................................................................................................... 11 2.5 Análise e resultados da pesquisa ..................................................................... 12
2.5.1 Balanço Patrimonial e Demonstrativo de Resultados 2015 e 2016 ............ 12 2.5.2 Aplicação nos Índices ................................................................................. 14
2.5.2.1 Índices de Rentabilidade Exercício 2015/2016 ..................................... 14 2.5.2.1.1 Giro do Ativo ................................................................................... 14 2.5.2.1.2 Margem Líquida .............................................................................. 14 2.5.2.1.3 Rentabilidade do Ativo .................................................................... 15
2.5.2.2 Índices de Liquidez Exercício 2015/2016 ............................................. 15 2.5.2.2.1 Liquidez Geral ................................................................................ 15 2.5.2.2.2 Liquidez Corrente ........................................................................... 15 2.5.2.2.3 Liquidez Seca ................................................................................. 15
2.5.2.3 Índices de Endividamento Exercício 2015/2016 ................................... 16 2.5.2.3.1 Participação do Capital de Terceiros .............................................. 16 2.5.2.3.2 Imobilização do Patrimônio Liquido ................................................ 16 2.5.2.3.3 Imobilização dos Recursos Não Correntes..................................... 16
2.6 Análise e Discussão dos Resultados................................................................ 16
3. CONCLUSÕES ..................................................................................................... 18
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 20
7
1. INTRODUÇÃO
A análise das demonstrações contábeis nada mais é do que a extração de informações
contidas nas demonstrações visando maiores informações sobre a situação de uma empresa.
As principais técnicas de análise de balanços e demonstrativos de resultados são: análise
vertical, análise horizontal, indicadores econômico-financeiros e o diagrama de índices.
Este estudo se justifica, pois, o mesmo será importante e relevante para os gestores das
organizações e demonstrando conhecimento e com os instrumentos necessários para a análise
das demonstrações contábeis (como a Demonstração do Resultado e o Balanço Patrimonial),
podem-se obter resultados através dos indicadores financeiros e com isso, determinar as
decisões que devem e/ou podem ser tomadas a partir daquele momento. Portanto, o mesmo
contribui com as diversidades de informações dos índices e consequentemente com a melhor
opção na tomada de uma decisão.
A problemática que motivou a pesquisa foi quais os indicadores financeiros extraídos
das demonstrações contábeis para fins de tomadas de decisões empresariais.
Diante das altas exigências tanto dos bancos, quanto de fornecedores, clientes, por mais
informações sobre a saúde financeira e econômica das empresas, se vê cada dia mais
importante a analise destas demonstrações (Balanço, Demonstração do Resultado,
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, dentre outras).
Todavia, quando há uma análise bem feita e detalhada das demonstrações econômico-
financeiras da empresa temos um leque de informações muito importantes, pois, elas ajudam
os empresários a terem uma visão mais ampla dos negócios (visando lucro ou estabilidade no
mercado), o que muitas das vezes são restritas ao Escritório.
O objetivo geral deste estudo foi demonstrar através das análises de demonstrações
contábeis as informações geradas para indicar os resultados da empresa como: lucratividade,
rentabilidade, nível de endividamento, entre outros. Os objetivos específicos foram:
contextualizar os índices de desempenho empresariais a fim de fornecer informações
contábeis; identificar as análises de demonstrações contábeis; apurar os índices da
movimentação da empresa fazendo um comparativo a fim de tomada de decisões; e
diagnosticar através dos índices os resultados da empresa.
8
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 Índices de Liquidez
Através deste índice, extraído das informações constantes no Balanço Patrimonial,
detectamos se a empresa tem possibilidade de saldar as suas dívidas de imediato e a curto e
longo prazo, portanto quanto maior o resultado melhor.
Segundo Marion (2005), os índices de liquidez:
São utilizados para avaliar a capacidade de pagamento da empresa, isto é,
constituem uma apreciação sobre se a empresa tem capacidade para saldar seis
compromissos. Essa capacidade de pagamento pode ser avaliada, considerando:
longo prazo, curto prazo ou prazo imediato. (MARION, 2005, p. 83)
Esse índice, bastante adotado pelos bancos em geral, e também pelos credores, avalia
possíveis riscos na concessão de novos creditos ou mesmo em creditos já concedidos.
(FERREIRA, 2004)
Os indicadores de liquidez evidenciam a situação financeira de uma empresa frente a
seus diversos compromissos financeiros. (ASSAF NETO, 2010)
Os principais índices de liquidez são: liquidez seca, liquidez imediata, liquidez geral e
liquidez corrente.
2.1.1 Liquidez Geral
Este índice mostra o que a cada $ 1 a empresa mantém de dívida, o quanto existe de
direitos e haveres no ativo circulante e no realizável a longo prazo. (Assaf Neto, 2010)
Este índice indica a situação a curto e longo prazo da empresa.
Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo / Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo
2.1.2 Liquidez Corrente
A liquidez corrente indica o quanto existe de ativo circulante para $ 1 de dívida a curto
prazo. (Assaf Neto, 2010)
Este índice demonstra o quanto possuímos em reais disponíveis para quitação de dívidas
em curto prazo. Sendo que maior que 1 significa capital circulante positivo, igual a 1 capital
circulante nulo e menor que 1 significa capital circulante negativo.
9
Ativo Circulante / Passivo Circulante
2.1. 3 Liquidez Seca
A liquidez seca determina a capacidade de curto prazo de pagamento da empresa
mediante a utilização das contas do disponível e valores a receber. (Assaf Neto, 2010)
Este índice é muito adequado para avaliação da situação de liquidez da empresa.
Ativo Circulante - Estoques / Passivo Circulante
2.2 Índices de Endividamento
Segundo Ferreira (2004, p. 17), o índice de endividamento “indica a parcela do ativo
financiada por recursos de terceiros”.
De acordo com Marion (2005, p. 104) “são os indicadores de endividamento que nos
informam se a empresa se utiliza mais de recursos de terceiros ou de recursos dos
proprietários”.
Através deste índice é possível detectar uma boa ou má situação de lucratividade futura
e indica a relação de dependência da empresa com relação a capital de terceiros.
Os principais índices de endividamento são: participação do capital de terceiros,
composição do endividamento, imobilização do patrimônio liquido e imobilização dos
recursos não correntes.
2.2.1 Participação do Capital de Terceiros
Este índice indica quantos reais à empresa possui de Capital de Terceiros para R$ 1,00
de Capital Próprio. (Marion, 2005)
Este índice demonstra a porcentagem que o ativo total é financiado com recursos de
terceiros.
Exigível Total / Patrimônio Liquido
2.2.2 Imobilização do Patrimônio Líquido
10
O índice de imobilização do patrimônio líquido indica quantos reais a empresa
imobilizou para cada R$ 1,00 de Patrimônio Líquido. (Marion, 2005)
Este índice significa o quanto do Patrimônio Líquido ele utilizou para financiar as
compras de Ativo Imobilizado.
Ativo Não Circulante – Realizável a Longo Prazo / Patrimônio Líquido x 100
2.2.3 Imobilização dos Recursos Não Correntes
Indica quantos reais a empresa aplicou no Permanente (ou Imobilizado) para cada R$
1,00 de Exigível a Longo Prazo e de Patrimônio Líquido.
Este índice mostra qual a parcela existe entre o Ativo Permanente e os Recursos Não
Correntes.
Ativo Não Circulante – Realizável a Longo Prazo / Patrimônio Líquido + Exigível a Longo Prazo x 100
2.3 Índices de Rentabilidade
Para Ferreira (2004, p. 12) “Os índices de rentabilidade são utilizados na avaliação da
lucratividade relativa às atividades da empresa”.
Este índice mede a lucratividade obtida em determinado período.
Segundo Marion (2005, p. 139) “O objetivo é calcular a taxa de lucro, isto é, comparar o
lucro em valores absolutos com valores que guardam relação com o mesmo”.
Nem sempre um lucro de valoração alta perto de uma menor significa que a de maior
obteve uma rentabilidade mais significativa que a outra. Tudo irá depender do capital que foi
investido em cada uma.
Os principais índices de rentabilidade são: giro do ativo, margem líquida, rentabilidade
do ativo e rentabilidade do patrimônio líquido.
2.3.1 Giro do Ativo
Significa a eficiência com que a empresa utiliza seus Ativos, com o objetivo de gerar
reais de vendas. (Marion, 2005)
11
Este índice indica o quanto à empresa vendeu para cada um real de investimento,
indicando assim como a empresa usa seus ativos para gerar R$ de vendas. Quanto maior for
este índice, melhor para a empresa.
Vendas / Ativo Total
2.3.2 Margem Liquida
Significa quantos centavos de cada de venda restaram após a dedução de todas as
despesas, incluindo o Imposto de Renda. (Marion, 2005)
Este índice indica o quanto às receitas das vendas foi usado para pagar as despesas, e o
que restou de resultado operacional após o pagamento das mesmas.
Lucro Líquido / Vendas
2.3.3 Rentabilidade do Ativo
Este índice mostra quanto à empresa obteve de Lucro Líquido em relação ao Ativo. É
uma medida do potencial de geração de lucro por parte da empresa. (Matarazzo, 2010)
Significa que a cada R$ 1,00 investido há um ganho de X valor, ou seja, quando feito o
cálculo ele dirá o quanto a empresa ganhou baseado no seu investimento.
Lucro Líquido / Ativo Total x 100
2.4 Metodologia
Para a realização desta pesquisa foi adotado o tratamento de acordo com Vergara
(1998) que classifica e define as pesquisas quanto aos fins e aos meios de investigação.
Quanto aos objetivos a pesquisa foi descritiva, pois pretendeu-se demonstrar o
resultado dos índices econômico-financeiros e como eles afetam uma microempresa.
Quanto aos procedimentos a pesquisa foi um estudo de caso, pois aprimorou e
expandiu os conhecimentos com relação aos indicadores econômico-financeiros e os
resultados que os mesmos demonstram; foi documental, pois, foram necessários documentos
contábeis (demonstração do resultado, balanço patrimonial) para que se fosse feita o
levantamento dos dados necessários à pesquisa; foi bibliográfica, pois, foi utilizado como
12
base para o estudo livros, teses, dissertações, artigos e também materiais disponibilizados pela
Internet.
Quanto à abordagem está pesquisa foi qualitativa, pois foi feita uma pesquisa mais
detalhada sobre o estudo e consequentemente uma análise dos seus resultados.
O presente estudo foi realizado em uma empresa que tem como principal atividade o
comércio de produtos óticos, sendo a mesma localizada na região do Alto Paranaíba, em
Minas Gerais.
Segundo Gil (2010, p. 120) “na maioria dos estudos de caso bem conduzidos, a coleta
de dados é feita mediante entrevistas, observação e análise de documentos”. Para o alcance
dos objetivos deste estudo, a coleta dos dados para a pesquisa foi feita através de
demonstrações contábeis disponibilizadas pela empresa objeto do estudo.
Os dados utilizados neste estudo foram dispostos em planilhas e analisados
matematicamente, mediante índices, baseados em demonstrações contábeis, observando-se os
resultados obtidos e após sendo interpretados quanto ao significado de cada um. Para sua
exposição foram utilizados tabelas e quadros, e como ferramentas para estas elaborações
foram utilizados Word (editor de texto) e o Excel (planilha eletrônica).
2.5 Análise e resultados da pesquisa
Este estudo foi elaborado através da fonte de dados de artigos varejistas de artigos
ópticos do Alto Paranaíba, onde foram utilizadas as demonstrações dos resultados e balanços
de 2015 e 2016 para que pudessem ser comparados os resultados dos índices contábeis desta
organização para assim fomentar a pesquisa onde foi objetivado demonstrar os resultados bem
como o quão o seu estudo é importante para que se possa saber a situação da organização e
também para melhor tomada de decisões.
2.5.1 Balanço Patrimonial e Demonstrativo de Resultados 2015 e 2016
13
2015 2016 2015 2016
ATIVO 171.962,63 190.016,51 PASSIVO 171.962,63 190.016,51
Ativo Circulante 131.447,55 155.898,54 Passivo Circulante (233.511,71) (198.596,70)
Disponivel 30.981,01 38.567,89 Passivo Exigivel a Longo Prazo (20.270,71) (25.355,70)
Caixa Geral 10.207,17 11.976,22 Fornecedores (17.486,79) (21.949,30)
Banco C/ Movimento 15.610,83 19.849,12 Obrigações Tributárias - (45,25)
Aplicações Financeiras 5.163,01 6.742,55 Obrigações Sociais (1.957,64) (2.438,54)
Valores a Receber 64.680,04 79.076,45 Contas a Pagar (826,28) (922,61)
Titulos a Receber 64.680,04 79.076,45 Emprestimos (213.241,00) (173.241,00)
Estoques 35.786,50 38.254,20 Emprestimos de Sócios (213.241,00) (173.241,00)
Estoque de Mercadorias 35.786,50 38.254,20 Patrimônio Liquido 30.000,00 30.000,00
Ativo Permanente 40.515,08 34.117,97 Capital Social 30.000,00 30.000,00
Imobilizado Financeiro 40.515,08 34.117,97 Capital Social 30.000,00 30.000,00
Imobilizado Técnico 63.971,07 63.971,07 Resultados Acumulados (91.549,08) (38.580,19)
Depreciação Acumulada (-) (23.455,99) (29.853,10) Lucros ou Prejuizos Acumulados (91.549,08) (38.580,19)
Lucros ou Prejuizos Acumulados (91.549,08) (38.580,19)
Total do ATIVO: 171.962,63 190.016,51 Total do PASSIVO: 171.962,63 190.016,51
BALANÇO PATRIMONIAL
DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS
2015 2016
CONTA SALDO RESULTADO SALDO RESULTADO
Contas de Resultado 25.096,92
52.968,89
Resultado Operacional 30.457,18
58.105,44
Receita Operacional Bruta 244.649,50
287.349,00
Vendas de Mercadorias 244.649,50
287.349,00
Mercadorias 244.649,50 244.649,50 287.336,00 287.336,00
Bonificações -
13,00 287.349,00
Abatimento da Renda Bruta (8.535,10)
(16.246,10)
Impostos s/ Vendas e Serviços (8.535,10)
(16.246,10)
ICMS -
(1.036,77) 286.312,23
Simples (8.535,10) 236.114,40 (15.209,33) 271.102,90
Custo das Mercadorias Vendidas (130.094,18)
(139.823,81)
Mercadorias (130.094,18)
(139.823,81)
Compras (138.707,00) 97.407,40 (143.215,36) 127.887,54
Devoluções s/ Compras 6.702,82 104.110,22 936,85 128.824,39
Estoques 1.910,00 106.020,22 2.467,70 131.292,09
Bonificações -
(13,00) 131.279,09
Despesas Operacionais (75.563,04)
(73.173,65)
Despesas Administrativas (37.456,43)
(32.553,41)
Pro Labore (26.076,00) 79.944,22 (10.560,00) 120.719,09
Serviços Contábeis (842,40) 79.101,82 (1.879,68) 118.839,41
Serviços de Terceiros (10.538,03) 68.563,79 (20.113,73) 98.725,68
Despesas c/ Ocupação (21.149,64)
(23.409,84)
Aluguel (21.149,64) 47.414,15 (23.409,84) 75.315,84
Despesas c/ Pessoal (11.422,01)
(12.978,00)
Salários e Ordenados (8.594,33) 38.819,82 (9.880,00) 65.435,84
Férias (1.086,67) 37.733,15 (1.206,67) 64.229,17
13 Salário (815,00) 36.918,15 (905,00) 63.324,17
FGTS (872,01) 36.046,14 (961,33) 62.362,84
Complemento Salarial (54,00) 35.992,14 (25,00) 62.337,84
Despesas c/ Utilidades e Serviços (3.753,62)
(2.093,55)
Daepa (240,00) 35.752,14 (240,00) 62.097,84
Honorários (2.520,00) 33.232,14 - 62.097,84
Continua ...
14
Continua ...
Luz (993,62) 32.238,52 (1.853,55) 60.244,29
Impostos e Taxas (101,81)
(252,06)
Impostos e Taxas Estaduais -
(134,30) 60.109,99
IPTU (101,81) 32.136,71 (117,76) 59.992,23
Despesas Comerciais (538,97)
(442,51)
Impressos e Mat. de Escritório (90,00) 32.046,71 - 59.992,23
Taxa de Alvará Municipal (40,83) 32.005,88 (44,87) 59.947,36
Taxa de Publicidade Municipal (345,51) 31.660,37 (379,64) 59.567,72
Despesas Gerais (62,63) 31.597,74 (18,00) 59.549,72
Despesas Financeiras (1.140,56)
(1.444,28)
Despesas Bancárias (910,12) 30.687,62 (1.070,84) 58.478,88
Juros (7,20) 30.680,42 (83,85) 58.395,03
Multas de Mora (223,24) 30.457,18 (289,59) 58.105,44
Resultado Não Operacional (5.360,26)
(5.136,55)
Receita Não Operacional (5.360,26)
(5.136,55)
Outras Receitas 1.036,85
1.260,56
Descontos Obtidos 1.036,85 31.494,03 1.260,56 59.366,00
Depreciação e Amortização (6.397,11)
(6.397,11)
Depreciação (6.397,11) 25.096,92 (6.397,11) 52.968,89
LUCRO E/OU PREJUIZO ACUMULADO
25.096,92
52.968,89
Fonte: Dados da pesquisa
2.5.2 Aplicação nos Índices
2.5.2.1 Índices de Rentabilidade Exercício 2015/2016
2.5.2.1.1 Giro do Ativo
Abaixo a aplicação deste índice baseado no Balanço e Demonstração do Resultado
apresentados anteriormente:
GA 2015= Vendas / Ativo Total
GA 2015 = 244.649,50 / 171.962,63
GA 2015 = 1,42 vezes
GA 2016= Vendas / Ativo Total
GA 2016 = 287.349,00 / 190.016,51
GA 2016 = 1,51 vezes
2.5.2.1.2 Margem Líquida
Abaixo a aplicação deste índice baseado no Balanço e Demonstração do Resultado
apresentados anteriormente:
ML 2015= Lucro Líquido / Vendas
ML 2015 = 25.096,92 / 244.649,50
ML 2015 = 0,10
ML 2016= Lucro Líquido / Vendas
ML 2016 = 52.968,89 / 287.349,00
ML 2016 = 0,18
15
2.5.2.1.3 Rentabilidade do Ativo
Abaixo a aplicação deste índice baseado no Balanço e Demonstração do Resultado
apresentados anteriormente:
RA 2015 = Lucro Líquido / Ativo Total x 100
RA 2015 = 25.096,92 / 171.962,63
RA 2015 = 15%
RA 2016 = Lucro Líquido / Ativo Total x 100
RA 2016 = 52.968,89 / 190.016,51
RA 2016 = 28%
2.5.2.2 Índices de Liquidez Exercício 2015/2016
2.5.2.2.1 Liquidez Geral
Abaixo a aplicação deste índice baseado no Balanço e Demonstração do Resultado
apresentados anteriormente:
LG 2015 = Ativo Circulante + Realizável a
Longo Prazo / Passivo Circulante + Exigível a
Longo Prazo
LG 2015 = 171.962,63 / 233.511,71 + 213.241,00
LG 2015 = 0,38
LG 2016 = Ativo Circulante + Realizável a
Longo Prazo / Passivo Circulante + Exigível a
Longo Prazo
LG 2016 = 190.016,51 / 198.598,70 + 173.241,00
LG 2016 = 0,51
2.5.2.2.2 Liquidez Corrente
Abaixo a aplicação deste índice baseado no Balanço e Demonstração do Resultado
apresentados anteriormente:
LC 2015 = Ativo Circulante / Passivo Circulante
LC 2015 = 131.447,55 / 233.511,71
LC 2015 = 0,56
LC 2016 = Ativo Circulante / Passivo Circulante
LC 2016 = 155.989,54 / 198.598,70
LC 2016 = 0,79
2.5.2.2.3 Liquidez Seca
Abaixo a aplicação deste índice baseado no Balanço e Demonstração do Resultado
apresentados anteriormente:
LS 2015 = Ativo Circulante - Estoques / Passivo Circulante
LS 2015 = 131.447,55 – 35.786,50 / 233.511,71
LS 2015 = 95.661,05 / 233.511,71
LS 2015 = 0,41
LS 2016 = Ativo Circulante - Estoques / Passivo Circulante
LS 2016 = 155.898,54 – 38.254,20 / 198.596,70
LS 2016 = 117.644,34 / 198.596,70
LS 2016 = 0,59
16
2.5.2.3 Índices de Endividamento Exercício 2015/2016
2.5.2.3.1 Participação do Capital de Terceiros
Abaixo a aplicação deste índice baseado no Balanço e Demonstração do Resultado
apresentados anteriormente:
PCT 2015 = Exigível Total / Patrimônio Liquido
PCT 2015 = 233.511,71 / 91.548,09 – 30.000,00
PCT 2015 = 233.511,71 / 61.549,08
PCT 2015 = 3,79
PCT 2016 = Exigível Total / Patrimônio Liquido
PCT 2016 = 198.596,70 / 38.580,19 – 30.000,00
PCT 2016 = 198.596,70 / 8.580,19
PCT 2016 = 23,15
2.5.2.3.2 Imobilização do Patrimônio Liquido
Abaixo a aplicação deste índice baseado no Balanço e Demonstração do Resultado
apresentados anteriormente:
IMP 2015 = Ativo Não Circulante – Realizável a
Longo Prazo / Patrimônio Líquido x 100
IMP 2015 = 40.515,08 / 91.548,09 – 30.000,00 IMP 2015 = 40.515,08 / 61.548,09
IMP 2015 = 66%
IMP 2016 = Ativo Não Circulante – Realizável a
Longo Prazo / Patrimônio Líquido x 100
IMP 2016 = 34.117,97 / 38.580,19 – 30.000,00 IMP 2016 = 34.117,97 / 8.580,19
IMP 2016 = 398%
2.5.2.3.3 Imobilização dos Recursos Não Correntes
Abaixo a aplicação deste índice baseado no Balanço e Demonstração do Resultado
apresentados anteriormente:
IRNC 2015 = Ativo Não Circulante – Realizável
a Longo Prazo / Patrimônio Líquido + Exigível a Longo Prazo x 100
IRNC 2015 = 40.515,08 / 91.548,09 – 30.000,00
+ 213.241,00
IRNC 2015 = 40.515,08 / 274.789,09
IRNC 2015 = 14,74%
IRNC 2016 = Ativo Não Circulante – Realizável
a Longo Prazo / Patrimônio Líquido + Exigível a Longo Prazo x 100
IRNC 2016 = 34.117,97 / 38.580,19 – 30.000,00
+ 173.241,00
IRNC 2016 = 34.117,97 / 181.821,19
IRNC 2016 = 18,76%
2.6 Análise e Discussão dos Resultados
Em seus índices de rentabilidades foi visto os seguintes resultados: no seu giro do ativo
em 2015 a empresa vendeu o correspondente a 1,42 “vezes” o valor do seu ativo e em 2016
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ela vendeu 1,51 “vezes” o valor do seu ativo, ou seja, houve uma evolução significativa
indicando que a empresa produziu mais, vendeu mais, numa proporção maior do que os
investimentos no Ativo; em sua margem líquida em 2015 ela teve R$ 0,10 centavos de lucro
para cada R$ 1,00 vendido e em 2016 foi de R$ 0,18 para cada R$ 1,00 investido, indicando
assim que houve uma melhora de um ano para outro e quase dobrando o seu valor de lucro
líquido; a sua rentabilidade do ativo foi o que a empresa retornou em lucro e em 2015, indicou
que a empresa obteve 15% de retorno do seu investimento total. Já em 2016, que a empresa
obteve 28% de retorno do seu investimento total. Indicando assim que esse índice
praticamente dobrou, sendo ele justificado pelo aumento do seu lucro líquido.
Em seus índices de liquidez foi visto os seguintes resultados: na liquidez geral, em 2015
para cada R$ 1,00 de dívida a curto prazo, havia R$ 0,38 de valores a receber a curto e longo
prazo. Já em 2016 para cada R$ 1,00 de dívida a curto e longo prazo, havia R$ 0,51 de valores
a receber a curto prazo. Observa-se que houve um aumento de um ano para outro, só que
mesmo assim não está satisfatório, pois está abaixo de R$ 1,00, ou seja, a empresa dispõe de
R$ 0,51 em 2016 de dinheiro e valores que se converterão em dinheiro a Curto Prazo.
Ela necessitando de dinheiro para pagar uma dívida a curto prazo ou de imediato a
mesma não terá valores suficientes para saldar essa possível dívida; em sua liquidez corrente,
em 2015 a cada R$ 1,00 de divida há R$ 0,56 de dinheiro e valores que se transformarão em
Ativo Circulante. Já em 2016 a cada R$ 1,00 há R$ 0,79 de dinheiro e valores que se
transformarão em Ativo Circulante. Indicando então que o seu capital circulante está
negativo, pois os valores estão abaixo de 1. Colocando em outros parâmetros estes valores
podem ser devidos aos altos valores de Títulos a Receber em ambos os exercícios; em sua
liquidez seca, em 2015 a cada R$ 1,00 de divida de Passivo Circulante a empresa dispunha de
R$ 0,41 de Ativo Circulante. Já em 2016 a cada R$ 1,00 de divida de Passivo Circulante a
empresa dispunha de R$ 0,59 de Ativo Circulante. Indicando então que apesar da melhora de
um ano para outro, ela só conseguiria pagar metade de suas dívidas em 2016.
Em seus índices de endividamento foram vistos os seguintes resultados: na participação
do capital de terceiros, em 2015 a cada R$ 1.000,00 de capital próprio aplicado a empresa
assumiu R$ 3.790,00 de dividas. Já em 2016 a cada R$ 1.000,00 de capital próprio aplicado a
empresa assumiu R$ 23.150,00 de dividas, a empresa assumiu mais dividas do que o próprio
investimento realizado nela. Indicando assim que ela esta dependente de capital de terceiros, o
que não é bom para a empresa, pois este índice quanto menor ficar melhor para a empresa; na
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imobilização do patrimônio liquido, em 2015 a empresa imobilizou 66% do seu Patrimônio
Líquido, já em 2016 esse índice foi para 398%.
Indicando então que em 2015 a empresa utilizou 66% do seu Patrimônio Liquido para
financiar a compra do seu Imobilizado e em 2016 este índice saltou para 398% para
financiamento do seu Imobilizado, o que é péssimo para a empresa, pois este índice quanto
menor melhor para a empresa; na imobilização dos recursos não correntes, em 2015, 14,74%
do capital de longo prazo estava alocado ao ativo permanente, estando o restante financiando
o ativo circulante. Já em 2016, 18,76% do capital de longo prazo estava alocado ao ativo
permanente. Indicando então que o patrimônio líquido e o exigível a longo prazo cobriu em
2015 o seu ativo circulante e em 2016, ou seja, o passivo circulante está financiando uma
parte dos investimentos permanentes, o que é um sinal de desequilíbrio financeiro.
3. CONCLUSÕES
Os índices são imprescindíveis para a organização, uma vez que demonstra a situação
financeira, econômica naquele momento e em situações anteriores, evidenciando o fluxo
financeiro da organização para a previsão futura.
O objetivo deste estudo foi à demonstração da aplicação dos índices, bem como seus
resultados e a importância das informações fornecidas pelos mesmos nas tomadas de decisões,
foi evidenciada a real situação da empresa através dos índices, pôde-se alçar os objetivos, pois
foi relatado os índices e análises dos mesmos.
O estudo demonstrou o quanto é importante fazer as análises destes índices, pois, os
mesmos demonstraram evoluções em algumas contas e umas com quedas significativas que
influenciaram na atual situação da empresa. Foi levantando na pesquisa que os índices de
liquidez de 2015 a 2016 ambos tiveram aumentos sendo dada maior relevância aos índices de
liquidez geral e corrente, pois, os mesmos deram os mesmos valores devido a empresa não ter
realizável a longo prazo e nem exigível a longo prazo. Nos índices de rentabilidade os
mesmos aumentaram em todos os indicadores analisados sendo que a rentabilidade do ativo
foi a que sofre maior aumento devido ao aumento das vendas que sujeitaram a empresa a um
lucro líquido maior e consequentemente ao valor encontrado neste índice. Nos índices de
endividamento todos os indicadores aumentaram, o que não é bom para a empresa, indicando
que a mesma está financiando seu Patrimônio Liquido para pagamento de compras do Ativo
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Imobilizado e também havendo alta participação de capital de terceiros.
A sugestão de melhoria para este estudo é que a empresa em estudo possui índices
consideráveis para a constante evolução e crescimento da empresa, porém necessita de
atualização da nova estrutura do Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado para que
assim alem dos índices, o Balanço e a DR possam servir também como ferramenta de estudo e
analise da empresa.
Conclui-se que a empresa esta em constante crescimento, pois possui indicadores de
aumentos de liquidez de 2015 a 2016, no constante do índice de imobilização de patrimônio
liquido há um resultado considerável, todavia houve investimento em maquinário para o bom
funcionamento da empresa.
Este trabalho não é conclusivo e é indicado para os estudiosos da área, contadores,
empresários, entre outros, para desta forma, ampliarem seus conhecimentos sobre a análise
das demonstrações contábeis.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSAF NETO, A. Estrutura e análise de balanços: um enfoque econômico-financeiro. 9. Ed. São Paulo: Atlas, 2010.
FERREIRA, R. J. Análise das Demonstrações Contábeis. Rio de Janeiro: Ed.
Ferreira, 2004. GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. Ed. São Paulo: Atlas, 2010. MARION, J. C. Análise das demonstrações contábeis: contabilidade empresarial. 3. Ed. São Paulo: Atlas, 2005.
MATARAZZO, D. C. Análise financeira de balanços: abordagem gerencial. 7. Ed.
São Paulo: Atlas, 2010. PADOVEZE, C. L. Contabilidade gerencial: um enfoque em sistema de informação contábil. 7. Ed. – São Paulo: Atlas, 2010.
VERGARA, S. C. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 2. Ed. –
São Paulo: Atlas, 1998.