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1 Relatório Anual de Informações CELPREV AMAZÔNIA

CELPREV AMAzônIA...Fundos de Investimento 11.519 9.545 20,68 Empréstimos 292 284 2,82 2. Obrigações 7 15 (53,33) Operacional 7 15 (53,33) 3. Fundos não Previdenciais 352 290 21,38

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Relatório Anual de Informações

CELPREV AMAzônIA

Page 2: CELPREV AMAzônIA...Fundos de Investimento 11.519 9.545 20,68 Empréstimos 292 284 2,82 2. Obrigações 7 15 (53,33) Operacional 7 15 (53,33) 3. Fundos não Previdenciais 352 290 21,38

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A Fundação SISTEL de Seguridade Social tem como um de seus princi-pais valores a transparência, assim, demonstramos de forma clara e objetiva, os resultados alcançados no exercício de 2012, por meio

do Relatório da Administração (disponível no Portal) e do Relatório Anual de Informações - RAI.

O RAI tem como objetivo atender o art. 3º da Resolução CGPC nº 23, de 6/12/2006, e contempla as Demonstrações Contábeis do Plano de Benefício e respectivos pareceres atuariais, Demonstrativos de Investimentos e de Despesas referentes ao exercício e resumo da Política de Investimento vi-gente no ano seguinte.

Neste ano, atendendo a sugestões recebidas por meio de pesquisas quali-tativas realizadas com Assistidos e Participantes, optamos por não enviar o Relatório da Administração impresso, mas sim disponibilizá-lo na área pública do Portal da Sistel, no link Conheça a Sistel, visando a redução de despesas com impressão e postagem.

Foi pensando em você, que buscamos desenvolver o melhor!

Boa leitura!

Aos PARtICIPAntEs E AssIstIdos dA sIstEL

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CELPREV AMAZÔNIA

WILSON CARLOS DUARTE DELFINODiretor Presidente

EDGAR ALMEIDA SANTOSContador - CRC/DF 6.881

R$ mil

DESCRIÇÃO 31/12/ 2012 31 /12/ 2011 Variação (%)

1. Ativos 13.148 10.514 25,05

Disponível 14 - 100,00

Recebível 282 269 4,83

Investimento 12.852 10.245 25,45

Ações 1.041 416 150,24

Fundos de Investimento 11.519 9.545 20,68

Empréstimos 292 284 2,82

2. Obrigações 7 15 (53,33)

Operacional 7 15 (53,33)

3. Fundos não Previdenciais 352 290 21,38

Fundos Administrativos 267 224 19,20

Fundos dos Investimentos 85 66 28,79

4. Resultados a Realizar - - -

5. Ativo Líquido (1-2-3-4) 12.789 10.209 25,27

Provisões Matemáticas 10.851 8.642 25,56

Superávit/Déficit Técnico 484 738 (34,42)

Fundos Previdenciais 1.454 829 75,39

As notas explicativas fazem parte das Demonstrações Contábeis e encontram-se disponíveis no Portal da SISTEL (www.sistel.com.br)

DEMONSTRAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO POR PLANO DE BENEFÍCIOS

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DO PLANO DE BENEFÍCIO

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DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO

WILSON CARLOS DUARTE DELFINODiretor Presidente

EDGAR ALMEIDA SANTOSContador - CRC/DF 6.881

CELPREV AMAZÔNIAR$ mil

DESCRIÇÃO 31/12/2012 31/12/ 2011 Variação (%)

  A) Ativo Líquido - início do exercício 10.209 9.640 5,90

  1. Adições 2.783 1.026 171,25

(+) Contribuições 128 119 7,56

(+) Resultado Positivo dos Investimentos - Gestão Previdencial 2.655 907 192,72

  2. Destinações (204) (457) (55,36)

(-) Benefícios (199) (452) (55,97)

(-) Custeio Administrativo (5) (5) -

  3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) 2.579 569 353,25

(+/-) Provisões Matemáticas 2.209 378 484,39

(+/-) Fundos Previdenciais 625 126 396,03

(+/-) Superávit (Déficit) Técnico do Exercício (255) 65 (492,31)

  4. Operações Transitórias - - -

  B) Ativo Líquido - final do exercício (A+3+4) 12.788 10.209 25,26

  C) Fundos não previdenciais 352 290 21,38

(+/-) Fundos Administrativos 267 224 19,20

(+/-) Fundos dos Investimentos 85 66 28,79

As notas explicativas fazem parte das Demonstrações Contábeis e encontram-se disponíveis no Portal da SISTEL (www.sistel.com.br)

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DEMONSTRAÇÃO DO PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA

CELPREV AMAZÔNIA

WILSON CARLOS DUARTE DELFINODiretor Presidente

EDGAR ALMEIDA SANTOSContador - CRC/DF 6.881

R$ mil

DESCRIÇÃO 31/12/2012 31/12/ 2011 Variação %

A) Fundo Administrativo do Exercício Anterior 226 210 7,62

1 - Custeio da Gestão Administrativa 91 52 74,09

1.1 - Receitas 91 52 74,09

Custeio Administrativo da Gestão Previdencial 5 5 0,75

Custeio Administrativo dos Investimentos 9 8 8,16

Taxa de Administração de Empréstimos e Financiamentos 2 1 96,34

Receitas Diretas 1 2 -66,13

Resultado Positivo dos Investimentos 74 31 139,28

Outras Receitas 0 5 -99,59

2 - Despesas Administrativas 49 36 35,74

2.1 - Administração Previdencial 40 29 38,66

2.1.1 - Despesas Comuns 23 25 -8,47

Pessoal e encargos 15 16 -6,49

Serviços de terceiros 5 5 7,16

Despesas gerais 2 3 -29,28

Depreciações e amortizações 1 1 -32,56

2.1.2 - Despesas Específicas 17 4 333,26

Serviços de terceiros 1 1 -37,99

Despesas gerais 1 1 -44,12

Contingências 15 2 657,57

2.2 - Administração dos Investimentos 9 7 23,61

2.2.1 - Despesas Comuns 9 7 30,94

Pessoal e encargos 6 5 28,15

Serviços de terceiros 2 1 134,58

Despesas gerais 1 1 -2,29

3 – Resultado Negativo dos Investimentos - - -

4 - Sobra/Insuficiência da Gestão Administrativa (1-2-3) 42 16 162,67

5 - Constituição/Reversão do Fundo Administrativo (4) 42 16 162,67

B) Fundo Administrativo do Exercício Atual (A+5+6) 268 226 18,55

As notas explicativas fazem parte das Demonstrações Contábeis e encontram-se disponíveis no Portal da SISTEL (www.sistel.com.br)

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DEMONSTRAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES ATUARIAIS DO PLANO DE BENEFÍCIOS

CELPREV AMAZÔNIA

WILSON CARLOS DUARTE DELFINODiretor Presidente

EDGAR ALMEIDA SANTOSContador - CRC/DF 6.881

R$ mil

DESCRIÇÃO 31/12/2012 31/12/2011 Variação %

Patrimônio de Cobertura do Plano (1 + 2) 11.335 9.380 20,84

1. Provisões Matemáticas 10.851 8.642 25,56

1.1. Benefícios Concedidos 2.435 2.087 16,67

Benefício Definido 2.435 2.087 16,67

1.2. Benefício a Conceder 8.416 6.555 28,39

Contribuição Definida 8.354 6.493 28,66

Saldo de contas - parcela patrocinador(es)/instituidor(es) 3.170 2.456 29,07

Saldo de contas - parcela participantes 5.184 4.037 28,41

Benefício Definido 62 62 -

2. Equilíbrio Técnico 484 738 (34,42)

2.1. Resultados Realizados 484 738 (34,42)

Superávit técnico acumulado 484 738 (34,42)

Reserva de contingência 16 15 6,67

Reserva para revisão de plano 468 723 (35,27)

As notas explicativas fazem parte das Demonstrações Contábeis e encontram-se disponíveis no Portal da SISTEL (www.sistel.com.br)

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RELATÓRIO RESUMO DO DEMONSTRATIVO DE INVESTIMENTOS, DESPESAS DO PLANO DE BENEFÍCIO E INFORMAÇÕES REFERENTES À POLÍTICA DE INVESTIMENTOS

CELPREV AMAZÔNIACom objetivo de atender a Resolução CMN nº 3.792, de 24/09/2009, Resolução CGPC nº 13, de 01/10/2004, art. 17 e parágrafo único e Resolução CGPC nº 23, de 06/12/2006, alterada pela Resolução CNPC nº 02, de 03/03/2011, art.1º, informamos o relatório resumo do Demonstrativo de Investimentos - DI, as despesas do plano de benefício e as informações referentes à política de investimentos, conforme discriminado abaixo:

RELATÓRIO RESUMO DO DEMONSTRATIVO DE INVESTIMENTOS 2012

1 - TOTAL DE INVESTIMENTOS DOS PLANOS SOB ADMINISTRAÇÃO DA FUNDAÇÃO SISTEL

Segmentos 31/12/2012 31/12/2011

Valor (R$ Mil) (a) Percentual (%) Valor (R$ Mil) (a) Percentual (%)

Renda Fixa 12.086.599 80,42% 9.834.459 77,88%

Renda Variável 1.914.353 12,74% 2.049.294 16,23%

Investimentos Estruturados 16.209 0,11% 5.598 0,04%

Imóveis 878.452 5,85% 623.025 4,93%

Empréstimos 133.166 0,89% 115.771 0,92%

Total Consolidado 15.028.779 100,00% 12.628.148 100,00%

2 - TOTAL DE INVESTIMENTOS DO PLANO

SegmentosPolítica Investimentos 31/12/2012 31/12/2011

% Part.(Mín e Máx) - 2012 Valor (R$ Mil) (a) Percentual (%) Valor (R$ Mil) (a) Percentual (%)

Renda Fixa 70% a 85% 10.655 82,83% 8.936 87,23%

Renda Variável 0% a 20% 1.916 14,90% 1.023 9,99%

Investimentos Estruturados 0% a 5% - - - -

Empréstimos 0% a 4% 292 2,27% 284 2,78%

Total do Plano - 12.864 100,00% 10.243 100,00%

(a) Diferentemente do conceito contábil, em que os valores de cada segmento são apresentados de forma individualizado, o cálculo de recursos garantidores considera o valor líquido de cada carteira, conforme orientação constante da Resolução CMN nº 3.792/2009 - art. 3º (Recursos dos Planos Administrados pela EFPC - RPAE, formados pelos ativos disponíveis e de investimentos, deduzidos de suas correspondentes exigibilidades, não computados os valores referentes a dívidas contratadas com os patrocinadores).

3 - RENTABILIDADE DO PLANO

Segmentos Índices de Referência (Benchmarks)31/12/2012

Variação dos BenchmarksRentabilidade Cel Prev

Amazônia

Renda Fixa 80% IMA-B5+, 10% IRF-M e 10% IMA-S 28,38% 29,70%

Renda Variável 100% IBrX-50 9,87% 10,67%

Investimentos Estruturados (1) 120% do INPC+3,80% a.a. (2) 12,12% -

Empréstimos INPC + 5,5% a.a. 12,04% 14,70%

Plano Meta de Rentabilidade (INPC + 3,80% a.a.) (2) 11,26% 26,98%

(1) Investimento no segmento ocorreu em 07/12/2012.

(2) A taxa de juros da meta de rentabilidade do plano foi alterada a partir de Set/2012 para 3,8% a.a. Sendo assim, a composição acumulada no ano da meta de rentabilidade considera a taxa anterior até Ago/2012 (5,25% a.a.) e 3,80% a partir de Set/2012.

4 - RENTABILIDADES DOS PLANOS DE BENEFÍCIOS ADMINISTRADOS E CONSOLIDADA SISTEL Planos Rentabilidade Planos Rentabilidade

PBS Assistidos 23,40% CPqD Prev 27,04%

PBS Telebras 23,32% Cel Prev Amazônia 26,98%

PBS CPqD 28,12% Telebras Prev 27,00%

PBS Sistel 26,54% PAMA (b) 28,77%

PBS Tele Norte Celular 28,14% Consolidada Sistel 24,26%

(b) A carteira de investimentos é composta somente pelo segmento de renda fixa

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5 - COMPOSIÇÃO DA CARTEIRA DE INVESTIMENTOS DO PLANOModalidades de Investimentos Emissor/Gestor Valor (R$ Mil) Percentual (%)

TÍTULOS PÚBLICOS - 9.899 76,95%

Notas do Tesouro Nacional Série B - NTN-B - 9.033 70,22%

Letras Financeiras do Tesouro - LFT - 717 5,57%

Letras do Tesouro Nacional - LTN - 149 1,16%

TÍTULOS PRIVADOS - 746 5,80%

Debêntures - 329 2,56%

Letras Financeiras - 268 2,08%

Certificados de Depósito Bancário - CDB - 149 1,16%

AÇÕES - 1.904 14,80%

Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobrás PETR 279 2,17%

Vale S.A. VALE 276 2,14%

Banco Itaú Holding Financeira S.A. ITUB 182 1,41%

Banco Bradesco S.A. BBDC 143 1,11%

Companhia de Bebidas das Américas - AMBEV AMBV 143 1,11%

Ishares IBOVESPA Fundo Índice BOVA 125 0,97%

Cielo S.A. CIEL 54 0,42%

BM&F BOVESPA S.A. BVMF 54 0,42%

Banco do Brasil S.A. BBAS 53 0,41%

Gerdau S.A. GGBR 40 0,31%

Companhia de Concessões Rodoviárias CCRO 40 0,31%

Lojas Renner S.A. LREN 36 0,28%

BR Malls Participações S.A. BRML 34 0,26%

Brasil Foods S.A. BRFS 31 0,24%

Telefonica Brasil S.A. VIVT 21 0,17%

Natura Cosméticos S.A. NATU 18 0,14%

MRV Engenharia e Participacoes S.A. MRVE 18 0,14%

Cia Siderúrgica Nacional - CSN CSNA 17 0,13%

Localiza Rent a Car S.A. RENT 16 0,13%

CETIP S.A. CTIP 16 0,13%

Cia Brasileira de Distribuição PCAR 16 0,12%

Anhanguera Educacional Participações S.A. AEDU 16 0,12%

Cia Saneamento Básico Estado de São Paulo - SABESP S.A. SBSP 15 0,12%

Companhia Energética de Minas Gerais S.A. - CEMIG CMIG 14 0,11%

TIM Participações S.A. TIMP 12 0,09%

Empresa Brasileira de Aeronáutica S.A. - EMBRAER EMBR 12 0,09%

Santander S.A. SANB 12 0,09%

AES Tiete S.A. GETI 10 0,08%

Cyrela Commercial Properties S.A. Emp Part CYRE 9 0,07%

Ultrapar Participações S.A. UGPA 9 0,07%

JBS S.A. JBSS 9 0,07%

Hypermarcas S.A. HYPE 9 0,07%

MILLS Estruturas Serviços Engenharia S.A. MILS 9 0,07%

Itaúsa - Investimentos Itaú S.A. ITSA 9 0,07%

Outros (2) - 147 1,14%

EMPRÉSTIMOS - 292 2,27%

CONTAS A RECEBER / PAGAR - 23 0,18%

TOTAL DA CARTEIRA DE INVESTIMENTOS 12.864 100,00%

(1) Participações acionárias inferiores a R$ 8 mil

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7 - DESENQUADRAMENTO DO PLANO Não há desenquadramento à Resolução nº 3.792, de 24/09/2009

6 - MONTANTE DE RECURSOS COM GESTÃO TERCEIRIZADA

Gestor31/12/2012

Valor (R$ Mil)  Percentual (%)

Santander Brasil Asset Management DTVM 2.726 23,67%

BTG Pactual Asset Management S/A DTVM 2.714 23,56%

Itaú Unibanco S.A. 2.649 23,00%

Western Asset Management Company DTVM LTDA 2.527 21,94%

BRAM - Bradesco Asset Management S.A 903 7,84%

 Recursos Terceirizados 11.518 100,00%

 Total de Investimentos 12.864  

 % Rec. Terceirizados/ Total Invest. - 89,54%

DESPESAS DO PLANO

Itens de Custo (1)31/12/2012

Valor (R$ Mil)  Percentual (%)

Gestão de Carteiras 30,1 88,10%

Custódia 0,3 0,89%

Consultoria 0,1 0,30%

Corretagem 1,4 4,10%

Auditoria 0,3 0,91%

Honorários Advocatícios 0,4 1,25%

Depreciação e Amortização 0,9 2,58%

Avaliação Atuarial 0,6 1,87%

 Total Geral 34,1 100,00%

 Patr. Líquido Médio Investimentos 11.686,2  

 % Custo sobre o Patr. Líquido 0,29%  

(1) A abertura dos itens de custo abrange, além das despesas administrativas (custeio do plano), as corretagens de operações de renda variável, que são despesas estritamente de investimentos, em conformidade com o artigo 17, da Resolução CGPC nº 13/2004.

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INFORMAÇÕES REFERENTES À POLÍTICA DE INVESTIMENTOS 2013

1 - CENÁRIO MACROECONÔMICO

Renda Fixa: Há certo consenso no mercado financeiro em que o juro de curto prazo (Taxa Selic) deverá permanecer no atual patamar de 7,25% ao longo de 2013, fato reforçado pelo fraco desempenho do PIB no terceiro trimestre do 2012, a despeito da inflação na média encontrar-se acima da meta projetada para 2012 e 2013. Da mesma forma, dado o cenário de inflação e crescimento de longo prazo, o mercado financeiro não trabalha com uma expectativa de grande movimento na chamada curva de juros longa, base para precificação das NTN-B´s, devendo a curva do juro real permanecer em torno do patamar de 3%. Renda Variável: O fraco desempenho projetado para o PIB, o ativismo governamental nos setores regulados, aliada a baixa perspectiva de valorização das commodities não acenam com possibilidade de forte valorização das ações. O cenário mais provável para a bolsa brasileira em 2013 é de valorização contida, pouco acima do patamar de juro espe-rado para 2013, sem, contudo, descartar uma reprecificação em determinados ativos. Os setores voltados para a economia interna deverão ser os mais beneficiados dentre eles o de: i) consumo, ii) infraestrutura (rodovias e portos) e iii) serviços (educação).

2 - ALOCAÇÃO DOS RECURSOS DO PLANO DE BENEFÍCIO

Considerando as características do plano, bem como as perspectivas de cada segmento de investimento, os limites de alocação definidos desta política se baseiam nas seguintes premissas: (a) na manutenção da carteira de renda fixa lastreada em títulos públicos federais indexados aos índices de inflação; b) no aumento da exposição em renda variável visando o atingimento das metas de rentabilidade; (c) no histórico de concessões de empréstimos e (d) nos retornos esperados em 2013 de Renda Fixa e Renda Variável ajustado respectivamente pela volatilidade histórica da RF (IMA-B5+) e RV (IBrX-50).

SegmentosLimite (%)

Mínimo Máximo Alvo

Renda Fixa 65,0% 85,0% 76,0%

Renda Variável 12,0% 25,0% 20,0%

Empréstimos e Financiamentos 0,0% 4,0% 4,0%

A utilização de instrumento de derivativos na gestão de investimentos somente poderá ser operacionalizada na modalidade com garantia e desde que obedeça integralmente as condições estabelecidas no art. 44 da Resolução CMN nº 3.792/2009.

3 - LIMITES MÁXIMOS DE DIVERSIFICAÇÃO DOS INVESTIMENTOS

Diversificação

Alocação por Emissor (1)

Resolução CMN nº 3.792Máximo (%)

Política de InvestimentosMáximo (%)

Tesouro Nacional 100,0% 100,0%

Instituição Financeira autorizada pelo Bacen 20,0% 10,0%

Cia Aberta com registro na CVM ou assemelhada 10,0% 10,0%

Organismo Multilateral 10,0% 5,0%

Companhia Securitizadora 10,0% 5,0%

Patrocinador de Plano de Benefícios 10,0% 5,0%

Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC) e Fundo de Investimentos em Cotas em Direitos Creditórios (FIC de FIDC)

10,0% 10,0%

Fundo de Índice referenciado em cesta de ações de Cias Abertas 10,0% 10,0%

Sociedade de Propósito Específico (SPE) 10,0% 5,0%

Demais Emissores 5,0% 2,0%

DiversificaçãoConcentração por Emissor (2)

Resolução CMN nº 3.792Máximo (%)

Política de InvestimentosMáximo (%)

Capital total de uma mesma Cia Aberta ou de uma mesma Sociedade de Propósito Específico (SPE)

25,0% 10,0%

Capital votante de uma mesma Cia Aberta 25,0% 15,0%

PL de uma mesma instituição financeira autorizada a funcionar pelo Bacen 25,0% 15,0%

PL de um mesmo fundo de índice referenciado em cesta de ações de Cias Abertas 25,0% 5,0%

Patrimônio separado constituído nas emissões de certificado de recebíveis com a adoção de regime fiduciário

25,0% 10,0%

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4 - METAS DE RENTABILIDADE DOS SEGMENTOS DE APLICAÇÃO (BENCHMARKS)

A alocação dos investimentos entre os segmentos e a posterior gestão dos mesmos tem como objetivo atingir uma rentabilidade mínima igual à variação do INPC + 3,80% ao ano.

 Segmentos Metas de Rentabilidade

Renda Fixa 80% IMA-B5+, 10% IRF-M e 10% IMA-S

Renda Variável 100% IBrX-50

Empréstimos INPC + 5,0% a.a.

Plano de Benefícios (Taxa de Rentabilidade) INPC + 3,8% a.a.

IMA-B5+ - Índice divulgado pela Anbima que mede o retorno de uma carteira pós-fixada indexada ao IPC-A, composta por Notas do Tesouro Nacional - Série B (NTN-B) em circulação no mercado, com prazo superior a 5 anos.IRF-M - Índice divulgado pela Anbima que mede o retorno de uma carteira pré-fixada composta por Letras do Tesouro Nacional (LTN) e Notas do Tesouro Nacional - Série F (NTN-F) em circulação no mercado.IMA-S - Índice divulgado pela Anbima que mede o retorno de uma carteira pós-fixada composta por Letras Financeiras do Tesouro (LFT) em circulação no mercado.IBrX-50 - Índice Brasil - É um índice que mede o retorno de uma carteira hipotética composta por 50 ações negociadas na Bovespa, em termos de número de negócios e volume financeiro, ponderadas pelo seu respectivo valor de mercado.

5 - METODOLOGIA E FONTE DE PRECIFICAÇÃO DE ATIVOS

O apreçamento de ativos (marcação a mercado) é realizado pelo Banco Bradesco, responsável pela custódia e controladoria dos ativos da entidade. A metodologia utilizada está descrita no seu Manual de Precificação de Ativos (mark-to-market), cuja cópia encontra-se em poder desta Fundação.

6 - METODOLOGIA E CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DE RISCOS

Risco de Crédito - A avaliação de risco de crédito de instituições financeiras e não financeiras segue a metodologia e os critérios desenvolvidos internamente, ba-seados em ratings elaborados por agências de classificação de risco sediadas no país, a qual estabelece prazos e limites de aplicação por instituições.

Risco de Mercado - A avaliação de risco de mercado é medido pelo VaR (valor a risco) e é calculado pela Consultoria Risk Office. Trata-se de cálculo estatístico que estima uma perda máxima esperada (em percentual) da carteira de investimentos sob condições normais de mercado, com um grau de confiança para um horizonte de tempo.

Riscos de liquidez, operacional e liquidez - Os riscos de liquidez, operacional e legal são apurados através de metodologia própria de quantificação de risco e está baseada na norma Australiana e Neozelandesa de gestão de risco, intitulada de AS/NZS 4360:2004, cujo caráter genérico de suas orientações permite a aplicação em EFPC.

Risco Sistêmico - Os valores dos ativos podem ser afetados por condições econômicas nacionais, internacionais e por fatores externos diversos, tais como inter-ferências dos órgãos reguladores nos mercados, moratórias, alterações da política monetária ou da regulamentação aplicável aos ativos, entre outros, podendo, eventualmente, causar perdas nas carteiras de investimento do plano, cujo gerenciamento é monitorado por meio de reuniões mensais com a consultoria de assun-tos macroeconômica e político.

7 - RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

A Fundação aderiu aos Princípios para o Investimento Responsável - PRI em 2007. Trata-se de princípios de responsabilidade nos investimentos que visam refletir sobre a importância crescente de questões ambientais, sociais e de governança corporativa.

8 - ADMINISTRADOR ESTATUTÁRIO TECNICAMENTE QUALIFICADOCarlos Alberto Cardoso Moreira

Diretor de Investimentos e Finanças

As Políticas de Investimentos dos planos de benefícios estão disponíveis, na íntegra, no portal da Sistel (www.sistel.com.br)

3 - LIMITES MÁXIMOS DE DIVERSIFICAÇÃO DOS INVESTIMENTOS

DiversificaçãoConcentração por Investimento

Resolução CMN nº 3.792Máximo (%)

Política de InvestimentosMáximo (%)

. Uma mesma série de títulos e valores mobiliários 25,0% 10,0%

. Uma mesma classe ou série de cotas de Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) 25,0% 20,0%

(1) Calculados em relação aos Recursos de cada Plano Administrado pela EFPC - RPAE (Disponível + Ativo de Investimentos - Exigibilidade de Investimentos- Exi-gível Contingencial);

(2) Calculados em relação à soma dos recursos garantidores dos planos de benefícios administrados pela Entidade.

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1 ConsIdERAÇÕEs InICIAIsAtendendo às disposições da Lei Complementar nº 109, de 29 de maio de 2001, e da Resolução MPS/CGPC nº 18, de 28 de março de 2006, a GAMA Consultores Associados apresenta o Parecer Técni-co-Atuarial do Plano CELPREV AMAzônIA, administrado e execu-tado pela Fundação de seguridade social - sIstEL e patrocina-do solidariamente pela tele norte Celular Participações s.A. e Amazônia Celular s.A., em face da Avaliação Atuarial anual do exercício de 2012, a qual teve como objetivo o dimensionamento das Provisões Matemáticas e Fundos Previdenciais, bem como apuração do custo dos benefícios assegurados pelo Plano e, em decorrência, a fixação do respectivo Plano de Custeio.

O Plano CELPREV AMAzônIA possui os benefícios estruturados na modalidade de Contribuição Definida (CD) e, especificamente, o benefício de risco referente ao Auxílio Doença na modalidade de Benefício Definido (BD), de forma que, conforme a Resolução MPS/CGPC nº 16, de 22 de novembro de 2005, o Plano está estrutu-rado na modalidade de Contribuição Definida (CD). O Plano está registrado na Superintendência Nacional de Previdência Comple-mentar - PREVIC sob o Cadastro Nacional de Planos de Benefícios – CNPB nº 2004.0009-29, sendo que a Avaliação Atuarial anual de 2012 contemplou o Regulamento vigente na data da avaliação atuarial do Plano CELPREV AMAzônIA, considerando que a úl-tima alteração regulamentar aprovada por meio da Portaria sPC n° 1.774, de 22 de outubro de 2007, estando o Plano em manu-tenção normal, não tendo sofrido alterações Regulamentares no decorrer do exercício de 2012.

Na Avaliação Atuarial posicionada em 30 de setembro de 2012 e reposicionada para 31 de dezembro de 2012, foi observado o aten-dimento à Resolução MPS/CGPC nº 26, de 29 de setembro de 2008, para fins do processo obrigatório de destinação da Reserva Espe-cial para Revisão de Plano referente ao exercício de 2009, tendo em vista o exercício de 2012 ter sido o terceiro consecutivo em que foram registrados recursos na referida conta.

Considerando o exposto, procedemos à Avaliação Atuarial anu-al do exercício de 2012, na data Base de 30 de setembro 2012, a partir dos dados cadastrais e financeiros individuais dos Partici-pantes e Assistidos levantados e informados pela Entidade, vin-culados às Patrocinadoras do Plano, bem como nas informações contábeis e patrimoniais disponibilizadas. O Relatório GAMA 01 – RE 156/12 apresenta todos os resultados dessa Avaliação Atuarial.

Para fins de levantamento dos valores posicionados em 31 de dezembro de 2012 - data de encerramento do exercício – as Pro-visões Matemáticas de Benefícios Concedidos e a Conceder e Fundos Previdenciais, foram calculados com base nos dados ca-dastrais reposicionados para essa data, tomando-se como base a Avaliação Atuarial de 30 de setembro de 2012, que observou a exis-tência de um único Grupo de Custeio no Plano CELPREV AMAzô-nIA, sendo este denominado de “Geral” exclusivamente para fins deste Parecer, o qual contempla a totalidade dos Participantes e Assistidos do Plano de Benefícios.

Adicionalmente, e em face de a sIstEL não ter informado nenhum fato relevante para esse Plano, exceto no que se refere ao processo de destinação, de forma obrigatória, da Reserva Especial para Re-

visão de Plano referente ao exercício de 2009, consideramos no seu processamento a inexistência de qualquer fato que venha a com-prometer a solvência e equilíbrio financeiro e atuarial do Plano de Benefícios, conforme estabelece o artigo 80 do Decreto nº 4.942, de 30 de dezembro de 2003, dada a responsabilidade técnico-atuarial da GAMA, em relação aos planos administrados pela Entidade.

2 REsuLtAdos AtuARIAIs2.1 EM RELAÇÃo Ao GRuPo dE CustEIo: GERAL2.1.1 EVoLuÇÃo dos CustosConforme Relatório de Avaliação Atuarial GAMA 01 – RE 156/12, o custo médio do Plano, apurado de acordo com a contribuição mé-dia efetuada pelos Participantes, somada à contribuição patronal média e às contribuições para cobertura do compromisso de Au-xílio Doença, em 30 de setembro de 2012, foi de 5,3702%, sendo que 5,1017% referentes ao custo dos benefícios previdenciais as-segurados pelo Plano, incluindo o benefício de risco, e 0,2685% referente ao carregamento administrativo.

Comparativamente ao exercício anterior, houve um aumento de 0,0692 ponto percentual no custo médio do Plano, o qual, em 2011, registrou a alíquota média de 5,3010%, sendo 5,0610% re-lativos ao custeio dos benefícios previdenciais, incluindo os be-nefícios de risco, e 0,2400% relativos ao carregamento adminis-trativo, conforme Relatório de Avaliação Atuarial GAMA 01 – RE 007/12, posicionado em 30 de setembro de 2011.

2.1.2 VARIAÇÃo dAs PRoVIsÕEs MAtEMátICAsAs Provisões Matemáticas do Plano CELPREV AMAzônIA foram avaliadas na data base 30 de setembro de 2012 e reposicionadas para 31 de dezembro de 2012. Os resultados das Provisões Mate-máticas, bem como o comparativo em relação aos resultados das Provisões Matemáticas da Avaliação Atuarial do exercício ante-rior, constam do Relatório GAMA 01 – GAMA 156/12.

Considerando os resultados reposicionados para 31 de dezembro de 2012, as Provisões Matemáticas de Benefícios Concedidos – PMBC do Plano CELPREV AMAzônIA foram avaliadas em R$ 2.435.435,59, sendo sua totalidade referente aos benefícios estruturados na modalidade de Contribuição Definida calculados em regime de capitalização.

Já as Provisões Matemáticas de Benefícios a Conceder – PMBaC foram avaliadas, observada a metodologia disposta na Nota Téc-nica Atuarial do Plano CELPREV AMAzônIA, em R$ 8.415.473,16, na data de 31 de dezembro de 2012, sendo R$ 61.584,64 referentes aos Benefícios Definidos estruturados em Regime de Capitaliza-ção Não Programados e R$ 8.353.888,52 referentes aos benefícios determinados pelo método de acumulação financeira, estrutura-dos na modalidade de Contribuição Definida (CD).

O Plano CELPREV AMAzônIA não possui dívidas contratadas e nem Provisões a Constituir na Data Base da Avaliação Atuarial. Dessa forma, o total das Provisões Matemáticas montam, consi-derando os resultados calculados na Data Base e reposicionados para 31 de dezembro de 2012, em R$ 10.850.908,75.

Comparativamente às Demonstrações Atuariais de encerramen-to de exercício de 2011, posicionadas em 31 de dezembro de 2011,

PARECER AtuARIAL

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a variação nominal das Provisões Matemáticas do Plano foi de 25,56%, tendo sido registrado o montante de R$ 10.850.908,75 em 31 de dezembro de 2012 e R$ 8.641.740,99 em 31 de dezembro de 2011. O crescimento deve-se, em especial, ao ingresso de contri-buições no Plano, que foi superior ao montante pago em benefí-cios, resgates e portabilidades e, acessoriamente, à rentabilidade auferida no exercício, a qual é incorporada integralmente aos valores das Provisões Matemáticas referente aos benefícios es-truturados na modalidade de Contribuição Definida, por meio da valorização da Cota Patrimonial do Plano, e à adequação da taxa de juros técnicos, que no exercício de 2011 era de 5,25% a.a. foi alterada para 3,80% a.a. no exercício de 2012.

2.1.3 PRInCIPAIs RIsCos AtuARIAIsO Risco Atuarial surge, especialmente, pela inadequação de hipó-teses e premissas atuariais, as quais trazem volatilidade aos pla-nos de benefícios, sendo que para o Plano CELPREV AMAzônIA, caracterizam-se, basicamente, como, Biométricas e Econômico-financeiras, aplicáveis exclusivamente ao benefício de Auxílio Doença, avaliado atuarialmente pelo Método Agregado.

Salienta-se que as hipóteses atuariais utilizadas para fins de Ava-liação Atuarial anual de 2012 do Plano CELPREV AMAzônIA, e seu reposicionamento para 31 de dezembro de 2012, foram aprovadas pela sIstEL, sendo que a Entidade estava subsidiada pelos testes de aderência das hipóteses e premissas atuariais executados por esta Consultoria, cujos resultados foram formalizados à Entidade por meio do Relatório GAMA 01 – RE 148/12, observando assim, no que nos pertine, os ditames da Resolução MPS/CGPC nº 18/2006.

Ressalta-se que as hipóteses adotadas influenciam exclusiva-mente no cálculo do custo, custeio e Provisões Matemáticas rela-tivas ao Benefício de Auxílio Doença.

2.1.4 soLuÇÕEs PARA InsuFICIênCIA dE CoBERtuRAO Plano CELPREV AMAzônIA não apresentou insuficiência de cobertura na data da Avaliação Atuarial anual, nem no encerra-mento do exercício de 2012.

2.2 EM RELAÇÃo Ao PLAno dE BEnEFÍCIos2.2.1 QuALIdAdE dA BAsE CAdAstRALA base cadastral encaminhada pela SISTEL, posicionada em 30 de setembro de 2012, foi submetida a testes de consistência e, após ratificações e retificações da Entidade, em relação às possíveis inconsistências verificadas, os dados foram considerados sufi-cientes e exatos para fins da Avaliação, não sendo necessária a elaboração de hipóteses para suprir deficiências da base de dados para fins da Avaliação Atuarial anual, exceto no que se refere à estimação dos encargos de reversão dos benefícios de aposen-tadoria em pensão, para o qual se considerou a manutenção do encargo médio de beneficiários informados pela SISTEL (Hx Sis-tel), hipótese esta que foi objeto de estudo específico em relação ao Plano PBs-A, constante do Relatório GAMA 01 - RE 142/12, que atestou a aderência da hipótese às características dos Assistidos daquele Plano, o que, em razão da semelhança com as caracterís-ticas daqueles Assistidos e da indisponibilidade de dados que pos-sibilitassem a realização de estudo de aderência específico para este Plano, pode sustentar a utilização da referida hipótese para este CELPREV AMAzônIA.

2.2.2 VARIAÇÃo do REsuLtAdoOs comentários acerca da variação entre os resultados das Ava-liações Atuariais de 30 de setembro de 2012 e 30 de setembro de 2011 constam, de forma pormenorizada, do Relatório GAMA 01 – RE 156/12.

Considerando os valores reposicionados para a data de encerra-mento do exercício de 2012, temos que, na confrontação do Passi-vo Atuarial, dado pelas Provisões Matemáticas, no montante to-tal de R$ 10.850.908,75, com o Patrimônio de Cobertura do Plano no montante de R$ 11.334.341,12 verifica-se que o Plano CELPREV AMAzônIA apresentou superavit técnico-Atuarial acumulado, de R$ 483.432,37, em 31 de dezembro de 2012.

Da análise, verifica-se que o Superávit do Plano reduziu no exer-cício de 2012, passando de R$ 738.403,98 em 31 de dezembro de 2011 para R$ 483.432,37 em 31 de dezembro de 2012, representan-do variação negativa de 34,53%, ou R$ 254.971,61. Esta variação deveu-se, primordialmente, à elevação das Provisões Matemáti-cas do Plano, ocasionada, em especial, pela já mencionada ade-quação da taxa de juros, que no exercício de 2011 era de 5,25% a.a. e foi alterada para 3,80% a.a. no exercício de 2012, e à constituição obrigatória de Fundo Previdencial de Revisão de Plano, referente à Reserva Especial do exercício de 2009, que teve como origem de recursos o Patrimônio de Cobertura do Plano.

Em contrapartida, o Plano superou, no exercício, a meta atuarial, sendo que no período compreendido pelo exercício completo de 2012, a meta atuarial do Plano foi de 11,26% (InPC mais taxa de juros de 5,25% a.a. de janeiro a agosto e 3,80% a.a. de setembro a dezembro), enquanto que a rentabilidade alcançada no exercício foi de 26,98%, conforme informado pela sIstEL, representando um ganho atuarial equivalente a 14,13%.

Ressalta-se que as hipóteses são aplicáveis apenas à parcela do Plano estruturada na modalidade de Benefício Definido (BD) do Plano, a saber, o benefício de Auxílio Doença. Nesse caso, para a parcela estruturada em Contribuição Definida (CD), não se carac-teriza ganho atuarial, uma vez que todo rendimento auferido é repassado para os respectivos Saldos de Conta dos Participantes.

2.2.3 nAtuREzA do REsuLtAdoDesde o exercício de 2009, o Plano vem apresentando sucessivos resultados superavitários. Em razão disso, na Avaliação Atuarial de encerramento de exercício de 2012, foi destinado o valor da Reserva Especial para Revisão de Plano constituída no exercício de 2009, destinação essa de caráter obrigatório, em consonância com as disposições da Resolução MPS/CGPC nº 26/2008. Para tan-to, foi criado Fundo Previdencial de Revisão do Plano, destinan-do-se os valores correspondentes ao exercício de 2009, observan-do-se as proporções contributivas atribuíveis aos Participantes e Assistidos e aos Patrocinadores.

Portanto, pode-se pressupor que o resultado superavitário do Pla-no apresenta características perenes, ou seja, resultante de cau-sas estruturais, sendo oriundo, sobretudo, da superação da meta atuarial do Plano no exercício de 2012 e em exercícios pretéritos.

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Da totalidade do Superávit apurado em 31 de dezembro de 2012, o montante de R$ 15.396,16 foi alocado em Reserva de Contingência, e R$ 468.036,21 em Reserva Especial para Revisão do Plano, em conformidade com a Resolução MPS/CGPC nº 26/2008, observan-do, ainda, que, da Reserva Especial, o montante de R$ 249.787,14 refere-se ao exercício de 2010, o montante de R$ 71.328,72 refere-se ao exercício de 2011 e, o restante, de R$ 133.386,66, refere-se ao exercício de 2012. Com isso, cumpre observar que, no exercício de 2012, a Reserva Especial referente ao exercício de 2010 comple-tou o terceiro ano consecutivo com registro de saldo, tornando-se obrigatória a adoção de providências, no exercício de 2013, visan-do à destinação dessa Reserva Especial.

2.2.4 soLuÇÕEs PARA EQuACIonAMEnto do dÉFICItO Plano CELPREV AMAzônIA não apresentou Déficit Técnico na data da Avaliação Atuarial anual e nem no encerramento do exercício a que se refere a este Parecer.

2.2.5 AdEQuAÇÕEs dos MÉtodos dE FInAnCIAMEntoO Plano CELPREV AMAzônIA possui o benefício de Auxílio Do-ença estruturado na modalidade de Benefício Definido (BD) e os benefícios programados estão estruturados em Contribuição De-finida (CD), tanto na fase de captação, quanto na de concessão. Portanto, adota-se para o financiamento do benefício de Auxílio Doença, o Método de Financiamento “Agregado”, enquanto que o Método de Capitalização Financeira é utilizado para o financia-mento dos benefícios estruturados na modalidade de Contribui-ção Definida (CD). Dessa forma, considerando o disposto na Reso-lução MPS/CGPC nº 18/2006, em nosso entendimento, os Métodos de Financiamento utilizados estão adequados e devem continuar sendo utilizados para os cálculos das Provisões Matemáticas dos benefícios do Plano, à luz da legislação previdenciária vigente.

2.2.6 outRos FAtos RELEVAntEs

1) As hipóteses atuariais utilizadas na Avaliação Atuarial anu-al do Plano CELPREV AMAzônIA, e no seu reposicionamento para 31 de dezembro de 2012, foram definidas pela SISTEL, cuja decisão foi formalizada por meio da Ata da 151ª Reunião Or-dinária do Conselho Deliberativo, estando estas subsidiadas pelos testes de aderência das hipóteses e premissas atuariais executados por esta Consultoria formalizados à Entidade por meio do Relatório GAMA 01 – RE 148/12;

2) Dentre as hipóteses atuariais adotadas na Avaliação Atuarial do exercício de 2012, para o Plano CELPREV AMAzônIA, com-parativamente às adotadas para o exercício de 2011, desta-cam-se as alterações relativas à taxa de juros, de 5,25% a.a., para a taxa de 3,80% a.a.; à projeção de Crescimento Real dos salários de Participação, de 1,90% a.a. para 2,00% a.a.; e al-teração do fator de capacidade, de 0,9823 para 0,9807, obser-vado que estas hipóteses só influenciam no cálculo do custo, custeio e Provisões Matemáticas referentes ao benefício de Auxílio Doença;

3) Para fins da Avaliação Atuarial anual de 2012, posicionada em 30 de setembro de 2012, e seu reposicionamento para 31 de dezembro de 2012, foram considerados os valores de patrimô-nio, ativos de investimentos e exigíveis do Plano informados pela Entidade, conforme constam dos Balancetes Contábeis do Plano nos respectivos meses, bem como, conforme decla-

rado pela Entidade, os ativos de investimento estão avaliados e contabilizados a valor de mercado, pelo que consideramos, para fins das Avaliações, que tais valores refletem a realidade dos fatos;

4) De acordo com os Balancetes Contábeis do exercício de 2012, verifica-se que a totalidade do Patrimônio de Cobertura do Plano encontra-se integralizada, assim como o valor presen-te dos benefícios do Plano estão integralmente cobertos pelos recursos garantidores do Plano CELPREV AMAzônIA;

5) Conforme definição constante do Plano de Gestão Adminis-trativa – PGA da Entidade, o custo administrativo do Plano manter-se-á considerando o Carregamento Administrativo de 5,00% incidente sobre o total das receitas previdenciais do Plano;

6) O Plano possui R$ 1.805.932,38 registrado em Fundos, sendo R$ 1.453.712,22 referentes a Fundos Previdenciais, R$ 267.084,76 referentes a Fundo Administrativo e R$ 85.135,40 referentes ao Fundo dos Investimentos;

7) No que diz respeito aos Fundos Previdenciais, o valor acima mencionado, em 31 de dezembro de 2012, subdivide-se em:

i) Fundo de Cobertura Especial, que montava R$ 399.189,66, constituído com valores correspondentes ao saldo da Con-ta de Patrocinadora que não foram considerados no cál-culo dos Benefícios do Plano, sendo atualizado pela cota do Plano, e sua utilização dependerá de parecer do res-ponsável técnico-atuarial, conforme previsão em Plano de Custeio anual, devidamente aprovado pela Entidade;

ii) Fundo de Revisão de Plano, que monta R$ 401.757,61, tendo como origem os valores de destinação da Reserva Especial referente ao exercício de 2009, em caráter obri-gatório, subdividido entre as parcelas devidas aos Parti-cipantes e Assistidos e à Patrocinadora, conforme pro-porções contributivas atribuíveis a cada uma das partes, bem como à parcela referente à recomposição da reserva de contingência;

iii) Fundo de Cobertura dos Benefícios de Risco que mon-tava R$ 652.764,95, e foi criado por ocasião da Avaliação Atuarial anual de 2008, pelo desmembramento do então Fundo de Oscilações Atuariais, sendo, a partir de então atualizado pela cota do Plano, e tem por finalidade ga-rantir a cobertura das oscilações da Provisão Matemática de Benefícios de Riscos.

3 PLAno dE CustEIoO Plano de Custeio para o exercício de 2013, sendo fixado o início para 1º de fevereiro de 2013, em conformidade com o Regulamento do Plano, está fixado, em linhas gerais, conforme segue:

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PLANO DE CUSTEIO PARA 2013

PARTICIPANTES*

CONTRIBUIÇÃO NORMAL

PARTICIPANTES

Contribuição Básica – Percentual livremen-te escolhido pelos Participantes, podendo ser 0%, 0,5%, 1,0%, 1,5%, ou 2,0% do Salário-de-Participação.

Contribuição Normal Adicional - Valor livre-mente escolhido pelos Participantes, varian-do de 0% a 6% do (Salário-de-Participação – URP).

Contribuição Voluntária – Percentual livre-mente escolhido pelos Participantes, sobre Salário-de-Participação.

PARTICIPANTES AUTOPATROCINADOS

Idêntica a dos Participantes, adicionada da-quela em nome da Patrocinadora

PARTICIPANTES BPD

Isento

CONTRIBUIÇÃO EXTRAORDINÁRIA – EQUACIONAMENTO DE DÉFICIT

PARTICIPANTES, PARTICIPANTES

AUTOPATROCINADOS E PARTICIPANTES BPD

Tendo em vista que o Plano CELPREV AMA-ZÔNIA não apresentou Déficit Técnico na data da Avaliação Atuarial anual e nem no encerramento do exercício, esta contribui-ção não é devida.

PATROCINADORAS

CONTRIBUIÇÃO NORMAL

PATROCINADORAS

Contribuição Básica – de valor equivalente à Contribuição Básica dos Participantes, dedu-zida a contribuição de Auxílio-doença.

Contribuição Adicional - de valor equivalen-te à Contribuição Adicional dos Participan-tes.

Contribuição Eventual - definida pela Pa-trocinadora, entre [50% e 150%] da soma da Contribuição Básica e Contribuição Adicional da Patrocinadora.

Contribuição Especial (1) - específica para novos entrados até 18/03/2004

Contribuição de Risco - 0,2930% (Incidente sobre a folha de Salário-de-Participação dos Participantes Não Migrantes).

CONTRIBUIÇÃO EXTRAORDINÁRIA – EQUACIONAMENTO DE DÉFICIT

PATROCINADORA

Tendo em vista que o Plano CELPREV AMA-ZÔNIA não apresentou Déficit Técnico na data da Avaliação Atuarial anual e nem no encerramento do exercício, esta contribui-ção não é devida.

ASSISTIDOS

CONTRIBUIÇÃO NORMAL

ASSISTIDOSNão há previsão de contribuição para os Assistidos

*Todas as contribuições previdenciárias (Contribuições Normais) indicadas no Plano de Custeio já se encontram embutidas das respectivas Taxas de Carregamento Administrativo indicadas no Custeio Administrativo a seguir relatado.

PLANO DE CUSTEIO PARA 2013

CUSTEIO ADMINISTRATIVO

Taxa de Carregamento Adminis-trativo, aplicável sobre todas as receitas previdenciais do Plano

5,00%

(1) A Contribuição Especial da Patrocinadora corresponderá ao resultado obtido com a fór-mula (a) x (b) / (c), onde:(a) somatório do valor da primeira Contribuição Normal Básica daPatrocinadora e da Contribuição Normal Adicional da Patrocinadora;(b) Serviço Creditado, em meses, contado a partir de 04 de agosto de 1998;(c) 240 (duzentos e quarenta) meses.Custeio Administrativo: para a Avaliação Atuarial de 2012, a Entidade fixou a Taxa de Car-regamento administrativo para o Plano de Custeio do exercício de 2013, com base no PGA da Entidade, observadas as determinações do Conselho Deliberativo, em atendimento a Resolução MPS/CGPC nº 29/2009. Assim, para fins dessa Avaliação Atuarial, a Taxa de Car-regamento administrativo, para o exercício de 2013, a vigorar a partir de 1º de fevereiro, equivale ao percentual de 5,00% das Receitas Previdenciais, conforme definição da SISTEL.Se necessário, o Fundo Administrativo servirá como fonte acessória do custeio Adminis-trativo do Plano, sendo eventuais excessos de custeio destinados ao referido Fundo Ad-ministrativo. É devida pelo Participante que optar ou tiver presumida a opção pelo Instituto do Benefício Proporcional Diferido (BPD) as contribuições destinadas ao custeio das despesas adminis-trativas, deverá ser recolhida diretamente à Fundação ou ao estabelecimento bancário por esta indicado.

4 ConCLusÃoConclui-se, ante o exposto, que a situação econômico-atuarial do Plano CELPREV AMAzônIA, em 31 de dezembro de 2012, é supe-ravitária em R$ 483.432,37, sendo que o montante de R$ 15.396,16 foi alocado em Reserva de Contingência e, R$ 468.036,21, em Re-serva Especial para Revisão do Plano, em conformidade com a Resolução MPS/CGPC nº 26/2008, observando-se, ainda, no que diz respeito aos Fundos Previdenciais de Revisão de Plano, que se procedeu à destinação obrigatória da Reserva Especial referente ao exercício de 2009, no montante de R$ 388.223,92, o qual foi segregado, entre Participantes e Assistidos e as Patrocinadoras, conforme proporções contributivas atribuíveis a cada uma das partes, reservando-se, ainda, parcela referente à recomposição da reserva de contingência. Cumpre observar, ainda, que, no exercício de 2012, a Reserva Especial referente ao exercício de 2010 completou o terceiro ano consecutivo com registro de saldo, tornando-se obrigatória a adoção de providências, no exercício de 2013, visando à destinação dessa Reserva Especial.

Este é o Parecer.

Brasília, 15 de fevereiro de 2012.

ANTÔNIO FERNANDO GAZZONIAtuário MIBA 851 - MTb/RJ

DIRETOR-PRESIDENTE

Page 16: CELPREV AMAzônIA...Fundos de Investimento 11.519 9.545 20,68 Empréstimos 292 284 2,82 2. Obrigações 7 15 (53,33) Operacional 7 15 (53,33) 3. Fundos não Previdenciais 352 290 21,38

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