Causas de Infertilidade Humana - luzimarteixeira.com.br · efeitos adversos sobre a fertilidade ... Causas de Infertilidade Humana Biologia 12ºano • Um número anormal de cromossomas,

Trabalho elaborado por:Andreia S. nº9Andreia V. nº10Andreia R. nº12Catarina nº17Liliana nº43

Novembro 2006

Prof. Paula Castelhano

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Biologia 12º ano

Causas

de

Infertilidade Humana

Causas de Infertilidade Humana

Biologia 12º ano

1. Sumário

2. O que é a Infertilidade?

3. Infertilidade Masculina.

•A nível de espermatozóides;

•A nível hormonal;

•A nível de cromossomas;

•A nível Anatómico;

4. Infertilidade Feminina.

•A nível Hormonal/ovulatório;

• A nível anatómico;

•A nível de cromossomas;

Biologia 12º ano


2. O que é a infertilidade?

incapacidade temporária ou permanente de conceber um filho após um ano de relações sexuais não protegidas, e/ou a incapacidade de manter a gravidez até ao seu termo natural.

Esterilidade

- condição irreversível que impede a concepção;

- total incapacidade de gerar filhos biológicos.

20% da população mundial é infértil

15% dos casais procuram ajuda

médica

500 mil casais portugueses

10% da população portuguesa

Infertilidade confirmada em apenas 5 a 10%

dos casais


Biologia 12º ano

Principais causas de infertilidade


Biologia 12º ano

Biologia 12º ano


3. Infertilidade masculina

As principais causas que levam à infertilidade masculina são descritas no gráfico seguinte:

A principal causa da infertilidade masculina é a incapacidade de produzir espermatozóides saudáveis suficientes;

A infertilidade pode resultar de

Azoospermia Oligospermia Astenospermia Teratospermia


Biologia 12º ano

Insuficiência testicular primária

deve-se• defeitos genéticos

• lesões físicas nos testículos

• papeira na puberdade

Obstrução do sistema tubular

Devido a

epididimite

originaazoospermia

Resulta de agenesia do epidídimo e de

outros elementos do sistema tubular


Biologia 12º ano

Vasectomia

• É cada vez mais, uma causa de azoospermia nos países ocidentais e na Índia;

Ausência de células germinativas

• os túbulos seminíferos contêm apenas células de Sertolli


Biologia 12º ano

Meio Ambiente e Estilo de Vida

Estilo de vida

fumarprovoca • efeito negativo na espermatogênese;

• contribui significativamente para a infertilidade;

drogas

haxixe

cocaína

• Redução do nº. de espermatozóides;

• Baixos níveis de testosterona;

• Menos mobilidade espermática e mais espermatozóides anormais;

• Reduz a produção de testosterona e de espermatozóides;

Algumas vezes estes efeitos irreversíveis


Biologia 12º ano

Local de trabalho

• a utilização de vários pesticidas e substâncias químicas tem efeitos adversos sobre a fertilidade

• o epitélio seminífero humano é mais vulnerável a substâncias tóxicas do que o testículo de outros animais.

Lubrificantes

Afectam a qualidade dos

espermatozóides

Medicação

• Reduz o nº de espermatozóides e o estímulo sexual;

• os esteróides anabólicos levam á azoospermia ou oligospermia;


Biologia 12º ano

• A teratospermia pode ser provocada por raios X, reacções alérgicas e alguns agentes antiespermáticos.

As principais anomalias nos espermatozóides são:

Antes da formação do espermatozóide:Macrocefalia- cabeça grande;Microcefalia- cabeça pequena;Cabeça em raquete;Cabeça piriforme;Cabeça dupla;Peça intermédia dupla;Cauda enrolada sobre a cabeça;Cauda rudimentar;

Após a formação do espermatozóide:Cauda enrolada;Cauda dobrada;


Biologia 12º ano

Alterações a nível hormonal

Doença hipotálamo-hipófisária

HipogonadismoCausado por Doenças nos

testículos ou alterações na

Hipófise

resultaDeficiente produção de GnRH

Hipergonadotrófico

Hipogonadotrófico

• Níveis muito elevados de gonadotropinas, contudo os testículos não respondem áestimulação;

• Secreção de gonadotropinas insuficiente para a

estimulação dos testículos;

Hiper ou hipo-secreções de hormonas hipotalâmicas são uma causa rara de infertilidade


Biologia 12º ano

• Um número anormal de cromossomas, pode resultar em alterações do aparelho masculino.

Existem alguns problemas como:

A Síndrome de klinefelter

• Homem com um cromossoma X extra


Biologia 12º ano

• Homem com um cromossoma Y extra

Vários graus de deficiência a nível de espermatogénese

Há algumas outras alterações cromossómicas raras que também

resultam na incapacidade de produzir espermatozóides.


Biologia 12º ano

Ejaculação Retrógrada

Veias Varicosas

(Varicocelo)

Testículos que não

Desceram(Criptoqui-

dismo)

Impotência / Disfunção

eréctil

Infertilidade Inexplicável(Idiopática)

Impacto daidade

Cancro nos Testículos

Alterações de

fluxo sanguíneo

Perturbaçãodos

impulsos nervosos

Determina-das

substâncias

Desequilí-brios

Hormonais

Alterações Anatómicas


Biologia 12º ano

Ejaculação Retrógrada

Os espermatozóides são bombeados para o interior

da bexiga.

Menos de 1% dosHomens inférteis

têm esta alteração anatómica.


Biologia 12º ano

Dilatação de uma veia do cordão espermático

que provem do testículo.

Devido a um aumento da pressão venosa

ocorrem

nosmembros inferiores e regiões inferiores do corpo

onde

As veias têm vávulas que obrigam a que o fluxo sanguíneo ocorra apenas

numa direcção.

� Sugere-se que esta insuficiência seja devido á temperatura aumentada, juntamente com a acumulação de CO2e outras substâncias nocivas, causadas pela acumulação de sangue nas veias distintas.


Biologia 12º ano

Varicocelo

(veias varicosas)

Na maior parte das vezes a varicocele ocorre no testículo esquerdo, devido á diferença de anatomia entra as veias que

drenam os dois testículos.


Biologia 12º ano

Testículos que não desceram

(criptorquidismo)

O testículo que não desceu não foi

capaz de completar a sua passagem

normal dentro do abdómen para o

escroto.

Apenas um testículonão desce.

Maior parte dos testículos que não desceram

acabam por descer poucos meses após

o nascimento

Este caso pode ser corrigido

cirurgicamente, masa probabilidade de restauração da

fertilidade normal é baixa.


Biologia 12º ano

Impotência/ Disfunção

eréctil

Alterações do fluxo sanguíneo

Perturbações dos impulsos nervosos

Determinadas substâncias

A hipertensão, a arteriosclerose

e a diabetes.

A diabetes, os acidentes vasculares

cerebrais,o alcoolismo,

intervenções cirúrgicas, traumatismos pélvicos e da coluna vertebral.

Os anti-depressivos,Os opiáceos,

os medicamentos para tratamento

de úlceras no estômagoou duodeno, o álcool e a

nicotina.

Desequilíbrios hormonais

As doenças renais,o alcoolismo, as doenças hepáticas.

Incapacidade para conseguir

erecção.


Biologia 12º ano

PreocupaPreocupaçções Relacionadas com a Idadeões Relacionadas com a Idade

• Qualidade do ejaculado;• Frequência de relações sexuais;• Declínio dos níveis de testosterona;• Interesse sexual diminutivo;• Actividade sexual reduzida;• Mobilidade de espermatozóides.


Biologia 12º ano

Cancro dos testCancro dos testíículosculos

• Está associado a uma espermatogénese deficiente;• Ocorre mais frequentemente nos homens jovens ou de

meia-idade;• Risco do cancro testicular é mais elevado no homem com

criptorquidismo.

Biologia 12º ano


4. Infertilidade feminina

Algumas das principais causas de infertilidade feminina:

Desordens hormonais ou ovulatórias

Falha na ovulação

40% dos casos de infertilidade feminina


Biologia 12º ano

Ciclo ovárico normalControlado por hormonas da hipófise

anterior (FSH e LH)

Secretadas pela influência de uma outra (GnRH)

Produzida pelo hipotálamo

Condicionada pelos níveis circulantes de estrogénio e progesterona


Biologia 12º ano


Biologia 12º ano

Desordens ovulatóriasPrincipais áreas:

1. Características Clínicas das alterações Ovulatórias;

2. Irregularidade do ciclo menstrual;

3. PCOS – Síndrome dos Ovários Policísticos;4. Fase lútea inadequada;

5. Alterações da prolactina.


Biologia 12º ano

1. Características Clínicas das alterações Ovulatórias

Alterações

hormonais / ovulatórias

Sinais e sintomas

• Amenorreia;

• Ciclos menstruais irregulares;

• Oligomenorreia;

• Obesidade;

• Perda excessiva de peso;

• Galactorreia;

• Hirsutismo;

• Acne.


Biologia 12º ano

2. Irregularidade do ciclo menstrualDefiniçõesTermos

Amenorreia primária Ausência de menstruação inicial.

Amenorreia secundária Ausência após a menstruação

inicial ter sido estabelecida.

Criptomenorreia A menstruação ocorre, mas a obstrução de saída evita que seja eliminada do corpo.

Oligomenorreia A menstruação ocorre mas em intervalos de dois a cinco meses.

Polimenorreia Ocorrência de dois ou mais episódios de

hemorragia num intervalo de 26 dias.

Hipomenorreia Redução do número de dias de fluxo ou da quantidade do fluxo menstrual.

Hipermenorreia Fluxo excessivo ou aumento do número de dias do fluxo.


Biologia 12º ano

3. Síndrome dos Ovários Policísticos(PCOS)


Biologia 12º ano

Ovários poliquísticos

Sinais e sintomas

• Níveis elevados de LH;

• Androgénios/testosterona elevados;

• Ovários aumentados, multiquísticos;

• 10 folículos por ovário;

• Menstruação irregular e anovulação;

• Hemorragia vaginal irregular e abundante;

• Hirsurtismo e acne;

• Obesidade.


Biologia 12º ano

Ovários Policísticos X fertilidade

Na PCOS leve:• Mais tempo para engravidar;• Maior probabiliade de aborto espontâneo.

Na PCOS moderada:• Irregularidade menstrual;• Deficiência de ovulação.

Na PCOS grave:• Obesidade;• Hirsurtismo;• Amenorreia e consequente infertilidade.


Biologia 12º ano


Biologia 12º ano

DiagnósticoO diagnóstico da doença é feito recorrendo à Ecografia Ginecológica onde se confirma a existência de quistos nos ovários.


Biologia 12º ano

Tratamento cirúrgico da síndrome dos ovários policísticos.

4. Fase lútea inadequada

Corpo lúteo

Deixa de funcionar

Não há preparação do

endométrio para a

implementação do embrião

Consequente infertilidade


Biologia 12º ano

5. Alterações da prolactina

Nascimento do bebé

A prolactina vai inibir a libertação intermitente da GnRH

Hormona hipófisária estimula a mama a produzir leite

Impede a ovulação


Biologia 12º ano

5. Alterações da prolactina

Presença de um tumor na hipófise(normalmente benigno)

Hipersecreção de prolactina fora do período

de lactação causando uma subfertilidade


Biologia 12º ano


Biologia 12º ano

Desordens Anatómicas

Seio

Ovários

Útero

Vagina

vulva

Trompa de Falópio

Colo do útero


Biologia 12º ano

Muco cervical hostil à penetração dos espermatozóides.

Desordens Anatómicas


Biologia 12º ano

Desordens AnatómicasÚtero

Endometriose

Doença ginecológica que pode afectar

as mulheres em idade reprodutiva.

Definição

caracterização

Presença e crescimento de porções de

endométrio, camada interna uterina,

em locais fora do útero.


Biologia 12º ano

Localização de endometriose

Frequentemente:• Ovários;• Ligamentos que sustêm o útero;

Por vezes:• Superfície externa dos intestinos delgado e grosso;• Ureteres;• Cicatrizes cirúrgicas presentes no abdómen.

Muito raramente:• Pulmões.


Biologia 12º ano


Biologia 12º ano

Localização de endometriose


Biologia 12º ano

Diagnóstico O que é a Laparoscopia Ginecológica?

É uma cirurgia usada para diagnosticar alterações na

superfície dos órgãos ginecológicos.

A Laparoscopia é muito perigosa pois pode causar

morte imediata por perfuração da aorta.

Podendo também perfurar: intestinos, estômago,

quistos ou mesmo o útero.

Laparoscopia, demonstrando uma endometriose.


Biologia 12º ano

Diagnóstico

Laparoscopia operativa para remover um quisto do ovário (endometrioma).

Esquema que demonstra um endometrioma no ovário direito e uma

aderência peritubal devido à endometriose.


Biologia 12º ano

Trompas de Falópio

Esquema que demonstra trompas de falópio danificadas devido a uma doença pélvica inflamatória.

Esquema de uma gravidez ectópica, na trompa de

falópio direita.


Biologia 12º ano

Ovários

Tumor e quistos ováricos

Desordens cromossómicas


Biologia 12º ano

Síndrome de Turner


Biologia 12º ano

•A infertilidade é um problema comum que ataca homens e mulheres de todo o mundo;

•Provém de motivos intrínsecos ou de contributos inconscientes do ser humano (factores extrínsecos);

•O apoio aos casais inférteis tem de passar por duas medidas:

�� criação de incentivos para os casais terem filhos mais cedo, como benefícios fiscais, mais facilidades na compra de habitação, etc.;

�� comparticipação por parte do Estado, das técnicas e medicamentos para tratar a infertilidade, de modo a ser menos oneroso para o casal.

5. Conclusão

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