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CASO CLÍNICO. Bruna B. Medeiros. CASO CLÍNICO. Idenificação JBM, masculino, 64 anos QP HAS+ DM descompensado+ astenia. CASO CLÍNICO. HMA Deu entrada no PS trazido por familiares confuso e agitado. Segundo a esposa: “nunca havia o visto daquele jeito”. Familiar má informante - PowerPoint PPT Presentation
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CASO CLÍNICO
Bruna B. Medeiros
CASO CLÍNICO
• Idenificação– JBM, masculino, 64 anos
• QP– HAS+ DM descompensado+ astenia
CASO CLÍNICO
• HMA– Deu entrada no PS trazido por familiares confuso
e agitado. Segundo a esposa: “nunca havia o visto daquele jeito”. Familiar má informante
– Haviam realizado dextro em casa com resultado HI
– Apresentou 1 episódio de vômito
CASO CLÍNICO
• HMP– DM em uso irregular de insulina– HAS
• CHV– sp
CASO CLÍNICO
• Ex. físico– REG, afebril, FR=22 ipm, sudoreico, hipocorado,
agitado e agressivo– Glasgow 12 (4+2+6)• Necessitando de contenção física e sedação
– MV+ bilateral sem RA– BRNF sem sopro
• Exames laboratoriais
CHEGADA 17 H APÓS 1 H
Gasometria pH 7,01 PaCO2 12 PaO2 151 Bic 3 BE -29 Sat 02 98%
Hb 9,3 Vg 31 VCM 93 HCM 28Leucócitos 12.350 Bastões 13%Plaquetas 303.000
Na 114 K 7,0 Cálcio 7,4Cr 3,6 Ur 118 Glicose 1482
Gasometria pH 7,11 PaCO2 22 PaO2 110 Bic 7 BE -22 Sat 02 97%
Na 113 K 7,6Cr 3,4 Ur 118 Glicose 1458
CPK 512 CKMB 59
CASO CLÍNICO
• No PS– Jejum+ SVD+SNG+ Monitor+ Dextro 1/1 h– O₂ 3 l/min– SF 0,9% 1000 ml em 1 hora e repetir– SF 0,9% 250 ml+ Insulina R 50 U em BI 50 ml/h– Bicarbonato de sódio 8,4% 10 amp em BI 20 ml/h– Ceftriaxona 2 g IV
CASO CLÍNICO
• 21:00 h– Chegou à UTI em gasping– PCR em AESP com bradicardia de 35, que evoluiu
para 20 bpm e evoluiu para assistolia – Realizado: • Amiodarona 1 amp + massagem• Adrenalina de 3/3 min
CASO CLÍNICO
• Continuação– PCR evoluiu para FV• 2 amiodarona + adrenalina+ choque
– Ritmo voltou para assistolia• 10 amp de bicarbonato+ 2 gluconato de cálcio+ ciclo de
adrenalina/massagem
– Voltou para FV• + 1 choque
– Tempo total de parada: 18 minutos
Exames de controle da madrugada
Gasometria Parcial de urina pH 7,46 pH 5 Densidade 1020 PaCO2 28 Proteína +++ =[Glicose + PaO2 31 Cetona traços Hemoglobina ++++ Bic 20 Leuc. ++ Hemácias ++ BE 20 Cilindros granulosos ++ Sat 02 66% Bacteriúria +
Hb 8,9 Vg 27,6Leucócitos 13.400 Bastões 15%Plaquetas 231.000
Na 120 K 5,8 Cálcio 7,2Cr 3,6 Ur 114 Glicose 1482
CASO CLÍNICO
• Diagnóstico– Sepse de foco pulmonar descompensando DM
CETOACIDOSE DIABÉTICA E
ESTADO HIPEROSMOLAR
CETOACIDOSE DIABÉTICA
• Fisiopatologia– Sem insuliuna o corpo esta em um estado
catabólico exagerado, lançando na circulação grande quantidade de ácidos graxos que serão transformados em corpos cetônicos no fígado
– E as consequências deletérias da acidose...
CETOACIDOSE DIABÉTICA
• Fisiopatologia– Aumento da osmolaridade• Hiperglicemia > 400 mg/dl aumenta a osmolaridade do
plasma e leva à desidratação neuronal
– Espoliação hidroeletrolítica• Glicemia > 180 m/dl surge glicosúria, que atua como
diurético osmótico, levando à poliúria e depleção volêmica e hidroeletrolítica
– Acidose metabólica
CETOACIDOSE DIABÉTICA
• Clínica– Dispnéia• Hiperventilação para compensar acidose• Respiração de Kussmaul
– Rebaixamento do nível de consciência• Hiperosmolaridade levando à desidratação neuronal• Acidemia grave: pH < 7,0
CETOACIDOSE DIABÉTICA
• Clínica– Sintomas GI• Dor abdominal, náuseas, vômitos
– Poliúria, polidipsia, emagrecimento e desidratação– Hálito de cetona• Dado não confiável
CETOACIDOSE DIABÉTICA
• Distúrbios hidroeletrolíticos– Intensa poliúria osmótica leva à perda de grande
quantidade de Na e água, além de K e Mg– Surge: hipovolemia e desidratação
CETOACIDOSE DIABÉTICA
• Por que hipercalemia e hiperfosfatemia?
– Há depleção de K e Mg, mas há...– 3 estímulos que promovem a saída de K e Mg de
dentro da célula para o plasma:Hiperosmolaridade, acidemia e depleção de insulina– Situação revertida com início da insulinoterapia
CETOACIDOSE DIABÉTICA
• Por que hiponatremia com hiperosmolaridade?
– Hiperglicemia acentuada aumenta a osmolaridade efetiva do plasma, provocando a saída de água das células, diluindo o Na plasmático
– ↑ de 100 mg/dl na glicemia ↓1,6 mEq/l Na
CETOACIDOSE DIABÉTICA
• Escórias nitrogenadas– Ur e Cr podem estar elevadas na hipovolemia grave
• Outros exames– Pode haver leucocitose neutrofília com até 25.000– Hipertrigliceridemia– Leve aumento da amilase
CETOACIDOSE DIABÉTICA
• Diagnóstico– Hiperglicemia acentuada• >250 mg/dl
– Acidose metabólica• pH<7,3 e Bic< 15 mEq/L
– Cetose importante• Cetonemia ou cetonúria de 3+ ou 4+
CETOACIDOSE DIABÉTICA
• Tratamento– Reposição volêmica– Insulinoterapia– Reposição de K
CETOACIDOSE DIABÉTICA
• Tratamento– Reposição volêmica rápida• 1 a 1,5 l de SF 0,9% na 1ª hora (15 a 20 ml/kg/h)
– Em seguida• Na normal ou elevado (>135 mEq/l)– Salina 0,45%: SF + água destilada meio/meio
• Na baixo (<135 mEq/l)– NaCl 0,9%
CETOACIDOSE DIABÉTICA
• Tratamento– Insulinoterapia e Continuação da Hidratação IV• Após o 1º litro de soro é indicado insulinoterapia• Bolus 0,1 a 0,3 U/Kg IM• O,1 U/Kg/h em BI100 U insulina+ 100 ml de SF 0,9%= 1U/ml
CETOACIDOSE DIABÉTICA
• Tratamento– Insulinoterapia e Continuação da Hidratação IV• Velocidade de redução da glicemia 50-70 mg/dl/h• Se baixar menos de 50, dobrar dose de infusão• Se baixar mais de 80, reduzir velocidade• Continuar infusão de líquido até restaurar todo déficit
CETOACIDOSE DIABÉTICA
• Tratamento– Insulinoterapia e Continuação da Hidratação IV• Glicemia chegou a 250 mg/dl• Reduzir insulina para 0,05 U/Kg/h• Soro de reposição: SG 5%+ SF 0,9% meio/meio150-200 ml/h
CETOACIDOSE DIABÉTICA
• Tratamento– Reposição de K e FosfatoSe K ≥ 5,5 mEq/l• Aguardar próxima dosagem
Se K 3,5- 5,4 mEq/l• Repor 20-30 mEq/h
Se K< 3,5 mEq/l• Suspender provisoriamente a insulina• Repor 40 mEq/h até K >3,5 mEq/l
CETOACIDOSE DIABÉTICA
• Tratamento
– 1 amp de KCl 10%= 1g KCl= 13 mEq de K
– 1 amp de fosfato de potássio 2 mEq/ml de 10 ml = 20 mEq de K+ 20 mEq de fosfato
CETOACIDOSE DIABÉTICA
• Bicarbonato de Sódio– Não está indicado à princípio– Acidose metabólica será corrigida pela insulina– Provoca hipocalemia e Acidose liquórica• Correção brusca do pH com bicarbonato retira o
principal estímulo para hiperventilação, fazendo acúmulo de PCO₂• CO₂ é altamente difusível pela barreira hêmato-
encefálica e vai haver aumento de PCO₂ no líquor, reduzindo seu pH
ESTADO HIPERGLICÊMICO HIPEROSMOLAR
• Fisiopatologia– Glicemia>200 mg/dl: poliúria por diurese osmolar,
desidrata o paciente, concentra a glicose e aumenta a osmolaridade plasmática
– Ocorre sede evita aumento maior da osmolaridade– A ingestão é insuficiente, permitindo que a
osmolaridade se eleve a ponto de causar desorientação e diminuir a ingesta de líquido
ESTADO HIPERGLICÊMICO HIPEROSMOLAR
• Fatores predisponentes– Infecções – AVE– IAM– Idosos, geralmente debilitados
ESTADO HIPERGLICÊMICO HIPEROSMOLAR
• Clínica– Sintomas de sínd. hiperosmolar • Como uma hipernatremia grave
– Rebaixamento do nível de consciência• Inicia com desorientação, letargia, torpor e coma
– Ausência de sintomas GI e hálito cetônico
ESTADO HIPERGLICÊMICO HIPEROSMOLAR
• Diagnóstico– Hiperglicemia extrema• Glicemia> 600 mg/dl
– Hiperosmolaridade acentuada• Osm efetiva plasma> 320 mOsm/L• Osm efetiva plasma= 2 x Na+ Glicose 18
– Ausência de acidose e cetose importante• pH>7,3 HCO₃ > 15 mEq/l Cetonúria <2+
ESTADO HIPERGLICÊMICO HIPEROSMOLAR
• Tratamento– Reposição hídrica• Solução salina 0,45%
– Insulinoterapia– Reposeção de K e fosfato
• Parâmetro de melhora– Queda na osmolaridade abaixo de 310 mOsm/L
CONCLUSÃO