Cartilha Seg

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    Cartilha de

    SEGURANAEM MQUINAS E EQUIPAMENTOSPARA CALADOS

    Requisitos Mnimos de Proteo

    MINISTRIO DO TRABALHO E EMPREGOSUPERINTENDNCIA REGIONAL DOTRABALHO E EMPREGO NO ESTADO DORIO GRANDE DO SUL AssociaoBrasileiradasIndstriasdeMquinas eEquipamentosparaosSetores doCouro,Caladose AfinsAgncia Brasileira de Desenvolvimento Industrial

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    Cartilha de

    SEGURANA EM MQUINAS E EQUIPAMENTOSPARA CALADOS

    Requisitos Mnimos de Proteo

    1 Edio

    Novo Hamburgo, RS

    2010

    MINISTRIO DO TRABALHO E EMPREGOSUPERINTENDNCIA REGIONAL DOTRABALHO E EMPREGO NO ESTADO DORIO GRANDE DO SULAssociao Brasileira das Indstrias de Mquinas eEquipamentos para os Setores do Couro, Calados e Afins

    Agncia Brasileira de Desenvolvimento Industrial

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    PRESIDENTEHeitor Schreiber

    VICE-PRESIDENTESDavilson Nogueira

    Marlos SchmidtRaul Ludwig Junior

    DIRETORA EXECUTIVA

    Isabel Aguiar

    EQUIPE TCNICACristiane Stoffel

    Daniel SteiglederKelli Prado

    CONSULTORES

    Marcelo AdrianoEduardo Fernando Michelon

    PROJETO GRFICO

    nix Design Grfico

    ABRAMEQ - Associao Brasileira das Indstrias de Mquinas e Equipamentos para os Setoresdo Couro, Calados e Afins

    Rua Lucas de Oliveira, n 49 - Sala 304 - CentroNovo Hamburgo / RS

    (51) 3594.2232

    www.abrameq.com

    Associao Brasileira das Indstrias de Mquinas eEquipamentos para os Setores do Couro, Calados e Afins

    EXPEDIENTE

    Ficha CatalogrficaABRAMEQ / SEBRAE-RSCartilha de Segurana em Mquinas e Equipamentos para Calados - Requisitos Mnimos deSegurana - Novo Hamburgo / RS, 2010

    84 p. ; il.ISBN 978-85-61804-01-5

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    MINISTRO DO TRABALHO E EMPREGOCarlos Lupi

    SUPERINTENDENTE REGIONAL DO TRABALHO E EMPREGO NO RIO GRANDE DO SULHeron de Oliveira

    MTE - Ministrio do Trabalho e Emprego

    Av. Mau, 1013 - CentroPorto Alegre / RS

    (51) 3213.2800

    www.mte.gov.br

    MINISTRIO DO TRABALHO E EMPREGOSUPERINTENDNCIA REGIONAL DOTRABALHO E EMPREGO NO ESTADO DORIO GRANDE DO SUL

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    PRESIDENTE DO CONSELHO DELIBERATIVO NACIONALAdelmir Santana

    DIRETOR PRESIDENTEPaulo Tarciso Okamotto

    DIRETOR TCNICOCarlos Alberto dos Santos

    DIRETOR DE ADMINISTRAO E FINANASJos Claudio dos Santos

    GERENTE UNIDADE ATENDIMENTO COLETIVO INDSTRIAMiriam Machado Zitz

    COORDENAO NACIONAL DA CADEIA PRODUTIVA DE COURO E CALADOSAnna Patrcia Teixeira Barbosa

    SEBRAE - Servio Brasileiro de Apoio s Micro e Pequenas Empresas

    SEPN Qd. 515 - Bloco C - 4 andarUAC Industrial - Bairro Asa Norte

    Braslia / DF

    (61) 3348.7282

    www.sebrae.com.br

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    PRESIDENTEMilton Cardoso

    VICE-PRESIDENTESAlmir Manoel Atanazo dos Santos

    Caetano Bianco NetoElcio Jacometi

    Jos Carlos Brigago do CoutoLuiz Raul Aleixo BarcelosMarco Loureno Muller

    Marcio UtschPaulo Eloi Grings

    Paulo Roberto SchefferRamon Alves Amaral

    Raul Gasto KleinRicardo Jos WirthWagner Aecio Poli

    DIRETORES EXECUTIVOSRogrio Dreyer

    Heitor Klein

    CONSULTORHaroldo Ferreira

    ABICALADOS - Associao Brasileira das Indstrias de Calados

    Rua Aluzio de Azevedo, 60 - CentroNovo Hamburgo / RS

    (51) 3594.7011

    www.abicalcados.com.br

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    Federao dos Trabalhadores nas Indstrias do Calado e do Vesturio do Rio Grande do Sul

    Rua Dr.Flores, 307 - CentroPorto Alegre / RS

    (51) 3227.5175

    DIRETORIA EFETIVA

    PRESIDENTEAlvaro Davi Boessio1 VICE-PRESIDENTE

    Joo Nadir Pires2 VICE-PRESIDENTEJoo Ricardo Schaab

    SECRETRIONelson Gross2 SECRETRIORoberto Muller

    TESOUREIRONilvion Barreto Schroeder

    2 TESOUREIROlvaro Jos Guilherme da Cruz

    DIRETOR SOCIALJos Carlos Markeviski

    DIRETOR DE PATRIMNIOJandir Zaccaria

    DIRETOR DE DIVULGAONorberto BeckDIRETORA DA MULHERElvira Bervian Graebim

    SUPLENTES DA DIRETORIA

    Valdir Raimundo RamosJuvelino Angelo de Bortoli

    Silvio Antonio KirschGaspar de Mello Nehering

    Arlito Klein

    Eurico DrrMareli Hennika

    Delmar LandMarlene Amaral da Silva

    Davi Batista Rodrigues da Silveira

    CONSELHO FISCAL EFETIVO

    Elrio Enio BeckerPaulo Csar da Silveira Santos

    Jos Leocir Conceio

    CONSELHO FISCAL SUPLENTE

    Alo Teles MoreiraClenir Maria dos SantosJair Eloi Brito da Silveira

    DELEGADOS REPRESENTANTES EFETIVOS

    Almir Dvila PereiraJoo Nadir Pires

    DELEGADOS REPRESENTANTES SUPLENTES

    Joo Henrique Vitorazzi

    Nilvion Barreto Schroeder

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    Agncia Brasileira de Desenvolvimento Industrial

    PRESIDENTE

    Reginaldo Braga Arcuri

    DIRETORESClayton Campanhola

    Maria Luisa Campos Machado Leal

    RESPONSVEL TCNICOJorge Lus Ferreira Boeira

    EQUIPE TCNICAVandete Mendona

    ABDI - Agncia Brasileira de Desenvolvimento Industrial

    SBN Quadra 1 - Bloco B - Ed.CNC - 14 andarBraslia / DF

    (61) 3962.8700

    www.abdi.com.br

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    Em 2007 a Associao Brasileira das Indstrias de Mquinas eEquipamentos para os Setores do Couro, Calados e Afins-ABRAMEQ e a

    Associao Brasileira das Indstrias de Calados-ABICALADOS assumiram

    o desafio de construir, em parceria com o Ministrio do Trabalho e

    Emprego e com a Federao dos Trabalhadores nas Indstrias do Calado e

    do Vesturio do Rio Grande do Sul, solues que garantissem a segurana

    no trabalho nas operaes de mquinas e equipamentos utilizados na

    indstria caladista.

    Tal projeto tinha como diretriz desenvolver solues tecnolgicas

    que focassem a segurana do trabalhador em equilbrio com a preservao

    da viabilidade tcnica e econmica da produo caladista e das mquinas

    utilizadas neste processo.

    Com a parceria fundamental do Servio Brasileiro de Apoio

    Micro e Pequena Empresa-SEBRAE e da Agncia Brasileira de

    Desenvolvimento Industrial-ABDI, uma srie de aes foram desenvolvidas

    para o alcance dos objetivos propostos.

    Contratao de consultoria para mapear demandas relativas segurana nas indstrias caladistas e dar suporte adequaodas mquinas e equipamentos pelos fabricantes de mquinas;

    Criao de Comisso Tripartite de Discusso de Segurana emMquinas e Equipamentos para a Indstria Coureiro-caladista;

    Realizao de uma srie de reunies com fabricantes de mquinas

    e calados para identificar alternativas tcnicas para adequaode mquinas;

    Vinda ao Brasil de perita europeia em segurana de mquinas parainiciar trabalho de alinhamento entre normas brasileiras eeuropeias;

    Realizao de duas misses internacionais de tcnicos brasileirospara alinhar informaes e solues utilizadas na garantia de

    segurana em mquinas no Brasil e na Europa;

    APRESENTAO

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    SUMRIOPortaria/GAB/SRTE/RS/N 019

    Requisitos Gerais de Segurana em Mquinase Equipamentos para Calados

    Etapas do Processo Produtivo de Calados

    CAPTULO 1 - CORTEBalancim de Brao Mvel

    Balancim PonteMquina de Cortar Tiras por RoloMquina de Perfurar Tiras PneumticaMquina de Riscar e Marcar CortesMquina de Dividir

    CAPTULO 2 - COSTURAMquina de Aplicar Adesivo Hot Melt

    Mquina de Cambr por BorrachoMquina de Cambr por FacoMquina de Chanfrar CortesMquina de Colar Fita e Abrir CosturaMquina de Costura de 1 e 2 AgulhasMquina de Costura LateralMquina de Costura Overlock (Strobel)Mquina de Dublar Contnua

    Mquina de RefilarMquina de Tirar Rugas e Queimar FioMquina de Virar CorteMquina de Rebater CosturaMquina TampogrficaMquina de Refilar com PezinhoMquina de Pregar Ilhs e RebiteMquina de Pregar Enfeite

    Mquina de Bordar

    13

    15

    17

    23

    2527282930

    33

    3435363738394041

    4243444546474849

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    CAPTULO 3 - MONTAGEM

    Mquina de Conformar TraseiroMquina de Pregar SaltoMquina Boca de SapoEstabilizador a FrioForno ConformadorForno Reativador HorizontalMquina de Aquecer ContraforteMquina Automtica de Assentar Salto e Rebater Traseiro

    Mquina de Prato RotativoMquina de Estirar Cano de BotaMquina de Marcar AlturaMquina de Montar BicoMquina de Montar LadoMquina de Passar ColaMquina de Reativar Couraa VaporMquina de Rebater Planta

    Mquina de Tirar RugasDispositivo para Tirar Rugas (Ferro Quente)Mquina Pressurizada de Passar ColaMquina de Montar Base com Passador de ColaMquina de Montar Base com Injetor de ColaMquina SorveteiraEscovaGrampeadeira de Palmilha

    Esteira de TransporteFrezas Diversas e LixadeirasMquina de Montar Base e EnfranqueMquina de Alta FrequnciaMquina de Carimbar

    Glossrio

    Referncias Normativas

    5354555657585960

    6162636465666768

    6970717273747677

    7879808182

    83

    84

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    PORTARIA/GAB/SRTE/RS/N 019 DE 03 DE FEVEREIRO DE 2009

    Institui a Comisso Tripartite de Discusso de Segurana em

    Mquinas e Equipamentos para a Indstria Coureiro Caladista.

    A Comisso Tripartite de Discusso de Segurana em Mquinase Equipamentos para a Indstria Coureiro Caladista, composta pelosseguintes representantes:

    Representantes da Superintendncia Regional do Trabalho e Empregono Rio Grande do Sul:

    Membros Titulares:- Rafael Jassen Gazzolla Aires de Arajo;- Aida Cristina Becker; e- Roberto Misturini.

    Membro Suplente:- Paulo Antnio Barros Oliveira

    Representantes da Federao dos Trabalhadores nas Indstrias doCalado e do Vesturio do Rio Grande do Sul:

    Membros Titulares:- Joo Nadir Pires;- Roberto Mller;- Joo Ricardo Schaab; e- ngela Machado.

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    Representantes da Associao Brasileira das Indstrias de Mquinase Equipamentos para os Setores do Couro, Calados e Afins:

    Membros Titulares:- Marcelo Adriano da Silva; e- Eduardo Fernando Michelon.

    Membros Suplentes:- Sandra Cor Prelle; e- Pier Scheffel.

    Representantes da Associao Brasileira das Indstrias de Calados:

    Membros Titulares:- Rogrio Dreyer; e- Edson de Morais Garcez.

    Membros Suplentes:- Haroldo Ferreira; e- Gisele de Morais Garcez.

    AGRADECIMENTOS:

    Indstria de Mquinas ERPS Ltda.Mecsul Mquinas e Equipamentos Ltda.WO Mquinas e Peas para Calados Ltda.Mquinas Tecnomaq Ltda.Mquinas Morbach Ltda.

    Mquinas Kehl Ltda.

    COLABORADORES:

    Kelli PradoRmulo Cristiano da SilvaSabrina SpierAlexandre Pereira David

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    REQUISITOS GERAIS DE SEGURANA EM MQUINASE EQUIPAMENTOS PARA CALADOS

    Esta cartilha estabelece requisitos mnimos de proteo para

    mquinas e equipamentos utilizados na fabricao de calados ouassemelhados.

    Importadores, fabricantes ou proprietrios podem projetar ouinstalar sistemas de segurana com recursos tecnolgicos avanados, apartir da anlise de riscos, desde que atendam s NormasRegulamentadoras do Ministrio do Trabalho e Emprego, NormasTcnicas oficiais e, na ausncia ou omisso destas, s Normas

    Internacionais vigentes.

    Nas fases de projeto e de utilizao de mquinas eequipamentos deve-se observar a NR-12 (Mquinas e equipamentos),da Portaria 3.214/1978 do Ministrio do Trabalho e Emprego,especialmentequanto aos seguintes aspectos:

    1) Adequao do arranjo fsico e das instalaes;

    2) Adequao das instalaes e dispositivos eltricos, emconsonncia com a NR-10 (Segurana em instalaes eservios em eletricidade) e com Normas Tcnicas oficiaisvigentes;

    3) Adequao dos dispositivos de partida, acionamento eparada;

    4) Observao quanto aos componentes pressurizados ereservatrios ao disposto na NR-13 (Caldeiras e vasos sob

    presso);5) Adaptaes das condies de trabalho em mquinas e

    equipamentos s caractersticas psicofisiolgicas dostrabalhadores e natureza dos trabalhos a seremdesenvolvidos, observando os termos da NR -17(Ergonomia);

    6) Compatibilizao da velocidade das mquinas eequipamentos, em especial das esteiras, com a capacidade

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    fsica dos trabalhadores, de modo a evitar acidentes eoutros danos sade;

    7) Adoo de medidas de proteo para o trabalho emmquinas e equipamentos compreendendo protees

    coletivas, medidas administrativas ou de organizao dotrabalho e uso de equipamento de proteo individual,nessa ordem de prioridade;

    8) Efetivao de medidas apropriadas sempre que houverpessoas com deficincia envolvidas direta ou indiretamenteno trabalho em mquinas e equipamentos;

    9) Implementao das medidas de proteo em cumprimentos disposies das NR-9 (Programa de Preveno de Riscos

    Ambientais) e NR-6 (Equipamentos de Proteo Individual EPI), atuando sobre os riscos adicionais decorrentes daemisso ou liberao de agentes qumicos, fsicos oubiolgicos por mquinas e equipamentos;

    10) Adoo de procedimentos para manuteno, inspeo,preparao, ajustes e reparos; observando, tambm, asrecomendaes tcnicas dos fabricantes;

    11) Sinalizao de segurana para advertir os trabalhadores e

    terceiros sobre os riscos a que esto expostos;12) Fornecimento de manual de instrues da mquina ou

    equipamento, em portugus, pelo fabricante ouimportador, contendo informaes relativas seguranaem todas as fases de utilizao. Inexistindo ou extraviadotal manual este dever ser reconstitudo peloempregador, sob a responsabilidade de profissionalhabilitado;

    13) Disponibilizao e acessibilidade do manual de instrues atodos os usurios nos locais de trabalho;

    14) Realizao de operao, manuteno, inspeo e demaisintervenes em mquinas e equipamentos somente portrabalhadores habilitados, qualificados ou capacitados,autorizados para este fim.

    Todas as empresas devem observar, ainda, no que couber, as

    demais Normas Regulamentadoras da Portaria 3.214/78.

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    A criao do calado formada pelas etapas de design emodelagem. A fabricao desenvolvida pelos processos de corte,costura, montagem e acabamento. Tais processos podem variarconforme o tipo de calados, do material utilizado, etc., mas em geral

    ocorre conforme a imagem acima.

    O processo produtivo caracterizado pela aplicao intensivade mo de obra e descontinuidade do fluxo de produo. Por serdividido em estgios bem distintos e com operaes bastante variadasa mecanizao difcil e ocorre mais dentro de cada etapa.

    Design: neste ponto o fabricante, baseado no pblico que ele

    quer atingir, desenvolve o conceito do produto. Para isto, formula oprojeto do produto que engloba desde o desenho do calado at adiscriminao dos insumos necessrios para a sua realizao. Pela suaimportncia no restante do processo, pode-se dizer que nesta fase h amaior agregao de valor. Por isso mesmo, esta deve ser uma faseplanejada com muita ateno.

    Modelagem: uma vez definido o estilo e o produto que ser

    fabricado o modelo desenvolvido pelo modelista. Nesta etapatambm so definidos os materiais e a numerao. Uma importantefuno desta etapa adaptar o produto projetado para suamanufatura, levando em considerao as especificidades dosmateriais, capacidades das mquinas e tambm os custos envolvidos.O processo tradicional utiliza o pantgrafo, que faz a escala e corta acartolina para os modelos. Mais recentemente, com o auxlio datecnologia, os equipamentos CAD (Computer Aided Design) bi e

    tridimensionais criam modelos a partir de informaes digitalizadasque podem ser visualizados e alterados no monitor dos computadores.Tal circunstncia, por um lado, torna o processo mais oneroso, poroutro lado, aumenta muito sua preciso e agilidade.

    Corte: com o modelo j preparado o material cortado paraformar as diferentes partes do calado. O processo tradicional utilizafacas e balancins (mquina para cortar materiais diversos

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    couros, termoplsticos, sintticos, espumas, cortia, plstico,borracha, EVA, papel, fibras txteis e outros). Nesta etapa, deve-se tergrande ateno com o desperdcio. Para tal, o operador deve observar osentido das fibras, a elasticidade do couro e a existncia de defeitos.

    Aps, so definidas as posies do corte para aproveitar o material aomximo. Os processos com maior aplicao de tecnologia utilizam ocorte laser ou jato de gua, em geral de forma integrada com amodelagem por CAD, resultando em um nvel mnimo de desperdcioda matria-prima (este processo chamado de CAM Computer AidedManufacturing). Calados que buscam oferecer no produto final maiorvalor agregado e que utilizam matria-prima mais cara e de manuseiomais delicado exigem, devido ao seu alto custo, um menor desperdcio;

    por isso, tm maior investimento em aplicao tecnolgica. Esta etapapode tambm englobar o corte da sola, que pode ainda ocupar umaseo especfica ou at ser adquirida de outra empresa.

    Costura: as diferentes partes do cabedal, cortadasanteriormente, so unidas nesta etapa. As vrias peas so costuradas,dobradas, picotadas ou coladas. Outros adornos e enfeites podem sertambm aplicados, de acordo com as determinaes do design.

    Dependendo do tipo de projeto, nesta fase podem ser utilizadasmquinas de costura de controle numrico (projetos de produtos maispadronizados possibilitam maior grau de automao). Contudo, comoa unio das peas um trabalho com grande detalhamento e cujaforma de juno e costura variam muito de um produto para o outro, aautomao deste processo difcil e onerosa. Muitas vezes essa etapa feita parcialmente ou totalmente por trabalhadores sub-contratados.

    Montagem: etapa em que ocorre a maior utilizao demaquinrio. A costura montou o cabedal, que nessa etapa unido palmilha de montagem (quando houver) e ao solado. Esta tarefa podeser feita atravs de uma nova costura, por colagem ou por prensagem.Depois de fixado o solado colocado o salto (se houver).

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    Acabamento: A ltima etapa quando o calado retirado daforma e passa pelos ltimos detalhes: colocao de palmilha,enceramento, colocao de etiquetas, entre outros. Geralmente nesta etapa que acontece o controle de qualidade, com verificao de

    todos os calados que saem da linha.

    Fonte:

    http://www.biblioteca.sebrae.com.br/bds/BDS.nsf/33460BD8352D43

    61832573410063BBBD/$File/00%20relat%C3%B3rio%20final.pdf

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    Captulo 1

    CORTE

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    Comando bimanual com simultaneidade e autoteste do tipo IIIC

    de Norma ABNT NBR 14152:1998 no acionamento do brao

    mvel

    Altura do solo at o topo da mesa igual a 1m +/- 0,03m (1000mm

    +/- 30mm)

    BALANCIM DE BRAO MVEL

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    Chave liga/desliga que permita o

    bloqueio

    Aterramento

    Fora mxima para deslocamento do brao mvel: de 50 N (5 Kgf)

    Boto de emergncia monitorado

    por rel de segurana

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    BALANCIM PONTE

    Proteo fixa dianteira na partesuperior do equipamento e

    proteo no guia do carrinho

    C o m a n d o b i m a n u a l c o m

    simultaneidade e autoteste do

    t ipo I I IC da Norma NBR

    14152:1998 da ABNT noacionamento da puno e no

    deslocamento lateral do carro

    Boto de emergncia monitorado

    por rel de segurana ( quando o

    boto de emergncia for acionado o mesmo deve desligar o motor da

    bomba hidrulica, cujo motor dever ter duas contatoras em srie a fim

    de garantir a redundncia)

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    Chave liga/desliga que permita o

    bloqueio

    Mquina com dispositivo que permita o aterramento.

    Um elemento mecnico garante

    espaamento mnimo de 0,12m

    (120mm) entre o brao mvel e a

    estrutura da mquina

    Proteo fixa na parte traseira

    do equipamento impedindo o

    acesso a zona de risco, conforme

    o disposto na NBR NM ISO

    13854:2003

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    Instalao de um boto de parada operacional

    Proteo fixa nas partes mveis do mecanismo de corte

    Enclausuramento da rea da navalha

    Chave liga/desliga que permita o bloqueio

    Aterramento

    MQUINA DE CORTAR TIRAS POR ROLO

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    MQUINA DE PERFURAR TIRAS PNEUMTICA

    Proteo fixa na rea de operao

    Proteo nas partes mveis da mquina

    Proteo do pedal contra acionamento acidental

    Chave liga/desliga que permita o bloqueio

    * Fotografia meramente ilustrativa

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    MQUINA DE RISCAR E MARCAR CORTES

    A fora do cilindro pneumtico deve ser limitada a 150N (15Kgf) e2a presso a 490,33kPa (5Kgf/cm )

    Proteo do pedal contra acionamento acidental, na hiptese do

    acionamento ser por pedal

    Chave liga/desliga com bloqueio, quando o acionamento foreltrico

    Se utilizado acionamento bimanual, o comando deve ser do

    tipo IIIA, de acordo com a Norma ABNT NBR 14152:1998.

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    MQUINA DE DIVIDIR

    Boto de parada operacional

    Proteo fixa no mecanismo de afiao da navalha

    Proteo fixa na rea de operao

    Chave liga/desliga que permita o bloqueio

    Aterramento

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    Captulo 2

    COSTURA

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    MQUINA DE APLICAR ADESIVO HOT MELT

    Proteo fixa nas reas dianteira e traseira dos rolos

    Proteo do pedal contra acionamento acidental

    Proteo nas reas aquecidas com l de rocha

    Boto de parada operacional

    Aterramento

    * Fotografia meramente ilustrativa

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    MQUINA DE CAMBR POR BORRACHO

    O acionamento do bimanual do tipo IIIA s poder ocorreraps o cilindro de posicionamento estar no ponto morto inferior.

    Desenvolver proteo fixa no retorno da mquina, se necessrio, caso exista algumponto de esmagamento.

    Acionamento da aproximao do cilindro atravs de umdispositivo de ao continuada (pedal de arrependimento) com

    2fora limitada 150N (15Kgf) e presso de 490,33kPa (5Kgf/cm )

    Comando bimanual do tipo IIIA de acordo com a ABNT NBR14152:1998

    Boto de parada operacional

    Aterramento

    Chave liga/desliga que permita bloqueio

    Placa de advertncia de superfcies quentes

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    MQUINA DE CAMBR POR FACO

    rea de prensagem permitindo somente a passagem domaterial, impedindo a passagem do dedo do operador [

  • 8/4/2019 Cartilha Seg

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    36

    MQUINA DE CHANFRAR CORTES

    Boto de parada operacional

    Proteo fixa na rea de corte

    Proteo fixa na rea de afiao de rebolo

    Procedimento de afiao de navalha registrado em manual

    Proteo fixa na transmisso do motor

    Aterramento

    Chave liga/desliga com dispositivo que permita o bloqueio

    * Fotografia meramente ilustrativa

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    37

    MQUINA DE COLAR FITA E ABRIR COSTURA

    Chave liga/desliga que permita o bloqueio

    Aterramento

    Fora do cilindro pneumtico limitada em 150N (15kgf) e presso2de 490,33kPa (5kgf/cm ) para posteriormente acionamento do

    cilindro principal

    Proteo do pedal contra acionamento acidental, no caso doacionamento ser por cilindro pneumtico

    Pedal de arrependimento para o acionamento do cilindro debaixa presso

    * Fotografia meramente ilustrativa

  • 8/4/2019 Cartilha Seg

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    MQUINA DE COSTURA DE 1 E 2 AGULHAS

    Proteo fixa no ponto de operao, evitando a projeo da

    agulha em caso de quebra desta

    Proteo fixa no mecanismo de transmisso de fora

    Aterramento

    * Fotografia meramente ilustrativa

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    MQUINA DE COSTURA LATERAL

    Proteo fixa no mecanismo de transmisso de fora

    Chave liga/desliga que permita o bloqueio

    Aterramento

    Proteo contra acionamento acidental quando a mquina

    dispor de pedal tipo bolha

    Proteo fixa no ponto de operao, evitando a projeo da

    agulha em caso de quebra desta

    * Fotografia meramente ilustrativa

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    42/88

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    MQUINA DE COSTURA OVERLOCK (Strobel)

    Aterramento

    Proteo fixa no ponto de

    operao evitando a projeo

    da agulha em caso de quebra

    desta

    Proteo fixa no mecanismo de

    transmisso de fora (volante)

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    41

    MQUINA DE DUBLAR CONTNUA

    Proteo fixa na esteira de alimentao

    Proteo fixa na rea de retirada do material

    Enclausuramento do rolo aquecido dentro de proteo fixa

    Boto de parada operacional

    Aterramento

    Chave liga/desliga que permita o bloqueio

  • 8/4/2019 Cartilha Seg

    44/88

    MQUINA DE REFILAR

    Abertura entre a rea de corte e o apoio menor ou igual a 0,004m

    (4mm)

    Aterramento

    Chave liga/desliga que permita o bloqueio

    42

  • 8/4/2019 Cartilha Seg

    45/88

    MQUINA DE TIRAR RUGAS E QUEIMAR FIO

    Proteo fixa na rea do bico evitando queimaduras por contato

    acidental

    Aterramento

    43

  • 8/4/2019 Cartilha Seg

    46/88

    MQUINA DE VIRAR CORTE

    Proteo fixa no ponto de operao ou limitao da abertura a

    0,004m (4mm) no mximo

    Proteo do pedal contra acionamento acidental

    Aterramento

    Chave liga/desliga que permita o bloqueio

    44

  • 8/4/2019 Cartilha Seg

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    MQUINA DE REBATER COSTURA

    Distncia de prensagem inferior a 0,004m (4mm)

    Colocao de calo de poliuretano, reduzindo o rudo

    Aterramento

    Chave liga/desliga que permita o bloqueio

    45

  • 8/4/2019 Cartilha Seg

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    MQUINA TAMPOGRFICA

    Limitao de fora a 150N (15kgf) e presso de 490,33kPa2(5kgf/cm ) na rea de prensagem

    Proteo fixa nas reas laterais e posterior da mquina

    Aterramento

    46

  • 8/4/2019 Cartilha Seg

    49/88

    MQUINA DE REFILAR COM PEZINHO

    Abertura entre a rea de corte e o apoio menor ou igual a 0,004m

    (4mm)

    Aterramento

    Chave liga/desliga que permita o bloqueio

    47

  • 8/4/2019 Cartilha Seg

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    MQUINA DE PREGAR ILHS E REBITE

    Proteo fixa nas partes mveis e nos mecanismos de

    transmisso de fora

    Proteo do pedal contra acionamento acidental

    Aterramento

    Chave liga/desliga que permita o bloqueio

    Proteo fixa no ponto de operao

    * Fotografia meramente ilustrativa

    48

  • 8/4/2019 Cartilha Seg

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    MQUINA DE PREGAR ENFEITE

    * Fotografia meramente ilustrativa

    Proteo fixa no mecanismo de transmisso

    Proteo fixa do aplicador

    Proteo fixa no ponto de operao

    49

  • 8/4/2019 Cartilha Seg

    52/88

    MQUINA DE BORDAR

    Proteo fixa no ponto de operao evitando a projeo da

    agulha em caso de quebra desta

    Boto de parada operacional

    Aterramento

    Chave liga/desliga que permita o bloqueio

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    Captulo 3

    MONTAGEM

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    MQUINA DE CONFORMAR TRASEIROAcionamento das pinas atravs

    de dispositivo de ao continuada

    (pedal de arrependimento) com

    fora limitada a 150N (15kgf)e2presso de 490,33kPa (5kgf/cm )

    Proteo fixa lateral

    Chave liga/desliga que permita o

    bloqueio

    Aterramento

    Proteo fixa do mecanismo

    superior

    A pr o x imao at r av s de

    comando bimanual do tipo IIIA

    da norma NBR 14152:1998 da

    ABNT (aproximao do borrachoat a forma com fora limitada a

    150N (15kgf)e presso de2490,33kPa (5kgf/cm ). Quando a

    distncia entre o borracho e a

    forma for inferior a 0,004m

    (4mm), se d o acionamento da

    presso de conformao do

    cabedal

    Acionamento da aproximao

    do cilindro atravs de dispositivo

    de ao continuada (pedal de

    arrependimento) com fora

    limitada a 150N (15kgf)e presso

    2de 490,33kPa (5kgf/cm ), paraposterior liberao da conformao

    por boto de acionamento

    Boto de parada operacional

    Proteo do pedal contra

    acionamento acidental

  • 8/4/2019 Cartilha Seg

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    54

    MQUINA DE PREGAR SALTO

    Vaso de acmulo de ar comprimido devidamente testado, com

    instalao de vlvula de segurana e manmetro.

    Proteo fixa da caixa de pregos

    Chave liga/desliga que permita o

    bloqueio

    Acionamento da aproximao

    atravs de dispositivo de aocontinuada (pedal de ar-

    rependimento) com fora limita

    a 150N (15kgf)e presso de24 9 0 , 3 3 k P a ( 5 k g f / c m ) .

    Acionamento do segundo e

    terceiro estgios da mquina

    (quando a mquina realiza a

    ao de pregar)atravs decomando bimanual do tipo IIIA,

    segundo Norma da ABNT NBR

    14152:1998

    Proteo para o avano do

    abastecedor atravs de alavanca,

    de forma que acionada,retorne

    do abastecedor posio inicial.

    Alavanca do abastecedor acionada

    atravs de microinterruptores do

    tipo 1 da ABNT NBR 14153:1998.

    Possibilidade de proteo do

    abastecedor atravs de dispositivo

    de desengate mecnico retornando

    posio inicial quando as mos

    do operador ficarem entre o

    abastecedor e o suporte de

    colocao do caladoBoto de parada operacional

    Aterramento

    Proteo do pedal contra o

    acionamento acidental

  • 8/4/2019 Cartilha Seg

    57/88

    55

    MQUINA BOCA DE SAPOProteo com dispositivo de intertravamentomonitorado por rel de segurana de

    categoria 4, de acordo com a ABNT NBR

    14153:1998

    Proteo fixa da rea de prensagem

    Boto de emergncia monitorado por rel de

    segurana de categoria 4, segundo a NormaABNT NBR 14153:1998

    Chave liga/desliga que permita o bloqueio

    Trava mecnica evitando o acionamentoacidental da prensa quando da

    colocao do calado. Trava com

    memorial de clculo para comprovar a

    resistncia mecnica da mesma

    Recipiente de acmulo de ar

    comprimido atendendo os requisitos

    da NR 13

    Mquina com dispositivo que permita o aterramento.

  • 8/4/2019 Cartilha Seg

    58/88

    56

    ESTABILIZADOR A FRIO

    Trava mecnica na abertura manual em mquinas com

    compartimento para limpeza do evaporador

    Proteo fixa no mecanismo de transmisso de fora

    Chave liga/desliga com dispositivo que permita o bloqueio

    Boto de parada operacional

    Aterramento

  • 8/4/2019 Cartilha Seg

    59/88

    57

    FORNO CONFORMADOR

    Boto de parada operacional

    Limitao da temperatura externa da superfcie do forno,

    evitando queimaduras

    Proteo fixa no mecanismo de transmisso de fora

    Chave liga/desliga com dispositivo que permita o bloqueio

    Aterramento

  • 8/4/2019 Cartilha Seg

    60/88

    58

    FORNO REATIVADOR HORIZONTAL

    Proteo fixa no mecanismo de transmisso de fora

    Boto de parada operacional

    Aterramento

    Chave liga/desliga com dispositivo que permita o bloqueio

  • 8/4/2019 Cartilha Seg

    61/88

    59

    MQUINA DE AQUECER CONTRAFORTE

    Proteo fixa em torno da mquina evitando contato acidental

    com superfcies quentes

    Placa de advertncia de superfcies quentes

    Aterramento

    Chave liga/desliga que permita o bloqueio

  • 8/4/2019 Cartilha Seg

    62/88

    60

    MQUINA AUTOMTICA DE ASSENTAR SALTOE REBATER TRASEIRO

    Proteo lateral evitando o acesso de terceiros

    Boto de parada operacional

    Chave liga/desliga que permita o bloqueio

    Aterramento

    A fora do cilindro pneumtico deve ser limitada a 150N (15kgf) e2a 490,33kPa (5kgf/cm )

    * Fotografia meramente ilustrativa

    Acionamento do cilindro que posiciona a forma por meio manual

    com dispositivo de ao continuada

  • 8/4/2019 Cartilha Seg

    63/88

    61

    MQUINA DE PRATO ROTATIVO

    Proteo fixa ou proteo mvel com trava mecnica

    Proteo fixa nas reas laterais eposterior da mquina

    Comando bimanual em caso de proteo mvel ou outro

    dispositivo de acionamento em caso de proteo fixa

    Boto de parada operacional

    Aterramento

    * Fotografia meramente ilustrativa

  • 8/4/2019 Cartilha Seg

    64/88

    62

    MQUINA DE ESTIRAR CANO DE BOTA

    Limitao de fora a 150N (15kgf)e presso de 490,33kPa2(5kgf/cm ) do fechamento do cilindro das matrizes

    Placa de advertncia de superfcies quentes

    Boto de parada operacional

    Chave liga/desliga que permita o bloqueio

    Proteo do pedal contra acionamento acidental

    Aterramento

  • 8/4/2019 Cartilha Seg

    65/88

    63

    MQUINA DE MARCAR ALTURA

    Acionamento da trava que segura a forma por meio manual ou

    limitao da fora do cilindro pneumtico a 150N (15kgf) e2presso a 490,33kPa (5kgf/cm )

    Aterramento (no caso da mquina possuir algum sistema

    energizado)

    Proteo do pedal contra acionamento acidental (no caso do

    acionamento ser por cilindro pneumtico)

    * Fotografia meramente ilustrativa

  • 8/4/2019 Cartilha Seg

    66/88

    MQUINA DE MONTAR BICO

    64

    Boto de emergncia monitorado

    por rel de segurana com duas

    contactoras em srie de forma que

    quando a emergncia acionada, a

    entrada de energia do CLP

    bloqueada

    Proteo do pedal contra o acionamento

    acidental

    Aterramento

    Chave liga/desliga que permita o

    bloqueio

    Rel de segurana

    Boto de emergncia, permitindo ao operador acion-lo sem o uso das

    mos.

  • 8/4/2019 Cartilha Seg

    67/88

    MQUINA DE MONTAR LADO

    65

    Mquina com dispositivo que permita o aterramento.

    Chave liga/desliga que permita o bloqueio

    Proteo do pedal contra acionamento

    acidental

    Proteo fixa no injetor de cola

    Proteo fixa no eixo cardan

  • 8/4/2019 Cartilha Seg

    68/88

    MQUINA DE PASSAR COLA

    66

    Limitao da fora entre a rea de rolos a 150N (15 Kgf)

    Instalao de motor em local ventilado, evitando contato com

    vapores qumicos

    Aterramento

    Proteo fixa no mecanismo de transmisso de fora

    Informaes de Higiene do Trabalho registrado em manual

    Chave liga/desliga que permita o bloqueio

  • 8/4/2019 Cartilha Seg

    69/88

    MQUINA DE REATIVAR COURAA VAPOR

    67

    Limitao da fora mxima de fechamento a 150N (15 Kgf)e2presso a 490,33kPa (5kgf/cm )

    Boto de parada operacional

    Proteo fixa nas laterais da mquina

    Placa de advertncia de superfcies quentes

    Aterramento

    Chave liga/desliga que permita o bloqueio

  • 8/4/2019 Cartilha Seg

    70/88

    68

    MQUINA DE REBATER PLANTA

    Proteo fixa no mecanismo de transmisso de fora

    Instalao de coifa para acoplamento ao sistema de ventilao

    local exaustora

    Proteo do eixo atravs de proteo fixa, impedindo o

    enroscamento

    Aterramento

    Boto de parada operacional

    Chave liga/desliga que permita o bloqueio

    * Fotografia meramente ilustrativa

  • 8/4/2019 Cartilha Seg

    71/88

    69

    MQUINA DE TIRAR RUGAS

    Proteo fixa na rea de resistncias de aquecimento

    Proteo de pedal contra acionamento acidental

    Boto de parada operacional

    Placa de advertncia de superfcies quentes

    Aterramento

    Chave liga/desliga que permita o bloqueio

  • 8/4/2019 Cartilha Seg

    72/88

    70

    DISPOSITIVO PARA TIRAR RUGAS (Ferro Quente)

    Placa de advertncia de superfcies quentes

    Aterramento

    * Fotografia meramente ilustrativa

  • 8/4/2019 Cartilha Seg

    73/88

    71

    MQUINA PRESSURIZADA DE PASSAR COLA

    Instalao de vlvula de segurana no recipiente pressurizado

    Recipiente de ar comprimido, atendendo os requisitos da NR 13

    Proteo do pedal contra acionamento acidental

    2

    Limitao da presso a 196,13kPa (2,5 Kgf/cm )

    Aterramento

    * Fotografia meramente ilustrativa

  • 8/4/2019 Cartilha Seg

    74/88

    72

    MQUINA DE MONTAR BASE COM PASSADORDE COLA

    Chave liga/desliga que permita o bloqueio

    Proteo do pedal contra acionamento acidental

    Anteparo limitando o acesso rea de operao

    Aterramento

  • 8/4/2019 Cartilha Seg

    75/88

    73

    MQUINA DE MONTAR BASE COM INJETORDE COLA

    Chave liga/desliga que permita o bloqueio

    Proteo fixa frontal na rea de operao, evitando respingos

    de cola

    Proteo do pedal contra acionamento acidental

    Aterramento

  • 8/4/2019 Cartilha Seg

    76/88

    74

    MQUINA SORVETEIRA

    Dispositivo de travamento da tampa, mantendo-a fechada

    enquanto a operao realizada

    Recipiente de ar comprimido, atendendo os requisitos da NR-13

    Periodicidade das inspees de segurana do recipiente de ar

    comprimido registrada em manual

    Dispositivo, evitando a movimentao da tampa durante o

    transporte da mesma

    Boto de parada operacional

    Acionamento de sistema de travamento de tampa quando do

    fechamento

  • 8/4/2019 Cartilha Seg

    77/88

    75

    Microinterruptor pneumtico, liberando ar para o

    insuflamento da bolsa quando a tampa fechada, com

    dispositivo antiburla

    Sensor indutivo eltrico, liberando ar para o

    insuflamento da bolsa quando a tampa

    fechada, com dispositivo antiburla

    Dispositivo impedindo a movimentao da tampa

    quando a mquina transportada

  • 8/4/2019 Cartilha Seg

    78/88

    76

    ESCOVA

    Chave liga/desliga que permita o bloqueio

    Instalao de captores para acoplamento ao sistema de

    ventilao local exaustora

    Aterramento

  • 8/4/2019 Cartilha Seg

    79/88

    77

    GRAMPEADEIRA DE PALMILHA

    Mecanismo permitindo a liberao do grampo somente aps

    este tocar a superfcie (evitando disparo acidental)

  • 8/4/2019 Cartilha Seg

    80/88

    78

    ESTEIRA DE TRANSPORTE

    Proteo fixa no mecanismo de transmisso de fora

    Aterramento

  • 8/4/2019 Cartilha Seg

    81/88

    79

    FREZAS DIVERSAS E LIXADEIRAS

    Proteo fixa no mecanismo de transmisso de fora

    Instalao de captores para acoplamento ao sistema de

    ventilao local exaustora

    Proteo fixa na rea da ferramenta (enclasurando-a o mximo

    possvel para a realizao da operao)

    Aterramento

    Chave liga/desliga que permita o bloqueio

    * Fotografia meramente ilustrativa

  • 8/4/2019 Cartilha Seg

    82/88

    80

    MQUINA DE MONTAR BASE E ENFRANQUE

    Proteo fixa dos dispositivos de fechamento do enfranque

    Proteo fixa no mordente das pinas

    Proteo do pedal contra acionamento acidental

    Chave liga/desliga que permita o bloqueio

    Aterramento

    A presso de aproximao das pinas deve estar limitada em

    250N/cm

  • 8/4/2019 Cartilha Seg

    83/88

    81

    MQUINA DE ALTA FREQUNCIA

    Proteo fixa da rea de prensagem

    Boto de emergncia monitorado por rel de segurana com

    duas contactoras em srie de modo que, quando o mesmo

    acionado, a entrada de energia da mquina bloqueada

    Aterramento

    Chave liga/desliga que permita o bloqueio

  • 8/4/2019 Cartilha Seg

    84/88

    82

    MQUINA DE CARIMBAR

    Proteo mvel dotada de dispositivo de intertravamento

    Chave de segurana magntica de categoria 4

    Proteo do pedal

    Rel de segurana de categoria 4

    Aterramento

    Chave liga/desliga que permita o bloqueio

  • 8/4/2019 Cartilha Seg

    85/88

    GLOSSRIO

    7. Enfranque : parte curva do calado que corresponde aos dois selados laterais do p.

    6. Dispositivo de Intertravamento: chaves de segurana mecnicas, eletromecnicas, magnticas ou pticas,

    projetadas para este fim; sensores indutivos de segurana que atuam enviando um sinal para a fonte de

    alimentao, interrompendo o movimento de perigo toda vez que a proteo for retirada ou aberta.

    5. Dispositivo de Ao Continuada: dispositivo de comando manual que inicia e mantm em operao

    elementos da mquina ou equipamento apenas enquanto for mantido acionado.

    8. Pedal de Arrependimento: dispositivo de comando por pedal que inicia e mantm em operao elementos da

    mquina ou equipamento apenas enquanto for mantido acionado.

    2. Boto de Parada Operacional: dispositivo acionado manualmente que tem a funo de executar a parada de

    uma mquina ou equipamento, sendo utilizado para retirar materiais que ficam presos aos mesmos.

    3. Chave liga/desliga: dispositivo utilizado para permitir ou no a entrada da fonte de energia na mquina ou

    equipamento.

    4. Comando bimanual: dispositivos de acionamento que visam manter as mos do operador fora da zona de

    perigo, e devem atender os seguintes requisitos mnimos:

    a) Possuir atuao sncrona: Um sinal de sada deve ser gerado somente quando os dois dispositivos de atuao

    do comando forem atuados com um retardo de tempo menor ou igual a 0,5 s. Se os dispositivos de atuao docomando no forem atuados de forma sncrona, o sinal de sada deve ser impedido e deve ser necessria a

    desatuao dos dois dispositivos de atuao de comando, para nova aplicao dos dois sinais de entrada;

    b) Estar sob monitoramento automtico por interface de segurana;

    c) Relao entre sinais de entrada e sada: Os sinais de entrada aplicados a cada um dos dois dispositivos de

    atuao do comando devem juntos iniciar e manter o sinal de sada do dispositivo de comando bimanual

    somente durante a aplicao dos dois sinais;

    d) Trmino do sinal de sada: O desacionamento de qualquer dos dispositivos de atuao de comando deve gerar

    o trmino do sinal de sada;

    e) Preveno da operao acidental: A probabilidade de operao dos dispositivos de atuao de comando

    acidental deve ser minimizada com a adoo de dispositivos que exijam uma atuao intencional;

    f)Preveno da burla: A burla do efeito de proteo do dispositivo de comando bimanual deve ser dificultada por

    meio de distanciamento e barreiras entre os botes;

    g)Reincio do sinal de sada: O reincio do sinal de sada somente deve ser possvel aps a desativao dos dois

    dispositivos de atuao do comando.

    1. Boto de Emergncia: dispositivo acionado manualmente que tem a funo de executar a parada de uma

    mquina ou equipamento. O mesmo deve ser construdo de acordo com as normas tcnicas oficiais vigentes.

    83

  • 8/4/2019 Cartilha Seg

    86/88

    1) NBR NM 213 -1:2000 Segurana de Mquinas: Conceitos Bsicos, Fundamentos,princpios

    gerais. Terminologia Bsica.

    2) NBR NM 213-2 :2000 Segurana de Mquinas.Conceitos fundamentais,princpios gerais de

    projeto. Parte 2 Princpios Tcnicos e especificaes.

    3) NBR 14009:1997 Princpios para Apreciao dos Riscos.

    4) NBR NM-ISO 13852:2003 Segurana de Mquinas. Distncias de Segurana para impedir o

    acesso a zonas perigosas pelos membros superiores.

    5) NBR NM-ISO 13853:2003 Segurana de Mquinas. Distncias de Segurana para impedir o

    acesso a zona de perigo pelos membros inferiores.

    6) NBR NM-ISO 13854:2003 - Segurana de Mquinas. Folgas mnimas para evitar o esmagamento

    de partes do corpo humano.

    7) NBR 14153:1998 Segurana de Mquinas. Partes do sistema de comando relacionadas

    segurana. Princpios gerais de projeto.

    8) NBR 14154:1998 Segurana de Mquinas . Preveno contra partida inesperada.

    9) NBR 13759:1996 Equipamentos de parada de emergncia.Aspectos funcionais. Princpios

    gerais para projeto.

    10) NBR NM 272:2001 Requisitos gerais para o projeto e construo de protees.

    11) NBR NM 273 :2001 Dispositivos de intertravamento associados protees-Princpios para

    projeto e construo de protees.

    12) NBR 14152:1998 Segurana de Mquinas. Dispositivos de comando bi-manual. Aspectos

    funcionais e princpios para projeto.

    13) NBR 13970:1997 Segurana de Mquinas. Temperatura de superfcies acessveis. Dados

    ergonmicos para estabelecer os valores limites de temperatura de superfcies aquecidas.

    14) EN 12044:2005 Footwear,leather and imitation leather goods manufacturing machines-

    Cutting and Punching machines- Safety requirements.

    15) EN12203:2003 - Footwear,leather and imitation leather goods manufacturing machines- Shoe

    and leather presses- Safety requirements.

    16) EN 931:1997 Footwear manufacturing machines- Lasting machines- Safety requirements.

    17) EN 12653:1999 - Footwear,leather and imitation leather goods manufacturing machines-

    Nailing machines- Safety requirements.

    18) EN 12387:2005 - Footwear,leather and imitation leather goods manufacturing machines-

    Modular shoe repair equipment - Safety requirements.

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    REFERNCIAS NORMATIVAS

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