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Para a definição do tipo de equipam entos e sistem as a serem utilizados para o m anuseio de m inérios a m édia ou longa distância,diversos aspectos devem ser considerados e avaliados,entre os quais, capacidade manuseada, distância de transporte, topografia do terreno, infra-estrutura disponível na região, interferências com o meio ambiente e economicidade . Um dim ensionam ento preciso da frota de equipam entos de lavra reveste-se de grande im portância,um vez que os custos envolvidos ,quer de capital,quer de operação, representam , quase sem pre, um parcela considerável dos custos de um a m ina.

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Indicadores de operação de mina

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Para a definição do tipo de equipamentos e sistemas a serem utilizados para omanuseio de minérios a média ou longa distância, diversos aspectos devem serconsiderados e avaliados, entre os quais, capacidade manuseada, distância detransporte, topografia do terreno, infra-estrutura disponível na região,interferências com o meio ambiente e economicidade.

Um dimensionamento preciso da frota de equipamentos de lavra reveste-se de grande importância, um vez que os custos envolvidos, quer de capital, quer de operação, representam, quase sempre, um parcela considerável dos custos de uma mina.

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PRINCIPAIS CONSIDERAÇÕES NA SELEÇÃO

PRIMÁRIA DOS EQUIPAMENTOS a) a geologia do depósito;

b) a necessidade de produção;

c) a vida útil do projeto;

d) disponibilidade de capital;

e) custo de operação;

f) parâmetros geotécnicos;

g) recuperação dos recursos;

h) interferências com o meio ambiente.

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O TIPO, O NÚMERO E A PRODUTIVIDADE DOS EQUIPAMENTOS DEPENDEM DO

- tamanho de valor das jazidas: vida da mina, taxa de produção, método delavra;

- projeto de cava: altura das bancadas, largura das frentes de trabalho,desnível entre as frentes de lavra e o destino dos caminhões;

- tipos de rocha: características do minério e do estéril, como densidade “in-situ”, empolamento, umidade, resistência à escavação, grau de fragmentação;

- projeto da deposição do estéril: local da deposição, forma de disposição doestéril;

- projetos das estradas: largura das estradas (recomenda-se uma larguramínima de pista igual a 3,5 vezes a largura do caminhão, o que deixa umafaixa igual a 0,5 de largura entre os veículos que se cruzam e nas laterais.Caso a faixa seja estreita o motorista se sentirá inseguro e reduzirá avelocidade ao se aproximar um veículo em sentido contrário), inclinação dasrampas de acesso, raio das curvas, superfície de rolamento;

- planejamento de lavra: número de frentes simultâneas, relaçãoestéril/minério, freqüência de deslocamento das frentes de lavra;

- destino do minério: tipo, dimensões e taxa de produção do equipamento quereceberá o minério do caminhão, tais como britadores, silos, pilha paralixiviação etc.

- infra-estrutura de apoio: recursos de manutenção, recursos paraabastecimento, comunicações etc.;

- equipamentos de apoio: manutenção das estradas e frentes de lavra,desmonte de minério e do estéril.

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Observadas estas restrições, a compatibilização dos equipamentos em operaçãoconjugada deve, então, atender a outros fatores que irão afetar diretamente aeficiência da operação, tais como:

o número de passes do equipamento de carregamento para encher oequipamento de transporte. Considera-se que de 3 a 5 passes (caçambadas)representam um bom equilíbrio. Um número menor seria preferível, contando que:

o tamanho da caçamba da unidade de transporte não seja muito pequeno emcomparação com o tamanho da caçamba da unidade de carregamento, resultandoem impactos sobre a suspensão e a estrutura do veículo e derramamentoexcessivo da carga;

o tempo de carregamento não seja tão curto que ocasione a demora da chegadada unidade de transporte seguinte, ocasionando um tempo excessivo de esperapor parte da unidade de carregamento.

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UMA NOVA MINA

1. Pressupondo que todos os projetos de viabilidade estão prontos e que necessitaremos fazer o projeto de detalhamento básico do equipamento e da capacidade de cada um: Pefuratriz, Escavadeira, Caminhão e Britador dentre outros, mas o fundamental é a compatibilização entre todos estes equipamentos.

2) Havido este cuidado, obter as informações técnicas do equipamento disponível no mercado nacional e internacional.

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UMA NOVA MINA (continuação)

3) Analisar os fornecedores friamente sobre:

a) Saúde financeira e econômica da empresa.

b) Idoneidade da empresa na execução e cumprimento

de outros fornecimentos.

c) Avaliar as disponibilidades humanas e técnicas,

incluindo peças sobressalentes, formação de pessoal

da mina, disponibilidade de efetuar contratos de

manutenção após venda etc.

d) Visitar previamente as facilidades do fornecedor,

não só no Brasil, como no exterior, se for o caso.

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UMA NOVA MINA (continuação)

e) Visitar as minas proprietárias do equipamento e verificar o desempenho do fornecedor no após venda, questionando:

Número de visitas feitas espontaneamente

Tempo para a visita, quando solicitada

Tempo para satisfazer um pedido de peça sobressalente

Critérios para aceitação de uma reclamação de garantia

Obter dos fornecedores potenciais proposta técnica preliminar da máquina recomendada de escolha de cada um e desvios em relação ao exigido

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UMA NOVA MINA (continuação)

Obter do fornecedor garantias de desempenho da

máquina face aos parâmetros escolhidos como:

produção, disponibilidade física, consumos etc.

Solicitar modelo de contrato de serviço após venda

contemplando os períodos:

• Pré-montagem - Cronograma

• Montagem - Cronograma

• Entrega técnica e testes - Cronograma

• Período de garantia - Cronograma

• Após período de garantia - Capacidades

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UMA NOVA MINA (continuação)

Estudo técnico de aplicação.

Custos de produção por tonelada movimentada,

metro linear, perfuração, desgaste de bits, rampa,

distância ao britador, caminhões subindo ou

descendo carregados etc.

Estes estudos deverão ser baseados nos dados

fornecido pela mina e posteriormente corrigidos

também pela mina.

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UMA NOVA MINA (continuação)

Após recepção da proposta técnica preliminar,

acompanhada de todos os elementos mencionados,

a mina estará em condição de:

• Elaborar o seu Edital Técnico

• Elaborar o seu Edital Comercial

Solicitar sempre duas propostas separadas:

• Técnica - aberta de imediato.

• Comercial - aberta somente se a técnica for aprovada.

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EXPANSÃO DE UMA MINA

Neste caso poderão acontecer duas situações:

a) Simples substituições de um Equipamento por outro igual.

b) Substituição de um Equipamento por outro de maior

capacidade.

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EXPANSÃO DE UMA MINA (continuação)

• Em qualquer dos casos deverá ser avaliada a situação do fornecedor e sua capacidade de resposta para uma nova responsabilidade ou um novo modelo de máquina e analisar a compatibilidade com os equipamentos ou instalações já existentes que, em alguns casos, podem ser limitados a um equipamento de maior capacidade.

• A manutenção da padronização é importante!

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OS DIVERSOS MEIOS UTILIZADOS PARA O TRANSPORTE DO MATERIAL ESCAVADO

CAMINHÕES

CORREIAS TRANSPORTADORAS

SCRAPERS

TRENS

TELEFÉRICOS

MINERODUTOS

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VANTAGENS DS CORREIRAS TRANSPORTADORAS EM RELAÇÃO AOS CAMINHÕES E TRENS

Capacidade de vencer rampas, sem perda da eficiência, e assim a distância de transporte é muito menor do que para caminhões (10%) e trens (2%).

A correia normalmente é instalada na superfície do terreno, envolvendo fundações leves, com um mínimo de estruturas de suporte.

A correia tem facilidade de vencer obstáculos sobre estruturas de suporte simples.

Longos lances de correias são possíveis com a utilização de correias do tipo cable bolt.

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VANTAGENS DS CORREIRAS TRANSPORTADORAS EM RELAÇÃO AOS CAMINHÕES E TRENS (cont.)

As correias têm uma demanda de energia elétrica relativamente uniforme.

Em transporte descendente gera energia que poderá ser aproveitada, ao invés de ser dissipada em greides de resistência como no caso de caminhões e trens.

Baixo custo de manutenção, se houver uma manutenção preventiva adequada.

• Disponibilidade: 98%

• Vida útil: 20 anos ou mais

• O uso de CT vem crescendo em importância devido

ao uso dos britadores dentro da cava (in-pit-crushers)

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VANTAGENS DA TCT EM RELAÇÃO À CONVENCIONAL

INCLINAÇÃO MAIS ACENTUADA

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VANTAGENS DA TCT EM RELAÇÃO À CONVENCIONAL

OTIMIZAÇÃO DO LAY-OUT

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VANTAGENS DA TCT EM RELAÇÃO À CONVENCIONAL

MENOR SECÇÃO TRANSVERSAL

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VANTAGENS DA TCT EM RELAÇÃO À CONVENCIONAL

ELIMINAÇÃO DACOBERTURA

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VANTAGENS DA TCT EM RELAÇÃO À CONVENCIONAL

INTERCAMBIABILIDADE E MAIOR DURABILIDADE DOSROLETES / MENOR NÍVEL DE RUÍDO

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Teleférico utilizado na construção da fortaleza de Gdansk - 1644

Teleférico de alta capacidade desenvolvido pela PWH [131

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VANTAGENS DO TRANSPORTE POR MEIO DE DUTOS

FACILIDADE DE IMPLANTAÇÃO

ALTA CONFIABILIDADE

MENOR RISCO DE ACIDENTES

BAIXO CONSUMO DE ENERGIA

BAIXO CUSTO DE MANUTENÇÃO E PESSOAL

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DESVANTAGENS DO TRANSPORTE POR MEIO DE DUTOS

REDUZIDA FLEXIBILIDADE

ELEVADOS INVESTIMENTOS INICIAIS

ELEVADOS CUSTOS DE CAPITAL

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TÉCNICAS PARA MAXIMIZAR A PRODUÇÃODA RETRO ESCAVADEIRA

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TÉCNICAS PARA MAXIMIZAR A PRODUÇÃODA RETRO ESCAVADEIRA

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VOLUME DA CAÇAMBA

Deve representar a capacidade operacional, rasa ou coroada conforme o caso,dos equipamentos de carregamento e transporte.

Vc = (carga máxima admissível na caçamba) : (peso especifico do material solto)

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EMPOLAMENTO DA ROCHA

É o a u m e n t o a p a r e n t e d e v o l u m e q u e a r o c h a a p r e s e n t a d e p o i s d ef r a g m e n t a d a , o u m a i s a m p l a m e n t e , é o a u m e n t o a p a r e n t e d e v o l u m e e mr e l a ç ã o a u m e s t a d o a n t e r i o r d e m a i o r c o m p a c t a ç ã o .

o n d e : = f a t o r d e e m p o l a m e n t o ;

c = p e s o e s p e c í f i c o d o m a t e r i a l n o c o r t e ;

s = p e s o e s p e c í f i c o d o m a t e r i a l e m p o l a d o o u s o l t o ;

e = ( - 1 ) x 1 0 0 %

o n d e : e = e m p o l a m e n t o .

o n d e :V c = v o l u m e o r i g i n a l m e n t e n o “ c o r t e ” o u v o l u m e “ i n s i t u ” ;V s = v o l u m e d o m a t e r i a l r o c h o s o a p ó s a f r a g m e n t a ç ã o .

c

s

V V x x Vs cc

sc

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FATOR DE ENCHIMENTO DA CAÇAMBA (FILL FACTOR)

Fator aplicável sobre a capacidade operacional da caçamba e que,basicamente, será função das características do material, e ou dascondições dos desmontes, da altura da bancada e da forma depenetração do equipamento.

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CARGA DE TOMBAMENTO (TIPPING-LOAD)

É a carga que faz com que uma escavadeira hidráulica equipada paradeterminada finalidade e, considerando a posição em que a sustentação é maisdesfavorável, perca o equilíbrio e tombe.

CARGA ÚTIL (PAY-LOAD)

É a carga que não ultrapassa 80% do “tipping-load” (fator de segurança de 100/80= 25%)

Exemplo:Tipping-load com alcance máximo da lança (t): 16,55Pay-load com fator de segurança FS = 1,25 (t): 16,55/1,25 = 13,24

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DISPONIBILIDADE MECÂNICA

DMHT MPMCMT

HTx

( )100%

Onde:

DM = disponibilidade mecânica;HT = corresponde às horas teóricas possíveis por ano.MP = manutenção preventiva, compreendendo todo o serviço programado, conservação e inspeção dos equipamentos, executados com a finalidade de manter o equipamento em condições satisfatórias de operação;MC = manutenção corretiva. Significa o serviço executado no equipamento com a finalidade de corrigir deficiências que possam acarretar a sua paralisação;TP = tempo perdido correspondente à locomoção da máquina por motivos de desmonte de rocha ou outros intervalos do operador (almoço, café, troca de turno etc.).

Exemplo de cálculo de HT:3 turnos de 8 horas/dia; 260 dias/na;HT = 260 x 3 x 8 HT 6240 horas/ano

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D I S P O N I B I L I D A D E F Í S I C A

C o r r e s p o n d e à p a r c e l a d a s h o r a s p r o g r a m a d a s e m q u e o e q u i p a m e n t o e s t á a p t op a r a o p e r a r , i s t o é , n ã o e s t á à d i s p o s i ç ã o d a m a n u t e n ç ã o .

D FH P H O

H P

O n d e :

D F = d i s p o n i b i l i d a d e f í s i c a q u e r e p r e s e n t a a p e r c e n t a g e m d o t e m p o q u e o e q u i p a m e n t o f i c a à d i s p o s i ç ã o d o ó r g ã o o p e r a c i o n a l p a r a a p r o d u ç ã o ;H P = c o r r e s p o n d e à s h o r a s c a l c u l a d a s p o r a n o , n a b a s e d o s t u r n o s p r e v i s t o s , j á l e v a n d o e m c o n t a a d i s p o n i b i l i d a d e m e c â n i c a e / o u e l é t r i c a ;H O = c o r r e s p o n d e à s h o r a s d e r e p a r o s n a O f i c i n a o u n o C a m p o , i n c l u i n d o a f a l t a d e p e ç a s n o e s t o q u e o u f a l t a d e e q u i p a m e n t o s a u x i l i a r e s .

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F A T O R D E U T I L I Z A Ç Ã O D O E Q U I P A M E N T O

F a t o r a p l i c á v e l s o b r e a s h o r a s d i s p o n í v e i s d o e q u i p a m e n t o . C o r r e s p o n d e àp a r c e l a e m q u e o e q u i p a m e n t o e s t á e m o p e r a ç ã o . A l g u n s d o s f a t o r e s q u ei n f l u e m n a u t i l i z a ç ã o d e u m e q u i p a m e n t o s ã o :

- n ú m e r o d e u n i d a d e o u p o r t e m a i o r o u m e n o r q u e o r e q u e r i d o ;- p a r a l i s a ç ã o d e o u t r o s e q u i p a m e n t o s ;- f a l t a d e o p e r a d o r ;- d e f i c i ê n c i a d o o p e r a d o r ;- c o n d i ç õ e s c l i m á t i c a s q u e i m p e ç a m a o p e r a ç ã o d o s e q u i p a m e n t o s ;- d e s m o n t e s d e r o c h a n a m i n a ;- p r e p a r a ç ã o d a s f r e n t e s d e l a v r a .-

UH T

H P H O

O n d e :H T = t o t a l d e h o r a s e f e t i v a m e n t e t r a b a l h a d a s ;H P = c o r r e s p o n d e à s h o r a s c a l c u l a d a s p o r a n o , n a b a s e d o s t u r n o s p r e v i s t o s , j á l e v a n d o e m c o n t a a d i s p o n i b i l i d a d e m e c â n i c a e / o u e l é t r i c a ;H O = c o r r e s p o n d e à s h o r a s d e r e p a r o s n a O f i c i n a o u n o C a m p o , i n c l u i n d o a f a l t a d e p e ç a s n o e s t o q u e o u f a l t a d e e q u i p a m e n t o s a u x i l i a r e s .

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RENDIMENTO

É a relação entre as horas efetivamente trabalhadas e as horas programadas, ouseja, o rendimento é o produto da disponibilidade física pela utilização.

EFICIÊNCIA DE OPERAÇÃO (E)

É de máxima importância que a produção seja mantida em ritmo estável. É estaeficiência de trabalho que resulta em maior lucratividade.Fatores devido às paradas, atrasos ou deficiências em relação ao máximodesempenho do equipamento deve-se, entre outros, aos seguintes motivos:

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- c a r a c t e r í s t i c a s d o m a t e r i a l ;- s u p e r v i s ã o n o t r a b a l h o ;- e s p e r a s n o b r i t a d o r ;- f a l t a d e c a m i n h ã o ;- m a i o r o u m e n o r h a b i l i d a d e d o o p e r a d o r ;- i n t e r r u p ç õ e s p a r a a l i m p e z a d a f r e n t e d e l a v r a ;- d e s m o n t e s d e r o c h a s ;- c a p a c i d a d e d a c a ç a m b a ;- p e q u e n a s i n t e r r u p ç õ e s d e v i d o a o s d e f e i t o s m e c â n i c o s , n ã o c o m p u t a d o s

n a m a n u t e n ç ã o .

Et c

t c

t c

t c t p t p

t c

m i n

e f

m i n

m i n

m i n

1

1

S e t p = 0 E = 1 o u E = 1 0 0 %

S e t p 0 E < 1 o u E < 1 0 0 %

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Como exemplo, pode-se calcular a eficiência na operação das:

- Escavadeiras Hidráulicas em geral: 50 min/h 0,83 ou 83%- - Escavadeiras a Cabo: 54 – 56 min/h 90 a 92%

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O P E R A Ç Ã O C O N J U G A D A

A p r o d u ç ã o m á x i m a p o s s í v e l d e f r o t a s e m o p e r a ç ã o c o n j u g a d a p o d e s e r o b t i d ap e l a a n á l i s e d a d i s p o n i b i l i d a d e d a s f r o t a s . A d i s t r i b u i ç ã o b i n o m i a l é a p l i c á v e l a oc á l c u l o d e d i m e n s i o n a m e n t o d e f r o t a s d o s e q u i p a m e n t o s :

P P x P x Cn e d n e d rn

O n d e :P n = p r o b a b i l i d a d e d e t e r e x a t a m e n t e n u n i d a d e s d i s p o n í v e i s ;P e d = p r o b a b i l i d a d e d e u m a u n i d a d e e s t a r d i s p o n í v e l ;P n e d = p r o b a b i l i d a d e d e u m a u n i d a d e n ã o e s t a r d i s p o n í v e l ;

C nr = c o m b i n a ç ã o d e i t e n s t o m a d o s , s e n d o r e m u m c e r t o t e m p o .

Page 42: Carrega Men Transp

E x e m p l o :

D a d o :- P r o b a b i l i d a d e d o e q u i p a m e n t o e s t a r d i s p o n í v e l : 8 0 %- P r o b a b i l i d a d e d o e q u i p a m e n t o n ã o e s t a r d i s p o n í v e l : 2 0 %

P r o b a b i l i d a d e d e t e r 2 u n i d a d e s d i s p o n í v e i sP x P2

22

20 8 0 8 1 6 4 % ( , ) ( , )

P r o b a b i l i d a d e d e t e r 1 u n i d a d e d i s p o n í v e lP x P2

12

10 8 0 2 2 3 2 % ( , ) ( , )

P r o b a b i l i d a d e d e n ã o t e r n e n h u m a u n i d a d e d i s p o n í v e lP x P2

02

00 2 0 2 1 4 % ( , ) ( , )

Page 43: Carrega Men Transp

C a l c u l a n d o - s e a s p r o b a b i l i d a d e s e p r o c e d e n d o - s e a o s o m a t ó r i o d e t o d a s a sc o m b i n a ç õ e s p o s s í v e i s e n t r e o s n ú m e r o s d e u n i d a d e s e m o p e r a ç ã o d o se q u i p a m e n t o s d e b r i t a g e m , c a r r e g a m e n t o e t r a n s p o r t e , a s s o c i a d o s à sr e s p e c t i v a s p r o b a b i l i d a d e s e p r o d u ç õ e s , t e m - s e a p r o d u ç ã o t o t a l d o s i s t e m a .

O n d e :P s = p r o d u ç ã o t o t a l d o s i s t e m an b = n ú m e r o d e b r i t a g e n sn c = n ú m e r o d e e q u i p a m e n t o s d e c a r r e g a m e n t on t = n ú m e r o d e e q u i p a m e n t o s d e t r a n s p o r t eP i = p r o b a b i l i d a d e d e i u n i d a d e s d e b r i t a g e m o p e r a n d oP j = p r o b a b i l i d a d e d e j u n i d a d e s d e c a r g a o p e r a n d oP y = p r o b a b i l i d a d e d e y u n i d a d e s d e t r a n s p o r t e o p e r a n d oP = m e n o r v a l o r e n t r e a p r o d u ç ã o d e i u n i d a d e s d e b r i t a g e m , j u n i d a d e s d e c a r g a e y u n i d a d e s d e t r a n s p o r t e o p e r a n d o

P P P P Ps in b

jn c

yn t

i j y 0 0 0 .

Page 44: Carrega Men Transp

RESISTÊNCIA E COEFICIENTE DE ROLAMENTO

A manutenção da superfície das estradas é muito importante para garantir avelocidade de transporte e reduzir os custos com pneus.

A resistência ao rolamento é uma medida da força necessária para superar oatrito interno dos rolamentos e, em unidades montadas sobre rodaspneumáticas, para superar o efeito de retardamento entre os pneus e o solo.Isto inclui a resistência causada pela penetração dos pneus no chão e peloflexionamento do pneu sob carga.

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Rr = K.PBV

Onde:

Rr = resistência ao rolamento;PBV = Peso bruto do veículo (kgf);K = coeficiente de rolamento (kgf/t); K = 20 + 6aa = afundamento (cm).

Page 46: Carrega Men Transp

O coeficiente de rolamento depende do terreno sobre o qual oequipamento se locomove.

Alguns valores aproximados são:

Superfície do terreno K (kgf/t)Asfalto ou concreto 20Terra seca e firme 30Terra seca e solta 40Aterro sem compactação 80Terra muito úmida e mole 120

A resistência ao rolamento pode ser expressa em termos de kgf ouporcentagem. Por exemplo, uma resistência de 2 kgf por 1t de massa doveículo é igual a 2% de resistência de rolamento.

20 kgf de força necessária : 1 t de massa do veículo = 20 kgf/t 2%

Page 47: Carrega Men Transp

RESISTÊNCIA DE RAMPA

É uma medida da força, devido à gravidade, que é preciso superar paramovimentar a máquina em rampas desfavoráveis (aclives). A assistência darampa é uma medida da força, devido à gravidade, que ajuda amovimentação da máquina em rampas favoráveis (declives).

Via de regra as rampas são medidas em percentagem de inclinação, que é arelação entre a ascensão ou queda vertical e a distância horizontal em queocorre essa ascensão (+) ou queda (-).

Por exemplo, uma inclinação de 10% equivale a uma ascensão ou queda de10 m para cada 100 m de distância horizontal (10:1) ou tg = 10/100 =5,7 em relação à horizontal. Uma ascensão de 4,60 m em 53,50 mcorresponde a uma inclinação de 8,6%. Isto é:

(4,60 m : 53,50 m) x 100% = 8,6% = 4,9 .

Page 48: Carrega Men Transp

O Fator de Resistência de Rampa (FRR) é expresso em kgf/t.

FRR = kgf/t x % de rampa

A resistência (ou assistência) de rampa pode então ser obtida multiplicandoo Fator de Resistência de Rampa pela massa da máquina em toneladas.

Resistência de Rampa = FRR x PBV

Resistência total é o efeito combinado da resistência ao rolamento (nos veículosde roda) e da resistência de rampa.

Page 49: Carrega Men Transp

CICLO. TEMPO DE CICLO. TEMPOS E MOVIMENTOS ELEMENTARES

Ciclo: conjunto de operações executadas por um equipamento durante umcerto período de tempo, voltando, em seguida à posição inicial pararecomeça-los.

Tempo de ciclo: é o intervalo de tempo decorrido entre duas passagensconsecutivas do equipamento por qualquer ponto do ciclo.

Tempos elementares: duração de cada movimento elementar

O ciclo produtivo pode ser dividido em seis componentes: carregamento,transporte, descarga, retorno, posicionamento e atraso.

Número de ciclos por hora

No caso de equipamentos de carregamento, o ciclo compreende o tempototal de enchimento da caçamba, posicionamento para descarga eposicionamento para o enchimento da caçamba.

No caso de equipamentos de transporte, o ciclo compreende os tempos decarregamento, viagem carregado, manobra, descarga, retorno vazio eposicionamento para carregamento.

Page 50: Carrega Men Transp

Ciclo básico de alguns equipamentos

Carregadeiras: avanço até a frente, carga da caçamba, manobra, avanço até oveículo, descarga, retorno vazio e manobra.

Escavadeiras: carga da caçamba, giro carregado, descarga e giro vazio.

Caminhões: tempo de carga da unidade, tempo de transporte carregado, tempo demanobra e descarga, tempo de retorno vazio, tempo de posicionamento paracarga.

Page 51: Carrega Men Transp

Analisando-se as seis operações básicas que constituem o ciclo. Verifica-seque este pode ser decomposto numa seqüência de movimentos elementaresrepetidos através dos ciclos consecutivos.

Tempos elementares

a) tempos fixos (tf)- tempo de carga- tempo de descarga- tempo de manobra

b) tempos variáveis (tv)

O tempo de transporte carregado ou vazio (retorno).

c) tempo de ciclo mínimo (tcmin)

tcmin = tf + tv

d) tempo de ciclo efetivo (tcef)

tcef = tcmin + tp

sendo: tp = somatória dos tempos perdidos.

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PRODUÇÃO DE UM EQUIPAMENTO

Cálculo das Produções Unitárias dos Equipamentos

O procedimento de cálculo apresentado a seguir é válido tanto para osequipamentos de carregamento quanto para os equipamentos de transporte.

PRODUÇÃO ANUAL = N x E x C x FE x OC x HP x DM x U

Onde:N = número de ciclos por hora;E = fator de eficiência (%);C = capacidade da caçamba (t ou m3);FE = fator de enchimento da caçamba;OC = fator de operação conjugada;HP = horas programas por ano;DM = disponibilidade mecânica do equipamento (%);U = fator de utilização do equipamento.

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Equipamento de carregamento - Tipo: Escavadeira Hidráulica - Capacidade da caçamba: 20 m3 - Tempo de ciclo: 24 s - Fator de eficiência: 85% - Fator de enchimento da caçamba: 85% - Disponibilidade mecânica: 90% - Fator de operação conjugada: 90% - Utilização: 85% - Densidade do material (empolada): 1,765 t/m3 - Ciclos por caminhão: 6 - Horas programadas: 5000

Equipamento de transporte- Tipo: Caminhão Fora de Estrada- Tempo de ciclo total: 10 min- Fator de eficiência: 85%- Fator de enchimento da caçamba: 100%- Disponibilidade mecânica: 85%- Fator de operação conjugada: 90%- Utilização: 80%- Horas programadas por ano: 7500- Capacidade do caminhão: 180 t

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Solução:

Cálculo da produção anual de cada unidade de carregamento (Pc)

Pc = N x E x C x FE x OC x HP x DM x U

Pc = (60 min:24/60) x 0,85 x 20 x 0,85 x 0,90 x 5000 x 0,90 x 0,85 Pc = 7.461.619 m3 por ano Cálculo da produção anual de cada unidade de transporte (Pt)

Pt = N x E x C x FE x OC x HP x DM x U

Pt = (60 min:10 min) x 0,85 x 180/1,765 x 1 x 0,90 x 7500 x 0,85 x 0,85

Pt = 2.536.528 m3 por ano

N de unidades de carregamento = 30.000.000 m3 : 7.461.619 = 4

N de unidades de transporte = 30.000.000 m3 : 2.536.528 = 12

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APLICAÇÕES DE PROGRAMAS. MODELOS DE SIMULAÇÕES

Para os diversos autores que se dedicam a estes estudos, o aplicativodeverá ser capaz de dar uma resposta rápida e precisa sobre:

- as dimensões mais aconselháveis dos veículos de transporte para umdeterminado equipamento de carga;

- o número de unidades de transporte necessário para operar com umaunidade de carga e para um determinado percurso;

- o número de veículos de transporte que deverão ser adicionados ouretirados do sistema se as distâncias variarem;

- a influência que o estabelecimento de despacho (dispatching) operandoem “real time” poderá representar na diminuição e no aumento dacapacidade produtiva do conjunto das unidades do sistema detransporte.

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SISTEMA DE DESPACHO (DISPATCHING)

Para melhorar a eficiência do uso dos caminhões, está se generalizando odos “despachos”. Este sistema consiste em uma estação de supervisão econtrole que, além de realizar o despacho dos caminhões, controlam toda aoperação de lavra, fornecendo de forma on line todos os dados de produçãoe informações sobre os equipamentos utilizados na operação.

Estes sistemas podem operar localmente numa única estação de trabalho(computador), ou em rede. Os caminhões deixam de ficar lotados a umaescavadeira e o sistema assume o controle total da frota, otimizando autilização dos caminhões a cada momento.