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Capítulo 9 Conexões Montagem mecânica Podemos dividir a montagem de PCs em duas partes: a que exige conhecimentos superficiais e a que exige conhecimentos avançados. Os conhecimentos superficiais são os mais fáceis, que variam pouco de um computador para outro. Podemos citar alguns exemplos desses conhecimentos superficiais: Como encaixar e aparafusar placas Como encaixar os conectores Como configurar jumpers Como fixar um cooler no processador Conhecimentos deste tipo serão ensinados neste capítulo. Acredite, muitas pessoas que montam computadores consideram que saber montar um PC é ter esses conhecimentos. É possível montar um PC com segurança tendo apenas esses conhecimentos quando o processo de montagem é repetitivo. Na linha de montagem de um grande fabricante de computadores, por exemplo, os operários têm apenas esses conhecimentos. Por outro lado, quando é preciso especificar a configuração de um computador em função das aplicações que ele vai ter, conhecer sobre compatibilidade, ajustes na configuração do sistema operacional e outras etapas mais complexas, é preciso muito além dos conhecimentos “mecânicos”. Consideramos que um bom montador de PCs não deve ter apenas os conhecimentos mecânicos, mas sim os conhecimentos mais profundos de software e hardware. Ainda assim, é preciso dominar bem a parte mecânica. Vamos então ver detalhadamente como cada uma dessas conexões são realizadas, uma etapa que precisa ser dominada por quem quer ser um bom montador de PCs.

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Capítulo 9 Conexões Montagem mecânicaPodemos dividir a montagem de PCs em duas partes: a que exigeconhecimentos superficiais e a que exige conhecimentos avançados. Osconhecimentos superficiais são os mais fáceis, que variam pouco de umcomputador para outro. Podemos citar alguns exemplos dessesconhecimentos superficiais:

Como encaixar e aparafusar placas Como encaixar os conectores Como configurar jumpers Como fixar um cooler no processador

Conhecimentos deste tipo serão ensinados neste capítulo. Acredite, muitaspessoas que montam computadores consideram que saber montar um PC éter esses conhecimentos. É possível montar um PC com segurança tendoapenas esses conhecimentos quando o processo de montagem é repetitivo.Na linha de montagem de um grande fabricante de computadores, porexemplo, os operários têm apenas esses conhecimentos. Por outro lado,quando é preciso especificar a configuração de um computador em funçãodas aplicações que ele vai ter, conhecer sobre compatibilidade, ajustes naconfiguração do sistema operacional e outras etapas mais complexas, épreciso muito além dos conhecimentos “mecânicos”.

Consideramos que um bom montador de PCs não deve ter apenas osconhecimentos mecânicos, mas sim os conhecimentos mais profundos desoftware e hardware. Ainda assim, é preciso dominar bem a parte mecânica.Vamos então ver detalhadamente como cada uma dessas conexões sãorealizadas, uma etapa que precisa ser dominada por quem quer ser um bommontador de PCs.

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9-2 Como montar, configurar e expandir seu PC

Power Switch ATXEm equipamentos antigos, o botão liga/desliga servia para ativar e desativar ofornecimento de corrente elétrica. Equipamentos modernos ficam ligados otempo todo, e a chave “liga/desliga” serve para colocar e retirar os circuitosdo estado de standby. Isto é válido nos modernos aparelhos de TV, VCR,aparelhos de som, e de certa forma, para computadores. Uma fonte dealimentação ATX fica ligada o tempo todo, enquanto estiver conectada àtomada da rede elétrica. A chave liga/desliga em sistemas ATX serve paradizer a fonte: “passe a operar com plena carga”. A figura 1 mostra o botãoliga-desliga (power switch) de um gabinete ATX, e também o conectorcorrespondente. Este pequeno conector está na extremidade de um par defios que sai da parte traseira do power switch.

Figura 9.1

Botão liga-desliga de umgabinete ATX e o seuconector para ligar na placade CPU.

O conector deve ser ligado em um ponto apropriado da placa de CPU, deacordo com as instruções do seu manual. Esta conexão está exemplificada nafigura 2.

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Capítulo 9 - Conexões 9-3

Figura 9.2

Conexão do botão liga-desliga em uma placa deCPU ATX.

Ligação da fonte na placa de CPU ATXNa figura 3 vemos a conexão da fonte de alimentação ATX, em uma placade CPU ATX. Tanto a placa de CPU como a fonte ATX possuemconectores de 20 vias para esta ligação. Devido à diferença entre os formatosdos pinos (alguns são quadrangulares, outros são pentagonais), é impossívelfazer esta conexão de forma invertida. Em ambos os conectores existemtravas de plástico. Essas travas se encaixam quando os conectores sãoacoplados. Para retirar o conector, é preciso apertar a trava existente noconector superior.

Figura 9.3

Conectando uma fonte dealimentação em uma placade CPU ATX.

A) Trava no conector dafonte

B) Trava no conector daplaca de CPU

C) Para desencaixar osconectores, é precisopressionar a trava no pontoindicado

Ligação da fonte nos drives e disco rígidoEssas conexões são as mesmas, tanto em fontes AT como em ATX, tanto emdispositivos novos quanto nos modelos antigos. Você já conhece osconectores existentes na fonte, próprios para a alimentação dos drives de

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9-4 Como montar, configurar e expandir seu PC

disquetes, disco rígido, drive de CD-ROM e demais dispositivos que possamser chamados de drives. Na figura 4 vemos a conexão da fonte no disco rí-gido. Observe o tipo de conector da fonte que é usado nesta ligação.Normalmente as fontes possuem três ou mais desses conectores. Todos elessão idênticos, e você pode ligar qualquer um deles em qualquer dispositivoque possua este tipo de conector. Devido ao seu formato pentagonalachatado, este conector não permite ligação errada. Se tentarmos ligá-lo emuma posição invertida, o encaixe não poderá ser feito.

Figura 9.4Conectando a fonte de alimentação no disco rígido

Na figura 5 vemos como ligar a fonte de alimentação em um drive dedisquetes de 3½”. Preste muita atenção nesta conexão, pois se você tentarencaixá-lo “de cabeça para baixo”, ou então deslocado para o lado, aconexão será feita, e quando você ligar o computador, o drive queimará.

Figura 9.5Conectando a fonte de alimentação em um drive LS-120

Use a figura 6 como referência para fazer esta ligação corretamente.

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Capítulo 9 - Conexões 9-5

Figura 9.6Orientação correta da ligação do conector paradrives de disquetes de 3½”.

Além de encaixar conectores, existem situações em que você precisará fazero inverso, ou seja, desencaixar conectores. A regra geral para desconectarcorretamente, é puxar sempre o conector, e não os fios. Ocorre quedeterminados conectores possuem travas que impedem ou dificultam adesconexão. Se você tiver dificuldade para desconectar, não puxe com muitaforça, pois você poderá danificar o conector existente no drive. Use umachave de fenda para destravar os conectores, facilitando assim a desconexão.A chave de fenda deve ser introduzida como mostra a figura 7.

Figura 9.7Às vezes é preciso de uma chave de fenda paradesconectar a fonte de um drive de disquetes de3½”.

A conexão da fonte de alimentação no drive de CD-ROM é similar à jámostrada para o disco rígido, pois é utilizado o mesmo tipo de conector.

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9-6 Como montar, configurar e expandir seu PC

Figura 9.8Conectando a fonte de alimentação em um drive de CD-ROM.

Display digitalO display digital é um dispositivo que se tornou comum no início dos anos90, foi utilizado durante toda a década, e no seu final, começou a cair emdesuso. Trata-se de um mostrador digital que indica o clock do processador.Este mostrador é um enfeite, ou seja, o computador não depende dele parafuncionar. Ele também não é um medidor, ou seja, não indicanecessariamente o clock verdadeiro do processador. É apenas um pequeno“letreiro luminoso” que mostra um número qualquer, programado pelotécnico que montou o computador. Muitos usuários foram enganados poreste display, por pensarem que ele indicava necessariamente o clockverdadeiro. Compravam computadores lentos mas ficavam satisfeitos com aindicação de um clock rápido neste display. Mesmo sendo um dispositivoque está caindo em desuso pela sua inutilidade, quando montamos umcomputador usando um gabinete com display, devemos ao menos programa-lo com o clock correto.

Figura 9.9

Displays digital.

Displays digitais antigos possuíam apenas dois dígitos, capazes de indicarvalores até 99 MHz. Surgiram modelos com “dois dígitos e meio”, o quesignifica que possuíam um dígito “1” para representar as centenas, podendomostrar valores até 199 MHz. Finalmente surgiram modelos com 3 dígitosque podem ser programados até 999 MHz. Um display atual deveriaapresentar 4 dígitos, necessários para indicar valores a partir de 1000 MHz.

Para que um display digital funcione, é preciso que esteja ligado na fonte dealimentação. É preciso também que esteja programado para apresentar onúmero correto. Por exemplo, em um Pentium-III/800, devemos programar odisplay para que apresente o número 800. Para fazer esta programação,

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Capítulo 9 - Conexões 9-7

devemos consultar as instruções existentes no manual do gabinete, que éuma pequena folha onde é explicada a programação dos números desejados.

Figura 9.10Exemplo de manual de um display digital.

A figura 10 mostra o exemplo do manual de um display. Este modelo possuitrês dígitos: centenas, dezenas e unidades. Observe que existem três gruposde jumpers para representar esses três dígitos (indicados como x100, x10 ex1). Cada grupo é formado por 7 jumpers, e cada um desses 7 jumperscorresponde a um dos 7 segmentos que formam cada dígito no display. Porisso, os displays são chamados de “display de 7 segmentos”. Os segmentossão designados pelas letras A, B, C, D, E, F e G. Para formar os números,basta acender e apagar os segmentos apropriados. Por exemplo, para formaro número 2, é preciso acender os segmentos A, B, G, E e D, e deixar osdemais apagados. Cada segmento é aceso ou apagado de acordo com oposicionamento do jumper correspondente.

Veja no diagrama da figura 10 que existem dois pontos designados como“G” e “5V”. Nesses dois pontos, devemos ligar um pequeno conector deduas vias que parte da fonte de alimentação. Esses dois pontos possuem astensões G=terra, e +5 volts, fornecendo assim, a corrente elétrica para que odisplay acenda. O fio no qual existe o conector de duas vias que deve serligado no display, é composto por um par vermelho (+5) e preto (terra). Emgeral, fica localizado em um prolongamento de um outro conector da fonte.

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9-8 Como montar, configurar e expandir seu PC

A figura 11 mostra um display digital, visto pela parte interna do gabinete.Existem nele diversos jumpers que servem para programar o número a sermostrado. Junto com o gabinete, é fornecida uma pequena folha com asinstruções para esta configuração (figura 10).

Figura 9.11Um display digital, visto pelo interior dogabinete.

Se você achar difícil manusear esses jumpers, pode remover o display,passando assim a ter acesso mais fácil. A figura 12 mostra um display jádestacado do gabinete. Antes de removê-lo (basta retirar os parafusos que oprendem), anote a posição e a orientação dos fios que nele estão ligados(veja a figura 11).

Figura 9.12Um display digital, frente everso.

Cabos flatExiste uma regra simples para fazer qualquer conexão de cabo flat:

O fio vermelho do cabo flat deve ser encaixado no pino 1 do conector

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Capítulo 9 - Conexões 9-9

Identificar o fio vermelho é muito fácil. Todos os cabos flat possuem o seufio número 1 pintado, ou então listrado de vermelho. Resta então saberidentificar o pino 1 de cada tipo de conector.

A figura 13 mostra a conexão de um cabo flat em um drive de disquetes de3½”. Podemos ver no conector, na parte direita, o número 33, que em geralé facilmente visualizado. Este conector possui 34 pinos, sendo que em umaextremidade encontramos os pinos 1 e 2, e na outra extremidadeencontramos os pinos 33 e 34. Se sabemos qual é o lado onde está o pino 33,o lado oposto tem o pino 1, e com ele deve ser alinhado o fio vermelho docabo flat.

Figura 9.13Ligando o cabo flat em um drive dedisquetes de 3½”.

Não use regras empíricas, como “o fio vermelho fica sempre do ladoesquerdo”, pois existem exceções. A única regra precisa é a que manda ligaro fio vermelho no pino 1 do conector.

Na figura 14 vemos a conexão de um cabo flat IDE em um drive de CD-ROM. Como mostra a figura, o drive possui (em geral) uma numeraçãoestampada na sua parte traseira, indicando os pinos 1 e 2 em umaextremidade, e 39 e 40 na outra extremidade. Caso você tenha dificuldadespara identificar o pino 1, consulte as indicações em geral impressas na partetraseira do drive, e também encontradas no seu manual.

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9-10 Como montar, configurar e expandir seu PC

Figura 9.14Ligando o cabo flat em um drive de CD-ROM.

Na figura 15 temos a conexão de um cabo flat em um disco rígido IDE.Observe que o disco rígido não possui indicação do seu pino 1. Entretanto,existem diversas formas de identificá-lo.

Figura 9.15Conectando o cabo flat IDE no disco rígido.

Uma forma de descobrir a numeração dos pinos de um conector éconsultando a serigrafia da placa de circuito. A serigrafia nada mais é que asinscrições existentes nas placas, em geral em tinta branca. Às vezes é precisoutilizar uma lupa para ler essas inscrições. A figura 16 mostra a serigrafiapróxima ao seu conector, vemos claramente os números 39/40 em umaextremidade, e 1/2 na outra.

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Capítulo 9 - Conexões 9-11

Figura 9.16Em geral é possível identificar a posiçãodo pino 1 através da serigrafia.

Nem sempre existe serigrafia, ou inscrições na parte traseira do drive.Quando isso ocorre, precisamos consultar o manual. A figura 17 mostra aparte traseira de um drive LS-120 (disquetes de 120 MB). Não existemindicações no drive, mas seu manual mostra claramente a posição do pino 1do seu conector.

Figura 9.17O manual do LS-120, e dos demaisdispositivos IDE, informa a posição dopino 1.

Existe mais uma forma de localizar o pino 1 em conectores localizados tantonas interfaces quanto nos dispositivos IDE. Em geral esses conectorespossuem uma fenda localizada na sua parte central, como mostra a figura 18.Quando esta fenda está orientada para baixo, os pinos 1 e 2 estarãoorientados para a esquerda.

Figura 9.18

A posição da fenda no conector fêmea, quandovoltada para baixo, indica que o pino 1 está para aesquerda.

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9-12 Como montar, configurar e expandir seu PC

Além de ligar os cabos flat nos diversos tipos de drives citados aqui, épreciso saber ligá-los também nas suas interfaces, ou seja, nos conectoresapropriados da placa de CPU. Continua sendo válida a regra do fiovermelho, ou seja, o fio vermelho do cabo flat deve ficar alinhado com opino 1 do conector. Precisamos então localizar nos conectores das placas, aposição dos respectivos pinos 1.

Figura 9.19Conectores para drives dedisquete e interfaces IDE emuma placa de CPU.

Algumas vezes o conector do cabo flat e os conectores existentes na placa deCPU são feitos de tal forma que a conexão invertida é evitada. Observe osconectores mostrados na figura 19. Cada um deles possui uma fenda na suaparte central, como já havíamos mostrado na figura 18. Certos conectoresusados em cabos flat possuem uma saliência que se encaixa exatamentenesta fenda. Se tentarmos encaixar o conector ao contrário, a saliência nãopermitirá a conexão.

Figura 9.20A maioria dos cabos flat possuem umasaliência para evitar o encaixe naposição invertida.

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Capítulo 9 - Conexões 9-13

A figura 20 mostra um conector de um cabo flat, no qual existe umasaliência que impede o encaixe invertido. Infelizmente, nem todos os cabosflat possuem conectores com esta saliência. Desta forma, o usuário precisarealmente identificar a posição do pino 1, evitando assim o encaixe invertido.

Além de saber identificar a posição do pino 1, é preciso também saberidentificar as interfaces. O conector da interface para drives de disquete é umpouco mais curto que os conectores das interfaces IDE. Possui apenas 34pinos. Os conectores IDE possuem 40 pinos. Portanto, na figura 19, oconector mais curto é o da interface para drives de disquetes, e os doismaiores são os das interfaces IDE. Além disso, é preciso identificar qual dasduas interfaces IDE é a primária, e qual é a secundária. Muitas vezes estaindicação é feita na serigrafia, como no exemplo da figura 21. Ao lado dosconectores, temos as indicações IDE 1 (primária) e IDE 2 (secundária).

Figura 9.21É preciso identificar qual dasinterfaces IDE é a primária e qualé a secundária.

A figura 22 mostra um cabo flat encaixado corretamente na interface IDEprimária.

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9-14 Como montar, configurar e expandir seu PC

Figura 9.22Conectando o cabo flat IDEna placa de CPU.

Como vimos, nem sempre o conector do cabo flat possui a saliência que seencaixa na fenda existente nos conectores da placa de CPU. Quando issoocorre, devemos identificar o pino 1 por outros meios. Podemos verificar seo número 1 está indicado na serigrafia, ou então consultar o diagramaexistente no manual da placa de CPU. Para facilitar ainda mais,apresentamos na figura 23, a numeração dos pinos desses conectores. Deacordo com a figura, quando olhamos esses conectores com a fenda centralvoltado para baixo, o pino 1 estará orientado para a esquerda.

Figura 9.23Numeração de pinos de conectores IDE e dainterface para drives de disquete da placa de CPU.

Em caso de dúvida, consulte o manual da placa de CPU, onde sempreestarão as indicações necessárias. A figura 24 mostra um trecho de ummanual, no qual está descrita a numeração dos pinos das interfaces IDE e dainterface para drives de disquete.

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Capítulo 9 - Conexões 9-15

Figura 9.24

O layout da placa de CPU,existente no seu manual,também facilita o encaixecorreto dos cabos.

CoolerAs placas de CPU modernas possuem uma conexão de 3 pinos para o coolerdo processador. Este tipo de conexão com 3 pinos possui um controle develocidade. Desta forma a placa de CPU pode ligar o ventilador apenasquando a sua temperatura está muito elevada, ou desliga-lo quando ocomputador estiver em estado de espera.

Figura 9.25

Placas de CPU modernas possuem umaconexão para alimentar o cooler doprocessador (CPU FAN)

A figura 26 mostra a conexão para o cooler do processador em uma placade CPU. O conector fêmea de 3 vias, que faz parte do ventilador, deve serligado ao conector macho de 3 vias, existente na placa de CPU. Observe queos três orifícios do conector fêmea são mais próximos de uma das suas faceslaterais. Este formato dificultará o encaixe na posição errada.

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9-16 Como montar, configurar e expandir seu PC

Figura9.26

Ligando o coolerdo processador naplaca de CPU.

Instalação de módulos DIMMÉ simples o processo de colocação e retirada de um módulo DIMM. Apenastemos que tomar cuidado para não forçá-lo para os lados, o que poderiadanificá-lo. Também é preciso fazer coincidir as suas duas fendas com assaliências do seu soquete. A figura 27 mostra as fendas e saliências.

Figura9.27

Saliências nossoquetes DIMMencaixam emfendas existentesno módulo.

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Capítulo 9 - Conexões 9-17

Figura 9.28

Instalando um módulo DIMM.

Para encaixar o módulo DIMM, devemos posicioná-lo sobre o soquete, e aseguir forçá-lo para baixo, como mostra a figura 28. Este movimento deve serfeito com muito cuidado e muita firmeza. Se o encaixe estiver muito difícilprecisaremos aplicar mais força, mas com cuidado para não deixar o móduloescorregar para as laterais (ou melhor, para frente ou para trás, segundo aorientação da figura 28). Se o módulo for acidentalmente flexionado poderáquebrar, ou pior ainda, poderá quebrar ou danificar os contatos do seusoquete, o que provavelmente inutilizaria a placa de CPU. Aqui todocuidado é pouco. Quando o encaixe é feito, duas pequenas alças plásticasexistentes no soquete são encaixadas em duas fendas laterais existentes nomódulo, como mostra o detalhe à direita na figura 28. Essas alças tambémservem como alavancas, possibilitando a extração do módulo de forma bemfácil.

A figura 29 mostra a extração de um módulo DIMM pela atuação nas alçaslaterais do seu soquete. Basta forçar as alavancas como mostra a figura, e omódulo levantará. Depois disso, terminamos de puxá-lo por cima, mas comcuidado para não tocar nos seus chips e partes metálicas.

Figura 9.29Extraindo um módulo DIMM.

Painel frontal do gabinete

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9-18 Como montar, configurar e expandir seu PC

Todos os gabinetes possuem um painel frontal com LEDs e chaves, além deum pequeno alto-falante. Do outro lado desses LEDs e chaves, na parteinterna do gabinete, partem diversos fios com conectores nas suasextremidades. Esses conectores devem ser ligados na placa de CPU, empontos descritos no seu manual. A figura 30 mostra um trecho do manual deuma placa de CPU, no qual estão descritas as conexões para o painel. Essasinformações são a princípio suficientes para fazer as conexões com o painel,mas vamos detalhá-las um pouco mais, tornando-as mais fáceis. É importantenotar que você poderá encontrar pequenas diferenças nessas conexões, aoexaminar modelos diferentes de placas de CPU.

Figura9.30

O manual da placade CPU traz asinstruções para asconexões com opainel do gabinete.

Conexão do alto-falante

Todos os gabinetes para PC possuem, na sua parte frontal, um pequeno alto-falante. Não se trata de um alto-falante ligado nas caixas de som. É umsimples alto-falante, conhecido como PC Speaker. Este alto-falante emiteapenas sons simples, como BEEPS. Mesmo que você passe o tempo todoutilizando as caixas de som que são acopladas na placa de som, o PCSpeaker é muito importante. É através dele que o computador informa aocorrência de eventuais falhas de hardware durante o processo de boot.Quando corre tudo bem, o PC Speaker emite um simples BEEP antes de darprosseguimento ao carregamento do sistema operacional. Quando ocorrealgum problema, como por exemplo, uma falha na memória, são emitidosvários BEEPS com diferentes durações. Normalmente os manuais das placasde CPU apresentam uma tabela chamada BEEP Error Code, através da qual,

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Capítulo 9 - Conexões 9-19

podemos identificar qual é o problema, de acordo com a seqüência deBEEPS emitidos.

O PC Speaker é ligado a dois fios, na extremidade dos quais poderá existirum conector de 4 vias, ou dois conectores de 1 via. Na placa de CPU,encontraremos um pequeno conector de 4 pinos, com a indicação speaker.Quando tivermos dificuldades para localizar este conector, podemos contarcom a ajuda do manual da placa de CPU, que traz um diagrama que mostratodas as suas conexões.

Apesar do conector existente na placa de CPU possuir 4 pinos, apenas osdois extremos são usados. Por isso, caso o PC Speaker possua dois conec-tores simples, devemos ligá-los no primeiro e no quarto pino da placa. Estaligação não possui polaridade, ou seja, se os fios forem ligados de formainvertida, o PC Speaker funcionará da mesma forma.

Figura 9.31Conexão do alto-falante.

Conexão do RESET

Olhando pela parte interna do painel frontal do gabinete, podemos ver osdois fios que partem da parte traseira do botão de Reset. Do botão de Resetpartem dois fios, na extremidade dos quais existe um pequeno conector deduas vias. Este conector não tem polaridade, ou seja, pode ser ligadoinvertido sem alterar o funcionamento do botão de Reset. Na placa de CPU

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9-20 Como montar, configurar e expandir seu PC

você encontrará um conector de duas vias com a indicação “RESET”, ou“RST”, ou “RESET SW”, ou algo similar, para realizar esta conexão. Sualigação está mostrada na figura 32.

Figura 9.32

Conexão do botão RESET.

Conexão do Hard Disk LED

Todos os gabinetes possuem no seu painel, um LED indicador de acesso aodisco rígido (HD LED). Este LED é aceso sempre que o disco rígido realizaroperações de leitura e gravação. Normalmente é um LED vermelho, enormalmente na sua parte posterior estão ligados dois fios, sendo um ver-melho em um branco. Como nem sempre os fabricantes seguem padrões nascores desses fios, convém conferir quais são as cores no seu caso. Naextremidade desse par de fios, existe um conector de duas vias, do mesmotipo existente no botão de Reset. Na placa de CPU você encontrará pinoscom a indicação HD LED para realizar esta conexão. Esta conexão poderáter dois aspectos: um conector de 2 pinos, ou um de 4 pinos, com o terceiropino retirado. Se na sua placa a configuração tiver 4 pinos com um terceiroretirado, ligue o LED entre os dois primeiros, como mostra a figura 33.

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Capítulo 9 - Conexões 9-21

Figura 9.33

Conexão do HD LED.

Esta conexão possui polaridade, ou seja, se for realizada de forma invertida,o LED não acenderá. Felizmente, esta ligação invertida não causa danoalgum. Muitas vezes, o manual indica um dos pinos com o sinal “+”. Estedeve corresponder ao fio vermelho. Se com esta ligação, o LED nãofuncionar (espere o boot para que o disco rígido seja acessado), não sepreocupe. Desligue o computador e inverta a polaridade desta ligação, e oLED funcionará.

Conexão do Power LED e Keylock

Vamos estudar essas duas conexões juntas, pois muitas placas de CPUapresentam um único conector, com 5 pinos, nos quais são feitas ambas asconexões. O Power LED, localizado no painel frontal do gabinete,normalmente é de cor verde. Da sua parte posterior partem dois fios,normalmente um verde e um branco. Na extremidade deste par de fios,poderá existir um conector de 3 vias (a do meio não é utilizada), ou doisconectores isolados de 1 via cada um. Neste caso, a ligação deve ser feitaentre os pinos 1 e 3 deste conector.

O Keylock é uma fechadura elétrica existente no painel frontal do gabinete.Através de uma chave apropriada, também fornecida junto com o gabinete,podemos abrir ou fechar. Quando colocamos esta chave na posição fechada,a placa de CPU deixará de receber os caracteres provenientes do teclado.Isto impede, pelo menos de forma grosseira, que outras pessoas utilizem ocomputador na nossa ausência. Na parte traseira desta fechadura, existem

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9-22 Como montar, configurar e expandir seu PC

dois fios, na extremidade dos quais existe um pequeno conector de duasvias.

Na placa de CPU encontramos um conector de 5 pinos para a ligação doKeylock e do Power LED. Esses pinos são numerados de 1 a 5 (consulte omanual da placa de CPU para checar a ordem desta numeração, ou seja, seo pino 1 é o da esquerda ou o da direita). Nos pinos 1 e 3 ligamos o PowerLED, e nos pinos 4 e 5 ligamos o Keylock. A ligação do Keylock não tempolaridade, mas a do LED tem (assim como ocorre com qualquer tipo deLED). Se o LED não acender, basta desligar o computador e inverter aligação. O Keylock é sempre ligado entre os pinos 4 e 5, e o Power LED ésempre ligado entre os pinos 1 e 3, mas como mencionamos, o Power LEDpode apresentar dois tipos de conector (um triplo ou dois simples).

Figura 9.34Conexão do Keylock e Power LED.

Você poderá encontrar algumas placas de CPU, bem como gabinetes, quenão possuem mais o keylock. Este é o caso da placa cujo diagrama estámostrado na figura 30. Podemos constatar que a conexão para o Power LEDestá presente, mas não existe Keylock. A razão para esta extinção é simples.Ao inibir o funcionamento do teclado, o Keylock não está oferecendo umaproteção eficaz para o computador. Afinal de contas, a maioria doscomandos do Windows e outros sistemas operacionais modernos podem serrealizados sem o uso do teclado, apenas com o mouse. Além do mais,

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Capítulo 9 - Conexões 9-23

existem mecanismos de segurança mais eficazes, como por exemplo, o usode uma senha definida no CMOS Setup.

Conexão do monitorO cabo de vídeo do monitor possui em sua extremidade, um conector DB-15macho, que deve ser ligado no conector DB-15 fêmea da placa de vídeo. Afigura 35 mostra esta conexão.

Figura 9.35

Conectando o monitor naplaca de vídeo.

Conexão do mouse e tecladoO teclado é ligado na parte traseira do computador, através da qual éacessada a parte traseira da placa de CPU. Na figura 36, vemos a conexãodo teclado em uma placa de CPU padrão AT.

Figura9.36Conexão doteclado.

Na figura 37, vemos a conexão do teclado em uma placa de CPU padrãoATX. Tome cuidado, pois o conector do teclado e o do mouse são idênticos.Nas placas de CPU modernas existe um código de cores. O conector doteclado é lilás e o do mouse é verde.

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9-24 Como montar, configurar e expandir seu PC

Figura9.37Conexão doteclado em umaplaca de CPU ATX.

Em algumas placas, o conector para mouse PS/2 fica localizado sobre oconector de teclado, em outras é o conector de teclado que fica localizadosobre o conector do mouse. Esses conectores são idênticos. Para tirar adúvida, siga o código de cores (teclado=lilás / mouse=verde) ou consulte odiagrama existente no manual da placa de CPU, como o que mostra a figura38.

Figura 9.38

Diagrama de conexões naparte traseira de uma placade CPU ATX.

A conexão para mouse sempre pode ser feita em uma interface serial(COM1 ou COM2), como mostra a figura 39. Este tipo de conexão estádisponível em placas de CPU de qualquer tipo, seja AT ou ATX.

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Capítulo 9 - Conexões 9-25

Figura9.39

Conexão do mouseem uma portaserial (COM1 ouCOM2).

Nas placas de CPU padrão ATX, podemos optar para ligar o mouse noconector para mouse PS/2, como mostra a figura 40. Desta forma, deixamosas duas interfaces seriais livres para outras conexões. Por exemplo, podemosusar a COM1 para ligar uma câmera digital, e a COM2 para conectar doismicros, permitindo transferências de dados, sem que para isto seja necessárioter uma rede instalada.

Figura9.40Conexão paramouse PS/2 emuma placa de CPUATX.

Existem teclados com conectores de dois tipos: DIN e PS/2. Da mesmaforma, encontramos placas de CPU ATX (com conectores de teclado PS/2) eAT (com conectores de teclado DIN). Quando o tipo de conector no tecladoé diferente do conector existente na placa de CPU, precisamos utilizaradaptadores. A figura 41 mostra adaptadores para teclado, de dois tipos,marcados com A e B.

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9-26 Como montar, configurar e expandir seu PC

Figura9.41

Adaptadores parateclado.

O tipo indicado na figura como “A” possui um conector PS/2 macho e dooutro lado, um conector DIN fêmea. Deve ser usado para ligar teclados DINem placas de CPU ATX (que possuem conector tipo PS/2). O adaptadorindicado como “B” possui de um lado, um conector PS/2 fêmea, e do outro,um conector DIN macho. Este adaptador é usado para ligar teclados PS/2em placas de CPU AT (dotadas de conector DIN). Tome muito cuidado aocomprar este conector, pois como existem dois tipos, é comum a confusão.

Da mesma forma existem adaptadores de mouse, convertendo de DB-9 paraPS/2 e vice-versa. Infelizmente nem todos os modelos de mouse funcionamatravés desses adaptadores, portanto a melhor coisa a fazer é adquirir ummouse com conector do mesmo tipo daquele usado pela sua interface,dispensando o uso de adaptadores.

Figura9.42Adaptador paramouse.

Encaixando uma placa de expansãoÉ claro que existem placas de CPU com “tudo onboard”, que permitemmontar um PC sem utilizar placas de expansão. Ainda assim casos como estesão minoria. Todo técnico ou montador de PCs deve estar apto a conectar edesconectar placas de expansão. O encaixe de uma placa de expansão estáilustrado na figura 43. Usamos como exemplo uma placa PCI, mas o mesmoprincípio é usado para placas ISA e AGP. Alinhe a placa sobre o slot eaplique movimentos alternados até que a placa fique totalmente encaixada.Esses movimentos alternados são ilustrados na figura 44.

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Capítulo 9 - Conexões 9-27

Figura 9.43Encaixando uma placa de expansão em um slot.1 - Coloque a placa apoiada sobre o slot, mas ainda sem forçar2 - Force a placa para baixo, primeiro em uma extremidade3 - Force a placa para baixo, na outra extremidade4 - Repita as etapas 2 e 3, até que aos poucos a placa fique totalmente encaixada

Figura 9.44

Encaixando uma placa de expansão emum slot

Depois que a placa estiver totalmente encaixada, devemos fixá-la no gabineteatravés de um parafuso, como mostra a figura 45.

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9-28 Como montar, configurar e expandir seu PC

Figura 9.45

Aparafusando uma placa de expansão.

Para retirar a placa, devemos puxá-la em movimentos alternados, comomostra a figura 46. Devemos ter cuidado para não tocar com as mãos, oscircuitos da placa que está sendo retirada.

Figura 9.46

Retirando uma placa de expansão.

Encaixando o processador no soquete ZIFO encaixe de processadores em soquetes ZIF é bastante simples. Istoengloba todos os processadores quer usam o Socket 7 (Pentium, PentiumMMX, K5, K6, 6x86, 6x86MX, C6), o AMD Duron e as versões novas doAthlon, bem como as versões novas do Celeron e Pentium III, e ainda oPentium 4.

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Capítulo 9 - Conexões 9-29

Antes de mais nada, devemos evitar a todo custo, tocar nas “perninhas” doprocessador, caso contrário poderemos danificá-lo com eletricidade estática.O outro detalhe importante é identificar a orientação do processador no seusoquete. A figura 47 mostra que um dos cantos do soquete possui umaconfiguração de furos diferente das dos três outros cantos. Isto varia de umprocessador para outro. No Soquete 7, apenas um canto é diferente dosoutros três, enquanto nos soquetes para Pentium III, Celeron, Athlon eDuron existem dois cantos como o mostrado na figura 47.

Figura 9.47Checando a orientação do soquete ZIF.

Os processadores também possuem um ou dois dos seus cantos com umaconfiguração diferente, como mostra a figura 48. Ao instalar o processadorno soquete, devemos fazer com que esses cantos coincidam.

Figura 9.48

Checando a orientação do processador.

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9-30 Como montar, configurar e expandir seu PC

A figura 49 mostra a instalação do processador no seu soquete. Inicialmentelevantamos a alavanca. Colocamos a seguir o processador no seu soquete,observando a sua orientação correta. Podemos agora abaixar a alavanca etravá-la.

Figura 9.49Instalando um processador em um soquete ZIF.

Encaixando processadores de cartuchoJá não são mais fabricados processadores com formato de cartucho, masainda é possível encontrar alguns deles no comércio. Você também precisarálidar com eles, caso vá trabalhar em manutenção ou upgrades. Osprocessadores que usam formato de cartucho são:

Pentium II As primeiras versões do Celeron As primeiras versões do Pentium III As primeiras versões do Athlon

Os conectores usados por esses processadores não são chamados desoquetes, e sim, de slots. Os processadores Pentium II, Pentium III e Celeroncitados acima usam o Slot 1, enquanto o Athlon no formado de cartucho usao chamado Slot A. Ambos os tipos de slots possuem uma saliência (figura50) que é encaixada em uma fenda existente no conector existente noprocessador.

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Capítulo 9 - Conexões 9-31

Figura 9.50Saliência existente no Slot 1e no Slot A.

A figura 51 mostra o processo de encaixe do Pentium II no seu slot. Observeque pelo padrão, a inscrição “Pentium II” (o mesmo vale para os demaisprocessadores) deve ficar voltada para a parte traseira da placa de CPU.Encaixamos o processador no seu mecanismo de retenção e aplicamos forçapara baixo, para que o encaixe seja feito no slot. Não podemos esquecerque, além de encaixar o processador no seu slot, precisamos ainda ligar oseu cooler no conector apropriado da placa de CPU.

Figura 9.51Encaixando um processador Pentium II no seu slot.

Em algumas hastes de fixação de processadores, existem travas que devemser posicionadas para cima ou para baixo durante o processo de colocação eretirada do processador. Coloque a trava para cima, fixando o processadorapós o encaixe. Desloque a trava para baixo antes de colocar ou retirar oprocessador do seu slot.

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9-32 Como montar, configurar e expandir seu PC

Figura9.52Trava do processador.

A retirada dos processadores de cartucho dos seus slots é um pouco difícil.Teria que ser feita a 4 mãos, ou então com uma ferramenta extratoraespecial. O procedimento dependerá das hastes de fixação do processador.Quando existem travas, como no caso da figura 52, basta destravá-las epuxar o processador para cima com cuidado. Em certos tipos de haste,temos que forçar para dentro, duas alças plásticas localizadas na sua parteinterior, ao mesmo tempo em que puxamos o processador cuidadosamentepara cima (figura 53).

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Capítulo 9 - Conexões 9-33

Figura 9.53

Retirando o processador.

Sustentação de processadores de cartucho

Os processadores de cartucho são muito grandes, principalmente o PentiumII e o Athlon. O Pentium III utiliza um cartucho mais fino, mas todos essesprocessadores se tornam pesados quando adicionamos a eles, coolersgrandes e pesados, necessários para a refrigeração dos modelos que dissipammais potência. Por isso muitas placas de CPU são acompanhadas de suportese mecanismos de fixação especiais.

Figura 9.54

Mecanismo de retenção paraprocessadores de cartucho.

A figura 54 mostra um tipo de mecanismo de retenção para processadoresde cartucho. Este mecanismo deve ser encaixado sobre o soquete Slot 1 da

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9-34 Como montar, configurar e expandir seu PC

placa de CPU. São ainda fornecidas duas peças menores, dotadas deparafusos. Essas peças devem ser encaixadas por baixo da placa de CPU, emfuros localizados próximos das extremidades do Slot 1. A figura 55 mostraesses furos. Em alguns casos, essas peças já vêm de fábrica encaixadas nessesfuros, em outros o usuário precisa fazer o seu encaixe.

Figura 9.55

Furos por onde serão encaixadas as peças que servirãopara aparafusar o mecanismo de retenção doprocessador.

A figura 56 mostra como essas peças são encaixadas nesses furos, por baixoda placa de CPU. Depois de encaixadas, seus parafusos ficarão à amostra, aolado do soquete do processador, como mostra a figura.

Figura 9.56Encaixando as peças que contém os parafusos de fixação do mecanismo de retenção do processador.

O mecanismo de retenção do processador deve ser então alojado sobre oseu slot, como mostra a figura 57. Este mecanismo possui 4 parafusos quedevem ser usados para a fixação, evitando que se solte.

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Capítulo 9 - Conexões 9-35

Figura 9.57Aparafusando o mecanismo de retenção doprocessador.

Existem modelos que ao invés de usarem parafusos, possuem pinos plásticosque devem ser forçados para baixo (figura 58).

Figura 9.58Fixação através de pinos plásticos.

Os dissipadores de calor e ventiladores acoplados ao processadores emformato de cartucho podem ser muito pesados. Por isso algumas placas deCPU são fornecidas juntamente com um suporte apropriado, mostrado nafigura 59.

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9-36 Como montar, configurar e expandir seu PC

Figura 9.59Suporte do dissipador/ventilador.

Quando a placa de CPU é acompanhada deste suporte, ele deve serencaixado em furos existentes na placa de CPU, ficando em posição paralelaao slot do processador. Neste suporte existem pinos que devem ficarorientados no sentido do soquete, como mostra o detalhe à direita na figura60.

Figura 9.60

Fixando o suporte do dissipador.

A seguir, encaixamos neste suporte, os dois pinos plásticos que oacompanham, como mostra a figura 61.

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Capítulo 9 - Conexões 9-37

Figura 9.61

Encaixando os pinosplásticos.

Este tipo de suporte para o dissipador utiliza ainda uma outra peça plástica,que deve ser encaixada sobre os seus pinos, como mostra a figura 62.

Figura 9.62Terminando a montagem dosuporte do dissipador.

Dependendo do tipo de cooler usado, a instalação suporte dodissipador/ventilador é opcional. Seu uso é mais importante quando oprocessador utiliza um grande dissipador, ao invés de um pequenoventilador.

Coolers x soquetesTodos os processadores que são encaixados em soquetes ZIF têm dimensõesexternas idênticas, são quadrados com cerca de 5 cm de largura. Seuscoolers são portanto bastante similares, a diferença fica por conta do maiortamanho, usado para os processadores que dissipam mais calor.

Os primeiros processadores Pentium utilizavam um cooler mais simples eincompatível com os processadores atuais. A figura 63 mostra a visão lateraldo Pentium e do cooler que utilizava. A parte superior do Pentium eratotalmente plana e se ajustava perfeitamente a este tipo de cooler, que temuma chapa de alumínio plana e pequenas alças laterais que faziam a fixaçãoao processador. Este sistema de fixação não pode ser usado nos

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processadores modernos. Além disso, não permite que seja aplicada pressãosuficiente entre o cooler e o processador, o que prejudica a transferênciatérmica.

Figura 9.63

Visão lateral do Pentium e do coolerque utilizava.

Na figura 64, vemos um outro tipo de cooler, usado nos dias atuais. Ao invésde possuir as 4 garras plásticas que o fixam no processador, possui duas alçasmetálicas que o fixam diretamente no soquete.

Figura 9.64

Cooler apropriado para osprocessadores modernos.

O sistema de fixação utilizado pelo cooler mostrado na figura 63 é inade-quado para os processadores modernos. Seu grande problema é que só servepara o Pentium comum, até 166 MHz. Os outros processadores são mais

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Capítulo 9 - Conexões 9-39

altos, possuem chapas metálicas na sua parte superior, o que impede a suafixação pelas 4 pequenas garras plásticas (veja as figuras 65, 66, 67, 68 e 69).O microventilador mostrado na figura 64 não é fixado no processador, e simno soquete. Desta forma, processadores com alturas diferentes podem serfixados sem problemas.

Figura 9.65O Pentium MMX (ocorre o mesmo como Pentium-200, não MMX) possui umapequena chapa metálica na sua facesuperior.

Figura 9.66Os processadores Cyrix tambémpossuem uma chapa metálica na suaface superior.

Figura 9.67Uma chapa metálica ocupa toda aextensão da face superior do AMD K6,K6-2 e K6-III.

Figura 9.68Visão lateral dos processadores AMDAthlon e Duron.

Figura 9.69Visão lateral dos processadores IntelPentium III e Celeron comencapsulamento FC-PGA.

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9-40 Como montar, configurar e expandir seu PC

Nas figuras 70 e 71 vemos em detalhe, a alça para fixação do cooler usadopara todos os processadores modernos citados aqui. No soquete existemduas alças plásticas, nas quais fazemos a fixação através das garras metálicasexistentes no cooler.

Figura9.70

O soquete possuialças plásticas nassuas partes laterais,para fixação docooler.

Na figura 71 vemos em detalhe, as duas alças metálicas presas no soquete doprocessador.

Figura 9.71

As alças metálicas domicroventilador são presasnas alças plásticas dosoquete.

Acessórios do gabineteTodos os gabinetes para PC são acompanhados de uma pequena caixa ondeexistem dezenas de pequenas peças usadas para a montagem docomputador. Podemos vê-la na figura 72. São vários parafusos, além dediversos outros acessórios usados principalmente na fixação das placas.

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Capítulo 9 - Conexões 9-41

Figura 9.72

Caixa de acessórios que acompanha osgabinetes.

As dezenas de parafusos que acompanham o gabinete são de tipos dife-rentes. Infelizmente a indústria padronizou parafusos diferentes para osdiversos módulos envolvidos na montagem de um PC. Por exemplo, oparafuso usado para fixar o disco rígido é diferente do usado para fixar odrive de 3½”. Para não perder tempo durante a montagem do micro, érecomendável identificar antes qual é a função de cada parafuso. Todos elessão parafusos do tipo PHILIPS, ou seja, possuem em sua cabeça, uma fendaem forma de “x”. Para apertá-los, devemos usar uma chave PHILIPStamanho médio. Aliás, uma boa idéia é adquirir um estojo de ferramentaspara micros. Podemos encontrá-lo em praticamente todas as revendas dematerial para informática, e lá estarão algumas ferramentas muito úteis(figura 73).

Figura 9.73

Algumas ferramentas usadasna montagem de PCs.

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9-42 Como montar, configurar e expandir seu PC

Algumas ferramentas deste estojo são indispensáveis. Outras são tão úteisque por si só justificam a compra do jogo completo. Por exemplo, existe umapinça com três pequenas garras, muito boa para segurar parafusos. É amelhor forma de colocar com facilidade um parafuso em seu lugar antes deapertá-lo. Existem também chaves próprias para prender parafusos he-xagonais, como os que fixam os conectores das interfaces seriais emgabinetes padrão AT (3/16”).

Figura 9.74

Chaves de fenda.

Em certos casos, os parafusos fornecidos com o gabinete possuem umacabeça PHILIPS hexagonal. Isto significa que podem ser manuseados, tantocom uma chave PHILIPS, como com uma chave hexagonal. Normalmenteos estojos de ferramentas possuem chaves hexagonais de 3/16” e de ¼”,próprias para os parafusos envolvidos na montagem de um PC. Existe aindauma pinça ideal para retirar e colocar jumpers nas placas. Podemos ver essasferramentas em detalhes nas figuras 73, 74 e 75.

Figura 9.75

Pinças.

Parafusos

Separe todos os parafusos que você recebeu junto com o gabinete. Vocêpoderá observar que são divididos em duas categorias (veja a figura 76)

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Capítulo 9 - Conexões 9-43

Figura 9.76

Parafusos de classes 1 e 2. Observe que o de classe 2 é mais“gordinho” e tem menor número de voltas.

Classe 1: Esses parafusos são usados para os seguintes dispositivos:

Drive de 3½”Drive de 5 1/4”Drive de CD-ROMDrive LS-120Placas de expansão (*)

Classe 2: Usados para os seguintes dispositivos:

Disco rígidoTampa traseira do gabinete (*)

OBS(*): As furações para parafusos existentes nos gabinetes nem sempre sãopadronizadas. Você deve, a princípio, tentar usar os parafusos de classe 1. Se foremmuito finos para a furação existente, use parafusos classe 2.

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Figura 9.77

Placas de expansão são fixas ao gabinete, aprincípio com parafusos classe 1; se foreminadequados, use os de classe 2..

Figura 9.78

Drives de CD-ROM são fixados aogabinete através de parafusos classe 1.

Figura 9.79

Drives de disquete de 3½” são fixadosao gabinete através de parafusosclasse 1.

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Capítulo 9 - Conexões 9-45

Figura 9.80

Para fixar o disco rígido ao gabinete,usamos parafusos classe 2.

As figuras 77, 78, 79 e 80 mostram alguns pontos onde são utilizados osparafusos de classes 1 e 2 apresentados aqui.

A figura 81 mostra a parte interna de um gabinete, no qual estão presentesum drive de CD-ROM, um drive de disquetes de 3½” e um disco rígido.Todos são fixados ao gabinete através de parafusos laterais. É suficienteutilizar dois parafusos de cada lado.

Figura 9.81

Fixação dos drives.

Existem ainda parafusos bem diferentes, mostrados na figura 82. São usadospara fixar a placa de CPU ao gabinete. Um deles, mostrado na parte direitada figura, é um parafuso metálico hexagonal. Deve ser aparafusado em locaisapropriados na chapa do gabinete, e sua rosca poderá ser de Classe 1 ouClasse 2. Esta despadronização não causa problema, pois sempre serãofornecidos parafusos compatíveis com os furos existentes no gabinete. Emalguns casos, esses furos existentes no gabinete já possuem a rosca necessáriapara a fixação desses parafusos. Em alguns casos, esses furos não possuem

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9-46 Como montar, configurar e expandir seu PC

rosca, e são fornecidas porcas próprias para esta fixação. Após ser colocada aplaca de CPU, é introduzido um outro parafuso (parte esquerda da figura82), juntamente com uma arruela isolante. Este outro parafuso tambémpoderá ser de Classe 1 ou 2. Convém checar qual é o tipo de parafusoutilizado antes de dar início à montagem.

Figura9.82

Parafusos parafixar a placa deCPU ao gabinete.

Na figura 83 vemos como fixar a placa de CPU ao gabinete, utilizando osparafusos mostrados na figura 82. Primeiro fixamos ao gabinete, os parafusoshexagonais (figura 82, parte direita). Devemos utilizar os furos da chapa dogabinete que possuem correspondência com os furos da placa de CPU.Depois colocamos a placa de CPU no gabinete e fazemos a sua fixação,usando os parafusos apropriados (figura 82, parte esquerda).

Figura 9.83

Fixação da placa de CPU no gabineteatravés de parafusos hexagonais.

Tampa plástica frontal

Os gabinetes são acompanhados de tampas plásticas para serem usadas noslocais vagos reservados para a instalação de drives. Por exemplo, umgabinete pode ter local para a instalação de dois drives de 3½”, mas po-demos instalar apenas um. Neste caso, o outro local deve ser tampado. Damesma forma, existem locais para a instalação de dois drives de CD-ROM.Caso não usemos os dois locais, devemos fechar os que ficaram sem uso comessas tampas plásticas. A figura 84 mostra esses dois tipos de tampas. Devemser introduzidas por pressão, pela parte frontal do gabinete.

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Capítulo 9 - Conexões 9-47

Figura 9.84

Tampas plásticas frontais.

Tampas traseiras

Os gabinetes possuem, na sua parte traseira, oito fendas onde se alojam osconectores traseiros das placas de expansão. Como nem sempre utilizamostodas essas 8 posições, é conveniente tampar as que não estiverem em uso.Para isto são usadas tampas metálicas apropriadas, como as mostradas nafigura 85. Devemos prender essas tampas usando a princípio parafusos declasse 1. Se não servirem, usamos parafusos de classe 2.

Figura 9.85

Tampas traseiras.

Chaves para trancar o teclado

Muitos gabinetes são acompanhados de um par de chaves para trancar o te-clado (Keylock). Este recurso é útil para o usuário que quer evitar, ou pelomenos dificultar, que outros usem o computador na sua ausência. Nestecaso, o usuário deve ser cuidadoso para não perder as chaves. Caso aschaves sejam perdidas, será preciso desligar a conexão “Keylock” na placa

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de CPU. Muitos gabinetes não possuem mais este recurso, pois a sua eficáciaficou bastante reduzida depois da popularização do Windows, já que amaioria dos seus comandos não exige o uso do teclado.

Figura 9.86

Chaves para trancar o teclado (Keylock).

Espaçadores plásticos

A placa de CPU é presa ao gabinete por dois processos: Parafusos metálicoshexagonais (já apresentados na figura 82) e espaçadores plásticos (figura 87).Esses espaçadores plásticos devem ter inicialmente a sua parte superiorencaixada em furos apropriados na placa de CPU. Sua parte inferior deveser encaixada em fendas existentes no gabinete. Podemos observar essesfuros na figura 88.

Figura 9.87

Espaçadores plásticos.

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Capítulo 9 - Conexões 9-49

Figura 9.88

Furos e fendas na chapa dogabinete, para fixação daplaca de CPU.

O encaixe dos espaçadores é um pouco difícil de fazer. Inicialmente de-vemos checar quais são as fendas existentes no gabinete que estão alinhadascom furos na placa de CPU. Encaixamos espaçadores plásticos nos furos daplaca de CPU que possuem fendas correspondentes na chapa do gabinete. Aseguir colocamos a placa no seu lugar, de forma que todos os espaçadoresplásticos encaixem simultaneamente nas respectivas fendas. A figura 89mostra o detalhe do encaixe de um espaçador na sua fenda.

Figura9.89

Detalhe do encaixede um espaçadorplástico em umafenda do gabinete.

Após acoplar a placa de CPU, devemos olhar no verso da chapa onde aplaca foi alojada, para verificar se todos os espaçadores encaixaram-seperfeitamente nas suas fendas. Cada espaçador plástico deve estar alinhadocom a fenda, como indicado em “A” na figura 89. Estando todos alinhados,movemos a placa de forma que todos os espaçadores fiquem encaixados nasfendas metálicas como indicado em “B” na figura 89.

Furos de fixação da placa de CPU

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9-50 Como montar, configurar e expandir seu PC

Como vimos, a fixação da placa de CPU é feita por espaçadores plásticos epor parafusos metálicos hexagonais. Devemos contudo, tomar muito cuidadocom o uso desses parafusos. Inicialmente devemos identificar quais são osfuros existentes na chapa do gabinete, próprios para a recepção dessesparafusos. A seguir, devemos checar quais são os furos da placa de CPU quetêm correspondência com esses furos da chapa do gabinete. Observandoatentamente os furos existentes na placa de CPU, podemos verificar queexistem dois tipos, ambos mostrados na figura 90:

Furo normal Furo metalizado

Figura9.90

Furo normal e furometalizado.

O furo metalizado pode ser usado para fixação através de parafusos metá-licos, ou de espaçadores plásticos. O furo normal deve ser usado apenas parafixação por espaçadores plásticos. Se usarmos um parafuso metálico em umfuro sem metalização, este parafuso poderá arranhar a camada de verniz daplaca, provocando o contato entre as trilhas de circuito impresso, resultandoem um curto circuito que danificará a placa. Normalmente dois parafusosmetálicos são suficientes para garantir uma boa fixação da placa, mas mesmoquando usamos apenas um parafuso metálico, os espaçadores plásticosajudarão a garantir uma boa fixação.

Resta ainda ressaltar que em placas de CPU e gabinetes padrão ATX, afixação é feita quase que exclusivamente por diversos parafusos hexagonaismetálicos.

Painel traseiro do gabinete ATX

As placas de CPU padrão ATX possuem um painel traseiro, no qual ficamos conectores de várias das suas interfaces: seriais, paralela, teclado, etc. Osgabinetes ATX são acompanhados de uma pequena chapa metálica, na qualeste painel se encaixará. A instalação desta chapa é mostrada nas figuras 91 e92. Primeiramente devemos encaixar a chapa pela parte interna do gabinete

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Capítulo 9 - Conexões 9-51

(figura 91). Depois aparafusamos a chapa ao gabinete. Quando a placa deCPU for instalada no gabinete, os conectores existentes na sua parte traseiraficarão encaixados nesta chapa (figura 92).

Figura9.91

Chapa metálicapara painel dasinterfaces de umaplaca de CPU ATX.Deve serencaixada pelaparte interna dogabinete.

Figura9.92

A chapa deve seraparafusada nogabinete, e nela seencaixarão osconectores daplaca de CPU.

Fixação do Pentium 4A montagem de computadores equipados com o Pentium 4 possui algumasdiferenças básicas. A fonte de alimentação e o gabinete devem seradequados. Gabinetes para Pentium 4 devem possuir 4 furos, nos quais seencaixam 4 parafusos hexagonais que ficam alinhados com o soquete doprocessador.

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9-52 Como montar, configurar e expandir seu PC

Figura 9.93

Fixação adicional em um gabinete ATXpara Pentium 4.

As placas de CPU para Pentium 4 também são acompanhadas de duas peçasplásticas (mecanismo de retenção) e dois clips metálicos (clips de retenção),mostrados na figura 94. As duas peças plásticas servem para fixar a placa deCPU ao gabinete, através dos 4 parafusos mostrados na figura 93. Os clipsdevem ser presos nessas peças plásticas e fazem a fixação do cooler sobre oprocessador.

Figura 9.94

Peças para fazer a fixação do Pentium 4e do seu cooler.

Depois que os 4 parafusos hexagonais estão fixos na chapa do gabinete,instalamos e aparafusamos a placa de CPU, deixando livres apenas os 4parafusos em torno do processador. A seguir instalamos os dois mecanismosde retenção, como mostra a figura 95. Ambos devem ser aparafusados.

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Capítulo 9 - Conexões 9-53

Figura 9.95

O mecanismo de retenção (as duas peçasplásticas mostradas na figura 94) deveser aparafusado à placa e ao gabinete.

Podemos agora instalar o processador no seu soquete e fixar o cooler atravésdos dois clips metálicos, como mostra a figura 96. É imprescindível o uso depasta térmica entre o processador e o cooler.

Figura 9.96

Fixando o cooler através dos clips deretenção.

As fontes de alimentação para o Pentium 4 também precisam ser adequadas.Elas devem seguir à nova especificação ATX, chamada ATX12V. Aprincipal diferença é a presença de um conector de alimentação adicionalcom +12 volts e capaz de fornecer alta corrente. O uso deste conector é umatendência nas placas de CPU modernas. Até agora, as tensões necessáriasaos processadores modernos (em geral inferiores a 2 volts) eram geradas apartir das tensões de +3,3 volts e +5 volts, disponíveis no conector padrãoATX. Esta geração de voltagem é feita a partir de conversores DC/DC, quesão circuitos que geram uma tensão contínua, a partir de uma outra tensão

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9-54 Como montar, configurar e expandir seu PC

contínua de valor diferente. Ocorre que os conversores DC/DC com entradade +12 volts são mais eficientes que aqueles que usam entradas de +3,3V e+5V. A partir de +12 volts é possível operar com maior rendimento e menoraquecimento. Fontes ATX12V possuem ainda um conector adicional com asvoltagens de +3.3V e +5V, fornecendo assim maior corrente para essasvoltagens. Todas as fontes ATX12V possuem este conector auxiliar, masexistem fontes ATX não “ATX12V” que também possuem este conectorauxiliar. Os três conectores são mostrados na figura 97.

Figura 9.97

Conectores de uma fonte ATX12V.

As placas de CPU para Pentium 4 possuem os três tipos de conexões parafontes ATX12V, como mostra a figura 98.

Figura 9.98

Os três conectores dealimentação de uma placa deCPU para Pentium 4.

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