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17.1 Características gerais doscordados Oscordados lotâìizam apenas 5Eú dâs espé cies doreino Animâl. Ìnas sâo extemâmente ìnjÌiares â nós; â própria espécie humânâ perLen ce ao fiÌo Chordatá. MamífeÌos. âves, répleis. anfíbiose peixessãoalguns dos nossos compâ nheiÌos defiÌo. Cig. l7.l) Oscordâdos são ênimais triblásticos. celo- mâdos e deuterostômios; têm simetriâ bilate- ral e corpo segmentado. A maioria dasespé- cies temesqueleto internoe sistemâ circulâtó- rio fechàdo.com corâção ventrâI. Os cordados âprêsentam, durênteo desen- voÌv'mento embÍjoniírio, estruturas ípìcas,ex- clrÌsÌvâs doflÌo Chordaia. São elas a notocoÌdâ. o tubo n€rvoso dorsâI. asfendas bÌanquiãis e \0Ì0c0rlâ A notocordâ é um bâstãosemìflexível que se situâ âo longo do dorso do embiião, emre os hbo! nenrosoe digestivo. Elâ é fornada por célülas gÌanCes, envoltâs em matcriÀL fìbroso, e 1empol flìnçno dâr süstentação esquelética ao erÌbrião. Na maioria dos veÍtebndos â notocorda de- laparc.e no fim dâ 1àse embrionária, sendo sìús- titúda por umê estÌutuftr rÌìais elabomda, a colu- na veÍebrâI. Nos âdultos de mútas espécies de cordado é mesmo possível enconrraÌ rcstos de no, tocorda entre as véÍebras qxe formam a coÌunâ. z F : j t : Fisurô I 7.I alsun 5represenicries do I lo chordÕro {A)Mamí6ro. (B) Ave. (c) Réprj {D) aitíbio. (E) pèixe. (F) CetolÕcôrdôdô íônÍiô^Õì

Cap.17 Cordados Protocordados e Vertebrados

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Page 1: Cap.17 Cordados Protocordados e Vertebrados

17.1 Características geraisdos cordados

Os cordados lotâìizam apenas 5Eú dâs espécies do reino Animâl. Ìnas sâo extemâmente fâìnjÌiares â nós; â própria espécie humânâ perLence ao fiÌo Chordatá. MamífeÌos. âves, répleis.anfíbios e peixes são alguns dos nossos compânheiÌos de fiÌo. Cig. l7.l)

Os cordâdos são ênimais triblásticos. celo-mâdos e deuterostômios; têm simetriâ bilate-ral e corpo segmentado. A maioria das espé-cies tem esqueleto interno e sistemâ circulâtó-rio fechàdo. com corâção ventrâI.

Os cordados âprêsentam, durênte o desen-voÌv'mento embÍjoniírio, estruturas ípìcas, ex-

clrÌsÌvâs do flÌo Chordaia. São elas a notocoÌdâ.o tubo n€rvoso dorsâI. as fendas bÌanquiãis e

\0Ì0c0rlâ

A notocordâ é um bâstão semìflexível que sesituâ âo longo do dorso do embiião, emre os hbo!nenroso e digestivo. Elâ é fornada por célülasgÌanCes, envoltâs em matcriÀL fìbroso, e 1em polflìnçno dâr süstentação esquelética ao erÌbrião.

Na maioria dos veÍtebndos â notocorda de-laparc.e no fim dâ 1àse embrionária, sendo sìús-titúda por umê estÌutuftr rÌìais elabomda, a colu-na veÍebrâI. Nos âdultos de mútas espécies decordado é mesmo possível enconrraÌ rcstos de no,tocorda entre as véÍebras qxe formam a coÌunâ.

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Fisurô I 7. I alsun 5 represenicries do I lo chordÕro {A) Mamí6ro. (B) Ave. (c) Réprj {D) aitíbio. (E) pèixe. (F)CetolÕcôrdôdô íônÍiô^Õì

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Nos coÍdâdos inveÌÌebrados, isto é. qrìe naotêm véÌtebÌas. a notocorda pode persìstir e con-dnuâÌ a servir de eixo de sustentação esquelétìcatambém nas formas aduÌtas.

Tìrbo neÌloso dorsaL

Todos os cordâdos apÍes€ntam um tubonervoso (ou neurâl) situado em posição dorsâlno coÌpo. Nisso diferem dos inveÌtebrâdos, quetêm um cordão nervoso maciço, e não tubuÌar,localizado geralmente na região ventrâl do cor'po. Na maioÍia dos cordados a região anteÌioÌ dotubo nervoso é muito dilatada, foÌmando o encé-falo. enquânto o restânte do tubo constitú a me_dulâ espinal.

Fendrs bÍrìnquiai\

Nâ faringe dos embriões dos cordados sügem,em deteÌminado estágio de desenvoÌvimento, sete

fendâs paÌalelâs de cada lado. AÌlos de tecìdo Ì€sistente. presentes entÌe as fendâs, gârantem suâsustentação esquelética, mantendo-âs abertas.

Nos cordâdos aquáticos, o tecido que recobÌ€os arcos esqueÌéticos da faringe se desenvolve eorigina esúutuÍas respiÍatórias denominâdasbrânquiâs. Por isso, âs fendas entÌe elas são de-nominadas f€ndâs branquiais. E através dessâsfendas que a água circüÌa, possibiÌitando as trocasgasosas entre as brânquias e o ÍIeio. (Fig. 17.2)

Nos cordados tenestÍes, que respiúm pormeio de pulmõ€s, âs fendâs branquiais se fechâmdurânte o desenvolvimento enbdonário. Os ar-cos bÌanquiais se Ìnodificam e dão origem àmandftula, às esiruturas caÍilaginosas que sus_tentam â faringe e aos ossículos do oüvido.

Cauda

Todo embdão de cordado apresenta uma re-

gião do coÌpo que se prolongâ para âÌém do ânus:

CORÍE TMNSVERSAT 5o6ito

Fisuro 17.2 Côrle Polwêrsol {o o:'eiiô) e rons;lud;.ol {oboixo) de um embròo d€ co"dodÔ mo'l'ondo Ôs

eíruru'os e-bnolo ios que coíoc e'izo- o L Lo Jbo neryoso dorsl, rÔìc<ordo rendo5 bronÔu oú e colÕ'

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a câuda. O desenvolvjmento e a firnção da cau-da variam nos difeÌ€ntes grupos de coÍdados. Acauda pode seÍviÍ pârâ â nâtâção, para apoiar ocorpo, como ârmâ de âtâque e defesa e ainda paraapreensão de objetos, sem falar na sua impoÍan-te função de espantâr insetos. (Fig. 17.3)

17.2 Diversidade e classificaeãodos cordados

O filo ChordaÌa compreende três subfilos:Urochordâta (ou Tünìcatâ), Cephâlochordâtâe Vertebmta (ou Crâniâta). Os urocordados ecefaÌocoÌdâdos, considerados os mais primitivosdo filo. são gerâlmente reun;dos sob a denoÌni-nação de protocordados (do grego protos, pd-meiro, pdmiaivo); não possuem véÍebras, sen-do, portanto. cordâdos invertebrados.

Os cordâdos verÍebÌados constituem osubfilo nais expressivo do filo Chordata. SuaplincipaÌ câracteÍísticâ é âpresentar coluÍâvertebral e câixa crâniana, estruturas esque-léticas que envolveÍn e protegem o sistema

O subfilo VeÍebmta apresenta cerca de 52miÌ espécies, divididas em sete clâsses. Destas,três se reúnem na superclasse Pisc€s (peixes) eâs ootras quatro na supercÌâsse Tetrapoda (tetrápodos). O teÌmo "tetápodo" (do grego teLá,

q uâÍro. e podos. pârâ ì .e re fe I e à pre.ença de do bpâres de membros locomotores.

A superclJsre Pi 'ce5 Inclui . . ctasse5 Âgna-t[â râgnrro.r. Chondrichthye. {condncte. oLpeixe\ f :niìcgìnoioì e Osteichlhtes (o,rercre.ou pei\es cjrseoì. { supercla\se feÍâpodâ inclui a" c lJ\es Amphibiâ ran bio\r . Rept i l iâ(repreis). Aves (êves) e Mâmmaliâ (maÌÌíferos).(Fig. 17.4) (Tab. 17.1)

17.3 Protocordados(cordados invertebrados)

Urocordados ou tunicados

UaÌ aclerí$iou\ lenis

Os urocordados são ânimais exclusivamen-te marinho, A maiona vi \e f i \add em rolhâ! )beira mar ou grudada em algas de grande poÍe.Um urocordado bem conhecido é a âscídia ne-grd. que ìembra umd a/eirond pÍerâ tsrdnde Um-das extremidades dâ ascídìa está fixada. e a ex-tremidade oposta âFesenta duâs âbeÍuras cha-madâs siiões.

Os urocordâdos têm desenvolvimento indi-r€to. As características típicas de cordados estãopresentes apenâs nas laÌvas. Quando as lâÍvâs setranslbrmam em aduÌtos. essas cârâcteísticâsdesaparecem ou se modiíicam.

:F

3

Fisuro Ì7.3 A <oudo esio presente nos êmbriôes dercdos os ordodos. Em muiios esDeies o coudo Der3istê ê ,ê de!ênvolvê no odulto, dêsempenhondo im-põrlonlìes bnçõês. {A) Pôvõo {olroçõo $êxuol). lB) EÍquilo lprensõo e equilíbdol (c) covdlo (ofosromenrode inselot. lD)Girino {noloçõo e hocos gôsosôs).

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q

i.'JÃ"*ì. róiã.i"" .'*; riiã.i o,'Li.t"Ly*t rct s.po (clo$e Anphìbio) {Dì ro'oré (close Reptiliol lE)Tu@no{clossa@t. (Fl LoSo-suorc Íclo$êMommolìol

SuhÍilo Urcchoídoto flunicoto){.erco de I .300 espêciet

Cordodos exclusìvomente mqdnhos, qúê *retom umo Único

DroÌelorc. Amoioriq dos espé.ìe vive Íixodo o rochos Lorvos

opre*ntom todos os corcclerísìicos liPicds dos codôdosEx.: o*idio nesro, em rochos È bêiro-mor'

Subfi lo cepholochordoto Cododos qclusivomênl,e moi.lìo5 5emelhoíb5 o Pequênos Peìxesde exrremidodes ofilodos, Vivêm semi-ênlerodos no oreio dos proids

SubÍilo Vêdebrcto (Croniotd)(cerco dê 52 n;lespdiorl

Cordodos com crônio e coluno wdebrcl. Virem em bdos os ombieniês'

Peìxes viwm om ósuo dde e solgodo; onÍíbios viwm Podê do vidÕ

no óguo e podê no ombiênle têrc5he; o moiorid dd Ìéples, oves ê

.om;,f","' è r.ror'e, ror hó 6Péciês odoptodos È vido oquotico'

Tqbelo ì7.1 Cìossilìcoçõo dos cododos ôdobdo nesie livro'

O termo 'trocordado" (do grego utos' câu-dâ) se Íefére âo fato de as lârvas desses animaisâpresentarem notocordâ apenas na região caudâl.A lâÍvâ lembla urn girino e nada livremente du-rânte algum tempo; em seguida elâ se fixa â âÌ_gum sub'údro .ubmer.o. por meio de pâpilasâdesivas situadas junto à boca Ocorre. entao. ametaÍnorfo\e: a câuda e â noloco'dâ desâpâíe-cem, o ttÌbo nervoso se modifica e o animâÌ as'sume a forma adultâ, séssil. (Fig. t7 5)

Cilculação dc água, ÊsPìração, cxcÈqio e nLrtLção

O. urocotdâdos são aÍumai' filradoÍe. FuzeÌn â água do maÍ ciÍcutar aÍâvés de seu coÌpo,delâ

'er i rando âlrmenlo e gas o\ìgenio. e nela el i -

minândo excÍeções e gás carMnico

A ág'râ penetrâ no corpo da ascíd;â âtrâvésdo siÍão inâlânte, arravessa as fendas brânquiarse câi na cavidâde âtrial, de onde é elininâda docoryo atrâvés do sifão €xaÌânte

QuaÍdo a água pâssa atrâvés das fèndasbrânquiâis, oÌgânismos m;croscópicos doplâncton grudâm no muco qüe recobre a supeÍfícìe dâs fendâs. Os nicroorganismos cap:türâdos são enúo conduzidos ao estômagopeÌo batimento de cflios, presentes nas céluÌasqüe revestem a faÍinge. A digestÃo do âÌimento ocorre no estômago e no iÍlestìno; é exÍâ-celulâr- Os restos de alimento são eliminadospelo ânus na cavidade atrial e as fezes são con-düzidas para o exterioÍ junto com â água que

sai pelo sifão exalante

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Fisurd I7.5 OÍsÕnizÕçôo seralde umd oryo (ocimo)od! !s ooogô, . ro. r r - i qrevF-9.dooo.emc\ e oPreseno" o ' o 'o le ' . l i ôs pi .o i dor.o,dod!,

lÈ| oÌìuçr0

Os urocordâdos rtresentanr rcprodução s€-xuada e a mrìiorir drs cspócies é monóicâ (hef,Ìnâtiodia). Os grmct{s sào elinrinados nâ ca\'ì,

288

è dê um oduro (oboüo)de um iunicodo as formosro.hos ô beirc úÒr. As formos orvois sõo livrê nÕtonpolco evideiies no od! to

d:ìde âtÍiaÌ, de onclc sâcìÌ pirÌa o cxrcrior xim\'ésdo sìfìo eÌ.ìÌânte.

^ tècundação ocoììc na águâ.

ext€rnâm€nt€ :ìo coÌpo. Algunìas cspócics ranrbéln sÈ Ì€produzem âssexuâdament€ por bl.(Íârìerto. dando origeÌìì â colônias

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TúoL,r

Os urocordâdos rpresentanr trìÌ rcvcsLimen-to culic u ÌâÍ espesso. secretêdo pelasuÌrcÍlÌcìe docollor â tírnicâ. Vem daí ê denoìÌn ção "tunì-.cado" dadâ r csse grnpo. ClìriosaÌnente. r lÍüicaé.onstìtuídr por uìÌ poÌìssacàrídio nr!Ìito scnrclhÂnie à cel!Ìlose. cstr úl1inì.ì urÌÌa subsiâncir típica de âìgas e tÌanLrs.

Cefalocordados

CiritÌefi!ltri Ssrij

O sublìh CcplìaÌochordata engk$^ ccÍrâ de25 espúies de {Dinâìs IÌÌrriúos pouco coDhccidos. O repìtsentrDtc lípico do gxpo é o ânfioxo,

que Ìenrbrâ nm pcqucno Ìreixe. coìÌ 5 ou 6 cnr decomprnnento por 0.5 cìÌ de lrrgüH. O aDtioro ! ivesemi entcn.do na aÌeìâ do fundo ilo n1aÌ, saindo ànojte pfr nâdü e procuÍâÌ âlìììcnto. O termo 'an-fioxo' (do gÍego árÌrpnr. rmbos. c oÌds. exÌremida-de) sercfercm làÌo dc esses anxnais lrpìcscül.ìl|mambrs as extrcììidâdcs do corpo afilddas.

No Íìntioxo é possivel notaÍ, sob aepidefrÌeiinâ. â lÌÌusculalurr disposta enì bÌocos coìì âfoÌrÌ,ì da lena V" deitrda (>>>>). A bocâ selocaliza na região âÌterjor. enì posição !entr{|. có rodeada por uììa coroa de tentáculos filifomeschamâdos cinos. O ânus se ÌocaÌiza na regiãopoÍcrior, tâmbém emposìção venúnl. Nêregiãoìredirna lenÍaÌ do corpo situr se a aberturâ doátrio. o âtrióporo. (Fig. 17.6)

Figuro 17.ó Anoiomìo dd onfioxÕ Aclma, .ôde longliudino; oboixo, corte irdnsve&1.

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CÌcuÌação de ígü!, ÌÌsptrìçiio. c\0'eção e ruÌriçio

Os cefalocoÌdados, como os urocorda-dos, são animais tìltrâdoÌes. A água penetrapelâ boca, atravessâ as fèndâs brarquiajs da1àringe e cai no átrio, de onde sai através doâtrjóporo. AÌém de trâzer oxigênio para arespÍação e levâr as excreções, a águâ trâztambém pâ ículâs al imentares. que f icâmretidas no muco qüe recobre as brânquias.

C'ìmo no\ urocordado". a digesr;o e e\trâ-c€lular.

Repmdrçii.

Os cefalocordados são animâis dióicos. Osgamela\ são eì iminadu\ nr ca\ iJrJe r l r ia l , deonde saem aaavés do atÌióporo; a fecundaçãoocoÍe €xteÌmmente, na águâ do Ìnar. O d€sen.volvimento é diÌeto, sem estágio la|val.

Os hemlcoídados (filo Hemichordata) são animais marinhos poucoconhecidos e nitidamente apaÍenlados com os cordados. Há ceÍca de cemêspécies no Íilo e âs Ínais conhecidas perlencem ao gêneío Balânoglos-sus, animais marinhos que vivem enterÍados na areia das praias, em gale-Í ias em Íorma de "U".

Os hêmicordados lêm sistema neruoso dorsaÌ e íendas branquiais nafar inge, no que se assemelham aos coídâdos. Os pr imeiÍos esludiosos iul-gâram ter encontÍado, na região anteíioÍ do corpo dos hemicordados, umapequena nolocorda, dai o iermo "hemicordado" (do gÍego heml, meìade),Mais tardê sê dêscobriu que essa estrutura não êra equivalênte à noìocor-da dos cordados. I\,4esmo assim, manteve-se a dênominação e cÍiou-se oÍilo Hemichordata, para Íeceber esses parentes dos cordados,

A larva dos hemicoÍdados. chamada lornária, é muito semelhante àlâÍva dos equinodermos. Como nos equinodermos e cordados, a Íormaçãodo celoma é do npo ênteíocélica. Essas se'nelhanças ÍeÍorçâm a ideitdeque equinodermos, hemicordados e coídâdos tiveram ancestrais comuns,em um passado distante- (Fig. o17.1-1)

Figúro Ol7.l-l Soccog/ossum, um hemicordodo

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17.4 Características geraisdos vertebrados

Sistema esqueléaico

ColunrlerÌebü

Os veÍebrados se distinguem dos demaiscoÌdàdos por apresentar véÌíebüs. Estas sãopeçâs esqueléticas aÌliculadas. dispostas em seqüênciânâregião dorsâldo corpo, e constituema colunâ veríebral. As véÍebras são peÌfuradâs, de ìÌodo a fornaÌ um canal no interiof dacoluna, onde se aloja a nedula espinal. Na ex-tremidade anterior da colunê vertebraÌ situa-se

C'âi o

O crânio é dividido em duas paltes: neuro-crânio e crânio viscerâ|. No neurocrânio. taÌÌbém chamado caixâ crâniana. se alojaÌn o encé-falo e os órgãos dos sentidos. O crânio visceraÌ.por sua vez. compõe-se da mandíbula e das váriasesLuturas esqreÌéticas que susÌentâm a paÍe an-terior do tubo dìgestivo. O crânio vìsceràÌ surgiu,dunnte a evolução dos vertebrados. pela trênsfor-nação gradual dos primitivos arcos branquiais.

Cinturd

EÍÌLrclcLo\ x\irl e apcndicrlìÍ

O crânio e a coluna vertebnl fomam, juntamente com as costelas e o osso estemo. o es-queleto âxiâl (do grego âxor, eixo), que defineo eìxo longitudinêl do corpo. A maioriâ dos ver-Ìebrados possuì, Ìambéìn. um €squeleto apendi-cular, consÌituído pelas estruturas esqueléticasque dão sustenlação aos apêndices corporâisi es-Ìes podem seÌ nadadeiras. asas. patas ou braços.(Fis. 17.7)

O esqueleto dos agnatos e dos condric(es(peixes cârtilaginosos) é inteirâmente cârtilaginoso. Já nos demâis veÍebÌâdos, o esqüeÌero éfonnado principalmente por tec;do ósseo. comalguns coììponentes caÍilâginosos.

Sistema muscular

Trpos de tccjdo nru!.!rlar

Os veÍebrados são dotâdos de três tipos detecido muscular: estriâdo esquelético. liso e es-t ado cârdíâco,

O tecido estriado esquelético forma mús€u-los fixados no esqueleto. os quais são responsá-veis peÌo! novimentos corpoÌais.

T"

tisuro 17.7 O esqueleic opendkulor è brmodo pelos eshuturos esquelêiicos dos opêidices coTorok e peloscir r os escopulor e per' co qJe orkLlom 05 íen bro5 co- o ei,o do corpo

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O tecido muscuÌar Ìiso está presente nasvísceras ocas, coÌno o esôfago. o estômago, ointestino, a bexiga e o útero, nâs glândulas enos vasos sangüíneosi suas co.traçõês possr-bilitam a movimentação desses órgãos e de

O músculo cârdíâco, presente no coração, éo principaÌ responsáveÌ pelo bombeamento dosangue quê ciÌculanos vâsos sângüíneos.

N'luscrÌaluns loluntária e in!oÌuntÍra

Os músculos esqueléticos podem ser controlados voluntarìamente pelo aniÌnal. mas a muscuÌaturâ Ìisâ e a cârdíacâ luncionam autoÍÌatica-mente, independente da vonÌade. Por isso se dizque â musculâlura esqueléúca é voÌuntáriâ. enquânÌo as muscuÌaüras lisa e cardíaca são invo-luntáriâs.

Sistema tegumentar

O revestimenÌo do corpo dos vertebrados édenominado t€gumetrto ou pele. A pele é formada por duas camadas firmemente unidas entresir a epiderme, mais externa, e a derme, maìsinterna. Além de proteger tecidos e órgão$, o re-vesÌimento corporal pode tambén secretaf subsÌâncias e atuaÌ como superfìcie respiÌatória. en

DiveÍsas estruturâs presentes na supertíci€do co|?, dú, \enebrJdos rèm origem d pani-r d-pele. Escâmâs. plâcâs cóÌneâs, unìâs, cornos.penâs e pêlos são estrutuÌâs de origem legumen-tâÌ, cujaresistênciâ se deve à presença da proteí-

Clândula\ tegurìeúâÌes

A .upeÍf ic ie do Lorpo do. \eíehrado\pode âpresenÌar diversos tipos de glândulaPei\e. e ânlrbro, . poÍ e\emtlo. lèm gl indulasmuco.J. . que .er Íer : rn um 'nuco umedecedore lubrificante dr pele. Algrns sapos apresentam glândulas de veneno. cujâ lìnção é a1ìstâÌo. InrmiSo\. \4amiÍeros po,.uem drv(r ,â.glándula, regumenrhre, . enrÍe eld. d, g landula. mdmir iâ ' . que \ecretam leire. drem deglánduiu ' iebl .eâ. . .udof lpardç e lacf lmd,, .(Fis. 17.8)

Sistemas nervoso e sensoriâl

Nos vertebÌados, â extremidade anÌeÌior dorubu ncr\oso è r ì ta lnef lc de.en\olv idr . con.. itúndo o encélhlo.

Do encéfâlo pârteln os neryos craniatrosque se ì igJm à! ' \ ór3ão5 do..enÌ ido. . ; mu-cuìarurr dJ cabeçr e a, ! i .cerr . . Pci \e, e ânÍ ib io ' po'suem dez pJre. de ner\u\ . r in;ânosenquanto répteis. aves e mâníferos possüem

O encéfalo está ligâdo à medula espinâI, aquaÌ se aÌoja no canal das véíebrâs. Da medulâpàtem direr\o5 pare5 de nervo\ espinais ou ra-quidiâno\. Cddr neno c. I ì i ru l posui dJJ\ rJzes ligâdâs à ÌneduÌa, üma por onde entram asinformdçoe. undrs do, ó 'gàos do, \enr idos eoutra por onde saem as ordens de ação. Juntos,encéfâìo e meduìd con,riluem o sis|emâ nerro-so centÌal (SNC).O sist€mâ nervoso periféricoe íonnâdo pelo, ner\o\ e gánr l ro\ ner\o\o\(Fis. 17.9)

5F:

Figúro 17.8 r'6 glôndulos preenles no tesumenb dos wíebrodôs êxercem diveBos Íunçõe5. (Al No pele demuilos onÍibios e peixes exislem slôndulos mucosos, quênonlêm d slperffcie coryorolumedeido elubriÍicodo.(B) Muitos úpos opresentom, no cobeço, um põr de giôndolos poroóides, que produzêm umo secrêçõo venê-noso, proteçõo contro predodores. lcl À, giôndulos momóios, típicos dos homíÍeros, prodozem o leite qoeÒliúento os Íilhôlës.

292

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i i i t 'ì

Figurc I 7.9 &quemo do rcsiõo onteior do shlmd nercso centrol de um veaebrodo em vistos dorol {ocimole loterol (oboixol. Os númercs romonos indicom os neryos cronionor l, olÍolirc' ll, optrco; lll, motor oculorcomur; lV, potetico ou trccleri v, tdgêm€oi Vl, moloíoculor exlemo, vll, fociol; Vlll. ouddivoi lX. glossÍonngio; X, vogo; Xl, ocessôrio; Xll, hipoglosso.

Espalhâdas pelo corpo dos veÍebÍâdos exis-tem células e conjuntos celulares especiâÌizadosem infoÍmar o sistena nervoso sobre âs condi-ções exteÍnas e intemas âo corpo do ânimal.Muitâs espécies têm órgãos altamente especiaÌi-zados paÍa üsão, olfato, audição etc.

Sistema digestivo

O sis(emr digeqivo do. veíebrâdos e com.plelo As principaj\ pâíe' do Ìubo digeçri\o sãoa boca. a turinge. o e'ófâgo. oesÌómdgo e o in-testjno. Nos répleir e â\e'. o ìnreslino lermiorem uma camara denominâdâ cloaca. enquanlonos ouhos vertebados termina no ânus-

H á duas im ponânles glánd ular a.5ociadâs aorubo úgesúvo dos \ enebrado.: o ffgado e o pán-creas. O ligado produz a biìe. cujâ funcáo éemutronaÍ as gordurac píe.enÌFç no alimenlo.Íaciirrando sua dige<lão. O páncíea" produz umaç€rreçào que neutralira a acidez eçlonÌacal e contém diversas enzimas digestivas.

O comprimeDto do intestino dos venÊbradosesLá nìrìdamenre associado ao lipo de diera daesÉcie. Os herbívoros apresentâÌn ìntestino ge.nlmente ÌrÌais longo que os caÍÍvoros. os cien.tistas associam o intestrno rnâis longo, no qualo rlimenlo permanece mais tempo. com o falode a digestão de alimento vegetaÌ ser mais Ìenta

que a digestão de âÌimento de origen ânimâI.(Fis. 17.10)

Sistema circulakório

Os veÍebmdos âpr€sentan sisteÍna circl âíó-rio fechâdo, isto é, em que o sangue circúa seln-pre no interior de vasos sangiiíneos. lLá um oorâ-ção musculoso, cujas contrações ítmicas boln-beiaÍn o sangüe âtÌâvés de vâso6 sangiiíneos - ar-táias, capilâres e veias - que se ÍamiÍicam por todoo corpo do ânimâÌ. O sistema cncúatrtio é respon-sável pela distrìbuição de grís oxigêÌÌio e alinento atodâs as células do corpo e pelo rclolhimento dâsexcreções pÌlduzidas pelo metabolismo celular.

CiÌcuhção do sangue nos peires

Os peixes aFesentam um coração dotado dedüas câmaÌas: o átúo ou aurículâ, que possuiuma paÌede muscüÌar relativamente fina, e o ven-túculo, cujâ pâÍede musculd é mais grossâ.

O sangue, após passar pelos te€idos do cor-po, encoÍtra-se pobrc em gás oxigênio e rico elngás carbônico. Ele retoÍna ao coração pelasveias, sendô, por isso, denominado sângüe ve-Íoso. As veiâs pÍovenientes das diversas parlesdo cor?o reúnem-se e foÍmâm uma região dilâtadâ, o s€io venoso, de onde o sangue pâssa paÌa oátrio e, em seguida, pâÌâ o ventrículo.

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Fígodô lnleslino

Glôndulo

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Fìguro I 7.I 0 O sistemo dÌgesiirc do5 redebrcdos ê completô, óm rêgìõ4 diferenciddos ê slôôduios ossociddos.

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A contÍaçào do venmtulo impulvona o.an-gue reno\o pam uma gâr1de aíéria. que.e din-ge à\ bránquias. Aío sângue recebe gds o).igènioe el imina gás carbÒnico. pâs:ândo enrão a serdenominado sângue araerial. O òangue anerid'é d;stribuildo parâ rodo o corpo por anerid. quese Íamificam gÌadativamente até se transformarem ern fino\ va$s capilaÌe.. O sângue que circula nos capilârer oxigena o. Lecrdo\ e Íecebe garcarbónjco. ÌÍansformando-se em sangue \enoso.Atrale, das veia<. o sangue veno\o íeromâ aocoração, compÌetando-se a ciÌculaçao.

CiÍculação do sangue nos anfíbios

O côraçào dos âíúïbio( possui rre\ táÍÌâÌâsdois dtrios e um ventícuio. O sangue veno\o. pru-venienle dos recìdoc corpomi\. penena no coraçáopeìô átrio dlreilo. enquânrc o (angue aíerial. pro-venienle dos puìÌnoes. penetra pelo ánio e.queÍdo

A conÌÍação do, á!rio. dúeito e esqueÍdo en-camiúa o \angue venoso e o d-nerial para o \en-tntuìoúnico,ondeele, çe mi'ÌurJm. O venÌntulu

'e cont-âi e bombeia o ,ângue mi.rurado para -aíerìa âone fsrâ drvide-se em dois ramos: unque conduz o sangue novâmenre ao. pulmòes <outro que o conduz aos diversos tecidos do corpo.

Ciruulação do sangue nos Épteis

O coÌação dos répteis possui quâtro câma.râsr dois átrios e dois ventrículos, estes últimosincomplelamentes€pârâdos - ha um oriÍicio napaÌede que sepam os ventrículos dircito e esquer-do. O sangue venoso, proveniente dos tecidos,penetÍa no comção pelo átrio direito, enquanto osangue ârteÍial, proveniente dos pulÌnões, pene-tra peÌo átriA esqì.rcÍdo.

Com a contração simültânea dos átrios, osangue venoso passa pam o ventrículo diÌeito e osângue aÍeÌial passa para o ventrículo esqì.Ìerdo.Abavés dâ comunicação existênte entre os ven-trícülos ocorre certa mistum do sangue venosocom o arterial. O grau de mistuÌa, poÍém, é sig-nificativamente menor do qüe nos anfíbios.

Os ventrículos contrâem-se simultaneamen-te- A contração do ventrículo direito impúsionao sârìgÌìe para os pulmõ€s, onde ele é oxigenadoe se transforma em sângue aÍerial. A contraçãodo venhículo esqüerdo, poÌ sua vez, impulsionao sangue paÍa a aÍéÍia aoÍâ, que se ramifica e odistrìbui aos diversos tecidos do corpo.

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CircuÌâção do sângue nas âve! e nos namíferos

O coração das aves e dos marÍferos possulquâlro câmarâs: dois átÌios e dois ventícu-lo\. esÌe5 ìrìÍimos complelâmetrte sepârâdos.Não há- ponanlo. qualquer ÌÌusÌúa enrÍe o san-guevenosoeoaÍer iaÌ .

O sangue venoso, qüe chega dos tecjdosatavés dâs veiâs, penetra no coraçâo peÌo átriodúeiro. de onde passa pâÍâ o \enlriculo diÍeir, .A conÌÍação do ventriculo diÍeiro en!id ,ânguevenoso aos puÌmões.

Nor pulrnoes. o sangue re{ebe gá, oÀigénioelibera gás carbónico. nân(forÍÌando .e em sangueâíeriai. Esle relornâ do coração. penenando petoátÌio esqueÍdo, de onde pâssâ pâra o venrrículoerquerdo. A contração do !entrìtulo esquerdo en-\ia $ngue anerial pâra a aoÍÌá. que se ramificd eo distribü para todo o corpo. (Fig. 17.1 1)

Sistema respimtório

O, peiÃes íciclostomo., condricÌe\ e osleic-Íeì. bem como as lanâJ do, ânfíbio(. reipirampor meio de brânquias. Ja os rerápodos ,anti-bios. Íéplei,. ave. e manjÍleros L quândo âdullosrespiÍam por meio de pulmões.

Brânqüus

Bránquiâ5 ção drgàos adâprâdos à re.púdç;oem amb,enreç aquáiicos. A brâoquia é tuna e.Írühtra lìarÌÌenrosa que lembrâ um penre de denÉ\longo. e fleúveiç. O. filamenr o\ branqúai\. equi!alentes âoç denÌe. do p€nÉ, sào rico\ em !a.oscapilares de fmí\sìmo calibÍe. A camada de céììrla que recobÌe or filarnenros braiquiai, permileintjmo conlato enue o sângue e a água ao redorpossìbilitando as Eocas gasosas.

A água que barúa as bÍânqúas tem de ser con.tìnuamente Ìenovâd4 de modo a gaÌântí o supn.mmlo constarte de gás oxigênio e a remoção dogft carbônico elìminâdo. Os pexeç cdniLâgino$sírubâioes. caçoes e!c,ì FaTem a água crculâr por.uâ< brânquìas deslocando-se com a bocâ \emiaberta. Já os peixes ósseos possuem um m€canis-mo que fa.. â água circulâr na5 bÍinquiâ5 me'moquando estão pâÍados: eles abaixam o assoaÌho dabocá. faTendo en[ìr grande voluÌne de ágxa na câ .üddde bucâl: em seguida. abÌem os opercülo. ele-vândo o assoâlho da bocÀ torçando a águâ a sâi-por entre os fiÌamentos bmnquiais. (Fìg. 17.12)

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Figuro l7.i I A .irclloçõo songüíne vqio no5diferenlês vertebrodos. A cor ozulindico o,qnsueveioso, pobre em sós oxigênio, eovermelho indl.o soigle oderiol, rico êm gô ôxigêniô.

Fisuro 17.Ì2 (A)Em peixes conila-ginoso5, como tuboróes e coções,exntem Íendos poroleìos, nos cdosdo cobeço, por onde os brônquiossê .omlni.om côú ô exiêrÌôr. {B)Nos peixes ó$êôs hó umo lompolmóve - oopérc! o -que rccobrco cômoro bronquiol.

F

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REPÌIL

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PuÌmõos

A estrutua básica dos pulmões varia nas di-lèrentes classes de vertebÍados. Suâ oÍìgem, en-tretanto, é sempre a mesma: os pulmões surgema paÌtir de evaginações (saliêÌÌciât da paÍede doiubo digestivo.

Os pulmões das salamandÍas são dois sâcoslongos, sem dobÌas ìntemas, ÍecobeÍos por capilaÌes sângüíneos. Já os pulmões de sapos e Ìãspossuem âlgumas dobms intemas, que aumen-tam um pouco a superfície respiÍatóriâ, tomân-do-os mais eficienres em trocas gasosas.

Os pulmões dâ maioria dos Ìepteis possuemaÌgumas dobÍas a mais que os puÌmões dos anfíbios. Em aìguns lagaÍos, tartaÌugas e cÌocodi-los, os puÌmões são ainda mâis complexos. cominúmems dìvisões intemas, o que lhes confereum âspecto esponJoso.

Os pulmões dos mamíferos são consriruídospor inúmeras bolsinhas r€cobertas de vasos san-

aNFiBrO {URODETO)

gúíneos, os aÌvéolos pulmonares. É aí queocorrem âç tÍocas gâsosas enÚe o âr inspirado e

Os pulmões da5 aves nãoposçuem aheolos,. em seu lugaÌ, existem finíssimos condutos, alta.mente iÌÌigados de sangue, chamâdos pârâbÌon.quí0106: é aí que ocorÍem as úocas g:rsosds enÌreo sangue e o ar inspiÌado. As aves possuem, ain.da. proje{òes pulÌnonâre.. os sacos aér€os. queâlingem todas as partes do corpo. (Fig. 17.13)

Sistemas excretor e reprodutor

No. \erÌebrâdo(. a e\cre{ào esrá â cargo doçrios. óÍgão\ especializados na fihídçào do san-gue. quf removem e eliminam o! resíduos pÌo-duzidos pelar célula". Os pei\e\ e ânfíbios apre-ìentâm r in5 de um upo mais pr imit i \o. o r imm€sonefro. enquan(o repreir. dves e mamifero.apresentâÍn rinsde um Lipo maiçâvançado. o rimmetanefro.

tisurd ì7.t3 fthuturo dos pulmõs êm dibrênles close' de verrebmdos.

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I

REnrL (OFtDtO)

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Rin nìesonelìo

O rim mesonefro é formado por unidâdes fil-tradoms dispostas aos paÌes, nos segmentos daregião toÍácicâ do animal. Por isso é raÌDbémchamâdo de rim tonácico.

A unidade filtradorâ do rim mesonefro consiste de um tubo, com umâ das extÍemidades emforma de funil cììiado, e uma cápsula filtradora.Enquanto o funiÌ ciliâdo remove excrcções da ca-vidade celomátìca, a cápsuÌâ remove excÍeçõesdo sangue. As excreções são Ìançadas em dutosdenominados canais de Woff.

Rinnetaneflo

O rim metânefm é formado por unidadesfiltradorâs chamadas néfrons. O néfron reminâem urÌa esp€cie de tâça, denominada cápsulâ deBowmân, que Íemove as excreções diretamentedo sangue.

Os néfrons estão agÌupâdos em dois órgãoscompactos, locâÌizâdos nâ região do abdome, daía denominação de rins abdominâis. As excre-ções removidas do sangue são lançadas em du-tos denominados ur€teres. (Fig. 17.14)

Ap clhoÍeprndúrff núscullno

As gônadas masculìnas dos vertebÌados, ostestículos, são formadas por tubos enovelados,no interior dos quais se foÌmam os espermato-zóides. Estes são conduzidos para o exterior âtra-vés de um canâl que, nos mâchos de peixes e deanfíbios, desemboca no canal de Wolff Este

atua, portanto, como condutor Ìanto de uÌinacomo de espemratozóides.

Nos machos de répteis, aves e mâmífeÌos, ocânal de WoÌff âssume a função exclusiva deconduzir espermatozóides, originando o cânaldefercnte,

Na maioria do6 ÍÌamíferos, os testícúos se alG.jam, peÍiridica ou definitivâÌnente, em uÍra dobmde peÌe ÌocaÌizâdâ entre as pemâs. o sâco €scmtâ1.

Aprìrelho Ìctf odLrlor lcrnini.o

As gônâdâs femininâs dos vertebrados, osováÌios, âo conMrio dos testículos, não desem-bocâm no canal de Wolff. Os gametas femìninossão conduzidos para fora do corpo por meio decondutos plóprios, denominados camis de Mül-ler. Estes possuem uma extremidade aÌaqâda eciliada, locâlizadâ peÍo do ovário. que recolheos óvulos após a ovulação.

Em peixes e anfíbios. o canal de MülÌer éum tubo uniforme, mas em répteis, aves e mêmí-feÌos ele se diferencia em regiões com funçõesdefinidas. Essas reeiões são âs trompas de Fs-lópio. o útero e a vaginâ.

Ctr)aca

Os €anais uriniírios, os canais repÍodutoÌes eo tubo digestivo de peixes, ânfíbios, répteis. avese âlguns mamíferos primitivos desembocam emuma câmara denominadâ cloacâ, que se êbrepaü o exterior âlrâvés do ânus. Nos demais ma-mífeíos, as poÍções terminais dos cânais uriná-rios e repÍodutores se separaÌn da teÌminação do

Figuro 17.14 Pê;xês ê onlibios op€sentom rins m$onêfrôs liorócicôt. Répteh, oves ê momibrcs Êm nsmeronefros {obdominoisl, lormodo5 por unidodei Í,hrodoM chomddos néÍrotu. O rìm msonoho sê lomo i6fores,nicrok do deenrcl'itnênto êmbionorio de todos os ved,ebrodos, despoÍécendo em *guido.

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tubo digestivo. fomando o seio urogenitâI, lo-calizado eln posição ventral, e o ânus, localiza-do em posição dorsal. (Fig. 17.15)

RepÌoduçlo dos leÍcbÌados

A repÌodução dos vertebrados é sexuada, ea ÌÌâioria das espécies é dióicâ, isto é, de sexos

separados. A fecundação pode ser inteÌna ouexternâ, dependendo do grupo ou da espécie

O desenvolvimento pode ser diÌeto ou in-'direto. dependendo do grupo. Alguns agÍatos eosÌeíctes e os anfíbios iêm desenvoÌvimento in-dìrelo; iá os condrictes, os répteis, as aves e osmâmííeros Ìêm desenvoÌv;mento úreto.

MAMIFEROS

#,

Fisuru l7.ls Esqoemo5 do sisremo uroseniiolde Edebrcd6 mo*ulino (4, Àr, \)e Íeminino (Bì,8,, 83)

300

PEIXES E ANFIBIOS

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17.5 Classe Agnatha(peixes sem mandíbulas)

CdlLÌdísricâs geftis

Os agnatos (do grego a. prefixo de negação.e gnaiúo\ maxiÌâr, mandíbula) são vertehadosdesprovidos de mândíbula. Eles possüem bocacircular, sendo por isso chaÍÌados. tamMm, deciclostomâdos rdo grego tffua circulâr. e vo-matos, bocâ). São conhecidâs ceÌra de 50 espé-cies atuâis de agnâtos, ústribuídas eú duâs or-dens, a das lampreia-s e a dos peixes-bruxas.

Habitar c hábiÌos

Os peixe-bruid' ! i rem romenÌe no mff e

'e âtimentâm princìpalmenre de verme. e peiÀesdebihLado, ou moíos. Seu desetrrolümenlo idireto, sem estágio larval.

As lampreiâs vi!em tântorio. e lagos de águâ doce. Seu desetrrolümenloé itrdiÌeto. e, em alguúas espécies, a fase larvâÌé FoÌongada. podendo durâÌ âté seis anos. Aslafla,, chamadb âmoceies. .r;o cegas e \ irementeÍadas na lamâ, âlimentando-se de panículâsque fi llram da igua. Nâ ta'e adultâ. as lampreiâ.de.en!olvem uma bocâ ciículâr, dolada de denÌe' âfiâdos. com os quais peÍturâm d pele dospeixes hospedeiros, sugando selì sângue.

História evolutiva dos agnatos

Como a.sinalâ o brologo inglè. Dâ\rd Ar-renborcugh. em \eu L,vTo Á tida na Teírd."comolìos minusculos. !enloça" sugadorâ5 e corpoangüi l i forme e con\ul .o. a lampreiâ é poucoatÍaenle do ponlo de vi\râ humano. Nào obsldn-te. ela merece arenção e re'peilo. po's seus an-ce$rai. Íoran" um dia. a. criaturas mais avança-das e revolucionáÌias qüe eístiam nos mâr€s".

Os cienlistas âcÌediÌdm que os primeiÍos veÊlebrados eram agnatos. tendo .urgido há ceíca de500 milhões de anos. Esses primitivos agnâtoschamâdos ostÍâc,adeÌmo6, provaveÌmente semiginaram de coÍdados inrenebrados. que tâm-bém ongjnaraÍn oi prolocoÍdados atuajs.

Os primeims ostracodermos emm animarspequenos, de corpo achatâdo, rccobeÍto poÍ umaaÍmadum de placas ósseâs. Lleb vi!iam no tun-do dos mares, âlimentando-se por filtração dolodo. A maioriados ostiâcod€rmos se exúnguiu.

mas uma de suâs linhagens evoluiu e originoü âslampÍeias e os pêixes bruxas atuais.

}l.4 ceÍca de 440 milhões de ano, sureirarr\ âpaÍtir dos ostracodermos, peixes dotados de duasaqúsições evolutivâs ìmportantes: nrqnalíbula e na-dadeiÌâs pâr€s, Esses peixes eÍam os plâcodêrmoô,

Os placodemos, gÍâças à sua hâbilidade demovimentação e à mândíbula móvel, se ürmaÌampredadores eficientes e puderam atingiÌ gÌandesta[Ìanhos. FoÍâm eÌes os âÍcestÍais de úrdos os

17.6 Classe Chondrichthves(peixes cartilaginosos)

CamcteísÌicas gerâis

Os condrictes (do grego clìorúos, cârtiÌâ-gem, e ichthyos, peixes) se caracteÍizam porâpresenÌar esqueleto totalmente coNtitüído porcaÌtiÌâgem. São coúecidas cerca de 550 espécies atuâis de condrictes, e â maioria delas viveno mâr. Os representantes desse gupo são os tubaÍões, âs Íaias e umâs poucâs e raras espéciesde águâs proturdas. as quirneÍas.

TubâÌões, Éias e quimeÍâs apresentam doispares de nadadeiras, um na Íegião peitonl e umna região pélücâ. O coço dos conaìrictes é reco-beÌto por escamâs de origem epidémìcâ, deno-minadas escarnâs pÌacóides. Nas lâterals dâ câbe-

ça, pouco acima dâs nadadeiras peitorârs, evjstemde cinco a sete fendâs branqúais. (Fig. 17.16)

I.]a

9

E

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Fisu! lzló P€ü(e. coíilosin@s. {A)Ìuborôo. lB)Roìo.

301

Page 19: Cap.17 Cordados Protocordados e Vertebrados

Reprodução

Os condrictes têm f€€undação itrÍrÌtrâ. Osmachos apresentam â nadadena pélüca modifi-cada, formândo umâ estÍutura chamâdâ dâsper,usadâ paÌâ abÍìr a cÌoâca da fêmea e nelâ intro-duzir os espermatozóides. Muitas espécies decondrictes são oúpâÌâs, isto é, botâm ovos, quese desenvolvem fora do corpo dâ fêmea, Outrâsespécies são ovoúvípâras, isto é, os embnõ€sse desenvolvem dentÍo do coÍ?o da fêmea, âìi-mentândo se das reseraas annitzenadas nos ovos.Unas poucas espé€ies de tubarões são vivípâ-râs. isto é, os embriões se d€senvolvem no inte-rior do coÍpo dâ fêmea, alimentando-s€ de subs-tânciâs que reiilâm do sângue matemo. O desctr.volümento é diÌeto, sem $tágio ÌâIvâl.

17.7 Classe Osteichúhyes(peixes ósseos)

CaÌâcteííìcas genis

Os osteíctes (do gÍego osúeoJ, osso, eicfttàyos, peixes) são peixes dotâdos de esqüele-to ósseo. São conhecidas c€rcâ de 20 mil espé-cies atuais de osteíctes, que vivem em ambientesde água doce e salgadâ.

O coryo dos peixes ósseos é rccobeÍto porescamas de origem dérÍìicâ, diferentes, poÍtan-to, dâs escamas plâcóides epidémicas dos pei-xes cartilaginosos. A pele dos osteíctes apresen-ta inúmeras glândülâs FodutoÍas de muco, quelubdÍicam â sup€Ífície do corpo e r€duzem o atÍi-to com â água dumnt€ a nâtação.

A maioÍia dos osteíctes apresenta uÍìa bolsacheia de gasés acima do estômago, a beÍga na-

Figuro 17.t7 Alguns r€p6entdn|e5 do clo!-se Osleichthyes.

302

tatóÌia, que Íeduz â densidade do corpo, p€rmi-tindo que o peixe flutue ou atunde na águâ. ElescontÍoÌam o volume da b€xiga natatória trocan,do gâses com o sangue. (Fig. 17.17)

Reprodução

Nos peixes óss€os, a fecundâção pode serexterna ou int€ma. Existem espécies ovípaÍas eovovivíparâs, e muitas delas âpÍesentam com-plexos rituâis de coÍ€ nupcial. O d€6envolú-mento pode seÍ diÍeto, em algumâs especies, ouindireto, se consid€rarmos que os âlevinos, foÍ-Ínasjovens de aÌguns osteíctes (dotadâs de olhose baÍriga pÍoeminentes), são estáeios lâívais.

Hisíória evolutiva dos peixes

Os paleontologistas acÍeútam que osteíctese concLictes surgirâm na mesmâ épocâ, no pe-úodo Silurimo (entre 438 e 408 milhões de anosahás), â pâÍtir de ancestÍâis plâcodeÍmos.

Os condÍictes suÍgiÌam no mar, enquanto ososteíctes surglrâm em ambiente de água doce, eapenas mâis tâÌde invâdiüm o mar, onde se tor-nâÌâm o gÍupo dominante. Os primeiros osteíc'tes respiÍavam tanto por meio de bÌânquias comoatravés de uma bolsâ lìgadâ à faÍinge, que âtuavacomo uma espécie de púnúo.

No iúcio do peíodo Devoniano, há ceÍca de400 milhões de arcs, os osteícres já estavam di-veniflcados em três grupos: p€ixes com nadâ-deirâs Íâdiâis ou actinopteÌígios (subclasseActinopterygÍ), peixes com nâdâd€iras Ìobâ-das ou cÌossopterígio6 (subclasse Cmssoptery-gii) e peix€s pulmonâdos ou dipnóico6 (sub-cÌasse Dipnoi).

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Os âciinoplerígios tiveramevoÌutivo, tendo dado origem àabsolutâmdoriados peixes ósseos atuais. Nesse grupo, o primi-tivo pulmão se desligou da farìnge c dcu origem

Os dipóicos pcÍnâneceÍam em ambientesde água doce. utiliT.ìndo seu pulmão primitivocolno órgão respiratório âccssório das brân-quias. Hoje sâo conhecidos âpcDâs três gênerosdesse grupo. que viveìn ni Améncâ do SìÌ, Átìi-

Os crossopÌeÌígios foram considerâdos ex-tinlos aÌé 1939, quando um exemplar vivo dogÍüpo, o celâcânto, lbi captundo por pescadorcs no südcste da Áfncâ. crossopteígios priìnitivos foraìÌ os prováveis âncesÌÌais dos tetrápodos. (Fig. r7.r 8)

17.8 Classe Amphibia (anÍìíbios)

l rüüi 'LrA !r r '

Os ânfíbios (do grego ,mpài duas. e ótos.vidâ) são ânirnâis com üma fàse de vida aquáticâe outÍâ leÍreírc. São conhecidas cerca de 4 milespécics clâssificâdâs em três ordens: Urodela,Anurâ e Apodâ. Os ürodelos são anfftios coìncauda. coúecidos populsÌmcnle como saÌaman-

dÍâs. Os ânuros são antíbios despÍovidos de cau-dâ, e seus reprcsentantes mais conhecidos são ossapos. rãs e pererccâs. Os ápodos sao anlftios des-pÌovidos de patas. cüjo corpo cilíndrico e alonga-do Ìembra uma minhoca sande. (Fis. 17.ì9)

Fisuro ì7.19 Divërsidqde dos onÍíbios. (A)solomon'dro (ordem urodelo). (B) Rô (ordem Anuro). lc) co-bro-cego lordem apodo).

1.-

9

9

tisurc 17.18 O @locontÕ {lohmer,a cioiumnoe)é considerodo um íóssilvivo. Têfr quase 2 m dê @mprihênlo eop@nto um podrõo de o€oilaçõo coçoro er@momente *mêlhonle oo de 6$êis de pèixës c.osspierÍg os,dolÒdôs pèlos cientislos em centenos de milhe€s de onos. Os oncêslrois do ceocqnto iombem loom os provóeroi.6nois dos ônÍíbios. A principo widêncio disso é que os crosepteísios têm nododeirus lobodos, cuio esquelebóss de sústenloçõô lèm plàno de oEonizoçõo muilo seóêlhonie oo dos potos dos onÍíbios e ouiror telrcpodos.

303

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Os ânfíbios aduhospossueìn pele tuìae semescaÌnns. Inúmeras glândnlâs produtoras detnuco. espalhadas pelâ pele, âjudanr a nrintef asupedície do corpo sempre úmidâ e lubrificâdâ.Ìsso permÌte â lroca de gâses enlre o! vasos sxDgüíneos dâ peìe e o Í,pÌocesso conhecido colnorespirâção cutâneâ.

Muitas espáies de anfftios possuem gÌându-Ìas produtoras de veneno na peÌe, o que consúluiun pfoie{ão contra o ataque de pÌedâdores.

i ì r l ì , ( ]uçioi r iü]o dú ! lJr

A mâiorià do$ anfíbios âduÌto! está bemâdxptâda à vida eln meio terÌestfet algumas es-pócies vivetn em ambientes relatìvamente secos.Entretanto, pncisam voltar ao ambiente aquáti-co prìÌâ se reproduzir. os ovos e os espeflnatozóides são liberados na água. e â fccundàção éexternâ. Os ovos !e desenvohem fora do coÌpod.ì fênrea: anfíbios. poltanto. são ovípâros.

Os enbÍiões de ânfíbio se desenvolvem emunìã lormn ÌârvrÌ châmâdâ giÌino, que rcspirâpor meio de brânquiâs. O desenvolvimento é,portanto. indir€to. Os girinos se âlinentâm depìantas aquáticas e, após aÌgum tempo, solremnìetamortose e sÈ transÍbrmâm em âduÌtos.(Fis. 17.20)

História eyolutiva dos aÍfrbios

O. 0nÍ bro ' Inr .m o\ pr i rnelo. \enebrJoo.terestre!. Sua âdaptqão â esse iìÌbiente. no enanro. n io fo i corìple.r : e l . - precr, n \o lur J

água parâ se reproduzir.O. Í ì \ \ i , mr i , ânr iEo. de dr t rb io. odt , , r Ì Jr

ì50 n ' i ì1" \ \ Jc anô. dtu. . { ,en,cÌha \a J.- .e,fa)sseis com os dc um peixe de nâdâdcirâs krbe, là. . J l , l lnàJú Lu.rhcroptercn. iugerr qur . \ t .deve leÍ sido o âncestÌâl dos antibios e de Ìodosos demâis tetrápodos.

O. Jr t ib i . \ J, in in l rJm o.unbicnLL rLnJnr.Jre cer. J de '50 ni ìhue.de.,n '^ i r r : . . . tu, , rJo"nuoar dele. ,e ei l i ' rguiu. rc,rJndo Jpena. al

rLn, l r lpo. . que o 1!rn.uàm .* l r l h 'o\ 1rLú..(Fis. 17.21)

17,9 Classe Reptilia (répteis)i r . t l , , r : ,1 r . . ! r L

Os répteis (do ìâtìÌn ieplilts, quc sc rrrrstâ)sÀo veÍeb.ados tencúres, ovípnÌos, cujo ctrpoé reveÍido porcscâmtS córneas. São coDhccidasccrcâ dc 7 rÌiÌ espécìcs atuais de répreis, divididâs Èm tÍês ordens: CheÌonia, qxe incÌxì as t!Ì,iarügrs e os cágâdos; Squamatâ. quÈ inclui xs

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Figuro I 7.20 Etopas do ciclo de vida de um onfíbio. {A) Mocho e Ié.." .. ob,oço nupciol. (B} Mossô gêlorinoso cônieidô ôvos (ponros negros). (C) Embriõo no inreÍior do úosso gelotinoso. lD)Girino preslês d noscêr.(EJGirinosem umo lose. {FlEiopofìnoldô meromôÍosê: ÒsbrôiquÌos ió dêsoporecercm, o <oudo Íoir<bsorvido e Íomorom& ôs oulmõês e os oôirs.

304

Page 22: Cap.17 Cordados Protocordados e Vertebrados

;ã," rr;i-üiliG".disii.o de !m cenólo do Ìim do periodo Devonioro, que ficou conhecido <omo o

i.j

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vÍ ' Il í :

cobras e os lagaìlosi e Crocodilâ, .Ìue incìui os

ctr)codilos e osjrcarés. (Fis. 17.22)A pele dos rópreís é rccobeÍa poÍ escamas

ou pìrcas córneas, de origcìì epidérììicâ. coÌsti

tuídrs por qucrâtinâ. o rcvestimeÌto corporal

âÌtdmentc queraÌiìrirâdo é uìÌa excelenle prote

ção contra à peÍda dc ágra.

í ) r r : rLf . i .

O. ' rprer. I . r . , n o. Tr i r , r , Í . . \ r . . (b rJ.*

verdadciÍamente tcl1€stles, pois nâo precisâvrìn

co Jml. i r I re Jq, . : i l ico DJr ' . . ret |oJü/ Í c.r ìu

o, r , , I hr* . Lr q.k |e.mr, , , à ,o ìaui . r . , . l ( tnrr i! r , r pL, ' i rme n' : . , ,qui ' r ! :ôd(urnovo1rr-restre. cap.ìz de se dcsenvollcr fora da água

O ovo dos réptcis, conro o das aves. possui uma

câ-sca qüe o pÍotege conh â o dessecamento, âÌénì de

üÌna grmde qudtidâdc de .ìÌimerto (uÌnulado. o

útelo, capaz de nutÌir o enbÌÌão durNle todo Fu

desenvol!ínenb. Durânte o desenvolvmento em

kioúfio dos répteis, fonìàì-se diÌeNrs estÌutuas

os ânexos €mbrioÍáriot! qxe possibiÌitam o

descnvolvnìento do eìnbdaìo forâ dâ água.O embrião dos répteis aprescnta os segurntes

nneros embrionárìos:cório. âmnio ou bolsâ âm-

nióticâ, àìàntóidc e sâco vit€línico. O cóÌio é

uma nÌernbrâna que envolre o cnìbrião e os de-

mds anexos cmbrionários: âtr{!és de sux ri.,ì vas-

cu l{rizâção o.oÍeÌÌì as trocàs gasosâs enre o sàn-

gue do cÌÌìbrião c o ar âimostérico. O ânnio é uìn.ì

305

Fisúo 17.22 (Al Os logorros sõo osrépreis mok numerosos e diveÉi|codos do pkreto. (B) as cobros decendem deloeorios que perderom os Po-tos dúoiie o p@ê$o evolutto. (ClOs guelônios mudorom poucô iodecoÍer de ruo evôluçõo (D) os iocorés e crcodilos sõo os moiores réPieÈ vtos. Vivem em Íêgiões de clmoquente e po$om Õ mo or Poíe do

ti

a

Page 23: Cap.17 Cordados Protocordados e Vertebrados

boÌsa cheiâ de Ìíquido que envoÌve o embrião, protegendo-o contm a dessecação e choques mecâni-cos. O aÌantóide é umr bolsa I igada ao tubo dìges-tivo. onde são ârmâzeÌrâdâs as excrcções do em-brião. principâlncnle ácido irrico. O saco viteÍni-co é uma bolsâ lambéln ligada ao tubo digesrivo,onde Iicâ amazenado o alimenÌo que nutriÌá oembrìão durânte todo seu desenvoÌviÌÌento. Astrocâs gasosas entre o embrião e o âÌ ocorcm âtravés de vasos sangüíneos Ìocalizados inediàtmrnlÈ abaixo dâcâsca do ovo. (Fig. 17.23)

Os Épteìs lêm fecundação intêrna. A lgumisespécies são ovoüúpârâs, retendo os ovos no in

tcrìo. do coÌ?o durrnte todo o desenvolvimentocmbrionário, enqüinto outÌàs são ovíparas. Odesenvolvimento é direto. sem estágio laNal.

' EdoÌe|Ììix r ,.ndohrrìiì

Os repteis, assim como os peixes e os anfíbios, são comumente chamados dc "ìnimais desan$re frio": eÌes não ntilizam o câbr produTidono metabolisÌno para regdaÌ â tempcràtÌrâ do coFpo. A naioria dos répleis se aquece peÌr exposi

ção ao soÌ e plocurâ soÌnbra quando o âmbiente seÌolna excessÌvamenúe quente. (Fig. 17.24)

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!

5Figuro 17.23 {A) Ìodoruso pôndoovos 1B) E.Ìosõo dê ovos dê loÍtÕruso{c)Ecrosõo de ovo de loqorro. (D)Ectosõode ovos dê cÕbrq. o deseiho oboixo mosiro, o esquerdo, codeironsveEode um êmbriôo de rêpiil dlfonie o Íor-moçõo dos onexôs embrjonório5. A di-ÍeitÕ, corre ongiludinql de embiõo derêpiil, mosircndô os onexos embrioró-.iôs cohplelomenie hrmodos.

306

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res). Esses ânimais dominaram o ambiente ter-restre poÌ quase 150 milhões de anos, duranteo peíodo JuÍássìco. que ficouconhecido como"Idade dos Répteis".

Há cerca de 65 miÌhões de ânos, houv€umâ onda de extinções qÌre atingiu grande nú-mero de especies leÍrestÍes. LalveT pro\ocadapelo impâcÌo de um grande meteoro. Ness.época ocorÍeu o desaparecimento dos dinos-sauros. Os cientistas acreditam que cerca de25% dâs fânúias de ânimais marinhos rambéÌÌse extìnguiÍam.

O desâpâÌecimento da maioÍiâ das espéciesde répteis abíu camiúo parâ a expânsão e di-versificação de aves e mamífems.

17.10 Classe Aves (aves)

CârâcteÌísticas gerals

A princrpal caracleí.rìca das aves, excìusivâdogÍüpo. éa pre.ença de l)enas. Alémde fundamenlars ao vóo, as penas gâÍantÊm isolâmenrotemico e proteção contrâ o dessecâmento-

Eltrutun da penâ

Urnâ pena bpicâ possur uma ha"!e cenral.da qual pâíem frlâÍnentos lalerais. lodos em umme(Íno pìâno. Os fdâmenLos lareÍais apresenlam.cadâ um. grande núnÌerode friaÍDenros merìores.denoÍninâdoç bárbulas. As bárbulas de ülaÌnen-ro\ \i/inhosprendem-se urÌÌas a5 outÍas poÌ úìeiode pequenos ganchos.

Como es!ão süjeitas a de.gasres e danos. âspenai são úocadâs regularmenre: em geral. umâvez poÍ ano. Nessa tÌoca. as âves perdem as pe.nas sraduâìm€nrc. de modo que d câpacidade devôo não sejâ pertuÍbâda-

Adaptâçõe! ao vôo

As penas permiúâm à\ aves desenvolveÍ âcapacidâde de voaÍ. a mais impoíanrc âquiçiçrioevolutiva do gmpo. OutÍas carâctedstìcas âssociadas ao vôo são a pÍesençâ de sâco6 âéÌêoslocalizâdos no pescoço e nos ossos do tÍonco. ede o6so6 poroso€, que diminuem a deffidade do

tisurc ì 7.24 Repleis @mo os iocoés posiôm gronde porte do dio porodos, *pollos oo sl. Como nõodkpõem de meo.ismos intemos poro prodozir color,eles * oqueem com o color do onbiote.

Animâis de sangüe frio sáo denominados€ctotéÌmicos (do grceo ectos, fora, e úer-mos, câlor), pois se âquecem com o caÌor doambiente. Podem seÍ chamados, tâmbém, deheterotérmicos (do grego lÌeíeÌos, difeÍenie)ou pecilotérmicos (do grego poikr'Ios, vaÍiâ-do, difereDte), pois sua temperatuÍâ coÍpoÍaÌvâriâ de âcordo com a vâÌiâção dâ tempemtu-

As aves e os mâmíferos, por sua vez, sãochamados endotérmicos (do gÌego endo.e, den-tro). pois utilizaÌn o caloÍ pÍoduzido no metabo-lismo pam o aquecimento do corpo. Esses ani-Ínais podem ser chamados, também, de homo-tónnicos (do $ego úomor, igual), pois mantêmconstante a temperatura corporâ1, independente-mente da temperatwa do ambiente.

Hishória eYolutiva dos répteis

Os primeiros Épteis suÌgiíâm há cerca de300 milhões de ânos, â paÌtir de um gnrpo de an-fôios primitivos. Erâm ânimâìs de pequeno por-te, com o âspecto de um lâgâfio ânral, e que sealimentavam de insetos- Dentre os dìversos glu-pos de Épteis que surgiÌam posteriormenie, des-tâcamm-se os teÍâpsid$, que derâm origem âosmaÌníferos, e os tecodorìtes, qu€ deÍam origemâos dinossauros, hoje extintos, e às âves e croco-dilos âtuâis. (Fig- 17.25)

Há cercâ de 20O milhões de anos, a partirde âncestrais tecodontes, surgiÍam os dinos-sauros (tenestres) e od pterossâuros (voado-

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Figuro 17.25 Átuôrê Íilôgenérico dos réprêis.

Nem lodrs as aves atuais voam. diversasespécies pcrdemm essâ capacidade eÌn funçãode novas âdâplâções, cntre elas acapacidade decorÌer veÌozmenLe, como fazenrvestruzes. e ,ì capâcidxdc de n{dar. conD fazeÌn os pingüins, os mcrgnÌhões e outras avesaquáticâs. (Fig. 17.26)

308

Rclì.ar.a0

A reprodxção dâs âves assemeÌhâ se bâsrâDteà dos répteÌs. A Iecmdâção é int€rnâ e o descÌvoÌvimento embrionárìo ocore no ìnterior de ulÌovo tenestÌe. Às aves são. portãnto. oíparâs. Odesenvolvimento é diÌeto. sem estágio l.ÌvâÌ.

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As a\,es. ao coDirário dos Épteis. chocâìn osovos e cüìdam da prolc âpós o rascìmento. pr)Ìegendo e alìnentnndo os Íìllìotes. Os ovos dasâles sio semeÌhântes ros dos ÉpleÌs e durântc odesenvoÌÌimenio do enrbrião formaÌn'se os

'ncsmos úpos de anexos cnbÍionários que nos

'npreis. (Fig. 17.27)

FiSUrô 17.2ô Divêtsiddde dos oves.lA) Avesiiuz. (B) cisne. {c) Pinsülm(D) Beiio+or. {E) Flomifso.

gâ câuda. lemb ndo mnis uìn réptiÌ quc unÌ.ì âvertuÍìI. Os cientìst.Ls acreditam que o Árn,.l)prcrrÌ,hojc extirto. tele um ancestral comunr coìn rsrvcs âtÌraìs. (Fis. 17.28)

.

Fìgu.d 17.27 As oves, osim cômo os momílieros,lêmo comporiomenro lnob de cuìdor do prcle.

História evolutiva das ayes

As rves croluíÌam a paÌtjr dos tccodontes, onìelmo grupo dc Épteìs pdmilivos quc orìginouos dinossaurcs. Du.ìs características tipìcâmentereptìlianas. nindr pÌesenles nas aves âtuâis, sãoas escamns epìdérmìcâs que recobfeìÌ às p:Ìtas eo tipo de olo |crrÈstre.

O fóssil mâis.ìnligo de ave tem cerú de 150milhões de ros dc icìade e data do período Jurás-sico. Essa ave prnìiti!.ì, chrmada Árcn,cop.eÌr-Ì.trúa dentes. dedos corì grìÌÍas rÌâs astÌs e uüâ Ìon-

Figuro 17.28 Fôhr de íóssil de Àr.Àdêoprerix, onimolexlìnlo que oprêsenlovo.o.ôcleÍGtkos inlêrmedlórias

17.11 Classe Marnmalia(mamíferos)

C:L ,r f t r ; \ rL.s inr \

As c!Ìacterísticâs que distinguem os mânlífe()s dos outÌos veÍebrados são: prescnça deglândulâs mamáriâs: corpo totâl ou pârciâl-m€nt€ recoberío de pôlosi dentes diicrcncirdoscnr incisilos, crninos. pré nxn{res c ÌnoÌâÌes:prcseoça de uìÌa

'ìcììbrana m!'sculrr que sepa-

ra o tóÌax do ahdonre, o diafrâgma. ( Fig. I 7.29)

309

Page 27: Cap.17 Cordados Protocordados e Vertebrados

2

ros eram anmars pequenos, do tamanho âproximado de um camundongoj êlìmenlâvâÍn sc deinsetos e possuíanì denlição difereDciada. Oscicntistas conclüírdn qre o âncestlal dos mamí-fcros tinhn pêlos no corpo c sangue quente. mâsnão se sabe se punlìêm ovos. se davam à Ìuz osfìlhotes e se amamentâvam os recém nascidos.Acredita-se qüe esses pÌinìitivos mxìÌíleros vivÌam sobÌeâs árvores ctinhaÌn hábiros notürnos.saindo à FocuÌa de ahnento ì noilc, enquantoos répteis caÌnívoros eslavam inativos-

Os mâÍní1èros começarâm â se expandir hácercâde65 milhõcs dc anos, âpós aextiììção dosgrrndcs répteis. Desde então, o grupo teve gran-de diversificÂção. passando â habiÌar Ìodos osaìnbienres do planeta. (Fig. 17.30)

Eguro 17.29 Amomenlor ôs filhoies com leite é umodos princìpok corc<lerGticos dos momiferos.

Históúa evolutiva dos Damíferos

Os mamíferos surgiÍàm há cerca de 200 mi,Ìhões de anos, â paftìr de um grupo de répteispúmitÌvos, os têrâpsidâs. Os prineiros namífe-

Fisuro 17.30 Ávore fiôgenérico dos momiferos.

310

Page 28: Cap.17 Cordados Protocordados e Vertebrados

As subclasses de mamÍferos

Os mamífercs são cÌâssificados em três sub-classes: PrototheÌia (monotretrndos), Metathe-Íiâ rmarsupiaisr e Euth€Íia (phceolíirio.).

MonoúcÍìâdos

Os monotremâdm (subcÌâsse PÍotothena)são mâmÍfercs que botaú ovos. Seus representântes mâis conhe.idos são os omitorrincos e aséquidnas. Ambos vivem nâ AustÍália e nâ Tar-mânia; as équidnas estão presentes, tâmbém, nâ

riguro 17.31 O om;icíin@ é umd espeie dê monó-hemodo smi-oquólico PGsui membrcnqs intêidigì_loi5 nos pobs, pélô <udo e bico smdhontê oo dospotos, com o quol erm o lodo do tundo dos rios Èprocuro de i.wrlebrod6.

As fêmeas dos monotÍemâdos botam ovos,que cânegâm eÍn uÌna bolsa de pele ventraÌ oumaÌtêm aquecidos em um ninho. Os recém-nas-cidos se alimentâm do leite que escoíe pelospêlos da barigÀ da mãe, uma vez que âs fêmeasnão possuem mâmilos.

Mrrsupiais

Os maÌsupiâis (subclasse Mêtâtìeria) maÌsconhecidos são os cangurus da AustráÌia e osgambás do AméÍica do Sú. As fêmeas têm umabolsa de pele no ventÍe, o mâÉúpio, onde os fi-lhotes compÌetâm o desenvolvimento.

Ao contnírio dos monotÌeÍnados, nos quais odesenvoÌúmento embrionário ()coÌÌe foÍa do coFpo dâ mãe, os maÌsupiais iniciam o desenvolvimento embíiorúrio no inteíoÍ do úieÍo matemo.Aí, âlimentâm-se d€ substâncias ârmazenadas noovo e de líquidos nuútivos produzidos pela pare-de uterinâ. Após algumas semanas, o embrião ainda ìÍìâiuro nâsce, agaía-se nos pêlos da mãe e sedesÌoca até o mârsúpio, onde completa o desen-voÌvimento. No interioÍ do mânúpio estão locâÌi-zâdos os mamilos, onde desembocam as glându-Ìas maÌníriâs, que nutrein os fiÌhotes.

AcÍedita-se que, no passado, os mdsupiâishabitavan todos os continentes. Em determinado momento, poÍém, sugiram os placentáÌios,mamíferos mais avânçâdos e que competirâmcom os maÍsupiais, detemÌinando sua extinçãoem várias regiões do mundo.

A Ausaália, por estâr totalmente sepandados deÍÌÌâis continentes, não desenvolveu faunade placentários. No contìnent€ austrâüano, osmarsupiâis evoluíram e se divelsficaÉm.

Nâ América do Sú também existiu, no pas-sado, uÍìâ fauna dive$ificâda de maÍsupiais. Noentanto, quândo houve â elevação do Istmo doPanamá, que ligou a AméÍica do Norte e a do Sul,os placenúrios invâdiram o continente sul-âmeri-câno e deteÍninaÍãm a extinção da ÍÌúioÍiâ dâs es-

Écies de marsupiais. Um dos poucos sobreviven-tes foi o gambá, que se expândiu em direção in-versa e invadiü â América do NoÍe- (Fig. 17.32)

Os phcentiÌiÀs (subclasse EutheÍia) são rÌìâ-míferos nos quais o embdão completa todo seü de-s€nvolvimento no inteÌior do út€ro ÍrÌatemo, âo quâÌse üga por meio dâ placentâ. Atavés da pÌâcenta oembÍião rec€be nütÍientes e gás oxigênio do san-gue da mãe e eÌiminâ gás câffinico e excreções.

O quadro 17.2 apesentâ âs principais oÍdensde mamífeÍos placent&ios. As pmváveis rela-ções de pâ.rentesco evoÌutivo entÍe os veÍtebm-dos estão mostradas nâ áÌvore frlosenética da fi-gura 17.30.

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|erior do mo6úpìo. lB) coolo. lClCuíco .@ fflhotes.

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Page 29: Cap.17 Cordados Protocordados e Vertebrados

ã Qroo*o rz.z As plÌlNcpln onltNs Dtr MÁMiFERos pLActrNTÁRros

Ordêm Chiroplera: morcegos. Voadores,raembÍos ânleÍ ores lTansforrnados em âsasi hábiÌos noturnosi espécies Írugívoras, insetÍvoras ehematóíagas.

Ordem Primara: êmures, társios, rÌìacacos ehomem. Cinco dedos nos pés e nas mãos; pr ime -ro dedo geralmeniê oponívelâos demais;visão b -nocu ar e céÍebro muilo desenvolvido.

qrdem CaÍnivora: cãês, lobos, gatos, leões,t Ìgres, onças, hienas, focas, leões marinhos elc.Al mer.arì se de La,re; der Ìes car inos e rc is vo5aÍ ados e desenvoiv idos.

Ordem Proboscidea: eleÍanies. Denies in-c is ivos super iores desenvolv idos (presas deÍnarf im); nar iz e láb o supêrior l ÍansÍormados eÍn

Oídem Sireniai peixe bo. Heíbívorost âquát icosi membros achâtados, adaptados para â na-Ìação.

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Oídêm Perissodactyla: rinocefoniês, aítas,cavalos ê zebras. Número ímDar de dedos íum oulrês): caminhan sobre o casco íunhd) do têÍcêi Íodedot demais dêdos reduzidos ou ausentes.

Ordem Artiodactyla: camelos, lhamas, cer-vos. girafas. ar l i lopes, bois, câbras, caí1eiros,porcos e hipopótamos. Número par de dedos {ter-cei Ío e quarlo). guãÍnêcidos por câscos: demaisdedos reduzidos ou ausêntes.

Ordem Cètacea: baleias e golÍ inhos. lúar i-nhost membÍos anleriofes transformados em na-dadeiÍas; membÍos posÌêrjorês ausentes. Caudadesênvolvida. utilizada oaÍa nadar.

Ordem Bodenliar marmotas, castores, raÌos,camundongos j lemingues, porcos-espinhos, co-baias, capivaÍas e chinchilas. Boedores, dois pa-Íes de dentes incisivos adaoÌados Dara Íoer.

Ordem Lagomoípha: coêlhos e lêbÍss. Roê-dores, dois paÍes dê incisivos adaptados pâÍa roêre um paÍ adicional de incisivos superioÍes pequê-nos, atrás do pí meiro paÍ,

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313

Page 31: Cap.17 Cordados Protocordados e Vertebrados

Diegnose dos cordados Ânimais dotados, ao menos êm uma íase da vida, de notocorda,tubo nervoso dorsal, fendas branquiaìs na íaring6 e cauda, SimêlÍia bilateral. Triblásticos,

Onde encontÌar cordâdos? Os cordados vivem tanto em ambiênles teíÍestres como aouáti-cos, de água doce ou salgada. Conslituem o grupo mais fam,liar a nós, quê também somoscoÍdâdos. Protocordâdos (cordados sem vértebras)vivem exctusivamente no mar, VêrtêbÍaoos{cordados com vérlebras) habilam divêrsos lipos de ambiente. Peixes vivem em água docs ousalgada; a maiorja dos anÍíbios passa a Íasê jovem da vida na água docê e a íase adulta emterra firme; épteis vivem predominantemente êÍÌì ambiêntes têÍeslres, p ncipalmente em Íts-giões quontês, inclusive as desérlicas; aves ê mâmíleros habitam os mais variados ambienles.inclusivê as regiões polares (pingüins, Íocas, ursos polaÍês etc.); alguns mamíferos são âdapta-dos à vida aquática (balejas, golÍinhos elc.). São êxeÍhplos de protocordados: Branchiostoma/arceolalr/s, o âníioxo (cefalocordado), ê Áscldh nigÊ, â âscídia (uÍocordado); de vertebrados:Squalus (cação, um peixê caíilaginoso), Gambusia aftinis lguaíu, uín peixe óssêo), Bufo marinus (sapo, um anltbio), Sphaêrcdactylus (lagartixa doméstica, um téplilJ, cattus domesticus(galinha doméslica, uma ave) o Fslis catus (gato doméstico, um mâmíÍêro).

Classificação O filo Chordata rêúne Íês subíilos: Cephalochordala, Urochordata ê Vêrtebrata.Os dois prÌmeiros sublilos são reuÍìidos informalmente no grupo dos protocordados (cordados

Dados de anatomie e fisiologis

Sistema digestivo Presente, completo (com bocâ ê ânus). Tubo digêstivo com regiôesdiÍeíênc;ãdâs (esôfago, estômago, intestino êtc.), com djvêrses glândutas associadas (gtân-dulas sâl;vares, fígado e pâncíeas). Digôslão êxkacelular.Sistema ciÍculatório Presenle, do tipo Íechado. Coração com duas câmaÍas (peixes), tíêscâmaras (anfíbios) ou quatro câmaras (réptsis, aves e mamíteros); imputsiona o sanguepor um sistêmâ de vasos (artéÍias, capilaíes e vêiâs), qu6 írigâm todo o corpo. Presençadê hemoglobina como pigmento respiralório, contida no interioÍ de cétulas sangüíneas (he-mácias).Slstema rêspiralório Prêsênle. Peixês e larvas de anÍíbios respÍrafi por brânquias, AnÍí-bios adultos, répteis, âvès e mamÍfêÍos respiram poÍ pulmòes. AnÍíbios adu[ós comptê-mêntem a respiração pela pêlê camênte vascularizada (respiração cutânea),Slslema excretor Presente, Excíêção a cargo dos rins, constiluídos poÍ unidades Ííltíado-ras dênominadas nétrons,Sislema neruoso Presente, bem dêsenvolvido. Conslituído pelo encéíalo e Dela medulaespinal, quê compõem o sislema neryoso centíal (SNC). Rêds neÍvosa dêsenvolvida, cons-tìluÍda por neruos e gânglios, que compõem o sistema neruoso peÍférico (SNP).Slslêma sênsorial PÍêsêntê, bem desenvolvido. Orgãos dos sentidos especializados emcaplar eslÍmulos tácteis, olfalivos, visuais e auditivos.

Rêprodução Sêxuada. Os cordados são dióicos, com poucas exceções. Peixes podem ter Íê-cundação êxleha ou interna e o desenvolvimênto pode ser dketo ou indireto. Anfíbios lêm fê-cundâção ôxlêrÍìa e o desenvolvimenlo é indiÍelo (as larvas são os gkinos). Répteis lêm íecun-dação inlema e dêsenvolvimenlo direto, no interioí de ovos leÍesÍes dotados dê casca mem-branosa. Aves lêm Íecundação intema e dêsenvolvimenlo direto, no inl€rior de ovos terrestresdotados de cascâ calcária. Mamífêíos têm íecundação interna e desenvolvimenlo dirêto, pou-cas espécies dê mamíÍeros são ovÍparas; na maioÍia, o desênvolvimento êmbrionário ocorre nointerior do úlero mateÍno.

314

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Ìdro iruduzido e odooiodo do li'.o e m"cÂtne oÍnoture. de Poul R.Eh ich, Edìtoro Simon € Schr,ster Inc., N* York, EUA, r 98ó.

Sob o lórrido solo aíênoso do Quênia e dê oukos países do chamâdo "chiÍrê daÁfrica', vivem colônias dos mais eslranhos mâmíÍeÍos conhecidos: os ratos-toupêiras-pê-lados. Esses animais são criaturas praticamênte sêm pêlos, têm pêle rosada enrugada êdentes incisivos proeminêntes. Com no máximo 15 cm do comprimenlo, os ratos-toupeiras-pelados parecem crialuras recém-nascidas ê mallormadas. Sua apaíência, porém, nãoé o aspecto mais esÍânho desses animais.

Os ralos-toupeiras-pêlados atuam em equipe pâra êscavar centênas de mêtros detúneis sob o solo. Um indivíduo kabalha na extromidade do túnel, câvando o solo com osdentes incisivos e jogando â têrra soìta para o animal quê está imediatamente atÍás. Estecaminha de marcha à ré no túnê|, êmpurra a teÍÍa com as patas traseirâs e â deposita emuma ramificação laterâ|, onde outío rato-toupeirasê responsabiliza poÍ conduzir â teíâ âtéa superfície.

Nemtodos os ratos-toupeirâs de uma colônia pârticipam da mesma maneirâ nâcons-trução dê túneis. A professora JenniÍer Jarvis. da UnivêÍsìdade da Cidade do Cabo, naÁÍricâ do Sul, demonstrou que essês animais se organizam em câstas. Um grupo, chama'do 'trabalhadores Íreqüentes", faz a maioÍ partê do Íabalho de construção dos ninhos eârmazênamênto de comida. Outro grupo, chamado "lrabalhâdores infreqüentes", é com-posto poí indivíduos maiores, quê Íabalham menos da metade que um trabalhador fre-qüente. A aristocracia dos Íâtos-toupêhas é constituída poí indivíduos ainda maiorês, quênão trabalham. Estes raramentê Íazem escavações ou procuram alimento; constituem aclâssê rêprodutora. Os machos dessâ casta aristocrática são os que normalmente copu-lam com a "râinha', a única fêmea da colônia capaz de reproduzÍ-

A rainha produz de quatro a doze filhotês por ano e é a únicafêmea capaz de produ-zÍ leite para alimêntar os jovêns. Todas âs outras fêmeas da colônia parecem teí ováriosatroliados ê não copulam. Um trabalho rêcente da proÍessorâ Jarvis ê de um de seusalunos, Brândon Broll, sugêre que a râinha tem a capacidade de inibir a atividade reprodu-tivâ dâs dêmâis Íêmêas da colônia poÍ mêio da produção de uma substância química eliminada em sua udna,

Os membros dê todas as castas ajudam a cuidar dos jovens. Esles deixam de ma-mar com três semânâs dê idade, quando passâm a necessitar dê substâncias nutdtivasobiidas das fezês dos adulìos.

Esses estrânhos mamíferos dosênvolveram uma organização social semelhante àdas âbêlhâs, cuDins ê outros insetos sociais. Têm divisão dê trabalho em castas, umaúnicaíêmêa rêprodutora na colônia e indivíduos de diversas idâdes que auxiliam os pais acuidar dos jovêns.

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flffA ICoRDADos: cARÀcmRísrrcas cERÀLs E ct-ÀssürcÁçÃo

1. Caracterize os cordados com relâção â:a) número de folheios geÌminativosi c) desenvolvinenlo do blnstóporo;b) presençr e ripo de cavidade coÌpoÌdli d) simetnâ.

2. o que é notocorda e quâl a sua tunçãoÌ Que estrutura se dcsenvolve em subsÌituíção ànotocordâ nos âdültos da mâioria dos vertebrados?

3. ConpâÌe a posiÉo do tubo nervoso dos cordâdos coÌn â do cordão neÍvoso dos nÌyeúebmdos.

4. O que são fendis brânqüids e como se íormam'Ì Compare a função de arcos e Íèndrìsbrânquiais em vertcbrâdos âdültos aquáticos e teÍestÌes.

5. Cite lÍôs funções dâ cauda dos cordados.

6. Qüâis são os subfiÌos do 1ìÌo Chordata?

7. Quâl r principâÌ cffâcÌeísrica que ústiDgue protocordados de veÍebrados?

8. Quais são âs superclasses do subfib VcÍebrâlâ? E as cÌasses de cada umâ dessâs süperclasses? Dê exemplos dos animâis de câda cÌâsse.

Ptoroconooos

l. CâÌâcterize os urocordados com relaçio ao:a) habitati b) representânte mais coúecido.

2. Explique o significâdo do termo 'lrrccordado".

3. O que significa dizcr que os ürocordados são animais filtradorcs?

4. Expl;que resumidamcntc o pÍocesso de nuúção de u|Ì urocordâdo como â âscídia. Adigestáo nesses animais é extra ou intrâcelüÌâr?

5, Caracterize â repÍodrÌção dos urccordados com reÌação ao:a) tipo: b) sexo dos indivíduos; c) lipo de fècundaçãoi d) tipo de desenvolvimento.

6. Caracterize os cefahcordados coÍn relâçÃo ao:â) habitat; b) Íepresentante mais conhecido.

7. ExpÌique o signilìcâdo do Ìermo "anfioxo".

8. Exptique resumidamente o pÍocesso de nutrição dc um anfioxo. A d;gestão nesses animâis é extra ou intaceluÌar?

9. CaÌacterize a reprodução dos cefalocordâdos com reÌâção ao:â) lipo; b) sexo dos indívíduos: c) tipo de fecund4ão; d) tipo de desenvolvimento.

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FIftA 3

l. Descreva resumidanente a estrütürâ dâs véfebras e da cohrnâ veriebral.

2. CoìÌo sc divide o crânio Ì Câractenzc suâs pârtes.

3. o quc são esqueÌeto àÌial e esqueÌeto âpendicuÌar? Quais os componentes de cadà uìn?

4. Que npos de tec;do ìnusculir cstão presentes em veftebrâdos? Quais as suas respectivrstúnções?

5. O que sìgnifica dizcr quc delerminado tipo de musculâturâ é voluntário ou involuntá-Ìio? Dê exemplos de cadn lipo.

6. O que é Ìegumento e quais âs pfl1es que o compõeìn? Expliqüc resunidaìnente as fun

ções desempenhadês pelo tegumcnlo dos veÍtebrados.

7. Cire ÌÌês tipos de glândula presentes no tegumento dos veÌtebÌados, explicando Esumidâmente suas tunções.

SrsrEMAs NERvoso, DrcEsrrvo !l cIRcuLATó o Nos VERTEBR{DoS

L De que pâÍtes se consrftui o sistena nervoso centÌaÌ (SNC) dos vefebrados?

2. CaÌâcterizc o sistema digestivo dos veíebÍâdos com relação a:a) tipo (completo oü incornpìeto);b) gÌârìdulas ânexa-s ao tub.' digestivo.

3. Quais os componentes fundamenlais do sìstema circülâtório dos vertebrados? Tratr sede um sistema abe(o ou fechâdo?

4. Qüás as funções gerais do sistema circulâtório nos veÍebrados?

5. Cite o lipo de corâção (núneÌo ê tipos de câmaÍas catdíâcâs) e o camiúo perconidopelo sângue na circuìação de:

b) anÍíbiosr

d) aves e maÌníteÌos. j i ifr..;::,iirírr!!l:Jr:L;uij

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7. Qual a tunção dâ bexigâ nâtâtóriâ âprcsentâdâ pelâ mâioriâ dos osteíctes?

8. CaÍacterize a repmdução dos osteíctes com relação aolâ) tipo de f@undação; c) tipo de desenvoÌvimento.b) Iocal onde o enbrião se desenvolve;

9. Itá quânto tempo se súpoe que tenham surgido os primeims condrictes e osreíctes? Deque grüpo de ânimâis teritlm se originado?

10. Em que tipo de âmbiente se supõe que tenham surgido condrictes e osteícres. respe€ri-

1r. Quais âs subclasses de osteíctes, prcvâveÌmente originâdas no ìnício do peío<io Devoniano, há cerca de 400 miÌhões de ânos? Qoais os repres€nhntes âtuais dessâs subclasses?

12. Carâclerize os ânfíbios. Cite as ordens da classe Anphibia e dê exenplos de rcpresen-tanGs de câdâ umâ dclas.

13, Caractedze â repÍodução dos ânfíbìos coln relâção âo:a) tipo de fècundação; c) tipo de desenvoÌvìmento.b) local onde o embrião se desenvolve:

14. Há quânto tempo se süpõê que tenham surg;do os pÍimeiros anffbìos? De que gÍupo deanimais teriam se odginâdo?

15. Caracterize os Íepteis. Cite âs ordens dâ cÌâsse Repúlia e dê exernplos de ÌepÍesentântesde câda uma delas.

16. Quâl a impoÍânciâ, pârâ os Épteis, de possuírem ovos dotados de casca resistente à

17. O que são aÌÌexos embÍionáÌios? Expliqüe resumidâmente âs funções desempenhâdas,no embfão de répteis, peÌos seguìntes ânexos embÍionáÌios:a) boÌsâ amnìóiica; b) âlântóidc; c) sâco vitelínico.

'18, Caracterize a Íeprodução dos répteis com Íelâção âo:aì tipo de fècundação; c) tipo de desenvolvimento.b) Ìocâl ônde o embnão se desenvolve:

19, Conceitue ectotermiâ e endotemia, e cite os sinônimos pârâ cada üm desses temos.Quais vertehados são e.loÌérmicos e quâis são endoérmicos?

20. Há quânto tcmpo se supõe que tenhâm surgido os primeiÌos répteis? De que grupo deânìmâis teriam se originado?

21. Por que o período compreendìdo enlÌe 200 m;lhões e 65 mìlhões de ânos âtrás (Jurássico)Íicou conhecìdo como â "Idâde dos Répteis"?

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FICHA 7CLessus ot rentlott lDos: aws E vÀMtEERos

r. QuâÌ a pdncipêl característìca das aves, exclüsivâ desse grupo de verÌebrâdo!?

2. Quais as funções dâs penas ? DescÌevâ resuÌnidâmcnlc â csLruturade ünrapena.

3. Aléìn das penas. quaÌs ouaâs âdâÈações pcrmiteìn às rves voar? Expliqüe brevernente

4. í 'araLr(n^ . , r (pr , , r lu\r . Jr . Jve, r , ' r -e lJçio roâ) tipo de fecündação (interna ou extemâ);b) local onde o enbrião se dcscnvolvc (,víparos, ovovivíparos ou vivfuafot:c) tipo dc descnvolvimeÌto (direto ou indireto).

5. CiÌe pelo mcDos düns características encontÌadas excÌusivamente cìn Ìnamílèros.

6. Há quanto tÈmpo se supõe que tenham surgido os primeiros mamífcì o! Ì De que ÊÍupode animais teriâm se origìrado?

7. Quais são as subcÌnsses dc m,ìmífcros? Cite ns característicês de cadr unìa delâs e dêexemplos de seüs rcpresentântes ìnai! conhecidos.

iì,li i..,lt..i,.liA. TESTES

Bloco 1. Cârâcaerísticas gerâis dos cordadose protocordâdí)s

l. (Fuvesi SP) No dèrenvolvimenlo dos codados.três cdacleres geÍris \dlie!1dm sc. dÌstinSuindoos de otrlros anifràis. Assinalc a altern.úva queinclui eses três cdacleÍes:a) Notocorda. 1és lolhcLos germinativos, tubo

Ìcroso dorsâI.b) côrpo segmentado, tubo digesdvo conpleto,

lubo neÍ!oso dorsal.c) Simetria bilarerâI. coÍpo segmenlado, [email protected]) SÌmetria bilâterxl. rÍês lôlhetos germinativos,

e) Tubo ncFoso donal. notocorda. fendas bro-qtrìàis na fdinge.

2. (CÒrnbi ed-Rl) Dctcrnimdos animais consritucuÌ uma lransição èntre os inveÍteblados c os vcrtèb.ados. Não posuen esquèlèto ósseo e simape@s notocorda:r) Batráquios. d) I.seros.b) Amebas. e) CelentÈÍados..) Protocordados.

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3. (LlninersP) Asiììale â,úternativa enque exisÌem seÍès nio peÍleÌcenres âo grup dos cor

a) cobra, salamandra cjacdé.b) Eírelâ do mú, rranha e lâgoía.c) Hornern. gorllâ e clúììpanzé.d) Tuhaúo. bdìèiâ e leão-úariúo.e) Aniloxo. sapo e taÍarLqa.

4. (U. F S. Carìos SP) As $cídi.s adnltrs sãoruni-câdôs lípicos. SobÍe e$es dnìmah, podenos di

a) erì hipólese rlguh! pode.ão ser cl siiicâdoscomo cordados, uúa vez qle quandó ãdultosDão lpresentam notocorda.

b) sao cordldos, poìs Íd iisc lmal apresenlannotocordâ bem como fendas bmnqüiais e Ìubo

c) â presençr de llndas brarqtriis na liringc ésuficiente paa cl.ssiiicá Ìos corÌr.oÍdados.

d) não são codados. pois .cm mesmo nâ frse làFvãr aPÍÈsenlãh notocordà.

e) na fase lar!âlpossucm, mcada, um tubo nelvoso do6il bern dcsenvolvìdo. o quc scNìulda corfuldi los.on cordados veÍdadeÍos.

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Bloco 2. Sistemâs esouelético e ciÌculatóÌionos ver{ebÍsaos ilYfr

IWJ I

@/aq/'3. Sistemas Ìespi

reprodutor nos

5. (Uninep SP) Dos vertebradÕs àbaixo. âssinaleâqucÌe que apresentã esqìeÌeb caíilaginoso, sèn

a) sapo.b) Basre.

6. (UFRS) Os peixes pÒrsuem um circulação simples e completa. Simplès po.quo o sangue passaum só vez ío coração e compìetâ porque o san-gue venoso não se mislum cor o àÍtènd. Er$elipo de circulação pemite concluir que o co.ação

a) uma arícuia e dois ventículos.b) duas aDrículd e un venLículo.c) du.s auícuÌ.s e dois ventículos.d) um úúca cavidâde.e) um a!ícuta e um ventrícÌÌo.

7. (Ceteps) Coftção com txÊs cavidades. .loìs átdose um vènLículo. O át io direiro reccbe sarguc vc!oso. o álrio esquddo .eceb€ smguc aríenaÌ, misturddo se no venlrícuìo. lsso é oncontrado excÌu-

Bloco

"Í\H$bilYlv9"

ratório, excretor eveÌtebrâdos

E (UFPA) Aléú dos mmílèros, os dimais qDcapresentam omção cÒn quãt o cavjdad€s e cÌ-cüÌagão sdgüínèa do lipo côfrplela. sem qual-qìer mistuú èntre súgue !ènoso e ânenâ1. sao:

(F. C. Chagas BA) Qual das seguiútes âlLemali-vas indica corctmènte o flüxo de água nas brânquias de un peixe óseo?

(Fesp PE) Dmos :rbaixo uma lista de sdes vivo!numemdos de I a VI e !m lista de estnÌturas Íes-pinlóiias nunead:$ de I â 5.

12.

13.

Iv. cavrlo múinho 4. pele

9. (IuvèscSP) MistuÍâ de sdgu€ arloriaÌ c venosoocore. comô re8a genl, no cordlno de:a) leites e anrftios. d) avcs c nmÍtbros.b) antíbiôi e répteis. e) mmílèrcs e leixes.

r0. (LrFAr) Coração com qualro câfrariìr e cìrcuìâ-çao dupÌa ocoÍe em:a) aúíbios e âves. d) répteis e aves.b) aves e manúferos. e) peixes è anfíbios.c) mnúferos e peixes.

ll. (Cesgnnrio) As liguras ã seguìr rcprcseitamj ri-I'ìcamente, os corações de:a) L.éptil: tr. dííbio: trL peixe: ry. mrúfero.b) L réptilr tr. mmÍfdo: III peixe: ry. anfíbio.c) t. peixcr tr. anJíbio: trL núnffero; IV- reltil.d) L pcüe: tr. eííbio: trt. n:ptil; ry. marúfero.e) L mmífero: tr. peite: Itr. mfíbio; IV- replil.

Asinale â altemativa qtre fâçâ a pèÍfèitâ corcìação enlre o indivíduo c sua estnturâ respiÍatóúa:a)I 2, I I -3, I I I 2, IV 4,V_1.VI 3.b) l l , I I 5,r l t 5.ry l ,v-2,vr t .c) I 4, I I l . Ì l r 5,ry 3.V-3,Vt-2.d)I 5, I I 4,rn 5, IV 3.V 2.Vr_1.e)I i . t r 4. I Ì l -5.ry 3.y 2, \ t -2.

14. (Mogi SP) Em elasmobrânquios, anfibios, réÈteis. aves e .18uns úamÍèros eNo.tramos. pos-terÌomente Ìocaliza.la, üü abertura ú!ica, denooinada clo@!. que:d) é a paÍe temjnat dos apâreìhos digesnvo c gc

b) coÍespotule ao órgão rcprodutor feminino.c) sery6.le saída p€n úna e €l(roúos rcprdutivG.d) sèrve dè saída pda fezes e unÍre) seÍve de saída pd! fezes, úiÍa è elèúentos de

reprodução.

5. membrdâ plasmática

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17. (LtrGO) Um vèrtebÍado que apresenta como caracrerísncas reprodução por fe{undação externa,embrião desenvolúdo en ovo sem casca. prcsençà do coÌum veÍebral, temlentun vàriável cono ebièntè c coúção com ü€s câl]rlm é clàssifi

Bloco 4. Peixes, ânfibios € répt€is

15. (LBRN) Nâ mãioria dos p€ixos óseos o órgãoresponsável pela manutenção do eqüilíb.io hì-drosútico com o meio é deDominado:a) bexigaÌrìtatória. O b.nnqDias.b) nadadei.a caud!Ì. e) Ìinha latènl.

ló. (Fuvest SP) Aisinâle a altemativa que contém overtebrado em cujo ciclo dè !i.la ocore um cstá

21. (E. F. E. ltajubá'Mc) RìcoÌha a aÌremâriva qu€1rz as palãrãs que coópletâm coíeramente .trecho abrixo. F&hados em süs cascas de ovo,os embdões de.... e.-.. deÌem"vi!el'con seusp.odulos residuais aít a época de sair da ceâ. OpÍoblena é.esolvido pèla conveBão dã amôniáeú ácido úrico, que é. então. armrzenado

a) répteìs e âvesj almróide.b) répteis e avesi córion.c) anfíbios e Épteisr âlânróide.d) anfíbios o Épteis; córion.e) ãvè! e mãmífercs; ?lacenta.

22. (LTIPA) Sao dimais que dumnte ã enbriogênèseapr€senÌam âmio, cório e !Ìacenta:a) peixe òoi, boto e càpivd.b) jacaré. tarúnga è cutia.c) calEreão, tatu e F eguiça.o) macaco, onçâ è surucucu.e) lonira. sapo e tamdduá.

23. (Fuvest SP) As eslrtrturas abâixo erumeradasocorem em ceÍos vertebrados.

L Diaftagma.IL Pêlos.

IIL Coúção cÒn quatrc cavidades.lv. Glândulas nâÌnírias.Qual &i ãitemativas repÍesenta o cotrjunro deúmercs que cdespoade às eíturuDs que @otsrcm exclusivamente eh mmífdos?a) I. tr, Itr.b) I. tr,IV.C) I, [I,IV-d) I I , IT. IV.e) l , I , I | I , tV.

24. (UFPA) Os naDítèros que põem ovos peÍten@n

25. (UFMC) Toda as anmativas sobre os mmífe-ros cÍados estão coretâs, ç{ceto:a) os .úgús e sdnbás 1êm em comum o fato

de seu desenvôlvimerto tetâl teminú foa doúterc. rc Múpio.

b) Os mmífercs núiúos. cono ãi baÌeias egolfiúos, e os de ásua doce. cono o boto. têmrcs!üação branquial-

cÌ Os mamílèros monotrftados se rcproduzenalravés de ovos-

d.) Os micos e outros naceos são èxèmplos ileprnatd gue @oÍen no BrasiÌ.

e) Os norcegos são, em sua maioria, inseívoreso! fÌagívoÍos. sendo úIèis na polinização deceras p!úÌÀs.

d) Galiúâ.

d) réptil.

18. (PUC RS) tnsirução: Responder à questâo combàlo las cüactdísticas abaixô.l Prcsençà de coluna veÍebral.2- Fecu.dação intema com có!uÌa.3. RespiÍação púnond.4. Embrião lrolegido por ovo de casca durâ.5. TemteGtura corporal vaÍiávèl eÌn função da

Peìâs cdeteísticas acima, e$e seÍ deve lerren-

19. (UFRS) Do porto de vista evolutivo, o surgjnen-to de um ovo com casca foi unâ úrs caracteísúcâs que peniúm a adaptâção dos veÍ!Èbradosâo aftbi€nte teÍestre. Essa adaplação surgiu. pela

Bloco 5. Àv€s e msmíferos

20. (PUC MG) São àninrìis pulmorados, do nponAo-aÌveoÌü. porém com gmnde rede ilo cmaispúâ ficil dejmento intemo. sendo que €sres ca-nais sãô ligados a sacos aércos que. por sua vè2,temiIìm no inleriÒr de cavidades dos ossos longos. TaÌ afilmção se âplica a:

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26. (Fâtec SP) A evolüção dos veíet'Íados provavel'mente seguiu â seqüêlciai

:, réplEisa) p€jxe\ anribjos< N6..

, íoleis neífí6b) püks úrúios1r- .

d, Deae' .íÍrbi6

o) peí$ etlbios épÌeis ãvs ÍamlÌercs

B, QUESTÕES DISCURSIVAS

27. (Fuvest SP) OüÍiço demar, ìâgdrixâ, planána,polvo, anJioxo. crvalemannho.a) Quais dos ânimais aciúa pertercem ao lìlo dos

b) Cite duÀs caracieííicas que ponÍèm agru'pálos nèse fìto.

28. (FDvest SP) Coúpdúdo o sisteúa circuhtónode peixes con o de mmífèrci Íesporda:

a) Qmrtas cavidâdos eúslen, Êspectivmerte.no coração dâs eçé.iès pertencentes â essès

b) PoÍ que dizemos que a cirolação dos peixes ésinples € que a dos masíferos é dupla?

29. (Fuvest-SP) Cite três cdetdíslicas impnanresdos verÍebÍâdos que pemiliram a sua adallação

30. (PUC'MG) Dos anexos emb.ìonáÍios. reslondala) Quâl o anexo Ìnâìs extemo dâs aves?b) QE arcxos eíio prosenres nos anfibios?c) Qurl a fução do aÌantóide nos namífercs?

31. (FuvesfsP) Com relação ì cúquista do Deio tèrestre alguns âDtlB dium que "as hió1j!$ são os mfibios do nundo vegetaÌ". Justjique 6sa lrnalogra

32. (Fu!eí-SP) Duante o desenvolviúento embrioú_do dní aves. o embdão é NFido gÍaças à Smdequdtidadc de vitelÒ p€mte no ovo. Já nos mamí'fms o ovo é pobÉ em vitelo. Como a günde naiori. dos enbriõs de mmídos consgue obtd osnutrientes rccesários !u scu dosenlolvimento?

33. (Fuvèst SP) Compdo etftios è rves no que se

a) núnero de cânald cddíacds:b) existência dc eeÍos embionános.

l. Qual a piicìpâl dlJ@nça, no que se retere à notocorda. entrc um cefalocordado e Dm urccoÍdado?

2. Como é o proceso de rcnolação da áeua que banhad hânquiâs ns peixes ósús (gue Ém oÉrculot?

3. CompaÍe os !rccessÒs de velnÌação pülmoüf no

4. Apresenlamos. abaixo, cdÍâcÌÈístìcas de alguNveÍt€brados: baseando+e neìas. ìdentifique aclasse a que penence cada dinal-a) Prc|ençà de pêÌos c slândulas namánasb) Presença de esqueleto carnÌaginoto e boca

coú múdtuula.c) DeservoÌÌimento embrionárìo no ìrtcrioÍ de

um ovo dc cÀsca rígida; coação com quâtrccavidâdesi homotemÕ.

d) Notocorda peÍsistente no adDlto: boca sèm

e) FÀse lNal ãquáticar coração com três cavìda-des: dlas ânÍículà! e uÍ lentículo.

t) Esqneleto óseoi co.âção côm duas cavÌdades:!m ventrícu]o e uúa aüícula.

g) Coração com quâlrc cavidades, existìndo. porém. cÒmunicação entre os vent!ícuìost desenvollimento ombionário no intenor de um ovo

As figuras abaixo .opresentan èúbriões de orí-bìos. aves e úâúíl!Íos.a) Ide!úique o enbÍìão de cada uM das clà*es

!,

) Idenliíique as es!ruiua indi.adas peÌd setas.

b,r

t 323