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AIIO XV RIO DE JAIEIRO. QUARTA-FEIRA, 21 DE J0LH8 DE 1920 I. 772 [ J8k SEMT,!'V"ÇAS (^^)PüBL,cas^q^tas"fe,ras ' REDACÇAÒE ADMINISTRAÇÃO \- ., NUMERO AU0l.SO.500R? NUMERO AIRAZADO. 500 R? * BSTK J< .ICA OS RETRATOS I1K Tc I.K.ITIIKliS AVENTURAS DE CHIQUINHO Aj» A criada não pôde resistir H,y/«JBBba —-^-^I^^ij»-^^ y|Uapanhou o moleque com a fn-J11//^Q|^^- vX*í3r ^rU" Chiquinho que acompanhava o movimento, ficou intri- ^vN^y^^"~"Tã^Éf——^ gado com o aspecto que a brincadeira tomava. Mas também não estava para perder o seu mole-A criad* f?'„Para a casa dos seus P*es e largando o moleque o apresentou que de mola. Havia de recuperal-o custasse o que vf*10 sendo o fallecido neto. O moleque avançou no mesmo passo de maluco em custasse.direcção aos seus avós que «.tavam asso morados, com a resurreição 1 (Continua)

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AIIO XV RIO DE JAIEIRO. QUARTA-FEIRA, 21 DE J0LH8 DE 1920 I. 772

[ J8k SEMT,!'V"ÇAS (^^)PüBL,cas^q^tas"fe,ras '

REDACÇAÒE ADMINISTRAÇÃO \- ., NUMERO AU0l.SO.500R?NUMERO AIRAZADO. 500 R? *

BSTK J< .ICA OS RETRATOS I1K Tc I.K.ITIIKliS

AVENTURAS DE CHIQUINHO

Aj» A criada não pôde resistir y/ «JBBba —-^-^ I^^ij»-^^y|Uapanhou o moleque com a fn- J11 // ^Q| ^^-

vX *í3r ^r " Chiquinho que acompanhava o movimento, ficou intri-^vN^ y^^ "~"Tã^Éf——^ gado com o aspecto que a brincadeira tomava.

Mas também não estava para perder o seu mole- A criad* f?'„Para a casa dos seus P*es e largando o moleque o apresentouque de mola. Havia de recuperal-o custasse o que vf*10 sendo o fallecido neto. O moleque avançou no mesmo passo de maluco emcustasse. direcção aos seus avós que «.tavam asso morados, com a resurreição 1

(Continua)

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?.

Aventuras de João Garnizé (Continuação) ° TIto-Ticòrrr^

Promptamente Garnizé tomou posição atrás de uma arvore, esperando o ataque do terrivel felino. Depois come-cou a ouvir os latidos de cães que se approximavam. a

Não tardou muito a chegarem dois valentes cães, que enfrentaram a fera com coragem, obrigando-a a dar saltos cor-stantemente, para evitar as suas dentadas.

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de púGarni?

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r >..... M .ítoa* o momento, apanhou as tres pecas ¦c nci rtiu, deixando

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5*0-J^*0-i^:-<>-h<>x>X^^^ O TIC 0-T ICO o+o*ojf

O bom amigo das creançasNão posso deixar de attestar tudo quanto sej'a

favorável ao bom amigo das creanças o santo re-

médio "IODOLINO DE ORH", pois em nossa

casa, assim como de muitas pessoas dc nossas rela-

ções, só temos bênçãos para este remédio, tão fa-

cil de tornar, como de bo-n gosto, e que immediata-mente faz grande anpcí .e nas creanças e nas pc;-_ôas débeis. anêmicas c debilitadas, Tem toda per-missão para f_.'cr o uso e-.-.c entender do que deixodito a favor no " IODOLINO DE OKH ". —Fratr

cisca Gonçalves Junqueira.

"IODOLINO DE ORH"l _iieo remédio para ih< .1 . filho*

Declaro que o único remédio que u o em mi-nha casa para meus filhos é o "IODOLINO DE

ORH', o qual em vez de Óleo de Figado de Baca-

lhau e Emulsões tem dado sempre o melhor resul-

tado, sendo todos os meus iilhos fortes e corados

depois que tomam o " IODOLINO DE ORH".A bem da humanidade passo a presente decla-

ração reconhecida pelo tabc-iíião Josc Amarante.—Gabriela Merques de Abreu.

Em todas as Drogarias e Pharmacias—AgentesSilva Gomes & C. — Rua S. Pedro, 4_ — Rio

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BALAS «SPORTSMEN»A'ím de deliciosas levam Impresso no envoltório o

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Nunca te deites sem preparar as tuas lições do dia se-' guinte. * • -_.

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*wl nnLr/í1 I • ' ' /_/__ . T,

TOSSES.BRCM&1ITES.CflTf.RR°3d_INFfinClfl

i__f______í_?fi ^" WrOfilwr*'R Libero Erdrro', M -5.P_-uí_

Jooqium Carlos Rodrigues I S5oPau'o) — Que Idade tem? Se ain-,da é moço lave a cabeça tres resespor semana © use todos os dias aC.uii-,.1. Panamá, de Silva Araujo. Se ;já paasou quarenta, use o Pe«troleo Olivier. Qualquer d

dois preparados é superior á maceração de folhas de uca- 'lyptus. cuja efficac-ia depende muito da qualidade da folha e 'do modo de prepai.-r. K é mais prompto. <

Awrelfc. Voimb.a (Valença) — Agradeço muito a grande,SonU'ieza das suas palavras na bem ..cripta carta sem (lata. ,Com muito prazer satisfaria o seu pedido, mas acontece que ,£ó tivo cunhe .•invento õ^saa carta no «lia 14 do corrente... (Ecila (Porto Alegre) — Não ?ei a que attribuir ü*KÍdemora. Quem Babe __ já fiz o seu c studo ? Em todo ca.o.aqui vae o que me suggestiona a carta de 27 d.. Maio: Na- <tureza delicada, mas firme e muito pouco idealista. Espirito 'subtil, um tanto de__onfiado e pouco dado a ternuras. Muita ifaceirioe para attrahir sympathias e dedicações. Pouca bondade ,cordial. Vontade hesitante, mais por mode_Ua que por fraqueza <de animo.

Prognostico: A mulher nascida sob o seu s!_no terá mui-ta animação, graça, vivacidade, cheia de curiosidade, gulosa. 'exaggerada, e, ás vezes, mentirosa. Não será muito esperta 'em seus negócios. Casará cedo o terá muita prole. <José Martins ijnirdiahy) — O homem nascido sob o signo ¦d. ^.-1..... sei-ft engenhoso, prudente, mos multo falador. Não iserá rico nem potore. Será fiel aos seus amidos e receberá ai- ,Suma herança. Iv.decerá eomtudo agruns infortúnios e traba- <mos. Terá ale uni signal visível no corpo e será ameaçado pelaferocidade de algum animal. Casará com mulher feia e óemao genio. *

A p.-dra talisman 6 o Diamante. 'Tudo sabe (Rio) — Hom'esBa ! Ent3o o amigo usa esse 1

pseudonymo e nâo sabe que 11 de frente por 20 de fundos cor- ¦responde a uma área de 220 metros quadrados ? Não sobe quo <basta multiplicar a largura pelo comprimento para se t"r a,medição da superfície » E não sabe tamliera que o preço do ,metro quadrado de terreno nos subúrbios, varia conforme aimportância de cada localidade ."

O amigo é um Tudo sabe completamente ás avessas... *J Ita (Ttjueas) — Qual é a verdadeira religião? E' aqui.', i •

que os pães ensinam aos fi_ios. <Lauro Scabra Miiilwto (Jatuby) — A sua carta escripta .em muito boa lettra, começa assim: ,"Tendo eu desejos de coHaborar, peço ao amigo me dl-zer quanto paga, por anno o trabalho de decifrar as suas,pacitncias luteranas". <Teivdo eu desejo de responder, peço no amigo dizer-me '

quanto, paga para eu decifrar a sua pergunta. <l".i. t iCampos) — Vende-se aqui á rua v de Março n. 17 •— -.rogaria Uilfoni. Custa 4$000. Chama-se Piloi.ida. <— Natureza vaidosa oom a'«uma audácia. Espirito fr!- .vo.o clveio de caprichos, preferindo sempre occnpar-.. do lado (po..;u\o da vida. O sonho constante é o interesse embora .d a.maCmP,'e

nli"L'1'iaL Vontade pertinaz e alguma grandeza^

__, „i,"1<fc'I6"'íi íS. JoSo d'EI-Rey) — E' bom não mudar'fie carreh-a co-no que... muda de eamlrn... 2» — O seu modo <J_ proceder é frannw corrw-to e l>__tiu!te enérgico. 3° — Rea- •ius.ua o matrimônio com qutm descia. Será iViz _e cila cor- (ÍÍ*.. .

" . r . s,,a "'iwe^ao. 4» — Quanto ao seu futuro, de-pendo de alguma. eou«- que se deve «saltasr dentro de 6 mezes

__-,-. °h.Jl " ^Co"c!»,d« Ouro) — 1» — Qualquer carreira,t#Me ik-ede que se tenha alguma sorte. Mas isso de apr»n-dei dactyographia para setrulr o commercio, parece-me muitoacertado. 2» — Retratos de _rtistas de<-l»c_ra, a melhor colln-ção é a que se

pôde fazer comprando a revista Pai-« fo-dos... 3» — O homem nascido sob MM.signo será temerário e cyiiico; esconderá.,seus defeitos sob unia cortesia amável eenganará seus amigos. Que as moças seaeaut*4em del"e. 3» — Natureza eivada denc.iitew inptinctos Mensutea. Espirito con-tradlctorio, ás vezes emp (.lamente con-vertido em face do qn- 6 natural. Tet-luosia nos desejos materiaes, fxpansibll.dade com pouca ou nenhuma sinceridade.Orgulho intimo e coraçüo endurecido.

Caprirhoso (Victoria) — o petroeo >'-¦¦-tini pttni, pedra, o oicsut, neo) é pro-dueto mineral proveniente de nasc niet>situadas principalmente oa Ásia e na Ame-rica. Extrne-se por melo de poços. 0 pe-tr.iio bruto deve i_ r reflnaüo para podt-rservir á l-himinação, e essa refinaçãi¦. .por meio de dis:ihaçü'j, produz além fllasoessi nelas, parafina, vaselina, etc.

Fronii.iro R<-go (iguar.) — Prepara-seo chloroformlo com chloreto de cai — 10;

x-çtuíuiT^ cai. npa«adi — 3; alcool.de 8ã graus — 2-_í_l_E*-!_. t) resto é com o alamliiqne.

Fan.iy (?) — Dirija o seu pedido, dl-reetiiniente, ao Dr. Sab- .mio.

./. Andas .\v.o) — Fornada mercurlalKir?...,ida-se com qualíiuer phainia.

,do.

_./.. BAMTVDO

>:<>.-<>-rO<<>-r<>r_x<>-r<>:-<c>-K>-><>."C>.0--o.-o.-_- .-0-5-C-:<^:-o->o-^->-vo-><x-o-!-<vf-o:-o-:-<>.-o-i-oí-o«>-k-

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•j-0!-o*o o T I C 0-T ICO Of^XCtvtOfOtOtOtOtOlOfOVOtO í<>T-<>:-CK-<>^<>-r<>+<>j-<>{-o^c><><>í'V'

CLINICA MEDICA D'"0 TICO-TICO" Creança curada com o "Elixir de Nogueira"CONSULTAS DA SEMANA

M. Silva (S. Paulo) — Seu filho deve usar: magnesiafluida 1 vidro, pho3phato de hismuth 2 gr., benzo-naphtolS st., gomma arábica em po, quantidade sufficiente paraconservar em suspensão o benzo-naphtol, — uma colher de

em 4 horas. Depois de cada refeição, tomará uma colherdeste reconstituinte : xarope iodo-tannico, segundo a for-mula de Demolon 350 gr., lacto-phosphato de cálcio 15 gr.,arrhenal 40 centigr., glycerina SO gr.

C. Hollnnda (Belém-Pará.) — Internamente use : gly-cero-phosphato de cálcio 15 gr., extracto fluido de kola 15gr., licor de Pearson 20 gr., gottas amargas de Beaume 1gr., glycerina 30 gr., vinho de quina 700 gr., — um peque-no cálice depois de cada refeição. Externamente appliqueem fricções : essência de tercbenthina 15 gr., tintura de can-tharidas 5 gr., alcoolatura de alecrim 15 gr., alcoolaturade alfazema 30 gr., álcool camphorado 45 gr. Faça por se-mana 3 injecções intramusculares com o " séruin íerrugi-noso de Fraisse".

R. Silva (S. Paulo) — Use : salol 6 gr., sub-azotato debismutho 4 gr., magnesia calcinada 5 gr., carvão naphtolado

gr., divididos em 18 hóstias das quaes tomará 2 por dia.Use tambem : magnesia fluida 1 vidro, citrato de sódio 10gr., tintura de condurango 4 gr., tintura de genciana 3 gr.varope de aniz 30 gr., — meio cálice de 4 em 4 horas. Ex-ternamcnte empregue : laudano de Sydenham 2 gr., ichthyol20 gr. — uma colher para um irrigador cheio dágua morna.em lavagens, duas vezes por dia. Faça por semana 3 inje-cções Intra-musculares com o "Soro ferro-arsenico-phospha-tado" n. 1, de Silva Araujo.

O. Amoral (S. Paulo)—Use este collyrio: chlorhydrato decocaina 15 centigr., sulfato de zinco 8 centigr.. água distil ada25 gr., — para lnstillar 2 gottas em cada vista, pela manhãe â noite. Durante o dia, applique em unc-çao nas palpebras:oxydo vermelho de hydrargyrio 1 gr., acetato de chumbo crys-talísado 1 gr., camphora 10 centigr., vasellna 18 gr.

DR. DURVAL DE BRITO

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Menino JoséAccioly — Espirito Santo

... era uma creança martyrisada, desde a idade de uraanno, soffria de penosa erupção de pellt acompanhada deuma eoceira pertinaz t por isso dolorosamente chagada, e>mquasi todo o corpinho.

Curou-se radicalmente com o ELIXIR DE NOGUEIRA,do Pharmaceutico Chimico, João da Silva Silveira.

Manoel Antônio do Espirito SantoEspirito Santo — Accioly.

Os documentos, narrando minuciosamente todas as curasobtidas com o ELIXIR DE NOGUEIRA do Pharmaceu-

tico João da Silva Silveira, estão em poder dos únicos fa-bricantes — VIUVA SILVEIRA & FILHO, rua da Gloriac. 62, com as firmas devidamente reconhecidas.

V ãBBBBal <?aH>> BF^^ ¦¦ v« j»/ M I 8aW *"*•* ~*JF I \\>> -- a Cf> Ie. ...tf? j / i*f^ifcj <<

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As lições de VovôA VIDA DAS ABELHAS

Meus netinhos:

Saberão vocês o que são as abelhas?Não ha nenhuma creança que não as

tenha visto, nos jardins, de flor emflor, brilhando ao sol, zumbindo evoando.

Mas isso não basta. Isso não é saber,ou melhor, não é conhecer as abelhas.

O VOvO vae dizer ligeiramente o queellas são, como vivem e como trabalham.As abelhas são insectos pelludos, ágeis,de vOo rápido, que pastam com actlvl-dade nas flores, recolhendo-lhes o nectar• o pollen.

O que é, porém, interessante é a vida

^^__ ___s_3r ..___£¦

Uma colmeia

dos abelhas. Vivem em sociedade, uni-das. maravilhosamente unidas nas col-meias. A colmeia representa para ellasO que a cidade representa para nós. Ca-da colmeia comporta nada menos de vin-te a trinta mil abelhas.

Dissemos que a colmeia representapara ellas o que a cidade representa pa-ra nôs. Nao é bem isso. A vida da col-mel_ é mais bella que a vida nas ei-dades humanas. Onde ha o homem haa luta, o egoísmo, o conflicto. Raro êo dia em que não se dê, nas cidades,uma desordem, nma briga, um barulho:é um indivíduo esfaqueando o outro, éoutro esbordoaui-i o visinho. é um su-Jeito destruindo •• seu inimigo, etc. etc.

Nas colmeias não se dá isso. Ha paz

completa. Ha o esforço de cada indivi-duo pela conectividade, o esforço da col-lectividade em prol de cada indivíduo.Onde ha a abelha ha o trabalho, a vidafebril, a vida em commum para o bemde todos. Na colmeia não existe o egois-mo como nas nossas cidades. Entre nóscada qual trabalha para si. Entre asabelhas cada qual trabalha para o bemgeral. E' o communismo absoluto.

E para ver-se isto basta que descre-vamos a vida na colmeia.

As colmeias, os meus netinhos as têmvisto. Estão collocadas no recôncavo deum tronco de arvore, convenientementearranjadas. Todas as fendas são tapa-das com uma resina que as abelhas ex-trahem dos vegetaes. Na parte inferiorda colmeia ha um buraco, uma fendade menos de um centímetro de largura,que é guardada pelas abelhas "vlgilan-tes". Essas "vigilantes", o próprio no-me está dizendo, servem para vigiar aporta da cidade. Cada abelha que querentrar ellas examinam, cheiram. Se são"obreiras" da colmeia permlttem imme-diatamente a entrada, mas se não sãopôera-se em defesa e afastara-n'as comferroadas.

Dentro da colmeia _ tudo de uma re-rularidade surprehendente. A' hora decomeçar o trabalho, as abelhas "vlgí-lantes" verificam se as suas camaradas,as "obreiras", estão todas presentes. E"uma espécie de "chamada** como nosagrupamentos humanos, uma espécie deponto como nas repartições publicas.Estando todas presentes, começa o gran-de labor.

E' natural que, sendo a colmeia fe-chada. com uma única fenda de um cen-tlmetro de largura, o ar lá dentro sejaescasso. Mas as abelhas são tntelligen-tissimas. Percebendo a necessidade doar, crearam as abelhas "ventiladores".O único papel dos "ventiladores" é agi-tar as azas para renovar o ar naquellacidade de trabalhadores.

As "obreiras" sahem para- o campo epara os Jardins, afim de colher o ne-ctar das flores. Colhido o nectar voi-tam. Depois de entrarem circulam en-tre os "favos", espécie de paredes ver-ticaes que fecham todo o Interior dacolmeia e que só deixam um espaço en-tre si, sufficiente para a circulação dasabelhas. Cada favo é uma delicada dl-visão de cera, guarnecida nas suas duasfaces de cellaslnhas de cera. justapôs-tas. chamadas "alveolos", em fôrma d»prisma concavo de seis faces, muito re-gulares, de centímetro e meio de com-prido, por três millimetcos de lado. Oeixo dos "alveolos" é oblíquo em rela-ção ã divisão, de maneira a ser a bordamais elevada do que o fundo e para queo conteúdo não escorra pelo orifício. Acera. que serve para essa construcçãoé filtrada do abdômen das abelhas; naface central formam-se quatro lamina-sinhas de cera. Nos "alveolos inferioresdos favos, as obreiras accumulam o pol-len: nas cellas superiores lançam o De-ctar que accumulam na cavidade do tu*bo gástrico; o nectar, modificado pelos

suecos digestivos, transforma-se em mel,o delicioso, o magniíico mel das abe-lhas.

Todos os "alveolos" cheios de mel sãocobertos com cera. O mel que as abe-lhas fabricam é abundante. Basta di-zer que os criadores de abelhas podemretirar 25 kilogrammas de mel por an-no, de uma só colmeia.

O trabalho das "obreiras" é formida-vel. Noite e dia mourejam sem um des-canso, de flor em flor, da colmeia paraos jardins, dos jardins para a colmeia.Esse trabalho é tão vivo. tão intenso |que uma obreira não tem mais de trinta 'e cinco dias de vida. Morrem extenua- <das de fadiga.

Ha na colmeia uma figura interessan-te: — a abelha "mestra", que é tambémchamada abelha-rainha.

A "rainha" tem realmente o papel deuma rainha. As outras abelhas tratam-n'a com todo o cuidado, com todo o res-peito. A colmeia inteira vela pela suavida. A sua existência é privilegiada.As outras abelhas, ao que parece, com-prehendem isso. Ha abelhas encarrega-das de cuidar da "rainha": é uma cortenumerosa, activa. A "rainha" quando

MmAlveolos

Cbtnmna ê acompanhada pelas suasaias. Estas allmentam-n'a, velam-n'alimpam-n'a.

A abelha mestra é differente das ou-trás abelhas. Tem o abdômen muitomais volumoso e comprido, as escovas,as corbelhas e as azas mais curtas queas outras.

A única funeção da rainha ê pôr ovos.A reproducção da colmeia esta entreguea ella só. Ella, unicamente ella. está en-carregada de augmentar o numero dosindivíduos da cidade. Nenhuma outraabelha põe. A sua funeção é proliferar.E cumpre-a brilhantemente. Basta di-zer que uma abelha ralnha vive quatroou cinco annos e que põe por dia tre-sentos ovos. No fim da vida p('K maisde sessenta mil ovos. Mas... meus ne-tinhos, chegamos ao fim da columna enão concluímos o que tínhamos a dizersobre a vida das abelhas. Continuarei nonumero vindouro.

VOVÔ

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-O>o 0 TICO-TICOIOTlcofTlüo mundanBi

I

AWIVERSARIOSFestejou, no dia 18 do corrente, o seu

9" anniversario natalicio o estudiosomenino José Caldeira, nosso presado lei-tor, filho da. Exma. Sra. D. IracemaSaraiva Ca'deira.Completou. quarta-feira ultima,mais um anniversario natalicio a nossagalante leitora Irene do Nascimento, fi-lho do Sr. Capitão Oscar do Nascimento,funecionario da 2' Pretória Cível, e deD. Maria do Nascimento.

Passou a 12 do corrente o anniver-salto natalicio da menina Maria José.filhinha do Dr. José de Aguiar Conti-nenli, conceituado clinico fluminense.

Conta hoje mais uni anniversarionatalicio o menino Paulo, filhinho do Sr.Capitão Antônio Meira.

Durval, galante filhinho do Sr. Do-nalino Pinheiro Domingues, viu passara 12 do corrente a data de seu natalicio.

NASCIMENTOSEm 20 de Junho próximo passado foi

enriquecido o lar do Sr. Arlindo da SilvaCunha, funecionario publico e de suaHxma. esposa, D. Lecticla da FonsecaCunha, com o nascimento de uma meni-na que na pia baptismal receberá o no-mo de Xeusa.

Esta em festas o lar do Sr. JoãoP. S. Caldas e de sua esposa, D. ZaidaGonçalves de Caldas, por motivo do nas-cimento de seu filhinho Ney Antônio.

DAPTISADOSFoi haptisada, no dia 11 do corrente

a menina Maria Nilsa, filhinha do com-mandante Antônio Alves Dias.

Serviram de padrinhos o Sr. HenriqueI. agre, conhecido industrial, e a senho-rita Antoniella Machado, filha do Dr.Virgílio Machado.

Baptisou-se, no dia 2 do corrente,a menina Nilsa, filha do Sr. Manoel Joa-Quini da Silva, commerciante da nospapraça, f*endo padrinhos o tenente Domin-gos José da Silva e a senhorita OdetteGonçalves, filha do capitalista Sr. Joséliaria Gonçalves.> 4 III Itl.lMJ (...

Estão na berlinda as seguintes alii-rimas da Escola Nilo Peçanha (4" aBM):

Eugenia M. de Oliveira, por ser a pos-suidora de unia bonita cabelleira; Mar-(jarida Silva, por ser a que melhor re-cita; Ida Lebrão, por ser a mais bonita;Noemia M. Coelho, por ser a mis estu-díosa; Ondina Moura, por ser corajosa;Celina Mariozzi, por ser a mais dada;Aliei o., por ser a mais calada; GloriaF. cia Rocha, por ser mysteríosa; Olga•C, por ser a mais palradora; Haul Car-doso, por ser o mais estudioso; CarmenTorres, por ser a mais sincera, e eu, porser a mais \aidn*u.

-Ratão na berlidaos alumnos do AtheneuBrasileiro: — O mais estudioso, AloysioRocha; o mais applicado. Orlando Gau-dlo; o mais intelligente. Mario Lima;o mais bonito, Annyrío Baptista; o quedesenha melhor, Ângelo Jascone; o maiselegante, Clovis Cavalcanti; o mais eu-graçado. Moacyr Athayde; o mais pan-

, dego, Sylvio Maisonette; o mais acanha-do, Almyr Gomes; o mais gordo, Ro-¦ berto Britto; o mais bonito, Joaquim Pi-res; o mais literário. Oscar Ramos; oiiais sério, Rubens Lima; o mais ver-

dadeiro. Domingos Gomes; o mais prosa,Everardo Dias; o mais alto, Ernesto Ro-he; o mais bonito, Ueminiano Carneiro;o mais sportman, Carlos Gama; o maistrabalhador, Darcy Abreu; o mais leva-do, Carlos de Souza; o mais chie, Ger-

• vasio Macedo; o mais sincero, Antônio-(•unha: o mais simples, Henrique Benas-sv; o mais magro, José Britto, o mais le-

vado. Ar.icllo Ncrora; o mais estudioso,José Dias.EstSo na berlinda as seguintesslumnas do 6» anno da Escola Olavo Bi-lae; — Lina Menezes, por str a maisgraciosa; Jurema Leite, por ser a maisestudiosa: Maria da PeT?ha Soares, porser a mais persistente: Anna Loretto,por ser a mais baalta; Ocirema Lacoste,por ser a mais a: Odette Cos-ta. por ser a mais alta.; Maria Guima-rães, por ser a mais vagarosa: InahBello, por ser a mais triste, e eu. pordizerem que sou convencida e obstinada— ¦ Indiferente**.Estão na berlinda os seguintesalumnos do 2o anno da Eseoia RamizGalvão: — Francisco Boi: ger, por sero mais estudioso; Alberío F. Pereira,por ser o mais bonito; Ar.tonio 1

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almr.es da Escola José de Alencar: -Mario, por ser o mais bonito: Moacyr,o mais levado; Antônio, o mau falador;Henrique, o mais bonito; Manoel, o mais ,chie; Armando, o mais alto; Cândido,mais bem comportado; Irene, por ser a 'mais ingênua; Dora, a mais elegante;'Hem iquela, a mais bella; Maria Maga-lhãts. a mais estudiosa; Ady, a mais <graeio-« ; Luiza Rlthimeyer. a mai* da-da: Olga. a mais obediente; Dinah, a .mais eyít.palhica; A d** lia, a mais gentil;,Vai ia Pura, a mais socettada; J>u!ca ,Barroso, a mais dada; Maria de l.our-de*, a mais sincera; Eremita, atriste, e eu a mais impaciente — "Yo-'landa Moreira".— Estão na berlinda os seguintes ra-•pr.zts da Avenida Caxangá, em itecife:— Alfredo Mauricéa Fi.hu. por »-r in-lelligente; José Maurjeéa. por ser on.ais formoso; Luiz Libounatti, por ser ]triste; Achiltoa Ferreira, por«iM«- dar.-ra bem; ArlinC: Wanderley, por «**r mui-lo risonho; Ale,mio wanderley. por ser 'tanguista; Gedefio Corrêa ,je Arau-Arwijo, por ser bonitinho: Mane. 1 Mo-:*.!... r-or m r gentii; José Mort*ra. por.m r ir.consla:ile; Pedro Mor.-ira. parnut .• ¦ de valsar; Leovigildo Korelra, ,ver str prazenteiro; Fernando .\:<.:por ser sério; Felisbcrto Moreira, per>-<r Rouileaux; Adhemar Oliveira, por'? cr ehic; Aldherico Oliveira, por ser et-licado; Bertholdo Oliveira, por ser omais elegante; Pedro Oliveira, per ter •calmo: Moacyr Gonçaives, por ser estu-dioso: Oswaldo Silva, por ser "justo";*Manoel Pires, por str caseiro; Thomaz ÃRocha, por ser calado; Manoel Cavai- Xcante, por ser sensato: June C, por fer Aalto; Salvador C, por ser franco; Ma- Vnoel Costa, por ser alegre: José Paiva. Xpor ser o mais "campeão", e eu por ser Va mais pândega

Ifanor! Rodrigues Lemes Coíia. }.,ho dophotographo Armindo Costa e de D. No<-mia Lctncs Costa, residentes em Can.Su-

fluirá, iiiiias.

por ser o melhor alumno; Jairo Azeve-do Ferreira, por ser o Baia esjuecido;Moacyr M. da Lu7, por ser o mais va-dio; José Montenegro, por ser o iriaisalegre; Elias Araujo, por ser o maisgordo; Raphael Costa, por tirar as maisaltas notas, e eu por ser o mais —"Mysterioso".

Estão na berlinda os seguintesalumnos do Internato Pedro II: — Ame-rico Figueira, por ser o mais bonito;Macedo Araripe. por ser o mais sympa*thieo; Mello Souza, por str elegante;Neutel Cavalcanti, por ser o mais estu-dioso; Coelho Lisboa, por str o Maeis-te (do Collegio); Joaquim de Castro, porser o mais feio: Waldemar de Carvalho,porque ê estudioso: Paulo Marques, porser o mais vadio: Jorge Pessoa, por sero mais galanteador; H.imberio Albengo,por ser bom rapaz: Meirelles. por sero vôvõ (do Collegio), e eu por txr "Deotive".

Estão na terilr.üa ce seculstefl

peão", e eu porMenininha".PARTICIPAÇÕES

O nosso leitor Vicente Paulino Eo-j-.sda Silva teve a gentileza de nos p«i'.-cipar o enlace matrimonial dc sua tiaD. Marietta Senhorinha da Silva com o6r. Dimpino Lessa Marins, sendo teste-munha. por parte da noiva, o Sr. JoãoAvelino Quintanilha e senhora, e. norparte do noivo, o Sr. Antônio Cosia Fi-gueiredo. Os actos realisaram-se ma I:ioEonito, Estado do Rio.

(gaiola u'vD Tico-^icoEdmundo Valori (Cambucy) — No"Almanach d'OTico-Tico", a sahir em

Dezembro, terá o amiguinho um granoue magestoso theatro para armar.Henrique Lourenço Alves (Rio) — Re-ci bemos o seu retrato. Vae ser publica-«Io brevemente.Jackson Pinto da Cruz (?) — Vae serattendido, em tempo.Renato de Oliveira Costa (Rio) —

ldem.Boaventura Pedro da Matta (Orleans)— O livro custa 51000 em qualquer li-vraria.Theodomiro F. Campos Filho (Casa

Branca) — Pôde mandar o seu retratoaté o dia 15 do mez vindouro. <Olga Stoll (8. Paulo) — Termina no •

próximo numero.José Salvatore (J. Fora) — O melhormeio de colleccionar taes retratos é ae-signar o "Para todos..."

««Ha hora 7*0 a examinar Vamossubmetter a exame trabalhos dos leito-res: Hugo Villela, Álvaro Simões. Dtbo-ra Albernaz, Nieolao Fanelli, JacinthoPnm. Ribeiro, Ovidio A. Teixeira Fí;>k>Maria L., Odette A. Lima, L. MLourival Moret Telles. Álvaro A. Hairoa |Júnior, Octavio Saraiva de Mello. Mfct-des P. Ribeiro. Georgette M. Silva, Ge-ralao C. Siqueira e José Salvatore.

Ko dia I de Setembro do correr.te t-no todos os brasileiros e estrangeiros quehabitam o nosso paiz prestarão o maiorserviço 4 causa do Brasil, enchendo, cemprecisão, as listas de recenseamento.

! O"*o*o+o*o*o*0*04-o*04"©*o*c-i- o:-o-x>*o*o:-o-:-

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: <>-i-o-:-<>-k>-í-<><*o«:«<>>o o TI C O-1 I C O o+ooo •

V_=.-

;cnTHISTORIAS E

LEGENDAS O CRIADO IHFIEL 1Havia uma vez um rei que tinha tre9 Andaram, andaram, e muito mais longe vae ao festejo, aqui tens um cavallo e o

itiios e tinha tambem um jardim que era passaram por outro chafuriií e de novo o' o seu encanto. Começou a reparar que mui- principe pediu ao creado que se apeasse,1 tos dias as flores lhe appareciam todas pois desejava um copo de ima.' cortadas e destruídas; ficou desesperado e

aandou observar quem era o malvado quetal fazia.

Sô depois de muito trabalho se poudeverificar que o mal «ra feito por um pas-saro que todos os dias ali vinha estragarcompletamente as flores que de noite ti-nham desabrochado.

Ordenou o rei que lhe fossem armadoslaços e ratoeiras e tanto fizeram, que

Máu. máu — disse aquelle — Isto Jame parece maçada demasiada ! Se torna

fato que pertence a um principe. Chega *.praça, dá tres voltas a galope e vem-teembora.

O pequenino não quiz ouvir mais, montoua cavallo e partiu a todo o galope. Quan-

a fuzer-me apear para lhe dar água. obri- do a princeza o viu começou a lir-M S ago-o a ser meu criado e depois eu tor- chamal-o agitando um lenço branco. Mis.nar-me-ei em seu amo. nao querendo ir contra as ordens da ve-

O principesinho riu-se, levando aquillo lhinha nâo se demorou nem parou e de-c1 alaça pressa se achava de volta ao matto,

onde ella o esperava com ¦de

§

conseguiram apanhar o pássaro, que orei mandou raetter dentro de unia gaiolabem furte.

Estava tão raivoso, que aq ver ali omalfeitor preso como se estivesse emcadeia da qual fosse impossível a fuga,disse para os BBtQfl :

— Aquelle que me deixar fugir estemaroto terá pena de morte !

i: mandou collocar a gaiola no jardim.para servir de ensino ás outras avesnmliailoras.

Succedeu que o filho mais novo an-dava um dta * brincar, e, ou porque ti-vesse d6 do prisioneiro e o quisesse aca-riciar, ou por simples descuido, o que écerto é que abriu a porta ao pássaro ee o.He escapou-se como por encanto.

Continuaram a andar, a andar, e quan-do muito mais longe tornaram a passarpor outra tonta e o umo pediu água, o cria-do encheu-se de raiva, e. como ja estava!Puiti> longe do paiz e não recelava o cas-tigo, disse :

— Pois agora ha de o menino apear-see dar-ine água a mim e ha de trocar *oseu cavallo pêlo meu e dar-me as insi-gnias de principe o dinheiro, pois daquipara o futuro fica sendo meu servo e euseu senhor. E se não obedecer ou contar aalguém o que se passa, já se sabe quetem sentença de morte.

A creança encheu-se de medo e feztudo quanto elle mandou, lamentando nointimo a mi sorte que tão cruelmente operseguia.

Assim foram seguindo até que chegaram¦ uma grande cidade e apearam-se á por-ta de uma estalagcm.

O creado feito principe entrou c pediude comer, do melhor: gallinha, carnes ns-sadas. pasteis, fruetas. doces e vinhos. Tu-do lhe foi servido com brevidade. Depoisde comer á farta perguntou á estalajadei-ra se o pequeno tinha aceommodado os ca-vallos e que desse um bocado de pão demilho e sardinhas, que era quanto bas-tava.

A mulher disse que assim faria, mas le-vando o pequeno principe para cosinhaserviu-lhe um esplendido jantar, mil vezesmelhor do que o do patrão. O pequeno,muito receioso, perguntou :

O CO f lhoo fato velho para trocar.

Agora vae-te, que amanhã cá teespero.

Quando chegou fl hospedaria a donada casa nada lhe disse, mas quando veiuo falso principe. logo lhe perguntou:Então, meu senhor, que tal fo] afesta 0

Muito bonita ! E o mais bonito de .£tudo foi um cavalleiro de maravilhosa aformosura que npparecGii, deu tres vol- j£tas íl praça e fugiu sem que ninguém ".soubesse para onde. Ao vel-o, a prince- \Jza riu-se e falou. *

Ah. então é esse o futuro rei 0Vamos a ver. JA ag~ora fico até no -f«

fim das festas. O peior é o rapaz quo Ãesta ahi & boa vida ! E voltando-so paia Xelle: — então deixa cá ver o coelho, . . Á

O pequeno entregoii-.h'o e como esta- jjva muito bom. não teve nada que dizer Ae mandou-o deitar. y

No segundo dia, logo pela manhã, ves- Vtiu-se e preparou-se e disse para a es- ytala jade ira *

Oxalá appareça alguma cousa paradar a fazer ao rapaz, pois não me con-vem deixal-o & boa vida.

Elle a acabar de dizer isto.cer um caçador com uma perdiz.

Quanto quer por ella?...¦— Quero tanlo.1'agou e entregou-a ao pequeno:Toma-a com cuidado, leva-a para o

campo e logo has de trazer-m'a — que

me con- .{.

appare. X

Começou a gritar muito apoquentado. principesito para o pé dos cavallos. Masvieram os dignatarios e os cortezàos. os a estala admira levou a creança para umpríncipes e os criados, e quando soube- quarto e ainda melhor o alojou do que oram do que se passava ficaram tranzidos falso ptrào. De manhã perguntou-lhe:

*-. _-» — 1. ...¦.., !¦.. ... -. m I. n r fl ~de horror.

— Foi Isto que o meu amo me mandou nem vc„ha gorda, nem magra, nem ar-dar repiada. senão commigo te lias de ha-

—Coma. e não tenha cuidado. ver .A" noite, depois de passear, com os 0 pobreztto do principe foi para o

seus ares arrogantes, o antigo creado che-gou a hospedaria e pediu cama boa emque pudesse dormir e uma esteira parao seu moço. ... ., ..

Depois de uma ceia abundante deitou-se em bons e finos lençócs, mandando o

Então o senhor vae-se hoje embora 7 Sim. tenciono, porque a cidade não

tem nada que ver.Oh 1 não faça tal ! Começm hoje gran-

il.-- FestBS e torneios, porque a princezaha muito que não fala nem ri e o reiordenou os festejos par* chamar genteque a distraia. Cae ahi o poder do n

O rei tinha «lado sentença de morte aquem deixasse fugir o pássaro — e pa-lavra de rei não volta atraz!...

Estavam muito tristes e tamanho era odesgosto em todo o palácio, que o rei onotou e perguntou o motivo.

Oh! — disse o seu primeiro mlnis- .,tro e conselheiro de toda a confiança — do. pois aquelle que a fizer rir ja sabeo nosso desgosto é immenso e só Vossa que obtém íi sua niao de esposa, se forMag-estade nos pôde alliviar!... solteiro, e se fOr casado tem utna grande

— Dizei o que é, que para vos alegrar tença. _.tudo farei —Pois visto que assim é sempre fico

Nao sereis capaz de ir contra a vos- estes dias. mas não me convém nada dei-sa palavra de rei ?! • xar nl-i o rapaz á boa vida houvesse

qualquer cousa em que se entretivesse "..Palavras não eram ditas, apparece um

CaçadM- com um coelho vivo para vender.Quanto queres pelo coelho ?Quero tanto...

Bom, pagou sem regatear p entregou od:i;endo-lhe

Tanto, não; mas farei todo o posai-vel por não VOS mortiíicar com ella.

Prometteis revogar uma sentençaque desteis ? ! Puis então sabei que opássaro fugiu e foi o vosso filho maisnovo que por descuido o deixou fugir.-O pae fieOO afrii.tissii.,-. e desesperado ammaino P™<££™ „ „,_.,_

e, como nSo quis ú* lodo voltar com apalavra atras, a ... diil.. dos conselheiros,mandou qoe o fltho sahlss* da sua pre-senca e fosso viajar, que já o não queria

Mandou-lhe dar dois cavallos e di-nheiro e ordenou que um dos criailus da

o., li • lie. Olha que não me ha» de trazernem gordo, nem magro, nem arrepiado.

Dahi. montou no bello cavallo do prin-chie e foi vt os festejos, enuiiiant© a cr»-an. ,i aearSta pura o matto com o coelhonos braços.

Sem saber o que havia de fazer sen-maior confiança se preparasse para acom- ._"£¦ n"u"n^a"pêdra e desatou a chorar. Ni

ait __ __ _____panhar o principe, que nunca maisvoltaria. .

Assim, o p.queno com muitas lagrimasse despedia dos seus irmãos e de todosos seus amigos e foi correr mundo.

Quando jâ tinham andado muito e acreança estava cansada e sequiosa. che-garam ao pé de uma fonte. Dis3e elíepara o erU-Ao : Apeia-te e da-me um copo de a».ia.

O creado tirou das malas uma bemlavrada taça deqtnoo príncipe.

to apparece um velhinha, que lhe per-guntou :

Por que choras, menino ? Então nâo hei -ãe chorar ? ! O meu

amo deu-me este coelhe para trazer aoMatto e ná> quer que lh'o leve nem gordo,nem maero. n«m arrepia-lo. Se o largo foge-„.,. e s_, o lenho agarrado vae á noite ma-gro e arrepiado. Se o largo foge-me e seo tenho agarrado vae fi noite magro e ar-

o a deu afçua ao p*- repiado.ouro e uuu -,„»- .» Larga-o por minha conta. E agora

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r_53 J"""'—I Ymatto e poz-Be a chorar com toda a dordo seu coração, lamentanuo-se em ma-goadas palavras: — -Ah. hontem aindafui feliz, prque tive aquela santa wlhinha que me valeu, mas hoje o queserá de mim?!

Mal soltou estas palavras appa . çeu-lhe a mesma velhinha, que lhe tocou no

iiombro e lhe disse sorrindo:

O.K>-X>-X>-K>-K>-r^^

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JO-KX-O O T I C 0-T ICO 04<>K>í<>4<>-W>«>«>tO-í<>t<>«>«OK) ^<>.-<>H>^<>K>t-C>^<>4<>-H>S-04-CH-<>-I

Não desesperes ! O mundo esta de-ante dos seus passos; a vida é boa paraquem a sabe aproveitar com serenidade.Lar£a a perdiz e vae ás cavalhadas.

Ai, minha rica senhora, uma perdiznão é um coelho, se a largo võa e nun-ca mais a vejo, se a tenho aqui guarda-da vae magra e arrepiada e o meu pa-trao mata-me iNão te matará; larga-a por minhaconta, veste aquelle fato, monta aquellecawllo e vae ver a princeza que te es-pera nas festas.

Sc o fato do primeiro dia era boni-to. o daquelle dia então nem se fala !

Mal se apanhou em cima do seu ca-vaiJo, não foi correr, foi voar, até ao ter-reiro onde se faziam as festas.

Quando a princeza o viu. ella que es-tava triste e silenciosa, desatou a rir,a. bater as palmas e a acenar-lhe com olenço.

Mas o principe, não querendo ir con-tra as ordens da velhinha, deu três vol-tas á roda da praça e fugiu a galope,sem que ninguém mais lhe puzesse avista em cima.

Chegou ao matto, despiu o fato e dei-jcou o cavallo, tomou conta da perdlEque a velhinha chamou para lhe entre-gar e voltou para a hospedaria.

A' tarde a hospedeira perguntou aofalso fidalgo : '

Então, gostou ?Gostei muito, principalmente domesmo cavalleiro que voltou e só deutrês voltas ã praça. Foi o único que fezrir a princeza.Então será esse o seu noivo ISerá, se apparecer, pois parece* obrade bruxedo, que sô da três voltas á pra-5a e logo se vae embora.E o senhor não fica para ver oresto ?Já agora fico. quero ver em q/3isto pára; o peior é esse rapaz que ahise estraga ã boa vida. 01ha lá, então aperdiz ?

O principezinho apresentou-lh'a, e elle.torcendo o nariz, disse com máo modo :Vamos lá, não está muito mal, nào INo dia seguinte preparou-se com to-ao o cuidado e disse á estalaja.deira :Ora, bem descontente vou por nãodeixar tarefa ao rapaz, que por ahi seanda a perder.Palavras não eram ditas, apparece umjador com uma lebre viva.Isso é para vender ? — perguntoulogo.

— Sim, meu senhor.Deu o que o homem queria e entregou-

i ao pequeno para que a levasse parao monte e lh*a trouxesse â noite — nemgorda nem magra, nem arrepiada, senãoseria mono :

Foi para o matto o príncipe e d'ahí apouco a velhinha que chega e pergunta:

EgjEntão hoje não chamavas pormim ?

Como é o ultimo dia. logo vi que aminha amiga não faltava para me prole-ger. Bom, aqui tens novo fato e novocavallo, vae e faze como entenderes.LKirga a lebre, que já te n&o será precisa.O pequeno quando viu o fato e o ca-

»ai:o ficou deslumbrado, a^raü' .-¦:• -u &vcihinha, que sorria satisfeita da suafelicidade, e partiu a ga!o-j*».Mal cnirou na praça, a Jov«a filha do-ei levantou-se a rir, agitando o lençooranco. Cumprimentou-a com galanteriae. mal dera as três voltas do castume,ia fugir como viera, mas achou-se cer-t^do pelos outros cavalleiros e pelos sol-dados que o não deixaram passar.O que é isto?! — gritou assomado —K' uma traição, eu não sou nenhum ban-íído para me prenderem.Ninguém vos prende, mas á ordemío rei tendes que ir & presença da prin-:eza.

Da melhor vontade, e as minhassventuras talvttí façam rir vossa ama.

Quando chegou deani.e do camarotereal desmontou com toda a elegância, eolhando para o lado viu o seu antigocavallo montado pelo criado infiel, queo não reconheceu.A princeza. que Já falava e ria. pediuao pae que fizesse tudo o que o myste-rioso cavalleiro desejasse; foi o bastan-

le para serem chamados á sua presençatodos os cavalleiros que andavam naarena.Meu senhor, perdoe-me — disse ao

criado — porque hoje não posso trazera lebre, nem gorda nem magra, nem ar-repiada...

Mal o infiel criado ouviu áquella b pa-lavras, fez-se branco como a cal da pa-rede.Então o príncipe, cheio de justiça,cor^tou tudo ao rei e & sua corte, e foi

tal a indignação, que aquelle traidorcausou, que custou aos guardas leval-opara a prisão e livral-o da morte an-tes de ser julgado.

O novo principe foi acclamado, e aprinceza. alegre e satisfeita, nunca maisdeivbu de falar. O velho rei mandou aoseu escrivão que fizesse a «arrativa docaso para ser enviada ao rei pae doprincipe e espalhada por todos os paizes,para que os seus governantes não tor-nassem a fazer promessas disparatadas.

Da estalajadeira nunca mais se sou-be. pois ella e a velhinha eram uma e amesma cousa. Dizem as chronicas quenâo passava de Nossa Senhora em pes-soa, que viera, salvar a creama InfelJKO certo é que o principe, porque soubecomo é custoso soffrer sem razão os *mãos tratos e máos modos dos injustos Q.patrões, foi rempre muito bom e justo "para os seus servidores.

0 CANTO DO ALBATROZPor sobre a extensa planície das ondas

o vento amontoa as nuvens. Entre o mare as nuvens, como um relâmpago negro,paira altaneiramente o albatroz, o mensa-geiro da tempestade.

tão altas, como se quizessem caminhar aoencontro do raio.

O trovão estala e as vagas choram, es-pumam de raiva, juntam á voz do vento aindignação da sua voz. O tufão, num vio-lento abraço,arrasta as ondas e,em um im-peto furioso de raiva, deixa-as cahir de-pois sobre as rochas, que ellas salpicam

sobre o oceano que ruge, é o propheta da¦victoria. Assim elle clama :— Venha o furacão ! A tempestade !

Que ella se desencadeie furiosa, sempremais furiosa I

Máximo Gorki

Ora com as azas roçando as vagas, ora de uma chuva de esmeraldas.com uma rapidez de flexa, subindo a di-reito para o céo, desfere o seu canto sei-vagem. E as nuvens comprehendem a ale-gria que transparece no grito audaciosoda ave.

Nesse grito traduzia a sede da tempes-tade. O domínio da cólera, a ehamma dapaixão, a certeza do triumpho, tudo issoas nuvens reconheciam nesse grito.

As gaivotas gemem quando a tempesta-'de se approxima. Gemem, agitam-se lou-camente sobre as ondas, como se quizes-sem ir esconder no fundo do mar o seuterror a essa mesma tempestade-

Os colimbos lamentam-se também. Oscolimbos não comprehendem o enerva-mento dessa luta: o ribombo do trovãoassusta-os.

E, semelhante sempre a um relâmpagonegro, o albatroz paira sobre as águas,lançando o seu grito feroz; mergulha nasnuvens, roça a espuma com a ponta dassuas azas.

Voa como um demônio orgulhoso, rin-do e desesperando-se ao mesmo tempo.Ri-se das nuvens, soluça de alegria.

Demônio attento, percebe quando estãopara amainar os rugidos do temporal.Está certo de que as nuvens cão chegarãoa escurecer o sol; não, não o podem velarcompletamente.

O vento "ulllula sem cessar e o trovão

ribomba ainda.As nuvens amontoadas brilham em cia-

rões azulados sobre o pelago insondavel.O mar, agarra r,a passagem as frechas

dos raios e apaga-se no abysmo das suas

Ha uma leitura que se impõe a todasas pessoas de bom gosto. E' a à'Q Ma-lho, o veterano e artistico semanário quese edita ás sextas-feiras.

*Um principe hindu', o Gaehwar de Ea-

roda, tem um corpo de guardas compostode 150 homens com outros tantos cavai-los árabes. Vestem como os hu3;ares aus-triacos e dispõem de uma bateria de pe-ças de ouro e prata. Os canhões são qua-tro: dois de ouro e dois de praça. Osde ouro foram feitos em i£6.j, por umart:sta de Lakha que gastou cinco annosa fazel-os.

Os alces, de corpo desado, refugiam-se "„Í« n T8*""

"VT?edrosamente nos rochedo, <M 1 In© onda^ °s relâmpagos dardejam reflexos

semelhantes a serpentes de fogo que rede-moinhassem, desapparecendo a cada vol-ta, na profundidade das águas.

— A tempestade ! Depressa a tempes-tade estalará !

E o mensageiro audaz da tempestade,

medrosamente nos rochedos. Só o albatroz, o altivo mensageiro da tempestade,paira, livre e audaz, por sobre as ondas'brancas de espuma.

Em compactas, montanhas, cada vezvez mais sombrias, as nuvens descem so-bre o mar, as vagas cantam e erguem-se que paira altivamente entre os relâmpagos^

0-K>+0-*<H<>*<>X>KH<H«^^

Kum asylo para creanças tuberculosas,'em Liverpool. ha um cofrezinho de es-'molas o qual tem uma curiosa partícula-ridade. Cada vez que uma pessoa cari-dosa nelle deposita uma moeda, um pe-queno phonographo collocado no própriocofre põe-se em movimento, fazendo ou-vir as seguintes palavras :"Deus te recompense. Agradecido".

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4- >K>-^0+0*<>frO--C>+p-fr^^ ü T l ti O-i" ICO •©+o#c_

CM POUCO DE HISTORIA CÜRIOt A

OS MATADOUROS ANTIGOSO iiueirani eu rua i n<l. u r,>- na :nn . _: u í.IíkI. . O n—~ eram os matadouros ,

<3e l.-* a ri i*. An.iyamniii- eui 1 »rih matavu-tte o saUo em plena rua. O pa-pel «Je Nupoleào ]>aru mu .-»¦ __*ari-.

Que pensam voeis? Paris tem mata-, douros ha muiio e muito tempo. Ha cem an-, nos atraz a capital do mundo civilisado nãotinha um só matadouro.

E' de espantar! Mas é a verdade.E fiquem os meninos sabendo de mais:

o matadouro como actualmente existe 6' uma creação moderna. A antigüidadenâo conheceu n_._uk>uros. Os livros an-

, tigos dos latinos referem-se a uns lo-, cães denominados "lanieme", que eram( simples recintos contíguos & casa dos'açougueiros. Mas aos taes locaes não se

pôde dar o nome de matadouros.Até 1818 Paris nio tinha um mata-- douro.E como se abatia o grado para a ali-

mentação da cidade? perguntarão os me-I IHIiOS.

Responderemos.Os açougueiros tinham, em regra, umlocal, onde ás vezes era abatido o gado;aquelles que não dispunham disso, matavamos animaes na rua, o aue parecia muito' natural.

as vallas, arrastando fragmentos de cár-ne. que se deterioravam ao sol. Os au-tones de memoriais dioe séculos XVII eXVIII são concordes em repetir que, nosmezes de verão, Paris era verdadeira-mente inhabitavel.

A podridão do sangue e das carnes dosanimaes constituía a causa determinan-te da maior parte das epidemias queoutr'ora se declararam em Paris.

As autoridades nuinicipaes comprehen-deram tanto a origem do mal que, nes-«as épocas de contagio, se repetia aprohibição de matar bois, carneiros eporcos na cidade. *

Em 1664, um hygienista emprehendeulibertar a capital franceza da infecçãodevida aos resíduos dos açougues.

Propct: construir, ã sua custa, nas ex-tremidades dos bairros de Saint-Marcel,Saint-Germain, Saint-Honoré e Saint-Martin, iato é, nos quatro pontos cardi-naes de Paris, "grandes estabelecimen-tos cobertos, para que ahi os açouguei-ros praticassem as matanças de gado."

e em troca desse favor pagaria quatro-centas mil "libras". Ainda dessa vez osaçougueiros obstaram a execução do pro-jecto.

A corporação, que se compunha detrezentos homens, se mostrava exigentee ciosa de suas prerogativas e dos seusdireitos.

Diante desse segundo insuccesso, aidéa de um matadouro estabelecido torada cidade foi definitivamente abandona-da. E as matanças continuaram & en-venenar Paris.

Mas, no fim do século XVIII. as quei-xas adquiriram especial intensidade. Noestio, a carne corrompida attrahia asmoscai) verdes, que infeccionavam os di-versos quarteirões. Appareceram, naspessoas que moravam nas visinhançasdos açougues, phlegmões e abcessos cau-sados pelas moscas.

Os médicos -""lão hesitarm em determi-nar a origem do mal.

Novamente o,, açougueiros vieram pro-testar.

-^- -—_''^_Uy-—"^____r^________ _5-____SBfc-^'

Só no fim do século XVIII SebastiãoMt.rcfer protestou contra essas praticasabomináveis. "O sangue corre nas ruas,' conta ellr, coagula-se sob os nossos p£se mancham de nodoas vermelhas os nos-1 sos sapatos".

Imagina-se facilmente a infecção que esseatraza.l , processo oceasionava. Que hor-rivel -devia eer Paris !

Desde a idade média as autoridadescommu-nae-n procuraram remediar o mal.Pediam aos açougueiros que fizeeslem a

- matança fura dos muros da cidade; mas,, organisados em poderosa corporação, ei-

I les recusavam a satisfazer a esse pedi-(do. Mais tarde, porém, alguns consen-' tiram em se estabelecer ás margens do'Sena e da Biévre. Esses dous rios niotardaram a ter as suas águas envene-nadas; os moradores das iimnediaçôesprotestaram tanto que foi permittido aosaçougueiros matarem os bois e os car-neiros nos pateos das suas casas ou narua.

As águas sanguinolentas corriam "ira

Como se abatia o gado outr'ora

Elle se compremettia também a deixarlargos espaços livres, onde os açouguei-ros poderiam comprar os animaes quelhes fossem trazidos.

Era, em summa, o processo moderno:o mercado das rezes próximo ao localda matança.

Na petição dirigida ao Parlamento,esse innovador só reclamava, para co-brir as suas despezas, uma pequena por-centagem na venda dos animaes.

A corporação dos açougueiros só viunisso um attentado aos seus privilégiose se oppoz a que a idéa se reallaasse.

O precursor dos modernos hygienistasfrancezes não conseguiu o seu intuito.Elle se chamava Nicolão Rebúy.

Trinta annos mais tarde, a mesmaidéa era defendida por um negociante,Chandoré, que propunha organisar. forados muros da cidade, nas proximidadesdo rio, um mercado por conta do Go-verno.

Elle teria o privilegio da maíançai

Nem Napoleão conseguiu vencel-os demomtrrto. Só em 1808 o Imperador teveforças para supprimir as matanças par-ticulares. Os açougueiros fizeram-lheuma guerra terrível. Mas Napoleão nãoestava acostumado a 8er vencido.

Prescreveu a coiistrucção immediata decinco matadouros, nas proximidades dosquarteirões de Roule, de Montmartre, dePopincourt, de Ivry e de Vaugirard. Asobras se fieeram, porém com tal lenti-dão que os cinco matadouros só foraminaugurados em 1818.

E' curioso, entretanto, observar queesse progresoo se havia eífectuado naprovíncia antes de Paris.

De 1180 a 1812. matadouros públicosforam, dc facto, estabelecidos em Blo-vis, Orenoble, Rochefort e Orléans. Acapital, como muitas vezes suceede, nãotinha dado o bom exemplo.

Desses primeiros matadouros parisien-ses, nada subsiste. Foram substituídos.a contar de 1867. por outros mais vastos.

NOSSA PAGINA DE ARMARA TORHE-riIAnOl.

Iniciamos hoje a publicação de mais umlindo brinquedo de armar, de muito fa-cil construcção e de muito effeito — ATorre-pharol. Para confeccionar o brin-quedo, cuja publicação hoje encetamos,comecem os nossos leitores por collar to-da a pagina .m cartolina fina e recortarcuidadosamente todas as peças. Depoisobservem o modelo da torre já construi-da, antes de procurar levar a effeito aconstrucção. A peça n. I, a maior peçada pagina, em fôrma de cruz de malta, éo alicerce da torre, que depois de colladodeve pousar sobre um pedaço qualquer depapelão.

Por hoje é o que devem os leitoresadiantar da censtracção. No próximonumero, quando terminaremos a publi-cação das pnças restantes, poderão en-tão acabar de construir a torre, bastandoapenas olhar attentamente para o modeloe observar que todas as peças numeradascom o me«mo algarismo são colladas jun-tas e dobradas, pelas linhas pontilhadas,para o lado opposto ao em que está o de-senho. As figuras dos homens e creançassão collocadas, á vontade, nos passadiçosda torre. V

En i<)i4, a AIJemanha linha 66 milhõesde habitantes, quando, em 1871, só con-tava 41 milhões. Mas as perdas da guer-ra baixaram m.ito esse total.

O livro de reza em que leu Carlos Iquando já estava sobre o cadafalço, foivendido em Londres em 1825 por 100guinéos, isto é, 2.500 francos.

Todos os principios de mez, é posta ávenda, pelo insignificante preço de mil equinhentos réis, a mais útil, a mais pri-morosa, a mais bem feita publicação queexiste no Brasil no gênero de magazine.Compral-a e lel-a, é ter momentos de pra-zer espiritual, é possuir copia, em flnis-simas trichrormas, de celebres quadros, eenriquecer uma bibliothcca.

Cremos nem ser preciso di_er que nosreferimos á Leitura para todos, o primo-roso mensario brasileiro.

• <>-K>-H>K>+C>a!<>aK>-H>-<>4^^ <>-^C>-^<H<H<>*^0•H>--C>+0.

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1 1 C 0-T ICO O-^W-O^l-OvV-i-VrOvO-rO-íO-^fO-*o:-o:o o'2^ BRINQUEDOS FÁCEIS

ADIVINHAR A HORA QUE ALGUÉM PENSARPeca a um dos seus amigos que pense em uma hora

qualquer e comprometta.se -a adivinhar que hora foi essasem que elle diga cousa alguma.

Vou eu ensinar-lhe a adivinhar. Faz-se do seguinte modo :Desenhe um relógio em um pedaço de papelão, ou for-

me unia espécie de relógio arrumando em cima da mesa car-**" tHs de joírar <em circulo. O az representará 1 hora, o 2 as duashoras, o 3 as tres horas e assim por deante até 10. Unia•!• dama representará 11 horas e um valete meio.dia.Depois do amigo ter declarado que já pensou em uma

JS. hora, o nosso leitor aponto para uma das horas mareadas/S no relógio sobre a mesa e diga ao amigo que conte daquelle

ixjiito em deante até vinte, torniçando do numero da hora em(_ que pensou, e correndo o re'ogio de deante para traz.

0S?o*

%

%.0lyy- Mas é preciso qua nanai.:' elle eotaaecar a contar oito car-O tas antes da que representa meio-dia ou duas cartas antes da•*• que representa 6 horas.

Fazendo assim, quando chegar a vinte a pessoa ha de+ acnar-se exactamente na aiora em que pensou.Tor exemplo :

Supponhamos que o amiyo pensou em 7 horas. Vocêmanda-o contar no relógio (a começar pelo numero em<iue pensou) batendo a primeira pancada nas 8 horas.A pessoa bate com o dedo nas 8 horas e conta 7. batenas sete horas e conta 8. bate nas seis horas e conta !>ao bater no melo dia conta 15. nas 11 horas—16. afinaiquando ch, Ka a contar 29„ bate exactamente nas horascm que pensou — 7 horas.t»,. ÍLníi,Uralm, nt?. píní* "l"' v'"""' 'luando o mandou con-tar daquelle modo já tinha adivinhado . l,ora e por isso fezaqu.llo tudo para que elle desse na hora certa

i

«r^rf f-tÉgfcahiÉI«aÉg«^3g^a»Saik«a«glI^eJSÕ^L»s«»«l .

ESQUELETOSTodo\ vocês conhecem a armação de uma casa. Pois bemessa armação é o nosso esqueleto. Graças

*a elle póde-se dizer(fite moramos numa casa articulada onde os músculos as carti-lagens « as membranas formam as paredes, constituindo a

pelle uma espécie de tapeçaria.São numerosos os animaes que têm esqueleto? ¦A «ta pergunta vão me citar primeiramente todos osmamnnferos, cães, gatos, ursos e leões. Em seguida os passa»»ros, os peixes e os repíis. E depois ?— Os insectos ?

V

*' " *¦*""{ ver Sf

Carangueijo — E.qncleto externo

— Sim; os insectos têm um esqueleto, a saber : umapelle relativamente dura ou con-istente, que conserva algumasvezes certa flexibilidade, mas que apresenta, em geral umaconsistência comea. O esqueleto i articulado como o nossomas de modo differentc. É geralmente composto de anneismoveis. Devem-se cilar ainda outro,, animaes como, por exem-pio, os crtistaceos, o camarão e as lagostas. Todos vocês sa-bem o quanto é solido o envolucro ou esqueleto que protegeos corpos desses animaes.

r&_$4&4r&r^4&4-&40i<rtrG4 010+0+

Ha duas espécies de esqueletos, o interno e o ex;erno.Existem tambem esqueleto; molles. Este gênero de arma-

cão se encontra nos animaes de grande elasticidade, em cer-tos peixes, como por exemplo, nas arraias. Seus esqueleto-formados por uma substancia branca, muito resistente e fie-xivel, denominada cartüagem.

* * *TRECHOS I>E OLRO

A ANDORINHAEspelhava o crystal argentino de um lago dormente a

luz e^plendorosa da estrella da manhã, refulgente r.j azulcarregado da cúpula sideral.

Estrella e imagem — duas bellas gemmas da mais puraagtia, lagrimas tombadas talvez dos olhos melancólicos dealguma virgem apaixonada, nos mundos d'além.

Viu-as, de madrugada, andorinha vagabunda, que se di-vertia a roçar com a aza de prata a soniSra das grandesrosas, desabrochadas, que se inclinavam graciosa-, beijandoos nenuphares.

— Oh ! se pude-se engastar áquella grande esmeralda,que ali está rutilando, no ninho onde durmita a amorosaamiga !... Que lâmpada suave não seria para alumiar e en-cher de fulgor a modesta morada que tenho nas grimpas doloureiro, feita de murtas e malvaiscos !...

Fendeu Os ares com as suas azas e-guias e foi pou.-arno cimo da mais alta das nuvens; voou depois, muito e mui-to. mas quanto mais espaço vença, mais se afast.tva a cs-trella, que empallidecia e ^e oceultava, com a vinda da au-a andorinha ambiciosa fechou para sempre as azas e veiurora. E quando se esvaiu de todo, no re-.pler.dor da manhã,cahir morta no tranquillo lago dormente, em cujo espeüiovira luzir a grande c.-meralda que a tentara e vencera.

Nós somovs como a andorinha ambiciosa, que subimos aperseguir ura ideal que nos foge; voamos pelo infinito dafantasia, e lá, muito em cima, ficamos asphyxiados pela ra-refação do ar, que é a nossa vida, — a mocidade — e. aí-fim, vimos caliir, cadáveres que inspiram dó, no espelhoonde sempre reíleciiu a esperança, esmaecida na r.evoa dchonteir. que é — > iaudade.

CaTITUE MooÊS

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Mana Angélica, José, Antônio. Geraldo, Maria do Cearas*.Maria Emilia t Mario, filhinhos do Sr. Antônio Cordeiro,

conimcrciaiue e industrial em Barbaccna Minas i

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/lo alto, alumnos do "Collegio Voluntários da Pátria"; ao centro e em baixo, alumnos e alumnas do "Grupo Escolar 13de Maio" — conceituados estabelecimentos de ensino de Porto Alegre, Eí.ado do Rio Grande do Sul.

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I) ZM., _»iaro e vera xnaraae ae Magalhães Comes, de Ouro Preto; 2) Noel Campos; 3) Darcv da Veiaa Xa-ler AcPindamonhangaba; 4) JguaUmozy Cataldi de Souca; 5) Roberto Pcdroza. que fez annos a 8 de Junho ultimo- 6_.___,_0„_a; 7; ffr.-M- »* M-n-fK, Cm/,*.-, /./*,„ _0 Sr. Juvencio Campos - nossos queridos leitor se aZlantesassignantes.

rO»Q#0»0 lOI-OlÔ I <? IOI Q-frO*Q< 04« -:o+o*=

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•<>-:-< voe«üf>Oí wo-i-ovo-wo o TI c 0-TICO o-:-o

filho desse cirurgião, o Barão Hippolyto aLarrey, conta que, por oceasião da pri- .j.meira campanha de Argélia, o café era õapplicado como meio prophylactico das jhfebres intermittentes, de que se viam nu- ymerosos casos no exercito de expedição, a

Só em 1857 o café entrou regularmente AFalemos do café. O café deve interes- servira das suas viagens ao Oriente o ha- na alimentação do soldado. Dois annos ^sar a todos os meninos brasileiros, pois é bito dessa bebida. mais tarde, as tropas francezas faziam a -h

a maior riqueza do Brasil. Um Armênio abriu na feira Saint-Ger- guerra na Itália, durante um periodo ex-vO café é originário do Brasil ? Não. main um pequeno negocio de café, que at- tremamente humido, sob a chuva. O es- í

De onde é ? E' isso que vamos saber. trahiu a multidão. tado sanitário permanecia, comtudo. ex- 2Dizia Voltaire que a ambrosia dos deu- Um Siciliano chamado Procopio Cultel- cellcnte: e muitos médicos attribuiram A

zes da mythoiogia devia ser o café. Di- li. imitou es-e exemplo na rua des Fosses- essa circumstancia ao uso do café. *Ú3. isso porque era o café, para elle, a Saiut-Cermain (actualmente rua de l'An- O ¦*¦ v

oio»c»ciOíOi3#:«;»o»o»oio»o»oio»o»_ 4r~~k d~~*i AL X-T ¥^T' i De onde veiu ° café? — Qual ° Primeirou ^—' ^—'-ír^MT' MZ2J A p0vo que o bebeu?—Como o café entrou ;• ===== na França — As lendas •

O•0»0»0»OIO»OIOIOIOIOIC»0»OIOIO»0#0

melhor bebida do mundo. cier.ne Comédie), em frente á Comédie-Sabe-se hoje que o café não era cophe- Française; e essa foi a origem do "Pro-

cido pela antigüidade grega e romana, nos cope", o famoso café litterario, que exis-tempos mythologicos. tiu até poucos annos.

Não se encontra nos velhos autores re- Dizia-se que o café dava espirito aos quenliuma referencia a uma bebida que .com não o tinham e aguçava a intelligencia.elle possa ser identificada. Muitos homens de vulto fizeram satyras

Os próprios orientaes deviam ignorar, contra as virtudes da tal bebida. Na Alie-naquelle tempo, as virtudes do frueto do manha escreveram-se pamphletoscafeseiro, porquanto, se as tivessem co- Durante um século o café foi a bebidar.hecido, os Gregos teriam delles aprendido dos intellectuaes.o uso de beber café, e1 esse costume have-ria sido transmittido aos Romanos. E é

O AMOU DO JAPO>'E7, PELO THEATItO AVocês sabiam que o japonez é mais A

apaixonado pelo theatro do que nós pelo 4.cinema ? Não sabiam, mas saibam agora, óUma família japoneza que vive com 75 Yyens por mez — 30 e poucos mil réis — écapaz de gastar 50 só num dia, em espe-ctaculo, e viver o resto do mez com os 2-,que lhe ficaram.

As representações começam ás nove oudez da manhã e terminam ás dez 011 onze

%

certo que os Gregos e os Romanos não seutilisaram dessa bebida, que. para muitospovos, se tem tornado indispensável.

Affirma-se hoje que o café é origi-nano da Abyssinia e especialmente de uma les proclamavam os inconvenientesprovíncia desse paiz, a província de Kaf-fa. Ora, a Abysjinia não foi exploradapelos antigos.

Os Abyssinios foram, ao que parece, oprimeiro povo do universo que bebeu café.Da Abyssinia elle passou para a Pérsia,onde, desde o século XV, se conhecia aarte de o queimar e moer, para fazer in-fusões.

Um "muphti" de Aden levou esse cos-tume para a Ásia Menor, e desde então acultura do café ahi se praticou. A Arábiaseguiu-lhe o exemplo. Até ao meiado doséculo XVIII todo o café que se consu-mia na Europa vinha desse paiz. Mokatra o centro de exportação.

Eis a lenda do café :Um pastor, encarregado de guardar as

cabras de um mosteiro, notava que ellasnão dormiam e agitadamente saltavam du-rante a noite inteira. Relatou o estranhofacto ao prior do covento, o qual, depoisde observar as cabras, viu que ellas co-miam, com manifesto prazer, os fruetosde certos arbustos selvagens. Elle colheudesses fruetos, ordenou que fossem cozi-dos e, tendo absorvido um pouco da de-

O povo (principalmente os habitantes da noh do n5o duram a(é manhudos campos) ignorou durante muito tem- se?u;nte'po as vantagens do café. Até o século j^0,XIX a celebrada bebida foi hostilisada boceapela massa popular, que ouvia, cumpre dizer, as recommendações dos médicos. El

do

vi *O caféeiro

abuso do café, e muitas pessoas, pruden-temente, excluíam da sua mesa esse " li-

coeção que dahi resultará, notou que tam- quido excitante e nocivo aos nervos".bem perdia o somnd. Ora, como os nvon- Essa these singular achara um éco emges tinham o máo habito de dormitar Brillat-Savarin. O grande gàstronomoiiora da prece nocturna. elle lhes deu exaggcrou os perigos do café. Referia,também a beber esse liqirdo. entre outras aneedotas, ter visto em Lon-

Foi assim que as propriedades antisom- dres. na praça Leicester, " um homem queci feras do caie se revelaram pela prime -ra vez.

Do Oriente elle passou á Europa, noséculo XVII.

Trévoux affirma, no seu Diccionario,que, no reinado de Luiz XIII, se vendiamima loja proxirrta ao " Petit Chate'et"uma bebida denominada " cabouet". quenão'era mais do que a decoeção do café.

E' certo que, desde o anno de 1614, ai-guem trouxe á corte o café de Moka e odeu a beber a Luiz XIV, que o achou sa-boroso.

Paris acceitou o-café immediatame-.ite ?

o uso immoderado do café reduzira a umabola ! " E recommendava ás mães de fa-milia vedassem severamente aos filhosessa bebida, que

"envelhece aos vinte an-nos".

' Xapolcão era partidário do café, com-quanto não lhe fizesse bem.

Ha cem annos. aos soldados francezes

Xos theatros japoezes não ha panno de Amas sim uma cortina que se corre +

como ura reposteiro. Os actores entram 0em scena atravessando a platéa por uma "espécie de patafórma collocada á alturada cabeça dos espectadores. A admiraçãodo publico pelos cômicos é extraordina-ria; basta dizer que elles se fazem pagaraté nas conversações particulares que têm .com as pessoas que semtem prazer em fa- ylar com os actores. Outra particularida- Ade curiosa dos espectaculos é, nos cafés 4.concertos, a narração de historiai, de ^indivíduos do .publico. Muitos escriptores, 4*também, recitam publicamente as suas 0obras ainda inéditas.

o * '•O TICO-TICO" OFFERECE AOS SECS

LEITORES EXTnADAS DE CINEMAOs nossos innumeros leitores da zona

suburbana desta capital estão de para-bens. Por uma feliz combinação com o ASr. Manoel Coelho Brandão, o esforçado j.proprietário do "Cine Meyer" — primo- /\roso e confortável cinematosrrapho da aAvenida Amaro Cavalcanti n. 25, na es- Y,tação do Meyer — esta redacção publica Àabaixo um coupon que dará entrada a Yuma creança até 10 annos, na elegan"matinée" de domingo próximo, 25 docorrente. Na "matinée", que terá Inicio As14 horas e terminará ás 17 1|2, serãocxhibidas peças de enredo infantil e de iteressantes, fitas nunca vistas nesta ca- (pitul.

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matinée** #<¦ domingo, 25 do corrente,¦n

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do-o assignalado como poderoso anti-es-,corbutico, foi prescripto o seu emprego naalimentação dos marinheiros.

- .'Quanto ás tropas de terra, só o recebe-Xão. Só 20 vinte annos mais tarde elle ram em certas campanhas longínquas. Ose vulgansou na capital franceza. Barão Larrey, cirurgião dos exércitos im-

A moda foi ahi imposta, principalmente, periaes, havia observado, no Egypto e napor Soliman-Aga, embaixador da Tur- Syria, a excellente acção do café nos sol-«tia, e pelo viajante Thévenot, que con- dados que padeciam de febre paludosa. O

No intuito de proporcionar ii« seusleitores atiractlvos e momentos J > ale-gria. "O Tico-Tico". accedendo ao gentilofferecirrenti do Sr. Manoel Gomes daCostü. p.-opriet.irlo do "Cinema V ule-vard" nesta capital, toma hoje a :ibli- Acar um "coupon". que dará entrada a ¥duas creanças até 10 annos. nas sessSes Yde hoje ou de depois de amanhã, sexta- V

ainda nao era distribuída a ração de café. feira, do "Cinema Boulevard". "j*Só em 1818 um medico da marinha, teu- ° "Cinema Boulevard" exhibe hoje e ô

depois de amanhã esplendidos "films". 4-Ba o "coupon": Q

CINEMABOULEVARDDOILUVARD 2S DE SETF.MBIIO 103 1

Ente "coupon" d* ülrell€» a etilrnd» [de dun<i rreanena. nté 10 anno*,M¦»;¦»¦ de hoje on de «Icpol» de I ,«manha. 31-7-1930 \,

C-:-<>^^-K>{<>^^X-<X<>-J-<>^-0*<>K>.><>4- 0>4<«<>-KX<»4<>4<>-KX<>*<>K>*C^ ±<$

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rO'rOX>o TICO-TICO

Ul. APPELLO DO CHIQUINHOEm favor das creanças do Nordes o

O Chiquinho, que ê um traquinas, le-vado da carepa, que sempre apparece ncs-le jornal como hcrúc de muitas traiessu-ras, o Chiquinho — que todo o menino co-nhece — poude lambem pensar, comoqualquer pessoa de juízo, na situação de

Y angustia cm que se encontram as crean-k ças do Nor\.e — orphãs, sem lar, sem4. pão, sem o carinho materno, sem o con-

forto que a idade requer — e appellar pa-ra a caridade de seus amiguinhos. Ped.u-lhes uma esmola, um obulo para os aos-sos juvenis patrícios- ,

E a esmola tem surgido, pouco a pouco,pequena, é verdade, no seu valor moneta-rio, mas grandiosa, sublime, consoladorana sua significação, na sua origem, poisque vem ella desse sacrario inconfundívelque é o coração caridoso da infância.

Corramos, assim, em soecorro dos po-brezinhos, que no Norte minguam á fo-me, á sede, á falta de carinho).

Ao fecharmos este jornal, estava alista :Quantia já publicada 749$oooJoão Gonçalves M. Soares i$oooFrancisco de Assis M. Soares.. 2$oooEdrríéa Martins Soares i$oooMlle. Elza Nogueira da Cama.. _o$ooo

No escriptorio d'0 Tico-Tico, á ruado Ouvidor n. 164, acha-se aberta umalista para as creanças que queiram miti-gar com uma esmola os soffrimentos dosnossos irmãozinhos do Norte.

Qualquer obulo do interior deve ser en-viado em vale postal ou carta registradacom valor declarado dirigida á Redacçãod'"O Tico-Tico" — Secção Caridade doChiquinho — Rua do Ouvidor n. 164, Rio.

A PATINAÇÃOQuaes foram os inventores

do patim.—O patim naantigüidade.

Napoleão I era um grandapatinador.—As festa, no•Bois".

Os nossos leitores gostam de patinar ?Se gostam devem interessar-se pela his-toria do patim.

Quem inventou o patim? Esse instrumen-to de sport ê antiquissimo. Remonta asorigens do mundo e os habitantes dos pai-zes do norte foram os seus inventores.

Já se vê que antigamente o instrumen-to não era o que é hoje nem o applicavamao sport. O patim não era mais que ossosde animaes fixados á planta dos pês, pormeio de cordéis. Servia, para as grandesviagens sobre a gelo.Em certos museus encontram-se váriospatins daquella ordem, usados pelos povosantigos.

A difficil arte da patinação exige umakmga pratica. Esse "sport" encerra nadamenos de oitenta figuras. Num pequenovolume, actualmente raro< impresso em1813 e assignado por Garcin. essas figurassão descriptas c acompanhadas de dese-nhos explicativos. Chamam-se: a Reveren-cia, o Passo de Oito. o Salto do Zephyro,a Nympha, a Ingleza, a Venus, a Chine-za...

O século XVIII, que foi um periodo degraça e de elegância, nao poderia desde-nhar a patinação.

Patinava-se muito nos reinados de Luiz

0 pintor, o c-mp.nez . o burroUm pintor estava pintando a quilha de

um barco, com alcatrão quente.Passa um camponez com um burro.Pára deante do pintor; não comprehen-

de o que elle está fazendo.—Oh ! meu velho — disse-lhe elle — o

1 que é isso ?E' alcatrão — responde o pintor, mos-

trando-lhe a tijela.E para que é que você esfrega com

isso o navio ?Quando em baixo é pintado com ai-

. catrão, escorrega na água, e anda, portan-to, mais depressa.

Ora essa ! Olhe para o meu burro.Quanto me leva você para o farer andarmais depressa, pintando-o com esse ver-liz ?

Ah ! Para você não levo nada.Bom negocio. Então, preste-me esse

serviço. O burro não quer andar.O pintor não se faz rogado e applica ás

pernas do burro o pincel cheio de alcatrãoa ferver.

O burro, como era de esperar, dá uma*parelha de couces e parte com uma rapi-dez de flecha.

E o camponez a correr atraz delle. Mas,correndo o burro mais do que elle, o cam-ponez veiu outra vez ter com o pintor, edesesperadamente decidido, disse :

Agora, anda elle e não ando eu, o queé pcior. Eaça o favor de me pôr também

1 uni pouco disso, para eu poder ir depres-sa apanhar o burro.

T___.F1

XV e Luiz XVI. Maria Antonieta era ha-bil patinadora. No grande canal e nos la-gos de Versalhes, a Corte, no inverno, imi-tava a Rainha.

Em França eão raras as celebridades dopatim, c-mmuns no. paizes do norte da Eu-ropa.

Bruxellas teve, outr'ora, um patinadorextraordinário, que se chamava Gand. Eiiesaltava, pêa juntos e calçado de patins, porcima de sete cadeiras co locadas em linha,e continuava a descrever, tranquillamente,graciosas'curvas na pista.Na cavallaria do coronel Lahure, que fa-zia parte do exercito de Pichegru e que —facto único na historia militar — se apo-derou, em 1795, de uma esquadra hoKan-deza presa nos gelos do Zuyderzee, haviaum patinador emérito, um hussardo, quese chamava Billaut.

Elle muniu-se dos s-us patins desde queavistou os navios hol andezes immobiliza-dos nas águas; foi, assim, o primeiro achegar junto ao navio almirante, e come-çou a traçar, em torno, grandes curvas, adespeito dos tiros que o visavam.

Os hollandezes o admiraram a tal pon-to que o commandante da frota, em teste-mt-.nho de respeito á sua perícia e á suacoragem, só ao denod-do patinador quizentregar a espada.Pichegru felicitou Bil aut e nome-ou-osargento.Na restauração, o "sport" de que trata-mos nãjo foi prezado.Mas Napoleão III organisou no gelo, noBosque de Bouloene, sumptuosas festasnocturnas. Napoleão, o Grande, havia sidohábil patinador na sua mocidade..Sabe-se que. Tenente de arti haria emAuxonne, ell. patinava num lago daquellacidade com dois companheiros de armas,

a 5 de Janeiro de 1791. Depois de algumas 'horas de exercicio, Bonaparte retirou os Ipatins para ir jantar.

Os amigos o quizeram reter.Ainda uma volta, pediram elles.O official hesitou um instante; depois,

decidiu :Não; é tempo de partir. Vamos IMas os dois camaradas do futuro Impe-

rador não o escutaram.De repente, o gec se quebrou, entrea-

briu-se e elles foram tragados.Bonaparte, que, de longe, assistira ao idesastre, chamou aocoorro. Os seus amigos ,estavam mortos.Na-iuei:. dia, o destino do mundo depen-

deu de um "tour" de patinação.* O •As formigas só dormem três horas, pa-

recendo o somno mais longo nos " sol-dados gigantes" que nas peouenas ope-rarias. Emquanto, porém, entre as abe-lhas o somno é geral e dorme o cortiçointeiro, entre as formigas o somno é porpelotões e revesado, adormecendo cadauma em cada grupo por sua vez.o O

Passam annualmente pelo canal deSuez, cerca de cinco mil navios.

As cebolas e os alhos são consideradosna Tartaria como perfumes e fazem par-te do boudoir das mais requintadas da-mas.

Quando uma elegante tartara se querapurar, esfregar as mãos e o rosto comum alho ou com uma rodela de cebola. +

A cór vermelha é a cor que predomina 2na confecção das bandeiras das nações.

f_ethodo fácil para engordar,aformosear e fortalecer

O erro em que incorrem quasi todasas pessoas magras, que desejam ganharcarnes, formosura e forças, é o dos queinsistem em medicar seus estômagoscom drogas de qualquer classe ou em sealimentarem de comidas gordurosas, bericomo em seguir qualquer regra insen-satã de cultura physica, sem, entretanto,prestarem attenção & verdadeira causada sua magreza. Ninguém pôde augmen-tar seu peso emquanto seus órgãos di-gestivos nâo assimilarem perfeitamenteso alimentos que vão para o estômago.Graças a uma descoberta scientifica,é possível agora combinar em uma for-ma simples os alimentos de que os or-gaos digestivos carecem, para ajudal-osna sua obra de assimilarem devidaraen- 'te os alimentos e convertel-os em car-nes c sangue, fortes e permanentes.Esta descoberta moderna chama-se <"COMPOSTO RIBOTT" (phosphato íerru-ginoao orgânico), um dos melhores cria-dores de carnes que se conhecem. O.-COMPOSTO RIBOTT" (phosphato ferro-ginoso orgânico), por meio de suas proprie-dades regenerativas e reconstitui-ntes, aju- 'da o estômago na sua obra de extrahir Idos aimentoa as substancias nutritivas <que elles contêm, as quaes leva para o tsangue, que, por sua vez. as espalha por,todos e cada um dos tecidos e cellulasdo corpo. Nada mais fácil para você doque imaginar o resuit-Jo dessa assom- 'brosa transformação, quando começar a 'notar que as mçãs do rosto se vão tor-nando mais cheias e rosadas, os ocos docollo, peito e hombros vio pouco a pou-co desapparecendo e, ao fim de poucas 'semanas, terá ganho 5 a 7 kilos de car-nes sólidas e permanentes. O "COM-POSTO RIBOTT- (phosphato ferrugino-so-organico) não contem ingredientes ,prejudiciaes á saúde e é reoommendadopor eminências médicas e pharmaceuti-cas.

AVISO: — Ainda que decerto o "COM-POSTO RIBOTT- (phosphato-ferrugino-so-organico) produza excellentes resul-tados, em casos de dyspepsias nervosas «e deisarranjos do estômago em geral, os.dyspepticos e soffredores do estômago,que não desejarem augmentar de 5 a 7kilos de carnes sólidas e permanentes,não devem tomal-o.

O "COMPOSTO RIBOTT" (phosphatoferrugmoso-organieo) vende-se nas boaspharmacias e drogarias.

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*0-K> .O ,0-.0-O-.0.-O-K>K>K>-^^ O TI C 0-T ICO o*o*<?j

•OIOtOIO«OIO«O.O.OIOIO«O.OIO«OIO«0«OIO«OIO«OIO«OIOIo ,.

m /—\ C____('—\T T_T^ A '"PTT^T^ TP A A distancia que vae do nosso _ Ao v—' ^^—^_L_. -Li. V-v X -1>__T___T^_. _£-_^ planeta ao astio rei = o •?planeta

O tamanho co!ossal do globo solar — Cálculos interessantíssimos o• O»C-_-G-0_-_C-O_C-C-C_C-O_0_Ceo_C*C_C-O-0_0-0-O-0-

O homem é um ser pequenino.Querem os nossos leitores ter uma perfeita idéa disso 7Lancemos os olhos para o céo estrellado. A immensidade do

espaço está toda pontilhada de pingos luminosos, como se o in-finito fosse uma almofada colossal crivado de alfinetes de ouro

Basta que nos lembremos que todos esses pontoB lumlno-

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Tamanho comparado do (oi • dos planetas

sos são mundos, s5o estrellas, umas maiores, outras menO.rea que o Sol, mas sempre e sempre muitos milhões de vezesmaiores que a Terra.

Que somos nós deante desses mundos ? Nada, absolutamen-te nadn. Uma insignificante migalha deante da maravilha sur-prehendento da natureza.

A» estrellas que no céo scintillam são análogas ao So', a__tr. lia que nos illumina, porque, como já temos dito aqui, oSol ê tambem uma estrella.

Para nós o Sol tem uma importância maior que os outrosastros. E vocês sabem, certamente, porque. Porque é a estrellamais próxima de nós, a que nos di luz e calor, emfim, a quenos illumina.

E querem ter uma id.a da pequenez da Terra comparada aoSol ?

A comparação que se fizer nesse sentido mostra ainda maisque somos absolutamente insignificantes. Co*loquemos uma er-vilha ao lado de uma grande abóbora. A ervilha é a Terra, aabóbora é o Sol. Com effeito, a estrella colossal que nos lllu-mina e aquece tem um diâmetro 109 vezes maior que o nossotlcl.o. v

Vejamo uma outra figura. Se tivermos uma mesa redon-da com lm, 09 de diâmetro, coll-quemo» no centro da mesaum bago de uva ou uma dessas bolinhas d<* mármore rom quebrincam as creanças, ou qualquer outro objecto que tenha umcentímetro de diâmetro. E assim, teremos todo o espaço que aTerra oceuparla no centro do So1.

O nosso mundo, com todas as suas montanhas, os seusmares, os seus rios, os seus monumentos, os seus habitantes,£e fosse collocado sobre o Sol, não passaria de um ponto im-perceptível. Melhor ainda ! Suppondo a Terra no centro doSol com a Lua, movendo-se á distancia de 284. 0110 kilometros,a orbita descripta pe o nosso satellite nao chegaria senào imetade da distancia da superfície solar.

Qual é a configuração do Sol ? Não ha quem não saiba queelle é reidondo. Podemos certificar-nos disso olhando para o seubello disco, em pleno dia. atravez de vidro esfumado, ou aoentardecer, a olho nú. E' redondo porque é um globo, umabola gigantesca.

E sabem.ihe o volume ? O Sol é 1.300.000 vezes mais volu-moso que a Terra. •

Representando.se a Terra por um bago de uva seriam pre.cisos 1..00.000 bagos para ter o volume do Sol.

Outra comparação : um litro de trigo poderá conter unsdez mil grãos. Um decalitro, ou dez litros, conterá cem milgrãos, dez decalitros ou um hectolltro, um milhão e treze de-calitros, 1.300.000. Se se reúne num monticulo este mi hão etrezentos mil grãos e se se toma um destes grãos. ter_se-áuma Idéa da ditferença prodigiosa do volume que existe entreo Sol e a Terra. O grãosinho que so toma é a Terra, os ou-tros grãos representam o Sol.

Conta a fábula que os Titâes, gigantes formidáveis, que-rendo desthronar Júpiter, rei dos deuses do Olympo. pretende-ram escalar o céo e foram vencidos e precipitados no abysmo.Deviam ser muito vaidosos os taes gigantes mythologicos.

Admitíamos que os taes gigantes fabulosos tivessem exis-tido. Supponhamos que um Titã tomasse o Sol na mão di.reita. Para fazer contrapeso deveria tomar na mão esquerda324.000 globos como a Terra.

E sabem por que ? Porque o Sol é 324.000 vezes mais pe-sado que o planeta que habitamos.

Nâo passa pela cabeça dos meninos dar um passeio peloespaço, teto é, um passeio peos astros do Infinito. Desejariamir ao Sol ? Sabem o que para isso seria preciso ? Iremos di-zer. Seria preciso que se construísse uma ponte cuja baseassentasse sobre uma fileira de 11.693 terras. Para ir-se &Lua o numero de terras posto em fileira era apenas de 30,isto porque a Lua está mais próxima de nõs.

E se se fizesse ao Sol uma viagem em trem de ferro, quetempo se gastaria ? U/n comboio em marcha, a uma velocida.de de um kilometro por minuto não levaria menos de 149 mi-IJiões de minutos, isto é, 103.472 dias, ou 283 annos. visto es-tar o Sol a 149 milhões de kilometros da Terra. Acabava-se ocarvão, acabava-se o trem, morriam os machinistas. os passa-geiros, etc. E mais: nunca o comboio lá chegaria porque seriareduzido a vapor pelo calor soar.

Mais uma nota interessante : um bilhete para ir ao Sol-,a razão de 10 centimos por kilometro. custaria a bagatella de14.900.000 francos. A" Lua custaria 38.400 francos. No emtan-to para Ir á estrella mais próxima de nós, depois do Sol, su-blria a somma de 4.100 milhares daquella moeda franceza.

Quando se observa o Sol por meio de instrumentos comoa luneta notamos que a superfície em vez de ser lisa, semostra granulada e apresenta uma multidão de pontos lumi-nosos sobre um fundo mais escuro. Essas granulações asseme'-)ham-se um pouco aos pOrcs da casca de laranja. Algumas ve-zes esses poros alargam-se sob a influencia de perturbaçõesoccaslonadas na superficie solar e dão apparencia de umamancha.

As manchas solares, que foram descobertas pelo padreScheirrer em 1610, são de forma arredondada ou oval. As mau-ohas parecem insignificantes dado o tamanho do Sol, mas bastadizer que nalgumas dellas podem caber dez terras.

Está hoje absolutamente estudado o movimento do Sol. Ogrande astro tem o movimento de rotação que é feito em 25dias.

O globo solar não se move Integralmente como o globoterrestre : a rotação é mais rápida no equador e >dim_nue ámedida que a latitude augmenta. O Sol, pelo menos a parteque já foi estudada pelo homem, não é solida.

Observado pelo telescópio o astro-rei nos apparece envoltoem ondas de um oceano de fogo. Chammas roseas e transpa-rentes, compostas de gazes leves, formam em volta do globosolar uma camada ignea. De apparencia tão calma, o Sol éum br_ztlro em constante actividade.

E todas as estrellas são soes ? São. Concebe.se porqueellas se reduzem para nós a simples pontos luminosos. E' adistancia colossal. Estão cem, dez mi', cem mil vezes mais

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ilancha solar

longe de nõs do que o astro que nos Illumina. A mais pro-xima das estrellas está mais 27S.000 vezes afastada de nosque o Sol. QuatrocentaF, quinhentas, selscentas mil as outras.Ha algumas de.las que estão um milhão, dois milhões, três,quatro, cinco, etc. Não ha tamanho, por mais extraordinárioque seja, que resista a taes distancias.

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* o-:o*o o T I C 0-T I C OTIQtO•cioiotoio»oiototo»o»o«o»o»o»o

JUQUIHI1A-P0L1CIA ATftADOR(COMEDIA EM 1 ACTO)

0 I ò • o • o • o • o • o • d • O O O • O I O • O • O • O I c • o • c0 PERSONAGENS t ,

Juquinha — rapa»Titio — O corretorO criado — O agente de policia

Soenario: — Sala de visitas mobilada ia-centemente em uma ca«a de família.

Papas (Entrando com Juquinha e con-sullando o re'ogio) — Juquinha, vae verlá dentro que horas são, porque o meu re-logio parou e eu não quero perder a horaem que deve chegar o trem no qual vemteu tio do interior. (Senta-se).

Juquinha (Hahindo)—Sim, papae. (Soe).Cbiado (Pouco depoix, d parta com um

jornal na vivo) — Com licença. Foi aquique se annunciou dizendo precisar de umempregado?

Papae — Justamente. Entre. Já tem sidoempregado aqui em alguma caí«a ?

Criado — Não, senhor. Nesta cidadeainda nSo. Eu vim do interior e trago delá algumas cartas de reoommendação.(Honrando uns papeis que lira do. bolso)Kis aqui. —

Papai: < Passando a ví_/a noj papeis eretribuindo depois) — Não conheço nenhu-ma d'estas pessoas. Em todo o caso fizeramboas referencias a seu j-espeito. Ku cos-turno pagar aqui 3<J$UÜ0 por mez. Serve-lhe ?

Criado — Sim, senhor.1'apae — Então p'»de ficar desde já.Chiado —¦ Dê licença que vá ao hotel

aqui perto buscar minha maleta de roupa 1Papas — Dos não.Criado — Obrigado. (Soe)Papai — Agradou-me a cara desse ra.

paz. (Coiwulta o relógio e chama) : O' Ju-quinha !. ..

JuquiNHA (De dentro** — Já vou, pa-pae ! (Entrando) : Que foi ?

Papai: — Kntâo eu te mando ver quehoras são e tu te deixas ficar lá por den-tro !

Juquinha — Tinha me' esquecido, pa-pae ; mas vi que o relógio da sala de jau-tar marca 4 horas.- Papai — Quatro horas ? ! Não é possi-vel ! Se, no meu, que está parado, já sSomais de 4 e meia ? ! Querem ver que ooutro está parado tambem ?

Juquinha — Creio que sim: porque es-tive esse tempo todo junto delle a não oouvi bater as 4 pancadas...

Papae — Com certeza está paru do: sãomais de 6 horas e vamos chegar atrazadosna estação afim de receber teu tio.

Juquinha — Então vamos logo. porquepôde ser que o trem ainda esteja maisatrazado do que nós e cheguemos a tem.po de encontrar o tillo.

Papae — Vamos, sim. Vamos logo. (Apa-nham os chapéo.i e vão sahiiulo).Tino (fintrando «fe bolsa de riagrm. so-bretudo de brim, guarda-chuca, etc.)

Ora viva, minha gente ! Como vão ?Papae — Oh ! íamos agora mesmo es-peral-o á estação.

Titio — Não era preciso; eu sei a casa.(7tro o»8o6i-cfudo).Juquinha — Os relógios estavam para-dos...Papas. (Ao Titio) — NS» P preciso dizerque você está em sua casa. Fiqu- á von-tade, emquanto eu ainda vou á praça falarcom um senhor corrector, a respeito denegócios.Titio — Não tenha cuidado. Eu me arranjo bem com o Juquinha.Papae — Então, alé já. (Sae).Titio — Até Ja.Juquinha — 0 Titio íej boa viagem'Titio — Qual boa Macem ! Quasi pegofogo I r "Juquinha — Pega roío - . Como • 'Titio — Vinha lenüo o jornal, e cam obalanço do trem adormeci. Tina faísca damachina entrou pela janella. cahiu em ei-ma do jornal e pegou a queimar. Quandoeu acordo, o jornal estava em hrharrdaa

de fogo que nem um uma fogueira de SãoJoão !

.Ifqitinha (Rindo) — Cuitado do Titio •Titio — Se eu não acordo tâo dVpreasa

era capaz de chegar aqui assado oa feitoPt - 1 '¦

JuClflKHA — E o que era qu*. o senhorvinha lendo com tanto "interesse" que abe-gou a adormecer ?

Titio — Eu vinha lendo aquella historiado crime de roubo e morte no Banco...

Juquinho — Ah ! Já sei. O tio tambemquer ver se descobre o ladrão e assassino ?

Titio — Eu ? ! Tenho iá nada com isso!A policia que descubra.

Juquinha — Pois eu estou trabalhando.Titio — Onde. menino '.' Na polícia '.'Juquinha — Não Trabalhando aqui em

em riifsmo, afim de d- .-cobrir o criminoso.Titio — E você e:.'.éiide dis-:o, Juqui-

nha ?Juquinha — Pois não. Tenho lido muito

as aventuras de SiierkxJt Holmes...Titio — De quem?...Juquinha — De Slier-o-rk Tlolmes.Titio — Não conheço. E' a.lemão ?Juquinha — Não. E' inglez. Interessei-

me por isso, e, de deducção em d.-ducçao,me convenci de que tenho faro de polícia-amador.

Titio — E que foi que você já descobriucom seu faro ?

Juquinha — A resptito do crime, nada

NOSSO ALBCM

- *_ _^I^_B_

^aa wprJorge Geraldo, galante filhinho do Sr.Guilherme Moraes c de D. Maria Ceies-

tina de Siqueira Moraes.

descobri ainda ; mas a respeito de comidajá descobri que mamãe pi,parou uin bellopudim para a sobremesa de hoje, e que estátrancado ho fiiaiili naiaiUa»

Titio — Sim. senhor; i.1 é ter faro !Juquinha — Não admira : u pudim está

cheirando tanto !,—<'kiai>o t Entrando, com vu.a muleta) —

Com licença ... .JUQUlXBA — Que deseja !Cp.;>i». - - Começar meu «erviça,Juqi-INH.V Que seivi.-o ?Criado — O serviço Ce eaaa. Fui con-tratado ha pouco por um senhor que esta-va nesta s_!;i.Juquinha 1A0 Titio) — IIum f... Es-tou dest -onfüido deste fu jeito.Titio — E eu tambem."Criado í.4o Juquinha) — O senhor é fi-lho dos donos da casa ?Ji-QLixiiA — Sou, sim. Porque pergun.Criado — Porque podia me indicar o quedeverei faxer.Juquinha — Antes de tudo. guarde suamaleta no quarto <k« em pi veados, que fi-ca a.i fura. Depois, venha arranjar estasala aqui ac lado.Criado — Sim. senhor. (Sae).

su< ii'° ~ SU" Bustci "»*¦ da cara dest«

Juquinha — Nem e-i Tem todos os si-gnaes que o jornal deu do t>*po do assas-sino, e para mim não é outro, seT.ão

Tit» — O que me admira _ meu irmãooontratar um empregado sem saber bemquem elle é.

Juquinha — Pôde s-"r ate mentira. I'mpretexto para se metter aqui em casa eroubar qualquer cousa... •

Titio — E depois matar qualquer pes-soa.Jt-qt-inha — Realmente.Titio — Palavra do honra que já não

me sinto bem qui. Eli? olhava tanto paramim. Com certeza me achou com cara defazendeiro rico...

Juquinha — Não tenha medo. titio, euestou aierta.Titio — E eu. a™ora. Bala alerta ainda.Juquinha 1/.'. «n.aiicZo) — Ahi vem .

I-.mquanto arranjar rs moveis da «ala vi- Xsmha nós o obs. 1 1 ai lama daqui. YTrno lObsc-nando a sala de funto) —Ve como ele repara tudo com cuidado...JiQI-iNHA — Eai vez de iimpar os me-v-ií, olha e-u rolta para vir Fe eatA seu-do espionado. Pai-i-ce que fala súsinl_.L>tsl_irce_ao8. ..

Tmo — Elle vem agora para cá e nósvarr.03 para lá, observai-*.Juquinha — Justamente.Criadj (Entrando) — A sala estava bemarranjada. Que deverei fazer agora ?Jlquimha — Arranje esta aqui, em-

quanto nós paaaaaaaa para a outra.C_iai>o 8_DBL s«rnlior,Juquinha — Vaotoa, titio.Titio — Vamoa. sim. (íiot-ni os d ¦Cciado (Arranjando os r.oveis) — Quecasa mysii-riosa .. . Mandam.me arraniar

satus perfeitamente arranjadas. .. (Pro-curando arranjar os paptis de cima de umamesa). V:n lápis sem ponta... (Tira dobolso um cnnicete com o qual faz a pontawío kijii» r finge que se corta • m um dedo) ¦li Cortei meu d, do. < 1 ira um pnftaça"o lenço e amarra o dt do feiido). Assimr.ao deitará muito sangue. Agora vou pro-ourar lá dentro qualquer cousa que fazer.< "af).

Juquinha (Entrando com Titio) — Osenhor viu, Titio ? Bãtoo convencido agorade que temos o criminoso nas mãos.Tmo — Não ha duvida nenhuma. Re-paraste como elle amarrava qualquer cou-sa na mão ?Juquinha — Era para esconder um fe-rimento que o /ornei ,liz que o crimlnoaadeve ter em um di,s étéaa.Tmo — Deve ser isso, deve. Eu é qu<nao fico aqui nem mais um minuto.Juquinha — Não faça isto Titio; nãose va embora sem prendermos o aF;no.. .

1 _?\,7" Ku ? ! Para ser victima tamb.-m ? %á esperando... Não sou pollala.Juquinha — Mas podia ir ao teiephona ,e avisar ao chefe de po icia que tetaoa o 1c.-lebre criminoso em casa e que elle man-dasse aqui um agente disfarçada paraprendel-p.Titio — Lá isso eu posso fazer. Ondafica o telephone ?Juquinha — Fica ali no gabinete doi apae. (Indica vm aposento qualquer).lmo_— Emquanto não vir este suieitopreso nao tenho descanso. (Sae).

_ Jl'Çuí>>"ha (fo.ii orgulho) — Emquanto ,a policia nao vem, vou escrever aos jornaes noticiando a descoberta que fiz dõgrande criminoso. (Henta.se e con,era a

''"''»'"): -lllmo. Sr. Redactor" '

Chiado (Entrando) — Sabe me informar'se o patrão demorará muito ainda <Juquinha (Co.íi receio) — Não sei 'Por que pergunta ' ,Criado — Era para saber o que devereiíazer Já arrumei tudo o quo ach-i emdesordem e não tenho mais que íazer Dorora.Juquinha — Onde esteve empregado an-tes de vir para aqui ?Criado — Em diversas casas no interior

ba"01"»" ° *"***""*» com uns saltim-

Juquinha ÍA-jxir(c> _ SaltiimV.Elle quer dizer : assalto em bancosCkudo — Como diz?...Juqiwnha — Nada... E' cá u-na coutsa: •- Diga-me: Como foi que se feriu ahino dedo ?. . .Criado — Ah ! Isto foi aparando a pon-ia de um lápis: descudei-me e o cai.net*me cortou. Mas não tem importância Ea prova ê que isto não me impede de f*-zer qualquer trabalho...Juquinha — Pois nesse caso \ á -.r .-curar qualquer tmbaho" lá dentro queÜepois toiiversarernos.« kiado ¦*- Perfeitamente, (toe)Juqi-inha — Nâo ha duvida. _r el.e Eo celebre criminoso.

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Titio (Entrando) — Então ? O agentejá veiu ?

Juquinha — Ainda não.Trrio — Pois não deve tardar. Falel.lhe

ao telephone e elle me respondeu que.vinha immediatamente disfarçado em qual.quer cousa.

Juquinha — Eu mandei o sujeito lã pa-ra dentro afim de que elle não fugissequando o agente entrasse; mas vou es-pional-o...

Tmo — Bem lembrado». Eu fico aqnipara receber o agente o leval-o ondeestiver o criminow.

Juquinha — Está combinado. (Sae).Tmo — Quando eu me ver livre dessa

entaladéla nunca mais me metto noutra 1...Livra !

Corretor (A' porta) — Dâ licença ?Titio — Pois não. Pôde entrar...Corrbtor — O Sr. Oliveira está ?Titio — Sou um seu criado.Cokhctor — Auradecido. Vim aqui tra.

íar do negocio que...Titio <Atajuindo) — Já se!. Vae ás milmaravilhas. O camarada está lá dentro enão desconfia de nada.

• •uKitETop. (Sem perecia) — Não des.confia ? Como ?. . .

Titio — Sim. O negocio vae bem enca-minhado e vamos apanhai-o com a boccana botija.

Corretor —• Na botija?! Ah! Sim. Per-eebo. Tenho vendido agumas botijas da boagenebra Fokin ; mas agora não têm appa-recido no mercado.

Titio (Rindo) — No mercado!... E'boa ! Não é preciso disfarçar porque ellenão nos ouve. Podemos falar francamente.Corretor — Ah! Julguei que o aenhorestava com reservas e não queria que sesoubesse do negocio de que vim tratar.Titio — Não. Desde que o camarada

nâo esteja presente, não é preciso reserva.Agora vamos lá dentro; eu o apresentocomo negociante...

Corretor — Negociante, não; corretor.Titio — Ou isso. Apresento-o como um

corretor que veiu tratar de um negocio, equando o bicho estiver desprevenido, o se-nhor salta-lhe em cima e o agarra.

Corretor — Eu ? ! Agarrar ? ! A quem ?Titio — Ao bicho. Está com medo ? Não

veiu armado ?Corretor — Armado, eu ? Para que ? !Tmo — Para prender o criminoso. Pois

o senhor não é agente de policia disíar-çado ?

Corretor — Eu. não. Eu sou corretor depraça, e vim tratar de um negocio com umSr. Oliveira, negociante, que mora aqui, eanda a minha procura desde hontem.

Titio — Ah ! Deve ser nveu irmão.Corretor — Eu ? Seu irmão ? O senhor

está maluco.Titio — Quero dizer que o Oliveira que

o senhor, procura deve ser meu irmão,que é negociante. Ku me chamo Oilveiratambem, mas tou agricultor.

CottREToR — Ah! E de que criminosofala o senhor ?

Titio — Paio do celebre ladrão e assas-sino do gerente do Banco a que está aquiem casa.

Corretor (Com medo) — Helm?!...Não fico aqui nem maia uni minuto. .. Pas-se bem I (Correndo): Que perigo 1...(Soe).

Titio — Venha cá. homem ! Não cor-ra !... (Tfrparando para fora) Chi !...Que carreira ! Está ahi um corretor bomcorredor !... Tem graça !... Vou contaro caso ao Juquinha ! E eu que pensavaque elle esa o agente de policia I E' boa,a pilhéria ! (Soe rindo).

PAPAn (Entrando pouco depois) — Bnão encontrei o homem !. .. Amanhã pro-curaf-o-el novamente. (Rf parando) Ondeestarão o mano e o Juquinha?... Devemestar lá dentro prosando... l Vae sahir).

Aoente de poi.ict.v (A' porta) — Dá II-sença ?... (Traz um benoalão).

Papa» (Voltando) — Pois não. Tenha abondade de entrar.

Agente (Atirando) — E' o senhor o do-no da rasa ?

Papae — Tara o servir.Agente — Multo obrigado.Papae — O senhor talvez seja o corre-

to r. ..Agente — Corretor ? !... Ah ! Sim. Sou,

realmente, o corretor...Papae — Nesse caso podemos entrar no

assumpto.Agente — Quando quizer. Estou prom-

pto; ás nuas ordens.Papa» — O negocio agora depende todo

do senhor.ágbnté — Ali! Se depender de mim está

tudo resolvido.

Papae — Assim o espero. A partida 6grande.

Agente — Não lia duvida. Dou-lhe osparabéns. Conseguiu o que nós, profissio-naes, não conseguimop. Resta, agora, nãodeixar escapar a oceasião, e segurar o ca-maradã bem seguro.

Papab — Quanto a Isso pôde ficar des-cansado. O preço é convidativo e a merca-doria está no. seguro...

Agente (Rindo) — No seguro? !... E'boa! Boa mercadoria, não ha duvida !

Papab — De que ri ? E' boa, realmente.Não appareceu ainda cousa melhor nomercado.

Agente — Não duvido. E como nâo te-nho tempo a perder, vamos pegar o bicho.

Papab — O bicho ? ! Que bicho ?...Agente — O criminoso*Papae — Não percebo IAgente — Como não prcebe ? ! Pois o

senhor não me chamou para prender o as-sassino e ladrãto do Banco ?

Papab — Eu ? ! O senhor está malu-co...

Agente (Zangado) — Maluco está osenhor ! Não adnitto que offenda a autorl-dade, ouviu ?

Papab — Po "2o I O senhor é autoridadeou é corretor ia praça ?

Agente — Eu sou agente secreto da po-licia; e se o senhor contniúa a brincarcommigo, dou-lhe vca de prisão.

Papae — Palavra de honra que não en-tendo patavina do que se passa.

Agente — Fui chamado pelo telephonepara vir aqui, disfarçado, prender o ban-dido que roubou e assassinou a gerente doBanco.

"Papab — Dentro de minha, casa ? !...Agente — Sim, senhor IPapae Estou desgraçado !... Querem

ver que ê o criado que eu admitti lroije?!...(Chamando): Juquinha I Meu mano!...Venham cá !.. .

Juquinha (Pe dentro) — Ahi Ajbu, pa-pae ! (Entrando com o Titio) : Que liou-ve !...

Papab E' ocrtb que temos um bandidoem casa ?

Titio Fala baixo !... Estamos a es-pera da policia para prendel-o...

Agentb — Aqui está a policia.Juquinha — Então vamos prendel-o..Papab Não. E' melhor chamal-o aqui.

Esperem 1 (Toca um tympano). Ahi vem

Criado (Entrando com um jornal namão) — O senhor chamou ?

Papae — Chamei, sim.Tmd (Ao aoente) — B* este ! Segura !Agente (Ao criado) — Está preso !Criado — Eu. preso? Por que?!...Juquinha — Descobrimos que você ê

d criminoso do Banco.Criado (Rindo) — Eu ? Então ha dois.Todos — Ha dois ? ! Como assim ?Criado — Porque diz a 2* edição deste

jornal da tarde, que acaba de ser preso oladrão e assassino que commetteu os cri-mes no Banco, o qual confessou o crime;é dá o seu retrato.. .

Agente — Meu retrato ? !...Criado — Não. O retrato do crimnoso.

Vejam ! (Mostra o jornal).Agente (V«'»hío o jornal c pasando-a aos

outros) — Com effeito !... E eu que nãosoube !...

Ilooos (Vendo o jornal) — Realmente !Sim. senhor !!...

Criado — Agora percebo porque estavasendo seguido e espionado desde que aquicheguei. ..

Juquinha (Ao criado) — Desculpe. Quizser Sherock Holmes, mas me enganei.

Titio — E me metteu um susto que nãofoi d'eFte mundo !

Juquinha — Desculpe tambem, Titio.Titio — Está desculpado.Papab (Ao Ai/cntc) — E o senhor des-

culpe tambem o engano que houve e o in-cornmodo que isto lhe causou.

Agente — Não ha duvida: "Erraram domundo és", como se diz em lstlm.

Papae (Ao Titio) — E por signal que olatim esta errado.

CfilABO — Quando m«* chajnaram eu vi-nha dizer que o coclnhefro mandou prevê-nlr que o jantar estava prompto.

Tmo — Isso é q»ue é uma boa noticia,principalmente para quem chega de via-sem e apanha um susto.

Papae — Pois vamos todos lantar e be-ber um cotpo de um vinho branco que eutenho ahi. próprio mesmo para "espalharo sangue", como se diz na gyria. Vamostambem, Sr. Agente.

Agente — Pois vamos lá ! E quando euvoltar íl repartição direi que vim prenderum criniinwo e quem ficou preso fui eu...para jantar !...

*o*0 o TIC 0-TI <: o os-o-kTodos (Rindo) — Bem .achado ! Sim

senhor ! Vamos jantar ! (Saem).JryuiNHA (Sahindo depois dc todos) — .

Nunca mais me metto a Shcrlock Hol- Vmes !... (Sae)

E. WANDERLET(Recife — VI-1920)

2

-O * O-Jogos passatempos

A PELOTAVocês sabem o que é o jojjn ,1a pelota ?

Sabem, com certeza, mas talvez ignoremo modo de se utilisar delle e as regras quesão exigidas para a sua pratica.

Para este jogo, que é muito interessante &e muito bom para a saúde, porque consll- A'tue um excellente exercício, preclsa-su de £lum muro bastante alto.

Faz-se neste muro um risco a 1 metrode altura e faz-se outro risco no chão,alguns metros de distancia do mure.

Trata-se então de jogar do seguinte

- I ^

Pr>C:2sé^r*ÜÜ émÀ

»^Fv!ÍI«5afr jtt. 15jJLm nt- ""^^gtr-kiii ""M ¦£-_*••

modo : E' preciso atirar a bola no chãoantes do risco e quando ella salta, dar-lhe com a mão uma pancada, de modoque i lia vá bater no muno, acima do risco.Si ella bater no muro abaixo do risco, nãovale e a bola pertence a outro jogador.

Jogam dois de cada vez; um dos doismaninoa atira a bola, esta bate na paredee salta, é preciso que o outro menino aapare no ar, mas sem segurai-a, batendo-lhe apenas com a mão, de modo que ellavolte de novo a bater no muro. E nxsir.idevem os dois jogadores sustentar a bula,batendo-lhe sempre sem delxal-a cahir nochão.

O jogador que a deixar cahir perde umponto e cede logar a outro.

Será no mez de SetembroFoi quando explodiu a conflagração eu-

ropea, a grande guerra, que havia uma pri-morosa revista que honrava por todos os ti-tulos a imprensa brasileira — era a Itlite-tração Hrasileira, que teve a sua publica-ção suspensn, á falta de papel e mate-riacs outros que entravam na sua apTl.'morada confecção. Terminou a guerra, o *mundo vae se normalisando, o comunicio ientra em commiiiileaçâo intermundos a as icitiisjis que determinaram a interrupção «da bella revista desappareceram. Dentro ,de breve tempo, portanto, estará de para-bens a elite inte leotual do Brasil : — aIlltistração Brasileira vae resurgir para 'honra da Imprensa indígena e prazer dos 'intellectuaes.

•'ovO-:-<>-^-^*í>-:-ovO->c>-:-<>-:-o-:-0':-<>:-C"!<>v

Ha quasi tres séculos, ninguém conse-guira chegar como inimigos, em som de '

guerra, ás costas inglezas.No dia 16 de Dezembro de W4 uma,

esquadra allemã quebrou esba esplendida,inviolabilidade. '

x<>-:-<>:~c^<>:-o:o-:<>n-<x-o-:-<>-;-OT-<>:-<>vC voi-o •

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Resultado do Concurso R. 1.509SolurlonUtas t — Maria de Lourdes da

Silva. Sylvio Barros Vergueiro. CelesteBaptista, Solony d'__stil!ac Leal. José.Cacilda Esteves Martins. Antonio deAraújo Castro. Antonio Ladislau de Al-meida. Pedro da Silva Dantas. Cid Mül-ler, Eduardo Marques da Silva, Léo W.Cockrane, Agnello de Abreu, Dalva Por-tugal Rebustello, Eulina Vargas, JoséMoraes. Luiz Cordeiro Uchoa, Jorge Al-berto Romeiro, Lucinda Corrêa, Fernan-do Albano, Adalberto da Silva Gulma-raes, Mario d'Avellar Drummond, CorinaDias, Amaury Benevenuto de Lima. Ce-lia Pires. Cleonice _e Carvalho, MarioProvenzano, Hermes Ferraz, PedrinaTourinho Monteiro. Max Soares de Abreu.Maria do Carmo Dias Leal, Homero DiasLeal, Marilia Dias Leal. Rubem DiasLeal, Miguel Floriano Peixoto AbreuOdette de Cstilho Pereira, Fernanda Ce-lia Lameirão Monteiro, Maria S. de Mou-ra. Raymundo Vichy, Banniére Bleue,Edith Duque Estrada, Dora Moraes Aze-vedo Silva. José Cataldo, Virgílio RosaEsther Souto, E. L. G.. Henrique Emes-to Greve, Odette P. Martins, Bibi daCunha Lima. Octavio de Almeida, AlavdeSanfAnna, José Augusto Duque EstradaMeyer. Antonio de Souza Barros, JoséPinto Duarte A. Cardoso, Cid Ney Bessa

da Fonseca, Dyrceu Coelho, Nair Cabral.Carlos Valdozende, Othon Fores, ZilloMachado Tosta. José Antonio Portella,Eunice Bandeira. João Baptista Ramos,Jurandyr V. Linhares, Bréno Duarte daCunha, Luiz Moradei. Elza Braga, JoãoCosta. Maria José Salgues. Aisa Mariade Castro, Nair Magalhães, Cyro da Cos-ta Catnpello, Mario Ribeiro de Gusmão,

íf 0*0*0 O T I C 0-T ICO O4O-^f0'»0»0<0.010l0t0»0yv«^<O»O4-04-O4^4-O4O»<>»»»O»»»CLadovina dos Anjos. Cláudio José de<Oliveira, Clovis Monteiro de Lima. Helc-na ViUar, Maria José Gouvêa de SouzaLopes. Dulce de Andrade. Maria do Car-mo Saraiva, Emilia de Oliveira Lima,Pedro Ramalho de Magalhães. Nice Cos-ta Marcondes. Antenor Leite Nunes, Gel-cyra Bittencourt, Joanninha de AssisBrasil, Magdalena Areosa. Júlio Clément,Francisco de Paula Gomes dos Santos.Ruy Guimarães Santos. Benedicto Pache-co. Henrique de M. Ribas. Lourdes Wer-neck, Isalo Vieira. Irene Soares Pereira.Augusto da Silva Campos. HumbertoMarge, Isaura Marques. José Caldeira,Lyaelia Pinto de Oliveira. Annita Pires,José Gonçalves Chacon. João Antonio daCosta Belhan. Umbeiino Couto, DinahReis. Rosalina de Vasconcellos. DarcyMendes, Clelia Carneiro, Droin CardosoRatto. Ueraldo Ameruso. Adelia Gomes.Nair Guanabara. Carmen Vasquez. JoséAugusto dos Santos. Menina Pompeia.Laura Rocha. Adhemar de Vasconcellos,Lita C. Gregores. Carlos Nodigal R. deSouza, Concettina Carelli. Dulce Maga-lhàes, Ângelo Ghiole. Walter Figueiredo,Lourival Câmara. Heitor Carvalho. Igna.cio D. Calfat. José Ferreira Santos. Vi-• alico Bittencourt. Francisco de Sou_aLuna. Dinorah Campos. Adahyr Maia,Elza Caire Perissé. Antonio Pinto Al-meida, Jullo Ferraz Salles. Elydio Au-gusto da Silva. Jechrinosse Vereza. Ma-ria Magdalena Telles de Mattos. PedroMontezuma. Aracy Leite. Maria de Iour-des Pieri. Maria da Conceição Camerieri.Marcilio Vianna Freire. Jayme Pereirade Almeida. Carolina Ferreira, Horayl-do Guimarães. Omar Medeiros Cruz. An-tonio G. Bartels. Joaquim Carlos Souti-nho. llka de C. Amaral. Carolina Bi-ondi. Jayme Pitombo, Rosalina Ramos.Alberto Souza Marinho. Marina HeloísaXavier. Aracy Azambuja. Regina Elch itz.Alva Barbosa, Rubem Pacheco Guedes,Rodrigues de Souza. José dos Reis No-gueira. Rosalvo da Motta. Ayrton Mar-quês Pires, Carmello Lameri. Nair deOliveira, Caio Villela, Edy Mercer Gui-marâes, Sara Sainati, Cornelio Teixeirade Atevedo. Francisco de Oliveira Bra-

concurso n. 1.5.9 6_. Luciano de Berredo, Theodosio do

SiA so'iição cxacta do

ò F^Êum' F^*svB&bkÊ>£ m z. ííl£Í_r——^-"""'-'-_Í8_fi_- __T^^?^^T__L. \f°*u>Acro "^—f^Bpr • __fl I -1* '_R^_._(!__t^^_Br/_ír\ _Fr__L ~~---^_JT_____iT____S___p5_Í_£__-^^r5 ?_3^__. ^^"("'v^ I ~ / _¦

(hlqumho preg._doi._uM»,: _ .. .e e fiquem sabendo que para se ter a cutis formosapensavel usar sempre o pô de arroz Lady t E- o melhor que conheço e nio * o mai. caroMediante um «-lio de 200 rél» «..d-r.», om P-lfi— llln.tr.-,«lo de Co._M.ho. de Bell«_a e(. Cr-l-a *rnnde 2*.,.H>, pelo corrr.o _»S0O. ™ toda. a» ,-«„» do Braul — D..*,!,»: £__*„._!. H? ,'LADV44

e avelludada, é mi »-tinta aniontra d*

Hio — Preço nos Estados : Caixa grande 3ÍÜ00, pequei.a 600 réis.Urn.U — Deposito! Perfumaria Lope». I rui.-u.au,

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^0-?-*C*-r<>-K>-r-<>r<>-r^ (J J \ (J (J-T ICO 0*0*

Rego Macedo, Nelson Pereira de Castro,Edna Perdigão Silveira, Fernando Mo-reira Beltrão, Edith Souza Passos, LuizaAlves Leite Bastos, Jandyra Varella Ro-drigues. Kurt Lauritzen, Agenor deMello, Octavio Paes Leme Zamith, NiloDantas Palhares. Democrito Dias, Wal-ter Bittencourt Passos, Fautaly de Sou-

i, Hermann Wellisch Neto, Kuth Ma-ria da Silva, Sylvia de Amorim Telxeí-ra, Sylvio M. Wemeck, Oscarina Accyo-li, Abdizio Alves de Mello, Maria deLourdes Lima Alvares, Elclno LopesBragança, Aridith Nogueira, MathíldePenteado, Diva Moraes, Carolina Leães,Romarina R. Corrêa, Mario Cabral. Her-cilia Cardoso de Lima, Augusto Franco,Edgard Benlclo da Silva, Newton deGouvèa Rodrigues. Durval Dias, LauroMinhoto, Ruy Onofre de Campos, JacquesFrancisco Laender. José Luzzi Pizatte.Lúcia de Castro Lima, Alice Maria deOliveira Roxo, Maria Joanna da SilvaFurquim, Aristóteles Pereira Manhães,Maria Bustamante, Carlos Schramm,Jacson Pinto da Cruz, Nénê do CoutoFerreira, Leny Galhardo, Flávio P. Frei-tas, Odilon Saraiva. Maria José Borgesde Gusmão, Maria Pessoa, Joacttinho Ca*cante, Octavio Saraiva de Mello. Isabelde Lyra, Theophilo Lisboa, Marcilio daCosta Guimarães, Raymundo FerreiraGomes, Mrria do Soccorro Caldas, AlbaBarreto, Maria do Carmo Vieira deAguiar, João Oswaldo Louzada, Mariode Moraes Alves Simões, Sylvia Estevesde Araújo, Lisette Gaudie Ley, Ruy Mo-raes de Lemos, Paulo Barbosa, Iva Ma-glni, Maria Elisa Lobato, Raymundo Ex-pedito do Amaral, Margarida E. F. Aran-tes. Luzia de Freitas e Castro. Elba Al-ves Paniagua, Aileda Fróes, Alfredo Ro-drigues de Souza, Anna Lopes Gamellas,Leda Callado, Irinéa Marcondes, PericlesBrandão. Joaquim dos Santos, Diogo Gar-ces, Dulce Gomes Pires, Ubaira CamposCamargo, Alceu dos Santos Freire. Vi-cente Paulino Borges da Silva, Anhan-guerina Santana, Mabel Monteiro deCarvalho. Álvaro d'Eça de Araújo e SU-va, Olga dos Santos Braga. HermanoGuedes Pereira, Augusto Felippe ShortCoimbra, Nelson Duarte Silva, MariaOdette de Freitas, Maria Juracy Pimen-ta, Raymundo Rodrigues, Maria LuizaTeixeira Valle, Maria Lucas César, ZulaLtpkowska. João Guilherme Jacobs. Mar-garida Vieira, Galba Almeida Mattos,Pedro Ferreira Chaves, Gastao Leão Re-go, Erasmo Mendes de Macedo, Jorge M.Porto, Moacyr M. Porto, Adalberto Men-des, Renato Conceição, Nelson Ballariny,José de Almeida, Flora Deolinda Mendesde Hollanda, Raul Furtado de Mendonça,Dermeval Peixoto, Maria de Lourdes VI-eira Lima. Gilson Lima Bezerra. MariaJosé Faria de Macedo, Oyama de Macedo,Aguinaldo Coelho Tinoco, Alberto A.Nunes Serrão. Adler M. Almeida. LaerteValle de Figueiredo, Cicero Neves, Al-vrinho da Rocha Azevedo, Esther Ma-ghelli da Silva, Lauro Menlconl, Pedrl-nho Chocalr. Francisco José de AraújoCosta, Antônio Bento Pereira da Silva,Sebastião Ferreira, Antônio B. de Araújo,Mauricio Botelho, Ilza Nogueira. Clau-dlonor José da Co3ta, Alcy GonçalvesBastos, Rubem Dias da Costa, Marta He-lena Paladino, Antônio José de AraújoPessoa, Oscar de Lima Júnior, RobertoLázaro de Lima, Alice Torres, Carlos M.

O "MUTAMBEIRO'MICO-MICO

sr qnizer receber o Jorualzlnho de cre-nn.'iii r..in Krnviinv» e llluiltraçoes, man-de ,->oo th. em nelloa e terá direito a 0 me-ses do Jornnlslnho e dos sorteios de brin-quedos.COMPANHIA LltGOLIWA — AVENIDA

MEM DE SA* 72 — RIO DE JANEIRO

da Sirva, José Paiva Nasser, Carmen Ce-cilia Pinto Pinheiro Lima. Lucilia Mon-teiro de Lacerda, Luiz M. Portllho, Wal-ter Gonçalves, Pedro Paulo Sampaio deLacerda, Álvaro Retondo. Esmeralda deSouza Lima, Milton da Gama e Silva,Vitalina Martins. José Sobrino, DeolindaRosa Pires, Alfredo Balliester, HirondelSimões Lüders, Flávio Silva, Ruy deMello Junqueira. Leandro Arffari. Anto-nio Paulino, L. Teixeira de Freitas, JoséCarlos Martins, Hamilton da Costa Mat-tos. Alberto de Almeida Lima, MariaFrancisca de Azevedo, Áurea Bastos,Eduardo Corrêa da Silva, Herculano Pe-res, Anthero Leite do Prado, Luiz Fet-reira Dias, Eliza Ploto, Antônio OctavioAgra Barbosa, Oswaldo Ribeiro, BeatrizPeixoto Duarte, Álvaro José Ferreira,Sebastiana Muela, Eutalio Khapoz, An-tonietta Bologna, Polycarpo Quintella,Manoel Geraldo Antunes de Maçado. Em-ma Focca. Romulo Guimarães, Lery Pli-nio dos Santos, Maria Amélia Ferreira,Dirce da Fonseca Antunes Baptista, JoséGaio de Attevedo. Helena Machado Fra-goso de Mendonça, Algenny Paes da Ro-sa, Adhail Alves, Felippe G. Vianna,Elisa Laura Raffard. Yvan Dias. Gui-lherme Sjianelli. Luiz Mello Campos. Ma-ria Julia, Napoleão de Carvalho, Louri-vai Moreira Passos, Ângelo Cleto, Ma-ria da Conceição Corrêa, Heber R. Affon-so de Carvalho, Egydia Ameruso, Ro-berto Bernardini, Lobelia Nogueira, Al-cides Sabino de Carvalho. Maria da Glo-ria Ramalho, Oswaldo Vallegas Monteiro,Nair de Carvalho, Hugo de Azevedo Vil-Ias Boas, Heitor Vogel, Zilka Braga dosSantos, Julieta de Carvalho, Eleonora X.Jlezerra de Menezes, Samuel Wemeck,Rudy Nurmberger, Arlindo Soares Quln-tao, Sebastião Moreira dos Santos, Mariado Carmo M. de Almeida, Nelson MoraesCruz, Arthur Armando Caetano, OrlandoRodrigues, Francisco Riccioppo Júnior,Nelda Ameruso, Edesis Soares, Maria daGloria Lemonaco, José Caetano de Vas-concellos, Cecy Arantes, Maria AlvesBarreto, Clarice Laurlto, Amélia Fernan-des, Manoel da Cruz M. Sobrinho, SalimNunes Kehdi, Adolpho -de Abreu e Lima,Reinaldo Namu', Julieta de Oliveira,

Evangelina Saraiva, Roberto Lins deAraújo, Gilberto Henize de Campos. Ma-ria de Lourdes Gomes. Eulalia Vieira,Tolanda Dutra Barroso, Luiu Antônio Go-mes Filho, Manoel Móra Silveira. EdithSeixal, Oswaldo Ferraz de Araújo, Vi-ctor de Almeida Rodrigues, Ivette de Oli-veira Soares, Sabino de Almeida. LedaMondaini, Maria Emilia de Oliveira, JoãoBaptista Osório, José Ferreira ViannaFilho. Jayme Ramos da Fonseca Lessa,Francisco Assis A. de Andrade, JusilCalberg de Pacido e Silva, Maria Appa-Tecida de Aquino Alckmin. Nair Branco,Marilia de Araújo Lima, José Pedro DiasJúnior, Joaquim Fernando Dias Noguei-ra, Fausto Nunes Vieira, Alaysa M. deRezende, Wilson de Oliveira, Rubens dosSantos, Augusto de Almeida Lima, Ju-rema B. Cardoso, Haroldo Carneiro Fi-lho, Aurora Sanz Duro, Brasileiro deCarvalho, Aurum de Andrade. José Ma-ria Cerqueira, Jacy de Freitas, DoloresMoreira, José Maria Cerqueira, HomeroMalheiros. Manoel Cintra, Dedinho e Va-nezinha Bonnard, Carlos Lilla, Maria dcLourdes Corrêa, Juracy de Miranda, JoséPedrosa Machado, Vera Machado, SuzanaRego. S tella de Mello, Fleury, GersonBorsoi, Domingos d'Angelo, Guiomar Ro-drigues Peixoto, Arlindo Guimarães, Ce-lina Moreira Coelho, Robelia Furtado deMattos, Abilio Mello, Plinio Ribeiro deCastro, Álvaro Augusto de Barros Ju-nior, Daniel da Silva Mendes, FranciscoMormanno, Maria de Lourdes Porto dosSantos, Evangelina Piquet. Roslnha daSilveira Rosenburg. Cyro Silva, Jappyr -Pimentel, Aloysio Penna, Aricio de Albu-querque, Oscar de Lacerda Rocha, JoãoEstrada Filho, Paulo M. Abreu. BrancaRenault, Heitor de Oliveira. Waldemar ,da Silva Pinto, Scylla Souza Ribeiro, Ar-naldo Yafcfek, Altamira de Paiva. Nori-vai Silva, Agenor Teixeira Magalhães,Maria de Lourdes Avellar. JosephinaMourão, Elodino Merlin, Etelvina Pereira ,Lima, José M. Nogueira, Lyndolpho Ros-signeux. Germaine Yvette Cattanêo, Gil-son C. Freitas, Eduardo Guimarães, JoséSantos Siqueira, Jary Pinheiro, Diva Gra-vina. Raul Darcanchy Silva. Mario Vidal,Raphael Cresta. Oscar Braga. Aldoran-dina Tosta, José do Amaral Silva, Anto-nio Xavier, Nancy de Lima Pires, MariaJosé da Costa Guimarães, Ruth Guimarãesda Rosa, Renato e João Roberto Cabral. ,Celeste Gomes Ferraz, Durval Vianna Fer- (raz. Helena Maria Pe*ra de Barros, AlcéaVirgclino de Mgalhães, Edla da RochaChataignier, Justino B. das Neves, JoãoPaulino Pinto. Walfrldo Werkhalzer, JoãoBaptista Pires de Maia, Luiz Gonzaga deAndrade Melo. Jorge Barros de UlhoaCintra, Ivo Cruz Rodrigues, Alnydo Fer-nandes da Cunha, Llndalva da Silva Cruz,Aydée Bezerra Pinheiro, Armando Simas,Victor da Cunha Móra, llka de CastilhosFranco, Ernani Monteiro, Octavio Vaz de '

Almekla e Albuquerque e Célia Vaz de Al- '

meida e Albuqurque

FOI ESTE O RESULTADO FINALDO CONCURSO:

2° prêmio :

OSWALDO WALLEGAS MONTEIROde ii annos de idade e morador á rua Dr.

CASA GUIOMAR CALÇADO DADO120 - Avenida Passos - 120

A/aJ/' y rfZrr

Sapatinhos de kanguru' ama-rello, artigo fortíssimo, para ca-sa e collegio, modelo "Guiomar"-

creação nossa.

de 17 a 26¦ 27 " 33» 33 " 40

Pelo correto nula 11000

jg-uu) '«k^v *BP***^\ áW

Sapatos Altiva, em kanguru',preto e amarello, creação ex-clusiva da casa " Guiomar", re-commendados para o uso escolar ediário, pela sua extrema solidez econforto.

de 17 a 20" 27 " 32" 33 " 40

r.stiHM»119:10o«SI100

Pelo correto asais 19000

Jâ se acham promptos os novos catálogos (Ilustrados, os quaes se remettem. Inteiramente grátis, a quem ossolicitar, rogando-se toda clareza nos endereços, para evitar extravios. Pedidos a GRAEKF & SOUZA.

N. R. Estando, ha muito tempo, suspensa a cenaura postal, 6 de interesse reciproco due os pedidos decalcado venham no mesmo enveloppe que contenha o dinheiro 011 vale postal.

**C*-X>-K>-KX-<>-K>*<>!^

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!• o? o-:-o o t IC 0-T í f. O <>:<^:-<>:-o-:<>-:-o^<>-^<>:-<>:-<>-x><-<><-<><-o ~-

Dias da Cruz n.563, na estação do Ifeyer,subúrbios desta capital.

2° prêmio :

ANTÔNIO B. DE ARAIJO

de 9 annos de idade e resider.te á rua Al-varo de Carvalho n. 10, em Florianópolis,Estado de Santa Catharina.

Resultado do Concurso N. 1.516r.i:-rosTAS CERTAS

1*. —¦ Amaíic.V" — Lobo — BoloS". — Macedo.4«. — Boccorro.

Çt o*. —¦ Magua.

+ f?cl<" ionistas : Eduardo Oliveira de Bar-Q ro-s, Nelson Mello Teixeira, Marina da Q o-

ria Kamalho, Nancy Pereira i*ima, Heron-éktak Soares, Jenny França e I^eite, I^eoni-das ícones de Oliveira. Vital Brasil Rodri-(rum, < "urina Dias, Eduardo Tejrrêa da' Si.va .Júnior, José doi Amaral Silva, Zul-mira I.. Leite, uctacilio de Avellar Drum-mond, Carmen Simões Corrêa, Pedro V.Magalhães, Loura Horta Aguirre, Miltonda Cama e Silva, Branca Regnau», Adal-

i berto João rínheiro, Bruno Verri, Abigaili do A. Almeida, Luiz Calvet de Azevedo,José Caldeira, ejracinda S. Pereira, Oswal-do Maia Cossenza, Maria Isabel de B. Pi-res, Eunice Gonçalves dos Santos, JoséXUjueira d. SA, Roberto M. de Rezende,Maria da Penha Siqueira de Almeida, Jo-sé OMvelra Cozzetti, Benjamin Amarante,Lourd.-s Werneck, Maria Francisca de Aze-vedo, Yolanda Mattos, Amaury Benevenu-to de Lima, Rubens Oliveira, Jeannete Na-carato, Maria do Carmo Dias Leal, Home-' ro Dias Leal, Marilia Dias Leal, RubemDias Leal, Antônio Botelho Cardoso, Alva-ro Paes de Barros Filho, Maria AntoniettaPires e Albuquerque, Decio Costa, Car:osEotelho Cardoso, Jorge Abdalla, Jorge M.

, Porto, Moacyr M. Torto, MLton Nelson Mo-, raes de Lacerda, Newton Babo Pamplona,Lauro Lima dt: Souza., Maria Josephina' Nunes de Brito, João Lopes, Wanor Go-' dinlio, Luiz M. 1'ortilho, Hervan de Aze-1 vedo Muniz, Zenayde Pinto, Godofredo• Uim. s, Carlos Meiura. Ratton, AMoiiiéttaBolosna, Iracema Ferreira, Alot-pio dô

, Livramento Barreto, Paulo Cleto Frho,, Celeste Gomes Morin, Samue-1 Werneck,

Aioypio Vital Barbosa, Pedro Clément,Mario Caíitrée, Marina Heloísa Xavier,

Wilson Mbndain!, Laura Pertfra, Odettede A. Lima, José Caetano de Vasconeel-los, Dalila Cfravina, Jusil Car.bergae Pia-cido e Silva, Alfredo Rddrigues, Ery Fur-tado Banneieira, Aloysio Feio da Maga-ihâes Gomes, Wilson de Oliveira, NelsonGuimarães Barreto, Emilia GuimarãesBarreto, Luiza de Castro Lima, Dirce diFonseca Antunes Baptista. Alice Mourad'Eça, Sauj de Azevedo, Pawia ParreirasHorta, José Vieira Godinho, Paula Par-reiras Horta, José Vieira Gcdinho, Pauloda Silva Gordo, Ivette Leonor Santos deGouvêa, Kmilio Dias Pavão Júnior, Car-mii.da Pinheiro, Adhemar de Vasconcellos,Henrique Miranda Sá Júnior. Isabel 1; -beiro, Gleraldo da Cunha Siq .e-ira. Godo-fredo de Abreu e Lima N~tto, Consuelodia Silva Mesquita, Laura Ferreira, Ma-noel Doria Pinheiro Gu:marã.-!s, RaulBaoteHa, Paulo Menescal da Frota, Ma-,ode Moraes Alves Simões, Arthur Arman-do Caetano, Giiberto Ferreira M.-iukí,Prospero Taobello Watt James do (Air-mo, Caros R. Chataignier, José da Sil-va Tavares, José Pedro Dias Júnior, V«-leria Gierzhievicz. Alceu Pereira, JoséCarlos Martins, Sylvia de Barros Pire<=,Ventura Mayo Lopes, Esther Perestr-.-1'oLeite, Hernani Vieira Lima, Fanny deChampdol\ Helena Reis de Freitas. Alei-na Feital, Maria Trindade, Cleopatra Lu-zia Dias, Newton de Gouvêa Rodrig-utes,Luiz da Silveira, Irene Ângelo Lopes,Aida Pimentel, Ne-arturi de Menezes, Ma-ria de L. de Araujo Lima. Guiomar Melo,Oswaldo Barbosa, Ely We-vw. DeoündaLima. Maria Leopoldína Oliveira, Mariada Gloria Dutra, Odette de Amorim Lima,Oelia Leães, Ercilia Machado, Mario <'oe'ho,Nelson Duarte Silva, Celeste Gomes F*r-raz, Moacyr Ávila, Durval Vianna Ferraz,Nair Cabral* Jorge Freiie Campello. RaulDarcanchy Silva, Álvaro Augu«to BarrosJúnior, Ootavio Saraiva de Mello Jorge daSilva, Odette P. Martins, Hen^dina Mestri-nho, Carlos M. da Silva, Waldon-.ira Lucas,Áurea Barbosa, E°ther Neves, Nelson Pe-reira, Hercilla fndoz de Lima. Neetor deSouza Lima, Roberto Bemardini. SalvadorPereira, Octavia Menezes da Costa, SophiaSehmidt, Adolpho Gonçalves, José Morei-ra dos Santos FUho, Antônio Bastos eFrancisco Ferreira.

FOI PREMIADA, POR SORTE, ASOLUCIONISTA :

WALDEMIRA LUCASde ii annos de idade e residente á rua

xx-oj-Dona Ignaca n. 33, em XiVn Mariana,S. Paulo.

COXCXRJsO N\ 1524

r. ra os leitores drnt- rapital e dosEstados próximo»

PERGCNTAS:

1* — Elle é cereal _•Ella é medida ó

(2 fyllabas). ?Francisco de Oliveira Braga. y

-' — Qual a cidade de Hespanha que 0é Brasa de guerra? +

(3 syilabas).Augusto Fortes.

!• — Elle é sobrenomeFila está nas casas

t2 svllabas).Octavio Saraiva de Mello.

4" — Qual a embarcação cujo nome é ,formado por uma nota musical e um ,astro?

(3 syllabas).Georg-ette Machado da Süva.

»¦ — File é temperoElla não £ morena

Que é?(2 Eyllabas).

Geraldo da Cunha Siqu':ra.

Kis organisado o novo concurso deperguntas, que não offerecerão difficul-dade aos nossos leitores. As soluções de-vem ser enviadas a esta redacção, ae-om-pancadas da declaração de idade e 1. si-dencia, assignatura do próprio punho edo vale que vae publicado abaixo sob onumero 1.524.

Para este concurso, que serã encerra-do no dia 11 de Agosto vindouro, dare-mos como prêmio, em sorteio, uma ma-ravilhosa surpresa.

; /vurtpfa 152 1(DMUsll U. 1525

P.->ra »• leitores desta capital e de i..do> o. Estados_^\

%Ar0+9

Mios ã obra. caros leitores, para _ re-„o.iii;ão do nosso concurso de hoje, quenada tem de difficil. Formem de certogeito os fragmentos acima e encontra-1A0 o retrato da "corajosa" Loló, toda atremer de medo de., uns pintainhos.

Iiuo feito, enviem as soluções a esta. dacç&o, colladas em papel onde nfto de-

rara vir outro concurso, trazendo decla-ração de idade e residência, assignaturado próprio punho do concurrente e ain-.... .. vale que vae publicado a seguir. I e;.'i 0 0 . 'Õ2.5.

1 -a ¦•:i este eí.r.eurso, que será encerra-...j dia 6 de c-ettmbro vindouro, dia-

tribuiremos por sorte, como prêmios. ron**p«.de»eia. «kkv» sempre p«rDenasr'surpresa.qUedOS-

*" ^'^ ^" S

d* '""»»»- «-* e-""^- JZresaa- «olnçoes a piVavra COSCUBSUS.

PARA, O ÇQ/NÇut?5cliü

I ft*£AVISO

PrdiiuoH ao» caro» »..lo. i«»im.«. parafacilitar • nosso traln-»Iho de i,.,,.i,u tte

A sciencia é luz do entendimento, guiada verdade, companheira da sabedo-ia.Mas essa luz brilhante, que nos encan-ta, não nos foi concedida para alegrarsimpleíinente a nossa vista, mas sim paraguiar a nossa marcha e regulamenta:nossa vontade. — Bossuet.

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O Kx>--i bocado 11A0 ó i>a,i*a quom o £__e... o TH 0-TICO«¦ . ¦ "¦'¦' in ' " -' . !" '.. " . ' ' ",1

Carratpa -ticos e pardaes, anda-va sempre com «somno e Consolação, uma cadellinha que 0acompanhava tinha sempre bom...

...appetite e farejava-lhe a merenda. Uma ve.pana sentou-se á beira da estrada e ferrou no somno, Com-Solação, aproveitando a bella...

¦.' . i .1 —-] . I ' . -T I .'.. . ,. ¦¦ '-'BB

! A:-A< A-';:

W^^tuM ' M ÂJL ufa . ^ 7 ^ w

*%^\ %»*f/A^ ^Zj-+*£&~ p? a^-—--v ' -

.::e fazia " Cam pam • -«_ petUco, tua frango a<- Consolação fez tima carae fugiu para longi undo des-e por falta da meren- sado. De repente sentiu que dois f*» «* poz-se a latir para ai

!e rir a bom rir da cara... da, começou a roel a. lira... Cã** M approximavam. 'ar os intrusos.

¦_fc-—*-^_ . . ¦ .' " ¦¦*»¦¦

' ... - ^*- *^ . '. ""i '"" '* ' '

nao sellzer que para Consolação não houve..

. .consolação. Além dc perder a merenda tev<i remendos e in ji de

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Foi no

domingo

pasmado.

Carrapicho tem um amigo,

Havia

festa em

casa do Chico

Cebolas

c

a chegada

de

Chico

Cebolas,

que

fazia

annos. Carrapicho

foi muito

apreciada.

Jujuba.

porém,

não

estava

muito contente

e,

por

isso,

passou

uma revista

pela

casa

do

Cebolas

até

que...

...encontrou

no terreiro

tres cachorros

preso-s.

Aquilto

era

um achado I O

traquinas soltou

a cachorrada

c...

...com

geito

fel-a entrar

pela

sala

de visitas,

exactamente no

momento em

que

a

D.

Quiteria

cantava

um

pedaço

do

Barbeiro de

Sevilha.

A

canzoada

poz-se

a

ladrar com

fu

ror, e a

musicata

parou

no meio.