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COLEÇÃO ROTA DO ROMÂNICO

Brochura Rota do Românico (Torres & Ferraz)

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Brochura Rota do Românico (Torres & Ferraz, 2013)

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COLEÇÃO ROTA DO ROMÂNICO

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COLEÇÃO ROTA DO ROMÂNICO

História

Património

Arte

Cultura

Ourivesaria

PORTUGAL

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Cada peça da coleção Rota do Românico é um testemunho de prata: um fragmento de uma história que tem as suas raízes na fundação da nacionalidade. São joias inspiradas em motivos

escultóricos de pórticos e capitéis dos monumentos românicos do Norte de Portugal, peças que fazem tributo ao ancestral ofício de lavrar a pedra com o rigor do cinzel. Um encontro entre a arte contemporânea da ourivesaria e um património cultural de valor inestimável.

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Anel Rota do Românico29ANR002

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A construção original da Igreja do Salvador de Unhão data do século XII, tendo a sua traça sido estabelecida pelo Mestre Sisal-do. Sagrada em 1165 pelo arcebispo de Braga, D. João Peculiar, só seria concluída no século XIII, sendo muito remodelada no século XVIII. É um estimável testemunho da arquitetura românica portuguesa. O portal principal apresenta um conjunto de capitéis vegetalistas considerados entre os mais bem esculpidos de todo o românico do Norte de Portugal.

Igreja do Salvador de Unhão . FELGUEIRAS

Fachada ocidental. Página anterior: Pormenor da imposta.

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Nota: o motivo escultórico desta joia também se encontra no portal da fachada oci-dental do Mosteiro de Santa Maria de Pombeiro – Felgueiras (ver p. 9) e do Mosteiro de São Pedro de Ferreira – Paços de Ferreira (ver p. 25).

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A Igreja de São Gens de Boelhe, edificada entre os meados e o final do século XIII, caracteriza-se por ser uma das mais con-seguidas expressões decorativas do românico rural. Na fachada norte, a cachorrada apresenta uma assinalável variedade de mo-tivos que vão desde cabeças de touro até homens que transpor-tam pedra. É de realçar a qualidade patente na construção dos muros, nos quais é visível uma apreciável quantidade de siglas geométricas e alfabéticas.

Igreja de São Gens de Boelhe . PENAFIEL

Fachada ocidental. Página anterior: Cornija da fachada norte.

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Santa Maria de Pombeiro foi um dos mais importantes mosteiros beneditinos de Entre-Douro-e-Minho. Fundado por D. Gomes Echiegues e sua mulher Gontroda, em 1102, teve origem numa antiga comunidade monástica. Apesar das extensas obras de que foi alvo nos séculos XVII e XVIII, conserva ainda a planta, os absi-díolos e o portal principal da sua fundação medieval. Os capitéis do portal principal são um notável exemplo de escultura românica.

Mosteiro de Santa Maria de Pombeiro . FELGUEIRAS

Fachada ocidental.

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Nota: o motivo escultórico destas joias também se encontra no friso da fachada sul e nos capitéis da capela-mor do Mosteiro do Salvador de Paço de Sousa – Penafiel (ver p. 23).

Cruz Rota do Românico29CUR002

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Página anterior: Mosteiro do Salvador de Paço de Sousa. Pormenor do friso esculpido a bisel. 11

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A fundação do Mosteiro de São Pedro de Cête, que a tradição atribui a D. Gonçalo Oveques, remonta ao século X. Apesar da reforma da época gótica, esta Igreja é um testemunho da lon-ga aceitação dos padrões românicos. Se o portal lateral norte deve ser considerado como gótico, já o portal principal retoma aspetos do românico epigonal. Nos claustros merecem destaque algumas bem conservadas arcas tumulares de cavaleiros nobres.

Mosteiro de São Pedro de Cête . PAREDES

Fachada ocidental. Página anterior: Pormenor do túmulo de D. Gonçalo Oveques.

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A Igreja de Santa Maria de Airães é um significativo exemplar da longa permanência do padrão construtivo da época românica no Tâmega e Sousa. Data do final do século XIII, embora esteja documentada desde 1091. Apesar de apresentar três naves, da construção românica, originalmente de uma só nave, conservam--se a cabeceira e a parte central da fachada ocidental. O portal principal revela capitéis fitomórficos e um friso com um padrão de laçaria de sabor céltico.

Igreja de Santa Maria de Airães . FELGUEIRAS

Fachada ocidental. Página anterior: Pormenor da moldura da arquivolta.

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Nota: o motivo escultórico desta joia também se encontra no friso do interior da capela-mor da Igreja de São Pedro de Abragão – Penafiel (ver p. 15), no portal da fa-chada ocidental da Igreja de São Vicente de Sousa – Felgueiras (ver p. 17) e no friso da capela-mor do Mosteiro de São Pedro de Ferreira – Paços de Ferreira (ver p. 25).

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A Igreja de São Pedro de Abragão conserva a cabeceira da épo-ca românica, testemunho significativo da arquitetura românica do Tâmega e Sousa. No exterior, o friso composto por motivos geométricos recorda o modo de decorar as igrejas das épocas vi-sigótica e moçárabe. Esta Igreja está documentada desde 1105. No entanto, a cabeceira que a tradição atribui à iniciativa de D. Mafalda, filha do rei D. Sancho I, data do segundo quartel do século XIII.

Igreja de São Pedro de Abragão . PENAFIEL

Fachada oriental.Página anterior: Pormenor do friso.

Nota: o motivo escultórico desta joia também se encontra no portal da fachada ocidental da Igreja de Santa Maria de Airães (ver p. 13), no portal da fachada ocidental da Igreja de São Vicente de Sousa – Felgueiras (ver p. 17) e no friso da capela-mor do Mosteiro de São Pedro de Ferreira – Paços de Ferreira (ver p. 25).

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A Igreja de São Vicente de Sousa fazia parte de um conjunto con-ventual, cuja construção se concluiu no século XIII, como atesta a inscrição ao lado do portal norte, referindo a sua consagração so-lene no ano de 1214. O portal principal apresenta três pares de co-lunas e quatro arquivoltas, desenvolvidas em profundidade, com bases bolbosas e em que um dos pares de colunas é octogonal. O tímpano possui, como decoração, uma cruz de Malta vazada.

Igreja de São Vicente de Sousa . FELGUEIRAS

Fachada ocidental. Página anterior: Pormenor da arquivolta.

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A Igreja do Salvador de Aveleda testemunha a persistência das formas românicas na arquitetura medieval portuguesa. Possui elementos de aspeto muito tardio, sintoma de uma construção que dificilmente será anterior ao final do século XIII ou mesmo ao início do século XIV, embora a fundação da Igreja remonte aos séculos XI ou XII. Igreja de uma só nave, com capela-mor igual-mente de planta longitudinal, possui cobertura de madeira e uma estrutura muito simples.

Igreja do Salvador de Aveleda . LOUSADA

Fachada ocidental. Página anterior: Pormenor da imposta.

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Nota: o motivo escultórico desta joia também se encontra no portal da fachada oci-dental da Igreja de São Vicente de Sousa – Felgueiras (ver p. 17) e do Mosteiro do Salvador de Paço de Sousa – Penafiel (ver p. 23).

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A Igreja de São Miguel de Entre-os-Rios situa-se num importante território da época da Reconquista. A criação do território da Anegia está documentada desde o ano de 870. A primeira referência à Igreja remonta ao final do século XI. O atual templo não corresponde a uma época tão tardia. Foi alvo de uma reforma ocorrida no século XIV. É uma Igreja de uma só nave, retangular, com cobertura de madeira, com cabeceira de planta idêntica.

Igreja de São Miguel de Entre-os-Rios . PENAFIEL

Fachada ocidental.Página anterior: Pormenor da arquivolta.

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Nota: o motivo escultórico desta joia também se encontra na rosácea da fachada oci-dental do Mosteiro do Salvador de Paço de Sousa – Penafiel (ver p. 23).

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outros acabamentos

Está ligado à família dos Ribadouro da qual provém Egas Moniz, famoso tutor do rei D. Afonso Henriques. Em 1106, Egas Moniz lega ao Mosteiro metade da sua fortuna, com a indicação de ali ser sepultado. A sua arca tumular constitui uma das mais belas peças da escultura românica nacional. Nela estão esculpidas ce-nas da vida do aio, como o episódio da prestação de vassalagem em Toledo, a sua morte e exéquias fúnebres.

Mosteiro do Salvador de Paço de Sousa . PENAFIEL

Fachada ocidental.Página anterior: Portal. Pormenor do tímpano.

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Botões de Punho Rota do Românico

outros acabamentos

A Igreja do Mosteiro de São Pedro de Ferreira é um dos mais singu-lares monumentos do românico português. Para além da excelência da sua arquitetura, nesta Igreja conjugam-se em harmonia alçados e motivos ornamentais oriundos de diversas regiões e oficinas: Zamo-ra-Compostela, Coimbra-Porto e Braga-Unhão. Fronteira à fachada principal conserva-se a ruína de uma ante-igreja ou galilé de função funerária, excelente testemunho deste tipo de construção.

Mosteiro de São Pedro de Ferreira . PAÇOS DE FERREIRA

Fachada ocidental.Página anterior: Pormenor dos capitéis.

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T +351 255 810 [email protected]

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[email protected]/TorresFerraz

www.torreseferraz.pt

Com mais de duas décadas de experiência no domínio da

produção de ourivesaria, a Torres & Ferraz aposta na criação

de coleções que promovam o encontro entre o mais apu-

rado conhecimento dos métodos artesanais de trabalhar a

prata, a audácia do desenho e a sofisticação estética. De

produção integralmente nacional – da matéria-prima e do

design à sua execução e à embalagem –, as joias Torres &

Ferraz reinventam um património português, explorando

técnicas tradicionais e inspirando-se em temas da nossa His-

tória e do nosso ideário. O valor das peças Torres & Ferraz

extravasa, contudo, as fronteiras do passado. São joias con-

cebidas para hoje, para o tempo que chamamos ‘presente’.