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Boletim informativo interno - nº 00 - Novembro 2007Boletim Informativo Interno - N° 11 - Novembro/2008

Campanha de Natal vai começar

Quem diria que o fim de ano já chegou? E olha que este será cheio de novidades para os colaboradores (veja matéria abaixo)!

Em um período de muitas festas e presentes, não podemos descuidar do lado social e humanitário do Natal. Nada melhor do que esse momento de integração e alegria, para ajudarmos àqueles que precisam de apoio. Em 2007, a campanha organizada pelos colaboradores para beneficiar crianças carentes foi maravilhosa. Homens e mulheres competiram para saber qual grupo seria mais generoso. O resultado não poderia ser mais justo: 3.495 itens arrecadados, entre brinquedos, roupas, calçados, produtos de higiene e limpeza. Foi possível atender quatro instituições, previamente selecionadas – uma creche, dois orfanatos e a Pastoral da Criança.

No dia 18 de novembro a reunião do Conselho Deliberativo da Apex-Brasil avaliará o Sistema de Gestão de Pessoas da Agência, estruturado com o apoio da Fundação Getúlio Vargas. Entre as boas notícias está a recomposição dos salários para níveis de mercado, nos casos em que houver defasagem. E um sistema claro e organizado de progressão na carreira.

Fim de ano: campanha para os idosos será organizada na Agência

Novos cargos e recomposição salarial: SGP entra em dezembro

Este ano, a proposta é ajudar os idosos. Assim como as crianças, eles precisam de alguns produtos básicos – fraldas geriátricas, sabonete, xampu, condicionador, pasta e escova de dente, além de produtos de limpeza para o asilo, como detergente, sabão em pó e em pedra, bucha etc – e de roupas. Mas o que eles mais gostam de ganhar é carinho. Por isso, a idéia é que as doações sejam entregues por grupos de colaboradores que possam gastar pelo menos uma hora conversando e dando atenção a pessoas que geralmente têm muito a contar.

Assim como no ano passado, cada colaborador pode enviar um email para Clarissa ou Ana Cláudia, da Comunicação, sugerindo um asilo que possa receber a doação. O prazo para indicar uma instituição é até dia 30 de novembro.

O Abrigo São Francisco de Assis, na

SMPW, atrás do setor de postos do Núcleo Bandeirantes, já está na lista. Atende dezenas de idosos carentes, sem família, que precisam de bens materiais e de um pouco de atenção. Vamos começar a nossa campanha!

E para este fim de ano, mais uma boa notícia: a AEA, como nos anos anteriores, vai dar uma cesta de Natal aos associados em dezembro.

Progressão na carreira: conheça o novo sistema O sistema está baseado em dois

cargos: Assistente de Gestão e Negócios, de formação média; e Analista de Gestão e Negócios, de formação superior. Os cargos são estruturados em classes, que se subdividem em níveis. A progressão na carreira ocorre na mudança de nível e a promoção se dá quando há mudança de classe.

Será possível “subir de degrau” (progressão) a cada ciclo de avaliação, que dura um ano. Nesse período, o colaborador passa por duas avaliações semestrais. Ele mudará de nível ou de

classe caso as duas análises apresentem resultados positivos, respeitando uma certa pontuação. Para subir de classe (promoção), a pontuação exigida será maior do que a necessária para mudar de nível.

Ao mudar de classe, o colaborador terá maior aumento salarial e, ao mesmo tempo, mais competências e responsa-bilidades.

Para se ter uma idéia mais clara, vamos a um exemplo.

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Maurício BorgesDiretor de Negócios

Presidente: Alessandro TeixeiraDiretor de Negócios: Maurício BorgesDiretor de Planejamento e Gestão: Ricardo SchaeferJornalista Responsável: Ana Cláudia BarbosaRedação e Edição: Gerência de Comunicação e MarketingProjeto Gráfico: Giacometti & Associados

Apex-BrasilAgência de Promoção de Exportações e Investimentos SBN quadra 1, Bloco B, 10º andar – Ed. CNC – Brasília –DFTel. (61) 3426-0202 - www.apexbrasil.com.br

PALAVRA DA DIRETORIA

Já há bastante tempo todos nós temos nos esforçado para que a Apex-Brasil consiga, de fato, contribuir com a diversif icação da pauta de exportações e com a inserção de novas empresas no mercado interna-cional. Nossa meta para este ano seria ampliar em 28% o número de empresas atendidas, lembram disso? Simplificamos procedimentos, reduzimos o prazo de aprovação de projetos e realizamos outros importantes ajustes visando isso. Essas flexibilizações irão continuar. Diante de um quadro grave da economia mundial, precisamos adaptar nossas ações e nos empenhar ainda mais para alcançarmos os resultados almejados. Por isso, é importante que cada um procure acrescentar ingredientes novos ao dia a dia de trabalho. Precisamos criar, sugerir, inovar. Procurar novas formas de promoção e nos aproxi-marmos ainda mais dos parceiros.

Mas, para que isso funcione, devemos melhorar a nossa comunicação na Agência. Cada Unidade tem uma excelência e pode auxiliar outra. Sem apoio mútuo, não chegaremos a nenhum lugar. As nossas iniciativas só alcançarão o resultado desejado se houver interação de pensamento e de ação. Até porque já somos mais de 220 colaboradores e torna-se difícil conhecer os projetos em desenvolvimento em cada área, sem que os processos de comunicação sejam dinâmicos e fluentes. Para evitar atropelos ou problemas, devemos planejar em conjunto, convidar os colegas a participar das discussões, buscar idéias. Ou seja, interagir. É isso que precisamos.

Antes de o ano terminar, a Apex-Brasil se envolverá em mais um grande evento: a Waipa Investment Conference – Rio 2008. A meta é discutir que rumo dar aos projetos de atração de investi-mentos diante de um cenário de crise na economia mundial. E, para isso, a Apex-Brasil, que ao lado da Waipa cuida da organização do evento, não está poupando esforços. A aposta está sendo feita em torno de líderes globais – economistas ganhadores de Prêmios Nobel, autoridades e empresários de grande porte – para integrar os debates durante 3 dias de evento.

Pela programação da Conferência, a abertura será no dia 3 de dezembro, e as reuniões se estendem nos dias 4 e 5. Estão sendo convidados para vir ao Rio de janeiro, onde está sendo montado o evento, representantes

Cenário de investimentos para 2009 é tema de Conferência

das 231 agências de investimentos e exportações que integram a Waipa e representam 156 países.

Sob o tema Novo Cenário e Desafios para Investimentos Estrangeiros Diretos, quatro grandes painéis irão discutir não somente o impacto da crise mundial na atração de IEDs, mas princi-palmente os novos caminhos para as agências de promoção de investimento de todo o mundo.

Para se ter uma idéia do que será visto na Conferência, que pela primeira vez será realizada no Brasil, integram o painel de abertura (Transformando o Momento de Crise em um Cenário de Oportunidades) nomes como Vicente Fox, ex-presidente do México, Berti Ahern, ex-primeiro-ministro da Irlanda, Lawrence H. Summers, ex-secretário do Tesouro dos EUA e Aleksander Kwasniewski, ex-presidente da Polônia.

Também estão sendo convidados o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os ministros Guido Mantega, Dilma Roussef e Miguel Jorge.

Waipa discute crise mundial


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O cargo de Assistente tem três classes e 15 níveis, isto é, cinco em cada classe. O de Analista conta com quatro classes: a primeira com três níveis, a segunda com quatro, a terceira com cinco e a quarta com sete. E como funcionará a avaliação? Serão examinados dois aspectos: competências e resultados. Cada classe tem um mínimo de competências exigidas. Ou seja: conhecimentos, habilidades e atitudes.

Algumas são básicas para todos os cargos, como conhecimento técnico-profissio nal, competência de comunicação, planejamento e organização e trabalho em equipe. Outras podem ser mais específicas como competências de negociação e decisão (veja quadro com perfis de competências na página 4).

A parte de resultados será examinada com base em um acordo firmado entre o colaborador e sua chefia direta, no início do ciclo, que traçará metas compatíveis com aquelas gerais da Apex-Brasil. Também neste “contrato” estabelecido no início do ciclo serão definidos os cursos e treinamentos que o colaborador fará para adquirir as competências que ainda não tenha e que sejam necessárias para a melhor execução do trabalho. O colaborador fará uma auto-avaliação e, a partir dela, o coordenador fará a sua análise. Nos casos de discordância quanto à pontuação, um Comitê de Avaliação, formado pela Diretoria Executiva e pelo pessoal de Recursos Humanos, analisará o caso. “Este tipo de avaliação, por competências e resultados, permite que a Diretoria tome decisões relativas ao desenvolvimento da equipe nas carreiras”, explica Ricardo Schaefer, Diretor de Gestão e Planejamento. No primeiro momento, haverá apenas uma transposição dos cargos atuais para os novos cargos, com a devida recomposição salarial. Somente a partir do primeiro ciclo de avaliação serão examinadas questões como currículo e cursos que o colaborador tenha feito e que tenham relação com a área de competência, bem como as necessidades de desenvolvimento profissional que irão orientar as ações de capacitação.

Avaliação será com base em matriz de competências e resultados

Progressão na carreira (continuação)

“O novo sistema de Gestão de Pessoas será um grande processo de aprendizagem organizacional. Todos nós iremos incorporar esta cultura de análise

e controle das competências e resultados”Ricardo Schaefer


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O Programa de Educação Corporativa da Apex-Brasil, iniciado este ano, já conquistou bons resultados e tem inovações previstas para o próximo ano. A idéia é agilizar o desenvolvimento de competências para que cada colaborador obtenha melhores resultados em suas tarefas e, ao mesmo tempo, contribua para as metas de toda a equipe.

Estão previstos diversos cursos para formação gerencial e desenvolvimento profissional. Alguns exemplos: economia, metodologia para gestão de projetos, gestão de eventos internacionais, gestão estratégica e planejamento estratégico, noções de comércio exterior, financiamento das exportações, direito internacional e logística. Esses cursos serão presenciais. Mas alguns outros podem ser a distância, já que agenda de trabalho dos colaboradores inclui, com freqüência, viagens nacionais e internacionais.

Parte importante do Programa é a Universidade Corporativa, que contemplam a realização de um MBA in company. Ainda estão sendo analisadas propostas de entidades como Fundação Getúlio Vargas, Fundação Dom Cabral

Já neste final de 2008 os colabo-radores da Apex-Brasil irão conhecer o novo Sistema de Gestão de Pessoas, que inclui um novo pacote de benefícios. A proposta da Diretoria Executiva da APEX ao Conselho Deliberativo inclui o Auxílio Educação para cursos de graduação e pós- graduação: a Apex-Brasil arcará com 50% da mensalidade, no valor máximo de R$ 500,00 por colaborador. A proposta contempla ainda o auxílio-creche ou auxílio-escola para filhos de colabo-radores no valor de R$ 250,00, limitado

Educação corporativa: novos cursos em 2009

e Escola Superior de Propaganda e Marketing para definição da parceria que atenderá melhor às necessidades da Agência. O MBA deve focar em internacionalização de empresas, marketing internacional e abordagem transcultural e começa já no ano que vem, provavelmente no segundo semestre. O Programa de Educação Corporativa foi iniciado em março passado, depois que todas as Unidades apontaram quais os cursos e treinamentos necessários para sua equipe. A partir daí, foram realizados dois

Programas de Integração, um seminário sobre As Competências Essenciais da Apex-Brasil, e alguns cursos: Aplicativos de TI, Comunicação Verbal e Investimentos Estrangeiros no Brasil. No momento estão em andamento os cursos de Redação Empresarial, Branding, Técnicas de Pesquisa e Líder-Coach (liderança). O s c o l a b o r a d o r e s t a m b é m participaram de palestras proferidas por colegas da Agência que repassaram seus conhecimentos sobre biocombustíveis, Marca Brasil e responsabilidade social.

Novo Sistema de Gestão trará benefícios2009 será um ano de muitas novidades

Idéia é desenvolver competências em todas as áreas

ao valor máximo de R$ 1.000,00, ou seja, auxílio a quatro filhos. Haverá, ainda, auxílio para curso de idiomas, de 50% da mensalidade, limitado ao valor máximo de R$ 200,00. Já o auxílio alimentação, que hoje é recebido em dinheiro, diretamente na folha de pagamento, será incorporado ao salário e o colaborador passará a receber um cartão alimentação, ou cartão-refeição para uso em supermercados ou restaurantes, no valor de R$ 350,00, sem distinção de valor como hoje ocorre. Informações sobre essa assistência já foram publicadas no Boletim Semanal (eletrônico). E as boas notícias não param por aí.

Estão previstas melhorias no novo Plano de Saúde que será licitado e várias novas ações no programa de Qualidade de Vida no Trabalho, além da continuidade do que já está em andamento: acupuntura, massagem expressa, grupo de corrida e ginástica laboral. O Plano Odonto-lógico irá cobrir mais benefícios, como implantes dentários, e o vale-transporte será mantido. Mas antes que questões sobre essas mudanças comecem a surgir, a Diretoria de Gestão e Planejamento pede um pouquinho de paciência. Tão logo o Conselho Deliberativo aprove as medidas, os detalhes serão divulgados e as dúvidas sanadas.

Cursos e treinamentos irão adequar competências às exigências de cada cargo


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VOCÊ SABIA?

• Para Alessandro Teixeira, os Estados Unidos – sob o comando de Barack Obama – vão priorizar a política de reciprocidade com os países com os quais já mantêm relações comerciais. Ele explica que o Brasil é líder no continente latino-americano e, portanto, parceiro estratégico para os norte-americanos.

• Nessa linha, a Agência realiza em

fevereiro e junho, em Nova Iorque, o seminário “Brasil e

EUA - Construindo parcerias em infra-

estrutura” e, em novembro, em São Francisco, o evento “Oportu-nidades de Investimentos em Venture Capital no Brasil”.

• De janeiro a setembro deste ano, o Brasil exportou US$ 21,3 bilhões para os EUA, valor 15,9% maior do que no mesmo período de 2007. E importou US$ 18,9 bilhões – o que representa 37,9% a mais do que no ano passado.

• O s E UA h o j e representam 14,1% das exportações brasileiras. Este percentual era de 25% em 2002.

• D e s d e s u a inauguração, em 2 0 0 6 , o C N d e M i a m i p a s s o u de 1000 m2 para

2500m2 e ampliou su a atu a çã o. H o j e ,

conta com 90% de ocupação e 18 setores apoiados.

J a n e d o s S a n t o s trabalhou sete anos no MDIC, até ser convidada a integrar a recém -formada Apex, em 1998. “No início, eu fazia todo tipo de serviço da área

administrativa”, relembra. A partir de 2002, Jane passou para a área de documentação, onde ainda trabalha. Ela é responsável pelo envio e recebimento de correspondências, arquivo, protocolo e expedição de documentos. Na II Edição do Prêmio Apex-Brasil, foi homenageada pelo tempo de trabalho prestado à Agência. “Foi uma emoção diferente de tudo o que eu vivi até hoje”. Jane está se formando em Turismo este ano. “É um curso interessante e relax”, conta. “Pretendo trabalhar na área, mas fora de Brasília. De preferência, em uma pousadinha no Nordeste”, planeja. Enquanto isso, ela aproveita as horas vagas para andar de bicicleta no Parque da Cidade. Uma paixão de Jane são seus seis “filhinhos”. Na verdade, poodles: três machos e três fêmeas, que ela trata com todo o carinho.

Márcia Araújo era funcionária do MDIC e trabalhava com o secretário-executivo da Camex, José Frederico Alvares, quando a Apex surgiu como uma gerência

especial do Sebrae. Frederico Alvares, chefe de Marcia, assumiu a Apex e convidou-a para continuar trabalhando com ele. “Foi uma experiência muito interessante. Cheguei logo no começo e vi a Agência crescendo”, comenta. Márcia sempre atendeu à Diretoria. “Trabalhei com

QUEM É QUEM

pessoas diferentes e, com cada uma, aprendi um pouco”, relembra. Ela também foi homenageada no Prêmio Apex-Brasil: “fiquei super feliz, foi uma surpresa maravilhosa. Márcia está se formando este ano em Secretariado Executivo, depois de idas e voltas na faculdade, por conta da correria diária. “Agora, minhas metas são uma pós-graduação e me dedicar a cursos de idioma”, relata. Ela não esconde que gosta muito do que faz e, com alto astral, vence os “pepinos” do dia a dia. É casada, tem dois filhos e três netos, que moram com ela.

D a l v a A n t u n e s conhece a Apex-Brasil de cor e salteado. Já trabalhou em diversas áreas da Agência e hoje atua na Unidade de Relações com o Cliente (URC), prestando consultoria e informações dos mais variados temas a todas as empresas que nos procuram, via URC. Pós-graduada em Relações Exteriores e Comércio Exterior, Dalva é fluente em inglês e espanhol. Morou durante um ano em Toronto (Canadá) estudando a língua inglesa. Antes de vir para a Apex-Brasil, em 1998, Dalva foi por muitos anos da chefia de gabinete do Ministério dos Esportes. Comunicativa e alegre, Dalva prima também pela paciência, essencial para o atendimento ao público. “Creio que adquiri esta paciência quando trabalhei como professora de português e inglês aqui em Brasília”, comenta. Uma das colaboradoras homenageadas pelo Prêmio Apex-Brasil, Dalva ficou muito emocionada: “foi um reconhecimento pelos 10 anos de dedicação à Agência”.

II Edição do Prêmio Apex-Brasil homenageou colaboradoras que estão há 10 anos na Agência


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CARTãO POSTAL

Em meio a linhas e entrelinhas

Intervalo

Se Suelma Rosa não tivesse se formado em Relações Internacionais e vindo trabalhar na Apex-Brasil, seria, com certeza, escritora de contos, crônicas e poesias. E, a depender de seu empenho, daqui a alguns anos será possível encontrar seu nome nas livrarias e bibliotecas do país. Suelma tem paixão pela literatura desde criança. Ela conta que, aos cinco anos, já montava pequenos livros, com textos e desenhos. Na hora da escolha da profissão, acabou pendendo para o lado das Relações Internacionais. Mas, apesar da sua dedicação à área interna-cional, sobrou espaço para fazer duas pós-graduações em Letras na UnB, uma de elaboração e revisão de textos e outra de literatura brasileira.

Vinda de São Luís para fazer faculdade em Brasília, Suelma organizou um grupo de pessoas que compartilham a paixão pelas letras. Todo sábado à tarde eles

se reúnem para trocar idéias sobre livros, pesquisar autores novos e analisar textos. “Entrei aqui na Agência, inicialmente, para a área de Entretenimento e Serviços, por conta desse interesse pela literatura e pela cultura, de forma geral”, conta. Além de escrever, Suelma também desenha (vide ilustração). “Minha formação enfatizou muito o lado artístico. Também estudei música por anos, toco piano e fiz teatro”, explica. Para Suelma, tudo isso acaba tendo um impacto positivo no seu trabalho aqui na Agência.

Quem quiser conhecer o trabalho dela, pode ler no site www.usinadeletras.com.br ou no blog www.saberete.blogspot.com. No momento, o principal tema dos textos de Suelma é a burocracia de Brasília e a vida das pessoas que escolheram empregos no serviço público por conta dos salários altos e estabilidade, mas não estão satisfeitas profissionalmente. “Elas acabam descobrindo que o dinheiro não paga o prazer que teriam caso se dedicassem àquilo que gostam”, comenta.

Surpresas em MaputoPor Rogério Bellini

Minha viagem à África foi uma experiência singular. Na chegada. Logo na imigração, a atendente abriu um sorriso e disse: brasileiro? Seja bem-vindo! Essa não é uma expressão ouvida com freqüência nas minhas viagens.

Estive em Maputo para o seminário “Brasil – Moçambique: construindo novas parcerias”. O evento abordou o potencial de negócios do país e a experiência brasileira em financiamento, biocombustível e capacitação de mão-de-obra. Foram sinalizadas várias oportunidades de parceria a serem exploradas por ambos os países.

Biocombustíveis foi um tema que despertou forte curiosidade, já que as características climáticas e econômicas de Moçambique favorecem, em muito, a exploração deste tipo de atividade. Na ocasião, descobri que o Brasil é o 4º

maior investidor estrangeiro lá. Existem usinas de carvão da Vale , barragem hidroelétrica em construção pela Camargo Correa e uma vila residencial a encargo da Andrade Gutierrez. A Fiocruz instalou um escritório para orientar a implantação de uma indústria de anti-retrovirais, com apoio do Governo brasileiro, o que irá ajudar na melhoria das condições de saúde da população. A maioria dos remédios é importada, o que praticamente exclui o acesso à população mais humilde.

A “Pérola do Índico”, como eles se referem à cidade de Maputo, demonstra um potencial turístico enorme e me pareceu estar sendo tratado como muito profissionalismo, com foco na atração de investimentos internacionais.

O país me surpreendeu. Apesar da pobreza (renda per capita por volta de U$300), não tive dificuldades de

locomoção. Me senti seguro e os traços culturais semelhantes me fizeram perceber o q u a n t o t e m o s em comum, graças à co l o n i z a ç ã o p o r t u g u e s a . Maputo é calma e há muitos estrangeiros trabalhando lá.

Pelas informações que obtive, sugiro àqueles que curtem turismo de aventura incluírem na agenda uma temporada no país: a vida é relativamente barata, o mar tem aquele “azul infinito” e há locais “selvagens e inexplorados”, com possibi-lidades de diversão para todos os gostos.

A viagem de volta também teve uma particularidade curiosa: antes de embarcar, cruzei com uma fila de malas. Precisei identificar a minha. Se não fizer isso, ela fica!


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