358
ISSN 1679-0901 CIÊNCIA DAS PLANTAS DANINHAS VOLUME 15 N° 3 ANO 2007 SBCPD BOLETIM INFORMATIVO

Boletim Informativo Editado pela Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas.pdf

Embed Size (px)

Citation preview

  • ISSN 1679-0901

    CINCIA DASPLANTAS DANINHASVOLUME 15 N 3 ANO 2007

    SBCPDBOLETIM INFORMATIVO

  • 2Boletim Informativo

    Editado pela Sociedade Brasileira da Cincia das Plantas Daninhas

    Diretoria Gesto 2006/2008

    Presidente: Dcio Karam EMBRAPA

    1o Vice-Presidente: Maria Helena T. Mascarenhas EPAMIG

    2o Vice-Presidente: Francisco Affonso Ferreira UFV

    1o Secretrio: Elifas Nunes de Alcntara EPAMIG

    2o Secretrio: Tarcisio Cobucci - EMBRAPA

    1o Tesoureiro: Joo Baptista da Silva SAMA

    2o Tesoureiro: Nestor Gabriel da Silva Syngenta

    Conselho consultivo

    Robert Deuber IAC

    Julio Cezar Durigan UNESP

    Dionisio Luiz P. Gazziero EMBRAPA

    Ricardo Victoria Filho USP

    Marcus Barifouse Matallo IB

    Roberto Jos de Carvalho Perreira UNB

    Jesus Juarez Oliveira Pinto UFPEL

    Luiz Lonardoni Foloni UNICAMP

    Conselho Fiscal

    Edson Begliomini BASF

    Eduardo Luiz Panini DuPont

    Antonio Alberto da Silva UFV

    Suplentes

    Maurlio Fernandes da Oliveira EMBRAPA

    Lino Roberto Ferreira UFV

    Neimar de Freitas Duarte UEMG

    Representantes Regionais

    Regio N: Antonio Pedro da S. S. Filho EMBRAPA

    Regio NE: Francisco Cludio L. de Freitas UFERSA

    Regio CO: Eliana Regina Archangelo UNITINS

    Regio SE: Cleber Daniel de Ges Maciel -FUNGE/ESAPP

    Regio S: Aldo Merotto Jr UFRGS

    Revista Planta Daninha

    Editor-Chefe: Francisco Affonso Ferreira UFV

    Revista Brasileira de Herbicidas

    Editor-Chefe: Leandro Vargas EMBRAPA

    Boletim Informativo

    Editor-Chefe: Aldo Merotto Junior UFRGS

    Editores-Auxiliares:

    Ana Carolina Roso - UFRGS

    Augusto Kalsing - UFRGS

    Relaes internacionais

    Robinson A. Pitelli UNESP

    Ulisses Rocha Antuniassi UNESP

    Joo Baptista da Silva SAMA

    Pedro Luis da C.A. Alves UNESP

    SBCPD

    EMBRAPA CNPMS

    Rod. MG 424, Km 65 - CP 151

    35701-970 Sete Lagoas, MG, Brasil

    Fone: 55 0xx (31) 3779-1086 ou 3779-1035

    Fax: 55 0xx (31) 3779-1088

    E-mail: [email protected]

  • 3BOLETIM DE PUBLICAO DE RESULTADOS DE PESQUISA,EXPERINCIAS PROFISSIONAIS, NOVOS MTODOS E

    TECNOLOGIAS E NOTCIAS DA SOCIEDADE BRASILEIRA DACINCIA DAS PLANTAS DANINHAS

    E D I T O R I A L

    Apresentamos o terceiro nmero de 2007 do Boletim Informativo da Sociedade Brasileira da Cincia das

    Plantas Daninhas. Destacamos que o perodo para submisso de trabalhos ao XXVI CONGRESSO BRASILEIRO DA

    CINCIA DAS PLANTAS DANINHAS e XVIII CONGRESSO DE LA ASOCIACION LATINOAMERICANA DE MALEZAS

    foi extendido para at 14 de janeiro de 2007. Chamamos a ateno para que os interesados verifiquem

    antecipadamente os procedimentos necessrios para inscrio e submisso dos trabalhos na pgina da internet do

    congresso (http://www.26cbcpd.com.br). Reenfatizamos a grande importncia deste Congresso para o fortalecimento

    das ativifades relacionadas Cincia das Plantas Daninhas no Brasil e na Amrica Latina. Neste sentido,

    extremanete encorajada a presena de produtores rurais, pesquisadores, professores, extensionistas, indstrias e

    todos os profissionais envolvidos com Plantas Daninhas. Destacamos a funo do congresso de nossa sociedade

    no apenas como um frum cientfico, mas tambm de debate e aperfeioamento dos fatores tcnicos, econmicos,

    polticos e ticos relacinados a Cincia das Plantas Daninhas.

    Nesta edio publicamos os trabalhos apresentados no 1 Simpsio Internacional sobre Ghlyphosate

    realizado em Batucatu (SP) de 15 a 19 de outubro de 2007. Ainda, estamos dando continuidade apresentao de

    ttulos de artigos publicados em revistas cientficas especializadas em Plantas Daninhas, e de resumos de artigos

    sobre Plantas Daninhas publicados em peridicos cientficos nacionais no vinculadas a SBCPD. Reiteramos a

    necessidade de participao de todos os associados com relao utilizao deste Boletim como um espao para

    divulgao e debate dos vrios assuntos sobre Plantas Daninhas.

    Prof. Aldo Merotto Junior

    Editor

    Boletim informativo da Sociedade Brasileira da Cincia das Plantas Daninhas

  • 41 - COMUNICAES DA SBCPD

    1.1 - XXVI CONGRESSO BRASILEIRO DA CINCIA DAS PLANTAS DANINHAS XVIII CONGRESSO DE LA ASOCIACION LATINOAMERICANA DE MALEZAS

    Prezados (as) Senhores (as),

    Viemos atravs deste comunicar a todos, que as inscries do XXVI Congresso Brasileiroda Cincia das Plantas Daninhas e XVIII Congresso de la Asociacin Latinoamericana de Malezas,somente sero feitas on line atravs do site do congresso http://www.26cbcpd.com.br no coneInscries.Para se inscrever necessrio preencher o cadastro de inscrio, e em poucos instantes osistema enviar um e-mail comunicando que o seu pedido de inscrio foi devidamente cadastradoe informando o nmero de sua inscrio e senha. Este login ser utilizado pelo inscrito em todasas consultas no site do evento e para obter informaes sobre o status de seus trabalhos (casovenha submeter). Para efetuar o pagamento, faa o login, aps o recebimento de seu nmero deinscrio e senha, e escolha a forma do mesmo, por meio de boleto bancrio ou pelo cartoVISA. Aps efetivao do pagamento, a confirmao do mesmo demora cerca de 3 dias teis. Osistema enviar um e-mail de confirmao de pagamento para ento, serem enviados os trabalhospara submisso.Obs: As normas para submisso de trabalhos esto disponveis no site do evento.Comisso OrganizadoraXXVI CBCPD e XVIII Congresso de la ALAM

    1.2 - XXVI CONGRESSO BRASILEIRO DA CINCIA DAS PLANTAS DANINHAS XVIII CONGRESSO DE LA ASOCIACION LATINOAMERICANA DE MALEZAS

    SUBMISSO DE TRABALHOS AO XXVI CBCPD E XVIII CONGRESO DE LA ALAM

    Prezados (as) Senhores (as),

    Atendendo a inmeros pedidos de membros da Sociedade Brasileira da Cincia das PlantasDaninhas e da ALAM, a Comisso Cientfica prorrogou o prazo de submisso de trabalhos at odia 14/01/2008. Os valores das inscries sero reajustados aps o dia 30/11/2007, de acordocom a tabela aprovada pela Comisso Organizadora. Faa sua inscrio prvia at o dia 30/11/2007 e no sofra o reajuste.

    Atenciosamente,

    Antnio Carlos de OliveiraPresidente da Com. Cientfica

  • 52 - NOTCIAS, INFORMAES E OPINIES

    3 - COMUNICAES TCNICAS (RESUMOS)

    3.1 - TESES

    AO PROTETORA DO XIDO NTRICO EM PLANTAS DE SOJA (Glycine max L. Merril)SUBMETIDAS AO LACTOFEN. Tese (Doutorado) Programa de Ps-Graduao em Cincias Biolgicas(Botnica) - Instituto de Biocincias, Universidade Estadual Paulista, Botucatu SP, Brasil. Agosto, 2007.

    Autor: Dr. Leonardo Cesar FerreiraOrientador: Prof (a). Ph. D. Ana Catarina Cataneo

    O lactofen um herbicida do grupo dos difenil-teres utilizado na cultura da soja para o controle de plantas daninhasde folhas largas e possui como mecanismo de ao a inibio da enzima protoporfirinognio oxidase (Protox), quecatalisa a etapa de oxidao do protoporfirinognio-IX a protoporfirina-IX (proto-IX) na via de biossntese dasclorofilas e citocromos. A inibio seguida de um acmulo de proto-IX, que leva formao de espcies reativas dometabolismo do oxignio (ERMO), peroxidao de lipdios das membranas e diminuio dos teores de pigmentosfotossintticos, caracterizando-se assim o estresse oxidativo. Como conseqncias podem ocorrer manchas,enrugamento e queima das folhas, levando paralisao temporria do crescimento da cultura. Em contrapartida, oxido ntrico (NO) uma molcula capaz de eliminar diretamente as ERMO e assim finalizar reaes propagadas emcadeia, podendo atuar como um antioxidante. Desta forma, o presente estudo teve como objetivo avaliar se o pr-tratamento de plantas de soja com soluo de nitroprussiato de sdio (SNP), substncia doadora de NO, promoveproteo contra o estresse oxidativo gerado pelo lactofen. Assim, plantas de soja no estdio fenolgico V3, apspr-tratamento com as diferentes doses de SNP (0, 50, 100 e 200 mol.L-1) por dois dias consecutivos, forampulverizadas com lactofen na dose recomendada para esta cultura, equivalente a 0,7 L.ha-1. s 24, 48, 72, 96 e 120h aps a aplicao de lactofen (HAAL), fololos foram coletados para a quantificao dos teores de lipoperxidos,clorofilas totais e suas fraes a e b e carotenides totais, bem como para a determinao da atividade dasenzimas antioxidantes glutationa S-transferase (GST), superxido dismutase (SOD), catalase (CAT) e peroxidase(POD). Alm disso, aos dois, quatro e sete dias aps a aplicao de lactofen (DAAL) foram realizadas avaliaes visuaisde injria e aos 7 e 14 DAAL, as plantas foram avaliadas quanto altura, comprimento de raiz e contagem do nmero defololos. Em seguida, foram separadas em lminas foliares, caules mais pecolos e razes, dos quais a matria seca e os teoresde acares solveis totais e redutores foram quantificados. Foi constatado que o NO reduziu os sintomas de injriacausados pelo lactofen nos fololos jovens, alm de manter baixos teores de acares solveis totais e redutores. Alm disso,apesar da peroxidao lipdica no ter sido totalmente interrompida, o NO apresentou capacidade de eliminao dasERMO geradas pela ao do herbicida lactofen, impedindo a degradao de pigmentos fotossintticos. Conseqentemente,a eliminao das ERMO pelo NO acarretou tanto diminuio de substrato disponvel para as enzimas antioxidantes SOD,CAT e POD, essenciais na proteo das plantas em situaes indutoras de estresse oxidativo, como a ausncia de induoda GST pelo H2O2. Porm, o NO proporcionou crescimento mais lento das plantas. Diante destes resultados, sugerem-seposteriores estudos que busquem uma maior elucidao dos mecanismos pelos quais o NO pode atuar na sinalizao doestresse promovido pelo lactofen na cultura da soja.Palavras-chave: Enzimas antioxidantes, Estresse oxidativo, Glycine max L. Merril, Lactofen, xido ntrico.

    DINMICA DA ATIVIDADE RESIDUAL DE DIURON, IMAZAPIC E ISOXAFLUTOLE EM DOISSOLOS DE TEXTURA CONTRASTANTE. Tese (Doutorado) - Programa de Ps-Graduao em Fitotecnia -Faculdade de Agronomia, Universidade Estadual de Maring, Maring - PR, Brasil.

  • 6Autor: Dr. Miriam Hiroko InoueOrientador: Prof. Dr. Rubem Silvrio de Oliveira Jr.

    O objetivo deste trabalho foi estudar a dinmica dos herbicidas diuron, imazapic e isoxaflutole em dois soloscom diferentes atributos. Para tal, foram conduzidos vrios experimentos em casa-de-vegetao, na UniversidadeEstadual de Maring. No primeiro captulo, em amostras de LATOSSOLO VERMELHO distrfico (LVd texturafranco-arenosa) e LATOSSOLO VERMELHO distrofrrico (LRd textura argilosa) foi avaliada a atividade residualde diuron (0; 1,6 e 3,2 kg ha-1), imazapic (0; 98 e 122,5 g ha-1) e isoxaflutole (0; 35 e 70 g ha-1), por meio dasemeadura da planta-teste (Brachiaria decumbens) aos 0, 25, 50, 75 e 100 dias aps a aplicao (DAA). Nosegundo captulo, foi verificado o potencial de lixiviao de imazapic e isoxaflutole, em colunas de solo, com amostrasde LVd e LRd. Os ensaios consistiram da aplicao de imazapic (0; 65 e 130 g ha-1) e isoxaflutole (0; 35 e 70 g ha-1) no topo das colunas e aplicao de lmina de gua, estabelecida de acordo com ensaios anteriores. No terceirocaptulo, estudou-se a lixiviao do diuron em colunas de solo, alm do efeito de diferentes mtodos de reduo daatividade microbiana na degradao deste herbicida nas amostras de LVd e LRd. Para avaliar a movimentao dodiuron (0; 1,6 e 3,2 kg ha-1) nas colunas de solo, foram aplicadas lminas de 0, 20, 40, 60 e 80 mm de gua. Nosensaios de degradao, os mtodos de restrio empregados foram: autoclavagem prvia, aplicao de brometo demetila, amoxicilina, captan e amoxicilina+captan, sendo que aps a aplicao dos herbicidas, as amostras forammantidas na ausncia ou presena de luz. Aps 100 DAA, foi semeada B. decumbens nas amostras para avaliar adegradao potencial de diuron nos solos. Os resultados indicam que o diuron apresentou alta estabilidade no LRd,sendo que para a maior dose, o controle foi superior a 92% at aos 100 DAA. No entanto, no houve efeito residualdiferenciado no LVd, mesmo com a aplicao do dobro da dose recomendada. De modo geral, o imazapic apresentoubaixo efeito residual para o controle de B. decumbens, independente da dose utilizada. Verificou-se ainda que oefeito residual das doses de isoxaflutole foi maior no solo de textura argilosa (entre 20 a 38 dias). Houve lixiviaoaparente de imazapic at a camada de 10-15 cm ou de 15-20 cm, dependendo do bioindicador utilizado. Constatou-se tambm que, mesmo com a dose de 70 g ha-1, a movimentao do isoxaflutole nas colunas restringiu-se camadade 5-10 cm. Ao comparar os solos, a maior movimentao ocorreu no LVd, sendo que o imazapic apresentou maiorlixiviao que o isoxaflutole. Em relao ao diuron, lminas superiores a 60 mm foram suficientes para promovermovimentao ntida nas amostras de LVd. Para o LRd, independente da lmina aplicada, a movimentao doherbicida ficou restrita camada superficial (0-5 cm). Nos ensaios de degradao, para o LRd, verificou-se que, emtodos os tratamentos, o acmulo de biomassa de B. decumbens foi maior nas amostras de solo que no receberamnenhum mtodo de restrio atividade microbiana. As amostras de LVd que receberam qualquer um dos mtodosde restrio e foram mantidas na luz, proporcionaram menor produo de biomassa em relao ao solo que norecebeu nenhum mtodo de restrio. Evidenciou-se ainda que, independente do solo, o acmulo de biomassa de B.decumbens foi maior nas amostras que permaneceram na luz.

    Palavras-chave: Efeito residual, Lixiviao, Mobilidade, Persistncia, Reteno.

    3.2 - DISSERTAES

    COMPETIO DE CULTIVARES DE TRIGO (Triticum aestivum L.) COM AZEVM (Lolium multiflorum Lam.) OUNABO (Raphanus raphanistrum L.) Dissertao (Mestrado) - Programa de Ps-Graduao em Fitossanidade Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas-RS, Brasil. Maio, 2007.

    Autor: Msc. Rubia Piesanti RigoliOrientador: Prof. Dr. Dirceu Agostinetto

    Um dos principais fatores limitantes ao potencial de produtividade do trigo (Triticum aestivum L.) a competio complantas daninhas. Foram conduzidos experimentos em casa-de-vegetao e a campo, com os objetivos de quantificarvariaes na velocidade de emergncia e crescimento e desenvolvimento inicial de cultivares de trigo com diferentes

  • 7ciclos e estatura de plantas; investigar a habilidade competitiva relativa de cultivar de trigo com as espcies daninhasazevm e nabo, e, determinar o perodo crtico de interferncia das plantas daninhas na cultura do trigo. Em casa-de-vegetao foram avaliados a matria seca area e radical; rea foliar; estatura de plantas; estdio de desenvolvimento,nmero de afilhos e relao parte area/razes por planta. No experimento a campo foram avaliados a populao dacultura e plantas daninhas; estatura de plantas da cultura; massa da matria seca da cultura e das plantas daninhas;produtividade de gros; produtividade biolgica; ndice de colheita; nmero de espigas; nmero de gros e nmero deantcios por espiga; peso de mil gros e peso do hectolitro. Os resultados obtidos indicaram que a estatura e a reafoliar so caractersticas de planta que podem ser adotadas para relacionar cultivares de trigo com potencial competitivocom plantas daninhas; a cultura do trigo demonstra habilidade competitiva superior ao azevm e inferior ao nabo, sendosua competitividade dependente da populao de plantas; a eliminao das plantas daninhas na cultura do trigo, a fim deevitar perdas de produtividade por competio, deve ser realizada dos 12 aos 24 dias aps a emergncia da cultura.

    Palavras-chave: Cultivares de trigo, populao de plantas, planta daninha.

    3.3 TRABALHOS DE GRADUAO

    CONTROLE QUMICO DE CAPIM-AMARGOSO (Digitaria insularis). Faculdade de Cincias Agrrias e Veterinrias,FCAV - UNESP, Jaboticabal - SP.

    Autores: Roger ScholtenOrientador: Prof. Dr. Pedro Luis da Costa Aguiar Alves

    Considerando que o capim-amargoso (Digitaria insularis) constitui-se em uma planta daninha importante e freqente eque o uso de herbicidas para realizar o controle de plantas daninhas em reas agrcolas uma atividade amplamentedifundida em todo o mundo, foi objetivo deste trabalho comparar a eficincia de oito herbicidas para o controle qumico docapim-amargoso. Os tratamentos estudados foram de oito herbicidas registrados para o controle de capim-amargoso:glyphosate (Roundup Original) na dose de 4,0 L ha-1; ametrina+clomazona (Sinerge CE) na dose de 5,0 L ha-1; dicloretode paraquat (Gramoxone 200) na dose de 3,0 L ha-1; cletodim (Select 240 CE) na dose de 0,45 L ha-1; haloxifop-p-metlico(Verdict R) na dose de 0,5 L ha-1; S-metolachlor (Dual Gold) na dose de 2,0 L ha-1; diuron+hexazinona (Velpar K) na dose de3,0 L ha-1; foransulfuron+iodosulfuron-metlico (Equip Plus) na dose de 150 g ha-1 e mais uma testemunha sem aplicao, comquatro repeties. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado e as parcelas consistiam de vasos de um litro emeio preenchidos com Latossolo Vermelho Escuro e areia (2:1 v/v), contendo dez plantas de capim-amargoso cada. Osherbicidas foram aplicados em pr-florescimento das plantas com pulverizador costal, presso constante de 28 lbf/pol2,munido de barra com bico de jato plano 110.02, com consumo de calda de 200 L ha-1. Aos 7, 14 e 21 dias aps a aplicao(DAA) dos herbicidas, foram realizadas avaliaes visuais de controle atribuindo-se notas atravs de escala clssica. Aos 7DAA, os melhores resultados foram com: dicloreto de paraquat, ametrina + clomazona e diuron+hexazinona. Aos 14 DAA,dicloreto de paraquat e diuron + hexazinona apresentaram melhores resultados; o herbicida ametrina + clomazona proporcionoucontrole prximo a 80%, seguido do herbicida haloxifop-p-metlico, com controle superior a 50%. Aos 21 DAA, os herbicidasdicloreto de paraquat e diuron+hexazinona, continuaram apresentando os melhores resultados; os herbicidas ametrina +clomazona e haloxifopp-metlico apresentaram controle superior a 80% e 60%, respectivamente. Os herbicidas queproporcionaram melhores resultados de controle foram: dicloreto de paraquat, diuron + hexazinona, ametrina + clomazona ehaloxifop-p-metlico, respectivamente. Glyphosate, cletodim, S-metolachlor e foransulfuron + iodosulfuron metlico no diferiramsignificativamente e tambm no proporcionaram mais de 20% de controle.Palavras-chave: Capim-amargoso, Controle, Herbicidas.

    4 RESUMOS DE ARTIGOS CIENTFICOS PUBLICADOS EM PERIDICOSBRASILEIROS NO VINCULADOS A SBCPD

    1. Joo Vieira de Castro Jnior, Pedro Alberto Selbach, Marco Antonio Zchaayub. (2006) AVALIAO DO EFEITO DO HERBICIDAGLIFOSATO NA MICROBIOTA DO SOLO. Pesticidas: Revista de Ecotoxicologia e Meio Ambiente, Curitiba, v.16, p.21-30.

    Investigou-se o efeito causado pelo herbicida glifosato na microbiota do solo, utilizando Argissolo vermelho distrofico arnico. Nosolo, coletado entre 0 e 30 cm de profundidade, quantificou-se a taxa de CO2 produzida e as unidades formadoras de colnia (UFC)

  • 8de bactrias e fungos. Foram utilizadas 5 cepas de fungos filamentosos pertencentes do gnero Fusarium, crescidos em meio decultura Czapeck com adio de glifosato. Realizaram-se ensaios para determinar a capacidade de utilizaodo herbicida comosubstrato e a concentrao mxima inibitria para as cepas de Fusarium. Observou-se que a introduo do herbicida no solo noapresentou efeito negativo sobre a microbiota e que a populao de bactrias cultivveis mostrousemais numerosa que a defungos. Dentre as cepas testadas nenhuma foi inibida pela presena do glifosato, mesmo em altas concentraes. Todas as cepasestudadas foram capazes de utilizar o herbicida como fonte de nutriente.

    2. Jamil Constantin, Rubem Silvrio de Oliveira Junior, Luciano Hiroyuki Kajihara, Joo Guilherme Zanetti de Arantes, SidneiDouglas Cavalieri e Diego Gonalves Alonso CONTROLE DE DIFERENTES ESPCIES DE GUANXUMA COM APLICAESSEQENCIAIS DE FLUMICLORAC-PENTIL. Acta Sci. Agron. Maring, v. 29, n. 4, p. 475-480, 2007.

    Diversas espcies do gnero Sida so importantes plantas daninhas. So consideradas espcies de difcil controle e de extensadisseminao. Diante desse contexto, procurou-se verificar a eficcia de aplicaes seqenciais de subdoses de flumiclorac-pentilno controle de 4 espcies de Sida, de ocorrncia freqente nas regies norte e noroeste do Paran, comparando tais aplicaes aplicao nica do produto, tanto em sudoses quanto na dose recomendada. A eficcia do flumiclorac-pentil, quando utilizado emsubdoses com aplicaes seqenciais, foi superior quela observada quando ele foi utilizado em dose nica (em subdoses ou nadose recomendada). O flumiclorac-pentil, principalmente em aplicaes seqenciais, proporcionou nveis de controle semelhantesou superiores ao fomesafen e ao lactofen no controle de Sida rhombifolia, Sida spinosa, Sida cordifolia e Sida glaziovii. Em termosde susceptibilidade das espcies, S. rhombifolia e S. glaziovii mostraramse menos sensveis ao herbicida, exigindo aplicaesseqenciais com doses mais elevadas para a obteno de nveis regulares de controle, ao passo que S. spinosa e S. cordifoliaapresentaram maior susceptibilidade ao flumiclorac-pentil.

    3. PELLEGRINI, Luiz Giovani de, NABINGER, Carlos, CARVALHO, Paulo Csar de Faccio et al. Diferentes mtodos de controle deplantas indesejveis em pastagem nativa. R. Bras. Zootec., set./out. 2007, vol.36, no.5, p.1247-1254.

    O experimento foi desenvolvido em rea de pastagem nativa representativa da transio entre a Serra do Sudeste e a DepressoCentral do Rio Grande do Sul, onde as espcies indesejveis foram representadas especialmente por carqueja (Baccharis trimera(Less.) DC.), caraguat (Eryngium horridum (Spreng.) Less.) e alecrim (Vernonia nudiflora Less.). Foram avaliados os efeitos iniciaisde dois mtodos de controle de espcies indesejveis (at 60 dias aps aplicao) sobre a produo de forragem, a dinmica davegetao e a eficincia de controle: sem-controle; controle mecnico; e controle qumico (herbicida comercial base de Picloram[64 g/L] + 2,4-D [240 g/L], na dosagem de 5 L do produto comercial/ha). Os tratamentos foram arranjados em um delineamento emblocos ao acaso, com quatro repeties. A massa gramneas verdes secas e a massa total de MS no diferiram entre os mtodos decontrole. Foram obtidos valores de 587,9; 472,0 e 0 kg de MS com o controle mecnico, o controle qumico e sem-controle,respectivamente, o que comprova influncia do mtodo de controle sobre a massa de forragem de leguminosas. A eficincia decontrole das espcies indesejveis, em comparao ausncia de controle, foi de 76,2% para o controle qumico e 27,9% para ocontrole mecnico. A eficincia de controle de espcies, sob aspectos de freqncia dos componentes da pastagem, evidenciou queo controle mecnico no foi eficiente aos 60 dias aps aplicao no controle de plantas de alecrim no segundo toque (-27,7%) eplantas de caraguat no primeiro toque (-30,0%).

    4. Tuliana Oliveira Brunes, Paulo Hideo Nakano Rangel, Rosana Pereira Vianello Brondani, Francisco Moura Neto, Pricles deCarvalho Ferreira Neves, Claudio Brondani FLUXO GNICO ENTRE ARROZ VERMELHO E ARROZ CULTIVADO ESTIMADOPOR MEIO DE MARCADORES MICROSSATLITES. Pesq Agropec Trop 37(2): 86-92, jun. 2007

    Este trabalho objetivou avaliar a capacidade de marcadores SSR em detectar a ocorrncia de fluxo gnico entre o arroz vermelho (AV)e o arroz cultivado (AC). Marcadores SSR so utilizados em anlise genmica de plantas devido ao alto contedo informativo, seremco-dominantes e baseados na reao de PCR. O ensaio de campo foi realizado em dez crculos concntricos de 5 m a 50 m dedistncia, a partir de uma planta AV central, que foi a fonte doadora de plen. Foram semeadas 120 plantas de arroz da cultivar BR-Irga 409, distribudas nas intersees entre os crculos e doze raios. A partir de 51 marcadores SSR, foram selecionados quatromarcadores que detectaram polimorfismo entre o AV e AC, para identificar os alelos de AV em sementes produzidas pelas plantas dacultivar BR-Irga 409. A distncia mxima encontrada entre a planta AV doadora de plen e uma planta AC que produziu sementeshbridas (AV x AC) foi de 10 m. Teoricamente, sob 0,1% de taxa de cruzamento, esta distncia de polinizao pode dar origem a 4.710sementes hbridas entre AC e AV, o que, na gerao seguinte, resultar em 3.532 plantas produzindo gros vermelhos. MarcadoresSSR foram capazes de identificar fluxo gnico entre AR e AC; e, portanto, podem ser empregados em associao com outrasmetodologias (ex. plantas tolerantes a herbicidas) para melhorar a preciso das estimativas

  • 9de polinizao cruzada em arroz.

    5. ROSOLEM, Ciro Antonio, CALONEGO, Juliano Carlos, FOLONI, Jos Salvador Simoneti et al. POTSSIO LIXIVIADO DAPALHA DE AVEIA-PRETA E MILHETO APS A DESSECAO QUMICA. Pesq. agropec. bras., ago. 2007, vol.42, no.8, p.1169-1175.

    O objetivo deste trabalho foi avaliar a lixiviao de K da palha de aveia-preta (Avena strigosa) e de milheto (Pennisetum glaucum),utilizando-se chuva simulada em diferentes perodos aps a dessecao qumica. As plantas foram cultivadas em vasos, e aos 50dias da emergncia foram manejadas com herbicida e submetidas chuva simulada de 5 e 10 mm, aos 3, 6, 9, 12 e 15 dias aps adessecao (DAD). A quantidade de K lixiviado das palhas, considerando uma quantidade de palha equivalente a 8,0 t ha-1 dematria seca, aumentou medida que o estado de senescncia das plantas evoluiu aps a dessecao. Com a aplicao de 10 mmde chuva aos 15 DAD, a palha de aveia-preta disponibilizou, aproximadamente, 11,1 kg ha-1 de K. A gua da chuva extrai maiorquantidade de K da palha de aveia-preta em relao palha de milheto, tanto com a lmina de 5 mm como de 10 mm, e essasdiferenas so maiores de acordo com o estado avanado de desidratao do material vegetal.

    6. PEREIRA, Welison Andrade, GIUDICE, Marcos Paiva Del, CARNEIRO, Jos Eustquio de Souza et al. FLUXO GNICO EM SOJAGENETICAMENTE MODIFICADA E MTODO PARA SUA DETECO. Pesq. agropec. bras., jul. 2007, vol.42, no.7, p.999-1006.

    O objetivo deste trabalho foi avaliar mtodos para deteco de sementes de soja tolerante ao glifosato e o fluxo gnico de umacultivar transgnica para uma convencional, em Florestal e Viosa, MG. Para adequar mtodo de deteco, foi conduzido experimentocomparativo entre cinco bioensaios, dos quais se destacou o teste de germinao em substrato umedecido com soluo doglifosato. O experimento de fluxo gnico foi instalado em campo, no esquema de quadrados concntricos. No centro, foi plantadaa cultivar tolerante ao glifosato (fonte de plen). sua volta, foi semeada a cultivar sensvel (receptora do plen). No estdio R8,foram colhidas sementes das laterais dos quadrados, em distncias variadas da fonte de plen: 0,5, 1, 2, 4 e 8 m. Amostras de 900sementes, por fileira, foram avaliadas pelo teste de germinao em substrato umedecido com soluo de glifosato a 0,06%. Plntulastolerantes ao glifosato indicaram fecundao cruzada. As maiores porcentagens de hibridao - 1,27% em Florestal e 0,25% emViosa - ocorreram a 0,5 m de distncia, entre fonte e receptor de plen, e essas taxas aproximaram-se de zero s distncias de 2,26e 1,16 m, para Florestal e Viosa, respectivamente.

    5 TTULOS DE ARTIGOS CIENTFICOS PUBLICADOS EM PERIDICOSINTERNACIONAIS ESPECIALIZADOS NA REA DE PLANTAS DANINHAS

    WEED SCIENCE VOLUME 55, Issue 6 (November)

    PHYSIOLOGY, CHEMISTRY, AND BIOCHEMISTRY

    Identification of Japanese Foxtail (Alopecurus Japonicus) Resistant to Haloxyfop Using Three Different AssayTechniques.Caihong Yang, Liyao Dong, Jun Li, and Stephen R. Moss

    Fate of Prohexadione Calcium in Annual Bluegrass (Poa Annua) and Three Turfgrasses. Josh B. Beam and ShawnD. Askew

    Heterologous Hybridization of Cotton Microarrays with Velvetleaf (Abutilon Theophrasti) Reveals PhysiologicalResponses Due to Corn Competition. David P. Horvath, Danny Llewellyn, and Sharon A. Clay

    An Ala205val Substitution in Acetohydroxyacid Synthase of Eastern Black Nightshade (Solanum Ptychanthum)Reduces Sensitivity to Herbicides and Feedback Inhibition. Jamshid Ashigh and Franois J. Tardif

    Evolution of Glyphosate-Resistant Johnsongrass (Sorghum halepense) in Glyphosate-Resistant Soybean. Martin M.Vila-Aiub, Maria C. Balbi, Pedro E. Gundel, Claudio M. Ghersa, and Stephen B. Powles

    WEED BIOLOGY AND ECOLOGY

    Glyphosate Susceptibility in Common Lambsquarters (Chenopodium Album) Is Influenced by Parental Exposure.

  • 1 0

    Andrew R. Kniss, Stephen D. Miller, Philip H. Westra, and Robert G. Wilson

    Ploidy Variations in Floridone-Susceptible and -Resistant Hydrilla (Hydrilla verticillata) Biotypes. Atul Puri, GregoryE. MacDonald, and William T. Haller

    An Emergence Model for Wild Oat (Avena fatua). Krishona Martinson, Beverly Durgan, Frank Forcella, JochumWiersma, Kurt Spokas, and David Archer

    Purple Deadnettle (Lamium purpureum) and Soybean Cyst Nematode Response to Cold Temperature Regimes. J.Earl Creech, Judith B. Santini, Shawn P. Conley, Andreas Westphal, and William G. Johnson

    WEED MANAGEMENT

    Biological Control Agent for Rice Weeds from Protoplast Fusion between Curvularia Lunata and HelminthosporiumGramineum. Z. B. Zhang, N. R. Burgos, J. P. Zhang, and L. Q. Yu

    Feeding Preferences of Weed Seed Predators and Effect on Weed Emergence. Sharon S. White, Karen A. Renner,Fabian D. Menalled, and Douglas A. Landis

    Competitiveness of Three Leguminous Cover Crops with Yellow Nutsedge (Cyperus esculentus) and Smooth Pigweed(Amaranthus hybridus). Amanda S. Collins, Carlene A. Chase, William M. Stall, and Chad M. Hutchinson

    Time and Temperature Requirements for Weed Seed Thermal Death. Ruth M. Dahlquist, Timothy S. Prather, andJames J. Stapleton

    Influence of Neighboring Vegetation Height on Seed Dispersal: Implications for Invasive Plant Management. Kirk W.Davies and Roger L. Sheley

    SOIL, AIR, AND WATER

    Screening and Identification of Glufosinate-Degrading Bacteria from Glufosinate-Treated Soils. Chau-Ling Hsiao,Chiu-Chung Young, and Ching-Yuh Wang

    Residual Herbicide Dissipation from Soil Covered with Low-Density Polyethylene Mulch or Left Bare. Timothy L.Grey, William K. Vencill, Nehru Mantripagada, and A. Stanley Culpepper

    SPECIAL TOPICS

    Evaluation of the Australian Branched Broomrape (Orobanche ramosa) Eradication Program. F. Dane Panetta andRoger Lawes

    Developing an Empirical Yield-Prediction Model Based on Wheat and Wild Oat (Avena fatua) Density, Nitrogenand Herbicide Rate, and Growing-Season Precipitation. N. C. Wagner, B. D. Maxwell, M. L. Taper, and L. J. Rew

    Influence of Intraspecific Henbit (Lamium amplexicaule) and Purple Deadnettle (Lamium purpureum) Competitionon Soybean Cyst Nematode Reproduction. J. Earl Creech, Jamal Faghihi, Virginia R. Ferris, Andreas Westphal, andWilliam G. Johnson

    Estimating Yellow Starthistle (Centaurea solstitialis) Leaf Area Index and Aboveground Biomass with the Use ofHyperspectral Data. Shaokui Ge, Ming Xu, Gerald L. Anderson, and Raymond I. Carruthers

    WEED TECHNOLOGY VOLUME 21, Issue 3 (July)

    RESEARCH

    Suppression of Caucasian Old World Bluestem with Split Application of Herbicides. Keith R. Harmoney, Phillip W.Stahlman, and Karen R. Hickman

  • 1 1

    Control of Acetolactate SynthaseResistant Shattercane (Sorghum Bicolor) in Field Corn with Kih-485. Steven R.King, Ronald L. Ritter, Edward S. Hagood Jr., and Hiwot Menbere

    Control of Rattail Fescue (Vulpia Myuros) in Winter Wheat. Daniel A. Ball, Sandra M. Frost, Larry H. Bennett,Donn C. Thill, Traci Rauch, Eric Jemmett, Carol Mallory-Smith, Charles Cole, Joseph P. Yenish, and Rod Rood

    Control of Both Winter Annual and Summer Annual Weeds in No-till Corn with Between-row Mowing Systems.William W. Donald

    Glyphosate Application Timing and Rate for Annual Ryegrass (Lolium Multiflorum) Cover Crop Desiccation. RyanD. Lins, Charles M. Cole, Richard P. Affeldt, Jed B. Colquhoun, Carol A. Mallory-Smith, Ronald A. Hines, LarrySteckel, and Robert M. Hayes

    Effects of Crop Residue Management and Tillage on Weed Control and Sugarcane Production. Wilson E. Judice,James L. Griffin, Luke M. Etheredge Jr., and Curtis A. Jones

    Effect of Weed Emergence Time and Intervals of Weed and Crop Competition on Potato Yield. Steponas Ciuberkis,Stasys Bernotas, Steponas Raudonius, and Joel Felix

    Weed and Peanut (Arachis Hypogaea) Response to Diclosulam Applied Post. Sarah H. Lancaster, Joshua B. Beam,James E. Lanier, David L. Jordan, and P. Dewayne Johnson

    Using Common Ragweed (Ambrosia Artemisiifolia) Control as a Basis for Reduction of Fomesafen Use in Snapand Dry Beans (Phaseolus Vulgaris). Bradley J. Rauch, Robin R. Bellinder, and Daniel C. Brainard

    Weed Management in North Carolina Peanuts (Arachis Hypogaea) with S-metolachlor, Diclosulam, Flumioxazin,and Sulfentrazone Systems. Scott B. Clewis, Wesley J. Everman, David L. Jordan, and John W. Wilcut

    Purple Nutsedge (Cyperus Rotundus) Management in Direct-seeded Chile Pepper Using Halosulfuron and Cultivation.Justin H. Norsworthy, Jill Schroeder, Stephen H. Thomas, and Leigh W. Murray

    Effect of Planting Depth and Isoxaflutole Rate on Corn Injury in Nebraska. Gail A. Wicks, Stevan Z. Knezevic, MarkBernards, Robert G. Wilson, Robert N. Klein, and Alex R. Martin

    A Comparison of Reduced Rate and Economic Threshold Approaches to Weed Management in a CornSoybeanRotation. Peter Sikkema, Laura L. Van Eerd, Richard J. Vyn, and Susan Weaver

    Cold Weather Application of Glyphosate for Garlic Mustard (Alliaria Petiolata) Control. Mark N. Frey, CatherineP. Herms, and John Cardina

    Seeding Cool-season Grasses to Suppress White Locoweed (Oxytropis Sericea) Reestablishment and IncreaseForage Production. Michael H. Ralphs, Thomas A. Monaco, Jose R. Valdez, and David Graham

    Texasweed (Caperonia Palustris) Control in Soybean with Postemergence Herbicides. Daniel H. Poston, Vijay K.Nandula, R. Matt Griffin, and Clifford H. Koger

    Trifloxysulfuron Dissipation at Selected pH Levels and Efficacy on Palmer Amaranth (Amaranthus Palmeri). MarkA. Matocha and Scott A. Senseman

    Differential Response of Processing Spinach Varieties to Clopyralid Tank-mixes. Russell W. Wallace and Alisa K.Petty

    Quinclorac Absorption and Translocation Characteristics in Quinclorac- and Propanil-resistant and -susceptibleBarnyardgrass (Echinochloa Crus-galli) Biotypes. M.L. Lovelace, R.E. Talbert, R.E. Hoagland, and E.F. Scherder

    Horse Purslane (Trianthema Portulacastrum), Smellmelon (Cucumis Melo), and Palmer Amaranth (AmaranthusPalmeri) Control in Peanut with Postemergence Herbicides. W. James Grichar

  • Response of Seedling Bird Vetch (Vicia Cracca) to Six Herbicides. Steven S. Seefeldt, Jeffery S. Conn, Brian E.Jackson, and Stephen D. Sparrow

    Weed Control and Yield with Glufosinate-Resistant Cotton Weed Management Systems. Wesley J Everman, Ian C.Burke, Jayla R. Allen, Jim Collins, and John W. Wilcut

    Annual Bluegrass (Poa Annua) Control in Kentucky Bluegrass (Poa Pratensis) with Bispyribac-sodium, Primisulfuron,and Sulfosulfuron. Stephen E. Hart and Patrick E. McCullough

    Influence of Cotton Height on Injury from Flumioxazin and Glyphosate Applied POST-Directed. Jason A. Ferrell,Wilson H. Faircloth, Barry J. Brecke, and Gregory E. Macdonald

    Processing Spinach Response to Selected Herbicides for Weed Control, Crop Injury, and Yield. Russell W. Wallace,Aaron L. Phillips, and John C. Hodges

    Herbicide Evaluation for Fresh Market Celery. Oleg Daugovish, Steven A. Fennimore, and Richard F. Smith

    Influence of Fall and Early Spring Herbicide Applications on Winter and Summer Annual Weed Populations in No-tillSoybean. Nicholas Monnig and Kevin W. Bradley

    Effect of Glyphosate and Several Accase-inhibitor Herbicides on Wirestem Muhly (Muhlenbergia Frondosa) Control.Dwight D. Lingenfelter and William S. Curran

    Improved White Clover Control with Mesotrione by Tank-mixing Bromoxynil, Carfentrazone, and Simazine. John B.Willis, Shawn D. Askew, and J. Scott McElroy

    Effect of Soybean Row Width and Population on Weeds, Crop Yield, and Economic Return. Dana B. Harder, ChristyL. Sprague, and Karen A. Renner

    Reducing Weed Seed Rain with Late-Season Glyphosate Applications.Chad E. Brewer and Lawrence R. Oliver

    Dallisgrass (Paspalum Dilatatum) Control with Foramsulfuron in Bermudagrass Turf. Gerald M. Henry, Fred H.Yelverton, and Michael G. Burton

    Influence of Nitrogen Application Timing on Low Density Giant Ragweed (Ambrosia Trifida) Interference in Corn.W.G Johnson, E.J. Ott, K.D. Gibson, R.L. Nielsen, and T.T. Bauman

    Evaluation of 2,4-D and 2,4-D Mixtures for Path Rush Control in Bermudagrass. Kendall C. Hutto, James M. Taylor,and John D. Byrd Jr.

    Effect of Mesosulfuron Rate and Formulation on Wild Oat (Avena Fatua) Control and Malt Barley Tolerance.Steven R. King

    Control of Smellmelon (Cucumis Melo) in Soybean with Herbicides. W. James Grichar

    Response of Three Nonglufosinate-Resistant Cotton Varieties to Reduced Rates of Glufosinate. Lawrence E. Steckel,C. Chism Craig, Robert M. Hayes, and Donnie K. Miller

    Herbicide Programs for Managing Creeping Rivergrass (Echinochloa Polystachya) in Rice. Eric P. Webster, R.Matthew Griffin, and David C. Blouin

    Biology, Reproductive Potential, and Winter Survival of Tropical Soda Apple (Solanum Viarum). Charles T. Brysonand John D. Byrd Jr.

    Sulfentrazone Adsorption and Mobility in Surface Soil of The Southern United States. G. Anthony Ohmes and ThomasC. Mueller

    Efficacy of Application Placement Equipment for Tall Fescue (Lolium Arundinaceum) Growth and Seedhead

  • Suppression. Adam C. Hixson, Travis W. Gannon, and Fred H. Yelverton

    Hybrid Bluegrass Tolerance to Postemergence Applications of Mesotrione and Quinclorac. J. Scott McElroy, Greg.K. Breeden, and John C. Sorochan

    NOTES

    Effects of Intraspecific Seedling Density, Soil Type, and Light Availability Upon Growth and Biomass Allocation inCogongrass (Imperata Cylindrica). D. Christopher Holly and Gary N. Ervin

    Standardized Support to Measure Biomass and Fruit Production by the Invasive Climber (Asparagus Asparagoides).Chris D. Stansbury, Kathryn L. Batchelor, Louise Morin, Tim L. Woodburn, and John K. Scott

    EXTENTION/OUTREACH

    Consultant Perspectives on Weed Management Needs in Arkansas Cotton. Jason K. Norsworthy, Kenneth L. Smith,Robert C. Scott, and Edward E. Gbur

    Consultant Perspectives on Weed Management Needs in Arkansas Rice. Jason K. Norsworthy, Nilda R. Burgos,Robert C. Scott, and Kenneth L. Smith

    TEACHING/EDUCATION

    Utilizing R Software Package for Dose-Response Studies: The Concept and Data Analysis. Stevan Z. Knezevic, JensC. Streibig, and Christian Ritz

    WEED RESEARCH VOLUME 47, Issue 5 (October)

    Insights

    Challenges for herbicide resistance evolution and management: 50 years after Harper. P NEVE

    Review Paper

    A review of non-chemical weed control on hard surfaces. A M RASK & P KRISTOFFERSEN

    Research Papers

    Are weed patches stable in location? Application of an explicitly two-dimensional methodology. S HEIJTING, W VAN DER WERF,A STEIN & M J KROPFF

    Testing the spatial significance of weed patterns in arable land using Meads test. S HEIJTING, W VAN DER WERF, W KRUIJER &A STEIN

    Tumbleweeds in the Western Australian cropping system: seed dispersal characteristics of Salsola australis. C P D BORGER, MWALSH, J K SCOTT & S B POWLES

    Are pre-spraying growing conditions a major determinant of herbicide efficacy? I RIETHMULLER-HAAGE, L BASTIAANS, CKEMPENAAR, V SMUTNY & MJ KROPFF

    Suppression of Digitaria sanguinalis and Amaranthus palmeri using autumn-sown glucosinolate-producing cover crops in organicallygrown bell pepper. J K NORSWORTHY, M S MALIK, P JHA & M B RILEY

    Comparing after-ripening response and germination requirements of Conyza canadensis and C. bonariensis (Asteraceae) throughlogistic functions. L M KARLSSON & P MILBERG

    Effects of three management strategies on the seedbank, emergence and the need for hand weeding in an organic arable croppingsystem. M M RIEMENS, R M W GROENEVELD, L A P LOTZ & M J KROPFF

    Molecular and biochemical mechanisms of defence induced in pea by Rhizobium leguminosarum against Orobanche crenata. YMABROUK, P SIMIER, P DELAVAULT, S DELGRANGE, B SIFI, L ZOURGUI & O BELHADJ

  • WEED RESEARCH VOLUME 47,Issue 6 (December)Review Paper

    A review of the ecology and management of Ranunculus acris subsp. acris in pasture. S L LAMOUREAUX & G W BOURDT

    Research Papers

    Comparison of three methodologies for efficient seed extraction in studies of soil weed seedbanks. M B MESGARAN, H RMASHHADI, E ZAND & H M ALIZADEH

    Identity of naturalised exotic Wisteria (Fabaceae) in the south-eastern United States. J L TRUSTY, B G LOCKABY, W C ZIPPERER& L R GOERTZEN

    Modelling the correlation between plant phenology and weed emergence for improving weed control. S OTTO, R MASIN, GCHIST & G ZANIN

    Effect of tillage and soyabean on Ipomoea lacunosa and Senna obtusifolia emergence J K NORSWORTHY & M J OLIVEIRA

    Does soil nitrogen affect early competitive traits of annual weeds in comparison with maize? A BERGER, A J MCDONALD & S J RIHA

    Availability and biodegradation of metribuzin in alluvial soils as affected by temperature and soil properties. P BENOIT, J PERCEVAL,M STENRD, C MONI, O M EKLO, E BARRIUSO, T SVEISTRUP & J KVRNER

    A European biotype of Amaranthus retroflexus cross-resistant to ALS inhibitors and response to alternative herbicides. L SCARABEL,S VAROTTO & M SATTIN

    Molecular basis of multiple resistance to ACCase-inhibiting and ALS-inhibiting herbicides in Lolium rigidum. M-K TAN, C PRESTON& G-X WANG

    Frequency and distribution of herbicide resistance in Raphanus raphanistrum populations randomly collected across the WesternAustralian wheatbelt. M J WALSH, M J OWEN & S B POWLES

    WEED BIOLOGY AND MANAGEMENT VOLUME 7, Issue 4 (December)RESEARCH PAPERS

    Residual activity of clomeprop and its downward movement under laboratory conditions. HIROTATSU MURANO, KATSUICHIROKOBAYASHI and SHINSUKE FUJIHARA

    Response of winter wheat (Triticum aestivum L.) and weeds to tank mixtures of 2,4-D plus MCPA with clodinafop propargylMOHAMMAD ALI BAGHESTANI, ESKANDAR ZAND, SAEID SOUFIZADEH, MOHAMMAD MIRVAKILI and NASERJAAFARZADEH

    Effects of two surfactant series on the absorption and translocation of 14C-glyphosate in sicklepod and prickly sida SHIV D.SHARMA and MEGH SINGH

    Formulation and adjuvant effects on the absorption and translocation of 14C-clethodim in wheat (Triticum aestivum L.) VIJAY K.NANDULA, DANIEL H. POSTON, KRISHNA N. REDDY and CLIFFORD H. KOGER

    Growth parameters enhancing the competitive ability of corn (Zea mays L.) against weeds GHOLAM R. MOHAMMADI

    Effects of four rice herbicides on the growth of an aquatic fern, Marsilea quadrifolia L. XIAO-YONG LUO and HIROAKI IKEDA

    Less hazardous alternative herbicides to control weeds in immature oil palm WAHYU WIBAWA, ROSLI MOHAMAD, DZOLKHIFLIOMAR and ABDUL SHUKOR JURAIMI

    6 ARTIGOS CIENTFICOS PUBLICADOS NO 1 SIMPSIO INTERNACIONALSOBRE O GLYPHOSATE

    Os artigos publicados no 1 Simpsio Internacional sobre o Glyphosate so apresentadosno final deste Boletim.

  • 7 PUBLICAES

    Livro: Jonathan Gressel. 2007. Genetic Glass Ceilings. Transgenics for Crop Biodiversity. Johns Hopkins,Baltimore, MDDescrio: As the worlds population rises to an expected ten billion in the next few generations, the challenges offeeding humanity and maintaining an ecological balance will dramatically increase. Today we rely on just four crops for80 percent of all consumed calories: wheat, rice, corn, and soybeans. Indeed, reliance on these four crops may alsomean we are one global plant disease outbreak away from major famine. In this revolutionary and controversial book,Jonathan Gressel argues that alternative crops lack the genetic diversity necessary for wider domestication and thateven the Big Four have reached a genetic glass ceiling: no matter how much they are bred, there is simply not enoughgenetic diversity available to significantly improve their agricultural value. Gressel points the way through the glassceiling by advocating transgenicsa technique where genes from one species are transferred to another. He maintainsthat with simple safeguards the technique is a safe solution to the genetic glass ceiling conundrum. Analyzing alternativecropsincluding palm oil, papaya, buckwheat, tef, and sorghumGressel demonstrates how gene manipulationcould enhance their potential for widespread domestication and reduce our dependency on the Big Four. He alsodescribes a number of ecological benefits that could be derived with the aid of transgenics. A compelling synthesis ofideas from agronomy, medicine, breeding, physiology, population genetics, molecular biology, and biotechnology,Genetic Glass Ceilings presents transgenics as an inevitable and desperately necessary approach to securing anddiversifying the worlds food supply.

    Livro: Radosevich, Steven R. ; Holt, Jodie S.; Ghersa, Claudio M. 2007. Ecology of Weeds and InvasivePlants. Relationship to Agriculture and Natural Resource Management. 3. Ed. John Wiley & Sons.Descrio: Ecology of Weeds and Invasive Plants: Relationship to Agriculture and NaturalResource Management, Third Edition presents a comprehensive, up-to-date, and in-depth coverage of weed ecology. It gives readers the tools and knowledge to understandhow weeds and invasive plants develop and interact in the environment, and thusbetter manage and control them. This book updates the only text that deals with thesubject of weed ecology in depth and is used in both upper division university coursesand by natural resource professionals.

    8 OPORTUNIDADES E EMPREGOS

    1) Chamamos a ateno para a disponibilidade de vrias opes de Bolsas de estudo no pas e no exterior financiadaspela CAPES (http://www.capes.gov.br/) e CNPq (http://www.cnpq.br/bolsas/index.htm).

    7 - CALENDRIO DE EVENTOS

    Novembro 2007

    IX Seminrio Nacional de Milho SafrinhaPerodo: 27 a 29 de novembro de 2007Local: Dourados, MTPromoo: Associao Brasileira de Milho e Sorgo e EMBRAPA Agropecuria Oeste.Informaes: http://www.cpao.embrapa.br/milhosafrinha/

  • XXIII Dia de Campo de FeijoPerodo: 28 a 30 de novembro de 2007Local: Campinas, SPPromoo: Instituto Agronmico de CampinasInformaes: http://www.iac.sp.gov.br/

    Fevereiro 2008

    52 Weed Science Society of American Annual MeetingPerodo: 04 a 07 de fevereiroLocal: Chicago, Illinois, EUAPromoo: WSSAInformaes: http://www.wssa.net/

    TecnoAgro 2008 - Tecnologia para o cerradoPerodo: 27 a 28 de fevereiroLocal: Chapado do Sul, MTPromoo: Fundao Chapado do SulInformaes: http://www.fundacaochapadao.com.br

    Maro 2008

    Expodireto - COTRIJALPerodo: 10 a 13 de maro de 2008Local: No-Me-Toque, RSPromoo: Cooperativa Tritcola Mista do Alto do JacuInformaes: http://www.expodireto.cotrijal.com.br

    Maio 2008

    XXVI Congresso Brasileiro da Cincia das Plantas Daninhas e XVIII Congresso de la AsociacinLatinoamericana de MalezasPerodo: 4 a 8 de maio de 2008Local: Ouro Preto, MGPromoo: SBCPD & ALAMInformaes: http://www.sbcpd.org/

    16th Australian Weeds ConferencePerodo: 18 a 22 de maioLocal: Queensland, AustrliaPromoo:The Weed Society of Queensland Inc.Informaes: www.16awc.com.au

    Junho 2008

    5 International Weed Science Congress

  • Perodo: 23 a 26 de junhoLocal: Vancouver, BC, CanadPromoo: IWSSInformaes: http://iws.ucdavis.edu/5intlweedcong.htm

    Agosto 2008

    9 Encontro de Plantio Direto no CerradoPerodo: 22 a 24 de agostoLocal: Palmas, TOPromoo: Associao de Plantio Direto do CerradoInformaes: [email protected]

    8. NOTA DO EDITOR

    Lembramos aos associados que para a manuteno do Boletim Informativo importante o envio das matrias(comunicaes tcnicas, relatos, resumos de trabalhos de concluso de curso, dissertaes e teses, notcias, eventos,etc). Relembramos a todos que o contedo das comunicaes tcnicas publicadas no Boletim de inteira responsabilidadede seus autores.

    As matrias devero ser enviadas para o email: [email protected]

    9 ARTIGOS CIENTFICOS PUBLICADOS NO 1 SIMPSIO INTERNACIONALSOBRE O GLYPHOSATE

  • I SIMPSIO INTERNACIONAL SOBRE GLYPHOSATE

    Passado, presente e futuro

    TRABALHOS CIENTFICOS

    Botucatu, So Paulo, Brasil

    15 a 19 de outubro de 2007

    Editores Tcnicos:

    Caio Antonio Carbonari

    Dana Ktia Meschede

    Edivaldo Domingues Velini

  • NOTA DOS EDITORES

    Esclarecemos que a responsabilidade tcnica dos trabalhos apresentados nesta publicao dos autores.

    Gostaramos de ressaltar que todos os trabalhos recebidos para incluso neste volume foram relatados por membros

    da comisso cientfica e devolvidos aos autores para correes quando necessrias e enquadramento nas normas

    estabelecidas pela Comisso Organizadora.

    Exemplares desta publicao podem ser adquiridos na:

    Fundao de Estudos e Pesquisas Agrcolas e Florestais (FEPAF)

    Fazenda Experimental Lageado

    CP 237, Botucatu/SP - 18603-970

    Fone : (14) 3882 6300

    e-mail: [email protected]

    FICHA CATALOGRFICA ELABORADA PELA SEO TCNICA DE AQUISIO E TRATAMENTO DAINFORMAO SERVIO TCNICO DE BIBLIOTECA E DOCUMENTAO - UNESP FCA- LAGEADO -BOTUCATU (SP)

    S612t

    Simpsio Internacional sobre Glyphosate (1.: 2007: Botucatu, SP)Trabalhos cientficos [do] 1. Simpsio Internacional

    sobre Glyphosate, 15 a 19 de outubro de 2007 / Editores tcnicos: Caio Antonio Carbonari, Dana Ktia Meschede, Edivaldo Domingues Velini. Botucatu : Faculdade de Cincias Agronmicas, UNESP, 2007.

    342 p. : il., grfs., tabs.

    1. Herbicidas. 2. Resistncia a herbicidas. 3. Plan-tio direto. 4. Plantas daninhas. 5. Glyphosate. I. Car-bonari, Caio Antonio. II. Meschede, Dana Ktia. III.Velini, Edivaldo Domingues. IV. Faculdade de CinciasAgronmicas. UNESP Universidade Estadual Paulista. V.Ttulo.

    CDD 21.ed. (632.954)

    Diagramao: Grfica e Editora diagrama (14) 38155339

  • COMISSO ORGANIZADORA

    Edivaldo Domingues Velini (FCA/UNESP - Botucatu) Presidente

    Stephen O. Duke (USDA/EUA)

    Dana Ktia Meschede (FCA/UNESP)

    Caio Antonio Carbonari (FCA/UNESP)

    COMISSO CIENTFICA

    Anderson Luiz Cavenaghi UNIVAG Vrzea Grande/MT

    Caio Antonio Carbonari FCA/UNESP Botucatu/SP

    Carlos Gilberto Raetano FCA/UNESP Botucatu/SP

    Cludio Spadotto EMBRAPA Jaguarina/SP

    Cleber Daniel de Goes Maciel ESAPP Paraguau Paulista/SP

    Dana Katia Meschede FCA/UNESP Botucatu/SP

    Dionsio Luiz Pisa Gazziero EMBRAPA Londrina/PR

    Elza Alves UNESP Registro/SP

    Julio Cezar Durigan FCAV/UNESP Jaboticabal/SP

    Luciano Soares de Souza UNIMAR Marilia/SP

    Marcelo Rocha Corra FCA/UNESP Botucatu/SP

    Marcus Barifouse Matallo Instituto Biolgico Campinas/SP

    Pedro Jacob Christoffoletti ESALQ/USP Piracicaba/SP

    Robinson Antonio Pitelli FCAV/UNESP Jaboticabal/SP

  • APRESENTAO

    O glyphosate o principal defensivo em uso no mundo, tanto em termos de volume comercializado quanto em

    termos de valor total de faturamento. Este herbicida um dos componentes fundamentais da grande maioria dos sistemas

    de produo agrcola. A grande expanso dos sistemas de produo com menor revolvimento do solo (plantio-direto e

    cultivo mnimo) est associada reduo do preo deste herbicida principalmente a partir dos anos 90.

    A substituio dos sistemas de produo convencionais por aqueles com menor uso de mquinas e manuteno

    de palha sobre o solo gerou grandes benefcios em termos de preservao dos solos e do ambiente como um todo. O

    glyphosate pode ainda ser utilizado como maturador (em cana-de-acar) na eliminao de culturas como pastagens, cana-

    de-acar e eucalipto, quando h a necessidade de renov-las e em reas no agrcolas (reas urbanas, rodovias, ferrovias

    e no controle de plantas aquticas).

    O uso do glyphosate intensificou-se ainda mais nos ltimos anos em funo do desenvolvimento de variedades

    de diversas culturas resistentes ao mesmo. O amplo uso deste herbicida deve-se a um conjunto bastante amplo de

    caractersticas favorveis, destacando-se a baixa toxicidade, o baixo custo, o amplo espectro de controle e a capacidade de

    translocar pelo floema. As principais limitaes ao uso deste herbicida so a ausncia de seletividade e a possvel interferncia

    na fisiologia de plantas em baixas doses tornando necessrios cuidados para que no haja contato das plantas cultivadas

    de interesse com o herbicida. A eficincia do glyphosate amplamente dependente da formulao do herbicida, dos

    adjuvantes e da tecnologia de aplicao utilizada.

    O I Simpsio Internacional sobre Glyphosate apresenta palestras e trabalhos cientficos nas diversas reas do

    conhecimento contribuindo para o uso racional deste herbicida, destacando-se: mecanismo de ao; comportamento no

    solo e na planta; resistncia de plantas daninhas e cultivadas; toxicologia; tecnologia de aplicao; formulaes e adjuvantes;

    interferncia na nutrio de plantas e na ocorrncia de doenas; impacto ambiental; uso em culturas anuais e perenes; uso

    em ambientes aquticos e uso como maturador em cana-de-acar.

    Agradecemos a todas as instituies e empresas que apoiaram e colaboraram com a realizao deste evento e

    desejamos que a realizao deste Simpsio auxilie no avano do conhecimento cientfico e tecnolgico em produo

    agrcola no pas, com uma viso decisiva de aplicao em tecnologias que promovam a maior sustentabilidade e

    competitividade do agronegcio nacional, no mundo globalizado.

    Desejamos, ainda, uma boa semana e estadia na cidade de Botucatu a todos os participantes.

    Comisso Organizadora

  • 6 I SIMPSIO INTERNACIONAL SOBRE GLYPHOSATE - 2007

  • I SIMPSIO INTERNACIONAL SOBRE GLYPHOSATE - 2007 7

    SUMRIORESPOSTA DAS TROCAS GASOSAS E EFICINCIA NO CONTROLE DE Commelina difusa SOB DIFERENTES DOSES DE GLYPHOSATE. ......... 11

    EFICINCIA DE CONTROLE E RESPOSTAS DAS TROCAS GASOSAS NA ESPCIE Commelina erectaSOB DIFERENTES DOSES DE GLYPHOSATE. ........................................................................................................................................................ 15

    INFLUNCIA DE DIFERENTES DOSES DE GLYPHOSATE NA EFICINCIA DE CONTROLE E NA RESPOSTADAS TROCAS GASOSAS EM Commelina benghalensis L. .......................................................................................................................................... 19

    EFICINCIA AGRONMICA DO HERBICIDA GLYPHOSATE ISOLADO E EM MISTURA COM OUTROS HERBICIDASNO CONTROLE DE QUATRO ESPCIES DE CORDA-DE-VIOLA .......................................................................................................................... 23

    TOLERNCIA DIFERENCIAL DO TIFTON 85 AO GLYPHOSATE EM DIFERENTES POCAS DE APLICAO ............................................................ 27

    CONTROLE QUMICO DE Brachiaria subquadripara COM GLYPHOSATE E IMAZAPYR ...................................................................................................... 30

    CONTROLE QUMICO DE FEIJO-DE-RLA (Macroptilium lathyroides) COM GLYPHOSATE ............................................................................................ 33

    EFICCIA COMPARATIVA DE DUAS FORMULAES DE GLYPHOSATE NO CONTROLE DE Brachiaria Brizantha ..................................................... 36

    INTERAES ENTRE GLYPHOSATE E ADUBOS FOLIARES SOBRE PARMETROS AGRONMICOS DO HERBICIDA ......................................... 39

    EFEITO DA CALAGEM NA SORO E DESSORO DO 14C-GLYPHOSATE EM SOLOS ............................................................................................. 44

    TOXICIDADE AGUDA DO GLYPHOSATE (ROUNDUP WG) PARA OS PEIXES Hyphessobrycon eques E Brachydanio rerio .......................................... 48

    TOXICIDADE AGUDA DO GLYPHOSATE NA FORMULAO ROUNDUP WG PARA ORGANISMOS JOVENS E ADULTOSDE GUARU (Phallocerus caudimaculatus) ...................................................................................................................................................................... 51

    TOXICIDADE AGUDA DO GLYPHOSATE NA FORMULAO RODEO E DO SURFACTANTEATERBANE BR PARA PEIXES NEOTROPICAIS ..................................................................................................................................................... 54

    GLYPHOSATE ENRIQUECIDO COM NITROGNIO-15: IMPLICAES PRTICAS ........................................................................................................ 58

    MONITORAMENTO DO CIDO CHIQUMICO EM PLANTAS DE CITRUS SOB DIFERENTESSISTEMAS DE MANEJO DE PLANTAS DANINHAS ................................................................................................................................................ 61

    EFEITO DE SUB-DOSES DE GLYPHOSATE SOBRE O CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO DE Commelina benghalensis .................................. 65

    EFEITOS DA APLICAO DE GLYPHOSATE NO CRESCIMENTO INICIAL DE MUDAS DE EUCALIPTO SUBMETIDAS A DOISNVEIS DE ADUBAO FOSFATADA ......................................................................................................................................................................... 68

    CRESCIMENTO DO CURAU BRANCO SOB EFEITO DE SUBDOSES DE GLYPHOSATE ........................................................................................... 71

    ACMULO DE FSFORO EM PLANTAS DE EUCALIPTO SUBMETIDAS A APLICAO DE DIFERENTES DOSES DE GLYPHOSATE .................. 76

    ACMULO DE FSFORO EM PLANTAS DE CITRUS SUBMETIDAS A BAIXAS DOSES DO HERBICIDA GLYPHOSATE .......................................... 79

    DETERMINAO DO TEOR DE LIGNINA E CELULOSE EM AMOSTRAS DE Brachiaria decumbens SUBMETIDAS SUB-DOSES DE GLYPHOSATE ............................................................................................................................................................................... 82

    GLYPHOSATE NO DESENVOLVIMENTO in vitro DO FUNGO ENTOMOPATOGNICO Metarhizium anisopliae (Metsch.) Sorokin .................................. 85

    GLIFOSATO NO CONTROLE DA FERRUGEM ASITICA (Phakopsora pachyrhizi) NA SOJA .............................................................................................. 88

  • 8 I SIMPSIO INTERNACIONAL SOBRE GLYPHOSATE - 2007

    HERBICIDAS ALTERNATIVOS PARA MANEJO DE BUVA RESISTENTE AO GLYPHOSATE ............................................................................................. 90

    MANEJO DE AZEVM RESISTENTE AO GLYPHOSATE EM POMARES DE MA COM HERBICIDA SELECT (CLETHODIM). .............................. 93

    CONTROLE DE AZEVM RESISTENTE AO HERBICIDA GLYPHOSATE EM POMARES DE MA E EM REAS DEPR-SEMEADURA DA CULTURA DA SOJA ............................................................................................................................................................... 96

    AVALIAO DE HERBICIDAS NO CONTROLE DE AZEVM (Lolium multiflorum) RESISTENTE A GLYPHOSATE ........................................................ 100

    ALTERNATIVAS DE CONTROLE PARA BUVA (Conyza canadensis E Conyza bonariensi) RESISTENTE AO GLYPHOSATE ............................................. 103

    GLYPHOSATE-INDUCED WEED SHIFTS IN GLYPHOSATE-RESISTANT CORN OR A ROTATION OFGLYPHOSATE-RESISTANT CORN, SUGARBEET AND SPRING WHEAT. ............................................................................................................ 108

    COBERTURA DO SOLO EM DIFERENTES SISTEMAS MANEJO DA PALHADA NO CULTIVO DE ALGODOEIROEM SISTEMA DE PLANTIO DIRETO. ......................................................................................................................................................................... 112

    PLANTAS INFESTANTES NO SISTEMA DE PLANTIO DIRETO DA CULTURA DO TOMATE ............................................................................................. 116

    MANEJO QUMICO DE Digitaria insularis NO OUTONO/INVERNO COM GLYPHOSATE E HALOXYFOP-METHYLEM REA DE PLANTIO DIRETO ................................................................................................................................................................................. 120

    DESSECAO DE Crotalaria juncea NO OUTONO/INVERNO COM GLYPHOSATE E 2,4-D ............................................................................................ 124

    DESSECAO DE Crotalaria juncea NO OUTONO/INVERNO COM GLYPHOSATE E METSULFURON-METHYL ....................................................... 128

    MANEJO QUMICO DE Digitaria insularis NO OUTONO/INVERNO COM GLYPHOSATE E SETHOXYDIM EM REA DE PLANTIO DIRETO .......... 132

    MANEJO QUMICO DE PLANTAS ADULTAS DE Digitaria insularis COM GLYPHOSATE ECHLORIMURON-ETHYL EM REA DE PLANTIO DIRETO ..................................................................................................................................... 136

    MANEJO QUMICO DA VEGETAO ESPONTNEA PARA PLANTIO DIRETO DA SOJA .............................................................................................. 139

    CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DA SOJA UTILIZANDO-SE MISTURA DE GLYPHOSATEE IMAZETHAPYR NA OPERAO DE DESSECAO .......................................................................................................................................... 143

    AVALIAO DE DIFERENTES HERBICIDAS UTILIZADOS EM MANEJO PR-PLANTIONO CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DA SOJA ..................................................................................................................... 146

    EFICINCIA DA MISTURA FORMULADA GLYPHOSATE + IMAZETHAPHYR NA DESSECAO PR-PLANTIOE SEU EFEITO RESIDUAL APS A EMERGNCIA DA SOJA ............................................................................................................................... 150

    EFEITO DA UTILIZAO DE GLYPHOSATE, COMO DESSECANTE DE CAPIM-BRAQUIRIA,ANTECEDENDO O PLANTIO DA CULTURA DA SOJA ............................................................................................................................................ 153

    EFICCIA DO CHLORIMURON-ETHYL EM MISTURA COM GLYPHOSATE NA DESSECAODE PLANTAS DANINHAS PARA O PLANTIO DIRETO DE SOJA CONVENCIONAL ........................................................................................... 157

    INFLUNCIA DA POCA DE DESSECAO DE DIFERENTES COBERTURAS VEGETAIS NA FORMAO DE NDULOS EM SOJA................ 162

    EFEITO DA APLICAO DE GLYPHOSATE E ENDOSULFAN SOBRE MICRORGANISMOS DO SOLO NA CULTURA DA SOJA ............................ 165

    IMPACTO DE GLYPHOSATE E ENDOSULFAN SOBRE A DENSIDADE DE ARTRPODES DO SOLO NA CULTURA DA SOJA ................................ 169

    DESEMPENHO AGRONMICO E QUALIDADE DAS SEMENTES DE SOJA RR EMRESPOSTA A APLICAO GLYPHOSATE EM MISTURAS ..................................................................................................................................... 174

  • I SIMPSIO INTERNACIONAL SOBRE GLYPHOSATE - 2007 9

    COMPONENTES DE PRODUO E QUALIDADE FISIOLGICA E SANITRIA DE SEMENTES DESOJA RR EM RESPOSTA A APLICAO GLYPHOSATE ........................................................................................................................................ 178

    EFEITO DE MODALIDADES DE APLICAO DE GLYPHOSATE, GRUPOS DE MATURAO E MATERIAL GENTICOSOBRE O DESENVOLVIMENTO DE VINTE CULTIVARES DE SOJA RR .............................................................................................................. 182

    EFEITO DE MODALIDADES DE APLICAO DE GLYPHOSATE SOBRE A NODULAO DE VINTE CULTIVARES DE SOJA RR. .......................... 187

    INFLUNCIA DO GLYPHOSATE SOBRE O ACMULO DE MASSA SECA DOSISTEMA RADICULAR DE VINTE CULTIVARES DE SOJA RR ................................................................................................................. 191

    INFLUNCIA DO GLYPHOSATE SOBRE O ACMULO DE MASSA SECA DE PARTE AREA DE VINTE CULTIVARES DE SOJA RR. ................... 194

    EFEITOS DE GLYPHOSATE, FLUAZIFOP E FOMESAFEN SOBRE NODULAO E DESENVOLVIMENTODE DUAS CULTIVARES DE SOJA RR. ...................................................................................................................................................................... 197

    FITOTOXICIDADE DE HERBICIDAS APLICADOS ISOLADOS E EM MISTURA AO GLYPHOSATE EM PLANTAS EFOLHAS DESTACADAS DE SOJA GENETICAMENTE MODIFICADA. ................................................................................................................. 201

    DINMICA DA COMUNIDADE INFESTANTE EM REA DE SOJA TOLERANTE AO GLYPHOSATE (PARTE I) ............................................................. 205

    DINMICA DA COMUNIDADE INFESTANTE EM REA DE SOJA TOLERANTE AO GLYPHOSATE (PARTE II) ............................................................ 210

    CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS E FITOTOXICIDADE DE TRATAMENTOS HERBICIDAS EMDIFERENTES VARIEDADES DE SOJA ROUNDUP READY ................................................................................................................................... 214

    CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS EM SOJA RESISTENTE AO HERBICIDA GLYPHOSATE ATRAVSDE DIFERENTES FORMULAES E POCAS DE APLICAO ......................................................................................................................... 219

    MANEJO DE PLANTAS DANINHAS EM REA DE SOJA TOLERANTE AO GLYPHOSATE ............................................................................................. 223

    ESTRATGIAS DE MANEJO QUMICO DE Bidens pilosa (L.) e Euphorbia heterophylla (L.) EM SOJA GENETICAMENTE MODIFICADA ..................... 227

    AVALIAO DA EFICINCIA DO HERBICIDA GLIFOSATO APLICADO SEQUENCIALMENTE,ISOLADO OU EM MISTURA A CHLORIMURON-ETHYL NO CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS EM SOJA RR .................................... 231

    AVALIAO DA EFICCIA AGRONMICA DO HERBICIDA GLYPHOSATE DMA NO SISTEMA DESOJA (RR) EM DIFERENTES POCAS DE APLICAO ....................................................................................................................................... 235

    AVALIAO DA EFICCIA AGRONMICA DO EFEITO RESIDUAL DE DICLOSULAN NO SISTEMA DE SOJA (RR) EMSUBSTITUIO APLICAO TARDIA DE GLYPHOSATE E SEUS EFEITOS NA MATOCOMPETIO INICIAL.....................................240

    CONTROLE DE TRAPOERABA E CORDA-DE-VIOLA COM GLYPHOSATE EM SOJA TRANSGNICA..................................................................245

    RESDUOS DE 14C-GLYPHOSATE NA SOJA ROUNDUP READY APS APLICAO DEDIFERENTES FORMULAES DESTE HERBICIDA .............................................................................................................................................. 248

    INVERTASES EM CANA-DE-ACAR EM FUNO DA APLICAO DE MATURADORES EM INCIO DE SAFRA ................................................ 252

    MATURAO E PRODUTIVIDADE DA CANA-DE-ACAR EM FUNOA APLICAO DE MATURADORES EM INCIO DE SAFRA .................................................................................................................................. 255

    MATURAO E PRODUTIVIDADE DA CANA-DE-ACAR EM FUNO DA APLICAO DE MATURADORES EM MEIO DE SAFRA ................ 259

    DESENVOLVIMENTO E PRODUTIVIDADE DE COLMOS DE CANA-DE-ACAR EM FUNO DA APLICAODE MATURADORES EM INCIO DE SAFRA ............................................................................................................................................................ 263

  • 1 0 I SIMPSIO INTERNACIONAL SOBRE GLYPHOSATE - 2007

    DESENVOLVIMENTO E PRODUTIVIDADE DE COLMOS DE CANA-DE-ACAR EM FUNODA APLICAO DE MATURADORES EM MEIO DE SAFRA .................................................................................................................................. 267

    INVERTASES EM CANA-DE-ACAR EM FUNO DA APLICAO DE MATURADORES EM MEIO DE SAFRA ................................................. 270

    APLICAO DE MATURADORES QUMICOS ASSOCIADO ELIMINAO DE SOQUEIRA EM REA DE REFORMA DO CANAVIAL. .............. 273

    PRODUTIVIDADE E QUALIDADE TECNOLGICA DE CANA-DE-ACAR EM FUNO DA APLICAO DE MATURADORES ........................... 277

    PRODUTIVIDADE E QUALIDADE TECNOLGICA DE CANA-DE-ACAR EM FUNO DA APLICAODE MATURADORES DE CLASSES DIFERENTES ................................................................................................................................................... 281

    PRODUO DA CANA-DE-ACAR EM FUNO DA APLICAO DE MATURADORES DE CLASSES DIFERENTES ......................................... 285

    ASPECTOS NUTRICIONAIS DA CANA-DE-ACAR EM DECORRNCIA DA APLICAO DE MATURADORES .................................................... 289

    INFLUENCIA DA APLICAO DE MATURADORES NA NUTRIO MINERAL DA CANA DE ACAR ...................................................................... 293

    TEORES DE CLOROFILAS E CAROTENIDES CANA-DE-ACAR SUBMETIDA APLICAO DE MATURADORES ......................................... 296

    DETERMINAO DO TEOR DE LIGNINA NO PROCESSO DE MATURAO E CRESCIMENTO DA CANA-DE-ACARSUBMETIDA APLICAO DE INIBIDORES DE CRESCIMENTO ...................................................................................................................... 299

    TEORES DE CELULOSE E LIGNINA NA CANA-DE-ACAR SUBMETIDA APLICAO DE MATURADORES ...................................................... 302

    EFEITO SOBRE A PRODUO DE CAFEEIROS APS 30 ANOS DE APLICAO NAS ENTRELINHAS DEDIVERSOS MTODOS DE CONTROLE DE PLANTAS DANINHA. ........................................................................................................................ 304

    TRANSLOCAO DE 14C-GLIFOSATO ENTRE BRACHIARIA BRIZANTHAE MUDAS DE CAF (Coffea arabica) E CITROS (Citrus limonia Osbeck) ................................................................................................................. 307

    EXSUDAO RADICULAR DE GLYPHOSATE POR BRAQUIRIA E SEUS EFEITOS EM PLANTAS DE EUCALIPTO .............................................. 311

    FORMULAES COMERCIAIS DE GLYPHOSATE SOBRE CLONES DE EUCALIPTO:ALTERAES NO CRESCIMENTO E NA SUPERFCIE FOLIAR ......................................................................................................................... 314

    POTENCIAL FITOTOXICO DE GLYPHOSATE EM EUCALIPTO A PARTIR DA EXSUDAO RADICULAR DE BRACHIARIA .................................... 318

    DANOS MORFOANATMICOS CAUSADOS PELO GLYPHOSATE EM FOLHAS DE Eucalyptus grandis W. Hill ex Maiden (Myrtaceae) ..................... 322

    EFEITO DA DERIVA DE GLYPHOSATE APLICADO EM DIFERENTES LOCAIS DA PLANTA DE Eucalyptus grandis,SOBRE ALGUMAS CARACTERISTICAS MORFOLGICAS .................................................................................................................... 326

    DETERMINAO DA FAIXA DE INFLUNCIA DAS PLANTAS DANINHAS NO CRESCIMENTO DO EUCALIPTO ..................................................... 330

    EFICCIA DO GLYPHOSATE NA FORMULAO RODEO PARA O CONTROLE DE MACRFITAS AQUTICAS FLUTUANTES .......................... 334

    EFEITO DO GLYPHOSATE NAS VARIVEIS DE QUALIDADE GUA DURANTE O TESTE TOXICIDADE AGUDA PARA PEIXES TROPICAIS ....... 337

  • I SIMPSIO INTERNACIONAL SOBRE GLYPHOSATE - 2007 1 1

    RESPOSTA DAS TROCAS GASOSAS E EFICINCIA NO CONTROLE DE Commelina difusaSOB DIFERENTES DOSES DE GLYPHOSATE.

    Rodolfo A. Zapparoli (FCA-UNESP/ [email protected]); Sergio Iraide B. Soares Filho (FCA-UNESP); Leonildo A. Cardoso (FCA-Unesp); Angela Vacaro Souza (FCA-UNESP); Jeferson Klein (FCA-UNESP), Joo Domingos Rodrigues (IB - UNESP).

    RESUMO - O uso do glyphosate como herbicida sistmico vem sendoutilizado em ampla escala para as mais variadas espcies de plantasinvasoras e seu uso em plantas do gnero Commelina vem ganhandoimportncia, devido ao certo grau de tolerncia dessas plantas a suamolcula. O objetivo deste trabalho foi avaliar as taxas de trocas gasosasentre planta e ambiente, alm de sua eficincia no controle. Os parmetrosavaliados referentes a trocas gasosas foram fotossntese, transpirao econdutncia estomtica, nos quais foram observados os efeitos dostratamentos (doses de glyphosate 840, 1680 e 3360 e.a. ha-1), reduzindoas taxas de fotossntese lquida, a transpirao e a condutncia estomticaaps 48 h da aplicao, a partir de 11 dias da aplicao. Para anlise deeficincia de controle foram realizadas avaliaes visuais, nas quais osmelhores resultados de controle foram obtidos paras as doses de 1680e 3360 e.a./ha. No entanto, para os valores de massa seca no verificou-se diferena significativa entre os tratamentos.

    Palavras chave: Commelina, glyphosate, controle, trocas gasosas

    INTRODUO

    Trapoeraba o nome comum de plantas daninhas de umafamlia botnica denominada Commelinaceae. O gnero Commelina um dos maiores e mais amplamente distribudo nas regies dos trpicose subtrpicos de todo o mundo (Faden & Hunt, 1991).

    Vrias espcies de Commelina foram identificadas para oterritrio brasileiro, sendo a C. benghalensis, C. diffusa e C. erecta asmais comuns, encontradas principalmente infestando culturas de soja,feijo, milho, trigo, caf e os pomares de citrus (Kissmam, 1997).

    Nas reas agrcolas, estas plantas provocam prejuzoseconmicos, os quais so causados pela concorrncia com as culturaspor nutrientes, gua e luz. Essas plantas possuem alto teor de gua nocaule, o que pode dificultar, em muito, a colheita de gros e, ainda,podem hospedar insetos que prejudicam o pleno desenvolvimento dalavoura.

    Pesquisadores brasileiros comprovaram que estas espciesapresentam comportamentos diferentes quando expostas ao mesmotratamento com herbicida (Rocha et al. 2000 a e b). A aplicao deherbicidas para controlar trapoerabas pode no inibir o seudesenvolvimento ou inibi-lo parcialmente, causando prejuzos aoagricultor, pois eleva os custos da lavoura e diminui a produo. Apesardo uso intenso de herbicidas para controle destas espcies, os resultadostm sido, muitas vezes, insatisfatrios. Para o controle de C.benghalensis, Lorenzi (1982) apresenta uma listagem de 88 herbicidas,dos quais apenas 33 formulaes inibem o desenvolvimento desta plantadaninha em menos de 85%, ou seja, controlam-na de modo insatisfatrio.Segundo Wilson (1981), a dificuldade de controle de plantas da famliaCommelinaceae pode ser atribuda ao duplo mecanismo de reproduoque elas apresentam, isto , por sementes e enraizamentos dos ns.

    Rocha et al. (2000), afirmam que o controle qumico dasespcies do gnero Commelina dependente da espcie. As respostasdas espcies de Commelina aos herbicidas podem estar relacionadass diferenas na estrutura da epiderme de suas folhas que recebem osprodutos agroqumicos diretamente. A epiderme foliar permite trocas entreo ambiente e o interior da planta, mas tambm tem a funo de proteodo rgo vegetal (Bukovac, 1976). A presena de maior ou menorquantidade de estruturas, tais como estmatos e tricomas, alteram ascaractersticas da epiderme podendo afetar a atuao do herbicida(Mendona, 2000).

    Outros fatores morfo-anatmicos podem estar associados aodiferente grau de controle encontrados nas diferentes espcies decommelina para o mesmo tratamento com herbicida, tais como: ngulode insero das folhas, tamanho das folhas, tricomas, tamanho dosentre ns, disposio das folhas, presena de ceras epicuticulares, sendoesta ultima considerada uma barreira mais eficiente que os tricomas eestmatos para impedir a penetrao de herbicidas na planta (Rocha etal. 2000 a).

    Entre os principais herbicidas sistmicos de manejo utilizadospara as mais variadas culturas e de maior uso encontra-se o glyphosate,usado sozinho ou em combinao com outros princpios ativos buscandoa maior eficcia de controle das plantas invasoras.

    A absoro de glyphosate pela cutcula das folhas considerada lenta, com durao de seis horas aproximadamente. Issoocorre pelas caractersticas do prprio herbicida, que apresenta altasolubilidade em gua e baixa lipofilicidade. importante destacar queexistem diferenas de tolerncia de algumas plantas daninhas a esteherbicida, sendo as trapoerabas citadas freqentemente na literatura(Zambolim et al. 2005).

    O glyphosate est no grupo dos herbicidas com mecanismode ao classificado como herbicidas inibidores da biossntese deaminocidos aromticos, ou seja, inibem a biossntese dos aminocidosfenilalanina, tirosina e triptofano, chamados de aminocidos aromticos,por apresentarem parte da cadeia fechada.

    O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficincia de controle e asrespostas fisiolgicas na espcie de Commelina difusa sob diferentesdoses de glyphosate.

    MATERIAL E MTODOS

    O estudo foi conduzido em casa-de-vegetao do Ncleo dePesquisa Avanada em Matologia (NUPAM), pertencente aoDepartamento de Produo Vegetal da Faculdade de CinciasAgronmicas/Unesp-Botucatu-SP. Utilizou-se um delineamentointeiramente casualizado, no qual as doses de glyphosate aplicadasforam 0, 840, 1680, e 3360 e.a. ha-1. As plantas foram cultivadas emvasos plsticos, com dimenses de 15 x 15 x 11 cm, contendo solo detextura mdia devidamente corrigido e adubado.

  • 1 2 I SIMPSIO INTERNACIONAL SOBRE GLYPHOSATE - 2007

    A aplicao do herbicida foi realizada quando as mudasatingiram o seu pleno desenvolvimento (pouco antes do florescimento)aos 35 dias aps o plantio. Utilizou-se um pulverizador estacionrio,pressurizado a ar comprimido munido de barra com quatro pontas TJ11002VS, espaados de 0,5m entre si, presso de 2,0 bar, com umconsumo de calda de 200 L ha-1.

    A taxa de fotossntese lquida, de transpirao e a condutnciaestomtica, foram avaliadas na parte mediana das folhas, sendo, utilizadasa primeira ou segunda folha do pice vegetativo completamentedesenvolvidas, para isso foi utilizado um analisador de gases deinfravermelho (IRGA Li-6400 Li.cor). As avaliaes foram realizadasentre 8 e 10 horas da manh, nos dias 2, 7, 11 e 30 dias aps aaplicao (DAA) escolhendo-se as plantas ao acaso por vaso.

    As avaliaes de fitotoxicidade foram realizadas aos 2, 7, 14,21 e 28 dias aps a aplicao, utilizando uma escala percentual de

    notas, em que 0 (zero) corresponde a nenhuma injria demonstradapela planta e 100 (cem) a morte das plantas (SBCPD, 1995).

    A determinao de massa seca das plantas foi realizada apsa ltima avaliao de fitotoxicidade, na qual foram coletadas as partesareas destas plantas, as quais depois foram secas em estufas decirculao forada a 55 C e pesadas em balana analtica.

    Os resultados foram submetidos a analises de varincia peloteste F a 5% de probabilidade, e as mdias dos tratamentos comparadaspelo teste t a 5% de probabilidade.

    RESULTADO E DISCUSSO

    Para o parmetro de fotossntese lquida nota-se respostasignificativa ao dcimo primeiro dia aps aplicao (11 DAA) em relaoas diferentes doses de glyphosate (Tabela 1).

    Tabela 1. Fotossntese lquida (mol(CO2)m-2s-1) em resposta a diferentes doses de glyphosate em Commelina difusa. Botucatu/SP, 2007.

    Mdia seguidas de mesma letra maiscula na coluna, no diferem entre si pelo teste t (p>0,05). ** significativo a 1% de probabilidade. *significativo a 5% de probabilidade. ns no significativo.

    Tabela 2. Avaliao visual de fitotoxicidade (%) em resposta a diferentes doses de glyphosate em Commelina difusa. Botucatu/SP, 2007.

    Mdia seguidas de mesma letra maiscula na coluna, no diferem entre si pelo teste t (p>0,05). ** significativo a 1% deprobabilidade. * significativo a 5% de probabilidade. ns no significativo.

    A menor dose (840 e.a./ha) foi suficiente para reduzir as taxaslquidas de fotossntese em 32%, a dose de 1680 e.a. ha-1 reduziu em50% e a maior dose (3360 e.a. ha-1) reduziu em 70%, quandocomparados testemunha sem aplicao de glyphosate, aos 11 DAA,sendo este o nico dia que houve diferena significativa entre as doses.

    A reduo observada na fotossntese lquida pode ser

    explicada por Vidal (1997), quando menciona que o glyphosate pertence classe de herbicidas inibidores de EPSPs, ou seja, inibem a sntese dosaminocidos aromticos (Fenilalanina, tirosina e triptofano). Essa inibioacarreta num desbalano metablico ocasionando colapso no sistema edesarranjo na formao e manuteno das estruturas da planta.

    Aos 4 DAA verifica-se pela avaliao visual de controle

  • I SIMPSIO INTERNACIONAL SOBRE GLYPHOSATE - 2007 1 3

    Tabela 3. Transpirao (mmol(H2O)m-2s-1) em resposta a diferentes doses de glyphosate em Commelina difusa. Botucatu/SP, 2007.

    Mdia seguidas de mesma letra maiscula na coluna, no diferem entre si pelo teste t (p>0,05). ** significativo a 1% de probabilidade. *significativo a 5% de probabilidade. ns no significativo.

    Tabela 4. Condutncia estomtica (mol(H2O)m-2s-1) em resposta a diferentes doses de glyphosate em Commelina difusa. Botucatu/SP, 2007.

    Mdia seguidas de mesma letra maiscula na coluna, no diferem entre si pelo teste t (p>0,05). ** significativo a 1% de probabilidade. *significativo a 5% de probabilidade. ns no significativo.

    Tabela 5. Massa Seca (g) em resposta a diferentes doses de glyphosate em Commelina difusa. Botucatu/SP, 2007.

    Mdia seguidas de mesma letra maiscula na coluna, no diferem entre si pelo teste t (p>0,05). ** significativo a 1% de probabilidade. * significativo a 5% deprobabilidade. ns no significativo.

    (Tabela 2), que ocorreram diferenas entre as doses, sendo 1680 e.a.ha-1 a dose que apresentou o maior controle em relao testemunha.Nas avaliaes de trocas gasosas no h respostas significativas paraestas doses at o 11 DAA.

    Segundo Rodrigues & Almeida (2005), os efeitos visuais decontrole com glyphosate so apresentados de 4 a 20 dias aps aplicao.Na Tabela 2 observa-se que a partir de 4 DAA os tratamentosapresentaram diferenas significativas, sendo que aos 28 DAA as doses

    de 1680 e 3360 e.a. ha-1 apresentam o melhor controle, acima de 90%.A transpirao (Tabela 3) mostrou-se ser influenciada pela

    ao do glyphosate, independente da dose, a partir dos 2 DAA atos 28 DAA. Tal efeito refora a idia do estresse promovido, onde asada de gua foi reduzida em 63%, 71% e 65% para as doses de840, 1680 e 3360 e.a. ha-1, respectivamente, em relao testemunha aos 2 DAA. Todos os demais dias apresentaramresultados semelhantes.

  • 1 4 I SIMPSIO INTERNACIONAL SOBRE GLYPHOSATE - 2007

    Conforme Paiva et al. (2005), a diminuio da transpirao ocorrida em resposta ao fechamento estomtico, sendo assimverificado tambm por este trabalho pelos valores de condutnciaestomtica (Tabela 4). Taiz & Zeiger (2004) definem esta varivelcomo sendo o fluxo de sada e entrada de H2O e CO2 pela aberturaestomtica.

    A massa seca, avaliada aps 35 DAA, no apresentoudiferena significativa entre os tratamentos (Tabela 5).

    CONCLUSES

    As plantas apresentaram alteraes na transpirao econdutncia estomtica aps 48h da aplicao de glyphosate,indiferentemente das doses aplicadas. As doses de 1680 e 3360 g e.a.ha-1 apresentaram os maiores nveis de controle (acima de 90%).

    CONTRIBUIO PRTICA E CIENTFICA DO TRABALHO

    O trabalho mostrou que o uso do equipamento porttilil IRGALi-6400 da Li-cor uma tima ferramenta para anlise da resposta dastrocas gasosas de plantas daninha, pois permite verificar o efeito doherbicida antes do aparecimento dos sintomas visveis.

    REVISO BIBLIOGRFICA

    BUKOVAC, M.J. & PETRACEK, P.D. 1993. Characterizing pesticide and surfactantpenetration with isolated plant cuticles. Pesticide Science 37:179-194.

    FADEN, R.B. & HUNT, D.R. 1991. The classification of Commelinaceae.

    Taxon 40:19-31.KISSMANN, K. G. 1997. Plantas infestantes e nocivas. Basf, So Paulo.LORENZI, H. Plantas daninhas do Brasil. Nova Plantarum, 1982. 439 p.MENDONA, C.G. 2000. Algumas caractersticas da superfcies foliar

    de diversas plantas daninhas monocotiledneas. Dissertao demestrado, Faculdade de Cincias Agronmicas, Universidade EstadualPaulista, Botucatu.

    NAVES-BARBIEIRO, C. C.; FRANCO, A. C.; BUCCI, S. J. &GOLDSTEIN, G. Fluxo de seiva e condutncia estomtica de duas espcieslenhosas sempre-verdes no campo sujo e cerrado. Revista BrasileiraFisiologia Vegetal, 12(2):119-134, 2000.

    ROCHA, D.C.; RODELLA, R.A.; MACIEL, C.D.G. & MARTINS, D.,BORGES, A. 2000 a. Efeito da aplicao de herbicidas em ps-emergncia sobre Commelina diffusa e Commelina erecta. InCongresso Brasileiro da Cincia das Plantas Daninhas, 22. SBCPD,Londrina, p.444.

    ROCHA, D.C. ; RODELLA, R.A. & MARTINS, D. 2000 b. Ocorrncia deCommelina villosa como planta daninha em reas agrcolas no Estado doParan-PR, Brasil. Planta Daninha 18:161-167.

    RODRIGUES, B. N. & ALMEIDA, F. S. Guia de herbicidas 5. ed. Londrina,p. 275-289, 2005.

    SBCPD-SOCIEDADE BRASILEIRA DA CI NCIADAS PLANTASDANINHAS. Procedimentos para instalao, avaliao e anlise deexperimentos com herbicidas.Londrina: SBCPD, 1995.

    TAIZ, L. & ZEIGER, E. Fisiologia vegetal. Porto Alegre: Artmed, 2004. p.449-484.

    VIDAL, R. A. Herbicidas: mecanismos de ao e resistncia de plantas. PortoAlegre, p. 39-44, 1997.

    WILSON, A.K. Commelinaceae review of the distribution, biology and controlof the important weeds belonging to this family. Trop. Pest Manag., v. 27,p. 405-418, 1981.

    ZAMBOLIM,L.;CONCEIO, M.Z.; SANTIAGO,T. O que engenheirosagrnomos devem saber para orientar o uso de produtosfitossanitrios.2 ed. Viosa. p. 317-374, 2003.

  • I SIMPSIO INTERNACIONAL SOBRE GLYPHOSATE - 2007 1 5

    EFICINCIA DE CONTROLE E RESPOSTAS DAS TROCAS GASOSAS NA ESPCIECommelina erecta SOB DIFERENTES DOSES DE GLYPHOSATE.

    Leonildo A. Cardoso (FCA-UNESP/ [email protected]); Sergio Iraide B. Soares Filho (FCA-UNESP); Rodolfo A. Zapparoli (FCA-UNESP); Angela Vacaro Souza (FCA-UNESP); Jeferson Klein (FCA-UNESP), Joo Domingos Rodrigues (FCA- UNESP)

    RESUMO - O uso do glyphosate como herbicida sistmico vem sendoutilizado em ampla escala para as mais variadas espcies de plantainvasoras. E seu uso em plantas do gnero Commelina vem ganhandoimportncia devido a certo grau de tolerncia dessas plantas a suamolcula. O objetivo deste trabalho foi avaliar as taxas de trocas gasosasentre planta e ambiente e sua eficincia de controle. Os parmetrosavaliados referentes a trocas gasosas foram fotossntese, transpiraoe condutncia estomtica. Observou-se efeito dos tratamentos (dosesde glyphosate 840, 1680 e 3360 e.a. ha-1) reduzindo as taxas defotossntese lquida aps 11 dias aps a aplicao. Para a transpiraoe a condutncia estomtica foram observadas alteraes aps 48 h daaplicao. Para anlise de eficincia de controle foram realizadasavaliaes visuais. Os melhores resultados de controle foram obtidospara a maior dose (3360 e.a. ha-1) para os diferentes perodos deavaliao. Para os valores de massa seca no verificou-se diferenasignificativa entre os tratamentos.

    Palavras chave: trapoeraba; herbicida; controle, fotossntese

    INTRODUO

    Trapoeraba o nome comum de plantas daninhas de umafamlia botnica denominada Commelinaceae, o gnero Commelina um dos maiores e mais amplamente distribudos nas regies dos trpicose subtrpicos de todo o mundo (Faden & Hunt, 1991). Vrias espciesde Commelina esto identificadas para o territrio brasileiro, sendo a C.benghalensis, C. diffusa e C. erecta as mais comuns, principalmenteinfestando culturas de soja, feijo, milho, trigo, caf e os pomares decitrus (Kissmam, 1997).

    Em reas agrcolas, estas plantas provocam prejuzoseconmicos causados pela concorrncia com as culturas por nutrientes,gua e luz, possuem alto teor de gua no caule, o que pode dificultar,em muito, a colheita de gros e, ainda, podem hospedar insetos queprejudicam o pleno desenvolvimento da lavoura.

    Pesquisadores brasileiros comprovaram que estas espciesapresentam comportamentos diferentes quando so expostas aomesmo tratamento com herbicida (Rocha et al. 2000 a e b).

    A aplicao de herbicidas para controlar Trapoerabas podeno inibir o seu desenvolvimento ou inibi-lo parcialmente, significandoprejuzos ao agricultor, elevando os custos da lavoura e diminuindoa produo. Apesar do uso intenso de herbicidas para controledestas espcies, os resultados tm sido insatisfatrios muitas vezes.Para o controle de C. benghalensis, Lorenzi (1982) apresenta umalistagem de 88 herbicidas dos quais apenas 33 formulaes inibem odesenvolvimento desta planta daninha em menos de 85%, ou seja,controlam-na de modo insatisfatrio. Segundo Wilson (1981), adificuldade de controle de Commelinaceae pode ser atribuda aoduplo mecanismo de reproduo que elas apresentam, isto , por

    sementes e enraizamentos dos ns.Rocha et al. 2000, afirma que o controle qumico das espcies

    do gnero Commelina dependente da espcie. As respostas dasespcies de Commelina aos herbicidas podem estar relacionadas sdiferen