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Novas orientações para coleta de secreção nasofaríngea para o diag- nóstico da coqueluche no site HC- -UFPR. Confira. Página 7 Perfil das Reações Transfusionais coletadas e analisadas no HC-UFPR em 2010/2011. Página 7 Notas do SEPIH sobre Coqueluche, SRAGs e Esporotricose. Página 4 ANTIBACTERIANOS: DIRETRIZES DE USO HC-UFPR PREVENINDO Portarias & Notificações sob controle SRAGs Acompanhe a vigilância das SRAGs. Página 8 Página 2 BOLETIM HOSPITAL DE CLÍNICAS UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Epidemiológico HC-UFPR Informativo do Serviço de Epidemiologia, SCIH e Hospital Sentinela JUNHO de 2012 - Nº 10

Boletim Epidemiologia HC-UFPR. Junho/2012 - Nº 10

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Novas orientações para coleta de secreção nasofaríngea para o diag-nóstico da coqueluche no site HC--UFPR. Confira. Página 7

Per fi l das Reações Transfusionais coletadas e analisadas no HC-UFPR em 2010/2011. Página 7

Notas do SEPIH sobre Coqueluche, SRAGs e Esporotricose. Página 4

ANTIBACTERIANOS: DIRETRIZES DE USO HC-UFPR

PREVENINDO Portarias & Notificações

sob controle

SRAGs Acompanhe a vigilância das SRAGs. Página 8

Página 2

BOLETIMHOSPITAL DE CLÍNICASUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁEpidemiológico HC-UFPR

Informativo do Serviço de Epidemiologia, SCIH e Hospital Sentinela JUNHO de 2012 - Nº 10

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SCIH - Serviço de Controle de Infecção Hospitalar

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO HC- UFPR - junho de 2012

ANTIBACTERIANOS: DIRETRIZES DE USO hc-ufpr

Em Março de 2012 foi lançado o Guia de Bolso “Antibac-terianos: Diretrizes de Uso” do HC-UFPR. Este guia foi ela-borado pelo Sub-grupo de Antimicrobianos/Antibióticos da Comissão de Farmácia e Terapêutica do HC/UFPR, que é composto por representantes do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar, do Serviço de Infectologia Adulto e Pe-diátrica, da Unidade de Farmácia Hospitalar e do Laborató-rio de Bacteriologia.

O objetivo deste Guia é orientar o uso adequado de anti-bacterianos no HC-UFPR, tendo como critérios a eficácia, a segurança e os custos.

Sabe-se que grande parte dos antibacterianos utilizados são desnecessários, ou ainda tem seu uso inadequado. Se-gundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) “o uso ra-cional de medicamentos exige que os pacientes recebam o medicamento apropriado, na dose adequada, por um período de tempo adequado e ao menor custo para si e sua comunidade”. É citado ainda que nos países em desen-volvimento, mais de 40% dos pacientes recebem antibió-ticos desnecessariamente, apenas 50-70% dos pacientes com pneumonia são tratados adequadamente e que até 60% dos pacientes com infecções virais de vias aéreas su-periores recebem antibióticos de forma errônea.

O Guia de Bolso “Antibacterianos: Diretrizes de Uso” do HC-UFPR visa suprir algumas dúvidas em relação ao uso adequado de antibacterianos. Este trás as Diretrizes Gerais para Utilização de Antibacterianos; o Protocolo de Trata-mento Empírico para Infecções Comunitárias em Adultos e Pediatrias e a Tabela de Doses de Antibacterianos para Adultos e Pediatrias.

DESTAQUES DO GUIA DE BOLSO ANTIBACTERI-ANOS1- Nas diretrizes de uso foi orientada a infusão prolonga-da para o meropenem (3 horas) e para a piperacilina + tazobactam (4 horas). Estas têm por objetivo uma melhor resposta terapêutica, já que se trata de antibacterianos tempo dependente, ou seja, quanto maior o tempo que a concentração do antibacteriano permanecer acima da concentração inibitória mínima (CIM) maior a eficácia do mesmo.

2- Na tabela de doses para adulto foi incluído o custo/dia HC/UFPR com base na dose usual para o paciente adulto. Esta informação tem por objetivo a escolha do antibacte-riano de menor custo sempre que a eficácia e a segurança forem garantidas.

Prevenção das infecções

Diagnóstico e tratamento efetivo das infecções

Prevenção da transmissão

Uso adequado de antimicrobianos

Estratégias da Campanha para prevenção da resistência aos antimicro-bianos (Centers for Disease Control - CDC/EUA, em 2002)

imagem: Anvisa

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SCIH - Serviço de Controle de Infecção Hospitalar

Equipe SCIH - Serviço de Controle Infecção do HC (41) 3360 18 42 [email protected]édica: Célia Inês Burgardt. Enfermeiras: Christiane J. N. Stier, Janislei Giseli Dorociaki, Maria Cristina Paganini., Karin L. Bragagnolo e Maria Edutania S. Castro. Farmacêutica: Izelândia Veroneze.

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO HC- UFPR - junho de 2012

3- Abaixo, apresentamos os critérios do SCIH para indica-ção dos antibacterianos não padronizados e de alto custo:

DAPTOMICINA– Uso restrito para MRSA e VRE. Utilizar para infecções complicadas de pele e partes moles, bacteriemias por S. aureus, incluindo endocardite do lado direito (monografia do medicamento - Laboratório Novartis). Evitar o uso em crianças. Não utilizar para trato respiratório.

LINEZOLIDA - Para Enterococcus sp resistente a glicopeptídeos (VRE), optar pela daptomicina (menor custo) nas infecções de pele e partes moles. Optar pela tigeciclina (menor custo) nas infecções de pele, partes moles e intra-abdominais.

- Para pneumonia por MRSA, isolado em cultura microbio-lógica.

- Empiricamente, nas situações em que apesar da sensibili-dade do germe ao antimicrobiano em uso, o paciente não estiver respondendo clinicamente (ex: pneumonia, fibrose cística, osteomelite).

TIGECICLINA - Reservada para infecções de pele, partes moles e intra--abdominais, causadas por A. baumannii PAN, VRE, MRSA, ESBL e bactérias produtoras de KPC.

A daptomicina, a linezolida e a tigeciclina são indicadas ainda, sempre que o MIC da vancomicina for > 1,0 μg/ml, de acordo com a topografia da infecção.

ERTAPENEM – Uso restrito para pacientes do ambulatório do TMO. Nes-tes casos, não é necessária liberação do SCIH. Outras situa-ções de necessidade de uso ambulatorial contactar o SCIH para liberação. A liberação depende da disponibilidade do produto na farmácia e autorização pela Direção.

O Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) em parceria com o Serviço de Infectologia Clínica realiza o mo-nitoramento diário do uso de antibacterianos, quanto à se-leção, à posologia, as associações e o tempo de uso.

Versões impressas estão disponíveis para médicos e residentes da Medicina do HC-UFPR no SCIH do hospital.

Notas do Servico de Epidemiologia Hospitalar – HC UFPR

COQUELUCHEEm vista do aumento do número de casos de coqueluche em várias partes do mundo, inclusive no município de Curitiba, onde até 31 de maio foram confirmados 56 casos, em 2012, é necessário implementar a vigilância da coque-luche, seu diagnostico e medidas de controle.

DEFINIÇÃO DE CASO PELO MINISTÉRIO DA SAÚDEFonte: Guia de Vigilância Epidemiológica

Suspeito- Todo indivíduo independentemente do estado vacinal, que apresente tosse seca há 14 dias ou mais, associado a um ou mais sintomas:>> tosse paroxística - tosse súbita incontrolável com tossi-das rápidas e curtas (5 a 10) em uma única expiração.>> guincho respiratório.>> vômito pós-tosse.- Todo indivíduo independentemente da idade ou estado vacinal, que apresente tosse seca há 14 dias ou mais e com história de contato com caso confirmado de coqueluche pelo critério clínico.ConfirmadoCritério laboratorial - todo o caso suspeito de coquelu-che com isolamento B. pertussisCritério clínico-epidemiológico - todo o caso suspeito que teve contato com caso confirmado com coqueluche pelo critério laboratorial, entre o início do período catarral até 3 semanas após o início do período paroxístico da do-ença (período da transmissibilidade).Critério clínico - todo caso suspeito de coqueluche cujo o hemograma apresente leucocitose (acima de 20 mil leu-cócitos/mm3), desde que sejam obedecidas as seguintes condições: resultado de cultura negativa ou não realizada; inexistência de vínculo epidemiológico (vide intem ante-rior); após realizado diagnóstico diferencial não confirma-do de outra etiologia.

A indicação da quimioprofilaxia para os contatos íntimos foi recentemente ampliada em nosso meio, estando indi-cada para todos os contatos íntimos não vacinados com-pletamente ou quando a última dose da vacina DTP ou DTPa foi há mais de 5 anos, visto ser este o período em que ocorre uma perda importante da proteção contra pertus-sis. Comunicantes íntimos imunosuprimidos tem indica-ção de quimioprofilaxia independente da idade e do es-tado vacinal.

Antimicrobianos são indicados tanto para o tratamento dos pacientes sintomáticos, como para a quimioprofilaxia dos contatos íntimos assintomáticos. A droga de escolha é a eritromicina (40-50mg/kg/dia, máximo 2g/dia, divididos de 6/6h) por, no mínimo, 7 dias ou idealmente por 14 dias para prevenir a recaída bacteriológica. Podem ser admi-nistrados também a azitromicina (10mg/kg/dia, máximo

500mg, 1x/dia por 5 dias), claritromicina (adultos: 500mg 12/12h por 10 dias), sulfametoxazol+trimetoprim (40mg/kg/dia SMX divididos de 12/12 horas ou 800mg SMX e 160mg TMP a cada 12 horas para crianças ≥ 40kg e adul-tos) ou levofloxacino (adultos: 500mg 1x/dia por 10 dias).

Coletar o swab nasofaríngeo nos pacientes sintomáticos antes de iniciar a antibioticoterapia, mas excepcionalmen-te a coleta pode ser feita ainda nas primeiras 72 horas após o início do tratamento.

A investigação laboratorial do caso suspeito e contatos ín-timos com tosse inclui a coleta de secreção de nasofarin-gea com swab alginatado semeado em meio de transpor-te Regan-Lowe, encaminhado em temperatura ambiente para o setor de COLETA (de 2ª a 6ª feira) ou para a BAC-TERIOLOGIA (nos fins de semana e feriados, onde deverá ficar na estufa), após será encaminhado ao Lacen/PR para cultura da Bordetella pertussis. Em casos internados e com indicação específica pode ser feito também o aspirado na-sofaríngeo para realização de PCR multiplex para bactérias respiratórias, que inclui a pesquisa do DNA da B. pertussis.

O material será enviado para o LACEN, nos dias úteis até as 10 horas da manhã, após o ingresso da solicitação no GAL (sistema de informação do LACEN), que fica no setor de coleta. A técnica de coleta de secreção de nasofaringe a encontra-se no site do SEPIH-HC-UFPR http://www.hc.ufpr.br/files/coleta_de_secrecao_nazofarin-gea_coqueluche.pdf

O hemograma auxilia na confirmação do caso quando evidencia leucocitose acima de 20.000/mm3 e linfócitos acima de 10.000/mm3. O Rx de tórax pode mostrar infiltra-dos pulmonares “borrando” as bordas cardíacas (“coração franjado”), assim como auxilia no diagnóstico diferencial (pneumonias) e na identificação de complicações (bronco-aspiração, etc), principalmente em crianças menores de 5 anos.

Para todos sugerimos um controle rigoroso da vacinação básica (DTP ou DTPa aos 2-4-6 meses, 1º reforço com 15 meses e 2º reforço aos 4 anos). A profilaxia com a vacina dTpa está indicada para todos adolescentes e adultos, principalmente para quem trabalha com recém nascidos, lactentes e imunodeprimidos.Também crianças >6 anos, assim como gestantes ou puérperas cuja última dose de vacina pertussis tenha sido feita há mais de 5 anos, tem indicação de receber uma dose de dTpa.

NOTIFICAÇÃO COQUELUCHEA coqueluche é doença de notificação obrigatória. Para a investigação e desencadeamento de ações de controle oportunas, a notificação deverá ser feita assim que fizerem a suspeição, para ao Serviço de Epidemiologia quando de 2ª a 6ª feira e para o plantão da SMS nos fins de semana e feriados para 9961-5194.

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EpidemiológicoBOLETIM EPIDEMIOLÓGICO HC- UFPR - junho de 2012

SINDROMES RESPIRATÓRIAS AGUDAS GRAVES - SRAG

O inverno está chegando e já estamos detectando um aumento importante no numero de casos de doenças respirató-rias agudas que necessitam hospitalização.

O Hospital de Clinicas da UFPR é sentinela para as SRAGs e realiza o monitoramento da circulação dos vírus respiratórios, através da coleta sistemática de aspirado de nasofaringe dos pacientes hospitalizados com quadro respiratório. Esta atividade permite conhecer o perfi l virológico em nossa área.

Em 2011, praticamente não foram detectados casos de infl uenza A H1N1 2009 no Estado do Paraná. Em 2012 até a pre-sente data já foram confi rmados por laboratorio 42 casos de infl uenza A H1N1 2009, com 2 óbitos. A metade dos casos está em Curitiba. No HC-UFPR, foram detectados 3 casos.

O principal vírus entre as crianças é o Sincicial Respiratório. Entre os adultos temos identifi cado poucos agentes, pois a coleta não tem sido oportuna. O tempo ideal para a coleta é nas primeiras 72 horas, porem realizamos a mesma em todos os pacientes, mesmo que cheguem ao HC com mais de 5 dias.

Segue o gráfi co com o número de casos por semana epidemiológica, gráfi co por etiologia e gráfi co por faixa etária.

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EpidemiológicoBOLETIM EPIDEMIOLÓGICO HC- UFPR - junho de 2012

Casos de SRAG com coleta e sem coleta por mês, 2012

Tabela: Casos de SRAG com coleta e sem coleta por mês, 2012

mês sem coleta com coleta % de coleta

Total Geral

janeiro 4 6 60 10 fevereiro 4 5 56 9 marco 2 17 89 19 abril 8 17 68 25 maio 17 31 65 48 Total Geral 35 76 68 111

Distribuicao mensal dos virus respiratorios identificados

mês VSR Flu A* adenovirus coronavirus parainfluenza III rinovirus HTPM Bocavirus totaljaneiro 1 0 0 1 0 1 0 0 3fevereiro 0 1 0 0 1 0 0 0 2marco 6 0 0 1 0 0 0 0 7abril 8 0 1 0 0 2 1 1 13maio 13 2 0 1 0 8 0 1 25Total geral 28 3 1 3 1 11 1 2 50

*dentre os casos de influenza A, temos 1 caso de H1N1 2009 e dois casos de influenza A não especificada

Distribuicao dos casos positivos por faixa etáriaFaixa Etária Totala) < 1 ano 30b) 1 a 4 anos 15c) 5 a 14 anos 1f) 30 a 39 anos 1g) 40 a 49 anos 2h) 50 a 59 anos 0i) 60 a 69 anos 1Total geral 50

OBS:Dentre os maiores de 50 anos (10 casos), foram coletadas amostras em 5casos, sendo 1 positivo para VSR. Foi identificado Legionela em dois casos, sendo um deles fatal, não incluído na lista dos vírus respiratórios.

Tabela: Casos de SRAG com coleta e sem coleta por mês, 2012

mês sem coleta com coleta % de coleta

Total Geral

janeiro 4 6 60 10 fevereiro 4 5 56 9 marco 2 17 89 19 abril 8 17 68 25 maio 17 31 65 48 Total Geral 35 76 68 111

Distribuicao mensal dos virus respiratorios identificados

mês VSR Flu A* adenovirus coronavirus parainfluenza III rinovirus HTPM Bocavirus totaljaneiro 1 0 0 1 0 1 0 0 3fevereiro 0 1 0 0 1 0 0 0 2marco 6 0 0 1 0 0 0 0 7abril 8 0 1 0 0 2 1 1 13maio 13 2 0 1 0 8 0 1 25Total geral 28 3 1 3 1 11 1 2 50

*dentre os casos de influenza A, temos 1 caso de H1N1 2009 e dois casos de influenza A não especificada

Distribuicao dos casos positivos por faixa etáriaFaixa Etária Totala) < 1 ano 30b) 1 a 4 anos 15c) 5 a 14 anos 1f) 30 a 39 anos 1g) 40 a 49 anos 2h) 50 a 59 anos 0i) 60 a 69 anos 1Total geral 50

OBS:Dentre os maiores de 50 anos (10 casos), foram coletadas amostras em 5casos, sendo 1 positivo para VSR. Foi identificado Legionela em dois casos, sendo um deles fatal, não incluído na lista dos vírus respiratórios.

Defi nição dos Casos de Síndrome Respiratória Agu-da Grave, notifi cados pelo HC-UFPR, 2012

Tabela: Casos de SRAG com coleta e sem coleta por mês, 2012

mês sem coleta com coleta % de coleta

Total Geral

janeiro 4 6 60 10 fevereiro 4 5 56 9 marco 2 17 89 19 abril 8 17 68 25 maio 17 31 65 48 Total Geral 35 76 68 111

Distribuicao mensal dos virus respiratorios identificados

mês VSR Flu A* adenovirus coronavirus parainfluenza III rinovirus HTPM Bocavirus totaljaneiro 1 0 0 1 0 1 0 0 3fevereiro 0 1 0 0 1 0 0 0 2marco 6 0 0 1 0 0 0 0 7abril 8 0 1 0 0 2 1 1 13maio 13 2 0 1 0 8 0 1 25Total geral 28 3 1 3 1 11 1 2 50

*dentre os casos de influenza A, temos 1 caso de H1N1 2009 e dois casos de influenza A não especificada

Distribuicao dos casos positivos por faixa etáriaFaixa Etária Totala) < 1 ano 30b) 1 a 4 anos 15c) 5 a 14 anos 1f) 30 a 39 anos 1g) 40 a 49 anos 2h) 50 a 59 anos 0i) 60 a 69 anos 1Total geral 50

OBS:Dentre os maiores de 50 anos (10 casos), foram coletadas amostras em 5casos, sendo 1 positivo para VSR. Foi identificado Legionela em dois casos, sendo um deles fatal, não incluído na lista dos vírus respiratórios.

Número de Casos de SRAG por semanaepidemiológicaPor etiologia e gráfi co por faixa etária

Obs: Dentre os maiores de 50 anos (10 casos), foram coletdos amostras de 5 casos, sendo positivo em 1 caso de VSR.

Foi identifcado Legionela em 2 casos, sendo um deles fatal, não incluído na lista do vírus respiratórios.

Tabela: Casos de SRAG com coleta e sem coleta por mês, 2012

mês sem coleta com coleta % de coleta

Total Geral

janeiro 4 6 60 10 fevereiro 4 5 56 9 marco 2 17 89 19 abril 8 17 68 25 maio 17 31 65 48 Total Geral 35 76 68 111

Distribuicao mensal dos virus respiratorios identificados

mês VSR Flu A* adenovirus coronavirus parainfluenza III rinovirus HTPM Bocavirus totaljaneiro 1 0 0 1 0 1 0 0 3fevereiro 0 1 0 0 1 0 0 0 2marco 6 0 0 1 0 0 0 0 7abril 8 0 1 0 0 2 1 1 13maio 13 2 0 1 0 8 0 1 25Total geral 28 3 1 3 1 11 1 2 50

*dentre os casos de influenza A, temos 1 caso de H1N1 2009 e dois casos de influenza A não especificada

Distribuicao dos casos positivos por faixa etáriaFaixa Etária Totala) < 1 ano 30b) 1 a 4 anos 15c) 5 a 14 anos 1f) 30 a 39 anos 1g) 40 a 49 anos 2h) 50 a 59 anos 0i) 60 a 69 anos 1Total geral 50

OBS:Dentre os maiores de 50 anos (10 casos), foram coletadas amostras em 5casos, sendo 1 positivo para VSR. Foi identificado Legionela em dois casos, sendo um deles fatal, não incluído na lista dos vírus respiratórios.

Distribuição Mensal dos Vírus Respiratórios Identifi cados

SEPIH - HC (41) 3360 1003 ou (41) 3360 1003 [email protected] Médica Resp.: Suzana D. Moreira. Médica: Célia R. T. Pinto. , Cléa Elisa L. Ribeiro, Enf.: Adeli P. de Medeiros, Elizabeth S. Wistuba, Rosa Helena S. Souza, Rufi na M. Rodrigues Roldan e Cristina Garcia Beckert Batista. Assessoria de Comunicação: Evelyn T. de Almeida. Aux. Adm.: Juçara M. de Oliveira. Acad. de Medicina: Bárbara K. Connolly, Talita M. L. da Silva e Mariana M. Bando. Aux. Téc.: Monica K. Fernandes.

Dentre os casos de Infl uenza A, temos 2 casos H1N1 2009 e um caso de Infl uenza A não especi-fi cada.

A implantação do Sistema de Hemovigilância no HC-UFPR iniciou com a adesão ao Projeto Hospitais Sentinela (ANVI-SA) em maio de 2002. Um amplo avanço nesta área ocor-reu com a constituição do Comitê Transfusional (CT) nesta instituição em 2005, conforme resolução RDC n. 153 de 14 de junho de 2004 da Agência Nacional de Vigilância Sani-tária [1].

O CT com a finalidade de monitorar a prática hemoterápi-ca local, tanto para a gestão e utilização racional do sangue como para a redução de incidentes na área, buscou cons-truir parceria com a Hemovigilância local. Desta forma, houve o direcionamento do trabalho em conjunto da aná-lise dos incidentes transfusionais, bem como da avaliação de processos e indicação de medidas corretivas e preven-tivas nos mesmos, de maneira a tornar a prática transfusio-nal cada vez mais segura na instituição, com a utilização das práticas educativas realizadas pelo CT [2].

O perfil das reações transfusionais notificadas e analisadas no Hospital de Clínicas da UFPR de 2010 a 2011, foi obtido a partir de pesquisa quantitativa de caráter retrospectivo, efetuada mediante a análise das Fichas de Notificação de Reação Transfusional referentes aos anos de 2010 e 2011. Os resultados obtidos podem ser observados nas tabelas, sendo a Tabela 1 referente aos resultados de 2010 e a Tabe-la 2 referente aos resultados de 2011.

Um dos resultados da parceria CT e Hemovigilância, con-sistiu no aumento do número de notificações de reações transfusionais e na melhoria da qualidade das informações obtidas nestas notificações.

Em 2010 há o registro de 367 Reações Notificadas no es-tado do Paraná, sendo que o HC-UFPR foi responsável por 93 destas, representando 25,3% do total de notificações estaduais. Esta contribuição progrediu de forma significa-tiva em 2011, reflexo positivo da estreita parceria entre CT e Hemovigilância.

A RDC 57 de 16 de dezembro de 2010 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e a Portaria 1353 de 13 de junho de 2011 do Ministério da Saúde (MS) levaram a inte-gração da Hemovigilância ao CT, o que reflete uma prática que já havia sido construída de forma natural no Hospital de Clínicas da UFPR [3,4].

Sendo o ato transfusional não isento de riscos neste pa-tamar de evolução da hemoterapia, e atendendo a Le-gislação vigente, realizar ações conjungadas entre CT e

Tabela 1 -Reações Transfusionais - 2010 Total de Transfusões de Hemocomponentes no Período

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Tabela 2 - -Reações Transfusionais - 2010 Total de Transfusões de Hemocomponentes no Período

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Hemovigilância, em todo o ciclo do sangue como na área de notificações de reações transfusionais torna-se essen-cial para a continuidade e aperfeiçoamento da qualidade desses produtos. Desta forma, acredita-se na conquista de resultados quantitativos mais significativos, com a am-pliação do número de notificações e a consequente dimi-nuição de subnotificações. Este fato, por sua vez, contribui para as ações da vigilância sanitária e minimização dos ris-cos transfusionais, melhoria da qualidade dos dados nas fi-chas de notificação e coerência das informações descritas.

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Gerenciamento de Riscos

PERFIL DAS REAÇÕES TRANFUSIONAIS NOTIFICADAS E ANALISADAS NO

HC-UFPR EM 2010/2011

Equipe do Hospital Sentinela (41) 3360-7956Cord. Luciane Aparecida Liegel, Enf. Leila Soares Seiffert, Farm. Cleni Veroneze, Enf. Néri Lúcia dos S. Solheid , Farm. Izelândia Veroneze, Bioq. Ana Cristina Matheus Medeiros, Enf. Mirela P.Veran, Enf. Leomar Albini, Adm. Cláudio Messias e Farm.Camila Dallabrida.

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO HC- UFPR - junho de 2012

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Alerta & Eventos

PORTARIAS & NOTIFICAÇÕESVeja as novidades no site do HC-UFPR

Orientação: >> Coleta de Secreção Nasofaríngea para o Diagnóstico da Coqueluche no site HC-UFPR:http://www.hc.ufpr.br/files/coleta_de_secrecao_nasofaringea_coqueluche.pdf

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AlertaSRAGS - Síndrome Respiratórias Agudas Graves

A Secretaria da Saúde confirmou 42 casos e 2 obitos por gripe A (H1N1) no Paraná em 2012, até dia 12 de junho. Este dado é oriundo do monitoramento constante das síndromes respiratórias. Desde então, o Estado ampliou os exames para diag-nosticar mais tipos de vírus respiratórios no Laboratório Central do Estado (Lacen) e aumentou as unidades-sentinelas em diversos municípios. (fonte: SESA). Mais infor-mações: http://www.sesa.pr.gov.br/arquivos/File/InformeSE212012.pdf (página 15)

O SEPIH HC-UFPR intensificou a vigilância das SRAGs. De janeiro a maio foram inves-tigados 111 casos, sendo 48 desdes foram neste último mês.

Importante: vacinação da população de risco, tratamento oportuno com tamiflu, toilete da tosse, higienização das mãos.

ESPOROTRICOSE

SURTO DE ESPOROTRICOSE TRANSMITIDA POR GATO NO MUNICIPIO DE QUATRO BARRAS

DEFINIÇÃOA esporotricose é uma doença causada pelo Sporothrix schenckii - um fungo di-mórfico que vive no solo em associação com restos vegetais, em regiões de climas temperado e tropical úmidos. A doença se dá por meio de ferimentos com mate-riais contaminados, como farpas e espinhos, mas também pelo contato com animais contaminados, especialmente o gato. (fonte: CIEVS - Centro de Informações em Vi-gilância em Saúde)

Foi notificado pelo SEPIH no mês de maio um surto de esporotricose no município de Quatro Barras. O caso índice foi uma menina de 12 anos, com quadro de nódulos em face, atendida no Pronto Atendimento, cujo gato havia morrido com várias ul-ceras pelo corpo. A paciente referiu que seu irmão e um vizinho tinham problemas semelhantes. Após a notificação para a Secretaria Municipal de Saude (SMS) e Se-cretaria Estadual de Saúde (SESA), estas organizaram visitas de campo para identifi-cação dos casos e dos animais doentes, assim como realizaram palestras educativas. Os pacientes estão sendo tratados no ambulatório da infectologia com a medicação especifica (itraconazol) que foi liberada pelo CEMEPAR. A SESA PR está realizando a busca ativa de outros casos ampliada para toda a região

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO HC- UFPR - junho de 2012

eventosVI Jornada Paranaense de Infectologia Pediátrica 21-23 junho de 2012 | Rua Desembargador Cavalcanti 550 - Mercês - Curitiba - Paraná Informações 41 3223 2570 [email protected]

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Agravos de Notificação Compulsória, 2012, no HC-UFPR

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Fonte: Serviço de Epidemiologia do HC-UFPR* Dados quantificados a partir de abril/2012, através da seleção dos CIDs.

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO HC- UFPR - junho de 2012

ExpedienteProjeto gráfico: André Heib Barbosa – www.andheibs.com Coordenação, edição e revisão: Evelyn Thais Almeida

ministério da saúde seleciona o sepih-hc-ufpr para treinamento

No mês de maio a equipe do SEPIH - Serviço de Epide-miologia Hospitalar do HC-UFPR recebeu a visita de duas representantes do setor de Vigilância Epidemiológica Hos-pitalar do MS - Ministério da Saúde. Raquel Borges de Oli-veira e Polyanna Ribeiro conheceram todas as atividades desenvolvidas pelo serviço de epidemiologia do HC-UFPR a fim de vivenciar o dia-a-dia e as rotinas da vigilância epi-demiológica. Esta visita faz parte de um treinamento do Ministério da Saúde com duração de uma semana para cada técinica.

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EpidemiológicoBOLETIM EPIDEMIOLÓGICO HC- UFPR - junho de 2012

Da esq. para a dir: Elizabeth Wistuba, Juçara de Oliveira, Rufina Roldan, Adeli Medeiros, Raquel de Oliveira, Cristina Batista, Suzana Moreira, Mônica Fernandes e Gisele.

Da esq. para a dir: Cristina Batista, Rufina Roldan, Polyanna Ribeiro e Adeli Medeiros.