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Bizu de Saúde Pública, 2ª ed

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Livro destinado à área de saúde e publicado em 2010 pela Editora Rubio.

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A editora e os autores deste livro dedicaram os maiores esforços para assegurar dados

corretos e informações precisas. Entretanto, por ser a medicina uma ciência em perma-

nente evolução, recomendamos aos nossos leitores recorrer à bula dos medicamentos e

a outras fontes fidedignas, bem como avaliar cuidadosamente as recomendações conti-

das no livro em relação às condições clínicas de cada paciente.

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Perguntas e Respostas Comentadas de Saúde Pública, 2a ediçãoCopyright © 2010 by Editora Rubio Ltda.

ISBN 978-85-7771-024-9

Todos os direitos reservados.É expressamente proibida a reproduçãodeste livro, no seu todo ou em parte, porquaisquer meios, sem o consentimentopor escrito da Editora.

Produção e CapaEquipe Rubio

Editoração EletrônicaEDEL

Índices para catálogo sistemático:1. Brasil: Saúde pública: perguntas e respostas 362.10981

Editora Rubio Ltda.Av. Churchill, 97/203 – Castelo20020-050 – Rio de Janeiro – RJTelefax: 55 (21) 2262-3779 • 2262-1783E-mail: [email protected]

Impresso no BrasilPrinted in Brazil

Siqueira-Batista, RodrigoPerguntas e respostas comentadas de saúde pública / Rodrigo Siqueira-Batista,

Andréia Patrícia Gomes. – 2. ed. rev. e ampl. – Rio de Janeiro : Editora Rubio, 2010.– (Bizu comentado)

ISBN 978-85-7771-024-9

1. Perguntas e respostas. 2. Saúde pública – Brasil. 3. Saúde pública – Brasil –Miscelânea. I. Gomes, Andréia Patrícia. II. Título. III. Série.

10-02016 CDD – 362.10981

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

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Dedicatória

Aos nossos filhos, Gabriel e Beatriz,

que nos ensinam,

em cada sorriso,

o significado pleno do infinito.

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Editores

Rodrigo Siqueira-BatistaProfessor Titular da Disciplina de Clínica Médica, Centro Universitário Serra dos Órgãos (UNIFESO).

Professor Adjunto de Ética, Bioética e Saúde Pública, Departamento de Medicina e Enfermagem

(DEM), Universidade Federal de Viçosa (UFV). Diplomado em Medicina, Faculdade de Ciências

Médicas, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Diplomado em Filosofia, Instituto de

Filosofia e Ciências Humanas, UERJ. Especialista em Doenças Infecciosas e Parasitárias, Universi-

dade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Mestre em Medicina (Área de Concentração: Doenças

Infecciosas e Parasitárias), UFRJ. Mestre em Filosofia, Pontifícia Universidade Católica do Rio de

Janeiro (PUC-Rio). Doutor em Ciências, Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (ENSP),

Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ).

Andréia Patrícia GomesProfessora-Assistente de Doenças Infecciosas e Parasitárias, Departamento de Medicina e Enfer-

magem (DEM), Universidade Federal de Viçosa (UFV). Diplomada em Medicina, Faculdade de Me-

dicina, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Especialista em Doenças Infecciosas e

Parasitárias, UFRJ. Mestre em Medicina Tropical, Instituto Oswaldo Cruz, FIOCRUZ. Doutoranda

em Ciências, Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (ENSP), Fundação Oswaldo Cruz

(FIOCRUZ).

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Colaboradores

Aloisio Tinoco Siqueira Filho

Professor-Assistente da Disciplina de Saúde Pública, Curso de Graduação em Nutrição, Faculdade

Redentor, Itaperuna, RJ. Professor-Assistente da Disciplina de Epidemiologia, Curso de Graduação

em Nutrição, Faculdade Redentor, Itaperuna, RJ. Professor-Assistente da Disciplina de Saúde Pública,

Curso de Graduação em Fonoaudiologia, Faculdade Redentor, Itaperuna, RJ. Professor-Assistente

da Disciplina de Epidemiologia, Curso de Graduação em Fonoaudiologia, Faculdade Redentor, Itape-

runa, RJ. Coordenador do Curso de Pós-Graduação lato sensu em Medicina Intensiva, Faculdade

Redentor, Itaperuna, RJ. Diplomado em Medicina, Universidade Federal Fluminense (UFF). Especialista

em Terapia Intensiva, Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB). Especialista em Clínica

Médica, Sociedade Brasileira de Clínica Médica. Especialista na Área de Atuação de Medicina de

Urgência e de Emergência, Sociedade Brasileira de Clínica Médica. Coordenador dos Programas

de DST/AIDS e Tuberculose da Secretaria Municipal de Saúde de Bom Jesus do Itabapoana, RJ.

Carina Santos Barros

Cirurgiã-Dentista da Prefeitura Municipal de Angra dos Reis.

Ciro Augusto Floriani

Diplomado em Medicina, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Mestre em Ciências,

Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (ENSP), Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ). Dou-

tor em Ciências, Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (ENSP), FIOCRUZ.

Cláudia Regina Brandão Sampaio Fernandes da Costa

Professora Adjunta, Departamento de Psicologia, Faculdade de Educação, Universidade Federal do

Amazonas (UFAM). Diplomada em Psicologia, Federação das Faculdades Celso Lisboa (FEFACEL).

Mestre em Educação, Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Doutora em Ciências, Escola Na-

cional de Saúde Pública Sérgio Arouca (ENSP), Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ).

Daniel Ricardo Soranz

Professor da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ).

Diplomado em Medicina, Centro Universitário Serra dos Órgãos (UNIFESO). Especialista em Saúde

Pública, Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (ENSP), FIOCRUZ. Mestre em Saúde Públi-

ca, Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (ENSP), FIOCRUZ. Subsecretário de Atenção Pri-

mária, Vigilância e Promoção da Saúde do Município do Rio de Janeiro.

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Ednéia Aparecido Leme

Professora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ). Diplo-

mada em Fisioterapia, Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP). Mestre em Saúde Coletiva,

Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Elaine Travaglia Santos

Professora-Assistente, Departamento de Medicina e Enfermagem (DEM), Universidade Federal

de Viçosa (UFV). Especialista em Ginecologia e Obstetrícia, Universidade Federal de São Paulo

(UNIFESP). Mestre em Ginecologia e Obstetrícia, UNIFESP. Doutoranda do Programa de Pós-Gra-

duação em Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva (PPGBIOS), Universidade Federal do Rio de

Janeiro (UFRJ), Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), Universidade do Estado do Rio de Janeiro

(UERJ) e Universidade Federal Fluminense (UFF).

Elisa Maria Amorim da Costa

Professora Titular de Medicina da Família e Comunidade I e II, Higiene Social e Bioestatística, Uni-

versidade Severino Sombra (USS). Mestre em História Social, USS. Especialista em Pediatria, Socie-

dade Brasileira de Pediatria. Especialista em Administração de Serviços de Saúde Pública e

Hospitalar, Universidade de Ribeirão Preto.

Érica Toledo de Mendonça

Professora-Assistente do Departamento de Medicina e Enfermagem (DEM), Universidade Federal

de Viçosa (UFV). Graduada em Enfermagem, Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Especia-

lista em Enfermagem em Oncologia sob modalidade de residência, Instituto Nacional de Câncer

(INCA). Mestre em História da Enfermagem e Saúde Pública, Universidade Federal do Estado do Rio

de Janeiro (UNIRIO). Membro do Laboratório de Pesquisa de História da Enfermagem Laphe/EEAP –

UNIRIO.

Fábio Batalha Monteiro de Barros

Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ). Diploma-

do em Fisioterapia, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Mestre em Saúde Coletiva, Uni-

versidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Doutor em História das Ciências e Saúde, Fundação

Oswaldo Cruz (FIOCRUZ).

Francisco Tavares Guimarães

Professor-Assistente da Disciplina de Psicologia Médica, Curso de Graduação em Medicina, Centro

Universitário Serra dos Órgãos (UNIFESO). Professor-Assistente da Disciplina de Saúde Coletiva,

Curso de Graduação em Medicina, UNIFESO. Professor-Assistente da Disciplina de Antropologia,

Curso de Graduação em Fisioterapia, UNIFESO. Diplomado em Psicologia, Pontifícia Universidade

Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Especialista em Saúde da Família, UNIFESO.

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Gilberto Chocron Maia

Diplomado em Engenharia Mecânica pela Universidade Gama Filho (UGF). Bacharel em Direito,

Centro Universitário Serra dos Órgãos (UNIFESO). Ex-Estagiário do Núcleo de Estudos em Filoso-

fia e Saúde, UNIFESO.

Giselle Rôças

Professora Adjunta, Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências (PROPEC), Instituto Federal

de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ). Diplomada em Ciências Biológicas, Uni-

versidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Mestre e Doutora em Ecologia, UFRJ.

Iêda Maria Ávila Vargas Dias

Graduada em Enfermagem, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul/

UNIJUI. Mestre em Enfermagem em Saúde Pública, Universidade de São Paulo (USP). Doutora em

Enfermagem, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Professora Adjunta, Universidade

Federal de Juiz de Fora (UFJF).

Jane Silva Maia Castro

Professora Adjunta da Disciplina de Saúde Pública, Universidade Castelo Branco (UCB). Diplomada

em Medicina Veterinária, Universidade Federal Fluminense (UFF). Especialista em Vigilância Sanitá-

ria, Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (ENSP), Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ).

Especialista em Planejamento Ambiental, UFF. Mestre em Ciência Ambiental, UFF.

Luciana Maria Borges da Matta Souza

Professora Titular da Disciplina de Saúde Coletiva, Curso de Graduação em Medicina, Centro Uni-

versitário Serra dos Órgãos (UNIFESO). Professora Titular da Disciplina de Propedêutica Médica,

Curso de Graduação em Medicina, UNIFESO. Médica da Secretaria Municipal de Saúde de Teresó-

polis, RJ. Diplomada em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Rio de Janeiro

(UFRJ). Especialista em Pediatria, UFRJ. Mestre em Pediatria, UFRJ. Doutora em Saúde da Mulher e

da Criança, Instituto Fernandes Figueira (IFF), Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ).

Luiz Felipe Pinto

Consultor, Ministério da Saúde. Pesquisador, Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca

(ENSP), Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ). Professor Convidado do Módulo de Metodologia da

Pesquisa, Curso de Especialização em Saúde Pública – ENSP/FIOCRUZ. Professor convidado da Disci-

plina de Indicadores Sociais, do Programa de Pós-Graduação Strito Sensu em Saúde Pública –

ENSP/FIOCRUZ. Professor das Disciplinas de Métodos e Técnicas de Pesquisa, Análise de Bancos de

Dados em Saúde e Métodos Quantitativos aplicados às Ciências Sociais, do Programa de Pós-Gra-

duação Strito Sensu em Saúde Pública – ENSP/FIOCRUZ. Professor convidado da Disciplina Estado e

Políticas Públicas, do Curso de Especialização em Desenvolvimento de Recursos Humanos em Saú-

de – ENSP/FIOCRUZ. Professor convidado da Disciplina de Introdução ao Setor Saúde, MBA em Saúde

Suplementar (FGV-RJ) / Mestrado Profissionalizante (ENSP/FIOCRUZ). Professor convidado do Mó-

dulo de Metodologia Científica, do Curso de Especialização em Saúde da Família – Universidade

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Federal do Amapá, Universidade Federal de Roraima, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul,

Universidade Federal do Espírito Santo. Professor convidado da Disciplina de Metodologia Cientí-

fica, do Curso de Especialização em Medicina Ortomolecular, Universidade Veiga de Almeida.

Professor convidado das Disciplinas de Informática Aplicada à Epidemiologia (EPI INFO) e Bioes-

tatística, do Curso de Especialização em Prevenção e Controle de Infecções Hospitalares, Universi-

dade Gama Filho (UGF). Bacharel em Ciências Estatísticas, Escola Nacional de Ciências Estatísticas

(ENCE/IBGE). Mestre em Saúde Pública (área de concentração: Políticas Públicas e Saúde), Escola

Nacional de Saúde Pública (ENSP), Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ). Doutor em Ciências, ENSP,

FIOCRUZ.

Luiz Guilherme Peixoto do Nascimento

Professor Adjunto da Disciplina de Medicina Preventiva, Curso de Graduação em Medicina, Centro

Universitário Serra dos Órgãos (UNIFESO). Professor Adjunto da Disciplina de Saúde Ambiental,

Curso de Graduação em Enfermagem, UNIFESO. Diplomado em Medicina, UNIFESO. Mestre em

Educação, Universidade Católica de Petrópolis (UCP).

Mábia de Almeida Monnerat

Bacharel em Direito, Centro Universitário Serra dos Órgãos (UNIFESO).

Mara Rúbia Maciel Cardoso do Prado

Professora-Assistente, Departamento de Medicina e Enfermagem (DEM), Universidade Federal de

Viçosa (UFV). Graduada em Enfermagem, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Espe-

cialista em Enfermagem em Saúde da Família, Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

Pós-Graduada em Formação Pedagógica dos Profissionais de Saúde: Área de Enfermagem, Escola

Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (ENSP), Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ). Mestre em

Ensino de Ciências da Saúde e Ambiente, Centro Universitário Plínio Leite (UNIPLI).

Márcio Cavalcante Carneiro

Professor-Assistente da Disciplina de Cirurgia Geral, Curso de Graduação em Medicina, Centro Uni-

versitário Serra dos Órgãos (UNIFESO). Médico-Cirurgião do Serviço de Cirurgia Geral, Hospital Ge-

ral de Bonsucesso (HGB). Médico do Serviço de Cirurgia Geral, Hospital Municipal Souza Aguiar

(SMS-RJ). Diplomado em Medicina, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Especialista em

Cirurgia Geral, UFRJ. Especialista em Proctologia, Ministério da Saúde – Brasil. Mestre em Medicina,

UFRJ. Membro Associado do Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC).

Mariana Beatriz Arcuri

Professor Titular da Disciplina de Bioquímica, Centro Universitário Serra dos Órgãos (UNIFESO).

Doutora em Bioquímica, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Mônica Martelo Ascenção Carneiro

Diplomada em Nutrição, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Especialista em Nutrição

Clínica, Universidade Gama Filho (UGF).

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Monica Romitelli de Queiroz

Pré-Reitora de Ensino de Graduação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio

de Janeiro (IFRJ). Diplomada em Fisioterapia, Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). Mestre

em Ciências, Universidade de São Paulo (USP).

Pedro Paulo do Prado Junior

Professor-Assistente, Departamento de Medicina e Enfermagem (DEM), Universidade Federal de

Viçosa (UFV). Graduado em Enfermagem, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

(UNIRIO). Especialista em Enfermagem Obstétrica, Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

Pós-Graduado em Formação Pedagógica dos Profissionais de Saúde: Área de Enfermagem, Escola

Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (ENSP), Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ). Mestre em

Ensino de Ciências da Saúde e Ambiente, Centro Universitário Plínio Leite (UNIPLI).

Rafael Brandão Varella

Professor Titular de Metodologia da Pesquisa em Saúde, Curso de Graduação em Medicina, Centro

Universitário Serra dos Órgãos (UNIFESO). Professor Adjunto de Biologia Molecular, Curso de

Graduação em Medicina Veterinária, Universidade Estácio de Sá (UNESA). Professor Adjunto de Vi-

rologia, Curso de Graduação em Medicina Veterinária, UNESA. Graduado em Microbiologia e Imu-

nologia, Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Mestre em

Ciências (Microbiologia), UFRJ. Doutor em Doenças Infecciosas e Parasitárias, UFRJ.

Romulo Siqueira-Batista

Diplomado em Filosofia, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade do Estado do Rio

de Janeiro (UERJ). Mestre em Filosofia, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).

Doutor em Filosofia, PUC-Rio.

Roni Chaim Mukamal

Diplomado em Medicina e Cirurgia, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Di-

plomado em Nutrição, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Especialista em Clínica

Médica, Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro. Especialista em Medicina Tropical Chinesa,

Instituto de Acupuntura do Rio de Janeiro (IARJ). Especialista em Geriatria, Hospital Universitário

Clementino Fraga Filho (HUCFF), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Rosângela Minardi Mitre Cotta

Professora Adjunta, Departamento de Nutrição e Saúde, Universidade Federal de Viçosa (UFV).

Graduada em Terapia Ocupacional, Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais. Especialista

em Saúde Pública e Administração dos Serviços de Saúde, Universidade de Ribeirão Preto. Mestre

em Extensão Rural, Universidade Federal de Viçosa (UFV). Doutora em Saúde Pública, Universidade

de Valência, Espanha.

Sávio Silva Santos

Professor Titular da Disciplina de Clínica Médica, Curso de Graduação em Medicina, Centro Univer-

sitário Serra dos Órgãos (UNIFESO). Tutor do Internato de Clínica Médica, Curso de Graduação em

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Medicina, UNIFESO. Chefe do Serviço de Clínica Médica, Hospital das Clínicas de Teresópolis Cos-tantino Ottaviano (HCTLO), UNIFESO. Diplomado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universida-de Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Especialista em Clínica Médica, Sociedade Brasileira de Clínica

Médica. Mestre em Educação, Universidade Católica de Petrópolis (UCP).

Túlio da Silva Junqueira

Professor-Assistente do Curso de Graduação em Medicina, Centro Universitário Serra dos Órgãos

(UNIFESO). Diplomado em Nutrição, Universidade Federal de Viçosa (UFV). Mestre em Administra-

ção Pública, UFV. Doutorando em Ciência da Nutrição, UFV.

Verônica Santos Albuquerque

Professora Adjunta, Curso de Graduação em Enfermagem, Centro Universitário Serra dos Órgãos

(UNIFESO). Diplomada em Enfermagem, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Mestre em

Microbiologia e Imunologia, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

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Apresentação

É importante falar um pouco sobre os autores/organizadores desta publicação Perguntas e Res-postas Comentadas de Saúde Pública, pois o trajeto destes jovens profissionais – Prof. Rodrigo Si-queira-Batista e Profa. Andréia Patrícia Gomes – está permeado de iniciativas, de motivação e deenvolvimento com a formação de profissionais de saúde no contexto do sistema de saúde de nossopaís. São docentes da Fundação Educacional Serra dos Órgãos, com atuação em outras instituiçõesde ensino e serviço na área da saúde no estado do Rio de Janeiro, que buscam construir uma histó-ria prazerosa, constante, de alteridade e de autoridade naquilo que fazem.

Portanto, quando mencionamos os autores já estamos falando da obra. Por isso, tenho certezade que a leitura desta publicação será um passeio por questões importantes aos profissionais desaúde e cujos comentários somente auxiliarão na perspectiva da construção do conhecimento pelosleitores, considerando que, para além dos comentários realizados pelos diversos convidados, os lei-tores poderão aprofundar seus próprios conhecimentos, pois certamente, como nos ensina PauloFreire: “Aprendemos uns com os outros, mediatizados pelo mundo.”

Nos 15 capítulos do livro há uma agradável viagem pelas principais áreas da Saúde Pública, emque se percebe o compromisso e a relação da construção das questões com a prática cotidiana dosautores/convidados.

É uma publicação certamente destinada ao êxito, pois sabemos do empenho dos seus auto-res/colaboradores em fornecer a ela aspectos concretos e coerentes com a realidade. Parte do de-sejo deste grupo de pessoas, que, com toda competência técnica, discorrem sobre os temas emapreciação com extrema clareza e possibilidade de troca com os leitores.

Entendo, também, que representa mais um desafio, pois os autores demonstram que não setrata de mais um livro de perguntas e respostas, como os que já temos, voltados para concursos deresidência ou outros; trata-se de uma obra com clareza metodológica, construída a partir da expe-riência docente e nos serviços de saúde dos atores envolvidos.

Esta é uma obra que leva o leitor também a se perguntar sobre novas questões em Saúde Públi-ca e a forma de como enfrentá-las. Certamente, mobilizará ou tenderá a mobilizar aquele que a lê.Certamente, indagando e questionando as práticas em Saúde Pública, provocará mudanças napraxis dos profissionais de saúde que a ela tiverem acesso e que, após lê-la, estarão questionandoseu cotidiano.

Não se trata, certamente, de estabelecer o certo e o errado em Saúde Pública, mas de se colocarquestões, nos levando a discutir, como afirmei anteriormente, o modo como operamos a nossaprática.

Não é de modo algum uma obra pretensiosa em abordar todas as questões em Saúde, mas emsuscitar no leitor o desejo de ampliar seus conhecimentos. De ir ao encontro de outras indagações,de novas perguntas, de novos caminhos e de novas e provocantes respostas.

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Por fim, é um prazer, portanto, apresentar mais uma publicação deste grupo de amigos e deprofissionais sérios e comprometidos com os quais tenho a honra de conviver.

Tenham uma boa leitura e aproveitem as discussões oriundas dos comentários, pois estarãoacrescentando novas questões ao seu dia a dia e, certamente, esta será uma obra que utilizarãopermanentemente.

Edneia Tayt-Sohn Martuchelli MoçoProfessora Titular de Saúde Coletiva e

Diretora do Centro de Ciências Biomédicas,Fundação Educacional Serra dos Órgãos.

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Prefácio à Segunda Edição

A competição nos meios acadêmicos tem alcançado níveis assustadores, em que o coleguismoe a solidariedade parecem cada vez mais ameaçados pelo desejo de sobrepujar o outro, ainda queem concurso público ou no resultado de uma prova.

O avanço do conhecimento no campo da biomedicina e da saúde se dá a uma velocidade cadavez maior, tornando-se mais difícil ao estudante, graduando ou pós-graduando, da área de saúde,distinguir o que é relevante para a prática profissional e o que é necessário como conhecimento bá-sico para atuar com competência técnica e ética. Daí a necessidade permanente de se ter acesso alivros-textos de referência e a periódicos nacionais e internacionais, com o conhecimento científicoacumulado e a evolução com os novos conhecimentos. Esta é a base de conhecimentos teóricosque poderão assegurar ao trabalhador o exercício tecnicamente adequado ao seu próprio tempo.Os desafios são enormes, e reconhece-se que é impossível, a qualquer um, ler o que é publicadodiariamente como resultados de pesquisas científicas.

Todos sabem que o exercício das profissões da área da saúde sempre demandou por parte deseus profissionais o estudo permanente e aprofundado. Atualmente, esta demanda tornou-se tãopremente que os processos educativos em saúde têm enfatizado, cada vez mais, a necessidade deserem desenvolvidos nos alunos não apenas o sentimento e a urgência de estudar, mas tambémde criar um método apropriado de estudo. Mas há que se distinguir o estudo em pelo menos trêstipos: aquele que proporciona sua formação básica, o voltado para a atualização profissional e, naatual conformação do mercado de trabalho, o destinado a conferir ao que estuda uma preparaçãopara realizar provas e participar de concursos. E é com este propósito que este livro oferece aosinteressados, com acurada seleção de referências que fundamenta os comentários às respostas decada pergunta, para que o leitor não apenas direcione seu estudo a pontos fundamentais em qual-quer concurso, como de fato aprenda, com seus erros e acertos.

Ao se reconhecer que seus conteúdos abrangem, generosamente, os principais campos da áreada Saúde Pública, fica assegurado ao leitor, familiarizado ou não com as discussões desta área deconhecimento, acesso às questões fundamentais tanto para o desempenho profissional como paraa participação, com sucesso, em um concurso público. Este, ao final, é o grande mérito da obra.

Sergio RegoPesquisador Titular,

Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (ENSP),

Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ).

Editor da Revista Brasileira de Educação Médica.

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Prefácio à Primeira Edição

A Saúde Pública, a atenção primária e os cuidados básicos de saúde comportam ideias nemsempre muito precisas, mas que se apresentam sempre como um complexo desafio, quer paraquem vai trabalhar em qualquer setor de planejamento – público ou privado, na área da saúde ouem um Centro de Saúde, no Programa Saúde da Família ou na única clínica existente em um muni-cípio pequeno –, quer para quem vai prestar concurso para cargo público ou ainda para os estu-dantes e profissionais de saúde preocupados com uma formação ampla na área de saúde. Estelivro destina-se particularmente a esse variado público de profissionais e estudantes de todas asprofissões de saúde e ao público em geral que se interesse pelo tema.

A ênfase dada à atenção primária, à prevenção e à promoção da saúde nos conteúdos aquiapresentados, tanto a primeira atenção ao sujeito que se sente doente e que procura atendimento,quanto ao entendimento dos amplos fatores que, em cada fase do desenvolvimento humano,se articulam conformando situações de risco à saúde, se enquadram em uma perspectiva, queentende a complexidade do processo saúde-doença e do processo de trabalho em saúde. Talcomplexidade se expressa quando não reduz as abordagens dos diversos temas a conteúdos fisio-patológicos sem, contudo, excluí-los; ao contrário, procura articular os diversos conhecimentosgerados em diversas disciplinas em prol da melhor atenção e constituição de serviços à altura dodireito da população afirmado no texto constitucional.

Quanto à forma do livro, confesso ter tido uma grata surpresa. Os autores puderam tratar comprofundidade os temas a partir de perguntas e respostas comentadas. A forma de organização domaterial possibilitou abranger um número muito grande de assuntos, como é característico da Saú-de Pública, endereçado às diferentes profissões. Os comentários referenciados para cada perguntae resposta possibilitam, também, que o leitor possa aprofundar-se nos temas propostos depen-dendo do interesse específico, através dos textos listados ao final dos capítulos. O livro consti-tui-se, dessa forma, em um núcleo claro e objetivo que condensa os conteúdos úteis para quematua ou deseja atuar na área, que pode ser usado como consulta rápida, possibilitando ao mesmotempo aprofundar temas e remeter o leitor a outras leituras e conhecimentos que compõem ocomplexo campo da Saúde Pública.

Assim é que o leitor vai encontrar ao longo dos capítulos informações acerca do tipo de amos-tra para utilizar em uma investigação em um grupo populacional, naquele referente à Bioestatísti-ca; como se estrutura e os fundamentos das ações de Saúde da Família; na área Materno-infantil épossível obter informações básicas de pré-natal, pediatria e puericultura; dados de doenças trans-missíveis e seu controle podem ser rapidamente acessados no capítulo de Epidemiologia; comotratar, e com que princípios fundamentais, essa população cada vez mais numerosa, e muitas ve-zes desassistida, como a população de idosos. Os capítulos Direito e Saúde, Educação e Saúde, Éti-ca e Bioética e Ecologia e Saúde são tratados de maneira a oferecer ao leitor um panorama daabrangência da interseção entre esses campos com a saúde. O leitor tem, então, um guia rápido dereferência a leis e documentos com semelhantes poderes que incidem sobre a prática em saúde,tanto no que diz respeito aos direitos dos cidadãos em geral como aos deveres e direitos dos profis-

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sionais de saúde em particular; assim como também são tratados temas de educação para a saúdee de educação profissional, tanto em seus aspectos teóricos quanto aplicados, fornecendo uma vi-são geral das interfaces entre as duas áreas. As abordagens sobre bioética e ecologia foram bastan-te felizes: a primeira, além de apresentar de forma leve e aprofundada seus fundamentos,apresenta um arsenal de exemplos de aplicação, desde a questão do respeito à autonomia dosusuários à polêmica discussão da vulnerabilidade das mulheres, capaz de, no mínimo, despertar noleitor o interesse pelo tema; as perguntas sobre ecologia idealizam bem o significado do termo eda noção de quão ampla é essa interface com a saúde, quando os humanos interferem e são afeta-dos pela relação com outros seres vivos e o ambiente em geral. Administração, Economia e Saúde eSaúde e Trabalho são assuntos que compõem o corpo temático da Saúde Pública. Os capítulos queversam sobre as especificidades das profissões de saúde apresentam de forma clara conteúdos de-senvolvidos na esfera profissional mas que são, sem nenhuma dúvida, de interesse para todas asáreas que atuam em Saúde Pública. Constituem, enfim, exemplos da necessidade e propriedade daequipe multidisciplinar, para que tanto a integralidade como a especificidade das ações de SaúdePública sejam harmoniosamente compostas.

Enfim, o livro é um começo. Ao leitor atento vai possibilitar compreender a importância da Saú-de Pública e trabalhar, não importa em que posição estiver situado, por um sistema de saúde maiseficaz e equânime, em uma sociedade mais cidadã, mais solidária e mais justa.

Marisa PaláciosProfessora Adjunta,

Núcleo de Estudos em Saúde Coletiva,Departamento de Medicina Preventiva, Faculdade de Medicina e

Comissão de Bioética, Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF)Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

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Sumário

Administração Economia e Saúde ...................................................................................... 01

Respostas ...................................... 15

Bioestatística ..................................................................................................................... 29

Respostas ...................................... 39

Direito e Saúde................................................................................................................... 55

Respostas ...................................... 71

Ecologia e Saúde ................................................................................................................ 87

Respostas ...................................... 95

Educação e Saúde ............................................................................................................ 115

Respostas ...................................... 125

Enfermagem e Saúde Pública ........................................................................................... 151

Respostas ...................................... 161

Epidemiologia .................................................................................................................. 177

Respostas ...................................... 187

Ética e Bioética ................................................................................................................. 225

Respostas ...................................... 233

Fisioterapia e Saúde Pública ............................................................................................. 251

Respostas ...................................... 267

Nutrição e Saúde Pública.................................................................................................. 291

Respostas ...................................... 299

Odontologia e Saúde Pública............................................................................................ 311

Respostas ...................................... 319

Saúde da Família .............................................................................................................. 335

Respostas ...................................... 345

Saúde da Mulher e da Criança.......................................................................................... 353

Respostas ...................................... 363

Saúde do Idoso................................................................................................................. 381

Respostas ...................................... 387

Saúde Mental ................................................................................................................... 395

Respostas ...................................... 405

Page 20: Bizu de Saúde Pública, 2ª ed

Saúde e Trabalho.............................................................................................................. 415

Respostas ...................................... 423

Sistema Único de Saúde – SUS ......................................................................................... 433

Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990 .................................................................... 433

Lei no 8.142, de 28 de dezembro de 1990 ................................................................... 445

Portaria no 2.616, de 12 de maio de 1998................................................................... 447

SUS – Norma Operacional Básica – NOB-SUS 96............................................................... 449

Política Nacional de Educação Permanente ...................................................................... 475

Portaria no 198/GM/MS – Em 13 de fevereiro de 2004 ............................................... 475

Conselho Nacional de Saúde/Ética em Pesquisa – Resolução no 196, de 10 de outubro

de 1996 ........................................................................................................................ 491

Page 21: Bizu de Saúde Pública, 2ª ed

Rodrigo Siqueira-BatistaRosângela Minardi Mitre Cotta

Túlio da Silva JunqueiraDaniel Ricardo Soranz

Luiz Felipe Pinto

1. Em relação ao debate atual sobre econo-mia e saúde, é incorreto afirmar:

A. O conceito de pobreza relaciona-se à pri-vação dos itens mais necessários à existên-cia digna, tais como liberdade, bem-estar,saúde, educação, direitos, emprego, meiospara participar do mercado de consumo, etantos outros quanto se possa pensar

B. O conceito de pobreza diz respeito, maisacertadamente, apenas à privação de renda

C. A distância social entre os mais ricos e osmais pobres, em uma dada sociedade, refe-re-se à desigualdade

D. No Brasil, o 1% mais rico da população de-tém mais de 10% do PIB

E. O conceito de exclusão traz em seu bojoaspectos como acúmulo de desvantagens,afrouxamento dos vínculos sociais e perdado lugar ocupado em uma sociedade

2. Sobre as influências da desigualdade e dapobreza na saúde, pode-se afirmar que:

A. A associação entre a pobreza/desigualdadee a doença reflete uma relação de causali-dade bidirecional

B. Pode ser estabelecida relação entre o menortempo de escolaridade e o índice de anal-fabetismo e determinados problemas desaúde, uma vez que a formação deficitáriacontribui para o desconhecimento dos me-canismos de adoecimento e das formas deprevenção e tratamento

C. O saneamento básico, habitualmente pre-cário nas regiões mais miseráveis, facilitao adoecimento pelo grande contingente deenfermidades veiculadas por recursos hí-dricos

D. A insuficiência do sistema de saúde vemsendo um dos responsáveis pelas dificul-dades de acesso aos diferentes níveis deatenção

E. Todas as alternativas anteriores estão cor-retas

3. Na avaliação da qualidade dos serviçoshospitalares no Brasil, são importantes:

A. As condições marcadoras

B. Os eventos sentinelas

C. O nível das epidemias

D. A certificação e a acreditação

E. As endemias locais

4. Segundo o Ministério da Saúde, a interna-ção hospitalar define-se como aquela em queos pacientes são admitidos para ocupar um lei-to hospitalar por um período igual ou superiora quantas horas:

A. 12

B. 24

C. 48

D. 6

E. 20

Administração, Economia e Saúde

Page 22: Bizu de Saúde Pública, 2ª ed

� Nível educacional – é menor o tempo de escolaridade e maiores os índices de analfabetismo en-tre os desfavorecidos –, uma vez que uma formação deficitária contribui para o desconheci-mento dos mecanismos de adoecimento e das formas de prevenção e tratamento (porexemplo, o uso de reidratação oral é menor nas crianças pobres, ainda que a diarréia seja maisfreqüente neste grupo) (Wagstaff, 2002);

� Violência – ainda que sua relação com a pobreza e a desigualdade não seja linear, a associaçãovem sendo demonstrada em diversos trabalhos –, tornando os residentes nas regiões de perife-ria e favelas mais suscetíveis de lesões por armas e morte por causas externas (Macedo et al.,2001; Minayo, 2003);

� Saneamento básico – habitualmente precário nas regiões mais miseráveis – facilitando o adoe-cimento pelo grande contingente de enfermidades veiculadas por recursos hídricos, como asdiarréias infecciosas e a leptospirose, entre outras (Siqueira-Batista et al., 2001);

� Insuficiência (ou falência) do sistema de saúde – distância, condições de transporte, precariedadede instalações, falta de insumos, pior treinamento e desmotivação dos profissionais, entreoutros –, criando toda uma série de dificuldades de acesso aos diferentes níveis de atenção(Lavy et al., 1996).

Poder-se-iam, evidentemente, arrolar outros elementos, mas estes parecem suficientes para deli-near o panorama de inter-relações existentes entre pobreza, desigualdade e exclusão social, comsério impacto sobre as condições de saúde desse segmento populacional, visto que as circuns-tâncias geradoras de moléstias acabam por se perpetuar, uma vez que os enfermos têm maiorabsenteísmo laboral – muitas vezes no mercado informal, sem qualquer garantia trabalhista (BritoQuintana, 2000) –, permanecendo períodos variáveis sem os rendimentos capazes de garantir asubsistência familiar, retroalimentando, portanto, a precariedade das condições de saúde.

3. Resposta DA certificação e a acreditação vêm sendo aplicadas aos serviços hospitalares do país, como parte doesforço de manutenção da qualidade. A certificação relaciona-se ao reconhecimento ao atendi-mento de requisitos predeterminados, os quais são usualmente aferidos por órgãos autorizados(governamentais ou não-governamentais); pode-se referir a um indivíduo, a um equipamento oua uma instituição. Quanto à acreditação, refere-se ao processo de avaliação e reconhecimento deuma dada instituição de saúde, por parte de um órgão competente, utilizando como critériosas orientações ou recomendações formuladas por grupos de especialistas em saúde (Pinheiro &Escosteguy, 2002).

4. Resposta BOs pacientes que tenham grandes probabilidades de permanecerem no hospital por menos de24 horas devem ocupar leitos de observação, não sendo computados no censo diário hospitalar.

5. Resposta CA mortalidade infantil é um dos mais sensíveis indicadores de saúde, estando profundamente rela-cionada aos fatores econômicos e sociais. Para o cálculo do coeficiente de mortalidade infantil(CMI), utiliza-se a seguinte fórmula:

CMIm

NVk� �

�1

16 Respostas – Administração, Economia e Saúde

Page 23: Bizu de Saúde Pública, 2ª ed

A. A sentença é totalmente correta

B. A sentença é parcialmente correta

C. A sentença é totalmente incorreta

D. A sentença é parcialmente incorreta

E. Nenhuma das respostas anteriores

15. O despejo de lixo em locais não apropria-dos causa:

A. Proliferação de vetores de doenças, que po-dem deflagrar quadros epidêmicos nas re-giões próximas

B. Contaminação dos corpos hídricos pelo cho-rume

C. Contaminação do solo

D. Todas as alternativas anteriores

E. Nenhuma das alternativas anteriores

16. Os liquens são associações simbiônticasentre:

A. Cogumelos e bactérias

B. Fungos e algas

C. Algas e bactérias

D. Fungos e bactérias

E. Nenhuma das alternativas anteriores

Responda às questões 17 a 19 com base nafigura a seguir.

Ecologia e Saúde 89

Page 24: Bizu de Saúde Pública, 2ª ed

diferentes tipos de algas, como as algas azuis ou cianofíceas, euglenas, diatomáceas e outras.Pertencem ao nível trófico dos produtores, constituindo a base da cadeia alimentar dos ecossis-temas aquáticos. Uma de suas principais características é a alta sensibilidade a alterações am-bientais, e esse é um dos motivos de preocupação com relação à poluição hídrica, pois, emalgumas regiões, já foi constatada a redução de algumas populações em razão da poluição e doaquecimento global.

12. Resposta A

No inciso III, o uso prioritário dos recursos hídricos deve ser direcionado para o consumo humano epara a dessedentação dos animais, tal qual o texto da lei:

“Art. 1o – A Política Nacional de Recursos Hídricos baseia-se nos seguintes fundamentos:

I – A água é um bem de domínio público;

II – A água é um recurso natural limitado, dotado de valor econômico;

III – Em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o consumo humano e a des-sedentação de animais;

IV – A gestão dos recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso múltiplo das águas;

V – A bacia hidrográfica é a unidade territorial para implementação da Política Nacional de Recur-sos Hídricos e atuação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos;

VI – A gestão dos recursos hídricos deve ser descentralizada e contar com a participação do PoderPúblico, dos usuários e das comunidades.”

13. Resposta B

Os biomas da Mata Atlântica e do Cerrado possuem muitas espécies que só existem nessas regiões,com alto risco de extinção. Por estarem localizados em regiões de forte ação antrópica, encon-tram-se em situação de ameaça. Nesses dois casos, o desmatamento provocou uma intensa frag-mentação dos hábitats, transformando as florestas em ilhas de vegetação, cercadas por cidades ouáreas agrícolas.

14. Resposta C

O material reciclável só retorna ao ciclo produtivo após a ação industrial, que recompõe as caracte-rísticas da matéria-prima para ser reutilizada. A reciclagem é benéfica ao ambiente, pois diminui astaxas de extração de matéria-prima da natureza, além de outros benefícios.

15. Resposta D

Todas as situações apresentadas são comumente observadas em lixões clandestinos e/ou oficiais,prejudicando a paisagem urbana, a qualidade de vida dos moradores dos arredores e a natureza.

16. Resposta BA simbiose é uma relação que ocorre entre indivíduos de duas espécies diferentes, apresentandobenefícios mútuos, aproveitando as especificidades dos organismos. No caso dos liquens, a asso-ciação ocorre entre fungos e algas. São extremamente sensíveis à poluição, deixando de existir emlocais com alto índice de poluição do ar.

98 Respostas – Ecologia e Saúde

Page 25: Bizu de Saúde Pública, 2ª ed

C. A taxa de mortalidade infantil neonatal éinfluenciada, diretamente, pelas condiçõesde gestação e parto

D. Para seu cálculo é utilizado o número deóbitos de crianças com menos de 14 anos

E. As moléstias infecciosas e os aspectos denatureza nutricional têm maior influênciasobre a taxa de mortalidade infantil pós-neonatal

6. O vetor da moléstia de Chagas pertence aogênero:

A. Triatoma

B. Rhodnius

C. Panstrongylus

D. As alternativas A, B e C estão corretas

E. As alternativas A, B e C estão incorretas

7. O critério mais comumente empregado naavaliação do prognóstico de câncer é:

A. Mediana de sobrevivência

B. Sobrevida de um ano

C. Sobrevida de cinco anos

D. Taxa de letalidade

E. Taxa de recidiva

8. O agente etiológico e o transmissor da on-cocercose são, respectivamente:

A. Onchocerca volvulus e Culex quinquefas-

ciatus

B. Onchocerca maximus e Culex quinquefas-

ciatus

C. Onchocerca volvulus e Simulium spp

D. Onchocerca maximus e Lutzomyia spp

E. Onchocerca volvulus e Lutzomyia spp

9. A respeito de mortalidade materna é in-correto afirmar:

A. Utiliza-se para seu cálculo os óbitos decor-rentes de complicações da gravidez, do par-to e do puerpério, este último entendidocomo o período de 30 dias subseqüentes aoparto

B. É subdividida em dois grupos: por causasobstétricas diretas e indiretas

C. Para o cálculo da taxa de mortalidade ma-terna, deve ser colocado no denominador onúmero de nascidos vivos

D. Relaciona-se inversamente de acordo com aassistência à saúde prestada à populaçãofeminina

E. No Brasil, vem apresentando tendência aodeclínio

10. Atualmente, o número de hepatites imu-nopreveníveis é:

A. Nenhuma

B. Uma

C. Duas

D. Três

E. Quatro

11. Com relação às doenças crônico-degene-rativas, marque a alternativa correta:

A. São doenças de notificação obrigatória

B. Têm seus dados acessados através do siste-ma de informação de agravos de notificação(SINAN)

C. Têm história natural de evolução com curtosperíodos de latência e mecanismos fisiopa-togênicos elucidados e simples

D. Têm como fonte de coleta de informaçõesprincipal a declaração de óbito

E. O sistema de informação de mortalida-de (SIM) fornece dados fidedignos acercade doenças como diabetes e hipertensãoarterial

12. Observe a Figura 7.12 a seguir:

178 BIZU Comentado de Saúde Pública

Page 26: Bizu de Saúde Pública, 2ª ed

7. Resposta C

A sobrevida em cinco anos é o principal indicador para avaliar o prognóstico dos diferentes tiposde câncer; pode ser aferida levando-se em consideração o grupamento social e/ou étnico e o es-tadiamento da neoplasia, entre outros aspectos, sendo muito útil para auxiliar na tomada de de-cisões.

8. Resposta C

A oncocercose é a enfermidade causada pelo Onchocerca volvulus (Figura 7.8A), nematódeo queapresenta as formas evolutivas de vermes adultos sexuados e microfilárias, sendo responsável porlesões de pele e oculares. É também conhecida como cegueira dos rios, doença de Robles, volvulo-se, erisipela da costa e mal-marado. Ocorre em áreas tropicais, estando presente na África, AméricaLatina e Iêmen, com focos na América Central. No Brasil, as regiões endêmicas são os estados doAmazonas e Roraima. É fundamental para a ocorrência da doença a proximidade de rios com águacorrente, nos quais se desenvolve o vetor, os simulídeos (Figura 7.8B). No Brasil são encontrados osSimulium guianense (responsável por 60% da transmissão), Simulium yarzabali e Simulium oyapo-chense, e na África, o Simulium dannosum. O contato do homem com vetor infectado determinainfecção humana, que varia segundo os fatores a seguir:

� Abundância de criadouros

� Alta densidade de simulídeos

� Abundância de indivíduos infectados

� Densidade da população humana exposta à infecção

� Condições socioeconômicas

Epidemiologia – Respostas 189

Figura 7.6A e B

Rhodnius prolixus. (Original de Fabio Rubio, produzida no Laboratório de Bioquímica de Insetos – Institutode Bioquímica Médica – UFRJ.)

Page 27: Bizu de Saúde Pública, 2ª ed

190 Respostas – Epidemiologia

Figura 7.8A

Ciclo evolutivo do Onchocerca volvulus

Figura 7.8B

Similium spp.

Page 28: Bizu de Saúde Pública, 2ª ed

estar apresentando petéquias. A mãe refere queo filho, há mais de um mês, tem se mostradoirritadiço, com anorexia importante, queixan-do-se de cefaléia, dor em membros inferiores eabdominal. Ao ser examinado, constatam-sepalidez, febre baixa, adenomegalia cervical ehepatoesplenomegalia. Neste caso, a principalhipótese diagnóstica é:

A. Tuberculose

B. Leucemia linfocítica aguda

C. Púrpura trombocitopênica

D. Mononucleose infecciosa

E. Doença do colágeno

6. Mulher entra na unidade de saúde comlactente de 10 meses em seus braços, o qualapresenta rigidez de nuca, estrabismo, nistag-mo, trismo e se encontra afebril. Durante a con-sulta relata que o quadro surgiu após o uso demedicação cujo frasco esqueceu de trazer e quenão lembra o nome. A substância suspeita é:

A. Penicilina

B. Clorpromazina

C. Dipirona

D. Metoclopramida

E. Hioscina

7. Existem raras situações que contra-indicama amamentação. Entre as de origem materna,consideram-se:

A. Mulheres com neoplasias mamárias em tra-tamento, portadoras de HIV e com baixopeso

B. Mamas ingurgitadas, mastites e usando an-ticoncepcionais

C. Portadoras de tuberculose, HIV e hepatite B

D. Com história prévia de mamoplastia, porta-doras de HIV e hepatite B

E. Mulheres com neoplasias mamárias, porta-doras de HIV e distúrbios psiquiátricos graves

8. Uma das intercorrências mais sérias da ges-tação é denominada de toxemia gravídica, quepode levar a conseqüências graves para a mãe eo feto. O diagnóstico precoce do quadro depen-de dos seguintes procedimentos no pré-natal:

A. Palpação uterina e inspeção das mamas

B. Controle de pressão arterial e investigaçãode edema

C. Pesquisa de edema e palpação obstétrica

D. Acompanhamento de batimento cardiofe-tal e pesquisa de edema de membros infe-riores

E. Identificação de utilização de substânciastóxicas associadas com hipertensão arterial

9. Assinale a alternativa incorreta em rela-ção à vacinação com BCG intradérmica:

A. A duração da positividade do teste tuberculí-nico induzido pela BCG é semelhante à dadeterminada pela infecção natural pelo M.tuberculosis

B. O grau de proteção oferecido pela vacinavariou desde 0% até 80% nos melhores es-tudos internacionais

C. A generalização da infecção pela vacinaçãoé excepcional

D. As crianças previamente infectadas pelo M.tuberculosis não se beneficiam com a vacina

E. A BCG é indicada principalmente para pre-venir as formas graves da tuberculose

10. A sífilis congênita é uma infecção materno-fetal de transmissão:

A. Transplacentária ascendente

B. Transplacentária hematogênica

C. Transamniótica ascendente

D. Placentoamniótica hematogênica

E. Via canal vaginal

11. O teste FTA-ABS-IgM positivo no recém-nascido indica:

A. Transferência passiva de anticorpos maternos

B. Infecção ativa no recém-nascido

C. Sinal de doença materna durante a gestação

D. Transferência transplacentária de anticor-pos anti-Tp-IgM maternos

E. Memória imunológica de infecção antiga játratada

354 BIZU Comentado de Saúde Pública

Page 29: Bizu de Saúde Pública, 2ª ed

6. Resposta DA metoclopramida pode ter como efeito colateral freqüente as reações extrapiramidais, até 48 ho-ras depois de início do tratamento, tais como: distonia muscular, trismo, protrusão da língua,distúrbios da fala, espasmos musculares, opistótono e hipertonia. A clorpromazina é um antipsicó-tico que predominantemente possui como efeito colateral a sedação, assim como a hioscina. A di-pirona não possui efeitos colaterais no sistema nervoso central. Quanto à penicilina, em dosesmuito elevadas (superiores a 300.000UI/kg de penicilina G cristalina), descreve-se a ocorrência detoxicidade do sistema nervoso central (SNC), caracterizada, entre outras manifestações, por ocor-rência de convulsões.

7. Resposta EAs contra-indicações formais para não amamentar são: infecções pelo HIV, doenças maternas gra-ves (como insuficiência renal e hepática, além das neoplasias) e distúrbios psiquiátricos cujos por-tadores fazem uso de lítio ou que coloquem a criança em risco de vida. A amamentação não deveser interrompida na presença de mastites ou infecções puerperais e em casos de mulheres com hepa-tite B, desde que a criança tenha recebido imunoglobulina humana anti-hepatite B e vacina para he-patite B ao nascimento, como também nas lactantes com tuberculose pulmonar, desde que estejamem tratamento. O uso de anticoncepcionais pode ser feito desde que sejam aqueles de baixa dosa-gem, próprios para o período de lactação.

8. Resposta BA pré-eclâmpsia (Figura 13.8) é enfermidade obstétrica identificada pelo aumento da pressão arte-rial após 20 semanas de gestação e perda de proteína pela urina >0,3g/24h, ocasionando o surgi-

Saúde da Mulher e da Criança – Respostas 365

Figura 13.8

Pré-eclâmpsia

Page 30: Bizu de Saúde Pública, 2ª ed

45. A NR-5 diz respeito à(s)(aos):

A. Comissões internas de prevenção de acidentes

B. Equipamentos de proteção individual

C. Equipamentos e utensílios de setores

D. Proteção em grupo

E. Nenhuma das alternativas anteriores

46. Em relação à biossegurança em tuberculo-se, é correto afirmar:

A. As medidas de biossegurança dividem-seem administrativas, de engenharia (contro-le ambiental) e de proteção individual

B. A prevalência local de tuberculose tem im-plicação na transmissão da enfermidade

C. A transmissão se dá por via aérea, a partirda inalação de aerossóis infectantes

D. Os aspectos mais importantes, em relação àredução da transmissão de tuberculose nainstituição, pertencem ao grupo das medi-das administrativas

E. Todas as alternativas estão corretas

47. Dentro de uma empresa onde há traba-lhos com objetos escoriantes, produtos quími-cos tóxicos, solventes orgânicos, frio, agentesbiológicos e outros, deve-se utilizar o seguinteequipamento:

A. Luvas e/ou mangas de proteção

B. Capote

C. Cremes protetores

D. Chapéu

E. Protetor de ruídos

48. Um profissional de saúde sofre um aciden-te com agulha suja de sangue, após a mesmater estado no interior da veia de um pacientecom Síndrome de Imunodeficiência Adquirida(AIDS) em fase terminal. O enfermo, além dis-to, era HBsAg positivo e anti-HCV reativo. Vocêé o responsável pelo atendimento ao acidente,devendo tomar a conduta adequada.

A conduta mais acertada em relação à infecçãopelo HIV é:

A. A melhor conduta é instituir AZT + 3TC +nelfinavir

B. Se o status sorológico do paciente não fos-se conhecido, este seria obrigado a fornecerseu sangue para testagem

C. Deve ser iniciado AZT em monoterapia

D. Não há indicação de quimioprofilaxia

E. Iniciar AZT + 3TC

49. Em relação à hepatite B, a melhor condutaseria:

A. No profissional vacinado e com anti-HBsreativo (e com titulação protetora), deve-se,apenas, proceder à vacinação

B. No profissional vacinado e com anti-HBsreativo (e com titulação protetora), deve-se,apenas, iniciar a gamaglobulina hiperimunepara hepatite B

C. Iniciar vacinação e gamaglobulina hiperi-mune para hepatite B, independente da his-tória vacinal prévia

D. Caso o profissional seja não-vacinado, de-verá ser iniciada gamaglobulina hiperimunepara hepatite B associada à vacinação

E. Não há nada a ser feito, a não ser acompa-nhar o paciente

50. No que se refere à hepatite C, o melhor afazer é:

A. Iniciar, imediatamente, vacinação para he-patite C

B. Instituir imunoprofilaxia com gamaglobuli-na hiperimune para hepatite C

C. Instituir vacinação mais imunoprofilaxia comgamaglobulina hiperimune para hepatite C

D. No profissional previamente vacinado parahepatite C não é necessária nenhuma con-duta

E. Não há nada a ser feito, a não ser acompa-nhar o paciente

Saúde e Trabalho 421

Page 31: Bizu de Saúde Pública, 2ª ed

institucional de controle. As medidas de natureza administrativa (visam diminuir infecção em pro-fissionais de saúde), controle ambiental (almejam reduzir a concentração das gotículas infecciosas)e de proteção respiratória (buscam minimizar o risco dos profissionais em áreas de maior concen-tração das partículas), nesta ordem de importância, são altamente efetivas para minimizar o riscode transmissão institucional da tuberculose.

47. Resposta AAs luvas e/ou mangas de proteção devem ser utilizadas onde haja perigo de lesões provocadas pormateriais ou objetos escoriantes, cortantes ou perfurantes, abrasivos, produtos químicos corrosi-vos, cáusticos, tóxicos, alergênicos, oleosos, graxos, solventes orgânicos ou derivados do petróleo;materiais ou objetos aquecidos, choque elétrico, radiações perigosas, frio, agentes biológicos.

48. Resposta ATrata-se de um acidente grave, devendo-se utilizar o esquema com três anti-retrovirais, como naorientação a seguir Tabela 16.48.

430 Respostas – Saúde e Trabalho

Observações:+ GRAVE � agulhas com lúmen/grosso calibre, lesão profunda, sangue visível no dispositivo usado ou agulha usadarecentemente em artéria ou veia do paciente

– GRAVE � lesão superficial, agulha sem lúmen

PEQUENO VOLUME � poucas gotas de material biológico de risco, curta duração

GRANDE VOLUME � contato prolongado ou grande quantidade de material biológico de risco

1. Estudos em exposição sexual e transmissão vertical sugerem que indivíduos com carga viral < 1.500 cópias/mL apresentamum risco muito reduzido de transmissão do HIV.

2. Quando a condição sorológica do paciente-fonte não é conhecida, o uso de QP deve ser decidido em função dapossibilidade da transmissão do HIV que depende da gravidade do acidente e da probabilidade de infecção pelo HIV destepaciente (locais com alta prevalência de indivíduos HIV+ ou história epidemiológica para HIV e outras DST). Quandoindicada, a quimioprofilaxia deve ser iniciada e reavaliada a sua manutenção de acordo com o resultado da sorologia dopaciente-fonte.

3. 2 fármacos = 2 inibidores da transcriptase reversa análogos de nucleosídeos (geralmente AZT+3TC). 3 fármacos =esquema de 2 fármacos + inclusão 1 IP (geralmente NFV ou IND/r).

4. Considerar – indica que a quimioprofilaxia é opcional e deve ser baseada na análise individualizada da exposição e decisãoentre o acidentado e o médico assistente.

Fonte: Brasil. Ministério da Saúde. Recomendações para terapia anti-retroviral em adultos e adolescentes infectados peloHIV. Brasília, 2006.

Tavares W, Marinho LAC. Rotinas de Diagnóstico e Tratamento das Doenças Infecciosas e Parasitárias. São Paulo: Atheneu,2007.

Tabela 16.48 Profilaxia anti-retroviral após exposição ocupacional ao HIV

Page 32: Bizu de Saúde Pública, 2ª ed

49. Resposta DNeste caso é premente iniciar a vacinação, além de se oferecer anticorpos para pronta atuação,como na Tabela 16.49.

50. Resposta ENão há prevenção estabelecida, até o presente momento, para hepatite C, como pode ser observa-do na Tabela 16.50.

Tabela 16.50 Acompanhamento na pós-exposição ocupacional ao vírus da hepatite C (HCV)

Status sorológico do profissional Conduta

Profissional anti-HCV não-reativo Solicitar aminotransferases no momento do acidente e seismeses após.

Solicitar anti-HCV seis meses após o acidente (se houversoroconversão encaminhar para acompanhamento; casocontrário, encerra-se o seguimento).

Profissional anti-HCV reator Encaminhar para acompanhamento em ambulatórioespecializado.

Bibliografia

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incapacidade – INSS/MPS.__________. Intoxicação ocupacional pelo benzeno – Norma técnica de avaliação de incapacidade –

INSS/MPS.__________. Perícia Médica – Perda auditiva – INSS/MPS.__________. Perícia Médica – Pneumoconiose – INSS/MPS.GALVÃO-ALVES, J. et al. Emergências Clínicas. Rio de Janeiro: Rubio, 2007.ROUQUAYROL, M.Z. Epidemiologia e saúde, 6. ed. Rio de Janeiro: Medsi, 2003.SILVA, R.C.; SIQUEIRA-BATISTA, R. Chumbo: aspectos químicos e implicações clínicas. Jornal Brasileiro de

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Janeiro: Revinter, 2003.SIQUEIRA-BATISTA, R.; GOMES, A.P. Antimicrobianos: guia prático. 2. ed. Rio de Janeiro: Rubio, 2010.

432 Respostas – Saúde e Trabalho