Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

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  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

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    BIOMECÂNICA APLICADA

    À MUSCULAÇÃO

    Prof. Ms. Wanderson Nogueira

    Graduado em Educação Física pela ESEFFEGO – UEG

    Pós-graduado em Fisiologia do Exercício e Avaliação

    Morfo-Funcional pela Universidade Gama Filho - UGF Pós-graduado em Musculação e Treinamento de Força

    pela Universidade Gama Filho - UGF

    Mestre em Atividade Física e Saúde pela UniversidadeCatólica de Brasília - UCB

    Personal Trainer na Body Tech Academia

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    CINESIOLOGIA OUBIOMECÂNICA?

     CINESIOLOGIA é o estudo do movimento quecombina teorias e princípios de anatomia, fisiologia,psicologia, antropologia e mecânica.

    (LEHMKUHL & SMITH, 1989)

     BIOMECÂNICA é a aplicação dos princípios da

    mecânica ao corpo humano vivo, seja pelo âmbitoestático ou dinâmico.

    (LEHMKUHL & SMITH, 1989)

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    BIOMECÂNICA É...

     Um somatório dos conhecimentos provenientes de 3ciências:

    ANATOMIA(Ciência que estuda as formas e estruturas dos seres vivos)

    +FISIOLOGIA

    (Ciência que estuda o funcionamento de todas as partes do organismovivo, bem como do organismo como um todo)

    +MECÂNICA

    (Ciência que descreve e prediz as condições de repouso ou de movimentode corpos sob a ação de forças)

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    IMPORTANTE LEMBRAR...

    (CAMPOS, 2002)

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    IMPORTANTE LEMBRAR...

      FORÇA é uma ação exercida por um objeto sobre outro.

      FORÇAS EXTERNAS são forças que agem no corpo ou segmento,que provêm de fontes fora do corpo.

      A   GRAVIDADE   é uma força que, em condições normais,constantemente afeta todos os objetos e, por esta razão, deve ser aprimeira força externa a ser considerada no corpo humano.

      A linha de ação e direção da força da gravidade está sempre navertical em direção ao centro da Terra, independentemente daorientação do objeto ou corpo no espaço.

    (CAMPOS, 2002)

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    SISTEMA DE ALAVANCAS

     Podemos descrever uma alavanca como uma barra rígida queapresenta um ponto de apoio onde pode ocorrer rotação.

      O ponto de apoio é chamado de eixo da alavanca (E).

     A alavanca sofre a ação de uma resistência  (R) que pode ser superada através da aplicação de uma força (F).

    F R

    E

    (LEHMKUHL & SMITH, 1989)

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    SISTEMA DE ALAVANCAS

     A distância entre a força aplicada (F) e o eixo (E) échamada de braço de for ça (BF).

     A distância entre a resistência a ser superada (R) e oeixo (E) é chamada de braço de resistência (BR).

    F R

    BF BR

    E

    (LEHMKUHL & SMITH, 1989)

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    SISTEMA DE ALAVANCASF

    R

    BF BR

    E

    F

    R

    BF

    BR

    E

    BF < BR

    BF > BR

    (LEHMKUHL & SMITH, 1989)

    VANTAGEM MECÂNICA

    DESVANTAGEM MECÂNICA

    A

    B

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    Como seria uma rosca bíceps?

    E

    R

    F

    BF

    BR

    No treinamento demusculação os sis-

    temas de alavancas

    costumam ter BR

    maiores que os BF

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    E no corpo humano? Como seria?

    BF

    BR

    BF < BR(DELAVIER, 2000)

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    E no corpo humano? Como seria?

    BFBR

    BF < BR

    (DELAVIER, 2000)

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    E no corpo humano? Como seria?

    BF

    BR

    BF < BR

    (DELAVIER, 2000)

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    NÃO EXISTE EXERCÍCIO

    CONTRA-INDICADO.

    EXISTEM PESSOAS QUE SÃOCONTRA-INDICADAS A

    DETERMINADOSEXERCÍCIOS!!!

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    VOCÊ SABIA......que a palavra músculo foi usada

    pela primeira vez há cerca de500 anos por médicos daEuropa que estavam iniciando

    o estudo do corpo humanovivo? As protuberâncias que seondulavam sob a pelelembravam ratos correndo,assim eles decidiram

    denominá-las   “MÚSCULOS”,que em latim significa“PEQUENO RATO”.

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    ???

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    VOCÊ SABIA......que os músculos mais ativos

    do corpo localizam-se aoredor do globo ocular?Estima-se que os músculos

    dos olhos se movimentemcem mil vezes por dia!!! Amaior parte dessesmovimentos ocorre na faseREM do sono, quando você

    está sonhando.

    ? ???

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  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

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    VOCÊ SABIA......que o maior dos 639 músculos do corpo

    é o glúteo máximo?

    ?

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    VOCÊ SABIA...

    ...que o músculo mais fortedo nosso corpo é omasséter? O recorde

    mundial de força namordida é de 442 Kg   –por dois segundos   ―   ,cerca de seis vezes maisforte do que a sua ou aminha mordida.

    ?

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    VOCÊ SABIA......que a maior fonte de calor no

    organismo está nos músculos?Doze pessoas sentadas econversando despendem a

    mesma quantidade de calor queuma   “chama  de fogão   elétrico”?Seus músculos podem aquecê-loautomaticamente se você sentir frio. Quando a temperatura do

    corpo cai, o cérebro enviamensagens que fazem seusmúsculos tremerem.

    ? ???

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  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

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    MEMBROS INFERIORES

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    IMPORTANTE LEMBRAR... CADEIAS DE MOVIMENTO:

    - CADEIA CINÉTICA ABERTA

    - CADEIA CINÉTICA FECHADA

    Quando a extremidade distal do corpo humano se movimentalivre no espaço

    Quando a extremidade distal do corpo humano encontra-seapoiada e o movimento parte do tronco ou de uma partemais proximal do corpo

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    CADEIA CINÉTICA ABERTA

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    CADEIA CINÉTICA FECHADA

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    MEMBROS INFERIORES

    --- PRINCIPAIS ARTICULAÇÕES

    --- PRINCIPAIS MÚSCULOS--- PRINCIPAIS EXERCÍCIOS

    --- LESÕES MAIS COMUNS

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    QUADRIL

      A articulação mais estável docorpo humano

      MOVIMENTOS:- Eixo Transversal / PlanoSagital: flexão e extensão

    - Eixo Ântero-posterior / PlanoFrontal: abdução e adução

    - Eixo Vertical / PlanoTransverso: rotação interna e

    rotação externa

    CURIOSIDADE - Posição maisinstável: flexão + adução

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    GLÚTEO MÁXIMO

      ORIGEM:- Face glútea da asa do ílio; faceposterior do sacro, aponeurosetoracolombar, ligamento sacrotuberal

      INSERÇÃO:

    - Porção mais cranial: trato ílio-tibialda fáscia lata

    - Porção mais caudal: tuberosidadeglútea, septo intermuscular lateral dacoxa

      FUNÇÃO:

    - Quadril: extensão, rotação lateral eabdução

    - Joelho: extensão (sobre o trato ílio-

    tibial)

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    GLÚTEO MÉDIO   ORIGEM:

    - Face glútea da asa do ílio

      INSERÇÃO:

    - Trocanter maior (ponta emargem mais lateral)

      FUNÇÃO:

    - QUADRIL: Parte mais ventral:abdução, flexão, rotação medial;Parte mais dorsal: abdução,extensão, rotação lateral

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    GLÚTEO MÍNIMO   ORIGEM:

    - Face glútea da asa do ílio

      INSERÇÃO:

    - Trocanter maior (ponta emargem mais lateral)

      FUNÇÃO:

    - QUADRIL: Parte mais ventral:abdução, flexão, rotação medial;Parte mais dorsal: abdução,extensão, rotação lateral

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    TENSOR DA FÁSCIA LATA   ORIGEM:

    - Espinha ilíaca ântero-superior 

      INSERÇÃO:

    - Extremidade lateral da tíbia(abaixo do côndilo lateral)

      FUNÇÃO:

    - QUADRIL: flexão, abdução,rotação medial

    - JOELHO: estabilização daposição estendida

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    PIRIFORME

      ORIGEM:

    - Face pélvica do sacro, incisuraisquiática maior próximo dosacro

      INSERÇÃO:

    - Trocanter maior (superfíciemedial da ponta)

      FUNÇÃO:

    - QUADRIL: rotação lateral,extensão, adução

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    PRINCIPAIS EXERCÍCIOSPARA GLÚTEOS QUE

    UTILIZAM UNICAMENTE AARTICULAÇÃO COXO-

    FEMORAL

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    GLÚTEOS EM 4 APOIOS

      PRIMÁRIO:

    - Glúteo Máximo

      SINERGISTAS:

    - Glúteo Médio

    - Bíceps Femoral

    - Semitendíneo

    - Semimembranáceo

    Ã

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    ABDUÇÃO NO SOLO COMTORNOZELEIRA

      PRIMÁRIO:

    - Glúteo Médio

    - Tensor da Fáscia Lata

      SINERGISTAS:

    - Glúteo Máximo

    - Glúteo Mínimo

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    ABDUÇÃO NA MÁQUINA

      PRIMÁRIO:

    - Glúteo Médio

    - Tensor da Fáscia

    Lata

      SINERGISTAS:

    - Glúteo Máximo

    - Glúteo Mínimo

    VARIAÇÃO

    ERRO COMUM

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    ADUTORES

      MÚSCULOS QUE REALIZAMADUÇÃO DO QUADRIL:

    - Grácil

    - Pectíneo

    - Adutor Curto

    - Adutor Longo

    - Adutor Magno

    - Obturador Externo

    Ã

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    ADUÇÃO NO SOLO COMTORNOZELEIRA

      PRIMÁRIO:

    - Adutor Magno

    - Adutor Curto

    -Adutor Longo- Pectíneo

    - Grácil

      SINERGISTA:

    - Sartório

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    ADUÇÃO NA MÁQUINA

      PRIMÁRIO:

    - Adutor Magno

    - Grácil

    - Adutor Curto

    -Adutor Longo- Pectíneo

      SINERGISTA:

    - Sartório

    Maior ação

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    LESÕES NO QUADRIL  Articulação muito estável

     Fraturas (acidentes de carro;quedas em idosos)

      Luxações

     Cirurgias (próteses)

     Síndrome do piriforme (maiscomum)

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    SÍNDROME DO PIRIFORME   Nervo ciático comprimido

    pelo músculo piriforme

     15% da população

      Confunde-se com protusãoou hérnia discal

      Acomete mais as mulheres

     Esportes de contato, corridacom técnica inadequada

     Alongar sempre o piriforme,ísquitibiais, glúteos eíliopsoas

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    PIRIFORME

      ORIGEM:

    - Face pélvica do sacro, incisuraisquiática maior próximo dosacro

      INSERÇÃO:- Trocanter maior (superfíciemedial da ponta)

      FUNÇÃO:

    - QUADRIL: rotação lateral,extensão, adução

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    QUADRÍCEPS   ORIGEM:

    - Reto da coxa: espinha ilíacaântero-inferior, e margem superior do acetábulo

    - Vasto medial: lábio medial da linhaáspera

    - Vasto lateral: trocanter maior, lábiolateral da linha áspera

    - Vasto intermédio: face anterior dofêmur 

      INSERÇÃO:

    - Patela, tuberosidade da tíbia,extremidade proximal da tíbia

      FUNÇÃO:

    - QUADRIL: flexão (só o reto dacoxa)

    - JOELHO: extensão

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    PONTOS DE ORIGEM OU

    INSERÇÃO DE ALGUNSMÚSCULOS DA PARTEANTERIOR DA COXA

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    BÍCEPS FEMORAL

      ORIGEM:

    - Cabeça longa: túber isquiático(unido ao músculo semitendíneo)

    - Cabeça curta: lábio lateral dalinha áspera

      INSERÇÃO:

    - Cabeça da fíbula, irradia-se nafáscia da perna

      FUNÇÃO:- QUADRIL: extensão, adução,rotação lateral

    - JOELHO: flexão, rotação lateral

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    SEMITENDÍNEO

      ORIGEM:

    - Túber isquiático

      INSERÇÃO:

    - Tuberosidade da tíbia

      FUNÇÃO:

    - QUADRIL: extensão, adução,rotação medial

    - JOELHO: flexão, rotação medial

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    SEMIMEMBRANÁCEO

      ORIGEM:

    - Túber isquiático

      INSERÇÃO:

    - Extremidade proximal da tíbia,parte inferior da cápsula do joelho, ligamento poplíteooblíquo, fáscia do músculopoplíteo

      FUNÇÃO:- QUADRIL: extensão, adução,rotação medial

    - JOELHO: flexão, rotação medial

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    PONTOS DE ORIGEM E

    INSERÇÃO DE ALGUNSMÚSCULOS DA PARTEPOSTERIOR DA COXA

    CORTE TRANSVERSAL DA PORÇÃO MÉDIA DA COXA

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    CORTE TRANSVERSAL DA PORÇÃO MÉDIA DA COXA

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    QUE TAL RELEMBRARMOS

    A ANATOMIA DA COLUNAVERTEBRAL E DO

    JOELHO?

    ANTES DE PROSSEGUIRMOS...

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    COLUNA VERTEBRAL

      Conjunto de 33 vértebras,sendo:

    - 7 vértebras cervicais

    - 12 vértebras torácicas- 5 vértebras lombares

    - 5 vértebras fundidas (sacro)

    - 4 vértebras fundidas (cóccix)

      Discos intervertebrais entreas vértebras cervicais,torácicas e lombares

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    DISCO INTERVERTEBRAL

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    DOR NAS COSTAS

     Afeta de 70% a 80% dapopulação durante avida

     Acomete 36% nacervical, 2% na torácicae 62% na lombar (L4-L5e L5-S1)

     Recidivante em 90%dos casos

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    O QUE DIZEM OS ESTUDOS

    O efeito do aumento da resistência daatividade dos músculos do tronco duranteexercícios de extensão e flexão notreinamento em aparelhos

    -- 30 sujeitos saudáveis realizaram exercício em equipamentopara músculos lombares

    -- Foram avaliados 16 músculos do tronco durante a extensão eflexão com cargas de 30%, 50% e 70% de 1 RM. Avaliaçãoeletromiográfica

    -- RESULTADOS: Com aumento da resistência houve aumentosignificativo da ação de todos os músculos do abdomen durante asflexões e de todos das costas durante as extensões. / Baixasintensidades (30% e 50%) para as costas / Altas intensidades (70%)para abdominais / Multífidos lombares apresentam grande atividadeem extensões e e também em flexões

    (Stevenset al 

    ., 2008)J Electromyogr Kinesiol 

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    JOELHO

      Estruturas mais importantes:

    - Patela

    - Tendão Quadriciptal

    - Tendão Patelar - Meniscos (medial e lateral)

    - Ligamento Cruzado Anterior 

    - Ligamento Cruzado Posterior 

    - Ligamento Colateral Medial

    - Ligamento Colateral Lateral

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    AMORTECEMIMPACTOS

    ESTABILIDADEÂNTERO-POSTERIOR

    ESTABILIDADEPÓSTERO-ANTERIOR

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    ESTABILIDADE EMDESLOCAMENTOS

    LATERAIS

    SUPORTAM A TENSÃO DASCONTRAÇÕES REALIZADAS

    PELO QUADRÍCEPS

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    PRINCIPAIS EXERCÍCIOS

    PARA OS MEMBROSINFERIORES

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    AGACHAMENTO LIVRE

      PRIMÁRIOS:- Glúteo Máximo- Quadríceps- Bíceps Femoral

    - Semitendíneo- Semimembranoso

      SINERGISTAS:- Paravertebrais (principal-

    mente lombares)- Adutores- Gastrocnêmios- Sóleo

    --- Agachamento e DMO

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    AGACHAMENTO NO SMITH   PRIMÁRIOS:

    - Glúteo Máximo- Quadríceps- Bíceps Femoral- Semitendíneo

    - Semimembranoso

      SINERGISTAS:- Paravertebrais (principal-

    mente lombares)- Adutores- Gastrocnêmios- Sóleo

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    QUAL A DIFERENÇA?

    X

    BF joelho

    BF quadril

    BF joelho BF quadril

    ÊNFASE EM QUADRÍCEPS ÊNFASE EM GLÚTEOS

    PONTO

    FIXO

    PONTO

    FIXO

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    AGACHAMENTO COM AVANÇO

      PRIMÁRIOS:- Glúteo Máximo- Quadríceps- Bíceps Femoral

    - Semitendíneo- Semimembranoso

      SINERGISTAS:- Paravertebrais (principal-

    mente lombares)- Adutores- Gastrocnêmios- Sóleo

    ÊNFASE EM GLÚTEOS

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

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    BF quadril BF joelho

    PONTOFIXO

    ÊNFASE EM GLÚTEOS

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

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    LEG PRESS 45°

      PRIMÁRIOS:- Glúteo Máximo- Quadríceps- Bíceps Femoral- Semitendíneo- Semimembranoso

      SINERGISTAS:- Paravertebrais (principal-

    mente lombares)

    - Adutores- Gastrocnêmios- Sóleo

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    LEG PRESS HORIZONTAL   PRIMÁRIOS:

    - Glúteo Máximo- Quadríceps- Bíceps Femoral- Semitendíneo

    - Semimembranoso

      SINERGISTAS:- Adutores- Gastrocnêmios

    - Sóleo

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    O QUE DIZEM OS ESTUDOS

    Efeitos biomecânicos das variações detécnicas no agachamento e no leg press

    -- 10 homens treinados: mensurou-se atividade muscular eforças nos joelhos

    -- Agachamento (Ag), Leg Press Cima (LPC), Leg Press Baixo(LPB), Leg Press Aberto (LPA), Leg Press Fechado (LPF), Leg PressParalelo (LPP), Leg Press 30° (LP-30°)

    -- RESULTADOS: Não  ≠ LPP e LP-30° / Ag > atividade muscular 

    no quadríceps e ísquios que LPC e LPB / LPA-C > atividade deísquios que LPF-C / Não   ≠  forças no LCA em nenhuma variação /Forças compressivas PF, TF e no LCP no agachamento maiores queno leg press / Todas as atividades musculares e todas forças no joelho foram > durante as extensões que as flexões / De 0°  a 50°obtém-se benefício para todos os objetivos

    (Scamilla et al., 2001)

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

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    LEVANTAMENTO TERRA

      PRIMÁRIOS:- Glúteo Máximo- Paravertebrais (principal-

    mente lombares)

    - Bíceps Femoral- Semitendíneo- Semimembranoso

      SINERGISTAS:- Quadríceps- Adutores- Gastrocnêmios- Sóleo

    ÊNFASE EM GLÚTEOS

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

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    BF joelho

    BF quadril

    PONTOFIXO

    C SO

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

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    CADEIRA EXTENSORA

      PRIMÁRIOS:

    - Quadríceps :

    ...vasto lateral...vasto intermédio

    ...reto-femoral

    ...vasto medial

    O Q OS S OS

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

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    O QUE DIZEM OS ESTUDOS

     Uma comparação eletromiográfica do agachamentoe do exercício de extensão dos joelhos sentado

    -- 10 jogadores de futebol americano utilizaram teste de EMG paraavaliar atividade de Vasto Medial (VM) e Vasto Lateral (VL) duranterealização dos exercícios agachamento livre e cadeira extensora.

    -- RESULTADOS: Maior atividade elétrica foi verificada tanto no VMquanto no VL quando se realizava o agachamento com pésparalelos.

    -- CONCLUSÃO: O exercício de extensão dos joelhos sentado possui

    trabalho menos intenso para os vastos do que o agachamento livre.Portanto o primeiro deve ser apenas um complemento do segundo.

    (Signorile et al ., 1994)

    Nat Streng Cond Association

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

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    MESA FLEXORA

      PRIMÁRIOS:

    - Bíceps Femoral

    - Semitendíneo

    - Semimembranoso

      SINERGISTAS:

    - Gastrocnêmios

    LESÕES NO JOELHO

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

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    LESÕES NO JOELHO

     Meniscos

     Tendinopatias

     Rupturas ligamentares

     Síndrome da Dor  Patelofemoral (SDPF)

     Torções

     Fraturas

    O QUE É CONDROMALÁCEA PATELAR?

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

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    O QUE É CONDROMALÁCEA PATELAR?(Síndrome da Dor Patelofemoral - SDPF)

    Desgaste da cartilagemexistente entre a patela e oscôndilos do fêmur. Provocada por um deslizamento da patela fora doseu eixo natural de movimento

    quando se realiza flexão-extensãodo joelho.

    Geralmente estedeslizamento incorreto ocorrepara o lado externo. Isto é o que

    chamamos de LATERALIZAÇÃODA PATELA.

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

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    COM O DESLIZAMENTO FORA DO EIXOOCORRE MAIOR ATRITO E DESGASTEDA CARTILAGEM EXISTENTE ENTREA PATELA E OS CÔNDILOS DO FÊMUR

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

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    Maior incidência em mulheres

    devido a um valgismo mais

    predominante neste sexo

    Tratamento:

    - Alongar quadríceps

    - Fortalecer Vasto Medial

    Oblíquo (VMO)

    Lembrar que o excesso de

    atividades físicas poderá

    acelerar o processo dedesgaste desta cartilagem

    levando a um caso de

    artrose mais precocementevalgo varo

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

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    1

    23

    4

    1

    2

    3

    4

    VASTO INTERMÉDIO

    VASTO LATERAL

    VASTO MEDIAL

    RETO-FEMORAL

    O QUE DIZEM OS ESTUDOS

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

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    O QUE DIZEM OS ESTUDOS

    Exercícios de Cadeia Cinética Fechada (CCF)versus Cadeia Cinética Aberta (CCA) paracondromalácea patelar 

    -- 32 mulheres universitárias com condromalácea patelar. Mediu-

    se ângulo-Q, força de contração voluntária máxima do quadríceps,crepitação, circunferência de membros e nível de dor por escala visual

    -- GRUPO 1 (CCA): Cadeira extensora / GRUPO 2 (CCF): meioagachamento. Cada grupo treinou por 6 semanas. Pré-teste e pós-teste

    -- RESULTADOS: CCF reduziu o ângulo-Q mais que CCA; CCFreduziu a crepitação mais que CCA; CCF aumentou a força decontração voluntária máxima do quadríceps mais que CCA; CCFaumentou a circunferência dos membros mais que CCA; Ambosgrupos reduziram significativamente a dor patelofemoral

    (Bakhtiary & Fatemi, 2008)

    Br J Sports Med.

    O QUE DIZEM OS ESTUDOS

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

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    O QUE DIZEM OS ESTUDOS  VALORIZAÇÃO EXCESSIVA DA ADUÇÃO DO QUADRIL

    ASSOCIADA AO EXERCÍCIO LEG PRESS EM PACIENTES COMSÍNDROME DA DOR PATELO FEMORAL

    - O objetivo era determinar a eficácia da adução do quadril associada aoLeg Press para aumentar o trabalho de VMO

    - 89 sujeitos divididos em 3 grupos. GRUPO 1: adução do quadril + Leg

    Press. / GRUPO 2: Somente Leg Press / GRUPO 3: controle sem exercício.-Treinamento acontecia 3x/sem durante 8 semanas.

    ----- Aumento da medida do VMO do grupo que fez Leg Press em relaçãoao grupo controle.

    ----- Não houve diferença significativa entre as medidas de VMO entre o

    grupo que fez o Leg Press e o grupo que fez Leg Press + Adução do quadril.

    CONCLUSÃO: Mudanças similares na redução da dor, melhora funcional,hipertrofia do VMO foi observada em ambos grupos. Incorporar a adução doquadril ao exercício Leg Press não teve nenhum impacto na melhora depacientes com SDPF.

    (Song et al ., 2009)

    Br J Sports Med.

    O QUE DIZEM OS ESTUDOS?

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

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      A EVOLUÇÃO DO TREINAMENTO EXCÊNTRICO COMOTRATAMENTO PARA TENDINOPATIA PATELAR: UMA REVISÃOCRÍTICA DOS PROGRAMAS DE EXERCÍCIOS.

    - Foi realizada pesquisa eletrônica no banco de dados do MEDLINEbuscando estudos que tratavam tendinopatia patelar com treinamento

    excêntrico- 7 estudos com um total de 162 sujeitos mostraram-se favoráveis aotreinamento excêntrico como meio viável e seguro para reabilitar atendinopatia patelar - Vários programas de treino foram avaliados. Sendo o mais comum o de2 x/sem com durarção de 12 semanas

    CONCLUSÃO: A maior parte dos estudos sugerem que o treinamentoexcêntrico tem se mostrado bastante efetivo nos tratamentos detendinopatia patelar 

    O QUE DIZEM OS ESTUDOS?

    (Visnes & Bahr, 2007)Brit Jou rn Spor and Med 

    RUPTURA LIGAMENTAR

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

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    RUPTURA LIGAMENTAR   Ligamento Cruzado

     Anterior (LCA)

      Ligamento CruzadoPosterior (LCP)

      Ligamento ColateralMedial (LCM)

      Ligamento Colateral

    Lateral (LCL)

      Exercícios de CadeiaCinética Aberta eFechada

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

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    AMORTECEM

    IMPACTOS

    ESTABILIDADEÂNTERO-POSTERIOR

    ESTABILIDADEPÓSTERO-ANTERIOR

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

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    ESTABILIDADE EMDESLOCAMENTOS

    LATERAIS

    SUPORTAM A TENSÃO DASCONTRAÇÕES REALIZADAS

    PELO QUADRÍCEPS

    Ê

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

    82/180

    GASTROCNÊMIOS

      ORIGEM:- Face poplítea do fêmur 

      INSERÇÃO:

    - Tuberosidade do calcâneo notendão do calcâneo (Tendão de Achiles)

      FUNÇÃO:

    - JOELHO: flexão

    - TORNOZELO: flexão plantar 

    SÓLEO

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

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    SÓLEO

      ORIGEM:- Cabeça da fíbula, faceposterior e margem posterior da fíbula, arco tendíneo domúsculo sóleo

      INSERÇÃO:- Tuberosidade do calcâneono tendão do calcâneo(Tendão de Achiles)

      FUNÇÃO:- TORNOZELO: flexão plantar 

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

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    TIBIAL ANTERIOR

      ORIGEM:- Extremidade proximal da tíbia,face lateral da tíbia, membranainteróssea, fáscia da perna

      INSERÇÃO:- Base do metatarsal I,cuneiforme medial (face plantar)

      FUNÇÃO:

    - TORNOZELO: flexão dorsal

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

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    CORTE TRANSVERSAL DA PORÇÃO MÉDIA DA PERNA

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

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  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

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    PRINCIPAIS EXERCÍCIOS

    PARA PANTURRILHAS

    PANTURRILHA EM PÉ NA

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

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    MÁQUINA

      PRIMÁRIOS:- Grastocnêmios- Sóleo

      SINERGISTAS:- Tibial Anterior - Fibular Longo

    PANTURRILHA SENTADO

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

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    PANTURRILHA SENTADONA MÁQUINA

      PRIMÁRIOS:- Sóleo

    - Tibial Anterior 

      SINERGISTAS:- Fibular Longo

    COMO HIPERTROFIAR AS

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

    90/180

    PANTURRILHAS?

    X

    LESÕES NO TORNOZELO

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

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    LESÕES NO TORNOZELO

    Tendinite calcânea

    Ruptura do tendão

    calcâneo

    Fascite plantar 

    Entorses (levando arupturas ligamentares)

    RUPTURA LIGAMENTAR

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

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    RUPTURA LIGAMENTAR

     Ligamento Deltóide (medial)

      Ligamento Talofibular Anterior (LTFA) – (lateral)

      Ligamento Talofibular Posterior (LTFP) – (lateral)

      Ligamento Calcâneofibular (LCF) – (lateral)

    FASCITE PLANTAR

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

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    FASCITE PLANTAR

      Dor no arco plantar (fásciaplantar)

     Causada por calçados rígidos,técnica incorreta de corrida,pela hiperlordose lombar,encurtamento do tendãocalcâneo

      Alongar tendão calcâneo,fáscia plantar e hálux

     Usar palmilhas específicas

    FASCITE PLANTAR

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

    94/180

    FASCITE PLANTAR

    Dor e inflamação nafáscia plantar 

    BIOMECÂNICA APLICADA À

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

    95/180

    BIOMECÂNICA APLICADA ÀMUSCULAÇÃO

    Prof. Ms. Wanderson Nogueira

    Graduado em Educação Física pela ESEFFEGO – UEG

    Pós-graduado em Fisiologia do Exercício e AvaliaçãoMorfo-Funcional pela Universidade Gama Filho

    Pós-graduado em Musculação e Treinamento de Forçapela Universidade Gama Filho

    Mestre em Atividade Física e Saúde pela UniversidadeCatólica de Brasília

    Personal Trainer na Átrio Academia

    AMPLITUDE DE MOVIMENTO

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

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    AMPLITUDE DE MOVIMENTO

     Quanto maior a amplitude de movimento maior seráo número de unidades motoras recrutadas notrabalho

     Amplitudes menores que o ideal somente em casosde lesões ou treinos específicos

      Pode-se controlar a intensidade de um exercíciosatravés da amplitude de movimento

     Devemos pensar no nosso dia a dia e não apenas nonosso treino

    O QUE DIZEM OS ESTUDOS?

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

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      EFEITO DO ÂNGULO ARTICULAR NA MAGNITUDE DA

    MICROLESÃO MUSCULAR PARA OS FLEXORES DO COTEVELO.

    - 10 homens realizaram rosca bíceps de 50º a 130º com um braço e de100º a 180º com o outro- Avaliaram por Imagem por Ressonância Magnética (IRM) antes do testee 4 dias após o teste.

    ----- Todas as medidas sofreram mudanças em ambas situações.----- Todavia, o braço treinado de 50º a 130º só apresentou microlesõessignificativas para o músculo braquial. Enquanto o braço treinado nosângulos de 100º a 180º apresentou microlesões significativas parahipertrofia tanto no braquial quanto no bíceps.

    CONCLUSÃO: Treinos utilizando amplitudes de movimento que levem omúsculo a realizar ou se aproximar de uma posição de pré-estiramentoparecem gerar mais microlesões com consequente hipertrofia muscular.

    O QUE DIZEM OS ESTUDOS?

    (Nosaka & Sakamoto, 2001)Med and Science in Spo and Exer 

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

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    OMBRO

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

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      A mais móvel de todas asarticulações

      Movimentos:--- Eixo Transverso / Plano Sagital:flexão e extensão

    --- Eixo Ântero-posteiror / PlanoFrontal: abdução e adução

    --- Eixo Vertical / Plano Transverso:adução e abdução horizontal

    --- Rotação interna e RotaçãoExterna

    --- Anteposição e Retroposição

    --- Circundução(KAPANDJI, 2000)

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

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    PRINCIPAISMÚSCULOS

    RELACIONADOS ÀARTICULAÇÃO DO

    OMBRO

    PEITORAL MAIOR

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

    101/180

    PEITORAL MAIOR

      ORIGEM:- Parte clavicular: clavícula- Parte esternocostal: manúbrio ecorpo do esterno, cartilagemcostal da 1ª à 6ª costelas- Parte abdominal: bainha do

    músculo reto abdominal

      INSERÇÃO:- Crista do tubérculo maior doúmero

      FUNÇÃO:- Adução horizontal do braço- Rotação interna do ombro- Anteversão do ombro

    (SOBOTTA, 2000)

    PEITORAL MENOR

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

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    PEITORAL MENOR

      ORIGEM:- 2ª a 5ª costelas

      INSERÇÃO:

    - Ponta do processo coracóide da

    escápula

      FUNÇÃO:

    - Eleva as costelas superiores,expandindo o tórax

    - Auxilia na respiração profunda

    (SOBOTTA, 2000)

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

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    PRINCIPAIS EXERCÍCIOSPARA PEITORAIS

    SUPINO NA BARRA LIVRE

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

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    SUPINO NA BARRA LIVRE

      PRIMÁRIOS:

    - Peitoral Maior 

      SINERGISTAS:

    - Deltóide anterior 

    - Tríceps braquial

    CERTO

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

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  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

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    SUPINO SENTADO

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

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    SUPINO SENTADO   PRIMÁRIOS:

    - Peitoral Maior 

      SINERGISTAS:

    - Deltóide anterior 

    - Tríceps braquial

    ERRO COMUM

    O QUE DIZEM OS ESTUDOS

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

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    O QUE DIZEM OS ESTUDOS

     Uma comparação da atividade muscular entre osupino na barra livre e o supino na máquina

    -- 5 homens treinados realizaram teste de 1 RM e após 3 sessões detreino coletaram dados eletromiográficos com cargas de 60% e 80%nos exercícios supino na barra livre e supino na máquina.

    -- RESULTADOS: Maior atividade muscular quando utilizaram supinona barra livre, especialmente quando utilizaram 60% de 1 RM.

    -- CONCLUSÃO: O supino realizado na barra livre possui maior recrutamento muscular do que o realizado na máquina. Porém essa

    diferença tende a diminuir à medida em que se utiliza um maior % de1 RM para o trabalho.

    (McCaw & Friday, 1994)

    Nat Streng Cond Association

    SUPINO INCLINADO

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

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    SUPINO INCLINADO   PRIMÁRIOS:

    - Peitoral maior (porçãoclavicular)

      SINERGISTAS:

    - Deltóide anterior - Tríceps braquial

    ERRO COMUM

    PECTORAL MACHINE

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

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    (Borboleta)   PRIMÁRIOS:

    - Peitoral maior 

      SINERGISTAS:

    - Deltóide anterior - Coracobraquial

    ERRO COMUM

    O QUE DIZEM OS ESTUDOS

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

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    O QUE DIZEM OS ESTUDOS

     Comparação entre a atividade EMG do peitoralmaior, deltóide anterior e tríceps braquial duranteos exercícios supino reto e crucifixo

    -- 13 homens treinados: mensurou-se atividade eletromiográfica do

    PM, DA e TB nos exercícios supino reto na barra e crucifixo namáquina com 10 RM

    -- RESULTADOS: Não   ≠   entre os trabalhos de PM e DA emambos exercícios. A ação do TB foi maior na realização do supino

    reto na barra do que no crucifixo na máquina.

    -- CONCLUSÃO: Com a intenção de enfatizar os trabalhos dePM e DA qualquer um dos exercícios pode ser utilizado de acordocom a disponibilidade de equipamentos.

    (Junior et al., 2007)

    Rev Bras Med Esp

    PULL-0VER

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

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    PULL-0VER

    SERIA MESMO PARA O

    PEITORAL?

    ?

    ?

    ?

    ?

    ?

    ?

    ???

    ?

    ?

    DELTÓIDE

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

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    DELTÓIDE   ORIGEM:

    - Parte clavicular: terço acromialda clavícula- Parte acromial: acrômio- Parte espinhal: margem inferior da espinha da escápula

      INSERÇÃO:- Tuberosidade deltóidea

      FUNÇÕES:- Parte clavicular: aduçãohorizontal, rotação interna,

    anteversão- Parte acromial: abdução até 90º- Parte espinhal: abduçãohorizontal, rotação externa,retroversão

    (SOBOTTA, 2000)

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

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    PRINCIPAIS EXERCÍCIOSPARA DELTÓIDE

    LEVANTAMENTO LATERAL

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

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    LEVANTAMENTO LATERAL

      PRIMÁRIO:

    - Deltóide (porção acromial)

      SINERGISTAS:

    - Trapézio

    - Esternocleidomastóideo

    DESENVOLVIMENTO NAMÁQUINA

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

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    MÁQUINA

      PRIMÁRIOS:

    - Deltóide médio

    - Trapézio (fibras

    descendentes)

      SINERGISTA:

    - Tríceps braquial

    DESENVOLVIMENTO COMHALTERES

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

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    HALTERES

      PRIMÁRIOS:

    - Deltóide médio

    - Trapézio (fibrasdescendentes)

      SINERGISTA:

    - Tríceps braquial

    LATÍSSIMO DO DORSO

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

    118/180

    LATÍSSIMO DO DORSO

      ORIGEM:- Processo espinhoso das 6vértebras torácicas inferiores, asvértebras lombares, face dorsaldo osso sacro, terço dorsal dacrista ilíaca, 9ª a 12ª costelas.

      INSERÇÃO:- Crista do tubérculo menor noúmero

      FUNÇÃO:- adução no plano frontal,extensão no plano sagital,rotação interna do ombro,retroversão do ombro

    (SOBOTTA, 2000)

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

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    PRINCIPAIS EXERCÍCIOSPARA LATÍSSIMO DODORSO

    BARRA FIXA

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

    120/180

    BARRA FIXA

      PRIMÁRIOS:

    - Latíssimo do dorso

    - Redondos maior e menor 

      SINERGISTAS:

    - Bíceps braquial

    - Braquiorradial

    REMADA CURVADA

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

    121/180

    REMADA CURVADA   PRIMÁRIOS:

    - Latíssimo do dorso

    - Rombóides maior e menor 

      SINERGISTAS:

    - Deltóide posterior 

    - Bíceps braquial

    - Braquiorradial

    ERRO COMUM

    REMADA BAIXA COMTRIÂNGULO

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

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    TRIÂNGULO   PRIMÁRIOS:

    - Latíssimo do dorso

    - Rombóides maior e menor 

      SINERGISTAS:

    - Deltóide posterior - Bíceps braquial

    - Braquiorradial

    ERRO COMUM

    PUXADA PELA FRENTE OUPOR TRÁS?

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

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    POR TRÁS?

    X

    O QUE DIZEM OS ESTUDOS

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

    124/180

      Um comparativo da investigação eletromiográfica do

    recrutamento muscular utilizando vários modelos de posiçãodas mãos durante o exercício de Puxada na Polia Alta

    -- 10 homens treinados;

    -- Mensurou-se atividade eletromiográfica do Latíssimo do Dorso(LD), do Peitoral Maior (PM), do Deltóide Posterior (DP) e da CabeçaLonga do Tríceps (CLT) no exercício de puxada com 4 diferentestipos de pegada: Pegada Fechada (PF), Pegada Supinada (PS),Pegada Aberta Anterior (PAA) e Pegada Aberta Posterior (PAP).

    -- RESULTADOS: Para LD a PAA foi melhor; Para PM a PF, a PS e aPAA foram melhores; Para DP a PF, a PS e a PAA foram melhores;Para CLT a PAA foi melhor.

    -- CONCLUSÃO: A PAA foi a melhor para o trabalho do LD. Lembrar que esse é o principal grupo muscular visado no exercício.

    (Signorile et al., 2002)Jour Stren Cond Research

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

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    a) Latíssimo do dorso; b) Peitoral Maior; c) Deltóide Posterior; d) CL Tríceps;

    TRAPÉZIO

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

    126/180

    TRAPÉZIO   ORIGEM:

    - Parte descendente: escamado osso occipital, processosespinhosos das vértebrascervicais superiores- Parte transversa: processosespinhosos das vértebrascervicais inferiores e vértebrastorácicas superiores- Parte ascendente: processosespinhosos das vértebrastorácicas médias e inferiores

      INSERÇÃO:- Parte descendente: clavícula- Parte transversa: acrômio- Parte ascendente: espinha daescápula

    (SOBOTTA, 2000)

    TRAPÉZIO

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    TRAPÉZIO   FUNÇÃO:

    - Parte descendente: levanta aescápula (p. ex., na inspiração),gira a escápula para cima

    quando o braço é elevado alémda linha horizontal

    - Parte transversa: adução dasescápulas

    - Parte ascendente: abaixa aescápula e a roda para baixo

    (SOBOTTA, 2000)

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

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    PRINCIPAIS EXERCÍCIOSPARA TRAPÉZIO

    REMADA ALTA COM BARRA

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    REMADA ALTA COM BARRA

      PRIMÁRIOS:

    - Deltóides anterior e médio

    - Trapézio (fibras descendentes

    e transversas)

      SINERGISTAS:

    - Rombóides

    - Elevador da escápula

    - Bíceps braquial

    ROWING TORSO

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

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      PRIMÁRIOS:- Trapézio (fibras descendentese transversas)

    - Deltóide posterior 

      SINERGISTAS:- Redondo menor 

    - Rombóides

    ERRO COMUM

    LESÕES NO OMBRO

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

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    LESÕES NO OMBRO

     Lesão acrômioclavicular 

      Bursite

     Luxação glenoumeral

     Síndrome do impacto

      Ruptura do manguito

    rotador 

     Tendinites (mais comum:supra-espinhoso

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

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    MÚSCULOS DO MANGUITO

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

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    MÚSCULOS DO MANGUITO

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  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

    137/180

    COAPTAÇÃO DAS SUPERFÍCIESARTICULARES

    Vista posterior  Vista anterior 

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    1 – Supra-espinhal

    2 – Subescapular 

    3 – Infra-espinhal

    4 – Redondo menor 

    5 – Tendão da porção longa

    do bíceps

    Vista superior 

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

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    PRINCIPAIS EXERCÍCIOSPARA FORTALECIMENTO

    DO MANGUITO ROTADOR

    Vista Superior Rotadores Internos:

    1 – Latíssimo do dorso

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    2 – Redondo maior 3 – Subescapular 

    4 – Peitoral maior 

    Rotadores Externos:

    5 – Infra-espinhal6 – Redondo menor 

    COTOVELO

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

    141/180

      Anatomicamente o cotovelo sópossui uma articulação. Pois sópossui uma cavidade articular.

      Contudo, a fisiologia permitedistinguir duas funções

    diferentes:

    --- Flexão e Extensão: queenvolve a articulação úmero-ulnar e a articulação úmero-radial

    --- Pronação e Supinação: queenvolve a articulação rádio-ulnar 

    (KAPANDJI, 2000)

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

    142/180

    PRINCIPAIS MÚSCULOSRELACIONADOS À

    ARTICULAÇÃO DOCOTOVELO

    BÍCEPS BRAQUIAL

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

    143/180

    Q

      ORIGEM:- Cabeça longa: tubérculosupraglenoidal, lábio glenoidal

    - Cabeça curta: Ápice doprocesso coracóide

      INSERÇÃO:

    - Tuberosidade do rádio

      FUNÇÃO:

    - Flexão do cotovelo, supinação

    (SOBOTTA, 2000)

    BRAQUIAL

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

    144/180

      ORIGEM:- Face anterior do úmero (distalà tuberosidade deltóidea)

      INSERÇÃO:

    - Tuberosidade da ulna

      FUNÇÃO:

    - Flexão do cotovelo

    (SOBOTTA, 2000)

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

    145/180

    PRINCIPAIS EXERCÍCIOSPARA BÍCEPS BRAQUIAL E

    BRAQUIAL

    ROSCA DIRETA COM BARRA

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

    146/180

      PRIMÁRIOS:

    - Bíceps braquial

    - Braquial

      SINERGISTAS:

    - Braquiorradial

    - Flexores do punho

    ROSCA DIRETA COMHALTERES

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

    147/180

    HALTERES

      PRIMÁRIOS:

    - Bíceps braquial

    - Braquial

      SINERGISTAS:

    - Braquiorradial

    - Flexores do punho

    TRÍCEPS BRAQUIAL

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

    148/180

      ORIGEM:- Cabeça longa: tubérculoinfraglenoidal- Cabeça medial: face posteriordo úmero, septo intermuscularmedial do braço

    - Cabeça lateral: face posteriordo úmero, dois terços proximaisdo septo intermuscular lateraldo braço

      INSERÇÃO:

    - Olécrano

      FUNÇÃO:- Extensão do cotovelo

    (SOBOTTA, 2000)

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

    149/180

    PRINCIPAIS EXERCÍCIOS

    PARA TRÍCEPS BRAQUIAL

    TRÍCEPS DEITADO COMBARRA

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

    150/180

    BARRA

      PRIMÁRIOS:

    - Tríceps braquial

    - Ancôneo

      SINERGISTAS:

    - Flexores dopunho

    TRÍCEPS PULLEY

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

    151/180

      PRIMÁRIOS:

    - Tríceps braquial

    - Ancôneo

      SINERGISTAS:

    - Latíssimo do dorso

    - Flexores do punho

    CORTE TRANSVERSAL DO BRAÇO

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

    152/180

    LESÕES NO COTOVELO

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

    153/180

     Epicondilites (lateral oumedial)

     Luxações

     Fraturas

     Compressão nervosa(nervo ulnar)

    EPICONDILITES

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

    154/180

    Inflamação em tendõesque se inserem nosepicôndilos

    Epicondilite medial oulateral

    Neuropatia ulnar 

    PUNHO

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

    155/180

      O complexo articular do punhopermite que a mão possa seorientar em qualquer ângulo parapegar ou segurar um objeto

      Este complexo articular  compreende-se de duasarticulações: a rádio-carpeana ea médio-carpeana

      Movimentos:

    --- Eixo Transversal / PlanoSagital: flexão e extensão

    --- Eixo Ântero-posterior / PlanoFrontal: adução e abdução

    (KAPANDJI, 2000)

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

    156/180

    PRINCIPAIS MÚSCULOSRELACIONADOS À

    ARTICULAÇÃO DO PUNHO

    FLEXORES DO CARPO

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

    157/180

     PRINCIPAIS MÚSCULOS QUEREALIZAM A FLEXÃO DOPUNHO:

    - Flexor radial do carpo

    - Flexor ulnar do carpo- Palmar longo

    - Flexor superficial dos dedos

    - Flexor profundo dos dedos

    ...entre outros

    (SOBOTTA, 2000)

    EXTENSORES DO CARPO

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

    158/180

     PRINCIPAIS MÚSCULOS QUEREALIZAM A EXTENSÃO DOPUNHO:

    - Extensor radial longo do carpo

    - Extensor radial curto do carpo- Extensor ulnar do carpo

    - Extensor comum dos dedos

    - Extensor longo do polegar 

    ...entre outros

    (SOBOTTA, 2000)

    CORTE TRANSVERSAL DO ANTEBRAÇO

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

    159/180

    LESÕES DO PUNHO

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

    160/180

     Fraturas dos ossos docarpo (escafóide)

     Síndrome do túnel docarpo (compressão donervo mediano) -“Informática vilã!”

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

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    BIOMECÂNICA APLICADA ÀMUSCULAÇÃO

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

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    MUSCULAÇÃO

    Prof. Ms. Wanderson Nogueira

    Graduado em Educação Física pela ESEFFEGO – UEG

    Pós-graduado em Fisiologia do Exercício e AvaliaçãoMorfo-Funcional pela Universidade Gama Filho

    Pós-graduado em Musculação e Treinamento de Força

    pela Universidade Gama Filho Mestre em Atividade Física e Saúde pela Universidade

    Católica de Brasília

    Personal Trainer na Átrio Academia

    ABDOMINAIS

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

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     Reto do Abdomen

     Oblíquo Externo

     Oblíquo Interno

     Transverso Abdominal

    RETO ABDOMINAL

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

    164/180

      ORIGEM:- Cartilagem costal das 5ª a 7ªcostelas, processo xifóide,ligamentos costoxifóideos

      INSERÇÃO:- Crista púbica do osso doquadril, sínfise púbica

      FUNÇÃO:- Puxa o tórax contra a bacia,pressiona o abdome, respiraçãoabdominal (expiração)

      FRAQUEZA:- Resulta na diminuição dacapacidade de flexão da colunavertebral e de retroversão dapelve

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

    165/180

    OBLÍQUO EXTERNO

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

    166/180

      ORIGEM:- 5ª a 12ª costela

      INSERÇÃO:- Lábio externo da crista ilíaca,ligamento inguinal, tubérculo

    púbico, crista púbica, linha alba

      FUNÇÃO:- Ativo unilateralmente: rotaçãodo tórax para o lado oposto,flexão lateral da coluna

    vertebral.- Ativo bilateralmente: puxa otórax contra a pelve, pressionao abdome, respiraçãoabdominal (expiração)

    OBLÍQUO INTERNO

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

    167/180

      ORIGEM:

    - Aponeurose toracolombar, linhaintermédia da crista ilíaca, ligamentoinguinal

      INSERÇÃO:- Cartilagens costais da 9ª à 12 ªcostelas, linha alba

      FUNÇÃO:- Ativo unilateralmente: rotação dotórax para o mesmo lado , flexão dacoluna vertebral.- Ativo bilateralmente: puxa o tóraxcontra a pelve, pressiona o abdome,

    respiração abdominal (expiração)

      FRAQUEZA:- Resulta na redução da eficiênciarespiratória e da sustentação dasvíceras abdominais

    TRANSVERSO ABDOMINAL

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

    168/180

      ORIGEM:- Cartilagens costais das 5ª à 12ªcostelas, processos costais davértebras lombares, lábio internoda crista ilíaca, ligamento inguinal

      INSERÇÃO:

    - Linha alba

      FUNÇÃO:- Pressiona o abdome, respiraçãoabdominal (expiração)

      FRAQUEZA:- Possibilita a protusão da paredeabdominal, podendo aumentar indiretamente a lordose lombar; acapacidade da coluna lombar emsuportar sobrecarga diminui;compromete a evacuação

    HISTOLOGIA DOS MÚSCULOSABDOMINAIS

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

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    Nos músculos abdominais a distribuiçãodas fibras se dá da seguinte forma:

    - 55% a 58% do tipo I

    - 15% a 23% do tipo II-A

    - 21% a 28% do tipo II-B

    g

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

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    MAIS SEGURO PARA

    A REGIÃO LOMBAR

    E nos casos de hiperlordose lombar?

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

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  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

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  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

    173/180

    …RELEMBRANDO…

    O efeito do aumento da resistência da

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

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    O efeito do aumento da resistência da

    atividade dos músculos do tronco duranteexercícios de extensão e flexão notreinamento em aparelhos

    -- 30 sujeitos saudáveis realizaram exercício em equipamento

    para músculos lombares

    -- Foram avaliados 16 músculos do tronco durante a extensão eflexão com cargas de 30%, 50% e 70% de 1 RM. Avaliaçãoeletromiográfica

    -- RESULTADOS: Com aumento da resistência houve aumento daação de todos os músculos do abdomen durante as flexões e de todosdas costas durante as extensões. / Baixas intensidades (30% e 50%)para as costas / Altas intensidades (70%) para abdominais / Multífidoslombares apresentam grande atividade em extensões e flexões

    (Stevens et al ., 2008)

    J Electromyogr Kinesiol

    COMO POTENCIALIZAR OSEXERCÍCIOS ABDOMINAIS

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

    175/180

     Alinhamento da coluna vertebral

    Progressão das informações

    Respiração

    Ordem dos exercícios

    Contração

    Concentração

    Séries e Repetições

    Velocidade e controle do movimento

    COMO POTENCIALIZAR OSEXERCÍCIOS ABDOMINAIS

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

    176/180

    Introdução de novos exercícios

    Equilíbrio entre pares antagônicos

     Amplitude de movimentoPosicionamento do quadril e joelho

     Alongamento

    Intervalos de descansoTipos de contração muscular 

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

    177/180

    PRINCIPAIS EXERCÍCIOSPARA ABDOMINAIS

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

    178/180

    1.   SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia. 21ª edição. Guanabara Koogan, 2000.

    2.   KAPANDJI, A. Fisiologia Articular . Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2000.

    3.   ANDREWS, J. R.; HARRELSON, G. L.; WILK, K. E.   Reabilitação Física dasLesões Desportivas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.

    4.   CAMPOS, M. A. Exercícios Abdominais: uma abordagem prática e científica.Rio de Janeiro: Sprint, 2002.

    5.   SAFRAN, R.M.; McKEAG, D. B.; CAMP, S.P.V. Manual de Medicina Esportiva.São Paulo: Manole, 2002.

    6.   HALL, S.J. Biomecânica Básica. 3ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2000.

    7.   KIRKENDALL, D.T.; GARRET JR, W.E. A Ciência do Exercício e dos Esportes.Porto Alegre: Artmed, 2003.

    8.   AMERICAN COLLEGE SPORTS MEDICINE. Manual de Pesquisa das Diretrizesdo ACSM para os Testes de Esforço e sua Prescrição. Rio de Janeiro:Guanabara Koogan, 2003.

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

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    9.   LEHMKUHL, L.D.; SMITH, L.K.   Cinesiologia Clínica de Brunnstrom. São Paulo:Manole, 1989.

    10.   WHITING, W.C.; ZERNICKE, R.F. Biomecânica da Lesão Musculoesquelética. Riode Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.

    11.   SOUZA, R.R. Anatomia Humana Essencial. 3ª edição. São Paulo: Plêiade, 2000.

    12.   CARNAVAL, P. E. Cinesiologia da Musculação. Rio de Janeiro: Sprint, 2001.

    13.   CAMPOS, M. A. Biomecânica da Musculação. Rio de Janeiro: Sprint, 2002.

    Prof. Ms. Wanderson Nogueira

  • 8/9/2019 Biomecânica Aplicada à Musculação (Aula)

    180/180

    (62) 8111-0193

    [email protected]