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BIOLIXIVIAÇÃO

BIOLIXIVIAÇÃO. DMITRI IVANOVITCH MENDELEEV

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DMITRI IVANOVITCH MENDELEEV

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A Biolixiviação, ou lixiviação bacteriana, pode

ser definida como um processo natural de dissolução

de sulfetos resultante da ação bacteriana.

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Por muito tempo, acreditou-se que a lixiviação de

metais era um processo exclusivamente químico, que

ocorria mediante a ação conjunta de água e oxigênio.

O descobrimento de bactérias acidófilas ferooxidans, foi

primordial na definição de lixiviação de minerais como um

processo catalisado biologicamente.

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O primeiro registro do uso de lixiviação foi em 1752, nas

minas do Rio Tinto na Espanha, para produção de cobre.

Atualmente o processo é utilizado para produção de

cobre,a partir de calcopirita (CuFeS2), calcocita (Cu2S),

covelita (CuS) e bornita (Cu5FeS4); solubilização de urânio;

pré-oxidação de minérios sulfetados com ouro ocluso;

recuperação de níquel, entre outros.

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As vantagens do processo são: economia de

ácidos e agentes oxidantes; baixo requerimento de

energia; simplicidade das instalações; não necessita

de mão de obra especializada; não polui a

atmosfera; e recupera minérios de teores reduzidos.

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Os micro-organismos envolvidos são espécies: quimiolitotróficas,

acidofílicas (pH ótimo ~ 2), especialmente o gênero Acidithiobacillus,

sobretudo o A. ferroxidans, são aeróbias, sendo capaz de crescer em

condições extremas, com elevada acidez e altas concentrações de

metais potencialmente tóxicos, e não são patogênicas.

Fixam dióxido de carbono, para obter energia para seu crescimento,

oxida Fe2+, formas reduzidas de enxofre e sulfetos metálicos insolúveis.

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Flotação

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Lama

Escória

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Existem basicamente 2 mecanismos de lixiviação de metais pesados direto e indireto. Direto: Onde os sulfetos são oxidados com geração de íons sulfato pela bactéria.

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Indireto: Onde os íons férricos produzidos pela oxidação dos

íons ferrosos, pela bactéria, reagem quimicamente com os sulfetos

metálicos para produzir Fe (II), fechando o ciclo (equação 2,3 e 4).

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Dia zero

48 horas De cultivo

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Cobre

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Biolixiviação, acelera o processo oxidativo dos sulfetos de cobre, que são

estruturas minerais contendo cobre.

Bactérias nativas são extraídas do próprio minério e cultivadas em laboratório

para que se multipliquem.

A bactéria abre essas estruturas para liberar o cobre de forma solúvel,

permitindo que os dois sulfetos de interesse, a calcopirita e a bornita, sejam

dissolvidos em solução e purificados para a obtenção do cobre eletrolítico.

A Biolixiviação, por ser um processo biológico evita a emissão de poluentes

tóxicos, uma vez que não há mais decomposição em altas temperaturas de

sulfetos com metais pesados.

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Biolxiviação

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De acordo com o relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio

Ambiente (PNUMA), atualmente são gerados 40 milhões de toneladas

de lixo eletrônico por ano no mundo, principalmente oriundos de países

desenvolvidos.

Só a União Européia gera anualmente de 8,3 a 9,1 milhões de

toneladas.

Além disso, estimativas apontam que a venda de equipamentos

eletrônicos deve crescer consideravelmente nos países em

desenvolvimento nos próximos 10 anos.

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Considerando apenas a sucata oriunda de computadores, os EUA

estão em primeiro lugar com uma produção de 474 mil toneladas e a

China em torno de 300 mil toneladas.

Segue o Brasil que, em 2005, gerou 97 mil toneladas.

Na América Latina, o Brasil ocupa a primeira posição como produtor

de lixo de informática. Em segundo lugar está o México, com uma

produção de 48,0 mil toneladas.

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Reciclagem de Placas de Circuito Impresso

Cerca de 60 milhões PCBs são produzidas a cada ano. Cada placa de

circuito tenha um teor de metal de até 30% em peso. Os metais

presentes na maioria dos casos são ouro, prata, cobre, estanho e

chumbo. Muitos dos processos utilizados para recuperar metais não

preciosos são baseados em técnicas mecânicas, piro metalúrgica e

hidro metalúrgica, em que o valor do componente eletrônico é

totalmente perdidos e recuperação de metal máxima não é possível.

Em concentrações de sucata de 5 e 10 g/L, as bactérias lixiviaram mais de 90% de Al, Cu, Ni e Zn.

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BIOLIXIVIAÇÃO

Integração Resíduo/Lavoura