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Patente e Nome: General do Exército Douglas MacArthur Data de nascimento: 26 de janeiro de 1880 Arma: Exército dos EUA Cargo: Comandante das Forças Terrestres do Teatro do Pacífico Influência dentro das forças armadas: Influência no governo americano: Tática e Estratégia: Proveniente de uma família de militares do Arkansas, o jovem Douglas MacArthur formou-se na Academia Militar do West Texas, para onde seu pai – herói da Guerra Civil e um dos comandantes da ocupação americana das Filipinas – havia sido transferido. Logo em seguida, MacArthur se formou com láureas na prestigiada Academia Militar de West Point, sendo incorporado na sequência para a Arma de Engenharia. Ele serviu nas Filipinas em 1904 e logo depois tornou-se ajudante imediato de seu pai, o major- general Arthur MacArthur, no Japão, na Índia e na China. Em 1914, participou da ocupação militar de Veracruz, México. Já na Primeira Grande Guerra como coronel, ele comandou uma divisão na campanha do Champagne-Marne. Após a Batalha de Saint Mihiel, MacArthur foi promovido para General de Brigada e recebeu diversas condecorações. Em 1930, assumiu a chefia do Estado- Maior do Exército e cinco anos depois ele assumiu a tarefa de reconstruir e modernizar as forças armadas filipinas, onde tem muito prestígio. Logo antes do início da entrada dos Estados Unidos na Segunda Grande Guerra, em julho de 1941 o presidente Roosevelt trouxe MacArthur de volta à ativa – ele havia se transferido para a reserva – ao nomeá-lo comandante-em-chefe das forças americanas na área do Pacífico. Com a ofensiva e tomada japonesa das Filipinas em fevereiro de 1942, MacArthur teve que mover sua base operacional de comando para a Brisbane, ocasião na qual foi condecorado com uma Medalha de Honra pela defesa das Filipinas. Logo depois MacArthur acumulou o cargo de comandante-em-chefe das Forças Aliadas no Pacífico e onde se tornou muito próximo do governo australiano. Em meio ao calor das praias locais, MacArthur se prepara para um confronto naval iminente na região do Mar de Coral, bem como planeja táticas para evitar que os japoneses tomem Nova Guiné. O general é visto em seu meio como um comandante tão habilidoso quanto rígido; além de dedicar uma importância substancial à inteligência, por vezes até mesmo maior do que Eisenhower no comando da Operação Tocha no norte da África.

Biografia dos Personagens - SIEM - Aiados

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TOP (1942): Teatro de Operações do Pacífico - Comitê Duplo

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Page 1: Biografia dos Personagens - SIEM - Aiados

Patente e Nome: General do Exército Douglas

MacArthur

Data de nascimento: 26 de janeiro de 1880

Arma: Exército dos EUA

Cargo: Comandante das Forças Terrestres do

Teatro do Pacífico

Influência dentro das forças armadas:

Influência no governo americano:

Tática e Estratégia:

Proveniente de uma família de militares do Arkansas, o jovem

Douglas MacArthur formou-se na Academia Militar do West Texas,

para onde seu pai – herói da Guerra Civil e um dos comandantes

da ocupação americana das Filipinas – havia sido transferido.

Logo em seguida, MacArthur se formou com láureas na prestigiada

Academia Militar de West Point, sendo incorporado na sequência

para a Arma de Engenharia. Ele serviu nas Filipinas em 1904 e

logo depois tornou-se ajudante imediato de seu pai, o major-

general Arthur MacArthur, no Japão, na Índia e na China. Em

1914, participou da ocupação militar de Veracruz, México. Já na

Primeira Grande Guerra como coronel, ele comandou uma divisão na

campanha do Champagne-Marne. Após a Batalha de Saint Mihiel,

MacArthur foi promovido para General de Brigada e recebeu

diversas condecorações. Em 1930, assumiu a chefia do Estado-

Maior do Exército e cinco anos depois ele assumiu a tarefa de

reconstruir e modernizar as forças armadas filipinas, onde tem

muito prestígio.

Logo antes do início da entrada dos Estados Unidos na

Segunda Grande Guerra, em julho de 1941 o presidente Roosevelt

trouxe MacArthur de volta à ativa – ele havia se transferido

para a reserva – ao nomeá-lo comandante-em-chefe das forças

americanas na área do Pacífico. Com a ofensiva e tomada japonesa

das Filipinas em fevereiro de 1942, MacArthur teve que mover sua

base operacional de comando para a Brisbane, ocasião na qual foi

condecorado com uma Medalha de Honra pela defesa das Filipinas.

Logo depois MacArthur acumulou o cargo de comandante-em-chefe

das Forças Aliadas no Pacífico e onde se tornou muito próximo do

governo australiano. Em meio ao calor das praias locais,

MacArthur se prepara para um confronto naval iminente na região

do Mar de Coral, bem como planeja táticas para evitar que os

japoneses tomem Nova Guiné. O general é visto em seu meio como

um comandante tão habilidoso quanto rígido; além de dedicar uma

importância substancial à inteligência, por vezes até mesmo

maior do que Eisenhower no comando da Operação Tocha no norte da

África.

Page 2: Biografia dos Personagens - SIEM - Aiados

Patente e Nome: Almirante da Frota Chester

William Nimitz

Data de nascimento: 24 de fevereiro de 1885

Arma: Marinha dos EUA

Cargo: Comandante da Frota dos EUA no Pacífico

e Comandante da Área do Pacífico

Influência dentro das forças armadas:

Influência no governo americano:

Tática e Estratégia:

Nascido no Texas, o Almirante Nimitz é neto de um capitão da

Marinha Mercante alemã e é fluente na língua dos inimigos.

Formou-se na Academia Naval dos Estados Unidos da América em

1905. Começou sua carreira no Pacífico em cruzadores e depois em

submarinos, tendo estudado em Nuremberg, na Alemanha. Durante a

Grande Guerra, Nimitz participou da primeira operação de

reabastecimento de submarinos abaixo do nível d’água no meio do

Oceano Atlântico, sendo o destino da operação submarina a

interceptação de navios de guerra alemães.

Após a guerra, Nimitz estudou estratégia naval no Colégio de

Guerra Naval de Rhode Island e fundou o primeiro colégio de

treinamento de oficias da reserva em Berkeley, Califórnia. Tendo

galgado postos na Marinha, Nimitz foi promovido a comandante da

Frota dos Estados Unidos no Pacífico apenas 10 dias após os

insidiosos ataques à base naval de Pearl Harbor, o incidente que

deu início à Segunda Grande Guerra. É importante reforçar o

ponto que o comando estratégico conjunto britânico-americano

recentemente designou o teatro do Pacífico como área de

responsabilidade estratégica dos Estados Unidos. Logo depois, o

Estado-maior Conjunto das Forças Armadas americanas designou o

almirante Nimitz como o comandante da Área do Oceano Pacífico –

em conjunto com a Área Sudoeste do Pacífico sob responsabilidade

de MacArthur –, uma sub divisão do Teatro do Pacífico sob a qual

as tropas de ar, mar e terra estarão sob seus comandos.

Considerado um motivador nato, mas acima de tudo um

brilhante estrategista com larga influência junto à Casa Branca,

o almirante Nimitz vê sua frota do Pacífico cercada pelos

japoneses. Caso uma ofensiva não seja conduzida em breve, o

domínio americano do Oceano Pacífico estará em risco e,

consequentemente, o futuro da guerra poderá ser preocupante.

Page 3: Biografia dos Personagens - SIEM - Aiados

Patente e Nome: General da Força Aérea Henry

Harley Arnold

Data de nascimento: 25 de junho de 1886

Arma: Força Aérea do Exército dos EUA

Cargo: Comandante da Força Aérea do Exército

dos EUA

Influência dentro das forças armadas:

Influência no governo americano:

Tática e Estratégia:

Filho de uma família com histórico militar e político, Henry

Harley “Hap” Arnold entrou para a Academia Militar dos Estados

Unidos em 1903, mesmo ano em que os irmãos Wright faziam voar

seu primeiro avião. Oito anos depois, após servir na infantaria

nas Filipinas, Henry transferiu-se para a aeronáutica e foi

instruído em vôo pelo próprio Orville Wright. A história do

general coincide com a história da aviação militar.

Com o início da Primeira Guerra Mundial, Arnold tornou-se

chefe da Divisão de Informação e, três anos depois, tornou-se o

coronel mais jovem do exército como Diretor Assistente de

Aviação Militar.

Ao fim da guerra, Arnold retornou ao seu posto como Capitão,

porém logo foi promovido a major e, nesse cargo, passou a

coordenar a pesquisa por novas estratégias militares para a

aviação. Frequentou, durante a década de 1920 a Colégio

Industrial do Exército e a Escola de Comando de Oficias

Generais.

Em 1931, Arnold tornou-se comandante do Campo de Marte, na

Califórnia, onde começou os esboços de diversas táticas

militares importantes para a atual guerra. Em 1936, o general

foi chamado para Washington, como chefe assistente do corpo

aéreo do exército. Dois anos depois, quando seu superior morreu

em um acidente de avião, assumiu o controle das Forças Aéreas.

Atualmente, Arnold mantém o controle das Forças Aéreas

americanas ao redor do globo, além de ser o representante dessas

na Chefia do Estado-Maior Conjunto dos EUA e na Chefia do

Estado-Maior Conjunto Anglo-Americano. Reconhecidamente conduz

um trabalho brilhante na transformação da arma aérea americana

em uma das mais fortes do mundo.

Durante toda a sua carreira, o general batalhou por um maior

reconhecimento e investimento nas forças aéreas, apostando em

pesquisa de novas tecnologias e táticas.

Page 4: Biografia dos Personagens - SIEM - Aiados

Patente e Nome: Almirante da Frota Ernest Joseph

King

Data de nascimento: 23 de novembro de 1886

Arma: Marinha dos EUA

Cargo: Chefe de Operações Navais da Marinha dos

EUA

Influência dentro das forças armadas:

Influência no governo americano:

Tática e Estratégia:

Natural de Ohio e interessado pela carreira naval desde

criança, King entrou para a Academia Naval logo após sua

formatura no colégio. Formado com distinção em 1901, trabalhou

na Academia como instrutor durante dois anos. Na Guerra Hispano-

Americana, ele serviu a bordo do USS San Francisco. Participou

da ocupação militar de Veracruz a bordo de seu primeiro comando,

um destroier. Na Primeira Grande Guerra, King serviu como

ajudante de ordens do almirante Mayo, comandante da frota do

Atlântico. Após os conflitos, dedicou-se a propor reformas no

treinamento dos marinheiros.

Após esse período concentrou sua carreira no serviço em alto

mar, onde trabalhou com navios de guerra, submarinos e

destroieres, e em 1926, o então Capitão King se envolveu com a

aviação embarcada. Após treinamento intensivo, tornou-se

responsável pela Estação Aérea Naval em Virgínia. Alguns anos

depois recebeu o comando do porta-aviões Lexington, um dos mais

formidáveis da época e assumiu na sequência a chefia do Bureau

de Aeronáutica, quando foi promovido para contra almirante.

Antes da guerra ficou famoso por advogar uma maior proteção à

base aeronaval de Pearl Harbor, a qual considerava vulnerável a

ataques japoneses.

Em fevereiro de 1941, recebeu o posto de Almirante, quando

já ocupava o cargo de Comandante-em-Chefe da frota do Atlântico.

Em março de 1942, King assumiu o cargo de Chefe de Operações

Navais. É tido pelos seus colegas como um oficial duro e com

pouca simpatia em relação aos aliados britânicos.

Page 5: Biografia dos Personagens - SIEM - Aiados

Patente e Nome: Marechal de Campo Sir Archibald

Percival Wavell

Data de nascimento: 5 de maio 1883

Arma: Exército do Reino Unido

Cargo: Comandante do American-British-Dutch-

Australian Command no Sudeste Asiático e

Comandante-em-chefe do Exército da Índia

Influência dentro das forças armadas:

Influência no governo britânico:

Tática e Estratégia:

Sir Archibald Wavell veio de uma família de militares. Seu

pai, Archibald Graham Wavell, foi major-general postado na Índia

e seus primos também fizeram parte do exército. Sua carreira

militar teve seu início em 1900, quando entrou para a Academia

Militar Real de Sandhurst. Ainda na primeira década do século

XX, participou de missões na África do Sul, na Segunda Guerra

dos Bôeres, e na Índia. Passou em sua primeira tentativa para o

Colégio Militar de Oficiais em primeiro lugar. Em setembro de

1914, estava no front da Primeira Guerra Mundial e participou de

diversas batalhas, mesmo após ter perdido seu olho esquerdo, em

1915, na batalha de Yprès. Em 1918, Wavell foi para a Palestina

temporariamente como general de brigada, tendo um importante

papel nas investidas contra os turcos.

Nos anos seguintes, Wavell continuou a crescer dentro do

exército, sendo reconhecido dentro e fora dele pelas suas

palestras e fortes opiniões. Durante a década de 1930, comandou

e treinou tropas, mostrando sua liderança e criatividade. Em

1937, ele foi apontado para o comando na Palestina e

Transjordânia, área de grande conturbação, mas voltou para casa

menos de um ano depois, para receber o importante cargo de

controlar o comando Sul, um dos mais importantes do Império

Britânico.

Em 1939, Wavell foi para o Cairo, onde chefiou o novo

comando do Oriente Médio. Foi nesse cargo que realizou os

maiores feitos em sua carreira até agora, subjugando as tropas

italianas que contavam com um contingente numericamente

superior. Suas vitórias continuaram até 1941, quando teve que

mandar grande parte de suas tropas para reforçar a defesa da

Grécia, operação que falhou diante das tropas alemãs comandadas

por Erwin von Rommel. Em julho, ele foi mandado para o Sudeste

Asiático no comando de tropas americanas, britânicas, holandesas

e australianas. Desde então, Wavell perdeu Singapura e, com suas

tropas reduzidas e mandadas de volta para a guerra na Europa,

enfrenta grandes dificuldades contra as forças japonesas. Apesar

disso, conta sempre com grande prestígio entre as tropas.

Page 6: Biografia dos Personagens - SIEM - Aiados

Patente e Nome: Vice-Almirante Sir James Fownes

Somerville

Data de nascimento: 17 de julho de 1882

Arma: Marinha do Reino Unido

Cargo: Comandante da Frota Britânica Oriental

Influência dentro das forças armadas:

Influência no governo britânico:

Tática e Estratégia:

Sir James Somerville, nascido no sudeste britânico, é

reconhecido como um homem franco e devotado ao seu trabalho

desde o início de sua carreira. Ao se formar na Real Academia

Naval em 1897, Somerville tornou-se um dos primeiros homens da

marinha a ser um especialista em rádio. Serviu no Mediterrâneo

durante a Primeira Guerra Mundial e com esses conhecimentos

subiu no ranking do exército no período entre guerras, chegando

a lecionar no Colégio Imperial de Defesa no início da década de

1930, e logo após foi nomeado comandante do Quartel Naval de

Portsmouth, o principal da Marinha Britânica. Já no fim da

carreira, ele voltou ao comando da Frota do Mediterrâneo, tendo

participado da defesa de Mallorca durante a Guerra Civil

Espanhola. Em 1939, aposentou-se no cargo de vice-almirante

graças à tuberculose.

Com o começo da guerra e já com a saúde recuperada,

participou de campanhas de propaganda, mantendo-se próximo ao

Exército e foi novamente efetivado. Já no começo da guerra,

chamou atenção por sua atuação na evacuação de Dunquerque e

recebeu, pouco depois o comando da Força H de Gibraltar. Foi

pessoalmente encarregado pelo primeiro ministro Churchill de

afundar quaisquer navios da frota francesa no Mediterrâneo que

se declarassem leais ao armistício do marechal Pétain com os

alemães. Também ganhou batalhas contra a frota italiana no

Mediterrâneo e atuou na caçada ao navio alemão Bismarck, a bordo

do HMS Hood. Por sua atuação em ambas as frentes, foi nomeado

cavaleiro por duas vezes, uma em 1939 e a segunda em 1941.

Em março de 1942, Somerville foi nomeado comandante-em-chefe

da Frota Britânico Oriental, baseadas nas Maldivas. As forças

britânicas estão sob constante pressão na área, principalmente

após a devastação causada pelo almirante Nagumo no Oceano

Índico.

Page 7: Biografia dos Personagens - SIEM - Aiados

Patente e Nome: Almirante Frank Jack Fletcher

Data de nascimento: 29 de abril de 1885

Arma: Marinha dos EUA

Cargo: Comandante da Força Tarefa no Mar de

Coral

Influência dentro das forças armadas:

Influência no governo americano:

Tática e Estratégia:

Nascido em Iowa, nos Estados Unidos. Formou-se na Academia

Naval em 1906. Serviu no encouraçado USS Florida (BB-30) no qual

participou da ocupação de Vera Cruz (México) em 1914. Na

Primeira Grande Guerra, Fletcher serviu em alguns navios até

receber uma Navy Cross pelo seu comando de um destroier na

proteção de comboios mercantes no Atlântico. Enviado no pós

guerra em missão à Ásia, comandou três encouraçados, além de uma

Base de Submarinos. Depois serviu no centro de operações da

Marinha, o Washington Navy Yard, formou-se na Escola Naval de

Guerra e na Escola Militar de Guerra no começo dos anos 1930. Em

agosto do mesmo ano assumiu o posto de Chefe do Estado Maior da

Frota Asiática dos Estados Unidos. Dois anos depois, passou a

comandar o Gabinete de Operações Navais. Entre novembro de 1933

e maio de 1936, Fletcher assessorou Claude Swanson, o então

Secretário da Marinha. Deixou o cargo e tornou-se Comandante do

USS New Mexico (BB-40), da Terceira Divisão de Batalha. Entre

dezembro de 1937 e setembro de 1939 assumiu funções

administrativas no Conselho de Análise Naval e no Escritório de

Navegação.

Elevado à patente de contra-almirante em 1939, retornou a

campo no mesmo ano como Comandante da Terceira Divisão de

Cruzadores, no Pacífico. Foi também Comandante da Sexta Divisão

de Cruzadores, da Força de Escotismo e da Quarta Divisão de

Cruzadores. Em dezembro de 1941, durante os ataques a Pearl

Harbor, servia no USS Minneapolis (CA-36). Integrou Força

Tarefas 14, 17 e 11, as quais conduziram as campanhas nas Ilhas

Wake (que foram tomadas pelos japoneses), Marshall e Gilbert, e

Salomão integrou o alto comando da Campanha Salamaua-Lae. Em 19

de abril de 1942 assumiu o cargo de Comandante dos Cruzadores da

Frota do Pacífico. Também integrou o comando da escolta do

porta-aviões Yorktown em suas missões no Sudeste Asiático no

início de 1942. Durante o Comitê, reunido a partir de 1º de maio

de 1942, o Almirante Fletcher deve assumir, como fez durante

toda a carreira, um viés articulista, no sentido de planejar

táticas para os confrontos no Mar de Coral.

Page 8: Biografia dos Personagens - SIEM - Aiados

Patente e Nome: Almirante Aubrey Wray Fitch

Data de nascimento: 11 de junho de 1883

Arma: Marinha dos EUA

Cargo: Vice-Comandante da Força Tarefa no Mar

de Coral

Influência dentro das forças armadas:

Influência no governo americano:

Tática e Estratégia:

Aubrey Fitch, natural de Michigan, formou-se na Academia

Naval dos Estados Unidos em 1906 e passou boa parte dos anos que

se seguiram no mar, servindo e aprendendo sobre artilharia e

torpedos. Nos anos que antecederam a Primeira Guerra Mundial,

voltou para a Academia Naval onde completou seus estudos e foi

instrutor físico, e logo após recebeu seu primeiro comando, o

destroier Terry. Durante a guerra, Fitch foi assumindo postos de

comando na frota atlântica. Em 1917, tornou-se oficial de

artilharia do navio Wyoming. Logo após a guerra tornou-se

inspetor de depósitos de armas e munições e inspetor de estações

de reabastecimento de carvão.

A relação de Fitch com a aviação iniciou-se em 1929, após

mais um período na Academia Naval, uma missão no Brasil e um

período em Washington, D.C. Após aulas particulares de aviação

entre missões, ele entrou para a Estação Aeronaval de Pensacola

na Flórida, recebendo sua licença como aviador naval em 1930. Em

1931, tornou-se comandante do primeiro porta-aviões da marinha

americana, o Langley. Alguns anos depois assumiu o comando do

navio aeródromo Lexington.

Antes do início da guerra, Fitch assumiu diversos cargos de

comando tanto em mar quanto em terra. Para além, completou sua

formação na Escola de Guerra Naval em 1938, continuando a galgar

postos dentro da hierarquia da Marinha. Em 1941, Fitch era o

comandante do porta-aviões Saratoga, nau capitânia da Divisão de

Porta-Aviões 1, a qual também comandava. No início de 1942, seu

navio foi atacado nas tentativas de reforço a Ilha de Wake. Em

abril de 1942, o almirante Fitch recebeu o comando da força

tarefa 17.5, que consistia do Lexington e do Yorktown, dedicados

para os confrontos no Mar de Coral.

Page 9: Biografia dos Personagens - SIEM - Aiados

Patente e Nome: Almirante Raymond Ames Spruance

Data de nascimento: 3 de julho de 1886

Arma: Marinha dos EUA

Cargo: Comandante da Força Tarefa em Midway

Influência dentro das forças armadas:

Influência no governo americano:

Tática e Estratégia:

Nascido em Maryland, cresceu em Indiana e se formou na

Academia Naval dos Estados Unidos da América em 1906. No ano

seguinte, serviu a marinha no gigante USS Iowa (BB-4) e, em

seguida, no USS Minnesota. Passou também pelos navios

Bainbridge, Connecticut, Mississippi, Osborne e Pennsylvania.

Foi, por alguns meses, instruído em engenharia elétrica na

companhia General Electric, o que eventualmente lhe rendeu a

posição de engenheiro sênior no USS Cincinnati. Durante a

Primeira Grande Guerra, atuou na parte técnica nas bases de Nova

York, Londres e Edimburgo. Em 1921, já depois de ter comandado

importantes navios da frota americana, foi designado para

trabalhar no departamento de engenharia naval em Washington, DC.

Em sequência, especializou-se no curso sênior do Colégio de

Guerra Naval e prestou serviços de inteligência para a Marinha

dos EUA. Dotado de uma personalidade reservada, o que não o

impede de ser considerado um verdadeiro líder.

Nos primeiros meses da Segunda Grande Guerra, chegou a

comandar quatro cruzadores componentes da escolta do porta-

aviões Enterprise, sob o comando do almirante Halsey Jr.

Contudo, devido a circunstâncias médicas, Halsey teve que se

afastar brevemente das atividades militares e apontou o nome de

Spruance para o comando da Força Tarefa 16 - cujo sucesso será

essencial para a boa performance dos aliados na guerra no

Pacífico.

Page 10: Biografia dos Personagens - SIEM - Aiados

Patente e Nome: Almirante William Frederick

Halsey Jr.

Data de nascimento: 30 de outubro de 1882

Arma: Marinha dos EUA

Cargo: Comandante da Área do Pacífico Sul

Influência dentro das forças armadas:

Influência no governo americano:

Tática e Estratégia:

Nascido em New Jersey, leva o “Jr.” no nome devido ao pai

homônimo - que foi um renomado capitão da Marinha americana. Foi

aceito na Universidade da Virgínia, instituição em que estudou

medicina por um ano com a intenção de servir como médico na Marinha.

Todavia, foi chamado para a Academia Naval dos Estados Unidos em

Annapolis e lá se formou em 1904. Nos seus primeiros anos de serviço

fez parte da equipe de diferentes navios de guerra. Participou,

inclusive, da famosa frota Great White Fleet - expedição que, a mando

do presidente Roosevelt, circum-navegou o mundo entre 1907 e 1909.

Depois de alguns anos passou a se especializar em torpedeiros, o que

eventualmente lhe rendeu a patente de tenente. Entre 1912 e 1913,

comandou o Primeiro Grupo de Frotas de Torpedos.

Nas décadas seguintes, passou a comandar diferentes destroieres

dos EUA. Durante a Primeira Grande Guerra, já com a patente de Capitão

de Corveta, comandou o navio USS Shaw com notoriedade que lhe garantiu

reconhecimento através de uma Navy Cross. Depois disso, por volta de

1922, chegou a realizar trabalhos diplomáticos, trabalhando no corpo

das embaixadas de países como Alemanha, Noruega, Dinamarca e Suécia,

como adido naval. Passada essa fase, voltou a liderar importantes

navios como o USS Dale e o USS Osborne. Em 1926, foi promovido a

capitão e seguiu no comando de navios. Anos depois, já com

impressionantes 52 anos, realizou a façanha de conseguir o título de

Aviador da Marinha - algo que era muito incomum para alguém daquela

idade; usou o título para poder comandar o porta-aviões USS Saratoga.

Em 1938, se tornou contra-almirante e parecia incansável. Era

conhecido pelo seu estilo enérgico e agressivo de comandar. Grande

defensor do poder aéreo no emprego cotidiano da Marinha, Halsey também

comandou divisões de porta-aviões.

Quando os ataques de Pearl Harbor aconteceram, Halsey Jr. e seu

porta-aviões USS Enterprise estavam em alto mar, protegendo o

potencial alvo que eram as ilhas Wake, e de lá foram direto para o

ataque contra o Japão - com campanhas notórias nas ilhas Gilbert, nas

ilhas Marshall e o Doolittle Raid. Por condições médicas; o então

Almirante teve que, em 1942, se afastar brevemente das atividades

militares - deixando o comando da iminente batalha de Midway nas mãos

do Almirante Fletcher, apesar de Halsey notoriamente preferir

Spruance. Halsey também é conhecido como “Bill” e “Bull” Halsey.

Page 11: Biografia dos Personagens - SIEM - Aiados

Patente e Nome: General Joseph Warren Stilwell

Data de nascimento: 19 de março de 1883

Arma: Exército dos EUA

Cargo: Comandante do Teatro da China-Burma-

Índia

Influência dentro das forças armadas:

Influência no governo americano:

Tática e Estratégia:

Nascido na Florida de uma tradicional família de ex-

colonizadores britânicos, Stilwell é um general ambicioso e

dotado de uma personalidade cáustica, daí seu apelido “Vinegar

Joe”. Desde jovem era assim, e por uma punição de seu pai foi

enviado à Academia Militar de West Point para ser “enquadrado”,

onde se formou em 1904. Após lecionar na própria academia,

serviu na inteligência do Exército durante a Primeira Grande

Guerra, onde ajudou no planejamento da batalha de St. Mihiel. No

entreguerras, tornou-se adido militar americano na China, onde

se tornou fluente em mandarim. Depois comandou a 2ª e a 7ª

Divisão de Infantarias.

Quando da entrada dos americanos na Segunda Grande Guerra,

Stilwell foi novamente transferido para a China, onde deveria

forjar uma aliança de modo a bloquear o avanço japonês na

região. Tornou-se influente junto ao governo de Chiang Kai-Shek,

para o qual serviu pessoalmente. Acumula o cargo de comandante

do Teatro da China-Burma-Índia, a grande investida americana na

região, que também compreende o treinamento dos chineses e os

lend-leases (empréstimos de armas e equipamentos militares).

Um militar nato, simples e sem cerimônias, um grande soldado

que será de crucial importância para segurar a linha defensiva

aliada no Sudeste Asiático, onde seus aliados estão mal

equipados e desmotivados frente ao avanço do Selo Imperial

japonês.

Page 12: Biografia dos Personagens - SIEM - Aiados

Patente e Nome: Tenente-General George Howard

Brett

Data de nascimento: 7 de fevereiro de 1886

Arma: Força Aérea do Exército dos EUA

Cargo: Vice-Comandante do Comando Americano-

Britânico-Holandês-Australiano no Sudeste

Asiático

Influência dentro das forças armadas:

Influência no governo americano:

Tática e Estratégia:

Reconhecidamente um dos primeiros aviadores militares americanos,

Brett nasceu em Ohio no seio de uma família tradicional, cujo

primogênito serviu no Exército até se aposentar como coronel em 1932.

Brett se graduou no Instituto Militar da Virginia em 1909, e na

sequência serviu nas Filipinas. Após servir brevemente na cavalaria

mecanizada em sua volta aos EUA, decidiu se transferir para a aviação

militar. Infelizmente não pôde voar na Primeira Grande Guerra devido a

problemas de saúde, mas ele logo se recuperou e serviu como oficial de

controle do estoque de armamentos na França. Após a guerra, foi para a

Inglaterra comandar o braço da aviação do Exército americano, o

Serviço Aéreo do Exército dos EUA (US Army Air Service), dissolvido em

1926, no estrangeiro. Voltou aos EUA onde comandou depósitos de

armamentos da aviação americana.

Já na década de 1930 como tenente-coronel após seus estudos no

Colégio de Guerra do Exército. Logo depois assumiu seu primeiro

comando aéreo, a 19ª Esquadrilha postada no Panamá. Na sua volta aos

seus EUA, serviu como ajudante do comandante da Força Aérea do Quartel

General, uma espécie de sucessora do US Army Air Service, e

predecessora da Força Aérea americana. Promovido a major-general em

outubro de 1940, Brett passou a servir em conjunto com seu superior

imediato, o general ‘Hap’ Arnold. Na sequência foi postado no Reino

Unido novamente, desta vez para firmar acordos de lend-leases junto à

Royal Air Force.

Não conseguiu emplacar sua ideia de transferir pessoal e material

americano em massa para as Ilhas Britânicas. Após a entrada dos EUA na

guerra, foi transferido para Rangoon e assumiu o vice-comando do

Comando Americano-Britânico-Holandês-Australiano, sob as ordens de Sir

Archibald Wavell. Em janeiro de 1942, Brett foi promovido a tenente-

general e foi deslocado para a Austrália, de onde comandará a aviação

americana na região; acumula o cargo de comandante da aviação

americana na Área do Sudoeste do Pacífico. Recentemente houve um forte

desentendimento entre MacArthur e Brett porque este último não

comandou uma missão de bombardeio nas Filipinas – que julgava ser por

demais perigosa -, delegando-a a um subordinado.

Page 13: Biografia dos Personagens - SIEM - Aiados

Patente e Nome: Marechal de Campo Sir Thomas

Albert Blamey

Data de nascimento: 24 de janeiro de 1884

Arma: Exército da Austrália

Cargo: Comandante das Forças Armadas

Australianas e Comandante da Área do Sudoeste

do Pacífico

Influência dentro das forças armadas:

Influência no governo australiano:

Tática e Estratégia:

Nascido em New South Wales, Blamey se alistou como soldado

do Exército Australiano em 1906 e estudou no Colégio de Oficiais

de Quetta, área sob mandato britânico. Serviu na campanha de

Gallipoli na Primeira Grande Guerra e logo depois no Front

Ocidental. Após os conflitos, Blamey passou por uma ascensão

meteórica até o posto de vice-comandante-em-chefe do Estado-

Maior e envolveu-se na criação da Real Força Aérea Australiana.

Em 1925, ele se desligou do Exército, foi transferido para a

reserva e serviu como comissário de polícia no estado de

Victoria. Apesar de ter reformado a estratégia de policiamento

na Austrália, um escândalo forçou-o a se afastar da força e

voltar ao Exército, onde ele coordenou uma rápida expansão e

modernização face à iminente guerra.

Com a morte do primeiro ministro Lyons, Blamey encontrou nos

sucessores aliados. Primeiramente ele assumiu o comando de

divisões da Força Imperial Australiana – um corpo de voluntários

recrutados para o esforço de guerra – na Palestina, onde teve

problemas de coordenação com os britânicos, marcadamente Sir

Archibald Wavell, que seria deslocado para a Índia e o Sudeste

Asiático. Preterido na sucessão do comando aliado no Oriente

Médio em favor de Sir Henry Wilson, Blamey foi condecorado como

cavaleiro da Ordem de Bath e foi promovido ao generalato.

Com a entrada do Japão na guerra em dezembro de 1941, Blamey

foi transferido às pressas para a defesa da Austrália como

comandante-em-chefe das Forças Armadas. Em março de 1942, Blamey

foi nomeado comandante da Área do Sudoeste do Pacífico, uma

subdivisão militar dos Aliados, sendo subordinado direto de

MacArthur, ambos postados em Melbourne no Quartel General das

Forças Aliadas.

Page 14: Biografia dos Personagens - SIEM - Aiados

Patente e Nome: Tenente-General Thomas Holcomb

Data de nascimento: 5 de agosto de 1879

Arma: Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA

Cargo: Comandante do Corpo de Fuzileiros

Navais dos EUA

Influência dentro das forças armadas:

Influência no governo americano:

Tática e Estratégia:

Natural de Delaware, Holcomb formou-se na Academia Militar

dos Fuzileiros Navais em Washington, D.C., como segundo tenente

em 1897, e seu primeiro posto foi em um batalhão de fuzileiros

na Frota do Atlântico Norte e logo depois nas Filipinas e em

Pequim, China, nesta última tendo também servido como adido

militar. No começo da Primeira Grande Guerra serviu como

inspetor de tiro em academias militares dos fuzileiros até

assumir o comando de um batalhão – já com a patente de capitão –

que comporia a Força Expedicionária Americana, que oi empregada

na batalha de Saint Mihiel e na ofensiva do Meuse-Argonne,

campanhas pelas quais foi condecorado com o Purple Heart e a

cruz da Legião de Honra francesa.

Após a guerra, serviu no Colégio de Comando do Estado-Maior

do Exército no Forte Leavenworth, foi deslocado novamente para a

China e retomou seus estudos no Colégio de Guerra Naval e no

Colégio de Guerra do Exército. Em 1935, já como general de

brigada, Holcomb serviu no Bureau de Operações Navais.

Reconhecido acima de tudo como um refinado tático, no ano

seguinte ele assumiu o comando do Corpo de Fuzileiros Navais dos

EUA. No começo de 1942, Holcomb foi promovido à patente de

tenente-general, a mais alta que um fuzileiro tinha atingido à

época. É controverso por se opor ao serviço de negros em sua

força, considerada de elite – não apenas no sentido militar.

Page 15: Biografia dos Personagens - SIEM - Aiados

Patente e Nome: Major-General Alexander Archer

Vandegrift

Data de nascimento: 13 de março de 1887

Arma: Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA

Cargo: Comandante da 1ª Divisão de Fuzileiros

Navais dos EUA

Influência dentro das forças armadas:

Influência no governo americano:

Tática e Estratégia:

Nascido em uma típica família de classe média da Virgínia,

formou-se na Universidade da Virgínia e logo depois se formou na

Escola do Corpo de Fuzileiros Navais, em 1909. Ainda na Escola,

Vandegrift mostrou interesse pela Força Aérea ao escrever o

artigo “Aviação, a Cavalaria do Futuro”, apesar de nunca ter

dado continuidade a este seu interesse. Dentre suas primeiras

operações estão a Nicarágua e Veracruz, no México e Haiti, onde

ficou postado por até 1920, quando foi promovido a major. No

entreguerras, ele concluiu o curso de oficiais dos fuzileiros

navais. Serviu na China e depois em cargos administrativos em

Washington. No final da década de 1930, ele foi nomeado o

assistente militar do Comando Geral dos Fuzileiros Navais, cargo

de natureza tática, quando foi promovido a General de Brigada,

já em 1940.

Em novembro de 1941, Vandegrift ganhou o comando da 1ª

Divisão de Fuzileiros Navais e foi promovido a major-general em

março de 1942, pela sua dedicação ao serviço. Atualmente,

Vandegrift foi destacado para a Área do Pacífico Sul. Aguarda as

ordens de seus superiores para reverter o avanço japonês nas

ilhas do Pacífico Sul.

Page 16: Biografia dos Personagens - SIEM - Aiados

Patente e Nome: General Walter Krueger

Data de nascimento: 26 de janeiro de 1881

Arma: Exército dos EUA

Cargo: Comandante do 3º Exército

Influência dentro das forças armadas:

Influência no governo americano:

Tática e Estratégia:

Nascido em Flatow, na Prússia Oriental, imigrou para os

Estados Unidos ainda jovem. Seu primeiro envolvimento com

atividades militares aconteceu já com dezessete anos de idade,

quando se voluntariou para participar da Guerra Hispano-

Americana. À época da Primeira Grande Guerra, já com a patente

de major, atuou nas Forças Expedicionárias Americanas no

território francês. Apesar da desconfiança com que muitos o viam

devido a sua origem germânica, sua notoriedade durante as

atividades na França lhe rendeu uma Distinguished Service Medal.

De volta aos EUA, formou-se no Colégio de Guerra do Exército em

1921 e também estudou no Colégio Naval de Guerra - instituições

nas quais atuou como instrutor durante os anos subsequentes.

Em 1932, foi promovido a coronel e passou a operar na

Divisão de Planos de Guerra. Ascendeu, em 1939, à patente de

major-general e se tornou comandante da Segunda Infantaria do

Forte Sam Houston, no Texas. No ano seguinte, ficou à frente de

diversos corpos de treinamento em Louisiana, período durante o

qual era considerado vitorioso em quase todos os exercícios de

batalha que liderava. Conhecido como um grande defensor do

modelo alemão de batalha, caracterizado pelo alto grau de

mecanização e pelas operações conjuntas entre as três Armas,

suas tropas o chamavam a si próprias de “Blitzkruegers”. Em

1941, passou a comandar o Terceiro Exército já com a patente de

tenente-general. Sua carreira teve uma ascensão ampla, fato que

merece atenção: pouquíssimos soldados conseguem virar oficiais

generais de três estrelas. Krueger se envolveu, um ano depois,

com o Teatro de Operações do Pacífico a pedido do comandante-em-

chefe das forças americanas na Área do Pacífico, General Douglas

MacArthur.

Page 17: Biografia dos Personagens - SIEM - Aiados

Patente e Nome: General de Brigada John

Magruder

Data de nascimento: 3 de junho de 1887

Arma: Exército dos EUA

Cargo: Vice-Comandante do Setor de

Inteligência do Office of Strategic Services

(OSS)

Influência dentro das forças armadas:

Influência no governo americano:

Tática e Estratégia:

O general Magruder – homônimo, mas não parente de um

condecorado general confederado - possui a incumbência de

supervisionar e comandar os trabalhos de inteligência militar do

Bureau de Serviços Estratégicos (Office of Strategic Services,

OSS) na área do Pacífico, sendo que seu superior, o major

general William Donovan, é o comandante do OSS e está destacado

para a mesma função no teatro europeu. Apesar de isso poder

indicar que o teatro do Pacífico é preterido por Washington, a

inteligência é ainda mais vital em confrontos predominantemente

navais, por ser essencial a determinação precisa das

movimentações da frota inimiga com antecedência. O futuro da

guerra do Pacífico depende de serviços de contraespionagem

audazes em conjunto com uma coleta de informações do inimigo que

sirvam aos objetivos táticos designados pelo alto comando

militar. Apesar de sua reconhecida habilidade no que tange a

inteligência militar, Magruder não é absolutamente bem visto

pelo governo devido aos seus constante pedidos de aumento de

verbas para o OSS.