A Ultimato gostaria de agradecer às nossas famílias, namoradas, amigos e fãs. Todos vocês, cada um a sua maneira, também fazem parte deste projeto.

É importante deixar claro que sem o apoio destas pessoas não teríamos chegado até aqui e conquistado tantas coisas boas.

A todos vocês, o nosso muito obrigado: pela paciência, pelos conselhos, pela companhia, pelos sacrifícios e por acreditar, às vezes mais do que os próprios integrantes da banda. Obrigado por nos motivar e nos lembrar nas horas mais difíceis que tudo vale a pena, que a música retribui, que os shows são gratificantes e a energia que fica é, sem dúvidas, positiva.

APOIO:

AGRADECIMENTOS

Vocais: Kadu Magalhães, Arthur de Palla e Guinho TavaresBateria: Arthur StrangContrabaixo: Arthur de PallaGuitarra e Violão: Guinho TavaresArranjo e Produção Musical: UltimatoMixagem: Guinho Tavares e Arthur de PallaIlustração da capa: Jorge Jardim (www.jardimcriacao.com)Fotografias: Hudson Malta (www.hudsonmalta.com)

Contatos para Show:(21) 9483-7384(21) 8621-5213

www.bandaultimato.com

ficha técnica

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Alguém veio me socorrer enquanto eu me vi cair? / Senti o fogo queimar por dentro sem meu corpo reagir / Não é mentira eu não agüento mais tudo que eu agüentei / Não é bobagem / é apenas solução / Olhos fechados demais pra ver que tudo não passou / Fomos deixados pra trás sem ver / Que tudo acabou / Olhos fechados / braços abertos / Rio de janeiro / violência e paz / Da bossa nova / do tiroteio / Tem tudo que é preciso pra uma morte a mais / Agora eu falo / eu não vou gritar / Já disse o que é preciso pra te acordar / Me levantei / já acordei / Não quero jogar fora tudo que eu falei / eu não sei pra onde fugir / E eu não sei pra onde fugir / E eu não sei / Olhos fechados demais pra ver que tudo não passou / Fomos deixados pra trás sem ver / E tudo acabou ///1. Dei

xado

s p

ra t

rás

Agora é tarde pra você se arrepender do que não fez / É mais um dia pra pensar no seu futuro de burguês / Se enxergue mais / Me deixe em paz / Esse mal estar que te importuna outra vez / Hoje / hoje é o dia mais feliz / Amanhã será / o dia só pra mim / Eu vi que nada você fez e continua a se gabar / Nada sobrou da consciência que tomava esse lugar / Nada que eu faça / Nada que eu diga / Nada que faça te mostrar que o pesadelo é real ///

2. hoje

O mundo não é uma fotografia em preto e branco que demonstra o mal / a violência e o terror / Quem sabe um dia a gente possa acordar e levantar pra um novo dia onde não exista dor / Eu detesto a luz do flash da minha mente / ando meio inconseqüente /Eu vejo tanta gente tropeçar E na esquina eu ouço o rapa / o grito da população em meio ao caos entre a favela e o mar / Assim que eu acordar eu vou olhar pro mar / Assim que eu acordar / vou conseguir pensar / Assim que eu acordar / E quando eu deito / eu penso / viro mas não durmo / Eu sei que mais um dia eu começo a andar com o meu próprio pé / Ignorância já causou a dependência que me tira a paciência / eu vou levando com minha própria fé / E eu sei que nada você pode fazer / Pra tentar mostrar a alguém toda direção / Pra fazer que nem aquele que faz por fazer / Pra saber que tem ao menos uma chance de abrir os olhos e mudar a direção / Com toda plena consciência e lavando as mãos pra aquilo tudo que é passado e tudo que ele podia fazer ///

3. assim queeu acordar

Por que é tão difícil entender? / Tão rara é a luz que mostra o que vai ser / Ando tão normal, ando sem pressa pra chegar / A um caminho que nem conheço / As coisas são iguais, não me deparo com o que desconheço / Me sinto tão leve, tão fraco, tão indiferente, tão inconsequentemente / Um ser deixado na ignorância que passou / Eu sinto um vazio / Que me remete ao frio / Falsa liberdade nas mãos dos cidadãos / Somos a verdade / Onde está a solução? / Parece fácil de contar / Mas é difícil de entender / Porque um homem deixa a vida e para de viver / Mas eu não me abalo / E eu não me calo / Eu preciso gritar todo dia pra não esquecer / Não sou aquele ser que você cria / E me faz morrer / Não quero mais me agüentar / Falsa liberdade nas mãos dos cidadãos / Somos a verdade / Onde está a solução? ///4.

ho

mem

de

men

tir

a

Às vezes eu te espero / Nem sempre é o q eu queria ver / Mas todo desafio tem a sua arte / E a arte é o que eu espero acontecer / Nem todos tem a chance de aparecer / Mas todos tem a manha de fazer acontecer / Saltei mais longe / Tão longe que eu nem alcancei / Dei de cara no muro e a dor q eu senti / Foi maior que tudo / tudo / tudo / A dor que me calou e me fez viver Num mundo cego, surdo e mudo / A aparência da situação me fez morrer por mais um segundo / Vou jogar fora / A minha visão / Vou jogar fora / A minha audição / Vou cantar pra todo mundo q puder me ouvir / Pra todo mundo que puder me sentir / Pra todo mundo que puder me enxergar / Me fazer sorrir / me fazer chorar / Vou cantar / Vou cantar ///

5. Mundo cego, surdo e mudo

Santa paz que te acompanha até o fim / No teu caminho eu não sigo mais / Palavras fluem ao impulso da tua voz / Na minha mente eu procuro a paz / Respiro o ar que escolhi respirar / Desde quando em você eu fui confiar / Não me lembro até onde eu queria chegar / Mas quando vi o inferno / Encontrei teu lugar / E agora eu posso dizer / que arrependimento mata / E agora eu posso dizer / que a escolha me levou a nada / Me ofusca o brilho seco do teu sorriso / Meus olhos te enxergam de outro jeito / Ironia te leva a mentir / Ouvir tua voz faz doer meu peito ///

6. 13

Eu que não agüento mais / vem ser você / Eu que não agüento mais te respirar / Deixe os olhos fechados / como se quisesse se enxergar por dentro / Eu que não entendo mais o que vai ser / Só encontro a minha paz no meu olhar / É que às vezes o silêncio / me aproxima do desejo / Vem ser você / O que eu sei / é que isso tudo vai embora / O que eu sei / é que o tempo não demora / E nos seus olhos vermelhos / lembrando do passado / Não vejo mais resquícios de outro ser / Vem ser você ///7.

vem

ser

vo

cê

Tudo o que eu podia ver / É mais que tudo que parece acontecer / E eu não quis desanimar / E tudo que eu posso fazer é continuar / E não amar / pra não sofrer / É o mesmo que não respirar / Pra não viver / Continuar / E eu / quem vai dizer que o fim aconteceu / Dizer / mais fácil ser você do que ser eu / Você sempre foi capaz de mudar aquilo que não lhe satisfaz / Escolheu / dormir em falsa paz / Sonhando com o que já não existe mais / Se foi a dor / Quem te moldou assim / É apenas o início pra chegar ao fim ///

8. Pra s

eguir, eN

frente!

Estou diante desse tempo de pessoas apressadas / Suando frio e aceleradas / Que mostram como o tempo vai passando / E a gente aqui se descontrolando / Não é verdade que a gente aprende / A liberdade é o que te faz voar? / Se lamentando / olhando a vida agora / O que passou / passou / E não vai voltar / Não mais olhar para o relógio / E contar as horas que passam devagar / Não mais deixar que a vida escorra pelas mãos / Sem se lembrar que o dia não vai mais voltar / Viver sem ser mais um / E eu nem ao menos sei aonde todos querem chegar / Mostrando como são descontrolados / Há um aviso bem na sua testa / “Sai da frente otário que eu quero passar” / Mas eu respeito que seu tempo é curto / O que te faz correr é o que me faz pensar / Sua cabeça anda a 100 por hora / E o que te faz pensar é o que me faz suar / Faz suaR ///

9. Progresso e Desordem

Se levantar é um momento de êxtase / Impulso pra vitória / Alcançada por poucos que se levantaram / E fincar a bandeira tão suada aos pés / De quem a derrubou / E vencer essa guerra que nunca acabou / E eu já falei / Escutei coisas que eu não gosto / Já me cansei de só falar o que eu posso / Não desisti / eu ainda mostro como eu jogo / Faça o que puder / ainda se quiser / se conseguir ficar de pé / Um brinde / a quem gritar mais alto / Um brinde / a quem mudar os fatos / Um brinde / a quem faz vida / Um viva a quem brindar / Apenas sigo em frente e não olho mais pra trás / O caminho é só de ida e não vai voltar mais / Faça o que puder pra evoluir / Diga / “um brinde” à essa vida que está por vir / Grite / cante / exclame e siga / Sinta / ore / levante e viva ///

10 . br indar Pelo menos uma vez não seja assim tão fraco / Sinto o cheiro e o gosto da vitória / Seus ossos doem pelo frio / que guarda na memória / Seus olhos mostram a dor indo embora / Aos poucos / Respire o ar / Que alimenta aos loucos / Nada foi em vão / Agora abra os olhos / E grite / “Melhor sentir a paz / Daquilo que lhe satisfaz” / Ando pelas ruas sem saber até onde ir / Criam-se pessoas criam-se limites / Limites são quebrados e me levam a atingir / Criam-se pessoas criam-se limites / Meus olhos choram / minha cabeça dói / Mas não é isso que me aproxima da realidade ///

11. o sentido

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