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Jornal dos Escuteiros das Caldas da Rainha
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BAGO D’ARROZ
2ª EDIÇÃO | ABRIL 2012
AGRUPAMENTO 337
CALDAS DA RAINHA
2
EDITORIAL
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Às vezes sonhamos e nada do que imaginamos se realiza. Às vezes gritamos e
ninguém ao nosso lado nos ouve. Às vezes fugimos mas não encontramos sítio
para onde ir. Outra vez gostamos mas somos incapazes de o transmitir.
Não devemos ter medo de nos considerar sentimentalistas, fracos, tímidos,
corajosos… Somos o que estava destinado e, mais do que isso, somos o resul-
tado de um processo evolutivo em que o Escutismo é passagem fundamental…
e especial.
Quem foi escuteiro, usa comummente a expressão: “Uma vez escuteiro, escu-
teiro para sempre”. Consegues imaginar porquê? Acho que, com um rápido
pensamento, percebemos a essência que o Escutismo nos transmite todos os
dias.
Vamos levar até vós um pouco mais do que se tem vivido neste Agrupamento. Desde actividades em sec-
ção, a actividades em agrupamento, vamos ver e reviver os passos dos mais pequenos e dos mais velhos e
que momentos e dinâmicas têm sido vivenciados por todos.
Aliado às actividades das várias secções e agrupamento, pedimos ainda que percorram as páginas Consci-
ente, Secção de Comunicação, Recordar é viver e lembrar um ex-escuteiro do nosso Agrupamento, com
Pedro Cá, na rúbrica “À fogueira com…”.
Além disto, sabem a história do 25 de Abril de 1974? Pois, com esta edição pretendemos mostrar-vos um
pouco mais do que aconteceu neste dia, há alguns anos atrás, e que muita influência ainda tem nos dias de
hoje.
“O dever é uma coisa muito pessoal; decorre da necessidade de se entrar em acção, e não da necessidade
de insistir com os outros para que façam qualquer coisa.” Madre Teresa de Calcutá.
3
ABRIL
21—Velada de Armas
22 - Promessas
28 - III: Reunião
MAIO
4 e 5 - Ego da Iª Secção
JUNHO
1, 2 e 3 - Actividade Promessas I,II,III e IVª
AGENDAAGENDAAGENDA
4
À FOGUEIRA COM...À FOGUEIRA COM...À FOGUEIRA COM...
Cá
Pedro
Pedro Cá
M 14-08-1982 1,80 Prt
Vitalício (1) 10545860
(1) Escuteiro uma vez, Escuteiro para sempre.
Foi num ambiente calmo, de fim de tarde, que a
Secção de Comunicação se reuniu com Pedro Cá,
antigo escuteiro do nosso agrupamento e mem-
bro fundador do jornal Bago d’Arroz.
Entre risos e memórias que foram surgindo, ques-
tionámos o mesmo relativamente ao nascimento
e momentos que se viviam na altura da criação do
nosso Jornal.
Secção de Comunicação (SC) - Como surgiu o
jornal do nosso agrupamento?
Pedro Cá (PC) – Na altura estava eu nos Cami-
nheiros e existiam vários Departamentos dentro
do Agrupamento para melhorar o seu funciona-
mento. Entre os mesmos destacavam-se o DLE e
a Secção de Informação e havia ainda caminhei-
ros que estavam já em comissão de serviço. Co-
mo fazia parte da Secção de Informação, o chefe
de Agrupamento da altura, o Neco, incumbiu-nos a
responsabilidade de criar um jornal que servisse
como forma de passar informação entre as várias
secções e, ao mesmo tempo, aproximar o Agrupa-
mento da nossa comunidade. Juntamente comi-
go na Secção de Informação tinha o Luís
Sousa e fomos nós os primeiros a iniciar a
criação do jornal, após um Conselho de
Agrupamento que se realizou em Porto de
Mós, na Pedreira do Galinha.
SC – Quais foram os primeiros passos que fo-
ram dados?
PC – Inicialmente o trabalho era juntar informa-
ção, sendo que cada secção possuía um jornalis-
ta/repórter com essa função. Nessa altura, fo-
ram ainda dados alguns workshops com vista a
formar alguns elementos do Agrupamento para
futuramente enriquecerem o jornal. Havia tam-
bém uma máquina fotográfica, emprestada pelo
Almeida e Santos, para se fazer o registo fotográfi-
co das actividades. Os trabalhos eram feitos, em
Word, na casa do Luís, enquanto se comiam lín-
guas-de-gato e se ouvia Ornatos Violeta.
5
SC – Como surgiu o nome Bago d’Arroz?
PC - Eu e o Luís, o núcleo “duro” do Jornal, encon-
trámo-nos na casa do João Sousa em Lisboa, nu-
ma noite em que este estava a estudar para um
exame. Como nos tinham dado como missão en-
contrar um nome para o jornal que fosse sonante
e com algum misticismo, lembrámo-nos do Arroz à
Escuteiro, comida tão tradicional dos nossos acam-
pamentos e alimento que ninguém esquece. Após
o jantar, e enquanto estava a lavar a loiça, vi uns
bagos de arroz que ficaram no ralo do lava-loiça.
Olhei e pensei: “ E se o jornal se chamas-
se Bago d’Arroz?”. E assim surgiu o nome de
Bago d’Arroz, até porque um campo de arroz é um
campo verdejante que pode prosperar no tempo e
que nos orienta para o futuro e para o desejo de
evolução.
SC - Quais os principais problemas que encontra-
ram com a elaboração do jornal?
PC – Apesar de termos sempre sido alguns ele-
mentos na Secção de Comunicação, tenho que des-
tacar a importância e a força transmitida pela Rita
Sobral e pelo Gonçalo Leonardo. Contudo, e com
outras actividades que vão aparecendo nas nossas
vidas e o ingresso na Universidade, o último jornal,
enquanto eu era responsável, não era para sair,
devido à diminuição do interesse dos elementos
que integravam a equipa comigo.
Além disto, outro problema encontrado eram as
impressões, devido ao preço elevado das mesmas.
Para contornar isto, tentou-se um protocolo com o
Staples para se obter preços mais baixos, sendo
que como moeda de troca era proposto uma distri-
buição de panfletos promocionais da loja. Mas tal
não sucedeu. Como não desisti de procurar solu-
ções, recorri a um vizinho meu que tinha uma gráfi-
ca e que nos fez o jornal por um preço bastante
baixo e acessível. Ao todo, enquanto respon-
sável pela secção, ainda publicámos 8 edi-
ções do Bago d’Arroz.
SC - Qual a importância que sentes que o Bago
d’Arroz tinha no funcionamento do Agrupamen-
to?
PC – Na altura, o Bago d’Arroz permitia fazer a
ligação entre todas as secções e ao mesmo tempo
ajudar a Chefe Leonor, na divulgação de vários mo-
mentos de Agrupamento. Aliada à divulgação do
Bago d’Arroz fazíamos ainda a divulgação das nos-
sas atividades na Gazeta das Caldas e na rádio.
SC - Como vês actualmente o jornal?
PC - Gostei de ter participado na última edi-
ção em que pude relembrar algumas memó-
rias que já tinha bem guardadas. (Risos) Daí
considero muito importante manter a ligação com
antigos escuteiros, pois os mesmos podem sem-
pre transmitir conhecimentos que podem ser úteis
actualmente. Não nos podemos esquecer que a
missão do jornal é espalhar a mensagem deste
Agrupamento e passar informação e fotografias
entre membros do Agrupamento e a comunidade.
SC - Algumas sugestões para o futuro?
PC – Como sugestão fundamental, acho que é ne-
cessário arranjar verbas para suportar o custo do
jornal. (Risos) Além disso, considero que seja bas-
tante importante realizar alguns colóquios, em que
se convidem pessoas que possam dar alguma for-
mação específica sobre várias temáticas
(nutricionistas para abordar a comida em campo,
padres para nos formar na área da religião, anti-
gos escuteiros para explicar técnicas e vivências
do passado). Assim conseguir-se-ia criar debates
importantes no crescimento do escuteiro.
Por fim e se queremos estar actuais, deveria ser
criado um Facebook do Bago d’Arroz para divulga-
ção de fotografias, notícias de actividades e notí-
cias escutistas.
6
CONSCIENTECONSCIENTECONSCIENTE
Sou Escuteiro, que futuro terei?
Hoje em dia parece que é imperativo que os nossos
jovens tirem um curso superior, e que isso é a res-
posta para o desemprego. Parece que toda a gente
acha que um curso superior serve para ter um em-
prego garantido. Mas a verdade é que um curso su-
perior não é a resposta para conseguir um empre-
go. É importante, sim, mas não é tudo e temos de lhe
dar uma importância relativa. Até porque hoje em
dia já não existem empregos para a vida, e é cada
vez mais necessário olhar para as nossas carreiras
profissionais como uma sucessão de empregos, on-
de se podem fazer coisas muito diferentes.
Um curso superior só serve para adquirir conheci-
mentos numa determinada área pela qual temos
mais interesse. Claro que há cursos que têm uma
grande oferta de emprego, mas também há outros
que estão saturados e onde é difícil encontrar um
emprego. E basta abrir o caderno de emprego do
“Expresso” para perceber quais são os cursos que
são procurados e aqueles que não são. Mas isso não
quer dizer que não tirem um curso porque aquele
não vai ter um emprego à vossa espera quando o
acabarem. Não, o mais importante, se realmente
quiserem tirar um curso superior (podem não que-
rer…), é tirar um curso de que gostem e para o qual
tenham jeito. Depois, conseguir um emprego nessa
área passa também por saber procurar e, às vezes,
ter um pouco de imaginação e perceber que há coi-
sas muito interessantes que se podem fazer com
esse curso mas que não são as óbvias. Ou então,
criar o próprio emprego.
E é aqui que todas as capacidades que se adqui-
rem no escutismo podem fazer a diferença. Não
me passa pela cabeça ouvir um escuteiro queixar-se
que está desempregado porque não consegue en-
contrar emprego. Temos de ser capazes de dar um
pontapé no “im” do impossível, como dizia B.P. O cur-
so superior só serve para demonstrar que se sabe
alguma coisa sobre determinado assunto. Depois, o
empregador procura outras características, que é
essencial saber transmitir numa entrevista ou no
curriculum vitae. Por exemplo, quem foi guia de pa-
trulha, equipa ou tribo aprendeu a liderar equi-
pas, gerir conflitos e motivar pessoas para atin-
gir um objectivo comum. E qualquer escuteiro ad-
quiriu valores e competências que interessam a um
empregador, como honestidade, integridade, persis-
tência ou saber trabalhar em equipa, saber traba-
lhar por objectivos ou gerir projectos. E, para além
de tudo o que se aprende no escutismo, podem-se
complementar esses conhecimentos com outras
formações paralelas, noutras áreas que não sejam
directamente relacionadas com o curso mas que
podem ser importantes.
Por outro lado, um escuteiro, para vencer na
vida, também deve saber que tem todas as
capacidades para inventar o seu próprio em-
prego. Sim, porque não identificar um nicho de mer-
cado onde possam fazer a diferença com uma ideia
inovadora e criar uma pequena empresa vossa, onde
o sucesso só depende do vosso trabalho e empe-
nho?
Por último, quero só acabar lembrando que hoje em
dia vivemos num mundo globalizado, e que os bons
profissionais jogam a um nível mundial.
Existe um mundo de oportunidades à vossa espera,
basta abrir os olhos!
Chefe Ricardo Couto
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NOTAS DE AGRUPAMENTONOTAS DE AGRUPAMENTONOTAS DE AGRUPAMENTO
Lobitos Exploradores Pioneiros Caminheiros
Dulce Bordalo Diogo Silva Carolina Contente Andreia Berto
João Vinhais Madalena Xavier Joana Ferreira Diogo Ferreira
Rafael Nascimento Edevânia Mateus
Raquel Coelho Inês Dias
Solange Vieira João Ascenso
João Vieira
Leonor Ramos
Telmo Vieira
Se as crianças vivem a ouvir críticas, aprendem a ordenar.
Se convivem com hostilidade, aprendem a brigar.
Se vivem com medo, aprendem a ser medrosas.
Se convivem com a pena, aprendem a ter pena de si mesmas.
Se vivem a ser ridicularizadas, aprendem a ser tímidas.
Se convivem com a inveja, aprendem a invejar.
Se vivem com vergonha, aprendem a sentir culpa.
Se vivem a ser incentivadas, aprendem a ter confiança em si mesmas.
Se vivem na tolerância, aprendem a ser pacientes.
Se vivenciam os elogios, aprendem a apreciar.
Se vivenciam a aceitação, aprendem a amar.
Se vivenciam a aprovação, aprendem a gostar de si mesmas.
Se vivenciam o reconhecimento, aprendem que é bom ter um objectivo.
Se vivem partilhando, aprendem o que é generosidade.
Se convivem com a sinceridade, aprendem a veracidade.
Se convivem com a equidade, aprendem o que é justiça.
Se convivem com a bondade e a consideração, aprendem o que é respeito.
Se as vivem com segurança, aprendem a ter confiança em si mesmas e naqueles que a cercam.
Se convivem com a afabilidade e a amizade, aprendem que o mundo é um bom lugar para se viver.
VELADA DE ARMAS | FOZ DO ARELHO | 21 DE ABRIL
8
UM POUCO DE CULTURA...UM POUCO DE CULTURA...UM POUCO DE CULTURA...
Naturalmente que já ouviste falar no 25 de Abril de 1974, mas provavel-
mente não conheces as coisas como os teus pais ou os teus avós que
viveram nesta época. Sabias que o golpe de estado do 25 de Abril de
1974 ficou conhecido para sempre como a "Revolução dos Cra-
vos"?
Diz-se que foi uma revolução porque a política do nosso País se alte-
rou completamente. Mas como não houve a violência habitual das revo-
luções (manchada de sangue inocente), o povo ofereceu flores (cravos)
aos militares que os puseram nos canos das armas.
Em vez de balas, que matam, havia flores por todo o lado, significando o renascer da vida e a
mudança!
O povo português fez este golpe de estado porque não estava contente com o governo de Marcelo
Caetano, que seguiu a política de Salazar (o Estado Novo), que era uma ditadura. Esta forma de
governo sem liberdade durou cerca de 48 anos!
Enquanto os outros países da Europa avançavam e progrediam em democracia, o
regime português mantinha o nosso país atrasado e fechado a novas ideias.
SABIAS QUE EM PORTUGAL A ESCOLA SÓ ERA OBRIGATÓRIA ATÉ À 4ª CLASSE? Era compli-
cado continuar a estudar depois disso.
E SABIAS QUE OS PROFESSORES PODIAM DAR CASTI-
GOS MAIS SEVEROS AOS SEUS ALUNOS?
Todos os homens eram obrigados a ir à tropa (na altura
estava a acontecer a Guerra Colonial) e a censura, conhe-
cida como "lápis azul", é que escolhia o que as pessoas li-
am, viam e ouviam nos jornais, na rádio e na televisão.
25 DE ABRIL DE 1974
9
Antes do 25 de Abril, todos se mostravam descontentes, mas não podiam dizê-lo abertamente e
as manifestações dos estudantes deram muitas preocupações ao governo.
Os estudantes queriam que todos pudessem aceder igualmente ao ensino, liberdade de expressão e o
fim da Guerra Colonial, que consideravam inútil.
SABIAS QUE OS PAÍSES ESTRANGEIROS, QUE NO INÍCIO APOIAVAM SALAZAR E A SUA POLÍ-
TICA, COMEÇARAM A FAZER PRESSÃO CONTRA PORTUGAL? Por isso o governante dizia que o
nosso País estava "orgulhosamente só". Quando Salazar morreu foi substituído por Marcelo Caetano,
que não mudou nada na política. A solução acabou por vir do lado de quem fazia a guerra: os militares.
Cansados desse conflito e da falta de liberdade criaram o Movimento das Forças Armadas (MFA), co-
nhecido como o "Movimento dos Capitães".
Depois de um golpe falhado a 16 de Março de 1974, o MFA decidiu avançar. O major Otelo Saraiva
de Carvalho fez o plano militar e, na madrugada de 25 de Abril, a operação "Fim-regime" tomou conta
dos pontos mais importantes da cidade de Lisboa, em especial do aeroporto, da rádio e da tv.
As forças do MFA, lideradas pelo capitão Salgueiro Maia, cercaram e tomaram o quartel do Car-
mo, onde se refugiara Marcelo Caetano. Rapidamente, o golpe de estado militar foi bem recebido pela
população portuguesa, que veio para as ruas sem medo.
SABIAS QUE PARA OS MILITARES SABEREM QUANDO AVANÇAR FO-
RAM LANÇADAS DUAS "SENHAS" NA RÁDIO? A primeira foi a música "E
Depois do Adeus", de Paulo de Carvalho, a segunda foi "Grândola, Vila More-
na", de Zeca Afonso, que ficou ligada para sempre ao 25 de Abril.
Depois de afastados todos os responsáveis pela ditadura em Portugal, o
MFA libertou os presos políticos e acabou com a censura sobre a Imprensa.
E assim começou um novo período da nossa História, onde temos liberdade,
as crianças todas podem ir à escola e o País juntou-se ao resto da Europa. Mas ainda há muito, muito
caminho a percorrer...
10
ANIMAÇÃO DA FÉANIMAÇÃO DA FÉANIMAÇÃO DA FÉ
11
Pais, alguma vez pensaram em contribuir com um
pequeno patrocínio para o nosso jornal Bago d’Ar-
roz ou para o Agrupamento?
O que vos propomos é a publicação, nas nossas
edições, de um anuncio à vossa empresa ou colec-
tividade.
Para mais informações, contactem:
ANUNCIE AQUI
Vigília Pascal | Andreia Berto
No passado dia 7 de Abril de 2012, o Agrupa-
mento 337 esteve representado por pioneiros,
caminheiros e chefes na celebração mais impor-
tante do calendário litúrgico cristão, a Vigília Pas-
cal, realizada na Igreja de Nossa Senhora da
Conceição juntamente com a comunidade cal-
dense.
Segundo uma anti-
quíssima tradição,
esta é uma noite
de vigília em nome
do Senhor (Ex 12,
42), noite que os
fiéis celebram, se-
gundo a recomen-
dação do Evange-
lho (Lc 12, 35 ss.),
de lâmpadas ace-
sas na mão, à se-
melhança dos ser-
vos que esperam o Senhor, para que, quando Ele
vier, os encontre vigilantes e os faça sentar à
sua mesa.
A Vigília desta noite ordena-se deste modo: de-
pois de um breve lucernário (primeira parte), a
Santa Igreja medita nas maravilhas que o Se-
nhor, desde o princípio dos tempos, realizou em
favor do seu povo confiante na sua palavra e na
sua promessa (segunda parte: liturgia da pala-
vra), até ao momento em que, ao despontar o
dia da ressurreição, juntamente com os novos
membros renascidos pelo Baptismo (terceira
parte), é convidada para a mesa que o Senhor,
com a sua morte e ressurreição, preparou para
o seu povo (quarta parte).
Toda a celebração da Vigília Pascal se realiza de
noite, isto é, não se pode iniciar antes do anoite-
cer do Sábado e deve terminar antes do ama-
nhecer do Domingo.
12
ESPAÇO DA COMUNICAÇÃOESPAÇO DA COMUNICAÇÃOESPAÇO DA COMUNICAÇÃO
FOTORREPORTAGEM: Um pouco da nossa sede…
Prontos para uma visita breve pela nossa sede? Ora vejam .
2ª Reunião de Repórteres | João Miguel As-
censo
No passado dia 24 de Março, a Secção de
Comunicação preparou mais uma reunião
com vista a formar os repórteres de cada
secção. Assim, a reunião começou com um
pequeno jogo desenvolvido pela secção de
comunicação, em que os repórteres se pu-
derem conhecer melhor uns aos outros. De-
pois, os repórteres tiveram uma pequena
formação de fotografia, em que foi abordado
como tirar uma boa fotografia através do
fornecimento de algumas dicas acerca da
máquina fotográfica e da fotografia, tais co-
mo noções de luz e também de enquadra-
mento da foto.
De seguida, foi lançado o desafio aos repór-
teres das secções, para que tirassem algu-
mas fotos, tanto ao espaço interior, como ao
espaço exterior da sede, para depois tenta-
rem desenvol-
ver uma foto
reportagem, a
ser trabalhada
pelos repórte-
res e enviada
posteriormen-
te à secção de
comunicação.
Próximo do fim da reunião, os repórteres
foram informados de alguns avisos pertinen-
tes, nomeadamente as datas de entrega de
artigos e fotografias para o Bago d’Arroz, e
foi-lhes ainda pedido que preparassem um
jogo a incluir no Bago.
Por fim, fizemos mais 2 jogos dinâmicos e
didáticos, com vista a perceber a importân-
cia de se trabalhar em equipa e quais as su-
as implicações.
13
Consegues identificar onde se
encontram estas imagens na
nossa sede?
FOTOGRAFIAS DE Joana Ferreira
14
RECORDAR É VIVERRECORDAR É VIVERRECORDAR É VIVER Continuando um pouco o que foi feito na Edição anterior, apresentamos de seguida uma série de
fotografias das várias actividades que têm sido vividas pelas Lobitos. Recordem estes belos mo-
mentos vividos.
Deixamos um agradecimento especial à Chefe Clara Winkelmann por esta recolha de fotografias.
Ano 2003/04
16 a 18 de Abril 2004
O ano escutista já ia a meio mas a minha ajuda foi necessária e então integrei a equipa de anima-
ção da IªSecção, juntamento com a Mónica Grais e o Luís Pereira. A minha primeira actividade foi
perto de Mira no centro Escutista do Palheirão. Os 13 lobitos que participaram fizeram um Raid de
mais de 10 km e no final fizeram ainda um jogo de vila.
23 de Maio 2004 - Promessas 26 a 28 de Junho 2004
No decorrer do ano, mais algumas atividades se
fizeram, mas a mais marcante, como sempre, foi
a de final do ano, na Lagoa do Saloio. O tema era
“O reino de eri e alga.” Foi uma atividade bombás-
tica, composta por muitas coisas diferentes: raid,
jogos noturnos, aquáticos, rin e muito mais.
15
Ano 2004/05
2 de Outubro 2004 - Abertura do Ano escutista 04/05
17 a 19 de Dezembro 2004 - No país do
pai natal
A atividade de Natal, na linda Vila de Óbidos.
23 a 25 de Abril 2005 ACAGRUP - “Lança pontes, encurta distâncias!”
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A MOCHILA
UMA BOA MOCHILA DEVE...
ser confortável;
distribuir o peso sobre os pontos da coluna vertebral preparados para o suportar;
ajudar-nos a manter o equilíbrio, a evitar o cansaço e a aguentar durante mais tempo um
peso sobre as costas;
garantir que o equilíbrio e suporte da mochila se dê na zona inter-escapular;
garantir que a repartição de peso seja feita na cintura e não nos ombros;
TIPOS DE MOCHILA
Mochilas de grande carga ou expedição - 70 a 85 Litros, utilizadas para acampamentos de
mais de 3 noites ou raides de vários dias;
Mochilas de excursão ou fim de semana - 45 a 70 Litros de capacidade, utilizadas normal-
mente em acampamentos de até 3 noites;
Mochilas de ataque - 30 a 45 litros, utilizadas para raides sem acampamento;
Mochilas mini - até 30 Litros, saídas curtas;
Mochilas de escalada - mochilas pequenas, muito técnicas e resistentes.
Mochilas estanques - são totalmente estanques e submergíveis, pensadas para actividades em
água, neve ou chuva intensa.
O PESO DENTRO DA MOCHILA
Grande parte das mochilas actuais possuem uma divisória na parte inferior que, normal-
mente, é usada para guardar o saco-cama ou roupa, que são
coisas leves;
Os objectos mais pesados devem ser arrumados ao nível do
centro de gravidade da pessoa, sensivelmente ao nível do umbi-
go, e o mais junto às costas possível, por causa do equilíbrio;
Uma mochila alta, com um centro de gravidade alto (que
acontece quando arrumamos objectos pesados no cimo da mo-
chila), pode provocar facilmente o desequilíbrio quando temos
de saltar para transpor uma vala, baixarmo-nos, andar de lado,
etc;
Deve-se ter cuidado para não sobrecarregar a mochila de um
dos lados com coisas mais pesadas que do outro lado, pois as-
sim fica em desequilíbrio e prejudica a coluna vertebral.
17
DO
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DO
SS
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DO
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CN
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Adaptado de: http://inkwebane.cne-escutismo.pt/
ARRUMAR A MOCHILA
A regra nº1 para a arrumação da mochila é dei-
xar à mão (em bolsos ou junto ao fecho ou tampa da
mochila) os objectos que mais provavelmente virão a
ser precisos, tal como o impermeável, a lanterna, o
estojo de primeiros socorros, o mapa, merenda, etc.
Saco-cama e fato de treino, por exemplo, podem
ficar no canto menos acessível da mochila;
A roupa, depois de dobrada, deve ser enrolada,
pois assim enruga-se menos e permite arrumar me-
lhor todo o interior;
Preenche todos os espaços vazios da mochila.
Observa por fora se há zonas onde a mochila não fica
bem preenchida no interior;
Não deixes pontas de objectos a saírem para fora da
mochila. A ponta de um saco-cama mal arrumado
pode prender-se num ramo e provocar um acidente
desagradável;
COLOCAR A MOCHILA ÀS COSTAS
Para não forçar lateralmente a coluna, evitando assim risco de lesão, nem te desequili-
brares, segue os passos seguintes (para uma mochila não demasiado pesada):
coloca a mochila em pé, encostada às tuas pernas, com as alças para fora;
passa as mãos por entre as alças e agarra na mochila pelos lados;
mantém as costas direitas, para não a forçar a coluna;
levanta a mochila até passar por cima da tua cabeça, dando uma volta de 360º e ficando às
costas;
Para uma mochila muito pesada, o método mais aconselhável é:
coloca a mochila em cima de uma rocha elevada, muro, banco, mesa, etc., com as alças vi-
radas para ti;
vira-te de costas para a mochila, enfia os braços nas alças e ajusta a tua posição, mantendo
sempre as costas direitas;
com cuidado, por causa do esforço na coluna e mantendo esta sempre direita, afasta-te até fi-
car todo o peso da mochila em cima de ti, fazendo então os últimos ajustes;
AJUSTAR A MOCHILA
Ajusta o cinto: este existe para que uma grande parte do peso da mochila seja transferida
para os quadris, aliviando bastante os ombros e a coluna. Importa ficar bem justo ao corpo;
Ajusta as alças de maneira a dar uma sensação de conforto, com pouco peso sobre os om-
bros e sem sentir a mochila a puxar-te para trás;
Ajusta as restantes fitas de maneira a que não sintas a mochila a balançar, mas sim bem ajus-
tada ao corpo;
18
Iª SECÇÃOIª SECÇÃOIª SECÇÃO
Alaiiiiiiiiiii
Caríssimos Escuteiros, Pais e leitores
Como era de esperar, aqui estamos a dar as
últimas novidades fresquinhas (a condizer com
o tempo que se faz sentir).
Este último trimestre foi de arromba, reuniões
mais reuniões e actividades atrás de activida-
des, nem dava tempo de coçar o pêlo (somos
lobos).
O frio (brrrr) fazia-se sentir, mas nada impediu
que abríssemos este trimestre com o acolhi-
mento caloroso (auuuuuuu) da nossa Àquelá, e
restante equipa de animação.
Ordem de serviço: Lobitos que vamos fazer? –
perguntava a Àquelá. Sugestões atrás de su-
gestões e o plano ficou alinhavado. Em Janeiro
foi escrita atrás de escrita, para ficar tudo bem
planeado, pois não
queremos fugir à
nossa Lei e às nos-
sas Máximas. Não
vos queria dizer,
mas houve alguma
brincadeira pelo
meio (pssssss, é
segredo). E, claro,
mais uma vez fo-
mos ouvir a palavra
de Deus, na igreja
de Nossa Senhora
da Conceição.
O ritmo carnavalesco já se fazia sentir nos nos-
sos pés, mas antes demos uma passagem pe-
las pirâmides do Egipto com Moisés, a 4 de
Fevereiro. É verdade, este foi o tema da activi-
dade em Salir do Porto, com muita ação, brin-
cadeira e, claro, trilhos de progresso a serem
validados. Não podemos esquecer que os nos-
sos guias continuaram a missão que haviam
começado no trimestre anterior, foram a mais
uma sessão do EGO, e bem pertinho de onde
foi a nossa actividade com Moisés. O local es-
colhido pelo Dep. da I foi o CEO.
19
Este mês não fica por aqui, pois se estiveram
em missão no CEO, por lá continuaram, pois a
atividade de agrupamento (ehehehehe) foi lá. O
imaginário escolhido, foi Em Busca da Terra
Prometida. Apesar de termos sangue quente,
o som das castanholas ouvia-se ao longe (pais,
mães, eram os nossos dentes a tremer com
frio, brrrrrr). Escalada, slide, jogos, a diversão
não faltou, assim como algum choro quando
alguns pais foram assistir ao fogo conselho (é
normal, somos lobitos).
(tlim tlim tlim € € € €) O som da atividade eco-
nómica a soar nas nossas orelhas bem a pino.
Aproveitámos a proximidade ao Dia da Árvore
e fomos para a rua vender pinheirinhos, com
alguns pingos enviados por S. Pedro; a ativida-
de foi bem produtiva. Nesse mesmo dia ficá-
mos acantonados no centro paroquial do Coto,
e adivinhem o que não falto (...), paródia! Pois
está claro! Jogo de vila durante o dia e à noite
um delicioso banquete oferecido pelos nossos
pais lobos, que também aderiram à paródia.
Foi de risos vê-los a fazer a peça cómica no
Fogo Conselho.
(ui) Na última reunião deste trimestre, os gui-
as reuniram-se. Foi dia de conselho de guias.
Quem é que iria seguir em frente no caminho
dos trilhos? Quem iria receber o lenço tão ape-
tecível? Tudo envolto no segredo dos deuses,
só saberão no próximo Bago d’ Arroz
(ihihihihihihi).
Os coelhos espevitados já andam por aí a salti-
tar, com os ovos todos coloridos, prontos a
serem saboreados por todos nós. Dedicámos
a nossa Atividade da Páscoa ao nosso querido
Jesus e, foi a pensar nele, que seguimos todos
os seus passos até ao Calvário. Não haveria
melhor local, senão o Santuário do Bom Jesus
do Carvalhal, local onde orámos, refletimos,
sonhámos, etc., um local de paz com o Amor
de Jesus sempre presente.
E assim partimos para férias com os pais lo-
bos, para uns diazitos de descanso.
Não percam as próximas notícias da nossa
Secção. Aaauuuuuuuuuuuuu!!!!!!!!!!
Equipa de Animação
FOTOGRAFIAS DE Cátia Vieira
20
‘Roupa’teca
O que é isto?
É o projecto que está a ser desenvolvido pelo teu Agrupamento. Consiste na reco-
lha de “Roupa Escutista” que tenhas em tua casa e que consideras ainda ser útil
para outro Escuteiro. Permite assim diminuir os custos para as Famílias e permi-
te criar hábitos de partilha e entreajuda.
O que fazer?
Deves procurar com os teus pais algumas roupas (calções, saias, camisolas, ca-
sacos, meias, boinas, chapéus, etc) que já não usas e entregar na Secção de Co-
municação, na caixa ‘Roupa’teca.
Como fazer?
Podes doar as tuas roupas ou então vendê-las a um preço em 2ªmão. Para entre-
gares podes deixar directamente na Secção de Comunicação ou então contactar
-nos para: [email protected].
E S C U T E I RO S A E E R O E S D X C D F T
A S D C V B F W E R O O P L E S D FC V B B
A S E S D W F C Z G U I P A D S E R F G H K
L O B I T O S A D T U O A R E R Y U O T F D
A G R U P A M E N T O W E A S D FC V B N
S S D E R T U I O Z C D A S E A M I Z A D E
A S E D C V F B G H N J M K S D E R F G T G
A A S D E C V F B N M J I O P S D E R F C V
L E N C O S D E I O U T R O P D S E R T I R T
Procura as seguintes palavras:
ESCUTEIROS
LOBITOS
LENCO
AGRUPAMENTO
AMIZADE
OS LOBITOS PREPARARAM ESTE
JOGO PARA TI.
APROVEITA.
21
6
10 5
2 3
9
1
7
4
8
1 - Fundador do Escutismo
2 - Cor da Primeira Secção
3 - Espaço da Segunda Secção na Sede
4 - Conjunto de Bandos
5 - Cor da Terceira Secção
6 - Elementos da Primeira Secção
7 - Elementos da Quarta Secção
8 - Espaço da Primeira Secção na sede
9 - Cor da Segunda Secção
10 - Patrono da segunda secção
Diverte-te com mais este jogo preparado pelos lobitos.
22
IIª SECÇÃOIIª SECÇÃOIIª SECÇÃO
O 2º Trimestre iniciou com reunião de Expedi-
ção, que decorre geralmente das 14.30h às
17.30h. Com o abrandar das atividades eco-
nómicas, fez-se então a atualização do siste-
ma de progresso dos elementos. Este trimes-
tre trouxe também uma novidade para os nos-
sos guias: as reuniões teriam de ser pensadas
e planeadas por eles, podendo solicitar ajuda
aos chefes. Tem sido um desafio bastante in-
teressante que visa o desenvolvimento da au-
tonomia e efetivar a responsabilidade inerente
ao cargo. Em cada uma das reuniões realiza-
das ao longo do trimestre foi também possível
realizar jogos / dinâmicas formativas com vis-
ta a monitorização da aquisição de conheci-
mentos, relativos aos elementos propostos a
promessa.
RECRUTA DOS AGENTES CHERUB
Dia da Expedição – 28 Janeiro 2012
Neste dia a expedição teve uma surpresa.
Ao chegarem à sede, após a oração inicial, par-
tiram sem saber para onde iam, em direcção à
zona industrial. Já no picadeiro houve tempo
para uma conversa acerca de medidas de se-
gurança a ter em conta quando se monta a
cavalo. Cada elemento da Expedição teve ainda
oportunidade de perceber como se cuida de
um cavalo. Com a ajuda dos nossos chefes foi
possível limparem as ferraduras, sacudirem o
pó do pelo do cavalo e escová-lo.
23
Passaram então para “as cavalgadas”. Todos
os elementos andaram a cavalo e mostraram
os seus dotes de cavaleiros, e as surpresas
não tardaram. Alguns dos exploradores esta-
vam nervosos, com alguns receios, mas com a
ajuda dos chefes e do pessoal do picadeiro fo-
ram percebendo que, acima de tudo, se iam
divertir muito. No fim ainda houve tempo para
alguns dos chefes e o Pe. Miguel andarem
também a cavalo. Ao sairmos do picadeiro,
fomos almoçar à sede onde os elementos se
fardaram para seguirmos em direção ao cen-
tro da cidade. O
dia terminou
assistindo à
Eucaristia que
se realizou na
capela da San-
ta Casa da Mi-
sericórdia das
Caldas da Rai-
nha.
LEMA CHERUB: “MEDO É UMA CENA QUE
NÃO ME ASSISTE”
Acampamento de Carnaval – 10 a 12 Feve-
reiro 2012
Para este acampamento, foi atribuída à Expe-
dição 60 uma missão importantíssima. A
Agência CHERUB solicitou ajuda na construção
da base secreta que funcionaria como posto
avançado, o qual não sabíamos a localização
certa, mas garantiram deixar pistas ao longo
do caminho. O caminho era longo e estava frio,
o que dificultou a tarefa aos nossos explorado-
res, mas o objetivo de encontrar a base secre-
ta foi conseguido. O dia seguinte iniciou com as
“obras” na base, onde os exploradores ergue-
ram as estruturas necessárias. Houve alguma
dificuldade de coordenação e revelaram pouca
preparação, mas para uma primeira experiên-
cia revelaram bom esforço e interesse em
aprender mais e fazer melhor. Para a abertura
de campo, a expedição teve o apoio de um dos
nossos aliados seniores – o Zorro.
Houve ainda tempo para umas atividades
radicais no recinto da base secreta. Os ele-
mentos foram experimentando ao longo do dia,
mas, maior surpresa foi ver uma das nossas
chefinhas a atravessar o ar a grande velocida-
de. Ao longo da preparação do jantar os ele-
mentos prepararam as peças de fogo de con-
selho, que se iria realizar em conjunto com os
lobitos. Apesar da proximidade com a nossa
cidade, o frio fez com que poucos pais estives-
sem presentes, mas a animação não ficou con-
gelada. Estava ainda prevista a realização do
primeiro RIN do ano, mas o frio cortante desta
vez levou a melhor. à sede.
24
No domingo os nossos exploradores e lobitos
acordaram com novos vizinhos, pois os pionei-
ros chegaram já de noite após uma grande
caminhada. Após as desmontagens e a Euca-
ristia em campo, o Agrupamento 337 seguiu
caminho até .
CHERUB: “UM AGENTE NUNCA DE-
SISTE”
Acantonamento na sede – 16 e 17
Março 2012
Para esta atividade os exploradores sabiam
que íamos dormir na sede, só não sabiam o
que os esperava no sábado. Ao chegarem à
sede fez-se alguns jogos em expedição, os
quais pretendiam pôr à prova algumas das
competências que a agência CHERUB procu-
ra nos seus agentes: trabalho em equipa,
atenção, concentração, cumprimento de re-
gras.
Ao levantarem, no sábado, receberam as ins-
truções necessárias para a primeira missão:
“em busca da força física” e seguiram cami-
nho até ao quartel da Escola de Sargentos do
Exército. Assim que chegaram, tiveram de
trocar de roupa para iniciarem as atividades
disponibilizadas. Começaram com equitação,
que correu muito bem, ao ponto de o instru-
tor dizer várias vezes “temos cavaleiros”. Os
nossos exploradores puderam ainda visitar
as cavalariças, conhecer os restantes cava-
los e as rotinas dos mesmos.
Seguiu-se um momento muito divertido, a
chamada GAM – Ginástica de Aplicação Mili-
tar, ou como se diz entre os militares, ginásti-
ca até à morte (mas não se preocupem, nós
só deixámos continuar a atividade, pois o se-
nhor garantiu que paravam um pouco antes
de morrerem). As habilidades físicas destes
aspirantes a agentes da CHERUB foram pos-
tas à prova, e os nossos exploradores, me-
lhor ou pior, deram conta do recado. Importa
dizer que o melhor de tudo foi ver os nossos
elementos a realizarem exercícios que não
eram fáceis, mas sempre com um sorriso na
cara. Houve ainda tempo para o jogo da cor-
da e a pista de obstáculos, na qual o trabalho
de equipa era fundamental.
Como não podia deixar de ser, assim que ter-
minou a equitação e se deu início à GAM, o
nosso amigo S. Pedro decidiu abençoar-nos e
largou sobre nós umas gotinhas de chuva
bem fresquinha. Quando terminaram, dirigi-
ram-se aos balneários para trocarem de rou-
pa e fazerem uns alongamentos.
O almoço decorreu no bar do quartel onde
os exploradores realizaram os seus relató-
rios de atividade. Com tudo terminado segui-
ram para mais uma missão: “em busca da
força intelectual” e tiveram de seguir, em
patrulhas, para a Biblioteca Municipal. O
objetivo era fazer pesquisa acerca do patro-
no da Segunda Secção – São Tiago – e acer-
ca de um grande explorador à escolha .
25
Com os trabalhos concluídos seguiram até ao
Centro Paroquial onde foi possível vivenciar mo-
mentos de descontração em conjunto com o
Pe. Miguel que orientou uns jogos bem giros.
Subimos para uma das salas do Centro Paro-
quial para uma atividade diferente. A agência
CHERUB procura agentes com vista ao comba-
te contra o maior inimigo de todos os tempos
– a Desigualdade. Sabendo isto, foi pedido aos
nossos exploradores que escrevessem frases
em papéis que falem sobre a luta contra este
inimigo, a bondade de Jesus, a alegria de fazer
o bem ao próximo, para entregarem à comuni-
dade e assim conseguirmos mais aliados na
nossa luta. O dia terminou na Eucaristia, sendo
que os papéis foram entregues antes de inici-
ar.
CHERUB: “EM BUSCA DA FORÇA IN-
TERIOR”
Acampamento de Páscoa – 30 e 31
Março e 1 de Abril 2012
A expedição reuniu-se na sede às 21:00 no dia
30 de Abril. Carregou-se o material na carri-
nha (tendas, varas, canas, etc.), entrámos no
autocarro, conduzido pelo nosso chefe de agru-
pamento e fomos para o local da atividade –
Bom Jesus do Carvalhal. Quando chegámos ao
local, descarregámos o material e as mochilas
e começámos a montar as tendas. Durante a
montagem das tendas um dos nossos agentes
aleijou-se, ao tentar fazer de uma pedra um
maço para colocar a estaca. Após a longa
montagem das tendas, a expedição deparou-se
com o primeiro desafio da atividade. Nesta pri-
meira missão os nossos agentes tinham de
perceber se confiavam em si próprios e nos
seus colegas, enquanto realizavam um percur-
so, durante a noite, com “surpresas” pelo cami-
nho. A expedição 60 fez o seu primeiro RIN
(Raid Individual Noturno). Alguns dos nossos
agentes revelaram grande coragem e confian-
ça, outros vacilaram qualquer coisinha, mas
todos cumpriram o objetivo e completaram a
missão com sucesso. A seguir fez-se a oração
da noite e foram dormir.
26
No dia 31 a alvorada foi às 08:30. Em Agrupa-
mento fez-se a oração da manhã e o hastear
das bandeiras, após o qual a expedição iniciou
as suas construções de campo. Depois foram
almoçar e preparar as peças para o fogo de
conselho. Ao final do dia as secções em campo
formaram para o arrear das bandeiras. Quando
a expedição se preparava para jantar ouve-se
um dos exploradores a dizer “Patrulha Raposa…
CABUM!!!”. Ele cai no chão tropeçando numa
espia, entortando uma estaca e deixando esca-
par o saco dos talheres que acerta nos olhos de
outro explorador. Resultado, gargalhadas, um
pulso torcido, mais gargalhadas, um explorador
de mãos na cara e mais gargalhadas. Enfim, ex-
pedição 60 no seu melhor! Durante o jantar a
caminheira Marta explicou que se iria dar a ho-
ra do apagão, apagaram-se as luzes, mas acen-
deram-se pouco depois. Seguimos então para o
fogo de conselho que foi, como
alguns exploradores referiram,
muito FIXE! Recordámos músi-
cas que não se usavam há algum
tempo como “Caçar um Leão”.
No dia seguinte, depois da alvorada, fez-se o has-
tear das bandeiras e seguiu-se a segunda mis-
são de expedição. Com objetivo de perceber de
onde vem a nossa força, os futuros agentes
CHERUB fizeram um jogo em busca de “ovos”
com uma peça de um puzzle e uma mensagem.
Numa cartolina dividida em 14 espaços (as ca-
torze estações da Via Sacra) tinham que dese-
nhar algo representativo da mensagem, para
assim melhor compreenderem a amplitude da
força que a fé em Deus alcança. A atividade ter-
minou na Eucaristia que se realizou na Igreja do
Santuário, para, de seguida, regressarmos à
nossa sede,
Loba Exigente, com contributo de Lince Obser-
vador e Panda Ruiva
FOTOGRAFIAS DE Ana Catarina Monteiro
27
IIIª SECÇÃOIIIª SECÇÃOIIIª SECÇÃO
ACTIVIDADE DE CARNAVAL | Equipa Pantera
Esta atividade de Carnaval foi sem dúvida uma
das atividades que jamais esqueceremos, não só
pelas dores e pelas bolhas, mas também pela
alegria, força e companheirismo que todos nós
sentimos. Basicamente a nossa atividade foi um
raid de sobrevivência, que se iniciou no dia 10 de
Fevereiro e terminou dia 11 de Fevereiro ao final
do dia. O raid foi nada mais nada menos que
uma caminhada pelas terras envolventes às Cal-
das, tendo mesmo chegado ao concelho de Alco-
baça, e terminado em Salir do Porto. Durante o
raid tivemos que realizar várias provas para po-
dermos comprar o que precisávamos (comida,
tendas, roupa, mochilas). Passámos por sítios
jamais pensados, passámos frio, sono, dores,
mas, apesar de tudo, divertimo-nos, e esta expe-
riência nunca ninguém irá esquecer. Que ve-
nham mais atividades inesquecíveis."
28
Acampamento 29, 30 e 31 Março 2012 |
Bom Jesus do Carvalhal
Lá íamos nós, para mais uma atividade
cheia de motivação, boa disposição e um pouco
de chuva, todos na sede prontos para carregar
o material e partir.
Chegámos ao local, ouvimos as indica-
ções e fizemos a oração da noite em agrupa-
mento. Montámos tendas, arrumámos o mate-
rial e fomos para um “suave” RIN (se assim se
pode chamar). A noite já estava a avançar, e
fomos dormir.
Na manhã seguinte, ao fazer a oração,
fizemos também a abertura de campo, seguido
do pequeno-almoço. Enquanto convivíamos, de-
cidimos qual a construção mais adequada para
fazermos naquela manhã. Chegámos a um con-
senso e resolvemos fazer um porta-mochilas
para poder guardar o nosso material. Nessa
mesma manhã, eu (Joana), a Filipa e a Carolina
fomos chamadas pelo Fábio e este esteve a
falar-nos sobre a nossa promessa. Acabada a
construção e também a manhã, fomos almoçar
(um almoço sempre animado, como podem cal-
cular).
Tivemos uma tarde um pouco mais cal-
ma, com formações, reflexões e algum traba-
lho. Fizemos uma reflexão acerca do escutismo,
das leis e princípios, em que estivemos a
“desvendar” o que estes queriam dizer, com o
Chefe Fábio. A formação seguinte foi acerca do
Fogo de Conselho com o Chefe Ricardo e, por
fim, fomos para a cozinha ajudar no jantar. De-
pois de tudo o que estava planeado, tivemos
uma pausa e então preparámos as nossas pe-
ças para o Fogo de Conselho.
O jantar foi feito em agrupamento, como
é habitual. Fomos para o Fogo de Conselho, que
foi aberto aos pais. Na minha opinião, este Fogo
de Conselho estava bastante bom, bem prepa-
rado e as peças estavam bem trabalhadas.
Domingo, acordámos com uma surpre-
sa…CHUVINHA! Tudo molhado e tínhamos de ir
desmontar tudo – nada agradável, não é?
Feita a oração e tomado o pequeno-
almoço, começámos as desmontagens e limpe-
zas com rapidez, pois estava a chover e ainda
íamos à Eucaristia.
O acampamento foi agradável, sempre
todos com máxima alegria e prontos para di-
vertir e aprender um pouco mais.
Joana Ferreira, Equipa Pantera
FOTOGRAFIAS DE Joana Ferreira
29
IVª SECÇÃOIVª SECÇÃOIVª SECÇÃO
Drave
17 de Fevereiro de 2012.
Caldas da Rainha. O Clã nº9 do Agrupamento 337
de Caldas da Rainha reuniu-se na Sede das Águas
Santas pelas 21.30h, com o objectivo de, para mui-
tos dos elementos, conhecerem a mística de DRA-
VE. Todos animados e bastante entusiasmados
com os dias que se adivinhavam, arrumámos o ma-
terial e pusemo-nos à estrada, para uma viagem de
cerca de 3 horas.
Após um trajecto bastante calmo, sempre envolto
em conversas animadas, chegámos finalmente ao
nosso primeiro ponto de paragem: Salão Paroquial
de Arouca. Devido ao tardar da noite, somente tive-
mos oportunidade para ler o primeiro texto de ima-
ginário / reflexão preparado pelo Padre Miguel,
Assistente Adjunto e Pároco de Caldas da Rainha,
que nos acompanhou durante estes 4 dias.
18 de Fevereiro de 2012.
Arouca. A manhã madrugou e após tomarmos o
pequeno-almoço e antes de sairmos, visitámos o
Convento de Arouca, sobre o qual nos foi explica-
do alguns dos traços arquitectónicos do mesmo.
A seguir arrumámos todo o material nos carros,
deixámos o espaço limpo e seguimos em direc-
ção a Covelo de Paivô.
Iniciámos o nosso caminho nesta aldeia. O cami-
nho não era fácil, mas nunca desanimámos, não
podíamos desistir! Durante o mesmo, parámos
algumas vezes para apreciar a beleza extraordi-
nária que todas aquelas serras nos davam. Um
marco importante da nossa viagem foi chegar a
Regoufe, a única povoação antes de Drave e um
sítio onde se encontra uma placa de indicação de
Drave que, por aquela altura do dia, já um bocado
cansados, era bem desejada.
Quando o pôr-do-sol se aproximava começámos
a avistar a Drave. Momento único em que muitos
de nós puderam reviver a última visita e os res-
tantes puderam ver pela primeira vez o que du-
rante muito tempo tinham idealizado. Apesar do
cansaço acumulado, o restante da caminhada
correu muito bem, pois o objectivo aproximava-
se.
30
Após a chegada efectiva a Drave e depois de al-
guns problemas de logística, lá nos instalámos na
Casinha com o intuito de viver momentos marcan-
tes na nossa vida. O restante do dia foi reservado
para a preparação do primeiro jantar em Drave,
pois a fome já era muita. A noite foi dedicada a
uma dinâmica mais lúdica. O jogo foi então o Jogo
do lobo, em que cada um de nós era uma perso-
nagem e a ideia seria o lobo matar o máximo de
aldeões da aldeia em que tudo se passava, sem
ser apanhado. Sem dúvida foram momentos mui-
to cómicos, em que pudemos descomprimir um
pouco do cansaço da viagem.
19 de Fevereiro de 2012.
Drave. Primeira manhã. Acordar com o sol a ba-
ter-nos na cara é outra coisa. Um momento de
alegria enorme.
Para aproveitarmos o Sol que se fazia sentir, fize-
mos a oração da manhã e tomámos o pequeno-
almoço. De seguida celebrámos a presença de
Cristo nas nossas vidas através da Eucaristia no
anfiteatro de Drave, celebrado pelo nosso Assis-
tente, Padre Miguel, convidando para tal efeito os
outros Clãs que estavam presentes naquele dia.
O espaço da tarde foi reservado para a realiza-
ção do trilho do Sol, em que se pode reflectir um
pouco sobre a vida de São Paulo, o nosso patrono,
discutindo e reflectindo os textos que nos foram
fornecidos pela equipa de Drave.
Após o jantar, iniciámos a dinâmica preparada
pelos Guias de Tribo. A mesma consistia no facto
de cada elemento encarnar uma personagem di-
ferente, tendo em conta a informação fornecida, e
depois realizar-se uma Assembleia Geral, em que,
consoante o assunto proposto pelo moderador,
cada um de nós teria que se adaptar à situação e
tentar resolvê-la segundo o seu ponto de vista.
Esta actividade correu muito bem e conseguiu-se
perceber as fraquezas e os pontos fortes de to-
dos, sempre num espírito de união e partilha.
20 de Fevereiro de 2012
A penúltima manhã em campo começou bem ce-
do. Era dia de fazermos o serviço que nos tinha
sido destinado. Então, tomámos o pequeno-almoço
e dirigimo-nos para o Staff de Drave, que nos indi-
cou o que teria que ser feito. Ao nosso Clã coube a
responsabilidade de recuperar um pouco das ca-
sas-de-banho (que tinham sido destruídas aquan-
do das últimas cheias em Drave) e limpeza dos
rios pois os mesmos estavam cheios de folhas e
as pedras já alteravam o percurso do rio.
31
Após este serviço, fomos conhecer mais um pouco
de Drave. Durante esta visita encontrámos uma
série de cascatas, ao longo do rio, nas quais vimos
paisagens muito bonitas e diferentes de tudo. Almo-
çámos de seguida e preparámo-nos para a tarde
que seria de apresentação dos vários capítulos do
“A Caminho do Triunfo” por parte dos noviços e as-
pirantes. Esta apresentação foi muito importante e
permitiu perceber e reflectir um pouco sobre os
ensinamentos que B.P. nos deixou e que em muito
se aplicam aos dias de hoje.
Ao final da tarde, o nosso Assistente preparou-nos
uma Cerimónia na Casa do Silêncio. A mesma foi
um momento muito emotivo e que permitiu uma
partilha das vivências até ao momento, sendo já
uma cerimónia da Partida de Drave.
A noite ficou reservada para a partilha das emo-
ções e da experiência que foi estar em Drave nes-
tes dias.
21 de Fevereiro de 2012.
Segunda-feira. Último dia em DRAVE. A manhã
acordou radiante, o que nos alegrou logo. Arrumá-
mos a Casinha, que nos acolheu nestes 4 dias, to-
mámos um pequeno-almoço rápido, arrumámos as
mochilas e despedimo-nos pela última vez de Drave.
A viagem até Regoufe foi cheia de alegria, mas ao
mesmo tempo de saudade. Afinal estávamo-nos a
despedir de um local tão único e misterioso que nos
tinha acolhido em quatro grandes dias. Após a che-
gada aos nossos carros, iniciámos a viagem até às
Caldas, viagem essa feita com muito sono à mistu-
ra.
De facto esta actividade correu muito bem. Conse-
guimos cumprir os objectivos a que nos tínhamos
proposto e pudemos viver a DRAVE em todos os
seus sentidos.
Mas achamos que aquilo que foi mais importante
foi o Viver. Viver aquela paisagem, viver aquele ar,
viver aquele céu estrelado, viver com os outros e
para os outros.
Não temos dúvida nenhuma de que, pelo menos
durante aqueles dias, todos nós esquecemos um
pouco os nossos egoísmos e pensámos no bem
comum. Temos consciência ainda que um novo clã
se começou a formar e que sem dúvida todos têm
o desejo de voltar a Drave.
É extremamente difícil para quem foi a Drave expli-
car o que aquele sítio tem de tão especial, porque
aquilo não tem verdadeiramente nada, são apenas
casas de pedras, mas, ao mesmo tempo, aquele
sítio onde não há nada, passa a ter tudo… Acredita-
mos que ninguém vai e vem de Drave mantendo-se
a mesma pessoa, há qualquer coisa de muito espe-
cial naquele lugar.
Flávio Monteiro
Diogo Ferreira
32
ACTIVIDADE PÁSCOA
Nos dias 30, 31 de Março e 1 de Abril de
2012, com a organização da Equipa de Ani-
mação da I Secção, o Agrupamento 337 das
Caldas da Rainha participou em mais uma
actividade, cujo tema versava a Quaresma. A
concentração foi na Sede das Águas Santas e
Bom Jesus do Carvalhal seria o destino ideali-
zado. Chegado ao local, em primeiro lugar, foi
feita uma explicação da actividade, bem como
algumas regras a cumprir e, de seguida, após
a distribuição do material necessário pelas
diversas secções, cada uma destas distribui-
se pelo sítio a acampar.
No final da noite, um pouco antes do silêncio,
os Exploradores e os Pioneiros, realizaram
um curto rin. Por um lado, a chefia da II , com
o auxílio dos caminheiros, pretendia a
execução de um rin tradicional, ou seja,
baseado no amedrontamento. Por outro lado,
a Equipa de Animação da III , almejava,
sobretudo, que os seus elementos dessem
provas de confiança, não só em si mesmos,
como nos seus superiores.
No segundo dia, as acções planeadas
para esse dia, com excepção do
jantar e do Fogo de Conselho, foram
vividas em Secção. Durante o dia, os
Exp loradores e os P ioneiros
permaneceram em campo, enquanto
os Lobitos fizeram um pequeno jogo
de vila e os Caminheiros deram
prioridade à vivência em Tribo e em
Clã. Estes, primeiramente, tinham de
elaborar um pequeno percurso, em
tribo, com o intuito de explorar as
Bem – Aventuranças, visto que as mesmas
fazem parte da mística da IV Secção. Após o
percurso houve tempo para fazer uma visita
ao Buddha Eden, não só pelo factor cultural,
mas também, como espaço de reflexão
individual.
Após a chegada a campo , preparou-se o
jantar e o Fogo de Conselho. Depois do jantar
em agrupamento, deu-se início ao Fogo de
Conse lho. Foi um típico Fogo de Conselho,
com ilustres recordações do repertório
escutista e com ilustrações Bíblicas acerca
do tempo Quaresmal. No final do mesmo,
apenas a IV desfrutou de um momento
crucial, para quem se propôs à promessa.
Dois dos aspirantes a caminheiros tiveram o
privilégio de adquirir as suas varas.
Em conclusão, a actividade terminou no
domingo, após a missa em Bom Jesus, na
Sede das Águas Santas, marcada pela
vicissitude, audácia e espírito de entre ajuda,
entre os irmãos escutas.
Edevânia Mateus
33
EGO DA IV SECÇÃO
Nos passados dias 9 e 10 de Março, os Guias
de Tribo do Clã nº 9 Mahatma Gandhi, Adriana
e Flávio, deslocaram-se até ao CEO para partici-
parem, como os restantes Guias de Tribo do
Oeste, no primeiro da IV Secção.
A noite de 6ªfeira foi reservada para uma dinâ-
mica de conhecimento, através de um jogo de
quebra-gelo, bem como algumas dinâmicas de
perceber a importância de ser guia de tribo e
qual o nosso papel. Ao findar da noite houve ain-
da tempo para partilharmos momentos passa-
dos em Clã, bem como reencontrar alguns dos
nossos irmãos escutas que não víamos há al-
gum tempo.
Durante a manhã de Sábado, os vários Clãs ti-
veram a oportunidade de partilhar com todos
uma pequena análise SWOT que fizeram do Clã,
ou seja, puderam apresentar os pontos fortes,
pontos fracos, ameaças e oportunidades que
consideram importantes. Desta apresentação
conseguiu-se perceber um pouco do que se
passa no Oeste e que permitiu seguidamente
fazer um pequeno trabalho de procura de solu-
ções para os problemas mais transversais.
Durante a tarde, tivemos a oportunidade de
participar em dois workshops com vista a for-
marmo-nos em áreas direccionadas para a
nossa função: Liderança na Fé e Gestão de Tri-
bo e de conflitos. Após estas formações diri-
gimo-nos para a praia de Salir do Porto para
participarmos na Celebração da Eucaristia, pre-
sidida pelo Padre Rui Gregório.
Nesta celebração, envolta num ambiente de
caminheiros e com a presença dos vários sím-
bolos da IV , ocorreu também a investidura dos
Guias do Oeste, com a entrega de um pequeno
símbolo marcante do momento.
O Ego terminou de seguida, após um pequeno
jantar partilhado no parque de merendas de
Salir do Porto, com a saudade de participar
num próximo, com vista a adquirir novas valên-
cias úteis ao exercício da nossa função.
Flávio Monteiro
FOTOGRAFIAS DE Lígia Capitaz e João Vieira
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AGRUPAMENTOAGRUPAMENTOAGRUPAMENTO Cruz Vermelha Portuguesa | Leonor Ramos
No passado dia 4 de Abril, o nosso agrupamento foi representado por quatro caminhei-
ras na ajuda à Cruz Vermelha Portuguesa de Caldas da Rainha.
Esta atividade teve como base a distribuição de cabazes de Páscoa a pessoa desfavoreci-
das da nossa cidade, cabazes estes que eram constituídos por uma grande variedade de
alimentos de extrema necessidade como leite, arroz, massa, iogurtes, entre muitos ou-
tros, podendo desta forma combater as necessidades básicas destas famílias.
A nossa ajuda foi muito bem vista aos olhos da organização desta instituição, chegando
mesmo a ser colocada a hipótese de repetir esta actividade.
FOTOGRAFIA DE Andreia Berto
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promessas
VELADA DE ARMAS DO 337 | FOZ DO ARELHO | 21 DE ABRIL
PROMESSAS DO 337 | CALDAS DA RAINHA | 22 DE ABRIL
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FOTOGRAFIAS DE Ana Catarina Monteiro, Liliana Fer-
reira, João Ascenso e Andreia Berto
38
Conseguiste descobrir?
Parabéns a quem concorreu
e acertou:
Telmo Marques
Isabel Vidigal
Ricardo Couto
Chefe Manuela Mendes e Chefe Francisco Ribeiro
ALINHAS NESTE ‘SUDOKU’ PREPARADO PELA EQUIPA PEDAGÓGICA DO XXII ACANAC?
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SECÇÃO (ELEMENTO OU FAMILIAR):
___________________________________
A MINHA CRÍTICA / IDEIA:
______________________________________________________________________
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______________________________________________________________________
Corta o destacável seguinte e deixa (elemento e familiar) a tua opinião/crítica /ideia no nosso Baú das Ideias.
MUSEU DO 337
PREPARADO PARA MAIS
UM DESAFIO?
No Museu do 337 vai ficar
escondido um objecto que
terás que deverás entregar a
alguém da Secção de Comu-
nicação.
Para encontrares o objecto
decifra a seguinte adivinha:
O que é um mudo que rece-
beu um nariz no meio?
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