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Avaliação de Desempenho Planejamento de Experimentos Aula 2 Marcos José Santana Regina Helena Carlucci Santana Universidade de São Paulo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação Departamento de Sistemas de Computação

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Avaliação de Desempenho Planejamento de Experimentos

Aula 2

Marcos José Santana

Regina Helena Carlucci Santana

Universidade de São PauloInstituto de Ciências Matemáticas e de Computação

Departamento de Sistemas de Computação

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Avaliação de Desempenho1. Introdução

– Motivação– Introdução à Avaliação de Desempenho– Etapas de um Experimento

2. Planejamento de Experimentos

• Conceitos BásicosConceitos Básicos• Variável de Resposta• Carga de trabalho• Modelos para Planejamento de Experimento

3. Análise de Resultados 4. Técnicas para Avaliação de Desempenho

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• Deve ser utilizado em qualquer experimento

• É uma técnica muito importante para a indústria pois seu emprego permite resultados mais confiáveis economizando dinheiro e tempo

• Requer uma quantidade exaustiva de cálculos tornando fundamental o emprego de ferramentas

Planejamento de Experimentos

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Técnicas utilizadas para se planejar experimentos e definir:

•quais dados

•em que quantidade

•em que condições os dados

devem ser coletados durante um determinado experimento

Obter a maior precisão estatística possível na resposta a um menor custo

Planejamento de Experimentos

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Objetivos• Obter o máximo de informação com um número mínimo de

experimentos

• Separar os efeitos de vários fatores no resultado observado

• Determinar o quão significante é o efeito de um fator no resultado observado.

Melhor qualidade dos resultados dos testes e um projeto com desempenho

superior em termos de suas características funcionais e de sua

robustez

Planejamento de Experimentos

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Terminologia• Variável de Resposta – Saída de um experimento

• Fatores – Variável que afeta as variáveis de resposta e que podem assumir diversas alternativas

• Níveis – Os valores que um determinado fator pode assumir

• Fatores Primários – Fatores que causam um grande impacto em uma variável de resposta e que devem ser considerados

• Fatores Secundários – Fatores cujo impacto na variável de resposta não é significante ou não se tem interesse em quantificar

Planejamento de Experimentos

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Terminologia:• Replicação – Repetição de todo ou de parte de um

experimento

• Projeto - Determina o número de experimentos a serem considerados, incluindo o número de fatores e níveis, a combinação entre os níveis e o número de replicações para cada experimento

• Interação – Dois fatores interagem se o efeito de um depende do nível do outro

Planejamento de Experimentos

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Planejamento de Experimentos

Manipula-se de forma planejada certas variáveis independentes (fatores),

definindo-se os valores mais prováveis que essas variáveis podem assumir (níveis) para verificar o efeito

que esta manipulação provoca na variável de resposta (variável

dependente)

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Terminologia – Exemplo

Empresa de telefonia celular - Sistema pré pago

Objetivo: determinar a influência de uma expansão no serviço prestado, mantendo sistema já utilizado

Planejamento de Experimentos

•Tempo para recuperar uma informação

•Número de informações recuperadas por unidade de tempo

•Taxa de acerto ao cache

1. Variáveis de Resposta (métricas):

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Quatro fatores:

Fator 1 – Tamanho do banco de dados

Fator 2 – Quantidade de acessos

Fator 3 – Quantidade de cache

Fator 4 – Forma de armazenamento

Planejamento de Experimentos

2. Definição dos Fatores primários e níveis

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Fator 1 – Tamanho do banco de dados:

•500 mil registros

•1 milhão de registros

•2 milhões de registros

Fator 2 – Quantidade de acessos:

•10 mil acessos/dia

•20 mil acessos/dia

•40 mil acessos/dia

Planejamento de Experimentos

2. Definição dos Fatores primários e níveis

Carga de TrabalhoCarga de Trabalho

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Fator 3 – Quantidade de cache:

•1M byte

•10M byte

•20M byte

Fator 4 – Número de discos:

•5 discos

•10 discos

•15 discos

Planejamento de Experimentos

2. Definição dos Fatores primários e níveis

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• Processamento

• Velocidade do disco – 10K RPM

Planejamento de Experimentos

2. Definição dos Fatores Secundários

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Avaliação de Desempenho1. Introdução

– Motivação– Introdução à Avaliação de Desempenho– Etapas de um Experimento

2. Planejamento de Experimentos

• Conceitos Básicos

• Variável de RespostaVariável de Resposta• Carga de trabalho• Modelos para Planejamento de Experimento

3. Análise de Resultados 4. Técnicas para Avaliação de Desempenho

Page 15: Avaliação de Desempenho Planejamento de Experimentos Aula 2 Marcos José Santana Regina Helena Carlucci Santana Universidade de São Paulo Instituto de Ciências

Variável de Resposta

O que medir?

Planejamento de Experimentos

Informação que represente o comportamento do sistema sendo avaliado

Enfoque considerado

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Variável de Resposta - Requisitos

Planejamento de Experimentos

Evitar grande número de repetiçõesEscolher variáveis com baixa variabilidade

Evitar redundânciaEliminar variáveis que não

acrescentam

Evitar falta de informaçãoConsiderar as variáveis necessárias

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Variável de Resposta

Planejamento de Experimentos

Medida Global x Medida IndividualMedida Global x Medida Individual

Individual

Relativa a cada usuário

Tempo de resposta

Vazão

Individual

Relativa a cada usuário

Tempo de resposta

Vazão

Global

Relativa ao sistema

Utilização de um recurso

Confiabilidade

Disponibilidade

Tempo de resposta

Vazão

Global

Relativa ao sistema

Utilização de um recurso

Confiabilidade

Disponibilidade

Tempo de resposta

Vazão

Visão do usuário x

Visão do sistema

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Medidas de Desempenho

Tempo de resposta– intervalo entre o pedido do usuário e

a resposta do sistema• pedido e resposta instantâneos

Usuário inicia solicitação

Usuário recebe

resposta

Tempo de Resposta Tempo

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Medidas de Desempenho

• tempo de resposta com pedido e resposta realistas

Usuário inicia solicitação

Usuário finaliza

solicitação

Sistema recebe

solicitação

Sistema inicia

execuçãoSistema finaliza

execução e encaminha resposta

Usuário recebe

resposta

2

1

4

Tempo5

3

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Medidas de DesempenhoTempo de Resposta

Visão do usuário Medida individual ou global Velocidade de execução de uma tarefa em

determinadas condições Influência da carga de trabalho do sistema Engloba diversas fases:

tempo de espera por um trabalho comprimento de uma fila por um recurso tempo de processamento

Valores médios/máximos/mínimos/distribuições

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Medidas de Desempenho

Troughput– Taxa de pedidos que podem ser

servidos pelo sistema (pedidos por unidade de tempo)

– Capacidade nominal–Troughput geralmente aumenta até certo ponto, depois começa a cair–EficiênciaMedidas orientadas ao

sistema

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Medidas de Desempenho

Utilização– Fração de tempo em que o recurso está

ocupado– Relação entre o serviço útil executado e

a carga máxima suportada pelo sistema (processador por exemplo)

Avalia quão bem os vários elementos do sistema estão sendo utilizados

Medidas orientadas ao sistema

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Medidas de DesempenhoDisponibilidade

• fração de tempo em que o sistema está disponível

pode ser utilizada como uma medida de desempenho em termos de confiabilidade;

algumas medidas úteis: tempo de vida; intervalo de disponibilidade; MTTF (mean time to failure); MTTR (mean time to repair); MTBF (mean time between failures).

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Medidas de Desempenho

Produtividade do Sistema

Indica como o usuário pode submeter o seu trabalho;

Indica o grau de facilidade oferecido pelo sistema;

Aspectos de manutenção do sistema; Existe certa dificuldade para quantificar

esse item.

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Medidas de Desempenho

Custo/Desempenho– melhor relação

Confiabilidade– tempo provável em que o sistema fica livre de

erros

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Medidas de Desempenho

- Fabricantes apresentam números de pico de MIPS e MFLOPS superiores aos reais, valores obtidos em situações ideais

- Comparação entre máquinas com conjunto de instruções diferentes – CISC X RISC

MIPS

Milhões de Instruções por

Segundo

MFLOPS

Milhões de Instruções de Ponto Flutuante por

Segundo

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Medidas de Desempenho

• MIPS e MFLOPS são relevantes quando aplicados em computadores de mesma arquitetura para análise comparativa

– Apresentam características similares de hardware e software

– Números de MIPS e MFLOPS mais coerentes

Page 28: Avaliação de Desempenho Planejamento de Experimentos Aula 2 Marcos José Santana Regina Helena Carlucci Santana Universidade de São Paulo Instituto de Ciências

Avaliação de DesempenhoQual ou quais medidas devem ser consideradas?

Depende da aplicação, do tipo do sistema, do objetivo, etc.

Exemplo 1: sistemas computacional de uso geral tempo de resposta disponibilidade

Exemplo 2: Sistema Computacional de um Banco segurança

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Avaliação de DesempenhoQual ou quais medidas devem ser consideradas?

Depende da aplicação, do tipo do sistema, do objetivo, etc.

Exemplo 3: Site Comercio Eletrônico

Exemplo 4: Sistema Tolerante a Falhas

Exemplo 5: Sistema Tempo Real

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O que vocês acham de um banco em dia de pagamento?

Planejamento de Experimentos

Mais um ponto deve ser considerado....

Filas longas... Muita espera

Desempenho ruim...

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E o mesmo banco alguns dias antes do pagamento?

Planejamento de ExperimentosMais um ponto deve ser considerado....

Filas curtas... Rapidez.... Atenção...

Desempenho ótimo...

Mas o mesmo sistema pode ter desempenho ótimo/ruim?

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Planejamento de Experimentos

Desempenho de um sistema:

• Ruim em qualquer situação

• Bom quando não sobrecarregado

• Bom em qualquer situação

Mais um ponto deve ser considerado....

Carga de trabalho imposta ao sistema

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Avaliação de Desempenho1. Introdução

– Motivação– Introdução à Avaliação de Desempenho– Etapas de um Experimento

2. Planejamento de Experimentos

• Conceitos Básicos• Variável de Resposta

• Carga de trabalhoCarga de trabalho• Modelos para Planejamento de Experimento

3. Análise de Resultados 4. Técnicas para Avaliação de Desempenho

Page 34: Avaliação de Desempenho Planejamento de Experimentos Aula 2 Marcos José Santana Regina Helena Carlucci Santana Universidade de São Paulo Instituto de Ciências

Carga de Trabalho

“Conjunto de todas as informações de entrada que um sistema recebe durante qualquer período de tempo

determinado” [MENASCÉ, ALMEIDA, 2003]

Muito importante no planejamento de capacidade e na avaliação de sistemas

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Procedimento para determinar

Carga de Trabalho

I. Determinar que tipo de caracteristica é importante ser representada

Depende do objetivo da avaliação

Exemplo: Qual a carga que devemos considerar para avaliar um sistema computacional?

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Um Sistema Computacional pode ser subdividido em 4 camadas que executam as seguintes operações:

1.Camada de aplicação que recebe as transações e envia comandos para o SO

2.Sistema Operacional que recebe os comandos e serviços e envia instruções para a CPU

3.Unidade de Controle decodifica as instruções e envia sinais de controle

4.ULA – executa instrução

Qual tipo de carga de trabalho deve ser considerada?

Carga de Trabalho

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Carga de TrabalhoDepende da camada a ser analisada

1. Camada de aplicação que recebe as transações e envia comandos para o SO Freqüência dos diferentes tipos de transações efetuadas

2. Sistema Operacional que recebe os comandos e serviços e envia instruções para a CPUChamadas ao sistema oferecidas pelo SO

3. Unidade de Controle decodifica as instruções e envia sinais de controleConjunto de Instruções

4. ULA – executa instruçãoFreqüência e tipo das instruções lógicas e aritméticas

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Caracterização de Carga de Trabalho e do Tempo de Serviço

II. Nível de detalhe a ser consideradoVárias possibilidades:a – Utilizar as requisições mais freqüentes

b – Considerar os vários tipos de requisições e suas freqüências

c – Trace: Seqüência de requisições com timestamp

d – Utilizar valores médios

e – Utilizar distribuições de probabilidade

Page 39: Avaliação de Desempenho Planejamento de Experimentos Aula 2 Marcos José Santana Regina Helena Carlucci Santana Universidade de São Paulo Instituto de Ciências

Caracterização de Carga de Trabalho e do Tempo de ServiçoIII. Verificar a representatividade da carga

de trabalhoTrês Aspectos importantes:

a – Taxa de chegada

b – Demanda por recurso

c – Seqüência e demanda por diferentes recursos

IV. Atualização da carga de trabalho

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Tipos Básicos de Carga de Trabalho

Precisamos agora de uma forma para representar a carga de trabalho.

Basicamente, duas formas:

1. Carga de trabalho Real

2. Carga de trabalho Sintética

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Tipos Básicos de Carga de Trabalho

Real – Observada no sistema real em operação normal.

Vantagem:

– Precisão

Desvantagens:

– Não pode ser repetida com facilidade

– Arquivos de Trace -> arquivos muito grandes

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Tipos Básicos de Carga de TrabalhoSintética – Carga com características

similares às reais

Vantagens:

• Pode ser repetida de forma controlada• Não necessita de arquivos com dados

reais• Carga pode ser facilmente modificada• Pode ser transportada para diferentes

sistemas

Problema:• Determinar a distribuição mais apropriada

para o sistema em avaliação.

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Avaliação de Desempenho1. Introdução

– Motivação– Introdução à Avaliação de Desempenho– Etapas de um Experimento

2. Planejamento de Experimentos

• Conceitos Básicos• Variável de Resposta• Carga de trabalho

• Modelos para Planejamento de Modelos para Planejamento de ExperimentoExperimento

3. Análise de Resultados 4. Técnicas para Avaliação de Desempenho

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Tipos de Planejamento de Experimentos

• Planejamento Simples

• Planejamento Fatorial completo

• Planejamento Fatorial parcial

A

B

Projeto 32

-1 0 1-1

0

1

2 Fatores3 níveis

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Tipos de Planejamento de Experimentos

Planejamento Simples

– Iniciar com uma configuração inicial– Fixar todos os fatores e variar um fator

por vez– Verificar que fator afeta o desempenho

– Fácil de ser implementado – Não permite verificar a relação entre os

fatores– Estatisticamente não eficiente

A

B

Projeto 32

-1 0 1-1

0

1

2 Fatores3 níveis

Page 46: Avaliação de Desempenho Planejamento de Experimentos Aula 2 Marcos José Santana Regina Helena Carlucci Santana Universidade de São Paulo Instituto de Ciências

Tipos de Planejamento de Experimentos

Planejamento Simples

A

B

C

Projeto 33

3 Fatores 3 Níveis

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Tipos de Planejamento de Experimentos

Planejamento Simples

– Para um experimento com K fatores e ni níveis no fator i, tem-se:

K

iinn

1

)1(1

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Fator 1 – Tamanho do banco de dados – 3 níveis: 500 mil, 1 milhão 2 milhões de registros

Fator 2 – Quantidade de acessos – 3 níveis: 10 mil, 20 mil e 40 mil acessos/dia

Fator 3 – Quantidade de cache – 3 níveis:1M bytes, 10M bytes e 20M bytes

Fator 4 – Número de discos – 3 níveis: 5, 10 e 15 discos

Planejamento de ExperimentosExemplo Sistema de Telefonia – 4 fatores

n= 1+(3-1)+(3-1)+(3-1)+(3-1) = 9

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Tipos de Planejamento de Experimentos

Planejamento Simples

– Não recomendado

– Muito utilizado

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Tipos de Planejamento de Experimentos

Planejamento Totalmente Fatorial

– Utiliza todas as combinações considerando todos os fatores e todos os níveis

Projeto 32A

B

-1 0 1-1

0

1

2 Fatores3 Níveis

A

B

C

Projeto 33

3 Fatores 3 Níveis

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Tipos de Planejamento de Experimentos

Planejamento Totalmente Fatorial

– Para um experimento com K fatores e ni níveis no fator i, tem-se:

– Para o exemplo sistema de telefonia tem-se: n = 3 (tamanho BD)*3(quantidade de

acessos)*3(cache)*3(no. discos)

n= 81experimentos

K

iinn

1

Page 52: Avaliação de Desempenho Planejamento de Experimentos Aula 2 Marcos José Santana Regina Helena Carlucci Santana Universidade de São Paulo Instituto de Ciências

Tipos de Planejamento de Experimentos

Planejamento Totalmente Fatorial

Vantagens• Todos os fatores são avaliados• Pode-se determinar o efeito de qualquer fator• Interações entre fatores podem ser verificadas

Desvantagens• Grande número de experimentos • Alto custo para avaliação

Page 53: Avaliação de Desempenho Planejamento de Experimentos Aula 2 Marcos José Santana Regina Helena Carlucci Santana Universidade de São Paulo Instituto de Ciências

Planejamento Totalmente FatorialFormas para minimizar custos

1. Reduzir o número de níveis de cada fator• Altamente recomendada• Selecionar dois níveis para cada fator a ser

analisado – número de experimentos reduzido para 2k

• Analisar os resultados e selecionar os fatores primários

• Analisar os fatores primários para um número maior de níveis

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Planejamento Totalmente Fatorial

Formas para minimizar custos

2. Reduzir o número de fatores

• Deve ser implementada com cuidado. Por exemplo, utilizando forma 1.

• Se não for utilizada uma metodologia adequada podem estar sendo desconsiderados fatores com grande influência para as variáveis de resposta

Page 55: Avaliação de Desempenho Planejamento de Experimentos Aula 2 Marcos José Santana Regina Helena Carlucci Santana Universidade de São Paulo Instituto de Ciências

Planejamento Totalmente FatorialFormas para minimizar custos

3. Utilização do método do Fatorial Parcial

• Parte dos experimentos são excluídos• Podem ser eliminadas comparações em

que se sabe, a interação não existe ou é insignificante

A

B

C

A

B

-1 0 1-1

0

1

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Planejamento Totalmente FatorialFormas para minimizar custos

3. Utilização do método do Fatorial Parcial

• Por exemplo, no sistema de telefonia tem-se 81 experimentos.

• Verificar relacionamento entre os fatores:Fator 1 – Tamanho do banco de dados

Fator 2 – Quantidade de acessos

Fator 3 – Quantidade de cache

Fator 4 – Número de discos

• Mais rápido• Obtém-se menos informações

Page 57: Avaliação de Desempenho Planejamento de Experimentos Aula 2 Marcos José Santana Regina Helena Carlucci Santana Universidade de São Paulo Instituto de Ciências

Método Fatorial• Pelo método fatorial pode-se ter k fatores com

ni níveis para cada fator i

• Para valores elevados de K e ni o custo da avaliação pode tornar-se inviável, principalmente lembrando-se que diversas execuções de cada experimento devem ser consideradas.

• Forma recomendada: Iniciar com poucos fatores e 2 níveis por fator.

Page 58: Avaliação de Desempenho Planejamento de Experimentos Aula 2 Marcos José Santana Regina Helena Carlucci Santana Universidade de São Paulo Instituto de Ciências

Método Fatorial• Selecionar poucos fatores e 2 níveis por fator.

A

BC

A

B

C

A

BC

D

AA

BB CC

E

A

B

Page 59: Avaliação de Desempenho Planejamento de Experimentos Aula 2 Marcos José Santana Regina Helena Carlucci Santana Universidade de São Paulo Instituto de Ciências

Método Fatorial• Selecionar poucos fatores e 2 níveis por fator.

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Método Fatorial• Problema em se restringir a 2 níveis por fator.

– Variáveis de Resposta que não são crescentes ou decrescentes

– Pode não ser possível avaliar ponto de saturação

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Método Fatorial• Em Avaliação de Sistemas Computacionais

– Funções crescentes ou decrescentes– Avaliar fora da saturação

• Considerar 2 níveis

Próxima Aula:Como analisar resultados

com dois níveis