Auto-Hemoterapia - Conversa Com Dr. Luiz Moura - Auto-Hemoterapia

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Auto-HemoterapiaContribuição para a Saúde através da Transcrição do vídeo-depoimento realizado em 2004 pelo Dr. Luiz Moura, um incansável voluntário na divulgação dessa maravilhosa Técnica, simples e eficáz, que pode ser acessível a todos, inclusive á população brasileira de baixa renda, mas que infelizmente ainda não foi regulamentada e aplicada pelos nossos orgãos da Saúde Pública.

Citation preview

0 070511 070425 Transcrio do DVD vdeo Contribuio para sade com Dr

0 080305 TRANSCRIO DVD verso REVISADA VM LM LFS com numeraoAuto-HemoterapiaContribuio para a Sade

Conversa com Dr. Luiz Moura

___________________________Transcrio do vdeo-depoimento realizado em 2004

_____________________________________________

permitida a reproduo para fins humanitrios

ndice

03Apresentao da transcrioTranscrio do DVD Auto-Hemoterapia

05O que a auto-hemoterapia?

Incio e aplicao da prtica da auto-hemoterapia

09Esclerodermia

10Quais so as outras indicaes da auto-hemoterapia? 12Cistos de ovrio e mioma

Prpura trombocitopnica13Gangrena por picada de aranha 14Tem aplicao na esclerose mltipla?

Menina com asma muito grave

15Dosagem da auto-hemoterapia17Alexandre Fleming e a descoberta do antibitico

19Preveno do cncer pela auto-hemoterapia

Um caso de acne

20Cloreto de magnsio 21Dosagem do uso do magnsio

E nos casos das verrugas?

E se o cloreto ficar mido dentro do frasco?

Clculos renais

22Existem outros tipos de clculos renais?

O Cloreto de Magnsio freia as metstases do cncer?

H contra-indicao para o uso do Cloreto de Magnsio?

Dosagem correta do Magnsio

O senhor faz uma demonstrao de auto-hemoterapia?

Ictiose

23AIDS

Um caso de cura de AIDS

Um paciente com Hepatite C

24Uso associado da auto-hemoterapia com Ascaridil

A dosagem de Ascaridil

Mulheres grvidas ou amamentando

podem fazer uso da auto-hemoterapia?

As pessoas que fazem quimioterapia

podem fazer uso da auto-hemoterapia?

25A auto-hemoterapia vlida nas complicaes de diabetes?

Amplitude da auto-hemoterapia 26A auto-hemoterapia sempre benfica?

27Intervalos menores que 7 (sete) dias so prejudiciais? A auto-hemoterapia pode ser feita sem pausa?

A variao de dosagens - 5 (cinco) ml, 10 (dez) ml, 20 (vinte) ml

faz tambm aumentar a taxa de moncitos?

A partir de que idade crianas podem fazer auto-hemoterapia?

E a auto-hemoterapia na geriatria? 28A auto-hemoterapia funciona na cicatrizao de escaras?

E o HPV?

E no vitiligo?

Nas amigdalites de repetio?

29Como a auto-hemoterapia pode ajudar um paciente com cncer?

H tipos de cncer incompatveis com a auto-hemoterapia?

Surtos epidmicos e auto-hemoterapia?

30E no acidente vascular cerebral (AVC)? E na hipertenso arterial?

E na gota? 31Esporte e a auto-hemoterapia?

Poliomiosite e dermatomiosite?

32Dois casos de disritmia e convulses

Medicina33Aos mdicos e futuros mdicos

34Aos pacientes

Relao entre emoo, sade e doena

35O que leva a pessoa a mudar o comportamento?

36Crditos do vdeo

36Para saber mais, pesquise na internet37Rede de Auto-Hemoterapia

Apresentao da transcrio

Auto-Hemoterapia, segundo Dr. Luiz Moura:

um recurso teraputico de baixo custo, simples,

que se resume em retirar sangue de uma veia e aplicar no msculo,

estimulando assim o Sistema Retculo-Endotelial,

quadruplicando os macrfagos em todo organismo..

Mtodo utilizado h mais de 100 anos,

quase desapareceu com a chegada de antibiticos, na dcada de 40.

Hoje, em vista da sua utilizao da auto-hemoterapia em larga escala

- por praticamente todas as camadas da populao brasileira -

h um movimento popular a favor da sua aceitao formal.

Fortes estmulos so os depoimentos de usurios

relativos aos resultados saudveis obtidos,

a um baixo custo.

Outros argumentos so os estudos e textos cientficos disponveis,

especialmente na internet onde circula estimativa de que

20.000.000 (vinte milhes) de pessoas j assistiram o DVD

Auto-Hemoterapia Conversa com Dr. Luiz Moura.

uma oportunidade de transformao benfica para todos ns.

Cada um, que deseja, faz o que est ao seu alcance.So inmeros aqueles que

- sem tornar pblico seus nomes e sem usufrurem do reconhecimento -

tm contribudo para o bem de todos, das mais diversas formas e lugares.

S uma contabilidade csmica para vislumbrar este mistrio.

Carla Michalik Morad, Eduardo Santana, Joaquim Maral de Souza,Karla Kinhirin e Lina Costa cuidaram detranscrever o que Dr. Luiz Moura falouno DVD realizado por Ana Martinez e eu.

D. Vera Moura e o prprio Dr. Luiz Moura revisaram o textoque abaixo disponibilizamos.

Pela clareza e profundidade do contedo,

acreditamos que ser benfico para muitos.

Ao final, aps a texto transcrito, inclumos uma relao de sitescom informaes sobre auto-hemoterapia:

textos cientficos e jornalsticos, DVDs virtuais, informaes em geral.

E, logo depois - com a inteno de ampliar a rede -

montamos uma pequena tabela onde, quem deseja,

inclui seu nome e e-mail, descreve sinteticamente

o que oferece e o que procura em relao auto-hemoterapia...

... e, se possvel, envia todas estas informaes

para quem considere necessrio.

A nosso favor temos o tempo e a histria.Com prazer,

Rio de Janeiro, 04 de maro de 2008

Luiz Fernando Sarmento

O que a auto-hemoterapia?

uma tcnica simples, em que, mediante a retirada de sangue da veia e a aplicao no msculo, ela estimula um aumento dos macrfagos, que so, vamos dizer, a Comlurb (Companhia de Limpeza Urbana) do organismo.

Os macrfagos que fazem a limpeza de tudo. Eliminam as bactrias, os vrus, as clulas cancerosas, que se chamam neoplsicas. Fazem uma limpeza total, eliminam inclusive a fibrina, que o sangue coagulado. Ocorre esse aumento de produo de macrfagos pela medula ssea porque o sangue no msculo funciona como um corpo estranho a ser rejeitado pelo Sistema Retculo Endotelial (SRE). Enquanto houver sangue no msculo o Sistema Retculo Endotelial est sendo ativado. E s termina essa ativao mxima ao fim de cinco dias.

A taxa normal de macrfagos de 5% (cinco por cento) no sangue e, com a auto-hemoterapia, ns elevamos esta taxa para 22% (vinte e dois por cento) durante 5 (cinco) dias. Do 5 (quinto) ao 7 (stimo) dia, comea a declinar, porque o sangue est terminando no msculo. E quando termina ela volta aos 5% (cinco por cento). Da a razo da tcnica determinar que a auto-hemoterapia deva ser repetida de 7 (sete) em 7 (sete) dias.

Essa a razo de como funciona a auto-hemoterapia. um mtodo de custo baixssimo, basta uma seringa. Pode ser feito em qualquer lugar porque no depende nem de geladeira - simplesmente porque o sangue tirado no momento em que aplicado no paciente, no h trabalho nenhum com esse sangue. No h nenhuma tcnica aplicada nesse sangue, apenas uma pessoa que saiba puncionar uma veia e saiba dar uma injeo no msculo, com higiene e uma seringa, para fazer a retirada do sangue e aplicao no msculo, mais nada. E resulta num estmulo imunolgico poderosssimo.

Ento, realmente um mtodo que poderia ser divulgado e usado em regies sem recursos, em que as pessoas no tm condies de pagar estmulos imunolgicos carssimos, como, por exemplo, os fabricados de medula ssea. Fazem-se medicamentos - eu no posso dizer o nome do medicamento, porque no estou aqui fazendo propaganda, mas um medicamento carssimo - que se usa para produzir o mesmo efeito da auto-hemoterapia, que o lisado de timus de vitela, que foi fabricado, isso eu posso falar, um lisado de timus de vitela, tem um nome de fantasia, mas na realidade, a essncia do produto um lisado de timus de vitela submetido a um fermento digestivo, que se transforma num medicamento, mas de custo muito alto, enquanto que a auto-hemoterapia produz o mesmo efeito a custo baixssimo. Portanto podendo ser usado em todas as camadas da populao sem nenhum problema, a, essa que a grande vantagem!

Incio e aplicao da prtica da auto-hemoterapia

Eu comecei a aplicar a auto-hemoterapia ainda como estudante de medicina, em 1943, quando eu entrei para a faculdade de medicina. Eu entrei na Faculdade Nacional de Medicina, que era na Praia Vermelha (no Rio de Janeiro). E o meu pai foi professor dessa mesma faculdade, e ele era tambm chefe de enfermaria da Santa Casa, e era cirurgio geral. Primeiro me ensinou como tirar sangue e aplicar no msculo, e ele me mandava para casa de todo paciente que ele operava. Eu tinha que ir na vspera da internao aplicar no paciente 10 (dez) ml de sangue, e 5 (cinco) dias depois, ele no esperava cair a taxa a zero no, e cinco dias depois eu fazia a mesma a aplicao no paciente, ainda internado, porque naquele tempo as internaes, duravam em mdia uma semana.

O que eu no sei como que ele tinha coragem de operar comigo auxiliando, porque eu s sabia era segurar os instrumentos e mais nada. Acho que ele operava sozinho porque o que eu sabia era s segurar os instrumentos e mais nada. O que eu tinha aprendido, a nica coisa, era tirar sangue da veia e aplicar no msculo, mais nada. E nunca houve problema nenhum. Ele teve com isso uma das taxas menores que eu j vi at hoje de infeco hospitalar.

Ele fazia isso porque o trabalho do professor Jesse Teixeira - que foi feito especificamente para evitar infeces ps-operatrias, e que resultou num prmio de cirurgia, no maior prmio de trabalho publicado em 1940 e foi traduzido em duas lnguas, para o francs e para o ingls - esse trabalho foi um sucesso enorme.O meu pai usava esta tcnica, porque ele tinha lido o trabalho de Jesse Teixeira. Este tinha 150 (cento e cinqenta) cirurgias, operaes das mais variadas, comparadas com outras 150 (cento e cinqenta) cirurgias idnticas. Teve 0% (zero por cento) de infeces ps-operatrias, quando aplicado o sangue. E nas outras em que no aplicava - a ttulo de contraprova, ele no aplicava o sangue, as mesmas cirurgias - ele teve 20% (vinte por cento) de infeces. Porque naquela poca o grande problema eram infeces pulmonares no ps-operatrio, porque a anestesia era feita com ter, e o ter irritava muito os pulmes. Havia uma facilidade muito grande de infeces pulmonares.

Aprendi isso com ele. E me limitei a usar durante muitos anos a auto-hemoterapia exclusivamente para evitar, tratar de infeces, acne juvenil (que uma infeco de estafilococos) e tambm evitar infeces ps-cirrgicas. Nesse tempo eu era cirurgio, ento eu tambm usava o mesmo mtodo. A finalidade basicamente combater bactrias.

S a partir de 1976 que eu passei a usar numa amplitude muito maior, graas a um mdico, Dr. Floramante Garfalo, um ginecologista, que era assistente do diretor do hospital Cardoso Fontes em Jacarepagu e que era a pessoa que mais conhecia equipamento hospitalar do Brasil.

Ele j estava aposentado, tinha 71 anos. E foi chamado pelo Dr. Amaury de Carvalho, que era o diretor, para equipar o hospital, porque este tinha sido um sanatrio de tuberculosos, e foi transformado no Hospital Geral, ento precisava que todas as clnicas fossem equipadas e ele foi ser assistente do Diretor. Um dia, o professor Garfalo ou Dr. Garfalo - bem, vamos dizer professor porque ele merecia ser chamado de professor - chega se queixando de uma dor, uma dormncia que sentia na perna quando fazia uma caminhada de 100 a 200 metros. Tinha que sentar na rua, no meio-fio porque no conseguia mais andar.

Eu ento disse para ele, Olha Dr. Garfalo, voc tem que ser examinado por angiologista.. Ns temos um excelente aqui, chama-se Dr. Antnio Vieira de Melo - primo-irmo do Srgio Vieira de Melo que morreu l no Iraque. E ento ele vai ter que examinar esta perna. Ele examinou primeiro com aparelho, e disse: H uma obstruo na sua coxa direita, na parte mdia da coxa.. A o Dr. Garfalo disse assim: Bom, mas de que tamanho?. S fazendo uma arteriografia.. Ento fomos para o raios-X, que mostrou 10 (dez) centmetros de artria entupida.

Foi dito a ele pelo angiologista Antnio Vieira de Melo: Olha, s h uma soluo. Fazer uma prtese. Tirar uma parte desta artria, esses 10 cm e substituir por uma prtese de material plstico chamado Dralon.. O Dr. Garfalo, rindo, disse: Em mim voc no vai fazer isso no, porque eu no quero virar um homem binico. Hoje essa artria da coxa, amanh ser a do brao ou da outra perna. Ento eu vou s fazendo prtese? No, quem vai me curar a auto-hemoterapia.. E me pediu que eu aplicasse nele.

Ele trazia a cada 7 (sete) dias uma seringa, j tudo preparado, e eu fazia a aplicao da auto-hemoterapia. No fim de 4 (quatro) meses, ele me disse: "No sinto mais nada, estou bom.". Eu disse: O Dr. Antnio Vieira de Melo quem tem que lhe dar a alta.. Fomos ao Dr. Antnio Vieira de Melo, que disse: "Eu no acredito nisso, impossvel! Isso sugesto. Voc se convenceu tanto com essa auto-hemoterapia que voc est achando que est bom.". Garfalo disse: "Agora eu ando quilmetros, no tenho mais problema nenhum. Bom, pode ser sugesto.". Ento eu dei a resposta: Bom, no h por que a gente discutir se sugesto ou no. Garfalo, voc se submete a outra arteriografia?. Ele disse: Pra j! Vamos l!. Fomos para o raios-X. E no havia mais obstruo alguma. E assim ele viveu at noventa e tantos anos passando aqui nessa rua General Roca. Ele morreu com mais de 95 anos, sem nunca ser operado. Como compensao, resolveu me dar de presente dois trabalhos: um do Dr. Jesse Teixeira e outro do Dr. Ricardo Veronesi.H um intervalo entre esses dois trabalhos de 36 anos, um de 1940 e o outro de 1976. Mas a impresso que um foi feito para o outro, para combinar, um com o outro. Porque? Porque enquanto o trabalho do Dr. Jesse Teixeira se limitava ao da auto-hemoterapia em evitar infeces ps-operatrias, o do professor Ricardo Veronesi, que professor da Universidade de Santos, a imunologia j tinha avanado muito mais e se tinha descoberto que o Sistema Retculo - Endotelial (SRE) tem muitas outras funes alm de combater as bactrias, muito mais do que isso.

As principais funes do Sistema Retculo Endotelial so (em itlico, texto retirado do trabalho do Dr. Ricardo Veronesi. Entre parnteses, comentrios e explicaes do Dr. Luiz Moura):

1) Clearance (limpeza) de partculas estranhas provenientes do sangue ou dos tecidos, inclusive clulas neoplsicas (cancerosas), toxinas e outras substncias txicas.

2) Clearance de esterides e sua biotransformao. (Eliminao dos hormnios, os esterides).

3) Remoo de micro agregados de fibrina e preveno de coagulao intra vascular. ( o motivo pelo qual eu tomo auto-hemoterapia, para evitar enfartos e tromboses, tromboses cerebrais, enfartos das coronrias, porque ela faz a preveno da coagulao intra-vascular, remove um possvel entupimento que possa ter havido, como removeu a fibrina que entupia a artria femoral do Dr. Garfalo. Por isso que eu uso auto-hemoterapia.).

4) Ingesto do antgeno, seu processamento e ulterior entrega aos linfcitos B e T. (O antgeno que produz a reao alrgica, tendo uma grande ao no tratamento das alergias.).5) Biotransformao e excreo do colesterol.

6) Metabolismo frrico e formao de bilerubina.

7) Metabolismo de protenas e remoo de protenas desnaturadas. (Protenas anormais.).

8) Destoxificao e metabolismo de drogas. (Imagina, metabolismo de protenas e remoo de protenas desnaturadas, hoje que se sabe que a encefalite que causa a doena da vaca louca causada por uma protena pron que desnaturada. E ento a auto-hemoterapia poderia ajudar no tratamento dessa doena.).Respondendo por tantas e to importantes funes, fcil de se entender o papel desempenhado pelo Sistema Retculo Endotelial no determinismo favorvel ou desfavorvel de processos mrbidos to variados como sejam os infecciosos, neoplsicos (cncer), degenerativos e auto-imunes.

Foi a que comecei a usar a auto-hemoterapia em doenas auto-imunes.

Muito bem, agora o que triste: o que o professor Jesse Teixeira descobriu em 1940 - que em 1976 ainda estava sendo estudado em pases do primeiro mundo em ratos - aqui no teve a divulgao que deveria.

(Dr. Luiz Moura l outro trecho do trabalho do Dr. Ricardo Veronesi. E, entre parnteses, faz comentrios):

Doenas Degenerativas

O Sistema Retculo Endotelial exerce papel importante na homeostase (quer dizer, manter o organismo saudvel), inclusive dos lpides (das gorduras). Dessa maneira tem se demonstrado em animais que o Sistema Retculo Endotelial est implicado na produo e excreo do colesterol, quer endgeno como exgeno. Conclui-se da que a hipercolesterolemia e, talvez, a arteriosclerose) (processo degenerativo das artrias que vo endurecendo) depende do perfeito funcionamento do Sistema Retculo Endotelial, podendo ser reduzida a taxa do colesterol sanguneo atravs da imunoestimulao do sistema conforme experincias realizadas em ratos na Universidade do Tenessee. (Quer dizer, enquanto em 1940, no Brasil, o professor Jesse Teixeira descobriu em ser humano como estimular o Sistema Retculo Endotelial, em 1976, 36 anos depois, nos Estados Unidos, no Tenessee, estava se estudando em ratos.). Estamos realizando experincias em tal sentido no servio do professor Luiz V. Dcourt em So Paulo.

Quer dizer, ento a auto-hemoterapia um recurso de enorme valor, porque com essa amplitude que o avano da imunologia deu - antes realmente s se sabia que combatia as infeces - eu s usava, por exemplo, para reduzir o tempo de cura de uma pneumonia: dava o antibitico e usava simultaneamente a auto-hemoterapia. Com isso eu conseguia reduzir, primeiro a quantidade de antibitico. E o tempo de cura se acelerava porque o antibitico fazia uma parte, quer dizer, paralisava a reproduo dos microorganismos e a auto-hemoterapia estimulava os macrfagos a devorar esses micrbios. Ento complementava a ao um do outro e com isso eu tive resultados muito bons, em doenas, como pneumonias, at duplas graves. E resolvia os problemas associando esses dois recursos, um que paralisava a reproduo, porque muita gente pensa que antibitico bactericida. No, antibitico no mata bactria, ele s paralisa a reproduo das bactrias. Quem mata a bactria nosso Sistema Imunolgico, completando o trabalho do antibitico.

Esclerodermia

Dia 10/09/1976, eu era chefe da clnica mdica do Hospital Cardoso Fontes, e tinha uma consultora dermatolgica, Dra. Ryssia Alvarez Florio. Se internou uma senhora que h 8 meses no andava. A Dra. Ryssia fez trs bipsias, mandou para a Dra. Glria Moraes, chefe da Anatomia Patolgica, que deu o laudo: esclerodermia fase final. Ento a Dra. Ryssia resolveu dar uma aula. Ns tnhamos toda segunda-feira uma aula dos casos que no fossem rotineiros. E esse era um caso bastante raro. Esclerodermia uma doena auto-imune e que no freqente.Foi dada uma aula belssima, aprendi muito porque eu no sabia nada sobre a esclerodermia, sabia de livro, nunca tinha visto paciente esclerodrmico. Quando terminou a aula, a Dra. Ryssia mandou a enfermeira levar a paciente. Eu entendi, agora chegou a hora de dizer o que pode ser feito pela paciente. Voc mandou levar a paciente para ela no escutar.. Ela disse: verdade, eu no tenho nada h fazer pela paciente..Pedi a Ryssia: Voc me entrega essa paciente para eu aplicar uma tcnica que no corrente e chama-se auto-hemoterapia?. Ela riu e disse: O senhor sabe que eu cheguei em maio dos EUA, l eu era residente mdica numa clnica para onde convergiam todos os casos de esclerodermia de todos os EUA. E a clnica no era mais nada do que um depsito de esclerodrmicos. No havia mais nada a fazer. Ento o senhor acha que pode fazer?.Eu disse: Olha, eu vou agora em casa pegar os dois trabalhos do Dr. Jesse Teixeira e do Dr. Ricardo Veronesi, e voc vai ver que a idia tem fundamento.. Cheguei l e li as partes principais dos dois trabalhos e perguntei: E agora Ryssia?. Ahh, tem lgica, pode funcionar, vale a pena.".E eu ento apliquei a auto-hemoterapia, mas como era uma coisa nova, a ser feita num hospital, usei uma dose brutal. Eu tirei 20 (vinte) cc de sangue e apliquei 5 (cinco) cc em cada brao (deltide) e 5 (cinco) em cada ndega, porque eu tinha que produzir um resultado, ou funcionava ou no funcionava, eu tinha que chegar a uma concluso.

A melhora foi uma coisa espantosa. A paciente que estava com a pele como se fosse pele de jacar, dura, caminhando para uma morte terrvel, a asfixia, porque no consegue respirar mais. O pulmo no pode se expandir, porque o corpo fica como um bloco de madeira. Por incrvel que parea 30 dias depois, no dia 10 de outubro de 1976, essa paciente saiu andando do hospital.

Quais so as outras indicaes da auto-hemoterapia?

Muitas, muitas indicaes.

Primeiro: todas as doenas infecciosas de modo geral.

Segundo: todas as doenas alrgicas, ela tem um efeito maravilhoso na asma brnquica, nas alergias cutneas, em doenas que ainda no se sabe bem o que so, por exemplo, na psorase funciona maravilhosamente bem.

Nas doenas auto-imunes, que so muitas hoje. Doena de Crohn, uma doena auto-imune que destri o intestino, os anticorpos atacam o final do intestino delgado na doena de Crohn.

O lpus, eu j usei, tem uma paciente - vou dizer s as iniciais dela, R.S. - essa moa ensina as crianas a bailar em Caxias (Rio de Janeiro). Ela sofria de lpus, eu digo, ela sofria, no, ela sofre. Mas est assintomtico. como se tivesse curado. E ela leva essas crianas todo ano, patrocinado pela Itlia, para danar l na Itlia, crianas de rua que ela ensina a danar. Essa moa eu tratei de lpus, ela no podia, no tinha condies de trabalhar e nem fazer nada.

Artrite reumatide, ela d um excelente resultado em atrite reumatide. Eu tenho uma paciente da UFRJ, uma funcionria de l que estava praticamente sem andar h 8 anos e com a auto-hemoterapia ela est hoje normal. Ela sobe no meu consultrio, pega nibus. No tem mais problema nenhum.

Nas miastenias graves, eu tenho um paciente que tem a minha idade, 78 anos. Esta paciente, ela foi diagnosticada como miastenias graves em 1980, no Instituto de Neurologia, na Av. Pasteur, e foi dado como no tendo nada o que fazer, porque nada se fazia mesmo. E ela vem fazendo a auto-hemoterapia desde 1980. Ela a nica sobrevivente de miastenias graves. De todos os pacientes que tinham miastenias graves na poca, no existe nenhuma viva, s ela. Evai ao meu consultrio com a filha, de nibus. Isso 24 anos depois.

Ento realmente uma coisa incrvel no se divulgar, um trabalho que beneficia e alivia o sofrimento de tanta gente. Em tantas direes, em tantas patologias, em tantos tipos diferentes de doenas crnicas, e agudas tambm.Eu por exemplo, sei que estou errado em no tomar vacina de idoso, mas como eu fao a auto-hemoterapia acho que no preciso, porque eu tenho meu Sistema Imunolgico ativado. No condeno no, timo que todo mundo use a vacina de gripe. Eu no preciso, eu nem minha mulher, pois fazemos a auto-hemoterapia e mantemos nosso Sistema Imunolgico ativado.

Ento realmente um recurso teraputico que tem uma amplitude enorme. Em 1980 atendi uma senhora, funcionria da Petrobrs, cujo servio mdico diagnosticou esclerodermia. No tendo o que fazer, decidiram ento aposent-la. Foi quando ela me procurou, eu contei o caso de 4 anos antes - o caso de esclerodermia, da outra paciente do Hospital Cardoso Fontes. Ela decidiu fazer o tratamento, e no tem sintoma nenhum, at o dia de hoje. S vai se aposentar no ano de 2005 por tempo de servio. Ia se aposentar em 1980, s vai se aposentar 25 anos depois.

Ento realmente, uma coisa que poderia mudar a vida de muita gente, como mudou a vida dela. Imagine se ela se aposentasse naquela altura, que aposentadoria ela teria hoje? Que situao ela teria? Bom, provavelmente nem viva ela estaria, se no tivesse feito esse tratamento.Ento a auto-hemoterapia um recurso que tem um nmero enorme de aplicaes, e que tem uma explicao cientfica de como funciona. No algo a dizer que misterioso, que uma magia, ou uma panacia qualquer, no! Sabe-se como funciona.

Os trabalhos anteriores, europeus, todos eram na base do empirismo, ningum tinha comprovado como funcionava. Foi um brasileiro, o professor Jesse Teixeira, que comprovou como funcionava em 1940. Era para esse tratamento ter sido divulgado e estar sendo usado, porque a medicina se torna cada vez mais cara. As doenas que a auto-hemoterapia evita ocorrem muito na idade avanada, o idoso est se tornando um paciente que representa um peso muito grande nas despesas com sade. E por isso que os planos de sade cobram um absurdo dos idosos, porque realmente eles custam muito caros para serem mantidos com vida e relativa sade.

Ento, realmente, uma coisa muito valiosa esse tratamento. Eu espero que se consiga ir divulgando e com o tempo isto ser conseguido, fazendo com que alguns colegas passem a us-la, pressionados pelos pacientes. A verdade que quando se vem os resultados e no tm como explicar, saem pela tangente e dizem ser remisso espontnea. uma sada, para no admitir que foi a auto-hemoterapia.

Cistos de ovrio e mioma

Minha filha que mora na Espanha era estril, ela tinha ovrios policsticos e no podia engravidar. O obstetra dela fez os partos dos dois filhos que ela teve. Ele fez a aplicao da auto-hemoterapia nela e seis meses depois ela no tinha mais cisto algum. O Sistema Imunolgico tinha devorado os cistos, tinha eliminado os cistos, e ela engravidou pela primeira vez.

Depois ela engravidou a segunda vez e, durante vinte e tantos anos, usou o DIU para no engravidar mais. A inverteu o problema, antes era estril e depois tinha que usar DIU, para no engravidar mais, porque ela j estava satisfeita com o casal de filhos. So dois netos que eu tenho l, um de 23 outra com 21, uma agrnoma e meu neto trabalha com imagem e som. Depois eu usei em pacientes aqui, muitos casos de cistos de ovrios e de mioma tambm, o mioma devorado pelo Sistema Imunolgico, ento realmente uma coisa de enorme valor, eu espero que agora haja uma divulgao maior.

Prpura trombocitopnica

A auto-hemoterapia no caso da prpura trombocitopnica, foi o seguinte: essa moa tinha um filho pequeno de 1 ano e pouco, e comeou a sangrar, gengivas, sangrar at pelo ouvido, otorragia, e ento, o mdico l de Visconde de Mau, quando viu que ela poderia morrer ali, levou para Resende. E de l mandaram para um hematologista em Volta Redonda, que constatou que ela estava s com 10.000 (dez mil) plaquetas, quando o normal varia de 200.000 a 400.000 (duzentas a quatrocentas mil) plaquetas. Ento comeou o tratamento, com cortisona em altas doses, 100 (cem) miligramas de Meticorten por dia, uma dosagem brutal.

Realmente as hemorragias desapareceram, as plaquetas subiram para 150.000 (cento e cinqenta mil) e assim ela teve 6 meses tomando cortisona (Meticorten). No fim de 6 meses no funcionou mais a cortisona, mas a cortisona tinha feito ela inchar, no vou dizer engordar, mas, inchar 40 kilos. Ento substituiu a cortisona por dois remdios, medicamentos que se usam como quimioterpico para cncer, Enduxan e Metroxathe. As plaquetas subiram de novo e voltaram ao normal, por dois meses, mas no fim de dois meses tambm no funcionaram.

Ento o mdico encaminhou-a para um cirurgio que iria tirar o bao dela, porque as plaquetas so mortas no bao. Por algum motivo que a medicina ainda no sabe, elas no so reconhecidas como prprias e o bao mata essas plaquetas com um dia de idade, quando elas devem viver 5 (cinco) dias, e a a medula ssea no tem a capacidade de repor essas plaquetas. Ento a soluo que se encontrou foi, nica soluo, fazer esplenectemia, tirar o bao, mas ela quis saber, uma moa de 20 e poucos anos com um filho de 1 ano e meio, qual a esperana dela, se havia certeza de cura. O cirurgio foi muito honesto: S h cura se o fgado substituir a funo do bao, seno a senhora no vai ter uma vida que presta evai durar pouco..Ela ento decidiu no fazer e voltou para Visconde de Mau. Eu a mandei fazer a auto-hemoterapia e no fim de seis meses ela estava boa. Depois disso teve mais dois filhos, e com seu bao.

Gangrena por picada de aranha

Essa senhora, que aluga cavalos, dona Maura, foi picada por uma aranha armadeira que a pior das aranhas, embora seja pequena. Ela se chama armadeira porque ela d um bote, marrom, gosta de viver no meio de madeira velha e l, como frio no inverno, tem sempre madeira para usar nas lareiras. Dona Maura foi picada por essa aranha, na perna, gangrenou. Ento, como no tem antdoto, o Instituto Butant recomenda que ampute. Ela foi para Santa Casa amputar, mas na hora, agora o caso curioso que eu vou contar, porque so interessantes as brincadeiras... A dona Maura uma pessoa estranha mesmo, muito engraada, mas merece contar... Ela foi certa, ela fez o que certo, s que ela no entendeu bem o que era o motivo. Ento ela foi l para amputar a perna, e na hora, ela pensou que era um curativo que iam fazer, quando disseram - ela j amarrada na mesa de operaes - que era para cortar a perna, ela comeou a gritar e pediu para que a soltassem. Disseram que no, que ela ia morrer se no amputasse a perna. Ento ela pediu que chamassem o delegado, que disse: Se a senhora assinar um termo de responsabilidade os mdicos a liberam, porque eles dizem que a senhora vai morrer gangrenada.. Ela resolveu assinar, e voltou para Mau pensando em morrer.L apliquei a auto-hemoterapia, s que eu me lembrei de outro recurso, usado por um mdico francs cirurgio de guerra de 14 a 18 (1914 a1918), chamava-se Pierre Delbet, que salvou inmeros membros amputados com uma soluo de cloreto de magnsio feita com 20 (vinte) gramas em 2 (dois) litros de gua, para ficar isotnico. Ele lavava as feridas com esse cloreto e ele salvou inmeras pessoas que tinham gangrena. Acho que se juntaram duas coisas: a ao dessa soluo que funcionava como um poderosssimo desinfetante e a auto-hemoterapia que funciona como um poderoso estmulo imunolgico. Em mais ou menos duas ou trs semanas a dona Maura estava com a perna curada. Mas e a, vem o lado da brincadeira, ela marcou consulta com o mdico, que estava fazendo o que o Instituto Butant mandava fazer. Ento marcou consulta l no consultrio particular do mdico, esperou ter bastante gente na sala e disse para o mdico: Olha a perna que o senhor me ia cortar era essa aqui!. Mas ela, que fazendeira, disse ainda: Se o senhor h muito tempo no cortava a perna de ningum, e precisava praticar, era s me dizer que eu trazia um porco e o senhor teria quatro pernas para amputar.. Essa Dona Maura, ela fala o que ela pensa, mas no foi nada disso... O mdico achou que tinha que amputar, mas ela interpretou que ele queria praticar na perna dela.

Tem aplicao na esclerose mltipla?

Tem, mas no a mesma coisa no, porque uma doena degenerativa - no portanto uma doena auto-imune, auto-agresso por anticorpos no -, uma doena que a bainha de mielina, a parte branca dos nervos, destruda. Supe-se ser gentica, que a pessoa j nasce com essa tendncia. H uma freqncia grande nas famlias que sofrem de esclerose mltipla de ocorrer em mais pessoas, uma doena at que d muito mais em mulher, muito mais freqncia na mulher do que no homem Da mesma maneira que a hemofilia, a mulher no sofre, no caso, e o homem sofre, mas no transmite, e a mulher no sofre, mas transmite.

Eu usei em esclerose mltipla e a paciente teve uma melhora, como no lpus, artrite reumatide. Mas h muitos anos ela est durando em situao boa, ela no poderia estar viva muito tempo, quer dizer pelo menos estaciona ou pelo menos retarda a evoluo, h um beneficio.

Menina com asma muito grave

Essa menina teve o que se chama mal asmtico. uma asma extremamente grave, vivia se internando. De madrugada a me tinha que levar a filha para fazer nebulizao com bronco-dilatador. Atendi essa criana e prescrevi a auto-hemoterapia. Uma criana de 10 anos aceitou muito bem ecomeou o tratamento. Normalmente eu mando o paciente voltar dois meses depois. Como era um caso muito grave, eu mandei que ela voltasse um ms depois e ela no apareceu. Passando quase dois meses, chega a me com a criana, masconstrangida mesmo, s faltando querer se enfiar debaixo da mesa, de to constrangida. E a me disse: Olha, o senhor me desculpe, eu no trouxe minha filha, porque houve o seguinte: quando fui tirar a receita da pediatra que trata dela desde os nove meses de idade - e que virou amiga da famlia, freqenta festas de aniversrios, uma amiga da gente - saiu a sua receita. A mdica viu a receita de auto-hemoterapia, e disse: Isso no existe, pelo amor de Deus, no faa isso em sua filha, a senhora vai mat-la, para mim j como uma filha, eu gosto dela.. O que verdade.. Mas isso aconteceu trs semanas depois dela sair do meu consultrio e a menina j tinha melhorado, tinha passado sem se internar nesse perodo. Bom, ento a me decidiu no fazer, porque tinha confiana na Dra. e tinha sido a primeira consulta que ela tinha levado a filha e a outra era j 9 anos e meio de convivncia.

S que, quando completou um ms e pouco, comeou ela a piorar de novo. E a quem exigiu que levasse ao consultrio foi a filha: Eu quero continuar esse tratamento, eu me senti bem, eu quero continuar.. A me disse: Ah, mas eu tenho que falar com o mdico..Nesse dia meus clientes ficaram mofando l na sala de espera porque eu levei duas horas com essa me, para explicar o que era a auto-hemoterapia, para ela sair acreditando que no havia risco nenhum. Tive que dar n exemplos para ter certeza que iria continuar. S que, a horas tantas, ela disse para a filha: Tudo bem, eu vou fazer, mas voc vai ajoelhar aqui e jurar que no vai contar mdica.. E fez a filha ajoelhar e prometer que no ia contar!E esse segredo foi mantido um ano. Quando dei alta para ela, um ano depois, curada, no tinha mais nada, nunca mais teve falta de ar. S que a me chegou com problema de conscincia: Se agora a mdica acha que o que curou foi o tratamento dela que levou nove anos para fazer efeito, mas finalmente acabou fazendo efeito, porque ela tem certeza que eu no continuei com aquele tratamento. Isso para mim um problema de conscincia, ela uma alergista, tem tantos pacientes com o mesmo problema que poderiam se beneficiar, e eu estou com um problema de conscincia..A eu disse para ela: Bom o problema seu, no meu, a senhora que tem que contar!. "Mas eu fiz minha filha jurar que no ia contar, como que eu vou fazer com isso? Ela tambm vai ter que confessar?". No. A senhora que a fez jurar, o problema no foi dela, o problema seu.. Eu no sei como terminou a histria. Se ela acabou contando no sei. Porque eu dei alta e nunca mais a menina teve nada. Acabou a asma dela.

Dosagem da auto-hemoterapia

As tcnicas iniciais ainda empricas comearam na Frana com o professor Ravaut, em 1912. Ele usava em doses crescentes de 1 (um) cc, 2 (dois), 3 (trs), 4 (quatro), 5 (cinco), at 10 (dez). Depois o professor Jesse Teixeira j no fazia assim, ele dava logo uma dose nica para evitar infeces nos ps-operatrios. Ento ele usava 10 (dez) ml de uma vez e, 5 (cinco) dias depois, mais 10 (dez) ml, que era como eu comecei aplicando por ordem de meu pai quando operava os pacientes.

O que eu cheguei concluso que a dose varia com a gravidade do problema. Vamos dizer, 5 (cinco) ml para uma doena que no seja muito sria. No lpus, miastenias graves, artrite reumatide eu uso 10 (dez) ml. Quando uma alergia por exemplo, uma reao alrgica, asma, normalmente eu uso 5 (cinco) ml. Na rinite, 5 (cinco) ml, no h necessidade de doses maiores.Num caso desesperador, como foi o caso da esclerodermia, o primeiro caso que tratei, em 1976, eu usei 20 (vinte) ml iniciais. Porque eu precisava dar uma resposta violenta para a paciente sair de uma situao, fase final, no tinha nada para se fazer, ento, tudo valia. Pode-se fazer a auto-hemoterapia durante 10, 15, 20 anos. Eu por exemplo, tomo h muitos anos, mais de 20 anos. No h nenhuma contra-indicao. A gente faz, eu fao, vivo fazendo porque eu viso evitar doenas que poderiam se incorporar no meu dia a dia, porque com a idade que foi avanando, passei pela idade dos acidentes vasculares.

Muito bem, ento eu tomava para evitar o acidente vascular, tanto cerebral quanto cardaco. Agora eu estou tomando porque tambm me protege contra o cncer, mantenho o Sistema Imunolgico ativado. Eu tenho sempre macrfagos prontos para devorar clulas, porque com a idade - ou at em jovens - aparecem clulas cancerosas de vez em quando. como uma fbrica, sem controle de qualidade - existem sempre produtos que no saem corretos e tem que haver um controle de qualidade - e o nosso o Sistema Imunolgico que faz o controle de qualidade das nossas clulas. Ento isso realmente necessrio.

No h limite de uso, de tempo. Pode se usar uma vida inteira. Eu mando meus pacientes fazerem uma srie de 10 aplicaes, depois descanso de um ms. Seria, vamos dizer, para usar de forma permanente. Dependendo os intervalos da finalidade com que est sendo aplicada a auto-hemoterapia. Se for apenas preventivo pode fazer intervalos grandes: depois de 2 (dois) ou 3 (trs) meses de intervalo, fazer outra srie. Se for visando um problemaou uma doena que j aconteceu e que tenha que ser mantida sob controle, a se faz intervalos menores, faz-se 10 (dez) aplicaes, 30 (trinta) dias de intervalo. Muitos pacientes eu comeo com 10 (dez) ml na fase aguda da doena, depois eu reduzo para 5 (cinco) ml por semana.

E h pacientes - agora vou dar o exemplo do caso que da minha vizinha l de Visconde de Mau - ela teve uma doena que iria ceg-la, ela teve toxoplasmose e j estava com 20% (vinte por cento) da viso. Uma amiga dela me contou a histria e eu prescrevi a auto-hemoterapia. Por conta dela, quando viu que melhorava, aumentou de 10 (dez) ml para 20 (vinte) ml, tomava 10 (dez) ml em cada ndega, ela recuperou 80% da viso. Isso, j tem mais de 10 anos, bem mais de 10 anos, e at hoje ela faz isso.O intervalo entre uma aplicao e outra de 7 (sete) dias. Em casos raros que eu fao de 5 (cinco) em 5 (cinco) dias, quando eu quero manter o nvel de macrfagos no nvel mximo, acima de 20% (vinte por cento). Quando no h necessidade disso, quando a infeco est sob controle, eu ento fao de 7 (sete) em 7 (sete) dias, porque d para reativar no 7 (stimo) dia e voltar de novo aos 20% (vinte por cento).

Faltou eu explicar que do momento que se aplica a auto-hemoterapia leva 8 horas para a taxa dos macrfagos chegar a 22% (vinte e dois por cento). A tcnica que o professor Jesse Teixeira usou para comprovar a ao da auto-hemoterapia foi muito simples. Simples por qu? Porque a descoberta que difcil. Ele descobriu que passando uma substncia custica - cantrida - na coxa, forma-se uma bolha. A, o que ele fez? Ele resolveu tirar lquido da bolha e contar o nmero de macrfagos. Constatou que havia 5% (cinco por cento) de macrfagos.A fez a auto-hemoterapia e comeou de hora em hora a tirar umas gotas dessa bolha. A cada hora o nvel de macrfagos ia subindo e, no fim de 8 horas, chegou aos 22% (vinte e dois por cento). E constatou que durante 5 (cinco) dias manteve os 22% (vinte e dois por cento). Todo dia ele tirava, mas mantinha 20 (vinte) a 22% (vinte e dois por cento). Do 5 (quinto) ao 7 (stimo) que comeou o declnio. Ele fez a auto-hemoterapia em coelhos e verificou que terminava a ao da auto-hemoterapia quando o sangue terminava, porque ele sacrificava o coelho e verificava a volta aos 5% (cinco por cento). No local em que tinha sido aplicado o sangue, j no existia mais sangue.Mas a auto-hemoterapia tambm usada em veterinria, se usa em vaca que tem uma doena a vrus que se chama figueira. So como verrugas que nascem no focinho da vaca, e que realmente prejudicam muito a vaca. Aplicando a auto-hemoterapia - que eles fazem com 20 (vinte) ml na vaca - em 2 (dois) a 3 (trs) dias caem todas aquelas verrugas.

Em msculos do brao, s vezes tenho paciente que quer que eu receite os 10 (dez) ml num brao, s para no levar duas picadas. E eu sou contra! Acho que o msculo do brao, o deltide, comporta 5 (cinco) ml. Agora na ndega sim, pode-se aplicar os 10 (dez) ml. O msculo glteo tem a capacidade de receber 10 (dez) ml. A senhora M, essa que eu contei da toxoplasmose, aplicava 10 ml em cada ndega, porque ela queria ter o efeito mximo para salvar a vista dela. Mas foi ela mesma, isso no fui eu quem receitei 20 (vinte) ml, foi a prpria paciente que decidiu tomar 20 (vinte) ml, para ter um resultado mais eficiente.Teria que ser feito um estudo da necessidade real. uma coisa que eu j venho pensando nisso, qual seria a relao com o peso corporal? As dosagens dos medicamentos variam em funo do peso corporal, a dosagem que uma criana toma, de 30k (trinta kilos), muito menos que uma pessoa de 70 k (setenta kilos). Talvez seja desnecessrio, em crianas pequenas, usar uma dosagem como se d em adultos de 5 (cinco) ml. Poderia aplicar 2 (dois) ml a 3 (trs) ml. Minha esperana despertar o interesse de pessoas que queiram fazer uma pesquisa de laboratrio e que tenham condies de fazer. Porque eu no, eu fao tudo na base do estudo clnico, na base de raciocnio, sem pesquisa de laboratrio, porque eu no tenho laboratrio de pesquisa, tudo pesquisa clnica, de aplicao prticaComo eu tenho certeza de que uma tcnica absolutamente inocente, que nenhum mal faz para a pessoa, nunca vi nenhum problema. Uma injeo de penicilina pode dar um choque anafiltico, mas o prprio sangue no d choque anafiltico em ningum, no h o menor risco nesse tratamento. Nunca vi nenhum abscesso, nenhuma contaminao. Como estimula o Sistema Imunolgico - e deve ser aplicada nas melhores condies de higiene -, se for mal aplicada dificilmente vai haver uma infeco, porque o Sistema Imunolgico est aguerrido, est quadruplicado. J vi sim, pacientes que no podem ver sangue e, quando vo tomar injeo, desmaiam. Mas a problema emocional, no tem nada a ver com a auto-hemoterapia.

Alexandre Fleming e a descoberta do antibitico

Ele era um filho de jardineiro que chegou a lorde, graas ao bendito afogamento de Winston Churchill, que tinha 8 anos de idade quando caiu num poo. Alexandre Fleming tinha 10 anos, era filho de jardineiro do pai de Winston Churchill e salvou Winston Churchill, tirando-o do poo. Lorde Churchill chamou o pai dele e disse: A vida do meu filho no tem preo. Pea alguma coisa que eu lhe darei, se quiser uma casa eu lhe darei uma casa.. Eu no preciso de casa, eu nasci aqui, meu pai nasceu aqui, meu av que foi o primeiro que trabalhou aqui. Eu preciso conseguir atender um desejo de um filho. Tenho quatro filhos, trs vo ser operrios, no tem interesses, mas o Alexandre desde pequeno diz que quer ser mdico e quer ser pesquisador. Eu no tenho a menor condio de atender ao desejo dele.. Lorde Churchill disse: Ento ele ser, se tiver capacidade. Por falta de dinheiro que no haver problema.. Ele se formou em medicina, o Alexandre, e graas sua humildade descobriu a penicilina.Lorde Churchill ofereceu para ele qualquer quarto de sua manso e o Alexandre disse no. (Isso foi contado pelo prprio Alexandre no Hospital do Servidor do Estado em 1951, na rua Sacadura Cabral.). Basta um lugar embaixo da escada. Ali h espao suficiente para montar o laboratrio.. Por sorte era um lugar muito mido. E ele, fazendo experincias com placas de cultura, um fungo - que adora umidade, o penicilium notatum - destruiu uma daquelas placas de cultura. Como ele era um pesquisador, em vez de jogar fora a cultura estragada, quis saber por que tinha havido aquele halo de destruio. Encontrou esse fungo e descobriu que esse fungo secretava uma substncia, a penicilina. Ento ele comeou a usar esse antibitico em cavalos do jquei clube de Londres, e em vacas das fazendas das imediaes com alguma doena infecciosa.

Um dia aparece para busc-lo o comandante da Royal Air Force, para ele aplicar a penicilina em Winston Churchill que estava morrendo no Norte da frica. Winston Churchill tinha ido dar apoio moral ao general Montgomery, que estava levando a pior com o marechal Rommel, a raposa do deserto de Hitler. L contraiu uma pneumonia dupla, no havia recursos, estava praticamente desenganado.

Alexandre Fleming e o comandante da Royal Air Force sozinhos atravessaram por cima da Europa, passando por zonas ocupadas pelos alemes, em grandes altitudes, e chegaram a tempo de aplicar a penicilina em Churchill. S que ele, com simplicidade, disse ao comandante da Royal Air Force: Mas logo Churchill vai ser o primeiro ser humano a receber uma injeo de penicilina. Logo Churchill, nosso primeiro ministro?. E a resposta: tudo ou nada. O caso dele caso perdido.. E assim salvou pela segunda vez Winston Churchill, a primeira no poo, que resultou em estudar medicina.

A ele diz que nas suas pesquisas tinha constatado que os micrbios ao longo de 10 (dez) anos iam criando resistncia a antibitico, mas tambm tinha constatado que eles perdiam a memria. Todo antibitico deveria ser usado num prazo mximo de 10 (dez) anos e depois descontinuado, se possvel, alguns anos, j que muitos outros antibiticos surgiriam nesse intervalo. Foi por isso que surgiu essa quantidade enorme de antibiticos, todos derivados de fungos. Porm a ganncia resultou em usar os antibiticos permanentemente, no descontinuar, e com isso os micrbios criaram resistncia e - dizem de brincadeira os mdicos que trabalham em hospital - que h micrbios residentes, que j at adoram os antibiticos. Essa que foi a histria contada por Alexandre Fleming, o descobridor da penicilina.

E foram os antibiticos que levaram a descontinuar o uso da auto-hemoterapia, quando o normal seria acrescentar, somar e no substituir. Porque cada um age de uma forma diferente: os antibiticos agem impedindo a reproduo dos micrbios e oSistema Imunolgico - ativado pela auto-hemoterapia completa a tarefa com os macrfagos fagocitando os micrbios. A funo dos macrfagos - o termo macro grande e fagos comer - comer partculas grandes. Usando a auto-hemoterapia junto com os antibiticos haveria muito menos casos de resistncia ao antibitico, porque no sobrariam cepas resistentes que depois se reproduzem em outras cepas resistentes de micrbios.

Preveno do cncer pela auto-hemoterapiaO cncer uma reproduo anrquica celular. Se o organismo da pessoa no reconhece essas clulas como prprias e comea a destru-las no nascedouro, a pessoa pode produzir clulas chamadas pr-cancerosas e terminar a, no chegando a clulas cancerosas, se o Sistema Imunolgico estiver devidamente atuante. O cncer muito mais freqente quando, com a idade, uma glndula que comanda o Sistema Imunolgico - que uma glndula no peito e que se chama timus - comea a atrofiar. a que comea a freqncia dos casos de cncer aumentar.O Sistema Imunolgico, estando ativado, atua como preveno quanto a um possvel cncer. Porque o cncer no comea logo com uma quantidade enorme de clulas anrquicas, comea com pequeno nmero. Se o Sistema Imunolgico estiver vigilante pode acabar com ele logo, mas isso tambm depende da idade da pessoa. Porque depois dos 55 anos comea o declnio do timus, ele vai atrofiando.

A mulher foi vitima da plula anticoncepcional, que exige muito do Sistema Imunolgico. Se a mulher tomasse a plula e fizesse a auto-hemoterapia no teria problema, porque manteria o Sistema Imunolgico ativado. O Sistema Imunolgico poderia fazer o controle disso evitando que a plula tivesse os efeitos nocivos que tem como todo hormnio. Todo hormnio artificial tem efeitos nocivos, por isso que hoje se est usando na menopausa mais o hormnio natural de fitoterpicos - isoflavonas -, fugindo do hormnio de reposio qumica. Depois dos 50 anos, quando comea o declnio do timus, hora de comear o tratamento da auto-hemoterapia.

Um caso de acne

Anos atrs eu sempre fazia uma parada para fazer um lanche quando ia para Visconde de Mau, num posto de gasolina que tinha tambm lanchonete. Parei ali, e eu vejo uma menina com acne como at hoje no vi igual. Decidi dar uma receita para ela, embora ningum estivesse me chamando, porque sabia que poderia cur-la com auto-hemoterapia. Ento falei com uma mocinha que estava nos servindo e disse: Olhe, fale com ela l que eu posso curar esse problema e dou isso de graa.. Mal eu sabia que essa menina era filha do dono dos postos Ol, Embaixador e Presidente. No era falta de dinheiro no, pois a me disse: De dois em dois meses ns a levamos ao Rio de Janeiro, mas h dois anos que a levamos e no tem havido melhora nenhuma.. A senhora no pediu nada, mas eu vou dar uma receita para sua filha.. E dei a receita de auto-hemoterapia para ela. Resultado, foi a receita mais cara que at hoje eu j prescrevi, porque durante um ano eu no consegui pagar nada no posto. O dono do posto j tinha deixado a ordem para no receber dinheiro meu de jeito nenhum. At que um ano depois eu decidi nem ir mais l ao posto, porque j estava constrangido de no poder pagar. Ela se curou desse acne terrvel, ficou limpa completamente, foi uma coisa milagrosa, o pior caso de acne que j vi na vida.

Cloreto de magnsio

O magnsio de enorme importncia no uso do dia a dia, todo mundo deveria tomar, porque os alimentos hoje esto pobres de magnsio. O motivo simples demais, que as plantas precisam muito do magnsio para respirar. O mecanismo cloroflico delas - isto , a fixao do gs carbnico e eliminao do oxignio - o contrrio do que ns fazemos. Na planta quem faz a clorofila atravs do magnsio.

Acontece que o adubo qumico que se usa hoje em dia o NPK - nitrognio, fsforo e potssio. No se repe o magnsio na terra. Antigamente - quando as cidades eram todas de casas que tinham fossa - o magnsio que eliminado pelas fezes voltava para o lenol fretico. Mas hoje vai tudo para os rios e para o mar, havendo pauperizao crescente de magnsio nas terras.As duas funes mais importantes do magnsio so regular o metabolismo do clcio no organismo e fixar clcio onde deve haver e eliminar clcio onde no deve haver. As calcificaes na coluna, as calcificaes nas articulaes, as calcificaes nas artrias, ocorrem por essa carncia de magnsio. As calcificaes nos rins, clculos de oxalato de clcio, ocorrem por falta de magnsio. Basta dar magnsio para o paciente que ele derrete esses clculos renais, que no sejam os de urato e fosfato.

O professor Pierre Delbet, mdico, usava o magnsio para lavar as feridas na guerra de 1914 a 1918, sem saber o porqu. Depois ele descobriu que o magnsio ativava tambm o Sistema Imunolgico. A prova disso que, na Frana, o mapa do cncer e o mapa do magnsio mostram que na metade sul da Frana terras tm muito magnsio e a mortalidade por cncer era de menos de 3,5% (trs e meio por cento). E no norte da Frana, em que as terras so pobres de magnsio, mais de 8,5% (oito e meio por cento) das pessoas morriam de cncer.Na Itlia muito pior, a experincia interessantssima, devido a um decreto de um Csar vlido at hoje. Muita gente morre de cncer sem saber por qu. No livro do professor Pierre Delbet A Poltica Preventiva do Cncer, ele mostra a incidncia de cncer do norte at o sul da Itlia. Por um decreto, ainda em vigor, de um imperador, de um dos Csares romanos, era proibido transportar o sal de uma regio para outra para no encarecer o sal, a finalidade era essa. Acontece que por causa disso - e como o norte da Itlia muito rico em minas de sal-gema, sal da terra que tem s cloreto de sdio e zero em magnsio - a incidncia de cncer varia de 7% (sete por cento) a 10% (dez por cento). No centro da Itlia, onde est a capital Roma, o povo j usa sal do mar. Mas, como tem mais poder aquisitivo, usa um sal que tem um pouquinho de magnsio, 0,08% (zero vrgula zero oito por cento) de magnsio. A incidnciade cncer cai para 4,5% (quatro e meio por cento). E no sul da Itlia, por pobreza, o povo usa o sal que ele d para o gado, que um sal riqussimo em magnsio, mas que vira gua, vira salmoura. Ento eles usam tinas de madeira, na qual pem o sal, temperando a comida. tradio deles. E, por causa disso, no sul da Itlia a incidncia de cncer no chega a 2% (dois por cento), pelo magnsio contido.

Sabe de onde vem o cloreto de magnsio que usamos aqui no Rio de Janeiro? do sal produzido em Cabo Frio, onde o cloreto de magnsio - que altamente higroscpico - retirado para o sal poder ser comercializado e ter mais valor.

Dosagem do uso do magnsio

Para preparar a coisa mais simples: 20g (vinte gramas) ou duas colheres de sopa das rasas em 1 (um) litro de gua. Se a pessoa no tiver nada, como suplemento alimentar, tomar 1 (uma) xcara das de cafezinho por dia. Mas se a pessoa j tiver coluna com osteftos (bicos de papagaio), artrose, tomar 2 (duas) xcaras das de cafezinho por dia dessa soluo de cloreto de magnsio. No caso de clculo renal, eu chego a dar 3 (trs) por dia, quando os clculos so de oxalato de clcio.Para lavar as feridas no se usa essa soluo forte de 20g (vinte gramas) em 1 (um) litro dgua. Usa-se uma soluo que fica isotnica, 20g (vinte gramas) em 2 (dois) litros de gua. Essa soluo funciona melhor do que desinfetantes. Porque, alm de funcionar como desinfetante, ela estimula o Sistema Imunolgico no local.

E nos casos das verrugas?

As verrugas ocorrem por falta de magnsio. E devido a essa deficincia os vrus conseguem se multiplicar, criando verrugas.

E se o cloreto ficar mido dentro do frasco?

No tem problema, nenhuma importncia, o sal no tem tempo de validade, o magnsio no tem tempo de validade, eterno.

Clculos renais

A falta de magnsio que causa os clculos renais de oxalato de clcio. O clcio se precipita e se fixa ao cido oxlico contido na batata, tomate, espinafre, etc., gerando os clculos renais de oxalato de clcio.

Existem outros tipos de clculos renais?

Existem os de uratos produzidos pelas carnes - principalmente vsceras - e os de fosfato, que provm dos legumes que tm fosfatos.

O Cloreto de Magnsio freia as metstases do cncer?

No, isso, frear, eu no digo; mas eu digo, pelo menos retarda, como o professor Pierre Delbet provou no seu livro A poltica preventiva do cncer. O indivduo - usando uma quantidade suficiente de magnsio a vida inteira - tem a possibilidade de ter cncer incomparavelmente menor do que quem tem carncia de magnsio.

H contra-indicao para o uso do Cloreto de Magnsio?

O nico caso que existe se a pessoa tiver insuficincia renal. Porque o magnsio em excesso se elimina pela urina. Agora se a pessoa no estiver urinando, a pode passar de uma hipomagnesemia - que o comum - para uma hipermagnesemia Mas s se a pessoa no estiver urinando normalmente.

Dosagem correta do Magnsio

Por exemplo, uma coisa errada: o cloreto de magnsio vendido nas farmcias na dose de 33g (trinta e trs gramas), se dissolver em 1 (um) litro de gua pode ser laxante. A est realmente excessivamente concentrado, teria que ser 20g (vinte gramas) em 1 (um) litro. Ou essas 33g (trinta e trs gramas) devem se dissolvidas em 1 (um e meio) litro de gua.

O senhor faz uma demonstrao de auto-hemoterapia?

Eu fao. Eu fao, no tem problema, eu tenho o material, o que no falta aqui em casa material para fazer auto-hemoterapia, aqui em casa artigo de 1 necessidade...(ento - no DVD - ele aplica na esposa dele)... uma coisa simples, que pode resultar em tanto sofrimento a menos...

Ictiose

O paciente no teve uma cura rpida, no. Levou mais ou menos 1 (um) ano para a pele mudar completamente e deixar de apresentar aquelas leses, como se fossem escamas de peixe. A secura da pele era muito grande, ele sentia um prurido terrvel, no podendo se controlar e prejudicando o contato dele com os pacientes. Com esse tratamento, com a auto-hemoterapia, ele foi gradualmente melhorando - verdade que eu dei tambm vitamina E, remdios que atuavam na pele, vitamina A - mas o que realmente atuou foi a auto-hemoterapia. Receitei tambm minerais porque a pele dele no tinha vitalidade nenhuma, toda estriada, e com aquelas relevos como se fossem escamas de peixe. Foi o nico caso que eu tive de Ictiose.

AIDS

H muitos pacientes aidticos que fazem a auto-hemoterapia e esto se dando bem. Eles mantm as taxas que se chamam CD4 em nveis razoveis. Como eles fazem uso tambm de outros medicamentos, eu no posso atribuir s auto-hemoterapia. H uma melhora, o paciente vive bem, eu tenho pacientes com muitos anos vivendo com AIDS, e vida normal. Mas eles tambm fazem uso destes coquetis junto com a auto-hemoterapia. Como a auto-hemoterapia s atua na parte imunolgica e uma doena que atinge o Sistema Imunolgico (imunodeficincia adquirida), pode ser que a auto-hemoterapia esteja dando uma contribuio nesta sobrevida de boa qualidade.

Um caso de cura de AIDS

O caso foi de um dentista que se contaminou com o vrus do HIV no consultrio. Ele no era um paciente de risco. Era de risco no sentido de que no se protegia das feridas de aidticos que ele tratava no consultrio. Fez um exame e deu o HIV positivo. Mandei que ele repetisse, porque eu sabia que ele no era promscuo, s vivia com a mesma mulher, era meu cliente desde os 4 (quatro) anos de idade, era um mestre em soltar pipa, eu o conheci desde pequenininho. Curei a asma dele quando tinha 5 (cinco) anos. Resolvi receitar a auto-hemoterapia para ver o que dava, depois do 2 (segundo) exame que deu positivo, foram 2 (dois) semestres. Primeiro fez em 2 (dois) laboratrios. E, 6 (seis) meses depois, deu positivo de novo. No 3 (terceiro) exame, 6 (seis) meses depois, ele me telefonou, vspera de Natal, dizendo que tinha uma grande notcia para me dar. E a notcia era que tinha dado negativo. Ento eu falei com ele: No festeje j. Repita esse exame em outro laboratrio.. Ele repetiu e deu negativo. J se passaram uns 6 (seis) anos. Est negativado at hoje.Se isso foi por que ele tinha uma sade muito boa e a auto-hemoterapia foi a fora a mais do Sistema Imunolgico que derrotou o vrus HIV e conseguiu acabar com ele, eu no sei dizer. Foi um doente que eu tratei em condies muito boas, desde o incio. A maioria dos outros so doentes que j trato quando j esto com o HIV h... 3 (trs) anos... 5 (cinco) anos... 8 (oito) anos... diferente. Esse foi logo no incio - com 2 (dois) meses de HIV - que eu comecei o tratamento.

Um paciente com Hepatite C

Ele se deu muito bem, quer dizer, conseguiu controlar a doena. A doena no teve progresso ao longo de anos e vem se dando muito bem com a auto-hemoterapia. No chegou a fazer uso destes tratamentos modernos que o Interferon Perguilhado. No est negativado, porm tem as provas de atividade hepticas muito boas, sempre normais. Mas o vrus, os marcadores de vrus, permanecem. Mas isso vai permanecer o resto da vida, porque, em todos os casos de hepatite, sempre os marcadores permanecem. A pessoa pode curar a doena, mas fica a marca.

Uso associado da auto-hemoterapia com Ascaridil

O Ascaridil um medicamento que foi e usado para vermes. A matria-prima genrica chama-se: Cloridrato de Levamisol. A ao imuno-moduladora do Ascaridil foi descoberta por acaso por mdicos americanos que, fazendo uma campanha contra a verminose na Califrnia, verificaram que os pacientes com leucemia tinham melhorado. Eles resolveram estudar o Cloridrato de Levamisol e descobriram que ele tinha um enorme potencial de estmulo imunolgico, e funcionava em uma srie de doenas. Em herpes, funcionava muito bem, herpes simples, herpes zoster e at em hansenase ele foi usado com timos resultados, artrite reumatide e tambm em cncer, estimulando o Sistema Imunolgico. Usavam como coadjuvante da quimioterapia e da radioterapia.

Misteriosamente, o produto com esta finalidade que se chamava Stimamizol foi retirado do mercado. Como eu tenho a cpia da bula do Stimamizol, juntei com a cpia da bula do Ascaridil. Dou essas cpias para meus pacientes, para que compreendam o motivo de receitar remdio contra vermes para curar artrite reumatide, herpes, etc.A dosagem de Ascaridil

O Cloridrato de Levamisol um modulador imunolgico, ele no apenas um estmulo imunolgico. Somando o Cloridrato de Levamisol auto-hemoterapia - um modulando, o outro estimulando - funciona muito bem nas doenas auto-imunes. Tomando 2 (dois) comprimidos por semana durante 8 (oito) semanas - depois dando um intervalo de um ms para descansar, liberar o organismo do produto - e repetindo o que foi feito, vai ajudar muito numa doena auto-imune quechama-se artrite reumatide. Alm disso funciona no mal de Hansen, na brucelose e d excelentes resultados no herpes simples e zoster - os dois tipos, genital, labial. Os 2 (dois) comprimidos de Ascaridil, na dose de 150mg (cento e cinqenta miligramas), devem ser tomados em (2) dois dias seguidos, 1 (um) por dia, durante 8 (oito) semanas.

Mulheres grvidas ou amamentando podem fazer uso da auto-hemoterapia?

As mulheres grvidas podem fazer auto-hemoterapia, no h perigo nenhum. Amamentando, o leite vai conter mais anticorpos do que se ela no fizer a auto-hemoterapia. A criana vai receber um reforo imunolgico.

As pessoas que fazem quimioterapia podem fazer uso da auto-hemoterapia?

As pessoas que esto fazendo quimioterapia devem fazer a auto-hemoterapia. No caso da radioterapia no h necessidade de fazer a auto-hemoterapia, porque no vai acrescentar nem beneficiar nada. Como a quimioterapia afeta negativamente o Sistema Imunolgico - porque ela atua como imunossupressora, no s sobre as clulas neoplsicas ou cancerosas, mas tambm sobre as clulas boas, de defesa - ento a auto-hemoterapia feita simultaneamente evita que o Sistema Imunolgico baixe demasiadamente. Porque no existe ainda uma quimioterapia que seja dirigida especificamente para as clulas cancerosas, ela debilita tambm as clulas de defesa e a a auto-hemoterapia vai contrabalanar, vai reduzir seus efeitos nocivos.

A auto-hemoterapia vlida nas complicaes de diabetes?

Seria vlido, porque no caso da gangrena, por exemplo, eu tive uma paciente que teve uma lcera de perna, de p, alis, pegou o tornozelo dela, e j se via at os tendes. Era um caso que chegou no nvel de amputao. Estava marcado para 2 (dois) ou 3 (trs) dias depois, a amputao deste p. Essa senhora era diabtica h muitos anos. Fui chamado para atend-la e achei que deveria ser tentada a auto-hemoterapia, para evitar a amputao. Ela fez o tratamento de algumas semanas, a lcera fechou e no teve que amputar. Veio a falecer uns 20 (vinte) anos depois, com o seu p. Ela faleceu em conseqncia da diabetes - de um acidente vascular agudo, enfarto do miocrdio, porque a diabetes produz esses acidentes vasculares. Mas ela morreu com o p que seria amputado uns 20 (vinte) anos antes. Quer dizer, ela ganhou 20 (vinte) anos de uma qualidade de vida maior porque j podia caminhar, andar perfeitamente sem uso de nenhum aparelho.Na cegueira acontece que a diabetes produz uma arterite, uma inflamao na ntima das artrias, por isso que leva cegueira, falta de oxigenao dos tecidos em funo do entupimento. A auto-hemoterapia pode realmente influenciar em alguma coisa, porque d uma proteo maior clula, aumenta a resistncia da clula a essa irritao da glicose. No que ela cure - ela no atua curando a diabetes, de maneira nenhuma - mas ela, pelo menos, protege a clula e os efeitos adversos levam mais tempo para ocorrer. uma forma de retardar a destruio celular que ocorre em funo da diabetes, que vai afetando todo o sistema vascular - no s os pequenos vasos, afeta os maiores depois. uma doena que precisa ser combatida com muitos medicamentos que atuam contra os radicais livres. No s controlar a glicose, necessrio evitar agresso clula pelos radicais livres, isso com vitaminas A, E e C, selnio e vrias substncias que protegem a clula

Amplitude da auto-hemoterapia

Realmente a amplitude da ao da auto-hemoterapia muito grande. Porque ela atua sobre o Sistema Imunolgico de um modo geral, quadruplicando uma rea do Sistema Imunolgico que o Sistema Retculo-Endotelial, aumentando os macrfagos de 5% (cinco por cento) para 22% (vinte e dois por cento) - e eles so os responsveis por toda essa limpeza.

A auto-hemoterapia, aumentando o nmero de macrfagos, faz com que todo o sistema de atuao dos agressores que ocorrem no organismo - seja de vrus, seja de bactrias, seja de clulas anormais, pr-cancerosas - tudo isso possa ser inibido pela ativao do Sistema Imunolgico. Realmente a auto-hemoterapia tem uma aplicao muito ampla, alm de que constatei que ela atua numa rea do sistema nervoso, que a rea do sistema nervoso autnomo. Ela organiza o sistema vago simptico e com isso d uma tranqilidade maior s pessoas. As pessoas tensas tendem a ser simpaticotnicas, e isso causa contrao vascular, isso favorece a hipertenso. A auto-hemoterapia vai manter sob controle a presso, mantendo o equilbrio correto entre o sistema vago - que dilata os vasos - e o sistema simptico, que contrai. uma outra ajuda, junto com outros recursos. um auxiliar no combate hipertenso, que uma doena que atinge bilhes de pessoas no mundo, devido s tenses do stress da vida moderna, do medo, da insegurana. Hoje a hipertenso est se tornando um problema de sade pblica muito grave. E a auto-hemoterapia, pelo menos equilibrando o sistema neurovegetativo, j contribui para que as conseqncias da hipertenso sejam menos graves.

A auto-hemoterapia sempre benfica?

Sempre. Porque o mnimo que se pode dizer que existe uma curva. O Sistema Imunolgico cresce a partir do nascimento, a criana nasce com o Sistema Imunolgico praticamente no funcionante. Ela recebe a ltima carga da placenta quando esta se contrai e joga uma quantidade enorme de anticorpos para dentro da criana. Durante 6 (seis) meses ela vive protegida por estes anticorpos que ela recebeu da me. Seria o caso de, durante a gravidez, a mulher fazer a auto-hemoterapia para que a criana nasa com o Sistema Imunolgico potencializado. Terminando esse perodo de 6 (seis) meses que comeam as doenas infantis, exatamente porque terminou a reserva imunolgica da criana. A criana comea ento a construir o seu prprio Sistema Imunolgico, lutando contra os agressores que esto em volta. Neste perodo comeao programa de vacinao. A vacina produz o mesmo efeito das agresses produzidas pelas doenas: a doena atenuada, apenas de uma forma que o organismo no corre o risco de adoecer, a no ser que seja uma vacina defeituosa - mas se estiver perfeita no causa doena, ela produz imunidade doena.

Ento a criana vai crescendo, seu Sistema Imunolgico chega ao pique mximo entre os 14 (catorze) e os 16 (dezesseis) anos, quando ele atinge a plenitude A se mantm neste nvel at em torno dos 50 (cinqenta) aos 55 (cinqenta e cinto) anos. Comea ento o declnio do Sistema Imunolgico quando o timus - a glndula que comanda todo o Sistema Imunolgico - comea a atrofiar. Da por diante, a auto-hemoterapia tem um enorme valor porque vai retardar essa curva de declnio. Ento seria a indispensvel.

H pessoas que tm o Sistema Imunolgico menos deficiente, outras mais, dependendo da alimentao. H pessoas que se alimentam muito mal, com falta de nutrientes que estimulam o Sistema Imunolgico, como vitaminas, sais minerais ou protenas, porque o anticorpo formado de protena. Se elas tm uma alimentao deficiente, vo ter um Sistema Imunolgico deficiente. por isso que h muitas pessoas que vivem a vida praticamente sem doenas - resistindo a toda a agresso do meio ambiente - e outras sempre esto doentes. Mas a auto-hemoterapia ajudaria neste caso, para contrabalanar essa deficincia na rea de alimentao.

Intervalos menores que 7 (sete) dias so prejudiciais?

Nenhum mal, porque apenas do 5 (quinto) ao 7 (stimo) dia que o sangue j est praticamente reabsorvido. E o estimulo imunolgico - que ocorre em funo desse sangue significar corpo estranho no organismo e que faz o Sistema Imunolgico se ativar para rejeitar esse sangue - est declinando. Se fizer com menor espao de tempo, no h esse declnio - ele se mantm sempre naquela faixa dos 20% (vinte por cento) a 22% (vinte e dois por cento) de macrfagos, quando o normal 5% (cinco por cento) -, no vai haver nenhum prejuzo. No h necessidade, vai sacrificar o paciente. S quando eu preciso que o paciente se mantenha no nvel mximo eu fao com 5 (cinco) dias de intervalo.

A auto-hemoterapia pode ser feita sem pausa?

Perfeitamente. Eu s mando fazer interrupo exclusivamente para descansar msculos e veias.

A variao de dosagens - 5 (cinco) ml, 10 (dez) ml, 20 (vinte) ml - faz tambm aumentar a taxa de moncitos?

No. A nica diferena que, nas doenas auto-imunes, eu s vezes uso at 20 (vinte) ml, nos casos mais graves. E dividindo em 4 (quatro) lugares, aplicando 5 (cinco) ml em cada brao e 5 (cinco) ml em cada ndega. Provoco com isso o desvio do Sistema Imunolgico viciado em atacar o prprio corpo, que, em lugar de cumprir a funo dele - que nos defender dos agressores - ele est atuando contra o prprio corpo, como se fosse um inimigo.

No caso da artrite reumatide, afeta as articulaes e cria at deformaes. Acredito que esteja pensando atender a um pedido do inconsciente para desviar um sofrimento psquico para uma rea fsica. E com isso - enquanto esta pessoa est preocupada com seus ossos, seus dedos deformados - esquece os problemas que motivaram o desvio. uma desgraa sofrer fisicamente, s para aliviar psiquicamente as tenses, mas acontece, e eu tenho provas disso.

A partir de que idade crianas podem fazer auto-hemoterapia?

Ai depende muito da criana, porque eu j tive h pouco tempo uma criana asmtica grave de 5 (cinco) anos que aceitou perfeitamente a auto-hemoterapia. Tinha um controle emocional to bom que, eu explicando a ela que ela ia ser beneficiada, se convenceu. Quem mais sofre, quando ela toma a auto-hemoterapia, a me.

E a auto-hemoterapia na geriatria?

Para mim, a rea em que deveria ser mais utilizada a auto-hemoterapia dentro da geriatria. Justamente porque corresponde poca em que o Sistema Imunolgico est em declnio.

A auto-hemoterapia funciona na cicatrizao de escaras?

Funciona, ajudando a cicatrizao das escaras. Lgico que no pode colocar peso sobre o local. Devem-se usar protetores, porque a escara produzida por um atrito contnuo da pele sobre o leito. Alm do atrito, h a falta de oxigenao pela presso local, os vasos sanguneos no abastecem de oxignio os tecidos, eles tendem a se destruir, mas a auto-hemoterapia vai ajudar a reconstruir e a cicatrizao vai se tornar mais rpida.

E o HPV?

, esse vrus muito freqente no colo do tero. No tenho experincia porque no sou ginecologista, mas acho que valeria, porque como a auto-hemoterapia atua de modo geral contra vrus - e o HPV um vrus -, eu acho que deveria tambm ser usada. Os ginecologistas que teriam que fazer a experincia e introduzir isso numa prtica comum. Se funcionar bem - como eu acredito que deve funcionar, pois funciona em outros vrus - no ser nesse caso que ser diferente.

E no vitiligo?

Os pacientes portadores de vitiligo pioram quando ficam tensos. Como o sistema neurovegetativo equilibrado pela auto-hemoterapia, evitam-se essas recadas, essas fases ruins em que h um aumento muito grande das manchas do vitiligo. Mas no vai curar o vitiligo, no vai ter nenhum efeito de cura.

Nas amigdalites de repetio?

altamente vlido, muito vlido. H um tipo de amidalite em que eu usei a auto-hemoterapia com resultado muitssimo bom. a amigdalite devida ao estreptococo beta hemoltico. a amidalite que resulta em febre reumtica, causando dano ao corao, com atrofia da vlvula mitral, que depois s a cirurgia vai corrigir.Essa amigdalite extremamente resistente aos antibiticos. E a auto-hemoterapia junto - logicamente junto com o antibitico - vence a bactria. J curei muitos casos de febre reumtica em que a origem dessa infeco era na garganta. Nas amgdalas onde os micrbios se alojam e se protegem.

No Joo, por exemplo, que hoje j homem, quando criana teve febre reumtica gravssima. E foi a auto-hemoterapia que o curou. Ele ficou sem leso nenhuma.

Outro caso, em Petrpolis, foi considerado at perdido, nunca vi antiestreptolisinas - ASO que a sigla - alcanar a cifra de mil e tantos, quando o normal vai at 200 (duzentos). Foi a auto-hemoterapia que conseguiu salvar essa menina.

Como a auto-hemoterapia pode ajudar um paciente com cncer?

Como ainda no se descobriu uma quimioterapia especifica para clula cancerosa, a quimioterapia atua tambm sobre as clulas normais, baixando com isso o nvel imunolgico e fazendo com que o paciente se torne vulnervel a outro tipo de cncer - ou repetio daquele cncer em outro rgo, a metstase. Mantendo o Sistema Imunolgico ativado, a quimioterapia vai ter o seu lado positivo de destruir a clula cancerosa. E vai ter minimizado o lado negativo que destri as clulas boas que protegem contra a repetio desse cncer.

No caso da radioterapia - que tambm a radioterapia prejudica muito o Sistema Imunolgico - a auto-hemoterapia poderia resgatar esse prejuzo, reativando o Sistema Imunolgico, evitando um outro cncer.Ento valido nos dois casos. Agora, no dizer que vai curar o cncer. Ela vai ajudar os meios que curam o cncer, radioterapia ou quimioterapia. Ou no caso mesmo de uma cirurgia, em que algumas clulas ficaram fora do tumor retirado e que poderiam, atravs dos linfticos, atingir outros rgos. A auto-hemoterapia pode evitar que essas clulas progridam, evitando a multiplicao. Vale a pena tambm.

H tipos de cncer incompatveis com a auto-hemoterapia?

Nenhum. Em todos deve ser usada. Pode ser usada em qualquer caso. No h nenhum caso em que a auto-hemoterapia no seja til. Pode no ser suficiente, mas de qualquer maneira, pelo menos, vai evitar que o tumor se torne mais invasivo. Vai ser uma ajuda.

Surtos epidmicos e auto-hemoterapia?

Nisso funcionaria, a seria de grande valor, de uma economia enorme.Porque as pessoas que estivessem j atacadas por um desses males, elas teriam a sua recuperao mais acelerada. Seria menos tempo de doena, porque quem cura realmente o Sistema Imunolgico, no antibitico que cura. O antibitico apenas bacteriosttico, s faz evitar a reproduo dos micrbios, mas quem termina de curar a infeco o nosso prprio Sistema Imunolgico. Ento, isso seria no caso, uma ao da auto-hemoterapia.

As pessoas que ainda no se contaminaram, se estivessem sob a ao da auto-hemoterapia e com o seu Sistema Imunolgico ativado, no teriam a doena, evitando que a doena se espalhasse em nmero maior de pessoas. Um detalhe importante: quando a doena vai se repicando de uma pessoa a outra, o micrbio ou o vrus se torna cada vez mais ativo e mais virulento. como um exerccio que ele faz, se tornando mais violento.Ento seria de grande valor a prtica corrente de todos fazerem a auto-hemoterapia. O Ministrio da Sade tomou excelente medida implantando a vacinao contra a gripe. Como no tem recursos para estender a vacinao a toda a populao, escolheu um grupo de risco que o idoso. Eu e minha mulher, que somos idosos, no tomamos a vacina antigripal porque a auto-hemoterapia nos protege. Como tambm essas vacinas se limitam a dois ou trs tipos de vrus, normalmente trs, e h uma centena de vrus de gripe, eu prefiro a auto-hemoterapia, que pelo menos eu estou com resistncia a todos os vrus, essa a razo principal.

E no acidente vascular cerebral (AVC)?

Ajuda demais, desde que seja feito o mais rapidamente possvel depois do Acidente Vascular Cerebral. Porque se for um acidente hemorrgico, a auto-hemoterapia aumenta os macrfagos que devoram a fibrina que est entupindo os vasos, restabelecendo a circulao muito mais depressa. Tive h pouco tempo um paciente que teve um acidente vascular, l em Visconde de Mau, e eu logo prescrevi a auto-hemoterapia. A recuperao foi muito mais rpida do que seria s com a fisioterapia, praticamente deixando a natureza fazer a fagocitose dessa fibrina. Desentupir com 5% (cinco por cento) de macrfago bem mais lento do que com 22% (vinte e dois por cento). Por isso nesses casos eu passo de 5 (cinco) em 5 (cinco) dias para no haver a queda.

E na hipertenso arterial?

A hipertenso no entupimento, espasmo arterial. Vale a auto-hemoterapia porque a hipertenso mais de origem psicossomtica, 95% dos casos de hipertenso so hipertenses chamadas essenciais. o nome que a medicina d quando no existe uma causa definida. Sabe-se que tem muita relao com o lado emocional e a grande maioria.

Existe um nmero pequeno em que a hipertenso renal. A substncia que produz a hipertenso se chama renina. Existe outro nmero de hipertensos devido ao sangue circular mal, por estar com excesso de colesterol VLDL, colesterol LDL e triglicerdeos. Ento h uma hipertenso porque o sangue circula com menor velocidade, mas de qualquer maneira a auto-hemoterapia funciona muito bem, porque vai atuar no caso mesmo da essencial, essa que representa mais de 90% dos casos. Atua no sistema neurovegetativo, reequilibrando o vago-simptico. A hipertenso uma dominncia do sistema simptico - que contrai os vasos - sobre o sistema vago, que dilata os vasos. E, reequilibrando, a auto-hemoterapia ajuda no tratamento da hipertenso.

E na gota?

Tambm, porque remove o cido rico. Na gota o cido rico ultrapassa os 7 (sete) mg por litro, indo a 8 (oito) mg, 10 (dez) mg por litro. O cido rico se cristaliza dentro dos tecidos sob forma de agulhas e por isso que tremendamente doloroso. A auto-hemoterapia vai fazer com que esses cristais sejam vistos pelo Sistema Imunolgico como corpo estranho. E vai elimin-los.

Esporte e a auto-hemoterapia?

Quando Beckenbauer pendurou as chuteiras, disse que atribua seu desempenho fsico auto-hemoterapia. Antes de cada jogo ele fazia uma auto-hemoterapia de 10 (dez) ml e atribua a isso tanto a sade que tinha quanto a resistncia fsica nos jogos. Essa foi a declarao dele quando deixou de ser jogador e passou a ser tcnico da seleo alem.

Poliomiosite e dermatomiosite?

Poliomiosite, como a dermatomiosite e a artrite reumatide, so doenas auto-imunes. Em toda doena que tem uma origem auto-imune - quer dizer, tem como origem uma perverso do Sistema Imunolgico, que ataca o prprio corpo como se fosse um corpo estranho - vlido o uso da auto-hemoterapia. Porque, em primeiro lugar, a aplicao do sangue, se for difundida em vrios lugares (melhor ainda) desvia a agresso imunolgica para o sangue, diminuindo a presso da agresso sobre os tecidos que esto sendo agredidos. Experincia eu tive com paciente de dermatomiosite, mas de poliomiosite ainda no tive nenhum caso, porm vai funcionar da mesma maneira. Isso porque vai primeiro desviar. E a segunda razo de funcionar nas doenas auto-imunes que o sangue atinge praticamente cada milmetro cbico do nosso corpo, exceto os cabelos e os plos. Cada centmetro quadrado da pele e cada centmetro quadrado de qualquer rgo esto sempre com sangue. Os ossos tm menos, mas h sangue na medula ssea.

Como o sangue est em todo lugar, e como essas doenas auto-imunes so uma inverso da funo imunolgica, quando o Sistema Imunolgico desviado, primeiro diminui a presso da agresso.

E segundo - e a muito importante, mas no posso provar, porque s a pesquisa laboratorial poderia faz-lo -, como o sangue contm os mesmos elementos que o Sistema Imunolgico est agredindo, seja qual for a doena auto-imune, vai criar uma espcie de perplexidade. Vai ficar em dvida, dizendo: Porqu eu estou agredindo a mim mesmo, se esse sangue contm os mesmos elementos que estou agredindo?. Ento o Sistema Imunolgico faz um reconhecimento do que prprio e do que no prprio. Quer dizer, o Sistema Imunolgico estava agredindo o corpo como se fosse um corpo estranho, e vai acabar reconhecendo essas reas como prprias, atravs dos elementos do sangue que so os idnticos aos daquelas reas agredidas.Mas isso eu no posso provar. Isso apenas um exerccio de inteligncia, para tentar explicar o porqu das curas de doenas auto-imunes, curas definitivas. A melhora muito bem explicada: a agresso desviada para o sangue aplicado no msculo e naturalmente diminui a agresso nos lugares onde o Sistema Imunolgico esta agredindo. Isso uma parte, mas a outra, essa da cura, a nica explicao a induo do que se chama tolerncia imunolgica. Isso o que ocorre nas alergias, nas quais tenho timos resultados. As alergias so uma intolerncia imunolgica contra substncias que agridem e que acabam afetando o prprio organismo. A auto-hemoterapia um excelente recurso teraputico para tais casos.

Dois casos de disritmia e convulses

Nesses casos, duas crianas tinham comprovadamente uma disritmia. Eram disrtmicas, o eletroencefalograma delas era anormal e tinham convulses que so chamadas convulses epilticas. As doses de fenobarbital que estavam usando eram to altas que as crianas j no estavam tendo convulses, mas praticamente estavam impossibilitadas de estudar e de andar de bicicletas. No tinham condies para mais nada. Usei a auto-hemoterapia nestas duas crianas para eliminar esse excesso de barbitricos que estava impregnando o crebro delas.Acontece que - depois que houve a desimpregnao - as crianas passaram a ter uma atividade normal, podendo brincar vontade, andar de bicicleta. Deixaram de ter as crises convulsivas, sendo que uma delas h seguramente 20 (vinte) e tantos anos. E a outra, aqui de Mau, h uns 3 (trs) anos, mais ou menos.

Se eu tivesse depois pedido o eletroencefalograma dessas crianas e comparado com o anterior - antes de elas comearem o uso dos barbitricos - essa comparao que poderia provar se atua realmente corrigindo as ondas cerebrais, colocando em nvel de normalidade. Isso uma coisa que futuramente pode se provar com a maior facilidade, que eu apenas pensei, como clnico, resolver o problema que havia. E depois o outro resultado foi inesperado, nem era o objetivo da auto-hemoterapia.

Medicina

Medicina a arte de curar. Eu s tenho um nico compromisso com meus pacientes: aliviar o sofrimento e, quando possvel, curar. Por isso que no respeito os padres chamados cientficos. Para mim o que comprova qualquer coisa o efeito do tratamento. Se ele produz benefcios para o paciente um tratamento cientfico, mesmo que no saibamos qual o mecanismo de ao deste tratamento. Eu uso recursos - sejam quais forem - para beneficiar os pacientes, para que tenham alvio do sofrimento e, se possvel, a cura.

Como tenho uma mente investigativa, no me satisfao com isso e procuro encontrar uma soluo, algo que me satisfaa, que eu entenda como o tratamento funcionou. Por exemplo, no caso das alergias: o paciente fazendo a auto-hemoterapia tem uma grande melhora. A alergia na realidade no nem doena, uma reao exacerbada do Sistema Imunolgico, devido ao grande nmero de agresses que o ser humano sofre no dia a dia. O ar que ele respira, poludo, os alimentos que contm substncias conservantes, mas que trazem prejuzo, corantes usados nos alimentos. Isso tudo so agresses, ento o organismo das pessoas mais exigentes luta demasiadamente contra isso. H at j uma suspeita bem fundada de que as pessoas que so muito alrgicas tm muito menos chance de ter cncer, porque tm um Sistema Imunolgico mais zeloso, mais ativado. Isso j uma suspeita, no provado.Procurei encontrar uma soluo para explicar o que alergia e o que representa a cura atravs da auto-hemoterapia. E inventei uma forma que me satisfez: como o alrgeno um corpo estranho, ele no aceito pelo Sistema Imunolgico, da a briga contra ele, e da as conseqncias para o paciente. Se tem alergia a inalantes, o que acontece? Comea a espirrar, tentando eliminar o alrgeno pelo catarro. Se esse alrgeno vai para os pulmes, o Sistema Imunolgico produz uma secreo para tentar, pela tosse, eliminar esses alrgenos. Na realidade uma forma de defesa, no nem doena, uma defesa contra o que est fazendo mal, o que no deveria existir no ar que ele est respirando, no deveria existir no alimento que ele est comendo. O que acontece quando se faz a auto-hemoterapia? Esses alrgenos acabam indo para o sangue, eles acabam se fixando, passando para os pulmes, passando para o nariz, para o sangue. Porque todos esses rgos esto cheios de sangue. Quando o Sistema Imunolgico vai lutar contra esse alrgeno, ele vai identificar o alrgeno, vai capt-lo e vai tratar de elimin-lo, como um corpo estranho. Ao mesmo tempo, vai descobrir como inativar o alrgeno, como vai lutar contra ele, j que ele identificou como corpo estranho, induzindo o que se chama tolerncia imunolgica. Acaba aceitando como prprio o que antes considerava um inimigo.

O maior alergista que o mundo conheceu, viveu 2.000 anos Antes de Cristo. Chamava-se Metrdates, um rei grego. Quando tinha 10 anos de idade, descobriu que tomando doses diminutas e crescentes de 2 venenos usados para matar os reis - a cicuta e o arsnico, que eram colocados no vinho - ele ficava imune. No sei como ele descobriu isso. Sei que o prazer dele era ter sempre um provador que tinha que tomar o vinho. Quando o provador caa morto, fulminado com um gole, ele tomava o resto da taa do vinho e era considerado pelo povo como tendo poderes divinos. Ele descobriu que o prprio veneno criava a defesa contra o veneno. Ele tomava em doses crescentes e esse o principio da vacina.

Quando se fabrica o soro antiofdico, para depois nos salvar da picada de cobra, injeta-se no cavalo doses crescentes de veneno, at que ele suporte dose que o mataria na primeira dose. O sangue desse cavalo retirado, separado o soro (a parte branca) e a parte vermelha (dos glbulos) jogada fora. A parte branca que o soro antiofdico. Mas quem descobriu isso tudo foi o rei Metrdates, 2.000 anos AC.

Aos mdicos e futuros mdicos

Conferir sempre, nunca aceitar nada como isso coisa do passado, isso atrasado, est fora de moda. Se possvel, sempre somar o antigo com o novo. E sempre conferindo que no haja prejuzo para quem vai usar o tratamento.Por exemplo: a ventosa, que ficou em desuso, agora est voltando a se usar no Japo. Foi uma grande tcnica usada no sculo XIX. Curava-se a pneumonia com ventosas. No se sabia nem o por qu, mas eram aplicadas nos pulmes - e salvavam-se os pacientes. No havia antibiticos naquele tempo. O pneumococo era o mesmo que existe hoje, e se curava a pneumonia. S depois Reich, com a bioenergtica, explicou o porqu da cura. A ventosa puxava um sangue carregado de energia, subia o potencial de energia acima da dos micrbios. E a energia que estava sendo usada pelos micrbios, para se reproduzir, era tirada deles. A ventosa com isso curava a pneumonia. Mas, antes de Reich publicar os seus livros, nos anos 40 do sculo XX, os mdicos usavam a ventosa sem saber disso, sem saber o porqu, j que funcionava.

A grande lio considerar como objetivo primeiro da medicina o alivio e a cura do paciente. E depois a nossa satisfao como cientista. Quer ns queiramos ou no, todo mdico deve querer saber o porqu das coisas, para se satisfazer. Isso satisfao pessoal. Mas o compromisso que ele tem, no esse. E sim de aliviar o sofrimento, esse o nico compromisso que ele tem.

Aos pacientes

Primeiro: mente positiva. Porque a mente negativa agrava o sofrimento. O Sistema Imunolgico, quando a pessoa fica negativa em relao ao seu padecimento, declina. Se ela cr na sua cura, ela tem toda chance de vencer a doena. Quando ela acha que a doena no tem cura, j reduziu muito sua possibilidade de cura.

Ento, importantssimo pensar de forma positiva. A mente tem um enorme poder, tanto de cura, como de destruio. Os casos, que esto aumentando, de doenas auto-imunes tm origem na mente negativa. Aquele caso que eu contei da esclerodermia, no Hospital Cardoso Fontes, foi o inconsciente dela que gerou a doena. Ela tinha um filho excepcional, o marido a abandonou, deixando-a sem poder trabalhar. A mente criou a doena para que toda a famlia fosse socorr-la, porque ela estava totalmente desvalida, sem nada, com um filho excepcional e sem poder trabalhar, tendo que cuidar dele. A doena foi a soluo para o seu problema. E a auto-hemoterapia foi a soluo para a doena.

Relao entre emoo, sade e doena

Emoes aprazveis, boas, geram sade. Emoes ruins: medo, medo de violncia, dio, raiva, tristeza, geram a doena. Tudo aquilo que gratifica a pessoa: tranqilidade, segurana e amor, geram sade.

Um exemplo simples: uma pessoa sofre de psorase, est de frias... vai tomar banho de mar, recebe sol, est na praia, a psorase desaparece toda; volta para o trabalho, no dia seguinte, explode tudo. Por qu? Se ela gostasse realmente do trabalho, o efeito no seria tanto. Mas se ela vai trabalhar no que no gosta - tendo contato com pessoas com quem no se d, no est feliz ali onde ela est trabalhando - a psorase desvia sua ateno para seu corpo.

O inconsciente representa em ns 90%. Ns s somos 10% conscientes - 10% racionais e 90% irracionais. E esses 90% nos atende da maneira que ele pode. Ele somatiza as doenas para desviar a ateno do psquico.

Na realidade a doena muitas vezes no problema, soluo. S que depois a pessoa no se conforma com ela, porque traz sofrimento, ento ela quer curar a doena.

O que leva a pessoa a mudar o comportamento?

O mais importante : no chorar sobre o leite derramado. O que no tem remdio remediado est. Essa filosofia muda totalmente a vida. Os chineses consideram a doena como culpa. Eles consideram a doena como algo que a pessoa cria. Nosso lado negativo, esperando sempre o pior, uma fbrica de doenas, favorecendo a baixa imunolgica. A viso otimista das coisas - sempre vendo em tudo que acontece de ruim, algo de bom - muda muito nossa sade. _______________________

Crditos do Vdeo-DepoimentoAuto-Hemoterapia

Contribuio para a Sade

Conversa com Dr. Luiz MouraRoteiro, produo, direo

Ana Martinez e Luiz Fernando SarmentoSonatas

MozartInterpretao da msica

Adelaide MoritzEdio

Fernando MarcoliniCmeras

Lincoln Caldas e Francisco Carlos Ramos FernandesAgradecimentos

Vera Moura e Regina Rodrigues Chaves

Vdeo produzido em 2004

_______________________

Para saber mais,pesquise