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UTFPR | DADIN Tecnologia em Design Gráfico Teoria do Design Profa. Maureen Schaefer França. [email protected] Arts & Crafts

Aula 04 arts & crafts 2013

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Page 1: Aula 04   arts & crafts 2013

UTFPR | DADINTecnologia em Design Gráfico

Teoria do DesignProfa. Maureen Schaefer França.

[email protected]

Arts & Crafts

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Inglaterra: contexto socioeconômico

-Riqueza material X miséria das massas.

-Industrialização: condições de

trabalho e de vida desumanas.salários baixos, falta de proteção contra acidentes de

trabalho, ar contaminado, limpeza de máquinas no

domingo, cortiços...

Arts & Crafts

Jornada de trabalho: 14 a 16 horas.

Nova classe social: os proletariados (antigos camponeses, artesãos e

suas mulheres).

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Inglaterra: contexto socioeconômico

-Fábricas: poluição ambiental.

-Produção em massa: baixa qualidade

dos objetos. falta de acabamento, materiais baratos.

Arts & Crafts

Exemplo: contaminação da água: comprometimento na qualidade das cervejas

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Contexto políticoEssas questões impulsionaram o surgimento de movimentos reformistas em diversas áreas na metade do S 19.

Arts & Crafts Protestos: condições desumanas de vida e de trabalho, poluição, produtos de baixa qualidade.

Sindicatos -Melhores condições de trabalho, educação e moradia.-Objetos simples, baratos e honestos.

Elite -Contra o “mau do gosto” dos objetos industriais.

Movimentos de artistas e artesãos

-Contra a má qualidade, desonestidade* e fealdade dos objetos industriais.-A favor da revitalização do artesanato. -Elevar o padrão da produção e do gosto dos consumidores.

Representantes da indústria e do comércio

-Reformas nos processos de produção.-Melhoria na formação profissional.

Cidades-jardim -Movimento de proteção à natureza.-Reforma agrária e do sistema de saúde.

*Formas técnicas disfarçadas com ornamentos históricos

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Design e política: uma questão de sobrevivência nacional (1830~1840)

-Graves condições econômicas.1ª depressão comercial a afetar a nova economia industrial.

-Preocupação com o comércio internacional. a concorrência poderia produzir bens de design superior.

-A melhoria do design parecia vital para asobrevivência econômica da Grã-Bretanha.

Arts & Crafts

Estratégias:

-Escolas de design subsidiadas

pelo governo.

-Exposições de arte e design.

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South Kensington (1837)

-Primeira escola de design

subsidiada pelo governo.

-Objetivo: abastecer a indústria

com designers bem treinados.

Arts & Crafts Domínio das Belas Artes: a indústria percebe que suas necessidades não estavam sendo atendidas adequadamente.

The Illustrated London News, 1843http://www.victorianlondon.org/education/schoolofdesign.htm

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Arts & Crafts

Para algumas pessoas, a aparência de inferioridade do design britânico

devia-se à mecanização e à falta da habilidade artística do trabalhador.

Mas para Robertson, o mau design foi atribuído ao sistema capitalista

que põe a quantidade e o lucro à frente da qualidade.

J. C. Robertson, editor da Mechanics Magazine, em depoimento à Comissão Especial sobre Artes e Manufaturas em 1835.

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Society of Arts (1843)

-Presidência: Príncipe Albert.

-Grupo de artistas.Henry Cole + Owen Jones + Richard Redgrave +

Matthew Wyatt.

-Objetivo: colocar as Belas Artes a

serviço dos objetos manufaturados.

-Estratégias: exposições e veículos de

comunicação.

Arts & Crafts Journal of Art and Manufactures: melhorar o

padrão da indústria.

Henry Cole: Inventor do cartão de Natal (1845)

Henry Cole: Responsável pelo primeiro selo de postagem do mundo: Penny Black (1839)

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A cultura burguesa moderna fez uma separação brusca entre o mundo das

artes e o mundo da técnica e das máquinas, de modo que a cultura se

dividiu em dois ramos.

Essa separação tornou-se insustentável no final do século XIX. A palavra

design entrou nessa brecha como uma espécie de ponte entre esses dois

mundos.

Arts & Crafts

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O ornamento era visto como um ingrediente necessário que dava prazer aos sentidos. O problema era estabelecer a harmonia entre

decoração e função.

Journal of Design (1849)

-Henry Cole (fundador) e Richard Redgrave (editor).

Problemas:

-Design identificado apenas como ornamentação.

-Separação do design dos processos de produção.

Objetivo: adequação do ornamento à função,

considerando o contexto de uso pelo consumidor.

Arts & Crafts

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Produtos com excessos decorativos eram consumidos para proclamar a

posição recém-adquirida das novas classes médias.

Fabricantes usavam a decoração para fazer artigos simples parecerem mais

complexos e artesanais e portanto mais caros do que precisavam ser.

A aplicação indiscriminada de ornamentos resultava com muita frequência

num abismo entre estilo e função.

Arts & Crafts Design desonesto

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Lareira Proserpine de Alfred Stevens para Hoole, 1850. Conciliação entre ornamento e utilidade: padrões decorativos funcionavam como saídas de

ventilação.

Arts & Crafts

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A Grande Exibição (1851)

-Ideia de Henry Cole.

-Exposição: comércio e nacionalismo.

-Propósito: melhorar o gosto do público,

educar os artesãos.

Arts & Crafts

Mostrar os avanços da época: máquinas, produtos, matérias-primas.

Todavia, muitos produtos eram artesanais.

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Arts & Crafts

Palácio de Cristal (1851) de Joseph Paxton: uso de novos materiais – abordagem funcional, sem ornamentos. Unidades pré-fabricadas e padronizadas de ferro e vidro.

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http://www.vam.ac.uk/content/articles/w/watercolours-of-great-exhibition/

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A Grande Exibição (1851)

-Design motivado pelas vendas.

-Anarquia estilística: conflito entre o

velho e o novo.

-Entusiasmo geral pelo ornamento. aplicações não-funcionais, mas como

representações de riqueza, status e bom gosto

(classe média).

Arts & Crafts

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Arts & Crafts

The Royal Commissioners, H. W. Phillips.

Reação do grupo de Cole: uso inapropriado de ornamentos, sem regras.

A exposição gerou debate sobre bom e mau gosto no design.

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The Grammar of Ornament (1856)

-Autor: Owen Jones (1806-1889).artista decorativo, escritor e educador britânico.

-Estudo dos ornamentos de diversas

culturas.

-Uso apropriado e funcional de

motivos e cores.

Arts & Crafts

Viagem à Europa: estudo aprofundado dos desenhos e ornamentos da Itália, Grécia, Turquia, Egito e Espanha.

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Arts & Crafts

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Movimentos reformadores de artistas e artesãos

-Arts & Crafts (Inglaterra).

-Jugendstil (Alemanha).

-Art Nouveau (França, Bélgica).

-Deustcher Werkbund (Alemanha).

Arts & Crafts Interessam, sobretudo, aqueles movimentos que criaram novas formas para o cotidiano.

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Arts & Crafts (1860-1880)

-Movimento socioestético britânico.

-A arte ao alcance da classe

trabalhadora através do design.

Arts & Crafts

John Ruskin (1819-1900) W. Morris Mackmurdo

Ruskin: escritor e artista foi responsável pela inspiração filosófica do movimento.

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Arts & Crafts

Objetivos

Qualidade artesanal.revitalização do artesanato, produtos honestos.

Formas honestas, mais singelas e belas. contraposição ao Estilo Vitoriano.

Melhoria das condições de vida e de trabalho.

Ruskin: arte + ofício, trabalho artesanal, habitação popular, educação e benefícios de aposentadoria.

Trabalhos vistos como tarefas de cunho social e moral.

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Gothic Revival (1830)

-Movimento arquitetônico que

influenciou o Arts & Crafts.

-Preocupação com o futuro: reavaliar a

contribuição do passado.

-Idade Média: forte conexão entre arte

e cristianismo – representando o auge

da perfeição. Ruskin e Pugin

Arts & Crafts Gothic Revival: movimento de base

espiritual em contraposição a ideia

de estilo como mero símbolo de

status social.

Augustus Pugin (1812 –1852), o arquiteto da Rainha Vitória. Autor do Palácio Westminster. Católico devoto valorizava a

fé da Idade Média.

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Arts & Crafts

Houses of Parliament (1840-60). Autoria: Barry e Pugin.

Idade Média: época na qual o artesanato e a arte, a utilidade e a beleza ainda teriam constituído uma unidade.

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Wallpaper for the Palace of Westminster, 1847.

Bread plate, ca. 1850.

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William Morris (1834-1896)

-Artista, arquiteto, designer, escritor e

socialista - líder do movimento Arts &

Crafts.

-De família abastada, foi criado no meio

rural rodeado por igrejas, mansões e

florestas.

-Leituras de histórias medievais, crônicas e

poesias.

Arts & Crafts

1853: conhece Edward Burne-Jones (1833-1898) no Exeter College. Em uma viagem à França (1855), eles decidem se tornar artistas em vez de clérigos.

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Arts & Crafts

Edward Burne-Jones - Laus Veneris, 1869, oil with gold paint on canvas, 122 x 183 cm.

William Morris

-Morris abandona a carreira de

arquiteto e junto a Burne-Jones

parte para a pintura.

-Realizam pinturas românticas

de pompa medieval.

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William Morris

-Casa-se com Jane Burden.

-Red House: entra em contato com o

design.má qualidade dos artefatos vitorianos: criação de

peças próprias (móveis, vitrais e tapeçarias).

Arts & Crafts

La Belle Iseult, 1858

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Phillip Webb

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Morris, Marshall, Faulkner and Co.

(1861) e Morris & Co. (1875)

-Inspiração: arte medieval e plantas.

-Criada no modelo medieval das

corporações de construtores.

-Serviu de modelo para numerosas

guildas.

Arts & Crafts Preocupado com os problemas da industrialização, tentou implementar as ideias de Ruskin: união da arte e do trabalho a serviço da sociedade

Móveis relativamente caros produzidos artesanalmente.

P. Webb, Cabinet 1861, Morris, Marshal, Faulkner & Co.

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Arts & Crafts

William Morris. Sussex Rush-Seated Chairs. c. 1860.

Morris, Ladder back, c. 1860.

-Assento em palha-Tom rural, rústico-Torno: retorno à Idade Média

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Arts & Crafts

Sussex Rush-Seated Chairs. Page from the Morris and Co. catalogue. c. 1860.

Interior de uma casa com móveis e decoração Arts and Crafts.

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Arts & Crafts

'Acanthus', wallpaper, 1875. William Morris, Pink and Rose, wallpaper design, ca. 1890.

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Arts & Crafts

William Morris. Rose and Lily, 1900. Fruit (or pomegranate) wallpaper, 1866.

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Arts & Crafts

Morris, Vitral, c. 1890.

Alguns tecidos eram estampados com corantes vegetais.

Tapetes tecidos manualmente.

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Century Guild (1882)

-Grupo de designers, artistas e arquitetos.

-Mobiliário, vitrais, bordados, livros.

-Influências: renascimento, natureza e

japonismo.

Arts & Crafts O movimento foi respaldado por uma série de guildas. Essas comunidades realizavam exposições, sendo baseadas em ideais socialistas e muitas vezes religiosos.

Arthur Mackmurdo: Folha de rosto para seu livro Wren’s City

Churches (1883).

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Century Guild (1882)

Arts & Crafts Alguns projetos do Mackmurdo anteciparam o Art Nouveau, explorando pela primeira vez o abstrato entrelaçamento de padrões florais. Mas o designer acabou por não aprofundar esse caminho e o Art Nouveau só veio a tomar corpo uma década depois.

Mackmurdo: Cadeira, 1881.

Arthur H. Mackmurdo. ca. 1887-ca. 1888. Woven wool and cotton.

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Century Guild: Hobby Horse (1884)

-Primeiro periódico a apresentar o

ponto de vista do Arts & Crafts.

-Inspiração nos artesãos do passado e

livros medievais.

Arts & Crafts

Mackmurdo: precursor do Movimento de Imprensa Particular, que advogava uma preocupação estética na produção de livros.

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Century Guild: Hobby Horse (1884)

-Impressoras privadas: livros requintados.

-Preocupação: proporção, margens,

espaçamento, escolha de papel e tipos.

-Impressão xilográfica de ilustrações feitas

à mão.

Arts & Crafts

Selwyn Image (1849-1930)

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Arts & Crafts

Guild of Handicraft (1888)

Charles Ashbee (1863-1942)-Arquiteto e designer.-Trabalhos em metal.

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Arts & Crafts

Charles Voysey

-Arquiteto e designer.

-Inglaterra, 1857-1941.

Page 44: Aula 04   arts & crafts 2013

Sociedade das Artes Unidas (1888)

-Presidência: Walter Crane.

-Promoção de exposições.

Arts & Crafts

Apresentações e palestras: Design (Crane), Tapeçaria (Morris), Projeto de livros (Emery Walker).

Primeira exposição: Sociedade de Exposições de Artes e Ofícios.

Exibição que dá nome ao movimento.

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Kelmscott Press (1892-1898)

-Morris: interesse antigo por

livros.

-Livro como forma de arte.

-Papel artesanal, velino,

impressão manual, xilos feitas à

mão.

Arts & Crafts

The Story of the Glittering Plain: primeiro livro com ilustrações de W. Crane. Tipo Troy inspirado nos trabalhos de Peter Schoeffer.

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Kelmscott Press (1892-1898)

Arts & Crafts

W. Crane, Bases of Design. Relação entre páginas duplas, margens.

W. Morris, marca para Kelmscott Press, 1892.

Page 47: Aula 04   arts & crafts 2013

Arts & Crafts

Golden – primeiro tipo inspirado nos tipos romanos venezianos de Nicolas Jenson.

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Craftsman/Golden Oak/Mission Style

O movimento inglês inspirou designers

norte-americanos que procuravam

refúgio da industrialização crescente do

seu país.

Arts & Crafts

Cadeira de Gustav Stickley, 1904: madeira e couro.

Page 49: Aula 04   arts & crafts 2013

Craftsman/Golden Oak/Mission Style

-1898: Gustav Stickley viaja à Europa

onde conhece Voysey e Ashbee.

-Ao retornar, cria a revista The

Craftsman.

-Popularização de ideias de design

ligadas à honestidade e simplicidade.

Arts & Crafts

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Cooperação entre artistas

e a indústria

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Christopher Dresser (1834-

1904) criou objetos

funcionais e simples. Para

ele, era melhor se adaptar

aos novos tempos do que se

revoltar contra ele.

Cooperação entre artistas e a indústria

Conjunto de chá em prata de 1880 para James Dixon, de Sheffield.

H. Cole, O. Jones e Christopher Dresser – foram favoráveis à produção industrial .

Page 52: Aula 04   arts & crafts 2013

Christopher Dresser foi bastante influenciado pelos ensinamentos de Owen Jones, amigo de Henry Cole, durante sua passagem pela School of Design de Londres .

Ênfase na geometria, rejeição de representações estilísticas.

Simplicidade baseada na análise da função e na facilidade de

fabricação.

Economia de materiais e redução de custos.

Cooperação entre artistas e a indústria

C. Dresser, regador de metal pintado, 1876. Richard Perry, Son & Company.

JC. Dresser, jarro de vinho. 1880.

Page 53: Aula 04   arts & crafts 2013

Compreensão das técnicas dos metalúrgicos das empresas para as quais prestou serviço.

Toast or letter rack, 1881, prata. Terrina e concha, ca. 1880. Biscuit box with cover, ca. 1870

Cooperação entre artistas e a indústria

Page 54: Aula 04   arts & crafts 2013

Meios de Transporte

Page 55: Aula 04   arts & crafts 2013

Meios de transporte Locomotivas: projetos em situação de originalidade.

Wylam Dilly (1813) construída por Christpher Blackett. Exemplo das formas sem embelezamento, uso na mina de carvão. Sua forma deriva diretamente da função mecânica.

Carpinteiros e ferreiros.

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Meios de transporte

Formas neoclássicas

Engenheiros.

Concorrência: ênfase na aparência.

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Meios de transporte

Locomotiva 1666 (1893) de Samuel Johnson. A simetria segura e as linhas fluidas e limpas são características do design inglês de locomotivas do final do S 19.

Anúncio móvel: Formas da locomotiva e do vagão,

decoração interna, uniformes da tripulação,

mobília, cartazes.

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Meios de transporte

Vagão Traveller da Liverpool and Manchester Railway, começo da década de 1830.

Diligências sobre vagão-plataforma.

Êxodo de construtores de coches para oficinas de construção ferroviária.

Vagão inglês1a classe: decoração e conforto embora não

houvesse iluminação, aquecimentos e toaletes.

2a classe: bancos duros de madeira.

3a classe: paredes baixas.

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Meios de transporte

Vagão americano-Padronização, corredor, portas na frente e atrás,

aquecedor, toalete, iluminação com lampiões.

-Distâncias longas, extremos climáticos.

-Diligências não caem em desuso.

-Maquinista (na Inglaterra, condutor).

1898

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Integração design-indústria

Navegação-Contraste entre a estrutura exterior e interna.

-Grande hotel flutuante.

Naus de madeira deram lugar a estruturas de ferro e aço movidas por máquinas

a vapor e turbinas.

Cálculos de velocidade ditavam a forma do casco.

Page 61: Aula 04   arts & crafts 2013

Rivalidade nacional e comercial: diferenciação

estética e prática.

Cenários exóticos: cabanas de caça da Baviera,

mansões Tudor – um mundo de fantasia.

Enjôos e perigos do mar: diversão.

Page 62: Aula 04   arts & crafts 2013

Teoria do Design

Referências

CARDOSO, Rafael. Uma introdução à história do design. São Paulo: Edgard Blücher, 2000.

FORTY, Adrian. Objetos de desejo: design e sociedade desde 1750. São Paulo: Cosac Naify, 2007.

MEGGS, P.; PURVIS, A. História do design gráfico. São Paulo: Cosac Naify, 2009.

SCHNEIDER, Beat. Design – uma introdução: o design no contexto social, cultural e econômico. São Paulo:

Blucher, 2010.

SPARKE, Penny. Design in context. Chartwell Books Inc., 1987.

Vídeos:

-Ep. 01 da série Genius of Design. Ghosts in the machine. William Morris: 00:25:50 ~ 00:33:00

-Cama de Morris: https://www.youtube.com/watch?v=wn4eDQyk9-0

-Casa de verão de Morris: https://www.youtube.com/watch?v=c1Uq7gxKx6c

-William Morris: http://www.youtube.com/watch?v=WIp5C-qToPI