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Mensal N .2 67 Ano 6 Abril de 1995 630$00 (Cont.) GUIA AUDIO / HI-FI CHOICE: S i izadores, Auscultadores e Cabos [1F:F: O MUSICALIDADE A PREÇO IMBATÍ VE ~ O p, , ‘4 / .?tl k~ eq 1,, / / ‘.9 4 / 0% / ____~=1 LUZ ESOM 3 0(02)698881 9521316 5% 4’lE o... TES EF LS3/5A Aurno 300B SE SIrE CELESTIO OME THEATRE Su~~ PL TRIANGLE TITUS TZ E E ER PDS703 urna RESEARCH VT6O TANNOY 632 COUNTERPOINT 201W

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Mensal N.2 67 Ano 6 Abril de 1995 630$00 (Cont.) GUIA AUDIO / HI-F I CHOICE:Si izadores, Auscultadores e Cabos

1¾ [1F:F: OMUSICALIDADE

A PREÇO IMBATÍ VE

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oQ

AUDI0N 300B SESILvi~R NIGHT,o luar de Agosto

Jorge Gonçalves

ÃO deve haverassuntomaisbadalado de há cerca de 1 ano a estaparte (ou talvez mais) que a quaseeterna discussão sobre a alegada superioridade, em termos musicais, dosamplificadores a trí odos single endedsobre todos os outros . De uma vez

por todas vou dizer já que não pretendo entrar nesse tipo de po lémica , paramim com muito pouco sentido, já quesempre tenho defendido que uma topologia vale pelo modo como éimplementada e não por utilizar este ouaquele dispositivo desta ou daquela

forma. Isto quer dizer que épossí velencontrar bons amplificadores, utilizem eles válvulas ou transí stores bipolares ou MOSFETs, sejam em Classe A ou AB , etc. Tudo ao mesmotempo éimportante e, por outro lado,talvez nada disso seja importante, O

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n _rcc~_~.wz.

que é realmente importante éque oprojectista saiba o que está fazer e

implemente esse circuito da melhormaneira possí vel.

Gostaria de não cair em lugares

comuns sobre single-ended versuspush 3tulI, trí odos contra pêntodos,etc. Acho que já se disse quase tudosobre este tema e, sem falsas modéstias, não me parece que, no momentoactual, a minha opinião fosse acrescentar algo de fundamental em relação a esta questão.

Depois desta introdução, quanto a

mim perfeitamente indispensável, poisajuda a situar os leitores perante esteteste, numa altura em que parece quejá está quase tudo dito sobre o amplificador da Alema éimportante salientar que, apesar de o fabricante dosamplificadores ser a Alema, a designação Audion émuito mais conhecidado que o nome do fabricante em si.Talvez isso tenha algo a ver com ofacto de o nome de guerra, o que vaisempre para a frente de «batalha», oque dá a cara, ser Audion e não Alema.

Descrição técnica

O Audion/Alema 300 E SE SilverNight noite prateada (para mimpareceu um pouco mais noite dourada, lembrando mais o luar de Agostoque o de Inverno, mas isso é outraquestão) —, éum amplificador estéreo, com entrada de nível de linha(com controlo de volume), totalmente a válvulas e com uma 300B (versãoHot Rod, fabricada especialmente pelaGolden Dragon para a Alema) por

canal, em montagem single-ended, nasaí da. Isto quase d iz tudo, resta por-

menorizar que o andar de entradapossui uma duplo trí odo E88CC6922, seguido de outro duplo trí odo,este agora de maior potência, já queexerce as funções de driver, 5687, da

National Electronics. Estes componentes, juntamente com o interruptorde alimentação e um potenciómetrode volume da Alps, estão distribuí dossobre um châssis belamente cromadoe que possui na traseira uma caixa decor negra que esconde os transformadores de saí da e o de alimentação dos

olhares curiosos, ao mesmotempo que nelhora a estéica já que, a nãoser que bem

disfarçadospor tampascromadas ououtros artefactos, ostransformadores normaisnão têm nadade bonitos.Neste casotemos um toroidal, para a

alimentação, bem volumoso (120 a

140 VA, pareceu-me), e dois convencionais, em chapas EI, para a

saí da.Os circuitos internos são bastante

simples, o mais possí vel, aliás, fazendo uso de componentes de qualidade,tais como a maioria das resistências a

1 ou 2%, suportes cerâmicos para as

válvulas, potenciómetro de volumeAlps (50 k, para não carregar muito a

fonte), etc. Os terminais das colunas(bem próximos, mais uma vez) são daMichell e têm um ar suficientementefaçanhudo para parecerem aceitar todoo tipo de ligações (incluindo as for

quilhas dos van den Hul Revelation).Vale a apena chamar a atenção para

o facto de a versão Export dos SilverNight ser bastante diferente, em termos de fonte de alimentação e de outros componentes seleccionados, daversão para o mercado britânico, o queexplica a diferença de preços entre ambos: perto de 250 contos em Inglaterrae em torno dos 390 entre nós. Por maisdez mil escudos tem o Silver Nighttodo douradinho, enquanto mais 55

mil escudos permitem-lhe aceder a umSilver Night quase integrado, ou seja,

com comutador de entradas (cinco) econtrolo de volume.

A hora da verdade

Uma potência tão reduzida como 7W põe em respeito qualquer um, principalmente hoje em dia, com a maioriadas colunas a apresentar sensibilidades em torno dos 87...88 dB/W/m.Perante isto, joguei pelo seguro e pedià Luz e Som, representante dos Audion entre nós, que me emprestasseumas colunas sensí veis, o que veio a

acontecer, na forma da s Snell JJJI.A Alema recomenda um perí odo de

rodagem de 30 a 40 horas, situaçãoesta que fo i mais que cumprida a preceito, pois tive possibilidade de ter osAudion em casa por um tempo superior a um par de meses. Durante a

rodagem, por uma questão de conveniência, liguei-os às Quad 63, por intermédio do van den Hul Revelation,sendo desta combinação, juntamentecom o transporte CDI2 conversorProceedPCD3 (ligadoatravés do caboMadrigal HPC), que forneceu as pri

meiras indicações. Claro que não voudizer que enchi toda a minha sala deaudição de música com montes deSPL. Os Audion não são esse género

e, além disso, as Quad também não.Notando-se, como seria de esperar, aslimitações de potência, não posso deixar de reconhecer que a música nãotinha, salvaguardando este handicap,nenhum bocado a menos, antes pelocontrário. O som era agradável, fluído, com muito bom ritmo e velocidade, o grave estava longe de ser tipoKrell mas estava presente e dava boasindicações, mas, aqui tenho que cederao lugar comum, éinevitável, as gamasmédia e média/aguda eram um espanto: l impas, transparentes, com exten

são (quem disse que os trí odos eramsó calor e perdiam transparência?) euma enorme riqueza do ponto de vistade detalhe.

Bom, temos homem, pensei eu,vamos a outras colunas? Uma vez queas Snell tinham sido enviadas com opropósito único de acolitarem o Audion, éevidente que eram elas as indicadas para serem o próximo par nadança. Toca de arrastar, émesmo esse

o termo, as Quad mais os respectivosGradient para a sala do lado (os sacri

fí cos que nós crí ticos temos que fazer! Vá lá , não sejam mauzinhos e não

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respondam que quem corre por gostonão cansa — às vezes —, deixem-megozar por um momento esta fase delamentação), transportaras caixas dasSnell e desempacotar mais um par de

colunas pela ducentésima vez (pelomenos). Ligo as Snell III, utilizando omesmo cabo van den FluI, e toca a

ouvir. Claro que o Audion gosta muito de colunas sensí veis e demonstrou-o perfeitamente através de uma grande fluidez no som, uma sensação maisque evidente de à-vontade mesmoperante passagens musicais mais complexas na música clássica (claro quenão foi no Zarathrusta, também nãoqueriam mais nada!). O grave era bastante mais forte, a gama média tinhamais corpo, o agudo estava lá , sem

exageros, embora menos bonito, comoé evidente, que nas Quad. Mas eraprecisamente a gama média, demasiado presente, com um destaque queparecia que o amplificador t inha umdaqueles controlos de «Presença’> queequipava alguns amplificadores do iní

Caracterí sticas da 300 B.

cio dos anos setentae que se destinava a«puxar’> pela voz dosintépretes ou locutores da rádio, que

me incomodava dealgum modo. Lá puxar, as colunas puxavam, o que se passava era que estavaquase tudo com um sotaque americano, um anasalado algo incomodativoque me retirava um pouco do prazerde audição. Não sei se sou eu quetenho algo de especial contra este «sotaque’>, mas éalgo a que não consigofugir.

Perante isto, pensei nas Step, as taisfamosas colunas que funcionam com

tudo o que se lhes liga. Pois é adianteipara mim mesmo logo de seguida,estas maganas têm 84 dB/W/rn, e ainda por cima são de 4 ohms. E castigode mais para os Audion. Mas, contrapuz de mim para comim, no mesmomomento, também não me parece que

corra o risco de estragar os

Audion. Liguei as Step, comtodo o cuidado, volume baixinho, e não éque tive uma surpresa? Os Audion fizeram-nascantar, não dir ia melhor que as

Quad (embora não muito abaixo) mas nitidamente melhorque com as Snell: o som eramais franco, mais aberto, comuma grande beleza na gamamédia, harmonicamente rica,mas não cheia em exagero, grave quase q.b., imagem espacialverdadeiramente etéea, enfim,um excelente naipe de qualidades. Apesar de tudo, ao fim dealgum tempo, detectei que omais ligeiro aumento de volume para além de um pontocrí tico, que ficavabastanteabaixo em determinados tipos de

música, fazia aparecer como queuma sensação de constrangimento, assim como quem está atrabalhar sempre cansado. Estacaracterí stica fazia com que o

som surgisse algo preso nas colunas endurecendo mesmo, emcertas circunstâncias, a gamamédia. Efeitos da carga nocivadas colunas, pensei eu, atéporque o SilverNight não tem ajus

te da impedância de saída dotransformador.

Perante isto, tinha que surgir não ocavaleiro andante salvador mas a damalibertadora, que neste caso tomou a

forma das Vandersteen 1B, umas colunas que o próprio Francisco, da Luze Som, me tinha recomendado comofuncionando particularmente bemcom este amplificador, como resultado, sem dúvida e para além de outras

razáes, da sua sensibilidade de 91 dB /W. Mais uma vez contei com a colaboração e uma boa ajuda no transportepor parte do António José da Aja-som, pois, apesar de náo serem propriamente monstruosas, as Vanderesteen ainda ocupam um volume razoável. Uma rodagem breve, mais paraaquecer o conversor Proceed PCD3,que entretanto tinha sido de algummodo colocado em segundo planopelo DSP-9000 HDCD, e toca a ouvirmúsica (a propósito, esqueci-me de

citar atrás que as Step foram ouvidascom o DSP-9000 HDCD a funcionarcomo fonte - mas que maravilha ouviro Pomp & Pipes neste conjunto, o

órgáo parecia vivo em termos de alegria e jovialidade dos sons médios e

agudos, a imagem espacial era soberba. Um bocado mais de grave e pareceria música celestial).

Fo i aqui que o Silver Night mostrou f inalmente tudo aquilo que vale.Abriu o livro e começou a tocar de ummodo quase sublime, complementando com uma graciosidade quase etéeauma gama média pouco presente das

Vanderesteen. Depois de ajustadaspara a posição ideal, as 1B revelaramser o par quase ideal para o som dostrí odos 300B: um som bonito, algoescorreito na gama média/a lta, comum agudo tipo seda, da mais fina, dabem transparente, um som de madeiras como é muito difí cil encontrarnoutro sí tio a este preço, enfim, deu-me tanto gozo ouvir que fu i buscar aunidade phono 333 da Meios, outradas minhas grandes descobertas nos

tempos mais recentes, e pus-me aouvir discos de vinilo, utilizando o

4 IMPORTANT— READ CAREFULLY

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Pág. 23 AUDION.°67-AIIRILDE 1995

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e

Basis como fonte. Mas que maravilhade som analógico com trí odos équase a mesma coisa que um grandeBarca Velha (há uns melhores queoutros) com queijo de Serpa do verdadeiro, o casamento ideal, um festivalde aromas e fragrâncias gustativas eolfactivas que colocam os nossos sentidos num estado de rendição absoluta. Meus senhores, que belos sinos euouvi no disco La Folia, da ATR, paramim a melhor gravação que tenho emcasa (até tenho duas, com medo deacontecer algum dano irreparável a

uma delas)! Eram mesmo os sinos de

uma capela, ouvidos num campo, auma distância razoável, num fim dedia no Verão, daqueles em que o Solainda lá estará mas já não incide directamente, com o ar l í mpido e transparente, quer em termos visuais queracústicos. Só as frases musicais finais,onde existem sons mais fortes, queexigem mais energia, éque colocaramo Silver Night, que nitidamente adora

me um par muito adequado para vaisar com ele, complementando-se umao outro de maneira quase perfeita,nomeadamente em termos das gamasmédia e grave (aqui o Silver Night

agradeceu penhoradamente a ajudinha que lhe fo i dada) . Apenas emtermos de nota final, posso acrescentar que o Silver Night me pareceu algosensí vel às interferências de radiofrequência pois, por mais de uma vez,entrou por ele adentro a voz perturbadora de um vizinho «macanudo» quede vez em quando mete o emissor CB

Conclusão no ar a todo o gás.Recomendado para toda a gente?

De maneira nenhuma. Eum som muitobonito mas muito especial, do géne ro«s ó para apreciadores». Se acha que ostrí odos de aquecimento directo são oseu Nirvana, então avance sem medo,depois de os experimentar com as

suas colunas. Mas nunca pense, a nãoser que possua umas colunas de cor-neta acústica , que vai ouvir música a

um ní vel elevado. Com o Silver Nightétudo calminho, muito bonito e sempre nos conformes. Bom para ouvirmúsica de câmara, coral, intrumentosde cordas, etc.

—, PréAmplificadores—. Amplificadores—, Sintonizadores—~ Receptores— * Leitores de CD—* Decks de Cassetes—* Amplificadores e Processadores AJV.-> Colunas de Som Audio e A/V

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as coisas menos complexasem termos dinâmicos, numcerto estado

de fragilidade,não propriamente anémico, mas simplesmente baralhado perante tal nível deexigência.

Este Audion Silver Night possui muitas dasvirtudes que se apregoam das montagenssingle ended há tanto tempo: umalinda gama média, agudos extensosmas suaves, apenas uma certa timidezem baixo faz com que o som sejacompleto. Os seus 7W exigem que se

tenha muito cuidado com as companhias, ele nitidamente prefere as aI

mas gémeas mais sensí veis, mais compreensivas, intimidando-se perante as

prima-donas mais imediaticistas e saídas da casca que sejam mulheres demuito alimento. Enfim, temperamentos. As Vandersteen 1B pareceram-

Amplificador AlemaAudion Silver Night SE

PreçoVersão GoId

Versão integrated

389 000$Mais 10000$Mais 55 000$

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AUDIO N ABRIL DE 1995 Pág. 24