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Atresia Maxilar e Função Atresia Maxilar e Função respiratória: abordagem respiratória: abordagem interdisciplinar interdisciplinar Apresentadores: Aline Robertina dos Santos 3º Fono Carolina Carmo de Menezes 4º Odonto Guilherme Toyogi Tanizaki Barros 2º Fono Orientadores: Profª Drª Giedre Berretin-Felix P.G.Thais Maria Freire Fernandes P.G.Renata Carvalho Sathler Local: Anfiteatro da Biblioteca Horário:13h00min Data: 04/11/08

Atresia Maxilar

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Page 1: Atresia Maxilar

Atresia Maxilar e Função Atresia Maxilar e Função respiratória: abordagem respiratória: abordagem

interdisciplinarinterdisciplinar

Apresentadores: Aline Robertina dos Santos 3º Fono Carolina Carmo de Menezes 4º Odonto Guilherme Toyogi Tanizaki Barros 2º Fono

Orientadores: Profª Drª Giedre Berretin-Felix P.G.Thais Maria Freire Fernandes P.G.Renata Carvalho Sathler

Local: Anfiteatro da Biblioteca

Horário:13h00min

Data: 04/11/08

Page 2: Atresia Maxilar

Respiração• Função vital e inata• Desenvolvimento craniofacial• Processo Fisiológico• Integridade das estruturas

(Ribeiro et al, 2001)

Page 3: Atresia Maxilar

Respiração Oral

• Desvio do septo

(Ribeiro et al, 2001)

• Hipertrofia de cornetos, tonsila faríngea e/ou palatinas

• Alergias

Page 4: Atresia Maxilar

• Malformações

Respiração Oral

• Traumas

• Hábito

Page 5: Atresia Maxilar

Alterações

(Ribeiro et al, 2001)

Morfológicas/anatômicas• Craniofaciais• Órgãos Fonoarticulatórios• Alterações OclusaisFuncionais• Funções Estomatognáticas• Posturais• Outros

Page 6: Atresia Maxilar

Alterações Craniofaciais• Crescimento facial predominantemente

vertical

• Atresia Maxila

(Ribeiro et al, 2001)

Page 7: Atresia Maxilar

Implicações clínicasCrescimento

facial adequadoRespirador

Bucal

Page 8: Atresia Maxilar

““Faces adenoideanas”Faces adenoideanas”Implicações clínicasImplicações clínicas

(MERCADANTE, 2004; Mestrado Ortodontia, 2008)

Narinas estreitas

Palato ogival

Labios entreabertos

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Atresia Maxilar

“ Estreitamento no formato da arcada maxilar com conseqüente diminuição nas dimensões transversais da cavidade nasal.”

(Betts, 1995)

Page 10: Atresia Maxilar

ATRESIA MAXILAR

OCLUSÃO NORMAL: ARCO DENTÁRIO SUPERIOR CONTÉM O

INFERIOR

O desvio desta condição é denominado:

MORDIDA CRUZADA !!!

(CABRERA, CABRERA, 1997)

Page 11: Atresia Maxilar

(CAPELOZZA; GABRIEL, 1997)

Page 12: Atresia Maxilar

MORDIDA CRUZADA

(HAYSAKI)DENTÁRIA ESQUELÉTICA ESQUELÉTICA (HAYSAKI, 1998)

16/03/0816/03/0816/03/08

(Mestrado Ortodontia 2008)

Page 13: Atresia Maxilar

RESPIRADORES BUCAIS

ATRESIA MAXILAR

MORDIDA CRUZADA POSTERIOR

(HAYSAKI, 1998)

Page 14: Atresia Maxilar

TRATAMENTO:

VARIEDADE DE MÉTODOS – DIFERENTES APARELHOS

DIAGNÓSTICO CORRETO

INÍCIO DO TRATAMENTO – DENTADURA MISTA

AUMENTANDO AS DIMENSÕES TRANSVERSAIS DO ARCO SUPERIOR

(CAPELOZZA; SILVA FILHO , 1997)

EXPANSÃO DA MAXILA

RUPTURA DA SUTURA PALATINA MEDIANA

Page 15: Atresia Maxilar
Page 16: Atresia Maxilar

(ENEES, 2001)

Page 17: Atresia Maxilar

Figura 2 - Trajeto sinuoso (linha pontilhada) da sutura palatina mediana demacaco prego adulto jovem (Cebus apella), muito semelhante a dos humanos,a partir da qual podemos prever o local onde haverá os principais eventosteciduais de ruptura, estresse e inflamação na Expansão Rápida da Maxila.O tecido conjuntivo fibroso denso desorganizado permitirá o deslocamentolateral das lâminas ósseas (setas grandes e vermelhas). Inevitavelmente pelotrajeto sinuoso alguns locais da superfícies ósseas se tocarão fisicamente(círculos vermelhos). Nestes locais haverá reabsorção óssea e diminuição,ao menos temporária, da sinuosidade sutural. Se esta expansão se alternarrepetitivamente com áreas de constrição da sutura, no final de aplicação doprotocolo ERMC-Alt o tecido conjuntivo deverá estar menos fibroso e poucoorganizado e o trajeto muito menos sinuoso e imbricado. As setas delimitamo periósteo que reveste a superfície óssea externa, inclusive nas áreas dassuturas (MP = mucosa palatina; SM = seio maxilar; PP = processo palatino damaxila) (fotomicrografia da tese de doutoramento de Ennes3, 2002

Page 18: Atresia Maxilar

(SILVA FILHO,2007)

Page 19: Atresia Maxilar

(SILVA FILHO,2007)

Page 20: Atresia Maxilar

(CAPELOZZA; SILVA FILHO, 1997)

PROTOCOLO (exemplo)

Início 24 horas após a instalação

Acionar o parafuso em uma volta completa por dia

2/4 de manhã e 2/4 à tarde

Até a dimensão morfológica adequada

duração: 1 a 2 semanas

Manter aparelho passivo por 3 meses

Após remoção – placa palatina de contensão removível durante 6 meses

Page 21: Atresia Maxilar

15/01/08Juliana Morais

Page 22: Atresia Maxilar

VANESSA SCHERER

Page 23: Atresia Maxilar
Page 24: Atresia Maxilar

Até que idade pode-se Até que idade pode-se utilizar este utilizar este

tratamento??????tratamento??????

Page 25: Atresia Maxilar

DIFERENÇAS: Resistência ósseaDIFERENÇAS: Resistência óssea DesconfortoDesconforto

Dissipação das forçasDissipação das forças

ATRESIA MAXILAR ATRESIA MAXILAR Após a fase de crescimento e Após a fase de crescimento e

desenvolvimentodesenvolvimento

(CAPELOZZA; SILVA FILHO, 1997)

Page 26: Atresia Maxilar

Intercorrências Intercorrências

(CAPELOZZA; SILVA FILHO, 1997)

Page 27: Atresia Maxilar

Indicações Indicações

(CAPELOZZA; SILVA FILHO, 1997)

Até aproximadamente 30 anos Até aproximadamente 30 anos

Boa saúde periodontalBoa saúde periodontal

Expansão moderadaExpansão moderada

Desconforto suportadoDesconforto suportado

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(CAPELOZZA; SILVA FILHO, 1997)

EXPANSÃO RÁPIDA MAXILAREXPANSÃO RÁPIDA MAXILARASSISTIDA CIRURGICAMENTEASSISTIDA CIRURGICAMENTE

Acima de 30 anos Acima de 30 anos

Grande expansãoGrande expansão

Não aceitem o desconfortoNão aceitem o desconforto

Insucesso na expansão ortopédicaInsucesso na expansão ortopédica

Page 29: Atresia Maxilar

www.dentalpress.com.br

Page 30: Atresia Maxilar

(CAPELOZZA; SILVA FILHO, 1997)

RECIDIVAS ?

Page 31: Atresia Maxilar

Exames ClínicosExames Clínicos

Page 32: Atresia Maxilar

Roithmann et al, 2005

PC

Transdutorde Pressão

Pneumo- tacógrafo

Amplificador

Amplificador

Amplificador

Impressora

Transdutorde Pressão

Transdutorde Pressão

catéter

catéter

tubo

• Medidas de fluxo aéreo e pressão nasal

• Cálculo da área nasal

Rinomanometria – Técnica Rinomanometria – Técnica Fluxo-Pressão Fluxo-Pressão

Page 33: Atresia Maxilar

Yamashita, 2008

Rinomanometria – Técnica Rinomanometria – Técnica Fluxo-Pressão Fluxo-Pressão

Page 34: Atresia Maxilar

• Análise dos sons refletidos pela cavidade nasal;• Área e volume de diferentes segmentos da

cavidade nasal;• Identificação exata do local das constrições.

Roithmann et al, 2005

Rinometria AcústicaRinometria Acústica

Page 35: Atresia Maxilar

Roithmann et al, 2005

Rinometria AcústicaRinometria Acústica

Page 36: Atresia Maxilar

Achados científicos

Marchioro, 2001

Efeito da expansão ortopédica da maxila na área nasal a curto e longo prazo

• 27 indivíduos em fase de dentadura mista e com atresia de maxila;

• Avaliados antes, imediatamente após e 3 meses depois;

• Aumento da área nasal

Page 37: Atresia Maxilar

Achados científicos

Berretin-Félix et al, 2006

Efeito da expansão cirúrgica da maxila na área nasal a curto e longo prazo

• 11 sujeitos com atresia de maxila e desenvolvimento ósseo completo;

• Avaliações em períodos de 3, 6 e 12 meses;

• Efeito não persiste no decorrer do tempo.

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Terapia Fonoaudiológica• Adequar a forma - Atuação ORL e odontológica • Modificação do Gerador de

Padrão central– Conscientização– Treino

• Funcionalidade - Sensorial - Hidratação - Higiene Rahal e Krakauer, 2001

Page 39: Atresia Maxilar

Terapia Fonoaudiológica

Rahal e Krakauer, 2001

•Propriocepção- Postura - Tônus- Mobilidade

•Exercícios miofuncionais- mm.elevadores da mandíbula; - mm. retrusores e elevadores da língua- m. orbicular da boca- Contra-indicação: m. bucinador

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Equipe Interdisciplinar

Fonoaudiologia

Otorrinolaringologia

Odontologia