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___________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ ATIVIDADES ENSINO MÉDIO – 2º ANO – PORTUGUÊS – PROF. GABRIELA TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Sem limites, chatas e mandonas: as crianças que sofrem da Síndrome do Imperador Se o comportamento de birra, agressividade e desrespeito não forem ajustados ainda na infância, na vida adulta será ainda pior, de acordo com a especialista Lilian Zolet Crianças que mandam em casa, xingam os pais, babás e professores, escolhem o que vão comer e definem todas as escolhas da família: desde o que vai ser visto na televisão até qual é o horário mais adequado para dormir sofrem da “Síndrome do Imperador”. São pequenos “reis” criados sem orientação e limites. Mas o que fazer? 1 Para Lilian Zolet, psicóloga e autora do livro Síndrome do Imperador: Entendendo a Mente das Crianças Mandonas e Autoritárias, impor limites não é simples e errar nas tentativas é comum. (...) Leia parte da entrevista: 1. Crianças precisam de limites e isso todos os pais sabem. Mas como saber quanto é esse limite? Como saber se foi longe demais ou se falta repreensão? (...) Lembremos que as crianças são como “esponjas”, aprendem e modelam seus comportamentos a partir dos exemplos das pessoas que convivem com elas, principalmente dos pais. 2. E quando os pais não conseguem dar os limites necessários? Quando os pais aceitam os maus comportamentos ou oferecem algum tipo de recompensa (presentes), eles estão na verdade reforçando a atitude errada da criança. Com isso, o filho aprende que pode ter tudo o que deseja, em seu tempo e a seu modo, e que as pessoas irão servi-lo, tornando-se um “imperador doméstico”. Tais crianças mandam em casa e também nas brincadeiras fazendo com que as demais crianças obedeçam às suas ordens. Elas 2 choram e se atiram no chão, batem a cabeça na parede, jogam os alimentos ou cospem no rosto dos pais e agridem e ameaçam psicologicamente os progenitores quando seus caprichos não são atendidos. (...) Adaptado da Reportagem de Amanda Milléo, Gazeta do Povo,16/07/2017. Disponível em <http://www.gazetadopovo.com.br/viver-bem/comportamento/descubra-se-seu-filho-tem-a-sindrome-doimperador/>. Acesso em: 18 de ago 2018. NOME: _________________________________ TURMA: ________________________________ DATA: _________________________________

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ATIVIDADES

ENSINO MÉDIO – 2º ANO – PORTUGUÊS – PROF. GABRIELA

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

Sem limites, chatas e mandonas: as crianças que sofrem da Síndrome do Imperador Se o comportamento de birra, agressividade e desrespeito não forem ajustados ainda na infância, na vida adulta será ainda pior, de acordo com a especialista Lilian Zolet Crianças que mandam em casa, xingam os pais, babás e professores, escolhem o que vão comer e definem todas as escolhas da família: desde o que vai ser visto na televisão até qual é o horário mais adequado para dormir sofrem da “Síndrome do Imperador”. São pequenos “reis” criados sem orientação e limites. Mas o que fazer? 1Para Lilian Zolet, psicóloga e autora do livro Síndrome do Imperador: Entendendo a Mente das Crianças Mandonas e Autoritárias, impor limites não é simples e errar nas tentativas é comum. (...) Leia parte da entrevista: 1. Crianças precisam de limites e isso todos os pais sabem. Mas como saber quanto é esse limite? Como saber se foi longe demais ou se falta repreensão? (...) Lembremos que as crianças são como “esponjas”, aprendem e modelam seus comportamentos a partir dos exemplos das pessoas que convivem com elas, principalmente dos pais. 2. E quando os pais não conseguem dar os limites necessários? Quando os pais aceitam os maus comportamentos ou oferecem algum tipo de recompensa (presentes), eles estão na verdade reforçando a atitude errada da criança. Com isso, o filho aprende que pode ter tudo o que deseja, em seu tempo e a seu modo, e que as pessoas irão servi-lo, tornando-se um “imperador doméstico”. Tais crianças mandam em casa e também nas brincadeiras fazendo com que as demais crianças obedeçam às suas ordens. Elas 2choram e se atiram no chão, batem a cabeça na parede, jogam os alimentos ou cospem no rosto dos pais e agridem e ameaçam psicologicamente os progenitores quando seus caprichos não são atendidos. (...) Adaptado da Reportagem de Amanda Milléo, Gazeta do Povo,16/07/2017. Disponível em <http://www.gazetadopovo.com.br/viver-bem/comportamento/descubra-se-seu-filho-tem-a-sindrome-doimperador/>. Acesso em: 18 de ago 2018.

NOME: _________________________________

TURMA: ________________________________

DATA: _________________________________

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ATIVIDADES

1. (G1 - cmrj) Crianças educadas sabem respeitar os pais, outros adultos, seus amigos, colegas... Crianças mal-educadas precisam aprender que elas não podem fazer tudo o que querem. O trecho transcrito abaixo contém várias ações de crianças mimadas e sem educação. Veja: Crianças mimadas “choram e se atiram no chão, batem a cabeça na parede, jogam os alimentos ou cospem no rosto dos pais e agridem e ameaçam psicologicamente os progenitores quando seus caprichos não são atendidos.” (ref. 2) Se reescrevermos todo o trecho que segue como se os fatos tivessem acontecido em um momento específico da noite anterior ao informado, teremos a construção correta presente na alternativa: a) Crianças mimadas choraram e se atiraram no chão, bateram a cabeça na parede, jogaram os alimentos ou

cuspiram no rosto dos pais e agrediram e ameaçaram psicologicamente os progenitores quando seus caprichos não eram atendidos.

b) Crianças mimadas choravam e se atiravam no chão, batiam a cabeça na parede, jogavam os alimentos ou cuspiam no rosto dos pais e agrediam e ameaçavam psicologicamente os progenitores quando seus caprichos não eram atendidos.

c) Crianças mimadas choraram e se atiraram no chão, bateram a cabeça na parede, jogaram os alimentos ou cuspiram no rosto dos pais e agrediram e ameaçaram psicologicamente os progenitores quando seus caprichos não foram atendidos.

d) Crianças mimadas choram e se atiram no chão, batiam a cabeça na parede, jogavam os alimentos ou cuspiam no rosto dos pais e agridem e ameaçam psicologicamente os progenitores quando seus caprichos não foram atendidos.

e) Crianças mimadas chorariam e se atirariam no chão, bateriam a cabeça na parede, jogariam os alimentos ou cuspiriam no rosto dos pais e agrediriam e ameaçariam psicologicamente os progenitores quando seus caprichos não fossem atendidos.

2. (G1 - ifpe)

As campanhas, de modo geral, sejam elas institucionais ou comerciais, buscam a adesão do interlocutor. Na figura acima, o principal recurso para atingir esse objetivo é a) a relação temporal introduzida pela oposição entre os advérbios “hoje” e “amanhã”. b) o emprego de verbos no imperativo e do pronome de tratamento “você”. c) a analogia entre as pessoas do discurso “ela” e “eu” e a imagem de duas mulheres centralizada no texto. d) a orientação sobre a idade das meninas que devem ser vacinadas. e) a utilização de balões de fala, como recurso de intertextualidade com uma história em quadrinhos.

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ATIVIDADES

3. (G1 - col. naval) Assinale a opção em que todas as formas verbais sublinhadas foram corretamente empregadas.

a) Eu sempre me precavenho e analiso tudo detalhadamente. Por isso, só darei o meu apoio quando a comissão estudar melhor o caso e propor soluções que sejam coerentes.

b) Não cri nele retorqui mostrando minha insatisfação. Irritado, ele freiou bruscamente e quase provocou um acidente sério.

c) Ele se ateve ąs informaēões recebidas e nćo requereu um laudo complementar. Quando a falha apareceu, o chefe quis demiti-lo, mas eu intervi e contornei a situaēćo.

d) Se você se ater ao que foi combinado com o chefe e manter a calma, reavemos a carga extraviada e o problema será facilmente resolvido.

e) Sempre que houver divergências e você precisar que eu intermedeie, pode chamar. Se eu vir que o caso é complicado, peço sua ajuda também.

4. (G1 - ifsp) Leia o trecho abaixo e, em seguida, de acordo com a gramática normativa e tradicional, assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas com os verbos ser e estar.

Embora suas opiniões sobre justiça social __________ sempre discordantes, eles nunca __________ realmente preocupados com as condições dos meninos carvoeiros. a) fôreis – estiverem b) sejem – estiveram c) sejam – estiveram d) sejam – estivessem e) fossem – estariam 5. (Espm) Das formas verbais em negrito, uma não segue a norma culta. Assinale-a:

a) Governo maquia orçamento e omite gastos essenciais com Rio-2016. b) O serviço de meteorologia previu que haveria um tornado em Sul. c) Michel Temer cede, e Eliseu Padilha intermedeia articulação política do governo. d) A Bolsa de Valores nunca mais reouve seus índices de 2008. e) Associação Paulista de Valets entrará com ação se a Prefeitura de SP não rever norma de cupons. Considere o texto para responder à(s) questão(ões):

Tintim

Durante alguns anos, o tintim me intrigou. Tintim por tintim: o que queria dizer aquilo? Imaginei que fosse alguma misteriosa medida de outros tempos que sobrevivera ao sistema métrico, como a braça, a légua, etc. Outro mistério era o triz. Qual a exata definição de um triz? É uma subdivisão de tempo ou de espaço. As coisas deixam de acontecer por um triz, por uma fração de segundo ou de milímetro. Mas que fração? O triz talvez correspondesse a meio tintim, ou o tintim a um décimo de triz.

Tanto o tintim quanto o triz pertenceriam ao obscuro mundo das microcoisas. Há quem diga que não existe uma fração mínima de matéria, que tudo pode ser dividido e subdividido. Assim

como existe o infinito para fora – isto é, o espaço sem fim, depois que o Universo acaba – existiria o infinito para dentro. A menor fração da menor partícula do último átomo ainda seria formada por dois trizes, e cada triz por dois tintins, e cada tintim por dois trizes, e assim por diante, até a loucura.

Descobri, finalmente, o que significa tintim. É verdade que, se tivesse me dado o trabalho de olhar no dicionário mais cedo, minha ignorância não teria durado tanto. Mas o óbvio, às vezes, é a última coisa que nos ocorre. Está no Aurelião. Tintim, vocábulo onomatopaico que evoca o tinido das moedas.

Originalmente, portanto, "tintim por tintim" indicava um pagamento feito minuciosamente, moeda por moeda. Isso no tempo em que as moedas, no Brasil, tiniam, ao contrário de hoje, quando são feitas de papelão e se chocam sem ruído. Numa investigação feita hoje da corrupção no país tintim por tintim ficaríamos tinindo sem parar e chegaríamos a uma nova concepção de infinito.

Tintim por tintim. A menina muito dada namoraria sim-sim por sim-sim. O gordo incontrolável progrediria pela vida quindim por quindim. O telespectador habitual viveria plim-plim por plim-plim. E você e eu vamos ganhando

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ATIVIDADES

nosso salário tin por tin (olha aí, a inflação já levou dois tins). Resolvido o mistério do tintim, que não é uma subdivisão nem de tempo nem de espaço nem de matéria, resta

o triz. O Aurelião não nos ajuda. "Triz", diz ele, significa por pouco. Sim, mas que pouco? Queremos algarismos, vírgulas, zeros, definições para "triz". Substantivo feminino. Popular.

"Icterícia." Triz quer dizer icterícia. Ou teremos que mudar todas as nossas teorias sobre o Universo ou teremos que mudar de assunto. Acho melhor mudar de assunto.

O Universo já tem problemas demais. (VERÍSSIMO, Luis Fernando. Comédias para ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.)

6. (G1 - ifsp) Considere o seguinte trecho: “É verdade que, se tivesse me dado o trabalho de olhar no dicionário mais cedo, minha ignorância não teria durado tanto. Mas o óbvio, às vezes, é a última coisa que nos ocorre”. Os verbos grifados encontram-se conjugados, respectivamente:

a) pretérito perfeito do indicativo, futuro do pretérito do indicativo, presente do subjuntivo. b) pretérito imperfeito do indicativo, pretérito perfeito do indicativo, presente do indicativo. c) pretérito mais que perfeito do indicativo, pretérito imperfeito do indicativo, presente do subjuntivo. d) pretérito imperfeito do subjuntivo, pretérito imperfeito do indicativo, pretérito perfeito do indicativo. e) pretérito imperfeito do subjuntivo, futuro do pretérito do indicativo, presente do indicativo. O texto abaixo serve de base para responder à(s) questão(ões) a seguir.

7. (G1 - ifal) Ainda quanto à natureza semântica (de significado) e sintática (de relação gramatical) dos elementos presentes no texto, há, a seguir, apenas uma alternativa errada. Assinale-a.

a) O termo “de idosos” caracteriza o substantivo “abrigo”, funcionando como adjunto adnominal deste. b) “de doações” é complemento do verbo “precisa”, denominando-se objeto indireto, por ser introduzido por

preposição. c) Sintaticamente, no anúncio, a palavra “contar” está para “fazer”, assim como “O segredo” está para “Nosso

objetivo”. d) “Chegar”, “compartilhar” e “doar” são verbos de primeira conjugação e, no anúncio, estão no modo imperativo. e) “ser uma rede de solidariedade” e “apoiar instituições de diversos segmentos divulgando as suas necessidades”

indicam as finalidades para a existência do grupo.

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ATIVIDADES

Leia o trecho do romance S. Bernardo, de Graciliano Ramos, para responder à questão a seguir.

O caboclo mal-encarado que encontrei um dia em casa do Mendonça também se acabou em desgraça. Uma limpeza. Essa gente quase nunca morre direito. Uns são levados pela cobra, outros pela cachaça, outros matam-se.

Na pedreira perdi um. A alavanca soltou-se da pedra, bateu-lhe no peito, e foi a conta. Deixou viúva e órfãos miúdos. Sumiram-se: um dos meninos caiu no fogo, as lombrigas comeram o segundo, o último teve angina e a mulher enforcou-se.

Para diminuir a mortalidade e aumentar a produção, proibi a aguardente. Concluiu-se a construção da casa nova. Julgo que não preciso descrevê-la. As partes principais apareceram ou

aparecerão; o resto é dispensável e apenas pode interessar aos arquitetos, homens que provavelmente não lerão isto. Ficou tudo confortável e bonito. Naturalmente deixei de dormir em rede. Comprei móveis e diversos objetos que entrei a utilizar com receio, outros que ainda hoje não utilizo, porque não sei para que servem.

Aqui existe um salto de cinco anos, e em cinco anos o mundo dá um bando de voltas. Ninguém imaginará que, topando os obstáculos mencionados, eu haja procedido invariavelmente com

segurança e percorrido, sem me deter, caminhos certos. Não senhor, não procedi nem percorri. Tive abatimentos, desejo de recuar; contornei dificuldades: muitas curvas. Acham que andei mal? A verdade é que nunca soube quais foram os meus atos bons e quais foram os maus. Fiz coisas boas que me trouxeram prejuízo; fiz coisas ruins que deram lucro. E como sempre tive a intenção de possuir as terras de S. Bernardo, considerei legítimas as ações que me levaram a obtê-las.

Alcancei mais do que esperava, mercê de Deus. Vieram-me as rugas, já se vê, mas o crédito, que a princípio se esquivava, agarrou-se comigo, as taxas desceram. E os negócios desdobraram-se automaticamente. Automaticamente. Difícil? Nada! Se eles entram nos trilhos, rodam que é uma beleza. Se não entram, cruzem os braços. Mas se virem que estão de sorte, metam o pau: as tolices que praticarem viram sabedoria. Tenho visto criaturas que trabalham demais e não progridem. Conheço indivíduos preguiçosos que têm faro: quando a ocasião chega, desenroscam-se, abrem a boca – e engolem tudo.

Eu não sou preguiçoso. Fui feliz nas primeiras tentativas e obriguei a fortuna a ser-me favorável nas seguintes. Depois da morte do Mendonça, derrubei a cerca, naturalmente, e levei-a para além do ponto em que estava no tempo de Salustiano Padilha. Houve reclamações.

– Minhas senhoras, seu Mendonça pintou o diabo enquanto viveu. Mas agora é isto. E quem não gostar, paciência, vá à justiça.

Como a justiça era cara, não foram à justiça. E eu, o caminho aplainado, invadi a terra do Fidélis, paralítico de um braço, e a dos Gama, que pandegavam no Recife, estudando Direito. Respeitei o engenho do Dr. Magalhães, juiz.

Violências miúdas passaram despercebidas. As questões mais sérias foram ganhas no foro, graças às chicanas de João Nogueira.

Efetuei transações arriscadas, endividei-me, importei maquinismos e não prestei atenção aos que me censuravam por querer abarcar o mundo com as pernas. Iniciei a pomicultura e a avicultura. Para levar os meus produtos ao mercado, comecei uma estrada de rodagem. Azevedo Gondim compôs sobre ela dois artigos, chamou-me patriota, citou Ford e Delmiro Gouveia. Costa Brito também publicou uma nota na Gazeta, elogiando-me e elogiando o chefe político local. Em consequência mordeu-me cem mil-réis. (S. Bernardo, 1996.) 8. (Unesp) Verifica-se o emprego de verbo no modo imperativo no seguinte trecho:

a) “Se eles entram nos trilhos, rodam que é uma beleza. Se não entram, cruzem os braços.” (7º parágrafo) b) “Minhas senhoras, seu Mendonça pintou o diabo enquanto viveu. Mas agora é isto.” (10º parágrafo) c) “Para diminuir a mortalidade e aumentar a produção, proibi a aguardente.” (3º parágrafo) d) “Aqui existe um salto de cinco anos, e em cinco anos o mundo dá um bando de voltas.” (5º parágrafo) e) “Não senhor, não procedi nem percorri. Tive abatimentos, desejo de recuar; contornei dificuldades: muitas

curvas.” (6º parágrafo)

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ATIVIDADES

Analise a charge para responder à(s) questão(ões).

9. (G1 - cps) O verbo “ajudar”, utilizado nas falas das personagens, está conjugado em modo e tempo verbais diferentes. Identifique a alternativa em que o modo e o tempo desse verbo estão analisados correta e respectivamente. a) Ajuda, presente do indicativo, ajudo, pretérito perfeito do indicativo. b) Ajuda, presente do subjuntivo, ajudo, presente do subjuntivo. c) Ajuda, pretérito do subjuntivo, ajudo, presente do indicativo. d) Ajuda, imperativo afirmativo, ajudo, presente do indicativo. e) Ajuda, imperativo afirmativo, ajudo, futuro do indicativo. 10. (Enem) Certa vez minha mãe surrou-me com uma corda nodosa que me pintou as costas de manchas sangrentas. Moído, virando a cabeça com dificuldade, eu distinguia nas costelas grandes lanhos vermelhos. Deitaram-me, enrolaram-me em panos molhados com água de sal – e houve uma discussão na família. Minha avó, que nos visitava, condenou o procedimento da filha e esta afligiu-se. Irritada, ferira-me à toa, sem querer. Não guardei ódio a minha mãe: o culpado era o nó. RAMOS, G. Infância. Rio de Janeiro: Record, 1998. Num texto narrativo, a sequência dos fatos contribui para a progressão temática. No fragmento, esse processo é indicado a) pela a alternância das pessoas do discurso que determinam o foco narrativo. b) utilização de formas verbais que marcam tempos narrativos variados. c) indeterminação dos sujeitos de ações que caracterizam os eventos narrados. d) justaposição de frases que relacionam semanticamente os acontecimentos narrados. e) recorrência de expressões adverbiais que organizam temporalmente a narrativa.

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ATIVIDADES

11. (G1 - ifsul) Nas sentenças abaixo, ocorrem espaços vazios. Para preenchê-los, empregue a forma verbal mais adequada dos verbos entre parênteses.

I. Se os alunos ___________ apenas bom uso dos celulares, talvez as coisas fossem diferentes. (fazer) II. Caso __________ a proibição do uso de celulares em sala de aula, os alunos terão que mudar de comportamento.

(manter-se) III. Quando o professor ___________ empregar didaticamente o celular em aula, as proibições poderão ser

revogadas. (saber)

As formas verbais que preenchem corretamente as lacunas são:

a) fazerem – se mantiver – saber b) fizessem – se manter – souber c) fazerem – se manter – saber d) fizessem – se mantiver – souber e) fazerem – se manter – souber TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Comum no jornalismo, o infográfico usa elementos visuais (imagens, fotografia, desenhos, números) e a linguagem verbal para se expressar. O resultado é um texto informativo, de compreensão fácil e rápida. Este infográfico faz um resumo prático de um dos aspectos ligados à comida saudável, que respeite o meio ambiente e o bem-estar dos animais.

12. (G1 - cmrj) Tradicionalmente usada para representar os produtos que devemos consumir em favor da saúde, a “pirâmide alimentar” traz um conjunto de informações. Nesse infográfico, observa-se que

a) na base estão agrupados os alimentos mais baratos. b) as vitaminas estão isoladas das demais fontes de energia. c) o benefício do alimento depende do seu consumo consciente. d) vegetais ricos em cálcio são mais importantes do que os cereais. e) fazer atividades físicas e beber água levam a comer com qualidade.

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ATIVIDADES

13. (Enem) Apesar de muitas crianças e adolescentes terem a Barbie como um exemplo de beleza, um infográfico feito pelo site Rehabs, com comprovou que, caso uma mulher tivesse as medidas da boneca de plástico, ela nem estaria viva.

Não é exatamente uma novidade que as proporções da boneca mais famosa do mundo são absurdas para o mundo real. Ativistas que lutam pela construção de uma autoimagem mais saudável, pesquisadores de distúrbios alimentares e pessoas que se preocupam com o impacto da indústria cultural na psique humana apontam, há anos, a influência de modelos como a Barbie na distorção do corpo feminino.

Pescoço Com um pescoço duas vezes mais longo e 15 centímetros mais fino do que o da uma mulher, a Barbie seria incapaz de manter sua cabeça levantada. Cintura Com uma cintura de 40 centímetros (menor do que a sua cabeça), a Barbie da vida real só teria espaço em seu corpo para acomodar metade de um rim e alguns centímetros de intestino. Quadril O índice que mede a relação entre a cintura e o quadril da Barbie é de 0,56, o que significa que a medida da sua cintura representa 56% da circunferência de seu quadril. Esse mesmo índice, em uma mulher americana média, é de 0,8. Disponível em: http://oglobo.globo.com. Acesso em: 2 de maio 2015.

Ao abordar as possíveis influências da indústria de brinquedos sobre a representação do corpo feminino, o texto analisa a

a) noção de beleza globalizada veiculada pela indústria cultural. b) influência da mídia para a adoção de um estilo de vida salutar pelas mulheres. c) relação entre a alimentação saudável e o padrão de corpo instituído pela boneca. d) proporcionalidade entre a representação do corpo da boneca e a do corpo humano. e) influência mercadológica na construção de uma autoimagem positiva do corpo feminino. 14. (Enem)

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ATIVIDADES

Os amigos são um dos principais indicadores de bem-estar na vida social das pessoas. Da mesma forma que em outras áreas, a internet também inovou as maneiras de vivenciar a amizade. Da leitura do infográfico, depreendem-se dois tipos de amizade virtual, a simétrica e a assimétrica, ambas com seus prós e contras. Enquanto a primeira baseia na relação de reciprocidade, a segunda

a) reduz o número de amigos virtuais, ao limitar o acesso à rede. b) parte do anonimato obrigatório para se difundir. c) reforça a configuração de laços mais profundos de amizade. d) facilita a interação entre pessoas em virtude de interesses comuns. e) tem a responsabilidade de promover a proximidade física.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Princesa Arabela, mimada que só ela!

Mylo Freeman

Era uma vez uma princesinha chamada Arabela. Ela morava num grande palácio com seu pai e sua mãe: o rei e a rainha. O dia do seu aniversário estava chegando. Mas o que se pode dar a uma princesinha que tem tudo?

– Minha querida Arabelinha, o que você quer ganhar de presente? – perguntou o rei. A princesa Arabela pensou... Pensou...

1– O que você acha de um par de patins com rubis nas rodas? – sugeriu a rainha. – Eu já tenho – respondeu a princesa Arabela. – E uma bicicleta dourada? – Eu já tenho – respondeu a princesa. – E um ratinho de pelúcia gostoso de abraçar? – Eu já tenho – respondeu a princesa. – E uma zebra de balanço? – Já tenho. – E um joguinho de chá? E um carrinho de boneca? E um... 2– Eu já tenho tudo isso! – exclamou a princesa. – Agora eu quero uma coisa diferente. Eu quero... Um elefante! – Um elê o quê? – gritou a rainha. – Xiiii... Murmurou o rei. – Onde vamos encontrar um animal desses? – E quem vai deixar que ele fique conosco? A princesa Arabela nem quis saber das dificuldades. Ela queria um elefante. No dia seguinte, o rei ordenou a seus servos que fossem procurar um elefante. Os servos procuraram por sete dias e sete noites. Voltaram no oitavo dia. Com um elefante. Finalmente chegou o grande dia do aniversário da princesa Arabela. 3Quando ela abriu os olhos de manhã, seu presente já estava lá. Arabela dançou de alegria em volta do elefante. – Eu vou brincar com ele agora mesmo! – ela disse, toda contente. Venha, Elefante, sente-se aqui! Elefante ficou parado, triste, olhando para frente. 4– Ei, você é o meu presente, tem que brincar comigo! – gritou Arabela, impaciente. Mas Elefante nem se mexeu. Uma grande lágrima escorreu devagar pela sua tromba. E mais uma, e mais outra.

Não demorou muito, e a princesa Arabela estava num lago de lágrimas que alcançava seus tornozelos. 5– Pare com isso, senão eu acabo me afogando! – ela disse. – Quero ir pra casa! – soluçava Elefante. – Por favor, leve-me de volta. – Não posso, você é meu presente – protestou a princesa. Mas quando Elefante começou a soluçar de novo, ela

gritou depressa: – Por favor, pare de chorar. Eu vou levar você de volta agora mesmo! Pelo caminho, a princesa Arabela viu uma porção de bichos diferentes. 6– Eu quero este, e aquele, e aquele outro também! – Elefante foi andando depressa... Quando finalmente

chegaram ao lugar onde Elefante morava, 7uma elefantinha correu em direção a eles. 8– Mamãe! Você chegou bem na hora! E trouxe meu presente com você! – Sim, filhinha – Elefante respondeu. – E é justamente o que você sempre quis: uma princesinha de verdade!

FREEMAN, Mylo. Princesa Arabela, mimada que só ela! Tradução Ruth Salles. Coleção Giramundo. São Paulo: Editora Ática, 2008.

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ATIVIDADES

15. (G1 - cmrj) No trecho, “– Ei, você é o meu presente, tem que brincar comigo! – gritou Arabela, impaciente.” (ref. 4), Arabela mostra-se autoritária. A opção que pode substituir o que está sublinhado acima, mantendo o mesmo tom autoritário expresso pela princesa é

a) ... deveria brincar comigo. b) ... prefere brincar comigo! c) ... poderia brincar comigo! d) ... pode brincar comigo. e) ... brinque comigo! 16. (Enem)

Nesse texto, busca-se convencer o leitor a mudar seu comportamento por meio da associação de verbos no modo imperativo à

a) indicação de diversos canais de atendimento. b) divulgação do Centro de Defesa da Mulher. c) informação sobre a duração da campanha. d) apresentação dos diversos apoiadores. e) utilização da imagem das três mulheres. 17. (Enem) João/Zero (Wagner Moura) é um cientista genial, mas infeliz porque há 20 anos atrás foi humilhado publicamente durante uma festa e perdeu Helena (Alinne Moraes), uma antiga e eterna paixão. Certo dia, uma experiência com um de seus inventos permite que ele faça uma viagem no tempo, retornando para aquela época e podendo interferir no seu destino. Mas quando ele retorna, descobre que sua vida mudou totalmente e agora precisa encontrar um jeito de mudar essa história, nem que para isso tenha que voltar novamente ao passado. Será que ele conseguirá acertar as coisas? Disponível em: http://adorocinema.com. Acesso em: 4 out. 2018.

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ATIVIDADES

Qual aspecto da organização gramatical atualiza os eventos apresentados na resenha, contribuindo para despertar o interesse do leitor pelo filme?

a) O emprego do verbo haver, em vez de ter, em “há 20 anos atrás foi humilhado”. b) A descrição dos fatos com verbos no presente do indicativo, como “retorna” e “descobre”. c) A repetição do emprego da conjunção “mas” para contrapor ideias. d) A finalização do texto com a frase de efeito “Será que ele conseguirá acertar as coisas?”. e) O uso do pronome de terceira pessoa “ele” ao longo do texto para fazer referência ao protagonista “João/Zero”. Leia o poema “Meninos Carvoeiros” abaixo, de Manuel Bandeira, escrito em 1921, para responder à questão.

Os meninos carvoeiros Passam a caminho da cidade. – Eh, carvoero! E vão tocando os animais com um relho enorme. Os burros são magrinhos e velhos. Cada um leva seis sacos de carvão de lenha. A aniagem é toda remendada. Os carvões caem. (Pela boca da noite vem uma velhinha que os recolhe, dobrando-se com um gemido.) – Eh, carvoero! Só mesmo estas crianças raquíticas

Vão bem com estes burrinhos descadeirados. A madrugada ingênua parece feita para eles... Pequenina, ingênua miséria! Adoráveis carvoeirinhos que trabalhais como se brincásseis! – Eh, carvoero! Quando voltam, vêm mordendo num pão encarvoado, Encarapitados nas alimárias, Apostando corrida, Dançando, bamboleando nas cangalhas como espantalhos desamparados.

18. (G1 - ifsp) De acordo com a gramática normativa e tradicional, assinale a alternativa que apresenta uma frase cujo verbo destacado esteja conjugado no mesmo tempo, modo e pessoa do verbo destacado abaixo na frase transcrita do poema.

“Adoráveis carvoeirinhos que trabalhais [...].” a) Deveis pois progredir! b) Se queres sentir a felicidade de amar. c) Deixaras aqui tua filha, tua avó, teu marido, teu amante. d) Tu és o louco da imortal loucura. e) Prende-te nela a extrema Desventura. 19. (Fac. Pequeno Príncipe - Medici) Os verbos em -iar, em geral, têm conjugação regular: O som distante de um carrilhão principia a bater / As companhias aéreas premiam seus passageiros fiéis com viagens de graça e outras vantagens. Apenas cinco verbos (e seus compostos) recebem E nas formas rizotônicas, isto é, nas formas que têm a sílaba tônica no radical. Nessas formas, eles se conjugam, pois, como se fossem verbos em -ear. São eles: ansiar, incendiar, mediar, odiar, remediar [...].

NEVES, Maria Helena de Moura. Guia de uso do português: confrontando regras e usos. São Paulo: UNESP, 2012. p. 415. Nos períodos a seguir, foram usados os cinco verbos citados no final texto anterior, um em cada frase. De acordo com a regra apresentada pela autora, em qual alternativa aparece uma forma verbal que necessita de correção?

a) A gangue do bairro ao lado incendiou três supermercados neste mês. b) Para o casamento, chamaremos o juiz que sempre media as cerimônias da família. c) O jovem estudante ansiava por entrar logo na universidade. d) Sempre que chega dezembro, eu me lembro de como odeio o verão. e) Era preciso que se remediassem todos os erros cometidos na matéria.

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ATIVIDADES

20. (Ebmsp)

A leitura do infográfico permite afirmar:

a) O risco de infarto e de AVC é inerente às pessoas obesas que não praticam qualquer tipo de esporte. b) A maioria dos brasileiros é acompanhada periodicamente por seus médicos, mas não se exercitam fisicamente,

com regularidade. c) Uma redução da ingestão de doces e frituras é perceptível, visto que a maioria dos indivíduos está preocupada

em manter a forma física. d) A equivalência de nascidos no Brasil que periodicamente vão ao médico e os que só vão se estiverem doentes

comprova-se pela porcentagem de obesos e pela prática de comer doces e frituras. e) Uma discrepância entre o discurso e a prática pode ser observada, já que o número de cidadãos que não fazem

atividade física é maior que o de pessoas que se dizem preocupadas com a forma física.