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Magazine Cultural Escola Secundária Infanta Dona Maria nº15. Nov-Dez 2012 A r t i s t a s E s c o n d i d o s

ARMAZEM Nº15

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Magazine Cultural Escola Secundária Infanta Dona Maria nº15. Nov-Dez 2012

A r t i s t a s E s c o n d i d o s

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Projeto – a obra de arte

A adoração dos magos

Da Vinci

A Adoração dos Magos (c. 1481-1482)

Apesar de ter ficado inacabado, o quadro A Adoração dos Magos é um dos

marcos mais importantes da carreira artística de Leonardo da Vinci. Quando o

pintou, estava perto dos 30 anos e já não era um novato inexperiente na arte

da pintura. Neste quadro, Leonardo formulou as suas novas ideias artísticas

numa obra ambiciosa e de grandes dimensões.

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Num cenário de figuras com formas cheias de movimento, Leonardo colocou

a Madona, com o Menino Jesus ao colo, a transmitir um toque de calma.

O quadro representa a visita dos Magos e de outras figuras ao Filho de

Deus. Os gestos das personagens da pintura são expressivos e refletem um largo

espectro de reações humanas.

Foi nesta obra que Leonardo dispôs, pela primeira vez, as personagens

principais “inseridas” numa pirâmide, um padrão de composição que viria a

adquirir um significado muito importante na pintura renascentista.

Em termos técnicos, é fácil reconhecer o processo criativo de Leonardo

nesta obra. Sobre uma madeira trabalhada com uma base clara, desenhou as

figuras com linhas finas e desenvolveu a técnica do claro-escuro, modelando

depois todas as figuras a partir de uma tonalidade escura comum.

Não se sabe se este quadro ficou inacabado por Leonardo ter iniciado

outros projetos ou por considerar que a obra não iria corresponder às suas

próprias expectativas. Ainda assim, Leonardo trabalhou durante meses a fio

nesta obra.

A Adoração dos Magos - detalhe

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CURIOSIDADES SOBRE A OBRA

"Todas as pessoas adoram uma conspiração".

É assim que Dan Brown prefacia o seu fragmento de informação,

referente à obra inacabada de Leonardo, “A Adoração dos Magos”, no

Código da Vinci.

Brown, através da sua narrativa, reconta a história de como um

perito em diagnósticos de arte (pode dizer-se, um arqueólogo de arte

dos tempos modernos), residente em Florença, chamado Maurizio

Seracini, descobriu que camadas de sujidade e de tinta cobriam, na

realidade, uma composição muito diferente daquela de Leonardo

realizara.

Os responsáveis pela Galeria dos Uffizi, em Florença,

(supostamente) embaraçados pela descoberta, "baniram" o quadro para um

armazém vizinho. Para esta informação, Brown fez com que os seus

personagens citassem um artigo do New York Times Magazine intitulado

“The Leonardo Cover-Up”. O referido artigo do New York Times Magazine

existe na realidade, e foi escrito em Abril de 2002 por Melinda Henne-

Berger. O artigo realçava o trabalho de Maurizio Seracini, um

verdadeiro perito em diagnósticos de arte, residente em Florença.

Seracini tornou-se famoso pela utilização ostensiva de tecnologia

médica para revelar os segredos dos antigos mestres. O seu trabalho

engloba pinturas de Botticelli, Caravaggio e Rafael, bem como muitas

outras pinturas de grandes mestres.

A Galeria dos Uffizi, onde se encontra a Adoração dos Magos,

pediu a Seracini para examinar o quadro e resolver o debate que

causava furor no mundo da arte: deveria a obra-prima ser sujeita a

restauro, tal como o fora em anos recentes A Última Ceia? Muitos

acreditavam que o quadro se encontrava numa situação muito frágil para

ser sujeito aos rigores da restauração e outros, em particular o

diretor das Uffizi, contra-atacava dizendo que o quadro estava a

“sofrer”, e necessitava urgentemente, e no mínimo, de uma boa limpeza.

Seracini chegou a algumas conclusões deveras notáveis e algo

controversas sobre o quadro, conclusões que ainda terão de ser

totalmente aceites pelo mundo da arte. Segundo palavras de Seracini,

"Nenhuma das pinturas que vemos hoje n'A Adoração foi ali feita por

Leonardo. Só Deus sabe quem as fez, mas não foi Leonardo". Seracini

acredita que uma mão muito mais tardia foi responsável pela camada de

tinta castanha e laranja, desajeitadamente aplicada, que agora adorna

o quadro. Ele aponta para o fato de muitas das feições pintadas serem

desprovidas do requinte e qualidade da mão de Leonardo.

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Mas talvez mais importante do que isso, Seracini encontrou

provas escondidas sob as camadas de tinta e de sujidade: uma cena

diferente daquela que mais tarde foi pintada sobre a obra, aguardava o

observador.

1b – 2b - 5 Detalhes da obra sob a obra

Até agora, O Código Da Vinci está correto quanto àquilo que tem

a dizer sobre A Adoração dos Magos, contudo, ainda há mais. Dan Brown

parece insinuar que os responsáveis dos Uffizi retiraram o quadro após

a descoberta de Seracini, em relação à obra-prima. Isso, contudo, não

é verdade. O quadro foi removido para um armazém, enquanto esteve

sujeito às análises exaustivas e aos processos de digitalização

detalhada com técnicas de raio-x que Seracini executou, e enquanto os

diretores dos Uffizi decidiam qual a ação adequada a seguir. Na

verdade, foi colocado um aviso na sala número 15 das Galerias, a ala

de Leonardo, informando que o quadro fora retirado para ser

restaurado, prática habitual nestas circunstâncias. As descobertas de

Seracini causaram grande tumulto, tanto para as Galerias como para

muitos elementos do mundo da arte, os quais têm, ao longo dos anos,

atribuído a Leonardo todas as porções pintadas da obra.

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A ideia de que existe uma conspiração para esconder o

"significado" real do quadro do público em geral é, talvez, levar as

coisas longe demais. No entanto, é óbvio que o trabalho de Seracini

revelou muito do que estava anteriormente escondido sob a tinta. As

imagens sob as camadas de tinta e verniz foram entrevistas pela

utilização de refletografia de infravermelhos. Estas imagens mostram

uma cena diferente do tema geral agora visto no quadro. Parece que

Leonardo queria retratar um mundo que estava a ser reconstruído a

partir de ruínas, um reflexo dos sentimentos do mestre no início do

Renascimento. Este tema pode ser vislumbrado pelas figuras que

constroem uma escadaria na versão original. Outras zonas da pintura

original mostram diversos cavalos unidos num combate violento, fazendo

desta cena uma versão primitiva da lendária obra, A Batalha de

Anghiari de Da Vinci, e mostra que Leonardo tinha dominado o movimento

e a expressão de emoção intensa, que esse quadro posterior demonstrou.

Seracini continua envolvido numa busca pelo mítico A Batalha de

Anghari, que se diz ter sido pintado numa das paredes do Átrio dos 500

no Pallazo Vecchio de Florença. Ele está convencido de que o quadro

existe atrás de uma das paredes do imenso átrio.

Cópia da batalha de Anghiari, de Da Vinci, por Peter Paul Rubens

desenho – ap. 1603

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A Adoração das Magos foi encomendada em 1481, pelos monges

agostinianos de San Donato de Scopeto, de Florença. É um quadro enorme

243cm X 246cm — pintado sobre 10 painéis de madeira colados em

conjunto.

Tem sido considerado um trabalho de génio e, até ao recente

trabalho de Seracini, foi tido em grande consideração, devido à

contrastante utilização de tinta e figuras esboçadas. Mostra uma cena,

que se desvanece, dos três reis visitando o Jesus menino e a Sua mãe

Maria. Existem alguns elementos interessantes e possivelmente

simbólicos nesta obra.

No quadro, parece existir uma alfarrobeira, atrás da cena

central e do grupo de pessoas. Tal como Clive Prince e Lynn Picknett

apontam no seu livro O Segredo dos Templários: O Destino de Cristo, a

alfarrobeira era uma árvore associada a São João Batista, uma figura

central em muitas das pinturas de Leonardo. Ao redor da árvore, no

quadro, está reunido um segundo conjunto de pessoas, que parece

prestar homenagem à própria árvore. Uma destas ergue o dedo indicador

da sua mão esquerda, naquilo a que Prince e Picknett chamam o gesto de

João. Uma segunda figura, à esquerda, na multidão que rodeia a Virgem,

e o Menino também erguem o dedo, um gesto que Leonardo utilizou muitas

vezes nas suas obras. O gesto de João permanece um dos elementos mais

misteriosos e enigmáticos do conjunto de obras de Leonardo.

O gesto de João

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CÓPIA E ORIGINAL

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Projeto – a obra de arte

Desenhos

De obras de

Da Vinci

Maria Leonor Oliveira nº18 – 8ºB

Sara Gonçalves nº26 – 9ºA

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Rita Montezuma nº9 – 9ºB

Page 11: ARMAZEM Nº15

Ana Rita Mendes nº3 – 9ºD

Page 12: ARMAZEM Nº15

Daniela Melo nº9 – 9ºD

Bernardo C.ª nº6 – 9ºA

Mariana ângelo nº18 – 8ºC

Mafalda Guerra nº5 – 9ºC

Page 13: ARMAZEM Nº15

Francisca Ferreira nº15 – 9ºB

Rita Pedrosa nº24 – 9ºA

Daniela Cruz nº8 – 9ºD

Page 14: ARMAZEM Nº15

Marta Marques nº8 – 9ºD

João Botelho nº11 – 9ºD

Page 15: ARMAZEM Nº15

Carolina nicolau nº8 – 9ºC

Alexandra viana nº2 – 9ºB

Rita Lopes nº25 – 9ºA

Page 16: ARMAZEM Nº15

Laura Seguro nº19 – 9ºA Beatriz Geirinhas nº5 – 9ºA

Bernardo Leitão nº6 – 9ºD Beatriz Carvalheira nº1 – 9ºD

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HAPPENING

Campanha Eleições

Associação de Estudantes

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Page 21: ARMAZEM Nº15

Educação Visual

9ºano

Design – Swatch Watch

Mafalda Ribeiro nº20 – 9ºA

Beatriz Geirinhas nº5 – 9ºA

Page 22: ARMAZEM Nº15

Rita Pedrosa nº24 – 9ºA

Page 23: ARMAZEM Nº15

Beatriz Pereira nº4 – 9ºA

José Alves nº14 – 9ºA

Page 24: ARMAZEM Nº15

Laura nº15 – 9ºA

Page 25: ARMAZEM Nº15

Ana Coimbra nº6 – 9ºB

Page 26: ARMAZEM Nº15

Alexandra Vieira nº2 – 9º B alexandre Jin nº3 – 9ºB

Page 27: ARMAZEM Nº15

João Botelho nº11 - 9ºA

Rita Lopes nº25 - 9ºA

Page 28: ARMAZEM Nº15

Henrique Ferrer nº17 – 9ºb

Marta Marques nº2 – 9ºD

Beatriz Trindade nº 9 – 9ºC

Page 29: ARMAZEM Nº15

Marta Marques nº2 – 9ºD

Inês Lima nº10 – 9ºA

Page 30: ARMAZEM Nº15

Beatriz Carvalheiro nº1 – 9ºD

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IN ENGLISH

Mirrored in the waters of the Mondego River lays the image of the beautiful Coimbra, the city

of knowledge. Though many have tried to uncover all of its secrets, it is true that you can never really

get to know the city to its full extent.

Coimbra’s history goes back many centuries when Portugal was still struggling to find its

identity and fighting for its independence in a younger and evolving Europe. The city’s cultural roots are

so intertwined with those of Portugal that one would not be what it is today without the other.

Time changed the city, but the many monuments still stand representing its heritage. In one of

these historical monuments, Monastery of Santa Cruz, lies the first king of our country, Dom Afonso

Henriques, and his successor.

You can’t talk about Coimbra without mentioning its world-famous University, which is one of

the most ancient of Europe. The city comes to like when important academic events, like Queima das

Fitas, take place and throughout the year student in their enigmatic black cloaks fill the streets of

Coimbra with joy and tradition. And how could one forget about the soul-warming Coimbra’s fado,

serenated by the students to their loved ones?

It’s undeniably true that Coimbra has always been surrounded by centurie-old stories that

never failed to inspire the city’s people. Pedro & Inês: a tragic love story that ended in the emblematic

Fonte das Lágrimas. The miracle of the roses: a beautiful and kind queen that distributed bread among

the poor, against the king’s will. The Colbre Briga: the legend that gave the city its name. All of these

stories capture the true essence of the town, making us dream of different and distant times. But the

city grew and although it’s no more the country’s capital, Coimbra still has a very imposing presence in

our nation.

In today’s Coimbra, there is an important cluster of key research centers in areas like

medicine, technology and instrumentation. The city continues to keep up with the development of the

world, though preserving its historical character that captivates the locals and the visitors.

In this old but mind-blowing city it’s hard not to know an old renovated school called Infanta

Dona Maria Secondary School. The school is much more than a building. It is, without doubt, a true

union between teachers and students that move together toward the same goal – a better education.

The school takes a great part in the city’s most recent history. It was built in a deserted area, about

seventy years ago, but as time passed, buildings started to appear around the school, and so one of the

liveliest areas of Coimbra was born.

Coimbra stands proudly upon history, tradition and youth. It has the amazing endowment to

make people long for this great city. And has the departed and talented former student Luís Gois once

said: “Coimbra has more charm in its farewell”.

Texto de apresentação da escola no Parlamento Jovem Europeu em Lisboa, 16 de Novembro

( Ana Patricia Silva, Ana Luisa Carvalho, Inês Maria Silva, Maria Eduarda Marta, Rita Fonseca, Diogo Ferreira, Pedro Caseiro, João Barbosa -11º A )

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“Once upon a time, there was a king called Dinis”

Dinis was interested in promoting culture in our country. He himself

wrote poems, books and marvellous songs as a troubadour. Therefore he built

an university that stands up seven hundred years later, the fantastic University

of Coimbra. In spite of being ancient, it is one of the best universities in the

country. Also one of Europe's centers of culture and knowledge

He was known as the Farmer King due to his concern about the

agriculture. One of his measures was the planting of a pine forest near Leiria.

This forest still exists as one of the most important of Portugal and is known as

the Pinewood of Leiria .

Although he was an incredible monarch and popular among his people,

in terms of character he was really rude and heartless, especially with his wife.

Elizabeth of Aragon, his gorgeous spouse, was of such a deep beauty

that she would carry peace and warmness for everyone. She was known for her

kindness and virtue. The peasants magnified her because she was humble and

concerned about them. It is said that she performed several miracles to help

the poor and those in need.

One of the most notorious miracles was the Miracle of the Roses. Every

day, Elizabeth would go to the other side of town and delivered bread to the

poor. Dispite her husband wasn't fond of her charity, the queen kept doing it,

puting herself at risk for the benefit of other.

It was a harsh winter day and the queen was, as usual, carrying the

bread to the needy.

Surprisingly, D. Dinis, came across her path and asked her what she had

in her apron. Elizabeth blushed and looked away. She new she would get in

trouble, if her husband found out.

Impatiently, he demanded an answer, and she claimed: "They are roses, my king".

Then, she opened the apron and to the bemusement of everyone, even herself, the warm bread, that

she was carrying, miraculously turned into roses.

Texto que serviu de base para a performance dos alunos no PJE em Lisboa, 17 de Novembro

( Ana Patricia Silva, Ana Luisa Carvalho, Inês Maria Silva, Maria Eduarda Marta, Rita Fonseca, Diogo Ferreira,

Pedro Caseiro, João Barbosa -11º A )

“Sailing away”

You can never know for certain what you’ll be doing in the future. But despite of all the

mistakes you might do in your life, you should never be afraid to try something different.

Mark Twain has definitely said it: in the future you’ll probably be more disappointed by the

things you never got to do than by some mistakes you might have done. In an ever-changing world,

you should never be tied up to one place; instead, you should try to find out more about everything

surrounding you and look always ahead. Experiences like the gap year enable you to do just that.

Besides contacting with totally different people, visiting and working in other places will

broaden your horizons and make you see things like you have never seen before. It’s specially

rewarding for young people, who can develop new skills and feel more mature.

It is not just something you can do; it is something you must do. Few things are as easy as

throwing off the bowlines.

Eduarda Sá Marta (nº 17, 11º A)

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A preto e Branco

Ecce Hommo

Vinci

João Santos

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Professor João Santos

g

o

s

t

a

r

d

e

art.

Gost art. SERRALVES

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natal

Clube das Artes

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PPROFESSOR

LUÍS SEQUEIRA

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BOAS FESTAS

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OLHAR a ESCOLA

Trabalhos de alunos do 8º ano

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TEATRO Última página

Uma proposta para este Natal

– pelo Teatrão – na OMT

( agora que sabemos que no presépio não havia boi nem burro )

FELIZ NATAL

E UM 2013

CHEIO de

CRIATIVIDADE