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uma publicação mensal da FEA-USP p.02 p.03 p.06 p.12 ANÁLISE E OPINIÃO FEA X FEA FEA ALUNOS FEA MIX FEA CCInt FEA PROFESSORES E AINDA... p.04 p.08 p.10 O que falta para o investimento deslanchar Entrevista: os novos desafios da professora Maria Tereza Leme Fleury Intercâmbio em Budapeste: quem já foi recomenda e quer voltar ARM FEA integra grupos voltados ao relacionamento com o mercado ano 05_edição 44_agosto_2008 PAINEL FEA Marketing Club reuniu Fernando Cymrot (o “Beira”, aluno da Economia), Érica Butow (ex-aluna de Administração) e os alunos de Administração Caio Bolognesi, Ana Paula Justiniano, Marcelo Faria (o “Super”) e Estér Lee (da esq. para a dir.) De olho nas tendências e demandas de um mercado cada dia mais competitivo e com von- tade de colocar logo a mão na massa, os alunos dos últimos semestres dos cursos de graduação da FEA, juntamente com ex-alunos, estão envolvi- dos numa saudável movi- mentação, organizando-se em grupos de estudo, de preparação profissional e principalmen- te de desenvolvimento de redes de rela- cionamento com o mercado. Sob o guarda-chuva do FEA+, as as- sociações de alunos formadas até agora com esses objetivos estão reunidas na ARM FEA (Associações de Relacio- namento com o Mercado) e receberam apoio de professores, alunos, ex-alunos e consultorias. O primeiro foi o FEA Con- sulting Club (FCC), criado em agosto de 2007 por egressos dos programas FEA Júnior e AIESEC, entidade que promove intercâmbio internacional. À semelhan- ça dos clubes de relacionamento manti- dos por universidades norte-americanas, o FCC tem a missão de “desenvolver os alunos da FEA-USP para o mercado profissional de consultoria de negócios”. Mais recentemente, foi criado o FEA Marketing Club (FMC), com o objetivo de aproximar os alunos da FEA da car- reira de Marketing – o FMC é inclusi- ve pioneiro nesse segmento no país. E a exemplo do modelo seguido tradicio- nalmente pelas faculdades de medicina, surgiu a Liga do Mercado Financeiro. Nesse caso, a proposta é reunir interes- sados em estudar em profundidade os meandros do mercado financeiro, vin- culada ou não a metas profissionais.

ARM FEA integra grupos voltados ao relacionamento com o ... · canismos de mercado – foi amplamente discutida bem como a necessidade de regularizar a questão da posse da terra

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uma publicação mensal da FEA-USP

p.02

p.03

p.06

p.12

ANÁLISE E OPINIÃO

FEA X FEA

FEA ALUNOS

FEA MIX

FEA CCIntFEA PROFESSORES E AINDA...

p.04 p.08 p.10

O que falta para o investimento deslanchar

Entrevista: os novos desafios da professora Maria Tereza Leme Fleury

Intercâmbio em Budapeste: quem já foi recomenda e quer voltar

AR

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in

teg

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olta

dos

ao

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cion

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do

ano 05_edição 44_agosto_2008

PAINEL

FEA Marketing Club reuniu Fernando Cymrot (o “Beira”, aluno da Economia), Érica Butow (ex-aluna de Administração) e os alunos de Administração Caio Bolognesi, Ana Paula Justiniano, Marcelo Faria (o “Super”) e Estér Lee (da esq. para a dir.)

De olho nas tendências

e demandas de um

mercado cada dia mais

competitivo e com von-

tade de colocar logo a

mão na massa, os alunos

dos últimos semestres

dos cursos de graduação

da FEA, juntamente com

ex-alunos, estão envolvi-

dos numa saudável movi-

mentação, organizando-se

em grupos de estudo, de

preparação profissional e principalmen-

te de desenvolvimento de redes de rela-

cionamento com o mercado.

Sob o guarda-chuva do FEA+, as as-

sociações de alunos formadas até agora

com esses objetivos estão reunidas na

ARM FEA (Associações de Relacio-

namento com o Mercado) e receberam

apoio de professores, alunos, ex-alunos e

consultorias. O primeiro foi o FEA Con-

sulting Club (FCC), criado em agosto de

2007 por egressos dos programas FEA

Júnior e AIESEC, entidade que promove

intercâmbio internacional. À semelhan-

ça dos clubes de relacionamento manti-

dos por universidades norte-americanas,

o FCC tem a missão de “desenvolver

os alunos da FEA-USP para o mercado

profissional de consultoria de negócios”.

Mais recentemente, foi criado o FEA

Marketing Club (FMC), com o objetivo

de aproximar os alunos da FEA da car-

reira de Marketing – o FMC é inclusi-

ve pioneiro nesse segmento no país. E

a exemplo do modelo seguido tradicio-

nalmente pelas faculdades de medicina,

surgiu a Liga do Mercado Financeiro.

Nesse caso, a proposta é reunir interes-

sados em estudar em profundidade os

meandros do mercado financeiro, vin-

culada ou não a metas profissionais.

realizou-se na Fea de 24 a 26 de

junho um Colóquio Para disCutir

quais as medidas a serem adotadas

Para tornar a Próxima déCada mais

Promissora Para a soCiedade bra-

sileira e Como a universidade de

são Paulo Pode se PreParar Para

Contribuir Para que isto oCorra. O

organizador do Colóquio foi o Professor

Jacques Marcovitch apoiado por dire-

tores de várias unidades da USP.

Os temas escolhidos para debate fo-

ram aqueles em que atuou de uma for-

ma ou de outra o autor desta nota nos

60 anos em que se dedicou à USP como

pesquisador, professor, chefe de departa-

mento, diretor de unidade (Instituto de

Física) e Reitor.

As sessões tiveram quatro ou cinco

palestrantes; assistiram a cada uma delas

cerca de cem professores e estudantes e

as apresentações e debates foram trans-

mitidos ao vivo pela internet. Na sessão

final os coordenadores das diversas ses-

sões e os professores Celso Lafer (Pre-

sidente da FA-

PESP), Carlos R.

Azzoni (Diretor

da FEA) e Cesar

Ades (Diretor do

Instituto de Estu-

dos Avançados)

expressaram suas

visões sobre os te-

mas discutidos.

A riqueza dos

debates foi grande

demais para ser resumida aqui mas darei minhas impressões

sobre os pontos que mais chamaram minha atenção.

Módulo 1: Ciência e Desenvolvimento

Há um largo fosso entre a pesquisa que se faz nas univer-

sidades e o desenvolvimento industrial do país onde menos

de 20% dos cientistas trabalha, isto é, há pouca demanda do

sistema produtivo para os mestres e doutores que a univer-

sidade produz.

Módulo 2: Energia e Desenvolvimento Sustentável (efici-

ência energética e fontes renováveis de energia)

É preciso racionalizar o sistema energético nacional co-

locando em prática a Lei aprovada em 2001 que estabelece

padrões de desempenho dos equipamentos em uso no país.

Estimular o uso de outras energias renováveis além da hidro-

elétrica e etanol.

Módulo 3: Universidade e Desenvolvimento

A meta para a USP na próxima década poderá ser a de

colocá-la entre as 50 melhores universidades do mundo. A

importância da autonomia de gestão e previsibilidade orça-

mentária foi enfatizada repetidamente.

Módulo 4: Tecnologia e Desenvolvimento (Planejamento

energético)

Foi salientada a importância de um plano de longo prazo

como o Plano 2030.

Módulo 5: Amazônia

A mais polêmica das sessões, com visões conflitantes so-

bre a possibilidade de uso sustentável dos recursos florestais

(extrativismo) isto é, garantir a preservação da floresta versus

agronegócio em larga escala. A idéia de atribuir valor à flo-

resta em pé – como serviço ambiental remunerado por me-

canismos de mercado – foi amplamente discutida bem como

a necessidade de regularizar a questão da posse da terra e a

presença do Poder Público para garanti-la.

#02

ANÁLISE E OPINIÃO

“A mais polêmica das sessões foi a da Amazônia, com visões conflitantes sobre a possibilidade de garantir a preservação da floresta versus agronegócio em larga escala.”

2010

– 2

020:

um

per

íod

o p

rom

isso

r p

ara

o B

rasi

l?

josé GoldemberG

FísiCo e reitor da usP entre 1986 e 1990

#03parte acadêmica, a FEA tem a Atlética, a

Bateria, o Coral, a FEA Júnior, os grupos

de teatro”. Outros eventos animaram a

semana. O cantor e instrumentista auto-

didata Gil de Lucena, deficiente visual,

deu show de voz e violão; a banda Deu

Jaiz empolgou com estilo musical que

apresenta vertentes da MPB além de jazz,

funk e fusion; e a premiação dos melhores

trabalhos do PESC trouxe mais uma vez

à tona a importância das ações sociocul-

turais para a integração com a sociedade.

Os melhores foram: Projeto Alavanca,

Instituto Gabi e Associação Minha Rua

Minha Casa.

A meta agora é contar com maior par-

ticipação dos alunos nas apresentações.

“Com certeza temos aqui na Faculdade

algum pintor, escultor, cantor, fotógra-

fo ou dançarino que aceite mostrar seus

talentos extra-curriculares”, afirma a

professora Marina. A próxima

edição acontece entre os dias

22 e 25 de setembro. Portanto, a

temporada de caça-talentos está

aberta. Se você deseja participar,

acesse o site da Cultura e Exten-

são FEA-USP: http://www.fea.

usp.br/portalfea/.

quem ainda aCha que o dia-a-dia na Fea se limita à vida

aCadêmiCa, está redondamente enGanado. A Semana de

Cultura na FEA, realizada entre 9 e 13 de junho, provou que a

Faculdade não só valoriza a cultura como a considera essencial

à vida dos alunos. “A cultura agrega valores, forma caráter e é

parte integrante da vida do docente, dos graduandos e de toda

a comunidade”, afirma a professora Marina Mitiyo Yamamoto,

presidente da Comissão de Cultura e Extensão da Faculdade,

responsável pela organização.

O evento reuniu talentos e teve de tudo: jazz, MPB, dança,

ação social, apresentação do coral da FEA e a premiação dos

melhores trabalhos do PESC. A escolha da rampa do saguão

principal para as apresentações faz com que a repercussão seja

ainda maior. Para unir cultura e ação social, o Projeto Guri

– que promove a inclusão sociocultural de crianças e adoles-

centes de 8 a 18 anos por meio do ensino musical – foi o esco-

lhido. A surpresa desta edição foi a apresentação do grupo da

aluna Camila Fernandes (Economia), que dá aulas de dança.

“A dança não tem idade ou sexo, basta querer”, diz ela. “Vi

pessoas chorarem e rirem enquanto meu grupo se apresenta-

va, é maravilhoso, e é gratificante receber elogios de todos”.

Camila considera que “assim como ou-

tros eventos culturais, a dança deveria

ser acessível a todos no Brasil”.

O Coral da FEA também compareceu.

Luiz Paulo (Economia), integrante desde

2006, afirma que “a Semana de Cultura

é importante para mostrar que, além da

A Semana de Cultura na FEA foi um sucesso. A meta agora é contar com maior número de alunos nas apresentações.

FEA X FEA

Procuram-se talentos

Gil de Lucena arrasou na voz

e no violão

Grupo de dança conduzido pela aluna Camila Fernandes, da Economia, realizou várias apresentações

O show do Coral da FEA, sob a batuta do maestro Eduardo Fernandes

Projeto Guri: união da cultura com a ação social

#04

PAINEL

“A curto prazo, o remédio para a economia brasileira é o aperto fiscal, que abre caminho para o corte da carga tributária e para que o resto das coisas comece a dar certo de forma natural.”

imPulsionada Pelo bom desemPenho

das exPortações e do merCado in-

terno, este alavanCado Pelo au-

mento do emPreGo e da massa sala-

rial, Pela exPansão do Crédito, Pe-

las transFerênCias de renda e Pelos

Gastos Governamentais, a eConomia

brasileira Começou a viver os Pro-

blemas tíPiCos de uma elevada uti-

lização da CaPaCidade instalada.

Pressões inflacionárias começaram a

surgir, particularmente no setor indus-

trial, às quais se somaram o impacto

interno das altas de preços do petró-

leo, dos alimentos e de outras commo-

dities no mercado internacional.

Num esforço para reverter as expec-

tativas e reduzir a demanda interna, o

Banco Central iniciou novo ciclo de au-

mento da taxa básica de juros, justamen-

te no momento em que se espera uma

expansão do investimento privado, a fim

de garantir o crescimento da economia

nos próximos anos. Acredita-se que 2008

fechará com uma taxa de investimento

entre 18,5% e 19% do PIB, considerada

insuficiente para que o PIB cresça en-

tre 4,5% e 5% nos próximos anos. Para

discutir essa questão, o jornal Gente da

FEA ouviu os professores Fábio Kanczuk,

Carlos Eduardo Soares Gonçalves e Leda

Paulani. Veja abaixo o que eles pensam

sobre o assunto.

Fábio KanCzuK

“Não é só o investimento que é impor-

tante para o crescimento. Acredito que

o investimento

virá sozinho. O

que falta é ganho

de produtivida-

de. Se isso acon-

tecer, o investi-

mento aparece.

O aumento da

produtividade,

por sua vez, de-

pende de quatro

fatores. Em pri-

meiro lugar, a

abertura da economia. É preciso parar com esse negócio

de proteger certos setores, como aconteceu com a reserva

de mercado para as empresas brasileiras de informática. O

segundo fator é o capital humano. Se houver gente educa-

da, é possível utilizar melhor o capital físico. Outro ponto

fundamental é a redução da carga tributária, porque não

adianta ter máquinas modernas e pessoas qualificadas para

usá-las se o governo der uma mordida no que a empresa

produzir e diminuir a taxa de retorno do investimento. O

governo pode ainda ajudar se oferecer um marco regula-

tório decente. Por exemplo, há empresas interessadas em

investir no setor de energia, mas a falta de um marco regu-

latório adequado inibe os investimentos.

O quarto fator que pode facilitar o investimento e os ga-

nhos de produtividade é a queda dos juros. No momento

atual, o Banco Central está correto quando aumenta os

juros para conter a inflação, mas essa política machuca o

investimento. A curto prazo, o remédio para a economia

brasileira é o aperto fiscal, que vai abrir caminho para o

corte da carga tributária (hoje em torno de 37% do PIB)

e para que o resto das coisas comece a dar certo de forma

natural. O melhor setor para investimento é o que oferece

a melhor taxa de retorno. Os empresários vão decidir qual

é o melhor investimento.”

As

pol

ític

as

qu

e fa

zem

o

inve

stim

ento

cre

scer

Carlos eduardo

soares Gonçalves

“A visão anti-

ga da questão do

investimento se

baseava mais ou

menos na idéia de

que poupança alta

fazia a economia crescer. Essa é uma visão dos anos 1960,

1970. A partir da metade dos anos 1990, a evidência inter-

nacional mostra que o crescimento do PIB precede o inves-

timento. Parece que é mais um fator de produtividade, de

eficiência na economia.

Por exemplo, o estoque de máquinas e equipamentos não

mudou, não mudou o investimento nem o capital humano.

Mas passa uma lei de falências, por exemplo, e a economia se

torna mais eficiente, o que gera mais transações econômicas e

mais PIB. Dessa forma, como fica mais rentável investir nessa

economia, o investimento cresce a reboque e a poupança do-

méstica ou externa também acaba vindo de algum lugar para

financiar. Não é mais o governo que toca o processo de desen-

volvimento. Portanto, o setor privado precisa ser motivado. E

para ser motivado precisa de produtividade.

A demanda da economia está crescendo bem. Bateu na

capacidade de oferta potencial e isso começa a pressionar os

preços. Por outro lado, já estamos vendo um crescimento bas-

tante significativo da produção de bens de capital. Acredito

que essa pressão vá arrefecer ao longo do tempo por causa

do investimento que está crescendo porque a economia está

melhor mesmo. Falta ainda fazer reformas decentes, tributária

e fiscal, para alavancar a produtividade. Não dá para reduzir

imposto sem cortar gastos.”

leda Paulani

“É possível adotar políticas de estímulo aos investimentos,

mas elas somente terão efeito no aumento efetivo da capa-

cidade de produção com o tempo. O que acontece agora é

#05

“A política monetária é o maior inibidor do investimento. Ela faz com que o retorno de qualquer projeto tenha de ser muito elevado para estimular os empresários a investir.”

conseqüência da política econômica

praticada já há algum tempo. Sou mui-

to crítica em relação a isso e sempre

apontei para essa questão. Falava-se

que faltava poupança na economia,

depois que o crescimento era susten-

tável e agora, quando cresce um pou-

quinho, não há fôlego para ir adiante.

Na realidade, houve um grande esforço

em termos de superávit primário, uma

política monetária super rigorosa, mas

o estoque de capital produtivo do país

não cresceu.

A política monetária é o maior ini-

bidor do investimento, porque faz com

que o retorno de qualquer projeto te-

nha de ser muito elevado para estimu-

lar os empresários a investir. Se você

facilita a vida empresarial e eventual-

mente reduz a carga tributária, isso fun-

ciona, mas não é o fundamental. Para a

retomada do investimento, é essencial

a existência de boas expectativas, que

o retorno do investimento seja bom.

Há igualmente a influência da política

monetária que define a taxa de juros.

Em última instância, combinado com

as expectativas, é o que determina a

decisão do empresário de in-

vestir ou não. O governo teve

espaço e condições para redu-

zir as taxas de juros e deixá-las

num patamar bem civilizado,

mas não fez isso. Agora, com

a ameaça da volta da inflação,

o mercado financeiro impede

que elas sejam reduzidas.”

a universidade e melhora seu network”,

explica Gabriel Dal Hirsch, responsável

por Relações Discentes do FCC.

Com mais de 100 associados e par-

cerias firmadas com as empresas AT

Kearney, McKinsey, Gradus e Roland

Berger, entre outras, o FCC já tem um

processo definido para a realização de

eventos e uma extensa agenda para

cumprir (ver quadro).

PreParação

Ainda que tenha como foco principal

a preparação e a especialização para a

atuação profissional futura, a Liga do Mercado Financeiro (fun-

dada em dezembro de 2007) também promove a aproximação

entre o mercado e a realidade universitária. Prova disso é a par-

ticipação de especialistas do mercado no primeiro curso promo-

vido pela Liga, que se realiza este mês (agosto) e é gratuito.

A iniciativa atraiu mais de 300 inscrições e, para selecionar

os 54 finalistas, a Liga promoveu um curso seguido de teste. Mi-

Com o aPoio dos ProFessores, da

Fea+ e de alGumas emPresas que já

vislumbraram beneFíCios na ParCe-

ria, as assoCiações avançam Para

abrir esPaço no mundo emPresarial

e amPliar o ConheCimento. Em linha

com a visão de “tornar a FEA-USP a

grande referência na formação dos

melhores profissionais para o merca-

do de consultoria de negócios”, o FEA

Consulting Club, FCC, almeja cons-

truir um elo entre a universidade e

as empresas de consultoria buscando

meios para que a integração traga ga-

nhos para todos.

“Além de despertar o interesse pelo

mercado de consultoria de negócios e

auxiliar o aluno da FEA na preparação

para os processos seletivos, o objetivo

do FCC é aproximar a FEA das empre-

sas que estão continuamente procu-

rando novos talentos. O clube possibi-

lita aos ex-alunos maior contato com

#06

FEA ALUNOS

AR

M F

EA

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teg

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rup

os v

olta

dos

ao

rela

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am

ento

com

o m

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do

Associações de alunos da FEA se organizam para ampliar o conhecimento e fortalecer os elos entre a Faculdade e o mundo empresarial.

À frente da Liga do Mercado Financeiro estão Walter Pereira Cavalcante, Lúcio Barth e José Clementino de Carvalho

FEA Consulting Club - Pilares

1. Conscientizar

Atividades que procuram abrir os olhos dos alunos para a

carreira de Consultor de Negócios, permitindo que as pesso-

as com tal perfil possam tomar decisões mais claras sobre a

carreira que irão seguir. Exemplo: What’s consulting.

2. Informar

Atividades que procuram levar ao aluno os requisitos para se

tornar um consultor de negócios e os passos a tomar se quiser

seguir carreira em consultoria. Exemplo: palestra sobre pro-

cesso seletivo de consultorias.

3. Capacitar

Atividades que desenvolvam os aspectos necessários para se

tornar um excelente consultor de negócios. Exemplo: simu-

lações de Case Interview.

xiliar, pois querem atrair os melhores

talentos e carecem de um vínculo di-

reto com a faculdade”, comenta Érica

Butow, ex-aluna da FEA e uma das

fundadoras do FMC.

Para os idealizadores, a meta é for-

talecer a formação do aluno para que

ele se torne referência nessa área. “Um

ponto importante é que queremos

complementar a formação do aluno em

marketing. Nenhuma dessas asso-

ciações tem a intenção de diminuir o

papel da educação formal atribuído à

FEA. Muito pelo contrário: queremos

complementá-la com atividades de ex-

tensão e que envolvam maior interação

com as empresas”, acrescenta Érica.

Além de ações voltadas à formação,

o FMC desenvolve atividades com foco

no mercado e visitas às empresas (Shadow

Days), palestras sobre processos seletivos,

preparação para entrevistas, análise e

aplicação de cases (Best Practices) e com-

petição de cases.

nistrado pelos professores Rafael Pachoa-

relli e Carlos Eduardo Gonçalves, o curso

teve o apoio da FIPECAFI, da FIA e do

Centro Acadêmico. Envolveu não ape-

nas matemática financeira, mas questões

de conhecimento da atualidade.

“A FEA prepara muito bem para di-

versas especialidades. A área de mercado

financeiro, porém, é muito complexa.

Para avaliar os conhecimentos desejáveis

que o aluno deveria ter para entrar nesse

segmento do mercado de trabalho, fize-

mos uma pesquisa no início do ano com

14 instituições e chegamos às questões-chave que serão aborda-

das no curso”, explica Lúcio Terra Barth, diretor de Marketing

da Liga do Mercado Financeiro.

Uma das conclusões da pesquisa mostrou que os conhe-

cimentos exigidos por esse mercado — envolvendo ações,

câmbio, derivativos, análise fundamentalista e análise téc-

nica — não estavam presentes na grade curricular ou es-

tavam entre as optativas dos últimos anos. “Os alunos que

ingressam no mercado de trabalho, geralmente por volta do

terceiro ano, precisam se esforçar para adquirir esse conhe-

cimento. A pesquisa apontou que, para as empresas, esse co-

nhecimento é considerado um diferencial em uma entrevista

ou começo de carreira”, acrescenta Barth.

reFerênCia

No caso do FEA Marketing Club, pioneiro nessa área

entre as universidades, a idéia de formar um clube partiu de

um grupo de alunos e ex-alunos com interesse em marke-

ting e que conheciam ou já estavam envolvidos na iniciati-

va do FCC e da Liga.

“A oportunidade que identificamos se assemelha muito

à dos outros dois grupos. Os alunos demandam orientação

para decidir sua carreira e se preparar para o mercado de

trabalho. As empresas, por sua vez, têm interesse em au-

#07

“Fizemos uma pesquisa com 14 instituições e chegamos às ques-tões-chave que serão abordadas no curso. A pesquisa apontou o conhecimento que, para as empresas, é considerado diferencial.”

Diretoria do FEA Consulting Club: Thiago Aragão (Relações Externas), Daniel Bruzeguez (Eventos), Guilherme Marinovic e Daniel Gonçalves (Relações Docentes), da esq. para a dir.; e Gabriel Dal Hirsch (Relações Discentes), na foto menor.

#08

FEA PROFESSORES

Ên

fase

na

su

sten

tab

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e, n

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pre

end

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o e

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div

ersi

da

de

“O convite para a EAESP me pegou de surpresa. Não tinha a intenção de assumir outra posição como essa. Ao mesmo tempo, representa um desafio muito significativo.

maria tereza leme Fleury, ProFes-

sora titular e ex-diretora da Fea-

usP, assumirá em aGosto a direção

da esCola de administração de em-

Presas de são Paulo (eaesP), da

Fundação Getulio varGas, onde

iniCiou sua Carreira aCadêmiCa. Ao

anunciar essa decisão, recebeu várias

homenagens e manifestações de apreço

de professores, alunos e funcionários da

Faculdade. Maria Tereza deverá se afas-

tar da FEA, mas continuará professora

da casa. Nessa entrevista, ela explica

por que resolveu aceitar esse novo de-

safio, fala de sua experiência na direção

da FEA e das possibilidades de ampliar

a ponte de cooperação entre a FEA e a

FGV, duas instituições que estão na li-

nha de frente da formação de importan-

tes quadros dirigentes para o Brasil.

A sua experiência na FEA será um referencial importante

para o novo cargo?

Acho que a experiência de ter estado na direção da FEA

foi muito importante em termos de um outro aprendizado, que

é o aprendizado da gestão de uma unidade de ensino, mas que

tem muitas semelhanças com as organizações privadas e dife-

renças com outras organizações públicas uma vez que se trata

de uma unidade de ensino que, inserida dentro da Universida-

de de São Paulo, tinha consigo, ligadas a ela, três fundações.

Essa experiência para mim foi muito rica. Acredito que assumi

a FEA em um momento muito especial, de grande desafio.

Nós estávamos com problemas na pós-graduação, uma relação

não simples com a Reitoria e as outras Unidades, e toda a críti-

ca às fundações, com uma série de questionamentos inclusive

por parte de alunos de graduação e pós-graduação. E eu senti

que foi muito importante mobilizar o que havia de bom aqui

dentro da Faculdade, mobilizar os professores, os funcionários,

os alunos, em termos de um projeto, que é o projeto de a gen-

te poder fazer uma unidade integrada dentro da Universidade

e ter ao mesmo tempo uma identidade própria. No final do

período, senti que tinha aprendido muito, que tinha cresci-

do muito com esse projeto, mas ao mesmo tempo não tinha

muito desejo de ir para qualquer outra posição administrativa

dentro da USP. Aí foi o momento de me voltar para a minha

carreira de pesquisadora internacional e dar uma alavancada

nela. Acredito que foi positivo.

Qual foi a sua reação ao convite para assumir a direção

da EAESP?

O convite para a EAESP me pegou de surpresa. Não tinha

a intenção de assumir outra posição como essa. Ao mesmo

tempo, representa um desafio muito significativo, porque, pela

primeira vez, eles fizeram um processo de escolha de diretor

mais no padrão americano e europeu. Eu iniciei minha carrei-

ra na GV. Fui seis anos professora lá. Ela tem desafios que para

mim são próximos e ao mesmo tempo diferentes dos desafios

da FEA. O que é próximo? Eles estão em um momento de

grande questionamento em termos de governança, da relação

Maria Tereza Leme Fleury, sobre a FEA e a FGV: “Competição pode ser saudável, mas cooperação é mais importante”

#09

“A gente tem sempre que se propor novos desafios na vida. Insisto muito nisso com todos ao meu redor. Acho que se a gente pára é muito difícil depois retomar o ritmo.”

negócio, uma empresa, mas ser empre-

endedores em qualquer das organizações

em que forem atuar. O terceiro tema que

para mim também é muito caro e impor-

tante é a diversidade. Vivemos em um

mundo cada vez mais diverso, um mundo

em que é preciso estar sempre conviven-

do com pessoas de formações, de origens

e de projetos diferentes. A capacitação de

jovens, pesquisadores e executivos para

trabalhar num ambiente mais diverso

com esse global mind set, essa mentalida-

de mais global, também é crucial para o

mundo de hoje.

Assumir a direção da EAESP repre-

senta uma certa continuidade do de-

safio enfrentado na FEA?

Tem uma idéia de continuidade, mas

tem igualmente uma idéia de renovação.

São instituições parecidas que também

são diferentes. Ou seja, tem uma certa

continuidade, mas também tem o desa-

fio do novo. Aí foi o lado pessoal que

me pegou. A gente tem sempre que se

propor novos desafios na vida. Insisto

muito nisso com todos ao meu redor.

Acho que se a gente pára é muito difícil

depois retomar o ritmo. Ainda que esses

desafios exijam mudanças significativas.

A gente tem de sair da zona de confor-

to. E tem outra coisa que conta: se você

enfrenta novos desafios você aprende e

você cresce. E pode sentir que está con-

tribuindo. É uma oportunidade de fazer

alguma coisa pelo país numa fase em que

o país está precisando muito.

da EAESP, que sempre foi uma unidade mais isolada, com o

conjunto da Fundação Getulio Vargas. E isso, para mim, guar-

da certa proximidade com os desafios que a FEA enfrentou e

enfrenta em termos da sua inserção na USP. O segundo pon-

to é que a EAESP está passando por uma reestruturação muito

significativa em termos do modelo de gestão das atividades

mais voltadas para consultoria ou para treinamento de execu-

tivos gerenciadas separadamente das atividades acadêmicas,

o que também guarda certa semelhança com nosso modelo

FEA-fundações.

Sua ida para a direção da EAESP abre novas possibilida-

des de cooperação entre a FGV e a FEA?

Sempre houve um acordo de parceria entre o Departa-

mento de Administração da FEA e a EAESP, em termos da

pós-graduação. Temos um sistema de matrículas cruzadas e

eu acho que justamente o fato de eu estar na direção da fa-

culdade lá, mas ainda como professora aqui, vai possibilitar

uma colaboração em termos acadêmicos, de pesquisas, de

trazer professores, de todo esse projeto de internacionalização

das universidades brasileiras, eu acho que vai ser importante.

Muita gente acha que há concorrência entre as duas escolas.

Sempre tem esse lado de competição e eu penso que compe-

tição é uma coisa saudável, mas muito mais importante que a

competição é a colaboração.

Quais são seus planos para a EAESP?

Eu quero desenvolver na EAESP três pontos que devem

ser muito trabalhados. O primeiro é a sustentabilidade. Hoje,

precisamos pensar o tempo todo na formação de pessoas e no

desenvolvimento do conhecimento para a sustentabilidade.

Sustentabilidade ambiental, mas também sustentabilidade eco-

nômica, sustentabilidade social. Acho que ao formar tanto o

jovem na graduação quanto o professor, o pesquisador na pós-

graduação, os executivos nos cursos de capacitação gerencial,

é fundamental levar em conta a sustentabilidade. Outro tema

que a gente precisa trabalhar é o tema do empreendedorismo.

Hoje os jovens têm de ser muito mais empreendedores, não só

pensando em empreendedorismo em termos de abrir o próprio

#10

FEA CCInt

“O fato de ter sido um país comunista já é interessante, mas ouvir histórias e relatos de quem passou por tudo e observar as mudanças, é incomparável.”

situada no Coração da euroPa, bu-

daPeste, CaPital da hunGria, enCan-

ta. As águas do Rio Danúbio cortam

a cidade ao meio, pelo nome: Buda,

histórica e arborizada, e Peste, mais

moderna e repleta de animadas ruas

comerciais. Esses encantos, somados

à intensa mudança histórica e cultu-

ral desse país que passou por inúmeras

batalhas ao longo dos séculos e deixou

de ser comunista há menos de 20 anos,

são alguns dos motivos que fizeram os

intercambistas da FEA se apaixonarem

por Budapeste e recomendarem – una-

nimemente – essa viagem.

Para Daniel Fisberg, Budapeste é

perfeita. “Vários atrativos culturais,

faculdade de ponta e pessoas especiais.

Gostei tanto que voltei recentemente

para passar férias”, diz Daniel. No me-

lhor estilo europeu, Budapeste é ex-

tremamente rica em esculturas e mo-

numentos. “O Danúbio e seus prédios

nas margens, cheios de detalhes, tem

um clima e uma atmosfera charmosos e incríveis”, conta

André Saab.

Muito do que se vê nas ruas – o Parlamento, a igreja Ma-

tias, os bulevares – são da época do império austro-húngaro.

É recente a construção da identidade cultural do país. “Os

húngaros são antipáticos, principalmente os mais velhos.

Mas não é proposital. O passado ainda é muito enraizado,

é um povo que foi massacrado e dominado por outros du-

rante muito tempo”, conta Luiz Eduardo Abate de Siqueira,

que depois do intercâmbio já esteve lá duas vezes e planeja

voltar. Segundo Daniel, “Budapeste é fantástica, milhares de

coisas para fazer e apesar de algumas exceções o povo é sim-

pático e receptivo”.

Para André, foi um privilégio acompanhar as mudanças his-

tórico-culturais pelas quais passa o país. “O fato de ter sido um

país comunista já é interessante, mas ouvir histórias e relatos

de quem passou por tudo e observar as mudanças, é incompa-

rável”, destaca ele, que também voltou para lá nas férias. “O

Leste Europeu é exótico e misterioso”, acrescenta André.

A vontade de voltar é geral. “Linda, Budapeste respira

História. As pessoas são ótimas. Fiz grandes amigos, conheci

o Leste Europeu viajando de carona e o melhor, tudo lá é

mais barato. Dá prazer em voltar. Não é igual, mas só o fato

de rever a faculdade e os lugares em que estive foi muito

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vol

tar

#11bom”, conta Angelina

Yamada.

A dificuldade maior

é a língua – magyar –,

considerada uma das

mais difíceis. “Mas é

possível aprender o bá-

sico”, aconselha André.

Assim como ele, Fábio

Pimentel e Daniel tive-

ram grandes problemas

na hora de cortar o ca-

belo, por exemplo: não

conseguiam explicar

como queriam o corte.

“Quando fui ao super-

mercado quis chorar

olhando aqueles enlatados! Só rótulos cheios de coisas escritas

e nenhum desenho”, conta Angelina. Heloisa Valente con-

corda: “A língua é completamente maluca! Tem palavras com

vários acentos, tipo uns quatro! Mas soa gostoso!”

lazer e aGito

Para Alberto Tsuyoshi, “a cidade mistura o antigo com o

novo, o comunismo com o capitalismo, a modernidade com

o tradicional. A vida noturna é agitada e é seguro andar nas

ruas de madrugada”. André e Fábio estiveram em várias fes-

tas, inclusive na embaixada brasileira. “Fomos convidados

pelo próprio embaixador do Brasil”, lembra Fábio. A faculda-

de também é animada. “Muitas atividades, visitas a lugares

turísticos, jantares típicos, festas (nos porões da faculdade)”,

conta. “Também adorei a Ilha Marguerita, que fica no meio

do Rio Danúbio, um parque que tem baladas à noite, no ve-

rão. Eles chamam de open air. Em uma cidade chamada Sió-

fok fui à melhor festa da minha vida”, lembra Heloísa.

As famosas águas dos banhos termais abrigadas por belís-

simas construções são uma atração à parte, portanto não es-

queça o maiô. Para Angelina e Luís, o

melhor é no inverno: enquanto fora da

água a temperatura está -100C, dentro

passa dos 300C. Além dos banhos, outro

atrativo é o lago Balaton, considerado a

“praia” do país.

A culinária não agrada tanto. Língua

com feijão e ovos cozidos, muita páprica,

vários pratos com carne de porco e fígado

de ganso. “A comida em geral é gordu-

rosa e pesada”, conta Angelina e Heloisa

concorda: “o que eu mais gostei foi uma

espécie de cream cheese coberto com cho-

colate. Só não recordo

como escreve, mas fala-

se turu rudi”, conta.

Para Heloisa, Buda-

peste é melhor que São

Paulo. “Menos trânsito

e transporte público

que funciona”. E bara-

to para os estudantes.

“Pagamos cerca de oito

euros por mês para an-

dar à vontade de metrô,

bondinho e ônibus”.

Como não há quem não

queira voltar, Budapes-

te promete conquistar

novos intercambistas.

Se você for, guarde essa

dica final do André: “O

museu Terror House,

com informações sobre

o comunismo e o fascis-

mo na Hungria é uma

visita importante”.

“A cidade mistura o antigo com o novo, o comunismo com o capitalismo, a modernidade com o tradicional. A vida noturna é agitada e é seguro andar nas ruas de madrugada.”

Heloísa Valente: “A língua é completamente maluca! Tem palavras com vários acentos! Mas soa gostoso!”

Daniel Fisberg: “Budapeste é perfeita. Vários atrativos culturais, faculdade de ponta e pessoas especiais”

Angelina Yamada (à esq.) e sua amiga húngara Petra: “Linda, Budapeste respira História. As pessoas são ótimas. Fiz grandes amigos”

Luiz Eduardo: “O passado ainda é muito enraizado, é um povo que foi massacrado e dominado por outros durante muito tempo”

Para Alberto Tsuyoshi, Budapeste é uma mistura interessante de tradição e modernidade, em plena transformação

RecRutamento e caRReiRa

Palestras, oficinas

e estandes de ban-

cos, consultorias e

empresas dos setores

alimentício, tecnoló-

gico e petroquímico

enriqueceram mais

uma edição do evento

Recrutamento e Car-

reira, promovido pelo

FEA Júnior nos dias

10 e 11 de junho. En-

tre os destaques desse

ano, estão as oficinas

realizadas pelo FEA

Consulting Club e

pela Endeavor, que

trouxe os empresários

Thai Quang Nghia,

criador da Goóc, e

Mario Chady, um dos sócios da rede de restaurantes Spoleto.

Atrair o público universitário, independente do curso de

graduação, é o objetivo do evento que proporciona informa-

ção sobre as diferentes carreiras que estão à disposição dos es-

tudantes e contato real com o mercado de trabalho. Cerca de

duas mil pessoas marcaram presença nessa edição, não só da

FEA, mas de outras unidades da USP e de diversas instituições

de ensino da cidade. Cerca de 900 pessoas cadastraram currí-

culos no site.

Prolam 20 anos

O Programa de Pós-Graduação em Integração da Améri-

ca Latina da Universidade de São Paulo – PROLAM/USP,

juntamente com NESPI – FEA/USP/CNPq vem realizando

uma série de seminários abertos ao público para comemorar

os seus 20 anos de atividades. Entre os temas abordados nesse

primeiro semestre estão: Cooperativismo na América Latina,

O Papel da Comunicação nas Relações Latino-Americanas,

Programas e Ações para a Promoção Social da Mulher Ne-

gra e Conflitos Políticos e a Integração na América Latina.

Participe!

Para mais informações sobre a programação, acesse o site

http://www.usp.br/prolam/.

Inscrições podem ser feitas pelo telefone (11) 3091-3589 ou

pelo e-mail [email protected]

FEA MIX

Cerca de duas mil pessoas da FEA, da USP e de outras instituições participaram das palestras, oficinas e estandes do evento Recrutamento e Carreira

#12

Gente da FeaUma publicação mensal da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo Assistência de Comunicação e Desenvolvimentoagosto 2008_tiragem 2.000 exemplares

Av. Prof. Luciano Gualberto, 908Cidade Universitária - CEP 05508-900

Diretor da FEA Carlos roberto azzoni

Coordenação Gerallu Medeiros

assistênCia de CoMuniCação e desenvolviMento da Fea-usP

Edição: PrinteC CoMuniCação ltda.

vanessa GiaCoMetti de Godoy – Mtb 20.841antonio Carlos de Godoy – Mtb 7.773

Reportagem:dinaura landini e CaMila broGliato ribeiro

Projeto Gráfico: elos CoMuniCação e edeMilson Morais

Layout e Editoração Eletrônica: Carol issa

Fotos:isMael belMiro rosário,

Milena neves e roberta de Paula

oPortunidades

Equipe FEA Júnior que organizou o evento: André Grothge, Priscilla de Paula, Luciana

Figueiredo, Thatiane Novais, Fernanda Rodrigues e Tiago Camacho (da esq. para dir.)

seminários em administração

Estudantes, pesquisado-

res e profissionais de Admi-

nistração de Empresas po-

dem marcar na agenda: nos próximos dias 28 e 29 de agosto

acontece o XI SEMEAD – Seminários em Administração.

Organizado pelo Programa de Pós-Graduação em Adminis-

tração da FEA-USP, com o apoio do IMES e da UNINOVE, o

evento tem como tema esse ano Empreendedorismo em Organi-

zações. O seu formato proporciona uma rica troca de experiên-

cias entre os participantes. Os melhores trabalhos apresentados

serão publicados na Revista de Gestão da USP (REG-USP),

Revista Gestão e Regionalidade e Revista de Administração e

Inovação (RAI).

ConheCimento

Celebração

Recrutamento e carreira: mais de dois mil participantes e 900 currículos cadastrados