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Arcadismo

Arcadismo em Portugal

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Page 1: Arcadismo em Portugal

Arcadismo

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Grupo:Alcides Vieira, Aline Alves, Amanda Siqueira, Djaneide Jokasta, Enoo Miranda, Ígaro Cardoso, Marília Meirelles e Pâmella Pinto.

Disciplina: Literatura Portuguesa I

Docente: José Olivá Apolinário

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Contexto histórico

• Século XVIII (Europa)• Repúdio ao Barroco (apego a valorização

das coisas simples e puras)• Iluminismo em Portugual• Marquês de Pombal• Arcádia Lusitana, inspirada da Arcádia

Romana (1690)

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• Surgimento (Itália)

• Estética baseada na mitológica Arcádia

• A corrente árcade é visadamente transgressora, pois opõe-se a vida aristocrática levada pela corte, ao luxo, louvando o Pastoralismo, sua principal característica.

Arcadismo

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• Completa oposição ao barroco (inutilia truncat), e aos seus luxos urbanos, propondo um de seus principais lemas.

• Fugere urbem, a fuga da cidade para o campo, o desprendimento da vida fútil, rodeada de paixões irracionais, despropositadas.

• A filosofia estóica é um de seus pilares, assim como o elogio a vida serena, a racionalidade acima dos arroubos passionais.

Características

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• Carpe diem – prega o aproveitar cada minuto em sua plenitude, o que casa com as idéias epicuristas.

• Mitologia• Convencionalismo amoroso• Bucolismo e Pastoralismo

Características

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• Seguida à risca os modelos clássicos, defendendo a separação de gêneros, a abolição de rimas, metro simples, escolha de vocábulos não-rebuscados, mitologia, não desprezando a filosofia racionalista da época

• Pseudônimos pastoris• Maior parte da produção literária de

caráter árcade é em poesia

Estrutura

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• Antônio Diniz da Cruz e Silva (Elpino Nonacriense):

- O Híssope - considerado ideal clássico de pureza, equilíbrio e bom gosto.

- Poesias (6 vols., 1807-1817)

- Metamorfoses

Poetas da Arcádia Lusitana

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Eu canto o BISPO, e a espantosa guerra,Que o HYSSOPE excitou na Igreja d’Elvas.Musa, Tu, que nas margens aprazíveis,Que o Sena borda de árvores viçosas,Do famoso Boileau a fértil menteInflamaste benigna, Tu me inflama;Tu me lembra o motivo; Tu, as causas,Por que a tanto furor, a tanta raivaChegaram o Prelado, e o seu Cabido. Nos vastos Intermúndios de EpicuroO grão país se estende das Quimeras,Que habita imenso Povo, diferenteNos costumes, no gesto, e na linguagem.Aqui nasceu a Moda, e d’aqui mandaAos vaidosos mortais as várias formasDe seges, de vestidos, de toucados,De Jogos, de Banquetes, de Palavras;Único emprego de cabeças ocas.Trezentas belas, caprichosas Filhas,

Presumidas a cercam, e se ocupamEm buscar novas artes de adornar-se.Aqui seu berço teve a espinhosaEscolástica vã Filosofia,Que os Claustros inundou; e que abraçaramAté a morte os pérfidos Solipsos.Daqui saíram, a infestar os camposDa bela Poesia, os Anagramas, Labirintos, Acrósticos, Segures,E mil espécies de medonhos Monstros,A cuja vista as Musas espantadas,Largando os instrumentos, se esconderamLongo tempo nas grutas do Parnaso.Aqui (coisa piedosa!) alçou a fronteA insípida Burleta, que tiranaDo Teatro desterra indignamenteMelpómene, e Tália, e que recebeGrandes palmadas da Nação castrada.

Trecho do poema o Híssope:

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• Pedro Antônio Correia Garção (Córidon Erimanteu):

- Discursos Acadêmicos (discorre sobre as doutrinas árcades)

Poetas da Arcádia Lusitana

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• Domingos dos Reis Quita (Alcino Micênio):

- Licore

- Mégara

- Hermione

- A Castro

Poetas da Arcádia Lusitana

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• Fundador: Domingos Caldas Barbosa (1790)

A Nova Arcádia

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• Domingos Caldas Barbosa (Lereno Selinuntino):

- Viola de Lereno

• Padre José Agostinho de Macedo:

- A Besta Esfolada

- O Desengano

- Tripa Virada

Poetas da Nova Arcádia

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