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Português UNIVERSIDADE FEDERAL FLUM DISCIPLICA: INGLÊS PROFESSORA: RENATA DEM MORFOLOGIA Morfema Tipos de Morfemas - Livres - Presos - Lexicais - Gramaticais Obs.: * Alomorfia Chapeu – Chapelaria Água – Aquoso Cabelo - Capilar * Morfema Zero Estrutura das palavras - Radical - Desinências: Nominal Verbais - Afixos: Prefixos Sufixos - Vogal Temática - Vogais e Consoantes de Ligação Obs.: Palavras Primitivas, Derivada Compostas. Cognatos RADICAL É o elemento mórfico que funciona significado, sendo elemento comum a p mesma família. DESINÊNCIA Pré-Universi MINENSE MORI as, Simples e como base do palavras de uma São elementos mórficos qu assinalar flexões gramaticais A) DESINÊNCIAIS NO número dos nomes. B) DESINÊNCIAS VER tempo e o modo (des VOGAL TEMÁTICA É o elemento que, acrescido nomes e verbos. Nos verbos distinguem-se trê A – que caracteriza os verbo E – que caracteriza os verbo I – que caracteriza os verbos TEMA É o radical acrescido de um temática). Nos verbos o tema se ob infinitivo. VOGAIS E CONSOANTES D São fonemas que, em ce compostas, se inserem entr geral por motivos de eufo pronuncia de tais palavras. PALAVRAS PRIMITIVAS E D Palavras primitivas outras, dentro da líng Palavras derivadas s PALAVRAS SIMPLES E COM Palavras simples são Palavras compostas de um radical. Formação de palavr Derivação: - sufixaçã - prefixa - deriva - deriva Obs.: Derivação imprópria Composição: - ju - a Redução / Regre Hibridismos Onomatopéias 1 – DERIVAÇÃO : A deriva palavra nova (derivada), a pa (primitiva). POR SUFIXAÇÃO – acre radical. POR PREFIXAÇÃO – antepo itário Popular da UFF 1 ue se apõem ao radical para s. As desinências podem ser: OMINAIS: indicam gênero e o RBAIS: indicam , nos verbos, o sinências número – pessoais). o ao radical, forma o tema de ês vogais temáticas: os da 1ª conjunção. os da 2ª conjunção. s da 1ª conjunção. ma vogal (chamada de vogal btém destacando-se o R do DE LIGAÇÃO ertas palavras derivadas ou re os elementos mórficos, em onia, isto é, para facilitar a DERIVADAS são as que não derivam de gua portuguesa. são as que provêm de outras. MPOSTAS o as que têm um só radical. são as que apresentam, mais ras ão ação ação parassintética ação regressiva ustaposição aglutinação essiva ação consiste em formar uma artir de uma outra já existente escentando-se um sufixo ao ondo-se um prefixo ao radical.

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Português

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSEDISCIPLICA: INGLÊS

PROFESSORA: RENATA D EMORI

MORFOLOGIA

� Morfema

� Tipos de Morfemas

− Livres

− Presos

− Lexicais

− Gramaticais

Obs.: * Alomorfia Chapeu – Chapelaria Água – Aquoso Cabelo - Capilar * Morfema Zero

� Estrutura das palavras − Radical − Desinências: Nominal

Verbais

− Afixos: Prefixos Sufixos

− Vogal Temática − Vogais e Consoantes de Ligação

Obs.: Palavras Primitivas, Derivadas, Simples e Compostas. Cognatos RADICAL É o elemento mórfico que funciona como base do significado, sendo elemento comum a palavras de uma mesma família. DESINÊNCIA

Pré-Universit

FLUMINENSE EMORI

Obs.: Palavras Primitivas, Derivadas, Simples e

É o elemento mórfico que funciona como base do significado, sendo elemento comum a palavras de uma

São elementos mórficos que se apõem ao radical para assinalar flexões gramaticais. As desinências

A) DESINÊNCIAIS NOMINAIS: indicam gênero e o número dos nomes.

B) DESINÊNCIAS VERBAIS: indicam , nos verbos, o tempo e o modo (desinências número

VOGAL TEMÁTICA É o elemento que, acrescido ao radical, forma o tema de nomes e verbos. Nos verbos distinguem-se três vogais temáticas: A – que caracteriza os verbos da 1ª conjunção.E – que caracteriza os verbos da 2ª conjunção.I – que caracteriza os verbos da 1ª conjunção. TEMA É o radical acrescido de uma vogal (chamada de vogal temática). Nos verbos o tema se obtém destacandoinfinitivo. VOGAIS E CONSOANTES DE LIGAÇÃO São fonemas que, em certas palavras derivadas ou compostas, se inserem entre os elementos mórficos, em geral por motivos de eufonia, isto é, para facilitar a pronuncia de tais palavras. PALAVRAS PRIMITIVAS E DERIVADAS

• Palavras primitivas são as que não derivam de outras, dentro da língua portuguesa.

• Palavras derivadas são as que provêm de outras. PALAVRAS SIMPLES E COMPOSTAS

• Palavras simples são as que têm • Palavras compostas são as que apresentam, mais

de um radical.

� Formação de palavras• Derivação: - sufixação

- prefixação - derivação parassintética - derivação regressivaObs.: Derivação imprópria

• Composição: - justaposição - aglutinação

• Redução / Regressiva• Hibridismos • Onomatopéias

1 – DERIVAÇÃO : A derivação consiste em formar uma palavra nova (derivada), a partir

(primitiva). POR SUFIXAÇÃO – acrescentandoradical. POR PREFIXAÇÃO – antepondo

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São elementos mórficos que se apõem ao radical para assinalar flexões gramaticais. As desinências podem ser:

DESINÊNCIAIS NOMINAIS: indicam gênero e o

DESINÊNCIAS VERBAIS: indicam , nos verbos, o tempo e o modo (desinências número – pessoais).

É o elemento que, acrescido ao radical, forma o tema de

se três vogais temáticas:

que caracteriza os verbos da 1ª conjunção. verbos da 2ª conjunção.

que caracteriza os verbos da 1ª conjunção.

É o radical acrescido de uma vogal (chamada de vogal

Nos verbos o tema se obtém destacando-se o R do

VOGAIS E CONSOANTES DE LIGAÇÃO

São fonemas que, em certas palavras derivadas ou compostas, se inserem entre os elementos mórficos, em geral por motivos de eufonia, isto é, para facilitar a

PALAVRAS PRIMITIVAS E DERIVADAS

Palavras primitivas são as que não derivam de outras, dentro da língua portuguesa. Palavras derivadas são as que provêm de outras.

PALAVRAS SIMPLES E COMPOSTAS Palavras simples são as que têm um só radical. Palavras compostas são as que apresentam, mais

Formação de palavras sufixação

prefixação derivação parassintética derivação regressiva

justaposição aglutinação

Redução / Regressiva

DERIVAÇÃO : A derivação consiste em formar uma partir de uma outra já existente

acrescentando-se um sufixo ao

antepondo-se um prefixo ao radical.

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Português

PARASSINTÉTICA – quando há ao mesmo tempo o acréscimo de prefixo e sufixo a um radical. Os vocábulos parassintético são quase verbos e têm como base um substantivo e um adjetivo. POR DERIVAÇÃO REGRESSIVA – substituindoterminação de um verbo pelas desinências POR DERIVAÇÃO IMPRÓPRIA – a palavra nova (derivadas) não sofre mudanças de forma já que de sua composição não fazem parte afixos. Ela é obtida pela alteração gramatical da palavra primitiva. 2 – COMPOSIÇÃO: Pelo processo de composição associam-se duas ou mais palavras ou dois ou mais radicais para formar uma nova palavra.

a) Justaposição: quando na junção dos radicais não há alteração fonética.

b) Aglutinação: quando na junção dos radicais há alteração fonética.

3 – REDUÇÃO : Algumas palavras apresentam, ao lado de sua forma, uma forma reduzida. 4 – HIBRIDISMO: São palavras em cuja formação entram elementos de línguas diferentes. 5 – ONOMATOPEIAS: Numerosas palaorigem a uma tendência constante da fala humana para imitar as vozes e os ruídos da natureza. Semelhantes vocábulos, chamados onomatopéias, reproduzem aproximadamente os sons e as vozes dos seres.

� Classe de palavras: - Substantivos - Artigos - Adjetivos - Numerais - Pronomes (pessoais, tratamento, possessivos, demonstrativos, relativos, indefinidos, interrogativos) - Verbo - Advérbio - Preposição - Conjunção - Interjeição

� Homônimos: Homófonos / Homógrafos / Perfeitos - Homófonos - Homógrafos

- Homônimos Perfeitos

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quando há ao mesmo tempo o acréscimo de prefixo e sufixo a um radical. Os vocábulos parassintético são quase verbos e têm como base um

substituindo-se a terminação de um verbo pelas desinências – a; - o, ou – e .

a palavra nova (derivadas) não sofre mudanças de forma já que de sua composição não fazem parte afixos. Ela é obtida pela

COMPOSIÇÃO: Pelo processo de composição se duas ou mais palavras ou dois ou mais

Justaposição: quando na junção dos radicais não

na junção dos radicais há

REDUÇÃO : Algumas palavras apresentam, ao lado

HIBRIDISMO: São palavras em cuja formação entram

ONOMATOPEIAS: Numerosas palavras devem sua origem a uma tendência constante da fala humana para imitar as vozes e os ruídos da natureza. Semelhantes vocábulos, chamados onomatopéias, reproduzem aproximadamente os sons e as vozes dos seres.

Pronomes (pessoais, tratamento, possessivos, demonstrativos, relativos, indefinidos,

Homônimos: Homófonos / Homógrafos / Perfeitos

� Polissêmicos

� Parônimos Conotação X Denotação

SINTAXE

� Frase X Oração X Período

Frase: É toda unidade lingüística (com ou sem verbo) por meio da qual o falante transmite suas idéias. Oração: É a frase ou parte de frase constituída em torno de um verbo (ou locução verbal). Período: É a frase constituída por oração, ou orações. Pode ser simples (uma só oração) ou composto (mais de uma oração). Leia este trecho de entrevista de um psiquiatra, a respeitodo relacionamento homem-mulher em 12/4/2000: Veja — A separação assusta os homens?Cuschnir — Sim. Separação e desemprego, nesta ordem, são os grandes cataclismos na vida de um homem. O desemprego significa que ele fracassou no papel de provedor. De forma similar, a separação é entendida como a incapacidade de manter uma família. Observe, no texto, que uma frase pode apresentar-sem verbo Ex: - com apenas um verbo Ex: - com mais de um verbo Ex; “A separação assusta os homens? “É frase porque transmite uma idéia.É oração porque apresenta verbo. “Sim” É frase porque transmite uma idéia à pergunta, MAS não é oração porque nãoverbo. O período simples é constituído por uma única oração. Ex: Separação e desemprego, nessa ordem, cataclismos na vida de um homem. O período composto é constituído por mais de uma oração. Ex: O desemprego significade provedor... De forma similar, a separação incapacidade / de manter uma família.

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Conotação X Denotação

Frase X Oração X Período

Frase: É toda unidade lingüística (com ou sem verbo) por meio da qual o falante transmite suas idéias.

ou parte de frase constituída em torno de um verbo (ou locução verbal).

Período: É a frase constituída por oração, ou orações. Pode ser simples (uma só oração) ou composto (mais de

Leia este trecho de entrevista de um psiquiatra, a respeito mulher em 12/4/2000:

A separação assusta os homens? Sim. Separação e desemprego, nesta ordem,

são os grandes cataclismos na vida de um homem. O desemprego significa que ele fracassou no papel de

forma similar, a separação é entendida como a incapacidade de manter uma família.

Observe, no texto, que uma frase pode apresentar-se:

com mais de um verbo Ex;

“A separação assusta os homens? “ transmite uma idéia.

É oração porque apresenta verbo.

É frase porque transmite uma idéia – afirmação em relação à pergunta, MAS não é oração porque não apresenta

O período simples é constituído por uma única oração. Ex: Separação e desemprego, nessa ordem, são os dois cataclismos na vida de um homem. O período composto é constituído por mais de uma oração.

significa / que ele fracassou no papel

De forma similar, a separação é entendida como a uma família.

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Português

� SUJEITO Elemento da oração a respeito do qual damos alguma informação. Seu núcleo (palavra mais importante) pode ser um substantivo, pronome ou palavra substantivada. * O verbo concorda com o sujeito!!!! Tipos de sujeito: - Simples - Composto - Oculto, elíptico ou desinencial - Indeterminado - Inexistente ou oração sem sujeito > Sujeito Simples : Aquele que possui apenas um núcleo.Ex.: "Livros ganham as prateleiras dos supermercadosÉpoca, 24.05.99, p.124) núcleo: livros > Sujeito Composto; Aquele que possui mais de um núcleo. Ex.: Jogadores e torcedores reclamaram da arbitragemnúcleos: jogadores, torcedores > Sujeito oculto, elíptico ou desinencial: Aquele que não vem expresso na oração, mas pode ser facilmente identificado pela desinência do verbo. Ex.: "Aonde vou, o que quero da vida?" ( Estado de Minas, 02.07.00, p.21) Apesar do sujeito não estar expresso, pode ser identificado nas duas orações: eu. > Sujeito indeterminado: Aquele que não se quer ou não se pode identificar. Ex.: Vive-se melhor em uma cidade pequena.Absolveram o réu. * O sujeito pode ser indeterminado em duas situações:- verbo na terceira pessoa do plural sem sujeito expresso: Telefonaram por engano para minha casa.- verbo (exceto VTD) na terceira pessoa do singular acompanhado do pronome SE (índice de indeterminação do sujeito): Acredita-se na existência de políticos honestos Cuidado: Telefonaram para minha casa os meus amigos. > Sujeito inexistente ou oração sem sujeito: A informação contida no predicado não se refere a sujeito algum. Ocorre oração sem sujeito quando temos um verbo impessoal.O verbo é impessoal quando: Indica fenômenos da natureza (chover, nevar, amanhecer, etc.). Ex.: Anoiteceu muito cedo. Choveu muito no Rio de Janeiro este mês. Fazer, ser, estar indicarem tempo cronológicomeses que ele não aparece. Já é uma hora da tarde. Está quente em São Paulo. Haver tiver sentido de existir. Ex.: Havia mulhere * Verbos impessoais sempre no singular.

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Elemento da oração a respeito do qual damos alguma informação. Seu núcleo (palavra mais importante) pode ser um substantivo, pronome ou palavra substantivada.

Aquele que possui apenas um núcleo. "Livros ganham as prateleiras dos supermercados." (

Aquele que possui mais de um

Jogadores e torcedores reclamaram da arbitragem.

> Sujeito oculto, elíptico ou desinencial: Aquele que não , mas pode ser facilmente

?" ( Estado de Minas,

Apesar do sujeito não estar expresso, pode ser identificado

e não se quer ou não

se melhor em uma cidade pequena.

* O sujeito pode ser indeterminado em duas situações: verbo na terceira pessoa do plural sem sujeito expresso:

. verbo (exceto VTD) na terceira pessoa do singular

acompanhado do pronome SE (índice de indeterminação se na existência de políticos honestos

Telefonaram para minha casa os meus amigos.

Sujeito inexistente ou oração sem sujeito: A informação contida no predicado não se refere a sujeito algum.

Ocorre oração sem sujeito quando temos um verbo

(chover, nevar, amanhecer, Ex.: Anoiteceu muito cedo. Choveu muito no Rio de

Fazer, ser, estar indicarem tempo cronológico. Ex.: Faz meses que ele não aparece. Já é uma hora da tarde. Está

Havia mulheres na sala.

* Observação importante: existem advérbios claramente a função sintática de sujeito,de substantivos. - Amanhã é feriado nacional. (O dia de amanhã...)- Aqui já é Vitória (Este lugar...)- Hoje é dia de festa. (O dia de hoje...)- Agora já é noite avançada. (Esta hora...)

� Predicado � Objetos � Predicativo do Sujeito e do Objeto� Complemento Nominal

Tipos de Predicado -1. Verbal: Tem como núcleo um verbo que pode ser qualquer um, menos o de ligação. Por que mataram aquele menino? (VTD) Ela sorriu calmamente (VI) Não me deram outra chance (VTDI) Você precisa de mais estudo. (VTI) O silêncio acarreta o desprezo (VTD) Ela nem suspeitou de que eu tramara tudo. (VTI) -2. Nominal: Tem como núcleo o predicativo, que é ligado ao sujeito por meio de verbo de ligação. Suas mãos estão frias. Você parece agitado hoje. - 3. Verbo-Nominal: Tem dois núcleos (um verbo que não seja de ligação e um predicativo do objeto). Aquelas pessoas dançavam felizes no salão. Ninguém me considerou culpado. (*) (*) Predicativo do objeto é uma característica que se atribui ao complemento do verbo, e não ao sujeito.

� Complemento Nominal Ela tinha aversão a baratas Eu moro perto de sua casa. Não seja contrário a mim. OBS1: OBJETO INDIRETO X COMPLEMENTO NOMINAL O homem necessitava de água X O homem tinha necessidade de água OBS2: OBJETO DIRETO PREPOSICIONADO

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* Observação importante: existem advérbios que exercem claramente a função sintática de sujeito, a qual é própria

. (O dia de amanhã...) ste lugar...) . (O dia de hoje...)

. (Esta hora...)

Predicativo do Sujeito e do Objeto Complemento Nominal

Tem como núcleo um verbo que pode ser qualquer um, menos o de ligação.

Por que mataram aquele menino? (VTD)

Não me deram outra chance (VTDI)

Você precisa de mais estudo. (VTI)

O silêncio acarreta o desprezo (VTD)

suspeitou de que eu tramara tudo. (VTI)

Tem como núcleo o predicativo, que é ligado ao sujeito por meio de verbo de ligação.

Tem dois núcleos (um verbo que não ligação e um predicativo do objeto).

Aquelas pessoas dançavam felizes no salão.

Ninguém me considerou culpado. (*)

(*) Predicativo do objeto é uma característica que se atribui ao complemento do verbo, e não ao sujeito.

Complemento Nominal

OBS1: OBJETO INDIRETO X COMPLEMENTO

O homem necessitava de água X O homem tinha

OBS2: OBJETO DIRETO PREPOSICIONADO

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Português

� Período Composto O Período Composto se caracteriza por possuir mais de uma oração em sua composição. Sendo Assim: - Eu irei à praia. (Período Simples) - Estou comprando um protetor solar, depois (Período Composto) Cada verbo ou locução verbal sublinhada acima corresponde a uma oração. Isso implica que o primeiro exemplo é um período simples, pois tem apenas uma oração, o outro exemplo é período composto, pois tem mais de uma oração. Há dois tipos de relações que podem se estabelecer entre as orações de um período composto: uma relação de coordenação ou uma relação de subordinação. 1) Período composto por coordenação: quando as orações não mantêm relação sintática entre si, ou seja,quando o período é formado por orações sintaticamente independentes entre si. Ex. Estive à sua procura, mas não o encontrei 2) Período composto por subordinação: quando uma oração, chamada subordinada, mantém relação sintática com outra, chamada principal. Ex. Sabemos que eles estudam muitofunciona como objeto direto) Período Composto por Subordinação A uma oração principal podem relacionarsintaticamente três tipos de orações subordinadas: substantivas, adjetivas e adverbiais. I. Orações Subordinadas Substantivas: São seis as orações subordinadas substantivas, que são iniciadas por uma conjunção subordinativa integrante (que, se) A) Subjetiva: funciona como sujeito da oração principal.Existem três estruturas de oração principal qcom subordinada substantiva subjetiva: verbo de ligação + predicativo + oração subordinada substantiva subjetiva. Ex. É necessário que façamos nossos deveres.verbo unipessoal + oração subordinada substantiva subjetiva. Verbo unipessoal só é usado na 3ª pessoa do singular; os mais comuns são convir, constar, parecer, importar, interessar, suceder, acontecer. Ex. Convém que façamos nossos deveres.verbo na voz passiva + oração subordinada substantiva subjetiva. Ex. Foi afirmado que você subornou o guarda.

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se caracteriza por possuir mais de

um protetor solar, depois irei à praia.

Cada verbo ou locução verbal sublinhada acima a uma oração. Isso implica que o primeiro

exemplo é um período simples, pois tem apenas uma oração, o outro exemplo é período composto, pois tem

Há dois tipos de relações que podem se estabelecer entre as orações de um período composto: uma relação de

1) Período composto por coordenação: quando as orações não mantêm relação sintática entre si, ou seja, quando o período é formado por orações sintaticamente

, mas não o encontrei.

2) Período composto por subordinação: quando uma oração, chamada subordinada, mantém relação sintática

que eles estudam muito. (oração que

A uma oração principal podem relacionar-se sintaticamente três tipos de orações subordinadas:

São seis as orações subordinadas substantivas, que são iniciadas por uma conjunção subordinativa integrante (que,

: funciona como sujeito da oração principal. Existem três estruturas de oração principal que se usam

verbo de ligação + predicativo + oração subordinada

Ex. É necessário que façamos nossos deveres. verbo unipessoal + oração subordinada substantiva

ado na 3ª pessoa do singular; os mais comuns são convir, constar, parecer, importar,

Ex. Convém que façamos nossos deveres. verbo na voz passiva + oração subordinada substantiva

Ex. Foi afirmado que você subornou o guarda.

B) Objetiva Direta: funciona como objeto direto da oração principal. (sujeito) + VTD + oração subordinada substantiva objetiva direta. Ex. Todos desejamos que seu futuro seja brilhante. C) Objetiva Indireta: funciona como objeto indireto da oração principal. (sujeito) + VTI + prep. + oração subordinada substantiva objetiva indireta. Ex. Lembro-me de que tu me amavas. D) Completiva Nominal: funciona como complemento nominal de um termo da oração principal.(sujeito) + verbo + termo intransitivo + prep. + oração subordinada substantiva completiva nominal. Ex. Tenho necessidade de que me elogiem. E) Apositiva: funciona como aposto da oração principal; em geral, a oração subordinada substantiva apositiva vem após dois pontos, ou mais raramente, entre vírgulas.oração principal + : + oração subordinada substantiva apositiva. Ex. Todos querem o mesmo destino: que atinjamos a felicidade. F) Predicativa: funciona como predicativo do sujeito do verbo de ligação da oração principal.(sujeito) + VL + oração subordinada substantiva predicativa. Ex. A verdade é que nunca nos satisfazemos com nossas posses. Nota: As subordinadas substantivas podem vir introduzidas por outras palavras: Pronomes interrogativos (quem, Advérbios interrogativos (onde, como, quando...)Perguntou-se quando ele chegaria.Não sei onde coloquei minha carteira. Período Composto por Coordenação Duas orações são coordenadas quando estão juntas em um mesmo período, (ou seja, em um informações, marcado pela pontuação final), mas têm, ambas, estruturas individuais, como é o exemplo de: - Estou comprando um protetor solar, depois irei à praia. (Período Composto) Podemos dizer: 1. Estou comprando um protetor solar.2. Irei à praia. Separando as duas, vemos que elas são independentes. É desse tipo de período que iremos falar agora: o Período Composto por Coordenação.

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funciona como objeto direto da oração

(sujeito) + VTD + oração subordinada substantiva objetiva

Ex. Todos desejamos que seu futuro seja brilhante.

funciona como objeto indireto da

(sujeito) + VTI + prep. + oração subordinada substantiva

me de que tu me amavas.

funciona como complemento nominal de um termo da oração principal. sujeito) + verbo + termo intransitivo + prep. + oração

subordinada substantiva completiva nominal.

Ex. Tenho necessidade de que me elogiem.

funciona como aposto da oração principal; em geral, a oração subordinada substantiva apositiva vem após dois pontos, ou mais raramente, entre vírgulas. oração principal + : + oração subordinada substantiva

Ex. Todos querem o mesmo destino: que atinjamos a

funciona como predicativo do sujeito do a oração principal.

(sujeito) + VL + oração subordinada substantiva

Ex. A verdade é que nunca nos satisfazemos com nossas

Nota: As subordinadas substantivas podem vir introduzidas

Pronomes interrogativos (quem, que, qual...) Advérbios interrogativos (onde, como, quando...)

se quando ele chegaria. Não sei onde coloquei minha carteira.

Período Composto por Coordenação

Duas orações são coordenadas quando estão juntas em um mesmo período, (ou seja, em um mesmo bloco de informações, marcado pela pontuação final), mas têm, ambas, estruturas individuais, como é o exemplo de:

Estou comprando um protetor solar, depois irei à praia.

1. Estou comprando um protetor solar.

Separando as duas, vemos que elas são independentes.

É desse tipo de período que iremos falar agora: o Período Composto por Coordenação.

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Português

Quanto à classificação das orações coordenadas, temos dois tipos: Coordenadas Assindéticas e CoordenadaSindéticas.

1. Coordenadas Assindéticas São orações coordenadas entre si e que não são ligadas através de nenhum conectivo. Estão apenas justapostas.

2. Coordenadas Sindéticas Ao contrário da anterior, são orações coordenadas entre si, mas que são ligadas através de uma conjunção coordenativa. Esse caráter vai trazer para esse tipo de oração uma classificação: As orações coordenadas sindéticas são classificadas em cinco tipos: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas. Vejamos exemplos de cada uma delas: 2.1 Orações Coordenadas Sindéticas Aditivas: só… mas também, não só… como, assim… como.- Não só cantei como também dancei. - Nem comprei o protetor solar, nem fui à praia.- Comprei o protetor solar e fui à praia. 2.2 Orações Coordenadas Sindéticas Adversativascontudo, todavia, entretanto, porém, no entanto, ainda, assim, senão. - Fiquei muito cansada, contudo me diverti bastante.- Ainda que a noite acabasse, nós continuaríamos dançando. - Não comprei o protetor solar, mas mesmo assim fui à praia. 2.3 Orações Coordenadas Sindéticas Alternativasou; ora…ora; quer…quer; seja…seja. - Ou uso o protetor solar, ou uso o óleo bronzeador.- Ora sei que carreira seguir, ora penso em várias carreiras diferentes. - Quer eu durma quer eu fique acordado, ficarei no quarto. 2.4 Orações Coordenadas Sindéticas Conclusivas: portanto, por fim, por conseguinte, conseqüentemente.- Passei no vestibular, portanto irei comemorar.- Conclui o meu projeto, logo posso descansar.- Tomou muito sol, consequentemente ficou adoentada. 2.5 Orações Coordenadas Sindéticas Explicativas: ou seja, a saber, na verdade, pois. - Só passei na prova porque me esforcei por muito tempo.- Só fiquei triste por você não ter viajado comigo.- Não fui à praia pois queria descansar durante o Domingo.

� Regência Nominal O adjetivo e as palavras adjetivas (artigo, numeral e pronome) concordam em gênero e número com o substantivo a que se refere.Ex: - Revistas novas. (Feminino - Feminino, Plural - Aqueles / dois / meninos / estudiosos / leram / os / livros

Pronome numeral substantivo verbo art. substantivo

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Quanto à classificação das orações coordenadas, temos dois tipos: Coordenadas Assindéticas e Coordenadas

São orações coordenadas entre si e que não são ligadas através de nenhum conectivo. Estão apenas justapostas.

Ao contrário da anterior, são orações coordenadas entre si, através de uma conjunção

coordenativa. Esse caráter vai trazer para esse tipo de

As orações coordenadas sindéticas são classificadas em cinco tipos: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas

2.1 Orações Coordenadas Sindéticas Aditivas: e, nem, não só… mas também, não só… como, assim… como.

Nem comprei o protetor solar, nem fui à praia.

rações Coordenadas Sindéticas Adversativas: mas, contudo, todavia, entretanto, porém, no entanto, ainda,

Fiquei muito cansada, contudo me diverti bastante. Ainda que a noite acabasse, nós continuaríamos

solar, mas mesmo assim fui à

2.3 Orações Coordenadas Sindéticas Alternativas: ou…

Ou uso o protetor solar, ou uso o óleo bronzeador. Ora sei que carreira seguir, ora penso em várias carreiras

r eu durma quer eu fique acordado, ficarei no quarto.

2.4 Orações Coordenadas Sindéticas Conclusivas: logo, portanto, por fim, por conseguinte, conseqüentemente.

Passei no vestibular, portanto irei comemorar. descansar.

Tomou muito sol, consequentemente ficou adoentada.

2.5 Orações Coordenadas Sindéticas Explicativas: isto é,

Só passei na prova porque me esforcei por muito tempo. do comigo.

Não fui à praia pois queria descansar durante o Domingo.

O adjetivo e as palavras adjetivas (artigo, numeral e pronome) concordam em gênero e número com o substantivo a que se refere.

Feminino, Plural - Plural).

Aqueles / dois / meninos / estudiosos / leram / os / livros. Adjetivo

• Há casos, porém, em que a concordância foge a regra geral. São oscasos especiais CASOS ESPECIAIS DE CONCORDÂNCIA NOMINAL

1. Bastante pode ser adjetivo ou advérbio. Como advérbio de intensidadefalam (muito) bastante

• Como adjetivo concorda com o substantivo:- Você ainda verá bastantes

Macete: Para fazermos à diferenciação basta substituirmos [bastante] por [muito]; se muito variar bastante qualquer circunstância: Você conheceu muitas pessoas (muitas = bastantes). / Elas são muitosimpáticas (muito = bastante).2. Meio (= um pouco, um tanto)

e invariável: - A porta estava meio (um tanto)

• Significando metade, concordará com o nome a que se refere:

- Tomou meia > garrafa3. Anexo, Incluso e Junto são palavras adjetivas e, como tais, concordam com o nome a que se referem:

- Remeto-lhe anexa, inclusarecibo.

- Remeto-lhe anexos, inclusos- Remeto-lhe anexas, inclusas• Anexo precedido da preposição [em] fica

- Em anexo, seguem as faturas• Junto (= juntamente, em companhia) é advérbio e

invariável: - Junto (juntamente), envio

• Junto à / junto de / junto com (= perto de)invariáveis:

- As certidões seguemaos documentos. 4. É Bom / É Necessário / É ProibidoEstas expressões só concordam com o substantivo se vierem se este vier precedido de um artigo ou palavra semelhante; caso contrário, a expressão fica invariável

- Água mineral é bom para a saúde.- A água mineral é boa para a saúde- Virtude é necessário. /- Sua demissão não foi - Bebida alcoólica é

é proibida

� Regência Verbal É a relação entre o verbo (termo regente) e o seu complemento (termo regido), orientada pela transitividade dos verbos, que podem se apresentar diretos ou indiretos, ou seja, exigindo um complemento na forma de objeto direto ou indireto. Lembrando que o OBJETO DIRETO é o complemento do verbo que não possui preposição e que também pode ser representado pelos pronomes oblíquos "o", "a", "os", "as". Já o OBJETO INDIRETO vem acrescido de preposição e igualmente pode ser representado pelos pronomes "lhe", "lhes". Cuidado, porém, com alguns verbos, como "assistie "aspirar", que não admitem o emprego desses pronomes.

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• Há casos, porém, em que a concordância foge a regra especiais.

CASOS ESPECIAIS DE CONCORDÂNCIA NOMINAL

ser adjetivo ou advérbio. Como advérbio de intensidade (= muito) é invariável: Eles

bastante. • Como adjetivo concorda com o substantivo:

bastantes > novidades. Para fazermos à diferenciação basta

substituirmos [bastante] por [muito]; também ira variar, em

qualquer circunstância: Você pessoas (muitas = bastantes). / Elas

(muito = bastante). um pouco, um tanto) é advérbio

(um tanto) aberta. , concordará com o nome a que

garrafa de cerveja. são palavras adjetivas e, como

oncordam com o nome a que se referem: inclusa > uma fotocópia do

anexos, inclusos, juntos > os convites. anexas, inclusas, juntas > as faturas.

precedido da preposição [em] fica invariável: as faturas.

• Junto (= juntamente, em companhia) é advérbio e

envio-lhe duas faturas. Junto à / junto de / junto com (= perto de) são

As certidões seguem junto com / dos /

É Bom / É Necessário / É Proibido / É Permitido - Estas expressões só concordam com o substantivo se vierem se este vier precedido de um artigo ou palavra semelhante; caso contrário, a expressão fica invariável:

para a saúde. para a saúde / A virtude é necessária. boa para o governo. proibido. / A bebida alcoólica

É a relação entre o verbo (termo regente) e o seu complemento (termo regido), orientada pela transitividade dos verbos, que podem se apresentar diretos ou indiretos, ou seja, exigindo um complemento na forma de objeto

Lembrando que o OBJETO DIRETO é o complemento do i preposição e que também pode ser

representado pelos pronomes oblíquos "o", "a", "os", "as". Já o OBJETO INDIRETO vem acrescido de preposição e igualmente pode ser representado pelos pronomes "lhe", "lhes". Cuidado, porém, com alguns verbos, como "assistir" e "aspirar", que não admitem o emprego desses

Page 6: Apostila Portugues OK

Português

Os pronomes "me", "te", "se", "nos" e "vos" podem, entretanto, funcionar como objetos diretos ou indiretos.ATENÇÃO: Muitas vezes alguns verbos podem apresentar diferentes regências sem que seus sealterados ou, ao contrário, acarretando diferentes significados e acepções. 1- Chegar/ ir – deve ser introduzido pela preposição

não pela preposição em. Ex.: Vou ao dentista./ Cheguei a Belo Horizonte.

2- Morar/ residir – normalmente vêm introduzidos pela preposição em. Ex.: Ele mora em São Paulo./ Maria reside emCatarina. 3- Namorar – não se usa com preposição.Ex.: Joana namora Antônio. 4- Obedecer/desobedecer – exigem a preposição a.Ex.: As crianças obedecem a os pais./ O aluno desobedeceu ao professor. 5-Simpatizar/ antipatizar – exigem a preposição com.Ex.: Simpatizo com Lúcio./ Antipatizo comprofessor de História. 6- Preferir - este verbo exige dois complementos sendo que um usa-se sem preposição e o outro com a preposiça. Ex.: Prefiro dançar a fazer ginástica. Verbos que apresentam mais de uma regência1 - Aspirar

a- no sentido de cheirar, sorver: usa-se sem preposição. Ex.:Aspirou o ar puro da manhã.b- no sentido de almejar, pretender: exige a preposição a. Ex.: Esta era a vida a que aspirava

2 - Assistir a) no sentido de prestar assistência, ajudar, socorrer: usase sem preposição. Ex.: O técnico assistia os jogadores novatos. b) no sentido de ver, presenciar: exige a preposição a.Ex.: Não assistimos ao show. c) no sentido de caber, pertencer: exige a preposição a.Ex.: Assiste ao homem tal direito. d) no sentido de morar, residir: é intransitivo e exige a preposição em. Ex.: Assistiu em Maceió por muito tempo.3 - Esquecer/lembrar a- Quando não forem pronominais: são usados sem preposição. Ex.: Esqueci o nome dela. b- Quando forem pronominais: são regidos pela preposição

de. Ex.: Lembrei -me do nome de todos.

4 - Visar a) no sentido de mirar: usa-se sem preposição. Ex.: Disparou o tirovisando o alvo. b) no sentido de dar visto: usa-se sem preposição. Ex.: Visaram os documentos. c) no sentido de ter em vista, objetivar: é regido pela preposição a. Ex.: Viso a uma situação melhor. 5 - Querer a) no sentido de desejar: usa-se sem preposição. Ex.: Quero viajar hoje.

Pré-Universit

Os pronomes "me", "te", "se", "nos" e "vos" podem, entretanto, funcionar como objetos diretos ou indiretos.

Muitas vezes alguns verbos podem apresentar diferentes regências sem que seus sentidos sejam alterados ou, ao contrário, acarretando diferentes

deve ser introduzido pela preposição a e

Belo Horizonte. introduzidos pela

reside em Santa

exigem a preposição a.

exigem a preposição com. Antipatizo com meu

este verbo exige dois complementos sendo se sem preposição e o outro com a preposição

Verbos que apresentam mais de uma regência

se sem o ar puro da manhã.

no sentido de almejar, pretender: exige a preposição aspirava .

a) no sentido de prestar assistência, ajudar, socorrer: usa-

os jogadores novatos.

b) no sentido de ver, presenciar: exige a preposição a.

) no sentido de caber, pertencer: exige a preposição a.

d) no sentido de morar, residir: é intransitivo e exige a

Maceió por muito tempo.

pronominais: são usados sem

Quando forem pronominais: são regidos pela preposição

se sem preposição. Ex.:

se sem preposição.

no sentido de ter em vista, objetivar: é regido pela

se sem preposição.

b) no sentido de estimar, ter afeto: usapreposição a. Ex.: Quero muito aos meus amigos.6 - Proceder a) no sentido de ter fundamento: usaEx.: Suas queixas não procedem b) no sentido de originar-se, vir de algum preposição de. Ex.: Muitos males da humanidaderespeito ao próximo. c) no sentido de dar início, executar: usaa. Ex.: Os detetives procederam acriteriosa. 7 - Pagar/ perdoar a) se tem por complemento palavra que denote coisa: não exigem preposição. Ex.: Ela pagourestaurante. b) se tem por complemento palavra que denote pessoa: são regidos pela preposição a. Ex.:8 - Informar a) no sentido de comunicar, aviduas construções: 1) objeto direto de pessoa e indireto de coisa (regido pelas preposições de ou sobre). Ex.:ocorrido. 2) objeto indireto de pessoa ( regido pela preposição a) e direto de coisa. Ex.: Informou a9 - Implicar a) no sentido de causar, acarretar: usaEx.: Esta decisão implicará sérias conseqüências.b) no sentido de envolver, comprometer: usacomplementos, um direto e um indireto com a prepoem. Ex.: Implicou o negociante no crime.c) no sentido de antipatizar: é regido pela preposição com.Ex.: Implica com ela todo o tempo.10- Custar a) no sentido de ser custoso, ser difícil: é regido pela preposição a. Ex.: Custou a o aluno entender o b) no sentido de acarretar, exigir, obter por meio de: usasem preposição. Ex.: O carroeconomias. c) no sentido de ter valor de, ter o preço: usapreposição. Ex.: Imóveis custam caro.

Universitário Popular da UFF

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b) no sentido de estimar, ter afeto: usa-se com a

os meus amigos.

no sentido de ter fundamento: usa-se sem preposição. procedem .

se, vir de algum lugar: exige a

Ex.: Muitos males da humanidade procedem da falta de

c) no sentido de dar início, executar: usa-se a preposição

procederam a uma investigação

por complemento palavra que denote coisa: não pagou a conta do

b) se tem por complemento palavra que denote pessoa: são regidos pela preposição a. Ex.: Perdoou a todos,

no sentido de comunicar, avisar, dar informação: admite

objeto direto de pessoa e indireto de coisa (regido pelas preposições de ou sobre). Ex.: Informou todos do

objeto indireto de pessoa ( regido pela preposição a) e Informou a todos o ocorrido.

no sentido de causar, acarretar: usa-se sem preposição. sérias conseqüências.

no sentido de envolver, comprometer: usa-se com dois complementos, um direto e um indireto com a preposição

o negociante no crime. no sentido de antipatizar: é regido pela preposição com.

ela todo o tempo.

no sentido de ser custoso, ser difícil: é regido pela o aluno entender o problema.

no sentido de acarretar, exigir, obter por meio de: usa-se sem preposição. Ex.: O carro custou -me todas as

no sentido de ter valor de, ter o preço: usa-se sem

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Português

PROVAS DE VESTIBULARES

UERJ 2000 Texto I

(...) publicou-se há dias o recenseamento do Império, do qual se colige que 70% da nossa população não sabem ler.

Gosto dos algarismos, porque não são de meias medidas nem de metáforas. Eles dizem as coisas pelo seu nome, às vezes um nome feio, mas não havendo outro, não o escolhem. São sinceros, francos, ingênuos. As letras fizeram-se para frases; o algarismo não tem frases, nem retórica.

Assim, por exemplo, um homem, o leitor ou eu, querendo falar do nosso país, dirá:

– Quando uma Constituição livre pôs nas mãos de um povo o seu destino, força é que este povo caminhe para o futuro com as bandeiras do progresso desfraldadas. A soberania nacional reside nas Câmaras; as Câmaras são a representação nacional. A opinião pública deste país é o magistrado último, o supremo tribunal dos homens e das coisas. Peço à nação que decida entre mim e o Sr. Fidélis Teles de Meireles Queles; ela possui nas mãos o direito a todos superior a todos os direitos.

A isto responderá o algarismo com a maior simplicidade:

– A nação não sabe ler. Há só 30% dos indivíduos residentes neste país que podem ler; desses uns 9% não lêem letra de mão. 70% jazem em profunda ignorância. Não saber ler é ignorar o Sr. Meireles Queles; é não saber o que ele vale, o que ele pensa, o que ele quer; nem se realmente pode querer ou pensar. 70% dos cidadãos votam do mesmo modo que respiram: sem saber porque nem o quê. Votam como vão à festa da Penha, divertimento. A Constituição é para eles uma coisa inteiramente desconhecida. Estão prontos para tudo: umarevolução ou um golpe de Estado.

Replico eu: – Mas, Sr. Algarismo, creio que as instituições...– As instituições existem, mas por e para 30% dos

cidadãos. Proponho uma reforma no estilo político. Não se deve dizer: “consultar a nação, representantes da nação, os poderes da nação”; mas – “consultar os 30%, representantes dos 30%, poderes dos 30%”. A opinião pública é uma metáfora sem base; há só a opinião dos 30%. Um deputado que disser na Câmara: “Sr. Presidente, falo deste modo porque os 30% nos ouvem...” dirá uma coisa extremamente sensata.

E eu não sei que se possa dizer ao algarismo, se ele falar desse modo, porque nós não temos base segura para os nossos discursos, e ele tem o recenseamento.

(ASSIS, Machado de. Obra Completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, vol.

Questão 31 A apresentação do “Sr. Algarismo” como personagem enfatiza a: (A) auto-suficiência opinativa do eu-lírico (B) justeza da representação política no Brasil(C) comprovação numérica de suas afirmativas(D) inexistência de raciocínios contrários ao do narrador

Pré-Universit

PROVAS DE VESTIBULARES

se há dias o recenseamento do Império, do qual se colige que 70% da nossa população

Gosto dos algarismos, porque não são de meias medidas nem de metáforas. Eles dizem as coisas pelo seu

feio, mas não havendo outro, não o escolhem. São sinceros, francos, ingênuos. As letras

se para frases; o algarismo não tem frases, nem

Assim, por exemplo, um homem, o leitor ou eu,

uição livre pôs nas mãos de um povo o seu destino, força é que este povo caminhe para o futuro com as bandeiras do progresso desfraldadas. A soberania nacional reside nas Câmaras; as Câmaras são a representação nacional. A opinião pública deste país

gistrado último, o supremo tribunal dos homens e das coisas. Peço à nação que decida entre mim e o Sr. Fidélis Teles de Meireles Queles; ela possui nas mãos o direito a todos superior a todos os direitos.

A isto responderá o algarismo com a maior

A nação não sabe ler. Há só 30% dos indivíduos residentes neste país que podem ler; desses uns 9% não lêem letra de mão. 70% jazem em profunda ignorância. Não saber ler é ignorar o Sr. Meireles Queles; é não saber

que ele quer; nem se realmente pode querer ou pensar. 70% dos cidadãos votam do mesmo modo que respiram: sem saber porque nem o quê. Votam como vão à festa da Penha, – por divertimento. A Constituição é para eles uma coisa

prontos para tudo: uma

Mas, Sr. Algarismo, creio que as instituições... As instituições existem, mas por e para 30% dos

cidadãos. Proponho uma reforma no estilo político. Não se o, representantes da nação,

“consultar os 30%, representantes dos 30%, poderes dos 30%”. A opinião pública é uma metáfora sem base; há só a opinião dos 30%. Um deputado que disser na Câmara: “Sr. Presidente,

ue os 30% nos ouvem...” dirá uma

E eu não sei que se possa dizer ao algarismo, se ele falar desse modo, porque nós não temos base segura para os nossos discursos, e ele tem o recenseamento.

de Janeiro: Nova Aguilar, vol. III, 1969.)

A apresentação do “Sr. Algarismo” como personagem

(B) justeza da representação política no Brasil (C) comprovação numérica de suas afirmativas D) inexistência de raciocínios contrários ao do narrador

Questão 32 Observado o valor semântico da palavra “força” no 4o parágrafo, é correto afirmar que ela tem o mesmo sentido que: (A) vigor (B) motivo (C) robustez (D) obrigação Questão 33 A conseqüência de o povo não saber ler, segundo o Texto I, está corretamente expressa em:(A) jazer em profunda ignorância, por votar do mesmo modo que respira ou como vai à festa da Penha(B) ignorar o Sr. Meireles Queles, por fazer parte dos 30% de residentes no país que jazem em profunda ignorância(C) desconhecer a Constituição e as leis do país, por serem coisas absolutamente ilegíveis e estimuladoras de uma revolução (D) não poder exercer conscientemente a cidadania, por desconhecer as propostas dos caneletivos e a própria Constituição Questão 34 Observe a concordância verbal nos trechos abaixo:70% da nossa população não sabem ler 9% não lêem letra de mão (linha 16)70% dos cidadãos votam do mesmo modo que respiram (linha 18) os 30% nos ouvem (linha 28)Sobre o assunto, assim se expressa Evanildo Bechara:“Nas linguagens modernas em que entram expressões numéricas de porcentagem, a tendência é fazer concordar o verbo com o termo preposicionado que especifica a referência numérica.”(BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. Rio de Janeiro: Lucerna, 1999.) Considerando essa lição gramatical, podetambém estaria adequada a seguinte construção:(A) 70% da nossa população não sabe ler(B) 9% não lê letra de mão (C) 70% dos cidadãos vota do mesmo modo que respira(D) os 30% nos ouve Questão 35 “As letras fizeram- se para frases” alternativa em que a palavra “se” tem o mesmo valor morfossintático que no trecho acima é:(A) “Seja como for, sempre se morre, muitas vezes um minuto depois de dizer: Vou ali e volto já.” (Millôr Fernandes) (B) “Enquanto houver escrita e memória as coisas que se foram voltarão sempre.” (Affonso Romano de Sant’anna)(C) “Certamente os leitores conhecem o texto da Constituição Federal em que se permite a livre manifestação do pensamento pela imprensa.” (Graça Aranha) (D) “Uma das pragas nas relações humanas é a cobrança que todos se sentem no direito de fazer sobre aqueles que preferem pensar com a própria cabeça.” Cony)

Universitário Popular da UFF

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Observado o valor semântico da palavra “força” no 4o parágrafo, é correto afirmar que ela tem o mesmo sentido

conseqüência de o povo não saber ler, segundo o Texto I, está corretamente expressa em: (A) jazer em profunda ignorância, por votar do mesmo modo que respira ou como vai à festa da Penha (B) ignorar o Sr. Meireles Queles, por fazer parte dos 30%

tes no país que jazem em profunda ignorância (C) desconhecer a Constituição e as leis do país, por serem coisas absolutamente ilegíveis e estimuladoras de

(D) não poder exercer conscientemente a cidadania, por desconhecer as propostas dos candidatos a cargos eletivos e a própria Constituição

Observe a concordância verbal nos trechos abaixo: 70% da nossa população não sabem ler (linhas 1 e 2)

(linha 16) 70% dos cidadãos votam do mesmo modo que respiram

(linha 28) Sobre o assunto, assim se expressa Evanildo Bechara: “Nas linguagens modernas em que entram expressões numéricas de porcentagem, a tendência é fazer concordar o verbo com o termo preposicionado que

numérica.” (BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. Rio

Considerando essa lição gramatical, pode-se concluir que também estaria adequada a seguinte construção: (A) 70% da nossa população não sabe ler

(C) 70% dos cidadãos vota do mesmo modo que respira

para frases” (linha 5) A única alternativa em que a palavra “se” tem o mesmo valor morfossintático que no trecho acima é:

sempre se morre, muitas vezes um minuto depois de dizer: Vou ali e volto já.” (Millôr

(B) “Enquanto houver escrita e memória as coisas que se foram voltarão sempre.” (Affonso Romano de Sant’anna) (C) “Certamente os leitores conhecem o texto da Constituição Federal em que se permite a livre manifestação do pensamento pela imprensa.” (Graça

(D) “Uma das pragas nas relações humanas é a cobrança que todos se sentem no direito de fazer sobre aqueles que preferem pensar com a própria cabeça.” (Carlos Heitor

Page 8: Apostila Portugues OK

Português

Questão 36 Observe a charge abaixo:

Comparando o texto de Machado de Assis com a charge de Henfil, verificamos que ambos têm em comum uma denúncia do analfabetismo no Brasil. Ao tematizar o analfabetismo, o Texto I e a charge refrespectivamente, aos seguintes elementos:(A) sistema eleitoral do Império – desejo de acesso à leitura (B) análise apurada da Constituição – leitura simplificada dos avisos (C) descrença absoluta nas estatísticas palavra escrita (D) justificativa da soberania nacional –tipos nordestinos TEXTO II MANIFESTO DA POESIA PAU-BRASIL (fragmento) Lançado por Oswald de Andrade, no Correio da Manhãem 18 de março de 1924.

Houve um fenômeno de democratização estética nas cinco partes sábias do mundo. Instituíranaturalismo. Copiar. Quadro de carneiros que não fosse lã mesmo não prestava. A interpretação do dicionário oral das Escolas de Belas-Artes queria dizer reproduzir igualzinho... Veio a pirogravura. As meninas de todolares ficaram artistas. Apareceu a máquina fotográfica. E com todas as prerrogativas do cabelo grande, da caspa e da misteriosa genialidade de olho virado fotógrafo.

Na música, o piano invadiu as saletas nuas, de folhinha na parede. Todas as meninas ficaram pianistas. Surgiu o piano de manivela, o piano de patas. A Playela. E a ironia eslava compôs para a Playela. Stravinski.

A estatuária andou atrás. As procissões saíram novinhas das fábricas.

Só não se inventou uma máquina de fazer versos– já havia o poeta parnasiano.

(...) Nossa época anuncia a volta ao sentido puro

Um quadro são linhas e cores. A estatuária são volumes sob a luz.

A poesia Pau-Brasil é uma sala de jantar domingueira, com passarinhos cantando na mata resumida das gaiolas, um sujeito magro compondo uma valsa para flauta e a Maricota lendo o jornal. No jornal anda todo o presente.

(apud TELES, Gilberto M. Vanguarda Européia e Modernismo Brasileiro. Petrópolis: Vozes, 1977.)

Pré-Universit

Comparando o texto de Machado de Assis com a charge de Henfil, verificamos que ambos têm em comum uma denúncia do analfabetismo no Brasil. Ao tematizar o analfabetismo, o Texto I e a charge referem-se, respectivamente, aos seguintes elementos:

desejo de acesso à

leitura simplificada

(C) descrença absoluta nas estatísticas – exaltação da

– composição de

Correio da Manhã,

Houve um fenômeno de democratização estética partes sábias do mundo. Instituíra-se o

naturalismo. Copiar. Quadro de carneiros que não fosse lã mesmo não prestava. A interpretação do dicionário oral

Artes queria dizer reproduzir igualzinho... Veio a pirogravura. As meninas de todos os lares ficaram artistas. Apareceu a máquina fotográfica. E com todas as prerrogativas do cabelo grande, da caspa e da misteriosa genialidade de olho virado – o artista

Na música, o piano invadiu as saletas nuas, de as meninas ficaram pianistas.

Surgiu o piano de manivela, o piano de patas. A Playela. E a ironia eslava compôs para a Playela. Stravinski.

A estatuária andou atrás. As procissões saíram

Só não se inventou uma máquina de fazer versos

sentido puro. Um quadro são linhas e cores. A estatuária são

Brasil é uma sala de jantar domingueira, com passarinhos cantando na mata resumida

as, um sujeito magro compondo uma valsa para flauta e a Maricota lendo o jornal. No jornal anda todo o

(apud TELES, Gilberto M. Vanguarda Européia e Modernismo Brasileiro. Petrópolis: Vozes, 1977.)

Questão 37 O texto de Oswald de Andrade critica porque: (A) as pessoas que desejassem sair nas procissões poderiam fazer poesia e ingressar nas escolas de BelasArtes (B) os novos meios técnicos tornaram acessível a todos a possibilidade de representação da realidade(C) o fenômeno de democratização estética acarretou prerrogativas como a da misteriosa genialidade de olho virado (D) as meninas de todos os lares tiveram acesso às idéias naturalistas de representação da realidade e viraram escritoras Questão 38 “Só não se inventou uma máquina de fazer versos havia o poeta parnasiano.” (linha 9)Nesse trecho a opção pelo emprego do travessão evita a utilização explícita de um conectivo entre as duas orações. Mantidos o sentido original e a coerência textual, o autor poderia ter optado pelo uso da seguinte conjunção:(A) pois (B) quando (C) entretanto (D) se bem que Questão 39 O modo de produção textual dos parnasianos, citado no Manifesto da Poesia Pauseguinte fragmento de outro autor:(A) Sim: letra e nuvem lutam com os sonhos Pela posse do poema. (B) Quero que a estrofe cristalina,Dobrada ao jeito Do ourives, saia da oficina Sem um defeito. (C) É mineral o papel onde escrever o verso; o verso que é possível não fazer. (D) A graça nobre e grave do qRecebe a original intolerância,Toda a sutil, secreta extravagânciaQue transborda terceto por terceto Questão 40 Duas características da poesia modernista que aparecem sugeridas no último parágrafo do Manifesto da Poesia PauBrasil são: (A) incorporação da temática cotidiana presente (B) valorização dos encontros familiares da natureza (C) aproveitamento do elemento musical familiares (D) citação jornalística da realidade noticiário histórico Questão 41 Quanto ao processo de formação, a palavra “estatuária” (linha 8) é classificada do mesmo modo que:(A) algarismo (Texto I) (B) desconhecida (Texto I)

Universitário Popular da UFF

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O texto de Oswald de Andrade critica a estética naturalista

(A) as pessoas que desejassem sair nas procissões poderiam fazer poesia e ingressar nas escolas de Belas-

(B) os novos meios técnicos tornaram acessível a todos a possibilidade de representação da realidade

o de democratização estética acarretou prerrogativas como a da misteriosa genialidade de olho

(D) as meninas de todos os lares tiveram acesso às idéias naturalistas de representação da realidade e viraram

ma máquina de fazer versos – já (linha 9)

Nesse trecho a opção pelo emprego do travessão evita a utilização explícita de um conectivo entre as duas orações. Mantidos o sentido original e a coerência textual, o autor

optado pelo uso da seguinte conjunção:

O modo de produção textual dos parnasianos, citado no Manifesto da Poesia Pau-Brasil, está explicitado no seguinte fragmento de outro autor:

(B) Quero que a estrofe cristalina,

(D) A graça nobre e grave do quarteto Recebe a original intolerância, Toda a sutil, secreta extravagância Que transborda terceto por terceto

Duas características da poesia modernista que aparecem sugeridas no último parágrafo do Manifesto da Poesia Pau-

poração da temática cotidiana – enfoque no

(B) valorização dos encontros familiares – enaltecimento

(C) aproveitamento do elemento musical – retrato de cenas

(D) citação jornalística da realidade – reprodução do

Quanto ao processo de formação, a palavra “estatuária” (linha 8) é classificada do mesmo modo que:

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Português

(C) pirogravura (Texto II) (D) domingueira (Texto II) Questão 42 “A opinião pública é uma metáfora sem base.” “A poesia Pau-Brasil é uma sala de jantar domingueira,” Compare os trechos acima com as duas frases iniciais do cartaz:

A estrutura sintática das quatro frases está explicada de forma adequada na seguinte alternativa: (A) As quatro frases apresentam núcleos predicativos de mesma classe gramatical. (B) As frases do cartaz têm estrutura predicativa diferente das outras, pelo uso de linguagem figurada.(C) A única frase cujo predicativo está representado sob a forma de oração é a que contém a expressão “é que são elas”. (D) Os termos “uma metáfora sem base”, “uma sala de jantar domingueira” e “simples” desempenham a mesma função predicativa. TEXTO III

(RICARDO, Cassiano. Jeremias Sem-Chorar. Rio de Janeiro: Jo

Pré-Universit

“A opinião pública é uma metáfora sem base.” Brasil é uma sala de jantar domingueira,”

Compare os trechos acima com as duas frases iniciais do

A estrutura sintática das quatro frases está explicada de

(A) As quatro frases apresentam núcleos predicativos de

(B) As frases do cartaz têm estrutura predicativa diferente das outras, pelo uso de linguagem figurada. (C) A única frase cujo predicativo está representado sob a orma de oração é a que contém a expressão “é que são

(D) Os termos “uma metáfora sem base”, “uma sala de jantar domingueira” e “simples” desempenham a mesma

Chorar. Rio de Janeiro: José

Olympio, 1964.)

Questão 43 Nas orações do poema de Cassiano Ricardo, observauso de: (A) linguagem culta (B) discurso indireto livre (C) pontuação inadequada (D) inversão entre os termos Questão 44 A repetição da palavra “homem” na segunda exemplifica a seguinte característica: (A) variação semântica (B) vício de linguagem (C) reiteração expressiva (D) onomatopéia modernista Questão 45 O eu-lírico no texto de Cassiano Ricardo expressa uma definição sobre a elaboração da poesia. Esssemelhante ao conteúdo do seguinte fragmento: (A) “Como varia o vento – o céu nuvens e mulheres, / Pela regra geral de todos seres, / Minha lira também seus tons varia, / e sem fazer esforço ou maravilha.” (Álvares de Azevedo)(B) “O artista intelectual sabe que o trabalho é a fonte da criação e que a uma maior quantidade de trabalho corresponderá uma maior densidade de riquezas.” (João Cabral de Melo Neto) (C) “[Minhas poesias] não têm unidade de pensamento entre si, porque foram compostas em épocas diversas debaixo de céu diverso – e sob a influência de impressões momentâneas.” (Gonçalves Dias)(D) “Um dia (...) tive saudades da casa paterna e chorei. As lágrimas correram e fiz os primeiros versos da minha vida, que intitulei – Às Ave-Maria: minha primeira musa.” (Casimiro de Abreu) UERJ 2005 Texto I GAVETA DOS GUARDADOS

A memória é a gaveta dos guardados. Nós somos o que somos, não o que virtualmente seríamos capazes de ser.

Minha bagagem são os meus sonhos. Fui o poeta das ruas, das vielas silenciosas do Rio, antes que se tornasse uma cidade assolada pela violência. Sempre fui ligado à terra, ao meu pátio.

No Rio Grande do Sul estou no colo da mãe. Creio que minha fase atual, nesteeterna solidão do homem.

A obra só se completa e vive quando expressa. Nos meus quadros, o ontem se faz presente no agora. Lanço-me na pintura e na vida por inteiro, como um mergulhador na água. A arte é também história. E expressa a nossa humanidade. A arte é intemporal, embora guarde a fisionomia de cada época. Conheci em Paris um escultor brasileiro, bolsista, que não freqüentava museus para não perder a personalidade, esquecendo que só se perde o que se tem. (...)

Universitário Popular da UFF

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Nas orações do poema de Cassiano Ricardo, observa-se o

A repetição da palavra “homem” na segunda estrofe exemplifica a seguinte característica:

lírico no texto de Cassiano Ricardo expressa uma definição sobre a elaboração da poesia. Essa definição é semelhante ao conteúdo do seguinte fragmento:

o céu – o dia, / Como estrelas e nuvens e mulheres, / Pela regra geral de todos seres, / Minha lira também seus tons varia, / e sem fazer esforço

de Azevedo) (B) “O artista intelectual sabe que o trabalho é a fonte da criação e que a uma maior quantidade de trabalho corresponderá uma maior densidade de riquezas.” (João

(C) “[Minhas poesias] não têm unidade de pensamento i, porque foram compostas em épocas diversas –

e sob a influência de impressões momentâneas.” (Gonçalves Dias) (D) “Um dia (...) tive saudades da casa paterna e chorei. As lágrimas correram e fiz os primeiros versos da minha

Maria: – a saudade havia sido a minha primeira musa.” (Casimiro de Abreu)

GAVETA DOS GUARDADOS

A memória é a gaveta dos guardados. Nós somos o que somos, não o que virtualmente seríamos capazes de

bagagem são os meus sonhos. Fui o poeta das ruas, das vielas silenciosas do Rio, antes que se tornasse uma cidade assolada pela violência. Sempre fui

No Rio Grande do Sul estou no colo da mãe. Creio

que minha fase atual, neste momento, em 1993, reflete a

A obra só se completa e vive quando expressa. Nos meus quadros, o ontem se faz presente no agora.

me na pintura e na vida por inteiro, como um mergulhador na água. A arte é também história. E

essa a nossa humanidade. A arte é intemporal, embora guarde a fisionomia de cada época. Conheci em Paris um escultor brasileiro, bolsista, que não freqüentava museus para não perder a personalidade, esquecendo que

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Português

A memória é a gaveta dos guardados, repito para sublinhar. O clima dos meus quadros vem da solidão da campanha, do campo, onde fui guri e adolescente. Na velhice perde-se a nitidez da visão e se aguça a do espírito.

A memória pertence ao passado. É um registro. Sempre que a evocamos, se faz presente, mas permanece intocável, como um sonho. A percepção do real tem a concreteza, a realidade física, tangível. Mas como os instantes se sucedem feito os tique-taques do relógio, eles vão se transformando em passado, em memótão inaferrável* como um instante nos confinsdo tempo.

Escrever pode ser, ou é, a necessidade de tocar a realidade que é a única segurança de nosso estar no mundo – o existir. É difícil, se não impossível, precisar quando as coisas começam dentro de nós.(...)

A vida dói... Para mim o tempo de fazer perguntas passou. Penso numa grande tela que se abre, que se me oferece intocada, virgem. A matéria também sonha. Procuro a alma das coisas. Nos meus quadros o ontem se faz presente no agora. A criação é um desdobramento contínuo, em uníssono com a vida. O autoé pergunta que ele faz a si mesmo, e a resposta também é interrogação. A verdade da obra de arte é a expressão que ela nos transmite. Nada mais do que isso!

* Pode ser entendido como “inalcançável”.

FOLHA DE SÃO PAULO, 09/05/1998(CAMARGO, Iberê. In: NESTROVSKI, Arthur (Org.). Fig

autores em 80 anos de Folha. São Paulo: Publifolha, Questão 01 A memória é a gaveta dos guardados A frase acima expressa a importância das experiências individuais na criação artística. A passagem do texto em que mais facilmente se percebe o vínculo entre memória e obra de arte é: (A) “A obra só se completa e vive quando expressa.” (B) “Nos meus quadros, o ontem se faz presente no agora.” (C) “Lanço-me na pintura e na vida por inteiro,” (D)“A percepção do real tem a concreteza, a realidade física,” Questão 02 Conheci em Paris um escultor brasileiro, bolsista, que não freqüentava museus para não perder a personalidade, esquecendo que só se perde o que se tem. No quarto parágrafo, o fragmento acima constitui uma estratégia utilizada pelo autor para desconstruir um determinado ponto de vista contrário ao seu. Essa estratégia e a justificativa para seu uso estão definidas na seguinte alternativa: (A) exemplo – demonstração irônica do vínculo entre arte e história (B) paralelismo – destaque retórico da experiência individual e coletiva (C) reiteração – valorização excessiva do elo ente humanidade (D)comparação – fundamentação lógica da relação entre o artista e sua criação Questão 03

Pré-Universit

é a gaveta dos guardados, repito para sublinhar. O clima dos meus quadros vem da solidão da campanha, do campo, onde fui guri e adolescente. Na

se a nitidez da visão e se aguça a do

A memória pertence ao passado. É um registro. re que a evocamos, se faz presente, mas permanece

intocável, como um sonho. A percepção do real tem a concreteza, a realidade física, tangível. Mas como os

taques do relógio, eles vão se transformando em passado, em memória, e isso é tão inaferrável* como um instante nos confins

Escrever pode ser, ou é, a necessidade de tocar a realidade que é a única segurança de nosso estar no

o existir. É difícil, se não impossível, precisar entro de nós.

A vida dói... Para mim o tempo de fazer perguntas passou. Penso numa grande tela que se abre, que se me oferece intocada, virgem. A matéria também sonha. Procuro a alma das coisas. Nos meus quadros o ontem se

iação é um desdobramento contínuo, em uníssono com a vida. O auto-retrato do pintor é pergunta que ele faz a si mesmo, e a resposta também é interrogação. A verdade da obra de arte é a expressão que

endido como “inalcançável”. FOLHA DE SÃO PAULO, 09/05/1998

(CAMARGO, Iberê. In: NESTROVSKI, Arthur (Org.). Figuras do Brasil: 80 autores em 80 anos de Folha. São Paulo: Publifolha, 2001.)

essa a importância das experiências

A passagem do texto em que mais facilmente se percebe o

(A) “A obra só se completa e vive quando expressa.” (B) “Nos meus quadros, o ontem se faz presente no

me na pintura e na vida por inteiro,” (D)“A percepção do real tem a concreteza, a realidade

Conheci em Paris um escultor brasileiro, bolsista, que não

personalidade, esquecendo que só se perde o que se tem. No quarto parágrafo, o fragmento acima constitui uma estratégia utilizada pelo autor para desconstruir um determinado ponto de vista contrário ao seu. Essa

stificativa para seu uso estão definidas na

demonstração irônica do vínculo entre arte e

destaque retórico da experiência

valorização excessiva do elo entre cultura

fundamentação lógica da relação entre o

Na velhice perde-se a nitidez da visão e se aguça a do espírito. As duas idéias presentes nesse fragmento estabelecem relação semântica de: (A) alternância (B) implicação (C) explicação (D)oposição Questão 04 Escrever pode ser, ou é, a necessidade de tocar a realidade que é a única segurança de nosso estar no mundo – o existir. É difícil, se não impossível, precisar quando as coisas começam deEsse parágrafo relaciona-se com o parágrafo anterior, pela associação de: (A) registro e dor (B) texto e verdade (C) escrita e passado (D)literatura e solidão OLHOS DE RESSACA

Enfim, chegou a hora da encomendação e da partida. Sancha quis despedirdaquele lance consternou a todos. Muitos homens choravam também, as mulheres todas. Só Capitu, amparando a viúva, parecia vencerConsolava a outra, queria arrancágeral. No meiodela, Capitu olhou alguns instantes para o cadáver tão fixa, tão apaixonadamente fixa, que não admira lhe saltassem algumas lágrimas poucas e caladas. As minhas cessaram logo. Fiquei a ver as dela; Capitu enxugou-as depressa, olhando a furto para a gente que estava na sala. Redobrou de carícias para a amiga, e quis levá-la; mas o cadáver parece que a retinha também. Momento houve em que os olhos de Capitu fitaram o defunto, quais os da viúva, sem o pranto nem palavras desta, mas grandes e abertos, como a vagacomo se quisesse tragar também o nadador da manhã.

(ASSIS, Machado de. Dom Casmurro. Capítulo 123. São Paulo: Martin

Questão 05 O personagem-narrador do romance Dom Casmurro encontra-se, no capítulo transcrito, angustiado po possível adultério de sua esposa, Capitu, com seu melhor amigo, cujo velório ora se narra. O título “Olhos de Ressaca” pode ser justificado pela seguinte passagem:(A) “Capitu olhou alguns instantes para o cadáver” (B) “olhando a furto para a gente que estava na sala.” (C) “Redobrou de carícias para a amiga, e quis levá(D)“como se quisesse tragar também o nadador da manhã. “ Questão 06 No texto, a descrição dos fatos não é objetiva, pois temos acesso aos traços e às ações dos demais apenas por meio do olhar comprometido do personagemnarrador. A alternativa que indica uma estratégia utilizada pelo personagem-narrador para expressar um ponto de vista individual dos fatos e a passagem que a exemplifica é:(A) enumeração de ações arrancá-la dali.”

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se a nitidez da visão e se aguça a do

As duas idéias presentes nesse fragmento estabelecem

Escrever pode ser, ou é, a necessidade de tocar a realidade que é a única segurança de nosso estar no

o existir. É difícil, se não impossível, precisar quando as coisas começam dentro de nós.

se com o parágrafo anterior, pela

Enfim, chegou a hora da encomendação e da despedir-se do marido, e o desespero

daquele lance consternou a todos. Muitos homens choravam também, as mulheres todas. Só Capitu, amparando a viúva, parecia vencer-se a si mesma. Consolava a outra, queria arrancá-la dali. A confusão era

a, Capitu olhou alguns instantes para o cadáver tão fixa, tão apaixonadamente fixa, que não admira lhe saltassem algumas lágrimas poucas e caladas.

As minhas cessaram logo. Fiquei a ver as dela; as depressa, olhando a furto para a gente

estava na sala. Redobrou de carícias para a amiga, e la; mas o cadáver parece que a retinha também.

Momento houve em que os olhos de Capitu fitaram o defunto, quais os da viúva, sem o pranto nem palavras desta, mas grandes e abertos, como a vaga do mar lá fora, como se quisesse tragar também o nadador da manhã.

ASSIS, Machado de. Dom Casmurro. Capítulo 123. São Paulo: Martin Claret, 2004.)

narrador do romance Dom Casmurro se, no capítulo transcrito, angustiado pela dúvida:

o possível adultério de sua esposa, Capitu, com seu melhor amigo, cujo velório ora se narra. O título “Olhos de Ressaca” pode ser justificado pela seguinte passagem: (A) “Capitu olhou alguns instantes para o cadáver”

a gente que estava na sala.” (C) “Redobrou de carícias para a amiga, e quis levá-la;” (D)“como se quisesse tragar também o nadador da manhã.

No texto, a descrição dos fatos não é objetiva, pois temos acesso aos traços e às ações dos demais personagens apenas por meio do olhar comprometido do personagem-

A alternativa que indica uma estratégia utilizada pelo narrador para expressar um ponto de vista

individual dos fatos e a passagem que a exemplifica é: ções – “Consolava a outra, queria

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Português

(B) seleção de adjetivos e advérbios apaixonadamente fixa,” (C) narração em 1ª pessoa – “As minhas cessaram logo.”(D)imprecisão cronológica – “Momento houve em que os olhos de Capitu fitaram o defunto,” Questão 07 (...) não admira lhe saltassem algumas lágrimas poucas e caladas. As minhas cessaram logo. Nessa passagem, encontra-se um recurso de coesão textual em que o termo sublinhado é retomado por meio de elipse. Esse mesmo recurso é empregado em:(A) “quis despedir-se do marido, e o desespero daquele lance consternou a todos.” (B) “Muitos homens choravam também, as mulheres todas.” (C) “Redobrou de carícias para a amiga, e quis levá(D)“quais os da viúva, sem o pranto nem pa Com base no texto abaixo, responda às questões de números 08 a 10.

O CORPO Acrobata enredado

Em clausura de pele Sem nenhuma ruptura

Para onde me leva Sua estrutura?

Doce máquina

Com engrenagem de músculosSuspiro e rangido O espaço devora Seu movimento

(Braços e pernas sem explosão)

Engenho de febre Sono e lembrança

Que arma E desarma minha morte Em armadura de treva.

ARMANDO FREITAS FILHOhttp://geocities.yahoo.com.br/jerusalem_13/armandofreitasfilho.html

Questão 08 No poema, o eu lírico desenvolve, empregando diferentes imagens, a idéia de corpo como clausura. Isso não ocorre no seguinte verso: (A) “Acrobata enredado” (v. 1) (B) “Sem nenhuma ruptura” (v. 3) (C) “Com engrenagem de músculos” (v. 7)(D)“Em armadura de treva.” (v. 17) Questão 09 A concisão é uma das características que mais se destacam na estrutura do poema. Essa concisão pode ser atribuída a: (A) clara ausência de conectivos, explorando a sonoridade do poema (B) pouco uso de metáforas, enfatizando a fragmentação dos versos (C) abrupta mudança de versos, reforçando a lógica das idéias

Pré-Universit

(B) seleção de adjetivos e advérbios – “tão fixa, tão

“As minhas cessaram logo.” “Momento houve em que os

(...) não admira lhe saltassem algumas lágrimas poucas e

se um recurso de coesão textual em que o termo sublinhado é retomado por meio de

é empregado em: se do marido, e o desespero daquele

(B) “Muitos homens choravam também, as mulheres

(C) “Redobrou de carícias para a amiga, e quis levá-la;” (D)“quais os da viúva, sem o pranto nem palavras desta,”

Com base no texto abaixo, responda às questões de

Com engrenagem de músculos

ARMANDO FREITAS FILHO http://geocities.yahoo.com.br/jerusalem_13/armandofreitasfilho.html

lírico desenvolve, empregando diferentes imagens, a idéia de corpo como clausura. Isso não ocorre

(C) “Com engrenagem de músculos” (v. 7)

A concisão é uma das características que mais se

(A) clara ausência de conectivos, explorando a sonoridade

(B) pouco uso de metáforas, enfatizando a fragmentação

(C) abrupta mudança de versos, reforçando a lógica das

(D)baixa freqüência de verbos, exprimindo a inércia do eu lírico Questão 10 Engenho de febre Sono e lembrança Que arma E desarma minha morte Em armadura de treva. A ausência de pontuação nessa última estrofe do poema pode nos levar a diferentes leituras do texto. A única interpretação incoerente desse trecho é apresentada em:(A) Engenho de febre e de sono, e lembrança que arma e desarma minha morte em armadura de treva.(B) Engenho de febre, de sono e de lembrança, a qual arma e desarma minha morte em armadura de treva.(C) Engenho de febre, de sono e de lembrança, o qual arma e desarma minha morte em armadura de treva.(D)Engenho de febre, engenho que é sono e lembrança, e que arma e desarma minha morte em armadura de treva. Com base no texto abaixo, responda às questões de números 11 a 13. PALAVRAS ALADAS

Silêncio era a coisa de que aquele rei mais gostava. E de que, a cada dia, mais parecia gostar. Qualquer ruído, dizia, era faca em smuito jovem ainda, mandou construir altíssimos muros ao redor do castelo. E logo, não satisfeito, ordenou que por cima dos muros, e por cima das torres, por cima dos telhados e dos jardins, passasse imensa redoma de vidro.(...) Mas se os sons não podiam entrar, verdade é que também não podiam sair. Qualquer palavra dita, qualquer espirro, soluço, canto, ficava vagando prisioneiro do castelo, sem que lhe fossem de valia fresta de janela ou porta esquecida aberta. Pois se ainda era poàs paredes, nada os libertava da redoma.

Aos poucos, tempo passando sem que ninguém lhe ouvisse os passos, palavras foram se acumulando pelos cantos, frases serpentearam na superfície dos móveis, interjeições salpicaram as tapeçarias, um mide gato arranhou os corredores. E tudo teria continuado assim, se um dia, no exato momento em que sua majestade recebia um embaixador estrangeiro, não atravessasse a sala do trono uma frase desgarrada. Frase de cozinheiro que, sobrepondoelogios reais, mandou o embaixador depenar, bem depressa, uma galinha.

Mais do que os ouvidos, a frase feriu o orgulho do rei. Furioso, deu ordens para que todos os sons usados fossem recolhidos, e para sempre trancados no mais profundo calabouço.

Durante dias os cortesãos empenharamnaquele novo esporte que os levava a sacudir cortinas e a rastejar sob os móveis. A audição certeira abatia exclamações em pleno vôo, algemava rimas, desentocava cochichos. Uma condessa encheu um cesto com um cento de acentos. Um marquês de monóculo fez montinhos de monossílabos. E houve até quem garantisse ter apanhado entre os dedos o delicado não de uma donzela. Enfim, divertiram-se tanto, tão entusiasmados ficaram com a

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(D)baixa freqüência de verbos, exprimindo a inércia do eu

nessa última estrofe do poema pode nos levar a diferentes leituras do texto. A única interpretação incoerente desse trecho é apresentada em: (A) Engenho de febre e de sono, e lembrança que arma e desarma minha morte em armadura de treva.

re, de sono e de lembrança, a qual arma e desarma minha morte em armadura de treva. (C) Engenho de febre, de sono e de lembrança, o qual arma e desarma minha morte em armadura de treva. (D)Engenho de febre, engenho que é sono e lembrança, e

rma minha morte em armadura de treva.

Com base no texto abaixo, responda às questões de

Silêncio era a coisa de que aquele rei mais gostava. E de que, a cada dia, mais parecia gostar. Qualquer ruído, dizia, era faca em seus ouvidos. Por isso, muito jovem ainda, mandou construir altíssimos muros ao redor do castelo. E logo, não satisfeito, ordenou que por cima dos muros, e por cima das torres, por cima dos telhados e dos jardins, passasse imensa redoma de vidro.

se os sons não podiam entrar, verdade é que também não podiam sair. Qualquer palavra dita, qualquer espirro, soluço, canto, ficava vagando prisioneiro do castelo, sem que lhe fossem de valia fresta de janela ou porta esquecida aberta. Pois se ainda era possível escapar às paredes, nada os libertava da redoma.

Aos poucos, tempo passando sem que ninguém lhe ouvisse os passos, palavras foram se acumulando pelos cantos, frases serpentearam na superfície dos móveis, interjeições salpicaram as tapeçarias, um miado de gato arranhou os corredores.

E tudo teria continuado assim, se um dia, no exato momento em que sua majestade recebia um embaixador estrangeiro, não atravessasse a sala do trono uma frase desgarrada. Frase de cozinheiro que, sobrepondo-se aos

s reais, mandou o embaixador depenar, bem

Mais do que os ouvidos, a frase feriu o orgulho do rei. Furioso, deu ordens para que todos os sons usados fossem recolhidos, e para sempre trancados no mais

os cortesãos empenharam-se naquele novo esporte que os levava a sacudir cortinas e a rastejar sob os móveis. A audição certeira abatia exclamações em pleno vôo, algemava rimas, desentocava cochichos. Uma condessa encheu um cesto com um cento

m marquês de monóculo fez montinhos de monossílabos. E houve até quem garantisse ter apanhado entre os dedos o delicado não de uma donzela. Enfim,

se tanto, tão entusiasmados ficaram com a

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Português

tarefa, que acabaram por instituir a Temporada Anual de Caça à Palavra. De temporada em temporada, esvaziavacastelo de seus sons, enchia-se o calabouço de conversas. A tal ponto que o momento chegou em que ali não cabia mais sequer o quase silêncio de uma vírgula. E o Mordomo Real viu-se obrigado a transferir secretamente parte dos sons para aposentos esquecidos do primeiro andar. Foi portanto por acaso que o rei passou frente a um desses cômodos. E passando ouviu um murmúrio, rasgo de conversa. Pronto a reclamar, já a mão pousava na maçaneta, quando o calor daquela voz o reteve. E inclinado à fechadura para melhor ouvir, o rei colheu as lavas, palavras, com que um jovem, de joelhos talvez, derramava sua paixão aos pés da amada. A lembrança daquelas palavras pareceu voltar ao rei de muito longe, atravessando o tempo, ardendo novamente no peito. E em cada uma ele reconheceu com surpresa sua própria voz, sua jovem paixão. Era sua aquela conversa de amor há tantos anos trancada. Fio da longa meada do passado, vinha agora envolvêa si mesmo, exigindo sair de calabouços. (...) – Que se derrube a redoma! – lançou então o rei com todo o poder de seus pulmões. – Que se abatam os muros! E desta vez vai o grito por entre o estilhaçar, subindo, planando, pássaro-grito que no azul se afasta, trazendo atrás de si em revoada frases, cantigas, epístolas, ditados, sonetos, epopéias, discursos e recados, e ao longe – maritacas – um bando de risadas. Sons que no espaço se espalham levando ao mundo a vida do castelo, e que, aos poucos, em liberdade se vão.

(COLASANTI, Marina. Doze reis e a moça no labirinto do vento. São

Questão 11 O título do texto – “Palavras Aladas” – relacionaidéia de: (A) liberdade de expressão (B) efemeridade do poder (C) fragilidade dos sentidos (D)fragmentação da linguagem Questão 12 A exploração da linguagem simbólica é uma das características dos contos de fadas. O uso dessa linguagem está presente na seguinte passagem: (A) “mandou construir altíssimos muros ao redor do castelo.” (B) “Mas se os sons não podiam entrar, verdade é que também não podiam sair.” (C) “Furioso, deu ordens para que todos os sons usados fossem recolhidos,” (D)“E em cada uma ele reconheceu com surpresa sua própria voz,” Questão 13 Para manter a progressão, o texto apresenta marcas lingüísticas que estabelecem, por meio de encadeamentos sucessivos, diferentes tipos de relações entre suas partes. A alternativa que apresenta sublinhada

Pré-Universit

tarefa, que acabaram por instituir a Temporada Anual de

De temporada em temporada, esvaziava-se o se o calabouço de

conversas. A tal ponto que o momento chegou em que ali não cabia mais sequer o quase silêncio de uma vírgula. E

ferir secretamente parte dos sons para aposentos esquecidos do primeiro

Foi portanto por acaso que o rei passou frente a um desses cômodos. E passando ouviu um murmúrio, rasgo de conversa. Pronto a reclamar, já a mão pousava

calor daquela voz o reteve. E inclinado à fechadura para melhor ouvir, o rei colheu as lavas, palavras, com que um jovem, de joelhos talvez,

A lembrança daquelas palavras pareceu voltar ao

sando o tempo, ardendo novamente no peito. E em cada uma ele reconheceu com surpresa sua própria voz, sua jovem paixão. Era sua aquela conversa de amor há tantos anos trancada. Fio da longa meada do passado, vinha agora envolvê-lo, religá-lo

igindo sair de calabouços. (...) lançou então o rei Que se abatam os

E desta vez vai o grito por entre o estilhaçar, grito que no azul se afasta,

atrás de si em revoada frases, cantigas, epístolas, ditados, sonetos, epopéias, discursos e recados,

um bando de risadas. Sons que no espaço se espalham levando ao mundo a vida do castelo, e que, aos poucos, em liberdade se vão.

COLASANTI, Marina. Doze reis e a moça no labirinto do vento. São Paulo:

Global, 1999.)

relaciona-se com a

A exploração da linguagem simbólica é uma das

O uso dessa linguagem está presente na seguinte

(A) “mandou construir altíssimos muros ao redor do

não podiam entrar, verdade é que

(C) “Furioso, deu ordens para que todos os sons usados

(D)“E em cada uma ele reconheceu com surpresa sua

Para manter a progressão, o texto apresenta uma série de marcas lingüísticas que estabelecem, por meio de encadeamentos sucessivos, diferentes tipos de relações entre suas partes. A alternativa que apresenta sublinhada

uma dessas marcas e o tipo de relação estabelecida por ela é: (A) “Silêncio era a coisa de que aquele rei mais gostava. E de que, a cada dia, mais parecia gostar.” (B) “Mas se os sons não podiam entrar, verdade é que também não podiam sair.” – (C) “Aos poucos, tempo passando sem que ninguém lhe ouvisse os passos, palavras foram se acumulando pelos cantos,” – temporalidade (D)“Foi portanto por acaso que o rei passou frente a um desses cômodos.” – conclusão Com base na propaganda abaixo, responda às questões de números 14 e 15.

(INFANTE, Ulisses. Curso de gramát

Questão 14 O anúncio, concebido para uma campanha contra drogas, utiliza pouco a linguagem verbal.Entretanto, o elemento verbal utilizado nesse anúncio ganha força pela seguinte razão:(A) explora o campo sonoro da língua, desvinculando a imagem do som (B) é ambivalente, evocando a designação de uma droga e as conseqüências de seu uso(C) constitui um neologismo, levando ao estranhamento do receptor e à aversão às drogas(D)apresenta clareza, evidenciadesolamento e da solidão no rosto da pessoa retratada Questão 15 O emprego de ponto ao final da palavra crack, no anúncio, é um recurso utilizado para mostrar que:(A) a legenda constitui enunciado completo, expressando idéia de princípio, meio e fim(B) a mensagem tem caráter moralizante, ressaltando o potencial destrutivo das drogas(C) a construção fere a norma padrão da língua, enfatizando o impacto da mensagem(D)a palavra adquire valor onomatopéico, reproduzindo o som da fratura presente na imagem

UERJ 2006 Tema : Autoridade e Poder

O LÌDER

O sono do líder é agitado. A mulher sacodeacordá-lo do pesadelo. Estremunhado, ele se levanta, bebe um gole de água. Diante do espelho refaz uma expressão de homem de meia

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uma dessas marcas e o tipo de relação estabelecida por

coisa de que aquele rei mais gostava. E de que, a cada dia, mais parecia gostar.” – comprovação (B) “Mas se os sons não podiam entrar, verdade é que

correção (C) “Aos poucos, tempo passando sem que ninguém lhe

palavras foram se acumulando pelos

(D)“Foi portanto por acaso que o rei passou frente a um conclusão

Com base na propaganda abaixo, responda às questões

(INFANTE, Ulisses. Curso de gramática: aplicada aos textos. São Paulo:

Scipione, 2001.)

O anúncio, concebido para uma campanha contra drogas, utiliza pouco a linguagem verbal. Entretanto, o elemento verbal utilizado nesse anúncio ganha força pela seguinte razão:

ampo sonoro da língua, desvinculando a

(B) é ambivalente, evocando a designação de uma droga e as conseqüências de seu uso (C) constitui um neologismo, levando ao estranhamento do receptor e à aversão às drogas (D)apresenta clareza, evidenciando as marcas do desolamento e da solidão no rosto da pessoa retratada

O emprego de ponto ao final da palavra crack, no anúncio, é um recurso utilizado para mostrar que: (A) a legenda constitui enunciado completo, expressando

, meio e fim (B) a mensagem tem caráter moralizante, ressaltando o potencial destrutivo das drogas (C) a construção fere a norma padrão da língua, enfatizando o impacto da mensagem (D)a palavra adquire valor onomatopéico, reproduzindo o

ente na imagem

Tema : Autoridade e Poder

O LÌDER

O sono do líder é agitado. A mulher sacode-o até lo do pesadelo. Estremunhado, ele se levanta,

bebe um gole de água. Diante do espelho refaz uma expressão de homem de meia-idade, alisa os cabelos das

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Português

têmporas, volta a se deitar. Adormece e a agitação recomeça. “Não, não!” debate-se ele com a garganta seca.

O líder se assusta enquanto dorme. O povo ameaça o líder? Não, pois se líder é aquele que guia o povo exatamente porque aderiu ao povo. O povo ameaça o líder? Não, pois se o povo escolheu o líder. O povo ameaça o líder? Não, pois o líder cuida do povo. O povo ameaça o líder? Sim, o povo ameaça o líder do povo. O líder revolve-se na cama. De noite ele tem medo. Mas o pesadelo é um pesadelo sem história. De noite, de olhos fechados, vê caras quietas, uma cara atrás da outra. E nenhuma expressão nas caras. É só este o pesadelo, apenas isso. Mas cada noite, mal adormece, mais caras quietas vão se reunindo às outras, como na fotografia de uma multidão em silêncio. Por quem é este silêncio? Pelo líder. É uma sucessão de caras iguais como na repetição monótona de um rosto só. Nas caras não há senão a inexpressão. A inexpressão ampliada como em fotografia ampliada. Um painel e cada vez com maiorcaras iguais. É só isso. Mas o líder se cobre de suor diante da visão inócua de milhares de olhos vazios que não pestanejam. Durante o dia o discurso do líder é cada vez mais longo, ele adia cada vez mais o instante da chave de ouro. Ultimamente ataca, denuncia, denuncia, denuncia, esbraveja e quando, em apoteose, termina, vai para o banheiro, fecha a porta e, uma vez sozinho, encostaporta fechada, enxuga a testa molhada com o lenço. Mas tem sido inútil. De noite é sempre maior o número silencioso. Cada noite as caras aproximammais. Cada noite ainda um pouco mais. Até que ele já lhes sente o calor do hálito. As caras inexpressivas respiram o líder acorda num grito. Tenta explicar à mulher: sonhei que... sonhei que... Mas não tem o que contar. Sonhou que era um líder de pessoas vivas.

(LISPECTOR, Clarice. Para não esquecer. São Paulo: Siciliano, 1992.)

Questão 1 Esse texto de Clarice Lispector nos leva à reflexão sobre a responsabilidade e a tensão inerentes ao papel do líder. Tal reflexão é desencadeada pela inquietação e pelo medo do personagem principal. O desconhecimento das origens desses sentimentos que afligem o líder evidencia-se na seguinte passagem:(A) “Não, pois se o povo escolheu o líder.” (B) “Mas o pesadelo é um pesadelo sem história.” (C) “Durante o dia o discurso do líder é cada vez mais longo,” (D) “Até que ele já lhes sente o calor do hálito.” Questão 2 No segundo parágrafo do texto, há uma pergunta que se repete – O povo ameaça o líder? Essa pergunta é respondida por uma série de negativas, que culminam, contudo, em uma resposta afirmativa, no início do terceiro parágrafo – Sim, o povo ameaça o líder do povo. (l. 14) Todavia, esse jogo entre opostos não constitui contradição. A justificativa que valida eestrutura de argumentação está descrita em:(A) as negativas são falsas, porque se baseiam em fatos irrelevantes (B) a afirmativa é inverossímil, porque se reforça por uma repetição (C) as negativas são possíveis, pois se vinculam a condições (D) a afirmativa é falaciosa, pois se estrutura em ironia

Pré-Universit

têmporas, volta a se deitar. Adormece e a agitação se ele com a garganta seca.

O líder se assusta enquanto dorme. O povo ameaça o líder? Não, pois se líder é aquele que guia o

o. O povo ameaça o líder? Não, pois se o povo escolheu o líder. O povo ameaça o líder? Não, pois o líder cuida do povo. O povo ameaça o líder? Sim, o povo ameaça o líder do povo. O

se na cama. De noite ele tem medo. Mas o elo sem história. De noite, de olhos

fechados, vê caras quietas, uma cara atrás da outra. E nenhuma expressão nas caras. É só este o pesadelo, apenas isso. Mas cada noite, mal adormece, mais caras quietas vão se reunindo às outras, como na fotografia de

a multidão em silêncio. Por quem é este silêncio? Pelo líder. É uma sucessão de caras iguais como na repetição monótona de um rosto só. Nas caras não há senão a inexpressão. A inexpressão ampliada como em fotografia ampliada. Um painel e cada vez com maior número de caras iguais. É só isso. Mas o líder se cobre de suor diante da visão inócua de milhares de olhos vazios que não pestanejam. Durante o dia o discurso do líder é cada vez mais longo, ele adia cada vez mais o instante da chave de

ataca, denuncia, denuncia, denuncia, esbraveja e quando, em apoteose, termina, vai para o banheiro, fecha a porta e, uma vez sozinho, encosta-se à porta fechada, enxuga a testa molhada com o lenço. Mas tem sido inútil. De noite é sempre maior o número

encioso. Cada noite as caras aproximam-se um pouco mais. Cada noite ainda um pouco mais. Até que ele já lhes sente o calor do hálito. As caras inexpressivas respiram – o líder acorda num grito. Tenta explicar à mulher: sonhei

em o que contar. Sonhou que

. São Paulo: Siciliano, 1992.)

Esse texto de Clarice Lispector nos leva à reflexão sobre a responsabilidade e a tensão inerentes ao papel do líder. Tal reflexão é desencadeada pela inquietação e pelo medo

O desconhecimento das origens desses sentimentos que se na seguinte passagem:

(A) “Não, pois se o povo escolheu o líder.” pesadelo sem história.”

(C) “Durante o dia o discurso do líder é cada vez mais

(D) “Até que ele já lhes sente o calor do hálito.”

No segundo parágrafo do texto, há uma pergunta que se

respondida por uma série de negativas, que culminam, contudo, em uma resposta afirmativa, no

Sim, o povo ameaça o líder do povo. (l. 14) Todavia, esse jogo entre opostos não constitui contradição. A justificativa que valida essa estrutura de argumentação está descrita em: (A) as negativas são falsas, porque se baseiam em fatos

(B) a afirmativa é inverossímil, porque se reforça por uma

(C) as negativas são possíveis, pois se vinculam a

rmativa é falaciosa, pois se estrutura em ironia

Questão 3 O texto clariceano nos conta uma história de caráter universal. Uma das estratégias para alcançar esse efeito de universalidade está relacionada com a seguinte característica do texto: (A) ausência de foco narrativo(B) exploração das seqüências descritivas(C) indeterminação do contexto espacial(D) especificação das circunstâncias temporais Questão 4 É uma sucessão de caras iguais como na repetição monótona de um rosto só. Nas caras não há senãoinexpressão. (l. 22 - 24) Embora não marcada lingüisticamente, há uma relação semântica clara entre os dois períodos apontados acima. Essa relação pode ser explicitada pelo emprego do conectivo indicado em:(A) mas (B) quando (C) embora (D) porque Questão 5 “Sonhou que era um líder de pessoas vivas.” Em relação ao sentimento do líder, a interpretação que melhor se aplica ao fragmento apresentado é:(A) temia o fim de sua autoridade(B) planejava a divisão de seu poder(C) adiava a cobrança de seus (D) desejava a morte de seus liderados

Balada do Rei das Sereias

O rei atirou Seu anel ao mar E disse às sereias: – Ide-o lá buscar, Que se o não trouxerdes, Virareis espuma Das ondas do mar! Foram as sereias, Não tardou, voltaram Com o perdido anel. Maldito o capricho De rei tão cruel! O rei atirou Grãos de arroz ao mar E disse às sereias: – Ide-os lá buscar, Que se os não trouxerdes, Virareis espuma Das ondas do mar! Foram as sereias Não tardou, voltaram, Não faltava um grão. Maldito o capricho Do mau coração! O rei atirou Sua filha ao mar E disse às sereias:

Universitário Popular da UFF

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O texto clariceano nos conta uma história de caráter universal. Uma das estratégias para alcançar esse efeito de universalidade está relacionada com a seguinte

a de foco narrativo (B) exploração das seqüências descritivas (C) indeterminação do contexto espacial (D) especificação das circunstâncias temporais

É uma sucessão de caras iguais como na repetição monótona de um rosto só. Nas caras não há senão a

24) Embora não marcada lingüisticamente, há uma relação semântica clara entre os dois períodos apontados acima. Essa relação pode ser explicitada pelo emprego do conectivo indicado em:

“Sonhou que era um líder de pessoas vivas.” Em relação ao sentimento do líder, a interpretação que melhor se aplica ao fragmento apresentado é: (A) temia o fim de sua autoridade (B) planejava a divisão de seu poder (C) adiava a cobrança de seus deveres (D) desejava a morte de seus liderados

Balada do Rei das Sereias

Page 14: Apostila Portugues OK

Português

– Ide-a lá buscar, Que se a não trouxerdes, Virareis espuma Das ondas do mar! Foram as sereias... Quem as viu voltar?... Não voltaram nunca! Viraram espuma Das ondas do mar.

(BANDEIRA, Manuel. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: José

Questão 6: Em Balada do rei das sereias, Manuel Bandeira faz uso de diferentes inversões sintáticas. O verso que não contém inversão sintática encontratranscrito em: (A) “– Ide-o lá buscar,” (v. 4) (B) “Que se o não trouxerdes,” (v. 5) (C) “Foram as sereias,” (v. 8) (D) “Sua filha ao mar ” (v. 26) Questão 7 Notam-se, no texto, escolhas lingüísticas que visam à caracterização do autoritarismo do rei. A construção lingüística que não visa a essa caracterização e o fragmento no qual é utilizada estão apresentados na seguinte alternativa: (A) verbo “atirar”, que acentua a violência da ação atirou” (v. 1) (B) pronome “seu”, que expressa sentido de posse anel ao mar” (v. 2) (C) adjetivo “maldito”, que revela a crueldade do comando – “Maldito o capricho” (v. 23) (D) imperativo “ide”, que indica a prescrição de ordem Ide-a lá buscar,” (v. 28) Questão 8: Entre os traços estilísticos presentes no poema, destacase o emprego da pontuação em desacordo com as prescrições propostas pela norma culta. A passagem do texto modificada para atender aos padrões de pontuação da norma culta está presente em: (A) Seu anel ao mar, (v. 2) (B) Que, se o não trouxerdes, (v. 5) (C) Não tardou voltaram, (v. 9) (D) – Ide-os, lá, buscar (v. 16) Questão 9 Que se o não trouxerdes, Virareis espuma Das ondas do mar! (v. 5 - 7) No que se refere ao modo como as ações de trazer e virar se relacionam, pode-se afirmar que a segunda açãoocorrerá na seguinte circunstância: A) em virtude da não realização da primeira(B) juntamente com a finalização da primeira(C) antes da não concretização da primeira(D) depois da verificação da primeira Questão 10 Considerando-se as implicações relativas ao abuso de poder que se podem depreender do texto de Manuel

Pré-Universit

. Rio de Janeiro: José Aguilar, 1974.)

Em Balada do rei das sereias, Manuel Bandeira faz uso de

O verso que não contém inversão sintática encontra-se

se, no texto, escolhas lingüísticas que visam à caracterização do autoritarismo do rei. A construção

que não visa a essa caracterização e o fragmento no qual é utilizada estão apresentados na

(A) verbo “atirar”, que acentua a violência da ação – “O rei

(B) pronome “seu”, que expressa sentido de posse – “Seu

(C) adjetivo “maldito”, que revela a crueldade do comando

(D) imperativo “ide”, que indica a prescrição de ordem – “–

Entre os traços estilísticos presentes no poema, destaca-o emprego da pontuação em desacordo com as

prescrições propostas pela norma culta. A passagem do texto modificada para atender aos padrões de pontuação

No que se refere ao modo como as ações de trazer e virar se afirmar que a segunda ação

A) em virtude da não realização da primeira (B) juntamente com a finalização da primeira (C) antes da não concretização da primeira

as ao abuso de poder que se podem depreender do texto de Manuel

Bandeira, o desfecho do poema permite concluir que o rei não previu a hipótese de: (A) ser atendido pelas ondas do mar(B) ficar comovido pelo sacrifício das sereias(C) ser contestado pela ação de seus subordinados(D) ficar surpreso com a fraqueza de seus comandados

UFRJ 2006 LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA BRASILEIRA O sentido do tempo mudou. Essa transformação definiu o século XX e dentro de seu campo de possibilidades podese pensar no ingresso no novo milênio. O instantâneo, o imediato, o encurtamento da espera (...) (Beatriz Sarlo) Todos os textos desta prova relamedida, ao conteúdo do fragmento acima, no que se refere à percepção do sentido do tempo pelo homem. Vamos aos textos; não percamos tempo! TEXTO I

Na contramão dos carros ela vem pela calçada, solar e musical, pára diante de um folhagem, na entrada de um prédio, colhe uma flor inesperada, inspira e ri, é a própria felicidade cem por hora pela janela. Ainda tento vela no espelho mas é tarde, o eterno relance. Sua imagem quase embriaga, chego no trabalho e hesito, por que não posso conhecer aquilo? – a plenitude, o perfume inusitado no meio do asfalto, oculto e óbvio. Sempre minha cena favorita.

Ela chegaria trazendo esquecimentos, a flor no cabelo. Eu estaria à espera, no jardim. E haveria tempo.

(CASTRO, Jorge Viveiros de. De todas as únicas maneiras & outras

QUESTÃO 1 A expressão “eterno relance” compõevocábulos que implicam noções diferentes acerca do tempo. Explique o uso dos vocábulos combinadosacima, em sua relação com a idéia central do texto. QUESTÃO 2 Ao longo do texto I, utilizam-se dois tempos verbais. Identifique-os e justifique o emprego de cada um,considerando a experiência narrada no texto. TEXTO II: De manhã O hábito de estar aqui agora aos poucos substitui a compulsãode ser o tempo todo alguém ou algo.Um belo dia – por algum motivoé sempre dia claro nesses casos você abre a janela, ou abre um potede pêssegos em calda, ou mesmo um livroque nunca há de ser lido até o fime então a idéia irrompe, clara e nítida:É necessário? Não. Será possível?De modo algum. Ao menos dá prazer?Será prazer essa exigência cegaa latejar na mente o tempo todo?Então por quê? E neste exato instante

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Bandeira, o desfecho do poema permite concluir que o rei

(A) ser atendido pelas ondas do mar (B) ficar comovido pelo sacrifício das sereias

ão de seus subordinados (D) ficar surpreso com a fraqueza de seus comandados

LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA BRASILEIRA

O sentido do tempo mudou. Essa transformação definiu o século XX e dentro de seu campo de possibilidades pode-se pensar no ingresso no novo milênio. O instantâneo, o imediato, o encurtamento da espera (...)

Todos os textos desta prova relacionam-se, em alguma medida, ao conteúdo do fragmento acima, no que se refere à percepção do sentido do tempo pelo homem. Vamos aos textos; não percamos tempo!

Na contramão dos carros ela vem pela calçada, solar e musical, pára diante de um Pequeno jardim, uma folhagem, na entrada de um prédio, colhe uma flor inesperada, inspira e ri, é a própria felicidade – passando a cem por hora pela janela. Ainda tento vela no espelho mas é tarde, o eterno relance. Sua imagem quase embriaga,

balho e hesito, por que não posso conhecer a plenitude, o perfume inusitado no meio do

asfalto, oculto e óbvio. Sempre minha cena favorita. Ela chegaria trazendo esquecimentos, a flor no

cabelo. Eu estaria à espera, no jardim. E haveria tempo. De todas as únicas maneiras & outras.

Rio de Janeiro: 7Letras, 2002. p.113)

A expressão “eterno relance” compõe-se de dois vocábulos que implicam noções diferentes acerca do

o uso dos vocábulos combinados na expressão acima, em sua relação com a idéia central do texto.

se dois tempos verbais. o emprego de cada um,

considerando a experiência narrada no texto.

aos poucos substitui a compulsão de ser o tempo todo alguém ou algo.

por algum motivo é sempre dia claro nesses casos – você abre a janela, ou abre um pote de pêssegos em calda, ou mesmo um livro

até o fim e então a idéia irrompe, clara e nítida: É necessário? Não. Será possível? De modo algum. Ao menos dá prazer? Será prazer essa exigência cega a latejar na mente o tempo todo?

Page 15: Apostila Portugues OK

Português

você por fim entende, e refestela-se a valer nessa poltrona, a mais cômoda da casa, e pensa sem rancor: Perdi o dia, mas ganhei o mundo. (Mesmo que seja por trinta segundos.)

(BRITO, Paulo Henriques. As três epifanias Macau. São Paulo: Companhia das Letras

QUESTÃO 3 As conquistas do Modernismo repercutem na literatura até os dias atuais. Identifique dois recursos formais valorizados pela linguagem modernista e associeexperiência representada no poema. QUESTÃO 4 Um pronome, para assumir valor indeterminado, não deve estar associado apenas a um interlocutor específico, mas também a outros interlocutores, depreensíveis do contexto. Considerando a afirmativa acima, explique indeterminado da forma você no texto II e justifique emprego para a construção do sentido do texto. QUESTÃO 5 A conjunção adversativa mas, utilizada no penúltimo verso do texto II, além de implicar contraste, desempenha papel argumentativo específico. Explique esse papel. TEXTO III: A Maria dos povos, sua futura esposa Discreta, e formosíssima Maria, Enquanto estamos vendo a qualquer hora,Em tuas faces a rosada Aurora, Em teus olhos e boca o Sol, e o dia: Enquanto com gentil descortesia O ar, que fresco Adônis te namora, Te espalha a rica trança voadora, Quando vem passear-te pela fria: Goza, goza da flor da mocidade, Que o tempo trata a toda ligeireza, E imprime em toda flor sua pisada. Oh não aguardes, que a madura idade, Te converta essa flor, essa beleza, Em terra, em cinza, em pó, em sombra, em nada.

(MATOS, Gregório de. Poemas escolhidos - Seleção de José Miguel Wisnik. 2a ed. São Paulo: Cultrix, is.d.])

QUESTÃO 6 O poema se constrói por meio da oposição entre dois campos semânticos, especialmente no contraste entre a primeira e a última estrofes. Explicite essa oposição e retire , dessas estrofes, dois vocábulos com valor substantivo – um de cada campo semântico identificando a que campo cada vocábulo pertence. QUESTÃO 7 O primeiro verso da 3ª estrofe apresentaconseqüência de um aspecto central da visão de mundo barroca. Justifique essa afirmativa com suas próprias palavras. TEXTO IV: Viver

Vovô ganhou mais um dia. Sentado na copa, de pijama e chinelas, enrola o primeiro cigarro e espera o gostoso café com leite.

Pré-Universit

(BRITO, Paulo Henriques. As três epifanias – III. In: BRITO, P. H. São Paulo: Companhia das Letras, 2003. p. 72-73)

As conquistas do Modernismo repercutem na literatura até dois recursos formais

associe -os à

Um pronome, para assumir valor indeterminado, não deve estar associado apenas a um interlocutor específico, mas também a outros interlocutores, depreensíveis do contexto.

explique o valor o II e justifique seu

emprego para a construção do sentido do texto.

, utilizada no penúltimo verso além de implicar contraste, desempenha papel

esse papel.

Maria dos povos, sua futura esposa

Enquanto estamos vendo a qualquer hora,

pó, em sombra, em nada. Seleção de José Miguel

Wisnik. 2a ed. São Paulo: Cultrix, is.d.])

O poema se constrói por meio da oposição entre dois campos semânticos, especialmente no contraste entre a

essa oposição e , dessas estrofes, dois vocábulos com valor

um de cada campo semântico –, identificando a que campo cada vocábulo pertence.

O primeiro verso da 3ª estrofe apresenta-se como seqüência de um aspecto central da visão de mundo

essa afirmativa com suas próprias palavras.

Vovô ganhou mais um dia. Sentado na copa, de pijama e chinelas, enrola o primeiro cigarro e espera o

Lili, matinal como um passarinho, também espera o café com leite.

Tal e qual vovô. Pois só as crianças e os velhos conhecem a

volúpia de viver dia a dia, hora a hora, e suas esperas edesejos nunca se estendem além de cinco minutos...(QUINTANA, Mário. Sapato florido. 1a Porto Alegre: Editora Globo, 2005) QUESTÃO 8 Explique a semelhança entre a caracterização da vida na infância e na velhice, expressa no texto IV, e um recurso lingüístico que traduza essa semelhança. QUESTÃO 9 Compare a representação da idade madura no texto III e a da velhice no texto IV, no que se refere à concepçãoda passagem do tempo. QUESTÃO 10 Os textos II e IV, ao final, fazem referências a fragmentos de tempo: “trinta segundos” (texto II) e “(texto IV). Explique a diferença entre esses fragmentos, segundo as experiências representadas em cada texto. PROVA TEXTO I Mau humor crônico é doença e exige tratamento

Mau humor pode ser doença transtorno mental que se manifesta porrabugice que parece eterna. Lembra muito o estado de espírito do Hardy Har Har, a hiena de desenho animado famosa por viver resmungando “Oh dia, oh céu, oh vida, oh azar”.

Distimia é o nome dessa doença. Reconhecida pela medicina nos anos 80, depressão, com sintomas mais leves. “Enquanto a pessoa com depressão grave fica paralisada, quem tem distimia continua tocando a vida, mas está sempre reclamando”, diz o psiquiatra Márcio Bernik,coordenador do Ambulatório de Ansiedade do Hospital das Clínicas (HC).

O distímico só enxerga o lado negativo domundo e não sente prazer em nada. A diferença entre ele e o resto dos mal-humorados é que os últimos reclamam de um problema, mas param diante da resolução. O distímico reclama até se ganha na loteria.“Não fica feliz, porque começa a pensar em coisas negativas, como ser alvo de assalto ou de seqüestro”, diz o psiquiatra Antônio Egídio Nardi, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro. (...)

E, se o mau humor patológico tem rhumor “natural” também. Vários fatores interferem no humor. O cheiro, por exemplo, que é capaz de abrir o sorriso no rosto de um trombudo. E mais: ao contrário do que se pensa, o humor melhora com a idade(KLINGER, Karina. Folha on-line – ww QUESTÃO 1 O texto I apresenta como tema central um transtorno causado pelo mau funcionamento do timo (glândula relacionada ao controle da afetividade e da emoção).a) Identifique a palavra que, por meio do uso de prefixo e sufixo, nomeia o portador desse transtorno.

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Lili, matinal como um passarinho, também espera

Pois só as crianças e os velhos conhecem a volúpia de viver dia a dia, hora a hora, e suas esperas e desejos nunca se estendem além de cinco minutos...

Sapato florido. 1a reimpressão.

a semelhança entre a caracterização da vida na infância e na velhice, expressa no texto IV, e identifique um recurso lingüístico que traduza essa semelhança.

a representação da idade madura no texto III e a da velhice no texto IV, no que se refere à concepção

Os textos II e IV, ao final, fazem referências a fragmentos ” (texto II) e “cinco minutos”

a diferença entre esses fragmentos, segundo as experiências representadas em cada texto.

Mau humor crônico é doença e exige tratamento

Mau humor pode ser doença – e grave! Um transtorno mental que se manifesta por meio de uma rabugice que parece eterna. Lembra muito o estado de espírito do Hardy Har Har, a hiena de desenho animado famosa por viver resmungando “Oh dia, oh céu, oh vida, oh

Distimia é o nome dessa doença. Reconhecida pela medicina nos anos 80, é uma forma crônica de depressão, com sintomas mais leves. “Enquanto a pessoa com depressão grave fica paralisada, quem tem distimia continua tocando a vida, mas está sempre reclamando”, diz o psiquiatra Márcio Bernik,coordenador do Ambulatório

e do Hospital das Clínicas (HC). O distímico só enxerga o lado negativo domundo e

não sente prazer em nada. A diferença entre ele e o resto humorados é que os últimos reclamam de um

problema, mas param diante da resolução. O distímico e ganha na loteria.“Não fica feliz, porque

começa a pensar em coisas negativas, como ser alvo de assalto ou de seqüestro”, diz o psiquiatra Antônio Egídio Nardi, professor da Universidade Federal do Rio de

E, se o mau humor patológico tem remédio, o mau humor “natural” também. Vários fatores interferem no humor. O cheiro, por exemplo, que é capaz de abrir o sorriso no rosto de um trombudo. E mais: ao contrário do que se pensa, o humor melhora com a idade!

www.folha.com.br, 15/07/2004.)

O texto I apresenta como tema central um transtorno causado pelo mau funcionamento do timo (glândula relacionada ao controle da afetividade e da emoção).

a palavra que, por meio do uso de prefixo e sufixo, nomeia o portador desse transtorno.

Page 16: Apostila Portugues OK

Português

b) Diferencie o referido transtorno de uma outra categoria psicológica relativa ao humor apresentada no texto, apontando a principal característica de cada uma delas. TEXTO II Deus quer otimismo

Procópio acordava cedinho, abria a janela,exclamava:

– Que dia maravilhoso! O dia mais belo da minha vida!

Às vezes, realmente, a manhã estava lindíssima, porém outras vezes a natureza mostrava-se carrancuda. Procópio nem reparava. Sua exclamação podia variar de forma, conservando a essência:

– Estupendo! Sol glorioso! Delícia de vida! Choveu o mês inteiro e Procópio saudou as trinta e

uma cordas-d’água com a jovialidade de sempre. Para ele não havia mau tempo.

A família protestava contra a sua disposição fagueira e inalterável. A população erguia preces ao Senhor, rogando que parasse com o dilúvio. Um dia Procópio abriu a janela e foi levado pelas águas. Ia exclamando:

– Sublime! Agora é que sinto realmente a beleza do bom tempo integral! O azul é de Sèvres! Chove ouro líquido! Sou feliz!

Os outros, que não acreditavam nisto, submergiram, mas Procópio foi depositado na crista de um pico mais alto que o da Neblina, onde faz sol para sempre. Merecia.

(ANDRADE, Carlos Drummond de. Prosa seleta.

QUESTÃO 2 Observe a seguinte afirmativa: “ (...) Sua exclamação podia variar de forma,conservando a essência: – Estupendo! Sol glorioso! Delícia de vida!” Identifique a “essência” a que se refere o narrador e descreva cada uma das diferentes estruturas gramaticais que concretizam a variação “de forma”. QUESTÃO 3 Conforme declara o narrador, para Procópio “não havia mau tempo”. a) Considerando essa declaração, identifique em que a percepção do narrador em relação aos fatos narrados não coincide com a do personagem.b) Levando em conta o sentido integral do texto, a ambigüidade da expressão “mau tempo”. QUESTÃO 4 O texto I tem seu foco principal num tipo de comportamento cuja visão de mundo é contrária à do personagem do texto II. Comprove o conteúdo dessa afirmativa no que se refere às atitudes manifestadas, em ambos os textos, diante de fatos que seriam considerados, em geral, positivos ou negativos.

Pré-Universit

o referido transtorno de uma outra categoria psicológica relativa ao humor apresentada no texto, apontando a principal característica de cada uma delas.

ava cedinho, abria a

Que dia maravilhoso! O dia mais belo da minha

Às vezes, realmente, a manhã estava lindíssima, se carrancuda.

Procópio nem reparava. Sua exclamação podia variar de

Estupendo! Sol glorioso! Delícia de vida! Choveu o mês inteiro e Procópio saudou as trinta e

d’água com a jovialidade de sempre. Para ele

A família protestava contra a sua disposição lterável. A população erguia preces ao

Senhor, rogando que parasse com o dilúvio. Um dia Procópio abriu a janela e foi levado pelas águas. Ia

Sublime! Agora é que sinto realmente a beleza do bom tempo integral! O azul é de Sèvres! Chove ouro

Os outros, que não acreditavam nisto, submergiram, mas Procópio foi depositado na crista de um pico mais alto que o da Neblina, onde faz sol para sempre.

Prosa seleta.Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2003.)

“ (...) Sua exclamação podia variar de forma,conservando a

Estupendo! Sol glorioso! Delícia de vida!”

a “essência” a que se refere o narrador e turas gramaticais

Conforme declara o narrador, para Procópio “não havia

identifique a passagem em que a percepção do narrador em relação aos fatos

oincide com a do personagem. b) Levando em conta o sentido integral do texto, explicite

mpo”.

O texto I tem seu foco principal num tipo de comportamento cuja visão de mundo é contrária à do

o conteúdo dessa afirmativa no que se refere às atitudes manifestadas, em ambos os textos, diante de fatos que seriam considerados, em geral, positivos ou

TEXTO III Bem no fundo no fundo, no fundo, bem lá no fundo, a gente gostaria de ver nossos problemas resolvidos por decreto a partir desta data, aquela mágoa sem remédio é considerada nula e sobre ela – silêncio perpétuo extinto por lei todo o remorso,maldito seja quem olhar pra trás,lá pra trás não há nada, e nada mais mas problemas não se resolvem,problemas têm família grande,e aos domingos saem todos a passearo problema, sua senhora e outros pequenos probleminhas(LEMINSKI, Paulo. Distraídos venceremos

O poema de Paulo Leminski estruturamomentos de significação, que podemser assim caracterizados: hipótese (1a estrofe); decreto (2a e 3a estrofes); conclusão reflexiva(4a estrofe). QUESTÃO 5 Nomeie o recurso formal que expressa a hipótese no primeiro momento do texto. QUESTÃO 6 A repetição é empregada no poema de Leminski como recurso expressivo.Considerando os elementos que foram enfatizados por meio da repetição no primeiro e no segundo momento do texto, explicite os espaços subjetivos construídos por esse recurso. QUESTÃO 7 No terceiro momento, o texto valeestratégia para lidar com a Impossibilidade de execução do desejado “decreto”. Nomeie dois recursos lingüísticos que provocam o referido humor. TEXTO IV Amor humor

(ANDRADE, Oswald de. Poesias reunidas edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1971.)

QUESTÃO 8 O texto IV constitui forte expressão da estética modernista.Explore essa afirmativa com base em elementos textuais relativos (i) à forma e (ii) ao conteúdo.

Universitário Popular da UFF

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silêncio perpétuo

extinto por lei todo o remorso, maldito seja quem olhar pra trás,

mas problemas não se resolvem, problemas têm família grande, e aos domingos saem todos a passear

e outros pequenos probleminhas Distraídos venceremos. 3a ed. São Paulo: Brasiliense,

1990.)

Leminski estrutura-se em três momentos de significação, que podem ser assim caracterizados: hipótese (1a estrofe); decreto (2a e 3a estrofes); conclusão reflexiva

o recurso formal que expressa a hipótese no

A repetição é empregada no poema de Leminski como recurso expressivo.Considerando os elementos que foram enfatizados por meio da repetição no primeiro e no

os espaços subjetivos construídos por

No terceiro momento, o texto vale-se do humor como estratégia para lidar com a Impossibilidade de execução do

dois recursos lingüísticos que provocam o referido

Poesias reunidas (org. Haroldo de Campos). 5a edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1971.)

O texto IV constitui forte expressão da estética modernista. essa afirmativa com base em elementos textuais

os (i) à forma e (ii) ao conteúdo.

Page 17: Apostila Portugues OK

Português

TEXTO V

Na contramão dos carros ela vem pela calçada, solar e musical, pára diante de um pequeno jardim,uma folhagem, na entrada de um prédio, colhe uma flor inesperada, inspira e ri, é a própria felicidade cem por hora pela janela. Ainda tento vê-la no espelho mas é tarde, o eterno relance. Sua imagem quase embriaga, chego no trabalho e hesito, por que não posso conhecer aquilo? – a plenitude, o perfume inusitado no meio do asfalto, oculto e óbvio. Semprecena favorita.

Ela chegaria trazendo esquecimentos, a flor no cabelo. Eu estaria à espera, no jardim.

E haveria tempo. (CASTRO, Jorge Viveiros de. De todas as únicas maneiras & outras

de Janeiro: 7Letras, 2002. p.113) QUESTÃO 9 A expressão “eterno relance” compõe-se de dois vocábulos que implicam noções diferentes acerca do tempo. Explique o uso dos vocábulos combinados na expressão acima, em sua relação com a idéia central do texto. QUESTÃO 10 Ao longo do texto IV, utilizam-se dois tempos veIdentifique-os e justifique o emprego de cada um, considerando a experiência narrada no texto. TEXTO VI: De manhã O hábito de estar aqui agora aos poucos substitui a compulsão de ser o tempo todo alguém ou algo. Um belo dia – por algum motivo é sempre dia claro nesses casos – você abre a janela, ou abre um pote de pêssegos em calda, ou mesmo um livroque nunca há de ser lido até o fim e então a idéia irrompe, clara e nítida: É necessário? Não. Será possível? De modo algum. Ao menos dá prazer? Será prazer essa exigência cega a latejar na mente o tempo todo? Então por quê? E neste exato instante você por fim entende, e refestela-se a valer nessa poltrona, a mais cômoda da casa, e pensa sem rancor: Perdi o dia, mas ganhei o mundo. (Mesmo que seja por trinta segundos.) (BRITO, Paulo Henriques. As três epifanias – III. In: BRITO, P. H.

São Paulo: Companhia das Letras, 2003. p. 72 QUESTÃO 11 Um pronome, para assumir valor indeterminado, não deve estar associado apenas a um interlocutor específico, mas também a outros interlocutores,depreensíveis do contexto.Considerando a afirmativa acima, explique indeterminado da forma você no texto II e justifique emprego para a construção do sentido do texto.

Pré-Universit

Na contramão dos carros ela vem pela calçada, solar e musical, pára diante de um pequeno jardim,uma folhagem, na entrada de um prédio, colhe uma flor inesperada, inspira e ri, é a própria felicidade – passando a

la no espelho mas é tarde, o eterno relance. Sua imagem quase

a plenitude, o perfume

inusitado no meio do asfalto, oculto e óbvio. Sempre minha

Ela chegaria trazendo esquecimentos, a flor no

De todas as únicas maneiras & outras.Rio de Janeiro: 7Letras, 2002. p.113)

se de dois vocábulos que implicam noções diferentes acerca do

o uso dos vocábulos combinados na expressão acima, em sua relação com a idéia central do texto.

se dois tempos verbais. o emprego de cada um,

considerando a experiência narrada no texto.

de pêssegos em calda, ou mesmo um livro

In: BRITO, P. H. Macau. São Paulo: Companhia das Letras, 2003. p. 72-73)

Um pronome, para assumir valor indeterminado, não deve específico, mas

também a outros interlocutores,depreensíveis do contexto. explique o valor

no texto II e justifique seu emprego para a construção do sentido do texto.

QUESTÃO 12 A conjunção adversativa masdo texto IV, além de implicar contraste,desempenha papel argumentativo específico. Explique esse papel.

Universitário Popular da UFF

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mas, utilizada no penúltimo verso além de implicar contraste,desempenha papel

Page 18: Apostila Portugues OK

Português

PENGES

PENGE 1 1. “As palavras podem mudar de classe gramatical sem sofrer modificação na forma. Basta, por exemplo, anteporse o artigo a qualquer vocábulo da língua para que ele se torne um substantivo.” (CUNHA e CINTRA, Luis F. LindleyNova Gramática do Português ContemporâneoFronteira, 1985 , p. 103). Com base nesta definição, formule orações em que: a) um vocábulo de qualquer outra classe gramatical tornase um substantivo por ser antecedido por um artigo:b) um substantivo se torna um adjetivo: c) um vocábulo de qualquer outra classe tornainterjeição: d) um verbo se torna um substantivo: 2. “Os vocábulos formados pela agregação simultânea de prefixo e sufixo a determinado radical chamamparassintéticos.” (CUNHA e CINTRA, IdemConsiderando esta afirmação, dê três exemplos de derivação parassintética. 3. Forme verbos acrescentando sufixos aos seguintes substantivos: Gota: Vela: Dedo: Claro: PENGE 2 1) (UFMG) Observe: 1) Queria muito aquele brinquedo. Queria muito ao amigo 2) Dormi muito esta noite.

Dormi um sono agradável. A partir desses exemplos, explique a seguinte afirmativa: “A análise da transitividade verbal é feita de acordo com o texto e não isoladamente”. 2) Classifique morfologicamente as palavras sublinhadas: A) Ele dirige perigosamente B) Nada foi feito para resolver a questão C) O cantar dos pássaros alegra as manhãs D) A metade da classe já chegou E) Os jovens gostam de cantar música moderna 3) Em "Imaginou-o, assim caído..." a palavra destacada, morfologicamente e sintaticamente, PENGE 3

A diferença entre a vaidade e o orgulho em que este é uma convicção bem firme de nossa superioridade em todas as coisas; a vaidade, pelo contrário, é o desejo que temos de despertar nos outros esta persuasão, com a esperança secreta de chegar por fim a convencer a nós mesmos.

Pré-Universit

1. “As palavras podem mudar de classe gramatical sem por exemplo, antepor-

se o artigo a qualquer vocábulo da língua para que ele se torne um substantivo.” (CUNHA e CINTRA, Luis F. Lindley. Nova Gramática do Português Contemporâneo, RJ: Nova Fronteira, 1985 , p. 103). Com base nesta definição,

a) um vocábulo de qualquer outra classe gramatical torna-se um substantivo por ser antecedido por um artigo:

c) um vocábulo de qualquer outra classe torna-se uma

2. “Os vocábulos formados pela agregação simultânea de prefixo e sufixo a determinado radical chamam-se

Idem p. 101). exemplos de

scentando sufixos aos seguintes

seguinte afirmativa: “A análise da transitividade verbal é feita de acordo com o

Classifique morfologicamente as palavras sublinhadas:

pássaros alegra as manhãs

música moderna

, assim caído..." a palavra destacada,

A diferença entre a vaidade e o orgulho consiste em que este é uma convicção bem firme de nossa superioridade em todas as coisas; a vaidade, pelo contrário, é o desejo que temos de despertar nos outros esta persuasão, com a esperança secreta de chegar por

O orgulho tem, pois, origem numa convicção interior e, portanto, direta; a vaidade é a tendência de adquirir a autoestima do exterior e, portanto, indiretamente. A vaidade é faladora, o orgulho silencioso. Mas o homem vaidoso deveria saber que a alta opinião esforços, se obtém mais facilmente por um silêncio contínuo do que pela palavra, mesmo quando há para dizer as coisas mais lindas. Não é orgulhoso quem quer; pode-se, no máximo, simular o orgulho, mas, como todo papel de convenção, não logrará ser sustentado até o fim. Porque é apenas a convicção profunda, firme, inabalável que se tem de possuir méritos superiores e valor excepcional que dá o verdadeiro orgulho. Esta convicção pode até ser errônea, ou fundada apenas em vantagens exteriores e de convenção, mas, se é real e sincera, em nada prejudica o orgulho. Pois o orgulho tem raízes na nossa convicção e não depende, assim como sucede com qualquer outro conhecimento, do nosso belpior inimigo, quero dizer o seu maiorvaidade, que apenas leva o indivíduo a solicitar os aplausos alheios para, em seguida, formar uma opinião elevada de si mesmo; ao passo que o orgulho supõe uma opinião já firmemente arraigada em nós. Há quem censure e critique o orgulho; esses sem dúvida nada possuem de que se orgulhar.

São Paulo: Edições e Publicações Brasil, 1959 Questão 1. O Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa (2ª Edição Revista e Ampliada) lista, entre opossíveis significados de orgulho, os seguintes: (i) sentimento de dignidade pessoal; (ii) amor próprio demasiado. Na sua opinião, o autor privilegia algum desses dois sentidos na descrição que faz do orgulho? Justifique sua resposta. Questão 2. Retire do texto um período que explicite cada uma das seguintes idéias: a) Há menos chance de se obter um boa imagem pública com autopromoção do que com discrição.b) Aquele que finge orgulho é mais cedo ou mais tarde desmascarado. Questão 3. A que se refere, nexpressão "esta persuasão" (l. 4)? PENGE 4 1) Leia os anúncios publicitários abaixo: “Unibanco. Em vez de complicado, descomplicado. Em vez de antipático, simpático. Em vez de vez de continuar no seu banco,que não parece banco: o Unibanco.”

Revista Veja, 20/09/06, edição 1974 “Estadão: o melhor jornal para leitores que pensam como você!”

O Estado de S. Paulo a) Explique que recursos foram as palavras “descomplicado” e “rapidinho” e quais os sentidos que lhes foram atribuídos.

Universitário Popular da UFF

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gulho tem, pois, origem numa convicção interior e, portanto, direta; a vaidade é a tendência de adquirir a auto-estima do exterior e, portanto, indiretamente. A vaidade é faladora, o orgulho silencioso. Mas o homem vaidoso deveria saber que a alta opinião dos outros, alvo de seus esforços, se obtém mais facilmente por um silêncio contínuo do que pela palavra, mesmo quando há para dizer as coisas mais lindas. Não é orgulhoso quem quer;

se, no máximo, simular o orgulho, mas, como todo , não logrará ser sustentado até o fim.

Porque é apenas a convicção profunda, firme, inabalável que se tem de possuir méritos superiores e valor excepcional que dá o verdadeiro orgulho. Esta convicção pode até ser errônea, ou fundada apenas em vantagens xteriores e de convenção, mas, se é real e sincera, em

nada prejudica o orgulho. Pois o orgulho tem raízes na nossa convicção e não depende, assim como sucede com qualquer outro conhecimento, do nosso bel-prazer. O seu pior inimigo, quero dizer o seu maior obstáculo, é a vaidade, que apenas leva o indivíduo a solicitar os aplausos alheios para, em seguida, formar uma opinião elevada de si mesmo; ao passo que o orgulho supõe uma opinião já firmemente arraigada em nós. Há quem censure

ses sem dúvida nada possuem de

(A. Schopenhauer. Dores do Mundo. São Paulo: Edições e Publicações Brasil, 1959 - tradução revista).

O Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa (2ª Edição Revista e Ampliada) lista, entre os possíveis significados de orgulho, os seguintes: (i) sentimento de dignidade pessoal; (ii) amor próprio demasiado. Na sua opinião, o autor privilegia algum desses dois sentidos na descrição que faz do orgulho?

do texto um período que explicite cada

a) Há menos chance de se obter um boa imagem pública com autopromoção do que com discrição. b) Aquele que finge orgulho é mais cedo ou mais tarde

. A que se refere, no primeiro parágrafo, a expressão "esta persuasão" (l. 4)?

Leia os anúncios publicitários abaixo:

“Unibanco. Em vez de complicado, descomplicado. Em vez de antipático, simpático. Em vez de Burocrático, ágil. Em

de continuar no seu banco, mude rapidinho para um que não parece banco: o Unibanco.”

, 20/09/06, edição 1974 – ano 39 – n.º 37.

“Estadão: o melhor jornal para leitores que pensam ÃO

O Estado de S. Paulo, 17/09/06, p. B6.

a) Explique que recursos foram empregados para formar as palavras “descomplicado” e “rapidinho” e quais os

que lhes foram atribuídos.

Page 19: Apostila Portugues OK

Português

b) No contexto em que se encontra, a palavra “rapidinho” foi empregada como adjetivo ou como advérbio? Justifique sua resposta. 2)

Estado de S. Paulo, 26/08/06, p. D8. A fala da personagem da tira acima expõe dois pontos de vista da mesma “notícia”. Explique, sem copiar, de que forma a personagem vê a “boa” notícia e a “má” notícia.

3) O fragmento abaixo foi retirado da entrevista concedipor Arnaldo Jabor ao jornal O Estado de S. Pauloocasião do lançamento de seu novo livro Pornopolítica A política hoje é pornô? É uma pornografia. Sabíamos da corrupção, das contradições brasileiras, mas desconhecíamos sua extensão. Vivemos um momento histórico muito importante, que é a descoberta de um país que não sabíamos que existia. Estamos muito maisque há 4, 5 anos. Entendemos muito mais de Brasil do que entendíamos e essa é a grande importância doque vivemos.

Excerto extraído do jornal O Estado de S. Paulo, 21/08/06, Caderno 2.

a) Destaque, das definições fornecidas pelo dicionário, qual(is) a(s) que justifica(m) o título da obra de Arnaldo Jabor. Justifique sua resposta. PENGE 5 As muito feias que me perdoem... Por Ivana Leite Arruda Não. Eu nunca desculpei Vinícius de Moraes por esse verso. O poeta morreu sem meu perdão. Como ele pode jogar na minha cara, em plena adolescência, que beleza é fundamental? Justo pra mim, que vim ao mundo totalmente desprovida desse dom?

Pornografia. [Do gr. Pornográphos, ‘autor de escritos

pornográficos’, + ia.] S.f. 1. Tratado acerca da

prostituição.

2. Figura(s), fotografia(s), filme(s), espetáculo(s), obra

literária ou de arte, etc., relativos a, ou que tratam de

coisas

ou assuntos obscenos ou licenciosos, capazes de motivar

ou explorar o lado sexual do indivíduo. 3. Devassidão,

libidinagem.

Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa

Pré-Universit

b) No contexto em que se encontra, a palavra “rapidinho” foi empregada como adjetivo ou como advérbio? Justifique

O

A fala da personagem da tira acima expõe dois pontos de vista da mesma “notícia”. Explique, sem copiar, de que

a personagem vê a “boa” notícia e a “má” notícia.

O fragmento abaixo foi retirado da entrevista concedida O Estado de S. Paulo, por

Pornopolítica.

É uma pornografia. Sabíamos da corrupção, das contradições brasileiras, mas desconhecíamos sua

mento histórico muito importante, que é a descoberta de um país que não sabíamos que existia. Estamos muito mais instruídos hoje que há 4, 5 anos. Entendemos muito mais de Brasil do que entendíamos e essa é a grande importância do momento

, 21/08/06, Caderno 2.

a) Destaque, das definições fornecidas pelo dicionário, qual(is) a(s) que justifica(m) o título da obra de Arnaldo

nunca desculpei Vinícius de Moraes por esse verso. O poeta morreu sem meu perdão. Como ele pode jogar na minha cara, em plena adolescência, que beleza é fundamental? Justo pra mim, que vim ao mundo

Aliás, se tem uma coisa com justiça entre os mortais é a beleza, que sempre foi de poucos. Desde que o mundo é mundo, os belos são uma elite, detentora de um poder avassalador contra o qual não há argumento. O que fazer? Revoltarbeleza? Quem se atreve? A beleza nos faz calar a boca sem direito de resposta. Diante dela só há uma atitude possível: renderse. Ressentimento e inveja não melhoram em nada a situação. A vida dos belos corre sobre roldanas. Todos lhe dão a vez, o lugar e o coração. Eles nem imaginam o trabalho que a feiúra dá. Mal principia a manhã e lá vai a feia carregando sua cruz, tentando se equilibrar no salto, sem perder a linha nem o bom humor (feiúra e mau humor juntos, não há quem agüente). O jeito é rir, rir muito, rir de si própria. Uma boa gargalhada deixa qualquer boca maravilhosa, mesmo que seja torta como a minha. Desde pequena a mulher feia é obrigada a buscar algo, alguma coisa, qualquer coisa que faça sua feiúra passar desapercebida. É assim que nascem muitas das grandes cientistas, as físicas arquitetônicas, as astronautas mirabolantes, as deputadas enraivecidas, as trapezistas, as cineastas, as jornalistas e, principalmente, as escritoras que, inconformadas com sua triste sina, começam desde ced A mulher feia não pode deixar por menos. Ela tem que ofuscar. O problema é quando ela erra a mão e acaba ofuscando tanto que fica sozinha do mesmo jeito. De volta ao começo. Outra forma de distrair o olhar da platéia é ter uma filinda como eu tive. Ganhei salvo - Esta é sua filha? A beleza de Bebel me redimiu e, por causa dela, já não sou tão feia como antigamente. Ela me mostrou como é fácil a vida de uma mulher bela.Ainda bem que foi assim. Já pe Com base na crônica “As muito feias que me perdoem...” responda as questões abaixo: 1) Classifique o sujeito e o predicado das seguintes frases:a) Vim ao mundo desprovidab) Quem se atreve? c) Ressentimento e inveja não melhoram em nada

situação. d) A vida dos belos corre sobre roldanase) Todos lhe dão a vez, o lugar e o coraçãof) A mulher fica sozinha do mesmo jeito.g) A beleza de Bebel me redimiu.h) É fácil a vida de uma mulher bela

2) Em relação as frases da questão 1, faça o que se pede: a) Dê exemplo de um verbo bitransitivob) Dê a função sintática das palavras sublinhadas.

3) “A mulher feia é obrigada a buscar algo”.

Nessa frase, o sujeito é agente ou paciente? Qual a voz

do verbo?

. [Do gr. Pornográphos, ‘autor de escritos

Tratado acerca da

Figura(s), fotografia(s), filme(s), espetáculo(s), obra

literária ou de arte, etc., relativos a, ou que tratam de

ou assuntos obscenos ou licenciosos, capazes de motivar

Devassidão,

Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa. 3. ed. Curitiba:

Positivo, 2004.

Universitário Popular da UFF

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Aliás, se tem uma coisa que Deus não distribuiu com justiça entre os mortais é a beleza, que sempre foi de poucos. Desde que o mundo é mundo, os belos são uma elite, detentora de um poder avassalador contra o qual não

O que fazer? Revoltar-se contra o belo? Maldizer a

A beleza nos faz calar a boca sem direito de resposta. Diante dela só há uma atitude possível: render-se. Ressentimento e inveja não melhoram em nada a

A vida dos belos corre sobre roldanas. Todos lhe ugar e o coração.

Eles nem imaginam o trabalho que a feiúra dá. Mal principia a manhã e lá vai a feia carregando sua cruz, tentando se equilibrar no salto, sem perder a linha nem o bom humor (feiúra e mau humor juntos, não há quem

, rir muito, rir de si própria. Uma boa gargalhada deixa qualquer boca maravilhosa, mesmo que seja torta como a minha. Desde pequena a mulher feia é obrigada a buscar algo, alguma coisa, qualquer coisa que faça sua feiúra passar desapercebida. É assim que nascem muitas das grandes cientistas, as físicas arquitetônicas, as astronautas mirabolantes, as deputadas enraivecidas, as trapezistas, as cineastas, as jornalistas e, principalmente, as escritoras que, inconformadas com sua triste sina, começam desde cedo a fabricar realidades.

A mulher feia não pode deixar por menos. Ela tem que ofuscar. O problema é quando ela erra a mão e acaba ofuscando tanto que fica sozinha do mesmo jeito. De volta

Outra forma de distrair o olhar da platéia é ter uma filha linda como eu tive. Ganhei salvo-conduto pra vida inteira.

A beleza de Bebel me redimiu e, por causa dela, já não sou tão feia como antigamente. Ela me mostrou como é fácil a vida de uma mulher bela. Ainda bem que foi assim. Já pensou se fosse o contrário?

Com base na crônica “As muito feias que me perdoem...” responda as questões abaixo:

Classifique o sujeito e o predicado das seguintes frases: desprovida desse dom.

Ressentimento e inveja não melhoram em nada a

corre sobre roldanas a vez, o lugar e o coração

do mesmo jeito. redimiu.

a vida de uma mulher bela.

frases da questão 1, faça o que se pede:

Dê exemplo de um verbo bitransitivo Dê a função sintática das palavras sublinhadas.

“A mulher feia é obrigada a buscar algo”.

Nessa frase, o sujeito é agente ou paciente? Qual a voz

Page 20: Apostila Portugues OK

Português

PENGE 6 TEXTO I

Lucíola

Era um domingo. O novo ano tinha começado. A bonança que sucedera às grandes chuvas trouxera um dos sorrisos de primavera, como costumam desabrochar no Rio de Janeiro dentre as fortes trovoadas do estio. As árvores cobriam-se da nova folhagem de um verde tenro; o campo aveludava a macia pelúcia da relva, e as frutas dos cajueiros se douravam aos raios do sol. Uma brisa ligeira, ainda impregnada das das águas, refrescava a atmosfera. Os lábios aspiravam com delícias o sabor desses puros bafejos, que lavavam os pulmões fatigados de uma respiração árida e miasmática. Os olhos se recreavam na festa campestre e matutina da natureza fluminense, da qual as belezas de todos os climconvivas. Subia a passo curto e repousado a ladeira de Santa Teresa, calculando a hora de minha chegada pelo despertar de Lúcia; o meu pensamento porém abria as asas, e precedendo-me, ia saudar a minha doce e terna amiga. Havia oito dias que Lúcia não andava boa. A fresca e vivace expansão de saúde desaparecera sob uma langue morbidez que a desfalecia; o seu sorriso, sempre angélico, tinha uns laivos melancólicos, que me penavam. Às vezes a surpreendia fitando em mim um olhar ardente e longo; então ela voltava o rosto de confusa, enrubescendo. Tudo isto me inquietava; atribuindo a sua mudança a algum pesar oculto, a tinha interrogado, suplicandoque me confiasse as mágoas que a afligiam. – Não digas isto, Paulo! respondia com um tom de queixa. Posso ter pesares junto de ti? É uma ligeira indisposição; há de passar. De bem longe avistei Lúcia que me esperava e me fez um aceno de impaciência; apressei o passo para alcançar o portão do jardim. Ela estendeu-me as mãos ambas risonha e atraindo-me, reclinou-se sobre o meu peito com um gracioso abandono. Sentamo-nos nos degraus da pequena escada de pedra, e informei-me de sua saúde. – Já estou boa. Não vês? – Realmente as rosas de suas faces viçavam; era cintilante o brilho que desferia a sua pupila negra. Pelos lábios úmidos lentejava a onda perene de um sorriso, que orvalhava-lhe o semblante de luz e graça. – Ainda bem! Já me habituaste a só achar bonito aquilo que vejo através do teu mimoso sorriso. Agora é que eu começo a gozar desta linda manhã. Trocamos ainda algumas palavras. De repente Lúcia atirou-se a mim. Com uma arrebatada veemência esmagou na minha boca os lábios túrgidos, como se os prurisse fome de beijos que a devorava. Mas desprendeu-se logo dos meus braços, e fugiu veloz, ardendo em rubor, sorvendo num soluço o seu último beijo. Fugiu, e ao passar fechou a porta que comunicava com o interior. Contrariado por este obstáculo, consolei a minha impaciência com o sabor da esperança que se

Pré-Universit

O novo ano tinha começado. A bonança que sucedera às

de primavera, como costumam desabrochar no Rio de Janeiro dentre as fortes trovoadas do estio.

se da nova folhagem de um verde tenro; o campo aveludava a macia pelúcia da relva, e as frutas dos cajueiros se douravam aos raios do sol.

Uma brisa ligeira, ainda impregnada das evaporações s lábios

aspiravam com delícias o sabor desses puros bafejos, que lavavam os pulmões fatigados de uma

respiração árida e miasmática. Os olhos se recreavam na festa campestre e matutina da natureza

fluminense, da qual as belezas de todos os climas são

Subia a passo curto e repousado a ladeira de Santa Teresa, calculando a hora de minha chegada

pelo despertar de Lúcia; o meu pensamento porém abria

dias que Lúcia não andava boa. A fresca e vivace expansão de saúde desaparecera sob

uma langue morbidez que a desfalecia; o seu sorriso, sempre angélico, tinha uns laivos melancólicos,

que me penavam. Às vezes a surpreendia fitando em

voltava o rosto de confusa, enrubescendo. Tudo isto me

algum pesar oculto, a tinha interrogado, suplicando-lhe que me confiasse as mágoas que a afligiam.

Não digas isto, Paulo! respondia com um tom de queixa. Posso ter pesares junto de ti? É uma

De bem longe avistei Lúcia que me esperava e me fez um aceno de impaciência; apressei o passo para alcançar

me as mãos ambas se sobre o meu peito com

nos nos degraus da me de sua saúde.

de suas faces viçavam; era cintilante o brilho que desferia a sua pupila negra.

Pelos lábios úmidos lentejava a onda perene de um lhe o semblante de luz e graça.

Ainda bem! Já me habituaste a só achar bonito aquilo

Agora é que eu começo a gozar desta linda manhã.

se a mim. Com uma arrebatada

ome de beijos que a

meus braços, e fugiu veloz, ardendo em rubor, sorvendo

Fugiu, e ao passar fechou a porta que comunicava com o

olei a minha impaciência com o sabor da esperança que se

insinuara no meu coração. A fúria amorosa dos primeiros tempos, recalcada por uma força misteriosa, despertava. Outra vez a febre voluptuosa nos arrebataria para abrir-nos a mansão do prazer e dos mágicos deleites.

(ALENCAR, José. Romances ilustrados de José de Alencar. Rio de Janeiro: J. Olympio, Brasília: INL,

1. – Realmente as rosas de suas faces viçavam; era cintilante o brilho que desferia a sua pupila negra. No trecho acima há um período constituído de três orações. Os termos essenciais da segunda e terceira orações estão colocados na ordem inversa. Transcreva separadamente estas duas orações. Em seguida, forme com elas um novo período composto, de modo que o sujeito de cada uma seja colocado antes do respectivo predicado. 2. Se o romance Lucíola fosse narrado de uma perspectiva externa, tanto Lúcia quanto Paulo seriam identificados por pronomes de tero seguinte trecho: De bem longe avistei Lúcia que me esperava e me fez um aceno de impaciência; apressei o passo para alcançar o portão do jardim. Ela estendeume as mãos ambas risonha e atraindo me, reclinou-se sobre o meu peito com um gracioso abandono. Sentamo-nos nos degraus da pequena escada de pedra, Reescreva-o do ponto de vista externo, com especial atenção para as adaptações que deverão ser feitas nas formas pronominais e verbais. 3. Retire do texto um exemplo de oração sem sujeito. PENGE 7 Nasceu o dia e expirou. Já brilha na cabana de Araquém o fogo, companheiro da noite. Correm lentas e silenciosas no azul do céu, as estrelas, filhas da lua, que esperam a volta da mãe ausente. Martim se embala docemente; e como a alva rede que vai e vem, sua vontade oscila de um a outro pensamento. Lá o espera a virgem loura dos castos afetos; aqui lhe sorri a virgem morena dos ardentes amores. Iracema recosta-se langue no punho da rede; seus olhos negros e fúlgidos, ternos olhos de sabiá, buscam o estrangeiro e lhe entram n’alma. O cristão sorri; a virgem palpita; como o saí, fascinado pela serpente, vai declinando o lascivo talhe, que se debruça enpeito do guerreiro. Já o estrangeiro a preme ao seio; e o lábio ávido busca o lábio que o espera, para celebrar nesse adito d’alma, o himeneu do amor. No recanto escuro o velho Pajé, imerso em funda contemplação e alheio às cousas deste mundogemido doloroso. Pressentira o coração o que não viram os olhos? Ou foi algum funesto presságio para a raça de seus filhos, que assim ecoou n’alma de Araquém? Ninguém o soube.

Universitário Popular da UFF

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insinuara no meu coração. A fúria amorosa dos primeiros tempos, recalcada por uma força

misteriosa, despertava. Outra vez a febre voluptuosa nos nos a mansão do

zer e dos mágicos deleites. (ALENCAR, José. Romances ilustrados de

José de Alencar. Rio de Janeiro: J. Olympio, Brasília: INL, 1977.)

Realmente as rosas de suas faces viçavam; era

cintilante o brilho que desferia a sua pupila

No trecho acima há um período constituído de três orações. Os termos essenciais da segunda e

terceira orações estão colocados na ordem inversa. Transcreva separadamente estas duas orações. Em

um novo período composto, de modo que o sujeito de cada uma seja

colocado antes do respectivo predicado.

Se o romance Lucíola fosse narrado de uma perspectiva externa, tanto Lúcia quanto Paulo seriam identificados por pronomes de terceira pessoa. Considere

De bem longe avistei Lúcia que me esperava e me fez um aceno de impaciência; apressei o

passo para alcançar o portão do jardim. Ela estendeu-me as mãos ambas risonha e atraindo-

se sobre o meu peito com um gracioso nos nos degraus da

pequena escada de pedra, (l. 20 - 22) o do ponto de vista externo, com especial

atenção para as adaptações que deverão eitas nas formas pronominais e verbais.

Retire do texto um exemplo de oração sem sujeito.

Já brilha na cabana de Araquém o fogo, companheiro da noite. Correm lentas e silenciosas no azul

da lua, que esperam a volta da

Martim se embala docemente; e como a alva rede que vai e vem, sua vontade oscila de um a outro pensamento. Lá o espera a virgem loura dos castos afetos; aqui lhe sorri a virgem morena dos ardentes amores.

se langue no punho da rede; seus olhos negros e fúlgidos, ternos olhos de sabiá, buscam o estrangeiro e lhe entram n’alma. O cristão sorri; a virgem palpita; como o saí, fascinado pela serpente, vai declinando o lascivo talhe, que se debruça enfim sobre o

Já o estrangeiro a preme ao seio; e o lábio ávido busca o lábio que o espera, para celebrar nesse adito

No recanto escuro o velho Pajé, imerso em funda

contemplação e alheio às cousas deste mundo, soltou um gemido doloroso. Pressentira o coração o que não viram os olhos? Ou foi algum funesto presságio para a raça de seus filhos, que assim ecoou n’alma de Araquém?

Page 21: Apostila Portugues OK

Português

O cristão repeliu do seio a virgem indiana. Ele não deixará o rasto da desgraça na cabana hospedeira. Cerra os olhos para não ver; e enche sua alma com o nome e a veneração de seu Deus:

- Cristo!... Cristo!... Volta a serenidade ao seio do guerreiro branco,

mas todas as vezes que seu olhar pousa sobre a virgem tabajara, ele sente correr-lhe pelas veias uma onda de ardente chama. Assim quando a criança imprudente revolve o brasido de intenso fogo, saltam as faúlhas inflamadas que lhe queimam as faces.

Fecha os olhos o cristão, mas na sombra de seu pensamento surge a imagem da virgem, talvez mais bela. Embalde chama o sono às pálpebras fatigadas; abremmalgrado seu.

Desce-lhe do céu ao atribulado pensamento uma inspiração.

- Virgem formosa do sertão, esta é a última noite que teu hóspede dorme na cabana de Araquém, onde nunca viera, para teu bem e seu. Faze que seu sono seja alegre e feliz.

- Manda; Iracema te obedece. Que pode ela para tua alegria?

O cristão falou submisso, para que não o ouvisse o velho Pajé: - A virgem de Tupã guarda os sonhos de jurema

que são doces e saborosos! Um triste sorriso pungiu os lábios de Iracema:- O estrangeiro vai viver para sempre à cintura

da virgem branca; nunca mais seus olhos verão a filha de Araquém, e ele já quer que o sono feche suas pálpebras, e que o sonho o leve à terra de seus irmãos!

( ... )

1. Em “Correm lentas e silenciosas no azul do céu, as estrelas, filhas da lua, que esperam a volta da mãe ausente.”, o trecho sublinhado é um: 2. Justifique o uso do acento indicativo de crase, no trecho ... e que o sonho o leve à terra de seus ir 3.No trecho “Assim quando a criança imprudente revolve o brasido de intenso fogo, saltam as faúlhas inflamadas que lhe queimam as faces.” A expressão “assim quando”, neste trecho, estabelece uma relação de:

Pré-Universit

O cristão repeliu do seio a virgem indiana. Ele não o da desgraça na cabana hospedeira. Cerra

os olhos para não ver; e enche sua alma com o nome e a

Volta a serenidade ao seio do guerreiro branco, mas todas as vezes que seu olhar pousa sobre a virgem

lhe pelas veias uma onda de ardente chama. Assim quando a criança imprudente revolve o brasido de intenso fogo, saltam as faúlhas

Fecha os olhos o cristão, mas na sombra de seu da virgem, talvez mais bela.

Embalde chama o sono às pálpebras fatigadas; abrem-se,

lhe do céu ao atribulado pensamento uma

Virgem formosa do sertão, esta é a última noite que teu hóspede dorme na cabana de

ca viera, para teu bem e seu. Faze que seu sono seja alegre e feliz. Manda; Iracema te obedece. Que pode ela

O cristão falou submisso, para que não o ouvisse o

A virgem de Tupã guarda os sonhos de jurema

Um triste sorriso pungiu os lábios de Iracema: O estrangeiro vai viver para sempre à cintura da virgem branca; nunca mais seus olhos verão a filha de Araquém, e ele já quer que o sono feche suas pálpebras, e que o sonho o

Em “Correm lentas e silenciosas no azul do céu, as , que esperam a volta da mãe

2. Justifique o uso do acento indicativo de crase, no trecho irmãos !

Assim quando a criança imprudente revolve o brasido de intenso fogo, saltam as faúlhas inflamadas

A expressão “assim quando”,

Universitário Popular da UFF

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Page 22: Apostila Portugues OK

Português

EXERCÍCIOS MORFOLOGIA 01. Forme dois cognatos de cada palavra dada a seguir, usando o processo de sufixação. 1 – triste 4 - forma 2 – cavalo 5 - formiga 3 – porta 6 - fácil 02. Usando o processo de sufixação, forme adjetivos das palavras dadas a seguir: 1 – amor 4 - medo 2 – inveja 5 - carinho 3 – riso 6 – horror 03. Usando sufixos que indicam ação ou resultado de ação, forme substantivos derivados dos verbos a seguir.1 – demonstrar 6 - ignorar 2 – informar 7 - deter 3 – montar 8 - nomear 4 – frustrar 9 - reter 5 – discordar 10 – corrigir 04. Usando a derivação regressiva, forme substantivos de cada um desses verbos. 1 – pescar 6 - pular 2 – combater 7 - gritar 3 – tocar 8 - fugir 4 – vender 9 - comprar 5 – cortar 10 – chorar 05. Considerando o processo de formação indicado para as palavras a seguir, coloque C (certo) ou fazendo as correções necessárias. 1 – desmentir (sufixação) 2 – acalmar (parassíntese) 3 – entardecer (sufixação) 4 – fogueira (sufixação) 5 – mentira (derivação regressiva) 6 – pedreira (prefixação) 7 – tolice (sufixação) 8 – esfriar (parassíntese) 06. Usando os prefixos negativos i, in adjetivos que substituam os termos destacados. Exemplo: Compromisso que não se pode adiar Compromisso inadiável. 1 – Emoção que não se pode explicar. 2 – Letra que não se consegue ler. 3 – Objeto que não se pode ver. 4 – Time que não se consegue vencer. 5 – Homem que não se pode corromper. 6 – Acidente que não se pode evitar. 7 – Fato que não se pode prever. 8 – Sensação que não se consegue descrever 07. Indique o processo de formação das palavras a seguir, usando este código: (a) Prefixação (d) Justaposição (b) Sufixação (e) Aglutinação (c) Parassíntese

Pré-Universit

dois cognatos de cada palavra dada a seguir,

Usando o processo de sufixação, forme adjetivos das

Usando sufixos que indicam ação ou resultado de ação, forme substantivos derivados dos verbos a seguir.

Usando a derivação regressiva, forme substantivos de

Considerando o processo de formação indicado para (certo) ou E (errado),

in (ou im ), forme adjetivos que substituam os termos destacados.

que não se pode adiar.

que não se consegue descrever.

Indique o processo de formação das palavras a seguir,

1 – ( ) maldade 9 – ( ) cordialidade2 – ( ) anteontem 10 – ( ) enriquecer3 – ( ) gurizada 11 – ( ) prateado4 – ( ) vaivém 12 – ( ) enlouquecer5 – ( ) reanimar 13 – ( ) pinguço6 – ( ) criado-mudo 14 – ( ) casebre7 – ( ) pernalta 15 – ( ) perigoso8 – ( ) girassol 16 – ( ) esquentar 08. Complete as frases com palavras que apresentam sufixos indicadores de ação. Veja o exemplo Aquele que peca é pecador. 1 – Aquele que produz é... 2 – Aquele que conduz é... 3 – Aquele que estuda é... 4 – Aquele que reprime é... 5 – Aquele que agride é... 6 – Aquele que se opõe é... 7 – Aquele que defende é... 8 – Aquele que pede é... ESTRUTURA DAS PALAVRAS 1 – Identifique a série em que os prefixo têm o mesmo significado:

a) contradizer, antídotob) desfolhar, epiderme c) decapitar, hemiciclo d) supercílio, acéfalo e) semimorto, perianto

2 – Das afirmações abaixo: I – as palavras deselegância, reaformadas pelo processo de derivação;II – as palavras afasto, chamei e surgir respectivamente pelas desinências III – as palavras és e baianos que indica plural. Apenas:

a) I está correta. b) III está correta. c) I e III estão corretas.d) I e II estão corretas. e) II está correta.

3 – Assinale a única alternativa em que a primeira palavra apresenta prefixos e a segunda, sufixo.

a) desgraças – pimentab) incomodo – realmentec) tristeza – realmente d) refresco – ninguém e) ridículo – carnaval

4 – Assinale a alternativa em que o significado do radical esteja errado:

a) hidro: água (exemplo: hidráulico)b) pisci: peixe (exemplo: piscicultura)c) bio: vida (exemplo: biologia)d) agri: campo (exemplo: agricultura)e) antropo: antigo (exemplo antropologia)

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( ) cordialidade ( ) enriquecer ( ) prateado ( ) enlouquecer ( ) pinguço ( ) casebre

( ) perigoso ( ) esquentar

Complete as frases com palavras que apresentam sufixos indicadores de ação. Veja o exemplo:

ESTRUTURA DAS PALAVRAS

Identifique a série em que os prefixo têm o mesmo

contradizer, antídoto

deselegância, realidade e baianos são formadas pelo processo de derivação;

afasto, chamei e surgir estão flexionadas respectivamente pelas desinências –o, -ei, -ir ;

és e baianos apresentam a desinência –s,

I e III estão corretas.

Assinale a única alternativa em que a primeira palavra apresenta prefixos e a segunda, sufixo.

pimenta realmente

Assinale a alternativa em que o significado do radical

hidro: água (exemplo: hidráulico) pisci: peixe (exemplo: piscicultura) bio: vida (exemplo: biologia) agri: campo (exemplo: agricultura)

po: antigo (exemplo antropologia)

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Português

FORMAÇÃO DAS PALAVRAS 1 – Assinale a alternativa em que as palavras não sejam cognatas:

a) tristeza – entristecido b) previsão – imprevisto c) maresia – maremoto d) internacional – intercâmbio e) ilusionista – desilusão

2 – Modelo: nobre – enobrecer Observe que o termo enobrecer formou-se a partir de nobre com o auxílio de um prefixo e de um sufixo. Abaixo, apresentamos pares de palavras. Em apenas um caso não se surgiu o modelo apresentado. Assinale a alternativa correspondente.

a) triste – entristecer b) escuro – escurecer c) gordo – engordar d) duro – endurecer e) rico – enriquecer

3 – Leia atenciosamente as afirmativas abaixo. I – No vocábulo surradíssimo , observa-se a derivação sufixal. II – Os vocábulos sorriso, arterial e ironizarpor sufixos nominais. III – Patologia é formado por hibridismo. Está(ão) correta(s) a(s) alternativa (s): a) I e II. b) II. c) I. d) I,II e III. 4 – Assinale a alternativa cujos vocábulos são, respectivamente, formados pelo mesmo processo: vitimadas, amoral, arterial. a) Patologia, diariamente, televisiva. b) Grandeza, imortal, positividade. c) Stress, imunológico, risonho. d) Prevenção, interferência, recorrência. 5– O prefixo assinalado em “desvario” expressa:

a) negação. b) cessação. c) ação contrária.d) separação. e) intensificação. 6 – A palavra economiopia segue o mesmo modelo de formação lexical presente em: a) “aguardente”. b) “pé-de-moleque”. c) d) “minissaia”. e) “antidemocrático”. 7 – Pneumotórax, palavra que dá título ao famoso poema de Manuel Bandeira, é vocábulo constituído de dois radicais gregos (pneum[o] - + - tóxax). Significa o procedimento médico que consiste na introdução de ar na cavidade pleural, como forma de tratamento de moléstias pulmonares, particularmente a tuberculose. Tal enfermidade é referida no diálogo entre médico e paciente, quando o primeiro explica a seu cliente que ele tem “uma escavação no pulmão esquerdo e o pulmão direito inflamado”. Esta última palavra é formada com base em um radical: filtro. Quando à formação vocabular, o título do poema e o vocábulo infiltrado são constituídos, respectivamente, por:

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Assinale a alternativa em que as palavras não sejam

se a partir de nobre com o auxílio de um prefixo e de um sufixo.

Abaixo, apresentamos pares de palavras. Em apenas um caso não se surgiu o modelo apresentado. Assinale a

Leia atenciosamente as afirmativas abaixo.

se a derivação

ironizar são formados

Assinale a alternativa cujos vocábulos são, respectivamente, formados pelo mesmo processo:

O prefixo assinalado em “desvario” expressa:

ação contrária.

segue o mesmo modelo de

c) “passatempo”.

palavra que dá título ao famoso poema de Manuel Bandeira, é vocábulo constituído de dois

tóxax). Significa o e consiste na introdução de ar na

cavidade pleural, como forma de tratamento de moléstias pulmonares, particularmente a tuberculose. Tal enfermidade é referida no diálogo entre médico e paciente, quando o primeiro explica a seu cliente que ele tem “uma

avação no pulmão esquerdo e o pulmão direito inflamado”. Esta última palavra é formada com base em um radical: filtro. Quando à formação vocabular, o título do

são constituídos,

a) composição, e derivação pb) Derivação prefixal e sufixal, e composição.c) Composição por hibridismo, e composição prefixal e

sufixal. d) simples flexão, e derivação prefixal e sufixal.e) simples derivação, e composição sufixal e prefixal.

8 – Tomando como referência de palavras ,dada a relação com o som produzido pelos eqüinos quando em movimento, a palavra formada a partir de uma: a) prefixação. b) sufixação. d) justaposição. e) Aglutinação QUESTÕES SOBRE ADVÉRBIO, PREPOSIÇÃOCONJUNÇÃO 1) (UFF) Assinale a opção em que a palavra apresenta classe diferente das demais. (A) Vive dentro de mim a mulher roceira, (B) Vive muito dentro de mim a mulher da vida, bastante

desprezada. (C) Vive tão dentro de mim a

esquecidas... (D) Vive dentro de mim a mulher cozinheira,

valorizada. (E) Vive dentro de mim poucas

sonhos. 2) (UNI-RIO) Em “não a deixo mais”, o advérbio exprime uma circunstância de:a) tempo b) intensidade c) negaçãod) dúvida e) inclusão 3) (CESGRANRIO) Assinale a opção em que altera sensivelmente sentido de “Era trabalho para o bando. Deixou tudo de lado para o serviço que fazia com toda a sua alma”. a) Era trabalho para o bando, porquanto deixou lado para o serviço que fazia com toda a sua alma.b) Era trabalho para o bando, por conseguinte deixou tudo de lado para o serviço que fazia com toda a sua alma.c) Era trabalho para o bando; deixou, pois, tudo de lado para o serviço que fazia comd) Como era trabalho para o bando, deixou tudo de lado para o serviço que fazia com toda a sua alma.e) Porque era trabalho para o bando, deixou tudo de lado para o serviço que fazia com toda a sua alma. 4) (UFF) Em “Ela despedaçou o lacre e deu o papel.” A preposição assinalada introduz uma idéia de: a) conseqüência b) causa c) 5) (UFRJ) Junte as duas orações em destaque através de um conectivo que expresse a reentre elas. “Lá vem Mãe Nácia co briga.Estou descansando.”

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composição, e derivação prefixal e sufixal. Derivação prefixal e sufixal, e composição. Composição por hibridismo, e composição prefixal e

simples flexão, e derivação prefixal e sufixal. simples derivação, e composição sufixal e prefixal.

Tomando como referência os processos de formação ,dada a relação com o som produzido pelos

eqüinos quando em movimento, a palavra Pocotó é

c) onomatopéia. Aglutinação

ADVÉRBIO, PREPOSIÇÃO E

(UFF) Assinale a opção em que a palavra apresenta

Vive dentro de mim a mulher roceira, bem parideira. dentro de mim a mulher da vida, bastante

dentro de mim as mulheres tristes,

Vive dentro de mim a mulher cozinheira, nada

poucas mulheres do povo, sem

RIO) Em “não a deixo mais”, o advérbio mais exprime uma circunstância de:

negação

(CESGRANRIO) Assinale a opção em que altera sensivelmente sentido de “Era trabalho para o bando. Deixou tudo de lado para o serviço que fazia com toda a

Era trabalho para o bando, porquanto deixou tudo de lado para o serviço que fazia com toda a sua alma.

Era trabalho para o bando, por conseguinte deixou tudo de lado para o serviço que fazia com toda a sua alma.

Era trabalho para o bando; deixou, pois, tudo de lado para o serviço que fazia com toda a sua alma.

Como era trabalho para o bando, deixou tudo de lado para o serviço que fazia com toda a sua alma.

Porque era trabalho para o bando, deixou tudo de lado para o serviço que fazia com toda a sua alma.

(UFF) Em “Ela despedaçou o lacre e deu a ler a Seixas o papel.” A preposição assinalada introduz uma idéia de:

c) condição d) fim e) modo

(UFRJ) Junte as duas orações em destaque através de um conectivo que expresse a relação significativa existente entre elas. “Lá vem Mãe Nácia co briga. Não é domingo?

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Português

CLASSE DE PALAVRAS 1. A alternativa que apresenta classes de palavras cujos sentidos podem ser modificados pelo advérbio são:a) adjetivo - advérbio - verbo. b) verbo - interjeição - conjunção. c) conjunção - numeral - adjetivo. d) adjetivo - verbo - interjeição. e) interjeição - advérbio - verbo. 2. Das palavras abaixo, faz plural como "assombrações"a) perdão. b) bênção. c) alemão. d) cristão. 3. Na oração "Ninguém está perdido se der amor...", a palavra grifada pode ser classificada como:a) advérbio de modo. b) conjunção adversativa.c) advérbio de condição. d) conjunção condicional.e) preposição essencial. 4. Marque a frase em que o termo destacado expressa circunstância de causa: a) Quase morri de vergonha. b) Agi com calma. c) Os mudos falam com as mãos. d) Apesar do fracasso, ele insistiu. e) Aquela rua é demasiado estreita. 5. Aponte a opção em que muito é pronome indefinido:a) O soldado amarelo falava muito bem. b) Havia muito bichinho ruim. c) Fabiano era muito desconfiado. d) Fabiano vacilava muito para tomar decisão.e) Muito eficiente era o soldado amarelo. 6 . A flexão do número incorreta é: a) tabelião - tabeliães. b) melão - melõesc) ermitão - ermitões. d) chão - chãos. e) catalão - catalões. 7. A classe de palavras que é empregada para exprimir estados emotivos: a) adjetivo. b) interjeição. c) preposição.d) conjunção. e) advérbio. 8. Em "Tem bocas que murmuram preces...", a seqüência morfológica é: a) verbo-substantivo-pronome relativo-verbob) verbo-substantivo-conjunção integrante-substantivo. c) verbo-substantivo-conjunção coordenativaadjetivo. d) verbo-adjetivo-pronome indefinido-verboe) verbo-advérbio-pronome relativo-verbo- 9. A alternativa que possui todos os substantivos corretamente colocados no plural é: a) couve-flores / amores-perfeitos / boas-vidas.b) tico-ticos / bem-te-vis / joões-de-barro. c) terças-feiras / mãos-de-obras / guarda-roupas.d) arco-íris / portas-bandeiras / sacas-rolhas.e) dias-a-dia / lufa-lufas / capitães-mor. 10. "...os cipós que se emaranhavam..." . A sublinhada é:

Pré-Universit

1. A alternativa que apresenta classes de palavras cujos sentidos podem ser modificados pelo advérbio são:

2. Das palavras abaixo, faz plural como "assombrações" d) cristão. e) capitão.

3. Na oração "Ninguém está perdido se der amor...", a palavra grifada pode ser classificada como:

b) conjunção adversativa. d) conjunção condicional.

4. Marque a frase em que o termo destacado expressa

em que muito é pronome indefinido:

d) Fabiano vacilava muito para tomar decisão.

melões

7. A classe de palavras que é empregada para exprimir

c) preposição.

8. Em "Tem bocas que murmuram preces...", a seqüência

verbo-substantivo. -verbo-

nativa-verbo-

verbo-substantivo. -substantivo.

9. A alternativa que possui todos os substantivos

vidas. roupas.

rolhas.

se emaranhavam..." . A palavra

a) conjunção explicativa. b) conjunção integrante.c) pronome relativo. d) advérbio interrogativo.e) preposição acidental. 11. Em "Escrever é alguma coisa extremamente forte, mas que pode me trair e me abandonar.", as palavrpodem ser classificadas como, respectivamente:a) pronome adjetivo - conjunção aditiva.b) pronome interrogativo - conjunção aditiva.c) pronome substantivo - conjunção alternativa.d) pronome adjetivo - conjunção adversativa.e) pronome interrogativo - conjunção alternativa. 12. Marque o item em que a análise morfológica da palavra sublinhada não está correta: a) Ele dirige perigosamente -b) Nada foi feito para resolver a questão indefinido). c) O cantar dos pássaros alegra as manhãs d) A metade da classe já chegou e) Os jovens gostam de cantar música moderna 13. Das classes de palavra abaixo, as invariáveis são:a) interjeição - advérbio - pronome possessivo.b) numeral - substantivo - conjunção.c) artigo - pronome demonstrativo d) adjetivo - preposição - advérbio.e) conjunção - interjeição - preposição. 14. O substantivo composto que está indevidamente escrito no plural é: a) mulas-sem-cabeça. b) cavalc) abaixos-assinados. d) quebrae) pães-de-ló. 15. "Paula mirou-se no espelho das águas": Esta oração contém um verbo na voz: a) ativa. b) passiva analítica.d) reflexiva recíproca. e) reflexiva. 16. Na frase: "Apieda-te qualquer sandeu", a palavra sandeu (idiota, imbecil) é um substantivo:a) comum, concreto e sobrecomumb) concreto, simples e comum de dois gêneros.c) simples, abstrato e feminino.d) comum, simples e masculinoe) simples, abstrato e masculino. 17. Em "Imaginou-o, assim caído..." a palavra destacada, morfologicamente e sintaticamente, é:a) artigo e adjunto adnominal.b) artigo e objeto direto. c) pronome oblíquo e objeto direto.d) pronome oblíquo e adjunto adnominal.e) pronome oblíquo e objeto indireto. 18. O item em que temos um adjetivo em grau superlativo absoluto é: a) Está chovendo bastante. b) Ele é um bom funcionário.

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b) conjunção integrante. d) advérbio interrogativo.

11. Em "Escrever é alguma coisa extremamente forte, mas que pode me trair e me abandonar.", as palavras grifadas podem ser classificadas como, respectivamente:

conjunção aditiva. conjunção aditiva.

conjunção alternativa. conjunção adversativa.

conjunção alternativa.

12. Marque o item em que a análise morfológica da palavra - (advérbio).

foi feito para resolver a questão - (pronome

ros alegra as manhãs - (verbo). da classe já chegou - (numeral).

de cantar música moderna - (verbo).

13. Das classes de palavra abaixo, as invariáveis são: pronome possessivo. conjunção.

pronome demonstrativo - substantivo. advérbio.

preposição.

14. O substantivo composto que está indevidamente

b) cavalos-vapor. d) quebra-mares.

se no espelho das águas": Esta oração

b) passiva analítica. c) passiva pronominal. e) reflexiva.

te qualquer sandeu", a palavra sandeu (idiota, imbecil) é um substantivo: a) comum, concreto e sobrecomum b) concreto, simples e comum de dois gêneros. c) simples, abstrato e feminino. d) comum, simples e masculino

trato e masculino.

o, assim caído..." a palavra destacada, morfologicamente e sintaticamente, é: a) artigo e adjunto adnominal.

c) pronome oblíquo e objeto direto. d) pronome oblíquo e adjunto adnominal.

pronome oblíquo e objeto indireto.

18. O item em que temos um adjetivo em grau superlativo

b) Ele é um bom funcionário.

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Português

CONCORDÂNCIA NOMINAL Faça a Concordância Correta,termo incorreto . • Exemplo: Estamos [quite/ quites] com o serviço militar. 01 - Nós temos [bastante / bastantes] razões para impugnar sua candidatura. 02 – Estavam [bastante / bastantes] informados sobre toda a situação. 03 - Aquela decisão me custou muito [caro /cara].04 - Acolheu-me com palavras [meio / meias] tortas.05 - Os processos estão [incluso / inclusos / inclusas] na pasta. 06 - As folhas trinta e [duas / dois] do processo, fez o juiz uma observação. 07 - Seguem [anexo /anexos / anexa /anexas] as faturas.08 – [É proibido / proibidas] conversas no recinto.09 - Vocês estão [quite / quites] com a mensalidade?10 - Hoje temos [menas / menos] lições. 11 - Água é [boa / bom] para rejuvenescer.12 - Ela caiu e ficou [meio / meia] tonta. 13 - Elas estão [alerta / alertas]. 14 - As duplicatas [anexo / anexa / anexas] já foram resgatadas. 15 - Quando cheguei à escola era meio-dia e [meia / meio].16 - A lealdade é [necessária / necessário].17 – Estavam [bastante / bastantes] preocupados com a situação. 18 - As meninas me disseram [obrigado / obrigada / obrigadas]. 19 - A porta ficou [meia / meio] aberta. 20 – [Anexo / Anexos] estamos enviando os documentos.21 – É [permitido / permitida] entrada franca a estudantes.22 – [Salvo / Salvos] os doentes, os demais partiram.23 - As camisas estão custando [caro / cara].24 - Seu pai já está [quite / quites] com o meu?25 - Escolhemos as cores mais vivas [possível / possíveis].26 - É [necessário / necessária] muita fé. 27 – Não é [necessário / necessária] a ação da polícia.28 - Maçã é [boa / bom] para os dentes. 29 – [Excetos / Exceto] os dois menores, todos foram presos. 30 - A sala tinha [bastante / bastantes] carteiras, mas era [meio / meia] escura. 31 - Eram moças [bastante / bastantes] competentes.32 - As certidões [anexo / anexa / anexos / anexas] devem ser seladas. 33 - Suas opiniões são [bastante / bastantes] discutidas.34 - É [proibido / proibida] a entrada neste recinto.35 – Mãe viúva e filho moravam [junto / juntos] numa casa modesta. 36 – As matas foram [bastante / bastantes] danificadas pelo fogo. 37 – Bebida alcoólica não é [boa / bom] para o fígado38 - Vossa Excelência está [enganada / enganado], Doutor Juiz. 39 - Está [incluso / inclusa] no total o seu percentual de comissão. 40 - Tenho uma colega que é [meia / meio] ingênua.41 - Ela apareceu [meio / meia] nua. 42 - Manuel está [meio / meia] gripado. 43 - As crianças ficaram [meia / meio] gripadas.44 - Nunca fui pessoa de [meio / meia] palavra.

Pré-Universit

Faça a Concordância Correta, rasurando o

Exemplo: Estamos [quite/ quites] com o serviço militar.

Nós temos [bastante / bastantes] razões para

Estavam [bastante / bastantes] informados sobre toda

Aquela decisão me custou muito [caro /cara]. me com palavras [meio / meias] tortas.

Os processos estão [incluso / inclusos / inclusas] na

As folhas trinta e [duas / dois] do processo, fez o juiz

Seguem [anexo /anexos / anexa /anexas] as faturas. É proibido / proibidas] conversas no recinto.

Vocês estão [quite / quites] com a mensalidade?

Água é [boa / bom] para rejuvenescer.

As duplicatas [anexo / anexa / anexas] já foram

dia e [meia / meio]. A lealdade é [necessária / necessário].

Estavam [bastante / bastantes] preocupados com a

me disseram [obrigado / obrigada /

[Anexo / Anexos] estamos enviando os documentos. É [permitido / permitida] entrada franca a estudantes. [Salvo / Salvos] os doentes, os demais partiram. As camisas estão custando [caro / cara]. Seu pai já está [quite / quites] com o meu? Escolhemos as cores mais vivas [possível / possíveis].

Não é [necessário / necessária] a ação da polícia.

[Excetos / Exceto] os dois menores, todos foram

A sala tinha [bastante / bastantes] carteiras, mas era

Eram moças [bastante / bastantes] competentes. o / anexa / anexos / anexas] devem

Suas opiniões são [bastante / bastantes] discutidas. É [proibido / proibida] a entrada neste recinto. Mãe viúva e filho moravam [junto / juntos] numa casa

/ bastantes] danificadas

Bebida alcoólica não é [boa / bom] para o fígado Vossa Excelência está [enganada / enganado], Doutor

Está [incluso / inclusa] no total o seu percentual de

/ meio] ingênua.

As crianças ficaram [meia / meio] gripadas. Nunca fui pessoa de [meio / meia] palavra.

45 - Agora todos estão [salvos / salvo], exceto o velho barqueiro. 46 - Os rapazes nos pagaram somente com muito [obrigados / obrigadas / obrigado].47 - A casa estava [meia / meio] velha antes da reforma.48 - Fiquem [alerta / alertas] rapazes.49 – Esperava [menas / menos] pergunta naquela prova.50 - A maçã é [bom / boa] para os dentes.51 - É [proibida / proibido] a permanência de veículos neste local. 52 - Você é inteligente, [de maneiras / de maneira] que vai aprender. 53 - Segue [anexo / anexa] a biografia que você pediu.54 - Está [inclusas / incluso / iserviços. 55 - Estou [quite / quites] com as crianças.56 - Procure comer [bastantes / bastante] frutos.57 - Todas as guarnições militares estavam [alerta / alertas]. 58 - Muito [obrigado / obrigada / obrigados / obrigadas] disseram elas. 59 - Você é estudante, [de modos / de modo] que pode cometer muitas asneiras. 60 - A carne está [meia / meio] estragada61 - A lista de ofertas vai [anexo / anexa] ao pacote.62 - É [necessário / necessária] a virtude dos bons63 – Quero [meio / meia] porção de fritas.64 - As janelas estavam [meio / meia] fechadas.65 - Sua família tinha muito [menas / menos] riqueza que a nossa. 66 - Examinamos [bastante / bastantes] planos.67 - Água de melissa é muito [bom / boa].68 - Para trabalho caseiro é [bom / boa] uma empregada.69 - Naquela casa não é [permitido / permitida] a entrada.70 - Creio que ela ficou [meia / meio] frustrada com a notícia. 71 - Os cheques estão [anexo / anexos] aos documentos?72 - Examinamos [bastantes / bastante] projetos.73 - Seus quadros eram os mais clássicos [possível / possíveis]. 74 - O governo destinou [bastante / bastantes] recursos.75 - Seguem [anexo / anexa / anexas / anexos] três certidões. 76 - Para quem esta entrada é [proibido / proibida]?77 - Coalhada é [boa / bom] para a saúde.78 - A coalhada dessa padaria é [bom / boa].79 - Mais amor [menas / menos] confiança.80 - Suas Excelências estavam [acompanhadas / acompanhados] de suas esposas.81 - A porta ficou [meio/ meia] aberta.82 - Hoje temos [menos / menas]83 - As pêras custam [cara / caro].84 - Vocês estão [quites / quite] com a mensalidade?85 - Tenho [bastantes / bastante] razões para ajudá86 - Seguem [inclusa / inclusas] na pasta a carta e a procuração. 87 - As mordomias custam [cara / car88 - Esta viagem sairá [caro / cara].89 - Os documentos vão [incluso / inclusos] na carta.90 – [Anexo / Anexos / Anexa] ao processo estavam os documentos. 91 - Esta aveia é [boa / bom] para a saúde.92 - Aquelas mercadorias custaram [caro / cara].93 - Os mamões sempre custaram muito [caros / caro].94 - Não tinham [bastante / bastantes] motivos para faltar.

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Agora todos estão [salvos / salvo], exceto o velho

Os rapazes nos pagaram somente com muito [obrigados / obrigadas / obrigado].

A casa estava [meia / meio] velha antes da reforma. Fiquem [alerta / alertas] rapazes. Esperava [menas / menos] pergunta naquela prova.

é [bom / boa] para os dentes. É [proibida / proibido] a permanência de veículos

Você é inteligente, [de maneiras / de maneira] que vai

Segue [anexo / anexa] a biografia que você pediu. Está [inclusas / incluso / inclusa] na nota a taxa de

Estou [quite / quites] com as crianças. Procure comer [bastantes / bastante] frutos.

Todas as guarnições militares estavam [alerta /

Muito [obrigado / obrigada / obrigados / obrigadas]

Você é estudante, [de modos / de modo] que pode

A carne está [meia / meio] estragada A lista de ofertas vai [anexo / anexa] ao pacote. É [necessário / necessária] a virtude dos bons

meia] porção de fritas. As janelas estavam [meio / meia] fechadas. Sua família tinha muito [menas / menos] riqueza que a

Examinamos [bastante / bastantes] planos. Água de melissa é muito [bom / boa].

[bom / boa] uma empregada. Naquela casa não é [permitido / permitida] a entrada. Creio que ela ficou [meia / meio] frustrada com a

Os cheques estão [anexo / anexos] aos documentos? Examinamos [bastantes / bastante] projetos.

Seus quadros eram os mais clássicos [possível /

O governo destinou [bastante / bastantes] recursos. Seguem [anexo / anexa / anexas / anexos] três

Para quem esta entrada é [proibido / proibida]? / bom] para a saúde.

A coalhada dessa padaria é [bom / boa]. Mais amor [menas / menos] confiança.

Suas Excelências estavam [acompanhadas / acompanhados] de suas esposas.

A porta ficou [meio/ meia] aberta. Hoje temos [menos / menas] lições. As pêras custam [cara / caro]. Vocês estão [quites / quite] com a mensalidade? Tenho [bastantes / bastante] razões para ajudá-lo.

Seguem [inclusa / inclusas] na pasta a carta e a

As mordomias custam [cara / caro]. Esta viagem sairá [caro / cara]. Os documentos vão [incluso / inclusos] na carta.

[Anexo / Anexos / Anexa] ao processo estavam os

Esta aveia é [boa / bom] para a saúde. Aquelas mercadorias custaram [caro / cara]. Os mamões sempre custaram muito [caros / caro]. Não tinham [bastante / bastantes] motivos para faltar.

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95 - Estou [quite / quites] com a tesouraria.96 - Eles faltaram [bastantes / bastante] vezes.97 - Suas opiniões são [bastante / bastantes] disc98 - Há [bastante / bastantes] meses, falougrande amor. 99 - Pimenta é [boa / bom] para tempero. 100 - Emocionada a moça agradeceu. Muito [obrigado / obrigada]! 101 - É [proibida / proibido] entrada. 102 - Ela está [quite / quites] com você? 103 - Agora é meio-dia e [meio / meia]. 104 - Carla não quis sair porque está [meia / meio] cansada. 105 – É [proibido / proibida] a caça nesta reserva.106 – Elas nunca saíram [juntas / junto], mas moram [junto / juntas]. 107 – Ela não sabia disso [mesmo / mesma].108 - Essas funcionárias sempre chegam [juntos / juntas].109 - As crianças viajarão [junto / juntas] a mim.110 - A filha e o pai chegaram [junto / juntas].111 – Elas [mesmo / mesmas] fizeram a festa.112 - Aquelas mercadorias eram [barata / barato].113 – Os alunos [mesmo / mesmos] darão à redação final.114 - Manoel e Virgílio estão [quite / quites] com o Serviço militar. 115 - A menina me disse [obrigado / obrigada].116 - Não tenho [meio / meios] para levar uma vida melhor.117 - Os mamões ficaram [caros / caro] de uma hora para outra. 118 - Você é perspicaz, [de formas / de forma] que entendeu o que eu disse. 119 - A pimenta é [bom / boa] para tempero.120 - A porta ficou [meio / meia] aberta. 121 - Esta questão tem sido apresentada [bbastantes] vezes. 122 - Ante ao perigo os guardas estavam [alertas / alerta].123 - Meu filho emagrecia a [olhos vistos / olho visto].124 - Vai [anexo / anexa] a declaração solicitada.125 - As certidões [anexos / anexas] devem ser seladas.126 - Tudo depende delas [mesmos / mesmas / mesmo].127 – [Só / Sós] ela faria as lições [anexos / anexas].128 - Alguns acham [possível / possíveis] navios de 800 mil toneladas. 129 - São eles [mesmos / mesmo] responsáveis pela derrota. 130 - As crianças estavam [bastante / bastantes] crescidas. 131 - Nós [mesmo / mesmos] edificaremos a casa.132 - Água tônica é [bom / boa] para o estômago.133 – [Anexo / Anexos] seguem os formulários.134 – Bebida alcoólica não é [permitida / permitido].135 – Os fortes sentimentos vêm [junto / juntos].136 – No Brasil, é [necessário / necessária] a importação de trigo. 137 – Ela [mesma / mesmo] agradeceu a homenagem recebida. 138 – Os computadores custam [caros / caro].139 – Visitamos os mais belos museus [possível / possíveis]. 140 – Nossas contas parecem as mais exatas [possível / possíveis]. 141 – Os juros estão o mais elevados [possível / possíveis]. 142 – A situação do país é [meia / meio] incerta.

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Estou [quite / quites] com a tesouraria. Eles faltaram [bastantes / bastante] vezes. Suas opiniões são [bastante / bastantes] discutidas. Há [bastante / bastantes] meses, falou-me do seu

Emocionada a moça agradeceu. Muito [obrigado /

Carla não quis sair porque está [meia / meio]

É [proibido / proibida] a caça nesta reserva. Elas nunca saíram [juntas / junto], mas moram [junto

mesmo / mesma]. Essas funcionárias sempre chegam [juntos / juntas]. As crianças viajarão [junto / juntas] a mim. A filha e o pai chegaram [junto / juntas]. Elas [mesmo / mesmas] fizeram a festa.

a / barato]. Os alunos [mesmo / mesmos] darão à redação final. Manoel e Virgílio estão [quite / quites] com o Serviço

A menina me disse [obrigado / obrigada]. Não tenho [meio / meios] para levar uma vida melhor.

mões ficaram [caros / caro] de uma hora para

Você é perspicaz, [de formas / de forma] que

A pimenta é [bom / boa] para tempero.

Esta questão tem sido apresentada [bastante /

Ante ao perigo os guardas estavam [alertas / alerta]. Meu filho emagrecia a [olhos vistos / olho visto]. Vai [anexo / anexa] a declaração solicitada. As certidões [anexos / anexas] devem ser seladas. Tudo depende delas [mesmos / mesmas / mesmo]. [Só / Sós] ela faria as lições [anexos / anexas]. Alguns acham [possível / possíveis] navios de 800

São eles [mesmos / mesmo] responsáveis pela

vam [bastante / bastantes]

Nós [mesmo / mesmos] edificaremos a casa. Água tônica é [bom / boa] para o estômago. [Anexo / Anexos] seguem os formulários. Bebida alcoólica não é [permitida / permitido].

mentos vêm [junto / juntos]. No Brasil, é [necessário / necessária] a importação

Ela [mesma / mesmo] agradeceu a homenagem

Os computadores custam [caros / caro]. Visitamos os mais belos museus [possível /

Nossas contas parecem as mais exatas [possível /

Os juros estão o mais elevados [possível /

A situação do país é [meia / meio] incerta.

REGÊNCIA VERBAL 1. Assinale a alternativa em que a regência verbal estedesacordo com a norma culta:a) A iniciativa da acusação desagradou ao cliente.b) Os familiares da vítima aspiram a um resultado justo.c) Uma equipe de advogados assiste ao acusado.d) O advogado inescrupuloso visa somente seus próprios interesses. e) O povo assistiu perplexo ao julgamento. 2. Assinale a alternativa em que a regência verbal este em desacordo com a norma culta:a) Não o informaram de que eu viria?b) Não lhe informaram que eu viria?c) Não lhe informaram de que eu viria?d) Não desobedeça ao juiz. e) O chefe desta repartição era enérgico e ninguém lhe desobedecia. 3. As frases que seguem são comuns na língua popular. Transcreva-as,adaptando-as à norma culta.a) Todo político visa apenas os seus interesses.b) Ninguém conseguiu assistc) O jornal vinha informando seus leitores que as condições das estradas eram precárias.d) Ninguém lhe avisou de nada.e) Discurso de político não agrada ninguém.f) À noite, em São Paulo, ninguém obedece farol vermelho. 4. A regência verbal está correta em:a) Ele foi preso porque não pagou o advogado.b) O julgamento a que assistimos foi emocionante.c) Aquela vaga que você aspirava já está preenchida.d) Não me simpatizo com pessoas que esquecem dos amigos. e) Prefiro ler um bom livro do que ver qualquer filme. 5. Como se sabe, o verbo “avisar” tem a mesma regência que “informar”. Com base nesse dado, leia a passagem que segue, extraída do Diário do exVargas: “Apareceu-me o senhor Oswaldo Aranha. Zangado, julgava-se desconsiderado porque não lhe avisei da inclusão, na lista, do Senhor Valadares, que alcunhava de débil mental, incapaz, sem moralidade, etc.”a) O verbo “avisei” está usado de acordo com a regência da norma culta escrita? b) Caso não esteja usado corretamente, reescreva a oração em que ocorre o verbo “avisar”, fazendo a correção. 6. Preencha os espaços com os pronomes pessoais oblíquos de terceira pessoa adequados:a) Há profissões muito desvalorizadas no mercado: ninguém aspira....... b) Entrou em cartaz um filme que trata de um julgamento por discriminação racial: meus amigos que ...... assistiram gostaram. c) Não ...... agradou a forma como o advogado conduziu a defesa. d) A polícia informou ........ de que o político não podia deixar o país. e) Já ....... avisei que não há vagas.f) Desisti desta vaga: visei ..... durante muitos anos.

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Assinale a alternativa em que a regência verbal este em desacordo com a norma culta: a) A iniciativa da acusação desagradou ao cliente. b) Os familiares da vítima aspiram a um resultado justo. c) Uma equipe de advogados assiste ao acusado. d) O advogado inescrupuloso visa somente seus próprios

e) O povo assistiu perplexo ao julgamento.

. Assinale a alternativa em que a regência verbal este em desacordo com a norma culta: a) Não o informaram de que eu viria? b) Não lhe informaram que eu viria? c) Não lhe informaram de que eu viria?

e) O chefe desta repartição era enérgico e ninguém lhe

. As frases que seguem são comuns na língua popular. as à norma culta.

a) Todo político visa apenas os seus interesses. b) Ninguém conseguiu assistir o jogo, sentado. c) O jornal vinha informando seus leitores que as condições das estradas eram precárias. d) Ninguém lhe avisou de nada. e) Discurso de político não agrada ninguém. f) À noite, em São Paulo, ninguém obedece farol vermelho.

verbal está correta em: a) Ele foi preso porque não pagou o advogado. b) O julgamento a que assistimos foi emocionante. c) Aquela vaga que você aspirava já está preenchida. d) Não me simpatizo com pessoas que esquecem dos

ro do que ver qualquer filme.

. Como se sabe, o verbo “avisar” tem a mesma regência que “informar”. Com base nesse dado, leia a passagem que segue, extraída do Diário do ex-Presidente Getúlio

me o senhor Oswaldo Aranha. Zangado, se desconsiderado porque não lhe avisei da

inclusão, na lista, do Senhor Valadares, que alcunhava de débil mental, incapaz, sem moralidade, etc.” a) O verbo “avisei” está usado de acordo com a regência

corretamente, reescreva a oração em que ocorre o verbo “avisar”, fazendo a

. Preencha os espaços com os pronomes pessoais oblíquos de terceira pessoa adequados: a) Há profissões muito desvalorizadas no mercado:

m cartaz um filme que trata de um julgamento por discriminação racial: meus amigos que ...... assistiram

c) Não ...... agradou a forma como o advogado conduziu a

d) A polícia informou ........ de que o político não podia

Já ....... avisei que não há vagas. f) Desisti desta vaga: visei ..... durante muitos anos.

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g) O advogado está irritado: o cliente não ..... obedeceu. 7. (CESGRANRIO) Assinale a alternativa em que a lacuna não pode ser corretamente preenchida pela preposentre parênteses: a) Era Isaura a escrava ....... quem Álvaro se havia referido com enorme carinho. (a) b) Era Isaura a escrava ....... quem Álvaro havia lutado com todas as suas forças. (por) c) Era Isaura a escrava ....... quem Álvaro havia trazido esperança de liberdade. (para) d) Era Isaura a escrava ....... quem Álvaro havia conversado durante toda a tarde. (com) e) Era Isaura a escrava ....... quem Álvaro havia oferecido seus préstimos. (de) 8. (CESGRANRIO) A frase que não se completa adequadamente com a forma colocada entre parênteses está na opção: a) Trata-se de leis severas ........ convém à sociologia do direito investigar. (que) b) Trata-se de leis severas ......... estudo só pode ser feito por esses sociólogos. (cujo) c) Trata-se de leis severas .......... a sociologia do direito deve cuidar. (de que) d) Trata-se de leis severas....... muitos democratas irão aspirar. (que) e) Trata-se de leis severas ......... muitos democratas chegarão a antipatizar. (com que) 9. (FUVEST) Assinale a alternativa gramaticalmente correta: a) Não tenham dúvidas que ele vencerá. b) O escravo ama e obedece o seu senhor.c) Prefiro estudar do que trabalhar. d) O livro que te referes é célebre. e) Se lhe disserem que não o respeito, enganam 10. (MACK – SP/ ADAPTADA) Empregue corretamente o pronome relativo nestes períodos: I – O desafio ......... que me refiro é tão ambicioso quanto os objetivos ....... você visa. II – As promessas ......... ela duvidava não eram piores do que os sonhos ......... ela sempre se lembrava.III – Já foi determinada a casa ........ ficaremos alojados, é o lugar ....... iremos no começo das férias. IV – O desagradável incidente ..... você aludiu hoje á tarde revela-nos segredos ....... nunca tivemos acesso.V – Os alunos ....... notas estão aqui devem pedir perdão à professora ...desobedeceram. 11. Assinale a alternativa que está em desacordo com a língua culta escrita quanto à regência verbal:a) Agradou a todos saber que no feriado estava previsto bom tempo. b) Não lhe desagradou a chegada do hóspede.c) Era preciso prevenir o povo dos riscos do novo medicamento. d) Ninguém lhe informou de que o telefone tinha mudado.e) Trata-se de uma carreira desprestigiada: poucos aspiram a ela. 12. A regência verbal está correta em: a) Jerônimo não perdoará o pai. b) Aquele cargo que você visava não existe mais.

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g) O advogado está irritado: o cliente não ..... obedeceu.

. (CESGRANRIO) Assinale a alternativa em que a lacuna não pode ser corretamente preenchida pela preposição

a) Era Isaura a escrava ....... quem Álvaro se havia referido

b) Era Isaura a escrava ....... quem Álvaro havia lutado com

c) Era Isaura a escrava ....... quem Álvaro havia trazido a

d) Era Isaura a escrava ....... quem Álvaro havia

e) Era Isaura a escrava ....... quem Álvaro havia oferecido

. (CESGRANRIO) A frase que não se completa mente com a forma colocada entre parênteses

se de leis severas ........ convém à sociologia do

se de leis severas ......... estudo só pode ser feito

severas .......... a sociologia do direito

se de leis severas....... muitos democratas irão

se de leis severas ......... muitos democratas

ernativa gramaticalmente

b) O escravo ama e obedece o seu senhor.

e) Se lhe disserem que não o respeito, enganam-no.

SP/ ADAPTADA) Empregue corretamente o

O desafio ......... que me refiro é tão ambicioso quanto

As promessas ......... ela duvidava não eram piores do . ela sempre se lembrava.

Já foi determinada a casa ........ ficaremos alojados, é

O desagradável incidente ..... você aludiu hoje á tarde nos segredos ....... nunca tivemos acesso.

os ....... notas estão aqui devem pedir perdão à

. Assinale a alternativa que está em desacordo com a língua culta escrita quanto à regência verbal: a) Agradou a todos saber que no feriado estava previsto

he desagradou a chegada do hóspede. c) Era preciso prevenir o povo dos riscos do novo

d) Ninguém lhe informou de que o telefone tinha mudado. se de uma carreira desprestigiada: poucos

b) Aquele cargo que você visava não existe mais.

c) Ninguém lhe avisou da tragédia.d) Discurso de político não agrada ninguém.e) Esqueci-me do nome do livro. SINTAXE 1. Classifique o sujeito das orações: a. Diariamente desfilavam diante do portão mulheres

silenciosas e magras. b. De vez em quando surgia sobre a grade a carinha de

uma criança. c. Era um ser encardido. d. Segurava uma lata na mão.e. Alguém os observava pelo portão entreaberto.f. Necessitava-se de coragem.g. A mulher e o marido resolveram sair daquela casa.h. Vivia-se confortavelmente naquela casa.i. Fiquei deprimido com a sua ausência. 2. Circule os verbos, classifiqueclassificando-o. a. E agora colhia água com a lata.b. Iniciou-se uma cautelosa retirada.c. A mulher e o marido ficaram horrorizados.d. Ele tomava seu gim-tônico no terraço.e. Deixaram o casal aterrorizado.f. A mulher continuou assustada.g. A mulher continuou no portão.h. A mulher parecia desafiadora.i. A dona de casa ficou assustada.j. A dona de casa ficou na cadeira.k. O homem achou os vizinhos desafiadores. 3. Indique a função sintática dos termos destacados. a. ... não lhes poupei água.b. “Com os dias, Senhora, o leite c. “Uma hora da noite eles se iam e eu ficava só.”d. “Toda casa era um corredore. “Bocas raivosas mastigam.”f. “Encontrei o canário mudo.”g. O pássaro mudo fica fora da gaiola.h. “Faz um mês que a senhora está longe i. Diariamente desfilavam diante do portão

mulheres silenciosas. j. O marido, fascinado, assisk. As pessoas estavam organizadas l. A mulher tomava um banho m. O rapaz é lindo. 4. Adicione Complementos Nominais aos nomes: a. O homem ficou assustadob. Os vizinhos sentiram necessidadec. A mansão ficava perto 5. Na oração: “Foram chamados às pressas todos os vaqueiros da fazenda vizinha”, o núcleo do sujeito é:a) todos; b) fazenda; c) vizinha; 6. Assinale a alternativa em que o sujeito está incorretamente classificado:

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c) Ninguém lhe avisou da tragédia. d) Discurso de político não agrada ninguém.

me do nome do livro.

1. Classifique o sujeito das orações:

Diariamente desfilavam diante do portão mulheres

De vez em quando surgia sobre a grade a carinha de

Segurava uma lata na mão. Alguém os observava pelo portão entreaberto.

se de coragem. mulher e o marido resolveram sair daquela casa.

se confortavelmente naquela casa. Fiquei deprimido com a sua ausência.

2. Circule os verbos, classifique-os, destaque o predicado

E agora colhia água com a lata. losa retirada.

A mulher e o marido ficaram horrorizados. tônico no terraço.

Deixaram o casal aterrorizado. A mulher continuou assustada. A mulher continuou no portão. A mulher parecia desafiadora. A dona de casa ficou assustada.

de casa ficou na cadeira. O homem achou os vizinhos desafiadores.

3. Indique a função sintática dos termos destacados.

. o leite primeira vez coalhou.”

eles se iam e eu ficava só.” um corredor.” mastigam.”

mudo.” fica fora da gaiola.

“Faz um mês que a senhora está longe de casa.” desfilavam diante do portão aquelas

, assistiu a toda a cena. As pessoas estavam organizadas para um protesto. A mulher tomava um banho de Sol.

4. Adicione Complementos Nominais aos nomes:

O homem ficou assustado Os vizinhos sentiram necessidade

oração: “Foram chamados às pressas todos os vaqueiros da fazenda vizinha”, o núcleo do sujeito é:

c) vizinha; d) vaqueiros; e) pressas.

. Assinale a alternativa em que o sujeito está

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a) chegaram, de manhã, o mensageiro e o guia (sujeito composto); b) fala-se muito neste assunto (sujeito indeterminado);c) vai fazer frio à noite (sujeito inexistente);d) haverá oportunidade para todos (sujeito inexistente);e) não existem flores no vaso (sujeito inexi 7.Em “Éramos três velhos amigos, na praia quase deserta”, o sujeito desta oração é: a) subentendido; b) claro, composto e determinado; c) indeterminado; d) inexistente; e) claro, simples e determinado. 8.Marque a oração em que o termo destacado a) Houve muitas brigas no jogo; b) Ia haver mortes , se a polícia não interviesse;c) Faz dois anos que há bons espetáculos;d) Existem muitas pessoas desonestas; e) Há muitas pessoas desonestas. 9. Indique a única frase que não tem verbo de liga) o sol estava muito quente; b) nossa amizade continua firme; c) suas palavras pareciam sinceras; d) ele andava triste; e) ele andava rapidamente. 10. Considere a frase: “Ele andava triste porque não encontrava a companheira”, os verbos grifados sãrespectivamente: a) transitivo direto - de ligação; b) de ligação - intransitivo; c) de ligação - transitivo - indireto; d) transitivo direto - transitivo indireto; e) de ligação - transitivo direto. 11.Na praça deserta um homem caminhava a) indeterminado; b) inexistente; c) simples;d) oculto por elipse; e) composto. 12.Na oração:”Anunciaram grandes novidades” é: a) simples; b) composto; c) indeterminado;d) elíptico; e) inexistente. 13. “O toque dos sinos ao cair da noite era trazido lá da cidade pelo vento ”. O termo grifado é: a) sujeito; b) objeto direto; c) objeto indireto;d) complemento nominal; e) agente da passiva. 14.“Eu andava satisfeito com o mundo e comigo mesmo”, o período é: a) simples; b) composto por coordenação; c) composto por subordinação; d) composto por coordenação e subordinação;e) composto de duas orações. 15. Na oração “Mestre Reginaldo, o impolutosumidade no campo das ciências” - o termo grifado é:a) adjunto adnominal; b) vocativo; c) predicativo;d) aposto; e) sujeito simples.

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manhã, o mensageiro e o guia (sujeito

se muito neste assunto (sujeito indeterminado); c) vai fazer frio à noite (sujeito inexistente); d) haverá oportunidade para todos (sujeito inexistente); e) não existem flores no vaso (sujeito inexistente).

.Em “Éramos três velhos amigos, na praia quase

.Marque a oração em que o termo destacado é sujeito:

, se a polícia não interviesse; que há bons espetáculos;

. Indique a única frase que não tem verbo de ligação:

triste porque a companheira”, os verbos grifados são

.Na praça deserta um homem caminhava - o sujeito é: c) simples;

.Na oração:”Anunciaram grandes novidades” - o sujeito

c) indeterminado;

da noite era trazido lá da

c) objeto indireto; e) agente da passiva.

.“Eu andava satisfeito com o mundo e comigo mesmo”,

d) composto por coordenação e subordinação;

o impoluto , é uma o termo grifado é: c) predicativo;

16.Na expressão: “por todostermo grifado é: a) objeto direto; b) objeto indireto;d) complemento nominal; e) agente da passiva. 17. Dentre as orações abaixo, uma contém complemento nominal. Qual? a) Meu pensamento é subordinado ao seu.b) Você não deve faltar ao encontro.c) Irei à sua casa amanhã. d) Venho da cidade às três horas.e) Voltaremos pela rua escura ... 18. Assinale a alternativa em que o termo grifado é adjunto adnominal: a) Sua falta aos encontros sufocavab) Ela é uma fera maluca. c) Ela é maluca por lambadad) Não tenho medo da louca.e) O amor de Deus é o primeiro 19.Em “a linguagem do amorgrifados são respectivamente:a) complemento nominal e predicativo do sujeito;b) adjunto adnominal e predicativo do sujeito;c) adjunto adnominal e objeto direto;d) complemento nominal e adjunto adverbial;e) adjunto adnominal e adjunto adverbial. 20. “Diga ao povo que fico” é um período:a) simples; b) composto por coordenação;c) composto por subordinação;d) composto por coordenação e subordinação;e) composto de três orações. 21. “Saúde e felicidade são as minhas as– nessa expressão o sujeito é:a) simples; b) composto; c) indeterminado;d) oculto; e) oração sem sujeito. 22.Na expressão: “Ordem e progresso, esse é o nosso lema” – o sujeito é: a) simples; b) composto; c) indeterminadod) oculto; e) inexistente. 23. Já na expressão “O prefeito Odorico nomeou Dirceu Borboleta ajudante de ordens” funcionam como: a) objeto direto; b) objeto indireto;d) aposto; e) predicativo do objeto 24.O verbo de “confio este carro à distinção dos senhores passageiros” é: a) transitivo direto; b) transitivo indireto;c) transitivo direto e indireto; 25. Em: “Era inverno e fazia frio” sujeitos são respectivamente:a) inexistente e indeterminado;b) indeterminado e inexistente;c) inexistente e inexistente; d) indeterminado e indeterminado;e) N. R. A. porque ambos são compostos.

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por todos era apedrejado o Luizinho”, o

b) objeto indireto; c) sujeito; e) agente da passiva.

tre as orações abaixo, uma contém complemento

a) Meu pensamento é subordinado ao seu. b) Você não deve faltar ao encontro.

d) Venho da cidade às três horas. e) Voltaremos pela rua escura ...

tiva em que o termo grifado é adjunto

sufocava o nosso amor.

c) Ela é maluca por lambada nacional . da louca.

e) O amor de Deus é o primeiro mandamento .

amor está nos olhos ” – os termos grifados são respectivamente: a) complemento nominal e predicativo do sujeito; b) adjunto adnominal e predicativo do sujeito; c) adjunto adnominal e objeto direto; d) complemento nominal e adjunto adverbial;

ominal e adjunto adverbial.

. “Diga ao povo que fico” é um período:

b) composto por coordenação; c) composto por subordinação; d) composto por coordenação e subordinação; e) composto de três orações.

. “Saúde e felicidade são as minhas aspirações na vida” nessa expressão o sujeito é:

c) indeterminado; e) oração sem sujeito.

.Na expressão: “Ordem e progresso, esse é o nosso

c) indeterminado;

. Já na expressão “O prefeito Odorico nomeou Dirceu Borboleta ajudante de ordens” – as palavras grifadas

b) objeto indireto; c) predicativo do sujeito; objeto

.O verbo de “confio este carro à distinção dos senhores

b) transitivo indireto; d) intransitivo; e) de ligação.

. Em: “Era inverno e fazia frio” – há duas orações cujos sujeitos são respectivamente: a) inexistente e indeterminado; b) indeterminado e inexistente;

d) indeterminado e indeterminado; e) N. R. A. porque ambos são compostos.

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26. Qual o período simples? a) Encontrará, talvez, no caminho da vida, asperezas, ingratidões, grosserias, injustiças, brutalidades. . .;b) Quem sabe se não encontrará inimigos cruéis e “amigos” pérfidos; c) Dorme, dorme meu anjinho, que a “Mamã” vela por ti...;d) Ela defende-o e protege-o; e) Faz cinco anos que o procuro. 27.Confiamos no futuro Desconhecemos as coisasfuturo . Temos confiança no futuro - Nas expressões acima, os termos grifados funcionam respectivamente, como: a) objeto indireto; adjunto adnominal; complemento nominal; b) objeto indireto; complemento nominal; objeto indireto;c) objeto indireto; objeto indireto; complemento nominal;d) objeto direto; adjunto adnominal; objeto indireto;e) objeto direto; sujeito; complemento nominal. 28. Em: “faz anos que não chove no sertão” orações com sujeito: a) simples; b) composto; c) indeterminado;d) inexistente; e) elíptico. 29.Em: “pediram-me papai e mamãe que eu fosse mais audacioso”: a) o sujeito da primeira oração é simples e o da segunda é inexistente; b) o sujeito da primeira oração é composto e o da segunda, é simples; c) o sujeito da primeira oração é indeterminado e o da segunda, inexistente; d) o sujeito da primeira oração é inexistente e o da segunda indeterminado; e) o sujeito da primeira oração é compostoinexistente. 30. Em: “À boca da noite a cata-piolhos rezava baixinho . . .” , o sujeito é: a) simples; b) composto; c) indeterminado;d) inexistente; e) oculto. 31.Em qual das alternativas o verbo grifado é de ligação?a) Quando você pára, eu continuo . b) Amélia continua mulher de verdade. c) Esta “droga” de relógio não anda. d) Andei dois quilômetros a pé. e) Nos primeiros dias aprendi as notas musicais. 32.O predicado é nominal em: I - Você acha Cristina bonita, mamãe? II - O mundo podia ser tranqüilo. III - “Zé Mané” não estava embriagado. IV - O guarda noturno permanece atento a todos os perigos. V - Os transeuntes ficaram assustados. a) I - II - III; b) II - III; c) II - IV; d) III - IV - V - II; e) I - II - IV. 33. Dentre as orações abaixo, uma tem sujeito indeterminado. Qual? a) A nossa casa parecia uma arca de Noé.

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minho da vida, asperezas, ingratidões, grosserias, injustiças, brutalidades. . .; b) Quem sabe se não encontrará inimigos cruéis e

que a “Mamã” vela por ti...;

Desconhecemos as coisas do

Nas expressões acima, os termos grifados funcionam

a) objeto indireto; adjunto adnominal; complemento

complemento nominal; objeto indireto; c) objeto indireto; objeto indireto; complemento nominal; d) objeto direto; adjunto adnominal; objeto indireto;

ujeito; complemento nominal.

. Em: “faz anos que não chove no sertão” – há duas

c) indeterminado;

me papai e mamãe que eu fosse mais

a) o sujeito da primeira oração é simples e o da segunda é

ção é composto e o da

c) o sujeito da primeira oração é indeterminado e o da

d) o sujeito da primeira oração é inexistente e o da

e) o sujeito da primeira oração é composto e o da segunda

piolhos rezava baixinho . .

c) indeterminado;

.Em qual das alternativas o verbo grifado é de ligação?

s notas musicais.

O guarda noturno permanece atento a todos os

. Dentre as orações abaixo, uma tem sujeito

a) A nossa casa parecia uma arca de Noé.

b) Não iria além de um vice-campeonato.c) As águas trafegam furiosas.d) Atropelaram um boi lá na gentil.e) No lugar só ficou a surpresa. 34.Na oração: “Diziam que ele era igualzinho a meu pai”, o sujeito da primeira oração é: a) simples; b) composto; d) inexistente; e) oculto. 35.Dê a função sintática do elemento grifado: “Cupijó , ouviu-se há dias a sua a) adjunto adnominal; b) sujeito;d) aposto; e) objeto direto. 36. Em: “o homem não gosta de reconhecer a inevitabilidade de uma morte naturalgrifada é: a) adjunto adnominal; b) adjunto advc) complemento nominal; d) age) sujeito. 37. “Ué, gente: vocês ainda não foram pra sala? !” sujeito: a) simples; b) composto; d) inexistente; e) oculto. 38. Em: “Bebe que é doce, papaifunciona como: a) sujeito; b) aposto; c) vocativo;d) adjunto adverbial; e) adjunto adnominal. CRASE 1. Em qual das alternativas o uso do acento indicativo de crase é facultativo? a) Minhas idéias são semelhantes às b) Ele tem um estilo à Eça de Queirozc) Dei um presente à Mariana.d) Fizemos alusão à mesma teoria.e) Cortou o cabelo à Gal Costa. 2. "O pobre fica ___ meditar, ___ tarde, indiferente ___ que acontece ao seu redor". a) à - a - aquilo b) a - a - d) à - à - aquilo e) à - à – 3. "A casa fica ___ direita de quem sobe a rua, __quadras da Avenida Central".a) à - há b) a - à d) à - a e) à – à 4. "O grupo obedece ___ comando de um pernambucano, radicado ___ tempos em São Paulo, e se exibe diariamente ___ hora do almoço".a) o - à - a b) ao - há d) o - há - a e) o - a 5. "Nesta oportunidade, volto ___ referirjá expostos ___ V. Sª ___ alguns dias".a) à - àqueles - a - há b) a c) a - aqueles - à - a d) à e) a - aqueles - à – há

Universitário Popular da UFF

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campeonato. c) As águas trafegam furiosas. d) Atropelaram um boi lá na gentil. e) No lugar só ficou a surpresa.

Na oração: “Diziam que ele era igualzinho a meu pai”, o

c) indeterminado;

.Dê a função sintática do elemento grifado: “Mestre se há dias a sua grande obra”.

b) sujeito; c) vocativo; e) objeto direto.

. Em: “o homem não gosta de reconhecer a de uma morte natural . . .”, a expressão

b) adjunto adverbial; d) agente da passiva;

. “Ué, gente: vocês ainda não foram pra sala? !” – o

c) indeterminado; e) oculto.

papai ” – a palavra grifada

c) vocativo; e) adjunto adnominal.

1. Em qual das alternativas o uso do acento indicativo de

a) Minhas idéias são semelhantes às suas. b) Ele tem um estilo à Eça de Queiroz c) Dei um presente à Mariana. d) Fizemos alusão à mesma teoria. e) Cortou o cabelo à Gal Costa.

2. "O pobre fica ___ meditar, ___ tarde, indiferente ___ àquilo c) a - à - àquilo àquilo

3. "A casa fica ___ direita de quem sobe a rua, __- duas quadras da Avenida Central".

c) a - há

4. "O grupo obedece ___ comando de um pernambucano, radicado ___ tempos em São Paulo, e se exibe diariamente ___ hora do almoço".

há - à c) ao - a - a a – a

rtunidade, volto ___ referir-me ___ problemas já expostos ___ V. Sª ___ alguns dias".

b) a - àqueles - a - há d) à - àqueles - a - a

Page 30: Apostila Portugues OK

Português

6. Assinale a frase gramaticalmente correta:a) O Papa caminhava à passo firme. b) Dirigiu-se ao tribunal disposto à falar ao juiz.c) Chegou à noite, precisamente as dez horas.d) Esta é a casa à qual me referi ontem às pressas.e) Ora aspirava a isto, ora aquilo, ora a nada. 7. O Ministro informou que iria resistir _____ pressões contrárias _____ modificações relativas _____ aquisição da casa própria. a) às - àquelas _ à b) as - aquelas - ac) às àquelas - a d) às - aquelas - à e) as 8. A alusão _____ lembranças da casa materna trazia _____ tona uma vivência _____ qual já havia renunciado.a) às - a - a b) as - à - há c) as - a - d) às - à - à e) às - a – há 9. Use a chave ao sair ou entrar __________ 20 a) após às b) após as c) após dasd) após a e) após à 10. _____ dias não se consegue chegar _____ nenhuma das localidades _____ que os socorros se destinam.a) Há - à - a b) A - a - a c) À - à - d) Há - a - a e) À - a – a 11. Fique _____ vontade; estou _____ seu inteiro dispor para ouvir o que tem _____ dizer. a) a - à - a b) à - a - a c) à - à - a d) à - à - à e) a - a – a 12. No tocante _____ empresa _____ que nos propusemos _____ dois meses, nada foi possível fazer.a) àquela - à - à b) aquela - a - a c) àquela d) aquela - à - à e) àquela - a – há 13. Chegou-se _____ conclusão de que a escola também é importante devido _____ merenda escolar que é distribuída gratuitamente _____ todas as crianças.a) à - à - à b) a - à - a c) a - à d) à - à - a e) à - a – a 14. A tese _____ aderimos não é aquela _____ defendêramos no debate sobre os resultados da pesquisa.a) a qual - que b) a que - que c) à que d) a que - a que e) a qual a que 15. Em relação _____ mímica, deve-se dizer que ela exerce função paralela _____ da linguagem.a) a - a b) à - à c) a - à d) à - aquela 16. Foi _____ mais de um século que, numa reunião de escritores, se propôs a maldição do cientista que reduzira o arco-íris _____ simples matéria: era uma ameaça _____ poesia. a) a - a - à b) há - à - a c) há - à -d) a - a - a e) há - a – à 17. A estrela fica _____ uma distância enorme, _____ milhares de anos-luz, e não é visível _____ olho nu.a) a - à - à b) a - a - a c) à - a - ad) à - à - a e) à - a – à

Pré-Universit

inale a frase gramaticalmente correta:

se ao tribunal disposto à falar ao juiz. c) Chegou à noite, precisamente as dez horas. d) Esta é a casa à qual me referi ontem às pressas.

aquilo, ora a nada.

7. O Ministro informou que iria resistir _____ pressões contrárias _____ modificações relativas _____ aquisição

a e) as - àquelas – à

8. A alusão _____ lembranças da casa materna trazia _____ tona uma vivência _____ qual já havia renunciado.

à

9. Use a chave ao sair ou entrar __________ 20 horas. c) após das

10. _____ dias não se consegue chegar _____ nenhuma das localidades _____ que os socorros se destinam.

a

11. Fique _____ vontade; estou _____ seu inteiro dispor

12. No tocante _____ empresa _____ que nos _____ dois meses, nada foi possível fazer.

c) àquela - à - há

se _____ conclusão de que a escola também é importante devido _____ merenda escolar que é distribuída gratuitamente _____ todas as crianças.

à - à

14. A tese _____ aderimos não é aquela _____ defendêramos no debate sobre os resultados da pesquisa.

c) à que - a que

se dizer que ela exerce função paralela _____ da linguagem.

aquela e) a – àquela

16. Foi _____ mais de um século que, numa reunião de escritores, se propôs a maldição do cientista que reduzira

íris _____ simples matéria: era uma ameaça _____

- à

17. A estrela fica _____ uma distância enorme, _____ luz, e não é visível _____ olho nu.

a

18. Estava __________ na vida, amigos. a) atoa - as b) a toa - d) à toa - às e) à toa – 19. Estavam _____ apenas quatro dias do início das aulas, mas ele não estava disposto _____ retomar os estudos.a) há - à b) a - a d) há - a e) a – à 20. Disse _____ ela que não insistisse em amar _____ quem não _____ queria. a) a - a - a b) a - a d) à - à - à e) a - à – 21. Quanto _____ suas exigências, recusolas _____ sério. a) às - à - a b) a - a - ad) à - a - à e) as - a 22. Quanto _____ problema, estou disposto, para ser coerente __________ mesmo, _____ emprestarcolaboração. a) aquele - para mim - a b) àquele c) aquele - comigo - à d) aquele e) àquele - para mim – à 23. A lâmpada _____ cuja volta estavam mariposas _____ voar, emitia luz _____ grande distância.a) a - à - à b) à - a - àd) a - a - a e) à - a – a 24. Aquela candidata _____ rainha de beleza, quando foi _____ televisão, pôs-se _____ roer as unhas.a) à - à - a b) à - a - à d) à - à - à e) a - à – a 25. Eis o lema _____ sempre obedecia: ódio _____ guerra e aversão _____ injustiças. a) à que - à - as b) à que d) a que - à - as e) a que 26. Faltou _____ todas as reuniões e recusouobedecer _____ decisões da assembléia.a) a - a - as b) a - a - às d) à - a - às e) à - à – às 27. Expunha-se _____ uma severa punição,ordens _____ quais se opunha eram rigorosas e destinavam-se _____ funcionárias daquele setor.a) a - as - às b) à - às - asd) à - às - às e) a - às – às 28. _____ alguns meses o Ministro revelou_____ abrir _____ discussões em torno do acesso dos candidatos e dos partidos _____ televisão.a) A - a - as - à b) Há - a -d) Há - à - as - à e) Há - a 29. _____ Igreja cabe propugnar pelos princípios émorais que devem reger _____ vida das comunidades, enquanto _____ política deve visar ao bem comum.a) A - à - à b) À - a -d) À - à - à e) A - a –

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18. Estava __________ na vida, vivia _____ expensas dos

à c) a tôa - às – as

19. Estavam _____ apenas quatro dias do início das aulas, mas ele não estava disposto _____ retomar os estudos.

c) à - a

20. Disse _____ ela que não insistisse em amar _____

a - à c) à - a - a – à

21. Quanto _____ suas exigências, recuso-me _____ levá-

a c) as - à - à a – a

22. Quanto _____ problema, estou disposto, para ser __________ mesmo, _____ emprestar-lhe minha

b) àquele - comigo - a d) aquele - por mim - a

23. A lâmpada _____ cuja volta estavam mariposas _____ tia luz _____ grande distância.

à c) a - à - a a

24. Aquela candidata _____ rainha de beleza, quando foi se _____ roer as unhas.

c) a - a - à a

25. Eis o lema _____ sempre obedecia: ódio _____ guerra

b) à que - à - às c) a que - à - às e) a que - a – as

26. Faltou _____ todas as reuniões e recusou-se _____ obedecer _____ decisões da assembléia.

c) a - à - às

se _____ uma severa punição, porque as ordens _____ quais se opunha eram rigorosas e

se _____ funcionárias daquele setor. as c) à - as - às às

28. _____ alguns meses o Ministro revelou-se disposto _____ abrir _____ discussões em torno do acesso dos candidatos e dos partidos _____ televisão.

- às - a c) A - à - às - a a - as – à

29. _____ Igreja cabe propugnar pelos princípios éticos e morais que devem reger _____ vida das comunidades, enquanto _____ política deve visar ao bem comum.

- a c) À - à - a – a