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Língua Portuguesa Matemática Conhecimentos Específicos PETROBRÁS Técnico de Administração e Controle Júnior Eventuais erratas e complementos referentes a esta apostila estarão disponíveis em nossas unidades e no site. RIO DE JANEIRO ALCÂNTARA: Rua Manoel João Gonçalves , 414 / 2º andar * (21) 2603-8480 CINELÂNDIA: Praça Mahatma Gandhi, 2 / 2º andar * (21) 2279-8257 CENTRO: Rua da Alfândega, 80 / 2º andar * (21) 3970-1015 COPACABANA: Av. N. Sra. Copacabana, 807 / 2º andar * (21) 3816-1142 DUQUE DE CAXIAS: Av. Pres. Kennedy, 1203 / 3º andar * (21) 3659-1523 MADUREIRA: Shopping Tem-Tudo / Sobreloja 18 * (21) 3390-8887 MÉIER: Rua Manuela Barbosa , 23 / 2º andar * (21) 3296-8857 NITERÓI: Rua São Pedro, 151 / Sobreloja * (21) 3604-6234 TAQUARA: Av. Nelson Cardoso, 1141 / 3º andar * (21) 2435-2611 SÃO PAULO SÃO PAULO: Rua Barão de Itapetininga, 163 / 6º andar * (11) 3017-8800 SANTO ANDRÉ: Av. José Cabalero, 257 * (11) 4437-8800 SANTO AMARO: Av. Santo Amaro, 5860 * (11) 5189-8800 ALPHAVILLE: Calçada das Rosas, 74 * (11) 4197-5000 GUARULHOS: Av. Dr. Timóteo Penteado, 714 - Vila Progresso * (11) 2447-8800 OSASCO: Av. Deputado Emílio Carlos, 1132 * (11) 2284-8800 00 rosto.pmd 22/12/2010, 11:11 1

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Técnico de Administração - Petrobrás

Degrau Cultural 1

Língua Portuguesa

Matemática

Conhecimentos Específicos

PETROBRÁSTécnico de Administração

e Controle Júnior

Eventuais erratas e complementos referentesa esta apostila estarão disponíveis em

nossas unidades e no site.

RIO DE JANEIRO

ALCÂNTARA: Rua Manoel João Gonçalves , 414 / 2º andar * (21) 2603-8480

CINELÂNDIA: Praça Mahatma Gandhi, 2 / 2º andar * (21) 2279-8257

CENTRO: Rua da Alfândega, 80 / 2º andar * (21) 3970-1015

COPACABANA: Av. N. Sra. Copacabana, 807 / 2º andar * (21) 3816-1142

DUQUE DE CAXIAS: Av. Pres. Kennedy, 1203 / 3º andar * (21) 3659-1523

MADUREIRA: Shopping Tem-Tudo / Sobreloja 18 * (21) 3390-8887

MÉIER: Rua Manuela Barbosa , 23 / 2º andar * (21) 3296-8857

NITERÓI: Rua São Pedro, 151 / Sobreloja * (21) 3604-6234

TAQUARA: Av. Nelson Cardoso, 1141 / 3º andar * (21) 2435-2611

SÃO PAULO

SÃO PAULO: Rua Barão de Itapetininga, 163 / 6º andar * (11) 3017-8800

SANTO ANDRÉ: Av. José Cabalero, 257 * (11) 4437-8800

SANTO AMARO: Av. Santo Amaro, 5860 * (11) 5189-8800ALPHAVILLE: Calçada das Rosas, 74 * (11) 4197-5000

GUARULHOS: Av. Dr. Timóteo Penteado, 714 - Vila Progresso * (11) 2447-8800

OSASCO: Av. Deputado Emílio Carlos, 1132 * (11) 2284-8800

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2 Degrau Cultural

Técnico de Administração - Petrobrás

Proibida a reprodução no todo ou em partes, por qualquer meio ou processo,sem autorização expressa. A violação dos direitos autorais é punida como crime: CódigoPenal, Art nº 184 e seus parágrafos e Art nº 186 e seus incisos. (Ambos atualizados pela Leinº 10.695/2003) e Lei nº 9.610/98 - Lei dos Direitos Autorais.

EDITORA EXECUTIVAAndréa Martins

GERENTE DE EDITORAÇÃORodrigo Nascimento

SUPERVISÃO DIDÁTICA E PEDAGÓGICAClaudio Roberto Bastos

Marceli LopesRosangela Cardoso

DIAGRAMAÇÃOMariana Gomes

CAPAMarcelo FragaIgor Marraschi

[email protected]

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e Controle Júnior

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Técnico de Administração - Petrobrás

Degrau Cultural 3

Prezado(a) Candidato(a),

A equipe pedagógica da Degrau Cultural elaborou este material para auxiliar a

todos aqueles que pretendem prestar o concurso da Petrobrás, para o cargo de

Técnico de Administração e Controle Júnior. Este material possui noções de Língua

Portuguesa, Matemática e Conhecimentos Específicos.

Esperamos que nosso material possa ser útil na conquista de seus objetivos e,

desde já, desejamos-lhe sucesso na sua empreitada.

Aproveitamos o ensejo para solicitar-lhe a gentileza de, ao término de seus es-

tudos, preencher a carta-resposta que se encontra ao final da apostila e entregar em

qualquer agência dos Correios, pois sua opinião é fundamental para que possamos

trabalhar de modo a atender, cada vez mais, às suas expectativas.

Atenciosamente,

Os Editores.

Sumário

05 Língua Portuguesa

79 Matemática

159 Conhecimentos Específicos

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Técnico de Administração - Petrobrás

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Língua Portuguesa

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07 Compreensão e Interpretação de Textos

26 Ortografia

31 Morfossintaxe

58 Concordância Nominal e Verbal

64 Regência Verbal e Nominal

71 Colocação Pronominal

72 Crase

75 Pontuação

77 Semântica

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Língua Portuguesa

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Língua Portuguesa

Degrau Cultural 7

INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS

I. Tipologia Textual

Narração

Descrição

Obs.: Às vezes, um fragmento pode apresentar características que o assemelham a uma descrição e também a umanarração. Nesse caso, é interessante observar que em um fragmento narrativo a relação entre os fatos relacionados éde anterioridade e posterioridade, ou seja, existe o fato que ocorre antes e aquele que ocorre depois. Em uma narraçãoocorre a progressão temporal. Já na descrição a relação entre os fatos é de simultaneidade, ou seja, os fatos relacio-nados são concomitantes, não ocorrendo progressão temporal.

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8 Degrau Cultural

Língua Portuguesa

Dissertação

Classifique os trechos abaixo. Marque:(A) Narração(B) Descrição(C) Dissertação

1. Ocorreu um pequeno incêndio na noite de ontem, em um apartamento de propriedade do Sr. Marcos da Fonseca.No local habitavam o proprietário, sua esposa e seus dois filhos. O fogo despontou em um dos quartos que, porsorte, ficava na frente do prédio.

2. O mundo moderno caminha atualmente para sua própria destruição, pois tem havido inúmeros conflitos interna-cionais, o meio ambiente encontra-se ameaçado por sério desequilíbrio ecológico e, além do mais, permanece operigo de uma catástrofe nuclear.

3. Qualquer pessoa que o visse, quer pessoalmente ou através dos meios de comunicação, era logo levada a sentirque dele emanava uma serenidade e autoconfiança próprias daqueles que vivem com sabedoria e dignidade.

4. De baixa estatura, magro, calvo, tinha a idade de um pai que cada pessoa gostaria de ter e de quem a nação tantoprecisava naquele momento de desamparo.

5. Em virtude dos fatos mencionados, somos levados a acreditar na possibilidade de estarmos a caminho do nossopróprio extermínio. É desejo de todos nós que algo possa ser feito no sentido de conter essas diversas forçasdestrutivas, para podermos sobreviver às adversidades e construir um mundo que, por ser pacífico, será maisfacilmente habitado pelas gerações vindouras.

6. O homem, dono da barraca de tomates, tentava, em vão, acalmar a nervosa senhora. Não sei por que brigavam,mas sei o que vi: a mulher imensamente gorda, mais do que gorda, monstruosa, erguia os enormes braços e, comos punhos cerrados, gritava contra o feirante. Comecei a me assustar, com medo de que ela destruísse a barraca— e talvez o próprio homem — devido à sua fúria incontrolável. Ela ia gritando e se empolgando com sua raivacrescente e ficando cada vez mais vermelha, assim como os tomates, ou até mais.

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Língua Portuguesa

Degrau Cultural 9

Texto para a questão 7

(...) em volta das bicas era um zunzum crescente; uma aglo-meração tumultuosa de machos e fêmeas. Uns após outros,lavavam a cara, incomodamente, debaixo do fio de água queescorria da altura de uns cinco palmos. O chão inundava-se.As mulheres precisavam já prender as saias entre as coxaspara não as molhar, via-se-lhes a tostada nudez dos braços edo pescoço que elas despiam suspendendo o cabelo todopara o alto do casco; os homens, esses não se preocupavamem não molhar o pêlo, ao contrário metiam a cabeça bemdebaixo da água e esfregavam com força as ventas e asbarbas, fossando e fungando contra as palmas das mãos. Asportas das latrinas não descansavam, era um abrir e fecharde cada instante, um entrar e sair sem tréguas. Não se demo-ravam lá dentro e vinham ainda amarrando as calças ou saias;as crianças não se davam ao trabalho de lá ir, despachavam-se ali mesmo, no capinzal dos fundos, por detrás da estala-gem ou no recanto das hortas.

(Aluísio Azevedo, O Cortiço)

7. O fragmento acima pode ser considerado:a) narrativo, pois ocorre entre seus enunciados uma

progressão temporal de modo que um pode ser con-siderado anterior ao outro.

b) um típico fragmento dissertativo em que se obser-vam muitos argumentos.

c) descritivo, pois não ocorre entre os enunciados umaprogressão temporal: um enunciado não pode serconsiderado anterior ao outro.

d) descritivo, pois os argumentos apresentados sãoobjetivos e subjetivos.

8. Filosofia dos EpitáfiosSaí, afastando-me dos grupos e fingindo ler os epitáfios. E,aliás, gosto dos epitáfios; eles são, entre a gente civilizada,uma expressão daquele pio e secreto egoísmo que induz ohomem a arrancar à morte um farrapo ao menos da sombraque passou. Daí vem, talvez, a tristeza inconsolável dos quesabem os seus mortos na vala comum; parece-lhes que apodridão anônima os alcança a eles mesmos.

(Machado de Assis, Memórias Póstumas de Brás Cubas)

Do ponto de vista da composição, é correto afirmar queo capítulo “Filosofia dos Epitáfios”

a) é predominantemente dissertativo, servindo os da-dos do enredo do ambiente como fundo para a di-gressão.

b) é predominantemente descritivo, com a suspensão docurso da história dando lugar à construção do cenário.

c) equilibra em harmonia narração e descrição, à me-dida que faz avançar a história e cria o cenário desua ambientação.

d) é predominantemente narrativo, visto que o narradorevoca os acontecimentos que marcaram sua saída.

II. Roteiro para Leitura de Textos• ler atentamente o texto, tendo noção do conjunto• compreender as relações entre as partes do texto• sublinhar momentos mais significativos

• fazer anotações à margem

III. Entendimento do TextoO que deve ser observado para chegar à melhor com-

preensão do texto?

1. PALAVRAS-CHAVEPalavras mais importantes de cada parágrafo, emtorno das quais outras se organizam, criando umaligação para produzirem sentido. As palavras-chaveaparecem, muitas vezes, ao longo do texto de diver-sas formas: repetidas, modificadas ou retomadaspor sinônimos. As palavras-chave formam o alicer-ce do texto, são a base de sua sustentação, levam oleitor ao entendimento da totalidade do texto, dandocondições para reconstruí-lo.

• atenção especial para verbos e substantivos;• o título é uma boa dica de palavra-chave.

Observe o texto de Bertrand Russel, “Minha Vida”, a fim decompreender a forma como ele está construído:

Três paixões, simples mas irresistivelmente fortes, go-vernaram minha vida: o desejo imenso do amor, a procurado conhecimento e a insuportável compaixão pelo sofri-mento da humanidade. Essas paixões, como os fortes ven-tos, levaram-me de um lado para outro, em caminhos capri-chosos, para além de um profundo oceano de angústias,chegando à beira do verdadeiro desespero.

Primeiro busquei o amor, que traz o êxtase – êxtase tãogrande que sacrificaria o resto de minha vida por umaspoucas horas dessa alegria. Procurei-o, também, porqueabranda a solidão – aquela terrível solidão em que umaconsciência horrorizada observa, da margem do mundo, oinsondável e frio abismo sem vida. Procurei-o, finalmente,porque na união do amor vi, em mística miniatura, a visãoprefigurada do paraíso que santos e poetas imaginaram.Isso foi o que procurei e, embora pudesse parecer bomdemais para a vida humana, foi o que encontrei.

Com igual paixão busquei o conhecimento. Desejei com-preender os corações dos homens. Desejei saber por queas estrelas brilham. E tentei apreender a força pitagóricapela qual o número se mantém acima do fluxo. Um poucodisso, não muito, encontrei.

Amor e conhecimento, até onde foram possíveis, con-duziram-me aos caminhos do paraíso. Mas a compaixãosempre me trouxe de volta à Terra. Ecos de gritos de dorreverberam em meu coração. Crianças famintas, vítimastorturadas por opressores, velhos desprotegidos – odiosacarga para seus filhos – e o mundo inteiro de solidão, po-breza e dor transformaram em arremedo o que a vida huma-na poderia ser. Anseio ardentemente aliviar o mal, mas nãoposso, e também sofro.

Isso foi a minha vida. Achei-a digna de ser vivida e vivê-la-ia de novo com a maior alegria se a oportunidade mefosse oferecida.

(RUSSEL, Bertrand, Revista Mensal de Cultura,Enciclopédia Bloch, n. 53, set.1971, p.83)

O texto é constituído de cinco parágrafos que se encadei-am de forma coerente, a partir das palavras-chave vida epaixões do primeiro parágrafo:

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Língua Portuguesa

palavras-chave• 1º parágrafo – vida / paixões• 2º parágrafo - amor• 3º parágrafo - conhecimento• 4º parágrafo - compaixão• 5º parágrafo – vida

As palavras-chave vida e paixões prolongam-se em: amor,conhecimento e compaixão. Cada parágrafo irá ater-se acada uma dessas paixões.

Leia o texto abaixo para responder às questões 9 e 10.

É universalmente aceito o fato de que sai mais cara a repa-ração das perdas por acidentes de trabalho que o investi-mento em sua prevenção. Mas, então, por que eles ocorremcom tanta frequência?Falta, evidentemente, fiscalização. Constatar tal fato exigeapenas o trabalho de observar obras de engenharia civil,ao longo de qualquer trajeto por ônibus ou por carro nacidade. E quem poderia suprir as deficiências da fiscaliza-ção oficial – os sindicatos patronais ou de empregados –não o faz; se não for por um conformismo cruel, a tomar porfatalidade o que é perfeitamente possível de prevenir, terásido por nosso baixo nível de organização e escasso inte-resse pela filiação a entidades de classe, ou por desviodessas de seus interesses primordiais.Falta também a educação básica, prévia a qualquer treina-mento: com a baixíssima escolaridade do trabalhador brasi-leiro, não há compreensão suficiente da necessidade e be-nefício dos equipamentos de segurança, assim como damais simples mensagem ou de um manual de instruções.E há, enfim, o fenômeno recente da terceirização, que podeestar funcionando às avessas, ao propiciar o surgimento ea multiplicação de empresas fantasmas de serviços, quecontratam a primeira mão de obra disponível, em vez deselecionar e de oferecer mão de obra especializada.

(O Estado de S.Paulo – 22 de fevereiro de 1998 – adaptado)

9. Assinale a opção que apresenta as palavras-chavedo texto.

a) aceitação universal – constatação – benefício –escolaridade.

b) investimento em prevenção – deficiências – entida-des – equipamentos.

c) falta de fiscalização – organização – benefício – mãode obra.

d) prevenção de acidentes – fiscalização – educação –terceirização.

e) crescimento – conformismo – treinamento – empresas.

10. Assinale a opção incorreta em relação aos elemen-tos do texto.

a) O pronome “eles” (l.3) refere-se a “acidentes de tra-balho” (l.2).

b) A expressão “tal fato” (l.5) retoma a ideia anteceden-te de “falta de fiscalização” (l.5).

c) Para compreender corretamente a expressão “nãoo faz” (l.10), é necessário retomar a ideia de “supriras deficiências da fiscalização oficial” (l.8-9).

d) A palavra “primordiais” (l.14) vincula-se à ideia de“básicos, principais”.

e) “dessas” (l.14) refere-se a “deficiências da fiscaliza-ção oficial” (l.8-9).

2. IDEIAS-CHAVE

Se houver dificuldade para chegar à síntese do textosó pelas palavras-chave, deve-se buscar a ideia-chave, que deve refletir o assunto principal de cadaparágrafo, de forma sintetizada.

• A partir da síntese de cada parágrafo, chega-se àideia central do texto.

Observe o texto:

Existem duas formas de operação marginal: a que toma a clas-sificação genérica de economia informal, correspondente a maisde 50% do Produto Interno Bruto (PIB), e a representada pelostrabalhadores admitidos sem carteira assinada. Ambas são por-tadoras de efeitos econômicos e sociais catastróficos.

A atividade econômica exercida ao largo dos registros oficiaisfrustra a arrecadação de receitas tributárias nunca inferioresa R$ 50 bilhões ao ano. A perda de receita fiscal de tal portetorna precários os programas governamentais para atendi-mento à demanda por saúde, educação, habitação, assistên-cia previdenciária e segurança pública.

Quanto aos trabalhadores sem anotação em carteira, formamum colossal conjunto de excluídos. Estão à margem dos bene-fícios sociais garantidos pelos direitos de cidadania, entre osquais vale citar o acesso à aposentadoria, ao seguro-desem-prego e às indenizações reparadoras pela despedida semjusta causa. De outro lado, não recolhem a contribuição previ-denciária, mas exercem fortes pressões sobre os serviçospúblicos de assistência médico-hospitalar.

A reforma tributária poderá converter a expressões tolerá-veis a economia informal. A redução fiscal incidente sobre asmicro e pequenas empresas provocará, com certeza, a regu-larização de grande parte das unidades produtivas em açãoclandestina. E a adoção de uma política consistente para per-mitir o aumento do emprego e da renda trará de volta ao mer-cado formal os milhões de empregados sem carteira assina-da. É preciso entender que o esforço em favor da inserção daeconomia no sistema mundial não pode pagar tributo ao de-semprego e à marginalização social de milhões de pessoas.

(Correio Braziliense – 13.7.97)

1º parágrafo:palavras-chave: economia informal e trabalhadores ad-mitidos sem carteira assinadao último período do primeiro parágrafo apresenta umainformação que vai nortear todo o texto: “Ambas são por-tadoras de efeitos econômicos e sociais catastróficos.”Ideia-chave: Economia informal e trabalhadores admiti-dos sem carteira assinada trazem prejuízos econômicose sociais.

2° parágrafo:palavra-chave: economia informalefeitos econômicos - perda de receitas tributáriasefeitos sociais - precariedade dos programas sociais dogovernoIdeia-chave: A perda de receitas tributárias causada pelaeconomia informal prejudica os programas sociais dogoverno.

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Degrau Cultural 11

3° parágrafo:palavra-chave: trabalhadores admitidos sem carteiraassinadaefeitos econômicos - não recolhem contribuição previ-denciáriaefeitos sociais – não têm garantia de direitos sociaisIdeia-chave: Trabalhadores admitidos sem carteira assi-nada causam prejuízos econômicos por não recolheremcontribuição previdenciária e sofrem os efeitos sociais,por não terem seus direitos assegurados.

4º parágrafo:há uma proposta de solução para cada um dos proble-mas apresentados no texto:para a economia informal: reforma tributária – reduçãofiscal para micro e pequenas empresaspara os trabalhadores sem carteira assinada: políticaconsistente para aumento do emprego e da rendaIdeia-chave: A reforma tributária poderá minimizar os efei-tos da economia informal e uma política consistente paraaumento do emprego e da renda pode provocar a forma-lização de contratos legais para milhões de empregados.

Ideia-central do texto:A economia informal tem efeitos econômicos e sociais pre-judiciais ao indivíduo e ao sistema, mas ações políticas,como a reforma tributária, poderão estimular a regulariza-ção de empresas, beneficiado, também, os trabalhadores.

3. COERÊNCIACoerência é perfeita relação de sentido entre as diversaspalavras e/ou partes do texto. Haverá coerência se formantido um elo conceitual entre os diversos segmentosdo texto.

4. COESÃOQuando lemos com atenção um texto bem construído,percebemos que existe uma ligação entre os diversossegmentos que o constituem. Cada frase enunciada devemanter um vínculo com a anterior ou anteriores para nãoperder o fio do pensamento. Cada enunciado do textodeve estabelecer relações estreitas com os outros a fimde tornar sólida sua estrutura. A essa conexão internaentre os vários enunciados presentes no texto dá-se onome de coesão. Diz-se, pois, que um texto tem coesãoquando seus vários enunciados estão organicamentearticulados entre si, quando há concatenação entre eles.

4.1. Perífrase

Observe:O povo lusitano foi bastante satirizado por Gil Vicente.

Utilizou-se a expressão “povo lusitano” para substituir “osportugueses”. Esse rodeio de palavras que substituiu umnome comum ou próprio chama-se perífrase.

Perífrase é a substituição de um nome comum ou própriopor um expressão que a caracterize. Nada mais é do queum circunlóquio, isto é, um rodeio de palavras.

Outros exemplos:- astro rei (Sol)- última flor do Lácio (língua portuguesa)

- Cidade-Luz (Paris)- Rainha da Borborema (Campina Grande)- Cidade Maravilhosa (Rio de Janeiro)

Observação: existe também um tipo especial de perífra-se que se refere somente a pessoas. Tal figura de estiloé chamada de antonomásia e baseia-se nas qualidadesou ações notórias do indivíduo ou da entidade a que aexpressão se refere.

Exemplos:- A rainha do mar (Iemanjá)- O poeta dos escravos (Castro Alves)- O criador do teatro português (Gil Vicente)

4.2 Coesão Referencial

Os dois processos mais comuns desse tipo de coesão são:

Anáfora: é o uso de um recurso gramatical ou semânticopara referir-se a algum elemento já citado no contexto afim de retomá-lo.

Ex.: O carteiro trouxe a correspondência de hoje?Não, ainda não a trouxe.

Catáfora: é o processo contrário ao da anáfora.Ex.: Só queremos isto: sua felicidade.

11. “Primeira noite ele conheceu que Santina não eramoça.” Neste período, o pronome ele é usado an-tes do nome a que se refere, Bento. Denomina-secatáfora esse processo. Sublinhe os termos catafó-ricos das frases a seguir.

1. Nós o chamamos rei das selvas e Tarzan merecebem o nome.

___________________________________________________________

2. Maria compreendeu tudo: ela poderia sair quandoquisesse.

___________________________________________________________

3. Aproximei do meu, seu rosto coberto de luz.___________________________________________________________

4. O senhor sabe muito bem disso: a verdade sempreaparece.

___________________________________________________________

5. Convidei estas pessoas: Pedro, Maria e Cecília.__________________________________________________________

12. Numere o conjunto de sentenças de acordo com oprimeiro, de modo que cada par forme uma sequ-ência coesa e lógica. Identifique, em seguida, a le-tra da sequência numérica correta (Baseado emDélio Maranhão).

(1) Cumpre, inicialmente, distinguir a higiene do traba-lho da segurança do trabalho.

(2) Na evolução por que passou a teoria do risco profis-sional, abandonou-se o trabalho profissional comoponto de referência para colocar-se, em seu lugar, aatividade empresarial.

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12 Degrau Cultural

Língua Portuguesa

(3) Há que se fazer a distinção entre acidentes do traba-lho e doença do trabalho.

(4) O Direito do Trabalho reconhece a importância dafunção da mulher no lar.

(5) Motivos de ordem biológica, moral, social e econô-mica encontram-se na base da regulamentação le-gal do trabalho do menor.

( ) A culminação desse processo evolutivo encontra-seno conceito de risco social e na ideia correlata deresponsabilidade social.

( ) Daí as restrições da jornada normal e ao trabalhonoturno.

( ) A necessidade de trabalhar não deve prejudicar onormal desenvolvimento de seu organismo.

( ) Enquanto esta é inerente a determinados ramosde atividade, os primeiros são aqueles que ocor-rem pelo exercício do trabalho, provocando lesãocorporal.

( ) Constitui aquela o conjunto de princípios e regrasdestinados a preservar a saúde do trabalhador.

A sequência numérica correta é:a) 1, 3, 4, 5, 2.b) 3, 2, 1, 5, 4.c) 2, 5, 3, 1, 4.d) 5, 1, 4, 3, 2.e) 2, 4, 5, 3, 1.

13. As propostas abaixo dão seguimento coerentee lógico ao trecho citado, exceto uma delas.Aponte-a:

“Provavelmente devido à proximidade com os perigos ea morte, os marinheiros dos séculos XV e XVI erammuito religiosos. Praticavam um tipo de religião popularem que os conhecimentos teológicos eram mínimos eas superstições muitas.”

(Janaína Amado, com cortes e adaptações)

a) Entre essas, figuravam o medo de zarpar numasexta-feira e o de olhar fixamente para o mar àmeia-noite.

b) Cristóvão Colombo, talvez o mais religioso entre to-dos os navegantes, costumava antepor a cada coi-sa que faria os dizeres: “Em nome da SantíssimaTrindade farei isto”.

c) Apesar disso, os instrumentos náuticos representa-ram progressos para a navegação oceânica, facili-tando a tarefa de pilotos e aumentando a segurançae confiabilidade das rotas e viagens.

d) Nos navios, que não raro transportavam padres, pro-moviam-se rezas coletivas várias vezes ao dia e, nosfins de semana, serviços religiosos especiais.

e) Constituíam expressão de religiosidade dos mari-nheiros constantes promessas aos santos, indivi-duais ou coletivas.

Leia o texto para solucionar as questões 14 e 15.

Cientistas de diversos países decidiram abraçar, em 1990,um projeto ambicioso: identificar todo o código genético con-tido nas células humanas (cerca de três bilhões de caracte-res). O objetivo principal de tal iniciativa é compreendermelhor o funcionamento da vida, e, conseqüentemente, aforma mais eficaz de curar as doenças que nos ameaçam.Como é esse código que define como somos, desde a cordos cabelos até o tamanho dos pés, o trabalho com amos-tras genéticas colhidas em várias partes do mundo estáajudando também a entender as diferenças entre as etniashumanas. Chamado de Projeto Genoma Humano, desde oseu início ele não parou de produzir novidades científicas. Amais importante delas é a confirmação de que o homemsurgiu realmente na África e se espalhou pelo resto doplaneta. A pesquisa contribuiu também para derrubar ve-lhas teorias sobre a superioridade racial e está provandoque o racismo não tem nenhuma base científica. É mais umaconstrução social e cultural. O que percebemos como dife-renças raciais são apenas adaptações biológicas às condi-ções geográficas. Originalmente o ser humano é um só.

(ISTO É – 15.1.97)

14. Assinale o item em que não há correspondênciaentre os dois elementos.

a) “tal iniciativa” (l.4) refere-se a “projeto ambicioso”.b) “ele” (l.12) refere-se a “Projeto Genoma Humano”.c) “delas” (l.13) refere-se a “novidades científicas”.d) “A pesquisa” (l.15) refere-se a “Projeto Genoma

Humano”.e) “É mais” (l.17) refere-se a “Pesquisa”.

15. Marque o item que não está de acordo com as idei-as do texto.

a) O Projeto Genoma Humano tem como objetivo pri-mordial reconhecer as diferenças entre as váriasraças do mundo.

b) O ser humano tem uma estrutura única independen-te de etnia e as diferenças raciais provêm da neces-sidade de adaptação às condições geográficas.

c) O código genético determina as características decada ser humano, e conhecer esse código levará oscientistas a controlarem doenças.

d) As amostras para a pesquisa do Projeto GenomaHumano estão sendo colhidas em diversas partesdo mundo.

e) O racismo não tem fundamento científico; é um fe-nômeno que se forma apoiado em estruturas soci-ais e culturais.

16. Numere os períodos na ordem em que formem umtexto coeso e coerente, e marque o item corres-pondente.

( ) Essa mudança é trazida pela nova Medida Provisó-ria (MP) do Cadastro Informativo de Créditos nãoQuitados (Cadin)

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( ) Esse esforço se traduz na modificação de um dispo-sitivo legal que torna mais atraente às empresas adesistência de algumas ações judiciais que são, naverdade, casos considerados perdidos.

( ) O que a Fazenda Nacional quer com essa nova re-dação é transformar em caixa os valores deposita-dos em juízo pelas empresas nas batalhas judiciaisque já tiveram decisão desfavorável ao contribuinteem julgamento no Supremo Tribunal Federal.

( ) De acordo com a nova redação do artigo 32 dessaMedida Provisória, a Fazenda Nacional abre mão deseus honorários (10% a 15% sobre os valores envol-vidos nas ações perdidas) caso as empresas desis-tam de algumas brigas tributárias contra a União.

( ) A Fazenda Nacional está investindo em mais umaarma para reduzir o volume de ações tributáriasna Justiça.

(Gazeta Mercantil – 17.7.97. com adaptações)

a) 5, 3, 1, 2, 4b) 2, 4, 3, 1, 5c) 5, 2, 3, 1, 4d) 3, 2, 5, 4, 1e) 4, 1, 5, 3, 2

17. Indique a ordem em que as questões devem seorganizar no texto, de modo a preservar-lhe acoesão e coerência (Baseado no texto de JoséOnofre).

1. O País não é um velho senhor desencantado com avida que trata de acomodar-se.

2. O Brasil tem memória curta.3. É mais como um desses milhões de jovens mal nas-

cidos cujo único dote é um ego dominante e predador,que o impele para a frente e para cima, impedindo quea miséria onde nasceu e cresceu lhe sirva de freio.

4. “Não lembro”, responde, “faz muito tempo”.5. Lembra o personagem de Humphrey Bogart em

Casablanca, quando lhe perguntaram o que fizerana noite anterior.

6. Mas esta memória curta, de que políticos e jornalis-tas reclamam tanto, não é, como no caso de Bogart,uma tentativa de esquecer os lances mais penososde seu passado, um conjunto de desilusões e per-das que leva ao cinismo e à indiferença.

a) 1, 2, 6, 5, 4, 3. b) 2, 5, 4, 6, 3, 1.c) 2, 6, 1, 3, 5, 4. d) 1, 5, 4, 6, 3, 2.e) 2, 5, 4, 1, 6, 3.

4.2 Conexões

Os conectivos também são elementos de coesão. Uma leitura eficiente do texto pressupõe, entre outros cuidados,o de depreender as conexões estabelecidas pelos conectivos.

Principais ConectivosConjunções Coordenativas

Conjunções Subordinativas Adverbiais(também locuções conjuntivas, preposições e locuções prepositivas)

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Pronomes Relativos

18. A alternativa que substitui, correta e respectiva-mente, as conjunções ou locuções grifadas nosperíodos abaixo é:

I. Visto que pretende deixar-nos, preparamos uma fes-ta de despedida.

II. Terá sucesso, contanto que tenha amigos influentes.III. Casaram-se e viveram felizes, tudo como estava

escrito nas estrelas.IV. Foi transferido, portanto não nos veremos com mui-

ta frequência.a) porque, mesmo que, segundo, ainda que.b) como, desde que, conforme, logo.c) quando, caso, segundo, tão logo.d) salvo se, a menos que, conforme, pois.e) pois, mesmo que, segundo, entretanto.

19. Assinale a alternativa em que o pronome relativo“onde” obedece aos princípios da língua culta escrita.

a) Os fonemas de uma língua costumam ser repre-sentados por uma série de sinais gráficos denomi-nados letras, onde o conjunto delas forma a palavra.

b) Todos ficam aflitos no momento da apuração, ondeserá conhecida a escola campeã.

c) Foi discutida a pequena carga horária de aulas deCálculo e Física, onde todos concordaram e dese-jam mais aulas.

d) Não se pode ferir um direito constitucional onde visaa garantir a educação pública e gratuita para todos.

e) Não se descobriu o esconderijo onde os seques-tradores o deixaram durante esses meses todos.

20. Nos períodos abaixo, as orações sublinhadas es-tabelecem relações sintáticas e de sentido comoutras orações.

I. Eles compunham uma grande coleção, que foi sedispersando à medida que seus filhos se casavam,levando cada qual um lote de herança. (PROPORCI-ONALIDADE)

II. Mal se sentou na cadeira presidencial, Itamar Fran-co passou a ver conspirações. (MODO)

III. Nunca foi professor da UnB, mas por ela se aposen-tou. (CONTRARIEDADE)

IV. Mesmo que tenham sido só esses dois, (...) já nãose configuraria a roubalheira (...)? (CONCESSÃO)

A classificação dessas relações está correta somentenos períodosa) I, II e III. d) II, III e IV.b) II e IV. e) I, III e IV.c) I e III.

21. Os princípios da coerência e da coesão não foramviolados em:

a) O Santos foi o time que fez a melhor campanha docampeonato. Teria, no entanto, que ser o campeãoeste ano.

b) Apesar da Sabesp estar tratando a água da Repre-sa de Guarapiranga, portanto o gosto da água nasregiões sul e oeste da cidade melhorou.

c) Mesmo que os deputados que deponham na CPI eajudem a elucidar os episódios obscuros do caso dosprecatórios, a confiança na instituição não foi abalada.

d) O ministro reafirmou que é preciso manter a todocusto o plano de estabilização econômica, sob penade termos a volta da inflação.

e) Antes de fazer ilações irresponsáveis acerca dasmedidas econômicas, deve-se procurar conhecer asrazões que, por isso as motivaram.

As questões 22 e 23 referem-se ao texto que segue.

Imposto

A insistência das secretarias estaduais de Fazenda emcobrar 25% de ICMS dos provedores de acesso à Internetdeve acabar na Justiça. A paz atual entre os dois lados éapenas para celebrar o fim do ano. Os provedores argumen-tam que não têm de pagar o imposto porque não são, por lei,considerados empresas de telecomunicação, mas apenasprestadores de serviços. Com o caixa quebrado, os Estadospermanecem irredutíveis. O Ministério da Ciência e Tecnologiaalertou formalmente ao ministro da Fazenda, Pedro Malan, quea imposição da cobrança será repassada para o consumidore pode prejudicar o avanço da Internet no Brasil. Hoje, pagam-se em média 40 reais para se ligar à rede.

(Veja – 8/1/97, p. 17)

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Sinônimos Imperfeitos - Se os significados são próximos,porém não idênticos.Exemplos: córrego – riacho

belo – formoso

Antônimos: São palavras que apresentam significadosopostos, contrários.Exemplo:Precisamos colocar ordem nessa baderna, pois já estávirando anarquia.Cinco jurados condenaram e apenas dois absolveramo réu.

Homônimos: São palavras que apresentam a mesmapronúncia ou grafia, mas significados diferentes.Exemplo:Eles foram caçar, mas ainda não retornaram.(caçar – prender, matar)Vão cassar o mandato daquele deputado.(cassar – ato ou efeito de anular)

Os homônimos podem ser:Homônimos homógrafos;Homônimos homófonos;Homônimos perfeitos.

Homônimos homógrafos: São palavras iguais na grafiae diferentes na pronúncia.Exemplos:Almoço (ô) – substantivoAlmoço (ó) – verboJogo (ô) – substantivoJogo (ó) – verboPara – preposiçãoPára – verbo

Homônimos homófonos: São palavras que possuem omesmo som e grafia diferente.Exemplos:Cela – quarto de prisãoSela – arreioCoser – costurarCozer – cozinharConcerto – espetáculo musicalConserto – ato ou efeito de consertar

Homônimos perfeitos: São palavras que possuem amesma pronúncia e mesma grafia.Exemplos:Cedo – verboCedo – advérbio de tempoSela – verbo selarSela – arreioLeve – verbo levarLeve – pouco peso

Parônimos: São palavras que possuem significados di-ferentes e apresentam pronúncia e escrita parecidas.Exemplos:Emergir – vir à tonaImergir – afundarInfringir – desobedecerInfligir – aplicar

Relação de alguns homônimosAcender – pôr fogoAscender – subir

22. Infere-se do texto quea) as empresas caracterizadas como prestadoras de

serviço estão isentas do ICMS.b) todas as pessoas que desejam ligar-se à Internet

devem pagar 40 reais de ICMS.c) os provedores de acesso à Internet estão proces-

sando os consumidores que não pagam o ICMS.d) os Estados precisam cobrar mais impostos dos pro-

vedores para não serem punidos pelo Ministério daCiência e Tecnologia.

e) o desenvolvimento da Internet no Brasil está sendoprejudicado pela cobrança do ICMS.

23. A conjunção mas no texto estabelece uma relação dea) tempo. d) causa.b) adição. e) oposição.c) consequência.

24. Assinale a única conjunção incorreta para com-pletar a lacuna do texto.

A partir do ofício enviado pelo fisco, começou-se a levantarinformações sobre a sonegação de imposto de renda no mun-do do esporte no Brasil. “O futebol já é o quarto maior mercadode capitais do mundo”, diz Ives Gandra Martins, advogadotributarista e conselheiro do São Paulo Futebol Clube,______________ só agora a Receita começa a prestar aten-ção nos jogadores. Em outros países não é assim. Nos Esta-dos Unidos, ano passado, a contribuição fiscal do astro dobasquete Michael Jordan chegou a 20,8 milhões de dólares.

(Exame – 27 de agosto de 1997)

a) todavia.b) conquanto.c) entretanto.d) não obstante.e) no entanto.

IV. Semântica

1. SIGNIFICAÇÃO DAS PALAVRAS

Sinônimos: São palavras que possuem significadosiguais ou semelhantes.Exemplo:O faturista retificou o erro da nota fiscal.O faturista corrigiu o erro da nota fiscal.A criança ficou contente com o presente.Eles ficaram alegres com a notícia.

Eufemismo: Alguns sinônimos são também utilizadospara minimizar o impacto, normalmente negativo, de al-gumas palavras (figura de linguagem conhecida comoeufemismo).Exemplos: gordo - obeso

morrer - falecer

Sinônimos Perfeitos e Imperfeitos: Os sinônimos podemser perfeitos ou imperfeitos.

Sinônimos Perfeitos - se o significado é idêntico.Exemplos: avaro – avarento;

léxico – vocabulário;falecer – morrer;escarradeira – cuspideira;língua – idioma.

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Acento – sinal gráficoAssento – tampo de cadeira, bancoAço – metalAsso – verbo (1ª pessoa do singular, presente do indicativo)Banco – assento com encostoBanco – estabelecimento que realiza transações finan-ceiras.Cerrar – fecharSerrar – cortarCessão – ato de cederSessão – reuniãoSecção/seção – divisão, repartiçãoCesto - cesta pequenaSexto – numeral ordinalCheque – ordem de pagamentoXeque – lance no jogo de xadrezXeque – entre os árabes, chefe de tribo ou soberanoConcerto – sessão musicalConserto – reparo, ato ou efeito de consertarCoser – costurarCozer – cozinharExpiar – sofrer, padecerEspiar – espionar, observarEstático – imóvelExtático – posto em êxtase, enlevadoEstrato – tipo de nuvemExtrato – trecho, fragmento, resumoIncerto – indeterminado, imprecisoInserto – introduzido, inseridoChácara – pequena propriedade campestreXácara – narrativa popular

Relação de parônimosAbsolver – perdoarAbsorver – sorverAcostumar – habituar-seCostumar – ter por costumeAcurado – feito com cuidadoApurado – refinadoAfear – tornar feioAfiar – amolarAmoral – indiferente à moralImoral – contra a moral, devassoCavaleiro – que anda a cavaloCavalheiro – homem educadoComprimento – extensãoCumprimento – saudaçãoDeferir – atenderDiferir – adiar, retardarDelatar – denunciarDilatar – estender, ampliarEminente – alto, elevado, excelenteIminente – que ameaça acontecerEmergir – sair de onde estava mergulhadoImergir – mergulharEmigrar – deixar um paísImigrar – entrar num paísEstádio – praça de esporteEstágio – aprendizadoFlagrante – evidenteFragrante – perfumadoFluir – proceder, escorrer

Fruir - aproveitarIncidente – circunstância acidentalAcidente – desastreInflação – aumento geral de preços, perda do poderaquisitivoInfração – violaçãoIntercessão – intervençãoInterseção ou Intersecção – corte, cruzamentoMal – opõe-se a bem. É também sinônimo de doença.Mau – opõe-se a bom.Nenhum – antônimo de algum.Nem um – nem um sequer, nem um único.Ótico – relativo ao ouvidoÓptico – relativo à visãoPeão – homem que anda a péPião – brinquedoPlaga – região, paísPraga – maldiçãoPrecedente – anterior, antecedenteProcedente – originárrioPreeminente – superiorProeminente – que sobraPrescrição – ordem, vencimento do prazoProscrição - banimentoPleito – disputa eleitoralPreito – homenagemRatificar – confirmarRetificar – corrigirSanção – aprovaçãoSansão – herói bíblicoSoar – fazer-se ouvirSuar – transpirarSob – debaixo deSobre – em cima de, a respeito deTrás – atrásTraz – flexão do verbo trazerVultoso – volumosoVultuoso – com a face congestionada

SAIBA MAISExistem também expressões que apresentam semelhan-ças entre si, e têm significação diferente. Tal semelhançapode levar os usuários da língua a usar uma expressãoem vez de outra.

Ao invés de: ao contrário de: O preço subiu, ao invésde cair.Em vez de: em lugar de. Se estiver em dúvida, prefira emvez de, que serve para os dois casos. Foi ao cinema emvez de ficar em casa.

A par: ciente: Estou a par do assunto.Ao par: de acordo com a convenção legal, sem ágio, semabatimentos (câmbio, ações, títulos, etc.): O real está aopar do dólar.

À-toa (adjetivo): ordinário, imprestável. Vida à-toa.À toa (advérbio): sem rumo. Andar à toa.

Onde: empregado em situações estáticas (com verbosque não dão ideia de movimento): Onde moras?Aonde: empregado em situações dinâmicas (com ver-bos de movimento). Equivale a “para onde”: Aonde vais?

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Afim de: semelhante, da mesma natureza: O espanhol éafim do português.A fim de: para, finalidade: Estude a fim de ser aprovado.

Polissemia: É o fato de uma palavra pode assumir maisde uma significação.

Exemplo:

Estou com uma dor terrível na minha cabeça.(parte do corpo)Ele é o cabeça do projeto. (chefe)

Graves razões fizeram-me contratar esse advo-gado. (importante)O piloto sofreu um grave acidente (trágico)

Ele comprou uma nova linha telefônica. (conta-to ou conexão telefônica)Nós conseguimos traçar a linha corretamente.(traço contínuo duma só dimensão)

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

25. Na frase “O carreto que contratei para transportarminhas coisas...” a palavra coisas pode ser subs-tituída por que palavra mais específica?_______________

26. “A mesa é velha, me acompanha desde menino:destas antigas, com uma gradinha de madeira emvolta...” Qual a diferença de significado entre velhae antiga?

_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

27. “...no cumprimento da humilde profissão. . .” A pala-vra destacada tem um parônimo, a palavra compri-mento. Preencha as lacunas das frases a seguir comuma das palavras colocadas entre parênteses.

a) Algumas lembranças do cronista ____________ deseu passado. (emergiram - imergiram)

b) Algumas coisas passaram ______________ ao cro-nista. (despercebidas - desapercebidas)

c) A mudança partiu ______________ chegar. (em vezde – ao invés de)

28. Algumas palavras podem ser escritas com s ouz, possuindo significados diferentes. Completeas lacunas com a forma adequada das palavrasindicadas.

1.a) Maria pretendia _____________ todo o milho de

uma vez.b) Deveria _______________ toda a roupa antes de

viajar. (coser – cozer)

2.a) O cão comeu o____________da porta.b) O carpinteiro pretendia ______________ a porta.

(alisar – alizar)

29. Preencha as lacunas com a forma adequada daspalavras indicadas.

1.a) Era considerado____________ em selos brasileiros.b) Era_______________ o bastante para escapar.

(experto – esperto)

2.a) Todos devemos _______________ nossas culpas.b) Não devemos ______________ pelas fechaduras.

(espiar – expiar)

3.a) O Brasil ainda depende de auxílio __________.b) A radiografia mostrava o _______________. (esterno

– externo)

4.a) O___________ foi servido às cinco.b) O ________ da Pérsia viveu em Paris. (chá – xá)

5.a) O ___________ foi devolvido pelo banco.b) O ___________ árabe comprou o hotel. (cheque –

xeque)

6.a) O povo reclamava das altas _________ impostas.b) As ______________ perfuram o pneu do caminhão.

(tacha – taxa)

7.a) Convinha______________ as mercadorias de ime-

diato, antes de abrirmos a loja.b) Devemos ______________ os produtos para que

cheguem a tempo. (apreçar – apressar)

8.a) Quem tem bom __________ não casa.b) O último __________ mostrou que somos cento e

quarenta e cinco milhões. (censo – senso)

9.a) Devemos ___________ o cereal antes das chuvas.b) Quis ____________ o animal durante a luta.

(segar – cegar)

10.a) Puxou o fio de alta _________ sem sofrer danos.b) Tinha a ___________ de levá-Io à festa. (tensão –

tenção)

11.a) O monge vivia em sua _______________b) O cavalo sentia o espinho embaixo da __________.

(sela – cela)

12.a) O___________ do carro demorou duas horas.b) O___________ da Orquestra Sinfônica não agradou

ao público. (conserto – concerto)

13.a) Não havia __________ suficientes no teatro.b) Os __________ traziam-Ihes problemas na aula.

(acento – assento)

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14.a) Em suas provas não havia muitos ____________.b) Não foram ouvidos seus__________ na tribuna. (as-

sertos – acertos)

15.a) Foi necessário ________ os títulos dos campo-

neses.b) Os camponeses não podiam mais _________ os

animais. (caçar – cassar).

30. “... ele conheceu que Santina não era moça.” Mui-tas vezes, para atenuar uma expressão, em lugarde dizê-la na forma afirmativa, negamos o seu con-trário (não era moça = era mulher). Proceda damesma forma nas frases a seguir, fazendo asadaptações necessárias.

1. José era corrupto.________________________________

2. O político dizia mentiras.________________________________

3. O marido desprezava a mulher.________________________________

4. O operário descansou no domingo.________________________________

5. O acusado emudeceu diante do juiz.________________________________

2. ESTILÍSTICA

2.1 SIGNIFICAÇÃO LITERAL E CONTEXTUAL DOSVOCÁBULOS

Como vimos, as palavras são polissêmicas e para queconsigamos entender o significado assumido por elasnos textos, basta que atendemos ao contexto. Observe oexemplo:“Primeiro busquei o amor, que traz o êxtase - êxtase tãogrande que sacrificaria o resto de minha vida por umaspoucas horas dessa alegria.”Alegria e êxtase não são sinônimos, mas nesse contextoalegria é o êxtase trazido pelo amor, portanto são sinôni-mos contextuais.Além disso, as palavras podem ser usadas em sentidoque não é próprio, como veremos a seguir.

2.2 A DENOTAÇÃO E A CONOTAÇÃOOs vocábulos podem ser empregados no sentido próprio(denotativo) ou no sentido figurado (conotativo).

Observe os exemplos seguintes:A jovem, no leito, gemia de dor. (sentido próprio)O diretor gemeu um discurso. (sentido figurado)

Denotação: É a palavra empregada em seu sentido real,próprio, dicionarizado.Conotação: Sentido subentendido, às vezes de teor sub-jetivo, que uma palavra ou expressão pode apresentarparalelamente ao sentido em que é empregada.

Observar, então, que algumas palavras têm cargas se-mânticas que sugerem muito mais do que a princípioapresentam.

Metáfora: É uma comparação abreviada: Minha vida eraum palco iluminado.

Exercício 31:Coloque nos parênteses D ou C, indicando os sentidosDenotativo ou Conotativo:

01. ( ) Ninguém suportava os gemidos do enfermo.02. ( ) O cachorro mordeu a menina.03. ( ) Assisti ao desfile das escolas de samba.04. ( ) Suas palavras soavam gemidas.05. ( ) Ele me mordeu em dez reais.06. ( ) As estrelas desfilavam no céu.07. ( ) Ele nadava em dinheiro.08. ( ) Seu coração parecia de pedra.09. ( ) Em 1888, libertaram-se os escravos.10. ( ) O atleta quebrou a perna.11. ( ) As águas dos rios estavam poluídas.12. ( ) O burro é um animal de grande utilidade no interior.13. ( ) O rapaz era chamado de burro pelos amigos.14. ( ) O jovem quebrou o silêncio.15. ( ) Os cometas são astros luminosos.

CUIDADOS QUE DEVEM SER TOMADOS COMDETERMINADOS VOCÁBULOS E EXPRESSÕES

No que diz respeito ao aspecto semântico, algumasobservações devem ser levadas em consideração.

Substantivo:a) Nem sempre aumentativos e diminutivos nos dão ideiade tamanho. Podem exprimir carinho, ternura, afetivida-de, desprezo, depreciação, intensidade.Exemplos: narigão, livreco, filhinho, amarelão, supermer-cado, minicalculadora.

b) Outras formas aumentativas e diminutivas, com o tem-po, adquiriram significados especiais, dissociados daspalavras de origem.Exemplos: cartão, portão, folhinha ( calendário ), lingueta.

Artigos:a) O artigo definido pode ser usado com força distributiva.Exemplo: A carne já está custando dez reais o quilo.(= cada)b) O artigo definido, anteposto a nome de pessoas, apre-senta um tom de afetividade ou de familiaridade.Exemplo: Compare:Antônio faltou à reunião. / O Antônio faltou à reunião.(no segundo exemplo, o sujeito goza de certa intimidadejunto ao emissor)c) Há profunda modificação de sentido na frase quando aartigo definido antecede a palavra “todo”.Exemplo: Compare:Todo prédio deve ser vistoriado. (todos, em geral)Todo o prédio deve ser vistoriado. (um prédio específico)d) Há modificação significativa quando o artigo definidovem anteposto a um pronome substantivo possessivo.Exemplo: Compare:Este é meu livro. (ideia de posse)

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Este é o meu livro. (ideia de distinção de outros de mes-ma espécie. Dentre outros, este é o meu.)e) Os artigos indefinidos “uns”, “umas” antepostos a nu-merais indicam aproximação numérica.Exemplo: Ela devia ter uns vinte anos.f) Os artigos indefinidos antes de nomes próprios indi-cam semelhança, elemento pertencente a determinadafamília; podem, ainda, designar obras de um artista.Exemplos:Provou ser um Judas. ( = traidor )Ele era um verdadeiro Silva.Trata-se de um Picasso.

Adjetivos:a) Algumas formas aumentativas e diminutivas equiva-lem a superlativos.Exemplos:Menina branquinha = muito branca.Doce gostosão = gostosíssimo.b) Outras formas de obtenção de superlativos de um modonão convencional:- O café é extrafino.

(através da prefixação)- As pernas da menina eram brancas, brancas.

(através da repetição do adjetivo)- Ele é forte como um touro.

(através de uma comparação)- O dono da escola é podre de rico.

(através de uma expressão idiomática)- Ele não é apenas uma cantora, é a cantora.

(através da repetição do artigo e do substantivo, dando-se ênfase ao artigo)

Pronomes:Os pronomes possessivos podem indicar afetividade,carinho.Compare:Esta é a minha casa. (posse)Minha filha, disse o professor, você melhora a cada dia.(afetividade)Podem, ainda, indicar aproximação numérica.Exemplo: Ele deve ter seus dezoito anos.

Numerais:Indicam também superlativação:Exemplo: Já assisti a este filme mais de mil vezes.

Conjunções e Locuções Conjuntivas:Deve-se estudar a equivalência que há entre elas.Exemplos:Quebrei a cabeça, porque fui imprudente.Como fui imprudente, quebrei a cabeça. (Causa)Irei ao cinema se você pagar o ingresso.Irei ao cinema caso você pague o ingresso. (Condição)Fui à praia embora chovesse.Fui à praia apesar de chover. (Concessão)

Preposições:Deve-se estudar o valor semântico que uma preposiçãoapresenta.Exemplos:Ele foi a São Paulo. (destino, direção)Ele veio de São Paulo. (procedência)Ele saiu a seu pai. (semelhança)

Este é um anel de ouro. (matéria)Fui ao cinema com ela. (companhia)Fiz o trabalho a caneta. (instrumento)Voltaremos a qualquer momento. (tempo)Ele morria de fome. (causa)Compras só em dinheiro. (condição)

Exercício 32:Estabeleça a diferença de sentido, existente entre os pa-res abaixo:

1.Todo morro merece atenção governamental.Todo o morro merece atenção governamental.

2.João é um bom rapaz.O João é um bom rapaz.

3.Esta é minha caneta.Esta é a minha caneta.

4.Estes livros são seus.Ele deve ter seus quinze anos.

5.Meu filho é estudioso.Meu filho, seus pais não aprovariam o que você fez.

6.Simples exemplo.exemplo simples.

7.Único trabalho.Trabalho único.

8.Pobre mulher.Mulher pobre.

Exercício 33:O que indicam as frases seguintes?01. Ele está superalimentado.02. A pobre mulher era gorda, gorda.03. Isto é claro como a água.04. Ela é uma pianista de mão cheia.05. Pelé não foi apenas um jogador de futebol, foi o jogador.

V. Paráfrase

O texto é reescrito de formas diversas, mantendo o sentido.

34. Assinale a opção que mantém o mesmo sentido dotrecho sublinhado a seguir:

Uma das grandes dificuldades operacionais encontradasem planos de estabilização é o conflito entre perdedores eganhadores. Às vezes reais, outras fictícios, estes confli-tos geram confrontos e polêmicas que, com freqüência,podem pressionar os formuladores da política de estabiliza-ção a tomar decisões erradas e, com isto, comprometer osucesso das estratégias antiinflacionárias.

(Folha de S.Paulo, 7/5/94)

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a) Estes conflitos, reais ou fictícios, geram confrontose polêmicas que, frequentemente, podem pressio-nar os formuladores da política de estabilização atomar decisões erradas, sem, com isso, compro-meter o sucesso das estratégias antiinflacionárias.

b) O sucesso das estratégias antiinflacionárias podeficar comprometido se, pressionados por conflitos,reais ou fictícios, os formuladores da política de es-tabilização tomarem decisões erradas.

c) Os conflitos, às vezes reais, outras fictícios, que po-dem pressionar os formuladores da política de es-tabilização a confrontos e polêmicas, comprometemo sucesso das antiinflacionárias.

d) O sucesso das estratégias antiinflacionárias podeficar comprometido se os formuladores da políticade estabilização, pressionados por confrontos e po-lêmicas decorrentes de conflitos, tomarem deci-sões erradas.

e) Os formuladores da política de estabilização podemtomar decisões erradas se os conflitos, gerados porconfrontos e polêmicas os pressionarem; o suces-so das estratégias antiinflacionárias fica, com istocomprometido.

35. Marque a opção que não constitui paráfrase dosegmento abaixo:

“O abolicionismo, que logrou pôr fim à escravidão nas Anti-lhas Britânicas, teve peso ponderável na política antinegrei-ra dos governos britânicos durante a primeira metade doséculo passado. Mas tiveram peso também os interessescapitalistas, comerciais e industriais, que desejavam ex-pandir o mercado ultramarino, de produtos industriais e viamna inevitável miséria do trabalhador escravo um obstáculopara este desiderato.”

(P. Singer, A formação da classe operária,São Paulo, Atual, 1988, p.44)

a) Na primeira metade do século passado, a despeitoda forte pressão do mercado ultramarino em criarconsumidores potenciais para seus produtos indus-triais, foi o movimento abolicionista o motor que pôscobro à miséria do trabalhador escravo.

b) A política antinegreira da Grã-Bretanha na primeirametade do século passado foi fortemente influenci-ada não só pelo ideário abolicionista como tambémpela pressão das necessidades comerciais e in-dustriais emergentes.

c) Os interesses capitalistas que buscavam ampliar omercado para seus produtos industriais tiveram pesoconsiderável na formulação da política antinegreirainglesa, mas teve-o também a consciência liberalantiescravista.

d) Teve peso considerável na política antinegreira bri-tânica, o abolicionismo. Mas as forças de mercadotiveram também peso, pois precisavam dispor deconsumidores para seus produtos.

e) Ocorreu uma combinação de idealismo e interes-ses materiais, na primeira metade do século XIX, naformulação da política britânica de oposição à es-cravidão negreira.

36. A linguagem do texto é predominantemente deno-tativa, empregando-se as palavras em sentido pró-prio, na alternativa:

a) Editores, escritores, professores e alunos têm opi-niões divididas. A maioria, no entanto, concorda: oacordo é inoportuno e, não raro, contraditório.

b) O brasileiro gosta muito de ignorar as próprias virtu-des e exaltar as próprias deficiências, numa inversãodo chamado ufanismo. Sim, amigos, somos uns Nar-cisos às avessas, que cospem na própria imagem.

c) Poluído por denúncias de corrupção, (...) Luiz Anto-nio de Medeiros é considerado fósforo riscado.

d) Incumbidos de animar a explosão hormonal da ju-ventude uberabense, Zezé Di Camargo e Lucianolevaram 30 mil reais por sua apresentação.

e) Levou o nome de “fúria legiferante” o período entre1964 e 1967, que cimentou com profusão de leis oedifício institucional da nova ordem econômica.

Leia o texto para responder às questões 37 e 38.

Não faz muito tempo assim, um deputado-cartola disse paraquem quisesse ouvir que quando vendeu um craque para oLa Coruña, da Espanha, ele teve um trabalhão para depositarnuma conta na Suíça parte do dinheiro devido ao jogador,como havia sido combinado. Comunicou o fato a telespecta-dores de uma mesa-redonda com a mesma tranqüilidade comque sonegou a informação à Receita. Quem tem dinheiro,poder, notoriedade ou um bom advogado não costuma pas-sar por grandes apertos. No retrato da nossa pátria-mãe tãodistraída, jogadores de futebol são os adventícios que che-gam aos andares de cima da torre social, como recompensapor um talento excepcional, o que convenhamos, é méritoraro. Mas isso não lhes confere isenções fiscais.Se o Leão ficar arisco para repentinos sinais exteriores deriqueza, vai empanturrar-se de banquetes fora dos gramados.

(Flávio Pinheiro, VEJA, 27 de agosto de 1997,com adaptações)

37. Assinale o item incorreto em relação ao texto.a) O pronome “ele” (l.3) refere-se a “deputado-cartola” (l.1).b) O substantivo “jogador” (l.4) se refere a “um craque” (l.2).c) O agente dos verbos “Comunicou” (l.5) e “sonegou”

(l.7) é o mesmo dos verbos “disse” (l.1), “vendeu”(l.2) e “teve” (l.3).

d) As palavras “trabalhão” (l.3) e “apertos” (l.9) contri-buem para conferir informalidade ao texto.

e) A expressão “devido ao” (l.4) indica relação sintáticade causa.

38. Assinale o item incorreto em relação ao texto.a) A expressão “andares de cima da torre social”

(l.11) está sendo utilizada em sentido figurado oumetafórico.

b) Uma paráfrase correta para o último período do textoseria: “Se a Receita Federal fiscalizar rigorosamen-te aqueles que mostram sinais de enriquecimentosúbito, vai aumentar sua arrecadação em outras áre-as que não apenas o futebol”.

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c) A palavra “adventícios” (l.10) significa, no texto, “per-severantes, obstinados, místicos.”

d) O uso do “se” em “Se o Leão ficar arisco” (l.14) esta-belece uma relação sintática de condição.

e) O uso do “se” em “empanturrar-se” (l.15) tem funçãoreflexiva.

VI. Erros Clássicos de Interpretação de Textos

1. Extrapolação: Ir além dos limites do texto. Acres-centar elementos desnecessários à compreensãodo texto.

2. Redução: Ater-se apenas a uma parte do texto, que-brar o conjunto, isolar o texto do contexto.

3. Contradição: Chegar a uma conclusão contrária àdo texto, invertendo seu sentido.

39. Leia o poema:

Já sobre a fronte vã se me acinzentaO cabelo do jovem que perdi.Meus olhos brilham menos.Já não tem jus a beijos minha boca.Se me ainda amas por amor, não ames:Trairias-me comigo.

(Ricardo Reis/Fernando Pessoa)

A ideia principal que o texto nos mostra é:a) um amante que encontra uma antiga paixão, dos

seus tempos de mocidade.b) um amante que fica lembrando as emoções no pa-

pel e confessa que nunca a esqueceu.c) um amante que já está com os cabelos grisalhos

em sua fronte.d) um amante pedindo que o amor continue, como an-

tes, senão ele vai ser traído.e) a autodescrição do amante, revelando o seu enve-

lhecimento e sua perda de vitalidade.

VII. Questões de Provas Anteriores

Texto para responder às questões 40 a 49.

Como a Internet está transformando (de verdade) avida nas empresas

Sim, caro leitor, vamos falar aqui sobre a Internet. Não a Internetdos modelos de negócios delirantes das ponto-com. Não da pro-messa de dinheiro fácil e rápido, vindo da especulação comações de companhias sem vendas, sem lucro, sem clientes.Vamos falar da Internet que vem, de verdade, ajudando a revo-lucionar os negócios, a aumentar os lucros, baixar os custos,incrementar a produtividade, acelerar o desenvolvimento de no-vos produtos, encantar o cliente – inovar radicalmente.É verdade que, hoje, poucas pessoas se atrevem a acrescen-tar a letra “e” (de eletrônico) antes de qualquer novo negócio. Écomo se ela tivesse se transformado numa espécie de estigma,a negação de tudo, inclusive de todos os inegáveis benefíciosque a era digital pode nos trazer. A história recente da Internetficou marcada por uma certa ciclotimia. Primeiro, veio a euforia,alimentada pelo espetacular ganho de 86% nas ações cotadasna Nasdaq em 1999. Depois, a depressão. Em 2000, o índiceregistrou queda de 39%. Neste ano, já acumula menos 12%.

Mas cuidado. Essa fase de ressaca pode ser justamente amais perigosa, porque, em meio a eufóricos e deprimidos, háum terceiro grupo. Seus integrantes não ignoram as mudan-ças que a tecnologia da informação pode ajudar a acelerar.Nem acreditaram nas promessas mirabolantes de dinheiroabundante, rápido e fácil. São essas empresas, espécies decamaleões corporativos, que estão se preparando para dei-xar a concorrência comendo poeira num futuro bem próximo.Uma das poucas certezas em torno da Grande Rede – talveza única – é que ela veio para ficar, e um dos seus principaisefeitos é a revolução que está promovendo nas empresas.Apesar do fim da especulação com ações de fumaça e dosjovens desiludidos com promessas frustradas, elas continu-am a investir em processos como o comércio eletrônico, agestão do conhecimento e o estreitamento das relações comseus fornecedores e clientes. Algumas delas – poucas, naverdade – já conseguiram usar a Internet como uma potenteferramenta de reconstrução de seus negócios.

(InfoExame online, junho-2001)

40. A proposta do texto é discutir a Internet do pontode vista

a) dos grandes prejuízos que causou a todos os gran-des investidores.

b) do grande faturamento que têm todas as empresasque a utilizam.

c) do desencanto de jovens desiludidos com promes-sas frustradas.

d) das inovações que vêm revolucionando muitas em-presas.

e) Da sua influência na bolsa Nasdaq, com quedade 39%.

41. Assinale a alternativa em que a frase, no contexto,está associada à ideia contida no verbo transfor-mando, que aparece no título.

a) ... jovens desiludidos com promessas frustradas ...b) Essa fase de ressaca pode ser justamente a mais

perigosa, ...c) ... ajudando a revolucionar os negócios, ...d) ... vamos falar aqui sobre a Internet.e) Depois, a depressão.

42. De acordo com o texto, é correto afirmar quea) muitas empresas consideram os prós e contras para

poderem tirar maior proveito da Internet.b) todas as empresas se recusam a utilizar a Internet

atualmente.c) os investidores eufóricos sempre têm prejuízos com

a Internet.d) todos os investidores aceitam, sem nenhuma restri-

ção, a Internet.e) as empresas não querem investir porque fracassam

com promessas frustradas na Internet.

43. A ideia de que a Internet é capaz de proporcionarmuitas vantagens ao homem moderno está conti-da no seguinte trecho de texto:

a) Essa fase de ressaca pode ser justamente a maisperigosa.

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Língua Portuguesa

b) É como se ela tivesse se transformado numa espé-cie de estigma.

c) ... vindo da especulação de companhias sem ven-das, sem lucro, sem clientes.

d) ... inclusive de todos os inegáveis benefícios que aera digital pode nos trazer.

e) Uma das poucas certezas em torno da Grande Rede– talvez a única – é que ela veio para ficar.

44. As expressões de verdade e talvez a única, des-tacadas no texto, exprimem, respectivamente,ideias de

a) exagero – condição.b) possibilidade – dúvida.c) exagero – afirmação.d) dúvida – certeza.e) afirmação – dúvida.

45. Os altos e baixos dos negócios na Internet influ-enciaram as empresas, fazendo com que, atual-mente, elas

a) optem por pequenos investimentos apenas.b) tenham cautela para investimentos na Internet.c) não desenvolvam atividades via Internet.d) façam, com euforia, apenas grandes investimentos.e) sintam-se mais atraídas pelos negócios via Rede.

46. No trecho – a negação de tudo, inclusive de todos osinegáveis benefícios que a era digital pode nos trazer–, a palavra destacada pode ser substituída por

a) exceto.b) pelo menos.c) somente.d) até mesmo.e) menos.

47. Em – vindo da especulação com ações de compa-nhias sem vendas, sem lucro, sem clientes –, a ideiaexpressa pelas preposições destacadas é de

a) lugar.b) modo.c) ausência.d) tempo.e) causa.

48. No trecho – Essa fase pode ser justamente a maisperigosa, porque, em meio a eufóricos e deprimi-dos, há um terceiro grupo –, a conjunção destaca-da pode ser substituída por

a) já que.b) porém.c) por isso.d) portanto.e) à medida que.

49. Assinale a alternativa em que a expressão em des-taque está empregada em sentido conotativo.

a) ... vamos falar aqui sobre a Internet.b) ... ajudando a revolucionar os negócios, ...c) Em 2000, o índice registrou queda de 39%.d) ... para deixar a concorrência comendo poeira ...e) Neste ano, já acumula menos 12%.

Leia o texto abaixo para responder às questões 50 a 59.

A invasão dos bárbaros

Nos países desenvolvidos, há uma neurose nova: a invasãodos bárbaros. Não é mais aquele temor que no passado aco-metia as cidades-Estado, a confrontação dos impérios com ashordas desconhecidas que avançam para o saque e a des-truição. Não são os hunos, nem os turcos, nem os mongóis:são os emigrantes fugitivos da miséria, desejosos de melhorfuturo, que se esgueiram pelos aeroportos, se escondem nasestradas, atravessam, sorrateiros, rios e cercas de aramefarpado, enfrentam policiais, leis de restrição à imigração (...).A Europa está ferida por essa face das migrações humanas.Nos Estados Unidos, a sociedade fracionada, de tantos gru-pos e etnias, recusa-se a aceitá-los, repelindo suas culturase suas crenças. Nessa paisagem humana, o exemplo da Amé-rica Latina é diferente. Nossas raízes ibéricas trouxeram acapacidade de promover a miscigenação cultural (...).Quando ocorreu o encontro entre as civilizações pré-colombia-nas e pré-cabralinas, os colonizadores foram capazes de supe-rar a tragédia do enfrentamento e de começar um processo deassimilação e mestiçagem que construiu a sociedade racial quetemos, com valores próprios, expressão da nova identidade.Com eles resistimos à uniformização da globalização (...).A globalização econômica é incomparável com a globaliza-ção das raças. Aquela quer um mundo de ricos e faz comque os outros se afastem e fiquem presos à miséria, aodesemprego e à fome.O Brasil, particularmente, já venceu o gargalo da segregaçãoracial. Temos uma sociedade democrática, fora das superiori-dades (?) étnicas.Nossas discriminações são outras: a maior de todas é a daconcentração de renda, que gera problemas sociais. Esses,sim, nos separam, o que é uma coisa bárbara, mas sem afobia de bárbaros.

(Folha de S.Paulo, 15.06.01)

50. Segundo o texto,a) em muitos países desenvolvidos, há a propagação

da doença nervosa, gerada pela globalização.b) os bárbaros voltaram a invadir os países desenvol-

vidos para defender os fugitivos da miséria.c) somente nos países desenvolvidos, as migrações

humanas causaram a segregação racial.d) grupos marginalizados em seus países se estabe-

lecem em outros para ter uma vida digna.e) a invasão dos bárbaros promoveu e continua a pro-

mover união entre espanhóis e portugueses.

51. De acordo com o texto, a globalização econômicaa) congrega pessoas independentemente de origem

e raça.b) neutraliza, de forma irreversível, as diferenças raciais.c) ressalta a fobia dos países ricos em relação aos

países pobres.d) manipula dados em favor dos ricos.e) acentua a distância entre as classes sociais.

52. Segundo o texto, as migraçõesa) promovem a miscigenação cultural entre os ricos.b) prejudicam a Europa porque causam o desemprego.c) representam a busca de um futuro promissor.

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Língua Portuguesa

Degrau Cultural 23

d) apontam trajetórias marcadas por lutas vitoriosas.e) geram identificação estreita com a pátria escolhida.

53. É correto afirmar que, na América Latina,a) as raízes comuns dos povos levaram a uma fusão

de culturas.b) a rejeição aos imigrantes tem sido uma constante

ao longo de sua história.c) a população vivem em grupos fechados, sem comu-

nicação entre eles.d) a convivência entre pessoas de origens diversas

nunca foi tranquila.e) um nacionalismo arraigado impede a circulação dos

bens culturais.

54. Os latino-americanos resistem à uniformidade daglobalização por causa

a) das características dos povos pré-colombianos.b) da capacidade de assimilação das diferenças raciais.c) da busca incessante de uma identidade cultural.d) do espírito de aventura dos colonizadores.e) das políticas nacionalistas dos governos.

55. Em relação às emigrações, o Brasila) apresenta um comportamento hostil para os emi-

grantes.b) restringe o acesso às classes de baixa renda.c) abre-se, exclusivamente, às chamadas etnias su-

periores.d) submete-se a políticas ditadas pelos países desen-

volvidos.e) supera, em função de um modelo democrático, os

problemas raciais.

56. Com o adjetivo bárbara na frase – Esses, sim, nosseparam, o que é uma coisa bárbara, mas sem afobia de bárbaros. –, o autor

a) reconhece que os emigrantes são perigosos.b) admite que há povos bárbaros em todas as épocas

da História.c) considera uma indignação a injusta distribuição de

renda.d) confessa o velado preconceito racial brasileiro.e) expressa admiração pela democracia brasileira.

57. Na frase – Quando ocorreu o encontro entre ascivilizações pré-colombianas e pré-cabralinas, oscolonizadores foram capazes de superar a tragé-dia do enfrentamento ... –, a conjunção grifada podeser substituída, sem alteração do sentido, por

a) assim que.b) contudo.c) sempre que.d) à medida que.e) antes que.

58. O sinônimo de sorrateiros, em destaque no texto, éa) rápidos.b) medrosos.c) agitados.d) espertos.e) deprimidos.

59. Assinale a alternativa em que a expressão grifadaestá empregada em sentido conotativo.

a) Nos Estados Unidos, a sociedade fracionada, degrupos e etnias, recusa-se a aceitar os emigrantes.

b) O Brasil, particularmente, já venceu o gargalo dasegregação racial.

c) Nossas raízes ibéricas trouxeram a capacidade depromover a miscigenação cultural.

d) Os espanhóis e os portugueses aprenderam a con-viver com a divergência.

e) Nos países desenvolvidos, há uma neuroses nova:a invasão dos bárbaros.

Leia o texto abaixo para responder às questões 60 a 66.

Os prejuízos do Aedes Aegypti no século 19Velho Conhecido

Que as autoridades andam um pouco perdidas com o mosqui-to transmissor de dengue, todo mundo já sabe. Que elas te-nham sido pegas de surpresa, isso é que é surpreendente. OAedes Aegypti é um velhíssimo conhecido no Brasil: em mea-dos do século 19, o veterano inseto causou enormes proble-mas ao empresário Irineu Evangelista de Souza, o Barão deMauá, quase inviabilizando a construção da primeira compa-nhia de gás do Rio de Janeiro. O episódio está descrito no livroMauá, Empresário do Império, de Jorge Caldeira:“Justamente quando as obras começavam, aportou no Rio deJaneiro um navio vindo de Havana com doentes a bordo. En-quanto durava a quarentena (...), uma nova doença se alas-trou pelo país: a febre amarela. Só muitos anos mais tarde sesaberia que a doença era transmitida por um mosquito, o Ae-des Aegypti, que se cria em águas paradas – e para o qual opântano da usina era o paraíso. Não demorou muito e os ope-rários começaram a morrer. Em menos de dois meses, a equi-pe foi devastada. Havia 11 engenheiros e técnicos inglesesnos canteiros em funções essenciais. Na primeira onda dadoença, dez morreram de febre. Sobrou apenas o chefe. Wi-lliam Gilbert Ginty. Ele só se convenceu a ficar porque o patrãoaumentou o seu salário a níveis compatíveis com o risco, pa-gando-se mais do que ganhavam os ministros brasileiros, do-nos dos maiores salários do país. Ao mesmo tempo, em cartasdesesperadas para a Inglaterra, Irineu pedia a seus sóciosque encontrassem substitutos para os mortos. Como a notíciada febre já havia atravessado o oceano, também esses ho-mens lhe custaram muito caro”.

(Exame, 03.2002)

60. Segundo o texto,a) o Aedes Aegypti foi descoberto pelo Barão de Mauá, que

realizava grandes empreendimentos no século 19.b) muitos operários da antiga companhia de gás do

Rio de Janeiro permaneceram em quarentena numnavio para Havana.

c) depois de muito tempo, o Aedes Aegypti foi associ-ado aos episódios descritos, ocorridos durante aconstrução da primeira companhia de gás.

d) a periculosidade do mosquito Aedes Aegypti tinhasido constatada à época da construção da primeiracompanhia de gás.

e) a febre amarela se alastrou de maneira surpreen-dente, aniquilando todos os operários estrangeirosque trabalhavam para o Barão de Mauá.

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24 Degrau Cultural

Língua Portuguesa

61. De acordo com o texto, é certo dizer que o mosquitoa) ainda não foi estudado devidamente pelos cientistas.b) foi transportado nos navios ingleses durante o sé-

culo passado.c) inviabilizou a construção da companhia de gás.d) atravessou o oceano, causando mortes na Europa.e) foi um grande obstáculo à construção da companhia.

62. No trecho – ... e para o qual o pântano da usina erao paraíso. –, a palavra em destaque se refere

a) ao local onde eram sepultados os operários ingleses.b) ao hábitat ideal para a reprodução do mosquito.c) às vantagens da construção em área com custo baixo.d) ao estágio mais avançado do empreendimento do

Barão.e) ao período de acontecimentos sombrios durante a

obra.

63. De acordo com o texto, o problema causado pelomosquito nos último tempos é

a) temporáriob) inédito.c) recorrente.d) insolúvel.e) regional.

64. No trecho – Ele só se convenceu a ficar porque opatrão aumentou seu salário a níveis compatíveiscom o risco ... – o fator determinante no aumentosalarial é

a) a insalubridadeb) a experiência.c) o tipo de empresa.d) o desempenho.e) o nível técnico.

65. No trecho – Que elas tenham sido pegas de sur-presa, isso é que é surpreendente... – o termo emdestaque expressa

a) indecisão.b) incerteza.c) satisfação.d) indignação.e) apatia.

66. Assinale a alternativa em que o termo em desta-que introduz uma ideia de oposição.

a) Muito se investiu no combate à doença, incluindoum grande contingente de agentes comunitários.

b) Como as bolsas no mundo inteiro despencaram,também a brasileira teve desempenho sofrível.

c) O engenheiro concordou em ficar porque lhe foi ofe-recido um polpudo salário durante a construção.

d) Os cientistas conseguiram identificar o agente trans-missor, contudo estão distantes de um tratamentoeficaz.

e) Fechamos um grande contrato internacional, logoteremos fluxo de caixa para pagar os salários dosengenheiros.

67. Leão – de 20-07 a 22-08

Aquele seu primo do Imposto de Renda anda de olho em você.Da próxima vez que trouxer muamba do Paraguai, cuidadopara não acabar atrás das grades, no zoológico da 5a. D.P.Desista desta vida de sacoleiro e vê se arruma um empregodecente! Você pode começar como leão-de-chácara em algu-ma boate e depois, quem sabe, até virar garota propagandade Chá Mate!!!

No trecho – ... até virar garota propaganda de Chá Mate!!!– o termo em destaque enfatizaa) desconfiança.b) impaciência.c) possibilidade.d) distanciamento.e) dificuldade.

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Língua Portuguesa

Degrau Cultural 25

Gabarito

1. A 2. C 3. B 4. B 5. C

6. A 7. C 8. A 9. D 10. E

11. 1. o; 2. tudo; 3. meu; 4. disso; 5. estas pessoas.

12. E 13. C 14. E 15. A 16. D

17. B 18. B 19. E 20. E 21. D

22. A 23. E 24. B25. Pertences.

26. Velha representa algo que tem muitos anos e antigarefere-se a algo que adquiriu certa qualidade estética.

27. a – emergiram; b – despercebidas; c – ao invés de.

28. 1. a – cozer / b – coser.2. a – alizar / b – alisar.

29. 1. a – experto / b – esperto.2. a – expiar / b – espiar.3. a – externo / b – esterno.4. a – chá / b - xá.5. a – cheque / b – xeque.6. a – taxas / b –tachas.7. a - apreçar / b – apressar.8. a – senso / b – censo.9. a – segar / b – cegar.10. a – tensão / b – tenção.11. a – cela / b – sela.12. a – conserto / b – concerto.13. a – assentos / b – acentos.14. a – acertos / b – assertos.15. a – cassar / b – caçar.

30. 1. José não era honesto.2. O político não dizia verdades.3. O marido não dava atenção à mulher.4. O operário não trabalhou no domingo.5. O acusado não falou nada diante do juiz.

31.D: 1, 2, 3, 9, 10, 11, 12, 15.C: 4, 5, 6, 7, 8, 13, 14.

32.

01.Qualquer morro.Um morro específico.

02.A segunda frase, diferentemente da primeira; indica graude amizade, conhecimento.

03.Na primeira frase, o vocábulo indica posse.Na segunda, “dentre outras, esta é a minha.”

04.Na primeira frase, há a ideia de posse.Na segunda, o vocábulo indica “aproximadamente”.

05.Na primeira, posse;Na segunda, “aproximadamente”.

06.Pouco importante.Acessório singelo, comum.

07.Um só trabalho.Trabalho exclusivo, excepcional.

08.Infeliz.Sem recursos.

33.01. Superlativação, através da prefixação.02. Superlativação, através da repetição de adjetivo.03. Superlativação, através de uma comparação.04. Superlativação, através de uma expressão idiomática.05. Superlativação, através da repetição do artigo e do

substantivo.

34. D 35. A 36. A 37. E 38. C

39. E 40. D 41. C 42. A 43. D

44. E 45. B 46. D 47. C 48. A

49. D 50. D 51. E 52. C 53. A

54. B 55. E 56. C 57. A 58. D

59. B 60. C 61. E 62. B 63. C

64. A 65. D 66. D 67. C

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26 Degrau Cultural

Língua Portuguesa

ORTOGRAFIA1. Conceito

A grafia de uma palavra pode ter caráter:

- fonético: que leva em conta a pronúncia.

- etimológico: levando-se em conta a sua origem.

2. Novo Acordo Ortográfico

Introdução

Atualmente o nosso idioma é o quinto mais falado nomundo e abrange mais de 260 milhões de falantes, comolíngua nativa.

O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa abrange ospaíses lusófonos (Portugal, Brasil, Angola, Moçambique,Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste) e sur-giu a partir da necessidade de fortalecer a unidade dalíngua portuguesa diante do cenário mundial.

Foi assinado em Lisboa em 16 de dezembro de 1990e, após inúmeros ajustes e alterações, teve decretadoum período de transição entre 1º de janeiro de 2009 e31 de dezembro de 2012, após o qual passa a vigoraroficialmente.

Acompanhe as principais mudanças para o caso do Bra-sil e, como existe muitos casos que podem gerar dúvi-das, procure sempre consultar um dicionário oficial comoVOLP - Vocabulário Oficial da Língua Portuguesa da Aca-demia Brasileira de Letras.

Principais Alterações

O alfabeto, que era formado por 23 letras, passa a ter 26,incluindo: k -w -y.

Essas letras serão usadas para nomes estrangeiros depessoas e lugares e seus derivados e também para sím-bolos, siglas e medidas internacionais.

Os dígrafos no final dos nomes hebraicos mantêm-se,eliminam-se ou simplificam-se.

Também mantêm-se ou eliminam-se as consoantes fi-nais de origem bíblica ou espanhola.

Quanto à acentuação:

Não se acentuam mais os ditongos abertos éi, ói, éuparoxítonos (ideia, jiboia...), mas continua-se acentuan-do os ditongos abertos finais (anéis, herói...).

Não se acentuam mais os encontros oo - ( voo, perdoo..)

Não se acentuam os verbos ver, ler, crer, dar e seusderivados na 3ª pessoa do plural.

Não se acentuam o i/u tônico pós-ditongo nas paroxíto-nas (feiura, baiuca...), nos oxítonos tônicos continuam comacento (teiú...).

Não se acentuam o a/e/o em paroxítonas homógrafas(acento diferencial: pelo, pera, polo...)

Atenção: Mantem-se o acento obrigatório para pôr e pôde.

Fica abolido o uso do trema, exceto para nomes própriosestrangeiros e seus derivados (mülleriano, de Müller...).

Quanto ao uso do hífen:

Quando o prefixo ou falso prefixo terminar em vogal e osegundo elemento começar com r/s suprime-se o hífene dobra-se a consoante do segundo elemento (antisse-mita, minissaia, biorritmo...).

Quando o prefixo ou falso prefixo terminar em vogal e osegundo elemento começar com vogal diferente supri-me-se o hífen formando um só elemento (autoescola,antiaéreo, aeroespacial...).

Emprega-se o hífen nas formações em que o segundoelemento começa com a mesma vogal que termina oprimeiro (micro-onda, contra-almirante...).

3. Dificuldades Ortográficas

Uso do “S”:

a) depois de ditongos:

coisa, faisão, mausoléu, maisena, lousa

b) em nomes próprios com som de /z/:

Neusa, Brasil, Sousa, Teresa

c) no sufixo –OSO (cheio de):

cheiroso, manhoso, dengoso, gasoso

d) nos derivados do verbo querer:

quis, quisesse

e) nos derivados do verbo pôr:

pus, pusesse

f) no sufixo –ENSE, formador de adjetivo:

canadense, paranaense, palmeirense

g) no sufixo –ISA , indicando profissão ou ocupação femi-nina:

papisa, profetisa, poetisa

h) nos sufixos –ÊS/ESA, indicando origem, nacionalida-de ou posição social:

japonês, marquês, camponês

japonesa, marquesa, camponesa

i) nas palavras derivadas de outras que possuam S noradical:

casa = casinha, casebre, casarão, casario

atrás = atrasado, atraso

paralisia = paralisante, paralisar, paralisação

análise = analisar, analisado

j) nos derivados de verbos que tragam o encontro ND:suspender = suspensão

expandir = expansão

Uso do “Z”

a) nas palavras derivadas de primitiva com Z:

cruz = cruzamento

deslize = deslizar

b) no sufixo –EZ/EZA, formadores de substantivos abs-tratos, a partir de adjetivos:

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Page 27: apostila petrobras

Língua Portuguesa

Degrau Cultural 27

altivo = altivez

macio = maciez

belo = beleza

c) no sufixo –IZAR formador de verbos:

hospital = hospitalizar

social = socializar

catequese = catequizar

d) nos verbos terminados em –UZIR e seus derivados:

conduzir, conduziu, conduzo

deduzir, deduzo, deduzi

e) no sufixo –ZINHO, formador de diminutivo:

cãozinho, pezinho, paizinho, mãezinha, pobrezinha

Observação: Se acrescentarmos apenas –INHO, apro-veitamos a letra da palavra primitiva:

casinha, vasinho, piresinho, lapisinho, juizinho

Uso do “H”

O emprego do H é regulado pela etimologia.

a) o H inicial deve ser usado quando a etimologia o justi-fique:

hábil, harpa, hiato, hóspede,

húmus, herbívoro, hélice

Observação: Escreve-se com H o topônimo Bahia, quan-do se aplica ao Estado.

b) o H deve ser eliminado do interior das palavras, seelas formarem um composto ou derivado sem hífen:

desabitado, desidratar, desonra,

inábil, inumano, reaver

Observação: Nos compostos ou derivados com hífen, o Hpermanece:

anti-higiênico, pré-histórico, super-humano

c) no final de interjeições:

ah!, oh!, ih!

Uso do “X”

a) normalmente após ditongo:

caixa, peixe, faixa, trouxa

Observação: Caucho e seus derivados (recauchutar, re-cauchutagem) são com CH.

b) normalmente após a sílaba inicial EN:

enxaqueca, enxada, enxoval, enxurrada

Observação: Usaremos CH depois da sílaba inicial ENcaso ela seja derivada de uma com CH:

de cheio = encher, enchimento, enchente

de charco = encharcado, encharcamento

de chumaço = enchumaçado

c) depois da sílaba inicial ME:

mexer, mexilhão, mexerica

Observação: Mecha e seus derivados são com CH.

Uso do “CH”

Não há regras para o emprego do dígrafo CH.

Uso do “SS”

Emprega-se nas seguintes relações:

a) ced – cess

ceder – cessão

conceder – concessão – concessionário

b) gred – gress

agredir – agressão

regredir – regressão

c) prim – press

imprimir – impressão

oprimir – opressão

d) tir – ssão

discutir – discussão

permitir – permissão

Uso do “Ç”

a) nas palavras de origem árabe, tupi ou africana:

açafrão, açúcar, muçulmano, araçá,

Paiçandu, miçanga, caçula

b) após ditongo:

louça, feição, traição

c) na relação ter – tenção:

abster – abstenção

reter – retenção

Uso do “G”

a) nas palavras terminadas em –ágio, égio, ígio, ógio,úgio:

pedágio, colégio, litígio, relógio, refúgiob) nas palavras femininas terminadas em –gem:

garagem, viagem, escalagem, vagem

Observação: Pajem e lambujem são exceções à regra.

Uso do “J”

a) na terminação –AJE:

ultraje, traje, laje

b) nas formas verbais terminadas em –JAR e seus deri-vados:

arranjar, arranje, viajar, viajaremos,

c) em palavras de origem tupi:

pajé, jenipapo

d) nas palavras derivadas de outras que se escrevemcom J:

ajeitar, laranjeira, canjica

Uso do “I”

a) no prefixo ANTI, que indica oposição:

antibiótico, antiaéreo

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Page 28: apostila petrobras

28 Degrau Cultural

Língua Portuguesa

b) nos verbos terminados em –AIR, –OER, –UIR e seusderivados:

sair – saio, sai, sais

moer – mói, móis

retribuir – retribui, retribuis

Uso do “E”

a) nas formas verbais terminadas em –OAR e –UAR eseus derivados:

perdoar – perdoe, perdoes

continuar – continue, continues

b) no prefixo –ANTE, que expressa anterioridade:

anteontem, antepasto, antevéspera

Uso do “SC”

Não há regras para o emprego do dígrafo SC.

Formas Variantes

Algumas palavras admitem dupla grafia correta, semalteração de significado. São as formas variantes.

aluguel/aluguer, assobiar/assoviar,

bêbado/bêbedo, bílis/bile, cãibra/câimbra,

carroceria/carroçaria, catorze/quatorze, laje/lajem,

cota/quota, cociente/quociente, flecha/frecha,

cotidiano/quotidiano, infarto/enfarte, enfarto,

chimpanzé/chipanzé, percentagem/porcentagem,

espuma/escuma, crisântemo/crisantemo,

toucinho/toicinho, taverna/taberna

Merecem Atenção Especial:

Tome cuidado com a grafia de certas palavras. Algumasque no quotidiano apresentam problemas são:

Aterrissar - Beneficência - Beneficente - Chuchu -Cabeleireiro - De repente - Disenteria - Empecilho -

Exceção - Êxito - Hesitar - Jiló - Manteigueira -Mendigo - Meritíssimo - Misto - Prazerosamente -

Por isso - Privilégio - Salsicha

4. Emprego do Hífen

Emprega-se o hífen:

a) Palavras compostas por justaposição, cujos elemen-tos mantenham unidade sintagmática e semântica, econservando a acentuação própria.

médico-cirúrgico, norte-americano

Exceções: girassol, madressilva, paraquedas e todosaqueles em que se perdeu a noção de composição.

b) Nos topônimos iniciados por:

grão-/grã- Grã-Bretanha

verbos Passa-Quatro

c) Nos topônimos ligados por artigo:

Baía de Todos-os-Santos

Observação: Os demais casos sem hífen exceto Guiné-Bissau.

d) Palavras compostas que designem espécies zoológi-cas e botânicas:

erva-doce, bem-te-vi

e) Advérbio mal quando o segundo elemento comece porh ou vogal:

mau-educado, mal-afortunado

f) Advérbio bem dependendo da situação:

bem-humorado, bem-estar

Exceções: benfeitoria, benfeito, benfeitor, Benfica...

g) Com os elementos além-, aquém-, recém-, sem-:

além-mar, aquém-mar, recém-casado

h) Quando o segundo elemento começa com h:

pré-história, super-homem

i) Quando o segundo elemento começar com a mesmavogal que termina o primeiro:

micro-onda, arqui-irmandade

Observação prefixo co-:

coordenar, cooperação...

j) Com circum- e pan-, quando o segundo elemento co-meçar com m, n ou vogal:

circum-navegação, pan-africano

k) Nos prefixos inter-, hiper- e super-, quando o segundoelemento começar com r:

super-revista, hiper-requintado

l) Com os prefixos ex-, sota-, soto-, vice-, vizo-:

ex-presidente, vice-reitor, soto-mestre

m) Com os prefixos pós-, pré-, pró- tônicos:

pós-operatório, pré-história, pró-ecologia.

Observação: Os prefixos pos, pre, pro quando átonos,admitem duas situações:

1. Sem hífen, formando um único vocábulo.

posposto, previsto, probiótico

2. Admitem duas grafias.

preeleito, pré-eleito

n) Com os prefixos ab-, ad-, ob-, sob-, sub-:

ad-rogar, sob-roda, sub-raça, ob-repção.

Observação: O prefixo sub- também se separa por hífenantes de palavras iniciadas por B (sub-base...).

o) Palavras que combinam formando encadeamento vo-cabular:

Ponte Rio-Niterói, voo Rio-São Paulo

p) Com sufixos tipi-guarani quando o primeiro elementotermine em vogal acentuada ou a pronúncia exija dis-tinção:

anajá-mirim, capim-açu

q) Na ênclise e tmese:

amá-lo, amá-lo-ei

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Língua Portuguesa

Degrau Cultural 29

Observação: Com o presente do indicativo do verbo havernas formas monossilábicas ligadas a preposição, nãose usa hífen ( hei de, hão de...).

r) Nas formas pronominais enclíticas ao advérbio eis:

eis-me, ei-lo

Não se emprega hífen:

a) Quando o prefixo ou falso prefixo terminar em vogal eo segundo elemento começar com r/s suprime-se ohífen e dobra-se a consoante do segundo elemento.

antissemita, minissaia, biorritmo

b) Quando o prefixo ou falso prefixo terminar em vogal e osegundo elemento começar com vogal diferente su-prime-se o hífen formando um só elemento.

autoescola, antiaéreo, aeroespacial

c) Nas seguintes locuções

Substantivas: sala de aula, fim de semana...

Adjetivas: cor de rosa, cor de vinho...

Pronominais: ela mesma, nós mesmos...

Adverbiais: à parte, à vontade...

Prepositivas: abaixo de, acima de...

Conjuncionais: ao passo que, visto que...

d) Frases nominalizadas: Deus nos acuda...

5. Acentuação Gráfica

Acentos Gráficos:

Marcam a sílaba tônica:

a) grave — para indicar crase.

b) agudo — para som aberto: café, cipó.

c) circunflexo — para som fechado: você, complô.

Observação 1: o til (~) não é acento gráfico e sim sinalgráfico nasalizador de vogais.

romã, maçã, ímã, órfão

Observação 2: o til substitui o acento gráfico quando osdois recaem sobre a mesma sílaba.

irmã, romãs

Regras Gerais

1. Monossílabas Tônicas: terminadas em a(s), e(s), o(s):pá, já, má, lá, trás, más, cháspé, fé, Sé, mês, três, réspó, só, dó, cós, sós, nós

Então:

mar, sol, paz, si, li, vi, nu, cru

me, lhe, mas (conjunção), ti

2. Oxítonas: recebem acento as terminadas em a(s), e(s),o(s), em (ens):

sofá, maracujá, Paraná, ananás, marajás, atrásPelé, café, você, freguês, holandês, viéscomplô, cipó, trenó, retrós, compôs, avósamém, também, armazémparabéns, reféns, armazéns

Então:

pomar, anzol, jornal, maciez

saci, caqui, anu, urubu

3. Paroxítonas: as terminadas em l, i(s), n, u(s), r, x, ã(s),ão(s), um(uns), ps, ditongo:

fácil, útil, júri, táxi, lápis, tênis, hífen, pólen, elétron,nêutron, meinácu, vírus, Vênus, revólver, mártir,

ímã, ímãs, órfã, órfãs, sótão, órgão, órfãos,

álbum, médium, fóruns, pódiuns, pônei,

fórceps, bíceps, água, história, série, tênues

Observações:

a) palavras terminadas em N, no plural:

ONS: com acento

elétrons, nêutrons.

ENS: sem acento

hifens, polens.

b) prefixos paroxítonos terminados em i ou r não são acen-tuados:

anti, multi, super, hiper

4. Proparoxítonas: Todas são acentuadas:

lânguido, física, trópico, álibi, déficit, lápide

Regras Especiais

1. I e U tônicos:Recebem acento se cumprirem as seguintes determinações:a) devem ser precedidos de vogal.b) devem estar sozinhos na sílaba (ou com o s).c) não devem ser seguidos de nh.

saída, juízes, saúde, viúva, caíste, saístes, balaústreEntão:

Raul, ruim, ainda, sair, juiz, rainha

Observação: não se acentua a vogal do hiato quando pre-cedida de outra idêntica:

xiita, paracuuba2. pôr (verbo)

por (preposição)3. porquê (substantivo)

porque (conjunção)4. quê (substantivo, interjeição ou pronome no fim da frase)

que (conjunção, advérbio, pronome ou partícula expletiva)

Formas variantes

hábitat ou habitat

acróbata ou acrobata

amnésia ou amnesia

homília ou homilia

ortoepia ou ortoépia

projetil ou projétil

réptil ou reptil

sóror ou soror

xérox ou xerox

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30 Degrau Cultural

Língua Portuguesa

6. Uso do PORQUÊ

Por que

preposição + pronome

Em frases interrogativas (diretas ou indiretas):

Por que não veio?

Gostaria de saber por que lutamos.

Ela não veio por quê?

Obs.: a palavra que em final de frase, acompanhada deponto (. ! ? ...) recebe acento circunflexo:

Você precisa de quê?

Por que

preposição + pronome relativo

Equivale a pelo qual (e suas variações).

Ela é a mulher por que me apaixonei.

Não conheço as pessoas por que espero.

Porque

conjunção

Equivale a pois.

Eu não fui à escola porque estava doente.

Venha depressa, porque sua presença é indispensável.

Porquê

substantivo

Vem sempre acompanhado de uma palavra que ocaracteriza (artigo, pronome, adjetivo ou numeral).

Deve haver um porquê para ele se atrasar tanto.

Qual o porquê da sua revolta?

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Page 31: apostila petrobras

Língua Portuguesa

Degrau Cultural 31

ESTRUTURA E FORMAÇÃO DE PALAVRAS

1. Estrutura da Palavra

Morfologia é o estudo das palavras quanto a sua estrutu-ra e classificação.

A palavra não é a menor unidade portadora de significadodentro da língua. Ela própria é formada de vários elemen-tos também dotados de valor significativo.

A essas formas portadoras de significado damos o nomede Morfemas ou Elementos Mórficos.

Tomemos como exemplo a palavra Alunas. Ela é consti-tuída de três morfemas.

ALUN Morfema que é base do significado.

A Morfema que indica o gênero feminino.

S Morfema que indica o número plural.

Assim, de acordo com a função na palavra, os fonemassão classificados em:

Radical ou Morfema Lexical

Elemento que contém a significação básica do vocábulo.

LIVR o

LIVR aria

LIVR eiro

radical

Desinência ou Morfema Flexional

São elementos terminais do vocábulo.

Servem para marcar:

a) gênero e número nos nomes (desinências nominais)

b) pessoa/número e tempo/modo nos verbos (desi-nências verbais)

MENIN radical

A desinência nominal de gênero feminino

S desinência nominal de número plural

Vogal Temática

É o elemento que, nos verbos, serve para indicar a conju-gação. São três:

A – verbos de 1ª conjugação

fal + A + r

E – verbos de 2ª conjugação

varr + E + r

I – verbos de 3ª conjugação

part + I + r

Ob.: O verbo pôr e seus derivados (compor, repor, imporetc.) incluem-se na 2ª conjugação.

A vogal temática também pode aparecer nos nomes. Nes-se caso, sua função é preparar o radical para receber asdesinências.

cas radical

A vogal temática

s desinência de número

Tema

É o radical acrescido da vogal temática.

beb radical

e vogal temática

mos desinência número-pessoal

AfixosElementos de significação secundária que aparecemagregados ao radical.Podem ser:a) Prefixos: morfemas que se antepõem ao radical.RE prefixo EX prefixoluz radical por radicalb) Sufixos: morfemas que se pospõem ao radical.moral radical leal radicalISTA sufixo DADE sufixo

Vogal e Consoante de Ligação

São elementos que, desprovidos de significação, são usa-dos entre um morfema e outro para facilitar a pronúncia.Exemplo:

gás

Ô vogal de ligação

metro

cha

L consoante de ligação

eira

2. Formação de Palavras

Para criar-se palavra nova em português existem, princi-palmente, cinco processos diferentes.

DerivaçãoForma palavras pelo acréscimo de afixos.

a) Prefixal ou Prefixação: pela colocação de prefixos.

REler, INfeliz, INTERvir,

ULTRAvioleta, SUPER-homem.

b) Sufixal ou Sufixação: pela colocação de sufixos.

boiADA, canalIZAR, felizMENTE, artISTA.

c) Prefixal/Sufixal: pela colocação de prefixo e sufixosnuma só palavra.

DESlealDADE, INfelizMENTE

d) Parassíntese ou Parassintética: pela colocação si-multânea de prefixo e sufixo numa mesma palavra.

ENtardECER, ENtristECER,

e) Regressiva: pela redução de uma palavra primitiva.

sarampão (sarampo) pescar (pesca)

f) Imprópria: pela mudança da classe gramatical dapalavra.

os bons (subst.) bom (adj.)

o jantar (subst.) jantar (verbo)

o belo (subst.) belo (adj.)

TEMA

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Page 32: apostila petrobras

32 Degrau Cultural

Língua Portuguesa

Principais Radicais Gregos

AEROS (ar): aeronáutica

ACROS (alto): acrofobia

AGOGOS (conduzir): demagogo

ALGIA (dor): nevralgia

ANTROPO (homem): antropologia

ARQUIA (governo): monarquia

AUTO (si mesmo): autobiografia

BIBLIO (livro): biblioteca

BIO (vida): biosfera

CACO (mau): cacofonia

CALI (belo): caligrafia

CEFALO (cabeça): acéfalo

COSMO (mundo): cosmopolita

CLOROS (verde): clorofila

CRONOS (tempo): cronologia

CROMOS (cor): cromoterapia

DACTILOS (dedo):datilografia

DEMOS (povo): democracia

DERMA (pele): epiderme

DOXA (opinião); ortodoxo

DROMOS (corrida): hipódromo

EDRA (lado): poliedro

FAGO (comer): antropófago

FILOS (amigo): filósofo

FOBOS (medo): acrofobia

FONOS (som, voz): telefone

GAMIA (casamento): polígamo

GEO (terra): geografia

GLOTA (língua): poliglota

GRAFO (escrever, descrever): geografia

HELIOS (sol): heliocêntrico

HIDRO (água): hidrografia

HIPO (cavalo): hipopótamo

ICONOS (imagem): iconoclasta

LOGO (discurso): monólogo

MEGALOS (grande): megalópole

MICRO (pequeno): micróbio

MIS (ódio): misantropo

MORFE (forma): morfologia

NEOS (novo): neologismo

ODOS (caminho): método

PIROS (fogo): pirosfera

POLIS (cidade): metrópole

PSEUDO (falso): pseudônimo

PSIQUE (alma): psicologia

POTAMO (rio): hipopótamo

SACARO (açúcar): sacarose

SOFOS (sábio): filósofo

TELE (longe): televisão

Composição

Forma palavra pela ligação de dois ou mais radicais.

a) Justaposição: quando os radicais se unem sem ne-nhuma alteração.

passatempo, girassol

b) Aglutinação: quando na união dos radicais há altera-ção de pelo menos um deles.

fidalgo filho + de + algo

embora em + boa + hora

planalto plano + alto

você vossa + mercê

vinagre vinho + acre

Hibridismo

Forma palavra pela união de elementos de línguas dife-rentes.

automóvel auto – grego / móvel – latim

abreugrafia Abreu – português / grafia – grego

monocultura mono – grego / cultura – latim

burocracia bureau – francês / cracia – grego

Onomatopeia

Palavra que reproduz de sons ou ruídos e vozes de animais.

tic tac - relógio

au au - latido

zzz - zumbido

Abreviação

Forma palavra pela redução de um vocábulo até o limiteque não cause dano à sua compreensão.

moto por motocicleta

pneu por pneumático

foto por fotografia

Itaquá por Itaquaquecetuba

quilo por quilograma

Obs.: Não confunda abreviação com abreviatura.

1. Abreviatura: é a redução na grafia de determinadaspalavras, limitando-se à letra ou letras iniciais e/ou finais.

p. ou pág. – página

min. – minuto(s)

Sr. – Senhor

2. Sigla: é a redução das locuções substantivas às letrasou sílabas iniciais.

A sigla que se forma com a primeira letra de cada palavradeve ser escrita toda com letras maiúsculas:

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

VASP – Viação Aérea de São Paulo

A sigla que se forma com mais de uma das primeirasletras de cada palavra deve ser escrita com apenas aprimeira maiúscula.

Banespa – Banco do Estado de São Paulo

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Page 33: apostila petrobras

Língua Portuguesa

Degrau Cultural 33

TEOS (deus): teologia

TOPOS (lugar): topônimo

XENO (estrangeiro): xenofobia

ZOO (animal): zoologia

Principais Radicais Latinos

AGRI (campo): agrícola

ARBORI (árvore): arborizar

AVI (ave): avícola

BIS (duas vezes): bisavô

CAPITI (cabeça): decapitar

CIDA (que mata): homicida

COLA (que cultiva ou habita): vinícola

CRUCI (cruz): crucificar

CULTURA (cultivar): apicultura

CURVI (curvo): curvilíneo

EQUI (igual): equidade

FERO (que contém ou produz): mamífero

FICO (que produz): benéfico

FIDE (fé): fidelidade

FRATER (irmão): fraternidade

FUGO (que foge): centrífugo

IGNI (fogo): ignívomo

LOCO (lugar): localizar

LUDO (jogo): ludoterapia

MATER (mãe): maternidade

MULTI (muito): multinacional

ONI (todo): onisciente

PARO (que produz): ovíparo

PATER (pai): paternidade

PEDE (pé): pedestre

PISCI (peixe): piscicultura

PLURI (vários): pluricelular

PLUVI (chuva): pluvial

PUERI (criança): puericultura

QUADRI (quatro): quadrilátero

RÁDIO (raio): radiografia

RETI (reto): retilíneo

SAPO (sabão): saponáceo

SEMI (metade): semicírculo

SESQUI (um e meio): sesquicentenário

SILVA (floresta): silvícola

SONO (que soa): uníssono

TRI (três): tricolor

UMBRA (sombra): penumbra

UNI (um): uníssono

VERMI (verme): verminose

VOMO (que expele): ignívomo

VORO (que come): carnívoro

Principais Prefixos Gregos

A(AN) (negação): anônimo

ANA (inversão): anagrama

ANFI (duplo): anfíbio

ANTI (contrário): antiaéreo

ARCE, ARQUI (posição superior): arquiduque, arcebispo

DIS (dificuldade): disenteria

DI (dois): dissílabo

ENDO (para dentro): endoscopia

EPI (em cima de): epicentro

EU (bem, bom): eufonia

HEMI (metade): hemisfério

HIPER (excesso): hipertensão

HIPO (inferior, deficiente): hipoderme

META (para além): metamorfose

PARA (proximidade): parágrafo

PERI (em torno de, cerca de): período

Principais Prefixos Latinos

ABS, AB (afastamento): abjurar

AD, A (aproximação): adjunto

AMBI (duplicidade): ambidestro

ANTE (anterior): antedatar

CIRCUN (movimento em torno): circunferência

EX (movimento para fora): exportar, ex-ministro

I, IN, IM (negação): ilegal

INTRA (movimento para dentro): intravenoso

INTER, ENTRE (entre, reciprocidade): intervir, entrelinhas

JUSTA (ao lado de): justaposição

PEN (quase): penúltimo

PER (através de): percorrer

POS (posterior): pospor

SOBRE, SUPRA (posição superior): supracitado, sobreloja

TRANS (através, além): transatlântico

VICE (no lugar de): vice-reitor

Principais Sufixos Nominais

ADA: boiada

ARIA: livraria

IA: advocacia

EZ (A): altivez, beleza

URA: doçura

ANTE, ENTE: estudante, combatente

DOURO: bebedouro

URA: formatura

ACO: maníacoAR: escolar

ÊS, ESA: camponês, camponesaOSO: cheirosoVEL: amável

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Page 34: apostila petrobras

34 Degrau Cultural

Língua Portuguesa

IÇO: quebradiço

ISMO: realismo

AGEM: folhagem

EIRO: barbeiro

DADE: lealdade

ICE, ÍCIE: meninice, calvície

ANCIA, ANÇA: vingança, tolerância

DOR: jogador

SÃO, ÇÃO: extensão, exportação

TÓRIO: lavatório

MENTO: ferimento

ADO: barbado

ANO: corintiano

ESTRE: campestre

INTE: constituinte

IVO: pensativo

ÓRIO: preparatório

ISTA: realista

Principais Sufixos Verbais

EAR: folhear

ICAR: bebericar

IZAR: utilizar

EJAR: gotejar

ITAR: saltitar

ECER, ESCER: amanhecer, florescer

Principal Sufixo Adverbial

MENTE: suavemente

3. Classes Gramaticais

As palavras da língua portuguesa podem ser colocadas emdez classes diferentes, de acordo com sua classificaçãogramatical. A isso damos o nome de Classes Gramaticais.

Primeiramente podemos separá-las em dois grandesgrupos:

Variáveis: são as classes de palavras que se flexionam:

Substantivo

Adjetivo

Artigo

Pronome

Numeral

Verbo

Invariáveis: são as classes de palavras que não seflexionam:

Advérbio

Preposição

Conjunção

Interjeição

Obs.: A mesma palavra pode ser colocada em mais deuma classe, de acordo com o modo como é usada.

Eu quero jantar em sua casa hoje.(jantar – verbo)

O jantar que você fez estava delicioso.(jantar – subst.)

Eu quero um vestido amarelo.

(amarelo – adj.)

Eu gosto muito do amarelo.

(amarelo – subst.)

3.1. Substantivo

É a palavra que dá nome aos seres em geral, às qualida-des, às ações, aos estados e aos sentimentos.

Pode ser classificado:

1. Quanto à Significação:

a) Próprio: refere-se a um determinado ser da espécie:

Europa

b) Comum: nomeia todos os seres ou todas as coisasde uma mesma espécie:

menino

c) Concreto: não depende de outro ser para ter existência:

escola

d) Abstrato: depende de outro ser para ter existência:

tristeza

2. Quanto à Formação:

a) Simples: é formado por uma só palavra:

roupa

b) Composto: é formado por duas ou mais palavras

guarda-roupa

c) Primitivo: não se origina de outra palavra:

abacate

d) Derivado: tem origem em outra palavra:

abacateiro

3. Coletivo:

dá ideia de conjunto, reunião, coleção:

manada

Flexão de Gênero

Quanto ao gênero os substantivos podem ser classi-ficados em:

Biformes

Quando mudamos as desinências para formarmos ofeminino.

conde – condessa

moço – moça

Obs.: Quando usamos as palavras com o radical total-mente diferente para formar o feminino, chamamo- lasde heterônimos.

bode – cabra

cavaleiro – amazona

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Page 35: apostila petrobras

Língua Portuguesa

Degrau Cultural 35

Uniformes

Quando usamos uma mesma palavra para designartanto o masculino quanto o feminino.

Subdividem-se em:

Epicenos: designam animais e alguns vegetais.

Exemplos:

o sabiá (macho e fêmea)

a cobra (macho e fêmea)

o jacaré (macho e fêmea)

o mamão (macho e fêmea)

Comuns de dois gêneros: designam pessoas.

Exemplos

o dentista – a dentista

o viajante – a viajante

o artista – a artista

o jornalista – a jornalista

Sobrecomuns: designam pessoas.

Exemplos:

a criança

(do sexo masculino ou do sexo feminino)

Formação do Feminino:

1. trocando-se o -o ou -e do masculino por -a:

aluna, menina, giganta, hóspeda

2. acrescentando-se -a ao final dos masculinos termina-dos em -l, -r, -s ou -z:

fiscala, oradora, deusa, juíza.

3. com as terminações -esa, -essa, -isa, -eira e -triz:

consulesa, condessa, papisa, arrumadeira, embaixatriz

4. masculinos terminados em -ão fazem o feminino em -ã, -oa e -ona:

anã, patroa, foliona

5. outras formas:

rapaz – rapariga

herói – heroína

grou – grua

avô – avó

réu – ré

Particularidades do Gênero

Há várias particularidades, quanto ao gênero dos subs-tantivos, que devem ser observadas.

a) Veja, por exemplo, algumas palavras para as quais agramática não fixa um gênero:

o diabete - a diabete

o personagem - a personagem

o pijama - a pijama

b) Outra dificuldade é a mudança de significação da pa-lavra quando mudamos o gênero:

o cisma (a separação)

a cisma (desconfiança)

o cabeça (o líder)

a cabeça (parte do corpo)

o capital (dinheiro)

a capital (cidade)

o moral (ânimo)

a moral (ética, bons costumes)

o grama (medida de peso)

a grama (vegetal)

c) Deve-se também observar que algumas palavrascomumente são usadas no gênero errado.

São masculinos:

o ágape

o anátema

o aneurisma

o champanha

o dó

o eclipse

o gengibre

o guaraná

o plasma

São femininos:

a alface

a apendicite

a cataplasma

a comichão

a omoplata

a ordenança

a rês

a sentinela

a usucapião

Flexão de Número

Quanto ao número os substantivos podem ser:

a) Singular: um ser ou um grupo de seres:

ave, bando

b) Plural: mais de um ser ou grupo de seres:

aves, bandos

Para colocarmos os substantivos no plural devemossepará-los em simples (um único radical) e composto(dois ou mais radicais).

Formação do Plural dos Substantivos Simples

a) Terminados em -ão:

anciãos, mãos, órfãos, cidadãos

anões, espiões, botões, limões

pães, capitães, alemães, cães

Obs.: Alguns admitem duas ou três formas:

corrimãos, corrimões

sacristãos, sacristães

anciãos, anciães, anciões

vilãos, vilães, vilões

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Page 36: apostila petrobras

36 Degrau Cultural

Língua Portuguesa

b) Terminados em -s:

- monossílabos e oxítonos recebem -es:

gás – gases

mês – meses

freguês – fregueses

país – países

- outros ficam invariáveis:

o lápis – os lápis

o ônibus – os ônibus

c) Terminados em -r ou -z recebem -es:

mulheres

oradores

trabalhadores

cruzes

juízes

arrozes

d) Terminados em -m trocam por -ns:

garagens

armazéns

homens

álbuns

e) Terminados em -al, -el, -ol, -ul trocam o -l por -is:

jornais

papéis

faróis

pauis

f) Terminados em -il:

- oxítonas trocam o -l por -s:

funis

barris

- paroxítona trocam o -il por -eis:

fósseis

répteis

projéteis

Cuidado: mal / males

cônsul / cônsules

mel / meles ou méis

g) Terminados em -x ficam invariáveis:os tóraxos sílexas fênixas xerox

h) Terminados em -n:

- acrescenta-se -es:

hífenes

abdômenes

gérmenes

líquenes

- acrescenta-se -s:

hifens

abdomens

germens

elétrons

prótons

Plural dos Diminutivos Terminados em -zinho ou -ZITO

Faz-se da seguinte forma:

fogãozinho fogõe(s) + zinho + s fogõezinhos

raizinha raíze(s)+ zinha + s raizezinhas

cãozito cãe(s) + zito + s cãezitos

barrilzinho barri(s) + zinho + s barrizinhos

Particularidades do Número

a) determinados substantivos são usados apenas noplural:

anais

alvíssaras

arredores

cãs

condolências

férias

núpcias

b) alguns substantivos tomam significados diferentesquando no singular ou plural:

bem (virtude)

bens (propriedades)

costa (litoral)

costas (dorso)

liberdade (livre escolha)

liberdades (regalias, intimidades)

vencimento (fim de prazo)

vencimentos (salário)

Formação do Plural dos Substantivos Compostos

Composto sem hífen:

Variam como os substantivos simples.

aguardente – aguardentes

girassol – girassóis

vaivém – vaivéns

Composto com hífen:

Observa-se a classe gramatical de cada um dos termosformados do composto: se ela for variável, vai para o plu-ral. Caso contrário, continuará da mesma forma.

Vão para o plural:

Substantivos

Adjetivos

Pronomes

Numerais

Ficam invariáveis:

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Page 37: apostila petrobras

Língua Portuguesa

Degrau Cultural 37

Verbos

Advérbios

Interjeições

Prefixos

Veja como flexioná-los:

abelha-mestra abelhas-mestras

= abelha (subst.) / mestra (subst.)

amor-perfeito amores-perfeitos

= amor (subst.) / perfeito (adj.)

padre-nosso padres-nossos

= padre (subst.) / nosso (pron.)

quinta-feira quintas-feiras

= quinta (num.) / feira (subst.)

guarda-roupa guarda-roupas

= guarda (verbo) / roupa (subst.)

sempre-viva sempre-vivas

= sempre (adv.) / viva (adj.)

ave-maria ave-marias

= ave (interj.) / Maria (subst.)

Observação:

1. Varia apenas o primeiro elemento quando:

a) ligados por preposição:

pé-de-moleque pés-de-moleque

mula-sem-cabeça mulas-sem-cabeça

b) compostos formados por substantivo + substantivo,em que o segundo determina o primeiro:

navio-escola navios-escola

manga-rosa mangas-rosa

2. Varia apenas o segundo elemento quando:

a) formado por palavras repetidas:

quero-quero quero-queros

corre-corre corre-corres

tico-tico tico-ticos

ruge-ruge ruge-ruges

Mas se as palavras repetidas forem verbos, ambas po-dem variar:

corre-corre corres-corres

(corre = verbo correr)

ruge-ruge ruges-ruges

(ruge = verbo rugir)

3. Com adjetivos reduzidos:

a) como prefixos:

São invariáveis.

bel-prazer bel-prazeres

grão-duque grão-duques

b) como sufixos:

São variáveis.

altar-mor altares-mores

capitão-mor capitães-mores

Casos Especiais

os arco-íris

os joões-ninguém

os terra-novas

Flexão de Grau

O grau dos substantivos exprime uma “variação” notamanho do ser, podendo também dar-lhe um sentidodesprezível:

bocarra, velhota

ou afetivo:

gatão, velhinha

Temos os graus:

a) Normal:

boca, velha, gato, pedra, corpo

b) Aumentativo:

boca grande / bocarra

gato enorme / gatão

c) Diminutivo:

boca pequena / boquinha

pedra minúscula / pedrinha

Há dois processos para se obter os graus aumentativo ediminutivo:

1. analítico: juntando à forma normal um adjetivo queindique aumento ou diminuição:

obra gigantesca, obra mínima

menino grande, menino pequeno

2. sintético: anexando-se à forma normal sufixosdenotadores de aumento ou redução:

bocarra (aumentativo sintético)

pedregulho (aumentativo sintético)

estatueta (diminutivo sintético)

pedrisco (diminutivo sintético)

São muitos os sufixos indicadores de grau:

Aumentativo:

aça barca – barcaça

ão cachorro – cachorrão

arra boca – bocarra

az prato – pratarraz

ázio copo – copázio

ona mulher – mulherona

uça dente – dentuça

Diminutivo:

acho rio – riacho

ebre casa – casebre

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Page 38: apostila petrobras

38 Degrau Cultural

Língua Portuguesa

ejo lugar – lugarejo

eta sala – saleta

inho livro – livrinho

isco chuva – chuvisco

ulo globo – glóbulo

3.2. Adjetivo

É toda palavra que caracteriza o substantivo, indicando-lhe qualidade, estado, aspecto ou modo de ser.

O adjetivo pode ser:

a) uniforme: possui uma única forma para os dois gêneros:

feliz, alegre

b) biforme: possui uma forma para cada gênero:

bom / boa

mau / má

bonito / bonita

c) simples: constituído de apenas um radical:

vermelho, social, claro, escuro, financeiro

d) composto: constituído de dois ou mais radicais:

vermelho-claro

sócio-financeiro

verde-escuro

Adjetivo Pátrio

É aquele que se refere a continentes, países, cidades,regiões.

Exemplos:

Brasil – brasileiro

Brasília – brasiliense

Calábria – calabrês

Espírito Santo – espírito-santense ou capixaba

Europa – europeu

Rio de Janeiro – (est.) – fluminense

Rio de Janeiro (cid.) – carioca

Rio Grande do Sul – sul-rio-grandense ou rio-grandense-do-sul ou gaúcho

Rio Grande do Norte – potiguar ou rio-grandense-do-nor-te ou norte-rio-grandense

Salvador – soteropolitano

Sergipe – sergipano

Locução Adjetiva

É a expressão formada de preposição mais substantivo(ou advérbio) com valor de adjetivo.

Exemplos:

dia de chuva dia chuvoso

atitudes de anjo atitudes angelicais

luz do sol luz solar

estrela da tarde estrela vespertina

menino do Brasil menino brasileiro

ar do campo ar campestre

Flexão de Gênero

a) adjetivo simples: sua flexão de gênero é igual à dossubstantivos simples.

homem bom / mulher boa

rapaz trabalhador / moça trabalhadeira

b) adjetivo composto: varia apenas o último elemento.

hospital médico-cirúrgico / clínica médico-cirúrgica

sapato amarelo-claro / blusa amarelo-clara

homem luso-brasileiro / mulher luso-brasileira

Exceção:

surdo-mudo / surda-muda

Flexão de Número

a) adjetivo simples: sua flexão de número é igual a dossubstantivos simples:

homem bom / homens bons

rapaz trabalhador / rapazes trabalhadores

Obs.: Qualquer substantivo usado como adjetivo fica in-variável:

homem monstro / homens monstro

vestido laranja / vestidos laranja

b) adjetivo composto: varia apenas o último elemento:

hospital médico-cirúrgico / hospitais médico-cirúrgicos

blusa amarelo-clara / blusas amarelo-claras

posição sócio-político-econômica

posições sócio-político-econômicas

Obs.: Se o último elemento do composto for um substan-tivo, fica invariável.

blusa verde-garrafa / blusas verde-garrafa

tecido amarelo-ouro / tecidos amarelo-ouro

sapato marrom-café / sapatos marrom-café

Exceções:

surdos-mudos e surdas-mudas

São invariáveis:

azul-marinho / azul-celeste / cor de ...

Flexão de Grau

São dois os graus de adjetivo:

a) Comparativo: compara dois seres diferentes.

b) Superlativo: fala da qualidade de um único ser.

Grau Comparativo:

1) de igualdade: a qualidade aparece na mesma intensi-dade para ambos os seres que se comparam:

João é tão alto quanto José.

2) de superioridade: a qualidade aparece mais intensifi-cada no primeiro elemento de comparação:

João é mais alto que (ou do que) José.

3) de inferioridade: a qualidade aparece menos intensifi-cada no primeiro elemento de comparação:

João é menos alto que (ou do que) José.

Obs.: Veja o Grau Comparativo de Superioridade com osadjetivos:

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Page 39: apostila petrobras

Língua Portuguesa

Degrau Cultural 39

bom

mau / ruim

grande

pequeno

Temos duas formas para usá-los:

a) Analítica:

mais bom, mais ruim, mais grande, mais pequeno

b) Sintética:

melhor, pior, maior, menor

Comparativo de superioridade analítico: usado quandose comparam duas qualidades de um único ser:

Minha casa é mais grande que confortável.

João é mais bom que ruim.

Comparativo de superioridade sintético: usado quandose compara uma qualidade entre dois seres diferentes:

Minha casa é maior que a sua.

João é melhor que José.

Grau Superlativo:

1) Relativo: qualidade de um ser em relação a um con-junto de seres.

a) de superioridade:

João é o mais alto da turma.

b) de inferioridade:

João é o menos alto da turma.

2) Absoluto: qualidade de um único ser absolutamente.

a) analítico: quando a alteração do grau é feita através dealguma palavra que modifique o adjetivo:

João é muito alto.

Minha casa é bastante confortável.

b) sintético: quando acrescentamos sufixos para marcaro grau:

João é altíssimo.

Minha casa é confortabilíssima.

O Superlativo Absoluto Sintético é formado pelo acrésci-mo dos sufixos:

-íssimo

-imo

-rimo

Na língua coloquial usamos sempre -íssimo:

belíssimo, amiguíssimo, agudíssimo

Na língua culta devemos acrescentar o sufixo às formaseruditas dos adjetivos:

amicus + íssimo = amicíssimo

pauper + rimo = paupérrimo

acutus + íssimo = acutíssimo

Alguns Superlativos Absolutos Eruditos

amargo amaríssimo

célebre celebérrimo

cruel crudelíssimo

doce dulcíssimo

frio frigidíssimo

geral generalíssimo

humilde humílimo

incrível incredibilíssimo

livre libérrimo

magro macérrimo

negro nigérrimo

nobre nobilíssimo

pio pientíssimo

preguiçoso pigérrimo

sábio sapientíssimo

soberbo superbíssimo

tenro teneríssimo

tétrico tetérrimo

velho vetérrimo

veloz velocíssimo

visível visibilíssimo

voraz voracíssimo

3.3. ArtigoÉ a palavra variável em gênero e número que define osubstantivo.

a) Artigo Definido: O, A, OS, ASO jornal comentou a notícia.

b) Artigo Indefinido: UM, UMA, UNS, UMASUm jornal comentou uma notícia.

Particularidades do Artigo1) Substantivar qualquer palavra:O “não” é uma palavra que expressa negação (não -subst.)

Quem ama o feio, bonito lhe parece (feio - subst.)2) Evidenciar o gênero e o número dos substantivos:

O dó (masculino)A coleta (feminino)O lápis (singular)Os lápis (plural)

3) Revelar quantidade aproximada quando usado o inde-finido diante de numerais:

Uns dez quilos.Umas trezentas pessoas.

4) Combinar-se com preposições:No = em + oDas = de + asÀ = a + aNuma = em + uma

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40 Degrau Cultural

Língua Portuguesa

3.4. Pronome

Classe de palavras que normalmente precedem o substantivo ou nome e que dão indicações sobre aquilo que esteexpressa, limitando ou concretizando o seu significado. Concordam sempre em gênero com o substantivo.

Pronome Possessivo

Subclasse de palavras variáveis que exprimem a posse em relação às três pessoas gramaticais.

Pronomes Pessoais

Subclasse de palavras que representam no discurso as três pessoas gramaticais, indicando, por isso, quem fala,com quem se fala e de quem se fala.

Pronomes de Tratamento

São usados no trato formal, quando não deve haverintimidade.

Os pronomes de tratamento apresentam certas peculiari-dades quanto à concordância verbal, nominal e pronomi-nal. Embora se refiram à segunda pessoa gramatical (àpessoa com quem se fala, ou a quem se dirige a comunica-ção), levam a concordância para a terceira pessoa. É que overbo concorda com o substantivo que integra a locuçãocomo seu núcleo sintático: “Vossa Senhoria nomeará o subs-tituto”; “Vossa Excelência conhece o assunto”.

Da mesma forma, os pronomes possessivos referidos apronomes de tratamento são sempre os da terceira pes-soa: “Vossa Senhoria nomeará seu substituto” (e não“Vossa ... vosso...”).

Quanto aos adjetivos referidos a esses pronomes, o gê-nero gramatical deve coincidir com o sexo da pessoa aque se refere, e não com o substantivo que compõe alocução. Assim, se nosso interlocutor for homem, o corre-to é “Vossa Excelência está atarefado”, “Vossa Senhoriadeve estar satisfeito”; se for mulher, “Vossa Excelênciaestá atarefada”, “Vossa Senhoria deve estar satisfeita”.

Emprego dos Pronomes de Tratamento1. Vossa Excelência (V.Exª), para as seguintes autori-

dades:a) do Poder Executivo:

Presidente da República; Vice-Presidente da República;Ministros de Estado; Governadores (e Vice) de Estado edo Distrito Federal; Oficiais-Generais das Forças Arma-das; Embaixadores; Secretários-Executivos de Ministéri-os e demais ocupantes de cargos de natureza especial;Secretários de Estado dos Governos Estaduais; Prefei-tos Municipais.

b) do Poder Legislativo:

Deputados Federais e Senadores; Ministro do Tribunalde Contas da União; Deputados Estaduais e Distritais;Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais; Presi-dentes das Câmaras Legislativas Municipais.

c) do Poder Judiciário:

Ministros dos Tribunais Superiores; Membros de Tribu-nais; Juízes; Auditores da Justiça Militar.

2. Vossa Senhoria (V.Sª) é empregado para as demaisautoridades e para particulares.

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Língua Portuguesa

Degrau Cultural 41

3. Vossa Magnificência (V.Magª) é empregado por for-ça da tradição, em comunicações dirigidas a reitores deuniversidade.

4. Vossa Santidade (V.S), em comunicações dirigidasao Papa.

5. Vossa Eminência (V.Emª) ou Vossa EminênciaReverendíssima (V.EmªRevma), em comunicações aosCardeais.

6. Vossa Excelência Reverendíssima (V.ExªRevma) éusado em comunicações dirigidas a Arcebispos e Bispos.

7. Vossa Reverendíssima (V.Revma) ou Vossa SenhoriaReverendíssima (V.SªRevma) para Monsenhores, Cône-gos e superiores religiosos.

8. Vossa Reverência (V.Reva) é empregado para sacer-dotes, clérigos e demais religiosos.

9. Vossa Alteza (V.A.) é empregado para arqueduques,duques e príncipes.

10. Vossa Majestade (V.M.) é empregado para reis eimperadores.

Observação: As formas acima são usadas para falardiretamente com a pessoa. Quando queremos falar de-las (e não com elas) trocamos VOSSA por SUA: SuaExcelência (S.Exª).

Pronomes Demonstrativos

Subclasse de palavras que, substituindo ou acompanhando os nomes, indicam a posição dos seres e das coisasno espaço e no tempo em relação às pessoas gramaticais.

Pronomes Relativos

Subclasse de palavras que estabelecem uma relação entre uma palavra antecedente que representam e aquiloque a seu respeito se vai dizer na oração que introduzem, ou que estabelecem uma relação entre um nome quedeterminam e um antecedente.

1. Cujo – é utilizado como determinante relativo com sentido equivalente a do(a, os, as) qual, de quem, de que. Visto serum determinante, concorda sempre em gênero e em número com o substantivo (nome) que o sucede:

Esta senhora, cujo nome desconheço, tem uma reclamação a fazer.

Este é o rio Douro cujas águas banham a cidade do Porto.

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Page 42: apostila petrobras

42 Degrau Cultural

Língua Portuguesa

2. Quanto – tem por antecedentes os pronomes indefini-dos todo(a, os, as) e tanto(a, os, as) embora estes este-jam omitidos (subentendidos):

Emprestei-te quanto dinheiro tinha. (Antecedente suben-tendido tanto).

Pronomes Interrogativos

Subclasse de palavras que, substituindo ou acompanhan-do os nomes, são empregadas para formular uma per-gunta direta ou indireta.

1. Quanto – pode referir-se a pessoas ou a coisas. En-quanto determinante interrogativo, usa-se em concordân-cia com o substantivo:

Quantos irmãos tens?

2. Qual – pode referir-se a pessoas ou a coisas. Usa-segeralmente como determinante, embora nem semprejunto ao substantivo:

Qual foi o filme que viste ontem?

3. Que – é determinante quando é equivalente a que es-pécie de, podendo referir-se a pessoas ou a coisas:

Que livro andas a ler?

Mas que mulher é essa?

Pronomes Indefinidos

Subclasse de palavras que designam ou determinam a3ª pessoa gramatical (seres ou coisas) de modo vago eimpreciso.

3.5. Numeral

É a palavra que dá ideia de quantidade (um, dois, trêsetc.), sequência (primeiro, segundo, terceiro etc.), multi-plicação (dobro, triplo etc.) e divisão (metade, um terço,três quartos etc.).

Flexão dos Numerais

Alguns numerais são variáveis em gênero e número, ou-tros apenas em gênero ou apenas em número.

Gênero e Número

primeiro, primeira

primeiros, primeiras

Gênero

um / uma

dois / duas

trezentos / trezentas

ambos / ambas

Número

um terço / dois terços

um quinto / cinco quintos

Emprego dos Numerais

a) emprego do numeral cardinal e ordinal: na indicaçãode reis, príncipes, papas, anos, séculos, capítulos etc.,usa-se ordinal até 10 e daí em diante emprega-se ocardinal:

Henrique VIII (oitavo)

Luís XV (quinze)

Paulo VI (sexto)

João XXIII (vinte e três)

Capítulo X (décimo)

Capítulo XI (onze)

Obs.: Se o numeral vier anteposto ao substantivo, usa-mos o ordinal:

XX Salão do Automóvel = Vigésimo Salão do Automóvel

Se o numeral vier posposto ao substantivo, usamos ocardinal:

Casa 2 = casa dois

página 23 = página vinte e três

(subentende-se aqui a palavra número: casa (número)dois)

b) primeiro dia do mês: Na indicação do primeiro dia domês usamos o numeral ordinal:

primeiro de abril

primeiro de julho

c) leitura do numeral cardinal: Coloca-se a conjunção eentre as centenas e dezenas e também entre a deze-na e a unidade:

6.069.523 = seis milhões sessenta e nove mil quinhen-tos e vinte e três.

d) leitura do numeral ordinal: inferior a 2.000º , lê-se nor-malmente como ordinal:

1.856º = milésimo octingentésimo quinquagésimo sexto.

superior a 2000º, lê-se o primeiro como cardinal e osoutros como ordinais:

2.056º = dois milésimo quinquagésimo sexto

5.232º = cinco milésimo ducentésimo trigésimo segundo

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Page 43: apostila petrobras

Língua Portuguesa

Degrau Cultural 43

Mas se for número redondo:

10.000º = décimo milésimo2.000º = segundo milésimo

5.000º = quinto milésimo

3.6. Verbos

Definição

É a classe de palavra que designa um estado, uma açãoou um fenômeno natural.

Ana é feliz. (estado)

Ana comeu mamão. (ação)

Neva todo inverno no país de Ana. (fenômeno natural)

A conjugação verbal é feita através da desinência (vejaEstrutura do Vocábulo).

Exemplo:

V I É S S E M O S

S S E – desinência modo-temporal

M O S – desinência número-pessoal

Classificação dos Verbos

a) Regulares:

São os que seguem o modelo de sua conjugação.

Exemplo:

Estudar

Observação:

Para saber se um verbo é regular, basta conjugá-lo noPresente do Indicativo e no Pretérito Perfeito do Indicativo.

Se não houver mudanças no radical ou nas desinênciasnesses dois tempos, não haverá em nenhum outro.

b) Irregulares:

São aqueles cujo radical e/ou terminações se alteram,não seguindo o modelo de sua conjugação.

Exemplos:Dar e Ouvir

Observação: Houve alteração nas desinências.

A irregularidade pode também ocorrer no radical, comono caso do verbo ouvir na 1a pessoa do Presente doIndicativo – eu ouç – o:

c) Anômalos:

São aqueles que sofrem profundas modificações:

Exemplos:

ser: sou, fui, era...

ir: vou, fui, irei...

d) Defectivos:

São aqueles que não se conjugam em todas as formas:

Exemplo:

abolir, reaver

Observação:

Há mais adiante uma lista de defectivos notáveis.

e) Abundantes:

São aqueles que apresentam mais de uma forma com omesmo valor.

Exemplos:

haver: vós haveis ou heis

construir: tu construis ou constróis

A abundância acontece principalmente no particípio.

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Page 44: apostila petrobras

44 Degrau Cultural

Língua Portuguesa

f) Auxiliares:

São aqueles que, desprovidos de sentido próprio (parcialou totalmente), juntam-se a outros verbos, formando oque chamamos de Locução Verbal.

Exemplo: A chuva está caindo.

Nas Locuções Verbais, o verbo auxiliar está sempreconjugado e o verbo principal (o que dá sentido à locução)deve ficar no infinitivo (-r), gerúndio (-ndo) ou particípio (-do):

-infinitivo: Eu vou falar.

-gerúndio: Eu estou falando.

-particípio: Eu tenho falado.

Observações

1) Nas Locuções Verbais formadas de particípio devemosoptar pelo regular ou irregular, de acordo com a seguinteregra:

a) Com auxiliares ter ou haver:

particípio regular (-do):

Eu tenho pagado minhas contas em dia.

Ele havia acendido a vela.

b) Com outros auxiliares:

particípio irregular:

A conta foi paga.

A vela está acesa.

2) Quando o particípio possui uma única forma, não te-mos por que optar:

fazer – feito:

Eu tenho feito o trabalho sozinho.

O trabalho foi feito por mim.

vender – vendido

Eu tenho vendido muitas roupas.

Estas roupas já foram vendidas.

Flexão dos Verbos

I. Pessoa

Refere-se à pessoa do discurso:

1ª pessoa – quem fala: Canto, cantamos.

2ª pessoa – quem ouve: Cantas, cantais.

3ª pessoa – de quem se fala: Canta, cantam

II. Número

Refere-se à flexão de singular e plural:

Singular: refere-se a apenas uma pessoa.

Canto, cantas, canta

Plural: refere-se a duas ou mais pessoas.

Cantamos, cantais, cantam.

III. Modo

Refere-se à maneira como anunciamos um estado, umaação ou um fenômeno natural.

São três os modos verbais:

a) Indicativo: expressa certeza.

Eu canto. Nós cantaremos. Vós cantastes.

b) Subjuntivo: expressa dúvida.

Que eu cante. Se nós cantássemos. Quando vóscantardes.

c) Imperativo: expressa ordem, pedido ou súplica.

Cante você. Cantemos nós. Não canteis vós.

IV. Tempo

Situa a ideia expressa pelo verbo dentro de determinadomomento:

Presente – enuncia um fato que ocorre no momento emque se fala.

Pretérito – enuncia um fato anterior em relação aomomento em que se fala.

Futuro – enuncia um fato posterior em relação ao momentoem que se fala.

Eu cantei Eu canto Eu cantarei

Pretérito Presente Futuro

V. Voz

ndica se o sujeito está praticando ou sofrendo a açãoexpressa pelo verbo (ou se ambos ao mesmo tempo).

São três:

a) Voz Ativa:

Apresenta o sujeito praticando uma ação verbal.

Ani comeu a deliciosa maçã.

b) Voz Passiva:

Apresenta o sujeito sofrendo uma ação verbal.

A deliciosa maçã foi comida pela Ani.

c) Voz Reflexiva:

Apresenta o sujeito praticando e sofrendo, ao mesmotempo, uma ação verbal.

Obs.: Voz Reflexiva Recíproca:

Abraçamo-nos

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Page 45: apostila petrobras

Língua Portuguesa

Degrau Cultural 45

Ani cortou-se com a faca.

Vejamos tudo mais detalhadamente.

Voz Ativa:

Quando o sujeito pratica a ação verbal é o agente, executaa ação expressa pelo verbo.

Exemplos:

Eles saíram.

O macaco comeu a fruta.

Maria colheu a rosa.

Voz Passiva:

Quando o sujeito sofre a ação verbal é o paciente, receptorda ação expressa pelo verbo.

Há dois tipos de Voz Passiva:

a) Analítica: constitui-se da locução verbal formada peloverbo auxiliar + verbo principal no particípio.

A fruta foi comida pelo macaco.

A rosa foi colhida por Maria.

Observação:

Na Voz Passiva Analítica, aquele que pratica a ação échamado Agente da Passiva (no caso dos exemplosacima temos, então, macaco e Maria como agentes depassiva).

b) Sintética: constitui-se do verbo principal na 3ª pessoa(singular ou plural concordando com o sujeito) + a partículaapassivadora se.

Comeu-se a banana.

Comeram-se as bananas.

Colheu-se a rosa.

Colheram-se as rosas.

Observação:

1. Neste tipo de Voz Passiva não aparece o agente dapassiva.

2. O se também pode ser chamado de pronomeapassivador.

Voz Reflexiva:

Quando o sujeito, ao mesmo tempo, pratica e sofre aação verbal, é agente e paciente, executa e recebe a açãoexpressa pelo verbo.

Exemplos:

O macaco feriu-se.

Maria cortou-se.

Eu, ontem, olhei-me no espelho.

Nós nos abraçamos.

Formação dos Tempos Verbais

Quanto à formação, classificamos os tempos comoprimitivos e derivados:

Derivação

Acompanhe a progressão da explicação em relação aoquadro acima:

Primitivo:

1a Pessoa do Singular do Presente do Indicativo:

1a conjugação (terminados em -AR) – eu cant o

2a conjugação (terminados em -ER) – eu vend o

3a conjugação (terminados em -IR) – eu part o

Derivado:

Presente do Subjuntivo

– 1a conjugação troca o -O por -E.

– 2a e 3a conjugações trocam o -O por -A.

Acrescentando as desinências número-pessoais.

Observação:

O verbo pôr pertence à 2ª conjugação, pois surgiu naLíngua Portuguesa como POER.

Derivado:

Imperativo Negativo

– Idêntico ao Presente do Subjuntivo. Basta acrescentar anegação.

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Page 46: apostila petrobras

46 Degrau Cultural

Língua Portuguesa

Derivado:

Imperativo Afirmativo

– As segundas pessoas (tu e vós) obtêm-se das segundaspessoas do Presente do Indicativo sem a letra S.

– As demais pessoas são idênticas ao Presente doSubjuntivo.

Observação:

No Imperativo não existe a 1ª pessoa do singular (eu).

Primitivo:

3ª Pessoa do Plural do Pretérito do Indicativo

CANTARAM VENDERAM PARTIRAM

Derivado:

Pretérito Mais-Que-Perfeito do Indicativo

- Tira-se a terminação -M e acrescentam-se as desinên-cias número-pessoais:

Observação:

Nesse tempo, todos os verbos trocam -A por -E na 2ªpessoa do plural (vós) por apresentarem dificuldadescom a pronúncia.

Derivado:

Futuro do Subjuntivo

- Tira-se a terminação -AM e acrescentam-se asdesinências número-pessoais

Observação:

Nesse tempo, por uma questão de pronúncia, fizemosalgumas adaptações às desinências número-pessoaispara que elas se liguem perfeitamente aos verbos. Essasadaptações servirão para todos os verbos da LínguaPortuguesa, nesse tempo.

Derivado:

Pretérito Imperfeito do Subjuntivo

- Tira-se a terminação -RAM e acrescentam-se:

desinência modo-temporal -SSE

desinências número-pessoais

Primitivo:

Infinitivo Impessoal

CANTAR VENDER PARTIR

Derivado:

Futuro do Presente do Indicativo

- Acrescentam-se as desinências número-pessoais:

-ei, -ás, -á, -emos, -eis, -ão

Derivado:

Futuro do Pretérito do Indicativo

- Acrescentam-se as desinências número-pessoais:

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Page 47: apostila petrobras

Língua Portuguesa

Degrau Cultural 47

ia, ias, ia, íamos, íeis, iam

Observação: Os verbos dizer, fazer e trazer fazem o futu-ro do presente e o futuro do pretérito da seguinte forma:

dizer – direi – diria

fazer – farei – faria

trazer – trarei – traria

Derivado:

Pretérito Imperfeito do Indicativo

- Para verbos da 1a conjugação acrescenta-se ao temaa desinência modo-temporal -VA, mais as desinênciasnúmero-pessoais.

- Para os verbos da 2a e 3a conjugações acrescenta-seao radical a desinência modo-temporal -IA, mais asdesinências número-pessoais.

Observação:

1. Nesse tempo, todos o verbos trocam A por E na 2ªpessoa do plural (vós), por apresentarem problema coma pronúncia.

2. Tema (relembrando!) é o radical acrescido da vogaltemática.

Derivado:

Infinitivo Pessoal

- Acrescentam-se, simplesmente, as desinênciasnúmero-pessoais.

Observação:

As adaptações são necessárias aqui, da mesmaforma que utilizamos no futuro do subjuntivo.

Tempos Compostos

Os Tempos Compostos são formados pelos auxiliaresTER ou HAVER mais o verbo principal no particípio.

Formação dos Tempos Compostos:

Presente (Indicativo / Subjuntivo) dá origem a:

- Pretérito Perfeito do Indicativo Composto:

tenho amado, tenho vendido, tenho partido.

- Pretérito Perfeito do Subjuntivo Composto:

tenha amado, tenha vendido, tenha partido.

Pretérito Imperfeito (Indicativo / Subjuntivo) dá origem a:

- Pretérito Mais-que-Perfeito do Indicativo Composto:

tinha amado, tinha vendido, tinha partido.

- Pretérito Mais-que-Perfeito do Subjuntivo Composto:

tivesse amado, tivesse vendido, tivesse partido.

Futuro do Presente do Indicativo dá origem a:

- Futuro do presente do Indicativo Composto:

terei amado, terei vendido, terei partido.

Futuro do Pretérito do Indicativo dá origem a:

- Futuro do Pretérito do Indicativo Composto:

teria amado, teria vendido, teria partido.

Futuro do Subjuntivo dá origem a:

- Futuro do Subjuntivo Composto:

tiver amado, tiver vendido, tiver partido.

Formas Nominais

Recebem esse nome porque assumem valor de nomesda língua:

Infinitivo – valor de substantivo:

Amar é bom.

Particípio – valor de adjetivo:

A ave era morta.

Gerúndio – valor de advérbio:

Amanhecendo, partiremos.

As formas nominais são usadas, geralmente, emlocuções verbais:

Quero amar. Tenho amado. Estou amando.

Emprego dos Tempos Verbais

Presente do Indicativo

a) exprime um fato que ocorre no momento em que sefala:

Vejo a lua no céu.

b) exprime um axioma, uma verdade científica:

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Page 48: apostila petrobras

48 Degrau Cultural

Língua Portuguesa

A Terra é redonda.

Por um ponto passam infinitas retas.

c) exprime uma ação habitual:

Não como nada aos domingos.

d) para dar atualidade a fatos ocorridos no passado:

Há 40 anos, a televisão chega ao Brasil.

e) exprime um fato futuro muito próximo, quando se temcerteza de sua realização:

Amanhã faço a lição.

Pretérito Perfeito do Indicativo

exprime um fato passado concluído, em relação aomomento em que se fala:

Ontem eu fiz a lição.

Pretérito Imperfeito do Indicativo

exprime um fato passado não concluído, em relação aomomento em que se fala:

Eu sempre cantava no chuveiro.

Pretérito Mais-que-Perfeito do Indicativo

exprime um fato passado concluído, em relação a outrofato passado:

Quando Pedro chegou à casa, eu já chegara.

Observação:

Na linguagem contemporânea prefere-se usar o pretéritomais-que-perfeito composto.

Quando Pedro chegou à casa eu já tinha chegado.

Futuro do Presente do Indicativo

Exprime um fato posterior em relação ao momento emque se fala.

Hoje estou aqui, amanhã estarei na Europa.

Futuro do Pretérito do Indicativo

a) exprime um fato posterior em relação a um fato passado:

Ontem você garantiu que o dinheiro estaria aqui hoje.

b) exprime uma incerteza:

Seriam dez ou doze horas quando ele chegou?

c) usa-se no lugar do presente do indicativo ou doimperativo quando se faz um pedido:

Você me faria um favor?

Gostaria de falar com você.

Infinitivo Pessoal

quando tem sujeito próprio:

O remédio é ficarmos em casa.

Infinitivo Impessoal

a) quando não estiver se referindo a nenhum sujeito.

É preciso viajar.

b) quando faz parte de uma locução verbal:

Nós podemos ir ao cinema hoje.

c) quando complemento de algum nome (virá semprepreposicionado):

Nós estamos aptos para trabalhar.

Alguns Verbos de 1ª Conjugação que Merecem Destaque

a) Aguar

Presente do indicativo: águo, águas, água, aguamos,aguais, águam

Presente do subjuntivo: águe, águes, águe, aguemos,agueis, águem

Imperativo afirmativo: água (tu), águe (você), aguemos(nós), aguai (vós), águem (vocês)

Imperativo negativo: não águes (tu), não águe (você),não aguemos (nós), não agueis (vós), não águem ( vocês)

Observação:

Nos demais tempos, segue o modelo dos verbosregulares da 1ª conjugação. Conjugam-se como aguar:enxaguar, desaguar e minguar.

b) Apaziguar

Presente do indicativo: apaziguo, apaziguas, apazigua,apaziguamos, apaziguais, apaziguam

Presente do subjuntivo: apazigue, apazigues, apazigue,apaziguemos, apazigueis, apaziguem

Imperativo afirmativo: apazigua (tu), apazigue (você),apaziguemos (nós), apaziguai (vós), apaziguem (vocês)

Imperativo negativo: não apazigues (tu), não apazigue(você), não apaziguemos (nós), não apazigueis (vós), nãoapaziguem (vocês)

Observação:

Nos demais tempos, segue o modelo dos verbos regularesda 1ª conjugação. Conjuga-se como apaziguar: averiguar.

c) Passear

Indicativo

Presente: passeio, passeias, passeia, passeamos,passeais, passeiam

Pretérito imperfeito: passeava, passeavas, passeava,passeávamos, passeáveis, passeavam

Pretérito perfeito: passeei, passeaste, passeou,passeamos, passeastes, passearam

Pretérito mais-que-perfeito: passeara, passearas,passeara, passeáramos, passeáreis, passearam

Futuro do presente: passearei, passearás, passeará,passearemos, passeareis, passearão

Futuro do pretérito: passearia, passearias, passearia,passearíamos, passearíeis, passeariam

Subjuntivo

Presente: passeie, passeies, passeie, passeemos,passeeis, passeiem

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Page 49: apostila petrobras

Língua Portuguesa

Degrau Cultural 49

Pretérito imperfeito: passeasse, passeasses,passeasse, passeássemos, passeásseis, passeassem

Futuro: passear, passeares, passear, passearmos,passeardes, passearem

Imperativo

Afirmativo: passeia (tu), passeie (você), passeemos(nós), passeai (vós), passeiem (vocês)

Negativo: não passeies (tu), não passeie (você), nãopasseemos (nós), não passeeis (vós), não passeiem(vocês)

Formas Nominais

Infinitivo impessoal: passear

Infinitivo pessoal: passear, passeares, passear,passearmos, passeardes, passearem

Gerúndio: passeando

Particípio: passeado

Observação:

O verbo passear serve de modelo a todos os verbosterminados em –ear, tais como: balear, barbear, basear,bobear, branquear, bronzear, cear, chatear, delinear,encadear, folhear, frear, golpear, homenagear, manusear,massagear, nortear, recear etc.

d) Odiar

Indicativo

Presente: odeio, odeias, odeia, odiamos, odiais, odeiam

Pretérito imperfeito: odiava, odiavas, odiava, odiávamos,odiáveis, odiavam

Pretérito perfeito: odiei, odiaste, odiou, odiamos,odiastes, odiaram

Pretérito mais-que-perfeito: odiara, odiaras, odiara,odiáramos, odiáreis, odiaram

Futuro do presente: odiarei, odiarás, odiará, odiaremos,odiareis, odiarão

Futuro do pretérito: odiaria, odiarias, odiaria, odia-ríamos,odiaríeis, odiariam

Subjuntivo

Presente: odeie, odeies, odeie, odiemos, odieis, odeiem

Pretérito imperfeito: odiasse, odiasses, odiasse,odiássemos, odiásseis, odiassem

Futuro: odiar, odiares, odiar, odiarmos, odiardes, odiarem

Imperativo

Afirmativo: odeia (tu), odeie (você), odiemos (nós), odiai(vós), odeiem (vocês)

Negativo: não odeies (tu), não odeie (você), não odiemos(nós), não odieis (vós), não odeiem (vocês)

Formas Nominais

Infinitivo impessoal: odiar

Infinitivo pessoal: odiar, odiares, odiar, odiarmos,odiardes, odiarem

Gerúndio: odiando

Particípio: odiado

Observação:

Seguem esse modelo os verbos mediar, ansiar,remediar e incendiar.

Os demais verbos terminados em –iar são regulares.

Alguns Verbos de 2ª Conjugação que Merecem Destaque

a) Caber

Indicativo

Presente: caibo, cabes, cabe, cabemos, cabeis, cabem

Pretérito imperfeito: cabia, cabias, cabia, cabíamos,cabíeis, cabiam

Pretérito perfeito: coube, coubeste, coube, coube-mos,coubestes, couberam

Pretérito mais-que-perfeito: coubera, couberas, coubera,coubéramos, coubéreis, couberam

Futuro do presente: caberei, caberás, caberá, caberemos,cabereis, caberão

Futuro do pretérito: caberia, caberias, caberia,caberíamos, caberíeis, caberiam

Subjuntivo

Presente: caiba, caibas, caiba, caibamos, caibais, caibam

Pretérito imperfeito: coubesse, coubesses, coubesse,coubéssemos, coubésseis, coubessem

Futuro: couber, couberes, couber, coubermos, couberdes,couberem

Imperativo

Não é usado no imperativo.

Formas Nominais

Infinitivo impessoal: caber

Infinitivo pessoal: caber, caberes, caber, cabermos,caberdes, caberem

Gerúndio: cabendo

Particípio: cabido

b) Dizer

Indicativo

Presente: digo, dizes, diz, dizemos, dizeis, dizem

Pretérito imperfeito: dizia, dizias, dizia, dizíamos, dizíeis,diziam

Pretérito perfeito: disse, disseste, disse, dissemos,dissestes, disseram

Pretérito mais-que-perfeito: dissera, disseras, dissera,disséramos, disséreis, disseram

Futuro do presente: direi, dirás, dirá, diremos, direis, dirão

Futuro do pretérito: diria, dirias, diria, diríamos, diríeis,diriam

Subjuntivo

Presente: diga, digas, diga, digamos, digais, digam

Pretérito imperfeito: dissesse, dissesses, dissesse,disséssemos, dissésseis, dissessem

Futuro: disser, disseres, disser, dissermos, disserdes,disserem

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Page 50: apostila petrobras

50 Degrau Cultural

Língua Portuguesa

Imperativo

Afirmativo: diz/dize (tu), diga (você), digamos (nós), dizei(vós), digam (vocês)

Negativo: não digas (tu), não diga (você), não digamos(nós), não digais (vós), não digam (vocês)

Formas Nominais

Infinitivo impessoal: dizer

Infinitivo pessoal: dizer, dizeres, dizer, dizermos, dizerdes,dizerem

Gerúndio: dizendo

Particípio: dito

c) Fazer

Indicativo

Presente: faço, fazes, faz, fazemos, fazeis, fazem

Pretérito imperfeito: fazia, fazias, fazia, fazíamos, fazíeis,faziam

Pretérito perfeito: fiz, fizeste, fez, fizemos, fizestes, fizeram

Pretérito mais-que-perfeito: fizera, fizeras, fizera,fizéramos, fizéreis, fizeram

Futuro do presente: farei, farás, fará, faremos, fareis, farão

Futuro do pretérito: faria, farias, faria, faríamos, faríeis,fariam

Subjuntivo

Presente: faça, faças, faça, façamos, façais, façam

Pretérito imperfeito: fizesse, fizesses, fizesse,fizéssemos, fizésseis, fizessem

Futuro: fizer, fizeres, fizer, fizermos, fizerdes, fizerem

Imperativo

Afirmativo: faz/faze (tu), faça (você), façamos (nós), fazei(vós), façam (vocês),

Negativo: não faças (tu), não faça (você), não façamos(nós), não façais (vós), não façam (vocês)

Formas Nominais

Infinitivo impessoal: fazer

Infinitivo pessoal: fazer, fazerdes, fazer, fazermos, fazerdes,fazerem

Gerúndio: fazendo

Particípio: feito

d) Pôr

O verbo pôr pertence à 2ª conjugação, pois sua antigaforma era poer.

Indicativo

Presente: ponho, pões, põe, pomos, pondes, põem

Pretérito imperfeito: punha, punhas, punha, púnha-mos,púnheis, punham

Pretérito perfeito: pus, puseste, pôs, pusemos, puses-tes, puseram

Pretérito mais-que-perfeito: pusera, puseras, pusera,puséramos, puséreis, puseram

Futuro do presente: porei, porás, porá, poremos, poreis,porão

Futuro do pretérito: poria, porias, poria, poríamos, poríeis,poriam

Subjuntivo

Presente: ponha, ponhas, ponha, ponhamos, ponhais,ponham

Pretérito imperfeito: pusesse, pusesses, pusesse,puséssemos, pusésseis, pusessem

Futuro: puser, puseres, puser, pusermos, puserdes,puserem

Imperativo

Afirmativo: põe (tu), ponha (você), ponhamos (nós),ponde (vós), ponham (vocês)

Negativo: não ponhas (tu), não ponha (você), nãoponhamos (nós), não ponhais (vós), não ponham (vocês)

Formas Nominais

Infinitivo impessoal: pôr

Infinitivo pessoal: pôr, pores, pôr, pormos, pordes, porem

Gerúndio: pondo

Particípio: posto

e) Prover

Presente do indicativo: provejo, provês, provê, provemos,provedes, proveem

Presente do subjuntivo: proveja, provejas, proveja,provejamos, provejais, provejam

Imperativo afirmativo: provê (tu), proveja (você),provejamos (nós), provede (vós), provejam (vocês)

Imperativo negativo: não provejas (tu), não proveja (você),não provejamos (nós), não provejais (vós), nãoprovejam (vocês)

Observação:

Nos demais tempos, segue o modelo dos verbosregulares da 2ª conjugação.

f) Querer

Indicativo

Presente: quero, queres, quer, queremos, quereis,querem

Pretérito imperfeito: queria, querias, queria, quería-mos,queríeis, queriam

Pretérito perfeito: quis, quiseste, quis, quisemos,quisestes, quiseram

Pretérito mais-que-perfeito: quisera, quiseras, quisera,quiséramos, quiséreis, quiseram

Futuro do presente: quererei, quererás, quererá,quereremos, querereis, quererão

Futuro do pretérito: quereria, quererias, quereria,quereríamos, quereríeis, quereriam

Subjuntivo

Presente: queira, queiras, queira, queiramos, queirais,queiram

Pretérito imperfeito: quisesse, quisesses, quisesse,quiséssemos, quisésseis, quisessem

03_Estrutura e Formação de Palavras.pmd 22/12/2010, 11:1250

Page 51: apostila petrobras

Língua Portuguesa

Degrau Cultural 51

Futuro: quiser, quiseres, quiser, quisermos, quiserdes,quiserem

Imperativo

Afirmativo: quere/quer (tu), queira (você), queiramos(nós), querei (vós), queiram (vocês)

Negativo: não queiras (tu), não queira (você), nãoqueiramos (nós), não queirais (vós), não queiram (vocês)

Formas Nominais

Infinitivo impessoal: querer

Infinitivo pessoal: querer, quereres, querer, querermos,quererdes, quererem

Gerúndio: querendo

Particípio: querido

g) Requerer

Presente do indicativo: requeiro, requeres, requer ourequere, requeremos, requereis, requerem

Pretérito Perfeito: requeri, requereste, requereu,requeremos, requerestes, requereram.

Pretérito mais-que-perfeito: requerera, requereras,requerera, requerêramos, requerêreis, requereram.

Presente do subjuntivo: requeira, requeiras, requeira,requeiramos, requeirais, requeiram.

Imperfeito do subjuntivo: requeresse, requeresses,requeresse, requerêssemos, requerêsseis, requeressem.

Futuro do subjuntivo: requerer, requeres, requerer,requerermos, requererdes, requererem.

Imperativo afirmativo: requer ou requere (tu), requeira(você), requeiramos (nos), requerei (vós), requeiram (vocês)

Imperativo negativo: não requeiras (tu), não requeira(você), não requeiramos (nós), não requeirais (vós), nãorequeiram (vocês)

Observação:

Nos demais tempos, segue o modelo dos verbosregulares da 2ª conjugação.

h) Trazer

Indicativo

Presente: trago, trazes, traz, trazemos, trazeis, trazem

Pretérito imperfeito: trazia, trazias, trazia, trazíamos,trazíeis, traziam

Pretérito perfeito: trouxe, trouxeste, trouxe, trouxe-mos,trouxestes, trouxeram

Pretérito mais-que-perfeito: trouxera, trouxeras, trouxera,trouxéramos, trouxéreis, trouxeram

Futuro do presente: trarei, trarás, trará, traremos, trareis,trarão

Futuro do pretérito: traria, trarias, traria, traríamos, traríeis,trariam

Subjuntivo

Presente: traga, tragas, traga, tragamos, tragais, tragam

Pretérito imperfeito: trouxesse, trouxesses, trouxesse,trouxéssemos, trouxésseis, trouxessem

Futuro: trouxer, trouxeres, trouxer, trouxermos, trouxerdes,trouxerem

Imperativo

Afirmativo: traz/traze (tu), traga (você), tragamos (nós),trazei (vós), tragam (vocês)

Negativo: não tragas (tu), não traga (você), não tragamos(nós), não tragais (vós), não tragam (vocês)

Formas Nominais

Infinitivo impessoal: trazer

Infinitivo pessoal: trazer, trazeres, trazer, trazermos,trazerdes, trazerem

Gerúndio: trazendo

Particípio: trazido

Alguns Verbos de 3ª Conjugação que Merecem Destaque

a) Possuir

Indicativo

Presente: possuo, possuis, possui, possuímos, possuís,possuem

Pretérito imperfeito: possuía, possuías, possuía,possuíamos, possuíeis, possuíam

Pretérito perfeito: possuí, possuíste, possuiu,possuímos, possuístes, possuíram

Pretérito mais-que-perfeito: possuíra, possuíras,possuíra, possuíramos, possuíreis, possuíram

Futuro do presente: possuirei, possuirás, possuirá,possuiremos, possuireis, possuirão

Futuro do pretérito: possuiria, possuirias, possuiria,possuiríamos, possuiríeis, possuiriam

Subjuntivo

Presente: possua, possuas, possua, possuamos,possuais, possuam

Pretérito imperfeito: possuísse, possuísses, possuísse,possuíssemos, possuísseis, possuíssem

Futuro: possuir, possuíres, possuir, possuirmos,possuirdes, possuirem

Imperativo

Afirmativo: possui (tu), possua (você), possuamos (nós),possuí (vós), possuam (vocês)

Negativo: não possuas (tu), não possua (você), nãopossuamos (nós), não possuais (vós), não possuam (vocês)

Formas Nominais

Infinitivo impessoal: possuir

Infinitivo pessoal: possuir, possuíres, possuir,possuirmos, possuirdes, possuírem

Gerúndio: possuindo

Particípio: possuído

Observação:

O verbo possuir serve de modelo a todos os verbosterminados em –uir, tais como: distribuir, retribuir,contribuir, diminuir, concluir etc.

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Page 52: apostila petrobras

52 Degrau Cultural

Língua Portuguesa

b) Agredir

Presente do indicativo: agrido, agrides, agride,agredimos, agredis, agridem

Presente do subjuntivo: agrida, agridas, agrida, agrida-mos, agridais, agridam

Imperativo afirmativo: agride (tu), agrida (você),agridamos (nós), agredi (vós), agridam (vocês)

Imperativo negativo: não agridas (tu), não agrida (você),não agridamos (nós), não agridais (vós), não agridam (vocês)

Observação:

Nos demais tempos, segue o modelo dos verbosregulares da 3ª conjugação como agredir: denegrir,prevenir, regredir, etc.

c) Divergir

Presente do indicativo: divirjo, diverges, diverge,divergimos, divergis, divergem

Presente do subjuntivo: divirja, divirjas, divirja, divirjamos,divirjais, divirjam

Imperativo afirmativo: diverge (tu), divirja (você),divirjamos (nós), divergi (vós), divirjam (vocês)

Imperativo negativo: não divirjas (tu), não divirja (você),não divirjamos (nós), não divirjais (vós), não divirjam(vocês)

Observação:

Segue esse modelo o verbo convergir. Os verbosemergir, imergir e submergir seguem esse modelo comas seguintes ressalvas: 1) a 1ª pessoa do singular dopresente do indicativo é emerjo, imerjo e submerjo; 2)apresentam duplo particípio: emergido e emerso,imergido e imerso, submergido e submerso.

d) Ferir

Presente do indicativo: firo, feres, fere, ferimos, feris,ferem

Presente do subjuntivo: fira, firas, fira, firamos, firais, firam

Imperativo afirmativo: fere (tu), fira (você), firamos (nós),feri (vós), firam (vocês)

Imperativo negativo: não firas (tu), não fira (você), nãofiramos (nós), não firais (vós), não firam (vocês)

Observação:

Nos demais tempos, segue o modelo dos verbosregulares da 3ª conjugação. Conjugam-se como o verboferir: aderir, competir, conferir, desferir, digerir, diferir, inferir,ingerir, inserir, interferir, preferir, referir, refletir, repelir,revestir, ressentir, sentir, sugerir, vestir etc.

e) Ir

Indicativo

Presente: vou, vais, vai, vamos, ides, vão

Pretérito imperfeito: ia, ias, ia, íamos, íeis, iam

Pretérito perfeito: fui, foste, foi, fomos, fostes, foram

Pretérito mais-que-perfeito: fora, foras, fora, fôramos,fôreis, foram

Futuro do presente: irei, irás, irá, iremos, ireis, irão

Futuro do pretérito: iria, irias, iria, iríamos, iríeis, iriam

Subjuntivo

Presente: vá, vás, vá, vamos, vades, vão

Pretérito imperfeito: fosse, fosses, fosse, fôssemos,fôsseis, fossem

Futuro: for, fores, for, formos, fordes, forem

Imperativo

Afirmativo: vai (tu), vá (você), vamos (nós), ide (vós), vão(vocês)

Negativo: não vás (tu), não vá (você), não vamos (nós),não vades (vós), não vão (vocês)

Formas Nominais

Infinitivo impessoal: ir

Infinitivo pessoal: ir, ires, ir, irmos, irdes, irem

Gerúndio: indo

Particípio: ido

f) Medir

Presente do indicativo: meço, medes, mede, medimos,medis, medem

Presente do subjuntivo: meça, meças, meça, meçamos,meçais, meçam

Imperativo afirmativo: mede (tu), meça (você), meçamos(nós), medi (vós), meçam (vocês)

Imperativo negativo: não meças (tu), não meça (você),não meçamos (nós), não meçais (vós), não meçam(vocês)

Observação:

Nos demais tempos, segue o modelo dos verbosregulares da 3ª conjugação. Conjugam-se como medir:ouvir e pedir.

g) Vir

Indicativo

Presente do indicativo: venho, vens, vem, vimos, vindes,vêmPretérito imperfeito: vinha, vinhas, vinha, vínhamos,vínheis, vinhamPretérito perfeito: vim, vieste, veio, viemos, viestes, vieramPretérito mais-que-perfeito: viera, vieras, viera, viéramos,viéreis, vieramFuturo do presente: virei, virás, virá, viremos, vireis, virão

Futuro do pretérito: viria, virias, viria, viríamos, viríeis,viriam

Subjuntivo

Presente: venha, venhas, venha, venhamos, venhais,venham

Pretérito imperfeito: viesse, viesses, viesse, viéssemos,viésseis, viessem

Futuro: vier, vieres, vier, viermos, vierdes, vierem

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Page 53: apostila petrobras

Língua Portuguesa

Degrau Cultural 53

Imperativo

Afirmativo: vem (tu), venha (você), venhamos (nós), vinde(vós), venham (vocês)

Negativo: não venhas (tu), não venha (você), nãovenhamos (nós), não venhais (vós), não venham (vocês)

Formas Nominais

Infinitivo impessoal: vir

Infinitivo pessoal: vir, vires, vir, virmos, virdes, virem

Gerúndio: vindo

Particípio: vindo

Verbos Defectivos que Merecem Destaque

a) Adequar

Indicativo

Presente: (nós) adequamos, (vós) adequais

Pretérito imperfeito: adequava, adequavas, adequava,adequávamos, adequáveis, adequavam

Pretérito perfeito: adequei, adequaste, adequou,adequamos, adequastes, adequaram

Pretérito mais-que-perfeito: adequara, adequaras,adequara, adequáramos, adequáreis, adequaram

Futuro do presente: adequarei, adequarás, adequará,adequaremos, adequareis, adequarão

Futuro do pretérito: adequaria, adequarias, adequaria,adequaríamos, adequaríeis, adequariam

Subjuntivo

Presente: Não é usado no presente do subjuntivo.

Pretérito imperfeito: adequasse, adequasses,adequasse, adequássemos, adequásseis, adequassem

Futuro: adequar, adequares, adequar, adequarmos,adequardes, adequarem

Imperativo

Afirmativo: adequai (vós)

Negativo: Não é usado no imperativo negativo.

Formas Nominais

Infinitivo impessoal: adequar

Infinitivo pessoal: adequar, adequares, adequar,adequarmos, adequardes, adequarem

Gerúndio: adequando

Particípio: adequado

b) Falir

Presente do indicativo: (nós) falimos, (vós) falis

Presente do subjuntivo: Não é usado no presente dosubjuntivo.

Imperativo afirmativo: fali (vós)

Imperativo negativo: Não é usado no imperativo negativo.

Observação:

Nos demais tempos, é um verbo regular da 3ªconjugação. Conjugam-se como falir: combalir, comedir-se, foragir-se, remir e puir.

c) Precaver

Indicativo

Presente: (nós) precavemos, (vós) precaveis

Pretérito imperfeito: precavia, precavias, precavia,precavíamos, precavíeis, precaviam

Pretérito perfeito: precavi, precaveste, precaveu,precavemos, precavestes, precaveram

Pretérito mais-que-perfeito: precavera, precaveras,precavera, precavêramos, precavêreis, precaveram

Futuro do presente: precaverei, precaverás, precaverá,precaveremos, precavereis, precaverão

Futuro do pretérito: precaveria, precaverias, precaveria,precaveríamos, precaveríeis, precaveriam

Subjuntivo

Presente: Não é usado no presente do subjuntivo.

Pretérito imperfeito: precavesse, precavesses,precavesse, precavêssemos, precavêsseis,precavessem

Futuro: precaver, precaveres, precaver, precavermos,precaverdes, precaverem

Imperativo

Afirmativo: precavei (vós)

Negativo: Não é usado no imperativo negativo.

Formas Nominais

Infinitivo impessoal: precaver

Infinitivo pessoal: precaver, precaveres, precaver,precavermos, precaverdes, precaverem

Gerúndio: precavendo

Particípio: precavido

d) ReaverIndicativoPresente: (nós) reavemos, (vós) reaveis

Pretérito imperfeito: reavia, reavias, reavia, reavíamos,reavíeis, reaviam

Pretérito perfeito: reouve, reouveste, reouve, reouvemos,reouvestes, reouveram

Pretérito mais-que-perfeito: reouvera, reouveras,reouvera, reouvéramos, reouvéreis, reouveram

Futuro do presente: reaverei, reaverás, reaverá,reaveremos, reavereis, reaverão

Futuro do pretérito: reaveria, reaverias, reaveria,reaveríamos, reaveríeis, reaveriam

Subjuntivo

Presente: Não é usado no presente do subjuntivo.

Pretérito imperfeito: reouvesse, reouvesses, reouvesse,reouvéssemos, reouvésseis, reouvessem

Futuro: reouver, reouveres, reouver, reouvermos,reouverdes, reouverem

Imperativo

Afirmativo: reavei (vós)

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Page 54: apostila petrobras

54 Degrau Cultural

Língua Portuguesa

Negativo: Não é usado no imperativo negativo.

Formas Nominais

Infinitivo impessoal: reaver

Infinitivo pessoal: reaver, reaveres, reaver, reavermos,reaverdes, reaverem

Gerúndio: reavendo

Particípio: reavido

Formas Rizotônicas e Arrizotônicas

Formas rizotônicas são aquelas que, no presente (doindicativo/do subjuntivo), apresentam o acento tônico emuma das sílabas do radical do verbo.

Amo, amas, ama, amam.

- 1ª, 2ª e 3ª pessoas do singular (eu, tu, ele) + a 3ª pessoado plural (eles) do presente (do indicativo/do subjuntivo)são formas rizotônicas.

Formas arrizotônicas são aquelas que apresentam oacento tônico na desinência.

Amamos, amais.

- 1ª e 2ª pessoas do plural (nós e vós), do presente (doindicativo/do subjuntivo) e todos os outros tempos, sãoformas arrizotônicas.

Locução Verbal

É a reunião de um verbo auxiliar com um verbo em formanominal (infinitivo, gerúndio ou particípio). A função doverbo auxiliar é expandir a significação do principal.

Exemplo:

Preciso sair agora. — preciso é verbo auxiliar, sair é verboprincipal.

Estou cantando bem? — estou é verbo auxiliar, cantandoé verbo principal.

Tenho falado muito! — tenho é verbo auxiliar, falado éverbo principal.

Observação: A locução formada de infinitivo pode ter pre-posição entre o auxiliar e o principal:

O bebê começou a falar hoje.

João está para chegar.

Verbos Auxiliares

São aqueles que se esvaziam de seu significado próprioe tomam parte na formação do tempo composto ou dalocução verbal.

Os verbos auxiliares mais frequentes são: ser, estar, ter,haver, andar, deixar, tornar, poder, ir, começar, dever,acabar, querer, precisar e pretender.

Verbos Unipessoais

São aqueles que aparecem apenas na 3ª pessoa dosingular ou do plural.

– Verbos que exprimem as vozes dos animais: latir (late,latem), miar (mia, miam) etc.

– Outros verbos que expressam ideias que não seatribuem a seres humanos: soar (soava, soavam),acontecer (aconteceu, aconteceram) etc.

Verbos Pronominais

São aqueles que se conjugam com pronomes oblíquos.

Dividem-se em dois grupos:

a) essencialmente pronominais: só existem compronomes:

suicidar-se, queixar-se, arrepender-se etc.

b) acidentalmente pronominais: podem ser usados comou sem pronomes:

lembrar-se (ou lembrar), esquecer-se (ou esquecer),enganar (ou enganar-se) etc.

3.7. Advérbio

Palavra invariável que funciona como modificador de umverbo ou um adjetivo, outro advérbio ou uma oração intei-ra. Como modificador de verbo atribui circunstância; comomodificador de outro advérbio atribui intensidade; comomodificador de adjetivo pode atribuir tanto circunstânciaquanto intensidade.

Como modificador de uma oração também atribui cir-cunstância.

1. Classificação dos Advérbios

Conforme a circunstância que expressam, os advérbiosclassificam-se em:

a) de Afirmação: sim, certamente, efetivamente,realmente, etc.b) de Dúvida: talvez, provavelmente, possivelmente,quiçá, etc.c) de Intensidade: muito, demais, bastante, pouco, menos,tão, etc.d) de Lugar: aqui, ali, aí, cá, atrás, perto, abaixo, acima,dentro, fora, além, adiante, etc.e) de Tempo: agora, já, ainda, sempre, nunca, cedo,tarde, etc.f) de Modo: assim, mal, bem, devagar, depressa e grandeparte dos vocábulos terminados em –mente:alegremente, calmamente, afobadamente, etc.g) de Negação: não, tampouco, etc.

2. Advérbios Interrogativos

As palavras onde, como, quanto, e por que, usadas emfrases interrogativas (diretas ou indiretas), são chamadasadvérbios interrogativos.

- Onde expressa circunstâncias de lugar.Ex.: Onde você mora? (interrogativa direta)- Como expressa circunstância de modo (de que maneira)Ex.: Não sei como ele fez isso. (interrogativa indireta)- Quando expressa circunstância de tempo.Ex.: Quando você volta? (interrogativa direta)- Por que expressa circunstância de causa.Ex.: Queria saber por que ela não veio. (interrogativaindireta)

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Língua Portuguesa

Degrau Cultural 55

- Quanto ( e flexões, quanta, quantos, quantas) expressa circunstância de quantidade (número, frequência, preço, etc)

Ex.: Quanto custou a mercadoria? (interrogativa direta)

Grau dos Advérbios

(1) Os comparativos regulares mais mal e mais bem devem usar-se antes de adjetivos particípios. Ex.: Este filme estámais bem realizado do que ...

Há advérbios que não se flexionam em grau porque o próprio significado não admite variação de intensidade.

Exemplo: aqui, ali, lá, hoje, amanhã, anualmente.

Locuções Adverbiais

3.8. Preposição

Palavra invariável que exprime relações entre duas partes de uma oração que dependem uma da outra.

Contração das Preposições com Artigos

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56 Degrau Cultural

Língua Portuguesa

Contração das Preposições com Pronomes

(1) Dá-se a contração de preposições em outros pronomes: esse(s), essa(s), aquele(s), aquela(s), isto, aquilo, ele(s),ela(s).

Locuções Prepositivas

Desempenham função idêntica à das preposições.

3.9. Conjunção

Palavra invariável que liga partes de termos compostos ou orações no período.

Conjunções e Locuções Conjuncionais Coordenativas

(1) Que é conjunção aditiva quando equivale a e. Bate que bate.

(2) Que é conjunção adversativa quando equivale a mas. O trabalho deves fazê-lo tu que (mas) não eu.

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Língua Portuguesa

Degrau Cultural 57

Conjunções e Locuções Conjuncionais Subordinativas

3.10. Interjeição

Palavra invariável que exprime emoções e sensações.

Locuções Interjectivas

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58 Degrau Cultural

Língua Portuguesa

A concordância é o processo sintático segundo o qualcertas palavras se acomodam, na sua forma, às palavrasde que dependem. Essa acomodação formal se chamaflexão, e se dá quanto a gênero e número (nos nomes) enúmero e pessoa (nos verbos). Daí a divisão: concordân-cia nominal e concordância verbal.

Concordância Nominal

É chamada de concordância nominal a relação de con-cordância que se estabelece entre: substantivos e adje-tivos, artigos, pronomes, numerais.

Os nomes se flexionam em gênero (masculino e femi-nino) e em número (singular e plural).

A Concordância e os Determinantes

Os termos determinantes da oração (artigos, adjetivos,numerais e pronomes) sempre acompanham um nome(substantivo ou pronome substantivo). Assim, os deter-minantes terão as mesmas características de gênero enúmero que os substantivos ou pronomes substantivospossuírem.

A concordância entre os determinantes e o substantivo éobrigatória na nossa língua.

1. 2 ou mais Substantivos + 1 Adjetivo

Quando o adjetivo posposto se refere a dois ou maissubstantivos, concorda com o último ou vai facultativa-mente para o plural, no masculino, se pelo menos umdeles for masculino; ou para o plural, no feminino, setodos eles estiverem no feminino.

Ternura e amor humano.

Amor e ternura humana.

Ternura e amor humanos.

Carne ou peixe cru.

Peixe ou carne crua.

Carne ou peixe crus.

2. 1 Adjetivo + 2 ou mais Substantivos

Quando o adjetivo anteposto se refere a dois ou maissubstantivos, concorda com o mais próximo.

Exemplos:

Mau lugar e hora.

Má hora e lugar.

3. 1 Substantivo + 2 ou mais Adjetivos

Quando dois ou mais adjetivos se referem a um substan-tivo, temos duas opções:

a) substantivo singular – coloca-se artigo nos adjetivos, apartir do segundo:

Estudo a língua inglesa, a portuguesa e a chinesa.

O poder temporal e o espiritual.

CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBALb) substantivo no plural – basta acrescentar os adjetivos:

Estudo as línguas inglesa e portuguesa.

Os poderes temporal e espiritual.

4. Substantivo usado como Adjetivo

Se a palavra que funciona como adjetivo for originalmen-te um substantivo, ficará invariável.

Ele comprou camisas pérola e ternos cinza.

5. Adjetivo composto

Quando houver adjetivo composto, apenas o último ele-mento concordará com o substantivo a que se refere; osdemais ficarão na forma masculina, singular.

Encontrei várias mulheres luso-franco-brasileiras.

Não li as crônicas sócio-político-econômicas.

Obs.: Se um dos elementos for originalmente um subs-tantivo, todo o adjetivo composto ficará invariável.

Gosta das plantas com folhas verde-musgo.

Comprei várias camisas verde-mar.

Atenção:

a) azul-marinho, azul-celeste, “cor de ...” são sempreinvariáveis.

Camisas azul-marinho.Ternos azul-celeste.Sapatos cor de palha.

b) surdo-mudo tem os dois elementos flexionados.

Rapaz surdo-mudo.Garota surda-muda.

Rapazes surdos-mudos.Garotas surdas-mudas.

Casos Especiais de Concordância Nominal

1. Muito, Bastante, Meio

a) quando modificarem substantivo, concordarão comele, por serem pronomes indefinidos adjetivos ounumerais.

b) quando modificarem verbo, adjetivo, ou outro advérbio,ficarão invariáveis, por serem advérbios.

Bastantes funcionários ficaram bastante revoltados coma empresa.

Há provas bastantes de sua culpa.Elas saíram bastante apressadas.As meninas estão bastante nervosas.Elas comeram muitas maçãs.As maçãs estavam muito maduras.Elas gostaram muito das maçãs.As garotas beberam meias garrafas de vinho.Elas ficaram meio tontas.As garotas chegaram a casa meio tarde.

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Língua Portuguesa

Degrau Cultural 59

2. Anexo, Só, Junto, Incluso, Excluso, Próprio, Quite,Obrigado

Esses adjetivos concordam com o substantivo a que sereferem.

Obs.: EM ANEXO, A SÓS, JUNTO A, JUNTO COM, JUNTODE são invariáveis.

Anexas, seguem as fotocópias dos documentos solicitados.

Estou-lhe mandando anexas as fotografias do suspeito.

Araci está só com José na sala.

Araci e José estão sós na sala.

Araci está a sós, na sala.

Araci e José estão a sós, na sala.

As irmãs continuam juntas.

As irmãs estão junto aos carros.

As irmãs estão junto com a mãe.

As irmãs estão junto dos pais.

As cópias estão inclusas na taxa de registro do imóvel.

Os atletas foram exclusos do campeonato, pois xin-garam o juiz.

Os rapazes arrumarão as próprias camas.

Eu estou quite com o banco.

Deixarei as promissórias quites, para não haver pro-blemas.

As meninas disseram “Muito obrigadas”.

3. Mesmo

a) como pronome adjetivo, liga-se a um substantivo oupronome – varia: é sinônimo de “próprio”.

As meninas mesmas farão o bolo.

b) como advérbio, liga-se a um verbo – não varia: é sinô-nimo de “realmente”.

Elas farão mesmo o bolo?!

4. A expressão “o mais/menos (adjetivo) possível”

Existem as seguintes possibilidades de concordância:

a) os artigos (o/a) que iniciam a expressão, assim comoa palavra possível, devem concordar em gênero e nú-mero com a palavra que está sendo intensificada; ou

b) a expressão o mais/menos ... possível deve se manterfixa no masculino singular independentemente do nú-mero e do gênero da palavra intensificada.

Quero dez pães claros, o mais possível.

Quero dez pães os mais claros possíveis.

Comprei doze rosas abertas, o mais possível.

Comprei doze rosas o mais abertas possível.

Gostaríamos de uma resposta o menos ambíguapossível.

5. Verbo Ser + Predicativo do sujeito

Quando o sujeito for tomado em sua generalidade, semqualquer determinante, o verbo ser e o adjetivo que oacompanha ficarão no singular masculino.

Se o sujeito vier determinado por artigo, numeral ou prono-me, a concordância do verbo ser e do adjetivo será regular,ou seja, concordarão com o sujeito em número e pessoa.

Caminhada é bom para a saúde. Esta caminhada é boa para a saúde.

É proibido entrada.Está proibida a entrada.

Tardes felizes é necessário.Algumas tardes felizes são necessárias.

Pimenta é bom.A pimenta é boa

6. Menos, Pseudo

Essas duas palavras são sempre invariáveis.

Os escoteiros devem estar sempre alerta, para servirao próximo.

Houve menos reclamações dessa vez.

As pseudo-escritoras foram desmascaradas.

7. Grama

Quando a palavra “grama” representar unidade demassa, será masculina.

Comprei duzentos gramas de mozarela.

8. Silepse

Concordância irregular, também chamada concordânciaideológica; é a que se faz não com o termo expresso,mas com o sentido que a palavra significa.

a) Silepse de gênero:

São Paulo é linda.

b) Silepse de número:

Estaremos aberto neste final de semana.

c) Silepse de pessoa:

Todos estudamos para a prova.

9. Casa cinco, Página trezeNumeral utilizado após substantivo, é cardinal (um, dois,três...). Do contrário, usa-se o numeral ordinal (primeiro,segundo, terceiro...). Exemplos:

Estamos na terceira página.

Arrancaram a página cinquenta.

10. Tal qual

Tal concorda com o substantivo anterior.

Qual concorda com substantivo posterior.

O filho é tal qual o pai.O filho é tal quais os pais.Os filhos são tais qual o pai.Os filhos são tais quais os pais.

Obs.:Se o elemento referencial for um verbo, tal fica invariável.

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60 Degrau Cultural

Língua Portuguesa

Se o elemento referencial for um verbo, qual fica invariável.

Eles estudam tal quais as recomendações do professor.

Eles estudam tal qual foram as recomendações doprofessor.

11. 2 ou mais Numerais Ordinais + Substantivo

Quando dois ou mais ordinais vêm antes de um substan-tivo, determinando-o, este concorda com o mais próximoou vai para o plural.

A primeira e segunda lição.

A primeira e segunda lições.

12. 1 Substantivo + dois ou mais numerais ordinais

Quando dois ou mais ordinais vêm depois de um subs-tantivo, determinando-o, este vai para o plural.

As cláusulas terceira, quarta e quinta.

13. Um e outro, Nem um nem outro + Substantivo

Quando as expressões “um e outro”, “nem um nem ou-tro” são seguidas de um substantivo, este permanece nosingular.

Um e outro aspecto.

Nem um nem outro argumento.

De um e outro lado.

14. Um e outro + Substantivo + Adjetivo

Quando um substantivo e um adjetivo vêm depois da ex-pressão “um e outro”, o substantivo vai para o singular eo adjetivo para o plural.

Um e outro aspecto obscuros.

Uma e outra causa justas.

15. Particípio + Substantivo

O particípio concorda com o substantivo a que se refere.

Feitas as contas ...

Vistas as condições ...

Restabelecidas as amizades ...

Postas as cartas na mesa ...

Salvas as crianças ...

Obs.:

“Salvo”, “posto” e “visto” podem ser também conjunções,então serão invariáveis:

Salvo honrosas exceções.

Posto ser tarde, irei.

Visto ser longe, não irei.

16. Plural de Modéstia: Nós + verbo + adjetivo

Quando um adjetivo modifica os pronomes “nós”, empre-gado no lugar de “eu”, fica no singular.

Nós fomos acolhido muito bem.

(Eu fui acolhido muito bem)

Nós seremos breve em nossa apresentação.

(Eu serei breve em minha apresentação.

Concordância Verbal

Regra geral:

O verbo concorda com seu sujeito em pessoa (1a., 2a. e3a.) e número (singular e plural).

Os novos recrutas mostraram muita disposição.

1. Sujeito Simples

Se o sujeito for simples, isto é, se tiver apenas um núcleo,com ele concorda o verbo em pessoa e número:

O Chefe da Seção pediu maior assiduidade.

A inflação deve ser combatida por todos.

Os servidores do Ministério concordaram com a proposta.

a) Sujeito Substantivo Coletivo

sem determinante: verbo no singular.

com determinante plural: verbo no singular ou no plural:

A multidão invadiu o campo depois do jogo.

A multidão de torcedores invadiu / invadiram o campodepois do jogo.

b) Nome Próprio no plural

sem artigo – verbo singular.

com artigo – verbo concorda com o artigo.

Alpes fica na Europa.

Os Alpes ficam na Europa.

Estados Unidos domina o mundo.

Os Estados Unidos dominam o mundo.

Obs.: Se o artigo fizer parte do nome próprio, pode-seusar verbo no singular ou plural:

“Os Lusíadas” conta / contam uma bela história.

c) Pronome indefinido + Nós / VósCom os pronomes indefinidos no plural (alguns, quan-tos, muitos, quais etc.) seguidos das expressões de nósou de vós:o verbo concorda com o indefinido plural.o verbo concorda com nós ou vós.

Alguns de nós farão / faremos o teste.

Quantos de vós podem / podeis ajudar Pedro em suatarefa?

Obs.: Se o indefinido estiver no singular, a concordânciaserá feita obrigatoriamente no singular.

Algum de nós fará o teste.

Qual de vós pode ajudar Pedro em sua tarefa?

d) QUEO sujeito vem representado pelo pronome relativo que –o verbo concorda com o antecedente do pronome.

Fui eu que escrevi.Foste tu que escreveste.

e) QUEMO sujeito vem representado pelo pronome relativo quem– o verbo concorda com o antecedente do pronome oucom o quem (3a pessoa do singular).

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Língua Portuguesa

Degrau Cultural 61

Fui eu quem resolveu a questão.

ou:

Fui eu quem resolvi a questão.

f) Um dos que

No emprego da locução um dos que, admite-se duplaconcordância: verbo no singular ou verbo no plural:

Um dos fatores que influenciaram (ou influenciou) adecisão foi a urgência de obter resultados concretos.

A adoção da trégua de preços foi uma das medidasque geraram (ou gerou) mais impacto na opiniãopública.

2. Sujeito Composto

a) Pessoas Gramaticais Diferentes

Quando o sujeito for composto, ou seja, possuir mais deum núcleo, o verbo vai para o plural e para a pessoa quetiver primazia, na seguinte ordem: a 1a pessoa tem priori-dade sobre a 2a e a 3a; a 2a sobre a 3a; na ausência deuma e outra, o verbo vai para a 3a pessoa.

Eu e Maria queremos viajar em maio.

Eu, tu e João somos amigos.

O Presidente e os Ministros chegaram logo.

Obs.: Por desuso do pronome vós e respectivas formas ver-bais no Brasil, tu e ... leva o verbo para a 3a pessoa do plural:Tu e o teu colega devem (e não deveis) ter mais calma.

b) Verbo Anteposto ao Sujeito Composto

Concordância facultativa com o núcleo do sujeito maispróximo: quando o sujeito composto figurar após o verbo,pode este flexionar-se no plural ou concordar com o ele-mento mais próximo.

Venceremos eu e você.

ou:

Vencerei eu e você.

ou, ainda:

Vencerá você e eu.

c) Termos Sinônimos

Quando o sujeito composto for constituído de palavrassinônimas (ou quase), formando um todo indivisível, oude elementos que simplesmente se reforçam, a concor-dância é facultativa, ou com o elemento mais próximo oucom a ideia plural contida nos dois ou mais elementos:

A sociedade, o povo une-se para construir um país maisjusto.

ou então:

A sociedade, o povo unem-se para construir um paísmais justo.

d) Termos em gradação ou enumeração

O verbo vai para o plural ou concorda com o núcleo maispróximo.

Um mês, um ano, uma década de ditadura não calou /calaram a voz do povo.

e) Sujeito resumido por pronome

Com sujeito seguido de “tudo”, “nada”, “ninguém”, “ne-nhum”, “cada um” (aposto resumitivo), o verbo concordacom esse pronome.

Desvios, fraudes, roubos, tudo acontecia naquelacidade.

f) Núcleos do Sujeito ligados por COM

• O verbo pode ir para o plural, concordando com o sujei-to composto:

• O verbo pode ficar no singular, então o COM introduzum adjunto adverbial de companhia:

O diretor com todos os professores resolveram alteraras ementas.

O diretor com todos os professores resolveu alterar asementas.

Obs.: Se vier separado por vírgulas, não será mais parte dosujeito, será com certeza adjunto adverbial de companhia:

O diretor, com todos os professores, resolveu alteraras ementas.

g) Núcleos do Sujeito ligados por OU

• quando a ação verbal se referir a todos os elementosdo sujeito: verbo no plural.

Laranja ou mamão fazem bem à saúde.

• numa retificação: verbo concorda com o último elemento.

O ladrão ou os ladrões não deixaram vestígio.

• quando a ação verbal se aplica a um dos elementos,com exclusão dos demais: verbo no singular.

João ou Antônio chegará em primeiro lugar.

• quando os elementos forem sinônimos: verbo nosingular.

A Linguística ou a Glotologia é uma ciência recente.

h) Termos ligados por: Não só ... mas também – Tanto ...quanto – Não só ... como

O verbo vai para o plural ou concorda com o núcleo maispróximo.

Tanto João como Antônio participaram / participou doevento.

Casos que Merecem Atenção

1. Oração Sem Sujeito

Há três casos de oração sem sujeito com verbo obrigato-riamente na 3a pessoa do singular:

a) com verbos que expressam fenômenos climáticos:

Nevou ontem.

b) em que o verbo haver é empregado para expressarexistência, acontecimento ou tempo transcorrido:

Haverá descontentes no governo e na oposição.

Houve brigas na festa

Havia cinco anos não ia a Brasília.

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62 Degrau Cultural

Língua Portuguesa

c) o verbo fazer expressando tempo transcorrido ou tem-po climático:

Faz dez dias que não durmo.Semana passada fez dois meses que se iniciou aapuração das irregularidades.Faz verões muito quentes aqui no Caribe.Antigamente fazia dias mais frios.

Observação:

Os verbos haver e fazer em locuções verbais (ou seja,quando acompanhados de verbo auxiliar) transmitem suaimpessoalidade ao verbo auxiliar:

Vai fazer cinco anos que ingressei no Serviço Público.

Depois das últimas chuvas, pode haver centenas dedesabrigados.

Deve haver soluções urgentes para estes problemas.

2. Um e outro

O substantivo que se segue à expressão um e outro ficano singular, mas o verbo pode empregar-se no singularou no plural:

Um e outro decreto trata da mesma questão jurídica.

ou:

Um e outro decreto tratam da mesma questão jurídica.

3. Um ou outro; Nem um, nem outro

As locuções um ou outro, ou nem um, nem outro, segui-das ou não de substantivo, exigem o verbo no singular:

Uma ou outra opção acabará por prevalecer.

Nem uma, nem outra medida resolverá o problema.

4. SE – Partícula Apassivadora

Verbo apassivado pelo pronome se deve concordar como sujeito que, no caso, está sempre expresso e vem a sero paciente da ação ou o objeto direto na forma ativa cor-respondente:

Vendem-se apartamentos funcionais e residênciasoficiais.

Para obterem-se resultados são necessários sacrifícios.

Compare: apartamentos são vendidos e resultados sãoobtidos; vendem apartamentos e obtêm resultados.

Obs.:

Verbo transitivo indireto (aquele que exige preposição) ficana terceira pessoa do singular; o se, no caso, não é apas-sivador pois verbo transitivo indireto não faz voz passiva:

Assiste-se a mudanças radicais no País.

Precisa-se de homens corajosos para mudar o País.

Trata-se de questões preliminares ao debate.

5. Expressões Quantitativas

Expressões de sentido quantitativo: grande número de,grande quantidade de, parte de, grande parte de, a mai-oria de, a maior parte de etc. acompanhadas de com-plemento no plural admitem concordância verbal nosingular ou no plural.

A maioria dos condenados acabou (ou acabaram) porconfessar sua culpa.

Um grande número de Estados aprovaram (ou aprovou)a Resolução da ONU.

Metade dos deputados repudiou (ou repudiaram) asmedidas.

6. Concordância do Infinitivo

Uma das peculiaridades da língua portuguesa é o infini-tivo flexionável: esta forma verbal, apesar de nominaliza-da, pode flexionar-se concordando com o seu sujeito.

Simplificando o assunto, controverso para os gramá-ti-cos, valeria dizer que a flexão do infinitivo só cabe quandoele tem sujeito próprio, em geral distinto do sujeito daoração principal:

Chegou ao conhecimento desta Repartição estarem asalvo todos os atingidos pelas enchentes. (sujeito do in-finitivo: todos os atingidos pelas enchentes)

Não admitimos sermos nós... Não admitem serem eles...

O Governo afirma não existirem tais doenças no País. (su-jeito da oração principal: o governo; sujeito do infinitivo: taisdoenças)

Observação:

O infinitivo é inflexionável nas combinações com outroverbo de um só e mesmo sujeito – a esse outro verbo éque cabe a concordância:

As assessoras podem (ou devem) ter dúvidas quantoà medida.

Os sorteados não conseguem conter sua alegria.

Queremos (ou Precisamos) destacar alguns pormenores.

Nas combinações com verbos factitivos (fazer, deixar,mandar...) e sensitivos (sentir, ouvir, ver...) o infinitivo podeconcordar com seu sujeito próprio, ou deixar de fazê-lopelo fato de esse sujeito (lógico) passar a objeto direto(sintático) de um daqueles verbos:

O Presidente fez (ou deixou, mandou) os assessoresentrarem (ou entrar).

Sentimos (ou vimos, ouvimos) os colegas vacilarem(ou vacilar) nos debates.

Naturalmente, o sujeito semântico ou lógico do infinitivoque aparece na forma pronominal acusativa (o,-lo, -no eflexões) só pode ser objeto do outro verbo:

O Presidente fê-los entrar (e não entrarem)

Sentimo-los (ou Sentiram-nos, Sentiu-os, Viu-as) vacilar(e não vacilarem).

7. Parecer + Infinitivo

As estrelas parecem brilhar no céu.ou

As estrelas parece brilharem no céu.

Os pingos d´água parecerão cair do céu.ou

Os pingos d´água parecerá caírem do céu.

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Língua Portuguesa

Degrau Cultural 63

8. Verbo SER

Concordância do verbo ser: segue a regra geral (concor-dância com o sujeito em pessoa e número), mas nosseguintes casos é feita com o predicativo:

a) quando inexiste sujeito:

Hoje são dez de julho.Agora são seis horas.Do Planalto ao Congresso são duzentos metros.Hoje é dia quinze.

b) quando o sujeito refere-se a coisa e está no singular eo predicativo é substantivo no plural:

Minha preocupação são os despossuídos.

O principal erro foram as manifestações extemporâneas.

c) quando os pronomes demonstrativos tudo, isto, isso,aquilo ocupam a função de sujeito:

Tudo são comemorações no aniversário do município.

Isto são as possibilidades concretas de solucionar oproblema.

Aquilo foram gastos inúteis.

d) quando a função de sujeito é exercida por palavra oulocução de sentido coletivo: a maioria, grande número,a maior parte etc.

A maioria eram servidores de repartições extintas.Grande número (de candidatos) foram reprovados noexame de redação.A maior parte são pequenos investidores.

e) quando um pronome pessoal desempenhar a funçãode predicativo:

Naquele ano, o assessor especial fui eu.

O encarregado da supervisão és tu.

O autor do projeto somos nós.

f) nos casos de frases em que são empregadas as ex-pressões é muito, é pouco, é mais de, é menos de overbo ser fica no singular:

Três semanas é muito.

Duas horas é pouco.

Trezentos mil é mais do que eu preciso.

9. É QUE

Partícula expletiva, de realce – não varia.

Eu é que fiz o bolo.

Nós é que preparamos o jantar.

10. Haja vista

São as seguintes as possíveis construções:

Haja vista os casos. – sem preposição.

Haja vista aos casos. – com a preposição A.

Haja vista dos casos. – com a preposição DE.

Hajam vista os casos. – concordando com o termoseguinte, sem preposição.

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64 Degrau Cultural

Língua Portuguesa

Sintaxe de Regência

A regência trata das relações de dependência que aspalavras mantêm entre si.

É o modo pelo qual um termo rege outro que lhe comple-ta o sentido.

Temos:

a) Termo Regente: aquele que pede um complemento.

b) Termo Regido: aquele que completa o sentido de outro.

Exemplos:

O homem está apto para o trabalho.

O nome “apto” não possui sentido completo, precisa deum complemento.

O termo “para o trabalho” aparece completando o sentidodo nome “apto”.

Assistimos ao filme.

O verbo “Assistimos” não tem sentido completo, ele ne-cessita de um outro termo que lhe dê completude.

O termo “ao filme” está completando o sentido do verbo“assistir”.

Os termos “apto” e “Assistimos” são os regentes, pois exi-gem complemento; já os termos “para o trabalho” e “aofilme” são os regidos, pois funcionam como complemento.

A Regência divide-se em:

a) Regência Nominal: quando o termo regente é um nome(substantivo, adjetivo ou advérbio).

O homem está apto para o trabalho.

b) Regência Verbal: quando o termo regente é um verbo.

Assistimos ao filme.

Os complementos colocados na frase receberão nomesespecíficos.

Complemento Nominal, quando completa o sentido deum nome. O complemento nominal é sempre introduzidopor preposição.

Complemento Verbal, quando completa o sentido do ver-bo. O complemento verbal pode ser ou não introduzido porpreposição. Nesse caso teremos que renomeá-lo como:

a) Objeto Direto: é complemento diretamente ligado aoverbo, sem o auxílio de preposição.

b) Objeto Indireto: é o complemento indiretamente ligadoao verbo, com o auxílio de uma preposição.

Vejamos agora algumas particularidades para cada umadelas.

Regência Nominal

Não há regras para o uso de determinada preposiçãojunto ao nome. Alguns deles admitem mais de uma re-gência. A escolha de uma ou outra preposição deve serfeita com base na clareza, na eufonia e também deveadequar-se às diferentes formas de pensamento.

Lista de nomes com suas preposições mais frequentes:

REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL

obrigado a

adequado a

afável com, para com

aflito com, por

agradável a

alérgico a

alheio a, de

aliado a, com

alusão a

amoroso com, para com

ansioso de, por

antipatia a, contra, por

apto a, para, atenção a

atencioso com, para com

aversão a, para, por

avesso a

ávido de, por

certeza de

certo de

compaixão de, para com, por

compatível com

comum a, de, em, entre, para

conforme a, com

consulta a

constituído com, de, por

contente com, de, em, por

contíguo a

convicção de

cruel com, para, para com

curioso de, por

desgostoso com, de

desprezo a, de, por

devoção a, para com, por

devoto a, de

dúvida acerca de, de, em, sobre

empenho de, em, por

fácil a, de, para

falho de, em

favorável a

feliz com, de, em, por

fértil de, em

hábil em

habituado a, com

horror a

hostil a, para com

impróprio para

imune a, de

incansável em

incapaz de, para

invasão de

junto a, de

lento em

morador em

ódio a

orgulhoso de, com

peculiar a

precedido a, com, de

preferível a

pródigo de, em

próximo a, de

residente em

respeito a, com, de, para com, por

simpatia a, para, com, por

situado a, em, entre

suspeito a, de

último a, de, em

união a, com, entre

útil a, para

vizinho a, com, de

Regência Verbal

Nesse tipo de regência é o verbo que pede um complemen-to, que pode ou não ligar-se a ele através de preposição.

A escolha da preposição adequada depende da signifi-cação do verbo. Devemos observar as possibilidades deutilização de uma ou outra forma de regência.

a) Existem verbos que admitem mais de uma regênciasem mudar seu significado.

Exemplos:

Cumpriremos o nosso dever.

Cumpriremos com o nosso dever.

José não tarda a chegar.

José não tarda em chegar.

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Língua Portuguesa

Degrau Cultural 65

Esforcei-me por não contrariá-la.

Esforcei-me para não contrariá-la.

b) Existem verbos que mudam seu significado quandose altera a regência.

Exemplos:

Aspirei o aroma das flores.

(aspirar = sorver, respirar)

Aspirei a um bom cargo.

(aspirar = desejar, almejar, objetivar)

Olhe para ele.

(olhar = fixar o olhar)

Olhe por ele.

(olhar = cuidar)

Lista de Alguns Verbos e Suas Regências

Relacionaremos aqui alguns verbos e suas regências,cujas particularidades seguirão o seguinte esquema:- o verbo;- o sentido que assume na frase;- sua transitoriedade: VI, VTD, VTI, VTDI;- a preposição exigida;- exemplo.

Assim:

Aspirar

- sorver – VTD – sem preposição

Aspiro o perfume das flores.

- desejar – VTI – preposição: a

Aspiro a uma boa posição.

Abdicar

- renunciar – VI – sem preposição

Ela abdicou em 1990.

- renunciar – VTD – sem preposição

Ele abdicou a coroa.

- renunciar – VTI – preposição: de

Ele abdicou da coroa.

Agradar

- satisfazer, contentar – VTI – preposição: a

A peça não agradou ao público.

- acariciar, ser agradável – VTD – sem preposição

João procurou agradar o filho.

Agradecer

- ser grato – VTDI – sem e com preposição: a

João agradeceu o presente a José.

Assistir

- ver, presenciar – VTI – preposição: a

Ele assistiu ao espetáculo.

- ser de direito – VTI – preposição: aFérias é um direito que assiste a todos.

- morar – VI – preposição: emEle assistem em São Paulo.

- ajudar, auxiliar – VTD – sem preposiçãoO médico assiste o paciente.

Atender

- receber, responder – VTD – sem preposiçãoO diretor atenderá os alunos.Deus atende nossas preces.

- dar atenção – VTI – preposição: aVou atender ao que me pede.

Avisar

- informar – VTDI – sem e com preposição: a/de/sobre

Observação: Esse verbo pode ter a pessoa como Obj.Direto e a “coisa” como Obj. Indireto ou vice-versa. Sevocê puser preposição na “coisa”, use DE ou SOBRE, ese você puser preposição na pessoa, use A.

Avisei João do ocorrido.

Avise o ocorrido a João.

Certificar

- ver o verbo Avisar.

Chamar

- convocar, denominar, cognominar – VTD – sem prepo-sição

O gerente chamou os funcionários para a reunião.

Observação: O verbo chamar admite várias construçõescomo corretas:

Chamei Pedro.

Chamei a Pedro de herói.

Chamei Pedro de herói.

Chamei por Pedro.

Chegar

- vir de – VI – preposição: a

Cheguei a casa.

Cheguei ao colégio.

Comunicar

- avisar – VTDI – sem e com preposição: a“coisa” – sem preposiçãopessoa – com a preposição: aComuniquei o fato a Pedro.

Observação: Apesar de ser sinônimo do verbo avisar, overbo comunicar não pode fazer a troca de preposiçãoentre complementos como fez aquele.

Custar

- ser difícil – VTI – com preposição: a

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66 Degrau Cultural

Língua Portuguesa

Custa-me entender a lição.

Fazer o trabalho custará a todos.

Observação: Na linguagem do dia a dia, costuma-seempregar esse verbo de forma incorreta.Veja a seguinte construção:

Eu custei a entender. (ERRADA)

Nela percebemos o pronome “eu” como sujeito e o verbono infinitivo “a entender” como objeto indireto. Isso é in-correto, pois o difícil foi entender, e tal coisa foi difícil paraalguém, no caso, para mim.

Desobedecer

- desacatar – VTI – preposição: a

Os filhos desobedecem aos pais.

Esquecer

- esquecer – VTD – sem preposição

Esqueci o caderno.

- esquecer-se – VTI – preposição: de

Esqueci-me do caderno.

Observação:1. Repare que o verbo esquecer pode ser usado com ou

sem pronome reflexivo. Se estiver com pronome reflexivo,ele estará também com preposição DE. Se ele não estivercom pronome reflexivo, ele estará sem preposição.

2. Tome cuidado, pois algumas vezes ele aparece compronome, mas esse não é reflexivo. Observe o seguin-te exemplo:

Ela lembrou-me a reunião.

Esta é uma construção comumente usada, na qual o su-jeito é “ela” e o pronome “me” representa o objeto indire-to, logo “a reunião” é objeto direto (sem preposição).

Implicar

- ser chato com – VTI – preposição: comAna sempre implica com todos.

- envolver-se – VTI – preposição: emAna implicou-se em casos de vandalismo.

Aqui o verbo implicar é pronominal.- acarretar – VTD – sem preposição

Sua atitude implica demissão.

Observação: Muitas pessoas utilizam esse verbo (nessesentido) com a preposição EM, o que é errado! Veja umadessas construções, mas lembre-se: ESTÁ ERRADA!

Brigar com o patrão implica em demissão.

Informar

- ver o verbo Avisar.

Investir

- empossar – VTI – preposição: emJoão foi investido em cargo público.

- empregar dinheiro – VTDI – sem e com preposição:em

João investiu todo o seu dinheiro em ações.

- atacar – VTD – sem preposição

A onda investe a praia.

- atacar – VTI – preposição: com/contra

Pedro investiu com os árabes.

Pedro investiu contra os árabes.

Ir

- ir – VI – preposição: a

Fui ao colégio.

Lembrar

- ver o verbo Esquecer.

Morar

- residir – VI – preposição: em

Eu moro na Rua do Lago.

Namorar

- namorar – VTD – sem preposição

Eu namoro o Pedro e João namora a Maria.

Observação: Não se deve usar o verbo namorar com apreposição com, como muito frequentemente se ouve.São erradas as construções:

ERRADA: Eu namorei com ele durante dois anos.

ERRADA: Quer namorar comigo?

ERRADA: Com quem você namora?

Corrijam para:

CERTO: Eu o namorei durante dois anos.

CERTO: Quer me namorar?

CERTO: Quem você namora?

Notificar

- ver o verbo Avisar.

Obedecer

- ver o verbo Desobedecer.

Pagar

- pagar “coisa” – VTD – sem preposição

Eu paguei a dívida.

- pagar – VTI – preposição: a

Eu paguei ao médico.

Observação: É possível colocarmos os dois complemen-tos numa mesma frase, então o verbo pagar deve serclassificado como VTDI:

Paguei a conta ao açougueiro.

Perdoar

- ver o verbo Pagar.

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Língua Portuguesa

Degrau Cultural 67

Pisar

- pôr os pés em – VTD – sem preposição

O artista pisou o palco com vontade!

- pôr os pés em – VTI – preposição: em

O artista pisou no palco com vontade!

Observação: No passado, apenas a primeira construçãose admitia como correta; hoje, ambas o são.

Preferir

- gostar mais de – VTD – sem preposição

Prefiro água.

- desejar algo em detrimento de outra coisa – VTDI –sem e com preposição: a

Prefiro água a café.

Observação: Muitos usam as seguintes construções.

Prefiro mais tomar uma cerveja. (ERRADA!)

Prefiro água do que café. (ERRADA!)

Prefiro antes água a refrigerante. (ERRADA!)

O verbo preferir significa gostar mais, portanto não seusa ao lado dele outras expressões superlativas comoMAIS, ANTES, MUITO e outros!

Veja também que a expressão “do que” não é uma prepo-sição, então seu uso como tal é absurdo!

Prevenir

- ver o verbo Avisar.

Proceder

- ter fundamento – VI – sem preposição

Tal comentário não procede.

- originar-se – VI – preposição: de

Eu procedo do Paraná.

- dar início, realizar – VTI – preposição: a

Eles procederam a uma rápida leitura da ata da reu-nião passada.

Puxar

- arrastar – VTD – sem preposição

Ele puxou a cadeira e sentou-se.

- ser parecido – VTI – preposição: a

Ele puxou ao pai.

Querer

- desejar – VTD – sem preposição

Eu quero o sorvete de morango.

- estimar, amar – VTI – preposição: a

Eu quero a meus primos.

Residir

- ver o verbo Morar.

Responder

- dar resposta – VTD – sem preposição

Responda os testes de geografia.

- dar resposta – VTI – preposição: a

Responda aos testes sobre geografia.

Observação: Podemos também classificá-lo como VTDI:

Respondi a João que não fiz a lição.

Simpatizar

- gostar de – VTI – preposição: com

Eu simpatizei com o novo professor.

Observação: Este verbo não é pronominal, portanto estáerrada a construção:

ERRADA: Eu não me simpatizei com ele.

Visar

- mirar – VTD – sem preposição

O atirador visou o alvo.

- pôr visto – VTD – sem preposição

Ele visou o documento.

- desejar, almejar – VTI – preposição: a

Ele visa a um bom salário.

Particularidades

A estrutura oracional da Língua Portuguesa permite quese altere a posição dos termos dentro da frase e tambémautoriza a utilização de um ou outro termo para que seevite a redundância, a repetição.

Quando utilizamos esses processos facultados pela lín-gua, devemos ter o cuidado de não trocar a regência dostermos (o que é muito comum).

Veja estes exemplos:

O que você mais gosta em mim? (ERRADO)

Esta frase está errada! O pronome interrogativo QUE estáno lugar do complemento do verbo gostar. O verbo gostarpede a preposição DE antes do seu complemento, por-tanto deve aparecer essa preposição antes do pronomeinterrogativo QUE. A frase correta é:

Do que você mais gosta em mim?

Esse foi apenas um exemplo, vejamos agora os váriosfatos notáveis dentro da regência.

Um Único Complemento para Dois ou Mais Verbos

Veja as frases:

Comi e saboreei a fruta.

O objeto direto “a fruta” se liga tanto ao verbo comer quan-to ao verbo saborear, e está correta.

Comi e gostei da fruta. (ERRADO)

Perceba que o objeto indireto “da fruta” se liga tanto aoverbo comer quanto ao verbo gostar, e está errada! Comoisso pode acontecer? No primeiro exemplo, tanto o verbocomer quanto o verbo saborear são Verbos TransitivosDiretos, ou seja, têm a mesma regência.

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68 Degrau Cultural

Língua Portuguesa

REGRA: verbos de regência idêntica podem ter um com-plemento único comum.

Observe agora os verbos do segundo exemplo: Comer éVTD, gostar é VTI, ou seja, são verbos de regências dife-rentes.

REGRA: verbos de regências diferentes pedem comple-mentos distintos.

A correção será:

Comi a fruta e gostei dela.

Leia estes outros exemplos:

Entrei e saí da sala (ERRADO!)

Entrei na sala e dela saí.

Li e refleti sobre o texto. (ERRADO!)

Li o texto e refleti sobre ele.

Amo e obedeço meu pai. (ERRADO!)

Amo meu pai e obedeço-lhe.

Ana gosta e confia em Raí. (ERRADO!)

Ana gosta de Raí e confia nele.

Regência com Pronome Interrogativo

“Que”, “qual”, “quem” e “quanto” são pronomes interroga-tivos, quando usados em frases interrogativas.

Observação: Há dois modelos de frase interrogativa:

a) direta: quando a frase termina em ponto de interrogação.

Que horas são agora?

b) indireta: quando a frase termina em ponto final, masdá ideia de pergunta.

Gostaria de saber que horas são.

Os pronomes interrogativos substituem os complemen-tos verbais ou nominais, portanto estão sujeitos à regên-cia como qualquer outro termo nessa função.

REGRA: se o pronome interrogativo é usado com um ver-bo ou nome que peça preposição, essa preposição deveser colocada antes do pronome interrogativo.

Qual perfume você falou? (ERRADO!)

De qual perfume você falou?

Veja outros exemplos incorretos do dia a dia e suas cor-reções:

O que o senhor, ao concorrer a uma vaga, aspira?(ERRADO!)

A que o senhor, ao concorrer a uma vaga, aspira?

Que filme você assistiu ontem? (ERRADO!)

A que filme você assistiu ontem?

Quanto você precisa para ir à feira? (ERRADO!)

De quanto você precisa para ir à feira?

Observação: o advérbio interrogativo ONDE admite omesmo uso dos pronomes interrogativos. Veja:

Onde você foi ontem? (ERRADO!)

Aonde você foi ontem?

O verbo “ir” exige a preposição A, que deve ser colocadaantes do advérbio interrogativo onde.

Regência com Pronome Relativo

“Que”, “qual”, “quem”, “onde” e “cujo” são pronomes rela-tivos quando substituem termo já mencionado anterior-mente. Veja:

Ela é a mulher.

Eu amo a mulher.

Ela é a mulher que eu amo.

Observação: Repare no uso:

a) QUE – substitui nomes de pessoas, animais e coisas.

Ana é a secretária que eu contratei.

Cão é o animal que eu lhe darei.

Comprei a camisa que você me pediu.

b) QUAL – substitui nomes de pessoas, animais ecoisas.

Esse pronome sempre é usado com artigo antecedente(o qual, a qual, os quais, as quais).

Ana é a secretária da qual eu lhe falei.

Cão é o animal do qual gosto.

Comprei as camisas das quais você falou.

c) QUEM – substitui nomes de pessoas.

Todos são pessoas em quem confio.

d) ONDE – substitui nomes de localidades (lugar).

Aquela é a casa onde moro.

Visitei a cidade onde nasci.

e) CUJO – substitui nomes de pessoas, animais e coi-sas desde que expressem ideia de posse.

Esse pronome sempre concorda com o termo posterior aele. Não pode haver artigo entre o pronome “cujo” e osubstantivo com o qual ele concorda.

Esta é a fazenda cujo pasto secou.

(O pasto da fazenda secou)

Conheço o homem cujas filhas estão na tevê.

(As filhas do homem estão na tevê)

Os pronomes relativos substituem termos que podemfuncionar como complementos verbais (objeto direto eobjeto indireto) ou como complemento nominal. Sendoassim, eles acatarão qualquer particularidade regencialdos complementos que substituem.

REGRA: se o pronome relativo é usado com verbo ounome que peça preposição, essa preposição deve sercolocada antes do relativo.

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Língua Portuguesa

Degrau Cultural 69

Eu não conheço a marca de margarina que você gosta.(ERRADO)

Não conheço a marca de margarina de que você gosta.

Repare: o verbo gostar pede a preposição DE, queaparece antes do pronome relativo, pois este é o seucomplemento.

Não conheço a marca de margarina.

Você gosta da marca de margarina.

Regência com Pronome Pessoal do Caso OblíquoÁtono

Pronome Oblíquo como Complemento Verbal

Os complementos verbais podem ser substituídos porpronomes pessoais do caso oblíquo.

Observação: Os pronomes pessoais do caso oblíquo áto-nos são:

me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes.

Os pronomes serão classificados como Objeto Direto ouObjeto Indireto de acordo com a regência do verbo a quese ligam. Assim:

Ela me procurou.

ME – objeto direto, pois o verbo procurar pede um comple-mento sem preposição.

Ela me obedeceu.

ME – objeto indireto, pois o verbo obedecer pede um com-plemento com preposição.

O mesmo acontecerá com os pronomes TE, SE, NOS, VOS.

Os pronomes O, OS, A, AS, LHE, LHES têm usos especí-ficos, porque todos se referem à 3a pessoa. Veja:

- O, A, OS, AS – são sempre Objeto Direto, ou seja, só po-dem substituir complementos verbais sem preposição.

Exemplos:

Comi as frutas.

Comi-as.

Observei o paciente.

Observei-o.

Não vi as meninas hoje.

Não as vi hoje.

Obs.:

Verbos terminados em:

a) R; S; Z + lo, la, los, las

Comprar a casa. Comprá-la.

Pus o casaco. Pu-lo.

Traz as tortas. Trá-las.

b) M; (~) + no, na, nos, nas

Compraram as casas. Compraram-nas.

Põe o casaco. Põe-no.

- LHE, LHES – são sempre Objeto Indireto, ou seja,só podem substituir complementos verbais com pre-posição.

Exemplos:

Ela obedece aos pais.

Ela lhes obedece.

Nós agradecemos a Pedro o jantar.

Nós lhe agradecemos o jantar.

Paguei às costureiras.

Paguei-lhes.

Observações:

Gosto da Maria.Gosto-lhe. (ERRADO!)Gosto dela.

Simpatizei com o novo professor.Simpatizei-lhe. (ERRADO!)Simpatizei com ele.

Eu acreditei na simpática garota do balcão de infor-mações.Eu acreditei-lhe. (ERRADO!)Eu acreditei nela.

Atenção: Os verbos

- ASSISTIR (no sentido de ver)

- ASPIRAR (no sentido de desejar)

- VISAR (no sentido de desejar)

- OBEDECER (coisa)

não admitem LHE(S) como complemento.

Assisti ao filme – Assisti a ele.

Aspirei ao cargo – Aspirei a ele.

Visei ao cargo – Visei a ele.

Obedeci à lei – Obedeci a ela.

Há uma construção clássica na Língua Portuguesa quepermite a substituição de dois complementos verbais di-ferentes ao mesmo tempo.

Exemplos:

Eu entreguei o presente ao menino.

o presente = objeto direto = o

ao menino = objeto indireto = lhe

Eu lho entreguei. (lhe + o)

Ela trouxe água para mim.água = objeto direto = apara mim = objeto indireto = me

Ela ma trouxe. (me + a)

Dou os cadernos para ti.

os cadernos = objeto direto = os

para ti = objeto indireto = te

Dou-tos (te + os)

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70 Degrau Cultural

Língua Portuguesa

Pronome Oblíquo como Complemento Nominal

Os pronomes oblíquos átonos ME, TE, LHE, NOS, VOS,LHES podem ser usados como Complementos Nominais.Para tanto, basta que nós os coloquemos como substitu-tos de termos preposicionados que se ligam a nomes.

Exemplos:

Seu conselho foi útil para o menino.

Seu conselho foi-lhe útil.

O termo “para o menino” completa o sentido do nome“útil”, portanto é um complemento nominal e, se o prono-me “lhe” o substitui, ele terá a mesma classificação.

O passeio ser-nos-á agradável.

O passeio será agradável para nós.

O Problema do Sujeito Precedido de Preposição

O sujeito, em Língua Portuguesa, jamais poderá estarpreposicionado!

Exemplos:

Já era hora dela chegar. (ERRADO!)

Já era hora de ela chegar.

Perceba que o pronome “ela” é sujeito do verbo chegar;se unimos a preposição ao pronome, teremos um sujei-to preposicionado, daí o erro.

Ela saiu apesar do pai pedir que não saísse.

(ERRADO!)

Ela saiu apesar de o pai pedir que não saísse.

Antes da dor bater, tome logo uma aspirina.

(ERRADO!)

Antes de a dor bater, tome logo uma aspirina.

O Problema com Verbos que Pedem Dois Complementos

Os verbos que pedem dois complementos (VTDI) de-vem sempre apresentar um complemento sem prepo-sição e outro com. Caso isso não aconteça, a fraseestará incorreta.

Exemplos:

O pai autorizou aos filhos a irem ao cinema.

(ERRADO!)

O pai autorizou os filhos a irem ao cinema.

os filhos = objeto direto

a irem ao cinema = objeto indireto

OU

O pai autorizou aos filhos irem ao cinema.

aos filhos = objeto indireto

irem ao cinema = objeto direto

Informei-os que sairia mais cedo. (ERRADO!)

Informei-os de que sairia mais cedo.

os = objeto direto

de que sairia mais cedo = indireto

OU

Informei-lhes que sairia mais cedo.

lhe = objeto indireto

que sairia mais cedo = objeto direto

05_Regência.pmd 22/12/2010, 11:1270

Page 71: apostila petrobras

Língua Portuguesa

Degrau Cultural 71

Trata da colocação dos pronomes clíticos:

me, te, se, o(s), a(s), lhe(s), nos, vos.

São três as posições que assumem:

a) antes do verbo – próclise:

Não me abandone.

b) no meio do verbo – mesóclise:

Receber-vos-emos para o jantar, amanhã.

c) depois do verbo – ênclise:

Entregou-nos os presentes.

Ênclise:

Usa-se:

a) Com verbos no INFINITIVO:

Viver é adaptar-se.

b) com verbos que iniciam oração:

Mostrou-me o livro, retirou-se calado, deixando-me sóna sala.

Obs.: Nas orações intercaladas, o pronome pode apare-cer também antes do verbo:

Tão lindos, disse-me a mulher, são os teus olhos.

Tão lindos, me disse a mulher, são os teus olhos.

Mesóclise:

Usa-se com verbos no futuro do presente ou futuro dopretérito:

Devolver-me-á o livro amanhã.

Deixar-te-ia sozinha se você pedisse...

Próclise:

Usa-se:

a) Nas orações negativas (sem pausa entre a palavra denegação e o verbo):

Não me abandone.

Nunca me deixe só.

Ninguém me viu aqui.

Nada me fará mudar de ideia.

Não veio nem me telefonou.

b) Nas orações exclamativas:

Macacos me mordam!

c) Nas orações optativas:

Deus nos ajude!

d) Nas orações interrogativas iniciadas por pronomes ouadvérbios interrogativos.

Quem me chamou?

Onde me viste?

COLOCAÇÃO PRONOMINAL

e) Nas orações subordinadas:Quando me viu, sorriu para mim.Ela virá, se a convidarmos.

f) Com advérbios ou pronomes indefinidos (sem pausaentre eles e o verbo):Aqui se aprende Português. (mas: Aqui, aprende-sePortuguês.)Aquilo nos agrada.

g) Com a preposição EM + verbo no gerúndio:

Em se comentando o caso, seja discreto.

Caso Especial:Com verbo no INFINITIVO, precedido de preposição oupalavra negativa, usa-se próclise ou ênclise:

Estou aqui para te servir.

Estou aqui para servir-te.

Meu desejo era não o incomodar.

Meu desejo era não incomodá-lo.

Com Locuções Verbais

1. Auxiliar + Infinitivo

a) ênclise ao infinitivo:

O diretor quer ver-te agora.

b) ênclise ao auxiliar:

O diretor quer-te ver agora.

Obs.: com ênclise ao auxiliar, o hífen é facultativo.

O diretor quer te ver agora.

c) próclise ao auxiliar:

O diretor te quer ver agora.

2. Auxiliar + Gerúndio

a) ênclise ao gerúndio:

Os aluno foram retirando-se.

b) ênclise ao auxiliar:Os alunos foram-se retirando.

Obs.: com ênclise ao auxiliar, o hífen é facultativo.Os alunos foram se retirando.

c) próclise ao auxiliar:

Os alunos se foram retirando.

3. Auxiliar + Particípio

a) ênclise ao auxiliar:As meninas tinham-se arrumado.

Obs.: com ênclise ao auxiliar, o hífen é facultativo.As meninas tinham se arrumado.

b) próclise ao auxiliar:As meninas se tinham arrumado.

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Page 72: apostila petrobras

72 Degrau Cultural

Língua Portuguesa

Introdução

É a fusão de vogais idênticas, e aparecem marcadaspelo acento grave (`).

Em Língua Portuguesa fundimos a vogal A, que pode serpreposição, artigo, ou o A inicial do pronome demonstra-tivo aquele — e suas variações.

Veja:

Eu fui à farmácia.

Nessa frase temos a preposição A exigida pelo verbo ir e,também, o artigo A do nome farmácia.

Refiro-me à que está de azul.

Nessa frase temos a preposição A exigida pelo verboreferir-se e, também, o pronome demonstrativo A, queestá no lugar de um substantivo feminino qualquer.

Assisti àquele filme.

Nessa frase temos a preposição A exigida pelo verboassistir e, também o A inicial do pronome demonstrativoaquele.

Atenção:

Não confunda A (artigo), A (preposição) e A (pronome de-monstrativo).

Artigo A(s):

Usado antes de substantivo feminino e diante de algunspronomes, concordando em número (singular e plural).

a meninaa ruaa felicidadea saudadeas casasas açõesas tristezasas belezasa senhoraa outraas mesmas (garotas)as senhoritas

Preposição A:

Diante de outras palavras que não admitam artigo, oucom as quais não concorde, indicado subordinação en-tre os termos.

a partir

a começar

a garantir

a falar

a João

a Pedro

CRASE

a ela

a todas

a cavalo

a pé

a você

a mulheres

a pessoas

a outras

Pronome Demonstrativo A(s):

Quando substitui um substantivo feminino.

Conheço a que está de azul.

Conheço a garota que está de azul.

Vi a de cabelos loiros na feira ontem.

Vi a mulher de cabelos loiros na feira ontem.

Crase com Pronome Demonstrativo

a) pronome demonstrativo A(s):

A crase com o pronome demonstrativo A(s) depende ape-nas da regência.

Veja:

Comi a que estava madura.Comi a (fruta) que estava madura.

Sem crase, pois o verbo comer não exige preposição.

Assim sendo, o A da primeira oração é apenas o prono-me demonstrativo.

Refiro-me à de cabelos loiros.Refiro-me à (garota) de cabelos loiros.

Com crase, pois o verbo referir-se exige a preposição A.

Assim sendo, o A da primeira oração é, ao mesmo tempo,preposição e pronome demonstrativo.

Sua casa é igual à do Pedro.

Sua casa é igual à (casa) do Pedro.

Com crase, pois o nome igual exige a preposição A.

Sendo assim, o A da primeira oração é, ao mesmo tem-po, preposição e pronome demonstrativo.

Conheço a dos olhos azuis.Comprei a que você recomendou.Entreguei à do guichê 1 todos os papéis solicitados.Confiei à que sorriu para mim o meu amor eterno.

b) pronome demonstrativo Aquele (e suas flexões):A crase com o pronome demonstrativo Aquele (e suasflexões) depende apenas da regência.

Veja:

Comi aquela fruta que você trouxe.

Sem crase, pois o verbo comer não exige preposição.

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Page 73: apostila petrobras

Língua Portuguesa

Degrau Cultural 73

Assim sendo, o A inicial do pronome é apenas o A inicialdo pronome demonstrativo.

Refiro-me àquele rapaz de cabelos loiros.

Com crase, pois o verbo referir-se exige a preposição A.

Assim sendo, o A inicial do pronome é, ao mesmo tempo,preposição e A inicial do pronome demonstrativo.

Seus cães são iguais àqueles que vi ontem no veteri-nário.

Com crase, pois o nome igual exige a preposição A.

Sendo assim, o A inicial do pronome é, ao mesmo tempo,preposição e pronome demonstrativo.

Conheço aquela mulher dos olhos azuis.

Comprei aquele carro que você recomendou.

Entreguei àquele funcionário do guichê 1 todos ospapéis solicitados.

Confiei àquela linda menina o meu amor eterno.

Crase com Artigo

Da mesma forma que nos casos anteriores, a regência éfator fundamental para o reconhecimento da crase.

Basicamente, basta observar se há um termo solicitandopreposição e outro que admita artigo ligados entre si.

Veja:

Eu obedeço a meu pai.

A preposição (exigida pelo verbo obedecer), antes denome masculino.

Eu amo a mamãe.

A artigo, diante de palavra feminina, e o verbo amar nãoadmite preposição.

Nas duas frases não há acento grave, pois não há fusão.Em cada uma delas o A desempenha apenas uma função.

Se juntarmos a parte da primeira frase que pede preposi-ção com a parte da segunda que admite artigo, teremos:

Eu obedeço à mamãe.

A preposição (exigida pelo verbo obedecer) + A artigo, di-ante de substantivo feminino.

Esse preceito deve nortear todo o estudo da crase.

Atenção:

Nunca se esqueça de observar - antes de qualquer outracoisa - se há verbo ou nome exigindo preposição.

Regras que facilitam a observação:

1. Com nomes próprios de localidades:

colocar o nome da localidade depois das expressões:

VIM DA

VIM DE

Se você utilizou VIM DE, é porque o nome da localidadenão admite artigo, logo não admite crase.

Se você utilizou VIM DA, é porque o nome da localidadeadmite artigo, logo admite crase.

Para ficar mais fácil:

VIM DA, CRASE HÁ!

VIM DE, CRASE PRA QUÊ!?!?!?!?!

Viagem à Lua.

Chegaremos à Áustria em poucos minutos.

Viajaremos a Roma.

Voltarei a Campinas.

Observações:

a) As localidades África, Ásia, Europa, Espanha, Holan-da, França e Inglaterra recebem ou não artigo, assimsendo, recebem ou não crase:

Vou a África. ou Vou à África.

Vou a Europa. ou Vou à Europa.

b) Se o nome da localidade estiver determinado de algu-ma maneira, haverá crase obrigatória.

Viajaremos à Roma antiga.

Voltarei à Campinas de Carlos Gomes

Vou à África das muitas civilizações.

2. Com as palavras CASA, TERRA e DISTÂNCIA:

a) sem determinante, sem crase:

Cheguei a casa.

Voltei a terra.

Olhei tudo a distância.

b) com determinante, com crase:

Cheguei à casa querida.

Voltei à terra natal.

Olhei tudo à distância de 10 metros.

3. Com nomes próprios femininos a crase é facultativa:

Refiro-me a Maria.

Refiro-me à Maria.

Obs.: se houver determinante, a crase será obrigatória:

Refiro-me à Maria da farmácia.

4. Diante de pronomes:

a) com pronome que admite artigo feminino, há crase:

Refiro-me à senhora.

Falei à mesma garota de ontem.

b) com pronome que não admite artigo feminino, não hácrase:

Refiro-me a Vossa Senhoria.

Falei a todas as garotas.

c) com pronome possessivo a crase é facultativa:

Refiro-me a sua irmã.

Refiro-me à sua irmã.

Falei a sua secretária.

Falei à sua secretária.

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74 Degrau Cultural

Língua Portuguesa

5. Haverá crase nas locuções femininas:

a) adverbiais (de modo, tempo ou lugar):

à vontade, à toa, às pressas, às escuras

à tarde, à noite, às 12 horas, à meia-noite

à direita, à esquerda

b) prepositivas:

à espera de, à procura de, à margem de

c) conjuncionais (proporcionais):

à medida que, à proporção que

6. Após a palavra ATÉ a crase é facultativa:

Fomos até à farmácia.

Fomos até a farmácia.

7. Não há crase:

a) antes de nomes masculinos:

Refiro-me a José.

Andei a cavalo.

Obs.: Se for nome próprio e ocultar as expressões “àmoda de” ou “ao estilo de”, haverá crase obrigatória:

Escrevo à Eça de Queirós.

Comi bacalhau à Gomes de Sá.

b) Com nomes de personagens históricas ou mitológi-cas, não há crase:

Refiro-me a Joana D´Arc.

Eles prestavam homenagem a Afrodite.

c) antes de verbos:

Eles começaram a aprender inglês.

d) entre palavras repetidas:

cara a cara

gota a gota

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Page 75: apostila petrobras

Língua Portuguesa

Degrau Cultural 75

PONTUAÇÃO

1. Pausas que indicam que a frase ainda não acabou:

vírgula (,)

travessão (–)

parênteses ( )

ponto e vírgula (;)

dois pontos (:)

2. Pausas que indicam final de período:

ponto final (.)

3. Pausas que indicam intenção ou emoção:

ponto de interrogação (?)

ponto de exclamação (!)

reticências (...)

Vírgula

Separa termos dentro da oração ou orações dentro doperíodo.

O uso da vírgula é mais uma questão de estilo, pois vaiao encontro da intenção do autor da frase.

De modo geral, usa-se:

a) para separar o aposto explicativo:

João, meu vizinho, bateu com o carro.

b) para separar o vocativo:

Mãe, eu estou com fome.

c) para separar os termos de mesma função:

Comprei arroz, feijão, carne, alface e chuchu.

d) para assinalar a inversão dos adjuntos adverbiais (fa-cultativa):

Na semana passada, o diretor conversou comigo.

e) para marcar a supressão de um verbo:

Uma flor, essa menina!

f) nas datas:

São Paulo, 21 de novembro de 2004.

g) nos objetos deslocados para o começo da frase, repe-tidos por pronome enfático:

A rosa, entreguei-a para a menina.

h) para isolar expressões explicativas, corretivas, conti-nuativas, conclusivas, tais como:

por exemplo, além disso, isto é, a saber, aliás, digo, min-to, ou melhor, ou antes, outrossim, demais, então, comefeito etc.

i) para isolar orações ou termos intercalados (aqui seusam também, no lugar das vírgulas, travessões ouparênteses):

A casa, disse Asdrúbal, precisa de reforma.

A casa – disse Asdrúbal – precisa de reforma.

A casa (disse Asdrúbal) precisa de reforma.

j) para separar as orações coordenadas assindéticas:

Maria foi à feira, José foi ao mercado, Pedro preparou oalmoço.

l) para separar as orações coordenadas ligadas por con-junções:

Maria foi ao mercado, mas não comprou leite.

m) para separar as orações subordinadas adjetivas ex-plicativas:

O homem, que pensa, é um ser racional.

n) para separar as orações subordinadas adverbiais:

Ela fazia a lição, enquanto a mãe costurava.

o) para separar as orações reduzidas:

Somente casando com José, você será feliz.

2. Ponto e Vírgula

Usa-se:

a) para separar as partes de um enunciado que se equi-valem em importância:

A borboleta voava; os pássaros cantavam; a vida se-guia tranquila.

b) para separar séries frásicas que já são interiormenteseparadas por vírgula:

Em 1908, vovô nasceu; em 1950, nasceu papai.

c) para separar itens de leis, decretos etc.

“Art. 12. Os cargos públicos são providos por: I - nome-ação; II – promoção; III – transferência (...).”

3. Dois-Pontos

Usam-se:

a) antes de uma citação:

Exemplo: “Esta minha a que chamam prolixidade, bemfora estaria de merecer os desprezilhos que nessevocábulo me torcem o nariz.” (Rui Barbosa)

b) antes de aposto discriminativo:

A sala possuía belos móveis: sofá de couro, mesa demogno, abajures de pergaminho, cadeiras de veludo.

c) antes de explicação ou esclarecimento:

Todos os seres são belos: um inseto é belo, um ele-fante é belo.

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Page 76: apostila petrobras

76 Degrau Cultural

Língua Portuguesa

d) depois de verbo dicendi (dizer, perguntar, responder,falar etc.):

Maria disse: – Meu Deus, o que é isso!?

4. Ponto Final

Usa-se:

a) no final do período, indicando que o sentido está com-pleto:

A menina comeu a maçã.

b) nas abreviaturas:

Dr., Sr., pág.

5. Ponto de Interrogação

Usa-se nas interrogativas diretas:

O que você esconde aí?

6. Ponto de Exclamação

Usa-se:

a) depois de qualquer palavra ou frase, na qual se indi-que espanto, surpresa, entusiasmo, susto, cólera, pi-edade, súplica:

Tenha pena de mim! Coitado sou eu! Ai!

b) nas interjeições:

Ah! Vixe!

c) nos vocativos intensivos:

Senhor Deus dos desgraçados! Protegei-me.

Colombo! Veja isso...

7. Reticências

Usam-se:

a) para indicar supressão de um trecho nas citações:

“...a generosidade de quem no-la doou.” (Rui Barbosa)

b) para indicar interrupção da frase:

Ela estava... Não, não posso dizer isso.

c) para indicar hesitação:

Acho que eram... 12h... não sei ao certo, disse Jocasta.

d) para deixar algo subentendido no final da frase:

Deixa o seu coração dizer a verdade...

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Page 77: apostila petrobras

Língua Portuguesa

Degrau Cultural 77

1. Sinônimo

Palavra que tem com outra uma semelhança de signifi-cação que permite que uma seja escolhida pela outra emalguns contextos, sem alterar a significação literal da sen-tença.

Por exemplo: alegre/feliz; diminuto/pequeno; falar/dizer;branco/alvo.

2. Antônimo

Unidade significativa da língua (morfema, palavra, locu-ção, frase) cujo sentido é contrário ou incompatível com ode outra.

Por exemplo: feio/bonito; grande/pequeno.

3. Homônimos

Vocábulos que possuem o mesmo som (homófonos) e/ou a mesma grafia (homógrafos), mas com sentidos dís-pares.

Por exemplo: sede (lugar)/sede (vontade de beber); buxo(arbusto)/bucho (estômago); são (santo)/são (sadio)/são(verbo ser).

4. Parônimos

Vocábulos que possuem som ou grafia parecidos, mascom sentidos díspares.

Por exemplo: flagrante (no ato)/fragrante (que tem chei-ro); iminente (prestes a ocorrer)/eminente (excelente); in-fligir (aplicar)/infringir (violar).

5. Polissemia

É a multiplicidade de sentidos que uma palavra podeapresentar, dependendo do contexto em que está inseri-da.

Por exemplo: braço – o menino quebrou o braço; o braçoda cadeira é macio; península é um braço de terra queavança no mar.

6. Estilística

Disciplina linguística que estuda a expressividade de umalíngua, isto é, a sua capacidade de sugestionar e emoci-onar mediante determinados processos e efeitos de es-tilo. Ela trata do estilo, dos diversos processos expressi-vos próprios para despertar o sentimento estético. Essesprocessos resumem-se no que chamamos de figurasde linguagem. A estilística visa ao lado estético e emocio-nal da atividade linguística, em oposição ao aspecto inte-lectivo e científico. O texto abaixo explica bem isso.

SEMÂNTICA

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78 Degrau Cultural

Língua Portuguesa

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Matemática

Degrau Cultural 79

81 Conjuntos

85 Funções e Equações Polinomiais e Transcendentais

114 Análise Combinatória, Progressão Aritmética, Progressão Geométrica e Probabilidade Básica

129 Matrizes, Determinantes e Sistemas Lineares

137 Geometria Plana: Áreas e Perímetros

142 Geometria Espacial: Áreas e Volumes

145 Números Complexos

149 Estatística Básica

227 Matemática Financeira

228 Aritmética

Matemática

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80 Degrau Cultural

Matemática

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Page 81: apostila petrobras

Matemática

Degrau Cultural 81

INTRODUÇÃOA noção de conjunto é intuitiva. Primitivamente, enten-de-se por conjunto todo agrupamento bem determina-do de coisas, objetos, pessoas etc.Ex.: Conjunto das vogais.

ELEMENTOSSão os componentes do conjunto.Ex.: No conjunto das vogais, os elementos são: a, e, i, o, u.

REPRESENTAÇÃOPodemos representar um conjunto de dois modos: en-tre chaves ou através de uma linha fechada (Diagramade Venn).Ex.: Conjunto das vogais:

V = { a, e, i, o, u } ou

Nomeamos os conjuntos através de letras maiúsculas.

CARACTERIZAÇÃOPodemos caracterizar um conjunto por:a) Extensão: através da designação de todos os ele-mentos que compõem o conjunto.Ex.: A = { 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 }b) Compreensão: através da indicação de uma propri-edade comum a todos os elementos do conjunto.Ex.: { x / x é algarismo indo-arábico }Obs: / (lê-se assim: tal que).

RELAÇÃO DE PERTINÊNCIAPara indicar que um elemento x pertence ou não a umconjunto A qualquer, escrevemos, simbolicamente, as-sim:x A ⇒ { x pertence ao conjunto A }x A ⇒ { x não pertence ao conjunto A }Ex.: Dado o conjunto A = { 1, 2, 3, 4, 5 }, podemos dizerque: 3 A ; 1 A ; 7 A

TIPO DE CONJUNTOSa) Finito: quando possui um número limitado de ele-mentos:Ex.: { a, e, i, o, u } { 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 }

b) Infinito: quando possui um número ilimitado de ele-mentos.Ex.: { 1, 3, 5, ... } → { x N / x é ímpar } { 0, 1, 2, 3, ... } → { x N / x é natural }

CONJUNTO UNITÁRIOÉ o conjunto formado por um só elemento.Ex.: Conjunto dos antecessores do número natural 1 A = { 0 } ⇒ formado, apenas, pelo zero.

CONJUNTO VAZIOÉ o conjunto que não possui elementos.Ex.: Conjunto dos números naturais entre 5 e 6. B = { } ou B = Ø

CONJUNTO UNIVERSOÉ um conjunto que admitimos existir para o desenvolvi-mento de certo assunto em matemática. É representa-do por U.Ex.: {segunda-feira, sexta-feira, sábado} é o conjuntodos dias da semana que começam com a letra “s”.Neste caso, o conjunto universo é: U = { x / x é dia dasemana }

SUBCONJUNTOOs subconjuntos de um conjunto A são todos os quepodem ser formados com os elementos de A.Ex: Sendo, por exemplo, A = { 1, 3, 5} os seus subcon-juntos são: Ø, {1}, {3}, {5}, {1, 3}, {1, 5}, {3, 5}, {1, 3, 5}

Obs:a) o conjunto vazio é subconjunto de qualquer con-junto.b) todo conjunto é subconjunto dele mesmoUm conjunto A é subconjunto de um conjunto B se, e so-mente se, todo elemento de A pertence, também, a B.Ex.: A = { 1, 2, 3 } e B = { 1, 2, 3, 4, 5 }A é subconjunto de B.

No diagrama

Para relacionar subconjuntos com conjuntos, usare-mos os símbolos: ⊂ (está contido); ⊄ (não está conti-do); ⊃ (contém); ⊄ (não contém)Se A é subconjunto de B, então: A ⊂ B; B ⊃ A

Obs:01. A ordem dos elementos não altera o conjunto.Ex.: A = { 3, 7, 8 } é o mesmo que A = { 7, 8, 3 }

02. Os elementos do conjunto não devem ser repe-tidos.Ex.: B = { 1, 4, 4, 5, 4, 9 } é o mesmo que B = { 1, 4, 5, 9 }

TEORIA DOS CONJUNTOS

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82 Degrau Cultural

Matemática

03. Representamos os conjuntos por letras maiúscu-las: A, B, C, ...

04. Os elementos são indicados por letras minúscu-las: a, b, c, ...

IGUALDADE DE CONJUNTOSDois conjuntos A e B são iguais, se, e somente se,simultaneamente A é subconjunto de B e B é subcon-junto de A.

Ou seja, dois conjuntos são iguais quando possuemos mesmos elementos.Ex.:Se A = { 3, 2, 1} e B = { 1, 2, 3}, então A = B

OPERAÇÕES COM CONJUNTOS

a) União (∪)Dados dois conjuntos A e B, chama-se união de A comB, o conjunto formado pelos elementos que pertencema A ou a B.Ex.: A ∪ B = { x / x ∈ A ou x ∈ B }Se A = { 1, 2, 3 } e B = { 3, 4, 5 }então A ∪ B = { 1, 2, 3, 4, 5 }

b) Intersecção (∩)Dados dois conjuntos A e B, chama-se intersecção de Acom B ao conjunto formado pelos elementos que per-tencem a A e a B.Ex.: A ∩ B = { x / x ∈ A e x ∈ B }Se A = { 1, 2, 3 } e B = { 2, 3, 4, 5 }então A ∩ B = { 2, 3 }

c) DiferençaDados dois conjuntos A e B, chama-se diferença entre Ae B, e indica-se por A - B, ao conjunto formado peloselementos que pertencem a A e não pertencem a B.Ex.: A - B = { x / x ∈ A e x ∉ B }Se A = { 1, 2, 3 } e B = { 2, 3, 4, 5 }, então:

A - B = { 1 } ⇒ elementos ∈ A e ∉ BB - A = { 4, 5 } ⇒ elementos ∈ B e ∉ AObs.: A - B ≠ B - A

d) Conjunto das Partes de um ConjuntoChama-se conjunto das partes de um conjunto, e indi-ca-se por P(A), ao conjunto formado por todas as par-tes (subconjuntos) do conjunto dado.Ex.: Se A = { a, b }, então são partes de A os conjuntos: Ø,{ a }, { b }, { a, b }

Logo, P(A) = { Ø, {a }, { b }, { a, b } }Ex.: B = { 1, 2, 3 }, então:

n (B) = 3 (número de elementos de B é igual a 3) en P[(B)] = 8 (número de elementos do conjunto daspartes de B é 8)

P(B) = { Ø, { 1 }, { 2 }, { 3 }, { 1, 2 }, { 1, 3 }, { 2, 3 }, { 1, 2,3 } }

De modo geral:se n (A) = x, então n [ P (A) ] = 2x

n (B) = 3, então n [ P (B) ] = 23 = 8

Ex.: De um total de 800 rapazes, 500 gostam de futebol,200 de cinema e 130 gostam dos dois. Quantos nãogostam nem de futebol e nem de cinema?

500 gostam de futebol mas 130 gostam dos dois, logogostam apenas de futebol: 500 - 130 = 370 egostam apenas de cinema: 200 - 130 = 70

O total dos que gostam de futebol ou de cinema é:370 + 130 + 70 = 570O total dos que não gostam nem de futebol e nem decinema: 800 - 570 = 230

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Matemática

Degrau Cultural 83

e) ComplementarDados dois conjuntos A e B, tais que A é subconjunto deB, chama-se complementar de A em relação a B, e indi-ca-se por , ao conjunto dos elementos que perten-cem a B e não pertencem a A ⇒ o que falta ao conjuntoA para ser igual ao conjunto B.

= B - AEx.: A = { 1, 2, 3 } e B = { 1, 2, 3, 4, 5 }

= B - A = { 4, 5 }

f) Conjuntos DisjuntosDados os conjuntos A e B

São disjuntos, pois não há elemento comum.A ∩ B = Ø ou A ∩ B = { }

01a_Conjuntos.pmd 22/12/2010, 11:1283

Page 84: apostila petrobras

84 Degrau Cultural

Matemática

• Conjuntos dos números Reais:

R = {x | x é racional ou x é irracional}

• Relação de inclusão entre os principais subcon-juntos de R:

• Outros subconjuntos importantes de R:

a) R * = R - {0}

b)c)d)e)

• Conjunto dos números naturais:

• Subconjuntos importante de N:

• Conjunto dos números inteiros:

• Subconjuntos importantes de Z:

a) Conjunto dos inteiros não-nulos:

b) Conjunto dos inteiros não-negativos:

Z+ = {0, 1, 2, 3, ...}

c) Conjunto dos inteiros não-positivos:

Z- = {..., -2, -1, 0}

d) Conjunto dos inteiros positivos:

e) Conjunto dos inteiros negativos:

• Conjunto dos números racionais (Q): Número ra-cional é todo número que pode ser colocado na

forma de uma razão , com p ∈ Z e q ∈ Z*, ou

seja:

CONJUNTOS NUMÉRICOS

01b conjuntos numericos.pmd 22/12/2010, 11:1284

Page 85: apostila petrobras

Matemática

Degrau Cultural 85

FUNÇÕES

• Par ordenado (a, b) em que a é o primeiro elementoe b é o segundo.

• Igualdade de pares ordenados:(a, b) = (c, d) ⇔ a = c e b = d

• Representação geométrica de um par ordenado.

a é a abscissa de P; b é a ordenada de P

• Produto cartesiano de A por B:A X B = {(x, y) | x ∈ A e y ∈ B}

• Número de elementos de um produto cartesianoA X B: n( A X B) = n(A) . n(B)

• Relação binária é todo subconjunto IR de um pro-duto cartesiano A X B, isto é: IR ⊂ A X B.

• Domínio é o conjunto de todos os primeiros ele-mentos dos pares ordenados (x, y) ∈ IR. Indica-sepor D(IR).

• Conjunto imagem é o conjunto de todos os se-gundos elementos dos pares ordenados (x, y)∈ IR. Indica-se por Im(IR).

• Todos os elementos de A estão associados a ele-mentos de B.

• Cada elemento de A está associado a um únicoelemento de B.

1. Definição de função:

• Notação de função: ƒ: A → B, y = ƒ(x)

Lê-se: ƒ de A em B, em que x assume valores no con-junto A e y assume valores no conjunto B.

• Função real de variável real é a função:ƒ: A → B em que A ⊂ IR e B ⊂ IR.

Domínio, contradomínio e conjunto imagem:

• Domínio da função: D(ƒ) = A• Contradomínio da função: CD(ƒ) = B• Conjunto imagem da função:

Im(ƒ), com Im(ƒ) ⊂ B

Identificação de uma função através do gráfico:

Seja uma relação de A em B, representada no gráfico aolado. Trace retas paralelas ao eixo 0y, de modo que cadauma passe por um ponto de abscissa x de A.

O gráfico é de uma função se cada uma dessas retasintercepta-lo em um único ponto.• Zero ou raiz de uma função é o valor de x do domí-

nio onde o gráfico da função intercepta o eixo dasabscissas, isto é, os valores de x para os quais setem f(x) = 0.

• Sinais de uma função: Para estudar o sinal de umafunção, precisamos determinar para quais valores dodominio a função é positiva, nula e negativa.

2. Função par e função ímpar:

• ƒ é função par se, e somente se:

• ƒ e função ímpar se, e somente se:

3. Função crescente e função decrescente

• ƒ é função crescente quando:

• ƒ e função decrescente quando:

Definição de função composta

Dadas as funções ƒ: A → B, g: B → C, denomina-sefunção composta de g com ƒƒƒƒƒ a função h: A → C, talque h(x) = g(f(x)).

A composição de g com ƒ será indicada por g B ƒƒƒƒƒ.

g B ƒ lê-se “g composta com f” ou “g bola f”De modo geral, escrevemos: (g B ƒ) (x) = g(f(x))

02_funcao.pmd 22/12/2010, 11:1285

Page 86: apostila petrobras

86 Degrau Cultural

Matemática

Função injetora:

Todo elemento de Im(ƒ) ⊂ B e extremidade de uma únicaflecha. Não importa que em B “sobrem” elementos.

Função sobrejetora:

Todos os elementos do contradomínio (B) devem serimagens de um ou mais elementos do domínio (A).

Im(ƒ) = CD(ƒ)

Função bijetora:

É simultaneamente injetora e sobrejetora.

4. Definição

Sendo f:A → B uma função bijetora, chamamos de fun-ção inversa de f, e representamos por f -1, a função f -1: B→ A tal que:

f -1(x) = y ⇔ f(y) = x

Exemplo:• f -1 (a) = 3 ⇔ f(3) = a• f -1 (b) = 1 ⇔ f(1) = b• f -1 (c) = 2 ⇔ f(2) = c• f -1 (d) = 4 ⇔ f(4) = d

OBTENÇÃO DA INVERSA

Seja f: A → B uma função bijetora tal que y = f(x). Paraencontrarmos a lei de f -1, devemos:

a) trocar x por y e y por x, na lei de f.b) Isolando-se y, encontramos f -1.

PROPRIEDADE GRÁFICA

Se o ponto P(x, y) pertence ao gráfico de f(x), então oponto P´(y, x) pertencera ao gráfico de f -1(x). Acontece queP e P´ são pontos simétricos em relação a bissetriz dosquadrantes ímpares (reta y = x). Daí, temos:O gráfico de f -1(x) e o simétrico do gráfico de f(x) emrelação a reta y = x.

Exemplo:

FUNÇÃO AFIM

Lei de formação: ƒ de IR em IR tal que f(x) = ax + b,como a, b reais e a ≠ 0.

Gráfico: Reta não-paralela ao eixo 0x nem ao eixo 0y.

Essa reta intercepta o eixo 0x no valor quando y

= 0, e o eixo 0y no valor b, quando x = 0.

a < 0 e b > 0 a < 0 e b < 0

D(f) = R e Im(f) = R

• Função linear é a função do 1º grau definida porf(x) = ax (a ≠ 0).

• Função identidade é a funçao linear definida porf (x) = x, x ∈ IR.

• Zero (ou raiz) de uma função f é o valor de x parao qual f(x) = 0.

Sinais da função do 1º grau:

a > 0 Função crescente a < 0 Função decrescen-te

FUNÇÃO QUADRÁTICA

02_funcao.pmd 22/12/2010, 11:1286

Page 87: apostila petrobras

Matemática

Degrau Cultural 87

Função Quadrática é uma função de IR em IR cujalei é f(x) = ax2 + bx + c, sendo a, b e c números reaise a ≠ 0.

Gráfico: É uma parábola.

Vértice e eixo de simetria

Vértice:

• A função assume um valor mínimo yv.• A função assume um valor Máximo y

v.

Zeros ou raízes são os valores de x que anulam afunção, isto é, os valores de x para os quais f (x) = 0.

Os zeros ou raízes são as soluções reais da equa-ção ax2 + bx + c = 0.

• Para ∆ > 0, a função tem duas raízes reais e dis-tintas.

• Para ∆ = 0, a função tem duas raízes reais e iguais.• Para ∆ < 0, a função não admite raízes reais.

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

01. A produção diária de um certo produto, realiza-da por um determinado operário, é avaliada por

Produção = 8 ⋅ x + 9 ⋅ x2 - x3 unidades,x horas após as 8 horas da manhã, quando co-meça o seu turno.

a) Qual é a sua produção até o meio-dia?b) Qual é a sua produção durante a quarta hora de

trabalho?

Resolução:a) Dado que a produção P(x) é

P(x) = 8x + 9x2 - x3 (unidades),das 8 horas ao meio-dia temos x = 4, logoP(4) = 8 ⋅ 4 + 9 ⋅ 42 - 43 e portanto,P(4) = 112 unidades

b) A produção durante a quarta hora é dada porP(4) - P(3).

ComoP(3) = 8 ⋅ 3 + 9 ⋅ 32 - 33,ou seja,P(3) = 78 unidades,entãoP(4) - P(3) = 112 - 78 = 34 unidades

02. Dadas as funções f(x) = x2 - 5x + 6 e g(x) = 2x + 1,resolva a equação:

Resolução:Cálculos auxiliares:f(1) = 12 - 5 ⋅ 1+ 6 = 1 - 5 + 6 = 2f[g(2)] = f[2 ⋅ 2 + 1] = f(5) = 52 - 5 ⋅ 5 + 6 = 6f(2) = 22 - 5 ⋅ 2 + 6 = 0f(0) = 02 - 5 ⋅ 0 + 6 = 6

Substituindo-se na equação dada, vem:

2 - 2x - 1 = 0

-2x + 1 = 0

03. Sabendo que a função f(x) = mx + n admite 5como raiz e f(-2) = -63, o valor de f(16) é:

Resolução:

f(x) = mx + n f(16) = ?f(5) = 5m + n = 0 If(-2) = -2m + n = -63 II

I e II

f(x) = 9x - 45f(16) = 9 ⋅ 16 - 45 = 99

Resposta: f(16) = 99

04. Considere a função f: IR → IR, definida por f(x)= 2x - 1. Determine todos os valores de m ∈ IRpara os quais é válida a igualdade

f(m2) - 2f(m) + f(2m) = .

Resolução:Dado que f(x) = 2x - 1,

a igualdade f(m2) - 2 ⋅ f(m) + f(2m) =

02_funcao.pmd 22/12/2010, 11:1287

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88 Degrau Cultural

Matemática

pode ser escrita como:

2 ⋅ (m2) - 1 - 2 ⋅ (2m - 1) + 2(2m) - 1 =

2m2 - 1 - 4m + 2 + 4m - 1 =

4m2 = m4m2 - m = 0

05. Se f(x + 1) = , calcule f(x).

Resolução:Fazendo-se x + 1 = y, vem:x + 1 = y x = y - 1

Logo:

Substituindo agora y por x, temos:

06. Dadas as funções f(x) = 4x + 2 e g(x) = 3x - 1,calcule x de modo que:f(g(x)) + g(f(x)) = f(g(1)) - g(f(0))

Resolução:Fazendo os cálculos individualmente, temos:f(g(x)) = f(3x - 1) = 4(3x - 1) + 2 = 12x -2g(f(x)) = g(4x + 2) = 3(4x + 2) - 1 = 12x + 5f(g(1)) = f(3 × 1 - 1) = f(2) = 4 × 2 + 2 = 10g(f(0)) = g(4 × 0 + 2) = g(2) = 3 × 2 - 1 = 5

Substituindo-se na equação dada, vem:

12x - 2 + 12x + 5 = 10 - 5 24x = 2

07. Determine a inversa das funções:

a) f(x) = 4x -1

b) , com x ≠ 5

Resolução:

a) f(x) = 4x -1 y = 4x -1x = 4y - 14y = x + 1

b)

08. Ao resolver a inequação , um aluno

apresentou a seguinte solução:2x + 3 > 5(x - 1)2x + 3 > 5x - 52x - 5x > - 5 - 3- 3x > - 83 x < 8

Conjunto solução:

A solução do aluno está errada.a) Explique por que a solução está errada.b) Apresente a solução correta.

Resolução:a) Eliminando o denominador, dessa forma, o alu-

no multiplicou os membros da desigualdade porx - 1 e manteve o sentido da desigualdade: as-sim, está considerando apenas x - 1 > 0.

b)

Fazendo-se y1 = -3x + 8 e y2 = x - 1, vem:-3x + 8 = 0 x - 1 = 0

x = 1

Resposta:

02_funcao.pmd 22/12/2010, 11:1288

Page 89: apostila petrobras

Matemática

Degrau Cultural 89

09. Seja f: IR → IR uma função quadrática tal que

f(x) = ax2 + bx + c, a ≠ 0, . Sabendo quex1 = -1 e x2 = 5 são as raízes e que f(1) = -8Pede-se:

a) Determinar a, b, c;b) calcular f(0);c) verificar se f(x) apresenta máximo ou mínimo,

justificando a resposta;d) as coordenadas do ponto extremo;e) o esboço do gráfico.

Resolução:a) f(1) = -8

Se -1 e -5 são raízes, então:f(-1) = 0f(5) = 0

f(1) = a + b + c = -8 If(-1) = a - b + c = 0 IIf(5) = 25a + 5b + c = 0 IIII e II

IV

5 ⋅ II e III

IV e V

c = - 5em I : 1 + b - 5 = - 8 b = - 4

b) f(x) = x2 - 4x - 5 f(0) = 0 - 4 ⋅ 0 - 5 = - 5

c) a > 0, logo a parábola tem concavidade para cimaˆ f(x) apresenta mínimo.

d) ponto extremo = vértice

e)

10. (UFGO) Um homem-bala é lançado de um canhãoe sua trajetória descreve uma parábola. Conside-rando que no instante do lançamento (t = 0) eleestá a 2 metros do solo, 1 segundo após ele atin-ge a altura de 5 metros e 2 segundos após o lan-çamento ele atinge o solo, pede-se:

a) a equação h(t) da altura em relação ao tempo,descrita pela sua trajetória;

b) o esboço do gráfico de h(t);c) quais os instantes após o lançamento ele atin-

ge metros?

Resolução:

a) h(t) = ax2 + bx + ch(0) = c = 2

h(t) = -4t2 + 7t + 2

b)

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Page 90: apostila petrobras

90 Degrau Cultural

Matemática

c)

11. Seja f(x) =

a) Dê o conjunto solução da inequação f(x) # 2

Resolução:

a) f(x) $ 2

Quadro resolução:

Logo: S = {x 0 IR | x # -1 ou 0 < x < 4 ou x $ 10}

b) Se

Logo: S = {-1, 5, 6, 7, 8, 9, 10}

Resposta:a) S = {x 0 IR | x # -1 ou 0 < x < 4 ou x $ 10}b) S = {-1, 5, 6, 7, 8, 9, 10}

EXERCÍCIOS PROPOSTOS

01. Considere a relação f de M em N, representadano diagrama abaixo:

Para que f seja uma função de M em N, basta:

a) apagar a seta � e retirar o elemento s;

b) apagar as setas � e � e retirar o elemento k;

c) retirar os elementos k e s;d) apagar a seta � e retirar o elemento k;e) apagar a seta � e retirar o elemento k.

02. Seja a função f, de IR em IR, definida por

A soma é igual a:

a) 4 d) 6b) 5 e) 7,5c) 5,5

03. A função f satisfaz a relação:f(x + 1) = xf(x), x > 0.

Se , o valor de é:

a) d)

b) e)

c)

04. Em uma experiência com camundongos foi obser-vado que o tempo requerido para uma camundon-go percorrer um labirinto era dado pela função

minutos. Com relação a essa ex-

periência, pode-se afirmar que um camundongo:a) consegue percorrer o labirinto em menos de três

minutos;b) gasta cinco minutos e 40 segundos para percor-

rer o labirinto na quinta tentativa;c) gasta oito minutos para percorrer o labirinto na

terceira tentativa;d) percorre o labirinto em quatro minutos na déci-

ma tentativa;

02_funcao.pmd 22/12/2010, 11:1290

Page 91: apostila petrobras

Matemática

Degrau Cultural 91

e) percorre o labirinto, numa das tentativas, em trêsminutos e 30 segundos.

05. Suponhamos que a população de uma certa ci-dade seja estimada, para daqui a x anos, em

1 000 habitantes. Estima-se

que, durante o 3º ano, essa população:a) Se manterá constante;b) aumentará em até 125 habitantes;c) aumentará em até 250 habitantes;d) diminuirá de até 125 habitantes;e) diminuirá de até 250 habitantes.

06. Uma função f: IR→ IR é tal que f(5x) = 5f(x) paratodo o número real x. Se f(25) = 75, então o valorde f(1) é:

a) 3 d) 25b) 5 e) 45c) 15

07. Se f: IR→IR é uma função definida pela expres-são f(x - 2) = x3, então o valor de f(3) é igual a:

a) 1 d) 125b) 27 e) 0c) 8

08. Se f(x) = x - 3, o conjunto de valores de x taisque f(x2) = f(x) é:

a) {0, 1} d) {-2, 3}b) {-1, 0} e) {3, 4}c) {1}

09. Considere as funções:f(x) = 2x + 1 e g(x) = x2 -1

Então, as raízes da equação f[g(x)] = 0 são:a) inteiras; d) inversas uma da outra;b) negativas; e) opostas.c) racionais não inteiras;

10. Considerando as funções f(x) = x + 4 e

g(x) = , julgue os itens abaixo.(0) g(f(9)) = -5(1) O domínio de (g B f) é [0, 4)(2) f(g(9)) = 1(3) g(x2) = (g(x))2, x pertencente ao domínio de g

Marque os itens certos na coluna 1 e os itenserrados na coluna 2.

11. A função f de IR em IR é definida porf(x) = mx + p. Se f(2) = -5 e f(-3) = -10, entãof(f(18)) é igual a:

a) -2 d) 4b) -1 e) 5c) 1

12. Seja f a função f de IR em IR , definida por f(x) =ax + b, com a, b 0 IR e a … 0. Se os pontos (-1;3) e (2; -1) pertencem ao gráfico de f, então f(x)$ 0 se, e somente se:

a) x # 0 d) x $

b) x # e) x $ 5

c) x $ 0

13. O trinômio y = ax2 + bx + c está representadona figura.

A afirmativa CERTA é:a) a > 0, b > 0, c < 0 d) a < 0, b > 0, c > 0b) a < 0, b < 0, c < 0 e) a < 0, b < 0, c > 0c) a < 0, b > 0, c < 0

14. Sabe-se que o gráfico abaixo representa umafunção quadrática. Esta função é:

a)

b)

c)

d)

e)

15. Uma parede de tijolos será usada como um doslados de um curral retangular. Para os outroslados iremos usar 400 metros de tela de arame,de modo a produzir a área máxima. Então o quo-ciente de um lado pelo outro é:

a) 1 d) 3b) 0,5 e) 1,5c) 2,5

16. Um menino está à distância 6 de um muro dealtura 3 e chuta uma bola que vai bater exata-mente sobre o muro. Se a equação da trajetóriada bola em relação ao sistema de coordenadasindicado pela figura é y = ax2 + (1 - 4a)x, a alturamáxima atingida pela bola é:

a) 5b) 4,5c) 4d) 3,5e) 3

02_funcao.pmd 22/12/2010, 11:1291

Page 92: apostila petrobras

92 Degrau Cultural

Matemática

17. Na figura abaixo tem-se um quadrado inscritoem outro quadrado. Pode-se calcular a área doquadrado interno, subtraindo-se da área do qua-drado externo as áreas dos 4 triângulos. Feitoisso, verifica-se que A é uma função da medidax. O valor mínimo de A é:

a) 16 cm2

b) 24 cm2

c) 28 cm2

d) 32 cm2

e) 48 cm2

18. O conjunto solução de:x2 - 4x + 4 # 0 é:

a) {x 0 IR | x2 > 0}b) {x 0 IR | -2 # x # 2}c) {2}d) {4}e) {x 0 IR | |x| $ 2}

19. O menor inteiro positivo N tal que:

é:a) 5 d) 8b) 6 e) 9c) 7

20. O lucro de uma empresa é dado por L(x) =100(10 - x)(x - 2), onde x é a quantidade vendi-da. Podemos afirmar que:

a) o lucro é positivo qualquer que seja x;b) o lucro é positivo para x maior do que 10;c) o lucro é positivo para x entre 2 e 10;d) o lucro é máximo para x igual a 10;e) o lucro é máximo para x igual a 3.

GABARITO

01. Resolução:Uma relação é uma função se para todos os ele-mentos de M associamos um só elemento de N.

Resposta: alternativa D.

02. Resolução:Cálculos auxiliares:

f(0) = -2 ⋅ 0 + 1 = 1f(1) = 1 + 1 =2

Substituindo-se na expressão dada, vem:

Resposta: alternativa B.

03. Resolução: Fazendo-se x + 1 = , vem x =

Logo:

Mas ; portanto:

Resposta: alternativa C.

04. Resolução:

a) É falsa, pois .

b) É falsa, pois f(5) = 5 min 24 s.c) É falsa, pois f(3) = 7 min.d) É falsa, pois f(10) = 4 min 12 s.e) É verdadeira, pois f(24) = 3 min 30 s.

Resposta: alternativa E.

05. Resolução:

Logo, a variação do 3º ano será:f(3) - f(2) = 19875 - 19750 = 125

Portanto, a população aumentará em 125 habi-tantes.Resposta: alternativa B.

06. Resolução:Fazendo-se x = 5, vem:f(5 ⋅ 5) = 5f(5) f(25) = 5 ⋅ f(5)

Mas f(25) = 75; logo:75 = 5 ⋅ f(5) f(5) = 15

Fazendo-se x = 1, vem:f(5 ⋅ 1) = 5f(1) f(5) = 5f(1); logo:15 = 5 ⋅ f(1) f(1) = 3

Resposta: alternativa A.

07. Resolução:Cálculos auxiliares: x - 2 = 3 x = 5

02_funcao.pmd 22/12/2010, 11:1292

Page 93: apostila petrobras

Matemática

Degrau Cultural 93

Logo, para x = 5, temos f(5 - 2) = 53 f(3) = 125

Resposta: alternativa D.

08. Resolução:f(x2) = f(x)x2 - 3 = x - 3 x2 - x = 0

Resposta: alternativa A.

09. Resolução:f[g(x)] = 0f[x2 - 1)] = 02(x2 - 1) + 1 = 0

Logo, as raízes são opostas.

Resposta: alternativa E.

10. Resolução:(0) g(f(9)) = -5

f(9) = 9 + 4 = 13g(13) = (errado)

(1) (g B f)(x) = g(f(x)) = g(x + 4) == Domínio x + 4 > 0x > - 4 (errado)

(2) f(g(9)) = 1

g(9) = = -3 f(-3) = -3 + 4 = 1 (certo)

(3) g(x2) = = - x

g(x2) = = x (errado)

Resposta:

11. Resolução:Vamos calcular os valores de m e p.

Logo: f[f(18)] = f[18 ⋅ 1 - 7} = f[11] = 11 ⋅ 1 - 7 = 4

Resposta: alternativa D.

12. Resolução:Cálculo de a e b:

Resolvendo o sistema, temos

Logo,

Resolvendo a inequação:

Resposta: alternativa B.

13. Resolução:Olhando o gráfico, temos:a < 0 (a parábola é voltada para baixo)c < 0 (a parábola corta o eixo y num ponto me-nor que zero)b < 0 (as raízes são negativas)Resposta: alternativa B.

14. Resolução:• Como o gráfico é uma função quadrática, temos:

f(x) = ax2 + bx + c• A função f(x) passa pelos pontos:

Multiplicando I por -1 e somando com III, temos:

Substituindo, temos

Logo:

Resposta: alternativa B.

15. Resolução:

02_funcao.pmd 22/12/2010, 11:1293

Page 94: apostila petrobras

94 Degrau Cultural

Matemática

Resposta: alternativa B.

16. Resolução:

O ponto (6, 3) pertence ao gráfico, logo:3 = a(6)2 + (1 - 4a) ⋅ 6

3 = 36a + 6 - 24a

Substituindo na função: y = x2 + 2x

Calculando a altura máxima:

Resposta: alternativa C.

17. Resolução:

Resposta: alternativa D.

18. Resolução:x2 - 4x # 0

S = {2}

Resposta: alternativa C.

19. Resolução:

Logo, o menor inteiro é o nº 7.Resposta: alternativa C.

20. Resolução:L(x) = 100(10 - x)(x - 2)L(x) = 100(10x - 20 - x2 + 2x)L(x) = 100(- x2 + 12x + 20)L(x) = -100x2 + 1200x - 2000)

Logo, o lucro é positivo entre 2 e 10

Resposta: alternativa C.

02_funcao.pmd 22/12/2010, 11:1294

Page 95: apostila petrobras

Matemática

Degrau Cultural 95

POLINÔMIOSPolinômio na variável x é total função do tipoP(x) = anx

n + an – 1xn – 1 + an – 2x

n – 2 + … + a1x + a0

Sendo:

• an, an – 1, …, a1 e a0 os coeficientes de P(x) em C• n um número natural• x a variável, com x ∈ C

Valor numérico de um polinômio é o valor P(a) que seobtém quando se substitui x por a (a ∈ C) em P(x).

Se P(a) = 0, dizemos que a é raiz do polinômio.

Grau de um polinômio P(x) não-nulo é o maior expoenteda variável x, dos termos com coeficientes não-nulos.Indica-se por gr(P).

Polinômios idênticos: Dizemos que dois polinômiossão idênticos se os coeficientes dos termos de mesmograu são iguais.

Adição e subtração de polinômios: Devemos somarou subtrair os coeficientes dos termos de mesmo grau.

Multiplicação de polinômios: Devemos multiplicar cadatermo de um dos polinômios por todos os termos dooutro: depois disso, somam-se os termos de mesmograu.

Divisão de polinômios – método de Descartes: Consistena obtenção dos coeficientes do quociente Q(x) e do restoR(x), a partir da igualdade:

P(x) = D(x) . Q(x) + R(x), com D(x) ≠ 0

Divisão por (x – a)

Teorema do resto: O resto da divisão de um polinômioP(x) pelo binômio do tipo (x – a) é o valor numérico deP(x), para x = a

Teorema de D´Alembert: Um polinômio P(X) é divisívelpor (x – a) se, e somente se, P(a) = 0.

Divisão de um polinômio por (x – a) (x – b)Se um polinômio P(x) é divisível por (x – a) e (x – b), sendoa ≠ b, então P(x) é divisível por (x – a) (x – b).

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

01. Dado o polinômio P(x) = 4x3 - x2 + x - 1, calcule:

a) P( )

b)

Resolução:

a) P(x) = 4x3 - x2 + x + 1

P( ) = 4 ( )3 - ( )2 + - 1

P( ) = 4 - 2 + - 1

P( ) = 8 - 2 + - 1

P( ) = 9 - 3

Resolução:

b) P(1) = 4 - 1 + 1 - 1 = 3

P(-1) = -4 - 1 - 1 - 1 = -7

P(0) = 0 - 0 + 0 - 1 = -1

Logo:

Resposta: a) 9 - 3 ; b)4

02. Calcule m ∈ IR de modo que o polinômioP(x) = (m3 - 1)x4 + (m2 -1) x2 + 5x -7seja do 1º grau em relação a x.Resolução:Devemos ter:m3 - 1 = 0 e m2 - 1 = 0m3 = 1 m2 = 1m = 1 m = ± 1Logo: m = 1Resposta: m = 1

03. Ache o polinômio P(x) do 2º grau em x, sabendoque admite 2 como raiz e P(1) = -2 e P(3) = 4.

Resolução:Como P(x) é do 2º grau, temos:P(x) = ax2 + bx + c

Logo:P(2) = 0 ⇒ 4a + 2b + c = 0 ÀP(1) = -2 ⇒ a + b + c = -2 ÁP(3) = 4 ⇒ 9a + 3b + c = 4 ÂDe À, vem:4a + 2b + c = 0 ⇒ c = -4 - 2b ÃSubstituindo em Á e  , vem:

De -3a - b = -2 ⇒ -3 - b = -2 b =-1

Substituindo em Á, vem:C = -4a -2b ⇒ c = -4 + 2b

c = -2Logo: P (x) = x2 -x- 2

Resposta: P (X) = x2 - x - 2

04. Quais devem ser os valores de A, B e C para que

03_polinomios.pmd 22/12/2010, 11:1295

Page 96: apostila petrobras

96 Degrau Cultural

Matemática

seja uma identidade?

Resolução:Devemos ter:

Logo:

De À vem:A + B + C = 2 ⇒ 1 + B + C = 2

B + C = 1Portanto:

B + C = 1 ⇒ B + 3 = 1 B = -2

Respostas: A = 1, B = -2 e C = 3

05. Determine a e b de modo que o polinômioP (x) x3 + ax + b seja divisível por (x - 1)2.

Resolução:Sabendo que (x - 1)2 = x2 - 2x + 1, temos:

O resto deve ser nulo.Logo:(a + 3) x + b - 2 = 0 ⇒ a + 3 = 0 e b - 2 = 0

a = -3 b = 2

Resposta: a = -3 e b = 2

06. Determine o valor de m de modo que o polinômioP(x) = (m -1)x2 + 2mx - 4

a) seja divisível por 2x - 1;b) dividido por x + 1 dê resto 1;c) dividido por x - 2 dê resto 3.

Resolução:

+ m - 4 = 0

m - 1 + 4m - 16 = 05m = 17

m =

b) Devemos ter:x + 1 = 0 ⇒ x = -1Logo:P (-1) = 1 ⇒ (m - 1) (-1)2 + 2m (-1) - 4 = 1 m - 1 - 2m - 4 = 1

-m = 6 m = -6

c) Fazendo x - 2 = 0 ⇒ x = 2Logo:P(2) = 3 ⇒ (m - 1) . 22 + 2m . 2 - 4 = 34(m - 1) + 4m - 4 = 34m - 4 + 4m - 4 = 3

8m = 11 ⇒ m =

Resposta: a) m = ; b) m = -6; c) m =

EXERCÍCIOS PROPOSTOS

01. Sendo P(x) = Q(x) + x2 + x + 1 e sabendo que 2 é raizde P(x) e 1 raiz de Q(x), então P(1) - Q(2) vale:

a) 0 d) 6b) 2 e) 10c) 3

02. O grau do polinômio (x + 2)2 (x - 4)4 (x + 6)6 (x - 8)8 ... (x+ 18)18 é:

a) 2 . 9! d) 180b) 90 e) 18!c) 29 . 9

03. O polinômio P(x) = (m - 4)x3 + (m2 - 16)x2 + (m + 4)x+ 4 é de grau 2:

a) se e somente se m = 4 ou m = -4b) se e somente se m ≠ 4c) se e somente se m ≠ -4d) se e somente sem m ≠ 4 e m ≠ -4e) para nenhum valor de m

04. Seja P(x) um polinômio do 2º grau tal que:P(0) = -20P(1) + P(2) = -18P(1) - 3P(2) = 6

Então, o conjunto de todos os x para os quais P(x) <0 é:

a) (x ∈ IR | x < -2 ou x > 10)b) (x ∈ IR | x < 4 ou x > 5)c) (x ∈ IR | 4 < x < 5)d) (x ∈ IR | -2 < x < 10)e) (x ∈ IR | x < -20 ou x > 1)

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Matemática

Degrau Cultural 97

05. Os polinômios P(x) = px2 + qx - 4 e Q(x) = x2 + px + qsão tais que P(x + 1) = Q(2x) para todo x real. Osvalores de p e q são:

a) p = 1 e q = -4 d) p = 4 e q = 0b) p = 2 e q = 4 e) p = -4 e q = 0c) p = 4 e q = -4

06. A igualdade é verdadeira para

todo x real. Então, a soma a + b + c vale:

a) d) 0

b) e) -

c)

07. Sendo a e b tais que é

uma identidade, a expressão b - 2a vale:a) -3 d) 0b) -2 e) 1c) -1

08. Para que o polinômio x3 + 4x2 - px + 6 seja divisívelpor x + 2 é necessário que p seja igual a:

a) 7 d) -7b) 15 e) n.r.a.c) -15

GABARITO01. Resolução:

P(x) = Q(x) + x2 + x + 1P(2) = 0 e Q(1) = 0P(1) = Q(1) + 12 + 1 + 1 = 0 + 1 + 1 + 1 = 3Q(2) = P(2) - (2)2 - (2) - 1 = 0 - 4 - 2 - 1 = -7P(1) - Q(2) = 3 - (-7) = 10

02. Resolução:O grau de um polinômio é dado pelo seu expoentemáximo.

03. Resolução:P(x) = (m - 4)x3 + (m2 - 16)x2 + (m + 4)x + 4 tem grau 2.Logo:

Portanto m | gr(P) = 2

04. Resolução:P(x) = ax2 + bx + c

P(x) = ax2 + bx - 20

À + Á = - 18 ⇒ 5a + 3b - 40 = -18 ⇒À + Á = 6 -11a - 5b + 40 = 6⇒ a = -1 e b = 9∴ P(x) = -x2 + 9x - 20Para P(x) < 0 temos:{x ∈ IR | x < 4 ou x > 5}

05. Resolução:

06. Resolução:

ax2 + bx - 3 = 4x2 - 2x - 2c

Portanto: a + b + c = 4 - 2 + =

07. Resolução:

Devemos ter numeradores idênticos ⇒⇒ 5x - 2 = (a + b)x + 2a - 2b ⇒

b - 2a = 3 - 4 = -1

08. Resolução:x3 + 4x2 - px + 6 divisível por x + 2 ⇒⇒ P(-2) = 0-8 + 16 + 2p + 6 = 0 ⇒ p = -7

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Page 98: apostila petrobras

98 Degrau Cultural

Matemática

RELAÇÕES DE GIRARD

• Para uma equação do 2º grau ax2 + bx + c = 0 (a ≠ 0):

r1 + r2 = ⇒ r1r2 =

• Para uma equação do 3º grau ax3+ bx2 + cx + d = 0 (a ≠ 0)

r1 + r2 + r3 =

r1r2 + r1r3 + r2r3 =

r1r2r3 =

• Para uma equação do 4º grau ax4 + bx3 + cx2 + dx + e = 0(a ≠ 0):

r1 + r2 + r3 + r4 =

r1r2 + r1r3 + r1r4 + r2r3 + r2r4 + r3r4 =

r1r2r3 + r1r2r4 + r1r3r4 + r2r3r4 =

r1r2r3r4 =

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

01. Calcule m de modo que o número seja raiz

da equação: x3 - 4x2 + mx + 2 = 0.

Resolução:

Se é raiz da equação, temos:

x3 - 4x2 + mx + 2 = 0

1 - 8 + 4m + 16 = 0 ⇒ 4m = -9 ⇒ m =

Resposta: m =

02. Dada a equação x3 - 7x + p = 0, determine p demodo que uma das raízes seja o dobro da outra.

Resolução:Supondo que as raízes sejam a, 2a e b, temos:x3 - 0x2 - 7x + p = 0

EQUAÇÕES POLINOMIAISEquação Algébrica:

sendo

Grau de uma equação algébrica P(x) = 0 é o mesmo dopolinômio P(x).

Raízes de uma equação algébrica são os valores de xtais que P(x) = 0 (U = C).

Teorema fundamental da álgebra: Toda equação algé-brica de grau n (n ≥ 1) admite pelo menos uma raizcomplexa.

Toda equação algébrica a uma variável de n (n ≥ 1) teráno Máximo n raízes, distintas ou não.

• Teorema da decomposição: Todo polinômio P(x), degrau n, pode ser decomposto no produto:

Multiplicidade de uma raiz: Na decomposição de umpolinômio P(x) em fatores do primeiro grau, observa-mos que o fator (x – a) pode aparecer uma vez, duasvezes, ..., m vezes. Então, podemos dizer que a raiz daequação tem multiplicidade 1, 2, ..., m, respectivamen-te.

Teorema das raízes conjugadas: Se o número comple-xo z = a + bi é raiz de uma equação algébrica com coefi-cientes reais, então seu conjugado = a – bi é tambémraiz dessa equação.

• Em uma equação algébrica com coeficientes reais,o numero de raízes complexas, não-reais, e semprepar.

• Toda equação algébrica de coeficientes reais que tivergrau impar terá pelo menos uma raiz real.

• Se a raiz (a + bi) de uma equação algébrica tem mul-tiplicidade k, então seu conjugado (a – bi) tambémserá raiz de multiplicidade k.

Raízes racionais: Se o número racional , com p e q

primos entre si e q ≠ 0, é raiz de uma equação algébrica

de coeficientes intei-ros, então p é divisor de a0 e q é divisor de an.

04_equacoes polinomiais.pmd 22/12/2010, 11:1298

Page 99: apostila petrobras

Matemática

Degrau Cultural 99

De � vem:3a + b = 0 ⇒ b = -3a �Substituindo � em �, vem:2a2 + 3ab = -7 ⇒ 2a2 - 9a2 = -7 7a2 = 7

a = ± 1Se a = 1 ⇒ b = -3a b = -3Se a = -1 ⇒ b = 3

Substituindo na equação �, vem:

a = -1b = 3 ⇒ p = -2a2b

p = -2 . 1 . 3p = -6

Resposta: p = -6 ou p = 6

03. Sabendo que a, b e c são as raízes da equação 2x3

- 30x2 + 15x - 3 = 0, calcule o valor de:

Resolução:Temos que:

Mas:

Substituindo em À, vem:

Resposta: 1

04. Ache as raízes da equação x3 - 15x2 + 71x - 105 = 0,sabendo que elas estão em P.A.

Resolução:Utilizando as relações de Girard, temos:

Da equação À vem:α1+ α2 + α3 = 15 ⇒ a - r + a + a + r = 15 3a = 15

a = 5Da equação  vem:α1α2α3 = 105 ⇒ (5 - r) . 5 (5 + r) = 105

25 - r2 = 21 r2 = 4 r = ± 2

Se a = 5 e r = 2:

Se a = 5 e r = -2:

Logo:S = {3, 5, 7}

Resposta: S = {3, 5, 7}

EXERCÍCIOS PROPOSTOS

01. Uma equação algébrica possui como raízes os va-lores 4, 3 e 2. Esta equação é:

a) 2x3 - 3x2 + 4x - 4 = 0b) x3 - x2 + 2x - 8 = 0c) x3 - 2x2 - x + 2 = 0d) x3 - 9x2 + 26x - 24 = 0e) 4x3 + 3x2 + 2x = 0

02. Na equação: x4 + px3 + px2 + px + P = 0, sabendo-se que 1 é raiz, então:

a) p = d) p =1 ou p = -1

b) p = 0 ou p = 1 e) p =

c) p = 0 ou p = -1

03. O número de raízes reais do polinômio P(x) = (x2 + 1)(x - 1) (x + 1) é:

a) 0 d) 3b) 1 e) 4c) 2

04. Sabe-se que -1 é uma das raízes da equação: x2 - 5x+ 3m = 0. O valor de m2 é:

a) 4 c) 16b) 9 d) 36

05. A soma e o produto das raízes da equação x3 - 6x2 +11x - 6 = 0 são:

a) (-6, -6) d) (-6, 6)b) (6, -6) e) n.r.a.c) (6, 6)

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Page 100: apostila petrobras

100 Degrau Cultural

Matemática

06. Os números complexos 1 e 2 + i são raízes do poli-nômio x3 + ax2 + bx + c, onde a, b e c são númerosreais. O valor de c é:

a) -5 d) 5b) -3 e) 9c) 3

07. A soma dos inversos das raízes da equação 2x3 -5x2 + 4x + 6 = 0 é:

a) d)

b) e)

c)

08. Se as raízes da equação x2 + bx + 12 = 0 são, cadauma, 7 unidades maiores do que as raízes de x2 + βx+ 12 = 0, então:

a) β = -5;b) β = 5;c) β = -7;d) β = 7;e) faltam dados para determinar β.

09. Sendo a, b e c as raízes da equação x3 - 4x2 + 5x +

3 = 0, o valor da expressão é:

a) -3 d) -2

b) e) n.r.a.

c)

GABARITO

01. Resolução:(x - 4) (x - 3) (x - 2) = 0(x2 - 7x + 12) (x - 2) = 0x3 - 2x2 - 7x2 + 14x + 12x - 24 = 0x3 - 9x2 - 26x - 24 = 0

02. Resolução:

P(1) = 1 + p + p + p + p = 0 ⇒ 1 + 4 p = 0 ⇒ p =

03. Resolução:P(x) = (x2 + 1) (x -1) (x + 1)Raízes reais:x2 + 1 = 0 ⇒ x ∉ IRx - 1 = 0 ⇒ x = 1x + 1 = 0 ⇒ x = -1

04. Resolução:Se -1 é uma raiz ⇒ P(-1) = 0.(-1)2 - 5 (-1) + 3m = 0 ⇒⇒ 1 + 5 + 3m = 0 ⇒ m = -2

m2 = 4

05. Resolução:x3 - 6x2 + 11x - 6 = 0Sejam {a, b, c} suas raízes.

S = a + b + c = = 6

P = abc = = 6

06. Resolução:P(x) = x3 + ax2 + bx + ca, b, c ∈ IR1 é raiz.2 + i é raiz ⇒ 2 - i também é.(2 + i) (2 - i) . 1 = -c ⇒ c = -5

07. Resolução:2x3 - 5x2 + 4x + 6 = 0Sejam a, b e c suas raízes.

Temos:

08. Resolução:À x2 + bx + 12 = 0 ⇒ V = {m +7, n + 7}Á x2 + βx + 12 = 0 ⇒ V = {m, n}

(m + 7) (n + 7) = 12 ⇒⇒ mn + 7m + 7n + 49 = 12⇒ 12 + 7 (m + n) + 49 = 12

-7β = -49β = 7

09. Resolução:x3 - 4x2 + 5x + 3 = 0

Como a, b e c são raízes, temos:

Logo:

04_equacoes polinomiais.pmd 22/12/2010, 11:12100

Page 101: apostila petrobras

Matemática

Degrau Cultural 101

• Equações exponenciais são igualdades cuja incóg-nita figura como expoente de uma ou mais potênciasde bases positivas e diferentes de 1. Em geral, sãoresolvidas aplicando a seguinte propriedade:

ax1 = ax2 ⇔ x1 = x2 (0 < a ≠ 1)

• Inequações exponenciais são desigualdades emque a variável x figura no expoente de uma ou maispotências de base positiva e diferente de 1. São re-solvidas usando as seguintes propriedades:

• Para base maior que 1 ax2 > ax1 = ⇔ x2 > x1

• Para base positiva e menor que 1 ax2 > ax1 = ⇔ x2 < x1

Função exponencial é uma função ƒ : R → tal que

ƒ(x) = ax, em que a é a base (a ∈ e a ≠ 1).

• D(ƒ ) = R e Im(ƒ ) =

• A curva passa pelo ponto (0, 1).

• A curva fica acima do eixo 0x.

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

01. Resolva as equações:a) 3x2 + 1 = 243

b) 2-x2 - 2x + 8 =

Resolução:

a) 3x2 + 1 = 243 ⇒ 3x2 + 1 = 35 ⇒ x2 + 1 = 5

x2 = 4 ⇒ x = ± x = ± 2

Logo: S = {-2, 2}

b) 2-x2 - 2x + 8 = ⇒ 2-x2 - 2x + 8 = 2-3

- x2 - 2x + 8 = -3 ⇒ x2 + 2x - 11 = 0

∆ = 4 + 44 = 48 ⇒ = = 4

Logo: S = {-1 - 2 , -1 + 2 }

02. Resolva a questão: 8x - 2 = 8Resolução:

Preparando-se a equação, vem:

(23)x - 2 = 23 . 2 ⇒ 23x - 6 = 23 +

23x - 6 = 2 ⇒ 3x - 6 =

3x = + 6 ⇒ 3x = ⇒ x =

FUNÇÃO EXPONENCIAL

03. Resolva as equações:

a) 2x . 3x = 216

b) 32x = 6561

Resolução:a) 2x . 3x = 216 ⇒ (2 . 3)x = 63

6x = 63

x = 3b) 32x

= 6561 ⇒ 32x = 38

2x = 8 2x = 23

x = 3

04. Seja a função f: IR → IR definida por f (x) = 3x. Determi-ne os valores de x ∈ IR tais que f (x + 1) + f (-x + 4) = 36.

Resolução:

3x + 1 + 3-x + 4 = 36 ⇒ 3x . 3 + = 36

Fazendo 3x = y, temos:

3y + = 36

3y2 + 81 = 36y

3y2 - 36y + 81 = 0

y2 - 12y + 27 = 0

Se 3x = y e 3x = 3

3x = 32 e x = 1 x = 2

05. Resolva a inequação: 3x + 1 ≥ 81

Resolução:

Preparando a inequação, temos:

3x + 1 ≥ 34 ⇒ x + 1 ≥ 4

x ≥ 3

Resposta: S = {x ∈ R / x ≥ 3}

06. Resolva a inequação: (0,1) x2 - x 1 ≤ 1

Resolução: Preparando-se a inequação, vem:

(0,1)x2 - x ≤ (0,1)0 x2 - x ≥ 0

raízes x2 - x = 0

Resposta: S = {x ∈ R/ x ≤ 0 ou x ≥ 1}

05_funcao exponencial.pmd 22/12/2010, 11:12101

Page 102: apostila petrobras

102 Degrau Cultural

Matemática

EXERCÍCIOS PROPOSTOS

01. Dada a expressão , então (abc)12 vale:

a) o maior valor da expressão é 1;b) o menor valor da expressão é 1;

c) o menor valor da expressão é ;

d) o maior valor da expressão é ;

e) o menor valor da expressão é .

02. A função definida por f (x) = ax, com a > 0 e a ≠ 1:a) só assume valores positivos;b) assume valores positivos somente se x > 0;c) assume valores negativos para x < 0;d) é crescente para 0 < a < 1;e) é decrescente para a > 1.

03. A solução de = 8 é:

a) um múltiplo de 16;

b) um múltiplo de 9;

c) um número primo;

d) um divisor de 8;

e) um primo com 48.

04. Se 3x2 - 3x = , então os valores de x são:

a) 1 e 3 d) 1 e 4b) 2 e 3 e) 2 e 4c) 1 e 2

05. A solução da equação é um nú-

mero racional x, tal que:a) -1 ≤ x < 0 d) 2 ≤ x < 3b) 0 ≤ x < 1 e) 3 ≤ x < 4c) 1 ≤ x < 2

06. A equação 222x2+1 = 256:

a) não admite soluções reais;b) admite 0 como solução;c) admite duas soluções reais positivas.d) admite uma única solução real, que é negativa.e) admite duas soluções reais, cuja soma é 0.

07. A soma dos valores reais que satisfazem a equa-ção 10x = 0,01 . (1000) é:

a) 1 d) 4b) 2 e) 5c) 3

GABARITO

01. Resolução:Como o expoente é uma função do 2º Grau, ovalor da expressão é mínimo quando o expoenteé máximo.

Logo:

02. Resolução:Por definição, a função exponencial f(x) = ax, com a> 0 e a ≠ 1, só assume valores positivos.∴ alternativa a

03. Resolução:

= 23 ⇒ = 3 ⇒ x = = 16 ⇒ S = {16}

04. Resolução:3x2 - 3x = 3-2 ⇒ x2 - 3x + 2 = 0Teremos x` = 1 ou x” = 2S = {1, 2}

05. Resolução:

⇒ 2x - 6 = -x ⇒ 3x = 6 ⇒ x = 2S = {2}

06. Resolução:

222x2+1 = 256 ⇒

42x2 + 1 = 44 ⇒ 2x2 = 3 ⇒ x2 = ⇒

Teremos:

07. Resolução:

10x = 10- 2 . 103 ⇒ 10x = 10- 2 + 3 ⇒

⇒ x = -2 + 3 ⇒ (x + 2)2 = (3 )2 ⇒

⇒ x2 + 4x + 4 = 9x ⇒

Teremos: 4 + 1 = 5

05_funcao exponencial.pmd 22/12/2010, 11:12102

Page 103: apostila petrobras

Matemática

Degrau Cultural 103

Definição de logaritmo:log

ab = x ⇔ ax = b (a, b ∈ R*

+ e a ≠ 1)

Condição de existência do logaritmo:• logaritmando b > 0• base 0 < a ≠ 1

Propriedades:

loga1 = 0 log

a(bc) = log

ab + log

aC

logaa = 1 log

a = log

ab – log

aC

logaam = m logab

m = m . logab

alogab = b

logab = log

ac ⇔ b = c, sendo a, b, c reais positivos,

com a ≠ 1 e m ∈ R

Mudança de base: logab = (a, b e c positivos,

com a ≠ 1 e c ≠ 1)

Cologaritmo de um número:

cologab = - log

a b = log a (a > 0 e a ≠ 1, b > 0)

Equações logarítmicas apresentam a incógnita nologaritmando, na base do logaritmo ou em ambos.Para resolvê-las, devemos observar:• a condição de existência de cada logaritmo (base

e logaritmando);• se os valores encontrados para a incógnita satis-

fazem a condição de existência.

Inequações logarítmicas são desigualdades queenvolvem logaritmos. Para resolve-las devemos:• estabelecer a condição de existência de cada lo-

garitmo;• aplicar as propriedades operatorias, quando ne-

cessário;• aplicar um dos casos a seguir:

I. Se a > 1, então logax

1 < log

ax

2 ⇔ x

1 < x

2

II. Se 0 < a < 1, então logax

2 < log

ax

1 ⇔ x

2 > x

1

Função logarítmica é uma função ƒ: R*+ → R tal

que ƒ(x) = logax, com a > 0 e a ≠ 1.

• D(ƒ) = R*+ e Im(ƒ) = R

• O gráfico não intercepta o eixo 0y.• O gráfico intercepta o eixo 0x no ponto (1, 0).

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

01. Calcule o valor da expressão:log

5 1 + 4 log

45 + log

3 (log

5 125)

LOGARITMO

Resolução:log

5 1 + 4log

45 + log

3 (log

5 53) =

0 + 5 + log3 3 = 0 + 5 + 1 = 6

Resposta: 6

02. Calcule A, sendo:A = 49log72 - 25log53

Resolução:A = (72)log72 - (52)log53

A = 7log722 - 5log532

A = 22 - 32

A = 4 - 9A = -5

Resposta: A = -5

03. Resolva a equação:log

5 (x2 + 3) = log

5 (x + 3)

Resolução:

log5 (x2 + 3) = log5 (x + 3)

x2 + 3 = x + 3 x2 - x = 0

Como x = 0 e x = 1 satisfazem as condições deexistência, temos S = {0, 1}

Resposta: S = {0, 1}

04. Determine o domínio da função y = logx-1

(x2 - 5x)

Resolução:Devemos ter:

I x2 - 5x > 0raízes x2 - 5x = 0

II x - 1 > 0 e x -1 ≠ 1x > 1 x ≠ 2

Resposta: D = {x 0 IR | x > 5}

06_logaritmo.pmd 22/12/2010, 11:12103

Page 104: apostila petrobras

104 Degrau Cultural

Matemática

05. Resolva a equação:

Resolução:CE x2 - 4x + 4 > 0

Aplicando a definição de logaritmo, temos:

x2 - 4x + 4 = 1 ⇒ x2 - 4x + 3 = 0 = 16 - 12 = 4

Como x = 3 ou x = 1 satisfazem a condição deexistência, temos: S = {1, 3}

Resposta: S = {1, 3}

06. Resolva a equação: logx (14 - 5x) = 2

Resolução:

Aplicando-se a definição de logaritmo, vem:log

x (14 - 5x) = 2 ⇒ 14 - 5x = x2 ⇒

⇒ x2 + 5x - 14 = 0 ⇒ ∆ = 25 + 56 ⇒ = 81

Logo, S = {2} ⇒ Resposta: S = {2}

07. Sabendo que log a = 2, log b = 3 e log c = -6,

calcule :

Resolução: Fazendo M = , temos:

Resposta:

08. Resolva a equação:

Resolução:CE x > 0

Fazendo log4 x = y, vem:y2 - 15 = 2y y2 - 2y -15 = 0

= 4 + 60 = 64

Logo: log4 x = 5 ou log4 x = -3x = 45 x = 4-3

x = 1 024 x =

Como x = 1 024 e x = satisfazem a condição

de existência, temos: .

Resposta: S = .

09. Se log 2 = 0,301 e log 7 = 0,845, calcule log

Resolução:

Decompondo 140 em fatores primos, temos:

Logo:

Resposta: 1,073

06_logaritmo.pmd 22/12/2010, 11:12104

Page 105: apostila petrobras

Matemática

Degrau Cultural 105

10. Resolva a equação: log2 (x - 3) + log

2 (x - 4) = 1

Resolução:

Aplicando-se a propriedade do logaritmo de umproduto, vem:log

2 (x - 3)(x - 4) = 1

(x - 3)(x - 4) = 2x2 - 4x - 3x + 12 = 2 ⇒ x2 - 7x + 10 = 0∆ = 49 - 40 = 9

Resposta: S = {5}

11. Dados: log 2 = 0,30 e log 3 = 0,48, resolva aequação: 9x - 7 ⋅ 3x + 10 = 0

Resolução:Preparando a equação, temos: 32x - 7 ⋅ 3x + 10 = 0Fazendo-se 3x = y, vem:y2 - 7y + 10 = 0∆ = 49 - 40 = 9

Logo:3x = 5log 3x = log 5

ou 3x = 2log 3x = log 2

Resposta: S = {0,625, 1,458}

EXERCÍCIOS PROPOSTOS

01. Se N(t) = N0 ⋅ ekt, t $ 0 e N(2) = 3 N

0, então o

valor de k é

a) d)

b) e)

c)

02. O valor de é:

d)

e) 1

03. O valor da expressão log2 0,5 + log

3 +

log4 8 é:

a) 1 d) 2b) -1 e) 0,5c) 0

04. O logaritmo, em uma base x, do número

é 2. Então x = :

a) d) 5

b) e)

c) 2

05. Se b = , c = 0,04 e d = 2, a expressão vale:

a) -3 d) 5b) -1 e) 5,5c) 1,5

06. Se 16x -1 = , então log8x é igual a:

07. O domínio de definição da função f(x) = logx-1(x2 - 5x + 6) é:

a) x < 2 ou x > 3b) 2 < x < 3c) 1 < x < 2 ou x > 3d) x < 1 ou x > 3e) 1 < x < 3

08. O conjunto solução da equação logx (10 + 3x) =

2, em IR, é:a) i d) {-2, 5}b) {-2} e) {-5, 2}c) {5}

09. O conjunto solução da equação (log x)2 - 2 logx + 1 = 0, no universo IR, é:

a) {0} d) {10}b) {0, 1} e) {100}c) {1}

d)

e)

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Page 106: apostila petrobras

106 Degrau Cultural

Matemática

10. A solução da equação log3 (3 - log2 x) = 0, em IR, éum número:

a) fracionáriob) primoc) divisível por 5d) múltiplo de 3e) divisível por 2

11. Se x + y = 20 e x - y = 5, então log10

(x2 - y2)é igual a:

a) 100 d) 12,5b) 2 e) 15c) 25

12. Um estudante quer resolver a equação 2x = 5,utilizando uma calculadora que possui a teclalog x. Para obter um valor aproximado de x, oestudante deverá usar a calculadora para obteros seguintes números:

a) log 2, log 5 e log 5 - log 2b) log 2, log 5 e log 5 : log 2c) log 2, log 5 e log 25

d) e log

e) e log

13. Sendo log 2 = 0,301 e log 7 = 0,845, qual será ovalor de log 28?

a) 1,146 d) 2,107b) 1,447 e) 1,107c) 1,690

14. Se e supondo log 2 = 0,3,

então o valor de k tal que f(k) = 12 000 é:

15. Considerando-se log10 2 = 0,30 e log10 3 = 0,47,pode-se afirmar que o valor de log

10 60 é:

a) 0,141 d) 1,77b) 0,77 e) 10,77c) 1,41

GABARITO01. Resolução:

N (t) = N0ekt

N (2) = N 0 e2K = 3 N

0e2K = 3log

ee2k = log

e3

2k = loge3

k = loge

3

02. Resolução:

log0,01

= x

(0,01)x =

10-2x =10 = -2x = = x =

03. Resolução:

log2 + log

3 3 + log

4 23 = -1 + + = 1

04. Resolução:

05. Resolução:

06. Resolução:

07. Resolução:x - 1 > 0 x > 1 �ou x - 1 ≠ 1 x ≠ 2 �

ou x2 - 5x + 6 > 0 x < 2 ou x > 3 �

De � ∩ � ∩ � 1 < x < 2 ou x > 3

08. Resolução:x2 = 10 + 3x

S = {5}

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Page 107: apostila petrobras

Matemática

Degrau Cultural 107

09. Resolução:Fazendo log x = y, obteremos:y2 - 2y + 1 = 0 y’ = y” = 1log x = 1 x = 10S = {10}

10. Resolução:3 - log

2x = 30 3 - log

2 x = 1

log2 x = 2 x = 4

S = {4}4 é divisível por 2

11. Resolução:

log (x2 - y2) = log = log 100 = 2uma solução mais simplesx2 - y2 = (x + y)(x - y) = 20 ⋅ 5 = 100log10 100 = 2

12. Resolução:2x = 5 log

2 5 = x

O aluno deverá obter:log 2, log 5 e log 5 : log 2.

13. Resolução:log 2 = 0,301 e log 7 = 0,845log 28 = log 22 ⋅ 7 = 2 log 2 + log 7 == 2 (0,301) + 0,845 = 1,447

14. Resolução:

15. Resolução:log10 60 = log10 (10 ⋅ 2 ⋅ 3) =

= log10 10 + log10 2 + log10 3 == 1 + 0,30 + 0,47 = 1,77

06_logaritmo.pmd 22/12/2010, 11:12107

Page 108: apostila petrobras

108 Degrau Cultural

Matemática

Funções circularesPara o estudo das funções circulares, marcaremos,no ciclo trigonométrico, quatro eixos:

eixo Sentido positivo OrigemDos senos De O para B ODos cos De O para A ODas tang De A para C ADas cotang De B para C B

A extremidade de um arco x está no:1º quad. Quando 0 + K.2π ≤ x ≤ π/2 + K.2π2º quad. Quando π/2 + K.2π ≤ x ≤ π + K.2π3º quad. Quando π + K.2π ≤ x ≤ 3π/2 + K.2π4º quad Quando 3π/2 + K.2π ≤ x ≤ 2π + K.2π

Obs:1) Os eixos dos senos e dos cosenos dividem o ciclotrigonométrico em quatro partes iguais que são cha-madas quadrantes.2)

Função Seno: y = sen x

sen x =

onde x é um real qualquerOP = r = 1

logo sen x = , seno x é a ordenada do ponto P

Sinais: Se x é do: Sen x é: (observe Iº quad. positivoos sinais IIº quad. positivo da IIIº quad. negativoordenada) IVº quad. negativo

Domínio: RImagem: { y ∈ R | -1 ≤ y ≤ 1}A função é crescente no Iº e IVº quadrante e decrescen-te no IIº e IIIº quadrante.Período: 2π (a partir de 2π a função repete seu valor)

Arcos e ângulosArco de circunferência é cada uma das partes em queuma circunferência fica dividida por dois de seus pon-tos (A e B).Se A = B eles determinam dois arcos: um nulo e outrode uma volta.As unidades usuais de arcos (ou ângulos) são:

Grau – é o arco unitário equivalente a da circunfe-

rência que contém o arco a ser medido.

Grado – é o arco unitário equivalente a da circun-

ferência que contém o arco a ser medido.Radiano – é o arco equivalente ao do raio da circunfe-rência que contém o arco a ser medido.

Conversão das unidades

Grau Grado Radiano900 100gr π/2 rd1800 200gr π rd2700 300gr 3π/2 rd3600 400gr 2π rd

Ciclo trigonométrico ou circunferência trigonomé-tricaÉ uma circunferência orientada de raio igual à unidadesobre a qual fixamos um sentido positivo. (fig. 1)Para a trigonometria o sentido positivo é o anti-horário.

Arco trigonométricoÉ o conjunto de números a tal que: a = a0 + K.2π (fig. 2)a0 – é a medida em radianos, no sentido anti-horáriodo arco AB tal que 0 ≤ a0 ≤ 2πK – é um número inteiro

Assim, por exemplo:

K=0 a =a 1ª determinação positivaK=1 a = a

0 + 2π 2ª determinação positiva

K=2 a = a0

+ 4π 3ª determinação positivaK=-1 a = a

0 - 2π 1ª determinação negativa

K=-2 a = a0

- 4π 2ª determinação negativa

Arcos côngruosSão dois arcos cujas medidas diferem de um múltiplode 3600 .Ex: 600 e 600 + 3600

600 e 600 + 23600

__________________________________________________________________________________________________

_________________________________________________

FUNÇÃO TRIGONOMÉTRICA

07_FUNCAO TRIGONOMETRICA.pmd 22/12/2010, 11:12108

Page 109: apostila petrobras

Matemática

Degrau Cultural 109

Observe:

I)

II) Gráfico:

III) A função cosseno é par, pois cos x = cos (-x)

Função Tangente: y = tg x

tg x = onde x é um real qualquer

= r = 1; é a tangente

logo tg x = , tg x =

Sinais: Se x é do: tg x é:Iº quad. positivaIIº quad. negativaIIIº quad. positivaIVº quad. negativa

Domínio: { x ∈ R | x ≠ π/2 + Kπ}Imagem: RA função é crescente em todos os quadrantes.Período: π

Observe:I)

Observe:

I)

II) Gráfico:

III) A função seno é ímpar, pois sen x = -sen (-x)

Função Cosseno: y = cos x

cos x =

onde x é um real qualquer

OP = r = 1logocos x = , cosseno x é a abscissa do ponto P

Sinais: Se x é do: cos x é:(observe Iº quad. positivoos sinais IIº quad. negativo da IIIº quad. negativo

abscissa) IVº quad. positivo

Domínio: R

Imagem: { y ∈ R | -1 ≤ y ≤ 1}A função é crescente no IIIo e IVo quadrante e decres-cente no Io e IIo quadrante.

Período: 2π (a partir de 2π a função repete seuvalor)

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Page 110: apostila petrobras

110 Degrau Cultural

Matemática

II) Gráfico:

III) A função tangente é ímpar, pois tg x = -tg (-x)

Função Cotangente: y = cotg xcotg x = onde x é um real qualquer

cotg x = , cotg x =

Sinais: Se x é do: cotg x é:Iº quad. positivaIIº quad. negativaIIIº quad. positivaIVº quad. negativa

Domínio: { x ∈ R | x ≠ Kπ}Imagem: R

A função é decrescente em todos os quadrantes.Período: π

Observe:I)

II) Gráfico:

III) A função cotangente é ímpar, pois cotg x = -cotg (-x)

Função Secante: y = sec xsec x = onde x é um real qualquer

sec x =

Sinais: Se x é do: sec x é:Iº quad. positivaIIº quad. negativaIIIº quad. negativaIVº quad. positiva

Domínio: { x ∈ R | x ≠ π/2 + Kπ}Imagem: { y ∈ R | y ≤ -1 ou y ≥ 1}A função é crescente no Iº e IIº quadrantes e decrescen-te no IIIº e IVº quadrantes.Período: 2πObserve:I)

II) Gráfico:

III) A função secante é par, pois sec x = sec (-x)

Função Cossecante: y = cossec xcossec x =

onde x é um real qualquer

cossec x =

Sinais: Se x é do: cossec x é:Iº quad. positivaIIº quad. positivaIIIº quad. negativaIVº quad. negativa

Domínio: { x ∈ R | x ≠ Kπ}Imagem: { y ∈ R | y ≤ -1 ou y ≥ 1}

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Page 111: apostila petrobras

Matemática

Degrau Cultural 111

Cotangente e tangente têm sinais iguais pois,

cotg x =

Redução ao primeiro quadranteI) Do IIº quadrante para o Iº quadrante

Basta achar o suplemento do ângulo (subtrair de 1800)

sen (π - x) = sen x cotg (π - x) = -cotg x

cos (π - x) = -cos x sec (π - x) = -sec x

tg (π - x) = -tg x cossec (π - x) = cossec x

II) Do IIIº quadrante para o Iº quadrante

Basta subtrair 1800 do ângulo dado

sen (π + x) = -sen x cotg (π + x) = cotg x

cos (π + x) = -cos x sec (π + x) = -sec x

tg (π + x) = tg x cossec (π + x) = -cossec x

III) Do IVº quadrante para o Iº quadrante

Basta achar o replemento do ângulo (subtrair de 3600)sen (2π - x) = -sen xcos (2π - x) = cos xtg (2π - x) = -tg xcotg (2π - x) = -cotg xsec (2π - x) = sec xcossec (2π - x) = -cossec x

Observe:sen (π/2 + x) = cos xcos (π/2 + x) = -sen xtg (π/2 + x) = -cotg xcotg (π/2 + x) = -tg xsec (π/2 + x) = -cossec xcossec (π/2 + x) = sec x

Relações Fundamentais1º) sen2 x + cos2 x = 1

2º) tg x =

3º) cotg x = =

4º) sec x =

5º) cossec x =

Outras relações6º) sec2 x = 1 + tg2 x7º) cossec2 x = 1 + cotg2 x

8º) cos2 x =

9º) sen2 x =

Equações TrigonométricasAs equações elementares são:I) sen x = a (a = sen α)sen x = sen α ⇒ x = α + 2Kπ ou x = (π - α) + 2KπEx:

A função é crescente no IIº e IIIº quadrantes e decres-cente no Iº e IVº quadrantes.

Período: 2π

Observe:I)

II) Gráfico:

III) A função cossecante é par, pois cossec x = cossec (-x)

RESUMO DOS SINAIS DAS FUNÇÕES TRIGONOMÉ-TRICAS

quadrante Iº IIº IIIº IVºfunçõesseno + + − −cosseno + − − +tangente + − + −cotangente + − + −secante + − − +cossecante + + − −

Observe:Cossecante e seno têm sinais iguais pois,

cossec x =

Secan te e cosseno têm s ina i s i gua i s po i s ,

sec x =

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Page 112: apostila petrobras

112 Degrau Cultural

Matemática

II) cos x = a (a = cos α)cos x = cos α ⇒ x = α + 2Kπ ou x = - α + 2Kπx = ± α + 2KπEx:

III) tg x = a (a = tg α)tg x = tg α ⇒ x = α + 2Kπ ou x = π + α + 2Kπx = α + KπEx:

Transformações:cos (a + b) = cos a . cos b – sen a . sen bcos (a - b) = cos a . cos b + sen a . sen bsen (a + b) = sen a . cos b + sen b . cos asen (a - b) = sen a . cos b - sen b . cos a

cos 2a = cos2 a – sen2 a; cos 2a = 2 . cos2 a – 1cos 2a = 1 – 2 . sen2 a; sen 2a = 2 sen a . cos a

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

01. Calcular a 1ª determinação positiva do arco trigono-métrico de 3900.

Solução:3900 corresponde a 1 volta (3600) + 300

Resp: 300

02. Calcular a 4ª determinação positiva do arco π/4.

Solução:a4 = a0 + 6π = π/4 + 6π = (π + 24π)/4 = 25π/4Resp: 25π/4

03. Calcular a 3ª determinação negativa de 450 .a-3 = a0 - 6π ⇒ a-3 = 450 - 6πa-3 = 450 – 6 . 1800 = 450 – 10800 = -10350

Resp: -10350

04. Reduza ao 10 quadrante:a) sen 1500 ; tg 2π/3 rd

Solução:a) sen 1500 = sen (1800 –1500 ) = sen 300

Obs: 1500 está no IIº quadranteResp: sen 300

b)

Obs.: 2π/3 rd está no IIº quadrante

Resp.:

05. Reduza ao 1º quadrante:a) sen 4π/3 rd; b) tg 225º

Solução:

a)

Obs.: 4π/3 está no IIIº quadrante

Resp.:

06. Calcule as funções trigonométricas do arco de 3150

Solução:3150 está no IVº quadrante.3600 – 3150 = 450

sen 3150 = – sen 450 = ; cos 3150 = cos 450 =

tg 315º = - tg 45º = = -1

cotg 315º = - cotg 45º =

sec 315º = sec 45º =

cossec 315º = - cossec 45º =

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Page 113: apostila petrobras

Matemática

Degrau Cultural 113

07. Dado cos x = com π/2 < x < , calcular as

demais funções.

Solução:

sen2 x + cos2 x = 1

sen2 x + ( )2 = 1 ⇒ sen2 x + = 1

sen2 x = 1 - ⇒ sen x = 1/2

07_FUNCAO TRIGONOMETRICA.pmd 22/12/2010, 11:12113

Page 114: apostila petrobras

114 Degrau Cultural

Matemática

ANÁLISE COMBINATÓRIA

Princípio fundamental da contagem: Considerando no numero de etapas em que ocorre determinado eventoe sabendo que k1, k2, k3, ... kn indicam o numero de pos-sibilidades de cada etapa, então o numero total de ma-neiras pelas quais o evento ocorre é: k1 . k2 . k3 . ... . kn.

Fatorial de um número: n! = n . (n – 1) . (n – 2) . ... . 3 . 2. 1, sendo n ∈ N e n > 1.

Arranjos simples: São agrupamentos que diferem en-tre si ao mudarmos a ordem de seus elementos.

Um arranjo simples de n elementos distintos agrupados

p a p e dado por:

Permutações simples: Todos os elementos participamem cada agrupamento. Diferem entre ao mudarmos aordem de seus elementos.

Uma permutação simples de n elementos distintos edada por: Pn = n !

Combinações simples: São agrupamentos que não di-ferem entre si ao mudarmos a ordem de seus elemen-tos.

Uma combinação simples de n elementos distintos

agrupados p a p é dada por:

Arranjos com repetição: (AR)n.p= np

Permutações com repetição:

Pn (n1, n2, ...., np) =

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

01. Existem 3 linhas de ônibus ligando a cidade A àcidade B, e 4 outras ligando B à cidade C. Umapessoa deseja viajar de A a C, passando por B. Dequantos modos diferentes a pessoa poderá fazeressa viagem?

Resolução:

de A para B ⇒ 3 possibilidadesde B para C ⇒ 4 possibilidadesLogo, pelo princípio fundamental da contagem, te-mos:3 . 4 = 12

Resposta: 12 modos

02. A placa de um automóvel é formada por duas letrasseguidas por um número de quatro algarismos.Com as letras A e R e os algarismos ímpares, quan-tas placas diferentes podem ser constituídas, demodo que o número não tenha algarismo repeti-do?

Resolução:

Placa ⇒

Pelo princípio fundamental da contagem, temos:2 . 2 . 5 . 4 . 3 . 2 = 480

Resposta: 480 placas

03. Com os algarismos de 1 a 9, quantos números detelefone podem formar-se com 6 algarismos, demaneira que cada número tenha prefixo 51 e osrestantes sejam números todos diferentes, inclu-indo-se os números que formam o prefixo?

Resolução:Algarismo: 1, 2, 3, ,4, 5, 6, 7, 8 e 9

Colocando-se o prefixo 51, restam 7 algarismos,logo: 7 . 6 . 5 . 4 = 840

Resposta: 840 números

04. Um automóvel comporta dois passageiros nosbancos da frente e três no detrás. Calcule o núme-ro de alternativas distintas para lotar o automóvelcom pessoas escolhidas dentre sete, de modo queuma dessas pessoas nunca ocupe um lugar nosbancos da frente.

Resolução:O número total de pessoas é igual a 7, logo:

Fixando a pessoa A no banco detrás, restam 6 pes-soas para os quatro lugares restantes, isto é: A 6.4 .Como a pessoa A pode ser colocada em três luga-res no banco detrás temos:

3 . A 6.4

Logo 3 . = 3 . 6 . 5 . 4 . 3 = 1080

Resposta: 1080 alternativas

05. Uma empresa é formada por 6 sócios brasileiros e4 japoneses. De quantos modos podemos formaruma diretoria de 5 sócios, sendo 3 brasileiros e 2japoneses?

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Matemática

Degrau Cultural 115

Resolução:

Logo:

Resposta: 120 modos

06. Sobre uma circunferência tomam-se 7 pontos distin-tos. Calcule o número de polígonos convexos que sepode obter com vértices nos pontos dados.

Resolução:número de triângulos ⇒ C7,3 = 35número de quadriláteros ⇒ C7,4 = 35número de pentágonos ⇒ C7,5 = 21número de hexágonos ⇒ C7,6 = 7número de heptágonos ⇒ C7,7 = 1

Logo, o número total de polígonos é:35 + 35 + 21 + 7 + 1 = 99

Resposta: 99 polígonos

07. O número de comissões diferentes de 2 pessoasque podemos formar com os n diretores de umafirma é k. Se, no entanto, ao formar essas comis-sões, tivermos que indicar uma das pessoas parapresidente e a outra para suplente, poderemos for-mar k + 3 comissões distintas. Calcule n.

Resolução:Devemos ter:cargos indefinidos ⇒ ➀ Cn,2 = k comissõescargos definidos ⇒ ➁ An,2 = k + 3 comissõesSubstituindo ➀ em ➁, vem:An,2 = k + 3 ⇒ An,2 = Cn,2 + 3

2 n (n - 1) = n (n - 1) + 6n (n - 1) = 6

Logo, n = 3

Resposta: n = 3

08. Considere os números obtidos do número 12345,efetuando todas as permutações de seus algaris-mos. Colocando esses números em ordem cres-cente, qual é o lugar ocupado pelo número 43521?

Resolução:Escrevendo os números em ordem crescente, te-mos:O próximo número é:

O próximo número é:

⇒ 89º

Resposta: 89º

EXERCÍCIOS PROPOSTOS

01. Com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5 e 6 são formadosnúmeros inteiros de quatro algarismos distintos.Dentre eles, a quantidade de números divisíveispor 5 é:

a) 20 d) 120b) 30 e) 180c) 60

02. Se uma sala tem 8 portas, então o número de ma-neiras distintas de se entrar nela e sair da mesmapor uma porta diferente é:

a) 8 d) 48b) 16 e) 56c) 40

03. Em um computador digital, um bit é um dos algaris-mos 0 ou 1 e uma palavra é uma sucessão de bits.O número de palavras distintas de 32 bits, é:

a) 2 (232 - 1) d) 322

b) 232 e) 2 x 32

c)

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Page 116: apostila petrobras

116 Degrau Cultural

Matemática

04. Uma moto tem combustível suficiente para somen-te três voltas num circuito. Pedro, Manoel e Antôniodisputam, através do lançamento de uma moeda,a oportunidade de dar cada volta, do seguinte modo:

I) o lançamento da moeda é efetuado antes de cadavolta;

II) se coroa, a vez é de Manoel;III) se cara, a vez é de Pedro;IV) se a mesma face ocorrer consecutivamente, a vez

é de Antônio;

Pode-se dizer, então, que Antônio dará:a) pelo menos uma volta.b) no máximo uma volta.c) pelo menos uma volta, se a primeira for dada por

Manoel.d) no máximo duas voltas, se a primeira for dada por

Pedro.

05. Um dia pode ter uma das 7 classificações: MB (mui-to bom). B (bom), R (regular), O (ótimo), P (péssi-mo), S (sofrível) e T (terrível). Os dias de uma se-mana são: domingo, segunda-feira, terça-feira,quarta-feira, quinta-feira, sexta-feira, sábado. Duassemanas se dizem distintas se dois dias de mes-mo nome têm classificações distintas. Quantassemanas distintas, segundo o critério dado, exis-tem?

a) 7 ! d) 77

b) 72 e) 77!c) 7 . 7!

06. Seis pessoas - A, B, C, D, E e F - ficam em pé umaao lado da outra para uma fotografia. Se A e B serecusam a ficar lado a lado e C e D insistem emaparecer uma ao lado da outra, o número de possi-bilidades distintas para as 6 pessoas se disporemé:

a) 120 c) 144b) 72 d) n.d.a.

07. Quantos números ímpares de 4 algarismos, semrepetir algarismos num mesmo número, podemosformar com os dígitos: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8:

a) 210 d) 840b) 7 ! e) 1680c) 200

08. Para abrir certa maleta é necessário abrir duas tra-vas, independentes uma da outra. Para abrir cadatrava é preciso acertar a senha (ou combinação),que é formada por três algarismos distintos. Umapessoa que, não conhecendo as senhas, queiraabrir a maleta fará tentativas que podem, no máxi-mo, ser em número de:

a) 518400 d) 360b) 1440 e) 180c) 720

09. As diretorias de 4 membros que podemos formarcom os 10 sócios de uma empresa são:

a) 5040 d) 210b) 40 e) n.r.a.c) 2

10. Uma organização dispõe de 10 economistas e 6administradores. Quantas comissões de 6 pesso-as podem ser formadas, de modo que cada comis-são tenha no mínimo 3 administradores?

a) 2400 d) 60b) 675 e) 3631c) 3136

11. Um campeonato de futebol é disputado por 20 equi-pes, de acordo com o esquema seguinte:

1) Formam-se 4 grupos de 5 equipes. Em cada grupoas equipes jogam entre si. Obtém-se assim umcampeão em cada grupo.

2) Os 4 campeões de grupo jogam todos entre si,surgindo daí o campeão.O número total de jogos disputados é:

a) 20 d) 46b) 24 e) 190c) 40

12. Em uma reunião social havia n pessoas; cada umasaudou as outras com um aperto de mão. Saben-do-se que houve ao todo 66 apertos de mão, pode-mos afirmar que:

a) n é um número primo.b) n é um número ímpar.c) n é um divisor de 100.d) n é um divisor de 125.e) n é um múltiplo de 6.

13. Dois prêmios devem ser distribuídos entre n pes-soas, de modo que uma mesma pessoa não rece-ba mais que um prêmio. Se os prêmios foremiguais, a distribuição poderá ser feita de k + 20maneiras, mas, se os prêmios forem distintos, adistribuição poderá ser feita de 4k - 10 maneiras. Onúmero é:

a) 8 d) 25b) 10 e) 40c) 15

14. Quantos aos anagramas da palavra ENIGMA, se-jam as afirmações:

I. O número total deles é 720.II. O número dos que terminam com a letra A é 25.III. O número dos que começam com EN é 24.

Então, apenas:a) a afirmação I é verdadeira.b) a afirmação II é verdadeira.c) a afirmação III é verdadeira.d) as afirmações I e II são verdadeiras.e) as afirmações I e III são verdadeiras.

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Page 117: apostila petrobras

Matemática

Degrau Cultural 117

15. Num programa transmitindo diariamente, umaemissora de rádio toca sempre as mesmas 10músicas, mas nunca na mesma ordem. Para es-gotar todas as possíveis seqüências dessas mú-sicas serão necessários aproximadamente:

a) 100 dias d) 10 séculosb) 10 anos e) 100 séculosc) 1 século

GABARITO

01. Resolução:Para ser divisível por 5 deve terminar em 5

5 . 4 . 3 = 60

02. Resolução:Para entrar temos 8 opções, pois são 8 portas.Como não podemos sair pela mesma porta, te-mos então 7 opções; logo, pelo PFC temos:8 . 7 = 56 modos para entrar e sair

03. Resolução:

04. Resolução:Supondo C para cara e K para coroa

05.

06. Resolução:grupos em que CD estão juntos em qualquerodem:

Logo: 240 - 96 = 144

07. Resolução:elementos disponíveis: {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8}números ímpares de 4 algarismos:

, Logo: 840

08. Resolução:1ª trava 10 . 9 . 82ª trava 10 . 9 . 8720 . 720 = 518400 tentativas

09. Resolução:

10. Resolução:Podemos ter:

11. Resolução:Como a ordem dos times não importa, temos:

1ª FASE

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Page 118: apostila petrobras

118 Degrau Cultural

Matemática

2ª FASE

Logo: serão 40 + 6 = 46

12. Resolução:Se A aperta a mão de B, B aperta a mão de A. Te-mos então:

Cn , 2 = 66 ⇒ = 66 ⇒

⇒ n2 - 2n - 132 = 0 ⇒⇒ n = 12 ou n = -11; comon ≥ 2, n = 12, que é múltiplo de 6

13. Resolução:Temos: prêmios iguais ⇒ Cn,2 = k + 20 ➀prêmios diferentes ⇒ An,2 = 4k - 10 ➁➀ ⇒ n (n - 1) = 2 (k + 20) ⇒➁ ⇒ n (n -1) = 4k - 10⇒ 4k - 10 = 2k + 40 ⇒ k = 25n (n - 1) = 90 ⇒⇒ n2 - n - 90 = 0 ⇒⇒ n = 10 ou n = -9 e n ≥ 2Logo: n = 10

14. Resolução:ENIGMAtotal ⇒ P6 = 720

Logo, I e III são verdadeiras.

15. Resolução:O número de dias necessários para esgotar todasas possíveis seqüências é: 10!

∴ 10! ≅ 1000 anos = 100 séculos

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Page 119: apostila petrobras

Matemática

Degrau Cultural 119

b)

c)

31n = 20n + 10n + 10 31n = 30n + 10 n = 10

Resposta:

a) a4 = e a6 =

b)

c) décimo termo

03. Calcule o primeiro termo e a razão de uma P.A.cujo termo geral é:

an = 5 + 2n

Resolução:an = 5 + 2n ⇒ a1 = 5 + 2 = 7

a2 = 5 + 4 = 9a3 = 5 + 6 = 11

Logo, a P.A. é (7, 9, 11, ...) cuja razão é:

r = 9 - 7 = 2.

Resposta: a1 = 7; r = 2

04. A sequência (4x +1, x - 2, x2 - 5) é uma P.A.Calcule x.

Resolução:Devemos ter:(x - 2) - (4x + 1) = (x2 - 5) - (x - 2)x - 2 - 4x - 1= x2 - 5 - x + 2x2 + 2x = 0x (x + 2) = 0Logo: x = 0 ou x + 2 = 0x = -2

Resposta: x = -2 ou x = 0

05. Determine o trigésimo termo da P.A. (3, 7, 11, 15,...).

Resolução:

dados

a1 = 3r = a2 - a1 = 7 - 3 = 4n = 30a30 = ?

Progressão aritmética é uma sequência numérica(a1, a2, a3, ..., an – 1, an) em que:a2 – a1 = a3 – a2 = ... = an - an –1 = r (razão)

Classificação quanto a razão:• Crescente, se r > 0• Decrescente, se r < 0• Constante, se r = 0

Termo geral: an = a1 + (n – 1) . r

Propriedades:• A soma de dois termos eqüidistantes dos extremos de

uma P.A. e igual a soma desses extremos.• Cada termo de uma P.A., excluindo os extremos, e

media aritmética entre seu termo anterior e o pos-terior.

Soma de n de primeiros termos:

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

01. Dada a sucessão de números reais definida pelo

termo geral:

Calcule a1, a2 e a10.

Resolução:

Resposta: a1 = 1; a2 = 0; a10 =

02. Dado o termo geral:

de uma sucessão de números reais:a) calcule o quarto e o sexto termo;b) determine ;

c) verifique se é termo da sucessão e, em caso

afirmativo, indique a sua ordem.

Resolução:

a)

PROGRESSÃO ARITMÉTICA

09a_progressao aritmetica.pmd 22/12/2010, 11:12119

Page 120: apostila petrobras

120 Degrau Cultural

Matemática

Resolução:Os números são: x - r, x, x + r. Logo:

x - r + x + x + r = 15 �

(x - r)2 + x2 + (x + r)2 = 93 �De �, vem:

x - r + x + x + r = 15 ⇒ 3x = 15x = 5

Substituindo x = 5 em �, vem:(5 - r)2 + 52 + (5 + r)2 = 9325 - 10r + r2 + 25 + 25 + 10r + r2 + 932r2 + 75 = 932r2 = 18r2 = 9r = ± 3

Logo: x - r, x, x + r,x = 5

⇒ 2, 5 e 8r = 3

x = 5 ⇒ 8, 5 e 2r = -3

Resposta: 2, 5 e 8

10. Calcule a soma dos vinte primeiros múltiplos de 5.

Resolução:A seqüência é: (0, 5, 10, 15, 20, ...)

a1 = 0r = 5n = 20

a20 = a1 + 19ra20 = 0 + 19 . 5a20 = 95 S20 = 950

Resposta: 950

EXERCÍCIOS PROPOSTOS

01. Sabendo que a seqüência (1 - 3x, x - 2, 2x + 1) éuma P.A., determine o valor de x.

a) -2 d) 4b) 0 e) 6c) 2

02. O décimo oitavo termo da progressão (5, 8, 11, 14, ...) é:a) 18 d) 56b) 26 e) 5 . 318

c) 46

03. Três irmãos tem atualmente idades que estão emuma P.A. de razão 5. Daqui a três anos, suas ida-des:

a) estarão em uma P.A. de razão 2.b) estarão em uma P.A. de razão 3.c) estarão em uma P.A. de razão 5.d) estarão em uma P.A. de razão 8.e) não estarão em P.A.

04. O primeiro termo de uma P.A. é a1 = 1,4 e a razão é0,3. O menor valor de n, tal que an > 6, é:

a) 15 d) 21b) 17 e) 23c) 19

an = a1 + (n - 1)ra30 = 3 + (30 - 1) . 4a30 = 3 + 29 . 4a30 = 3 + 116a30 = 119

Resposta: a30 = 119

06. Determine a quantidade de números naturaismenores que 200, sabendo que divididos por 7deixam resto 2.

Resolução:Os números são:(9, 16, 23, ..., 198)

a1 = 9

r = 7

an = 198

an = a1 + (n - 1)r ⇒ 198 = 9 + (n - 1) . 7198 = 9 + 7n - 77n = 196n = 28

Resposta: 28

07. Interpole 4 meios aritméticos entre 14 e 49.Resolução:

Interpolar meios aritméticos significa completar aseqüência de tal forma que 14 e 49 sejam osextremos de uma P.A.; logo, precisamos determi-nar a razão.

a1 = 14 an = a1 + (n - 1)rdados an = 49 49 = 14 + (6 -1)r

n = k + 2 = 4 + 2 = 6 49 = 14 + 5rr = 7

Resposta: (14, 21, 28, 35, 42, 49)

08. Três números estão em P.A. de tal forma que a somaentre eles é 15 e o produto é 80. Calcule os trêsnúmeros.

Resolução:a1 = x - r

Fazendo a2 = xa3 = x + r

temosa1 + a2 + a3 = 15 ⇒a1 . a2 . a3 = 80

3x = 15x(x2 - r2) = 80

Resolvendo o sistema, temos x = 5 e r = ± 3Para r = 3 Para r = -3a1 = 5 - 3 = 2 a1 = 5 - (-3) = 8a2 = 5 a2 = 5a3 = 5 + 3 = 8 a3 = 5 - 3 = 2

Resposta: 2, 5 e 8

09. Ache três números em P.A. de modo que sua somaseja 15 e a soma de seus quadrados seja 93.

x - r + x + x + r = 15 (x - r) . x . (x + r) = 80

09a_progressao aritmetica.pmd 22/12/2010, 11:12120

Page 121: apostila petrobras

Matemática

Degrau Cultural 121

05. Interpolando-se 7 termos aritméticos entre os nú-meros 10 e 98, obtém-se uma P.A. cujo termo cen-tral é:

a) 45 d) 55b) 52 e) 57c) 54

06. Três números positivos estão em P.A. A soma de-les é 12 e o produto é 18. O termo do meio é:

a) 2 d) 4b) 6 e) 3c) 5

07. Se o número 225 for dividido em 3 partes, forman-do uma P.A. de maneira que a terceira parte exce-da à primeira de 140, essas partes serão:

a) primas entre sib) múltiplas de 5 e 10 ao mesmo tempo.c) números cujo produto é 54375.d) múltiplas de 5 e 3 ao mesmo tempo.e) indeterminadas.

08. (UFPA) Numa P.A. temos a7 = 5 e a15 = 61. Então, arazão pertence ao intervalo:

a) [8, 10[ d) [2, 4[b) [6, 8[ e) [0, 2[c) [4, 6[

GABARITO

01. Resolução:Devemos ter:(x - 2) - (1 - 3x) = (2x + 1) - (x - 2)x - 2 - 1 + 3x = 2x + 1 - x + 23x = 6Logo, x = 2

02. Resolução:an = a1 + (n - 1)ra18 = 5 + (18 - 1) . 3a18 = 5 + 51a18 = 56

03. Resolução:

Vamos representar as idades de:x - 5, x, x + 5

Daqui a três anos, teremos:x - 5 + 3, x + 3, x + 5 + 3

Logo: x - 2, x + 3, x + 8 que é uma P.A. de razão 5pois:

r = (x + 3) - (x - 2) = 5

e r = (x + 8) - (x + 3) = 5

04. Resolução:an = a1 + (n - 1)r6 < 1,4 + (n - 1) . 0,36 < 1,4 + 0,3n - 0,3-0,3n < -4,9n > 16,33...Logo, n = 17

05. Resolução:10 ............... 98a1 = 10an = 98an = a1 + (n - 1)r98 = 10 + (9 - 1)r98 = 10 + 8r88 = 8rr = 11

Termo central = a5

a5 = a1 + 4ra5 = 10 + 44 = 54

06. (x - r, x, x + r)

Logo:x - r + x + x + r = 12 ➀(x - r) . x . (x + r) = 18 ➁

De ➀ vem que:

3x = 12x = 4, que é o termo médio

07. Resolução:x - r, x, x + r

3x = 225 ⇒ x = 75x + r = x - r + 1402r = 140 ⇒ r = 70

Logo:

x = 75 ⇒ 5, 75, 145r = 70

Portanto, o seu produto é:5 . 75 . 145 = 54375

08. Resolução:

Logo, vamos considerar uma outra seqüência,tal que:

Portanto:an = a1 + (n - 1)r61 = 5 + (9 - 1)r8r = 61 - 58r = 56

r = ⇒ r = 7

Logo, a razão pertence ao intervalo [6, 8[.

09a_progressao aritmetica.pmd 22/12/2010, 11:12121

Page 122: apostila petrobras

122 Degrau Cultural

Matemática

a5 = a1q4 ⇒ 70000 = 7 . q4

q4 = 10000q = q = ± 10 ⇒ q = 10

Resposta: q = 10

03. Inserir cinco meios geométricos entre 1 e 64.

Resolução:

an = a1qn-1 64 = 1 . q7-1

64 = q6

26 = q6

q = ± 2Se q = 2 ⇒ (1, 2, 4, 8, 16, 32, 64)Se q = -2 ⇒ (1, -2, 4, -8, 16, -32, 64)

Resposta: Temos duas soluções: (1, 2, 4, 8, 16,32, 64) ou (1, -2, 4, -8, 16, -32, 64).

04. Numa P.G. de números reais, a2 = 4 e a6 = 1024.Calcule a1 e q.

Resolução:Sabemos que:a2 = a1q ⇒ a1q = 4 �a6 = a1q

5 a1q5 = 1024 �

Dividindo a equação � por � :

q4 = 256q = ± 4q = 4 ⇒ a1q = 4

4a1 = 4a1 = 1

q = -4 ⇒ -4a1 = 4a1 = -1

Resposta: q = 4 e a1 = 1 ou q = -4 e a1 = -1

05. Numa P.G. de 5 termos, a soma dos dois primei-ros é 32 e a soma dos dois últimos é 864. Qual oterceiro termo da P.G.?

Resolução:Fazendo (a1, a2, a3, a4, a5):a1 + a2 = 32 ⇒a4 + a5 + 864

Progressão geométrica é uma seqüência numérica(a1, a2, a3, ..., an –1 , an ) em que:

Classificação quanto a razão:

Crescente para a1 > 0 e q > 1

a1 < 0 e 0 < q < 1

Decrescente para a1 > 0 e 0 < q < 1

a1 < 0 e q > 1

Constante para q = 1

Oscilante para q < 0

Termo geral: an = a1 . qn – 1

Propriedades• Cada termo de uma P.G., excluindo os extremos é

media geométrica entre seu termo anterior e oposterior.

• O produto dos termos eqüidistantes dos extremosde uma P.G. é igual ao produto desses extremos.

Soma dos n primeiro termos:

Soma dos termos de uma P.G. infinita:

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

01. Sabendo que x, x + 9 e x + 45 formam, nessa ordem,uma P.G. de termos não-nulos, determine x.

Resolução:Se os termos da P.G. são diferentes de zero, temos:

(x + 9)2 = x(x + 45)x2 + 18x + 81 = x2 + 45x27x = 81x = 3

Resposta: x = 3

02. Numa P.G. crescente, temos a1 = 7 e a5 = 70000.Calcule q.Resolução:Sabemos que:

PROGRESSÃO GEOMÉTRICA

a1 = 1dados an = 64

n = k + 2 = 7

09b Progressao geometrica.pmd 22/12/2010, 11:12122

Page 123: apostila petrobras

Matemática

Degrau Cultural 123

08. Sabendo-se que os termos do primeiro membroda equação 3 + 6 + ... + x = 381 formam uma P.G.,calcule x.

Resolução:Cálculo de n:

a1 = 3q = 2an = xSn = 381

2n - 1 = 1272n = 1282n = 27

n = 7Cálculo de x:an = a1q

n-1 ⇒ x = 3 . 27-1

x = 3 . 26

x = 3. 64x = 192

Resposta: x = 192

09. Calcule, em cada caso, o limite da soma dos ter-mos da progressão geométricas:

a)

b)

c) (10-1 + 10-2 + 10-3 + ...)

Resolução:

a) (12 + 4 + + ... )

b) a1 = 12

q =

b)

a1 =

q =

c) (10-1 + 10-2 + 10-3 + ...)

a1 = 10-1 =

q = 10-1 =

Resposta: a)18; b) 5/9; c) 1/9

⇒a1 + a1q = 32 ⇒ a1 (1 + q) = 32 �a1q

3 + a1q4 = 864 ⇒ a1q

3 (1 + q) = 864 �

Fazendo , vem:

q3 = 27

q = 3

Substituindo q = 3 em �, vem:

a1(1 + 3) = 32 ⇒ 4a1 = 32

a1 = 8

Logo: a3 = a1q2 ⇒ a3 = 8 . 32

a3 = 72

Resposta: 72

06. Dada a P.G. (2, 4, 8, 16, ...) calcule:

a) a soma dos oito primeiros termos;

b) o valor de n para que a soma dos n primeirostermos seja 4094.

Resolução:

a1 = 2

a) Dadosn = 8

q = = 2

⇒ S8 = 510

b)

2n = 2048

2n = 211

n = 11

Resposta: a) 510; b) 11

07. Ache a soma dos dez primeiros termos da P.G.(3, 6, 12, ...).

Resolução:

a1 = 3

a) Dados q = 2

n = 10

⇒ S10 = 3069

Resposta: 3069

09b Progressao geometrica.pmd 22/12/2010, 11:12123

Page 124: apostila petrobras

124 Degrau Cultural

Matemática

10. Determine x na igualdade:

Resolução:O primeiro membro da equação é uma P.G. infinita.Logo:

a1 = x

q =

Sn = 2x

Como a soma dos termos da P.G. infinita é igualao segundo membro da equação, temos:2x = 20 ⇒ x = 10

Resposta: x = 10

EXERCÍCIOS PROPOSTOS

01. O trigésimo termo da seqüência:

é:

a) d)

b) e)

c) 5

02. Se a seqüência (4x, 2x + 1, x - 1) é uma P.G., entãovalor de x é:

a) d) 8

b) -8 e)

c) -1

03. Se x e y são positivos e se x, xy, 3x estão, nessaordem, em P.G., então o valor de y é:

a) d) 3b) 2 e) 9c)

04. Adicionada a mesma constante a cada um dosnúmeros 6, 10 e 15, nessa ordem, obtemos umaP.G. de razão:

a) 5/4 d) 4b) 3/2 e) 31c) 2/3

05. Em uma P.G. de 7 termos, a soma dos dois primei-ros é 8 e a soma dos dois últimos é 1944. A razãoda progressão é:

a) um número par, não-divisível por 4.

b) um número natural maior que 5.c) um número irracional.d) um número natural múltiplo de 3.e) um número divisível por 4.

06. Cada golpe de uma bomba de vácuo extrai 10% doar de um tanque; se a capacidade inicial do tanque éde 1 m3, após o quinto golpe, o valor mais próximopara o volume do ar que permanece no tanque é:

a) 0,590 m3

b) 0,500 m3

c) 0,656 m3

d) 0,600 m3

e) 0,621 m3

07. Em um certo tipo de jogo, o prêmio pago a cadaacertador é 18 vezes o valor de sua aposta. Certoapostador resolve manter o seguinte esquema dejogo: aposta R$ 1,00 na primeira tentativa e, nasseguintes, aposta sempre o dobro do valor anteri-or. Na 11ª tentativa ele acerta. Assinale a alternativaque completa a frase:“O apostador ...”

a) nessa tentativa apostou R$ 1000,00.b) investiu no jogo R$ 2048,00.c) recebeu de prêmio R$ 18430,00.d) obteve um lucro de R$ 16385,00.e) teve um prejuíxo de R$ 1024,00.

08. A soma dos termos de uma P.G. infinita é 3. Saben-do-se que o primeiro termo é igual a 2, então oquarto termo dessa P.G. é:

a) d)

b) e)

c)

09. Um funcionário de um repartição inicia um traba-lho. Conseguindo despachar no primeiro dia 210documentos, percebe que seu trabalho no dia se-guinte tem um rendimento de 90% em relação aodia anterior, repetindo-se este fato dia após dia. Se,para terminar o trabalho, tem de despachar 2100documentos, pode-se concluir que:

a) o trabalho estará terminado em menos de 20 dias.b) o trabalho estará terminado em menos de 26 dias.c) o trabalho estará terminado em 58 dias.d) o funcionário nunca terminará o trabalho.e) o trabalho estará terminado em 60 dias.

10. Sabe-se seqüência , na qual a> 0, é uma

P.G. e a seqüência (x, y,z), na qual x + y + z = 15, éuma P.A. Se as duas progressões têm razõesiguais, então:

a) x = -4b) y = 6c) z = 12d) x = 2ye) y = 3x

09b Progressao geometrica.pmd 22/12/2010, 11:12124

Page 125: apostila petrobras

Matemática

Degrau Cultural 125

GABARITO01. Resolução:

an = a1 . qn-1

02. Resolução:

(2x + 1)2 = (x - 1) . 4x

8x = -1 ⇒ x =

03. Resolução:

(xy)2 = x . 3x

ou y = - (Não serve, pois y deve ser positivo.)

04. Resolução:

(10 + x)2 = (6 + x) (15 + x)

-x = -10 ⇒ x = 10Logo, a P.G. será:(6 + 10, 10 + 10, 15 + 10) ⇒ (16, 20, 35)

Portanto:

05. Resolução:

�:� q5 = 243 q5 = 35

q = 3

06. Resolução:Se cada golpe extrai 10% de ar, temos: 100% - 10% =90% = 0,9 do totalLogo:an = a1 . q

n-1

a5 = 0,9 (0,9)5-1

a5 = (0,9)4 . 0,9a5 = 0,590 m3

07. Resolução:(1, 2, 4, 8, 16, 32, ...)an = a1 . q

n-1

a11 = 1 . 211-1

a11 = 210 = 1024∴ a11 = 1024,00

Logo, nesta aposta lucrou: 18 . 1024 = 18432,00

Mas o apostador gastou:

Sn = = 2047,00

Portanto, o apostador obteve um lucro de:18432,00 - 2047,00 = 16385,00

08. Resolução:

Sn =

3 = ⇒ 3(1 - q) = 2

3 - 3q = 2

3q = 1 ⇒ q =

a4 = a1 . q4-1 = ⇒ a4 =

09. Resolução:

Logo, o funcionário nunca terminará o trabalho.

10. Resolução:

a) é P.G. ⇒ a2 = . 27 ⇒ a2 = 9 ⇒ a =

3, pois a > 0

b) A razão da P.G. é = 9

c) (x, y, z, ...) é uma P.A. de razão 9 tal que x + y+ z = 15. Logo x + x + 9 + x + 18 = 15 ⇒ x = -4

09b Progressao geometrica.pmd 22/12/2010, 11:12125

Page 126: apostila petrobras

126 Degrau Cultural

Matemática

PROBABILIDADE

Probabilidade de um evento:

Propriedades:• A probabilidade do evento certo é igual a 1.• Para todo evento E, tem-se 0 ≤ P(E) ≤ 1.

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

01. Qual a probabilidade de se obter um número divi-sível por 2, na escolha ao acaso de uma das per-mutações dos algarismos 1, 2, 3, 4, 5?

Resolução:Se o número é divisível por 2, ele termina em 2 ou4, logo:

O número de elementos do evento divisível por 2 é:n (A) = 24 + 24 = 48

O número de elementos do espaço amostral édado por:

Logo, a probabilidade pedida é:

⇒ P = ou P = 20%

Resposta:

02. Em uma prova caíram dois problemas, A e B. Sa-bendo-se que 200 alunos acertaram A, 90 erraramB, 120 acertaram os dois e 100 acertaram apenasum problema. Qual a probabilidade de que um alu-no escolhido ao acaso não tenha acertado nenhumproblema?Resolução:No diagrama a seguir, temos:

Evento A: não acertaram nenhum problema n (A) = 10

Espaço amostral U: alunos que realizam a provan (U) = 80 + 120 + 20 + 10 = 230Portanto a probabilidade pedida é:

Resposta:

03. Uma urna contém 3 bolas: uma verde, uma azul euma branca. Tira-se uma bola ao acaso, registra-se a cor e coloca-se a bola de volta na urna. Repe-te-se essa experiência mais duas vezes. Qual aprobabilidade de serem registradas três cores dis-tintas?

Resolução:

A probabilidade de serem registradas 3 cores dife-rentes é o produto das probabilidades:

Resposta:

04. Um fichário tem 25 fichas, etiquetas de 11 a 35.a) Retirando-se uma ficha ao acaso, qual probabili-

dade é maior: de ter etiqueta par ou ímpar? Porquê?

b) Retirando-se ao acaso duas fichas diferentes, cal-cule a probabilidade de que suas etiquetas tenhamnúmeros consecutivos.

Resolução:

a)

`

b) Sendo E o espaço amostral e A o evento citado,temos:

n(E) = C25,2 ⇒ n (E) = ⇒ n(E) = 300

A = {{11, 12}, {12, 13}, ..., {34, 35}} ⇒ n(A) = 24

⇒ P(A) = 0,08 ⇒ P(A) = 8%

10_probabilidade.pmd 22/12/2010, 11:12126

Page 127: apostila petrobras

Matemática

Degrau Cultural 127

Resposta:a) De ter etiqueta ímpar.b) 8%

05.a) Uma urna contém três bolas pretas e cinco bolas

brancas. Quantas bolas azuis devem ser coloca-das nessa urna de modo que, retirando-se umabola ao acaso, a probabilidade de ela ser azul seja

igual a ?

b) Considere agora outra urna que contém uma bolapreta, quatro bolas brancas e x bolas azuis. Umabola é retirada ao acaso dessa urna, a sua cor éobservada e a bola é devolvida à urna. Em seguida,retira-se novamente, ao acaso, uma bola dessaurna. Para que valores de x a probabilidade de que

as duas bolas sejam da mesma cor vale ?

Resolução:a) Sendo x o número de bolas azuis, o número total

de bolas na urna será 3 + 5 + x = 8 + x. A probabilida-

de de se retirar da urna uma bola azul é se, e

somente se, ⇔ 3x = 2x + 16 ⇔ x =16

b) O número total de bolas agora é 5 + x. Nas condiçõesdadas, a probabilidade de se retirar bolas pretas duas

vezes é , a probabilidade de

se retirar bolas brancas duas vezes é

e a probabilidade de se retirar

bolas azuis duas vezes é .

Como a probabilidade de serem retiradas duasbolas da mesma cor, isto é, duas pretas ou duas

brancas ou duas azuis, é , temos:

Resposta: a) 16; b) 9 ou 1

EXERCÍCIOS PROPOSTOS

01. De um total de 100 alunos que se destinam aoscursos de Matemática, Física e Química, sabe-seque:

1) 30 destinam-se à Matemática e, destes, 20 são dosexo masculino;

2) o total de aluno do sexo masculino é 50, dos quais10 destinam-se à Química;

3) existem 10 moças que se destinam ao curso deQuímica.Nestas condições, sorteando-se um aluno, ao aca-so, do grupo total e sabendo-se que é do sexofeminino, a probabilidade de que ele se destineao curso de Matemática vale:

a) b) c) d) e) 1

02. Um colégio tem 400 alunos. Destes:100 alunos estudam Matemática80 estudam Física100 estudam Química20 estudam Matemática, Física e Química30 estudam Matemática e Física30 estudam Física e Química50 estudam somente Química

A probabilidade de um aluno, escolhido ao acaso,estudar Matemática e Química é:

a) b) c) d)

03. Você faz parte de um grupo de 10 pessoas, paratrês das quais serão distribuídos prêmios iguais.A probabilidade de que você seja um dos premia-dos é:

a) b) c) d) e)

04. Dois jogadores, A e B, vão lançar um par de da-dos. Eles combinam que, se a soma dos núme-ros dos dados for 5, A ganha, e se essa soma for8, B é quem ganha. Os dados são lançados. Sabe-se que A não ganhou. Qual a probabilidade de Bter ganhado?

a) d)

b)

c)

05. Os 240 cartões de um conjunto são numerados con-secutivamente de 1 a 240. Retirando-se ao acasoum cartão desse conjunto, a probabilidade de seobter um cartão numerado com um múltiplo de 13 é:

a) b) c) d) e)

06. Uma urna contém 8 bolas, sendo que 6 delas sãomarcadas com números pares distintos e as res-tantes com números ímpares distintos. Retiran-do-se, simultaneamente, 3 bolas da urna, a pro-

e) Não se pode calcu-lar sem saber os nú-meros sorteados.

10_probabilidade.pmd 22/12/2010, 11:12127

Page 128: apostila petrobras

128 Degrau Cultural

Matemática

babilidade de que sejam sorteadas 2 com núme-ros pares e 1 com número ímpar é:

a) b) c) d) e)

07. O jogo da Loto consiste em sortear 5 dezenas em100 dezenas possíveis. Alguém, querendo jogarnessa loteria, pode escolher de 5 até 10 dezenas.Se alguém que escolhe 5 dezenas tem probabilida-de x de ganhar, então quem escolhe 7 dezenas temque probabilidade de ganhar?

a) 7x d) 28x

b) 14x e) 35x

c) 21x

GABARITO

01. Resolução:

A ⇒ evento: sexo feminino e do curso de Matemáti-ca

n (A) = 10

n (U) = 50

P = =

02. Resolução:

P =

03. Resolução:

Casos possíveis ⇒ C10,3 = 120

Casos favoráveis ⇒ C9,2 = 36

04. Resolução:

Se A não ganhou, então não ocorreu soma 5

{(1,4) (2,3) (3,2) (4,1)} ⇒ 4 pares cuja soma é 5

Logo, no universo tem-se:

36 - 4 = 32

somam-se 8, temos:

{(2,6) (3,5) (4,4) (5,3) (6,2)} ⇒ 5 pares cuja somaé 8

P =

05. Resolução:

A ⇒ evento: múltiplo de 13 entre 1 e 240

13, 26... 234

234 = 13 + (n - 1) . 13

= n - 1 ⇒ n = 18

n (A) = 18 ⇒ n (U) = 240

P = =

06. Resolução:

n (U) = C8,3 = 56

A ⇒ evento: 2 bolas pares e 1 bola ímpar

n (A) = C6,2 . C2,1 = 30

07. Resolução:

A probabilidade de quem escolhe 5 dezenas é:

A probabilidade de quem escolhe 7 dezenas é:

10_probabilidade.pmd 22/12/2010, 11:12128

Page 129: apostila petrobras

Matemática

Degrau Cultural 129

MATRIZES E DETERMINANTES

MATRIZES

Representação de uma matriz genérica do tipo m x n:

A = ou A = (aij)mxn

Sendo m o número de linhas e n o número de colunasda matriz A.

Matriz linha é aquela formada por uma única linha.

Matriz coluna é aquela formada por uma única coluna.

Matriz quadrada é aquela em que o número de linhas éigual ao número de colunas.

Matriz diagonal é uma matriz quadrada em que os ele-mentos não pertencentes a diagonal principal são iguaisa zero.

Matriz identidade é uma matriz quadrada A = (aij) emque aij = 1, se i = j e aij = 0, se i ≠ j

Matriz nula é aquela em que todos os elementos sãoiguais a zero.

Matriz oposta de uma matriz A é aquela que se obtémquando trocamos os sinais de todos os elementos deA. Notação: - A

Matriz Transposta (AT) é uma matriz que se obtém tro-cando ordenadamente as linhas pelas colunas damatriz dada.

Matriz simétrica é uma matriz quadrada A em A = AT.

Igualdade de matrizes: Duas matrizes do mesmo tiposão iguais se seus elementos correspondentes foremiguais.

Adição de matrizes: Dadas duas matrizes A e B, domesmo tipo, chamamos matriz soma de A e B a matrizA + B, do mesmo tipo, que se obtém quando somamosos elementos correspondentes de A e B.

Subtração de matrizes: A diferença entre duas matri-zes A e B, do mesmo tipo, e a matriz A – B que se obtemquando somamos a matriz A com a matriz oposta de B.

Multiplicação de um número real por uma matriz: Oproduto de um numero real k por uma matriz A e a matrizk. A que se obtém quando multiplicamos todo elementode A por k.

Multiplicação de matrizes: O produto entre duas matri-zes A = (aij)m x n e B = (bij)n x p e a matriz C = (cij)m x p, em quecada elemento Cij e a soma dos produtos, ordenada-mente, dos elementos da i-ésima linha de A pela j-ési-ma coluna de B.

Condição de existência do produto de duas matrizes:O produto A x B é possível se, e somente se, o númerode colunas da matriz A for igual ao número de linhas damatriz B.

Matriz inversa: Dada uma matriz quadrada A de ordemn, chamamos matriz inversa de A a matriz B que satisfazA . B = B . A = I.A. Notação B = A-1.

DETERMINANTES

Determinante de uma matriz de ordem 1:A = [a11] ⇒ det A = |a11| = a11

Determinante de uma matriz de ordem 2:

A = ⇒ det A =

= a11 . a22 - a12 . a21

Determinante de uma matriz de ordem 3 (regra deSarrus):

A = ⇒ det A =

= a11 . a22 . a33 + a12 . a23 . a31 + a13 . a21 . a32 – a13 . a22 . a31 – a11

. a32 – a12 . a21 . a33

Menor complementar de um elemento ai j é o determi-nante da matriz quadrada de ordem (n – 1) que se ob-tém suprimindo a linha e a coluna da matriz A, que con-tém o elemento ai j.

Cofator ou complemento algébrico:Aij = (-1)1 + j . Dij

Propriedades dos determinantes:• Toda matriz quadrada que possui uma fila nula tem

determinante nulo.• O determinante de uma matriz quadrada é igual ao

determinante de sua matriz transposta.• O determinante muda de sinal quando se troca a po-

sição de duas filas paralelas.• Toda matriz que possui duas filas paralelas iguais

tem determinante nulo.• Multiplicando ou dividindo uma fila de uma matriz qua-

drada por um número real k(k ≠ 0) ,seu determinantefica respectivamente multiplicado ou dividido por k.

• Uma matriz quadrada que possui duas filas parale-las proporcionais tem seu determinante nulo.

• O determinante do produto de duas matrizes é igualao produto dos determinantes dessas matrizes.

• Uma matriz quadrada em que todos os elementos deum mesmo lado da diagonal principal são iguais azero tem determinante igual ao produto dos elemen-tos da diagonal principal.

11_matrizes e determinantes.pmd 22/12/2010, 11:12129

Page 130: apostila petrobras

130 Degrau Cultural

Matemática

• Uma matriz quadrada em que todos os elementos deum mesmo lado da diagonal secundária são iguais azero tem determinante igual ao produto dos elementosda diagonal secundaria multiplicado por (-1).

Teorema de Laplace: O determinante de uma matrizquadrada A = (ai j), de ordem n, é a soma dos produtosdos elementos de uma fila qualquer da matriz pelosrespectivos cofatores.

Teorema de Jacobi: O determinante de uma matriz nãose altera, se adicionarmos aos elementos de uma filaqualquer uma outra fila paralela, multiplicada por umaconstante.

Matriz de Vandermonde e seu determinante:

V (a1, a2, ..., an) = (a2 - a1) . (a3 - a1) . (a3 - a2) . ... . (an - an-1)

Matriz inversa: A-1 = . adj A (det A ≠ 0)

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

01. Ache a matriz A do tipo 2 x 3 definida por aij = i . j ondei indica a linha e j, a coluna.

Resolução:a11 = 1 . 1 = 1 a21 = 2 . 1 = 2a12 = 1 . 2 = 2 a22 = 2 . 2 = 4a13 = 1 . 3 = 3 a23 = 2 . 3 = 6

Portanto:

A = ⇒ A =

Resposta: A =

02. Dada a matriz A = (aij) 2 x 3 definida por:

determine o valor de a22 . a13 - a12 . a21

Resolução:Cálculo dos elementos de A:a12 = 3 . 1 + 2 = 5 a21 = 22 + 1 = 5a13 = 3 . 1 + 3 = 6 a22 = 7

Portanto:a22 . a13 - a12 . a21

= 17

Resposta: a22 . a13 - a12 . a21

7 . 6 - 5 . 5 = 17

03. Dadas as matrizes:

calcule x e y de modo que A = B

Resolução:Se A = B, temos:

x + y = 3x - y = -1

Resolvendo o sistema, temos:

Substituindo x = 1 em x + y = 3, temos:y = 3 - 1 ⇒ y = 2

Resposta: x = 1 e y = 2

04. Sendo:

obtenha A . B.

Resolução:Cálculo de A . B:

Resposta: A . B =

11_matrizes e determinantes.pmd 22/12/2010, 11:12130

Page 131: apostila petrobras

Matemática

Degrau Cultural 131

05. Calcule a inversa da matriz:

Resolução:

Logo:

Resposta:

EXERCÍCIOS PROPOSTOS

01. Seja X = (Xij) uma matriz quadrada de ordem 2,onde

A soma dos seus elementos é igual a:a) -1 d) 7b) 1 e) 8c) 6

02. A matriz A = (aij)3x3 é definida de tal modo que

, então, A é igual a:

a) d)

b) e)

c)

03. Dada as matrizes:

e sendo 3A = B + C, então:a) x + y + z + w = 11b) x + y + z + w = 10c) x + y - z - w = 0d) x + y - z - w = -1e) x + y + z + w > 11

04. Dada as matrizes reais

A = e B =

analise as afirmaçõesI. A = B ⇔ x = 3 e y = 0

II. A + B = ⇔ x = 2 e y = 1

III. A = ⇔ x = 1

e conclua:a) apenas a afirmação II é verdadeira;b) apenas a afirmação I é verdadeira;c) as afirmações I e II são verdadeiras;d) todas as afirmações são falsas;e) apenas a afirmação I é falsa.

05. Se A, B e C são matrizes do tipo 2 x 3, 3 X 1 e 1 X 4,respectivamente, então o produto A . B . C:

a) é matriz do tipo 4 X 2;b) é matriz do tipo 2 X 4;c) é matriz do tipo 3 X 4;d) é matriz do tipo 4 X 3;e) não é definido.

11_matrizes e determinantes.pmd 22/12/2010, 11:12131

Page 132: apostila petrobras

132 Degrau Cultural

Matemática

06. A matriz A é do tipo 5 X 7 e a matriz B, do tipo 7 X 5.Assinale a alternativa correta:

a) A matriz AB tem 49 elementos;b) A matriz BA tem 25 elementos;c) A matria (AB)2 tem 625 elementos;d) A matriz (BA)2 tem 49 elementos;e) A matriz (AB) admite inversa.

07. Seja A = (aij)3x2 a matriz definida por:

O valor do determinante da matriz AB é:a) -3 d) 3b) 0 e) 5c) 1

08. O conjunto verdade da equação:

= 1 é:

a) {1} d) IRb) { -1} e) ∅c) (1, -1)

09.

A inequação < 0 tem por conjunto

solução:a) {x ∈ IR | 0 < x < 1}b) {x ∈ IR | x > 1 ou x < 0}c) IRd) ∅

10. O valor de um determinante é 42. Se dividirmos aprimeira linha por 7 e multiplicarmos a primeiracoluna por 3, o valor do novo determinante será:

a) 2 d) 21b) 14 e) 42c) 18

11. Sabe-se que M é uma matriz quadrada de ordem 3e que det (M) = 2. Então, det (3M) é igual a:

a) 2 c) 18b) 6 d) 54

GABARITO01. Resolução:

a11 = 2a12 = 1a21 = 0a22 = 4Soma = 2 + 1 + 0 + 4 = 7

02. Resolução:Cálculo dos elementos de A:a11 = 0a12 = (-1)3 = -1a13 = (-1)4 = 1

a21 = (-1)3 = -1a22 = 0a23 = (-1)5 = -1a31 = (-1)4 = 1a32 = (-1)5 = -1a33 = 0

03. Resolução:Sendo 3A = B + C, temos:

Da igualdade, temos:3x = x + 4 ⇒ x = 23y = 6 + x + y ⇒ 2y = 6 + 2 ⇒ y = 43w = 2w + 3 ⇒ w = 33z = z + w - 1 ⇒ 2z = 2 ⇒ z = 1

Portanto:x + y + z + w = 2 + 4 + 1 + 3 = 10

04. Resolução: x = 3

y = 0x = 1x = 3 (F)

A + B = =

x + 3 = 5 ⇒ x = 2y = 1x + 1 = 3 ⇒ x = 2 (V)

05. Resolução:Dados A . B . C, temos:

06. Resolução:Pelo enunciado, temos:

a) Falsa. A matriz AB é do tipo 5 x 5; logo, possui 25elementos.

b) Falsa. A matriz BA é do tipo 7 x 7; logo, possui49 elementos.

c) Falsa. a matriz (AB)2 é do tipo 5 x 5; logo, possui25 elementos.

11_matrizes e determinantes.pmd 22/12/2010, 11:12132

Page 133: apostila petrobras

Matemática

Degrau Cultural 133

d) Verdadeira. A matriz (BA)2 é do tipo 7 x 7; portanto,possui 49 elementos.

e) Falsa. Se A = 0, por exemplo, a matriz AB = 0 não éinversível.

07. Resolução:

A = e B =

AB = =

= 50 + 36 + 36 - 32 - 45 - 45 = 0

08. Resolução:Cálculo do conjunto verdade:-1 + 2x + 1 - x2 = 1-x2 + 2x - 1 = 0Resolvendo-se a equação, vem:x’ = 1Logo: S = {1}

09. Resolução:Cálculo do conjunto solução:

x2 + 1 - 1 - x < 0x2 - x < 0Resolvendo a inequação, temos:x = 0 e x =1

Portanto:S = {x ∈ IR | 0 < x < 1}

10. Resolução:

det A = 42 ⇒

11. Resolução:det (M) = 2 ⇒ det (3M) = 33 . det (M) det (3M) = 27 . 2Portanto:det (3M) = 54

11_matrizes e determinantes.pmd 22/12/2010, 11:12133

Page 134: apostila petrobras

134 Degrau Cultural

Matemática

SISTEMAS LINEARES

Quanto a sua solução, os sistemas lineares podemser classificados em:

• Possível: Quando o sistema admite pelo menos umasolução. Temos dois casos:

1º) Possível e determinado: Quando existe uma únicasolução.

2º) Possível e indeterminado: Quando existem infinitassoluções.

• Impossível: Quando o sistema não tem solução

O esquema a seguir nos possibilita visualizar facilmentea classificação de um sistema linear:

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

01. Calcule o valor de m para que o sistema admitasoluções diferentes da trivial:

Resolução:Para que um sistema homogêneo admita outrassoluções diferentes da trivial, o determinante doscoeficientes das incógnitas deve ser igual a zero.

D = = 0

- 3m + 3 = 0 ⇒ m = 1

Resposta: m = 1

02. Sejam a, b e c números tais que:

Determine o valor de a + b + c.

Resolução:Temos:

escalonando

b = 2 a = 1

a + b + c = 6

Resposta: 6

EXERCÍCIOS PROPOSTOS

01. Existem dois valores de m para os quais tem solu-ção única o sistema:

A soma desses dois valores de m é:a) -2 d) 2b) -2 e) 2c) 0

02. O valor de k para que os sistemas

sejam equivalentes, é um valor pertencente ao in-tervalo:

a) ] - , [ d) ]3, 3 ]b) [0, ] e) ]- , 0]c) [3, 3 ]

03. Os valores de x e y que satisfazem a equação ma-tricial

são respectivamente:a) -2 e -1 d) 1 e 2b) 1 e -2 e) 2 e 1c) -1 e -2

04. Os valores reais de a e b para que o sistema

seja indeterminado são:a) a = 5 e b = 10 d) a = 7 e b = 11b) a = 4 e b = 10 e) a = 10 e b = 11c) a = 6 e b = 10

12_sistemas lineares.pmd 22/12/2010, 11:12134

Page 135: apostila petrobras

Matemática

Degrau Cultural 135

05. O sistema linear

não admite solução se α for igual a:a) 0 d) 2b) 1 e) -2c) -1

06. A equação matricial

admite mais de uma solução se, e somente se, λfor igual a:

a) 0 d) ± b) ± e) ± c) ± 3

07. Para que o sistema

admita solução única, deve-se ter:a) m ≠ 1 d) m ≠ 3b) m ≠ 2 e) m ≠ -3c) m ≠ -2

08. O valor de k, para que o sistema:

admita soluções próprias, é:a) k = 0 d) k ≠ 0b) k = 1 e) k ≠ 1c) k = -1

GABARITO

01. Resolução:

O sistema tem solução única se tem solu-ção única, o que ocorre se ∆ = 0, isto é, (-2m)2 -4 . 2 . (m2 - 4) = 0 ⇔ m = -2 ou m = 2 . Asoma destes valores é zero.

02. Resolução:Sendo equivalentes, os sistemas têm o mesmoconjunto solução. Logo (2; 3) é solução de ambos;portanto, substituindo, temos:

Portanto:k ∈ [3, 3 ]

03. Resolução:Transformando a equação matricial num sistemade equações, temos:

04. Resolução:

deve se indeterminado ⇔ D = 0 e Dx = Dy = 0

05. Resolução:

Logo, se α = -2, o sistema pode ser indeterminadoou impossível.Verficando Dx, temos

12_sistemas lineares.pmd 22/12/2010, 11:12135

Page 136: apostila petrobras

136 Degrau Cultural

Matemática

Portanto, tem-se:D = 0 e Dx ≠ 0Logo, sistema impossível.

06. Resolução:Transformando em sistema:

Para admitir mais de uma solução, deve-se ter D = 0

07. Resolução:

admite solução única ⇔ D ≠ 0

08. Resolução:Dizemos que um sistema homogêneo admite so-luções próprias, quando admite outras soluçõesalém da trivial, ou seja, é possível e indetermina-do. Logo, devemos ter D = 0.

12_sistemas lineares.pmd 22/12/2010, 11:12136

Page 137: apostila petrobras

Matemática

Degrau Cultural 137

NOÇÃO DE EQUIVALÊNCIAVocê sabe que o polígono é uma figura fechada e,como conseqüência, divide o plano em duas regiões:a exterior e a interior. A região interior de um polígonotem uma certa extensão.A extensão da região interior de um polígono ou deuma curva fechada constitui a sua superfície.Como poderemos comparar as superfícies de duasfiguras planas?Dois polígonos podem não ser congruentes, mas tera mesma superfície, dizem-se equivalentes. Repre-senta-se: P ≅ P’.

MEDIDA DE SUPERFÍCIEPara medir uma superfície, usamos as unidades doSistema Métrico Decimal.A área do Brasil é de 8.511.996 km2. O continentesul-americano, onde está situado o Brasil, tem umasuperfície superior a 42.000.000 km2.Quando trabalhamos com superfícies muito grandes,expressamos através da notação cientifica.Exemplo: A superfície da Lua é aproximadamente38.000.000 km2.1 km = 1.000 m = 103m, vamos escrever essa medi-da em metros quadrados.38.000.000 = 3,8 x 107 km2 = 3,8 x 107 (1 km)2 = 3,8x 107 x (103 m)2 = 3,8 x 107 x 106 m2

Superfície da Lua = 3,8 x 1013 m2.A medida da superfície de uma figura denomina-seárea da figura.As unidades usadas para medir áreas são: o centí-metro quadrado (cm2); que é a superfície de um qua-drado de lado igual a 1cm.

Para determinarmos a área é verificar “quantas vezescabe” um padrão (u). Figuras equivalentes são as quetêm áreas iguais

ÁREA DO RETÂNGULOA figura acima representa o retângulo ABCD, a base

do retângulo ( ) está dividida em 8u e a altura está dividida em 3u. SABCD = 8u x 3u = 24u2

SABCD = base x altura

A área de um retângulo é dada pelo produtodas medidas da base e da alturaS = b x h ou comprimento x larguraS = c x l

A área pode ser representada pela letra S (superfície)ou A (área), S = b x h ou A = b x h

ÁREA DO QUADRADOSeja um quadrado cujo lado mede l em uma unidadequalquer e chamemos A a sua área. Como o quadra-do é um retângulo de mesma base e mesma altura,sua área é:A = b . h ⇒ A = l x l ⇒ A = l2

ÁREA DO PARALELOGRAMOPARALELOGRAMO ABCDTodo paralelogramo de base b e altura h.Pela figura obtivemos um retângulo (CDEF).Portanto, a área do paralelogramo é b x hSABCD = b x h ou A = b . h

A área de um paralelogramo é dada pelo produto dasmedidas da base e da altura desse paralelogramo.

ÁREA DO TRIÂNGULOA área do triângulo será dada pelo semiproduto dasmedidas de sua base pela sua altura.

Traçando a diagonal , dividimos o retângulo emdois triângulos

Se o triângulo for equiláterobase = l

Aplicando o teorema de Pitágoras

GEOMETRIA PLANA: ÁREAS E PERÍMETROS

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Page 138: apostila petrobras

138 Degrau Cultural

Matemática

ÁREA DE UM TRIÂNGULO, CONHECIDAS ASMEDIDAS DOS LADOSÁrea do ∆ABC pela fórmula de Heron

Sendo 2p a medida do perímetro, temos p como semi-perímetro

ÁREA DO LOSANGOA área do losango é igual ao semiproduto das medidasde suas diagonais.

O losango abaixo tem a diagonal maior D e a diagonalmenor d.

A figura ficou dividida em 4 triângulos congruentes.A área do losango é 4 vezes a área do triângulo

retângulo de catetos .

Área do losango: . A área

do losango é igual ao semi-produto das medidas desuas diagonais.

ÁREA DO TRAPÉZIOA área de um trapézio é igual ao produto da semi-soma das medidas das bases pela medida da altura.B → base maior do trapéziob → base menor do trapézioh → altura

A área do trapézio é igual à soma de dois triângulos,um de base B e altura h e outro de base b e altura h.

A área de um trapézio é igual ao produto da semi-soma das medidas das bases pela medida da altura.

ÁREA DO CÍRCULOSe imaginarmos um polígono regular de n lados,inscrito em um círculo, à medida que aumentamos onúmero de lados, o valor do perímetro do polígonomais se aproxima do comprimento da circunferênciae, a medida do apótema do polígono mais seaproxima da medida do raio do círculo.

Perímetro do polígono = 2p2p = C ⇒ 2p = 2 π rS = p . aComo a = r

S =

PERÍMETRO DE UM POLÍGONO - é a soma dasmedidas de seus lados.

2P = 5+ 3 + 3 + 5 = 16 m

PERÍMETRO DE UMA CIRCUNFERÊNCIA - é igualao produto do dobro do raio (diâmetro) pelo númeroirracional π (pi) que é aproximadamente 3,14.

2P = 2πππππR

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Page 139: apostila petrobras

Matemática

Degrau Cultural 139

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

01. Dois triângulos são semelhantes. Os ladosdo primeiro medem: 4 cm, 6 cm e 8 cm, en-quanto os lados homólogos do segundo me-dem, respectivamente 12 cm, 18 cm e 24 cm.Calcular a razão entre a área do primeiro e aárea do segundo.

= K2 → razão entre as áreas ou

então: Resposta:

02. Calcular a área de um círculo cujo diâmetromede 6 cm.Área do círculo é A = π r2, então:

D = 6 cm r = r = 3 cm

A = π (3)2 A = 3,1415 x 9 A = 28,27 cmResposta: 28,27 cm2

ÁREAS DAS PRINCIPAIS FIGURAS PLANAS

ÁREA DOS POLÍGONOS REGULARESTodo polígono regular de n lados se decompõe em ntriângulos congruentes entre si.A área do polígono será a soma das n áreas dostriângulos.p é o semi-perímetro do polígonoa é o apótema do polígono

ÁREA DE POLÍGONO CIRCUNSCRITOSeja o polígono ABCDE circunscrito ao círculo decentro O e raio R. Seus lados são tangentes à cir-cunferência e, dessa forma , perpendiculares aos rai-os traçados pelos respectivos ponto de contato.

S∆AOB = . R ; S∆BOC = . R ; S∆COD = . R ;

S∆DOE = . R ; S∆EOA = . R

Somando todas as áreas dos triângulos que formamo polígono.

. R → área do polígono

= 2p (perímetro do

polígono) ⇒ S = R ⇒ S = p ⋅ R

“A área de um polígono qualquer circunscrito aum círculo é o produto do semiperímetro dopolígono pela medida do raio do círculo.”

RESUMO DA ÁREA DOS PRINCIPAIS POLÍGONOSCIRCUNSCRITOSS = p ⋅ R

Polígono - Triângulo eqüilátero

área - S3 = 3R2

Polígono – Quadrado

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Page 140: apostila petrobras

140 Degrau Cultural

Matemática

Polígono - Hexágono regular

ÁREA DE POLÍGONO INSCRITOTRIÂNGULO

∆AOC ∼ ∆BOC ∼ ∆BOA

S3 = l

3 = R

h = a3 = (cada triângulo)

S∆AOC = S∆BOC

= S∆BOA = . R .

S3 TOTAL

=

HEXÁGONO

QUADRADO

diagonal = diâmetro = 2R

d = l4 ⇒ l4 = 2R

l4 = = R

S4 = l2 ∴ S4 = 2R2

RAZÃO ENTRE AS ÁREAS DE DOIS POLÍGONOSSEMELHANTESA razão das áreas de dois polígonos semelhantes éigual ao quadrado da razão de semelhança.

ÁREA DO SETOR CIRCULAR

A área do setor circular é diretamente proporcional àmedida do ângulo central.Para uma certa amplitude a (medida em graus),calculamos a área por regra de três.

área Ângulo central (graus) Setor S α Círculo πr2 360o

“A área de um setor circular é igual ao semipro-duto do comprimento do arco pelo raio do cír-culo no qual o setor está inscrito”.

SSETOR

= onde l =

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Matemática

Degrau Cultural 141

ÁREA DO SEGMENTO CIRCULARA área de um segmento circular de n graus é adiferença entre a área do setor de n graus e a área dotriângulo que tem para lados dois raios e a corda poreles subtendida

a3 = h =

Sseg = Ssetor - S∆AOB = -

Sseg = ( l - h ) lAB =

COROA CIRCULARConsidere os círculos : (O, r) e (O, R) onde r < R.

A área da coroa é a diferença entre as áreas de (O,R)e (O,r).Dos círculos com centro O e raio R , centro O e raio r.S

coroa = π R2 - π r2

Scoroa

= π (R2- r2)

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

01. O perímetro de um hexágono inscrito em um cír-culo é de 18 cm e a medida do seu apótema éde 2,6 cm. Calcular a área do polígono.

A área do polígono é A = p . r2p = 18 p = 18 : 2 p = 9a

6 = r A = p x r A = 9 x 2,6

A = 23,40 cm2

Resposta: 23,40 cm2

02. Um polígono é circunscrito a um círculo e seu pe-rímetro é de 19 cm. Sabendo que a medida do raiodo círculo é de 2 cm, calcular a área do polígono

2 p = 19 cm p = 19 : 2 = 9,5A = p x r A = 9,5 x 2A = 19 cm2

Resposta: 19 cm2

03. Dois triângulos são semelhantes. Os lados doprimeiro medem: 4 cm, 6 cm e 8 cm, enquantoos lados homólogos do segundo medem, respec-tivamente 12 cm, 18 cm e 24 cm. Calcular a ra-zão entre a área do primeiro e a área do segundo.

= K2 → razão entre as áreas ou

então:

Resposta:

04. Calcular a área de um círculo cujo diâmetro mede6 cm.

Área do círculo é A = π r2, então:

D = 6 cm r = r = 3 cm

A = π (3)2 A = 3,1415 x 9A = 28,27 cm Resposta: 28,27 cm2

05. Calcular a área do setor circular de 1400 numacircunferência cujo raio mede 6 cm. (π = 3,14)

A = e l =

l = ⇒ l = ⇒ l = 14,65 cm

A = = 43,95 cm2 Resposta: 43,95 cm2

06. Dois círculos concêntricos têm raios que me-dem, respectivamente 5 cm e 4 cm. Calcular aárea da coroa circular correspondente.

A = π (R2 - r2) ⇒ A = 3,1415 (52 - 42) ⇒ A = 3,1415 (25 - 16) ⇒ A = 3,1415 x 9 = 28,27 cm2

Resposta: 28,27 cm2

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Page 142: apostila petrobras

142 Degrau Cultural

Matemática

POSIÇÕES RELATIVAS DE RETAS E PLANOS

1) Posições relativas de duas retas no espaço

a) as retas não possuem pontos em comum. Essasretas são paralelas ou reversas.Paralelas quando existir um plano que as contenha.Reversas quando não existir plano que as contenha.

r e s são paralelas (r // s)

b) as retas possuem apenas um ponto comum.São chamadas retas concorrentes.

r ∩ s = {P} ⇒ r e s são concorrentes

c) as retas possuem todos os pontos em comum.Nesse caso são chamadas de retas coincidentes.

Se ∈ r ⇒ P ∈ s, então r e s são retas coincidentes.

POSTULADO DE EUCLIDES

Se P ∉ r, então ...

existe uma e uma só reta s // r, com P ∈ s.

2) Posições relativas de uma reta e um plano

a) a reta não tem ponto comum com o plano.A reta é paralela ao plano.

r ∩ α = { } ⇒ r // α

b) a reta tem apenas um ponto em comum com o plano.A reta é concorrente com o plano.

r ∩ α = {P} ⇒ r é concorrente com α

c) a reta tem dois pontos em comum com o plano.Logo, a reta está contida no plano.

A ∈ r; A ∈ α; B ∈ r; B ∈ α ⇒ r ⊂ α

3) Posições relativas de dois planos

a) os planos não têm ponto comumEsses planos são chamados de planos paralelos.

α ∩ β = { } ⇒ α // β

b) os planos possuem apenas uma reta comum.Neste caso são chamados planos secantes.

c) os planos possuem todos os pontos em comum.Os planos serão chamados de planos coincidentes.

POLIEDROS

Poliedro é a região do espaço limitada por polígonosplanos, de tal modo que cada uma das arestas dessespolígonos pertence a dois e somente dois deles.Os polígonos são chamados faces, os vértices dospolígonos são os vértices dos poliedros e os lados dospolígonos são as arestas do poliedro.

GEOMETRIA ESPACIAL

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Page 143: apostila petrobras

Matemática

Degrau Cultural 143

Prismas – áreaa) prisma triangular regular

Dado um prisma triangular regular, onde uma arestada base mede 6 cm e uma aresta lateral 5 cm, vamoscalcular:a) a área da base (Ab)b) a área lateral (Al)c) a área total (At)

Solução:a) a área da baseA base é um triângulo eqüilátero de lado 6 cm. Logo, aárea é:

b) a área lateral

Al = ( 6 + 6 + 6 ) . 5 = 18 . 5 = 90 cm2

c) a área totalAt = Al + 2Ab = 90 + 2 . 9 = 90 + 18At = 18 (5 + ) cm2

b) prisma hexagonal regularDado um prisma hexagonal regular, cuja altura mede4 cm e uma aresta da base 4 cm, vamos calcular:a) a área da base (Ab)b) a área lateral (Al)c) a área total (At)

Solução:a) a área da baseA base é um hexágono regular, cuja área é igual a seisvezes a área do triângulo eqüilátero, que tem por lado a

mesma medida do lado do hexágono.

b) a área lateralA área lateral é igual a seis vezes a área de uma facelateral:

Al = 6. (4 . 4 ) = 6 . 16 = 96 cm2

c) a área totalAt = Al + Ab

At = 96 + 2 . 24 = 96 + 48 = 144 cm2

c) paralelepípedo retânguloA área total do paralelepípedo retângulo é determinadapela soma das áreas dos seis retângulos que oconstituem.O retângulo de dimensões a e b tem área: A1 = ab.O retângulo de dimensões a e c tem área: A2 = ac.O retângulo de dimensões b e c tem área: A3 = bc.

Ex.: Calcular a área total do paralelepípedo retângulode dimensões 6 cm, 9 cm e 10 cm.

Solução:At = 2.(ab + ac + bc) = 2 (6 . 9 + 6. 12 + 9 . 12)At = 2 . (54 + 72 +108) = 2 . 234 = 468 cm2

Prismas – volume

O volume de um prisma é igual ao produto da área dabase pela medida da altura.Ex:1) As dimensões de um paralelepípedo retângulo são5 cm, 6 cm e 7 cm. Calcular seu volume.Solução:V = a . b . c, onde a = 5 cm, b = 6 cm e c = 7 cm.V = 5 . 6 . 7 = 210 cm3

2) A aresta da base de um prisma triangular regularmede 6 cm e a aresta lateral 8 cm. Calcular o volumedesse prisma.Solução:

Área da base =

Volume (V) = Ab . h = 9 . 8 = 72 cm3

Pirâmides – volume

O volume de uma pirâmide é igual a um terço do produtoda área da base pela medida da altura.Ex:Calcular o volume de uma pirâmide regularhexagonal cuja aresta da base mede 8 cm e a aresta

lateral 4 cm.Solução:Cálculo de h:h2 + r2 = l2 ⇒ h2 + 82 = (4 )2

h2 + 64 = 80 ⇒ h2 = 16 ⇒ h = 4 cm

14_GEOMETRIA_ESPACIAL.pmd 22/12/2010, 11:12143

Page 144: apostila petrobras

144 Degrau Cultural

Matemática

Área da base:

Cálculo do volume:

Cilindro – área

A área do cilindro é igual a soma da superfície lateralcom as superfícies das bases.

At = Al + 2AbComo Ab = π . r2 eAl = 2 . π . r . h

At = 2 . π . r (h + r)

Cilindro – volumeSendo Ab a área da base de um cilindro de raio r, entãoAb = π . r2 , logo o volume do cilindro é V = π . r2 . hEx:A área lateral de um cilindro equilátero é 100π cm2.Calcular a área total (At) e o volume (V) desse cilindro.

Cálculo do raio da base e da altura:Al = 2.π.r.h = 100π ⇒ r.h = 50Como h = 2r, vem: r . 2r = 50 ⇒ r2 = 25 ⇒ r = 5Portanto: h = 2 . 5 = 10

Cálculo da área total:At = 2. π . r. h + 2 . π .r2

At = 2 π . 5 . 10 + 2 . π . 25 = 100π + 50π = 150πcm 2

Cálculo do volume:V = π . r2 . h = π . 25 . 10 = 250π cm3

Cone – área

A área total é a soma da área lateral com a área dabase.At = Al + Ab = π .r.g + π . r2 ⇒ At = π . r (g + r)Ex:Um cone circular reto tem 6cm de raio e 8cm de altura.Determinar a área lateral e a área total desse cone.

Solução:Cálculo da geratriz:g2 = h2 + r2

g2 = 82 + 62 = 64 + 16 = 100g = 10

Cálculo da área lateral:Al = π . r . g = π . 6 . 10 = 60π cm2

Cálculo da área total:At = π . r (g + r) = π . 6 (10 + 6) = 96π cm2

Cone – volume

Sendo Ab a área da base de um cone de raio r, temos

que Ab = π . r2. Logo: V = π . r2 . h

Ex: Calcular o volume de um cone reto cuja área lateral

é 24 π m2 e o raio da base é 2 m.Solução:

Cálculo da geratriz: Al = π . r . g

π . 2 . g = 24 π ⇒ g = 12

Cálculo da altura: g2 = h2 + r2

122 = h2 + (2 )2 ⇒ 144 = h2 + 44h2 = 100 ⇒ h = 10

Cálculo do volume:

V = π . r2 . h = π . (2 )2 . 10 = m3

Esfera – volume

O volume da esfera de raio r é dado por: V = .

Ex: Achar o volume de uma esfera cujo raio mede 18 cm.Solução:

Usando π = 3,14 temos: V = 24416,64 cm3

Superfície esférica – área

A área da superfície esférica de raio r é dada por:A = 4 . π . r2

Ex: Achar a área de uma superfície esférica de raio 5cm.Solução:A = 4 . π . r2 = A = 4 . π . 52 = 100 π cm2

14_GEOMETRIA_ESPACIAL.pmd 22/12/2010, 11:12144

Page 145: apostila petrobras

Matemática

Degrau Cultural 145

NÚMEROS COMPLEXOS

Unidade imaginária: i = ⇒ i2 = -1

potências de i:

I0 = 1 I1 = i I2 = -1 I3 = -1 …In = ir

sendo r o resto da divisão de n por 4, com

r ∈ {0, 1, 2, 3}

Forma algébrica de um número complexo:Z = a + bi

Sendo a e b números reais e i a unidade imaginária. Se a = 0, então z = bi (número imaginário puro). Se b = 0, então z = a (número real)

Igualdade de números complexos:z1 = z2 ⇔ a + bi = c + di ⇔ a = c e b = d

Conjugado de z = a + bi: = a – bi

Divisão na forma algébrica: Dados z1 e z2 temos:

Representação geométrica de um número complexo: P é o afixo de x

Módulo e argumento de um número complexo:

Módulo: p

P = |z| =

Argumento: ϕ

cos ϕ = e sen ϕ =

Forma trigonométrica de:z : z = p(cos ϕ + i . sen ϕ)

Operações na forma trigonométrica:Dados z1 = p1 . (cos ϕ1 + i . sen ϕ1) ,z2 = p2 . (cos ϕ2 + i . sen ϕ2)e z = p(cos ϕ + i . sen ϕ), temos:

Multiplicação:z1 . z2 = p1 . p2 . [cos(ϕ1 + ϕ2) + i . sen (ϕ1 + ϕ2)]

Divisão:

. [cos(ϕ1 - ϕ2) + i .sen(ϕ1 - ϕ2)], com z2 ≠ 0

Potenciação:zn = pn(cos nϕ + i . sen nϕ), com n ∈ N (primeira fórmulade De Moivre)

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

01. Calcule o valor de x para que o número complexo z= (3 - 6i) (2 - xi)

a) seja um número realb) seja um imaginário puro

Resolução:a) aplicando-se a propriedade distributiva, temos:

z = (3 - 6i) (2 - xi)z = 6 - 3xi - 12i + 6xi2

z = 6 - 3xi - 12i - 6xz = 6 - 6x + (-3x - 12)iPara que z seja um número real, devemos ter:-3x - 12 = 0 ⇒ 3x = -12

x = -4

b) Para que z seja um imaginário puro, devemos ter:6 - 6x = 0 ⇒ 6x = 6 e -3x -12 ≠ 0 x = 1 3x = -12

x ≠ -4

Resposta: a) x =-4; b) x = 1

02. Calcule a e b para que se verifique:(3 + 2i) (a - i) = b + 5i

Resolução:Aplicando a propriedade distributiva, temos:(3 + 2i) (a - i) = b + 5i3a - 3i + 2ai - 2i2 = b + 5i(2a - 3)i + 3a + 2 = b + 5i(3a + 2) + (2a - 3)i = b + 5i

Da equação �, vem:

2a - 3 = 5 ⇒ 2a = 8 a = 4Substituindo a = 4 na equação�‚ vem:3a + b = 2 ⇒ 12 + b = 2

b = -10

Resposta: a = 4 e b = -10

15_nos complexos.pmd 22/12/2010, 11:12145

Page 146: apostila petrobras

146 Degrau Cultural

Matemática

03. Calcule a soma S:S = i + i2 + i3 + i4 + ... + i100

Resolução:0 2º membro da igualdade representa a soma dos100 primeiros termos de uma P.G., em que:

Logo:

S = 0

Resposta: S = 0

04. Sendo z1 = -1 + 2i, z2 = 2 - i e z3 = 4i, determine:a) (z1 + z2) z3

b) z1 1 + z2 2 - z3 3

Resolução:a) (z1 + 2) z3 = (-1 + 2i + 2 + i) 4i

(z1 + 2) z3 = (1 + 3i) 4i(z1 + 2) z3 = 4i + 12i2

(z1 + 2) z3 = -12 + 4i

b) z1 1 + z2 2 - z3 3 == (-1 + 2i) (-1 - 2i) + (2 - i) (2 + i) - (4i) (-4i) == 1 - 4i2 + 4 - i2 - (-16i2) = 1 + 4 + 4 + 1 - 16 = -6

Resposta: a) -12 + 4i; b) -6

05.

a) Expresse o número complexo z = 1 + i sob a formatrigonométrica.

b) Calcule o número complexo (1 + i)11.

Resolução:

a) |z| = =

Portanto:

b) z11 = |z|11 . (cos 11θ + i sen 11θ)

z11 = ( )11

Resposta: a)

b) 25 = (-1 + i)

06. Dado o número complexo

a) represente z na forma trigonométrica;b) prove que z6 é um número real.

Resolução:a) Temos:

b) Cálculo de:

Mas:Zn = pn (cos nθ + i senθ)

z6 = 1 (cos 11π + i sen 11π)z6 = (-1 + i . 0)z6 = -1, que é um número real.

Resposta: a)

b) z6 = -1

EXERCÍCIOS PROPOSTOS

01. Seja a igualdade 1 + (y + x)i = 2y - x - 4i, onde i é aunidade imaginária. Os números reais x e y, quesatisfazem essa igualdade, são tais que:

a) y = 3x d) x - y = 2b) x = 3y e) x + y = 2c) xy = -3

15_nos complexos.pmd 22/12/2010, 11:13146

Page 147: apostila petrobras

Matemática

Degrau Cultural 147

02. Qual é o valor de m, real, para que o produto (2 + mi) (3+ i) seja um imaginário puro?

a) 5 d) 8b) 6 e) 10c) 7

03. O valor de (1 + i)10, onde i é a unidade imaginária,é:

a) 64i d) -32ib) 128i e) nenhuma das anterioresc) 32i

04. A divisão dá como resultado o número:

a) d)

b) e) -1 + 3i

c)

05. Sendo i a unidade imaginária, o valor de

é:

a) i d) -1b) - i e) 1 - ic) 1

06. Simplificando , obtém-se:

a) 1 d) 5b) 2 + i e) -5c) 2 - i

07. O valor de (1 + i)12 - (1 - i)12, onde i2 = -1, é igual a:a) -128i d) 128ib) -128 e) 0c) 128

08. Seja a um número real tal que o número complexo

é imaginário puro.

a) a = 1 ou a = -1 d) a =

b) a = 2 ou a = -2 e) a = - c) a = 0

09. Na figura abaixo, o ponto P é o afixo de um comple-xo z no plano de Argand-Gauss. A forma trigono-métrica de z é:

a) 4 (cos 3000 + i sen 3000)b) 4 (cos 600 + i sen 600)c) 16 (sen 3300 + i cos 3000)d) 2 (sen 3000 + i cos 3000)e) cos (-600) + i sen (-600)

10. Dados os números complexos:z = 8 (cos 750 + i sen 750) ew = 2 (cos 150 + i sen 150), pode-se dizer que:

a) zw = 16

b) = 2 + 2 i

c) = 4 (sen 600 + i cos 600)

d) zw = - 16ie) n.r.a.

11. Seja a igualdade:

, onde i é unidade

imaginária. Se a e b são números reais, então oproduto a . b é igual a:

a) - 3 d)

b) e) 2

c)

12. O menor n > 0, de modo que seja real

positivo, é:a) 2 d) 8b) 3 e) 12c) 4

GABARITO

01. Resolução:Comparando a parte real e a parte imaginária, te-mos:

Logo:

Logo: x = -3 ⇒ x = 3y

02. Resolução:Imaginário puro parte real igual a zero.Logo:(2 + mi) (3 + i) = 6 + 2i + 3mi - m = 6 - m + (2 + 3m)iPortanto: 6 - m = 0 ⇒ m = 6

15_nos complexos.pmd 22/12/2010, 11:13147

Page 148: apostila petrobras

148 Degrau Cultural

Matemática

03. Resolução:(1 + i)2 = 2i(1 + i)10 = ((1 + i)2)5 = (2i)5 = 25i5 = 32i

04. Resolução:

05. Resolução:Lembrando para k ∈ IN, quei4k + i4k + 1 + i4k + 2 + i4k + 3 == 1 + i - 1 - i = 0, concluímos que:i + i2 + i3 + ... + i502 == 1 + i2 + i3 + i4 + ... + i500 + i501 + i502=

= i501 + i502 = i + i2 = -1 + i ei + i2 + ... + i103 == i + i2 + ... + i100 + i101 + i102 + i103

= i101 + i102 + i103 = i - 1 - i = -1

Assim a fração equivale a

06. Resolução:

07. Resolução:(1 + i)12 - (1 - i)12 = [(1 + i)2]6 - [(1 - i)2]6 == (2i)6 - (-2i)6 = 64i6 - 64i6 = 0

08. Resolução:

Para ser imaginário puro, temos:

= 0 ⇒ 2 - 2a2 = 0 ⇒

⇒ a2 = 1 ⇒ a = ± 1

09. Resolução:Temos: Re(z) = 2 ⇒ Im(z) = -2Assim:

∴ θ = 3000 (pois 00 ≤ θ ≤ 3600)

Logo: z = |z| . (cos θ + i sen θ) z = 4 (cos 3000 + i sen 3000)

10. Resolução:

(cos (750 - 150) + i sen (750 - 150)

= 4 (cos 600 + i sen 600)

= 2 (1 + i) = 2 + 2 i

11. Resolução:

Logo:

Portanto: ab = (-1) (-2 ) = 2

12. Resolução:

Fazendo z = i, temos:

Logo:

Para ser real e positivo, temos:

Portanto, o menor valor de n positivo é 12.

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Page 149: apostila petrobras

Matemática

Degrau Cultural 149

MEDIDAS DE POSIÇÃO

1. Introdução

As Medidas de Posição são valores que nos auxili-am na análise da posição da distribuição em relaçãoaos valores observados da variável em estudo.

Essas medidas, por terem uma tendência a se acu-mularem na direção de um mesmo valor no intervalototal, são também chamadas de Medidas de Ten-dência Central.

Estudaremos a Moda(Mo), a Mediana(Md) e aMédia Aritmética( ).

Para o cálculo da Média Aritmética, da Mediana e daModa de um grupo de valores, devemos observar doisfatores importantes, se os elementos estão agrupa-dos ou não estão agrupados, e o tipo de variávelconsiderada (discreta ou contínua).

No caso da forma de agrupamento dos elementos,eles poderão estar agrupados em uma tabela dedistribuição de freqüência, por pontos ou por in-tervalos.

Começaremos a estudar Moda(Mo), Mediana(Md)e a Média Aritmética ( ) pelo caso dos dados nãoagrupados.

2. Dados não agrupados

(Moda, Média e Mediana)A Moda (Mo) de um conjunto de números é o valor queocorre com maior freqüência, é o valor mais comum.

� A moda pode não existir e, mesmo que exista, podenão ser única.

Uma seqüência de valores não apresentará moda,quando todos os seus elementos tiverem a mesmafreqüência, então diremos que a distribuição é amo-dal (sem moda).

Na seqüência 1, 1, 3, 3, 4, 4, todos elementos apresen-tam freqüência 2, logo a seqüência é amodal.

� Quando uma seqüência de valores apresenta umamoda, diremos que a distribuição é unimodal.

Na seqüência 6, 6, 9, 10, 10, 10, 11, 12, 14, 15, o ele-mento de valor 10, apresenta freqüência 3, que é a maiorfreqüência entre os elementos, logo a seqüência é uni-modal e a moda é Mo = 10.

Quando uma seqüência de valores apresenta duasmodas, diremos que a distribuição é bimodal.

Quando uma seqüência de valores apresenta maisdo que duas modas, diremos que a distribuição épolimodal.A Média Aritmética é considerada a mais importantede todas as mensurações numéricas descritivas.

Vantagens da Média Aritmética:

(i) é de fácil cálculo e manuseio;(ii) para cada distribuição existe uma e apenas umamédia aritmética, permite o cálculo das médias dossubgrupos e, através destas, a média do grupo.

Desvantagens da Média Aritmética:

(i) deve-se usar apenas para distribuições simétricas,a fim de obtermos uma média típica.(ii) é influenciada pelos valores extremos da distri-buição, podendo resultar no cálculo de uma médiaatípica.

Cálculo da Média Simples ( ):

A Média Aritmética Simples será igual ao somatório

dos dados observados , dividido pelo número

de elementos (n)

O símbolo representa um somatório de valores

cujas posições começam no 1 e terminam no n

Vamos calcular qual seria a Média Aritmética dasnotas de um aluno, que durante o ano, foi de: 3,5;5,0; 6,5; 9,0.

Essa seqüência apresenta 4 elementos, portanto aMédia Aritmética das notas será dada por:

A Mediana (Md) é o valor que se encontra situadona posição central da distribuição, quando os valo-res são colocados em ordem crescente ou decres-cente (rol).

Cálculo da Mediana (Md)

I) No caso de uma quantidade ímpar de elementos, aMediana será o valor que se encontra situado naposição central da distribuição.

ESTATÍSTICA

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Page 150: apostila petrobras

150 Degrau Cultural

Matemática

Para os seguintes valores 5, 13, 10, 2, 18, 15, 10,14, 8, vamos determinar a Mediana.

Passo 1: Organizar os dados (Rol)2, 5, 8, 10, 10, 13, 14, 15, 18

Essa seqüência apresenta 9 elementos.

Passo 2: Determinar a posição e o valor da Mediana.Para uma quantidade ímpar de elementos a posição

da Mediana será:

A Mediana será o 5º elemento do Rol, neste caso oelemento de valor 10 (Md = 10).

II) No caso de uma quantidade par de elementos, amediana será representada pela média aritmética dosdois elementos centrais.

Para os seguintes valores: 5, 13, 10, 2, 18, 15, 14, 8,vamos determinar a Mediana.

Passo 1: Organizar os dados (Rol)2, 5, 8, 10, 13, 14, 15, 18

Essa seqüência apresenta 8 elementos.

Passo 2: Determinar a posição da Mediana.Para uma quantidade par de elementos as posições

dos dois elementos centrais serão:

Logo, os dois elementos centrais ocupam a 4ª e 5ªposições no rol, ou seja 10 e 13

Passo 3: Determinar o valor da Mediana.A Mediana será a Média Aritmética dos dois valores

ER1. (TTN_85) Assinale a alternativa correta, consi-derando a série: 8, 5, 14, 10, 8 e 15a) A média aritmética é 10 e a mediana é 12b) A amplitude total é 7 e a moda é 8c) A mediana é 9 e a amplitude total é 10d) A média aritmética é 1 e a amplitude total é 7e) A mediana é 12 e a amplitude total é 7

Resolução:Para calcularmos a Amplitude Total e determinarmosa Moda, vamos inicialmente colocar os dados emordem (Rol).ROL: 5; 8; 8; 10, 14, 15

Para identificarmos a Moda, vamos determinar o va-lor com a maior freqüência.O elemento de valor 8 apresenta freqüência 2

Logo, a Moda é 8 (Mo = 8).

A Amplitude Total (R) será a diferença entre o valormáximo e o valor mínimo. Logo,

R = 15 – 5 R = 10

Para calcularmos a Mediana, vamos determinar ini-cialmente a sua posição.

Como a série tem 6 elementos (n = 6), o elemento

procurado estará ocupando a posição

Logo, o elemento está entre o 3º e 4º valor, então aMediana da série será a média aritmética do 3º ele-mento (8) e do 4º elemento (10) da série.

A Média Aritmética da série será igual a:

Alternativa: C

EF1 (ICMS_SP_02) Considere o seguinte conjuntode medidas: 21, 18, 26, 37, 23, 43, 24, 47, 18, 24.Então, a mediana e a média são, respectivamente,

a) 33 e 30.b) 24 e 28,1.c) 23 e 30,3.d) 24 e 28,5.e) 33 e 28,9.

3. Dados agrupados

1º Caso - Variável discreta

Estando os dados sob a forma de distribuição de fre-qüência por valores, veremos como calcular a Moda,a Mediana e a Média Aritmética da distribuição.

Cálculo da Moda

A Moda, caso exista, representa o elemento ou ele-mentos de maior freqüência.

Assim se os valores estiverem tabelados, basta iden-tificar o elemento de maior freqüência.

Vamos identificar a Moda para os valores da tabela.

Nesse caso a Moda será o elemento de valor 3 queaparece com freqüência 8 (Mo = 3).

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Page 151: apostila petrobras

Matemática

Degrau Cultural 151

Cálculo da Mediana

Quando os valores estão agrupados em tabelas defreqüência, ficará mais fácil identificar a Mediana atra-vés da sua posição.

Para facilitar o cálculo da Mediana, é ideal construiruma coluna na tabela para a Freqüência Acumula-da (Fi).

Para a distribuição dada pela Tabela de Freqüênciasabaixo, vamos determinar o valor da Mediana:

Vamos determinar a posição da Mediana:

Para n = 23, a posição da Mediana

A Mediana será o 12º elemento, que corresponde aoelemento de valor 8 (Md = 8)

Média Aritmética Ponderada ( ):Às vezes, associam-se os números x1, x2, ...., xn, acertos fatores de ponderação ou peso p1, p2, ...., pnque dependem do significado ou importância atribuí-da aos números. Nesse caso a média aritmética serácalculada pela fórmula:

Considere a tabela abaixo com as notas de um aluno,para a disciplina Estatística. Vamos calcular a MédiaAritmética Ponderada das notas para esse aluno.

A Média Aritmética Ponderada será igual a:

Cálculo da média aritmética

Estando os dados sob a forma de distribuição de fre-qüência por valores, podemos calcular a média dadistribuição ponderando os valores pelas freqüên-cias simples correspondentes.

O cálculo da Média Aritmética será feito por:

Vamos calcular a Média Aritmética, dos valores databela

Vamos calcular os produtos xifi e completar a tabela

A Média Aritmética será igual a:

(TTN_94) A distribuição dos salários de uma empre-sa é dada na tabela abaixo:

ER2. O salário modal, a média e a mediana dos sa-lários dessa empresa valem respectivamente:

a) 2.000,00 e 1.500,00; 500,00 e 1.000,00b) 1.500,00 e 2.000,00; 1.500,00 e 2.000,00c) 2.000,00 e 2.000,00; 2.000,00 e 2.000,00d) 1.500,00 e 1.500,00; 1.500,00 e 1.500,00e) 500,00 e 2.000,00; 2.000,00 e 1.500,00

ResoluçãoPara determinarmos a Moda, vamos determinar ovalor com a maior freqüência.Nesse caso teremos dois salários que serão consi-derados como modais.Os salários de $ 500,00 e $ 2.000,00 aparecem comfreqüência 10 cada um.

A Média Aritmética dos salários, será igual a:

= 2.000

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Page 152: apostila petrobras

152 Degrau Cultural

Matemática

Para determinarmos a Mediana, vamos localizar ini-cialmente a sua posição.

Como a série tem 31 elementos (n = 31), o elementoprocurado estará ocupando a posição:

Logo, a Mediana, corresponde ao elemento que ocu-pa a 16ª posição, que é o valor 1.500,00

EF2. (AFC_94_adaptado) Os valores da mediana, damoda e da média aritmética da série estatística abai-xo são, respectivamente:

a) 4 ; 15 e 8,00 d) 7 ; 13 e 8,15b) 6 ; 13 e 8,12 e) 9 ; 13 e 8,15c) 7 ; 12 e 8,15

2º Caso - Variável contínua

Estando os dados sob a forma de distribuição em clas-ses de freqüência, veremos como calcular a Moda, aMediana e a Média Aritmética da distribuição.

Cálculo da Média Aritmética

Se os dados estiverem sob a forma de distribuiçãode freqüência por classes de valores, podemos cal-cular a média da distribuição pela média pondera-da dos pontos médios de cada intervalo pelasrespectivas freqüências.

O cálculo da média aritmética será feito por:

onde xi é o ponto médio do intervalo.

Para a tabela abaixo, vamos calcular a Média Arit-mética dos valores.

Vamos inicialmente calcular o ponto médio do inter-valo de cada classe.

Completando a tabela anterior com os novos valores,teremos:

Logo a Média Aritmética dos valores será igual a:

4. Propriedades da Média Aritmética

A Média Aritmética apresenta várias propriedades.Com a intenção de criarmos um Processo Breve decálculo para a Média Aritmética de valores agrupa-dos em classes de freqüências, vamos, por enquan-to, citar duas delas.

i) Somado-se ou subtraindo-se uma constante (c) emtodos os valores de uma variável, a média do conjun-to fica aumentada ou diminuída dessa constante.

Na seqüência de valores 3,5; 5,0; 6,5; 9,0, a MédiaAritmética é igual a 6

Somando-se 2 a cada valor da seqüência anterior,teremos uma nova seqüência formada pelos núme-ros 5,5; 7,0; 8,5; 11,0

A Média Aritmética da nova seqüência é iguala 8

Como yi = xi + 2, então = + 2

ii) Multiplicando-se ou dividindo-se todos os valores deuma variável por uma constante (c) , a média do con-junto fica multiplicada ou dividida por essa constante:

Na seqüência de valores 3,5; 5,0; 6,5; 9,0, a MédiaAritmética é igual a 6

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Page 153: apostila petrobras

Matemática

Degrau Cultural 153

Multiplicando-se por 2, a cada valor da seqüênciaanterior, teremos uma nova seqüência formada pelosnúmeros 7,0; 10,0; 13,0; 18,0

A Média Aritmética da nova seqüência é igual a12

Cálculo simplificado da média

Com o intuito de eliminarmos o grande número de cál-culos que às vezes se apresentam na determinação damédia é que empregamos o processo breve, base-ado em uma mudança da variável por outra , tal que:

onde x0 é uma constante arbitrária escolhida conve-nientemente dentre os pontos médios da distribui-ção (de preferência o de maior freqüência).

A média aritmética da variável x será dada por:

Vamos calcular a Média Aritmética dos valores databela.

Passo 1: Vamos inicialmente calcular o ponto mé-dio do intervalo de cada classe, e, completando atabela anterior com os novos valores, teremos:

Passo 2: Para fazermos a transformação para avariável z, escolheremos como valores de transfor-mação x

0 e h, valores arbitrários.

x0 = 170 e h = 4

Logo, a equação de transformação será:

Passo 3: Calculando e completando a tabela anteri-or com os novos valores, teremos:

Passo 4: Calculando a média aritmética da variável

z, por , teremos:

Passo 5: Calculando a média aritmética da variávelx, pela relação:

EF3. (AFRF_00) Quer-se estimar o salário médio anu-al para os empregados da Cia. Alfa. Assinale a opçãoque representa a aproximação desta estatística calcu-lada com base na distribuição de freqüências.

a) 9,93b) 15,00c) 13,50d) 10,00e) 12,50

Cálculo da Moda

Para valores agrupados em classes de freqüências,a Moda será calculada através de fórmulas.Teremos a Moda Bruta, e as Modas calculadas pe-las fórmulas de King e Czuber.

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Page 154: apostila petrobras

154 Degrau Cultural

Matemática

Moda BrutaÉ o ponto médio da classe que contém a moda. Tra-ta-se de um cálculo bruto, sem precisão.

Moda de KingÉ menos preciso do que a Moda de Czuber, seu cál-culo será feito pela seguinte fórmula.

Moda de Czuber

A fórmula de Czuber apresenta o valor mais precisopara o cálculo da Moda.

Vejamos os procedimentos de cálculo da Moda deuma distribuição pela fórmula de Czuber.

1º Passo: Determinar a classe modal e o limite infe-rior, do intervalo que representa a classe modal.2º Passo: Identificar esses elementos:

freqüência simples da classe modal(fmod)

freqüência simples da classe anterior (fant)

freqüência simples da classe posterior(fpost)

amplitude do intervalo da classe modal (h)

3º Passo: Usar a fórmula de Czuber

ER3. (FCC) A tabela abaixo apresenta a distribuiçãode freqüências das notas, obtidas num teste de múl-tipla escolha de matemática, onde cada questão certavale um ponto, realizado por 50 estudantes.

A moda é igual a:

a) 4,8 b) 5,0 c) 5,2 d) 5,5 e) 5,8

Resolução:

Vamos inicialmente achar a classe modal, isto é, aclasse de maior freqüência absoluta.

A maior freqüência encontrada (f = 15) ocorre naClasse 3, portanto a Moda se encontra no intervalo→ 4 |--- 6.

Calcularemos a Moda pela a fórmula de Czuber.Vamos identificar os seguintes elementos:

limite inferior da classe modal (lMo = 4)freqüência simples da classe modal(f

mod) = 15

freqüência simples da classe anterior (fant

) = 12freqüência simples da classe posterior(fpost) = 13amplitude do intervalo da classe modal (h) = 2

Vamos calcular a Moda usando a seguinte fórmula:

Substituindo os valores, teremos:

Alternativa: C

Cálculo da Mediana

Para valores agrupados em classes de freqüências,a Mediana será calculada através de uma fórmula.Vejamos os procedimentos de cálculo da Medianade uma distribuição em classes de freqüências.

1º Passo: Completar a tabela criando a coluna paraas Freqüências Acumuladas, caso não haja essacoluna.

2º Passo: Identificar a classe da Mediana, procuran-do o elemento que ocupa a posição.

Para uma quantidade par de elementos a posição daMediana será

Para uma quantidade ímpar de elementos a posição

da Mediana será

3º Passo: Identificar esses elementos relativos à clas-se mediana:

Limite inferior da classe que contém a mediana (Lint

)

Freqüência acumulada anterior à classe da mediana(F

ant)

Amplitude da classe que contém a mediana (hmd

)

Freqüência simples da classe da mediana (fmd

)

4º Passo: Usar a fórmula

16_Estatistica.pmd 22/12/2010, 11:13154

Page 155: apostila petrobras

Matemática

Degrau Cultural 155

ER4 (FCC) A tabela abaixo apresenta a distribuiçãode freqüências das notas, obtidas num teste de múl-tipla escolha de matemática, onde cada questão certavale um ponto, realizado por 50 estudantes.

A nota mediana desses estudantes é

a) 4,8 b) 5,0 c) 5,2 d) 5,5 e) 5,8

Resolução:Vamos inicialmente completar a tabela criando a co-luna para as Freqüências Acumuladas

Iremos agora identificar a classe da Mediana, procu-rando o elemento que ocupa a posição.

Como a distribuição tem 50 elementos, para essaquantidade par de elementos (n = 50) a posição da

Mediana será ou seja, o 25º elemento.

O 25º elemento, se encontra na Classe 3, portanto aMediana se encontra no intervalo → 4 |--- 6.

Identificaremos esses elementos relativos à classemediana:Limite inferior da classe que contém a mediana (l

inf = 4)

Freqüência acumulada anterior à classe damediana(Fant = 16)Amplitude da classe que contém a mediana (h

md = 2)

Freqüência simples da classe da mediana (fmd

= 15)

Calcularemos a Mediana aplicando a fórmula:

Alternativa: C

EF4. O levantamento de dados sobre os salários de100 funcionários de uma determinada empresa for-neceu os seguintes resultados

Com base nesses valores, a média, a mediana e amoda valem respectivamente:

a) 5,80; 5,43; 4,80 d) 6,85; 5,43; 3,12b) 6; 5; 4 e) 7,85; 5,43; 4,80c) 5; 6; 7

5. Outros tipos de média

Quando é pedido para calcular a média de uma sériede dados, esse valor se refere à média aritmética;outros casos de média, como a Geométrica ou a Har-mônica, deverão ser solicitados pelo nome completo.

Média harmônica É utilizada quando os fenômenos envolvidos variamde forma inversamente proporcional a outros consi-derados.

Na Bolsa de Valores, onde a média aritmética dascotações de títulos deve corresponder à média har-mônica das taxas de juros do mercado.

Nas populações, onde a média aritmética da taxa demortalidade corresponde à média harmônica da du-ração de vida.

� Dá mais importância aos valores menores da dis-tribuição.

� Não é definida quando pelo menos um valor da

série for nulo.

� A Média Harmônica é o inverso da média aritméti-ca dos inversos dos valores observados.

Se os dados não estiverem agrupados, à Média Har-mônica Simples será:

Se os dados estiverem agrupados sob a forma dedistribuição por classe de valores, a Média Harmôni-ca Ponderada será:

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156 Degrau Cultural

Matemática

MÉDIA GEOMÉTRICA

Quando uma variável tende a crescer ou decrescergeometricamente, recomenda-se o uso da média ge-ométrica, que é definida como sendo a raiz n-ésimado produto dos n valores da série observada.

Ao contrário da média aritmética, a média geométri-ca não é muito influenciada pelos valores ex-tremos de uma seqüência numérica.

A Média Geométrica Simples será calculada por:

A Média Geométrica Ponderada será calculada por:

Comparação entre as médias

Considerando uma série de valores, as médias cal-culadas seguem:

EF5. (ISS) Dada a variável x que assume os valores4 e 9, podemos afirmar que:

a) a média geométrica é igual a 5,55b) a média harmônica é igual a 6,00c) as médias geométrica e aritmética valem, respec-tivamente, 6,50 e 6,00.d) as médias harmônica e aritmética valem, respecti-vamente, 5,54 e 6,50.e) a média harmônica é maior que a média aritmética.

6. Valores separatrizes

São números reais que dividem a seqüência ordena-da da distribuição em partes que contêm a mesmaquantidade de valores.

I) MEDIANADivide a distribuição em duas partes iguais.

� Geometricamente a mediana é o ponto tal queuma vertical por ele traçada divide a área sob o histo-grama em duas partes iguais.

II) QUARTILDivide a série ordenada em quatro partes iguais. Há,portanto, três quartis.

O primeiro quartil (Q1) separa a seqüência ordenada,

deixando à sua esquerda 25% de seus valores, e75% à sua direita.

� O segundo quartil é igual à mediana (Q2 = Md)

III) DECILDivide a série ordenada em dez partes iguais. Há,portanto, nove decis.

O primeiro decil (D1) separa a seqüência ordenada,deixando à sua esquerda 10% de seus valores e 90%à sua direita.

� O quinto decil é igual à mediana (D5 = Md = Q2) .

IV) PERCENTILDivide a série ordenada em 100 partes iguais. Há,portanto, noventa e nove percentis.

O primeiro percentil (P1) separa a seqüência ordena-

da, deixando à sua esquerda 1% de seus valores e99% à sua direita.

� O qüinquagésimo percentil é igual à mediana(P50 = Md = Q2 = D5)

Cálculo dos Valores Separatrizes

Dados não agrupados

Basta ordenar os dados, ou seja, obter um Rol e emseguida dividir conforme a posição.

Vamos obter o primeiro quartil dos dados da seqüênciaX: 3, 4, 7, 4, 4, 9, 1, 10, 10, 11, 12, 15

Passo 1: Ordenar a seqüência (Rol).Rol: 1, 3, 4, 4, 4, 7, 9, 10, 10, 11, 12, 15

Passo 2: Como queremos o Q1, devemos dividir a

quantidade de valores da seqüência (12 valores) porquatro (4), ou seja, 25% de 12.

0,25 x 12 = 3 (será o terceiro valor do Rol).

Temos:Q1 = 4 (25% dos valores são menores ou iguais a 4).

Dados agrupados

1º caso – Variável discreta

Vamos observar os passos, para se obter o terceiroquartil da série.

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Matemática

Degrau Cultural 157

Passo 1: Construir a coluna das freqüências acumu-ladas na tabela.

Passo 2: Como queremos o Q3, devemos calcular:

(será o 18º valor), basta encon-

trar a freqüência acumulada imediatamente superiora 18, isto é, F

4 = 21 é o valor correspondente à quarta

classe.x

18 = 7

2º caso – Variável ContínuaNesse caso iremos adaptar a fórmula da Medianapara valores agrupados em classes de freqüênciaspara o cálculo dos quartis, dos decis e dos per-centis.

I) MEDIANA

II) QUARTIS

III) DECIS

IV) PERCENTIS (CENTIS)

Para cada Medida Separatriz que se está calculandodeveremos determinar:

Limite inferior da classe do elemento a ser calcula-do (l

inf).

Freqüência absoluta simples da classe do elementoa ser calculado (f).

Freqüência acumulada anterior do elemento a sercalculado (F

ant).

Amplitude da classe do elemento a ser calculado h).

ER5. Em um ensaio para o estudo da distribuição deum atributo financeiro (X) foram examinados 100 itensde natureza contábil do balanço de uma empresa.Esse exercício produziu a tabela de freqüências abai-xo. A coluna Classes representa intervalos de valo-res de X em reais e a coluna f representa a freqüên-cia simples. Assinale a opção que corresponde àestimativa do décimo percentil da distribuição de X.

a) 10,56 b) 10,60 c) 11,00 d) 11,20 e) 11,50

Resolução:

Passo 1: Construir a coluna das freqüências acumu-

ladas na tabela.

Passo 2: Como queremos o P10

, devemos localizar

esse elemento. A sua posição será:

O elemento é o 10º valor da distribuição, que se en-contrar na 2ª classe de intervalo 10 |--- 20.Sendo uma variável contínua, devemos utilizar a fór-mula empregada no cálculo da mediana, com as devi-das alterações.

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158 Degrau Cultural

Matemática

FANT freqüência acumulada anterior à classe do dé-cimo percentil: 9h amplitude da classe décimo percentil: 10

Temos:

Alternativa: A

Observação:

Os valores separatrizes também poderão ser usadascomo medidas de tendência central.

No caso dos quartis, a relação será usada

como medida de tendência central.

No caso dos decis, a relação será usada

como medida de tendência central.

No caso dos percentis, a relação será usa-

da como medida de tendência central.

Elas podem ser consideradas como medidas de ten-dência central, pois numa distribuição simétrica te-mos que = Md = Q

2 = D

5 = P

50.

E nas distribuições simétricas, teremos:

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Conhecimentos Específicos

Degrau Cultural 159

Processos Administrativos162 Noções de Recursos Humanos172 Treinamento, Desenvolvimento e Educação174 Redação Oficial188 Recursos Materiais e Patrimoniais190 Nível de Serviço191 Função Administração Patrimonial193 Conceitos Gerais de Compras196 Aspectos Relevantes do Decreto nº 2745/98208 Modalidades de Transporte209 Noções de Gestão, Planejamento, Previsão e Controle de Estoques213 Noções de Armazenagem

Matemática Financeira228 Razão e Proporção233 Capitalização e Descontos233 Juros Simples235 Juros Compostos238 Valor Presente Líquido238 Valor Futuro Líquido

240 Fluxos de Caixa

Noções de Informática242 Conceito de Internet e Intranet e Principais Navegadores244 Principais Aplicativos Comerciais para Edição de Textos e Planilhas, Correio Eletrônico,

Apresentações de Slides e para geração de Material Escrito, Visual e Sonoro, entre outros290 Rotinas de Proteção e Segurança295 Conceitos de Organização de Arquivos e Métodos de Acesso

ConhecimentosEspecíficos

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160 Degrau Cultural

Conhecimentos Específicos

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Conhecimentos Específicos

Degrau Cultural 161

ProcessosAdministrativos

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162 Degrau Cultural

Conhecimentos Específicos

O PAPEL DA ÁREA DE RECURSOS HUMANOS

O setor de Recursos Humanos era um mero departa-mento mecanicista que cuidava da folha de pagamento eda contratação do profissional que exigia desse profissi-onal apenas experiência e técnica, não havia um progra-ma de capacitação continuada do profissional.

A Gestão de Pessoas é caracterizada pela participação,capacitação, envolvimento e desenvolvimento do bemmais precioso de uma organização que é o Capital Hu-mano que nada mais são que pessoas que a compõe.Cabe a área de Gestão de Pessoas a nobre função dehumanizar as empresas. Gestão de Pessoas é um as-sunto tão atual na área de Administração, mas que aindaé um discurso para muitas organizações, ou pelo menosnão se tornou uma ação prática.

Compete ao Departamento de Recursos Humanos pro-mover, planejar, coordenar e controlar as atividades de-senvolvidas relacionadas à seleção, orientação, avalia-ção de desempenho funcional e comportamental, capa-citação, qualificação, acompanhamento do pessoal dainstituição num todo, assim como as atividades relativasà preservação da saúde e da segurança no ambiente detrabalho da Instituição.

O setor de gestão de pessoas tem uma grande respon-sabilidade na formação do profissional que a instituiçãodeseja, objetivando o desenvolvimento e crescimento dainstituição como o do próprio funcionário, tido como cola-borador para adquirir os resultados esperados. Para issoa gestão de pessoas procura conscientizar esse colabo-rador de que suas ações devem ser respaldadas nosseguintes princípios:

• Desenvolvimento responsável e ético de suas atividades;

• Capacidade de atuação baseada nos princípios dagestão empreendedora;

• Capacidade de realização de tarefas que incorporeminovações tecnológicas;

• Capacidade de trabalhar em rede;

• Capacidade de atuar de forma flexível;

• Conhecimento da missão e dos objetivos institucio-nais das organizações em que atuam;

• Dominar o conteúdo da área de negócio da organização;

• Capacidade de atuar como consultor interno das or-ganizações em que trabalham, entre outros.

Para desenvolver essas ações o gestor também deve ter:Visão sistêmica, Trabalho em equipe, bom relacionamen-to inter-pessoal, Planejamento, Capacidade empreende-dora, Capacidade de adaptação e flexibilidade, Culturada Qualidade, Criatividade e comunicação, Liderança,Iniciativa e dinamismo.

O treinamento é provavelmente a função de gestão depessoal mais destacada na literatura teórica e práticasobre a melhoria da qualidade. Na chamada Era do Co-nhecimento, o treinamento é apresentado como o maisimportante fator crítico de sucesso. Para isso acontecer énecessário Formular e coordenar a execução de um pla-no de capacitação anual voltado para o desenvolvimento

do funcionário, compatível com as necessidades da Ins-tituição e com os recursos disponíveis; Desenvolver açõesno sentido da formação de gerentes com postura partici-pativa, capacitando-os para o exercício do papel de orien-tador e estimulador do desenvolvimento e desempenhodos colaboradores; Possuir instrumentos de avaliaçãoda satisfação dos funcionários e indicadores organizaci-onais, bem como ações para identificação, análise e so-lução de problemas e melhoria dos serviços.

Em linhas gerais, uma organização não será capaz dedemonstrar respeito por seus consumidores se não pra-ticar este mesmo princípio internamente, até porque sãoos recursos humanos da empresa que possuem contatodireto com os públicos externos.

A vantagem de existir uma política é que ela explicita, paratodos os membros da organização, o que se espera decada pessoa, seja ela ocupante de cargo técnico, admi-nistrativo ou de direção. Desta forma, cada um tem a chan-ce de saber seus direitos e deveres, o que é esperadocomo contribuição individual, por que razões seu desem-penho está sendo avaliadas positivamente ou não, for-mas de superar eventuais dificuldades e assim por dian-te. O importante, então, é que haja uma política de recur-sos humanos e não que esta política esteja difusa, por-quanto só existente na cabeça de uma pessoa ou de umgrupo restrito de pessoas.

Não só nas instituições mas na própria vida, o comporta-mento ético vem sendo muito requisitado, por questõessimples, confiança e respeito, tal comportamento é umagrande necessidade para crescimento da empresa e tam-bém pessoal, tal atitude trás junto de si a questão daresponsabilidade social, também muito debatida, requi-sitada e presente na sociedade, a fim de evitar conflitospessoais que possam atrapalhar o bom andamento davida da pessoa e também da própria vida da empresa. Ogestor na área de Gestão de pessoas deve ser nessesentido um facilitador para que as relações ocorram den-tro dos princípios e missão da instituição.

Certamente será este o diferencial que vai motivar a pes-soa, que vai fomentar nela o espírito de socialização, detrabalho em grupo e por ai vai, gerando crescimento tantopessoal como social e para a própria empresa também.Tal ação vai fazer com que as pessoas se tornem parcei-ros da empresa e não apenas funcionários, conduzindo aempresa ao sucesso, criando ai laços pessoais, tornandoativa na instituição e ate mesmo na sociedade, enfim dan-do um novo sentido ao trabalho, a vida e as coisas.

Um dos grandes obstáculos para o crescimento corporati-vo e conseqüentemente da empresa é a falta de pessoaseficientes, a perda de entusiasmo, a falta de motivação,que a meu ver em muitos casos pequenas ações de valori-zação do quadro pessoal já seria significativo. Não pode-mos esquecer que estamos trabalhando com pessoashumanas e não com instrumentos ou máquinas.

Fonte:www.Via6.com/topicos.php

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Conhecimentos Específicos

Degrau Cultural 163

RECRUTAMENTO E SELEÇÃO

O Processo de Recrutamento e Seleção

O recrutamento é uma ação necessária e é um con-junto de procedimento que atraem candidatos qualifi-cados e capazes de ocuparem cargos da organiza-ção. Recrutamento são as formas que a empresa iráutilizar para chamar e atrair os candidatos para a se-leção, portanto podemos afirmar que o recrutamentoé uma foma de comunicação com o ambiente externo.Organização → Comunidade.

O recrutamento exige planejamento: é necessário ter acerteza que existe uma vaga a ser preenchida; Observar adescrição da vaga, caso haja necessário realizar altera-ções, ou seja, reconfigurar o cargo já existente; Conside-re que em todos os locais possíveis você pode encontrarum profissional.

É um processo demorado, que exige tempo e calma, po-dendo provocar o atraso no preenchimento do cargo.

Algumas ações necessárias para o recrutamento:

- Decidir se você possui uma vaga: Determine a neces-sidade de que essa atividade seja executada ou sepoderia ser incorporada ao trabalho de outro colabo-rador. Um funcionário temporário, ou tempo integral,ou meio período, qual seria mais importante para astarefas que serão executadas? Lembre-se que vocêpode usar empresas de consultorias especializadasem seleção e recrutamento.

- Consultar o pessoal envolvido: Consulte a Alta Admi-nistração. Converse com as pessoas com quem o novocolaborador irá trabalhar diretamente. Você pode aca-tar opiniões e sugestões de ex-ocupantes do cargo,que tenham mais experiências.

- Definir a pessoa de que você precisa: Relacione asatribuições, responsabilidades e as pessoas que en-volvem a atividade. É importante estar claro as qualifi-cações que você busca nos candidatos, suas qualida-des pessoais, qual o tempo de experiência que é exi-gido e o tipo de experiência. Atualize o cargo e suasfunções. Estabeleça o tempo de treinamento que ofuncionário deverá estar apto.

- Verificar suas expectativas: Comece a pensar se aspessoas querem entrar na sua empresa, como fazerpara atraí-las? Quais os locais que você poderá bus-car candidatos com o perfil desejado? Defina o salárioe seus benefícios.

- Planejar a procura de candidatos: Você pode começardentro da empresa, verificando se há possíveis profis-sionais com o perfil escrito para o cargo a ser preenchi-do, mesmo que aparentemente não tenha, não deixede anunciar a vaga internamente, porque eles podempassar a informação adiante, para amigos ou parentesinteressados. Faça valer seus contatos em diferenteslocais para utilizar como forma de recrutamento, boca-a-boca também pode ser uma boa opção, feiras deempregos e utilizar a internet como ferramenta paraanunciar a vaga. E então, decida onde anunciar.

- Prepare o anúncio: Redija o anúncio com cautela e omáximo de informações que sejam claro e objetivo oque você procura nos candidatos. Dependendo docargo é conveniente contratar uma agência de publici-dade. O anúncio deve informar claramente:

- Responsabilidades e deveres do cargo

- Experiência e qualificações exigidas

- Qualidades pessoais desejadas

- Local de trabalho

- Indicação de salário

- Forma de resposta exigida (curriculum vitae)

- Informações adicionais estão disponíveis e de queforma

- Preparar uma lista de candidatos: Selecionar as soli-citações de emprego. Decida a quantidade de pesso-as. Busque opiniões de outras pessoas sobre os can-didatos.

- Responder aos candidatos: Os candidatos que nãoparticiparão da entrevista devem ser comunicados oquanto antes e tratados com cortesia. Aqueles que par-ticiparão da entrevista também devem ser contatadosrapidamente para ver se ainda há interesse no empre-go para marcar data e horário para uma entrevista.

Realizando um recrutamento corretamente você trará paraa empresa profissionais capacitados e qualificados parao cargo, contribuindo para o crescimento da organização.

“O êxito de uma empresa no futuro depende da sua ha-bilidade em selecionar hoje as pessoas com potencialpara terem desempenhos com alto nível de qualidade”.Charles Flory

A base do sistema de recursos humanos é uma avalia-ção feita a partir da complexidade gerada por um organis-mo individual ou coletivo, podendo ser social ou organi-zacional.

Por sistema, na linguagem direta, podemos entendercomo o “1. conjunto de elementos entre os quais há umarelação. 2. disposição das partes ou dos elementos deum todo, coordenados entre si, e que formam uma estru-tura organizada. 3. Reunião dos elementos naturais damesma espécie.” Dicionário Aurélio

O sistema como conhecemos nos dias atuais teve suadivulgação datada do século XIX pelo filósofo Herbert Spen-cer que o enxergou da seguinte forma:

a) o crescimento;

b) a medida que cresce torna-se mais complexo;

c) sendo mais complexo, suas partes exigem uma cres-cente interdependência mútua;

d) em ambos os casos há crescente integração acom-panhada por crescente heterogeneidade.

Outra declaração do sistema é relatada na década de 30pelo então filósofo e cientista Clause Lévi-Strauss, que

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164 Degrau Cultural

Conhecimentos Específicos

dizia: “uma estrutura oferece um caráter de sistema, con-sistindo em elementos combinados de tal forma que qual-quer modificação num deles implica uma modificação detodos os outros”

Podemos remeter tal análise ao sistema organizacionalda empresa, razão está que nos leva a interpreta-la comotendo uma cultura que assimila as bases fundamentais:

a) filosofia administrativa;

b) políticas de atuação;

c) tradição e imagens; e

d) processos

Para que a estrutura de recursos humanos interaja den-tro do sistema, devemos avaliar os subsistemas que acompõe.

Dados internos:

a) Filosofia empresarial;

b) Objetivos da empresa junto ao RH;

c) Políticas de RH.

Dados externos:

a) Atividade econômica;

b) Mercado de trabalho;

c) Tecnologia; e

d) Legislação.

Procedimentos:

a) Administração de cargos e salários;

b) Recrutamento e seleção de pessoal;

c) Treinamento e desenvolvimento profissional;

d) Avaliação de desempenho;

e) Administração participativa; e

f) Negociações.

Realização:

a) Integração de RH ao negócio;

b) Força de trabalho motivada;

c) Aumento da produtividade;

d) Maior integração no trabalho; e

e) Consecução dos objetivos de RH

Partindo da ótica desses subsistemas devemos anali-sar o funcionamento de cada um na estrutura do RH, econseqüentemente persuadi-los a integrar o sistema or-ganizacional.

- Recrutamento e Seleção de Pessoal:

a) Recrutar e selecionar profissionais deve servir para aempresa como função estratégica do seu objetivo fi-nal. O ato em si é uma ferramenta importante, quepode direcionar o segmento da empresa para o su-cesso ou fracasso, podendo essa avaliação variardentro de um departamento ou setor.

b) Se temos um posto de trabalho disponível na em-presa, devemos avaliar e classificar suas funções.

Essa avaliação estará mensurada em relação aosalário versos o nível de atividades a serem desen-volvidas. É importante destacar que para esse fim jádeveríamos ter pronto o parâmetro de cargos e sa-lários da organização.

c) O recrutamento e seleção de profissional deve serseguido com eficiência, pois seu direcionamento ine-ficiente é conseqüência de resultados negativos como:a) alto índice de giro de pessoal; b) aumento substan-cial dos custos de recrutamento; c) baixa qualidade denível profissional.

d) Para se atingir um nível de qualidade no recrutamento eseleção deve-se seguir um acompanhamento dosmeios pelos quais busca-se contratar um profissional,assim destacamos: a) a fonte – empresas de consulto-ria, anúncio (aberto ou fechado), interno; b) a forma –testes, psicotécnico, dinâmica de grupo, entrevista; c) otempo – urgente, breve, médio prazo, longo prazo; d)custo – disponibilidade financeira para a contratação.

e) É importante considerar que a área de RH desenvolvesuas atividades em função do que o mercado de tra-balho fornece naquele momento. Essa consideraçãoleva-se em conta a situação econômica, política, soci-al e educacional pela qual o país se encontra naqueleexato momento.

Como enfrentar um processo de Recrutamento eSeleção?

Quem lê esse título talvez transborde de esperança pen-sando que vai encontrar a fórmula mágica para enfrentar asferas chamadas “recrutadores” e “selecionadores” dasempresas de RH ou afins. Mas pode tirar o seu currículo dachuva. Não existem fórmulas - existem conceitos que, apli-cados ou não, poderão definir um pouco da sua vida anteesse mais que costumeiro desafio de vida corporativa!

Vamos começar falando do termo “Recrutamento”. CARA,VOCÊ PRECISA SER ACHADO. Então, vamos combinar:onde você anda divulgando o seu talento? Pense nisso!

Só irão te recrutar se te acharem...

Quanto ao processo de seleção... Bom, acho que é porisso que se chama “processo”... A coisa fica um poucofeia, pois por mais que você estude, pesquise todos os“googles” da vida em busca de dicas, roteiros, bola decristal, como se comportar, conhecer todas as dinâmi-cas, preparar um currículo digno de ser uma autobiogra-fia best de vendas, etc,etc, e etc...ainda assim parece queo nervosismo toma conta e o nosso entrevistador maisparece o maior e letal arqui-inimigo de tudo e todos osque sentam a sua frente...

Portanto, em dicas rápidas e bem simples, além de tudoo que você considerar prudente, não esqueça dos se-guintes lembretes gerais:

1. Aprenda a montar um CV atraente, conciso e sobre-tudo PERFEITO, sem exageros e mentiras...

2. Distribua esse currículo APENAS às empresas quevocê REALMENTE quer trabalhar, isso inclui que vocêpelo menos visite o site dela;

...e durante a entrevista:

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Conhecimentos Específicos

Degrau Cultural 165

3. NÃO chegue atrasado, jamais. Não existe desculpaou motivo para isso! Na prática isso pode ser critériode desempate!

4. Use uma roupa digna, barba feita, cabelo coerente...

5. Sempre, sempre, sempre e sempre: leve caneta, sepossível duas, três...

6. Desligue o celular, para garantir que ele não toquedurante a entrevista, que tal jogá-lo na lata de lixoantes de começar a entrevista?

7. Tenha cópia do CV em mãos;

8. Nunca, nunca, nunca e nunca minta, nem exagere,nem fale demais...nem de menos;

9. Nunca implore pelo emprego evocando questõesemocionais, do tipo: “preciso do emprego pois sou oúnico que sustenta a casa com 8 irmãos pequenos”...

10. Não ache que vai conseguir um emprego se não es-tiver preparado para uma vaga. Vá estudar!

Essas são dicas básicas. Quer aprender mais? Estude.Pesquise. Saia na frente!

Fonte:

www.guiatrabalhista.com.br/obras/cargosesalarios

02_Recrutamento e Seleção.pmd 22/12/2010, 11:13165

Page 166: apostila petrobras

166 Degrau Cultural

Conhecimentos Específicos

BENEFÍCIOS

Fornecimento de Benefícios

a) Os benefícios como conhecemos hoje não é uma tra-dução de algo que tenha evoluído a partir da origem deoutro, eles são a conquista da classe dos trabalhado-res através da concorrência que o mercado de traba-lho criou ao longo dos anos, são visionários do mer-cado externo e instigados pelos incentivos fiscais.

b) Hoje temos diversas formas de benefícios que visamatrair a atenção do profissional, e quando os novosbenefícios vão se tornando hegemonia nas organiza-ções, outros vão sendo criados.

c) Podemos destacar alguns:

a. Décimo quarto salário;

b. Décimo quinto salário;

c. Bônus mensal em dinheiro;

d. Distribuição de lucro (Lei 10.101/2000);

e. Prêmio (viagens, títulos, cursos, bens móveis ouimóveis, dinheiro, etc.);

f. Vale combustível, refeição, desconto, transporte;

g. Pagamento de faculdade;

h. Entre outros

d) Junto aos benefícios é importante considerarmos qualé a função que eles exercem na organização. Poden-do ser motivadora, concorrência, melhor remuneração,participativa.

e) É sabido que a forma direta de pagamento para oprofissional tem sua carga tributária muito alta, inibin-do que as empresas possam elevar o pagamento aopatamar merecido pelo trabalhador, em razão dissocriou-se um sistema indireto de retribuição ao traba-lhador, que são os benefícios.

f) O governo por seu turno procurou impedir que essaprática se tornasse um hábito que desvirtuasse o quena verdade seria salário, editando leis que proíbemforma indireta de fornecimento de benefícios, caracte-rizando o chamado salário “in natura”.

g) A justiça por diversas vezes definiu que certos benefí-cios fornecidos de forma habitual ou irregular são naverdade salários e integram a remuneração do em-pregado para todos os fins.

h) Fornecer benefícios requer observar a lei, atender àsexigências do mercado de trabalho e as condições daorganização. É uma grande jogada de marketing mer-cadológico, que deve ser conduzida com cautela, pes-quisa, simulação e avaliação da necessidade.

i) Uma organização que resolve incentivar o fornecimentode determinado benefício e não tem condição de guar-necer o futuro, poderá ter surpresa desagradável juntoaos seus profissionais, que poderão interpretar comum sinal negativo e bem provável, por mais explicaçãoque haja, que será traduzido com a posição na empre-sa de cada um; ou seja, haverá várias interpretações.

A Qualidade de Vida no Trabalho/QVT como diferencialpara a Empresa

O cenário de rápidas e contínuas transformações emquestão inseridas nas organizações provocou aumento dacompetitividade e, em decorrência, a necessidade de revisãodos paradigmas de gestão e das estratégias de inserção emanutenção nesse contexto turbulento e mutável. Aspectosético-legais, ergonômicos, de saúde e segurança, entreoutros, foram sendo implantados e atualizados segundo asnovas demandas advindas do processo e das relações detrabalho. A problemática vivenciada pelo homem trabalhadorfoi sendo cada vez mais estudadas e para dar conta da suaprevenção ou resolução, muitas áreas das ciênciasenvolveram-se com o estudo da qualidade de vida notrabalho. As ciências exatas, humanas, sociais e da saúdecontribuíram para que a harmonia e o equilíbrio na relaçãohomem-trabalho pudessem ser almejados. Hoje, todas asáreas das ciências dedicam-se a investigar a vida notrabalho para agregar mais qualidade, entendendo-a comoa uma variável que contempla dimensões impregnadas dasubjetividade humana.

Existe a percepção de que a Gestão da Qualidade de Vidano Trabalho/GQVT possa ser tanto mais eficaz quanto maiora correlação entre as políticas e ações para melhoria daQualidade de Vida no Trabalho/QVT e nas necessidades eexpectativas dos trabalhadores. Assim, essa premissacaracteriza o pressuposto que originou este estudo. Sabe-se que, de modo geral, as organizações apresentampolíticas e ações para GQVT, contudo questiona-se acoerência, efetividade e resolutividade das mesmas,quando elas são planejadas, propostas e implantadassem fundamentar-se em um diagnóstico que retrate o queo trabalhador entende por QVT e que necessidades eexpectativas ele quer ver atendidas.

No desenvolvimento de Programas e Ações de Qualidadede Vida no Trabalho/PAQVT é necessária a identificaçãode indicadores a partir de um bom instrumento dediagnóstico.

Em maioria das pesquisas de PAQVT, em empresas, osseguintes aspectos chamam a atenção, considerandouma análise da compilação de dados da pesquisa, quejustificam a criação de uma metodologia de sistemaspara Qualidade de Vida no Trabalho/QVT: 96,3% dosrespondentes concordam que toda empresa deve ter umPrograma de Qualidade de Vida no Trabalho, sendo que59,9% conhecem claramente o tema. 33% reconhecemas ações de QVT, como investimento e não simples“despesas” no resultado das empresas. 50,2% acreditamque os programas devem ser alinhados às principaisestratégias do negócio; 89,5% concordam que osprogramas de QVT contribuem positivamente em 92,8%da produtividade do negócio; 66,4% afirmam que osresultados das ações e programas de QVT sãomensuráveis; 49,8% conhecem modelos gerenciais paraimplantação de Programas de QVT; 98,6% acreditam queos programas de QVT são importantes para aAdministração das Empresas.

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Conhecimentos Específicos

Degrau Cultural 167

Da amostra; 62,2% discordam, quando se afirma que asações de QVT são desnecessárias; 89,0% acredita que otema QVT deve ser melhorado; 76,5% são unânimes emafirmar que existem pressões externas, para implantaçãode Programas de QVT, exercidos principalmente pelossindicatos e outras empresas que se mostram maiscompetitivas; 36,9% acredita que o pessoal de operaçõessão os que mais precisam das ações de QVT; 71,9%sabem que empresas no Brasil possuem programasabrangentes de QVT e 97,2% acredita em melhorias deprodutividade, oriundas das ações de QVT.

Apesar dos aspectos positivos, na prática, percebe-seque ainda existe muito a fazer pelo tema QVT nasempresas brasileiras: existem ações que sãoextremamente pontuais e não estão alinhadas, em umapolítica macro de gestão, o que poderia trazer uma grandediferencial competitivo para as empresas.

Claro que algumas já são espertadas e investemmassivamente no tema, principalmente as empresasmodelo EXAME – Melhores Empresas para se Trabalhar,que apresentam uma política organizada de gestão dotema qualidade de vida. Outro fato que é importante citar,é que nem sempre os programas implantados sãoadequadamente planejados e mensurados. Por exemplo:é super importante a implantação de um Programa deGinástica Laboral/PGL na empresa, porém, a falta decorreção dos aspectos de Ergonomia no ambiente detrabalho continuará causando problemas físicos aostrabalhadores, como também, interferem nos resultadoso descomprometimento dos trabalhadores emabsorverem as práticas e entenderem o quanto sãoprimordiais para o bem estar do indivíduo.

Fonte:

www.unicamp.br

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168 Degrau Cultural

Conhecimentos Específicos

BENEFÍCIOS E SERVIÇOS

Refletindo Sobre Remuneração, Benefícios e Incentivos:

Remuneração inclui o retorno financeiro e os serviços ebenefícios tangíveis que os empregados recebem comoparte de pagamento de uma relação de trabalho (Milkovi-ch e Boudreau, 2000: 381).

Entendendo de Remuneração Total.

Segundo Chiavenato (2004), ninguém trabalha de gra-ça. Dito de outra forma, as pessoas trabalham nas orga-nizações com determinadas expectativas, bem comoestão dispostas a trabalhar nessas organizações des-de que sejam observadas as justas contrapartidas peloseu esforço. Ou seja, ainda segundo Chiavenato (idem),desde que a organização dê ao trabalhador algum retor-no pelo esforço empreendido, os trabalhadores estarãodispostos a se dedicar ao trabalho e às metas da orga-nização. Na verdade, esta contrapartida é fruto de umareciprocidade (256).

Dessa forma, podemos concluir que remuneração é umacontrapartida dada pelas organizações às pessoas ( seustrabalhadores ). Ou melhor, segundo o mesmo Chiave-nato (idem), remuneração é um tipo de recompensa apartir da contribuição do trabalhador para o alcance dosobjetivos traçados pelos empresários. Ainda, segundoeste autor, a remuneração total concedida ao funcionárioé constituída, na contemporaneidade, de três componen-tes principais: (i) a remuneração básica que é o paga-mento fixo que o funcionário recebe todos os meses (sa-lário); (ii) incentivos salariais que são os componentesdesenhados exclusivamente para recompensar os funci-onários pelo bom desempenho. (bônus, participação nosresultados e nos lucros etc..); e (iii) os benefícios. Ou,como é também conhecido, remuneração indireta (féri-as, décimo terceiro, seguro de vida etc..) (Chiavenato,2004: 257-258).

Assim, repetindo o conceito central, para terminar estasessão e melhor clarificar o entendimento sobre estetema controverso, remuneração total é o pacote de re-compensas, quantificável, concedido ao trabalhador pelodesempenho de suas funções (Chiavenato, 2004: 258).

Os Benefícios Sociais (Legais e Espontâneos) versus Incentivos.

Benefícios são regalias e vantagens concedidas pelasorganizações, a título de pagamento adicional dos salári-os à totalidade ou a parte de seus funcionários. Constitu-em geralmente um pacote de benefícios e serviços quefaz parte da remuneração pessoal. Os benefícios e servi-ços sociais incluem uma variedade de facilidades e van-tagens oferecidas pela organização, como assistênciamédico-hospitalar, etc. (...) Na verdade, os benefícios alémdo seu aspecto pecuniário ou financeiro servem para li-vrar os funcionários de uma série de transtornos, (...). Osbenefícios sociais estão intimamente relacionados comoaspectos da responsabilidade social da organização (Chi-avenato, 2004: 314-315).

Como explicado na sessão anterior, a remuneração total,concedida aos trabalhadores, como forma de pagamentoé composta, via de regra, de salário, benefícios e incenti-vos. Até aí não tem mistério. O que tem acontecido, e istosim tem gerado sérios problemas de entendimento e errode conceituação e, por conseguinte, sérios problemas nacorreta gestão dos subsistemas de RH, é a distinção entreo primeiro frente ao segundo, e vice-versa.

Esta confusão, em minha percepção, é por conta do usoindevido de termos sinônimos (ou próximos) que geramum significativo mau entendimento e/ou de entendimen-to dúbio, que possa melhor diferir um do outro.

Melhor explicando, está ocorrendo um grande equívococonceitual nas organizações na medida em que se no-meia, erradamente, um benefício chamando-o de incenti-vo, e vice-versa. E, como não poderia ser diferente, o resul-tado desse equívoco pode gerar significativos contratem-pos visto que cada um tem a sua função e o seu objetivo; e,ambos, se complementam e são importantes na gestãoglobal das organizações, no que diz respeito ao RH.

Assim, e sem aprofundar neste tema, nossa preocupa-ção será a de conceituar o que é benefício e incentivo e,também de forma rala, apontar possíveis desdobramen-tos pelo seu mau uso, bem como os problemas que po-deremos encontrar com este uso equivocado.

A - Benefícios

Assim, e conforme já foi explicado na sessão anterior,vamos começar conceituando benefícios que podem serentendidos como uma espécie de remuneração indireta.Ou seja, aquela que o trabalhador recebe a fim de satis-fazer às suas necessidades individuais, proporcionandoum ambiente mais harmonioso e com significativo bem-estar. Ratificando, portanto, o papel de um programa debenefícios é o de levar aos trabalhadores bem-estar.

Na era pós-industrial, a despeito de percepções equivo-cadas quanto à sua função e a seus usos, os benefíciostêm se mostrado um importante aliado à gestão dosRH, na busca, retenção, parceirização e na satisfaçãodo colaborador.

Ou seja, e ainda se apropriando de Chiavenato (idem),os benefícios têm como meta, tornar a vida do trabalha-dor mais fácil e agradável. Ou melhor, os benefícios sãoregalias e vantagens a título de pagamento adicional dossalários. Ainda, e é bom que se diga, os benefícios, alémdo aspecto pecuniário ou financeiro servem para livrar osfuncionários de uma série de transtornos. Dessa forma,os benefícios estão ligados ( associados ) com aspectosda responsabilidade social da organização (314-315).

Porém, há que se ressaltar e grifar com todas as letras,de antemão, que os programas de benefícios não temcomo função aumentar a produtividade do trabalhador,como se acredita corriqueiramente. Inclusive pela pró-pria área de RH. Não é para isto que eles existem!

Sua existência tem outra função e objetivo. Daí muitasdúvidas e controvérsias quanto ao tema em destaque,

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Conhecimentos Específicos

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mormente no âmbito do RH; e, por parte da gestão geraldas organizações que, via de regra, tem este entendi-mento e/ou querem que os benefícios atuem com estefim (o de aumentar a produtividade do trabalhador). Estaintenção equivocada vem provocando enganos, desmoti-vação e erro conceitual sérios, em alguns casos.

Estas interpretações equivocadas, quanto ao entendimentoconceitual do uso dos benefícios, vem gerando longosdebates não só nas organizações, como nos sindicatosde classe, no governo, como também, na academia. Ouseja, há que se melhor compreender o que vem a serremuneração total, para que, só depois, venha a se ter àcorreta percepção / entendimento do tema benefícios, bemcomo sua concepção, concessão e administração.

Assim, e repetindo para registrar e tentar não deixar qual-quer dúvida, a primeira coisa que se deve dessacralizar éisto: os benefícios não são (ou não servem) para au-mentar a produtividade do trabalhador. A natureza (ou asua eficácia; ou a sua função) passam pelo aumento daqualidade de vida do trabalhador e/ou seu bem-estar.

B - Os incentivos

Já no caso dos pacotes de incentivos não. Sua natureza,função e justificativa são outros. Ou melhor, não basta re-munerar um trabalhador para que ele atinja determinadoponto / meta. Ou seja, isto é necessário, mas não é, emalguns casos, o suficiente. Assim, a área de RH criou, naera pós-industrial, o que se convencionou chamar de umprograma de incentivos ( ou pacotes ) que, via de regra,tem este escopo e missão: incentivar continuamente otrabalhador para, que ele ultrapasse o seu desempenhoatual e alcance as metas e os resultados desafiantesformulados pelas organizações. Em contrapartida, o em-presário gratifica o trabalhador através de mecanismosamplamente conhecidos e divulgados: bônus, participa-ção no lucro etc. (Chiavenato, 2004: 288-292).

A remuneração fixa (salários e benefícios) funciona, nes-te caso, como fator higiênico. Ou seja, não tem comoobjetivo alcançar este patamar de incentivo e de supera-ção. Não foi para isto que eles foram criados. No casodos pacotes de incentivos, não! Via de regra, tal modelocomplementar remuneratório, destina-se a induzir queos trabalhadores trabalhem em benefício da organiza-ção. Que superem obstáculos e alcancem novos pata-mares de desempenho.

Por que Incentivos?

Assim, em função do exposto acima, peço licença parafazer um parêntese neste instante. Não há espaço aqui,neste artigo, para se criar nenhum juízo de valor quantoao mundo capitalista que vivemos e/ou a política econô-mica adotada pelas nações. O que se percebe é que aconcorrência é perversa e acirrada, e que a questão éticatem sido esquecida nas gavetas dos grandes escritóriosdas grandes corporações e nações por todo o planeta.

Assim, ao que parece, as empresas procuram, dentro deartifícios criativos, como os pacotes de incentivos, porexemplo, aumentar as suas margens de lucro, bem comoaumentar a sua produtividade sem, contudo, aumentar

seus custos de produção etc.. Sem nenhuma crítica, estemodelo remuneratório complementar ( pacote de incen-tivos ) vem ganhando adeptos e espaço nas organiza-ções, em função de que ele passa a ser uma via de mãodupla. Ou melhor, ele nada mais é do que um contrato derisco entre o trabalhador e o empregador. Se o emprega-dor atingir suas metas gerais ou setoriais pré-estabele-cidas e pactuadas, os trabalhadores se beneficiam des-ta situação. Assim, ambos ficam felizes.

Implantando uma Política de Incentivos

Administrar pessoas não é como administrar cabras,estoque físico etc.. Administrar pessoas requer algumasexpertises que, via de regra, não atentamos e desconsi-deramos na equação organizacional.

Isto porque, ao que parece, os empresários, nesses ca-sos, só levam em consideração as variáveis econômico-financeira, tecnológica e de produção; e, esquecem a va-riável incontrolável: gente.

Pessoas não gostam de ser manipuladas e/ou tratadascomo crianças ou seres apatetados! Ou melhor, pesso-as não são seres passivos; ou, como alguns gostam depensar, seres facilmente controláveis.

Se fosse assim não haveria a necessidade de se ter umaárea de RH. Se fosse assim, tudo seria controlável e omundo não seria tão imprevisível como é.

Na verdade, quando criamos um novo pacote de incenti-vos em nossas organizações, estamos, por definição,estabelecendo mecanismos de recompensas e/ou puni-ção. Ou melhor, quando implantamos sistemas de incen-tivos pretendemos aumentar nossa produção, produtivi-dade, margem de lucro e, no que diz respeito ao trabalha-dor, estamos acenando com algum tipo de gratificação.

Se quisermos usar uma metáfora. Poderíamos dizer queas organizações são como balanças. As pessoas contri-buem e, as organizações, recebem sua contrapartida pelacontribuição. A contribuição das pessoas é em termos detrabalho, dedicação, tempo e esforço e, a retribuição re-cebida por este desempenho, deve ser em forma de re-compensa, promoções, prêmios e reconhecimento (Chi-avenato, 2004: 288-291).

Assim, a concessão de um pacote de incentivos deverespeitar alguns pontos importantes que devem ser ob-servados a fim de que não tenhamos sérios problemasde diversas naturezas: (i) o incentivo deve ser percebidocomo desejável pelos trabalhadores e que gere umamudança duradoura não só no ambiente organizacional,mas também no trabalho desempenhado pelo emprega-do; (ii) a gestão de RH deve cuidar para que esta conces-são não se esvazie com o tempo; (iii) a gestão de RHdeve cuidar para que esta ação não provoque quebra damotivação e que não haja boicotes nem conflitos inter-pessoais entre as equipes de trabalho. Isto porque, in-centivos devem atuar como estímulo e não como instru-mentos de disputas internas; (iv) os pacotes de incenti-vos devem estar ligados às atividades simples e repetiti-vas. Ou melhor, atividades que não exijam dos trabalha-dores raciocínio.

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Conhecimentos Específicos

Portanto, as atividades consideradas interessantes,este investimento é desnecessário e ineficaz; (v) Osprofissionais de RH têm que ter em mente que, nos pla-nos de incentivos (quer queiramos ou não) punem. Oumelhor, a punição esta embutida; e, (vi) os planos deincentivos, mesmo com todos os aspectos positivos, nãosão naturais, são controladores e manipuladores (Kohn,1998: 47-69).

Portanto, e sem aprofundar visto que o espaço não permi-te, a moderna gestão de RH, no limite, deve estimular umambiente de trabalho em equipe, equilibrado, produtivo ede cooperação. Cabe ao RH criar mecanismos em que odesenvolvimento das habilidades e os conhecimentospermeiem as organizações e estas produzam melhoresprodutos e serviços para uma vida melhor a todos.

A crítica de alguns pesquisadores quanto a alguns pro-gramas de incentivos se prende ao fato de que algumdesses pacotes está calcado na suposição de que aeficácia está na soma dos desempenhos. O que é umerro crasso.

Porém, e para concluir esta sessão, devemos apontar esignificar esta ação de RH (os pacotes de incentivos)como importantes e não lesivos às organizações da erapós-industrial. O que devemos refletir é o como, onde, deque maneira e com que transparência poderemos adotartais procedimentos. Dessa forma teremos empresasmais justas, inclusivas e cidadãs.

III - Reflexões Conclusivas

Temos que entender que o mundo mudou. Isto é inesca-pável e inquestionável!

Por outro lado, temos que estar sensíveis ao contextodas mudanças e as implicações dessas transformaçõessistêmicas, nos subsistemas de RH. Isto porque é ine-gável e impossível de que não ocorram, impactos nessarelação, já que tudo está interligado.

Assim, quero terminar este artigo apresentando uma re-flexão interessante, apresentada pelos consultores WoodJr. e Picarelli Filho (2004) em um livro intitulado: Remune-ração Estratégica, de autoria destes consultores. Dessaforma, penso que melhor concluirei minha reflexão quan-to ao que escrevo ao longo dessas linhas.

Segundo estes consultores, como afirmo no início destaconclusão, estamos vivendo mudança sobre mudança.Estas mudanças, de tantas, agora ocorrem de fora-para-dentro em nossas organizações e de dentro-para-foraem velocidade estonteante.

Nossas empresas, diuturnamente, são convocadas aadministrá-las. Assim, estes dois consultores apresen-taram neste livro, que cito acima, um esquema que, emparte, será reproduzido a seguir e que atesta bem oparadigma atual que vivemos; e, que de certa forma nosleva a crer que remunerar á fator estratégico e impres-cindível realmente.

Assim, segundo estes autores, estamos sendo vítimasde pressões externas e internas. Estas pressões preci-sam ser conhecidas por nós.

Do contrário não saberemos que medida tomar. Assim,transcreverei algumas dessas pressões e partirei para aconclusão do artigo, propriamente dito.

As pressões externas: (i) o mundo e as organizaçõestêm intensificado a competição de forma generalizada;(ii) há uma tendência global com vistas à modificaçãoda política industrial das nações; (iii) há uma crescente(e acirrada) disputa pelos mercados externos e por no-vas políticas voltadas ao comércio exterior, na buscaincessante por novos mercados e parceiros estratégi-cos; (iv) o consumidor dessa nova ordem ganha o es-paço da centralidade; e (v) a relação com a comunida-de ganha novos contornos e importância (Wood Jr. ePicarelli Filho, 2004: 30).

No outro lado da moeda, ou melhor, no âmbito das pres-sões internas: (i) há um aumento significativo dos confli-tos internos por poder; (ii) há uma maior exigência, porparte dos trabalhadores, por maior autonomia e indepen-dência no trabalho; (iii) a demanda por atividades maiscriativas e motivadoras estão em alta no seio da classetrabalhadora; (iv) a tecnologia da informação é uma reali-dade em todos os escritórios e/ou nos locais onde o tra-balho é produzido e desenvolvido; e, (v) a formação esco-lar do trabalhador está aumentando gradativamente nospaíses em desenvolvimento (Wood Jr. e Picarelli Filho,2004: 30). Com uma ressalva, não a qualidade do ensi-no, mas a escolarização média.

Está claro para qualquer um que os antigos modelos detrabalho, relações de trabalho, sistemas de controle e ou-tros, estão sendo substituídos por modelos mais apropri-ados à nova ordem econômica, social, cultural e política.

Dito de outra forma, o modelo burocrático clássico deadministrar e gerir RH, está em franca fase de transfor-mação e mutação. Assim, a modernização da gestãoempresarial e a adoção de novos modelos de organiza-ção do trabalho tendem a tornar as formas tradicionaisde remuneração anacrônicas e ultrapassadas e devemser repensadas, bem como novos modelos remunerató-rios devem ser implantados no sentido de dar uma me-lhor dinâmica à relação capital versus trabalho.

Remunerar da forma clássica (salários e benefícios) éum modelo que não agrega mais valor nem, por outrolado, atrai talentos e os parceiriza. É um modelo queestá sendo deixado para trás por todas as empresas donovo milênio.

Assim e para concluir, e sem esgotar o assunto, remu-nerar corretamente virou importante / imprescindível paraas organizações que pretendem surfar na frente dasdemais empresas que concorrem em seu mesmo ni-cho de mercado.

Para que isto seja possível, as organizações estão sendoforçadas a substituir seus antigos modelos mecanicistasde remuneração impostos pela ótica taylorista-fordista, doinício do século passado, para migrar para modelos maismodernos e que consigam melhor flexibilizar (de formaequilibrada) a multiplicidade do mundo moderno.

Ou melhor, as organizações deverão substituir seus sis-temas de remuneração por modelos mais flexíveis emais alinhados à nova realidade econômica da era pós-

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Conhecimentos Específicos

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industrial, bem como estes novos modelos remunera-tórios (salários, benefícios e incentivos) deverão estaralinhados aos objetivos estratégicos da organização.

Por conta disto, estes objetivos deverão ser factíveis e aomesmo tempo desafiadores e inteligentes; e, no limite,terão de atender e conseguir abraçar as expectativas dostrabalhadores visto que, como sabemos, eles são o novonexo com o cliente.

Fonte:

www.planalto.gov.br

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172 Degrau Cultural

Conhecimentos Específicos

TREINAMENTO, DESENVOLVIMENTO E EDUCAÇÃO

a) Treinamento e desenvolvimento na organização em-presarial é equivalente a aperfeiçoamento. Esse aper-feiçoamento baseia-se na idéia de que o profissionalteve sua formação acadêmica, mas no dia-a-dia daempresa novas experiências vão se agregando, deforma a trazer informações que devem ser organiza-das num processo cognitivo de produção positiva.

b) Capacitar um profissional nas necessidades da em-presa busca atingir um aperfeiçoamento adequado dosubsistema, visando atender o objetivo maior que é ocomplexo funcionamento do sistema organizacional.

c) Saber quando aplicar o aperfeiçoamento é tão impor-tante quando à sua efetiva aplicação. Se determinadonum momento impróprio, os resultados poderão serdesanimadores e o projeto desenvolvido pode ficarcomprometido com a confiança.

d) Dessa forma o RH deve acompanhar a trajetória dosprofissionais através de pesquisas junto ao grupo (re-latório, entrevista, questionário, etc), detectando evolu-ção ou monotonia técnica que existam. Também devepesquisar os objetivos da empresa, sua forma e cam-po de atuação naquele momento, disponibilidade fi-nanceira, etc. Com esses dados colhidos o RH devecruzar as informações e extrair qual o ponto de aperfei-çoamento a ser trabalhado, o tempo que dispõe e aforma como vai realizar.

Ex.: Uma empresa com atividade desenvolvida em fa-bricação de telefone resolve informatizar o seu depar-tamento de pedidos. Deve-se extrair um relatório comas variações que determinam a capacidade internapara treinar e o tempo que se disponibilizará para isto.

e) O treinamento poderá se dar na própria dependênciada empresa ou de forma terceirizada, com a contrata-ção de empresas que atuam especificamente naque-la área a ser aperfeiçoada, com programas fora donicho da empresa.

Contribuição do Pedagogo no Processo de Treinamentoe Desenvolvimento nos Recursos Humanos.

É importante ressaltar que quando nos referimos aatuação pedagógica na área detreinamentoedesenvolvimento na área de RH, precisamos entenderprimeiramente como ocorre a aprendizagemorganizacional. Analisamos que a atuação do pedagogona empresa é de vital importância, porque ele precisa servisionário, este profissional deve conhecer os setoreseas tarefas desenvolvidas nestes. Deve acompanhar, porum certo tempo a adaptação do novo funcionário comseu chefe e colegas.

Compreendemos que o treinamento e o desenvolvimentoda empresa é uma das principais áreas de atuação dopedagogo. Sabemos que já passou a época em que opedagogo ocupava-se somente da educação infantil.Vivencia-se que hoje dispõe de uma vasta área deatuação que inclui, além de ensino, empresas dos maisvariados setores.

Amplia-se ser fundamental separar o que é escolar e oque é educativo. O pedagogo pode atuar em todas as áreasque requerem um trabalho educativo, sabe-se que aeducação é uma tarefa que se realiza como resposta asexigências sociais; as aspirações e expectativas dosalunos, ou educandos, decorrentes de seu meio familiar esocial; aos conflitos existentes entre os diferentes gruposda sociedade, os que detêm o poder desejam garanti-loatravés da educação; os que buscam alcançar o podervêem na educação um instrumento para conseguir tal fim.A educação, por sua vez, responde, ainda, aodesenvolvimento produtivo cultural de um povo, bem comoao tipo de sua organização econômica. A forma de pensareducação está intimamente relacionada com a visão demundo que se tenha. Se considerarmos que as mudançassociais ocorrem por um acúmulo acidental de fatos,isolados e independentes, e que tais mudanças sociaisocorrem por um conjunto acidental de fatos, isolados eindependentes, e que tais mudanças são lentas e graduais,a educação visa a transmitir o saber organizacional sociale culturalmente, de geração a geração, no sentido depreservar um patrimônio cultural universal.

Observamos que já passou a época em que o pedagogoocupava-se somente da educação infantil. Vivencia-se quehoje dispõe de uma vasta área de atuação que inclui, alémde ensino, empresas dos mais variados setores. Amplia-se ser fundamental separar o que é escolar e o que éeducativo. O pedagogo pode atuar em todas as áreas querequerem um trabalho educativo, sabe-se que a educaçãoé uma tarefa que se realiza como resposta as exigênciassociais; as aspirações e expectativas dos alunos, oueducandos, decorrentes de seu meio familiar e social; aosconflitos existentes entre os diferentes grupos dasociedade, os que detêm o poder desejam garanti-loatravés da educação; os que buscam alcançar o podervêem na educação um instrumento para conseguir tal fim.A educação, por sua vez, responde, ainda, aodesenvolvimento produtivo cultural de um povo, bem comoao tipo de sua organização econômica. A forma de pensareducação está intimamente relacionada com a visão demundo que se tenha. Se considerarmos que as mudançassociais ocorrem por um acúmulo acidental de fatos,isolados e independentes, e que tais mudanças sociaisocorrem por um conjunto acidental de fatos, isolados eindependentes, e que tais mudanças são lentas e graduais,a educação visa a transmitir o saber organizacional sociale culturalmente, de geração a geração, no sentido depreservar um patrimônio cultural universal.

O pedagogo empresarial deve-se focar no mercado detrabalho atual, investindo seus conhecimentos em duasdireções: no funcionário e no produto, ou seja resultadofinal da empresa. No primeiro caso trata-se da atuaçãono departamento de Recursos Humanos (RH), realizandoatividades relacionadasao treinamento e desenvolvimentodo trabalhador, ou seja, o pedagogo é o responsável pelacriação de projetos educacionais que visam facilitar oaprendizado dos funcionários. Para tanto, realizapesquisas para verificar quais as necessidades de

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Conhecimentos Específicos

Degrau Cultural 173

aprimoramento de cada um e qual o método pedagógicoé mais adequado, a partir daí, trabalha-se em conjuntocom os outros profissionais de RH na aplicação ecoordenação de projetos.Estuda-se que em um primeiromomento, o Pedagogo era contratado para atuar nosfamosos Centros de Treinamento das Empresas. Estesespaços eram específicos em treinar o funcionário nasdiversas tarefas que eles teriam de realizar no seutrabalho, os cursos funcionavam quase como umadestramento. Nestes contextos os Pedagogos definiamhorários, métodos de ensino e avaliação, e orientavamos instrutores operacionais leigos em didática, como“treinar”. A eficácia era o quanto os funcionários sabiamfazer a tarefa, com rapidez e qualidade.Verifica-se que apreocupação da empresa naquele momento era a de terum trabalhador que tivesse uma escolaridade básica, oconhecimento técnico da atividade que iria desenvolver eque não promovesse conflitos. Por isso, dentro da áreade treinamento, existia a preocupação com a adaptaçãopacífica do empregadoao posto de trabalho.

Dessa maneira, dentro do processo de treinamentoestavam os cursos de relações humanas, que na maioriadas vezes eram ministrados pelo Pedagogo em parceriacom o Psicólogo. No primeiro instante da presença doPedagogo na empresa a sua atuação estava voltada paraa coordenação de programas educativos, como aviabilização de programas de ensino normal queproporcionassem a escolaridade básica aos empregadosque não tinham; a condução dos programas detreinamentos, o planejamento, a organização, a avaliaçãodos treinamentos, a formação de instrutores, e aindaministrava cursos de relações humanas, motivação eliderança. A ênfase da sua prática estava no pedagógico,no sentido de trabalhar com o processo de aprendizagemdentro dos programas de ensino formal e dos treinamentos,para atender as necessidades que a empresa tinha depossuir um trabalhador que soubesse ler, escrever, contare ser especialista em determinada função.

O modelo flexível atual paradigma do setor produtivo, exigeum novo perfil de trabalhador, no qual as capacidadessubjetivas do indivíduo são essenciais. Este modeloapresenta uma outra lógica de utilização da força de trabalho:divisão menosacentuada do trabalho, integração maispronunciada de funções. Palangana & Bianchetti(1995)destacam que as exigências intelectuais são maiores edistintas das que predominavam durante o modelo taylorista-fordista. Em função da prática produtiva, da automação eflexibilização, há uma apelação para o saber fazer,principalmente para a capacidade de dominar váriossegmentos de uma linha produtiva, sendo a palavra de ordempolivalência da mão-de-obra: maior versatilidade na ocupaçãodo posto de trabalho, formação geral ampliada, formaçãotécnica, envolvimento com a qualidade e atenuação debarreiras entre diferentes categorias de trabalhadores.

Um momento em que a capacidade manual não é maisimprescindível, mas a capacidade cognitiva e emocionalsão os fatores de desenvolvimento e produtividade aempresa reivindica a “mente e o coração” do indivíduo, eessa captura exige uma ação pedagógica muitocontundente com vista no controle do trabalhador e doprocesso de trabalho.

A formação de uma subjetividade abnegada, moldável,competitiva, tendo como objetivo tornar eficiente e eficaz oprocesso de extração da mais valia é o principal requisito.Este modelo evoca uma construção ideológica comobjetivo de adequar produtividade e competitividade àlógica de produção e reprodução do sistema. No quadroda empresa atual encontra-se o pedagogo no espaçopredominantemente pedagógico.

Logo em função de toda a mudança, o pedagogo tem queser uma pessoa mais crítica e visionária, muito capaz dese adaptar a mudança, muito mais flexível, que contribuaefetivamente para o processo empresarial, com objetivoprimordial de Apresentar de forma prática e teórica a funçãoda área de Treinamento e Desenvolvimento de Pessoal,bem como sua utilização para atingir os objetivosorganizacionais. Transmitir técnicas de levantamento denecessidades, elaboração, mensuração, dos programasde treinamento. Compreender e elaborar formas demensurar resultados em treinamento e desenvolvimento.Transmitir técnicas de levantamento de necessidades,elaboração, mensuração, dos programas de treinamento.Compreender e elaborar formas de mensurar resultadosem treinamento e desenvolvimento.

Fonte:

www.fbr.br/adm.caldas

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174 Degrau Cultural

Conhecimentos Específicos

REDAÇÃO OFICIAL

Correspondência

Correspondência é qualquer forma de comunica-ção escrita entre duas pessoas ou entidades. Isso incluium simples bilhete informal, despreocupado e íntimo,até o ofício com suas formalidades e seu tom grave.

São inúmeros os tipos de correspondência, maspodemos citar três como os mais importantes: oficial,comercial e particular.

Nos concursos públicos, temos questões referen-tes à correspondência oficial. Por isso trataremos delanesta apostila.

Correspondência Oficial

Muito freqüente entre órgãos públicos e entre pes-soas ou empresas e órgãos públicos, a correspondên-cia oficial tem um aspecto para o qual poucos atentam:ela inclui textos que têm caráter documental e jurídicomesmo que tramitem apenas entre pessoas. É o casoda declaração, da ata, do atestado, do parecer etc.

Existem as mais variadas divisões sobre os tiposde correspondência oficial, que podem ser vistas emvários livros que tratam do assunto. A divisão mais didá-tica e completa foi dada pelo Prof. Cauby de Souza emNormas sobre Correspondência, Comunicação eAtos Oficiais (MEC-1972):

• abaixo-assinado• acórdão• alvará• ato• auto• boletim• certificado• citação• comunicação: apostila, ata, aviso, certidão, circu-lar, contrato, convênio, curriculum-vitae, declaração,decreto, edital, ementa, exposição de motivos, informa-ção, instrução, lei, memorando, mensagem, ofício, or-dem de serviço ou instrução, parecer, petição, portaria,regulamento, relatório, requerimento, resolução, tele-grama, telex, voto.• consulta• convenção• decisão• diploma• ementa• estatuto• fórmula• guia• indicação• manifesto• memorial• moção• norma• notificação• procuração• proposição• protocolo• provisão• recomendação• registro

• requisição• termo

O que é oManual de Redação da Presidência da República

Em 1991, criou-se uma comissão para simplifi-car, uniformizar e atualizar as normas da redação dosatos e comunicações oficiais, pois eram utilizados osmesmos critérios desde de 1937. A obra, denominadaManual de Redação da Presidência da República, divi-diu-se em duas partes: a primeira trata das comunica-ções oficiais, a segunda cuida dos atos normativos noâmbito Executivo. Os responsáveis pelas duas partesforam, respectivamente, o diplomata Nestor Forster Jr.e o, então, Ministro Gilmar Mendes.

Em 2002, uma revisão adequou o manual aos avan-ços da informática.

Esta apostila é uma síntese dos fatos mais im-portantes desse manual. É nessa obra revista que sebaseiam os comentários aqui feitos.

Caso o leitor se interesse pelo texto na íntegra,deve acessar o site www.presidenciadarepublica.gov.br.

Redação Oficial

Impessoalidade, uso de padrão culto da linguagem,clareza, concisão, formalidade e uniformidade, essas sãoas características de toda redação oficial. Elas estão noArtigo 37 da Constituição “A administração pública direta,indireta, ou fundacional, de qualquer dos Poderes daUnião, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípiosobedecerá aos princípios de legalidade, impessoalida-de, moralidade, publicidade e eficiência (...)”.

É inconcebível que uma comunicação oficial nãopossa ser entendida por qualquer cidadão, assim sen-do a publicidade citada na Constituição implica neces-sariamente clareza e concisão.

Outro aspecto importante é a interpretação do tex-to oficial. Ela deve ser sempre impessoal e uniforme,para que possa ser única; isso pressupõe o uso decerto nível de linguagem: o padrão culto.

A uniformidade da redação oficial é imprescindí-vel, pois há sempre um único emissor (o Serviço Públi-co) e dois possíveis receptores (o próprio Serviço Pú-blico ou os cidadãos).

Isso não quer dizer que a redação oficial deva serárida e infensa à evolução da língua. A sua finalidadebásica – comunicar com impessoalidade e máximaclareza – impõe certos parâmetros ao uso que se fazda língua, de maneira diversa daquele da literatura, dotexto jornalístico, da correspondência particular etc.

Características da Redação Oficial

Impessoalidade

A comunicação se efetiva pela presença de três

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Conhecimentos Específicos

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pessoas:

a) alguém que comunique – emissor;b) algo a ser comunicado – mensagem;c) alguém que receba essa comunicação – receptor.

Na redação oficial, o emissor é sempre o ServiçoPúblico (este ou aquele Ministério, Secretaria, Departa-mento, Divisão, Serviço, Seção).

A mensagem é sempre algum assunto relativo àsatribuições do órgão que comunica.

O receptor dessa comunicação ou é o público, oconjunto dos cidadãos, ou outro órgão público, do Exe-cutivo, do Legislativo ou do Judiciário.

A impessoalidade que deve ser característica daredação oficial decorre:

a) da ausência de impressões individuais de quemcomunica: obtém-se, assim, uma desejável padroniza-ção, que permite que comunicações elaboradas emdiferentes setores da Administração guardem entre sicerta uniformidade;

b) da impessoalidade de quem recebe a comuni-cação: ela pode ser dirigida a um cidadão, sempre con-cebido como público, ou a outro órgão público – em ume outro casos temos um destinatário concebido de for-ma homogênea e impessoal;

c) do caráter impessoal do próprio assunto trata-do: o tema das comunicações oficiais se restringe aquestões que dizem respeito ao interesse público.

Na redação oficial não há lugar para impressõespessoais, ela deve ser isenta da interferência da indivi-dualidade de quem a elabora.

Linguagem das Comunicações Oficiais

Deve empregar linguagem padrão nos expedien-tes oficiais, cuja finalidade primeira é a de informar comclareza e objetividade. Os atos oficiais ou estabelecemregras para a conduta dos cidadãos ou regulam o fun-cionamento dos órgãos públicos, o que só é alcançadose em sua elaboração for empregada a linguagem ade-quada.

As gírias, os regionalismos vocabulares, os jar-gões técnicos, ou qualquer outro tipo de linguagem deum grupo específico são proibidos, pois as comunica-ções que partem dos órgãos públicos devem ser com-preendidas por todo e qualquer cidadão brasileiro. Nãohá dúvida de que qualquer texto que apresente tais lin-guagens terá sua compreensão dificultada.

A língua escrita compreende diferentes níveis, deacordo com o uso que dela se faça. Não podemos nosesquecer de que o texto oficial deve ser claro e objetivoe por seu caráter impessoal, por sua finalidade de in-formar com o máximo de clareza e concisão, ele requero uso do padrão culto da língua.

O padrão culto é aquele em que:

a) se observam as regras da gramática formal;b) se emprega um vocabulário comum ao conjun-

to dos usuários do idioma.

Ressalte-se ainda que o jargão burocrático, comotodo jargão, deve ser evitado, pois terá sempre sua com-preensão limitada.

Formalidade e Padronização

As comunicações oficiais devem ser sempre for-mais: são necessárias certas formalidades de trata-mento. Isso diz respeito:

a) ao correto emprego do pronome de tratamentopara uma autoridade de certo nível;

b) à polidez;c) à civilidade no próprio enfoque dado ao assunto

do qual cuida a comunicação.

A formalidade de tratamento vincula-se à idéia dea administração federal ser una, portanto as comunica-ções devem seguir um determinado padrão.

A clareza datilográfica, o uso de papéis uniformespara o texto definitivo e a correta diagramação do textosão indispensáveis para a padronização.

Concisão e Clareza

Uma das qualidades de um texto é a concisão.Conciso é o texto que consegue transmitir um máximode informações com um mínimo de palavras.

Existe um princípio de economia lingüística, e aconcisão atende a esse princípio. Não se deve de for-ma alguma entendê-la como economia de pensamen-to. Trata-se exclusivamente de cortar palavras inúteis,redundâncias, passagens que nada acrescentem aoque já foi dito.

A clareza deve ser a qualidade básica de todo tex-to oficial. Pode-se definir como claro aquele texto quepossibilita imediata compreensão pelo leitor. Ela de-pende estritamente das demais características da re-dação oficial.

Para que haja clareza é necessário:

a) a impessoalidade;b) o uso do padrão culto de linguagem;c) a formalidade e a padronização;d) a concisão.

As Comunicações Oficiais

Além de seguir os preceitos de impessoalidade,formalidade, padronização, clareza, concisão e uso dopadrão culto de linguagem, a Redação Oficial tem ca-racterísticas específicas para cada tipo de expediente.Outros aspectos comuns a quase todas as modalida-des de comunicação oficial são o emprego dos prono-mes de tratamento, a forma dos fechos e a identifica-ção do signatário.

Pronomes de Tratamento

O uso de pronomes de tratamento é a forma res-peitosa de nos dirigirmos às autoridades civis, milita-res e eclesiásticas.

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176 Degrau Cultural

Conhecimentos Específicos

Concordância com os Pronomes de Tratamento

Os pronomes de tratamento apresentam certaspeculiaridades quanto à concordância verbal, nominale pronominal:

a) referem-se à segunda pessoa gramatical (àpessoa com quem se fala, ou a quem se dirige a comu-nicação);

b) concordam com a terceira pessoa (aquele dequem se fala).

Assim sendo, os pronomes possessivos referi-dos a pronomes de tratamento são sempre os da ter-ceira pessoa: “Vossa Senhoria levará seu secretário” (enão “vosso”).

Os adjetivos que se referem a esses pronomesconcordam com o sexo da pessoa a quem se dirigem,e não com o substantivo que compõe a locução. Assim,se nosso interlocutor for homem, o correto é “VossaExcelência está preocupado”, “Vossa Senhoria será elei-to”; se for mulher, “Vossa Excelência está preocupada”,“Vossa Senhoria será eleita”.

Emprego dos Pronomes de Tratamento

Vossa Excelência, em comunicações dirigidasàs seguintes autoridades:

a) do Poder Executivo:Presidente da República;Vice-Presidente da República;Ministros de Estado;Governadores (e Vice) de Estado e do Distrito Fede-ral;Oficiais-Generais das Forças Armadas;Embaixadores;Secretários-Executivos de Ministérios e demais ocupan-tes de cargos de natureza especial;Secretários de Estado dos Governos Estaduais;Prefeitos Municipais.

b) do Poder Legislativo:Deputados Federais e Senadores;Ministro do Tribunal de Contas da União;Deputados Estaduais e Distritais;Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais;Presidentes das Câmaras Legislativas Municipais.

c) do Poder Judiciário:Ministros dos Tribunais Superiores;Membros de Tribunais;Juízes;Auditores da Justiça Militar.

O vocativo a ser empregado em comunicações di-rigidas aos Chefes de Poder é Excelentíssimo Senhor,seguido do cargo respectivo:

Excelentíssimo Senhor Presidente da República;Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Na-cional;Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribu-nal Federal.

As demais autoridades serão tratadas com o vo-cativo Senhor, seguido do cargo respectivo:

Senhor Senador;Senhor Juiz;Senhor Ministro;Senhor Governador.

No envelope, o endereçamento das comunicaçõesdirigidas às autoridades tratadas por Vossa Excelên-cia, obedecerá à seguinte forma:

A Sua Excelência o SenhorFulano de TalMinistro de Estado da Justiça70.064-900 – Brasília. DF

A Sua Excelência o SenhorSenador Fulano de TalSenado Federal70.165-900 – Brasília. DF

A Sua Excelência o SenhorFulano de TalJuiz de Direito da 10a Vara CívelRua ABC, no 12301.010-000 – São Paulo. SP

Fica abolido o uso do tratamento digníssimo (DD)às autoridades arroladas acima. A dignidade é pressu-posto para que se ocupe qualquer cargo público, sen-do desnecessária sua repetida evocação.

Vossa Senhoria é empregado para as demaisautoridades e para particulares. O vocativo adequado éSenhor seguido do cargo do destinatário:

Senhor Chefe da Divisão de Serviços Gerais.

No envelope, deve constar do endereçamento:

Ao SenhorChilderico NamorRua Embaixador Cavalcante Lacerda, no 38605591-010 – São Paulo – SP

Como se depreende do exemplo acima, fica dis-pensado o emprego do superlativo ilustríssimo para asautoridades que recebem o tratamento de Vossa Se-nhoria e para particulares. É suficiente o uso do prono-me de tratamento Senhor.

Acrescente-se que doutor não é forma de trata-mento, e sim título acadêmico. Evite usá-lo indiscrimi-nadamente. Seu emprego deve ser restrito apenas acomunicações dirigidas a pessoas que tenham tal graupor terem concluído curso universitário de doutorado.Nos demais casos, o tratamento Senhor confere a de-sejada formalidade às comunicações.

Mencionemos ainda a forma Vossa Magnificên-cia, empregada, por força da tradição, em comunica-ções dirigidas a reitores de universidade. Correspon-de-lhe o vocativo:

Magnífico Reitor,

Para a hierarquia eclesiástica, os pronomes detratamento são:

Vossa Santidade, em comunicações dirigidas aoPapa. O vocativo correspondente é:

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Conhecimentos Específicos

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Santíssimo Padre,

Vossa Eminência ou Vossa Eminência Reveren-díssima, em comunicações aos Cardeais. Correspon-de-lhe o vocativo:

Eminentíssimo Senhor Cardeal, ouEminentíssimo e Reverendíssimo Senhor Cardeal,

Vossa Excelência Reverendíssima é usado emcomunicações dirigidas a Arcebispos e Bispos; VossaReverendíssima ou Vossa Senhoria Reverendíssimapara Monsenhores, Cônegos e superiores religiosos.Vossa Reverência é empregado para sacerdotes, clé-rigos e demais religiosos.

Fechos para Comunicações

O fecho das comunicações oficiais possui, alémda finalidade óbvia de arrematar o texto, a de saudar odestinatário. Os modelos para fecho que vinham sendoutilizados foram regulados pela Portaria no 1 do Ministé-rio da Justiça, de 1937, que estabelecia quinze padrões.Com o fito de simplificá-los e uniformizá-los, a InstruçãoNormativa nº 4, de 6 de março de 1992, estabelece oemprego de somente dois fechos diferentes para todasas modalidades de comunicação oficial:

a) para autoridades superiores, inclusive o Presi-dente da República:

Respeitosamente,

b) para autoridades de mesma hierarquia ou dehierarquia inferior:

Atenciosamente,

Identificação do Signatário

Excluídas as comunicações assinadas pelo Pre-sidente da República, todas as demais comunicaçõesoficiais devem trazer o nome e o cargo da autoridadeque as expede, abaixo do local de sua assinatura. Aforma da identificação deve ser a seguinte:

(espaço para assinatura)AUSTRAGÉSILO DE OLIVEIRA

Ministro da Fazenda

Instrução Normativa 4/92

O Diário Oficial da União publicou, em 9 de marçode 1992, Decreto nº 486, de 6 de março de 1992, emque o Presidente estabeleceu regras para a redaçãode atos normativos do Poder Executivo. No mesmo dia,a Secretaria de Administração Federal baixou a Instru-ção Normativa nº 4, tornando obrigatória, nos órgãosda administração federal, a observação das modalida-des de comunicação oficial, constantes no Manual deRedação da Presidência da República. Eis a instruçãoNormativa.

Instrução Normativa nº 4, de 6 de março de 1992.

O SECRETÁRIO DA ADMINSITRAÇÃO FEDERAL nouso da atribuição (que lhe confere o art. 10 da Lei nº8.057, de 29 de junho de 1990), e considerando que

com a edição do Manual de Redação da Presidência daRepública busca-se racionalizar e padronizar a reda-ção das comunicações oficiais, pela atualização da lin-guagem nela empregada e uniformização das diver-sas modalidades de expedientes; e tendo em vista queé meta do Governo Federal modernizar a Administra-ção, permitindo acelerar o andamento de comunica-ções e processos e reduzir despesas.

RESOLVE:

baixar esta Instrução Normativa com a finalidadede consolidar as regras constantes no Manual de Re-dação da Presidência da República, tornando obrigató-ria sua observação para todas aquelas modalidadesde comunicação oficial comuns que compõem a Admi-nistração Federal.

Padrão Ofício

Há três tipos de expedientes que se diferenciamantes pela finalidade do que pela forma: o ofício, o avi-so e o memorando. Com o fito de uniformizá-los, pode-se adotar uma diagramação única, que siga o que cha-mamos de padrão ofício. As peculiaridades de cadaum serão tratadas adiante; por ora busquemos as suassemelhanças.

Partes do documento no Padrão Ofício

O aviso, o ofício e o memorando devem conter asseguintes partes:

a) tipo e número do expediente, seguido da siglado órgão que o expede:

Exemplos:

Mem. 123/MFAviso 123/SGOf. 123/DP

b) local e data em que foi assinado, por extenso,com alinhamento à direita:

Exemplo:Brasília, 15 de março de 1991.

c) assunto: resumo do teor do documentoExemplos:

Assunto: Produtividade do órgão em 2002.Assunto: Necessidade de aquisição de novos

computadores.

d) destinatário: o nome e o cargo da pessoa aquem é dirigida a comunicação. No caso do ofício deveser incluído também o endereço.

e) texto: nos casos em que não for de mero enca-minhamento de documentos, o expediente deve contera seguinte estrutura:

– introdução, que se confunde com o parágrafo deabertura, na qual é apresentado o assunto que motivaa comunicação. Evite o uso das formas: “Tenho a honrade”, “Tenho o prazer de”, “Cumpre-me informar que”,empregue a forma direta;

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178 Degrau Cultural

Conhecimentos Específicos

– desenvolvimento, no qual o assunto é detalha-do; se o texto contiver mais de uma idéia sobre o as-sunto, elas devem ser tratadas em parágrafos distin-tos, o que confere maior clareza à exposição;

– conclusão, em que é reafirmada ou simplesmen-te reapresentada a posição recomendada sobre o as-sunto.

Os parágrafos do texto devem ser numerados, ex-ceto nos casos em que estes estejam organizados emitens ou títulos e subtítulos.

Já quando se tratar de mero encaminhamento dedocumentos a estrutura é a seguinte:

– introdução: deve iniciar com referência ao expe-diente que solicitou o encaminhamento. Se a remessado documento não tiver sido solicitada, deve iniciar coma informação do motivo da comunicação, que é enca-minhar, indicando a seguir os dados completos do do-cumento encaminhado (tipo, data, origem ou signatá-rio, e assunto de que trata), e a razão pela qual estásendo encaminhado, segundo a seguinte fórmula:

“Em resposta ao Aviso nº 12, de 1º de fevereiro de 1991,encaminho, anexa, cópia do Ofício nº 34, de 3 de abril

de 1990, do Departamento Geral de Administração, quetrata da requisição do servidor Fulano de Tal.”

ou

“Encaminho, para exame e pronunciamento, a anexacópia do telegrama no 12, de 1o de fevereiro de 1991,do Presidente da Confederação Nacional de Agricul-

tura, a respeito de projeto de modernização detécnicas agrícolas na região Nordeste.”

– desenvolvimento: se o autor da comunicaçãodesejar fazer algum comentário a respeito do documentoque encaminha, poderá acrescentar parágrafos de de-senvolvimento; em caso contrário, não há parágrafosde desenvolvimento em aviso ou ofício de mero enca-minhamento.

f) fecho (ver pág. 16);

g) assinatura do autor da comunicação; e

h) identificação do signatário (ver pág. 16).

Aviso e Ofício

Aviso e ofício são modalidades de comunicaçãooficial praticamente idênticas. A única diferença entreeles é que o aviso é expedido exclusivamente por Mi-nistros de Estado, Secretário-Geral da Presidência daRepública, Consultor-Geral da República, Chefe doEstado-Maior das Forças Armadas, Chefe do GabineteMilitar da Presidência da República e pelos Secretáriosda Presidência da República, para autoridades demesma hierarquia, ao passo que o ofício é expedidopara e pelas demais autoridades. Ambos têm comofinalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos ór-gãos da Administração Pública entre si e, no caso doofício, também com particulares.

Quanto à sua forma, aviso e ofício seguem o mo-delo do padrão ofício, com acréscimo do vocativo, que

invoca o destinatário, seguido de vírgula.

Exemplos:

Excelentíssimo Senhor Presidente da RepúblicaSenhora MinistraSenhor Chefe de Gabinete

Devem constar do cabeçalho ou do rodapé do ofí-cio as seguintes informações do remetente:

– nome do órgão ou setor;– endereço postal;– telefone e endereço de correio eletrônico.

Memorando

O memorando é a modalidade de comunicaçãoentre unidades administrativas de um mesmo órgão,que podem estar hierarquicamente em mesmo nívelou em nível diferente. Trata-se, portanto, de uma formade comunicação eminentemente interna.

Pode ter caráter meramente administrativo, ou serempregado para a exposição de projetos, idéias, dire-trizes, etc. a serem adotados por determinado setor doserviço público.

Sua característica principal é a agilidade. A trami-tação do memorando em qualquer órgão deve pautar-se pela rapidez e pela simplicidade de procedimentosburocráticos. Para evitar desnecessário aumento donúmero de comunicações, os despachos ao memo-rando devem ser dados no próprio documento e, nocaso de falta de espaço, em folha de continuação. Esseprocedimento permite formar uma espécie de proces-so simplificado, assegurando maior transparência àtomada de decisões, e permitindo que se historie oandamento da matéria tratada no memorando.

Quanto a sua forma, o memorando segue o mode-lo do padrão ofício, com a diferença de que o seu desti-natário deve ser mencionado pelo cargo que ocupa.

Exemplos:

Ao Sr. Subchefe para Assuntos Jurídicos

Exposição de Motivos

Exposição de motivos é o expediente dirigido aoPresidente da República ou ao Vice-Presidente para:

a) informá-lo de determinado assunto;

b) propor alguma medida; ou

c) submeter a sua consideração projeto de atonormativo.

Em regra, a exposição de motivos é dirigida aoPresidente da República por um Ministro de Estado ouSecretário da Presidência da República. Nos casos emque o assunto tratado envolva mais de um Ministério, aexposição de motivos deverá ser assinada por todosos Ministros envolvidos, sendo, por essa razão, cha-mada de interministerial ou conjunta.

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Conhecimentos Específicos

Degrau Cultural 179

Formalmente, a exposição de motivos tem a apre-sentação do padrão ofício. O anexo que acompanha aexposição de motivos que proponha alguma medidaou apresente projeto de ato normativo, segue o modelodescrito adiante.

A exposição de motivos, de acordo com sua finali-dade, apresenta duas formas básicas de estrutura: umapara aquela que tenha caráter exclusivamente informa-tivo e outra para a que proponha alguma medida ousubmeta projeto de ato normativo.

No primeiro caso, o da exposição de motivos quesimplesmente leva algum assunto ao conhecimentodo Presidente da República, sua estrutura segue omodelo antes referido para o padrão ofício.

Já a exposição de motivos que submeta à consi-deração do Presidente da República a sugestão de al-guma medida a ser adotada ou a que lhe apresenteprojeto de ato normativo – embora sigam também aestrutura do padrão ofício –, além de outros comentári-os julgados pertinentes por seu autor, devem, obrigato-riamente, apontar:

a) na introdução: o problema que está a reclamara adoção da medida ou do ato normativo proposto;

b) no desenvolvimento: o porquê de ser aquelamedida ou aquele ato normativo o ideal para se soluci-onar o problema, e eventuais alternativas existentes paraequacioná-lo;

c) na conclusão, novamente, qual medida deve sertomada, ou qual ato normativo deve ser editado parasolucionar o problema.

Deve, ainda, trazer apenso o formulário de anexo àexposição de motivos, devidamente preenchido, deacordo com o seguinte modelo previsto no Anexo II doDecreto no 4.176, de 28 de março de 2002.

Anexo à Exposição de Motivos do (indicar nome doMinistério ou órgão equivalente) no , de de de 200.

1. Síntese do problema ou da situação que reclamaprovidências

2. Soluções e providências contidas no ato normativoou na medida proposta

3. Alternativas existentes às medidas propostas

Mencionar:

• se há outro projeto do Executivo sobre a matéria;• se há projetos sobre a matéria no Legislativo;• outras possibilidades de resolução do problema.

4. Custos

Mencionar:·

• se a despesa decorrente da medida está prevista nalei orçamentária anual; se não, quais as alternativaspara custeá-la; • se é o caso de solicitar-se abertura de crédito extra-ordinário, especial ou suplementar;

• valor a ser despendido em moeda corrente;

5. Razões que justificam a urgência (a ser preenchidosomente se o ato proposto for medida provisória ouprojeto de lei que deva tramitar em regime de urgência)

Mencionar:

• se o problema configura calamidade pública;• por que é indispensável a vigência imediata;• se se trata de problema cuja causa ou agrava-mento não tenham sido previstos;• se se trata de desenvolvimento extraordinário desituação já prevista.

6. Impacto sobre o meio ambiente (sempre que o atoou medida proposta possa vir a tê-lo)

7. Alterações propostas

Texto atual Texto proposto

8. Síntese do parecer do órgão jurídico

A falta ou insuficiência das informações prestadaspode acarretar, a critério da Subchefia para AssuntosJurídicos da Casa Civil, a devolução do projeto de atonormativo para que se complete o exame ou se refor-mule a proposta.

O preenchimento obrigatório do anexo para as ex-posições de motivos que proponham a adoção de al-guma medida ou a edição de ato normativo tem comofinalidade:

a) permitir a adequada reflexão sobre o problemaque se busca resolver;

b) ensejar mais profunda avaliação das diversascausas do problema e dos efeitos que pode ter a ado-ção da medida ou a edição do ato, em consonânciacom as questões que devem ser analisadas na elabo-ração de proposições normativas no âmbito do PoderExecutivo.

c) conferir perfeita transparência aos atos propos-tos.

Dessa forma, ao atender às questões que devemser analisadas na elaboração de atos normativos noâmbito do Poder Executivo, o texto da exposição demotivos e seu anexo complementam-se e formam umtodo coeso: no anexo, encontramos uma avaliação pro-funda e direta de toda a situação que está a reclamar aadoção de certa providência ou a edição de um ato nor-mativo; o problema a ser enfrentado e suas causas; asolução que se propõe, seus efeitos e seus custos; eas alternativas existentes. O texto da exposição de mo-tivos fica, assim, reservado à demonstração da neces-sidade da providência proposta: por que deve ser ado-tada e como resolverá o problema.

Nos casos em que o ato proposto for questão depessoal (nomeação, promoção, ascensão, transferên-cia, readaptação, reversão, aproveitamento, reintegra-ção, recondução, remoção, exoneração, demissão, dis-pensa, disponibilidade, aposentadoria), não é neces-sário o encaminhamento do formulário de anexo à ex-posição de motivos.

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180 Degrau Cultural

Conhecimentos Específicos

Ressalte-se que:

– o anexo à exposição de motivos deve ter todasas páginas rubricadas pelo(s) Ministro(s) da(s) Pasta(s)proponente(s);

– a síntese do parecer do órgão de assessora-mento jurídico não dispensa o encaminhamento doparecer completo;

– o tamanho dos campos do anexo à exposiçãode motivos pode ser alterado de acordo com a maior oumenor extensão dos comentários a serem ali incluí-dos.

Ao elaborar uma exposição de motivos, tenha pre-sente que a atenção aos requisitos básicos da reda-ção oficial (clareza, concisão, impessoalidade, formali-dade, padronização e uso do padrão culto de lingua-gem) deve ser redobrada. A exposição de motivos é aprincipal modalidade de comunicação dirigida ao Pre-sidente da República pelos Ministros. Além disso, pode,em certos casos, ser encaminhada cópia ao Congres-so Nacional ou ao Poder Judiciário ou, ainda, ser publi-cada no Diário Oficial da União, no todo ou em parte.

Mensagem

É o instrumento de comunicação oficial entre osChefes dos Poderes Públicos, notadamente as men-sagens enviadas pelo Chefe do Poder Executivo aoPoder Legislativo para informar sobre fato da Adminis-tração Pública; expor o plano de governo por ocasiãoda abertura de sessão legislativa; submeter ao Con-gresso Nacional matérias que dependem de delibera-ção de suas Casas; apresentar veto; enfim, fazer e agra-decer comunicações de tudo quanto seja de interessedos poderes públicos e da Nação.

Minuta de mensagem pode ser encaminhada pe-los Ministérios à Presidência da República, a cujasassessorias caberá a redação final.

As mensagens mais usuais do Poder Executivoao Congresso Nacional têm as seguintes finalidades:

a) encaminhamento de projeto de lei ordinária,complementar ou financeira.

Os projetos de lei ordinária ou complementar sãoenviados em regime normal (Constituição, art. 61) oude urgência (Constituição, art. 64, §§ 1o a 4o). Cabe lem-brar que o projeto pode ser encaminhado sob o regimenormal e mais tarde ser objeto de nova mensagem,com solicitação de urgência.

Em ambos os casos, a mensagem se dirige aosMembros do Congresso Nacional, mas é encaminha-da com aviso do Chefe da Casa Civil da Presidência daRepública ao Primeiro Secretário da Câmara dos De-putados, para que tenha início sua tramitação (Consti-tuição, art. 64, caput).

Quanto aos projetos de lei financeira (que com-preendem plano plurianual, diretrizes orçamentárias,orçamentos anuais e créditos adicionais), as mensa-gens de encaminhamento dirigem-se aos Membros doCongresso Nacional, e os respectivos avisos são en-dereçados ao Primeiro Secretário do Senado Federal. Arazão é que o art. 166 da Constituição impõe a delibera-

ção congressual sobre as leis financeiras em sessãoconjunta, mais precisamente, “na forma do regimentocomum”. E à frente da Mesa do Congresso Nacionalestá o Presidente do Senado Federal (Constituição, art.57, § 5o), que comanda as sessões conjuntas.

As mensagens aqui tratadas coroam o processodesenvolvido no âmbito do Poder Executivo, que abran-ge minucioso exame técnico, jurídico e econômico-fi-nanceiro das matérias objeto das proposições por elasencaminhadas.

Tais exames materializam-se em pareceres dosdiversos órgãos interessados no assunto das proposi-ções, entre eles o da Advocacia-Geral da União. Mas,na origem das propostas, as análises necessáriasconstam da exposição de motivos do órgão onde segeraram – exposição que acompanhará, por cópia, amensagem de encaminhamento ao Congresso.

b) encaminhamento de medida provisória.

Para dar cumprimento ao disposto no art. 62 daConstituição, o Presidente da República encaminhamensagem ao Congresso, dirigida a seus membros,com aviso para o Primeiro Secretário do Senado Fede-ral, juntando cópia da medida provisória, autenticadapela Coordenação de Documentação da Presidênciada República.

c) indicação de autoridades.

As mensagens que submetem ao Senado Fede-ral a indicação de pessoas para ocuparem determina-dos cargos (magistrados dos Tribunais Superiores,Ministros do TCU, Presidentes e Diretores do BancoCentral, Procurador-Geral da República, Chefes de Mis-são Diplomática etc.) têm em vista que a Constituição,no seu art. 52, incisos III e IV, atribui àquela Casa doCongresso Nacional competência privativa para apro-var a indicação.

O curriculum vitae do indicado, devidamente assi-nado, acompanha a mensagem.

d) pedido de autorização para o Presidente ou oVice-Presidente da República se ausentarem do Paíspor mais de 15 dias.

Trata-se de exigência constitucional (Constituição,art. 49, III, e 83), e a autorização é da competência priva-tiva do Congresso Nacional.

O Presidente da República, tradicionalmente, porcortesia, quando a ausência é por prazo inferior a 15dias, faz uma comunicação a cada Casa do Congres-so, enviando-lhes mensagens idênticas.

e) encaminhamento de atos de concessão e reno-vação de concessão de emissoras de rádio e TV.

A obrigação de submeter tais atos à apreciação doCongresso Nacional consta no inciso XII do artigo 49da Constituição. Somente produzirão efeitos legais aoutorga ou renovação da concessão após deliberaçãodo Congresso Nacional (Constituição, art. 223, § 3o).Descabe pedir na mensagem a urgência prevista noart. 64 da Constituição, porquanto o § 1o do art. 223 jádefine o prazo da tramitação.

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Conhecimentos Específicos

Degrau Cultural 181

Além do ato de outorga ou renovação, acompanha amensagem o correspondente processo administrativo.

f) encaminhamento das contas referentes ao exer-cício anterior.

O Presidente da República tem o prazo de ses-senta dias após a abertura da sessão legislativa paraenviar ao Congresso Nacional as contas referentes aoexercício anterior (Constituição, art. 84, XXIV), para exa-me e parecer da Comissão Mista permanente (Consti-tuição, art. 166, § 1o), sob pena de a Câmara dos Depu-tados realizar a tomada de contas (Constituição, art. 51,II), em procedimento disciplinado no art. 215 do seuRegimento Interno.

g) mensagem de abertura da sessão legislativa.

Ela deve conter o plano de governo, exposiçãosobre a situação do País e solicitação de providênciasque julgar necessárias (Constituição, art. 84, XI).

O portador da mensagem é o Chefe da Casa Civilda Presidência da República. Esta mensagem diferedas demais porque vai encadernada e é distribuída atodos os Congressistas em forma de livro.

h) comunicação de sanção (com restituição deautógrafos).

Esta mensagem é dirigida aos Membros do Con-gresso Nacional, encaminhada por Aviso ao PrimeiroSecretário da Casa onde se originaram os autógrafos.Nela se informa o número que tomou a lei e se restitu-em dois exemplares dos três autógrafos recebidos, nosquais o Presidente da República terá aposto o despa-cho de sanção.

i) comunicação de veto.

Dirigida ao Presidente do Senado Federal (Cons-tituição, art. 66, § 1o), a mensagem informa sobre adecisão de vetar, se o veto é parcial, quais as disposi-ções vetadas e as razões do veto. Seu texto vai publica-do na íntegra no Diário Oficial da União, ao contráriodas demais mensagens, cuja publicação se restringeà notícia do seu envio ao Poder Legislativo.

j) outras mensagens.

Também são remetidas ao Legislativo com regu-lar freqüência mensagens com:

– encaminhamento de atos internacionais queacarretam encargos ou compromissos gravosos(Constituição, art. 49, I);

– pedido de estabelecimento de alíquotas aplicá-veis às operações e prestações interestaduais e deexportação (Constituição, art. 155, § 2o, IV);

– proposta de fixação de limites globais para o mon-tante da dívida consolidada (Constituição, art. 52, VI);

– pedido de autorização para operações financei-ras externas (Constituição, art. 52, V); e outros.

Entre as mensagens menos comuns estão as de:

– convocação extraordinária do Congresso Nacio-nal (Constituição, art. 57, § 6o);

– pedido de autorização para exonerar o Procura-dor-Geral da República (art. 52, XI, e 128, § 2o);

– pedido de autorização para declarar guerra edecretar mobilização nacional (Constituição, art. 84, XIX);

– pedido de autorização ou referendo para cele-brar a paz (Constituição, art. 84, XX);

– justificativa para decretação do estado de defesaou de sua prorrogação (Constituição, art. 136, § 4o);

– pedido de autorização para decretar o estado desítio (Constituição, art. 137);

– relato das medidas praticadas na vigência doestado de sítio ou de defesa (Constituição, art. 141,parágrafo único);

– proposta de modificação de projetos de leis fi-nanceiras (Constituição, art. 166, § 5o);

– pedido de autorização para utilizar recursos queficarem sem despesas correspondentes, em decorrên-cia de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orça-mentária anual (Constituição, art. 166, § 8o);

– pedido de autorização para alienar ou concederterras públicas com área superior a 2.500 ha (Consti-tuição, art. 188, § 1o); etc.

As mensagens contêm:

a) a indicação do tipo de expediente e de seu núme-ro, horizontalmente, no início da margem esquerda:

Mensagem no

b) vocativo, de acordo com o pronome de trata-mento e o cargo do destinatário, horizontalmente, noinício da margem esquerda;

Excelentíssimo Senhor Presidente do Senado Fe-deral,

c) o texto, iniciando a 2 cm do vocativo;

d) o local e a data, verticalmente a 2 cm do final dotexto, e horizontalmente fazendo coincidir seu final coma margem direita.

A mensagem, como os demais atos assinadospelo Presidente da República, não traz identificação deseu signatário.

Fax

O fax (forma abreviada já consagrada de fac-simi-le) é uma forma de comunicação que está sendo me-nos usada devido ao desenvolvimento da Internet. Éutilizado para a transmissão de mensagens urgentese para o envio antecipado de documentos, de cujo co-nhecimento há premência, quando não há condiçõesde envio do documento por meio eletrônico. Quandonecessário o original, ele segue posteriormente pelavia e na forma de praxe.

Se necessário o arquivamento, deve-se fazê-locom cópia xerox do fax e não com o próprio fax, cujopapel, em certos modelos, se deteriora rapidamente.

Os documentos enviados por fax mantêm a formae a estrutura que lhes são inerentes.

É conveniente o envio, juntamente com o docu-mento principal, de folha de rosto, isto é, de pequenoformulário com os dados de identificação da mensa-gem a ser enviada, conforme exemplo a seguir:

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182 Degrau Cultural

Conhecimentos Específicos

Telegrama

Com o fito de uniformizar a terminologia e sim-plificar os procedimentos burocráticos, passa a rece-ber o título de telegrama toda comunicação oficial ex-pedida por meio de telegrafia, telex, etc.

Por tratar-se de forma de comunicação dispen-diosa aos cofres públicos e tecnologicamente supera-da, deve restringir-se o uso do telegrama apenas àque-las situações que não seja possível o uso de correioeletrônico ou fax e que a urgência justifique sua utiliza-ção e, também em razão de seu custo elevado, estaforma de comunicação deve pautar-se pela concisão.

Não há padrão rígido, devendo-se seguir aforma e a estrutura dos formulários disponíveis nasagências dos Correios e em seu sítio na Internet.

Correio Eletrônico

O correio eletrônico (e-mail), por seu baixo custoe celeridade, transformou-se na principal forma de co-municação para transmissão de documentos.

Um dos atrativos de comunicação por correioeletrônico é sua flexibilidade. Assim, não interessa de-finir forma rígida para sua estrutura. Entretanto, deve-se evitar o uso de linguagem incompatível com umacomunicação oficial.

O campo assunto do formulário de correio ele-trônico mensagem deve ser preenchido de modo a fa-cilitar a organização documental tanto do destinatárioquanto do remetente.

Para os arquivos anexados à mensagem deveser utilizado, preferencialmente, o formato Rich Text. Amensagem que encaminha algum arquivo deve trazerinformações mínimas sobre seu conteúdo.

Sempre que disponível, deve-se utilizar recursode confirmação de leitura. Caso não seja disponível,deve constar da mensagem pedido de confirmação derecebimento.

Ata

Documento de valor jurídico, em que se regis-tram ocorrências, resoluções e decisões de um as-sembléia, sessão ou reunião.

Sua estrutura se compõe de:

a) título;b) data (por extenso) e local da reunião;c) finalidade da reunião;d) dirigentes: presidente e secretário;e) texto: narração cronológica dos assuntos trata-

dos e suas decisões. A escrita é seguida, semrasuras, emendas ou entrelinhas. As abreviatu-ras devem ser evitadas e os números são escri-tos por extenso;

f) encerramento e assinaturas.

Atestado

Documento assinado por uma ou mais pesso-as a favor de outra, declarando a veracidade de um fatodo qual tenha conhecimento ou quando requerido. Estefato pode afirmar a existência ou inexistência de umasituação de direito.

Sua estrutura se compõe de:

a) título: Atestado (ou Atestado de ...);b) texto: identificação do emissor – essa identifica-

ção pode ser dispensada no texto se for feita naassinatura –, finalidade, o fato que se atesta e arespeito de quem, e algumas vezes o período devalidade;

c) local e data;d) assinatura (e identificação do signatário).

Circular

Circular é um meio de correspondência oficial,através do qual uma autoridade dirige-se a várias pes-soas ou a departamentos ou a um órgão, simultanea-mente. Normalmente, as circulares são de caráter ge-ral, contendo instruções emitidas por superiores hie-rárquicos na instituição, e destinadas a pessoal subor-dinado. Por caráter geral, subentende-se que as circu-

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Conhecimentos Específicos

Degrau Cultural 183

lares têm objetivos básicos de emissão de algum es-clarecimento sobre um assunto ou tópico (por exem-plo, uma lei), divulgação de matéria de interesse geral,recomendações, informações e esclarecimentos so-bre atos e fatos administrativos.

A circular pode, pelo assunto e pela forma, apre-sentar o caráter de aviso, de ofício, ou de comunicaçãointerna, não se fazendo, assim, muita distinção quantoà estrutura entre estas correspondências, em geral uni-direcionais, e as circulares (multidirecionais).

Portanto, as circulares visam à emissão de or-dens de serviço e são uma correspondência multidireci-onal – são redigidas a vários destinatários. Podem serimpressas, datilografadas, mimeografadas ou digitadase transmitidas através de telegramas ou e-mail.

A circular é composta pelas seguintes partes:

a) numeração: número do Ato e data de expedição.b) ementa: assunto da circular. Não é obrigatória.c) vocativo: destinatários da circular, geralmente con-

tendo o tratamento e o cargo dos mesmos. Não éparte obrigatória.

d) texto: é o conteúdo da circular, propriamente dito.O texto, se composto por mais de um parágrafo,deve ser numerado com algarismos arábicos noinício de cada parágrafo, exceto no primeiro. Osegundo parágrafo tem sua numeração valendodois, o terceiro valendo três, e assim por diante.

e) fecho: fechamento do texto na forma de uma corte-sia. Por exemplo, “Atenciosamente,”.

f) assinatura: é o nome de quem emite a circular(normalmente uma autoridade), seguido pelo car-go ocupado e pela função exercida.

Declaração

Muito semelhante ao atestado, a declaração di-fere dele apenas quanto ao objeto: enquanto aquele éexpedido em relação a alguém, esta é sempre feita emrelação a alguém quanto a um fato ou direito; pode serum depoimento, explicação em que se manifeste opi-nião, conceito, resolução ou observação.

Sua estrutura se compõe de:

a) título: DECLARAÇÃO;b) texto: nome do declarante – identificação pesso-

al ou profissional (ou ambas), residência, domi-cílio, finalidade e exposição do assunto;

c) local e data;d) assinatura (e identificação do signatário).

Requerimento

Petição escrita, feita por pessoa física ou jurídi-ca, na qual se solicita a uma autoridade um direito deconcessão de algo sob o amparo da lei.

Sua estrutura se compõe de:

a) vocativo: cargo da autoridade a que se dirige (omi-te-se o seu nome);

b) texto: preâmbulo (identificação do requerente),teor (solicitação em si e disposição legal em quese baseia o pedido);

c) fecho: “Nestes termos, pede deferimento.” ou“Termos em que pede deferimento.”;

d) local e data;e) assinatura.

O texto do requerimento é sempre escrito em 3a

pessoa.

Relatório

É a modalidade de comunicação pela qual sefaz a narração ou descrição, ordenada e mais ou me-nos minuciosa, daquilo que se viu, ouviu ou observou.

Sua estrutura se compõe de:

a) local e data;b) vocativo;c) introdução – apresentação do observador e do

fato observado;d) texto – exposição cronológica do fato observado;e) fecho;f) assinatura (e identificação do signatário).

Parecer

É a forma de comunicação pela qual um especi-alista emite uma opinião fundamentada sobre determi-nado assunto.

Sua estrutura se compõe de:

a) vocativo;b) identificação do especialista;c) introdução – apresentação do assunto;d) texto – exposição de opinião e seu fundamento;e) local e data;f) assinatura (e identificação do signatário).

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184 Degrau Cultural

Conhecimentos Específicos

MODELOS

Modelo de Ofício

[remetente: nome do órgão ou setor, endereço postal,telefone e endereço de

correio eletrônico]

Ofício no 435/2000 - SG-PRBrasília, 30 de abril de 2000.

A Sua Excelência o SenhorDeputado [Nome]Câmara dos Deputados70.160-900 – Brasília – DF

Assunto: Demarcação de terras indígenas

Senhor Deputado,

1. Em complemento às observações transmitidas pelotelegrama no 154, de 24 de abril último, informo VossaExcelência de que as medidas mencionadas em sua cartano 6708, dirigida ao Senhor Presidente da República, estãoamparadas pelo procedimento administrativo de demarca-ção de terras indígenas instituído pelo Decreto no 22, de 4de fevereiro de 1991 (cópia anexa).

2. Em sua comunicação, Vossa Excelência ressalva anecessidade de que – na definição e demarcação dasterras indígenas – fossem levadas em consideração ascaracterísticas sócio-econômicas regionais.

3. Nos termos do Decreto no 22, a demarcação de ter-ras indígenas deverá ser precedida de estudos e levanta-mentos técnicos que atendam ao disposto no art. 231, §1o, da Constituição Federal. Os estudos deverão incluir osaspectos etno-históricos, sociológicos, cartográficos efundiários. O exame deste último aspecto deverá ser feitoconjuntamente com o órgão federal ou estadual compe-tente.

4. Os órgãos públicos federais, estaduais e municipaisdeverão encaminhar as informações que julgarem perti-nentes sobre a área em estudo. É igualmente asseguradaa manifestação de entidades representativas da socieda-de civil.

5. Como Vossa Excelência pode verificar, o procedi-mento estabelecido assegura que a decisão a ser baixa-da pelo Ministro de Estado da Justiça sobre os limites e ademarcação de terras indígenas seja informada de todosos elementos necessários, inclusive daqueles assinala-dos em sua carta, com a necessária transparência e agi-lidade.

Atenciosamente,

[Nome][cargo]

Modelo de Aviso

Aviso no 35/SSP-PRBrasília, 17 de fevereiro de 2000.

A Sua Excelência o Senhor[Nome e cargo]

Assunto: Seminário sobre uso de energia no setorpúblico.

Senhor Ministro,

Convido Vossa Excelência a participar da sessão deabertura do Primeiro Seminário Regional sobre o UsoEficiente de Energia no Setor Público, a ser realizado em5 de março próximo, às 9 horas, no auditório da EscolaNacional de Administração Pública – ENAP, localizada noSetor de Áreas Isoladas Sul, nesta capital.

O Seminário mencionado inclui-se nas atividades doPrograma Nacional das Comissões Internas de Conser-vação de Energia em Órgão Públicos, instituído pelo De-creto no 99.656, de 26 de outubro de 1990.

Atenciosamente,

[nome do signatário][cargo do signatário]

Modelo de Memorando

Mem. 119/DJ Em 21 de maio de 2000.

Ao Sr. Chefe do Departamento de Administração

Assunto: Administração. Instalação de microcom-putadores

1. Nos termos do Plano Geral de informatização, solici-to a Vossa Senhoria verificar a possibilidade de que sejaminstalados três microcomputadores neste Departamento.

2 Sem descer a maiores detalhes técnicos, acrescen-to, apenas, que o ideal seria que o equipamento fosse do-tado de disco rígido e de monitor padrão VGA. Quanto aprogramas, haveria necessidade de dois tipos: um proces-sador de textos, e outro gerenciador de banco de dados.

3. O treinamento de pessoal para operação dos microspoderia ficar a cargo da Seção de Treinamento do Depar-tamento de Modernização, cuja chefia já manifestou seuacordo a respeito.

4. Devo mencionar, por fim, que a informatização dostrabalhos deste Departamento ensejará racional distribui-ção de tarefas entre os servidores e, sobretudo, umamelhoria na qualidade dos serviços prestados.

Atenciosamente,

[nome do signatário][cargo do signatário]

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Page 185: apostila petrobras

Conhecimentos Específicos

Degrau Cultural 185

Modelo de Exposição de Motivos decaráter informativo

EM no 23495/2000-MIP Brasília, 30 de maio de 2000.

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,

O Presidente George Bush anunciou, no último dia13, significativa mudança da posição norte-americana nasnegociações que se realizam – na Conferência do Desar-mamento, em Genebra – de uma convenção multilateral deproscrição total das armas químicas. Ao renunciar à ma-nutenção de cerca de dois por cento de seu arsenal quí-mico até a adesão à convenção de todos os países emcondições de produzir armas químicas, os Estados Uni-dos reaproximaram sua postura da maioria dos quarentapaíses participantes do processo negociador, inclusive oBrasil, abrindo possibilidades concretas de que o tratadovenha a ser concluído e assinado em prazo de cerca deum ano. (...)

Respeitosamente,

[Nome][cargo]

Modelo de Mensagem

Mensagem no 298

Excelentíssimo Senhor Presidente do Senado Federal,

Comunico a Vossa Excelência o recebimento das Men-sagens SM no 106 a 110, de 1991, nas quais informo apromulgação dos Decretos Legislativos nos 93 a 97, de1991, relativos à exploração de serviços de radiodifusão.

Brasília, 1o de abril de 2000.

Modelo de Ata

Paredex – Indústria Têxtil S.A.CGC-MF nº 51.000.009/0001-51 – Companhia Aberta

Ata da Reunião Extraordinária do Conselhode Administração.

Aos cinco de junho de dois mil e três, às nove horas, nasede social da empresa na Rua das Flores nº 328, Jardimdas Rosas, em São Paulo – Capital, com a presença datotalidade dos membros do Conselho Administrativo daSociedade, regularmente convocados na forma do pará-grafo 1o do Art. 19 do Estatuto Social, presidida por Sr.Fernando Jorge Bento Pires, secretário: Carlos AlbertoLibertti, de acordo com a ordem do dia, apreciou-se opedido de renúncia de membro do conselho, solicitadopelo Sr. António Neves e designou-se seu substituto, nostermos do parágrafo 4o do Estatuto Social, o Sr. PauloPeres. Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a ses-são com a lavratura da presente ATA que, após lida eachada de acordo, segue assinada pelos presentes.

Fernando Jorge Bento Pires Carlos Alberto LiberttiAntónio Neves Paulo PeresFernando Lima Sobrinho Derci Sousa

Modelo de Atestado

ATESTADO

Atesto, para fins de prova junto ao Fórum da cidadede Cabreúva-PR, que o Sr. Armando Montes, ocupante docargo de diretor de comunicação do Sindicato dos Profes-sores de Cabreúva-PR, para o qual foi nomeado por De-creto nº 10 de 1o de abril de 2004, não reponde a proces-so administrativo.

Crabreúva, 30 de maio de 2004.

______________________________António GuedesPresidente do Sindicato dos ProfessoresCabreúva-PR

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186 Degrau Cultural

Conhecimentos Específicos

Modelo de Circular - 1

CIRCULAR NÚMERO 55, DE 29 DE JUNHO DE 1973

Prorroga o prazo para recolhimento, sem multa, da Taxade Cooperação incidente sobre bovinos.

O DIRETOR-GERAL DO TESOURO DO ESTADO, no usode suas atribuições, comunica aos Senhores Cobradoresde Impostos e Contribuições que, de conformidade com oDecreto número 22.500, de 29 de junho de 1973, publica-do no Diário Oficial da mesma data, fica prorrogado, até 30de setembro do corrente exercício, o prazo fixado na Leinúmero 4.948, de 28 de maio de 1965, para o recolhimen-to, sem a multa moratória prevista no artigo 71 da Leinúmero 6.537, de 27 de fevereiro de 1973, da Taxa deCooperação incidente sobre bovinos.

Lotário L. Skolaude,Diretor-Geral.

Modelo de Circular - 2

CIRCULAR NÚMERO 4, DE 21 DE MAIO DE 1968

De ordem do Excelentíssimo Senhor Presidente da Re-pública, recomendo aos Senhores Ministros de Estadoque determinem providências no sentido de serem presta-das, rigorosamente dentro do prazo estabelecido, as in-formações solicitadas para defesa da União em manda-dos de segurança impetrados contra ato presidencial.

2. Recomenda-se, outrossim, que a coleta das infor-mações seja coordenada pelo Gabinete do Ministro emBrasília, que se responsabilizará pela observância do pra-zo legal.

3. O texto original das informações, nas quais consta-rá, sempre que possível, pronunciamento do órgão setori-al de assessoria jurídica, deverá ser imediatamente trans-mitido à Presidência da República para o devido encami-nhamento ao Excelentíssimo Senhor Presidente do Supre-mo Tribunal Federal.

Rondon Pacheco,Ministro Extraordinário para os Assuntos do Gabinete

Civil.

Modelo de Declaração

DECLARAÇÃO

Eu, Agamenom Soares, CPF nº 098.765.432-10, brasi-leiro, solteiro, professor, residente e domiciliado na Ruadas Flores nº 386, Jardim das Rosas – São Paulo, declaro,sob as penas da lei, ter entregado à Secretaria da ReceitaFederal em 20 de maio de 2004 os documentos compraba-tórios de rendimentos tributáveis na fonte, conforme soli-citação 328-2004 expedida pelo Ministério da Fazenda em1o de abril de 2004.

São Paulo, 30 de maio de 2004.

_______________________ Agamenom Soares

Modelo de Requerimento

Magnífico Reitor da Universidade de São Paulo

Dolores Matos, brasileira, solteira, estudante de enge-nharia, matrícula nº 098.765-4, residente na Rua das Flo-res nº 386, Jardim das Rosas, São Paulo, solicita a VossaMagnificência atestado de que freqüenta o 3o ano do Cur-so de Engenharia Civil, para fim de pedido de Bolsa-Uni-versidade, como previsto pela Portaria 1002, de 13 dejulho de 1966, do Ministério da Educação.

Nestes termos,Pede deferimento

São Paulo, 30 de maio de 2004.

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Modelo de Relatório

São Paulo, 13 de abril de 2004.

Senhor Professor,

Na qualidade de aluno do curso preparatório para oconcurso de Auditor-Fiscal do INSS, fui designado para aescritura do relatório da 1a aula de Redação Oficial, minis-trada em 1o de abril de 2004, período noturno, na Centralde Concursos – unidade Barão de Itapetininga SP, sala D.

Regida pelo Professor Diógenes de Ataíde, a aula co-meçou às 19h00. O professor apresentou-se ao grupo eem seguida fez uma explanação a respeito do que será aprova de Redação Oficial. Distribuiu material impresso aosalunos. Falou do estilo de questão e esclareceu que nãose escreverá um texto, os candidatos apenas haverão dereconhecer modalidades de comunicação oficial em lín-gua portuguesa.

Na seqüência, o mestre apresentou aos alunos as qua-lidades das comunicações oficiais (impessoalidade, cor-reção gramatical, clareza e concisão), mostrou váriosexemplos, solicitando a participação de todos em afirma-rem se as frases na lousa estavam certas ou erradas,corrigiu-as e chamou-nos à atenção para o fato de queisso aparece sempre nas provas.

Houve um intervalo para café.

Após o intervalo de 15 minutos, a aula prosseguiu coma apresentação dos pronomes de tratamento e seus usosna correspondência oficial. Os alunos participaram comperguntas.

Como último assunto do dia, o professor apresentoucinco comunicações oficiais: ofício, aviso, memorando,mensagem e exposição de motivos. Falou-se das particu-laridades de cada uma e qual a sua finalidade.

Encerrou-se a aula às 21h57, com recomendações paraestudos em casa.

Respeitosamente,

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Conhecimentos Específicos

Degrau Cultural 187

Modelo de Parecer

Senhor diretor do CESPE – UnB

Austregésilo de Hollanda,professor de Língua Portuguesa,registrado no MEC sob nº 13.209

O Sr. Aldo Baccarat, candidato à vaga de Auditor-Fis-cal da Previdência Social, inscrito no concurso realizadoem 1o de abril de 2004, sob nº 098.765, afirma que a ques-tão doze da prova azul apresenta problema no gabarito(opção A, oficialmente).

Na opção D, há a seguinte frase: “Os atletas america-nos tem se saído melhor que brasileiros, nos Jogos Olím-picos.” (sic), que está errada. Vejam-se a seguir os pro-blemas do período em questão.

• têm – esse verbo se refere ao sujeito “os atletas ame-ricanos”, assim sendo deveria estar no plural – com acen-to circunflexo, como recomendam as regras de acentua-ção gráfica para os diferenciais dos verbo TER e VIR (eletem – eles têm, ele vem – eles vêm).• melhor – essa palavra, na frase acima, representa umadvérbio, pois liga-se ao termo saído (particípio do verbosair); e, como recomenda a norma culta, advérbio é inva-riável.• que os brasileiros – na frase percebe-se a ausênciado pronome demonstrativo OS, que representa na segun-da oração do período o termo ATLETAS, sem o qual afrase torna-se ambígua.

Visto que a frase está realmente com problemas, solicita-se a revisão da nota do candidato.

São Paulo, 26 de abril e 2004.

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188 Degrau Cultural

Conhecimentos Específicos

RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS

Administração de Material1

Administração de material é uma ramificação da adminis-tração geral, constituindo-se em um importante fator noseu conjunto. Dentro de uma conceituação moderna, ad-ministração de material é uma atividade que abrange aexecução e gestão de todas as tarefas de suprimento,transporte e manutenção do material de uma organização.

A administração do material corresponde, portanto, noseu todo, ao planejamento, organização, direção, coor-denação e controle de todas as tarefas necessárias àdefinição de qualidade, aquisição, guarda, controle e apli-cação, destinados às atividades operacionais de organi-zações públicas ou privadas.

A administração de materiais tem como objetivos básicos:

• Preços baixos;

• Alto giro de estoques;

• Baixo custo de aquisição e posses;

• Continuidade de suprimento;

• Consistência de qualidade;

• Pouca despesa com pessoal;

• Relações favoráveis com os fornecedores;

• Aperfeiçoamento do pessoal;

• Bons registros.

A administração de material embora seja uma área deatividade específica, nas empresas é uma atividade inte-grada à logística empresarial que abrange a execução egestão de todas as tarefas de suprimento, transporte emanutenção. Os materiais podem ser classificados con-forme a necessidade e cultura de cada empresa, poden-do existir classificações segundo diversos critérios.

Quanto à utilização podem se classificar em: equipamen-tos, material de consumo, matérias-primas e insumos.

Quanto ao valor econômico (não é necessariamente opreço), os materiais podem ser classificados segundodiversos aspectos, tais como facilidade de obtenção, pro-dução nacional ou estrangeira, possibilidade de substi-tutivos, multiplicidade de emprego etc.

Quanto ao valor estratégico, pode ser classificado dife-rentemente se sua utilização está ligada à segurançanacional, se sua existência está ligada à escassez ouabundância de jazidas minerais ou vegetais.

A política de material de cada empresa varia conformeestão classificados os seus materiais e conforme seuramo de atividade, embora algumas técnicas básicassejam comuns.

Uma técnica básica da política de materiais é a padroni-zação dos materiais em uso na organização. Esta padro-nização se dá pela aplicação de especificações técnicase pela existência de um programa de classificação e ca-talogação de materiais.

Outra política básica é o acompanhamento do ciclo dosmateriais. Este programa visa preparar e programar aintrodução dos materiais na organização. Com isso evi-ta-se dispêndio excessivo de recursos, paralisação daempresa pela falta do referido material, além da elimina-ção de estoques mortos e sucatas excessivas ao fim davida útil do material.

O transporte faz parte das preocupações básicas do ad-ministrador de materiais. Seja ele interno ou externo, umbaixo desempenho na sua execução pode comprometera atividade fim da organização. Deve-se estar sempreatento às modernas técnicas e equipamentos de trans-porte, além da evolução das relações comerciais comaquelas empresas prestadoras de serviço nesta área eque podem vir a serem empregadas como uma impor-tante maneira de economia de tempo e recursos.

A armazenagem de materiais também é uma preocupa-ção constante do administrador. A armazenagem, embo-ra não se aperceba, facilmente tem um custo (posse econservação da área, conservação dos próprios materi-ais, custo de pessoal etc), além do próprio custo do esto-que imobilizado. Assim pela padronização e pelo plane-jamento deve-se procurar reduzir a quantidade de materi-al armazenado e aumentar a velocidade com que ele en-tra e sai dos locais de armazenagem. Deve-se tambémestar atento às modernas técnicas e equipamentos dearmazenagem e embalagem, para aumento da eficiên-cia e redução de custos.

A administração de estoques é também uma tarefa daqual o administrador de materiais não deve se descuidar.Sua eficiência leva à redução de materiais armazenados,citada acima, permite uma previsão de consumo e aqui-sições, além de permitir todo o planejamento do ciclo demateriais da empresa.

Porém, pouco adianta a atenção a todas as técnicas daadministração de materiais numa empresa que esteja de-sorganizada, sem coordenação em seus órgãos internos,sem condições de processar adequadamente seus da-dos, suas estatísticas e que não consiga motivar suficiente-mente seu pessoal para a realização de um bom trabalho.

É evidente que as organizações não são iguais, uma vezque possuem objetivos e recursos - financeiros, huma-nos e materiais - diferentes entre si. Atuando em camposdistintos, a administração de cada uma se caracterizarápor ênfases díspares, embora o processo de evoluçãoempresarial se apresente dependente de fatores comunse inerentes à eficiência e eficácia do modelo de adminis-tração escolhido.

Numa tipologia bastante sintética, é possível agrupar asorganizações em: governamentais, privadas com fins delucro e privadas sem fins lucrativos.

1 Este texto contém partes de estudo publicado no endereçoeletrônico abaixo. Acessado em 05/01/2008. http://www.esao.ensino.eb.br/paginas/cursos/mb/publicacoes/tex-tos/n_aula_funao_log_supri/cap01.pdf

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Conhecimentos Específicos

Degrau Cultural 189

As organizações governamentais têm o objetivo deatender as necessidades públicas e de gerir o funciona-mento do Estado. Como necessidades e prioridades sãodefinidas a partir do jogo político de forças da sociedade,pode-se dizer que os princípios clássicos que regem aadministração pública – impessoalidade, hierarquia, re-gras estabelecidas etc. – apresentam-se de forma distin-ta em cada ambiente cultural tratado.

Já as empresas privadas são caracterizadas por aten-der as necessidades de grupos de consumidores, es-tando inseridas num contexto maior ou menor de compe-tição em mercados. Isto faz com que tenham que estarorganizadas a partir da idéia de conquistar um lugar nomercado em meio a outras empresas que oferecem pro-dutos ou serviços semelhantes.

Quanto maior a competitividade do setor, maiores de-vem ser as estratégias de diferenciação perante os con-sumidores para responder às iniciativas da concorrênciae antecipar-se para captar tendências de futuro. O planocultural irá caracterizar tanto sua atuação no mercadoquanto sua relação com a sociedade em geral, especial-mente nas relações de trabalho e na influência que exer-cem junto a políticas de caráter público.

As organizações sem fins lucrativos atuam no âmbitoda sociedade civil, onde aspectos políticos têm papel dedestaque. São pautadas por interesses que podem vari-ar desde um conjunto de membros, um sindicato, porexemplo, até propostas mais amplas de transformaçãosocial, como é o caso das ONG’S, passando pelas pro-postas de assistência aos carentes através de entidadesbeneficentes. Sua atuação tem por finalidade fins públi-cos a partir da utilização de recursos privados e públicos.O ambiente cultural irá condicionar seus objetivos e asestratégias para realizá-los.

Diante desta multiplicidade de organizações, as no-ções de eficiência, eficácia e efetividade, assim como osprocessos básicos da administração – planejamento, or-ganização, direção e controle – vão assumir característi-cas específicas em cada tipo de organização. Importaressaltar que estas quatro funções gerais são inerentesà existência de qualquer uma delas, formando uma tota-lidade que deve estar ajustada à missão organizacionalpara que se obtenha o seu melhor desempenho. Nãoexistem fórmulas pré-estabelecidas para a administra-ção das organizações.

A existência de uma extensa base teórica sobre admi-nistração proporciona aos membros das organizações apossibilidade de se dedicarem a estabelecer procedi-mentos, a partir dessas teorias, adequando para suasorganizações aquela que lhes proporcione melhores re-sultados aos objetivos traçados.

As transformações ocorridas no contexto mundial nasúltimas décadas estão marcadas pelo acirramento dacompetitividade, pelo desenvolvimento tecnológico ace-lerado, pelo avanço da informatização e dos meios decomunicação. Essa mudança de paradigmas, promovi-da pela evolução, implicou em processos de reestrutura-ção dos sistemas de gestão não só nas organizaçõesprivadas, mas também nas organizações públicas.

É fato, então que tem havido de maneira mais acentu-ada revisões sistemáticas nas estruturas, nos proces-sos e na cultura das organizações. Especificamente, noque se refere às organizações públicas, essas revisõesestão vinculadas à reforma do Estado, ou seja, um con-junto de medidas que busca rever o papel do Estado esuas formas de atuação.

Como parte desse contexto de mudanças, seja emorganizações privadas ou públicas, destacam-se as mu-danças culturais promovidas nessas organizações atra-vés de novos valores e de práticas gerenciais que seconcretizam por meio de decisões e ações para a trans-formação da realidade e para o alcance de suas metas.

Tem-se, então, um cunho catalisador de potenciaispara favorecer a disponibilização de conhecimentos emprol dos objetivos organizacionais, caracterizadas pelaimplementação de um modelo de administração geren-cial, e pelos impactos que esses processos de reestru-turação trazem para a organização.

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190 Degrau Cultural

Conhecimentos Específicos

Existem inúmeras maneiras para se avaliar e interpre-tar o grau de competitividade de uma empresa perantesuas concorrentes. Para Prahalad (1995), por exem-plo, a inovação é o caminho para o sucesso empresa-rial: como os produtos tendem a tornar-se cada vezmais próximos em temos de especificações e vanta-gens para o cliente (tendem a transformar-se em “com-modities”), a capacidade de criar novas necessidadesde mercado e atendê-las antes da concorrência é ogrande diferencial. Slack (1993), por outro lado, apre-senta uma visão mais segmentada, afirmando que asorganizações podem concorrer em custo, qualidade doproduto, flexibilidade (capacidade de fornecer umagama ampla de produtos distintos) e tempo (agilidadeno atendimento de um pedido do cliente).

Dentre todas as abordagens teóricas, porém, talvez amais completa seja a de Michael Porter (1985), quedistingue dois grandes vetores estratégicos de com-petitividade: custo e diferenciação. Assim, a médio pra-zo, uma empresa pode escolher entre oferecer um pro-duto padronizado a um custo muito baixo (menor que aconcorrência) ou diferenciá-lo, criando valores agrega-dos que justifiquem dispêndios extras para sua aqui-sição. A longo prazo, porém, a empresa deve unir estesdois fatores de competitividade, oferecendo produtosbaratos e diferenciados.

No Cadeia de Suprimento, o modelo estratégico de Mi-chael Porter traduz-se pela seguinte frase: o sistema lo-gístico deve, ao mesmo tempo, gerar transações de me-nor custo total, e maximizar o serviço ao cliente. No quese refere a este último fator, Cristopher (1997) apresentauma análise bastante lúcida de quais deveriam ser osreais objetivos de uma organização: “...O fato evidente éque toda organização tem o serviço ao cliente como meta.Em verdade, muitas empresas bem sucedidas começa-ram a examinar os padrões de seus serviços internospara que todas as pessoas que trabalhem no negóciocompreendessem que elas deveriam prestar serviço paraalguém - se não for assim, porque elas estariam na folhade pagamento? O objetivo deve ser o estabelecimento deuma cadeia de clientes que liga as pessoas de todos osníveis da organização direta ou indiretamente ao merca-do. O gerenciamento da cadeia de serviços ao cliente aolongo da empresa, e daí por diante, é a função principalrefletida no gerenciamento logístico”.

O que é, então, serviço ao cliente? Em um estudo de1976, La Londe e Zinzer levantaram uma boa amostra doque se constituía o “serviço ao cliente”. Alguns exemplosestão demonstrados abaixo:- Todas as atividades necessárias para receber, pro-

cessar, entregar e faturar os pedidos dos clientes efazer o acompanhamento de qualquer atividade emque houve falha.

- Pontualidade e confiabilidade na entrega de materiais,de acordo com a expectativa do cliente.

- Um complexo de atividades envolvendo todas as áreasdo negócio que se combinam para entregar e faturaros produtos da companhia de uma maneira que sejapercebida como satisfatória pelo cliente e que demons-tre os objetivos da companhia.

- O total de entradas de pedidos, todas as comunica-ções com os clientes, todas as remessas, todos osfretes, todas as faturas e controle total dos reparos dosprodutos.

- Entrega pontual e exata dos produtos pedidos pelosclientes, com um acompanhamento cuidadoso e res-posta às perguntas, incluindo o envio pontual da fatura.

Fonte:http://www.empreenderparatodos.com.br

NÍVEL DE SERVIÇO

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Conhecimentos Específicos

Degrau Cultural 191

ADMINITRAÇÃO E MANUTENÇÃO DE IMÓVEIS EPRESTAÇÃO DE SERVIÇOS GERAIS

É entendido como serviço geral todo trabalho não qualifi-cado com ensino superior que seja terceirizado e que com-ponha a base empregatícia de uma determinada empre-sa. São serviços oferecidos em apoio a outras empresas,podendo ser contratados de forma integral ou parcial, apre-sentando o serviço por dias, horas ou semanas.

Dentro deste campo, estão incluídos serviços de limpe-za, de portaria, de transporte, de segurança e de recep-ção, por exemplo. Estes serviços são disponibilizadospor empresas que oferecem estes serviços a outras, atra-vés de contratos autônomos ou não, temporários ou per-manentes. Apesar de algumas áreas disponibilizadasdentro dos serviços gerais exigirem algum tipo de espe-cialização no tipo de formação, tais como eletricista, car-pinteiro, manuntenção de computadores etc, a grandemaioria não exige muita qualificação do funcionário, jus-tamente pela simplicidade do serviço.

Justamente por esta característica, muitas pessoas quenão possuem alto nível de instrução procuram trabalharpara empresas que oferecem serviços gerais, uma vezque dentro da empresa é possível trabalhar em diversasáreas de acordo com o interesse do contratante. Estaflexibilidade é igualmente boa e ruim para o funcionário,pois ao mesmo tempo que tem mais oportunidades deconseguir serviços para fazer e conseqüentemente ga-nhar mais dinheiro, ao mesmo tempo nunca conseguiráter a oportunidade de se especializar em apenas umaárea e desenvolver uma profissão nela.

Nem por isso deve-se enxergar os serviços gerais comoum trabalho de menor importância ou irrelevante: suanecessidade é tão reconhecida que até mesmo o Minis-tério do Planejamento do Brasil possui um departamentoespecial chamado Sistema de Serviços Gerais – o SISG– que tem como função administrar toda prestação deserviço realizada no Ministério. É uma prova de que todoserviço, por menor que seja, tem a sua importância.

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

A prestação de serviços é entendida como a realizaçãode trabalho oferecido ou contratado por terceiros (comu-nidade ou empresa), incluindo assessorias, consultori-as e cooperação interinstitucional. A prestação de servi-ços se caracteriza pela intangibilidade, inseparabilidade(produzido e utilizado ao mesmo tempo) e não resulta naposse de um bem. Quando a prestação de serviço foroferecida como curso ou projeto de extensão, ela é regis-trada como tal (cursos e projetos).

SISTEMAS PREDIAIS: MANUNTEÇÕES PREVENTIVA ,CORRETIVA E PREDITIVA

Existem vários tipos de manutenção, e a decisão pelaadoção, ou mesmo a combinação dos tipos de manuten-ção, requer uma análise mais profunda dos objetivosdesejados e depende também da relação custo-benefí-cio para cada aplicação.

Conheça os tipos de manutenção mais utilizados:

Manutenção Preventiva

Você já deve ter ouvido a seguinte frase: “É melhor preve-nir do que remediar”. A palavra prevenção é abrangente eutilizada em várias áreas. Na área médica muito se falana prevenção de determinadas doenças que se diagnos-ticadas antecipadamente aumentam as chances de curae, conseqüentemente, a vida do paciente.

Na manutenção predial acontece o mesmo. A manuten-ção preventiva é baseada na estatística CTMF (Curva deTempo Médio para Falha), que programa reparos ou re-condicionamentos de máquinas, equipamentos e siste-mas, que estima a possibilidade de falha tanto no mo-mento seguinte ao início do funcionamento, que podemocorrer devido à falhas na instalação, ou ainda após umlongo período de utilização dos equipamentos.

Os programas de manutenção preventiva podem ser sim-ples (resumidos a lubrificações e ajustes menores) oumais abrangentes, com a programação de reparos, lubri-ficação, ajustes e recondicionamentos de máquinas paratodos os equipamentos críticos de uma unidade predialou industrial.

Manutenção Preditiva

A manutenção preditiva é uma filosofia ou atitude que usaa condição operacional real de equipamentos e siste-mas para otimizar a operação total. Trata-se de um meiode se melhorar a produtividade, a qualidade do produto, olucro e a efetividade global, principalmente, em plantasindustriais de manufatura e de produção.

O monitoramento regular da condição mecânica real, orendimento operacional e outros indicadores da condiçãooperativa das máquinas e sistemas de processo forne-cem os dados necessários para assegurar o intervalomáximo entre os reparos e minimizar o número e os cus-tos de paradas não-programadas ocasionadas por falhas.

Um programa abrangente de manutenção preditiva utili-za uma combinação de técnicas não-destrutivas (monito-ramento de vibração, monitoramento de parâmetro deprocesso, termografia, tribologia e inspeção visual) quepermite identificar problemas em máquinas e sistemasantes que se tornem sérios, já que a maioria dos proble-mas podem ser minimizados se forem detectados e re-parados com antecedência.

As técnicas específicas dependerão do tipo de equipa-mento da planta industrial ou unidade predial, seu im-pacto sobre a produção e outros parâmetros chaves daoperação do local, além dos objetivos que se deseja queo programa de manutenção preditiva atinja.

Manutenção Corretiva

Este tipo de manutenção é simples e direto: somentequando algum equipamento ou sistema quebra ou fa-lha é que ele é consertado. O gerenciamento da manu-tenção corretiva não investe em manutenção preventi-va ou preditiva até o momento que um equipamento ousistema falhe.

FUNÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PATRIMONIAL

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192 Degrau Cultural

Conhecimentos Específicos

A manutenção corretiva é uma técnica reativa e na maio-ria das vezes é o método mais caro de gerência de ma-nutenção, pois em muitos casos envolvem custos comestoques de peças sobressalentes, altos custos de tra-balho extra e elevado tempo de paralisação ou disponi-bilidade de uma unidade predial. Esta paralisação podeimpactar no desempenho econômico de uma empresa,como por exemplo, a perda de produtos perecíveis (comovacinas, etc.) armazenados sob temperatura controla-da, ou a perda de conforto no caso de uma quebra dosistema de ar condicionado, ou ainda a perda momen-tânea de clientes insatisfeitos com a paralisação geraldos serviços.

Fontes:

www.prestaçao.net

www.ufmg.br

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Conhecimentos Específicos

Degrau Cultural 193

Compras nas Organizações

Em muitas organizações públicas, as atividades relaci-onadas ao planejamento de compras (planejamento dasquantidades, seleção e avaliação de fornecedores, ne-gociação etc.) estão dissociadas das atividades relati-vas ao processamento dessas compras (atividades delicitação, documentação e registro), bem como, de seurecebimento. Tal fato, por muitas vezes, gera problemasentre as reais necessidades do solicitante e do que efe-tivamente é entregue à organização. A falta de entrosa-mento entre estas atividades (compras, licitação e al-moxarifado) pode comprometer o suprimento de materi-ais para a empresa.

Uma boa compra é aquela que atende, ao mesmo tem-po, as exigências técnicas do solicitante e de quem vairecebê-la (que devem estar expressas como especifica-ções), os requisitos legais de sua aquisição (licitação,por exemplo) e de sua entrega (locais, prazos e datas).Para que isso possa ser alcançado necessário se faz,que as pessoas, que exercem atividades associadas atais funções trabalhem de forma integrada, diferentemen-te, do que ainda acontece hoje em muitas organizaçõespúblicas, conforme fora falado no início deste tema.

Para que o planejamento de compras seja bem realiza-do, é importante que o responsável por esta função bus-que ao máximo introduzir em sua rotina o estabelecimen-to de previsões. Antecipar-se sobre possíveis necessida-des de materiais e das necessidades associadas a esta(área e condições requeridas à sua armazenagem, pes-soal para a distribuição, recursos, à sua aquisição, entreoutras) é de fundamental importância para o pleno funci-onamento da empresa pública. Todavia, nem sempre épossível ter previsões confiáveis sobre determinadasnecessidades. Por outro lado, também podem ocorrerimprevistos que alterem a regularidade das compras.

As compras devem ser regulares, o que significa um pla-nejamento estruturado (com as suas respectivas previ-sões) e um bom funcionamento do setor. A ocorrência decompras emergenciais dará elementos para o gestor depatrimônio repensar o seu planejamento, seja pela iden-tificação e levantamento de falhas ocorridas neste, seja

porque “imprevistos” apontaram potenciais fragilidadesou despreparo do setor para lidar com estes.

Uma vez, devidamente autorizado, em conformidade coma previsão orçamentária e a disponibilidade financeira,o gestor de patrimônio também poderá antecipar suascompras, visando obter ganhos de oportunidades (ofer-tas de mercado ou pela tendência de alta dos preços doproduto), o que em empresas privadas poder-se-ia cha-mar de compras especulativas. Por fim, quando sãonecessárias compras, devido à obsolescência de ma-teriais, pode-se dizer que ocorreram falhas anterioresno planejamento, resultando aquisições de quantida-des desnecessárias ou excessivas.

Através do planejamento de compras, que a organiza-ção busca estabelecer a maximização da utilização dosrecursos disponíveis em atendimento às demandas,estabelecendo as quantidades, os locais e as datas paraas entregas de cada material, que foi adquirido.

Assim, para evitar a perda dos materiais adquiridos, pordeterioração, é importante que o responsável pelas com-pras conheça as condições disponíveis para a armaze-nagem, pois que este poderá decidir sobre as embala-gens e sobre os meios de transporte, o que poderá con-tribuir para a redução dessas perdas.

A demanda e a oferta de materiais podem concentrarem certos períodos do ano, ou terem um comportamen-to irregular. Então, o gestor deverá adotar estratégias deação específica para cada situação, de modo que, ape-sar da ausência de estabilidade na demanda e na ofer-ta, o que seria ideal para o seu trabalho, ele consigaaplicar adequadamente os recursos disponíveis e as-segurar o atendimento das necessidades de materialem sua organização. Quanto mais conhecimentos ogestor detiver sobre o seu papel, estará melhor prepara-do para lidar com esta variação de situações. Isto impli-ca em dizer que a melhoria de seu desempenho e doresultado que seu trabalho representará para a sua or-ganização, dependerá de sua contínua atualização pro-fissional, obtida pela constante leitura e pela troca deexperiência com outros profissionais do seu ramo deatividades.

CONCEITOS GERAIS DE COMPRAS

Gráficos que mostram comportamento de consumo:

Consumo horizontal

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194 Degrau Cultural

Conhecimentos Específicos

Fornecedores

Para evitar problemas indesejáveis é interessante quea organização mantenha em seu poder um cadastroatualizado sobre potenciais fornecedores. Assim,poderá em pouco tempo ter informações sobre estese proceder a um julgamento justo sobre as alternati-vas disponíveis para o fornecimento, quando pertinen-te. Esta condição mínima para que uma empresapossa se candidatar a fornecedor denomina-se qua-lificação. Por sua vez, a ordem de prioridade para ofornecimento entre aqueles considerados habilitadosintitula-se de classificação.

A fim de evitar abusos, por parte de fornecedores, cadaunidade poderá formalizar sanções relativas a falhasou problemas em fornecimentos sucessivos. Deacordo com a gravidade das falhas (atrasos, trocasno material entregue, faltas nas quantidades, etc), po-dem ser estabelecidos pontos negativos (ou deméri-tos) e ao total de uma quantidade limite de deméritospara um certo intervalo de tempo (20 pontos acumula-dos em um ano, por exemplo) estará, devido a esseconjunto de falhas, proibido de concorrer ao forneci-mento por um certo período ou, ainda, poderá ser des-qualificado, o que implicará efetivamente na impossi-bilidade de fornecimento. Tal providência pode ser exe-cutada, através do condicionamento de cada forneci-mento, à qualificação prévia. Uma opção, para tanto,é exigir, quando cabível, a qualificação do pretensofornecedor junto ao Cadastro Geral de Contribuintesdo Estado, ou, ainda, junto ao Cadastro deFornecedores do Ministério de Planejamento (SICAF),que faz parte de um sistema integrado de informaçõesrelativas a compras disponibilizadas na Internet(www.comprasnet.gov.br).

Contratos

Significa a convenção estabelecida entre duas ou maispessoas para constituir, regular ou extinguir entre elasuma relação jurídica”. Esta definição é bem interessan-te, porque coloca em poucas linhas a orientação sobretodos os elementos que devem constar em um contratobem elaborado. São eles:· a qualificação das partes envolvidas e de seus

representantes legais para aquele efeito;· o objeto – que apresenta a motivação da elaboração

do contrato, aquilo que deverá ser buscado ouatingido;

· a constituição – que formaliza os interesses de cadauma das partes, a duração e os meios necessáriospara tanto;

· a regulação – que estabelece os direitos e obriga-ções de cada uma das partes em relação ao outro e aterceiros, bem como orientações para a resolução deconflitos que, porventura, venham a se estabelecer;

· a extinção – que determina os motivos para o encer-ramento do contrato, seja pelo atingimento de seuspropósitos, seja pelo descumprimento dos termosda regulação ou, ainda, pela limitação de tempoprevista em sua constituição.

Quando o contrato envolve, como uma das partes, opoder público, este recebe o nome de contrato adminis-trativo e se caracteriza pela predominância deste emrelação às demais partes, face à finalidade do atendi-mento de interesses públicos.

O gestor de patrimônio ou o responsável pela elaboraçãodos contratos administrativos, como representante dopoder público, no momento da contratação da aquisiçãode bens e serviços, deve sempre considerar que estescontratos têm como principais características:

Tendência

Comportamento Sazonal

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Conhecimentos Específicos

Degrau Cultural 195

· licitação prévia – visa maximizar a utilização do recur-so público (ou a seleção da proposta mais vantajosapara o Estado), e que, para tanto, deve ser realizado oprocesso com a respectiva documentaçãonecessária;

· publicidade – dar a mais ampla ciência a possíveisinteressados no processo de licitação e, também, paracaracterizar a transparência e a isenção do agentepúblico, em relação a esta, o que garantirá o princípiode isonomia de direitos;

· prazo determinado – que todos os contratos tenhamum prazo de vigência definido, visando criar aoportunidade de novas ofertas ao Estado e, assim,otimizar os recursos empregados na contratação, bemcomo impossibilitar a transferência de responsabili-dades sobre esta, com o advento da Lei de Responsa-bilidade Fiscal (Lei Complementar 101, de 04/05/2000);

· prorrogabilidade – apesar do que reza o parágrafoanterior, haverá ocasiões onde o contrato poderá serprorrogado, visto que a sua continuidade se constituirácomo vantagem adicional, através da obtenção depreços e condições mais vantajosas. Todavia, talcondição deverá ser prevista quando da contrataçãoinicial, assim como limitações de tempo em confor-midade com o item acima;

· cláusulas exorbitantes – são aquelas que caracteri-zam a predominância do poder público neste tipo decontrato. Entre elas mencionam-se:

· Modificação e rescisão unilateral dos contratos – emnome do interesse público, há a possibilidade daalteração das quantidades, inicialmente, previstaspara o fornecimento, dentro de limites previstos nalegislação e mesmo do encerramento doanteriormente contratado por aquele;

· Fiscalização – compete aos representantes do poderpúblico realizar a fiscalização das competênciastécnica e administrativa dos contratados, bem comodo próprio fornecimento de materiais e serviços. Caberessaltar que cláusulas, referentes à fiscalização,devem constar do termo de contrato, inclusive quantoà extinção deste;

Rcebimento e Aceitação

Uma das mais importantes etapas do trabalho do ges-tor de patrimônio é o recebimento dos materiais em suaorganização. Para tanto, uma série de pré-requisitos. Oprimeiro deles, diz respeito à competência para esterecebimento: significa dizer que o gestor de materiais,sozinho ou em equipe, terá plenas condições de julgar aconformidade daquilo que lhe é entregue. Estejulgamento tem duas dimensões: o aspecto quantitativoe o qualitativo, ou seja, as quantidades e as característi-cas ou especificações do material em recebimento.

Além disso, deve ser observada a regularidade dessematerial, no que se refere aos aspectos fiscais, (docu-mentação emitida pelo fornecedor, nota fiscal ou simi-lar) e à compatibilidade do que é entregue com adocumentação que originou o pedido (licitação, empe-nho, autorização de despesa etc.).

A fim de evitar julgamentos diferentes para um mesmoproduto, por diferentes recebedores ou por um mesmo,em datas diferentes, faz-se necessário que seestabeleça um procedimento padrão, contendo as for-mas de inspecionar o material a ser recebido, bem comoverificar sobre quais os aspectos este deve ser avaliado(pontos de inspeção no produto).

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196 Degrau Cultural

Conhecimentos Específicos

DECRETO Nº 2.745, DE 24 DE AGOSTO DE 1998

Aprova o Regulamento do Procedimento LicitatórioSimplificado da Petróleo Brasileiro S.A. - PETRO-BRÁS previsto no art . 67 da Lei nº 9.478, de 6 deagosto de 1997.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição quelhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição Federal, etendo em vista o disposto no art. 67 da Lei nº 9.478, de 6de agosto de 1997,

DECRETA:

Art 1º Fica aprovado o Regulamento do ProcedimentoLicitatório Simplificado da Petróleo Brasileiro S.A. -PETROBRÁS, na forma do Anexo deste Decreto.Art 2º Este Decreto entra em vigor na data de suapublicação.

Brasília, 24 de agosto de 1998; 177ºda Independência e 110º da República.

FERNANDO HENRIQUE CARDOSORaimundo Brito

ANEXOREGULAMENTO DO PROCEDIMENTO

LICITATÓRIO SIMPLIFICADODA PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRÁS

CAPÍTULO IDISPOSIÇÕES GERAIS

1.1 Este Regulamento, editado nos termos da Lei nº 9.478,de 6 de agosto de 1997, e do art. 173, § 1º, daConstituição, com a redação dada pela Emenda nº 19,de 4 de junho de 1998, disciplina o procedimentolicitatório a ser realizado pela PETROBRÁS, paracontratação de obras, serviços, compras e alienações.

1.2 A licitação destina-se a selecionar a proposta maisvantajosa para a realização da obra, serviço oufornecimento pretendido pela PETROBRÁS e seráprocessada e julgada com observância dosprincípios da legalidade, da impessoalidade, damoralidade, da publicidade, da igualdade, bemcomo da vinculação ao instrumento convocatório,da economicidade, do julgamento objetivo e dosque lhes são correlatos.

1.3 Nenhuma obra ou serviço será licitado sem aaprovação do projeto básico respectivo, com adefinição das características, referências e demaiselementos necessários ao perfeito entendimento,pelos interessados, dos trabalhos a realizar, nemcontratado, sem a provisão dos recursos financeirossuficientes para sua execução e conclusão integral.

1.3.1 Quando for o caso, deverão ser adotadas, antes dalicitação, as providências para a indispensávelliberação, utilização, ocupação, aquisição oudesapropriação dos bens, necessários à execuçãoda obra ou serviço a contratar.

1.4 Nenhuma compra será feita sem a adequadaespecificação do seu objeto e indicação dosrecursos financeiros necessários ao pagamento.

1.4.1 As compras realizadas pela PETROBRÁS deverãoter como balizadores: a) o princípio dapadronização, que imponha compatibilidade deespecificações técnica e de desempenho,observadas, quando for o caso, as condições demanutenção, assistência técnica e de garantiaoferecidas; b) condições de aquisição e pagamentosemelhantes às do setor privado; e c) definiçãodas unidades e quantidades em função doconsumo e utilização prováveis.

1.5 Estarão impedidos de participar de licitações naPETROBRÁS firma ou consórcio de firmas entre cujosdirigentes, sócios detentores de mais de dez porcento do Capital Social, responsáveis técnicos, bemassim das respectivas subcontratadas, haja alguémque seja Diretor ou empregado da PETROBRÁS.

1.6 Ressalvada a hipótese de contratação global (turn- key), não poderá concorrer à licitação paraexecução de obra ou serviço de engenharia pessoafísica ou empresa que haja participado daelaboração do projeto básico ou executivo.

1.6.1 É permitida a participação do autor do projeto ouda empresa a que se refere o item anterior, nalicitação de obra ou serviço ou na sua execução,como consultor técnico, exclusivamente a serviçoda PETROBRÁS.

1.7 O ato de convocação da licitação conterá, sempre,disposição assegurando à PETROBRÁS o direitode, antes da assinatura do contratocorrespondente, revogar a licitação, ou, ainda,recusar a adjudicação a firma que, em contrataçãoanterior, tenha revelado incapacidade técnica,administrativa ou financeira, a critério exclusivo daPETROBRÁS, sem que disso decorra, para osparticipantes, direito a reclamação ou indenizaçãode qualquer espécie.

1.8 No processamento das licitações é vedado admitir,prever, incluir ou tolerar, nos atos convocatórios,cláusulas ou condições que: a) restrinjam oufrustrem o caráter competitivo da licitação; b)estabeleçam preferências ou distinções em razãoda naturalidade, da sede ou domicílio dos licitantes.

1.8.1 A licitação não será sigilosa, sendo públicos eacessíveis a todos os interessados os atos deseu procedimento.

1.9 Sempre que economicamente recomendável, aPETROBRÁS poderá utilizar-se da contrataçãointegrada, compreendendo realização de projetobásico e/ou detalhamento, realização de obras eserviços, montagem, execução de testes, pré-operação e todas as demais operaçõesnecessárias e suficientes para a entrega final doobjeto, com a solidez e segurança especificadas.

1.10 Sempre que reconhecida na prática comercial, esua não utilização importar perda de

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Conhecimentos Específicos

Degrau Cultural 197

competitividade empresarial, a PETROBRÁSpoderá valer-se de mecanismos seguros detrasmissão de dados à distância, para fechamentode contratos vinculados às suas atividadesfinalísticas, devendo manter registros dosentendimentos e tratativas realizados e arquivar aspropostas recebidas, para fins de sua análise pelosórgãos internos e externos de controle.

1.11 Com o objetivo de compor suas propostas paraparticipar de licitações que precedam asconcessões de que trata a Lei nº 9.478, de 6 deagosto de 1997, a PETROBRÁS poderá assinarpré-contratos, mediante expedição de cartas-convite, assegurando preços e compromissos defornecimento de bens ou serviços.

1.11.1 Os pré-contratos conterão cláusula resolutiva depleno direito, sem penalidade ou indenização, aser exercida pela PETROBRÁS no caso de outrolicitante ser declarado vencedor, e serãosubmetidos à apreciação posterior dos órgãos decontrole externo e de fiscalização.

CAPÍTULO IIDISPENSA E INEXIGIBILIDADE DA LICITAÇÃO

2.1 A licitação poderá ser dispensada nas seguinteshipóteses:a) nos casos de guerra, grave perturbação da

ordem ou calamidade pública;b) nos casos de emergência, quando caracterizada

a urgência de atendimento de situação quepossa ocasionar prejuízo ou comprometer asegurança de pessoas, obras, serviços,equipamentos e outros bens;

c) quando não acudirem interessados à licitaçãoanterior, e esta não puder ser repetida semprejuízo para a PETROBRÁS, mantidas, nestecaso, as condições preestabelecidas;

d) quando a operação envolver concessionário deserviço público e o objeto do contrato forpertinente ao da concessão;

e) quando as propostas de licitação anterior tiveremconsignado preços manifestamente superioresaos praticados no mercado, ou incompatíveiscom os fixados pelos órgãos estatais incumbidosdo controle oficial de preços;

f) quando a operação envolver exclusivamentesubsidiárias ou controladas da PETROBRÁS,para aquisição de bens ou serviços a preçoscompatíveis com os praticados no mercado, bemcomo com pessoas jurídicas de direito públicointerno, sociedades de economia mista,empresas públicas e fundações ou aindaaquelas sujeitas ao seu controle majoritário,exceto se houver empresas privadas quepossam prestar ou fornecer os mesmos bens eserviços, hipótese em que todos ficarão sujeitosa licitação; e quando a operação entre aspessoas antes referidas objetivar o fornecimentode bens ou serviços sujeitos a preço fixo ou tarifa,estipuladas pelo Poder Público;

g) para a compra de materiais, equipamentos ougêneros padronizados por órgão oficial, quandonão for possível estabelecer critério objetivo parao julgamento das propostas;

h) para a aquisição de peças e sobressalentesao fabricante do equipamento a que sedestinam, de forma a manter a garantia técnicavigente do mesmo;

i) na contratação de remanescentes de obra,serviço ou fornecimento, desde que aceitas asmesmas condições do licitante vencedor,inclusive quanto ao preço, devidamentecorrigido e mediante ampla consulta aempresas do ramo, participantes ou não dalicitação anterior;

j) na contratação de instituições brasileiras, semfins lucrativos, incumbidas regimental ouestatutariamente da pesquisa, ensino,desenvommento institucional, da integração deportadores de deficiência física, ou programasbaseados no Estatuto da Criança e doAdolescente (Lei nº 8.069, de 13 de Julho de1990), desde que detenham inquestionávelreputação ético-profissional;

k) para aquisição de hortifrufigrangeiros e gênerosperecíveis, bem como de bens e serviços aserem prestados aos navios petroleiros eembarcações, quando em estada eventual decurta duração em portos ou localidadesdiferentes de suas sedes, por motivo oumovimentação operacional, e para equipessísmicas terrestres.

2.2 A dispensa de licitação dependerá de exposiçãode motivos do titular da unidade administrativainteressada na contratação da obra, serviço oucompra em que sejam detalhadamenteesclarecidos:a) a caracterização das circunstâncias de fato

justificadoras do pedido;b) o dispositivo deste Regulamento aplicável à

hipótese;c) as razões da escolha da firma ou pessoa física

a ser contratada;d) a justificativa do preço de contratação e a sua

adequação ao mercado e à estimativa de custoda PETROBRÁS.

2.3 É inexigível a licitação, quando houver inviabilidadefática ou jurídica de competição, em especial:a) para a compra de materiais, equipamentos ou

gêneros que possam ser fornecidos porprodutor, empresa ou representante comercialexclusivo, vedada a preferência de marca;

b) para a contratação de serviços técnicos a seguirenumerados exemplificadamente, de naturezasíngular, com profissionais ou empresas denotória especialização:

- estudos técnicos, planejamento e projetosbásicos ou executivos;

- pareceres, perícias e avaliações em geral;

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198 Degrau Cultural

Conhecimentos Específicos

- assessorias ou consultorias técnicas eauditorias financeiras;

- fiscalização, supervisão ou gerenciamento deobras ou serviços;

- patrocínio ou defesa de causas judiciais ouadministrativas, em especial os negóciosjurídicos atinentes a oportunidades de negócio,financiamentos, patrocínio, e aos demais cujoconteúdo seja regido, predominantemente, porregras de direito privado face as peculiaridadesde mercado;

- treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;c) para a contratação de profissional de qualquer

setor artístico, diretamente ou através deempresário, desde que consagrado pela críticaespecializada ou pela opinião pública;

d) para a obtenção de licenciamento de uso desoftware com o detentor de sua titularidadeautoral, sem distribuidores, representantescomerciais, ou com um destes na hipótesede exclusividade, comprovada esta pordocumento hábil;

e) para a contratação de serviços ou aquisição debens, em situações atípicas de mercado emque, comprovadamente, a realização doprocedimento licitatório não seja hábil a atenderao princípio da economicidade;

f) no caso de transferência de tecnologia, desdeque caracterizada a necessidade eessencialidade da tecnologia em aquisição;

g) para a compra ou locação de imóvel destinadoao serviço da PETROBRÁS, cujas característicasde instalação ou localização condicionem a suaescolha;

h) para a formação de parcerias, consórcios e outrasformas associativas de natureza contratual,objetivando o desempenho de atividadescompreendidas no objeto social da PETROBRÁS;

i) para a celebração de “contratos de aliança”,assim considerados aqueles que objetivem asoma de esforços entre empresas, paragerenciamento conjunto de empreendimentos,compreendendo o planejamento, aadministração, os serviços de procura,construção civil, montagem, pré-operação,comissionamento e partida de unidades,mediante o estabelecimento de preços “meta”e “teto”, para efeito de bônus e penalidades, emfunção desses preços, dos prazos e dodesempenho verificado;

j) para a comercialização de produtos decorrentesda exploração e produção de hidrocarbonetos,gás natural e seus derivados, de produtos deindústrias químicas, para importação,exportação e troca desses produtos, seutransporte, beneficiamento e armazenamento,bem como para a proteção de privilégiosindustriais e para opeações bancárias ecreditícias necessárias à manutenção departicipação da PETROBRÁS no mercado;

k) nos casos de competitividade mercadológica,em que a contratação deva ser iminente, pormotivo de alteração de programação, desde quecornprovadamente não haja tempo hábil para arealização do procedimento licitatório,justificados o preço da contratação e as razõestécnicas da alteração de programação; l) naaquisição de bens e equipamentos destinadosà pesquisa e desenvolvimento tecnológicoaplicáveis às atividades da PETROBRÁS.

2.3.1 Considera-se de notória especialização oprofissional ou empresa cujo conceito no campode sua especialidade, decorrente de desempenhoanterior, estudos, experiências, publicações,organização, aparelhamento, equipe técnica, ou deoutros requisitos relacionados com suasatividades, permita inferir que seu trabalho é o maisadequado à plena satisfação do objeto do contrato.

2.3.2 Considera-se como produtor, firma ourepresentante comercial exclusivo, aquele que sejao único a explorar, legalmente, a atividade no localda contratação, ou no território nacional, ou o únicoinscrito no registro cadastral de licitantes daPETROBRÁS, conforme envolva a operação custoestimado nos limites de convite, concorrência outomada de preços.

2.4 A Diretoria da PETROBRÁS definirá, em atoespecífico, as competências para os atos dedispensa de licitação.

2.5 Os casos de dispensa (item 2.1) e deinexigibilidade (item 2.3) de licitação deverão sercomunicados pelo responsável da unidadecompetente à autoridade superior, dentro dos cincodias seguintes ao ato respectivo, devendo constarda documentação a caracterização da situaçãojustificadora da contratação direta, conforme ocaso, a razão da escolha do fornecedor ouprestador de serviço e a justificativa do preço.

CAPÍTULO IIIMODALIDADES, TIPOS E LIMITES DE LICITAÇÃO

3.1 São modalidades de licitação:a) A CONCORRÊNCIAb) A TOMADA DE PREÇOSc) O CONVITEd) O CONCURSOe) O LEILÃO

3.1.1 CONCORRÊNCIA - é a modalidade de licitaçãoem que será admit ida a part icipação dequalquer interessado que reuna as condiçõesexigidas no edital.

3.1.2 TOMADA DE PREÇOS - é a modalidade de licitaçãoentre pessoas, físicas ou jurídicas previamentecadastradas e classificadas na PETROBRÁS, noramo pertinente ao objeto.

3.1.3 CONVITE - é a modalidade de licitação entrepessoas físicas ou jurídicas, do ramo pertinenteao objeto, em número mínimo de três, inscritas ounão no registro cadastral de licitantes daPETROBRÁS.

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Conhecimentos Específicos

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3.1.4 CONCURSO - é a modalidade de licitação entrequaisquer interessados, para escolha de trabalhotécnico ou artístico, mediante a instituição deprêmios aos vencedores.

3.1.5 LEILÃO - é a modalidade de licitação entrequaisquer interessados, para a alienação de bensdo ativo permanente da PETROBRÁS, a quemoferecer maior lance, igual ou superior ao daavaliação.

3.2 De acordo com a complexibilidade eespecialização da obra, serviço ou fornecimento aser contratado, as licitações poderão ser dosseguintes tipos:a) DE MELHOR PREÇO - quando não haja fatores

especiais de ordem técnica que devam serponderados e o critério de julgamento indicarque a melhor proposta será a que implicar omenor dispêndio para a PETROBRÁS, ou omaior pagamento, no caso de alienação,observada a ponderação dos fatores indicadosno ato de convocação, conforme subitem 6.10;

b) DE TÉCNICA E PREÇO - que será utilizadasempre que fatores especiais de ordem técnica,tais como segurança, operatividade e qualidadeda obra, serviço ou fornecimento, devam guardarrelação com os preços ofertados;

c) DE MELHOR TÉCNICA - que será utilizada paracontratação de obras, serviços ou fornecimentosem que a qualidade técnica seja preponderantesobre o preço.

3.2.1 O tipo da licitação será indicado pela unidaderequisitante interessada e constará, sempre, doedital ou carta-convite.

3.2.2 Nos casos de utilização de licitação de Técnica ePreço e de Melhor Técnica, a unidade administrativainteressada indicará os requisitos de técnica aserem atendidos pelos licitantes na realização daobra ou serviço ou fornecimento do material ouequipamento.

3.3 Para a escolha da modalidade de licitação serãolevados em conta, dentre outros, os seguintesfatores:a) necessidade de atingimento do segmento

industrial, comercial ou de negócioscorrespondente à obra, serviço ou fornecimentoa ser contratado;

b) participação ampla dos detentores dacapacitação, especialidade ou conhecimentopretendidos;

c) satisfação dos prazos ou característicasespeciais da contratação;

d) garantia e segurança dos bens e serviços aserem oferecidos;

1. velocidade de decisão, eficiência e presteza daoperação industrial, comercial ou de negóciospretendida;

f) peculidaridades da atividade e do mercado depetróleo;

g) busca de padrões internacionais de qualidade eprodutividade e aumento da eficiência;

h) desempenho, qualidade e confiabilidadeexigidos para os materiais e equipamentos;

i) conhecimento do mercado fornecedor demateriais e equipamentos específicos daindústria de petróleo, permanentementequalificados por mecanismos que verifiquem ecertifiquem suas instalações, procedimentos esistemas de qualidade, quando exigíveis.

3.4 Sempre que razões técnicas determinarem ofracionamento de obra ou serviço em duas ou maispartes, será escolhida a modalidade de licitaçãoque regeria a totalidade da obra ou serviço.

3.5 Obras ou serviços correlatos e vinculados entre siserão agrupados e licitados sob a modalidadecorrespondente ao conjunto a ser contratado.

3.6 Nos casos em que a licitação deva ser realizadasob a modalidade de convite, o titular da unidadeadministrativa responsável poderá, sempre quejulgar conveniente, determinar a utilização daconcorrência.

CAPÍTULO IVREGISTRO CADASTRAL, PRÉ-QUALIFICAÇÃO

E HABILITAÇÃO DE LICITANTES4.1 A PETROBRÁS manterá registro cadastral de

empresas interessadas na realização de obras,serviços ou fornecimentos para a Companhia.

4.1.1 Para efeito da organização e manutenção doCadastro de Licitantes, a PETROBRÁS publicará,periodicamente, aviso de chamamento dasempresas interessadas, indicando a documentaçãoa ser apresentada, que deverá comprovar:a) habilitação jurídica;b) capacidade técnica, genérica, específica e

operacional;c) qualificação econômico-financeira; d)

regularidade fiscal.4.2 As firmas cadastradas serão classificadas por

grupos, segundo a sua especialidade.4.3 Os registros cadastrais serão atualizados

periodicamente, pelo menos uma vez por ano.4.4 Os critérios para a classificação das firmas

cadastradas serão fixados por Comissão integradapor técnicos das áreas interessadas, indicadospelos respectivos diretores e designados peloPresidente da PETROBRÁS e serão estabelecidosem norma específica, aprovada pela Diretoria.

4.5 Feita a classificação, o resultado será comunicadoao interessado, que poderá pedir reconsideração,desde que a requeira, no prazo de cinco dias,apresentando novos elementos, atestados ououtras informações que justifiquem a classificaçãopretendida.

4.5.1 Decorrido o prazo do subitem anterior, a unidadeadministrativa encarregada do Cadastro expediráo Certificado de Registro e Classificação, que terávalidade de doze meses.

4.6 Qualquer pessoa, que conheça fatos que afetem ainscrição e classificação das firmas executoras deobras e serviços ou fornecedoras de materiais e

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Conhecimentos Específicos

equipamentos, poderá impugnar, a qualquertempo, total ou parcialmente, o registro, desde queapresente à unidade de Cadastro as razões daimpugnação.

4.7 A inscrição no registro cadastral de licitantes daPETROBRÁS poderá ser suspensa quando afirma:a) faltar ao cumprimento de condições ou normas

legais ou contratuais;b) apresentar, na execução de contrato celebrado

com a PETROBRÁS, desempenho consideradoinsuficiente;

c) tiver títulos protestados ou executados;d) tiver requerida a sua falência ou concordata, ou,

ainda, decretada esta última;e) deixar de renovar, no prazo que lhe for fixado,

documentos com prazo de validade vencido, oudeixar de justificar, por escrito, a não participaçãona licitação para a qual tenha sido convidada.

4.8 A inscrição será cancelada:a) por decretação de falência, dissolução ou

liquidação da firma;b) quando ocorrer declaração de inidoneidade da

firma;c) pela prática de qualquer ato ilícito;d) a requerimento do interessado;

4.9 A suspensão da inscrição será feita pela unidadeencarregada do Cadastro, por iniciativa própria oumediante provocação de qualquer unidade daPETROBRÁS. O cancelamento da inscrição serádeterminado por qualquer Diretor, ou pela Diretoriada PETROBRÁS no caso da letra “ b “ do subitemanterior, com base em justificativa da unidadeadministrativa interessada.

4.9.1 O ato de suspensão, ou de cancelamento, que serácomunicado, por escrito, pela unidade encarregadado Cadastro, fixará o prazo de vigência e ascondições que deverão ser atendidas pela firma,para restabelecimento da inscrição.

4.9.2 A firma que tiver suspensa a inscrição cadastralnão poderá celebrar contratos com a PETROBRÁS,nem obter adjudicação de obra, serviço oufornecimento, enquanto durar a suspensão.Entretanto, poderá a PETROBRÁS exigir, paramanutenção do contrato em execução, que a firmaofereça caução de garantia satisfatória.

4.10 Para o fim de participar de licitação cujo ato deconvocação expressamente o permita, admitirse-áa inscrição de pessoas físicas ou jurídicas reunidasem consórcio, sendo, porém, vedado a umconsorciado, na mesma licitação, também concorrerisoladamente ou por intermédio de outro consórcio.

4.10.1As pessoas físicas ou jurídicas consorciadasinstruirão o seu pedido de inscrição com prova decompromisso de constituição do consórcio,mediante instrumento, do qual deverão constar, emcláusulas próprias:a) a designação do representante legal do

consórcio;

b) composição do consórcio;c) objetivo da consorciação;d) compromissos e obrigações dos consorciados,

dentre os quais o de que cada consorciadoresponderá, individual e solidariamente, pelasexigências de ordem fiscal e administrativapertinentes ao objeto da licitação, até aconclusão final dos trabalhos que vierem a sercontratados com consórcio;

e) declaração expressa de responsabilidadesolidária de todos os consorciados pelos atospraticados sob o consórcio, em relação à licitaçãoe, posteriormente, à eventual contratação;

f) compromisso de que o consórcio não terá suacomposição ou constituição alteradas ou, sobqualquer forma, modificadas, sem prévia eexpressa anuência, escrita, da PETROBRÁS, atéa conclusão integral dos trabalhos que vierem aser contratados;

g) compromissos e obrigações de cada um dosconsorciados, individualmente, em relação aoobjeto de licitação.

4.10.2 A capacidade técnica e financeira do consórcio,para atender às exigências da licitação, serádefinida pelo somatório da capacidade de seuscomponentes.

4.10.3 Nos consórcios integrados por empresasnacionais e estrangeiras serão obedecidas asdiretrizes estabelecidas pelos órgãosgovernamentais competentes, cabendo, sempre,a brasileiros a representação legal do consórcio.

4.10.4 Não se aplicará a proibição constante da letra “ f “do subitem 4.10.1 quando as empresasconsorciadas decidirem fundir-se em uma só, queas suceda para todos os efeitos legais.

4.10.5 Aplicar-se-ão aos consórcios, no que cabíveis, asdisposições deste Regulamento, inclusive notocante ao cadastramento e habilitação de licitantes.

4.10.6 O Certificado do Registro do Consórcio seráexpedido com a finalidade exclusiva de permitir aparticipação na licitação indicada no pedido deinscrição.

4.10.7 O edital de licitação poderá fixar a quantidademáxima de firmas por consórcios e estabeleceráprazo para que o compromisso de consorciaçãoseja substituído pelo contrato de constituiçãodefinitiva do consórcio, na forma do disposto noart. 279 da Lei nº 6.404 de 15/12/76, sob pena decancelamento da eventual adjudicação.

4.11 A PETROBRÁS poderá promover a pré-qualificaçãode empresas para verificação prévia da habilitaçãojurídica, capacidade técnica, qualificaçãoeconômico-financeira e regularidade fiscal, comvista à participação dessas empresas emcertames futuros e específicos.

4.11.1 O edital de chamamento indicará, além da(s)obra(s), serviço(s) ou fomecimento(s) a ser(em)contratado(s), os requisitos para a pré-qualificaçãoe o seu prazo de validade.

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Conhecimentos Específicos

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4.11.2 Uma vez pré-qualificadas, a convocação dasempresas interessadas será feita de formasimplificada, mediante carta-convite.

4.12 O Certificado fornecido aos cadastrados substituiráos documentos exigidos para as licitaçõesprocessadas dentro do seu prazo de validade,ficando, porém, assegurado à PETROBRÁS odireito de estabelecer novas exigências, bem comocomprovação da capacidade operativa atual daempresa, compatível com o objeto a ser contratado.

CAPÍTULO VPROCESSAMENTO DA LICITAÇÃO

5.1 As licitações da PETROBRÁS serão processadas porComissões Permanentes ou Especiais, designadaspela Diretoria ou, mediante delegação desta, pelo titularda unidade administrativa interessada.

5.1.1 O procedimento da licitação será iniciado com oato do titular da unidade administrativa interessada,que deverá indicar o objeto a ser licitado, prazopara a execução da obra, serviço ou fornecimentodesejado, bem como os recursos orçamentáriosaprovados ou previstos nos programas plurianuaiscorrespondentes.

5.1.2 Quando for o caso, o pedido de licitação deverá viracompanhado do ato de designação da ComissãoEspecial que a processará.

5.2 O pedido de licitação deverá conter, dentre outros,os seguintes elementos:I - NO CASO DE OBRA OU SERVIÇO:a) descrição das características básicas e das

especificações dos trabalhos a seremcontratados;

b) indicação do prazo máximo previsto para aconclusão dos trabalhos;

c) indicação do custo estimado para a execução,cujo orçamento deverá ser anexado ao pedido;

d) indicação da fonte de recursos para acontratação;

e) requisitos de capital, qualificação técnica ecapacitação econômico-financeira a seremsatisfeitos pelas firmas interessadas naparticipação;

f) local e unidade administrativa onde poderão serobtidos, pelos interessados, elementos eesclarecimentos complementares sobre a obraou serviço, bem como o preço de aquisição dasespecificações técnicas, plantas e demaiselementos da licitação.

II - NO CASO DE COMPRA:a) descrição das características técnicas do

material ou equipamento a ser adquirido;b) indicação da fonte de recursos para a aquisição;c) indicação, quando for o caso, dos requisitos de

capacitação econômico-financeira, qualificaçãoe tradição técnica a serem satisfeitos pelosfornecedores interessados;

d) indicação ou requisitos de qualidade técnicaexigidos para o material ou equipamento a serfornecido;

e) preço de aquisição das especif icaçõestécnicas e demais documentos da licitação,quando for o caso.

5.2.1 Quando exigido como requisito para a participação,o capital social mínimo não será superior a dez porcento do valor estimado para a contratação.

5.2.2 A Comissão de Licitação poderá solicitar daunidade administrativa requisitante quaisquerelementos e informações que entendernecessários para a elaboração do edital ou carta-convite da licitação. A Comissão restituirá à unidaderequisitante o pedido de licitação que não contiveros elementos indicados no subitem anterior, bemassim os que não forem complementares com osdados e informações adicionais requisitados.

5.3 As licitações serão convocadas mediante editalassinado e feito publicar pelo titular da unidadeadministrativa interessada, ou através de carta-convite expedida pela Comissão de Licitação oupor servidor especialmente designado.

5.3.1 Na elaboração do edital deverão ser levados emconta, além das condições e exigênciastécnicas e econômico-financeiras requeridaspara a participação, os seguintes princípiosbásicos de licitação:a) igualdade de oportunidade e de tratamento a

todos os interessados na licitação;b) publicidade e amplo acesso dos interessados

às informações e trâmites do procedimentolicitatório;

c) fixação de critérios objetivos para o julgamentoda habilitação dos interessados e para avaliaçãoe classificação das propostas.

5.4 A concorrência será convocada por Aviso publicado,pelo menos uma vez, no Diário Oficial da União eem jornal de circulação nacional, com antecedênciamínima de trinta dias da data designada paraapresentação de propostas.

5.4.1 O aviso de convocação indicará, de forma resumida,o objeto da concorrência, os requisitos para aparticipação, a data e o local de apresentação daspropostas e o local onde poderão ser adquiridos oedital e os demais documentos da licitação.

5.4.2 O edital da concorrência deverá conter o númerode ordem em série anual, a sigla da unidadeadministrativa interessada, a finalidade dalicitação, a menção de que será regida por estaNorma e, mais, as seguintes indicações:a) o objeto da licitação, perfeitamente caracterizado

e definido, conforme o caso, pelo respectivoprojeto, normas e demais elementos técnicospertinentes, bastantes para permitir a exatacompreensão dos trabalhos a executar ou dofornecimento a fazer;

b) as condições de participação e a relação dosdocumentos exigidos para a habilitação doslicitantes e seus eventuais sub-contratados, osquais serão relativos, exclusivamente, à habilitaçãojurídica, qualificação técnica, qualificaçãoeconômico-financeira e regularidade fiscal;

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202 Degrau Cultural

Conhecimentos Específicos

c) o local, dia e horário em que serão recebidas adocumentação de habilitação preliminar e aspropostas e o local, dia e hora em que serãoabertas as propostas;

d) o critério que será adotado no julgamento daspropostas;

e) o local e a unidade administrativa onde osinteressados poderão obter informações eesclarecimentos e cópias dos projetos, plantas,desenhos, instruções, especificações e outroselementos necessários ao perfeitoconhecimento do objeto da licitação;

f) a natureza e o valor da garantia de propostas,quando exigida;

g) o prazo máximo para cumprimento do objeto dalicitação;

h) as condições de reajustamento dos preços,quando previsto;

i) a declaração de que os trabalhos, oufornecimento deverão ser realizados segundoas condições estabelecidas em contrato, cujaminuta acompanhará o edital;

j) as condições de apresentação das propostas,número de vias e exigências de seremdatilografadas e assinadas pelo proponente,sem emendas ou rasuras, com a indicação dorespectivo endereço;

k) as condições para aceitação de empresasassociadas em consórcio e para eventualsubcontratação;

l) esclarecimento de que a PETROBRÁS poderá,antes da assinatura do contrato, desistir daconcorrência, sem que disso resulte qualquerdireito para os licitantes;

m) prazo de validade das propostas;n) outras informações que a unidade requisitante

da licitação julgar necessária.5.4.3 Nas concorrências haverá, sempre, uma fase inicial

de habilitação preliminar, destinada à verificaçãoda plena qualificação das firmas interessadas.Para a habilitação preliminar os interessadosapresentarão os documentos indicados no edital,além do comprovante de garantia de manutençãoda proposta, quando exigida.

5.4.4 A habilitação preliminar antecederá a abertura daspropostas e a sua apreciação competirá àComissão de Licitação.

5.4.5 O edital da concorrência poderá dispensar as firmasinscritas no cadastro da PETROBRÁS e de órgãosda Administração Pública Federal, Estadual ouMunicipal, da apresentação dos documentos deregularidade jurídico-fiscal exigidos para ahabilitação, desde que exibido o Certificado deregistro, respectivo.

5.4.6 Quando prevista no edital, a exigência de capitalmínimo integralizado e realizado, ou de patrimôniolíquido, não poderá exceder de dez por cento dovalor estimado da contratação.

5.4.7 Mediante despacho fundamentado, a Diretoriapoderá autorizar a redução do prazo de publicaçãodo edital, para, no mínimo, vinte dias, quando essaprovidência for considerada necessária pelaurgência da contratação.

5.5 A tomada de preços será convocada por Avisopublicado no Diário Oficial da União e em jornal decirculação nacional, com a antecedência mínimade quinze dias da data designada para recebimentodas propostas.

5.5.1 O edital de tomada de preços conterá, além dosrequisitos do subitem anterior, que forem cabíveis,as seguintes indicações mínimas:a) a descrição detalhada do objeto da licitação, as

especificações e demais elementosindispensáveis ao perfeito conhecimento, pelosinteressados, dos trabalhos que serãoexecutados, ou dos materiais ou equipamentosa serem fornecidos;

b) o local, data e horário em que serão recebidasas propostas e as condições da apresentaçãodestas;

c) a informação de que somente poderão participarda licitação firmas já inscritas no registrocadastral de licitantes da PETROBRÁS;

d) especificação da forma e o valor da garantia deproposta, quando exigida, e indicação do local ea unidade administrativa da PETROBRÁS ondeos interessados obterão informaçõescomplementares, cópias das especificações,plantas, desenhos, instruções e demaiselementos sobre o objeto da licitação;

e) o critério de julgamento das propostas, com oesclarecimento de que a PETROBRÁS poderá,antes da assinatura do contrato, revogar alicitação, sem que disso resulte qualquer direitopara os licitantes.

5.5.2 Mediante despacho fundamentado, o Diretor daárea a que estiver afeta a licitação poderá autorizara redução do prazo de publicação do edital, paradez dias, quando essa providência for consideradanecessasária pela urgência da contratação.

5.6 O convite será convocado por carta expedida peloPresidente da Comissão de licitação ou pelo servidorespecialmente designado, às firmas indicadas nopedido da licitação, em número mínimo de três,selecionadas pela unidade requisitante dentre as doramo pertinente ao objeto, inscritos ou não no registrocadastral de licitantes da PETROBRÁS.

5.6.1 A carta-convite será entregue, aos interessados,contra recibo, com antecedência mínima de trêsdias antes da data fixada para a apresentação daspropostas. A carta-convite será acompanhada dascaracterísticas e demais elementos técnicos dalicitação e deverá conter as indicações mínimas,necessárias à elaboração das propostas.

5.6.2 A cada novo convite, realizado para objeto idênticoou assemelhado, a convocação será estendida a,pelo menos, mais uma firma, dentre ascadastradas e classificadas no ramo pertinente.

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Conhecimentos Específicos

Degrau Cultural 203

CAPíTULO VIJULGAMENTO DAS LICITAÇÕES

6.1 As licitações serão processadas e julgadas com aobservância do seguinte procedimento:a) abertura dos envelopes contendo a

documentação relativa à habilitação, e suaapreciação;

b) devolução dos envelopes fechados aoslicitantes inabilitados, desde que não tenhahavido recurso ou após a sua denegação;

c) abertura dos envelopes contendo as propostasdos licitantes habilitados, desde quetranscorrido o prazo sem interposição derecurso, ou tenha havido desistência expressa,ou após o julgamento dos recursos interpostos;

d) verificação da conformidade de cada propostacom os requisitos do instrumento convocatório,promovendo-se a desclassificação daspropostas desconformes ou incompatíveis;

e) classificação das propostas e elaboração doRelatório de Julgamento;

f) aprovação do resultado e adjudicação do objetoao vencedor.

6.2 A abertura dos envelopes contendo os documentosde habilitação e as propostas, será realizada sempreem ato público, previamente designado, do qual selavrará ata circunstanciada, assinada pelos licitantespresentes e pela Comissão de Licitação.

6.3 Todos os documentos de habilitação e propostasserão rubricados pelos licitantes e pela Comissãode Licitação.

6.4 O disposto no item 6.1 aplica-se, no que couber,ao leilão e ao convite.

6.5 O concurso será processado com a observânciado procedimento previsto no respectivo instrumentoconvocatório.

6.6 Ultrapassada a fase de habilitação dosconcorrentes e abertas as propostas, não cabedesclassificá-las por motivo relacionado com ahabilitação, salvo em razão de fatos supervenientesou só conhecidos após o julgamento.

6.7 É facultada à Comissão ou autoridade superior,em qualquer fase da licitação, a promoção dediligência destinada a esclarecer ou acomplementar a instrução do procedimentolicitatório, vedada a inclusão posterior dedocumento ou informação que deveria constaroriginariamente da proposta.

6.8 Após a fase de habilitação, não cabe desistênciade proposta, salvo por motivo justo decorrente defato superveniente e aceito pela Comissão.

6.9 É assegurado a todos os participantes doprocedimento licitatório o direito de recurso, naforma estabelecida no Capítulo IX desteRegulamento.

6.10 O critério de julgamento das propostas constará,obrigatoriamente, do edital ou carta-convite. Na suafixação levar-se-ão em conta, dentre outrascondições expressamente indicadas no ato de

convocação, os fatores de qualidade e rendimentoda obra ou serviço ou do material ou equipamentoa ser fornecido, os prazos de execução ou deentrega, os preços e as condições de pagamento.

6.11 A Comissão fará a análise, avaliação e classificaçãodas propostas rigorosamente de conformidadecom o critério estabelecido no ato de convocação,desclassificando as que não satisfizeram, total ouparcialmente, às exigências prefixadas.

6.12 Não serão levadas em conta vantagens nãoprevistas no edital ou carta-convite, nem ofertas deredução sobre a proposta mais barata.

6.13 No caso de discordância entre os preços unitáriose os totais resultantes de cada item da planilha,prevalecerão os primeiros; ocorrendo discordânciaentre os valores numéricos e os por extenso,prevalecerão estes últimos.

6.14 Na falta de outro critério expressamenteestabelecido no ato de convocação, observado odisposto no subitem anterior, a licitação serájulgada com base no menor preço ofertado, assimconsiderado aquele que representar o menordispêndio para a PETROBRÁS.

6.15 Na avaliação das propostas, para efeito daclassificação, a Comissão levará em conta todos osaspectos de que possa resultar vantagem para aPETROBRÁS, observado o disposto no subitem 6.25.

6 16 As propostas serão classificadas por ordemdecrescente dos valores afertados, a partir da maisvantajosa.

6.17 Verificando-se absoluta igualdade entre duas oumais propostas, a Comissão designará dia e horapara que os licitantes empatados apresentamnovas ofertas de preços; se nenhum deles puder,ou quiser, formular nova proposta, ou caso severifique novo empate, a licitação será decidida porsorteio entre os igualados.

6.18 Em igualdade de condições, as propostas delicitantes nacionais terão preferência sobre as dosestrangeiros.

6.19 Nas licitações de MELHOR PREÇO será declaradavencedora a proponente que, havendo atendido àsexigências de prazo de execução ou de entrega eàs demais condições gerais estabelecidas no atode convocação, ofertar o menor valor global para arealização da obra ou serviço, assim consideradoaquele que implicar o menor dispêndio para aPETROBRÁS, ou o maior pagamento, no caso dealienação.

6.20 Nas licitações de TÉCNICA E PREÇO e MELHORTÉCNICA o julgamento das propostas será feitoem duas etapas.

6.20.1 Na primeira, a Comissão fará a análise daspropostas com base nos fatores de avaliaçãopreviamente fixados no edital, tais como: qualidade,rendimento, assistência técnica e treinamento,prazo e cronograma de execução, técnica emetodologia de execução, tradição técnica da firma,equipamentos da firma, tipo e prazo da garantia dequalidade oferecida, podendo solicitar dos

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204 Degrau Cultural

Conhecimentos Específicos

licitantes as informações e esclarecimentoscomplementares que considerar necessários,vedada qualquer alteração das condições jáoferecidas.

6.20.2 Concluída a avaliação das propostas técnicas, aComissão convocará os licitantes, por escrito, e,no dia, hora e local designados, em sessão pública,divulgará o resultado da 1ª etapa do julgamento eproclamará as propostas classificadastecnicamente. Após a leitura do Relatório Técnico,o Presidente da Comissão prestará aos licitantesos esclarecimentos e justificativas que foremsolicitados. As indagações dos licitantes e osesclarecimentos prestados pelo Presidenteconstarão da ata da sessão. Em seguida, oPresidente da Comissão fará a abertura dosenvelopes das propostas financeiras, cujosdocumentos serão lidos e rubricados pelosmembros da Comissão e pelos licitantes. Serãorestituídos, fechados, aos respectivos prepostos,os envelopes de preços dos licitantes cujaspropostas técnicas tenham sido desclassificadas.

6.20.3 O Presidente da Comissão não fará a abertura dosenvelopes de preços das firmas cujas propostastécnicas tenham sido objeto de impugnação, salvose, decidida, de plano, a improcedência desta, oimpugnante declarar, para ficar consignado na ata,que aceita a decisão da Comissão e renuncia arecurso ou reclamação futura sobre o assunto.

6.20.4 Também não serão abertos, permanecendo empoder da Comissão, os envelopes de preços dasfirmas cujas propostas técnicas tenham sidodesclassificadas e que consignarem em ata opropósito de recorrer contra tal decisão, bem assimos daquelas contra as quais tenha sido impugnadaa classificação, até a decisão final sobre o recursoou impugnação.

6.20.5 O resultado da avaliação das propostas técnicasconstará de RELATÓRIO TÉCNICO, no qual deverãoser detalhadamente indicados:a) as propostas consideradas adequadas às

exigências de ordem técnica da licitação;b) as razões justificadoras de eventuais

desclassificações.6.20.6 Na segunda etapa do julgamento, a Comissão

avaliará os preços e sua adequação à estimativa daPETROBRÁS para a contratação, bem assim ascondições econômico-financeiras ofertados peloslicitantes e fará a classificação final segundo a ordemdecrescente dos valores globais, ou por item dopedido, quando se tratar de licitação de compra.

6.21 Nas licitações de TÉCNICA E PREÇO seráproclamada vencedora da licitação a firma que tiverofertado o melhor preço global para a realizaçãoda obra ou serviço, ou o melhor preço final por itemdo fornecimento a ser contratado, desde queatendidas todas as exigências econômico-financeiras estabelecidas no edital.

6.22 Nas licitações de MELHOR TÉCNICA seráproclamada vencedora a firma que obtiver a melhor

classificação técnica, desde que atendidas ascondições econômico-financeiras estabelecidasno edital. Entretanto, o edital conterá, sempre, aressalva de que a PETROBRÁS poderá recusar aadjudicação, quando o preço da proposta forconsiderado incompatível com a estimativa de custoda contratação.

6.23 Qualquer que seja o tipo ou modalidade da licitação,poderá a Comissão, uma vez definido o resultadodo julgamento, negociar com a firma vencedoraou, sucessivamente, com as demais licitantes,segundo a ordem de classificação, melhores emais vantajosas condições para a PETROBRÁS. Anegociação será feita, sempre, por escrito e asnovas condições dela resultantes passarão aintegrar a proposta e o contrato subseqüente.

6.24 O resultado das licitações, qualquer que seja otipo ou modalidade, constará do RELATÓRIO DEJULGAMENTO, circunstanciado, assinado pelosmembros da Comissão, no qual serão referidos,resumidamente, os pareceres técnicos dos órgãosporventura consultados.

6.25 No Relatório de Julgamento a Comissão indicará,detalhadamente, as razões da classificação oudesclassificação das propostas, segundo osfatores considerados no critério pré-estabelecido,justificando, sempre, quando a proposta de menorpreço não for a escolhida.

6.26 Concluído o julgamento, a Comissão comunicará,por escrito, o resultado aos licitantes, franqueando-lhes, e a qualquer interessado que o requeira porescrito, o acesso às informações sobre a tramitaçãoe resultado da licitação.

6.27 Decorrido o prazo de recurso, ou decidido este, oRelatório de Julgamento será encaminhado peloPresidente da Comissão ao titular do órgãointeressado, para aprovação e adjudicação.

6.27.1 O titular da unidade competente para a aprovaçãopoderá converter o julgamento em diligência, paraque a Comissão supra omissões ou esclareçaaspectos do resultado apresentado.

6.27.2 Mediante decisão fundamentada, a autoridadecompetente para a aprovação anulará, total ouparcialmente, a licitação, quando ficar comprovadairregularidade ou ilegalidade no seuprocessamento.

6.28 Os editais e cartas-convites conterão, sempre, aressalva de que a PETROBRÁS poderá, mediantedecisão fundamentada da autoridade competentepara a homologação do julgamento, revogar alicitação, a qualquer tempo, antes da formalizaçãodo respectivo contrato, para atender a razões deconveniência administrativa, bem como anular oprocedimento, se constatada irregularidade ouilegalidade, sem que disso resulte, para oslicitantes, direito a reclamação ou indenização.

6.29 As licitações vinculadas a financiamentoscontratados pela PETROBRÁS com organismosinternacionais serão processadas comobservância do disposto nas recomendações

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Conhecimentos Específicos

Degrau Cultural 205

contidas nos respectivos Contratos de Empréstimos,e nas instruções específicas dos órgãos federaiscompetentes, aplicando-se, subsidiariamente, asdisposições deste Regulamento.

6.30 Os editais para essas licitações indicarão osrequisitos a serem atendidos pelas firmasestrangeiras eventualmente interessadas naparticipação.

CAPÍTULO VIICONTRATAÇÃO

7.1 A execução de obras e serviços e a aquisição oualienação de materiais, na PETROBRÁS, serãocontratados com o concorrente classificado emprimeiro lugar na licitação correspondente,ressalvados os casos de dispensa desta,estabelecidos neste Regulamento.

7.1.1 Os contratos da PETROBRÁS reger-se-ão pelasnormas de direito privado e pelo princípio daautonomia da vontade, ressalvados os casosespeciais, obedecerão a minutas padronizadas,elaboradas com a orientação do órgão jurídico eaprovadas pela Diretoria.

7.1.2 As minutas dos contratos e dos respectivosaditamentos serão previamente analisadas peloórgão jurídico da PETROBRÁS, na forma dodisposto nas normas operacionais internas.

7.1.3 Os contratos deverão estabelecer, com clareza eprecisão, os direitos, obrigações eresponsabilidades das partes e conterão cláusulasespecíficas sobre:a) a qualificação das partes;b) o objeto e seus elementos característicos;c) a forma de execução do objeto;d) o preço, as condições de faturamento e de

pagamento e, quando for o caso, os critérios dereajustamento;

e) os prazos de início, de conclusão, de entrega,de garantia e de recebimento do objeto docontrato, conforme o caso;

f) as responsabilidades das partes;g) as que fixem as quantidades e o valor da multa;h) a forma de inspeção ou de fiscalização pela

PETROBRÁS;i) as condições referentes ao recebimento do

material, obra ou serviço;j) as responsabilidades por tributos ou

contribuições; k) os casos de rescisão;l) o valor do contrato e a origem dos recursos;m)a forma de solução dos conflitos, o foro do

contrato e, quando necessário, a lei aplicável;n) estipulação assegurando à PETROBRÁS o

direito de, mediante retenção de pagamentos,ressarcir-se de quantias que lhes sejam devidaspela firma contratada, quaisquer que sejam anatureza e origem desses débitos.

7 1.4 A Diretoria Executiva definirá, em ato internoespecífico, as competências para a assinatura doscontratos celebrados pela PETROBRÁS.

7.2 Os contratos regidos por este Regulamentopoderão ser alterados, mediante acordo entre aspartes, principalmente nos seguintes casos:a) quando houver modificação do projeto ou das

especificações, para melhor adequação técnicaaos seus objetivos;

b) quando necessária a alteração do valorcontratual, em decorrência de acréscimo oudiminuição quantitativa de seu objeto,observado, quanto aos acréscimos, o limite devinte e cinco por cento do valor atualizado docontrato;

c) quando conveniente a substituição de garantiade cumprimento das obrigações contratuais;

d) quando necessária a modificação do regime oumodo de realização do contrato, em face deverificação técnica da inaplicabilidade dostermos contratuais originários;

e) quando seja comprovadamente necessária amodificação da forma de pagamento, porimposição de circunstâncias supervenientes,respeitado o valor do contrato.

7.3 A inexecução total ou parcial do contrato poderáensejar a sua rescisão, com as consequênciascontratuais e as previstas em lei, além da aplicaçãoao contratado das seguintes sanções:a) advertência;b) multa, na forma prevista no instrumento

convocatório ou no contrato;c) suspensão temporária de participação em

licitação e impedimento de contratar com aPETROBRÁS, por prazo não superior a dois anos;

d) proibição de participar de licitação naPETROBRÁS, enquanto perdurarem os motivosdeterminantes da punição ou até que sejapromovida a reabilitação, perante a própriaautoridade que aplicou a pena.

7.3.1 Constituem motivo, dentre outros, para rescisãodo contrato:a) o não cumprimento de cláusulas contratuais,

especificações, projetos ou prazos;b) o cumprimento irregular de cláusulas

contratuais, especificações, projetos ou prazos;c) a lentidão no seu cumprimento, levando a

PETROBRÁS a presumir a não-conclusão daobra, do serviço ou do fornecimento, nos prazosestipulados;

d) o atraso injustificado no início da obra, serviçoou fornecimento;

e) a paralisação da obra, do serviço ou dofornecimento, sem justa causa e préviacomunicação à PETROBRÁS;

f) a subcontratação total ou parcial do seu objeto,a associação da contratada com outrem, acessão ou transferência, total ou parcial, excetose admitida no edital e no contrato, bem como afusão, cisão ou incorporação, que afetem a boaexecução deste;

g) o desatendimento das determinações regularesdo preposto da PETROBRÁS designado para

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206 Degrau Cultural

Conhecimentos Específicos

acompanhar e fiscalizar a sua execução, assimcomo as de seus superiores;

h) o cometimento reiterado de faltas na suaexecução, anotadas em registro próprio;

i) a decretação da falência, o deferimento daconcordata, ou a instauração de insolvência civil;

j) a dissolução da sociedade ou o falecimento docontratado;

k) a alteração social ou a modificação da finalidadeou da estrutura da empresa, que, a juízo daPETROBRÁS, prejudique a execução da obraou serviço;

l) o protesto de títulos ou a emissão de chequessem suficiente provisão de fundos, quecaracterizem insolvência do contratado;

m)a suspensão de sua execução, por ordem escritada PETROBRÁS por prazo superior a cento e vintedias, salvo em caso de calamidade pública, graveperturbação da ordem interna ou guerra;

n) a ocorrência de caso fortuito ou de força maior,regularmente comprovada, impeditiva daexecução do contrato.

7.3.2 A rescisão acarretará as seguintes conseqüênciasimediatas:a) execução da garantia contratual, para

ressarcimento, à PETROBRÁS, dos valores dasmultas aplicadas e de quaisquer outrasquantias ou indenizações a ela devidas;

b) retenção dos créditos decorrentes do contrato,até o limite dos prejuízos causados àPETROBRÁS.

7.4 O contrato poderá estabelecer que a decretaçãoda concordata implicará a rescisão de pleno direito,salvo quando a firma contratada prestar cauçãosuficiente, a critério da PETROBRÁS, para garantiro cumprimento das obrigações contratuais.

CAPÍTULO VIIILICITAÇÃO PARA ALIENAÇÃO DE BENS

8 1 Observado o disposto no Estatuto Social, aalienação de bens do ativo permanente,devidamente justificada, será sempre precedidade avaliação e licitação, dispensada esta nosseguintes casos:a) dação em pagamento, quando o credor

consentir em receber bens móveis ou imóveisem substituição à prestação que lhe é devida;

b) doação, exclusivamente para bens inservíveisou na hipótese de calamidade pública;

c) permuta;d) venda de ações, que poderão ser negociadas

em bolsa, observada a legislação específica;e) venda de títulos, na forma da legislação

pertinente.8.2 A alienação será efetuada mediante leilão público,

ou concorrência, quando se tratar de imóveis,segundo as condições definidas pela DiretoriaExecutiva, indicadas no respectivo edital,previamente publicado.

CAPÍTULO IXRECURSOS PROCESSUAIS

9.1 Qualquer interessado, prejudicado por ato dehabilitação, classificação ou julgamento, praticadopela Comissão de Licitação, ou por representanteautorizado da PETROBRÁS, em função desteRegulamento, poderá recorrer, mediante:a) Pedido de Reconsideração;b) Recurso Hierárquico.

9.1.1 O Pedido de Reconsideração será formulado emrequerimento escrito e assinado pelo interessado,dirigido à Comissão de Licitação ou à unidaderesponsável pelo ato impugnado e deverá conter:a) a identificação do recorrente e das demais

pessoas afetadas pelo ato impugnado;b) a indicação do processo licitatório ou

administrativo em que o ato tenha sido praticado;c) as razões que fundamentam o pedido de

reconsideração, com a indicação do dispositivodeste Regulamento ou, quando for o caso, dalegislação subsidiariamente aplicável.

9.1.2 O Pedido de Reconsideração será apresentadono protocolo local da PETROBRÁS, instruído comos documentos de prova de que dispuser orecorrente. Quando assinado por procurador,deverá vir acompanhado do correspondenteinstrumento do mandato, salvo quando este jáconstar do processo respectivo.

9.1.3 Mediante o pagamento do custo correspondente,a parte poderá requerer cópias das peças doprocesso da licitação, ou de quaisquer outrosdocumentos indispensáveis à instrução do recurso.

9.1.4 Quando o interessado o requerer, o Pedido deReconsideração poderá converter-se em RecursoHierárquico, na hipótese de indeferimento daComissão de Licitação ou da unidadeadministrativa à qual tenha sido dirigido.

9.1.5 O Recurso Hierárquico, formulado comobservância do disposto no subitem 9.1.1, serádirigido à unidade administrativa imediatamentesuperior àquela responsável pelo ato impugnado.

9.1.6 Quando se referir a ato praticado em processo delicitação, o requerimento do Recurso Hierárquicoserá apresentado, através do protocolo local daPETROBRÁS, à Comissão de Licitação, que oencaminhará a unidade administrativa competente,com as informações justificativas do ato praticado,caso decida mantê-lo.

9.1.7 Interposto o recurso hierárquico, a Comissão deLicitação comunicará aos demais licitantes, quepoderão impugná-lo no prazo comum de cincodias úteis.

9.1.8 A Comissão de Licitação, ou a unidadeadministrativa responsável pelo ato impugnado,decidirá sobre o Pedido de Reconsideração noprazo de três dias úteis, contados do término doprazo para impugnação e, em igual prazo,comunicará o resultado ao interessado, ouencaminhará o processo ao superior hierárquico,na hipótese prevista no subitem 9.1.4.

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Conhecimentos Específicos

Degrau Cultural 207

9.1.9 O Recurso Hierárquico será decidido pela unidadeadministrativa competente no prazo de cinco diasúteis, contados da data em que receber,devidamente instruído, o processo respectivo.

9.2 É de cinco dias corridos, contados da data decomunicação do ato impugnado, o prazo paraformulação do Pedido de Reconsideração e doRecurso Hierárquico.

9.2.1 Quando se tratar de ato divulgado em sessãopública do procedimento licitatório, o prazo pararecorrer contar-se-á da data da realização dasessão.

9.2.2 Nos demais processos vinculados a esta Norma,o prazo para recorrer contar-se-á da data em que aparte tomar conhecimento do ato.

9.2.3 Quando o recurso se referir ao resultado final dalicitação, o prazo de recurso será contado da datada notificação do resultado, feita pela Comissãode Licitação aos interessados.

9.2.4 Na contagem do prazo de recurso excluir-se-á odia do início e incluir-se-á o do vencimento,prorrogando-se este para o primeiro dia útil, quandorecair em dia em que não haja expediente naPETROBRÁS.

9.3 Os recursos terão efeito apenas devolutivo.Entretanto, quando se referirem à habilitação derecorrentes, ou ao resultado da avaliação eclassificação de propostas, os recursosacarretarão a suspensão do procedimentolicitatório, mas apenas em relação à firma, ou aproposta, atingida pelo recurso.

9.3.1 A seu exclusivo critério, a autoridade competentepara apreciar o recurso poderá suspender o cursodo processo, quando isso se tornar recomendável,em face da relevância dos aspectos questionadospelo recorrente.

9.3.2 A parte poderá, a qualquer tempo, desistir dorecurso interposto. Responderá, entretanto,perante a PETROBRÁS, pelos prejuízos que,porventura, decorram da interposição de recursomeramente protelatório.

CAPÍTULO XDISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

10.1 A disciplina estabelecida neste Regulamentopoderá ser complementada, quanto aosaspectos operacionais, por ato interno daDiretoria Executiva da PETROBRÁS, previamentepublicado no Diário Oficial da União, inclusivequanto à fixação das multas a que se refere aalínea “ g “ do subitem 7.1.3.

10.2 Quando da edição da lei a que se refere o § 1º doart. 173 da Constituição, com a redação dada pelaEmenda nº 19, de 4 de junho de 1998, oprocedimento licitatório disciplinado nesteRegulamento deverá ser revisto, naquilo queconflitar com a nova lei.

Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2745.htmAcessado em: 20/12/2010

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208 Degrau Cultural

Conhecimentos Específicos

Transporte intermodal - refere-se a uma mesma opera-ção que envolve dois ou mais modos de transporte, ondecada transportador emite um documento e responde in-dividualmente pelo serviço que presta.

Transporte multimodal - vincula o percurso da carga aum único documento de transporte, independente dascombinações de meios, como, por exemplo, ferroviário emarítimo. O Consignatário, designado pelo Consignador(que representa o interessado no transporte da carga,entrega à mercadoria ao Operador de Transporte Multi-modal mediante contrato), recebe a mercadoria no pontode desembarque final, encerrando a operação multimo-dal. Apresenta uma série de vantagens em relação aointermodal: permite movimentação mais rápida da carga;garante maior proteção à carga; diminui os custos detransporte; dá mais competitividade internacional ao ex-portador; melhora a qualidade do serviço.

Transporte rodoviário - recomendável para curtas e mé-dias distâncias, caracteriza-se pela simplicidade de fun-cionamento e flexibilidade. Permite em qualquer ocasiãoembarques urgentes, entregas diretas, manuseio míni-mo da carga e embalagens mais simples. Os países doMERCOSUL, Bolívia, Chile e Peru assinaram um Convê-nio sobre Transporte Internacional Terrestre.

Transporte ferroviário - não tem a agilidade do transpor-te rodoviário, mas apresenta algumas vantagens: menorcusto de transporte, frete mais barato que o rodoviário,sem problemas de congestionamentos, existência determinais de carga próximos às fontes de produção, trans-porta grande quantidade de mercadoria de uma só vez.

É apropriado para mercadorias agrícolas a granel, miné-rio, derivados de petróleo e produtos siderúrgicos. Com-porta também o tráfego de contêineres.

Transporte marítimo: representa quase a totalidade dosserviços internacionais de movimentação de carga. É omeio mais utilizado por seu baixo custo. Nas operaçõesCFR (cost and freight) e CIF (cost, insurance and frei-ght), a indicação do navio é feita pelo exportador, caben-do ao importador tal indicação no caso das operaçõesFOB (free on board).

A Consolidação da Carga Marítima (boxrate) é o embar-que de diversos lotes de carga, mesmo que de diferentesagentes, sob uma única documentação. Os consolida-dores fracionam o custo total do contêiner entre os inte-ressados, e o embarcador arca apenas com a taxa refe-rente ao espaço utilizado. Essa prática confere mais efi-cácia ao transporte e reduz seu custo para o exportador.

As companhias de navegação oferecem diversos tiposde serviço, como: conferenciado (fazem parte da Confe-rência de Fretes, rotas regulares, tarifas únicas, etc); out-siders regulares (não fazem parte da Conferência, linhasfixas, sem regularidade); tramps irregulares (linhas vari-áveis, tarifas combinadas entre o armador e o proprietá-rio da mercadoria); bilaterais (em que há, por acordo co-mercial, obrigatoriedade e reciprocidade de transportede navios entre dois países). Há ainda navios exclusivosdos fabricantes dos produtos que transportam.

A tarifa de frete é baseada no peso (tonelada) ou no volu-me (cubagem).

Fonte: http://www.global21.com.br

MODALIDADES DE TRANSPORTE

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Conhecimentos Específicos

Degrau Cultural 209

NOÇÕES DE GESTÃO, PLANEJAMENTO, PREVISÃOE CONTROLE DE ESTOQUES

Noções Administração de Materiais

Conhecimentos sobre técnicas de recebimento,estocagem, distribuição, registro e inventariação dematérias-primas e mercadorias recebidas

O processo de distribuição está associação amovimentação física de materiais normalmente de umfornecedor para um cliente. Esse processo envolveatividades internas e externas, acompanhadas dedocumentos legais. Podem se divididas em funções maisnucelares como recebimento e armazenagem, controlede estoques, administração de frotas e fretes, separaçãoe produtos, cargas de veículos, transportes, devoluçõesde mercadorias e produtos entre outras.

Distribuir é uma função dinâmica e bastante diversa,variando de produtos para produto, de empresa paraempresa. Dessa forma, a distribuição precisa serextremamente flexível para enfrentar as diversasdemandas e restrições que lhe são impostas, sejamelas físicas ou legais.

A vantagem competitiva de uma empresa pode estar naforma de distribuição a maneira com que faz o produtochegar rapidamente à gôndola, na qualidade do seutransporte e na eficiência de entrega de um material aum fabricante.

Distribuição Física

A distribuição física consiste basicamente em trêselementos globais:

- recebimento

- armazenagem e

- expedição

Recebimento – a função recebimento se inicia quandoo veículo é aceito para descarregar um produto oumaterial que está destinado ao armazém ou centro dedistribuição. O produto é contado ou pesado, e oresultado é comparada com o documento de transporte.Os recebimentos, quanto à sua origem, podem serclassificados em importação, transferências entrefábricas e armazéns ou centros de distribuição,transferências provenientes de terceiros e devoluçãode clientes.

Armazenagem – após o recebimento, os itens sãoarmazenados em locais específicos no armazém ou nocentro de distribuição, em prateleiras, estantes, tanques,entrados ou até mesmo acondicionados no solo, muitasvezes sobre protetores de unidades.

Expedição – a expedição ou despacho corresponde aoprocesso de separar os itens armazenados em umdeterminado local, movimentando-os para um outro lugarcom o objetivo de atender a uma demenda específica,que pode ser o envio do produto a um cliente ou a umterceiro com objetivos de agregar valor ao item.

Processo de distribuição-recebimento

Esse processo consiste no recebimento físico do produtoou material, passando pela inspeção de qualidade parafinalmente ser armazenado em local apropriado.

O recebimento de produtos em um centro de distribuiçãopressupõe procedimentos de alimentação de estoquebaseados normalmente em ponto de pedido oudemanda firme, dependendo dos tipos de produção edistribuição adotados. Dois modelos existentes namanufatura influenciam diretamente a alimentação doestoque: empurrar o produto ou puxar o produto.

Empurrar – o conceito de empurrar um produto estáassociado quase sempre a um ponto de pedido. Emfunção da demanda, o estoque vai sofrendo umdecréscimo e quando atinge uma quantidade predefinidaefetua-se o reabastecimento.

Puxar – esta associado a demanda. O estoque seráabastecido, e os produtos serão produzidos com basena necessidade ditada pelo consumo. Técnicas comoJust in Time e Kanbam são aplicada com o objetivo deabastecer o estoque no momento m que realmente énecessário.

Noções Sobre Gerenciamento de Estoque

O gerenciamento de estoque é um ramo daadministração de empresas que está relacionado como planejamento e o controle de estoques de materiaisou de produtos que serão utilizados na produção ou nacomercialização de bens ou serviços. Preocupar-seefetivamente com os estoques pode interferir nosresultados estratégicos de uma empresa. Definir omomento correto da compra, a quantidade ideal a sercomprada, os melhores preços, os níveis de segurança,a qualidade do bem ou do serviço, são característicasimportantes nesse processo. O balanceamento dademanda real de consumo com a produção também éelemento fundamental para evitar estoques elevados.

O capital investindo em estoque e o impacto que exercesobre as atividades operacionais das organizações sãorazões essenciais para que as empresas estabeleçamprioridades efetivas na sua administração.

A estratégia de estoque sofrerá variações de empresapara empresa, dependendo do foco estratégico a seradotado.

É evidente que toda organização deve estabelecer emanter uma estratégia adequada para administrar oestoque. Uma estratégia bem aplicada e bem conduzidanão só assegurará o desempenho apropriado dosdiferentes processos e funções empresariais, bem comopoderá minimizar custos.

Controles não adequados podem levar a organização apossuir elevados estoques incorrendo em altos valoresde investimento.

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210 Degrau Cultural

Conhecimentos Específicos

Definindo a estratégia de Estoque

As organizações devem definir e manter uma estratégiade estoques, que, conduzida adequadamente,assegurará o balanceamento dos processos deprodução e distribuição, além de minimizar os custosde estoque.

O posicionamento estratégico dos produtos interferirásobremaneira na forma em que os estoques serãoadministrados. Organizações como foco na produçãode bens de consumo de alta rotatividade devem manterestoques balanceados nos pontos de compra, casocontrário, correm o risco de perder vendas.

Outra característica importante da estratégia é o enfoquede classificação priorização dos materiais e produtos.As negociações, o planejamento, o acompanhamentodos materiais devem ser diferenciados por classe.

Muitos são os fatores que interferem nos processo eque afetam a maneira de administrar os estoques, como:

a) utilização do conceito de lote;

b) estoque de segurança;

c) níveis de serviço ao cliente;

d) estoque de antecipação para situações desazonalidade.

Objetivos e políticas de estoque

A compreensão dos objetivos estratégicos da existênciae do gerenciamento dos estoques é fundamental parase definir metas, funções, tipos de estoque e forma comoeles afetam as organizações em suas atividades produ-tivas e de relacionamento de mercado.

O investimento em estoques tem dois objetivosestratégicos principais:

1. maximizar os recursos da empresa

2. fornecer um nível satisfatório de serviço ao cliente ouconsumidor.

Indicadores de Desempenho

Medir o desempenho do estoque é extremamente salutarpara a organização uma vez que um dos aspectosfundamentais da administração moderna enfatiza aredução dos estoques. O aumento ou a redução dosníveis de estoques geram forte impacto nas finanças dequalquer empresa.

a) Giro de estoque – corresponde ao número de vezesem que o estoque é consumido totalmente durante umdeterminado período (normalmente um ano).

Giro de estoque = vendas anuais($)/estoque médio($).

b) Cobertura do estoque – está relacionada à taxa deuso do item e baseia-se no cálculo da quantidade detempo de duração do estoque, caso este não sofra umressuprimento. Essa cobertura é normalmente indicadaem número de semanas ou meses, dependendo dascaracterísticas do produto.

Cobertura do estoque = estoque médio (unidades) /demanda (unidades).

c) Acurácia de estoque – é determinada pela relaçãoentre a quantidade física existente no armazém e aquelaexistente nos registros de controe.

Acurácia de estoque = (quantidade física x quantidadeteórica) X 100

Funções do Estoque

Por que existe estoque?

A formação de estoque está relacionada ao desequilíbrioexistentes entre a demanda

E o fornecimento. Quanto o ritmo de fornecimento émaior que a demanda, o estoque aumenta. Quanto oritmo da demanda supera o fornecimento, o estoquediminui, podendo faltar material ou produto.

Se a taxa de fornecimento fosse igual à taxa de demandanão haveria a necessidade da formação de estoque.

Tipo de Estoque

Estoque de antecipação – é aplicado para produtos comcomportamento sazonal de demanda. Fabricantes desorvetes, ovos de Páscoa, calendários, equipamento dear-condicionado, brinquedos, panetone. Normalmente,as organizações não dimensionam os recursos paraatender aos picos de demando. Portanto, os estoquessão feitos previamente e consumidos durante osperíodos de pico.

Sazonalidade – O conceito de sazonalidade está ligadoàs ocorrências não constantes de um determinadoperíodo. A procura por sorvetes acontece em períodosde temperaturas elevadas.

As empresas enfrentam problemas bastantes sérioscom o desequilíbrio entre a demanda e o fornecimento.

Estoque de flutuação ou estoque de segurança – Afunção do estoque de segurança é proteger a empresacontra imprevistos na demanda e no suprimento. Atrasosna entrega de materiais e produtos ou aumentosinesperados no consumo podem gerar falta de produtos.

Estoque por tamanho de lote ou estoque de ciclo – Oestoque de ciclo existe quando os pedidos exigem umlote mínimo de produção ou venda normalmente maiorque a quantidade para satisfazer uma demandaimediata. Essas condições podem estar vinculadas aotamanho mínimo do lote em função da produção, dofornecimento ou do transporte.

Exemplo característico são os produtos fabricados aosmilhares, como tijolos, telhas, pias, cerâmicos, azulejose pães. Há uma necessidade de se produzir umaquantidade mínima desses produtos por causa doscustos e do tempo envolvido.

Estoque de proteção (hedge) – nesse caso, o objetivo éproteger-se contra eventualidades que envolvemespeculações de mercado relacionadas às greves,aumento de preços, situação econômica e políticaestáveis, ambiente inflacionário e imprevisível.

O estoque hedge guarda uma certa semelhança com oestoque de segurança. No entanto, essa proteção contrapossíveis instabilidades tem uma duração temporária,

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Conhecimentos Específicos

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enquanto o estoque de segurança, cujo objetivo é atenderàs oscilações de consumo e fornecimento, é perene.

Estoque em trânsito ou estoque no canal de distribuição– esse tipo de estoque corresponde à movimentaçãofísica de materiais e produtos. Materiais movimentando-se de um fornecedor até a planta, de uma operação paraoutra, de uma planta a um centro de distribuição, docentro de distribuição ao cliente são considerados comoestoques no canal. Existem três estágios de estoqueem trânsito:

a) suprimento – nesse estágio, todos os recebimentosprogramados em trânsito e já pagos sãoconsiderados como estoques no canal, uma vez queainda não estão disponíveis para serem usados.

b) Processamento interno – dentro da fábrica, todosos estoques em processo, que de alguma formaexigem movimentação, correspondem ao estoque emtrânsito.

c) Entrega do produto – correspondem aos produtosque estão sendo transportados e que ainda nãoforam pagos pelos clientes.

Fatores que Afetam o Estoque

Fatores que afetam significativamente o comportamentodos estoques.

a) ‘Sazonalidade e variação de demanda

b) ‘Diversidade ou variedade de produtos

c) ‘Tempo de vencimento ou período de vigência ouvalidade

d) ‘Tempo de produção

Categorias de Estoque

As categorias de estoques estão vinculadas ao fluxo dematerial e à forma em que pode ser encontrado nasdiferentes etapas do processo.

1. MATÉRIA-PRIMA

2. PRODUTO EM PROCESSO

3. PRODUTO SEMI-ACABADO

4. PRODUTO ACABADO

5. ESTOQUE DE DISTRIBUIÇÃO – corresponde ao itemjá inspecionado e testado, transferindo ao centro dedistribuição por necessidades logísticas.

6. ESTOQUE EM CONSIGNAÇÃO – são estoquesnormalmente de produto acabado ou de peças dereposição de manutenção que permanecem nocliente sob a sua guarda, mas continua sendo, pormeio de acordos mútuos, de propriedade dofornecedor até que seja consumido.

Os Sistemas de Estoques

Os estoques são elementos reguladores no contexto dacadeia de valor.

DEMANDA INDEPENDETE – determinada pelacondições de mercado, a demanda independente não éafetada pelas necessidade de produção. É geradadiretamente pelo consumidor ou cliente. Seus estoquesincluem:

* atacadista e varejistas

* indústria de serviço

* bens de consumo e peças de substituição paraempresas de manufatura

DEMANDA DEPENDENTE – é determinada pelasdecisões de produção e está vinculada a uma demandaindependente. Um exemplo de demanda dependente éo pneu de um automóvel.

Conceituação de Material e Patrimônio

Na classificação de despesa orçamentária, para a iden-tificação do material permanente, são adotados os se-guintes parâmetros:

Durabilidade – quando o material em uso normal perdeou tem reduzidas as suas condições de funcionamento,no prazo máximo de dois anos;

Fragilidade – quando a estrutura do material está sujei-ta à modificação, por ser quebradiço ou deformável, ca-racterizando-o pela perda e/ou irrecuperabilidade de suaidentidade;

Perecibilidade – quando o material está sujeito a modi-ficações em sua natureza (química ou física), sendopassível de deterioração ou perda de suas característi-cas normais de uso;

Incorporabilidade – quando o material for destinado aser incorporado a outro bem. Assim, este não pode serretirado sem prejuízo das características do principal;

Transformabilidade – quando adquirido para fins detransformação, produção ou fabricação de partes, ele-mentos ou de outros bens completos.

O gestor de patrimônio precisa desempenhar adequa-damente suas funções e é de fundamental importância,que ele seja conhecedor das características dos materi-ais sob seus cuidados, dando assim subsídio ao pro-cesso decisorial. O gestor deve ser um profissional comformação específica, pois cuidará do patrimônio públi-co, sob seus cuidados, bem como o meio ambiente e asociedade.

O patrimônio material custa e vale dinheiro.

Segundo a Lei 6.404/76 os estoques são classifica-dos como ativo circulante, que rapidamente pode sertransformado em capital; e pela Lei 4.320/64, em ativopermanente, devendo, portanto, ser tratado como sedinheiro fosse. Servem, por vezes, como garantia deempréstimos aplicados para o desenvolvimento local.Daí, a necessidade de bem conhecê-los para o seuuso adequadamente.

O reconhecimento de um profissional não está relacio-nado à função que desempenha na sociedade, mas pela

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Conhecimentos Específicos

forma como ele a desempenha. Afinal, a todos os profis-sionais tornam-se necessária a convivência harmonio-sa da sociedade, sem a qual seria quase impossível aprópria existência dela.

Atividades Básicas da Administração de Materiais

Cadastramento de Materiais

O gestor de materiais pode ordenar, adequadamente,os seus conhecimentos sobre os materiais e as suascaracterísticas utilizando uma sistemática que resulteem uma lógica para a diferenciação destes e do trata-mento que deve ser dispensado a cada um.

Tal instrumento para a estruturação dessa diferenciação,pode ser obtido através do cadastramento de materiais.

Através de um exemplo de solicitação de materiais aum gestor de patrimônio, poder-se-á explicar estasistemática.

Codificação dos Materiais

Os materiais, através do cadastramento, podem serorganizados em classes ou categorias.

Esta divisão dará origem ao sistema de codificação, queservirá como um meio rápido e eficiente de recuperar oconjunto de especificações que caracteriza cada materi-al. Nesta assertiva, quando qualquer característica forrelevante na diferenciação de dois materiais, implica di-zer que estes são distintos no tratamento a ser dispen-sado e que, portanto, devem ter códigos diferentes.

Em resumo, o código será a melhor forma de comunica-ção para a apresentação das características de um dadomaterial.

Sistemas de codificação de materiais:

Alfabético – utiliza o conjunto de algarismos do alfabetopara a diferenciação de um conjunto de materiais. Porexemplo, RM pode significar régua de madeira. RMApoderá significar régua de madeira de 30 cm. RMB po-derá significar régua de madeira de 50 cm e assim pordiante. Tem como principais restrições: a possibilidadede erros de transcrição e o reduzido número de varia-ções que podem ser obtidas a partir da combinação dasletras. (Além do fato da difícil memorização de um nú-mero elevado de códigos e do agrupamento de novosmateriais similares a outros já cadastrados e que ve-nham a ser inseridos posteriormente na relação geralde patrimônio).

Numérico – podem-se tecer considerações semelhan-tes. Por exemplo, material da classe 1000 pode signifi-car régua de madeira. Material 1030 poderá significarrégua de madeira de 30 cm. Material 1050 poderá signi-ficar régua de madeira de 50 cm e assim por diante.Tem como principais restrições: a possibilidade de er-ros de transcrição e a eventual dificuldade do agrupa-mento de novos materiais similares a outros já cadas-trados e que venham a ser inseridos, posteriormente,na relação geral de patrimônio.

Alfanumérico – numa tentativa de ampliar as vantagensdos dois métodos, anteriormente descritos, foi criado osistema alfanumérico, agregando letras e números. RM30poderá significar régua de madeira de 30 cm. RM50 po-derá significar régua de madeira de 50 cm e assim pordiante. Contudo, apesar do ganho evidente nas possibili-dades deste novo sistema de codificação, as desvanta-gens dos sistemas originais ainda permanecem.

Inclusão em Carga

Quando um material passa a integrar o patrimônio deuma organização uma das primeiras atividades, após averificação de sua regularidade (física e fiscal), é o seuregistro na relação geral de patrimônio, anotando-se adata e o valor de sua incorporação, a forma e a docu-mentação de sua origem, a sua destinação, bem comoo número pelo qual deverá ser localizado nessa relação(o seu cadastro ou registro propriamente dito).

Toda transferência de materiais, em uma organização,deve dar origem a um novo termo de carga, quando hou-ver a mudança de responsabilidade sobre estes. Pode-se dizer que a carga é condição obrigatória para estatransferência, sendo que, para a sua realização, o bemdeverá estar perfeitamente caracterizado e avaliado,quanto ao seu estado ou condição de uso, bem como,devidamente, valorado, a fim de que se possa estabele-cer a dimensão da responsabilidade que assume o novoconsignatário.

Descarga

Descarga também ocorrerá quando o material se tornarirrecuperável pelas perdas de sua funcionalidade, porconsumo e demais transferências (cessão, venda, per-muta, doação, inutilização e abandono) e, ainda, por fur-to ou roubo, observadas as particularidades do caso.

Eventualmente, partes ou peças de um conjunto podemter a sua descarga isolada, fazendo-se as devidas ano-tações no registro patrimonial, e, ainda, a atualização dovalor desse bem.

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Conhecimentos Específicos

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A armazenagem é importante para a disponibilidade dosmateriais, em atendimento às demandas. É, através dela,que se busca manter a integridade das característicasdos materiais, onde os locais reservados para esta função– os almoxarifados – tenham as condições necessárias,ou seja, se possível, tenham sido edificados para talpropósito ou adequadamente adaptados. Caso contrário,a tarefa de conservar as características dos materiais,poderá ser prejudicada colocando-os em risco para afinalidade a que se destinam.

Junto à função de armazenar os materiais em umalmoxarifado, também cabe ao gestor tomar todos oscuidados requeridos para a preservação do patrimônio.Deste modo, todas as unidades deverão contar comprogramas de manutenção e conservação. A realizaçãocontínua dessas atividades contribuirá para que opatrimônio público seja transferido, em boas condições,às gerações futuras. Para que tal expectativa sejaalcançada, é necessário que o material possa ser,prontamente, localizado no almoxarifado; isto é, possaser identificado dentre os demais, em pouco tempo, oque implica a adequada organização dos espaçosdestinados para este fim.

Os cuidados na armazenagem, que se iniciam com aperfeita localização dos materiais, devem-se estenderaos aspectos de segurança que, no trato com osmateriais, assume dois caminhos.

Observações:

Segurança das pessoas, que trabalham no almoxarifado,nas atividades de movimentação de materiais, devendopara isso serem observadas regras como: materiaispesados devem ser armazenados no piso ou nasprateleiras inferiores, visando reduzir a possibilidade dequedas destes, quando da sua movimentação; materiaisde maior volume serem estocados próximo à entrada doalmoxarifado, para facilitar a sua retirada; a compatibilidadeentre materiais (por exemplo, não estocar inflamáveis juntoa combustíveis); os cuidados necessários para o trato demateriais tóxicos ou venenosos (por exemplo, o uso deequipamentos de proteção – luvas, máscaras, botas etc.);

Outro aspecto refere-se à segurança das pessoas, queusarão o material, após a sua armazenagem. Se o produtofor deteriorado, durante uma armazenagem inadequada,poderá ocorrer um acidente, quando de seu uso.

O gestor de materiais poderá ser responsabilizado pelosdanos que possam vir a ocorrer por falta de adequadaconservação dos materiais. Poderá responder pelaperda dos materiais em si e pelos danos decorrentesde seu uso em condições deterioradas, o que podeensejar complicações de maior gravidade.

Após o devido registro do bem no patrimônio, com arespectiva atualização de seu valor, cabe ao gestor ocontínuo acompanhamento desse material, bem comoo de seus similares, verificando todos os eventosrelativos a estes (entradas e saídas), isoladamente ouem conjunto, enquanto pertencentes à organização.

Esse controle é fundamental para que não ocorramexcessos ou falta de materiais de qualquer natureza. Aotimização da relação, entre a disponibilidade dosmateriais e o custo desta, também é obtida por essecontrole. A compra ou renovação de estoques,igualmente, deve ser orientada por seu controle.

Existem dois métodos básicos de acompanhamento econtrole de estoques, segundo os quais o gestorrealizará avaliações das quantidades disponíveis:

O método periódico que consiste na avaliação do estoqueem intervalos regulares de tempo (semanal, mensal,semestral ou outra freqüência apropriada para ascaracterísticas do material), independente dasmovimentações realizadas no período.

Este método tem como vantagem o fato de concentrar aatividade de avaliação do estoque em datas únicas,servindo para o planejamento das datas e da duraçãodessa avaliação, bem como para o estabelecimento dosrecursos necessários para tanto (pessoas e meios).

Todavia, em função da quantidade de itens a seremavaliados (variedade ou diversidade), este método poderepresentar concentração significativa de esforços. Talsituação é muito comum, na realização de inventáriosanuais, quando não houver a atualização dos saldos evalores do estoque. Apresenta ainda a desvantagem dedar margem a uma maior probabilidade de falta demateriais, vez que estes serão verificados apenas em datasfixas. Isto pode sinalizar um grande risco de paralisaçãodas atividades da organização, em função da importânciado material para os processos produtivos desta.

Método de Controle Periódico:

Representação Gráfica

Intervalo entre levantamento dos estoques (t1 = t2 = t3 = ... = tn).

Os inventários são feitos em intervalos de temporegulares – t1 / t2 / t3

Obs: quanto a reta do consumo toca o eixo X indica oponto de ruptura – o estoque chega a zero.

O método de controle por níveis de estoques, em que ogestor utiliza, como elemento de tomada de decisão,quantidades, que lhe servirão como referências,independente de quanto tempo levem para ser atingidas.

NOÇÕES DE ARMAZENAGEM

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Conhecimentos Específicos

A utilização deste método implica na dispersão deesforços desse controle ao longo do período, podendoresultar num elevado número de aquisições e custo decompras pela colocação de sucessivos pedidos, o quenão ocorre quando do controle por períodos fixos.

Método de Controle por Níveis de Estoque:

Legenda:

(a) – Estoque mínimo ou de segurança.(b) – Ponto de pedido.(c) – Estoque máximo.(d) – Tempo de reposição ou de ressuprimento.(e) – Intervalo entre reposições consecutivas.(f) – Lote de compras ou de encomenda.

FÓRMULAS:

Estoque Máximo = Estoque mínimo + Lote Econômicode Compras

Estoque Mínimo = Estoque de Reserva + Demanda xTempo de Ressuprimento

Ponto de Pedido = Estoque Mínimo + Demanda x Tempode Ressuprimento

Custo de Armazenamento = Custo de Armazenar + Cus-to de Pedir

LOTE ECONÔMICO DE COMPRA

CT = Custo TotalQ = quantidade do pedido, em unidadesD = Demanda do período, em unidadesP = Custo de pedir, por pedidoC = Custo de manter estoque no período, por unidade

INVENTÁRIOS

O inventário é o instrumento através do qual os gestoresde patrimônio verificam características específicas dosmateriais sob os seus cuidados. Podem, através deste,levantar os saldos e a disponibilidade dos estoques, ascondições de guarda e conservação, bem como obter,após a execução destas atividades, os meiosnecessários para a valoração dos estoques. Estesdevem ser continuamente realizados, visando manteratualizadas as informações, acima descritas, para atomada de decisões pelo gestor e por seus superiores.

A atualização das informações dos estoques facilita arotina do gestor de patrimônio, sendo, inclusive, a únicaforma efetiva de evitar a concentração dessas atividades,em curto período de tempo, o que comumente aconteceem organizações, que não mantêm esse hábito. Alémdisso, é conveniente que se lembre, de que a legislaçãocoloca a obrigatoriedade da apresentação do inventárioanual, como forma de o Estado manter controle sobre avariação de seu patrimônio, ano após ano, representadopelas quantidades de materiais e seus respectivosvalores individuais e/ou em conjunto.

Realizam-se os inventários, a fim de uma verificaçãointegral ou parcial das características dos materiais, noque tange à sua totalidade ou apenas parte do estoque,em razão dos objetivos a que este visa atender. Podem,de acordo com esses objetivos, ser realizados pelo própriogestor ou por uma equipe especialmente designada.

Responsabilidade Ambiental do Gestor de Patrimônio

A responsabilidade do gestor de patrimônio vai além desuas atribuições diretas com os materiais, sob os seuscuidados. Sua atenção deve-se estender também aospossíveis impactos, que o trato inadequado destes podecausar ao meio ambiente e, assim, à própria humanidade.

Cuidados com as embalagens, a armazenagem e adisposição final dos materiais, entre outras atividadesdo cotidiano desse gestor, devem ser orientadas nessesentido.

Suas ações têm, por princípio, ser orientadas quanto àredução da geração de resíduos, a fim doreaproveitamento e da reciclagem dos materiais.

Perguntas e Respostas

Com quais setores da organização o setor de comprasse relaciona com maior freqüência?

Compras são de fundamental importância para aorganização e, através de suas atribuições ounecessidades, relaciona-se com os setores deplanejamento, almoxarifado e licitação, contábil efinanceiro, bem como com as demais atividades fim daempresa pública.

Quais as vantagens da centralização e dadescentralização do setor de compras?

Centralização:

Oportunidade de negociar maiores quantidades demateriais;

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Conhecimentos Específicos

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Homogeneidade da qualidade dos materiais adquiridos;

Controle de materiais e estoques.

Descentralização:

Distância geográfica;

Tempo necessário para a aquisição de materiais;

Facilidade de diálogo.

Como se dá a operação do setor de compras?

Em princípio, as compras não podem ser realizadas poriniciativa própria do gestor de patrimônio. Isto é, devemser provocadas pela necessidade de algum setor queencaminhará uma comunicação interna a apresentando.Assim, caso não haja a disponibilidade imediata domaterial a ser entregue, o gestor providenciará aapresentação de fornecimento ou pedido de compras.Para investimentos e bens permanentes deverá serformalizado o pedido prévio de autorização para estasdespesas. Em seguida, conforme o caso, são tomadasas providências relativas à licitação, que encerra o ciclode atividades relacionadas a compras pela qualificaçãoe classificação de fornecedores.

Que elementos fazem parte das condições de compra?

Fazem parte das condições de compras, além dasquantidades e preços contratados, as formas e prazosde pagamento, inclusive quanto ao recebimento deoutros bens como parte do capital devido, o local e aprogramação das entregas (seqüência e datas), bemcomo as informações pertinentes às embalagens, meios(rodoviário, ferroviário, aéreo, etc.), frete e demaiselementos referentes ao transporte dos materiais dosfornecedores até as unidades do Poder Público.

Como avaliar bem os fornecedores?

Os fornecedores devem ser avaliados segundo doisaspectos: o técnico e o administrativo. A qualidadetécnica de um fornecedor representa a competênciade fornecer um bom produto e deve ser verificadaatravés da qualificação do seu quadro profissional e,em alguns casos, da tecnologia do fornecedor. Porsua vez, a qualidade administrativa diz respeito àcompetência com que a empresa é gerenciada(preços, regularidade e entregas de acordo com o quefoi pedido etc.), sendo possível que esta influencienegativamente a qualidade técnica.

Como a organização pública pode obter redução decustos através do setor de compras?

Compras bem realizadas significa que o recurso decapital foi bem empregado. Como uma organizaçãopública não visa lucro com a aquisição de bens eserviços, não há como recuperar o capitaldesperdiçado em compras mal realizadas, o queimplica a premente necessidade da maximização dorecurso público utilizado em suas compras. Compras,então, contribuirá com tal finalidade através de seuadequado planejamento e negociação comfornecedores visando a obtenção do fornecimentomais vantajoso ao interesse público.

Quais as medidas a serem tomadas na aquisição, emcasos de emergências?

Compra direta, tendo as justificativas dentro dasmedidas legais.

Na aquisição, quais as principais formas para adescrição de bens?

Descritiva: identifica com absoluta clareza, vez quecaracteriza o bem, através de suas especificações(técnica, estética, histórico-cultural, etc).

Referencial: identifica, indiretamente, o item (nome,símbolo, etc).

Na aquisição, com Recurso Próprio, qual a legislaçãoa ser seguida: Federal ou Estadual?

Deverá ser seguida a Legislação Federal.

Quais as modalidades de licitação para aquisição demateriais e serviços?

Carta Convite – modalidade de licitação mais simples,visa à contratação de pequenos valores referentes àaquisição de materiais e serviços, bens ou obras. Devemser buscadas, pelo menos, ofertas de três fornecedores.

Valores: materiais e serviços – de R$ 8.000,00 a R$80.000,00; obras e serviços de engenharia – até R$150.000,00.

Tomada de preços – licitação junto a fornecedores,previamente, cadastrados (qualificados), publicação noDiário Oficial e em jornal de grande circulação.

Valores: materiais e serviços – até R$ 650.000,00; obrase serviços de engenharia – até R$ 1500.000,00.

Concorrência – licitação que admite a participação dequaisquer interessados, previamente, cadastrados ou não.

Valores: materiais e serviços – acima de R$ 650.000,00;obras e serviços de engenharia – acima de R$1500.000,00

Concurso – permite a seleção e a escolha de trabalhotécnico ou artístico, onde a predominância é aintelectualidade.

Leilão – utilizada especificamente na venda de bensmóveis e imóveis.

Pregão – É uma modalidade de licitação em que aobtenção pelo fornecimento de bens e serviços comuns,é realizada em sessão pública, por meio de propostasde preços escritos e verbais, que garantam por meio depleito justo entre os interessados, a compra maiseconômica, segura e eficiente.

Nas autorizações de despesas referentes a serviços,materiais, bens ou obras, antes do ato de empenharfaz-se necessário enquadrá-las, no que prescreveos artigos 14, 15 e 16 da Lei nº. 8.666/93, de 21 dejunho de 1.993, alterada pela Lei 9.648/98, de 27 demaio de 1.998, que rege as Licitações e ContratosAdministrativos no Brasil.

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216 Degrau Cultural

Conhecimentos Específicos

Quando a licitação poderá ser dispensada?

Com valor inferior a R$ 8.000,00; em caso de emergên-cias, sinistro ou calamidade pública, conforme previstono art. 24 da Lei 8.666/93, incisos I a XXIV. Sempre seapresentando a justificativa pertinente no respectivoprocesso.

Quais os períodos mínimo e máximo de duração deum contrato?

Ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orça-mentários; exceto: aos projetos cujos produtos estejamcontemplados nas metas estabelecidas no planoplurianual, os quais poderão ser prorrogados, desdeque isso tenha sido previsto no ato convocatório. A pres-tação de serviços a serem executados, de forma contí-nua, está limitada a 60 meses.

Quais as principais prerrogativas do contrato?

Segurança ao contratante e contratado, em caso de nãocumprimento de uma das partes.

Quais medidas a serem tomadas quando uma deter-minada quantidade dos produtos adquiridos apresen-tarem defeitos?

Existem duas possibilidades para a detecção dessesdefeitos. A primeira quando o material é entregue. Ouseja, uma parte está adequada para consumo imediatoe a outra não (a que apresentou defeitos). Para a devidasolução desse problema recomenda-se adotar arecepção provisória para a conferencia da qualidade eda quantidade dos produtos entregues. Tal condição deveestar previamente estabelecida no edital de fornecimento.A outra oportunidade é quando se percebe o defeitoalgum tempo após a entrega e já tendo sido consumidaparte do material recebido. Nesta última, a comprovaçãode uma possível má intenção do fornecedor pode ficarprejudicada devido à, entre outros fatos, armazenagemindevida, mistura entre lotes oriundos de diferentesfornecedores etc. Sempre que possível, deve-se verificaramostras do produto entregue na presença dofornecedor e fazer constar cláusulas sobre penalidadespara o fornecimento de materiais defeituosos, inclusivecom a restrição de fornecimento ou da participação decertames licitatórios.

O que é inventário físico?

É a tomada de todas as providências, visando obter aavaliação ou valoração dos estoques. Para isso, devemser levantados as quantidades e o estado (condição deuso ou conservação dos materiais em análise), para asua posterior avaliação individual ou em conjunto.

O inventário deve ter data programada para o início efim de suas atividades?

Sim, deve ser em datas programadas, visando acontribuir para o seu melhor planejamento e execução.

Que orientações a seguir quando da realização deinventários?

Oportunidade – os inventários devem ser realizados emépoca planejada, oportuna, visando a não causartranstornos ao andamento normal das atividades daunidade;

Uniformidade – os procedimentos de avaliação devemser uniformes, de preferência padronizados e realiza-dos, integralmente, pela mesma equipe, visando a as-segurar os mesmos critérios e resultados similares paramateriais em condições semelhantes;

Instantaneidade – itens similares devem ser avaliadosem um menor espaço de tempo entre o início e o final desua contagem e valoração, se possível, nas mesmasdatas, com vistas a assegurar que o tempo não influiránessa avaliação e resultará em diferenças sensíveis parao conjunto;

Integridade – preferencialmente, deve ser avaliada atotalidade dos itens em estoque. Todavia, por dificulda-des de ordem econômica, de tempo ou de pessoalpodem ser tomadas, como expressão da realidade,aproximações como a amostragem;

Especificação – os materiais devem ser identificados eavaliados pelo conjunto de características que formama sua especificação.

O que é inventário analítico?

É a forma de controle em que se devem figurar todas asinformações necessárias para a perfeita identificação ecaracterização do material.

Quais são as providências do gestor de patrimônio,caso o Órgão possua estoque de materiais comprova-do fisicamente como suficiente para atender a umademanda de 3 meses, mais o encarregado de com-pras ou ordenador de despesas determinar a aberturade novas licitações?

Verificar, antes de tudo, o estado do material, observan-do as suas características (perecibilidade, prazo devalidade etc). Em seguida, comunicar a posição do es-toque ao setor de compras ou ordenador de despesas,incluindo opinião sobre a possibilidade de empregoindevido de recursos públicos.

Os inventários gerenciais devem ser feitos por umgestor apenas?

Não, devido às suas características em ter uma finalida-de específica (verificação de saldos e qualidades,identificação de desvios etc.), deverão ser efetuados poruma comissão, especialmente, designada.

Quais os prazos máximo e mínimo para a entrega domaterial?

Os prazos mínimos e máximos deverão estar fixadosem Edital.

Quais as informações obrigatórias nas notas fiscais,que deverão ser observadas pelo gestor quando dorecebimento de materiais?

Data de emissão;

Descrição do material;

Quantidades;

Unidades de medida (dúzia, quilo, etc.);

Preços (unitários e total);

Bem como o destaque das alíquotas dos impostos (ICMSe IPI);

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Conhecimentos Específicos

Degrau Cultural 217

Caracterização do fornecedor (CGC, inscrições estadu-al e municipal, entre outras).

Quais os principais sistemas de estocagem?

Sistema de estocagem:a) Fixa onde se determina número de áreas de estoca-

gem para um tipo de material, definindo-se, assim,que somente material deste tipo poderá ser estocadonos locais marcados.

b) Sistema de estocagem livre – em o qual não existemlocais fixos de armazenagem, a não ser, é óbvio, paramateriais de estocagem especial.

Quais as formas de classificação de estoques?

São as seguintes:

Estocagem de matéria-prima – que pode ser armaze-nagem centralizada, onde facilita o planejamento daprodução, pois que permite um melhor controle sobreas peças ou produtos defeituosos, tornando o ato derejeição mais simples.

A armazenagem descentralizada – possibilita um in-ventário mais rápido, por meios visuais, e, por estar lo-calizada junto aos pontos de utilização, minimiza os atra-sos ocasionados, por enganos no envio de materiais aoutros locais, que não o de utilização.

Estocagem intermediária – que também pode ser cen-tralizada ou descentralizada, é a estocagem de materi-ais ou produtos já transformados, processados ou fa-bricados parcial ou totalmente que entram na etapaseguinte da produção.

Estocagem de produtos acabados – é aquela realizadapara atender ao usuário, seja o da entrega imediata,seja o de encomendas sob pedido.

Qual a diferença entre estoque e almoxarifado?a) Estoque – é toda e qualquer presença de materiais

na empresa, inclusive aqueles em trânsito, seja osque estão em processo de recebimento, comoaqueles que foram distribuídos.

b) Almoxarifado – é o local reservado para a guarda e aconservação de materiais, isto é, um local que, emprincípio, foi estruturado para assegurar o atendimen-to dessas funções.

Como é feita a saída de bens de consumo do almoxari-fado, cuja entrada não existe registro?

Há a obrigação do registro patrimonial de todos osbens públicos, ainda que pelo simples relacionamen-to. Um bem não registrado, formalmente, não existee, portanto, não integra o patrimônio. Logo, não haveráa possibil idade de registros relativos a saídas,enquanto não houver a entrada ou registropatrimonial do bem.

O almoxarifado deve emitir mensalmente balance-tes, informando à contabilidade, a real situação doestoque?

Sim, para que a contabilidade possa acompanhar amovimentação de estoque (entrada e saída).

Qual o procedimento a ser adotado pelo setor de almo-xarifado para saída de mercadorias, quando o Órgãotiver cronograma de encerramento para a elaborar domovimento de almoxarifado?

A maioria dos problemas relacionados à gestão deestoques está relacionada com a falta do estabeleci-mento prévio de condições para a sua entrega e rece-bimento. Ou seja, ainda na contratação do fornecimento.Para que sejam sanados estes problemas o contratodeve prever claramente quais as condições necessári-as para que o fornecimento seja realizado de modo aatender todas as expectativas do órgão ou unidade a(o)qual se destina. Para evitar problemas numa unidadeque tiver que apresentar mensalmente relatórios demovimentação, devem ser adotados procedimentoscomo o recebimento de entregas no máximo até o 2°dia útil anterior ao final do mês (ou outra antecedência,conforme necessidade da unidade) e recebimento pré-vio para posterior processamento, seguindo as mes-mas diretrizes de quaisquer outros fornecimentos comesta condição.

Em que consiste o inventário rotativo?

Consiste no levantamento contínuo e seletivo dos mate-riais existentes em estoques ou daqueles permanen-tes, distribuídos para uso, feito de acordo com umaprogramação, a permitir que todos os itens sejam re-censeados ao longo do exercício.

Quando um material é considerado antieconômico?

Quando o custo de sua recuperação superar a 50% deseu valor.

Que destinação deve ser dada aos materiais obtidos,através de convênio, após o término deste?

Em regra, deverão ser destinados para a respectivaentidade, salvo expresso, de outra forma, no próprioconvênio.

Qual o método de avaliação a ser adotado para a atua-lização do valor do patrimônio?

Os materiais deverão ser avaliados pela média ponde-rada das compras e os equipamentos e materiais per-manentes pelo custo de aquisição ou construção, con-forme determina o art. 106, da Lei n° 4.320/64.

Como proceder para a valoração de itens do patrimô-nio obtidos por produção interna?

Preferencialmente, com base no valor de similares domercado. Se não for possível, devem ser valorados peloseu custo de produção.

O que é inventário por amostragem?

Consiste no levantamento das características de umaparcela dos materiais em estoque, buscando, a partirdos resultados obtidos, o comportamento dessas ca-racterísticas no restante do grupo em análise. Pode-se ocorrer em intervalos regulares de tempo, porexemplo, mensal, ou, segundo uma f inal idadeespecífica.

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Conhecimentos Específicos

Como deve ser feita a depreciação de equipamentos ematerial permanente e de quantos em quantos anos?

Deverá ser feita, anualmente, atualizando o valor de cadaitem do patrimônio, fazendo-a constar do inventário anualda unidade. Para cada tipo de equipamento e materialpermanente, deve ser consultada a Norma de Execução06/93 (publicada no DOU de 30/12/93), onde se extraiu atabela abaixo:

O que é inventário anual?

Entende-se como inventário anual, o levantamento detodos os bens numa determinada data, em geral,correspondente ao fim de ano fiscal, com o detalhamentodos materiais e dos bens, com a respectiva indicaçãodas quantidades e valores de cada item, em razão deseu estado ou qualidade (conforme sua depreciação).Os resultados desse inventário devem ser analisados,em conjunto, pelos setores de patrimônio e decontabilidade da unidade.

CLASSIFICAÇÃO ABC

A utilização da classificação ABC, baseada nos conceitosde Pareto, vem sendo ensinada e utilizada de longa data,para que os profissionais de gestão de estoques ecompras definam suas políticas de gestão de estoques.Será que esta técnica ainda pode ser considerada comouma boa prática de gestão nos tempos atuais? Ou seráque as novas tecnologias de informática e as novasmaneiras de efetuar compras empresariais tornaram-na obsoleta? Neste artigo o autor procura demonstraros fundamentos da classificação ABC e discutir idéiassobre o tema, mostrando a obsolescência de tal técnicano ambiente de gestão de estoques dos dias atuais.

Palavras-chave: classificação ABC; gestão de estoques;compras; Pareto; lote de encomenda

Introdução

Gestão de estoques é a função que procura manter omelhor nível de atendimento aos demandantes dematerial (clientes, produção, usuários), da forma maiseconômica possível, isto é, mantendo o menor estoquemédio em termos de investimento.

Classificação ABC, conforme definição encontrada noglossário de termos publicado pelo Council of SupplyChain Management Professionals , “... é uma propostade planejamento de estoques baseada na classificaçãoABC de um volume ou valor de vendas onde os itens Ateriam o maior volume ou maior valor de vendas, os itensB um volume ou valor médio e os itens C seriam de ummenor valor ou volume.

O grupo A representa 10 – 20% do número de itens e 50– 70% do volume financeiro projetado. O grupo Brepresenta, aproximadamente, 20% dos itens e por voltade 20% do volume financeiro. A classe C contém 60 –70% dos itens e representa por volta de 10 – 30% dovolume financeiro”.

No mesmo glossário, a Lei de Pareto, na qual aClassificação ABC é baseada, é definida como:“maneiras de classificar dados como, por exemplo,número de problemas de qualidade por freqüência deocorrência. Uma análise que compara percentagensacumuladas de uma lista de custos, direcionadores decustos, lucros ou outros atributos, para determinar se aminoria dos elementos possuem um impactodesproporcional em relação ao total. Por exemplo,identificando que 20% do conjunto de variáveisindependentes é responsável por 80% do efeito”.

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Conhecimentos Específicos

Degrau Cultural 219

Esta relação de percentuais pode ser representadaconforme figura abaixo:

Figura 1: Diagrama da relação entre o número de itensem estoque e o valor total das vendas normalmente

estabelecida em uma classificação ABC

Os argumentos acima são baseados nos estudos deVilfredo Pareto, economista e sociólogo italiano (1848– 1923) e sua validade foi demonstrada em diversosestudos empíricos nas mais diferentes áreas doconhecimento humano, ficando conhecida como Leide Pareto.

Figura 2: Vilfredo Pareto (1848-1923)

A Lei de Pareto e a gestão dos estoques

Conforme citado por Silva (1981, p. 195) , “..., a partir dosesforços iniciais da General Eletric americana, o princípiode Pareto tem sido adaptado ao universo de materiais,particularmente à gerência de estoques...”

Inúmeros outros livros sobre gestão de estoques, têmabordado a classificação ABC como método deplanejamento de estoques e compras,fundamentalmente como uma forma de definir lotes deaquisição ou produção. Para os itens da classe A,comprar o menos possível, por exemplo, para ademanda de uma semana; para os itens da classe Bcomprar, por exemplo, uma quantidade suficiente para ademanda de um mês; para os itens da classe C, porexemplo, comprar o suficiente para a demanda de trêsou mais meses.

Ainda Silva (1981, p. 201) , discorre sobre a dificuldadede determinar os pontos de separação entre as classesA, B e C, e apresenta, inclusive, um método gráfico dedeterminação de tais pontos.

A técnica empírica de classificação ABC, face suapopularidade como ensinamento na segunda metadedo século passado e sua facilidade de utilização, tornou-se um modelo de aplicação difundido amplamente emmuitas organizações que necessitavam gerenciarestoques e, até os dias de hoje, é um método utilizadoem muitas empresas de todos os portes.

Todavia, necessário se faz examinar a classificação ABC,no âmbito da gestão dos estoques. Não há o que discutirsobre a aplicabilidade do princípio de Pareto e sim, sobrea aplicabilidade da classificação ABC para a orientaçãode políticas de compra ou produção em termos de lotese políticas de estabelecimento de estoques desegurança, tentando identificar a racionalidade de suaaplicação.

Porque utilizar a classificação ABC na gestão deestoques?

A classificação ABC, baseada em valor de demanda, tem sido utilizada para atender três aspectos básicosde gestão dos estoques, que são os seguintes:

· Assegurar que os itens de maior valor sejamanalisados em menores intervalos de tempo, isto é,itens de maior valor de demanda devem seranalisados com maior freqüência do que aqueles demenor valor de demanda. Como descrito por NigelSlack et al (1996, p. 297) “Os itens com movimentaçãode valor particularmente alta demandam controlecuidadoso, enquanto aqueles com baixasmovimentações de valor não precisam sercontrolados tão rigorosamente”.

· Assegurar que os itens de menor valor sejamcomprados ou fabricados em menor freqüência, demaneira a evitar muito trabalho nas áreas de compra,em termos de negociação e emissão de pedidosfreqüentes de pequenos valores. Na área de produção,que não sejam produzidos lotes de itens de poucovalor com muita freqüência, pois os custos demudança de produto na linha de produção, em virtudede perdas de material ou tempo perdido nas trocas,tornarem tais mudanças antieconômicas.

· Identificar em ordem de importância os itensestocados, pelo pressuposto de que se eles são dealto valor também o são em termos de importância.

As três colocações acima não correspondem arealidade. São sofismas que dão a impressão deraciocínios robustos porém não correspondem aocontexto exato em que a gestão de estoques estáinserida. Tais sofismas são analisados em seguida:

O sofisma do tempo de análise de um item

Na primeira colocação - itens de maior valor sejamanalisados em menores intervalos de tempo - oraciocínio foi baseado em época em que os sistemasde planejamento de estoques eram manuais(profissionais mais antigos devem se lembrar dasfamosas fichas kardex). Naquela época, fazerplanejamento de estoque significava manipular cadaficha de controle de estoque; somar as movimentações

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Conhecimentos Específicos

de saída de períodos, normalmente mensais, e anotarestas somas no verso das fichas; calcular uma novamédia de demanda, móvel ou não; revisar asquantidades do estoque de segurança (ES) que, muitasvezes eram também baseados em uma média móvelde demanda; verificar se o saldo existente em estoqueestava no ponto de reposição (PR), este baseado nasoma do estoque de segurança com o resultado damultiplicação do tempo de entrega do fornecedor pelademanda média e, se estivesse no PR, calcular o lotede encomenda (LE) baseado na classificação ABCconforme dito acima (A = comprar demanda de x dias; B= comprar de demanda de Y dias; C = comprar demandade Z dias).

É fácil concluir que, com este método manual de calcularos parâmetros de reposição e as quantidades àencomendar, uma organização com alguns milhares deitens, precisava encontrar maneiras de simplificar agestão dos estoques. Utilizar a classificação ABC paratratar com mais freqüência os itens de maior valor dedemanda era uma boa saída para o problema!

Todavia, a época hoje é dos computadores queconseguem fazer as contas descritas acima, em umconjunto de milhares de itens estocados, em temposmensuráveis em milissegundos. Além disso, temosagora modelos de planejamento de estoques baseadosem previsão de demanda e estruturas de produto, fazendocom que se possa planejar as reposições não somentede forma reativa como na técnica de ponto de reposiçãomasw, de for4ma prospectiva através de sistemas MRP/DRP Então, no aspecto de cálculo de reposição, afreqüência de análise não é mais um problema quenecessite de uma simplificação como a classificação ABC.Computadores podem fazer tal serviço várias vezes aodia, ou melhor, a cada movimentação de um item doestoque, sem que isto lhes cause nenhum cansaço esem que se necessite contratar mais pessoas.

O sofisma do lote econômico de compra ou de produção

Na segunda colocação - itens de menor valor sejamcomprados ou fabricados em menor freqüência – oraciocínio também era baseado nas economias detempo ou custo. Os processos de compra, antigamente,eram realizados quase que totalmente através deprocessos licitatórios, com vários fornecedorescompetindo pela encomenda através do conceito domenor preço do momento. Também a prática correnteobrigava a emissão de pedidos datilografados emvárias vias e, na maioria dos casos, tais pedidospercorriam uma via crucis, de mesa em mesa, paraserem assinados por diversos níveis hierárquicos daempresa. No caso de itens de produção interna, astécnicas de determinação do tamanho de lote, tambémse baseavam na suposta economia de tempos edesperdícios na preparação de máquinas, ao seemitirem ordens de produção com quantidades quecobrissem grandes períodos de tempo para que taiscustos fossem diluídos em um maior número de peçasa serem fabricadas em um único lote.

Era a época de seguir os conceitos do lote econômicode compra ou de produção que se baseavam empressupostos que limitam severamente o uso dopróprio modelo. Um pressuposto muito problemático éo de que a demanda é conhecida e linear e, portanto, épossível comprar ou produzir para grandes períodosde demanda, já que o item será realmente útil em todoo período. Ora, os ciclos de vida de produtos ecomponentes são a cada dia menores, não sendo válidogeneralizar que a demanda é bem conhecida paragrandes períodos de tempo.

Outro pressuposto era de que os custos de fazer umpedido ou de preparar as máquinas para um lote deprodução eram imutáveis. O surgimento das teoriasjaponesas inspiradas no just in time, derrubaram taisconceitos, orientando a todos que o objetivo não é maispagar com estoques o preço das ineficiências dosprocessos. O objetivo é encontrar novos arranjos eprocessos produtivos em que a troca de produtos emuma determinada linha de produção ou máquina se façada forma mais rápida e econômica possível e, no casode compras, fazer acordos de longo prazo em que sepossam ir colocando autorizações de entrega nosfornecedores, sem necessidade de assinaturas devários níveis hierárquicos, cujo custo, é óbvio, é muitomenor que pedidos formais, negociadosindividualmente. Ademais, estas comunicações aosfornecedores são, em muitas empresas, feitas atravésda Internet, o que torna os custos de emissão de pedidoscada dia menos relevantes.

O sofisma de que valor financeiro é valor estratégico

Na terceira colocação - se eles são de alto valor tambémo são em termos de importância – a falha deargumentação é clara.

Quando se trata de componente para um produtoacabado, qualquer componente que falte para amontagem tem a mesma importância, já que, com rarasexceções, não é possível entregar produtos incompletosao cliente.

Se for uma mercadoria de venda no varejo, muitas vezesos itens de pequeno valor são estrategicamenteimportantes por serem altamente estimulantes do tráfegode clientes na loja.

Se tratar-se de medicamentos para um hospital, temoso aspecto do risco de vida ao faltar determinadomedicamento, o que pode causar a morte de umpaciente, independente do valor do medicamento.

Assim, não é o valor individual de um item ou mesmo ovalor total da demanda do mesmo que deve orientar agestão dos estoques. O que importa é o custo ou riscode não ter disponibilidade do item; isto é que irá denotarsua importância estratégica.

Como estabelecer políticas de estoque?

Como demonstrado acima, a classificação valorativa dositens de estoque para efeito de determinar políticas deestoque é muito contestável. Também deve ser entendido

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Conhecimentos Específicos

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que uma política de gestão de estoques deveproporcionar, como resultado dois fatores; atendimentoaos clientes e economicidade.

Boa maneira de determinar uma política de gestão deestoques é utilizando a matriz de criticidade. Essa matrizservirá de regra para determinação dos parâmetrosdescritos anteriormente, como lotes de encomenda,intervalo de ressuprimento e revisão dos itens, e estoquede segurança.

A matriz de criticidade busca aglutinar a criticidade desuprimento de um item com sua criticidade de demanda,seja em termos de previsão de utilização (caso de MROe componentes de produtos), seja em termos deprevisão de venda (caso de produtos acabados), assimcomo levar em consideração a criticidade do item emrelação ao andamento das operações da empresa ou aimportância estratégica do item em relação ao mercado.Essa matriz pode contar com mais atributos distintosdependendo do ambiente onde é utilizada.

Em uma empresa varejista, por exemplo, os atributospodem ser: margem de contribuição do item, tempo dereposição, incerteza da demanda, incerteza dofornecimento, influência do item no comportamento doconsumidor, etc.. Já para itens de manutenção, osatributos podem ser: criticidade do item para a fábrica,parque instalado, incerteza do fornecimento, origem doitem (nacional ou importado), possibilidade derecuperação, entre outros.

Cada atributo deverá ter um grau de importância. E ositens serão classificados em função de cada atributo. Acombinação dessas classificações determinará acriticidade de gestão do item. Quanto mais crítico for oitem, maior será a necessidade de aumento no seuestoque de segurança e possivelmente, esse item teráque ser revisto em períodos menores de tempo. Oexemplo a seguir ilustra esse assunto.

Exemplo:

Imaginem a empresa de varejo ABC artigos esportivos.Ao elaborar a sua política de gestão de estoques, osgestores da empresa definiram os seguintes atributose seus seguintes graus de importância respectivamente.

Quanto maior o valor atribuído, maior será a importânciado atributo. Sendo assim o atributo de maior importânciaé a influência do item no comportamento do consumidoristo é, a falta do item pode ocasionar que o cliente desistade fazer outras compras na loja. Cada atributo por suavez terá suas classificações possíveis, em muitos casosconsideradas em termos de alta, média e baixa. Ou seja,cada item a ser gerido será avaliado em função de suacriticidade para o atributo. Cada item poderá serclassificado de acordo com a tabela a seguir:

A ABC artigos esportivos vende entre outras coisas umtênis Mike que foi classificado da seguinte forma emrelação aos diferentes atributos.

Dificuldade de Suprimento = 1

Incerteza da Demanda = 2

Influência no comportamento do consumidor = 3

Multiplicando-se o valor de cada atributo do item pelograu de importância de cada atributo teremos aCriticidade de Gestão do Item para a área de Compras.

Determinação da Criticidade:

Após calcular a Criticidade de Gestão do item, definir oEstoque de Segurança levando em consideração a regraa seguir:

Portanto, para o exemplo citado anteriormente, o itemMike terá seu estoque de segurança para 30 (trinta) diasde demanda, e multiplicando-se pela demanda médiateremos o estoque de segurança em unidades. Esseestoque de segurança pode ser revisto periodicamente.Os valores determinados para o estoque de segurançade cada grau de criticidade de gestão são valoresarbitrários e deverão ser otimizados a medida que sãomonitorados os índices de nível de serviço ao cliente ecobertura de estoques.

Como exemplo, podemos citar que se este item Mikeque tem o estoque de segurança de 30 dias de demandamédia, tiver seu nível de serviço ao cliente de 100%durante três ou quatro meses, isto indica que deve sertentada uma redução do estoque de segurança paramenos dias do que os 30 dias de demanda médiaestabelecidos.

A segunda parte do cálculo é estabelecer a periodicidadeda colocação de pedidos no fornecedor do item Mike.Para tal, temos que ver com nosso fornecedor qual aquantidade que ele consegue nos entregar, a cada vezque fazemos uma encomenda.

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222 Degrau Cultural

Conhecimentos Específicos

Tal resposta irá levar em consideração a quantidademédia diária que vendemos daquele item. Para efeito denosso exemplo, vamos imaginar que nosso fornecedorconsegue nos fazer entregas econômicas nocorrespondente a nossa demanda de 10 dias. Então, onosso Lote de Encomenda corresponde a 10 dias dedemanda média.

Com estas duas etapas de cálculo, estoque desegurança e lote de encomenda, podemos então dizerque a Política de Estoque do item Mike é de 35 dias dedemanda. Isto se deve ao fato da fórmula do EstoqueMédio (ver item 2.2) ser:

EM = LE/2 + ES

Então, para o nosso exemplo, podemos substituir nafórmula as quantidades em dias de demanda do estoquede segurança e do lote de encomenda:

35 = 10/2 + 30

Nosso item Mike, então teria um estoque médio de 35dias de demanda média!

Dificuldade de suprimento pelo mercado fornecedor

Fundamentalmente, as dificuldades de suprimento pelomercado fornecedor podem ser analisadas sob quatroaspectos;· Elevado ou incerto tempo de reposição; quando o

mercado fornecedor ou o fornecedor com o qual aempresa mantém relacionamento não consegueestabelecer um tempo de reposição rápido, ou seuatendimento é muito irregular em termos de prazode entrega.

· Incerteza na qualidade do material fornecido; damesma forma, se o atendimento é irregular em termosde qualidade, estando as entregas sujeitas adevoluções por problemas de qualidade.

· Modelo de compra/reposição utilizado não eficiente:Este é o caso típico de organizações estatais que estãosujeitas a normas restritivas de utilização de conceitosde compra em aberto, quando poderiam utilizar deforma mais ampla a sistemática de concorrências eadjudicação pelo modelo de registro de preços, quefacilita a utilização de contratos de fornecimento delongo prazo. Para as empresas privadas que aindanão utilizam as compras em aberto, enfatiza-se anecessidade de iniciar tal modelo de reposição, demaneira a poder solicitar parcelas de entrega empequenos intervalos de tempo.

· Relacionamento de baixo nível com fornecedores: Nosúltimos anos com a evolução do conceito de SCM –supply chain management, traduzido em gerenciamentoda cadeia de suprimentos, os relacionamentos comfornecedores tem tido uma evolução no sentido de reaisparcerias de negócio. “O gerenciamento da cadeia desuprimentos compreende o planejamento e ogerenciamento de todas as atividades envolvidas noencontro de fontes de suprimento e compras, conversão(produção), e todas as atividades de gestão logística.De maneira importante, também inclui a coordenaçãoe colaboração entre os parceiros do canal, que podemser fornecedores, intermediários, provedores de

serviços e clientes. Em essência, Gerenciamento daCadeia de Suprimentos integra o gerenciamento dosuprimento e da demanda dentro e através dasempresas”

Conforme dito acima, a nova forma de relacionamentocom fornecedores é a de coordenação, que implica emsincronizar esforços de planejamento e atendimento dasdemandas, e de colaboração, que implica emrelacionamentos objetivando os ganhos de longo prazoao longo da cadeia de suprimentos através doatendimento sem falhas e de custos cada dia menores.

Dificuldade de suprimento pela produção interna

Se o item que se quer parametrizar é um item produzidointernamente, deve-se investigar o motivo pelo qual existea dificuldade de suprimento e tomar todas as medidasque atenuem as dificuldades.

Se o problema é de tempo ou custo de iniciar um lote deprodução, devem ser relacionados os motivos daqueleincremento de tempo ou custo para que a engenhariade métodos e processos encontre os equipamentos,dispositivos ou processos que minimizem tais fatoresde desperdício.

Se o problema é de intervalos entre programações deprodução (programação mensal, por exemplo), devemser tomadas as medidas necessárias, em termos desistema e práticas de planejamento e controle deprodução, que permitam que os intervalos dasprogramações da produção sejam, no máximo,semanais. Quanto menor o intervalo de tempo entre osprogramas de produção, menor o número dereprogramações e melhor o atendimento da demanda,com menores estoques.

Incerteza no cálculo da demanda do item

Este fator que afeta o estoque de segurança de um itemé um assunto muitas vezes negligenciado pelos gestoresde estoques. Ao estabelecermos a política de estoquesde um item, temos que estudar sua demanda e verificarsuas características de regularidade, tendência,sazonalidade, etc. Quanto melhor os modelos deprevisão de demanda conseguirem prever a demandafutura, menor estoque de segurança vamos necessitar,para cobrir as variações entre a demanda prevista e areal. Uma das técnicas em uso, atualmente, é o VMI –vendor managed inventory, estoque gerenciado pelofornecedor, em que são estabelecidas políticas degestão para os itens atendidos por determinadofornecedor e este, com base nos sistemasinformatizados, toma conhecimento em tempo real, daevolução da demanda ou dos estoques do cliente e,automaticamente, sem necessidade de pedidos ouautorizações de entrega, providencia a reposição dasmercadorias para que os estoques sejam mantidos emníveis confortáveis.

Possibilidade de graves prejuízos com a falta do item

Neste aspecto de julgamento do planejador de estoques,devem ser levados em consideração:

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Conhecimentos Específicos

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· Se o item faltar, qual o nível de prejuízo ou conflito quepode causar com os clientes?

· Se o item faltar, qual o prejuízo que pode causar àsoperações da empresa?

De acordo com as respostas a estes dois quesitos, oplanejador deverá estabelecer o nível de estoque desegurança que deve ser mantido para o item.

A redução ou eliminação do estoque de segurança semafetar o atendimento ao cliente, é o grande objetivo degestão do planejador de estoques. A boa gestão dacadeia de suprimentos através das metodologias deplanejamento cooperativo da demanda e reposição –CPFR e dos estoques gerenciados pelos própriosfornecedores – VMI, assim como os esforços paraaumentar a flexibilidade da produção através de práticase equipamentos que reduzam os custos e tempos detroca de produtos na linha de produção, são os grandesdirecionadores da gestão de estoques.

Conclusão

Pelos argumentos descritos acima, fica claro que o usoda classificação ABC baseada em valoração da demandaou do preço de um item de estoque não é um método degestão eficaz. Tal método não leva em consideração osdois aspectos mais importantes da gestão de estoquesque são; o nível de atendimento ao cliente e o modelo decontratação dos fornecedores ou o modelo deprogramação de produção no caso de itens fabricadosinternamente.

Na época dos computadores de enormes velocidadesde processamento e dos softwares de gestão deestoques e produção cada dia mais abrangentes epoderosos em termos de algoritmos de cálculo, asgeneralizações simplistas como a Classificação ABCpor valor de demanda não tem mais utilidade. Hoje osbancos de dados permitem que sejam estabelecidaspolíticas de lote, de intervalos de reposição e desegurança para cada item, individualmente. Para queentão, generalizar tão simplisticamente?

Como últ ima recomendação, é indicado que osgestores de estoques sempre apresentem osresultados de sua gestão dos estoques, em gráficosque permitam avaliar o nível de investimentos emestoques em relação ao nível de serviço ao cliente. Éa economicidade desta relação que irá indicar se agestão é eficiente ou não.

BIBLIOGRAFIA

Autor: Cezar Augusto de Castro Sucupira

Administrador pela Faculdades Integradas Bennett,mestre em sistemas de gestão pela UniversidadeFederal Fluminense – UFF.

(1) Glossário disponível em www.cscmp.org Acesso em29/12/2005.

(2) SILVA, R. B. Administração de Material. Rio de Janiro:Associação Brasileira de Administração de Material,1981, p. 195

(4) SLACK, N et al. Administração da Produção. SãoPaulo: Editora Atlas. 1996, p.297

(5) Glossário disponível emwww.ocanto.webcindario.com. Acesso em 23/12/2005.

(6) MRP – Materials Requirements planning - Conjuntode técnicas que utitiliza dados de estruturas deproduto,

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EMBALAGENS DE PROTEÇÃO

Funções e Valores de Embalagem na Logística

Existe uma crescente tendência de analisar a embalagemem termos de valores que ela oferece na Logística, emvez de isolada nos materiais e forma.

A embalagem é parte de um sistema logístico total, coma responsabilidade de minimizar o custo de entrega bemcomo maximizar as vendas.

A meta é minimizar o custo dos materiais de embalagens,bem como reduzir o custo de danos, desperdício e custode execução das operações logísticas.

A embalagem agrega valor oferecendo proteção, utilidadee comunicação. A embalagem é responsável por mantera condição de um produto por todo o sistema logístico. Aproteção é uma função de embalagem valiosa porque odano em trânsito pode destruir todo o valor que foiagregado ao produto.

Os assuntos de proteção incluem a medição dos riscosde distribuição e condições ambientais, análise de danose responsabilidade da transportadora, caracterizaçãodos produtos e suas fragilidades e desempenho daembalagem e teste de laboratório.

O tipo de proteção que uma embalagem pode oferecerdepende do valor do produto, bem como suascaracterísticas físicas e os riscos esperados no sistemalogístico.

Uma meta importante da embalagem é fornecer aproteção necessária usando materiais de custo efetivo.

Consequentemente a relação pode ser conceituadacomo:

Características do Produto + Riscos Logísticos =Proteção da Embalagem

Existem cinco passos bem definidos para o projeto deacondicionamento para produtos frágeis, os quais foramracionalizados para um processo geral paraplanejamento da proteção da embalagem:

• Definir o ambiente (riscos logísticos)

• Definir a fragilidade (características do produto)

• Realizar qualquer mudança necessária na produção

• Escolher a melhor embalagem para oferecer a proteçãonecessária e fabricar um protótipo da embalagem e

• Testar o protótipo

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224 Degrau Cultural

Conhecimentos Específicos

As característica relevantes do produto são aquelas quepodem ser danificadas durante a distribuição. Exemplosincluem a tendência de “alimentos e outros produtosdeteriorarem com o tempo devido a temperatura,oxigênio, umidade ou contaminação de insetos, atendência de alguns produtos, atritarem oudesemulsionar durante vibração do veículo em trânsito.A vulnerabilidade de alguns componentes eletrônicos àdescarga eletrostática e a fragilidade dos produtos eembalagens que podem quebrar quando caem duranteoperações de movimentação de material.

Antes de projetar a embalagem, devemos determinar oesforço que o produto pode suportar. Para produtosfrágeis, particularmente produtos eletrônicos emecânicos, uma máquina de choque é usada paraestabelecer o limite de dano. Isto determina a fragilidadedo produto em termos da aceleração/desaceleraçãocrítica, a qual é expressa como fator “g”.

A avaliação da fragilidade determina quanto, senecessário, o amortecimento é necessário.

Em alguns casos, como resultado do teste defragilidade, a decisão é tomada para fortalecer o produtoem vez de acrescentar material de amortecimento.

Alguns fabricantes mais cuidadosos incluemconsiderações de embalagem no início do processo deprojeto do produto afim de minimizar problemas dedanos mais tarde. A solução de melhor custo efetivofrequentemente é projetar produtos para melhorsobreviver aos riscos de embarque. Alterações no projetodo produto variam da redução do esmagamento de frutasatravés da modificação genética, a melhoria daresistência ao impacto dos fixadores de placas decircuito de um produto eletrônico. Um produto resistenteao impacto exige pouco amortecimento, o que minimizao custo, volume e desperdício e é mais confiável em usodo que um produto frágil.

Os riscos de um sistema logístico dependem dos tiposde transporte, estocagem e movimentação usados. Porexemplo, o transporte com carga completa geralmenteprovoca, menos danos do que o transporte com cargaincompleta, onde as embalagens são manuseadasrepetidamente durante as operações de transporte decarga e tem muito mais chances de caírem ou seremcolocadas entre ou ao lado de cargas potencialmentedanosas.

O embarque ferroviário pode provocar danos devido atroca e acoplagem de vagões. As características doarmazém determinam a altura de empilhamento e opotencial para infestação de insetos e poeira. Atemperatura e a umidade relativa dependem dascaracterísticas do clima por todo sistema logístico. Asempresas que usam vários tipos diferentes de canaisde distribuição podem precisar de embalagens paravárias condições, no Brasil, especialmente, pelasgrandes distâncias a percorrer e condições das estradas.

Os riscos do transporte internacional variam deplataformas planas e carrinhos. O transporte marítimosujeita os produtos a altos níveis de umidade. Aconteinerização intermodal para embarque internacionaltem reduzido o impacto e danos de umidade.

Contudo, mesmo quando os produtos são expedidosconteinerizados, provavelmente serão movimentadosnuma operação doméstica e exigem desempenhoapropriado da embalagem .

Quanto maior a probabilidade do produto ser danificadoe maiores os riscos das operações do sistemalogísticos, ou mais alto o custo do dano, maior anecessidade de proteção da embalagem.

Contudo, é importante observar que a quantidade deproteção não está diretamente relacionada ao custo daembalagem. Geralmente, é possível melhorar a proteçãoe reduzir o custo da embalagem ao mesmo tempo,através do teste de desempenho de materiais e métodosmais apropriados.

Em muitos casos, custa muito menos reduzir osriscos do que “melhorar” a embalagem. Por exemplo,a paletização pode reduzir os riscos logísticos já queelimina a movimentação manual e estabil iza osprodutos durante o transporte. Métodos alternativosde transporte (por exemplo, equipamento especial,refrigeração e/ou transportadoras dedicadas) podemreduzir os r iscos de transporte. Estruturas deestocagem em armazéns podem reduzir as tensõesde empilhamento e boas práticas sanitárias durantea distribuição podem reduzir a necessidade deembalagem para evitar contaminação de insetos, porexemplo.

Fonte: www.guiadelogistica.com.br

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Conhecimentos Específicos

Degrau Cultural 225

GLOSSÁRIO - TERMOS TÉCNICOSAbastecimento - ato de suprir as necessidadesmateriais de uma empresa, comunidade ou indivíduo.Acuracidade de Estoques - relação entre o número deitens que não apresentaram incorreções e o númerototal de itens contados após a realização de um inventário.Algoritmos - forma simplificada de resolver um problema;desenvolvidos para casos particulares de um problema;nem sempre são de uso geral.Análise de valor - aplicação sistemática, asconsciente,de um conjunto de técnicas que identificam as funçõesnecessárias, estabelecem valores para elas edesenvolvem alternativas para desempenhá-las aomínimo custo; engenharia de valor.Análise - processo que procura decompor um problemaem problemas menores, gerar soluções para estes ecombiná-los para a solução do problema original.APS - Advanced Planning Scheduling ou Planejamentoda demanda do suprimento, programação, execuçãoavançada e otimização.Assemble to order - só é fabricado por encomenda.Auto Id - Identificação Automática.Bar Code - código de barras.Benchmarking - verificar o que as empresas líderes noseu segmento de mercado estão utilizando deprocessos e adaptar o modelo, de acordo com o seu diaa dia (próprias características).Brainstorming (tempestade de idéias) - um grupo depessoas tendo idéias sobre um determinado assuntoou problema, sem censura, com alguém estimulando atodos e anotando tudo falado.Break-Bulk - expressão do transporte marítimo, significao transporte de carga geral.Brokerage Houses - empresas especializadas emintermediar afretamento marítimo.BTB ou B2B - Business-to-Business ou comércioeletrônico entre empresas.BTC ou B2C - Business-to-Consumer ou comércioeletrônico de empresas para o consumidor.Budgets - orçamento.Business Intelligence - conjunto de softwares queajudam em decisões estratégicas.Cabotagem - Navegação doméstica (pela costa do País).Calado - expressão do transporte marítimo, que significaprofundidade dos canais do porto.CEP - Controle Estatístico do Processo.CIF - Cost, Insurance and Freight ou Custo Seguro eFrete. Neste caso, o material cotado já tem tudo embutidono preço, ou seja, é posto no destino.CIM - Computer Integrated Manufacturing ou ManufaturaIntegrada com Computadores.Coach - facilitador; instrutor; entidade (pessoa, equipe,departamento, empresa, etc.) que atue como agregadordas capacidades de cada elemento da cadeia (equipe,departamento, empresa, etc.).Comboio - conjunto de veículos que seguem juntos paraum mesmo destino. Utilizado principalmente por motivode segurança.5S - Senso de simplificação, organização, limpeza,conservação e participação.Core Business - relativo ao próprio negócio ouespecialidade no negócio que faz.Cost Drivers - Fatores Direcionadores de Custos.CRM - Customer Relationship Management ouGerenciamento do Relacionamento com o Cliente ouMarketing One to One.Cross Docking - é uma operação de rápidamovimentação de produtos acabados para expedição,

entre fornecedores e clientes. Chega e saiimediatamente.CTI - Computer Telephony Integrated ou SistemaIntegrado de Telefonia e Computação.Curva ABC - demonstração gráfica com eixos de valorese quantidades, que considera os materiais divididos emtrês grandes grupos, de acordo com seus valores depreço/custo e quantidades, onde materiais classe “A”representam a minoria da quantidade total e a maioriado valor total, classe “C” a maioria da quantidade total ea minoria do valor total e “B” valores e quantidadesintermediários.Custo Logístico - é a somatória do custo do transporte,do custo de armazenagem e do custo de manutençãode estoque.Data Warehouse - Armazenamento de dados.DEC - Delivered Ex QUAY ou entrega no cais. O vendedorentrega a mercadoria no cais do porto de destino.Demand Chain Management - Gerenciamento da Cadeiade Demanda.Demurrage ou Sobreestadia - multa determinada emcontrato, a ser paga pelo contratante de um navio, quandoeste demora mais do que o acordado nos portos deembarque ou de descarga.Despatch ou Presteza - prêmio determinado emcontrato, a que faz jus o contratante de um navio, quandoeste permanece menos tempo do que o acordado nosportos de embarque ou de descarga.DPS - Digital Picking System.Dragagem - serviço de escavação nos canais dos por-tos para manutenção ou aumento dos calados.Draw-back - envolve a importação de componentes, sempagamento de impostos, para a fabricação de bensdestinados à exportação.DRP - Distribution Resource Planning ou Planejamentodos Recursos de Distribuição.EADI - Estação Aduaneira do Interior.EAV - Engenharia e Análise do Valor.ECR - Efficient Consumer Response ou Resposta Efici-ente ao Consumidor.EDI - Electronic Data Interchange ou Intercâmbio Eletrô-nico de Dados.Empowerment - dar poder ao grupo/equipe.ERP - Enterprise Resource Planning ou Planejamentodos Recursos do Negócio.E-Procurement - processo de cotação de preços, com-pra e venda on-line.ETA - expressão do transporte marítimo, que significadia da atracação (chegada).ETS - expressão do transporte marítimo, que significadia da saída (zarpar).EVA - Economic Value Added ou Valor EconômicoAgregado.FAS - Free Alongside Ship ou Livre no Costado do Navio.O vendedor entrega a mercadoria ao comprador nocostado do navio no porto de embarque.FCA - Free Carrier ou Transportador livre. O vendedorestá isento de responsabilidades, no momento queentrega a mercadoria para o agente indicado pelo com-prador ou para o transportador.FCS - Finite Capacity Schedule ou Programação deCapacidade Finita.FMEA - Análise do Modo de Falha e Efeito.FOB - Free On Board ou Preço sem Frete Incluso. Temalgumas variações de FOB. Pode ser FOB Fábrica, quan-do o material tem que ser retirado e FOB Cidade, quan-do o fornecedor coloca o material em uma transportado-ra escolhida pelo cliente.

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226 Degrau Cultural

Conhecimentos Específicos

Food Town - local que reúne vários fornecedores de ummesmo cliente em comum.Forecasting - previsões de tempo.Fullfilment - atender no tempo e no prazo.GED - Gerenciamento Eletrônico de Documentos.Giro de estoque - demanda anual dividida pelo estoquemédio mensal.GPS - Global Positioning System.Housekeeping - técnica para iniciar e manter os proces-sos de Qualidade e Produtividade Total em umaempresa.IBC - Intermediate Bulk Container ou Contenedor Inter-mediário para Granel.Incoterms - sigla que identifica os 13 termos que padro-nizam a linguagem usada no mercado de exportação eimportação.Índice de flexibilidade - representa a relação entre amédia do lote de produção e a média do lote de entrega.Just-in-Time ou JIT - é atender ao cliente interno ouexterno no momento exato de sua necessidade, com asquantidades necessárias para a operação/produção.Kaizen - processo de melhorias contínuas, com bomsenso e baixos investimentos.Kanban - técnica japonesa com cartões, que proporcionauma redução de estoque, otimização do fluxo de produção,redução das perdas e aumento da flexibilidade.KLT - Klein Lagerung und Transport ou Acondicionamentoe Transporte de Pequenos Componentes.Lastro - expressão do transporte marítimo, que significaágua que é posta nos porões para dar pêso e equilíbrioao navio, quando está sem carga.Layday - é um período acordado entre fornecedor e com-prador para que o navio seja atendido.Laytime - é o cálculo da estadia do navio onde são con-sideradas as condições comerciais de afretamento queregem o embarque tais como prancha, laydays, aviso deprontidào, etc.Lead Time - Tempo de ressuprimento. É o Tempo deCompra mais o Tempo de transporte.Lean Manufacturing - Produção Enxuta.Make to order - fabricação conforme pedido.Make to stock - fabricação contra previsão de demanda.MES - Manufacturing Execution Systems ou SistemasIntegrados de Controle da Produção.Milk Run - consiste na busca do produto diretamentejunto ao(s) fornecedor(es).ML - Milha Terrestre.MPT ou TPM - Manutenção Produtiva Total.MRP - Material Requirements Planning ou Planejamen-to das Necessidades de Materiais.MRP II - Manufacturing Resources Planning ou Planeja-mento dos Recursos da Manufatura.MRP III - é o MRP II em conjunto com o Kanban.NM - Milha Marítima.NVOCC - Operador de Transporte Marítimo Sem Embar-cação.OTM - Operador de Transporte Multimodal.Outsourcing - Provedores de serviços ou terceirização.Parcerização - Processo de conhecimento mútuo e aceita-ção, pelo qual duas empresas devem passar para estaremrealmente integradas, visando mesmos objetivos.PCM - Planejamento e Controle de Materiais.PCP - Planejamento e Controle da Produção.PEPS - é a nomenclatura para o método de armazena-gem, em que o produto que é o Primeiro a Entrar noestoque é o Primeiro a Sair.Pick and Pack - separar os materiais e etiquetar, emba-lar, etc.

Poka-Yoke - métodos simples, que servem como a pro-va de falhas no processo.Postponement - retardamento da finalização do produtoaté receber de fato o pedido customizado.PPCP - Planejamento, Programação e Controle da Pro-dução.Project team - Força tarefa.RFDC - Radiofrequency Data Colection ou Coleta deDados por Radiofrequência.Road railer - carreta bimodal, que ao ser desengatadado cavalo mecânico, é acoplada sobre um bogie ferrovi-ário e viaja sobre os trilhos.Rought Cutt - corte bruto.Set-up - tempo compreendido entre a paralisação deprodução de uma máquina, a troca do seu ferramental ea volta de sua produção.Sider - tipo de carroceria de caminhão, que tem lonasretráteis em suas laterais.SKU - Stock Keeping Units ou Unidade de Manutençãode Estoque.Stock options - Programa de Ações - um incentivo quepermite aos funcionários comprar ações da empresaonde trabalham por um preço abaixo do mercado.STV - Veículo de Transferência Ordenado.Supply Chain Management - Gerenciamento da Cadeiade Abastecimento.Team Building - dinâmica de grupo em área externa,onde os participantes serão expostos a várias tarefasfísicas desafiadoras, que são exemplos comparativosdos problemas do dia-a-dia da empresa. Tem comofinalidade tornar uma equipe integrada.Tempo de Compra - É o período compreendido entre adata da requisição do material até a data do fechamentodo pedido.Tempo de Transporte - É o período compreendido entrea data de entrega do material até a chegada do mesmopara o requisitante (destino).TKU - Toneladas por quilômetro útil.TMS - Transportation Management Systems ou Siste-mas de Gerenciamento de Transporte.TPA - Trabalhadores Portuários Avulsos.Transbordo - Passar mercadorias/produtos de um paraoutro veículo de transporte.Transporte multimodal - É a integração dos serviços demais de um modo de transporte, entre os diversosmodais. Ex.: Rodo-Ferroviário, Rodo-Aéreo, Ferro-Hidro-viário, Hidro-Aéreo, Ferro-Aeroviário, etc.UEPS - é a nomenclatura para o método de armazena-gem, em que o produto que é o Último a Entrar no esto-que é o Primeiro a Sair.VAN - Value Added Network.VUC - Veículo Urbano de Carga.WCS - Warehouse Control Systems ou Sistemas deControle de Armazém.WMS - Warehouse Management Systems ou Sistemasde Gerenciamento de Armazém.

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Conhecimentos Específicos

Degrau Cultural 227

MatemáticaFinanceira

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228 Degrau Cultural

Matemática

RAZÃO

Chama-se RAZÃO do número a para o número b (comb ¹ 0) ao resultado da DIVISÃO de a por b:

ou a : b

Razão e divisão, portanto, são expressões praticamen-te sinônimas na matemática.

O número a é chamado antecedente e o número b é

chamado conseqüente da razão .

Exemplos:

• a razão de 50 para 10 é , que é igual a 5

• a razão de 2,5 para 5 é , que é igual a 0,5

RAZÕES INVERSAS

As razões: , que é igual a 3, e , que é igual a 0,333....,

são inversas entre si. Podemos observar que o seu pro-

duto, x é igual a 1.

Duas razões são inversas entre si quando o seuproduto é igual a 1.

RAZÃO ENTRE DUAS GRANDEZAS

Observe o seguinte exemplo:

José pesa 100kg e Mário pesa 60.000g. Qual a razãoentre o peso de Mário e José?

A razão entre o peso de Mário (60.000g = 60kg) e José(100kg) é:

= 0,60

Chama-se razão de uma grandeza a para uma gran-deza b ( da mesma espécie que a ) à razão dos núme-ros que expressam suas medidas, referidas à mesmaunidade.

PROPORÇÃO

Proporção é a igualdade entre duas razões.

Por exemplo, as razões e são iguais, pois e

= 2

Podemos, então, escrever que = .

Essa igualdade é uma proporção.

A proporção pode ser definida da seguinte forma:

Dados quatro número a, b, c e d, todosdiferentes de zero, dizemos que formamuma proporção, nessa ordem, quando a

razão é igual à razão , ou seja: =

(lemos: “a está para b assim como c estápara d” )

Os números dados (a, b, c e d) são os TERMOS daproporção, onde a e d são chamados EXTREMOS da pro-porção e b e c são chamados de MEIOS da proporção.

PROPRIEDADE FUNDAMENTAL DA PROPORÇÃO

Em toda proporção = o produto dos extremos (a.d ) é

igual ao produto dos meios (b.c)

No exemplo anterior, tínhamos que = . Podemos

verificar que 28 x 20 = 560 e 14 x 40 = 560; logo 28 x 20 =14 x 40.

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

01. Verifique, utilizando a propriedade fundamental, se

a proporção é verdadeira.

Resolução:Na proporção dada, os meios são 11 e 6, e os extremos

são 3 e 22. Multiplicando os meios entre si, e os extremosentre si, obtemos:3 . 22 = 11 . 6 = 66 ⇒ a proporção é verdadeira.

02. Calcule o termo desconhecido x na seguinte pro-

porção:

Resolução:Utilizando a propriedade fundamental, podemos escre-ver que:

x.15 = 3.5x.15 = 15

x=

x= 1

RAZÃO E PROPORÇÃO

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Matemática

Degrau Cultural 229

GRANDEZAS DIRETAMENTE PROPORCIONAIS

Duas grandezas variáveis são DIRETAMENTE PRO-PORCIONAIS quando a RAZÃO entre os seus valores ésempre a mesma.

Exemplo: a distância que consigo percorrer com o meucarro e a quantidade de gasolina que eu coloco no tan-que dele são grandezas diretamente proporcionais – seeu ando 8km com 1 litro de gasolina, para andar 16km,precisarei colocar 2 litros, para andar 24km, precisarei de3 litros etc., conforme a tabela abaixo:

Observe que se eu dividir a distância que meu carroconsegue percorrer pelo respectivo número de litros degasolina que coloquei em seu tanque, obterei sempre 8:

É importante, ainda, lembrar que, quando duas gran-dezas são diretamente proporcionais, se uma aumenta,a outra também aumenta na mesma razão (por exemplo:para andar uma distância duas vezes maior, terei quecolocar o dobro de gasolina), e se uma diminui, a outratambém diminui na mesma razão (para andar 24km eupreciso de 3 litros de gasolina; para andar apenas 8km,que é um terço da distância anterior, preciso de apenas 1litro de gasolina, que é um terço da quantidade de gaso-lina anterior).

No âmbito da matemática financeira, por exemplo, te-mos que os juros simples são diretamente proporcionaisà taxa de juros (se a taxa de 10% a.m. produz x de juro,30% a.m. produzirão 3x). Além disso, os juros simplestambém são diretamente proporcionais ao capital aplica-do (se um capital de 100 produz 5 de juro, um capital de1000, ou seja, dez vezes maior, produzirá 50 de juro).

GRANDEZAS INVERSAMENTE PROPORCIONAIS

Duas grandezas variáveis são chamadas deINVERSAMENTE PROPORCIONAIS quando oPRODUTO de uma pela outra é sempre omesmo.

Exemplo: a velocidade com que ando numa estrada eo tempo que levo para completar um determinado per-curso são grandezas inversamente proporcionais – con-sidere duas cidades separadas entre si por uma dis-tância de 72km: se eu andar a 72km/h, vou levar 1 horapara ir de uma delas à outra; se eu andar a 36km/h, voulevar duas horas; a 24km/h, vou precisar de 3 horas etc.,conforme segue:

Observe que neste caso, o PRODUTO das duas gran-dezas é que se mantém constante (e não a razão): 1 . 72= 2 . 36 = 3 . 24 = 4 . 18 = 6.12 = ...

Por fim, quando duas grandezas são inversamente pro-porcionais, se uma delas AUMENTA, a outra DIMINUI pro-porcionalmente, e vice-versa.

REGRA DE TRÊS SIMPLES

Na resolução de problemas que envolvem grande-zas diretamente proporcionais e grandezas inversa-mente proporcionais, iremos utilizar uma regra práticachamada regra de três simples. Ela recebe esse nomeporque nos problemas aos quais se aplica sempresão fornecidos TRÊS valores, ficando a cargo do can-didato determinar um quarto valor desconhecido. Narealidade, nada mais é do que uma aplicação das pro-priedades anteriormente vistas:• se o problema tratar de grandezas DIRETAMENTE pro-

porcionais, teremos que escrever uma equação mos-trando que as RAZÕES entre elas são iguais;

• se o problema tratar de grandezas INVERSAMENTEproporcionais, teremos que escrever uma equaçãomostrando que os PRODUTOS entre elas são iguais.

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

01. Um carro, com velocidade constante, percorre 1200m em 10 minutos. Quantos metros percorrerá em40 minutos ?

Resolução:Este problema envolve duas grandezas: a distância

percorrida e o tempo gasto para percorrê-la. Quanto MAI-OR a distância a ser percorrida, tanto MAIOR o temponecessário para percorrê-la – vê-se, assim, que são gran-dezas DIRETAMENTE proporcionais (AUMENTANDO-seuma a outra também AUMENTA, na mesma razão).Chamemos de x a distância que deve ser percorrida em40 minutos; temos:

Distância percorrida (m) 1200 xTempo (min.) 10 40

Sendo as duas grandezas DIRETAMENTE proporcionais,a RAZÃO entre elas é constante; podemos escrever, en-tão, que:

Multiplicando em cruz, temos:

10 . x = 1 200 . 4010 . x = 48 000

Resposta: o carro percorrerá 4800m em 40 minutos.

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Page 230: apostila petrobras

230 Degrau Cultural

Matemática

02. Quatro torneiras idênticas enchem um tanque em 36minutos. Utilizando 6 torneiras iguais às primeiras,em quanto tempo encheremos o mesmo tanque?

Resolução:As grandezas são: número de torneiras e tempo gastopara encher o tanque.Veja que se AUMENTARMOS o número de torneiras, ire-mos encher o tanque em MENOS tempo. Portanto as duasgrandezas são INVERSAMENTE proporcionais.

Chamemos de x o tempo gasto para enchermos o tan-que utilizando 6 torneiras. Podemos montar a seguintetabelinha:

número de torneiras 4 6tempo gasto (min.) 36 x

Sendo as referidas grandezas INVERSAMENTE propor-cionais, temos que o PRODUTO delas é que se mantémconstante. Assim, podemos escrever que:

4 .36 = 6 .x

6 .x = 144

x=

Resposta: com 6 torneiras encheremos o tanque em 24minutos.

DIVISÃO EM PARTES DIRETAMENTE PROPORCIONAIS

O que você acabou de ver na realidade é uma das propri-edades das proporções. Generalizando, podemos dizerque:

A propriedade também é verdadeira para mais de duasrazões:

Vejamos uma aplicação dessa propriedade.

EXERCÍCIO RESOLVIDO

01. João, Maria e Nair têm, respectivamente, 7, 8 e 10anos. Devemos repartir R$ 5.000,00 entre eles demodo que cada um receba uma quantia proporcionalà sua idade. Como será feita tal divisão?

Resolução:Sejam:• J o valor que caberá a João• M o valor que caberá à Maria• N o valor que caberá à Nair

Temos que J + M + N = 5000

Se cada uma das crianças deve receber uma quantia dedinheiro proporcional à sua idade, podemos escrever que:

Utilizando a propriedade que acabamos de aprender,temos:

Assim:

200 ⇒ J = 7.200 = 1400

200 ⇒ M = 8.200 = 1600

= 200 ⇒ N = 200ξ10 = 2000

Resposta: Caberá a João receber R$ 1 400,00, a Maria,R$ 1 600,00, e a Nair R$ 2 000,00.

GRANDEZA PROPORCIONAL A OUTRAS

Vamos analisar as seguintes situações:

a) Um carro percorre 1 000km em 10 horas, possuindo,portanto, velocidade de 100km/h.b) Quanto percorrerá o carro nas mesmas 10 horas, sesua velocidade for igual a 80km/h?

Resolução:Como o tempo de percurso permaneceu constante, adistância percorrida é diretamente proporcional à veloci-dade do carro. Logo:

distância (km) 1 000 xvelocidade (km/h) 100 80

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Matemática

Degrau Cultural 231

Montando a proporção, temos que,

⇒ 100.x = 1000.80 ⇒ 100x = 80000

x = = 800

Resposta: o carro percorrerá 800km.c)Quanto percorrerá o carro em 5 horas se sua velocida-de permanecer igual a 80km/h?

Resolução:Como a velocidade se manteve igual a 80km/h, a distân-cia percorrida, agora, é diretamente propor-cio-nal ao tem-po de percurso. Temos então:

distância (km) 800 x

tempo do percurso (h) 10 5

Montando a proporção:

Resposta: o carro percorrerá 400km.

Comparemos os exemplos a e c. No exemplo a, o auto-móvel andava a 100km/h durante 10 horas, percorrendo,então, 1 000km de distância. No exemplo c, o automóvelandava a 80km/h durante 5 horas, percorrendo, conse-qüentemente, 400km de distância. Colocando esses da-dos numa tabela, temos:

Note que a distância não é proporcional nem ao tempo enem à velocidade isoladamente, pois

Porém, pode-se observar que a distância é diretamenteproporcional ao PRODUTO do tempo pela velocidade:

Com este exemplo, procuramos, na realidade, ilustrar aseguinte propriedade:

Se uma grandeza A depende de outras duasgrandezas B e C e se:• fixando B, A é diretamente proporcional a C,• fixando C, A é diretamente proporcional a B,então A é diretamente proporcional ao produto B . C

Vamos aplicar a propriedade acima em um problema deRegra da Sociedade.

EXERCÍCIO RESOLVIDO

01. Três sócios lucraram, juntos, R$ 57 000,00. O primei-ro investiu R$ 5 000,00 nos empreendimentos con-juntos durante 1 ano, o segundo R$ 4 000,00 duran-te 6 meses e o terceiro, R$ 6 000,00 durante 5 me-ses. Que parte do lucro cabe a cada um?

Resolução:Vamos chamar de X , Y e Z os lucros respectivos dossócios; decorre que: X + Y + Z= 57 000

Como o lucro de cada sócio é proporcional ao valor apli-cado e também ao tempo de aplicação, então o lucroserá proporcional ao produto deles.

Resposta: os sócios receberão, respectivamente,R$ 30 000,00, R$ 12 000,00 e R$ 15 000,00.

PORCENTAGEM

Fração centesimal – chamamos de fração centesimal afração cujo denominador é igual a 100.

Exemplos:

Toda fração centesimal pode ser representada por umnúmero decimal.

Por exemplo, as frações anteriores podem ser assim re-presentadas: 0,09 ; 0,23 ; 0,40 ; 1,21.

Entretanto, existe uma outra forma de representar as fra-ções centesimais que é a seguinte:

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Page 232: apostila petrobras

232 Degrau Cultural

Matemática

Os valores 9%, 23% etc. são chamados de TAXASPORCENTUAIS.

Para calcularmos a taxa percentual de um valor, bastamultiplicarmos a taxa pelo valor.

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

01. Na compra de um sapato no valor de R$ 40,00, obtiveum desconto de 5%. Quanto economizei?

Resolução:Vamos chamar de D o desconto obtido na compra dosapato. Sendo assim D será determinado da seguintemaneira:

D = 5% . 40 = 0,05 . 40 = 2

Portanto, economizei R$ 2,00.

02. Certa mercadoria foi vendida por um comerciante porR$ 3 000,00 obtendo assim um lucro de 25% sobreo preço de custo. Calcular o custo da mercadoria parao comerciante.

Resolução:O custo (C) é igual ao preço de venda (3 000) menos olucro (L):

C = 3 000 - L (equação 1)

O lucro (L) é igual 25% sobre o preço de custo:

L = 0,25 . C (equação 2)

Substituindo o L da equação 1 pelo membro direito daequação 2, obtemos o seguinte:C = 3 000 - 0,25 . CPassando - 0,25C para o primeiro membro,

C + 0,25C = 3 000

1,25C = 3 000

Resposta: o preço de custo será igual a R$ 2 400,00.

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Conhecimentos Específicos

Degrau Cultural 233

JUROS, DESCONTOS SIMPLES E NOÇÕES DE JUROS COMPOSTOS

1. Introdução

Juro é toda compensação em dinheiro que se paga ou serecebe pela quantia em dinheiro que se empresta ou queé emprestada em função de uma taxa e do tempo. Quan-do falamos em juros, devemos considerar:• O dinheiro que se empresta ou que se pede empres-tado é chamado de capital.• A taxa de porcentagem que se paga ou se recebe peloaluguel do dinheiro é denominada taxa de juros.• O tempo deve sempre ser indicado na mesma uni-dade a que está submetida a taxa, e em caso contrário,deve-se realizar a conversão para que tanto a taxa comoa unidade de tempo estejam compatíveis, isto é, este-jam na mesma unidade.• O total pago no final do empréstimo (capital + juro) édenominado montante.

2. Fórmula para o Cálculo de Juros Simples

Seja um capital C, aplicado durante t períodos com a taxa de i% por período adotaremos:

aa = ao anoam = ao mêsat = ao trimestreab = ao bimestre

Exemplos:1) Uma aplicação feita durante 2 meses a uma taxa de3% ao mês rendeu R$ 1.920,00 de juro. Qual foi o capi-tal aplicado?

Solução:t = 2 meses; i = 3% = 3/100; J = R$1.920,00; C = ?

Resposta: O capital que a aplicação rendeu mensal-mente de juros foi de: R$ 32.000,00.

2) Quanto rende de juros um capital de 1500 reais,durante 3 anos, à taxa de 12% ao ano?

Solução:J = ?; C = R$ 1.500,00; t = 3 anos; i = 12% ao ano

Resposta: Rende R$ 540,00 de juros.

3) Qual o capital que rende R$ 2.700,00 de juros, du-rante 2 anos, à taxa de 15% ao ano?

Solução:

Resposta: O capital era de R$ 9.000,00

4) Por quanto tempo o capital de R$ 6.000,00 este-ve emprestado à taxa de 18% ao ano para renderR$ 4.320,00 de juros?

Solução:t = ?; C = R$ 6.000,00; i = 18% ao anoJ = R$ 4.320,00

Resposta: durante 4 anos.

5) A que taxa esteve emprestado o capital de R$ 10.000,00para render, em 3 anos, R$ 14.400,00 de juros?

Solução:

Resposta: a taxa foi de 48%.

� Lembre-se:Devemos ter o cuidado de trabalharmos com o tempoe taxa sempre na mesma unidade.Taxa em ano = tempo em anosTaxa em mês = tempo em mêsTaxa em dia = tempo em dia

6) Calcular os juros produzidos por R$ 25.000,00 à taxade 24% ao ano durante 3 meses.

Solução:J = ?; C = 25000; i = 24% a.a. ⇒ 24%:12 = 2% a.m.t = 3 meses

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234 Degrau Cultural

Conhecimentos Específicos

Resposta: Os juros produzidos foram de R$ 1.500,00

3. Montante Simples

Montante é a soma do Capital com os juros. O montan-te é dado por uma das fórmulas:

ou

� M = C (1 + i . t)Exemplo:Se a taxa de uma aplicação é de 150% ao ano, quantosmeses serão necessários para dobrar um capital apli-cado através de capitalização simples?

Solução:Objetivo: M = 2 CDados: i = 150/100 = 1,5Fórmula: M = C (1 + i . t)

Desenvolvimento:2C = C (1 + 1,5 t). dividindo os 2 membros por C:2 = 1 + 1,5 nt = 2/3 ano = 8 mesesResposta: Serão necessários 8 meses.

4. Desconto Simples

Desconto é a diferença entre o Valor Nominal de umtítulo futuro (N) e o Valor Atual (A) deste mesmo título.

D = N – A

Notações comuns na área de descontos:

Temos dois tipos de descontos simples:

a) Desconto Simples Comercial (por fora)O cálculo deste desconto é análogo ao cálculo dos ju-ros simples, substituindo-se o Capital C na fórmula dejuros simples pelo Valor Nominal N do título.

O valor atual no desconto por fora é calculado por:

A = N - D = N – N . i . t = N (1 – i . t)Isto é: A = N (1 - i . t)

Exemplo:Determinar o valor nominal de um título que, desconta-do comercialmente, 60 dias antes do vencimento e àtaxa de 12% ao mês, resultou um valor descontado deR$ 608,00.

Solução:A expressão “descontado comercialmente” indica queo desconto é comercial ou por fora.

A = R$ 608,00; i = 12% = 0,12; t = 60 dias = 2 meses

Aplicando a fórmula: A = N (1 - i . t), temos:608 = N (1 - 0,12.2) ⇒ 608 = N (0,76) ⇒ N = 608/0,76

Portanto, N = 800

Resposta: O valor nominal do título é R$ 800,00

b) Desconto Simples Racional (por dentro)

O cálculo deste desconto funciona de forma semelhan-te ao cálculo dos juros simples, substituindo-se o Ca-pital C na fórmula de juros simples pelo Valor Atual A dotítulo.

O cálculo do desconto racional é feito sobre o ValorAtual do título.

O valor atual, no desconto por dentro, é dado por:

Exemplo:

Determinar o desconto por dentro sofrido por um títulode R$ 650,00, descontado 2 meses antes do venci-mento à taxa de 15% a.m.

Solução:N = 650,00 i = 15% = 0,15 t = 2 mesesA = N/(1 + i . t) ⇒ A = 650/(1 + 0,15.2) ⇒ A = 650/1,3

Portanto, A = 500

Como D = N - A ⇒ D = 650 - 500 ⇒ D = 150,00

Resposta: O desconto foi de R$ 150,00

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Conhecimentos Específicos

Degrau Cultural 235

5. Juros Compostos(elaborado pelo prof. Edson Lazzarini)

Juros Compostos

1. ConceitoAntes de começarmos a estudar juros compostos, atítulo de comparação faremos uma pequena revisão doregime de capitalização simples. Nos capítulos anteri-ores, vimos que os juros simples apresentam as se-guintes características:1. são calculados sobre o capital inicial;2. são diretamente proporcionais ao prazo (ou númerode períodos), ao capital aplicado e à taxa de juros daaplicação;3. são adicionados ao capital inicial no final do prazo,formando o montante.

Em suma, Js = C.i.n

Ms = C (1+ i . n)

No regime de JUROS COMPOSTOS os juros são ca-pitalizados não no final do prazo e sim no final decada período, ou seja, o juro do primeiro período éadicionado ao capital inicial e sobre esse montante écalculado o juro do segundo período que por sua vezserá adicionado ao montante anterior para que secalcule o juro do período seguinte, e assim sucessi-vamente.

Vamos a um exemplo:

Você aplicou 1.000,00 em uma instituição financeira auma taxa de juros de 2% a.m., capitalizados mensal-mente, durante 3 meses. Vamos calcular o montante M3

no final desse prazo.Vejamos o esquema:

Temos que:C = 1 000i = 2% a.m. = 0,02 a.m.n = 3 (capitalização mensal)

Então, o montante M1 no final do primeiro período serádado por:

M1 = 1000 (1 + 0,02)M1 = 1000 . 1,02M1 = 1020

O montante M2 no final do segundo período será dadopor:M2 = 1020 (1 + 0,02)M2 = 1040,40

O montante M3 no final do terceiro período será dadopor:

M3 = 1040,40 (1 + 0,02)M3 = 1061,21

Verifique que o montante do primeiro período foi utiliza-do para o cálculo do juro do segundo período e assimsucessivamente.

6. Fórmula do Montante a Juros CompostosVamos supor a aplicação de um capital C, durante n perí-odos, a uma taxa de juros compostos i ao período.

Calculemos o montante Mn no final dos n períodos utili-zando o mesmo processo do exemplo anterior, ou seja,período a período.

M1 = C (1 + i)M2 = M1 (1 + i) = C (1 + i) . (1 + i) = C (1 + i)2

M3 = M2 (1 + i) = C (1 + i)2. (1 + i) = C (1 + i)3

Veja que, para o montante do primeiro período, a ex-pressão fica:M1 = C (1 + i)

Para o montante do segundo período, encontramos:M2 = C (1 + i)2

Para o montante do terceiro período,M3 = C (1 + i)3

É fácil concluir que a fórmula do montante do enésimoperíodo será:

O fator (1 + i)n é chamado de FATOR DE ACUMULAÇÃODO CAPITAL para juros compostos, ou ainda, FATORDE CAPITALIZAÇÃO COMPOSTA, sendo freqüentemen-te indicado pela letra an. Como vimos anteriormente,ele guarda alguma semelhança com o fator de acumu-lação de capital para juros simples, dado pela expres-são (1 + i . n). Tanto no regime de juros simples comono regime de juros compostos, o montante é dado peloproduto do capital pelo respectivo fator de acumulação.

A fórmula dos juros compostos acumulados ao final doprazo é obtida a partir da fórmula geral de juros, confor-me segue:

J = M – CJ = C (1 + i )n - C

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236 Degrau Cultural

Conhecimentos Específicos

Colocando C em evidência, obtemos:

Como saber se um problema é de juros simples ou dejuros compostos?

Essa dúvida é freqüente quando iniciamos o estudo damatemática financeira.Existem determinadas expressões que indicam o regi-me de capitalização composta, tais como:• juros compostos• capitalização composta• montante composto• taxa composta de X% a.a. (indica juros compostoscom capitalização anual)• taxa de X% a.m. capitalizados bimestralmente (in-dica juros compostos com capitalização a cada bi-mestre)

A principal diferença entre o regime simples e o com-posto, entretanto, é que, em juros compostos, é neces-sário que saibamos, através do enunciado do proble-ma, o período das capitalizações. Em juros simplespodíamos escolher o período de capitalização que nosconviesse, por exemplo: se a taxa fosse de 24% a.a. e oprazo de 18 meses, poderíamos transformar a taxa paramensal (2% a.m.) e usar o prazo em meses, ou trans-formar o prazo em anos (1,5 anos) e utilizar a taxa anu-al. Em juros compostos não podemos fazer isso, poiso problema dirá como devemos CAPITALIZAR A TAXA,ou seja, se os períodos serão mensais, anuais etc.

Normalmente, do lado da taxa deve vir a indicação decomo ela deve ser CAPITALIZADA ou COMPOSTA.

Se o período das capitalizações não coincidir como da taxa, devemos calcular a taxa para o períododado pela capitalização, utilizando o conceito detaxas proporcionais.

Exemplos:• dada uma taxa de 48% ao ano CAPITALIZADA MEN-

SALMENTE, devemos transformá-la em uma taxaigual a 4% ao mês.

• Dada a taxa de 48% ao ano CAPITALIZADA SEMES-TRALMENTE, devemos transformá-la em uma taxade 24% ao semestre.

Se não houver nenhuma indicação de como a taxa devaser capitalizada ou nenhuma referência a regime com-posto, presumimos que o regime de capitalização sejasimples.

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Conhecimentos Específicos

Degrau Cultural 237

A Operação de Desconto Simples

Os títulos descritos acima podem ser negociados peloseu possuidor antes da data do seu vencimento. Porexemplo, um comerciante, de posse de uma nota pro-missória ou duplicata no valor de R$ 1 000 e que irávencer daqui a 6 meses, necessitando de dinheiro,pode transferi-la a um banco mediante uma operaçãodenominada desconto.O banco irá “comprar” este título e se encarregará de cobrá-lo de quem se confessa devedor, na data do vencimento.Para o comerciante, é como se o pagamento da dívida tives-se sido antecipado em 6 meses e por isso, tal intervalo detempo recebe o nome de PRAZO de antecipação. O valorpago pelo banco na data do desconto é chamado de valoratual (Va) ou valor descontado e o seu cálculo será feito apartir do valor nominal (N) ou valor de Face do título.É evidente que o valor atual é menor do que o valor nomi-nal, pois, teoricamente, deveríamos retirar o juro relativoao prazo de antecipação; iremos chamar esse juro deDESCONTO (D). A diferença entre o valor nominal (N) e oDESCONTO (D) é igual ao valor atual (Va).

Va = N - D

Esquematicamente ficaria assim

Existem duas convenções para o cálculo do descontosimples D e o valor atual Va, cada uma conduzindo a umresultado diferente: podemos utilizar o conceito de DES-CONTO RACIONAL (também chamado de DESCONTOPOR DENTRO) ou o conceito de DESCONTO COMERCI-AL (também chamado de DESCONTO POR FORA).

Dica: para guardar essas diferentes nomenclaturas, pen-se no exemplo do livro: a parte racional é o seu conteúdo,ou seja, o que está dentro; a parte comercial, responsá-vel pela propaganda desse tipo de produto e que induz aspessoas a comprá-lo, é a sua capa, que está fora. Emsuma, racional = dentro; comercial = fora.

Desconto Racional ou Por Dentro

Observe atentamente o esquema acima, mais simplifi-cado, onde estão representados o valor nominal e o atualna operação de desconto.

No DESCONTO RACIONAL simples, o valor atual (Va)corresponde a um capital (C), aplicado a juros simples,pelo prazo de antecipação, e o valor nominal (N) correspondeao montante (M) produzido por essa aplicação.

Vimos que a fórmula do montante a juros simples é dadapor:M= C (1+in)

Substituindo M por N, e C por Va , obtemos:

N= Va (1+in)

Isolando Va, temos:

Esta última fórmula permite calcular o VALOR DESCON-TADO racional simples do título (Va) a partir do seu VA-LOR DE FACE (N), da taxa de desconto (i) e do númerode períodos de antecipação (n). E para calcular o des-conto racional simples, basta fazer D = N - Va.

Vejamos um exemplo concreto.

Possuo uma nota promissória com valor nominal de R$440,00 que vai vencer dentro de dois meses mas precisode dinheiro agora e por isso resolvo descontá-la. Vou atéum banco para que ele me antecipe o pagamento dessanota promissória. O valor pago pelo banco será igual aovalor atual do documento e poderá ser calculado utilizan-do-se a fórmula acima.

VALOR PRESENTE LÍQUIDO E VALOR FUTURO LÍQUIDO

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238 Degrau Cultural

Conhecimentos Específicos

Suponhamos que a taxa de juros adotada pelo bancoseja de 5% a.m., temos então que:N = 440i = 5% a.m.n = 2 mesesAplicando-se a fórmula do valor atual, temos:

Conclusão: receberei do banco a quantia de R$ 400,00pela venda de um título de valor nominal igual a R$ 440,00,resgatável somente daqui a 2 meses.

Na realidade, ao efetuar o desconto racional simples,o que o banco está fazendo é me emprestar R$ 400,00durante 2 meses a uma taxa de juros simples de 5%ao mês.

Para demonstrar isto, vamos considerar um capital deR$ 400,00 aplicado durante 2 meses a uma taxa de jurossimples de 5% a.m.

Pela fórmula do montante, teríamos que:M = C (1+in)M = 400 (1+0,05 . 2)M = 400 (1,1)M = 440

Veja que, embora o valor nominal da nota promissóriafosse de R$ 440,00, eu só consegui “vendê-la” ao bancopor R$ 400,00. Este é o VALOR ATUAL da nota promissó-ria (Va), o quanto ela vale HOJE. Da mesma forma, o valornominal (N) de R$ 440,00, que somente verificar-se-ádaqui a dois meses, pode ser designado como sendoseu VALOR FUTURO. A diferença entre o valor atual e ovalor futuro (ou valor nominal) da nota promissória é oDESCONTO (D) efetuado pelo banco: R$ 40,00. E a taxade juros utilizada para o cálculo é chamada de TAXA DEDESCONTO (i).

Em suma, em termos de fórmulas, o cálculo do descontoracional é feito como segue (para indicar que o critério docálculo do desconto é racional simples, vamos utilizar ossubíndices rs).

Sendo N = Vars (1 + in), decorre que

onde• Vars é o valor atual racional simples• N é o valor nominal do título de crédito• i é a taxa de desconto• n é o número de períodos antecipados

E para calcularmos o desconto racional simples (Drs)basta utilizar a fórmula geral do desconto:

Drs = N - V

ars

Exercício Resolvido

01. Considere um título com valor nominal de R$ 1 000,com prazo de vencimento para daqui a 6 meses. Su-pondo uma taxa de desconto de 5% a.m., qual seria ovalor atual racional simples? Qual o valor do descontorespectivo?

Resolução:

N = R$ 1.000n = 6 mesesi = 5% a.m.Vars = ?

Vars = 769,23

Drs = N - Vars = 1.000 - 769,23

Drs = 230,77

Verifique que se aplicarmos um capital igual a R$769,23 durante 6 meses, a uma taxa de juros simplesigual a 5% a.m., o montante ao final dos 6 meses seráigual a R$ 1.000.

Desconto Comercial ou Por Fora

O desconto comercial tem estrutura de cálculo mais sim-ples do que a do desconto racional, sendo amplamenteadotado no Brasil, sobretudo em operações de créditobancário a curto prazo.

No tópico anterior, quando utilizamos o desconto racionalsimples, primeiro calculamos o valor atual e depois odesconto. No caso do desconto comercial simples (Dcs)devemos calcular, primeiramente, o desconto, e depois ovalor atual.

O desconto comercial simples nada mais é do que osjuros que seriam produzidos pelo valor nominal se elefosse aplicado pelo prazo de antecipação, à taxa do des-conto dada. Sendo assim:

Dcs

= N . i . n

Como dissemos anteriormente e como você pode cons-tatar pela fórmula acima, o desconto comercial incidesobre o valor nominal do título. Sobre esse valor aplica-mos a taxa de desconto e multiplicamos pelo número deperíodos do prazo de antecipação.

Para calcular o VALOR ATUAL COMERCIAL SIMPLES (Vacs),é só utilizar a fórmula geral do desconto:

D = Va - N

Dcs = Vacs - N

Vacs = N - Dcs

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Conhecimentos Específicos

Degrau Cultural 239

Substituindo, na equação acima, Dcs por N.i.n, temos:Vacs = N - N.i.n

No lado direito da igualdade aparece o fator comum N, quepode ser colocado em evidência, fornecendo a fórmulapara o cálculo direto do valor atual comercial simples:

Vacs = N (1 - in)

Utilizando o desconto comercial simples, vamos analisarcomo ficaria o desconto da nota promissória de R$ 440,00mencionada anteriormente. O prazo de antecipação erade 2 meses e a taxa de desconto, 5% ao mês. Teríamosentão que:

Dcs = Nin

Dcs = 440 . 0,05 . 2

Dcs = 44

Vacs = N - Dcs = 440 - 44 = 396

ou, utilizando a fórmula que nos fornece diretamente ovalor atual:

Vacs = N (1-in)

Vacs= 440 (1 - 0,05 . 2) = 440 . 0,90 = 396

Vimos anteriormente que pelo critério de desconto racio-nal simples eu receberia, pela nota promissória entre-gue ao banco, o valor de R$ 400,00 correspondente a umdesconto de R$ 40,00; agora, pelo critério de descontocomercial simples, recebo R$ 396,00, correspondente aum desconto de R$ 44,00. Podemos perceber, então, que:

Para a mesma taxa e mesmo prazo de antecipação,o desconto comercial é maior que o desconto racional.

Desconto Bancário

É o desconto comercial acrescido de uma taxa de despe-sas bancárias, aplicada sobre o valor nominal.

A taxa de despesas bancárias está relacionada com asdespesas administrativas do banco, necessárias paraefetuar a operação (papel, funcionário, energia elétrica,telefone, correio etc.)

Iremos chamar de “h” a taxa de despesas bancárias.Sendo assim, o desconto bancário ficará:

Db = Nin + Nh

Colocando N em evidência, temos:

Db = N (in + h)

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240 Degrau Cultural

Conhecimentos Específicos

Nos problemas de matemática financeira, iremos tratar,basicamente, das entradas e saídas, ao longo do tempo,de dinheiro no CAIXA de uma entidade ou pessoa. O con-junto dessas entradas e saídas de dinheiro também échamado de FLUXO DE CAIXA.

Como exemplo, vejamos o caso do extrato de uma contabancária. O extrato é um demonstrativo das entradas (cré-ditos) e saídas (débitos) efetuadas em um caixa (contabancária).

Podemos representar as operações indicadas no extratoacima através de um DIAGRAMA DE FLUXO DE CAIXA, ondeutilizaremos um eixo horizontal para representar o tempotranscorrido e flechas verticais para representar entradas(seta para cima) ou saídas (seta para baixo) de dinheiro.

Nosso FLUXO DE CAIXA ficará desta forma:

Poderíamos, também, utilizar a seguinte representação:

Vamos utilizar o conceito de fluxo de caixa e a sua repre-sentação para o caso de um correntista que aplica umcapital C em determinado banco, durante n meses, vindoa resgatar o montante M no final do prazo de aplicação. ODIAGRAMA DO FLUXO DE CAIXA referente a esta opera-ção financeira terá o seguinte aspecto:

Alternativamente, poderia ter sido utilizada a seguinte re-presentação:

Neste diagrama, podemos facilmente verificar que M = C+ J, conforme vimos anteriormente.

Observe que a flechinha “C” está voltada para cima indi-cando entrada de dinheiro no caixa do banco (recebimen-to da aplicação do cliente), e a flechinha “M”, para baixo,indicando saída do caixa do banco (resgate, por parte docliente, da aplicação na data do vencimento). Tudo por-que utilizamos como referência o caixa do banco. Se uti-lizássemos como referência o caixa do correntista, tería-mos que inverter o sentido de todas as flechas.

FLUXO DE CAIXA

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Conhecimentos Específicos

Degrau Cultural 241

Noções deInformática

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242 Degrau Cultural

Conhecimentos Específicos

INTERNET1. A Internet

Aquilo que entendemos como Internet podemos com-preender como uma rede mundial de computadores, ouseja, uma rede com milhões de máquinas conectadasao redor do mundo. A maior parte destes equipamentosé formada por PCs tradicionais, por estações de traba-lho com sistema Unix e pelos chamados servidores quearmazenam e transmitem informações, como páginasWeb (World Wide Web – WWW) e mensagens de e-mail.Um número cada vez maior de equipamentos não con-vencionais, como TVs, celulares e geladeiras estão sen-do conectados à Internet. Enfim, os computadores queusamos diariamente podem ser chamados de hospe-deiros (hosts) ou sistemas finais. São assim chama-dos porque hospedam (rodam) programas de aplica-ção (ex.: Browser da Web) e, porque se situam na perife-ria da Internet. Estes sistemas podem, ainda, seremdivididos em clientes e servidores, onde os clientes,normalmente são as estações de trabalho e os servido-res máquinas mais poderosas. Há um significado maispreciso para cliente e servidor em rede de computado-res. No chamado modelo cliente/servidor, um programacliente que roda em um sistema final pede e recebeinformações de um servidor que roda em outro sistemafinal. Esta seria a estrutura que predomina na Internet.

Os sistemas finais operam protocolos que controlam oenvio e o recebimento de informações na Internet. O TCP(Trasmission Control Protocol – Protocolo de controle detransmissão) e o IP (Internet protocol – Protocolo da Inter-net) são os protocolos mais importantes da Internet. Elessão conhecidos copletivamente como TCP/IP. Estes sis-temas são conectados entre si por enlaces de comunica-ção (Links) que podem utilizar diferentes meios físicospara sua ligação (cabo coaxial, fibra óptica, ondas de rá-dio etc). A velocidade de transmissão do link é chamadade largura de banda e é medida em bits por segundo(bps). Indiretamente são os roteadores que conectam ossistemas finais. Um roteador encaminha a informaçãoque está chegando por um dos links de saída. O protoco-lo IP especifica o formato da informação que é enviada erecebida entre os roteadores e os sistemas finais. O ca-minho que a informação transmitida percorre do sistemafinal de origem, passando por uma série de enlaces decomunicação e roteadores, para o sistema final de desti-no é conhecido como rota ou caminho pela rede.

Em vez de fornecer um caminho dedicado entre ossistemas finais comunicantes, a Internet usa uma técni-ca conhecida como comutação de pacotes, que permiteque múltiplos sistemas finais comunicantes comparti-lhem um caminho, ou partes de um caminho, ao mes-mo tempo. Podemos concluir que a Internet é um imen-so conjunto de redes públicas e privadas, cada umacom gerenciamento próprio.

Esta estrutura toda interconectada demanda uma hie-rarquia em termos de rede de acesso. Sistemas finaisconectados a provedores de acesso (ISP). Uma rede deacesso pode ser uma rede local de uma empresa, umalinha telefônica acoplada a um modem ou uma rede deacesso de alta velocidade dedicada ou comutada. Emlinhas gerais isto seria o conceito de Internet no âmbitopúblico. Existem as redes privadas de empresas ou go-vernos, cujos computadores não são acessíveis às má-quinas externas a elas. Estas redes privadas são aschamadas intranets.

Como a Internet funciona?

Você pode pensar na Internet como uma rede telefôni-ca onde, em lugar de um aparelho telefônico, está umcomputador, o que a transforma em uma rede telefônicaaudiovisual. A rede telefônica mundial é o conjunto dasredes de cada país, sendo que no Brasil, por exemplo, arede telefônica nacional é subdividida em redes estadu-ais; as estaduais em metropolitanas; as metropolita-nas, em centrais telefônicas onde estão conectados osvários aparelhos telefônicos de um determinado bairro.

A rede mundial da Internet também se subdivide empaíses e, dentro dos países, se subdivide em váriosníveis até chegar ao provedor de acesso, que faz o papelda central telefônica. E, assim como do seu telefonevocê pode ligar para qualquer lugar do mundo, desdeque do lado de lá também exista um aparelho, uma li-nha e uma companhia telefônica, com o seu computa-dor você também pode ligar para qualquer outro compu-tador, desde que cada um tenha um modem, uma linhae um provedor de acesso.

O computador do provedor de acesso (ISP) tem o nomede Host (pronuncia-se: rôust) cuja tradução é anfitrião, por-que é ele quem vai ser o nosso anfitrião na Internet. A pas-sagem para a Internet chama-se gateway (guêituei), cujatradução é porta, portão, abertura, passagem, ou seja, oprovedor de acesso é a nossa porta de entrada na Internet.

Repare que quando dizemos que você entrou na Inter-net, queremos dizer que você se conectou com algumcomputador que está na rede. Ninguém entra na redesem se conectar com outro computador, assim comovocê só entra na rede telefônica quando completa a cha-mada. Quando o Modem instalado em sua máquina ligapara o modem do seu provedor de acesso, eles trocamas primeiras informações para definir a velocidade, pa-ridade e outros dados daquela conexão.É quando vocêescuta aquele ruído característico, o shaking hands, quesignifica aperto de mão, cumprimento.

Cada modem envia o seu protocolo para informar quetipo de equipamento está pedindo e recebendo a cone-xão, então, protocolo é um padrão de comunicação en-tre dois computadores que permite a troca de mensa-gens para a transmissão de dados. O mais comum des-

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Conhecimentos Específicos

Degrau Cultural 243

ses padrões, hoje em dia, é o HTTP, e ao conjunto derecursos, usuários e computadores ligados na Internetpelo protocolo HTTP dá-se o nome de WWW (WorldWide Web – ou simplesmente Web).

Na Internet existem computadores que estão abertosao público, são aqueles que têm alguma coisa para mos-trar, com ou sem finalidade comercial. Pode ser um tex-to, uma foto, uma música um filme ou qualquer combi-nação entre eles. A área da memória deste computadorque pode ser visitada chama-se SITE (pronuncia-se sai-te – em algumas provas usa-se o termo “sitio”). Ou seja,um site é a área da memória, dentro de um computadorna Internet, que está aberta ao público.

A Web é um dos mais interessantes, abrangentes e co-nhecidos serviços oferecidos pela Internet. É um banco dedados ou servidor de aplicações que contém informaçõesque podem ser manipuladas através de software de nave-gação (browser). Cada página de um site ou ponto depresença WWW pode conter informações textuais e gráfi-cas e informações na forma de vídeo ou de áudio.

Nas páginas da WWW, qualquer palavra, frase, figuraou ícone pode ser marcada para funcionar como um en-dereço de outras páginas em um sistema hipertexto.Isto permite o deslocamento entre páginas com o sim-ples uso do mouse (apontando com o ponteiro do mouseo que está marcado e apertando o botão principal domouse). Esta codificação é feita usando uma linguagemde marcação de textos chamada HTML, que permite indi-car, em cada página, o que é texto normal, o que é figura,ou o que é um ícone de ligação com outras páginas.

E o que é Intranet e Extranet ?

A Intranet é uma forma de agilizar o trânsito de infor-mações dentro de uma empresa, através da criação deverdadeiros sites departamentais. É baseada no proto-colo de rede TCP/IP, padrão de uso da Internet e larga-mente utilizado por aplicações cliente-servidor e cone-xão de equipamentos em geral. Ou seja, todos os recur-sos que o protocolo permite poderão ser utilizados narede (browser, e-mails..). Consiste da instalação de umservidor, Sistema Operacional (Windows 2000, Unix...),que provê páginas de informação e/ou aplicações damesma maneira como é feito na Internet, ou seja, atra-vés de softwares gerenciadores de serviços de rede. OServidor é o responsável pelo processamento das infor-mações arquivadas; este atenderá a todas as solicita-ções de páginas realizadas pelas diversas estações detrabalho. Na configuração da rede TCP/IP atribui-se umendereço para cada equipamento e a configuração dobrowser já pré-instalado. O termo Intranet é também uti-lizado para qualquer rede corporativa de acesso remoto(redes LAN e WAN1) que não tenham qualquer conexãocom a Internet, então podemos dizer que existem Intra-nets com ou sem acesso a Internet.

1 LAN e WAN – Tipos de rede (Local e Remota) que são melhorexplicados no capitulo sobre comunicação de dados.

Em outras palavras Intranet é semelhante a um siteda Web e usa protocolos da Internet, mas é uma redeinterna exclusiva de uma empresa. Uma Extranet tam-bém é um site da Web interno ou privado, mas os privilé-gios de acesso também se estendem aos clientes, par-ceiros e/ou outros usuários escolhidos. A Extranet seriauma tecnologia usada para interligar várias Intranets.

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244 Degrau Cultural

Conhecimentos Específicos

2. Opções de Internet

Na barra de menu do Internet Explorer é possível aces-sar no menu ferramentas, o comando opções Internet edefinir configurações de acesso:

Guia Geral - A Página Inicial é a página que é exibidasempre que se abre o Internet Explorer. Escolha umapágina que você deseje exibir freqüentemente ou umaque possa ser personalizada para ter acesso rápido aum determinado URL de seu interesse.

1.Excluir cookies - Cookies são pequenas informaçõesque alguns sites que você visitou guardam em seu com-putador. Existem diversas formas em que são utilizadospelos sites. As mais comuns são: personalizar sites pes-soais ou de notícias, uma vez que se tenha escolhido oque se quer que seja mostrado na página; manter listasde produtos ou de compras preferidos em sites de co-mércio; resguardar sua senha e identificação enquantovocê vai de uma página a outra; conservar a lista daspáginas usadas em um site, para simples estatística oupara eliminação daquelas em cujos links você não teminteresse. Essas informações são armazenadas em pe-quenos arquivos de texto no computador. Esse arquivo échamado cookie.

Os cookies também podem armazenar informaçõespessoais de identificação. São aquelas que podem serusadas para identificar ou contatar você, como seu nome,endereço de e-mail, endereço residencial ou comercialou número de telefone. Entretanto, um site da Web sótem acesso às informações pessoais de identificaçãoque você fornece. Por exemplo, um site não pode deter-minar seu nome de e-mail a menos que você o forneça.Além disso, um site não pode ter acesso a outras infor-mações no computador. Quando um cookie é salvo nocomputador, apenas o site que o criou poderá lê-lo.

Você pode decidir se permitirá que alguns, nenhumou todos sejam salvos no computador. Se não quisersalvar cookies, talvez não consiga exibir alguns sites daWeb nem tirar proveito de recursos de personalização.

Cookies persistentesUm cookie persistente é aquele armazenado como ar-

quivo no computador e que permanece nele mesmo quan-do você fecha o Internet Explorer. Na próxima vez que vocêvisitar o site, o cookie poderá ser lido pelo site que o criou.

Cookies temporáriosUm cookie temporário ou por sessão é armazenado

apenas para a sessão de navegação atual e é excluídodo computador quando o Internet Explorer é fechado.

Cookies primários versus cookies secundáriosUm cookie primário é aquele criado ou enviado para o

site que você está exibindo no momento. Esses cookiescostumam ser usados para armazenar informações,como suas preferências ao visitar o site.

Um cookie secundário é aquele criado ou enviado paraum site diferente daquele que você está exibindo no mo-mento. Em geral, os sites secundários fornecem conteúdono site que você está exibindo. Por exemplo, muitos sitesexibem propagandas de sites secundários e esses sitespodem usar cookies. Esse tipo de cookie costuma serusado para controlar o uso da sua página da Web parapropagandas ou outras finalidades de marketing. Os cooki-es secundários podem ser persistentes ou temporários.

Cookies não satisfatóriosOs cookies não satisfatórios são cookies que podem

permitir acesso a informações pessoais de identifica-ção que poderiam ser usadas com uma finalidade se-cundária sem o seu consentimento.

Opções para trabalhar com cookiesO Internet Explorer permite o uso de cookies, mas você

pode alterar suas configurações de privacidade para es-pecificar que o Internet Explorer deve exibir uma mensa-gem antes de inserir um cookie no computador (o quepermite a você autorizar ou bloquear o cookie) ou paraimpedir que ele aceite cookies.

Você pode usar as configurações de privacidade doInternet Explorer para especificar como o Internet Explo-rer deve lidar com cookies de sites da Web específicosou de todos os sites da Web. Também pode personali-zar as configurações de privacidade importando um ar-quivo que contém configurações personalizadas de pri-vacidade ou especificando essas configurações paratodos os sites da Web ou para sites específicos.

2.Excluir arquivos - Exclui os arquivos na pasta de ar-quivos Internet temporários.

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Conhecimentos Específicos

Degrau Cultural 245

3.Configurações - Define especificações sobre medi-das a serem adotadas sobre versões mais atualizadasdo site acessado, determina o espaço em disco queserá usado para os arquivos temporários. Exibe toda apasta de arquivos Internet temporários e os arquivos deprogramas baixados.

4.Cores - Para alterar a forma como as cores das pági-nas são exibidas:

5.Fontes - Para definir o tipo de fonte desejado para ocaso do site já não ter predefinido.

6.Preferência de Idiomas - Permite definir prioridadesem termos de idioma com o qual quer que o site sejavisualizado. Para aqueles que têm esta disponibilidade.

7.Acessibilidade - Ignora ou estabelece estilos de for-matação com os quais o usuário pretende visualizar aspáginas.

Guia Conexões - Permite configurar novas conexões edefine a conexão a ser utilizada como padrão.

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246 Degrau Cultural

Conhecimentos Específicos

Guia Segurança - Configurações de nível de segurançapara cada zona de conteúdo.

Zonas de Conteúdo:O Internet Explorer divide o seu mundo da Internet em

zonas para que você possa atribuir um site da Web auma zona com um nível de segurança adequado.

Você pode saber em que zona a página da Web atualestá, examinando o lado direito da barra de status doInternet Explorer. Sempre que você tentar abrir ou descar-regar conteúdo da Web, o Internet Explorer verifica as con-figurações de segurança da zona daquele site da Web.

Há quatro zonas:• Zona da Internet: Por padrão, esta zona contém tudoque não está no seu computador, em uma Intranet ou quenão tenha sido atribuído a outra zona. O nível de seguran-ça padrão da zona Internet é Médio. Você pode alterar asconfigurações de privacidade da zona Internet na guiaPrivacidade em Opções da Internet. Para obter mais in-formações, clique em Tópicos relacionados.• Zona da Intranet local: Esta zona normalmente contémtodos os endereços que não requerem um servidor, con-forme definido pelo administrador do sistema. Esses in-cluem sites especificados na guia Conexões, caminhosde rede (como \\servidor\compartilhado) e sites da Intra-net local (normalmente endereços que não contém pon-tos, como http://interno). Você pode adicionar sites a essazona. O nível de segurança padrão da zona Intranet localé Médio; portanto, o Internet Explorer permitirá que todosos cookies de sites da Web dessa zona sejam salvos nocomputador e lidos pelo site da Web que os criou.

• Zona de Sites confiáveis: Essa zona contém sites emque você confia, ou seja, sites dos quais pode fazer do-wnload ou executar arquivos sem se preocupar com da-nos ao seu computador ou aos seus dados. Você podeatribuir sites a essa zona. O nível de segurança padrãopara a zona de sites confiáveis é Baixo; portanto, o Inter-net Explorer permitirá que todos os cookies de sites daWeb dessa zona sejam salvos no computador e lidospelo site da Web que os criou.• Zona de Sites restritos: Essa zona contém sites em quevocê não confia, ou seja, sites que não considera seguroso bastante para fazer download ou executar arquivos semdanificar o seu computador ou seus dados. Você pode

atribuir sites a essa zona. O nível de segurança padrão dazona de sites restritos é Alto; portanto, o Internet Explorerbloqueará todos os cookies de sites da Web dessa zona.

Além disso, todos os arquivos que já estão no seucomputador são considerados muito seguros, portantoconfigurações mínimas de segurança são atribuídos aeles. Você não pode atribuir uma pasta ou unidade doseu computador a uma zona de segurança.

Você pode alterar o nível de segurança de uma zona.Por exemplo, pode querer alterar a configuração de se-gurança da sua zona da Intranet local para Baixo. Oupode personalizar as configurações dentro de uma zona.Você também pode personalizar configurações de umazona importando um arquivo de configurações de priva-cidade de uma autoridade de certificação.

Em Sites... é possível adicionar ou remover sites paracada zona de conteúdo.

Guia Programas - Especifica que programa o Windowsirá utilizar automaticamente para cada serviço de Internet.

Guia Privacidade - Especifica o nível de privacidade paraa zona da Internet. Movendo o controle deslizante, altera-se o nível de privacidade ou visualiza resumos de cadanível de privacidade. Em avançado é possível personali-zar como o Internet Explorer deve lidar com cookies.

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Conhecimentos Específicos

Degrau Cultural 247

Guia Conteúdo - O que e como serão exibidos os con-teúdos. Permite incluir senha para evitar que usuárionão autorizado altere as configurações.

A senha do supervisor permite que se altere, ative oudesative as configurações do supervisor de conteúdo.

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248 Degrau Cultural

Conhecimentos Específicos

Avançadas - Outras configurações avançadas:

3. Protocolos

Um protocolo é uma linguagem para a comunicaçãoentre dois computadores distantes geograficamente, per-mitindo a troca de mensagens entre eles para a comu-nicação de dados. Alguns protocolos e suas funções:

TCP/IP - Protocolo de Controle de Transmissão/Proto-colo Internet

Um padrão de comunicação para todos os computado-res na Internet. No lado do remetente, o TCP divide osdados a serem enviados em segmentos de dados. O IPmonta os segmentos em pacotes que contêm segmentosde dados, além dos endereços do remetente e do destina-tário. Em seguida, o IP envia os pacotes para o roteadorpara entrega. No lado do destinatário, o IP recebe os paco-tes e os divide em segmentos de dados. O TCP monta ossegmentos de dados no conjunto de dados original.

FTP - Protocolo de Transferência de Arquivo /File Trans-fer Protocol

É uma ferramenta, um recurso que utilizamos paratransferir (receber ou enviar) arquivos na Internet. Imagi-ne que ao navegar na rede encontre um site que lheoferece um software que lhe possibilita editar imagens,como o Paint, por exemplo. Só que tem um problema:para você copiar este programa, que está guardado emum arquivo no servidor da empresa ou em outro site deFTP, você precisa de um outro programa que possa fa-

zer isto. Um programa que possibilite uma comunica-ção entre o seu computador e o outro que funciona comoutro sistema e linguagem, permitindo assim que vocêpossa transferir arquivos (enviar ou receber). Existemdois tipos de conexões de FTP - a conexão anônima e aidentificada. No caso citado acima, se você quiser copi-ar o programa provisoriamente, apenas para testá-lo everificar se ele realmente lhe interessa, você faz umaconexão de FTP anônimo, ou seja, você não precisarápara isto usar uma senha no servidor de FTP (userna-me ou password). Há outro tipo de conexão de FTP queé a identificada, no caso de usuários que têm conta noservidor. Para efetivar este tipo de conexão, você teráque se identificar com uma senha ou password.

O FTP permite somente a transferência de arquivos.Para que os arquivos possam ser lidos ou manipulados,não basta só transferi-los. É necessário outros progra-mas que possam fazer a leitura desses arquivos. Comoos arquivos incluem textos, imagens, sons e filmes, elesprecisam de programas adicionais. Para ler um arquivoque contém texto, por exemplo, você precisa de um editorde texto que permita sua visualização. O mesmo aconte-ce com arquivos que contém imagens ou sons. Além dis-so, muitos arquivos de servidores de FTP estão em for-ma comprimida, pois assim eles ocupam menos espa-ço. Para descomprimi-los, você precisará de um softwa-re específico que realize essa operação.

HTTP - Protocolo de Transferência de Hipertexto/ Hyper-text Transfer ProtocolO protocolo cliente/servidor usado para acessar as in-formações na World Wide Web.

HTTPS - Protocolo de Transferência Segura de Hiper-texto/ Secure Hypertext Transfer ProtocolÉ um protocolo que é acoplado ao navegador, criptogra-fa e criptoanalisa solicitações a páginas e páginas re-tornadas pelo servidor Web.

SSL - Secure Sockets Layer – Camada de Portas deSegurança

Permite que um usuário confirme a identidade de umservidor. Um browser habilitado para SSL mantém umalista de CA3s de confiança, juntamente com as chavespúblicas dessas CAs. Quando um browser quer fazernegócios com um servidor Web habilitado para SSL, eleobtém um certificado do servidor obtendo a chave públi-ca deste. O certificado é emitido (ou seja, é assinadodigitalmente) pela CA que aparece na lista de CAs deconfiança do cliente. Essa característica permite que obrowser autentique o servidor antes de o usuário infor-mar o número de seu cartão de crédito.

ICMP - Protocolo de Mensagens de Controle da Inter-net/ Internet Control Message Protocol

Uma extensão do Internet Protocol (IP, Protocolo Inter-net), o ICMP permite a geração de mensagens de erro,pacotes de teste e mensagens informativas relativas ao IP.

IP - Protocolo Internet /Internet ProtocolA parte do TCP/IP (Transmission Control Protocol/In-

ternet Protocol) que roteia as mensagens de um localda Internet para outro. O IP é responsável pelo endere-çamento e envio dos pacotes TCP (Transmission Con-

3 CA - Autoridade Certificadora: sua tarefa é validar identidadese emitir certificados.

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Conhecimentos Específicos

Degrau Cultural 249

trol Protocol) pela rede. O IP proporciona um sistema deentrega sem conexão e da melhor maneira possível,não garantindo que esses pacotes cheguem aos seusdestinos ou que eles sejam recebidos na seqüência naqual foram enviados.

DHCP - Protocolo de configuração dinâmica de hosts/Dynamic Host Configuration Protocol

Protocolo de serviço TCP/IP que oferece configuraçãodinâmica com concessão de endereços IP de host edistribui outros parâmetros de configuração para clien-tes de rede qualificados. O DHCP fornece uma configu-ração de rede TCP/IP segura, confiável e simples, evitaconflitos de endereço e ajuda a preservar a utilização deendereços IP de clientes na rede.

O DHCP usa um modelo cliente/servidor, no qual oservidor DHCP mantém o gerenciamento centralizadodos endereços IP usados na rede. Os clientes com su-porte para DHCP podem solicitar e obter concessõesde um endereço IP de um servidor DHCP como parte doseu processo de inicialização da rede.

SMTP - Protocolo para Transferência de e-mail Sim-ples/ Simple Mail Transfer Protocol

Um protocolo TCP/IP para o envio de mensagens deum computador para outro em uma rede. Esse protoco-lo é usado na Internet para rotear correio eletrônico.

SNMP – Protocolo de Gerenciamento de Redes/SimpleNetwork Management Protocol

Protocolo usado para monitorar e controlar serviços edispositivos de uma rede TCP/IP. É o padrão adotadopela RNP (Rede Nacional de Pesquisa) para a gerênciade rede.

POP ou POP3 – Post Office Protocol ou Post OfficeProtocol Version 3

Protocolo popular usado para receber mensagens dee-mail. Este protocolo é utilizado com freqüência por pro-vedores de serviços de Internet. Protocolo que permiteao cliente de e-mail (Outlook Express) recolher mensa-gens no servidor de e-mail Os servidores POP3 permi-tem acesso a uma única caixa de entrada, diferente-mente dos servidores IMAP, que fornecem acesso a vá-rias pastas do lado do servidor.

IMAP - Protocolo de acesso ao correio da Internet /Internet Message Access Protocol -

Tem mais recursos que o POP3, mais é muito maiscomplexo. Foi projetado para permitir que os usuáriosmanipulem caixas postais remotas como se elas fos-sem locais. Permite que se mantenha múltiplas pastasde mensagens no servidor de correio e organize asmensagens da maneira mais conveniente.

MIME- Multipurpose Internet Mail ExtensionsÉ o protocolo que possibilita o E-mail trabalhar em

multimídia. Com ele é possível clicar um objeto do E-mail para ouvir um som, por exemplo.

TelnetUm protocolo que permite que um usuário da Internet

faça o logon e insira comandos em um computador re-moto ligado à Internet, como se o usuário estivesse usan-do um terminal baseado em texto ligado diretamenteàquele computador.

4. Problemas na InternetCódigos e mensagens de erros comuns

400 - Bad Request – Solicitação IncorretaHá algo de errado com o endereço que você digitou. É

o servidor que não encontra a página que você pediu.Pode ser que ela realmente não exista ou que você nãoesteja autorizado a acessá-la.

401 – Unauthotized – Não AutorizadoO site que pretende acessar está protegido e você

digitou a senha incorreta ou previamente o hospedeironão quer que usuários com o seu domínio entrem. Ex.:Alguns sites educacionais permitem somente o acessoa partir de outros sites educacionais.

403 – Forbidden - ProibidoO documento que você quer acessar está protegido

por senha ou bloqueado para o seu domínio (o provedorde onde acessa a Internet).

404 - Not Found – Não Foi EncontradoO servidor que hospeda este site não consegue encon-

trar o documento HTML no URL com o qual você entrou.Pode ser que você tenha digitado o endereço da páginaerrado ou que tal página simplesmente não exista mais.

503 - Service Unavailable – Serviço Não DisponívelSeu provedor pode ter saído do ar, o gateway (conexão

com a Internet e a rede local) pode estar com problemasou até mesmo sua máquina pode não estar funcionan-do muito bem.

Bad File Request – Solicitação de Arquivo IncorretoSeu browser, muito provavelmente, não consegue se

entender com o formulário que você está preenchendo,ou existe um erro no formulário.

Cannot add form submission result to bookmark list –Impossível Adicionar Resultado de Submissão de For-mulário na Lista de Favoritos

Ocorre quando você submeteu uma solicitação debusca e depois tenta salvar o resultado no favoritos. Ape-sar de parecer um endereço válido a página não possuium URL que pode ser reutilizado de modo que ele nãopode ser adicionado a sua lista de favoritos.

Connection Refused by Host – Conexão Recusada PeloHospedeiro

Você não tem permissão para acessar este documentoou porque é protegido por senha ou o hospedeiro nãoaceita o seu domínio.

Failed DNS4 Lookup – Falha de Procura no DNSO servidor de DNS não consegue converter a URL que

você pediu em um endereço válido.

4 DNS – Domain Name System – Sistema de Nomes por Domínio.Sistema pelo qual os hosts na Internet têm endereços de nome dedomínio (como microsoft.com) e endereços IP (como 172.21.13.45).O endereço de nome de domínio é utilizado por usuários e é tradu-zido automaticamente para o endereço IP numérico, que é usadopelo software de roteamento de pacotes. DNS é também um acrô-nimo para Domain Name Service, o utilitário da Internet que imple-menta o Sistema de nomes de domínios. Os servidores DNS, tambémdenominados servidores de nome, mantêm bancos de dados contendoo endereço e são acessados de forma transparente para o usuário.

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250 Degrau Cultural

Conhecimentos Específicos

File Contains no Data – Arquivo Não Contém DadosO site que foi acessado não contém nenhuma página

Web. É possível que seja bem o momento em que estãoatualizando a página.

Helper Application Not Found – Aplicação Auxiliar NãoEncontrada

Esta mensagem é exibida quando o browser encontraum arquivo com extensão desconhecida em uma deter-minada página. Os referidos arquivos não são neces-sariamente gráficos. Eles podem ser sons, clipes, ar-quivos ZIP, enfim qualquer tipo de arquivo.

Host Unavailable – Hospedeiro Não DisponívelO computador servidor que hospeda esse site não

pode ser alcançado. O servidor pode estar off-line oufora do ar para manutenção.

Host Unknown – Hospedeiro DesconhecidoO servidor que você está tentando alcançar não está

conectado, ou você perdeu sua própria conexão. Vocêpode estar usando o URL incorreto.

Network Connection was Refused by the Server –Conexão na Rede Foi Recusada Pelo Servidor

Alguns servidores possuem limites para número deusuários concorrentes. É provável que o servidor estejaocupado para manipular mais um usuário.Permission Denied – Permissão Negada

Esse erro ocorre quando você está conectado a um siteFTP e está fazendo upload ou download. Às vezes o admi-nistrador do site não quer que faça upload para o site,download em determinado arquivo ou acesse determina-do diretório. O site também pode estar ocupado demais.

Too Many Connections - Try Again Later - Excesso deConexões – Tente Novamente Mais Tarde

O limite de pessoas que podem utilizar o site ao mes-mo tempo foi excedido.

Too Many User – Excesso de UsuáriosNenhum site de FTP (ou qualquer outra espécie) é

capaz de oferecer acesso a um número limitado de usu-ários. Quando a lotação do site for atingida, todos quetentarem se logar receberão esta mensagem.

Unable to Locate the Server - Impossível LocalizarHospedeiro

Ou você cometeu um erro ao digitar o endereço, ou oservidor tão somente não existe.

Viewer Not Found – Visualizador Não EncontradoSeu browser não reconhece arquivos deste tipo ou

seu computador não tem o programa necessário paralidar com ele.

You Can´t Log on as an Anonymous User – Você NãoPode Fazer Logon Como Usuário Anônimo

A grande maioria dos sites de FTP oferece um núme-ro limitado de vagas para usuários não-cadastrados.Quando estas se esgotam, a mensagem acima é exibi-da. Outra possibilidade é que seu browser não estejaconseguindo encaixar você numa das vagas que o ser-vidor oferece para visitantes.

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Page 251: apostila petrobras

Conhecimentos Específicos

Degrau Cultural 251

5. Outlook Express 6

Com uma conexão à Internet e o Microsoft OutlookExpress, você pode trocar mensagens de e-mail comqualquer pessoa na Internet e associar-se a qualquernúmero de grupos de notícias5.

O Assistente para conexão com a Internet o ajuda aconectar-se a um ou mais servidores de e-mail ou denotícias. Você precisará das seguintes informações doprovedor de serviços de Internet ou do administrador darede local:• Para adicionar uma conta de e-mail, você precisa donome da conta e da senha e dos nomes dos servidoresde e-mail de entrada e de saída.• Para adicionar um grupo de notícias, você precisa donome do servidor de notícias ao qual deseja se conectare, se necessário, do nome de sua conta e senha.

Para adicionar uma conta de e-mail ou de grupos denotícias você precisará das seguintes informações doprovedor de serviços de Internet ou do administrador darede local:• Para contas de e-mail, você precisará saber o tipo deservidor de e-mail usado (POP3, IMAP ou HTTP), o nomeda conta e a senha, o nome do servidor de e-mail de

entrada e, para POP3 e IMAP, o nome de um servidor de e-mail de saída.• Para uma conta de grupo de notícias, você precisarásaber o nome do servidor de notícias ao qual deseja seconectar e, se necessário, o nome da conta e a senha.1.No menu Ferramentas, clique em Contas.2.Na caixa de diálogo Contas na Internet, clique emAdicionar.3.Selecione E-mail ou Notícias para abrir o Assistentepara conexão com a Internet e siga as instruções paraestabelecer uma conexão com um servidor de e-mail oude notícias.

Cada usuário pode criar várias contas de e-mail ou degrupo de notícias, repetindo o procedimento acima paracada conta.

Barra de Ferramentas do OE6

O propósito básico da barra de ferramentas do OE éexecutar de maneira rápida diversos recursos.

Em algumas provas: MSOE, Gerenciador de Contas de E-mail ou simplesmente OE.

5 Grupo de notícias: é uma coleção de mensagens postadaspor indivíduos em um servidor de notícias (um computador quepode hospedar milhares de grupos de notícias).

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Page 252: apostila petrobras

252 Degrau Cultural

Conhecimentos Específicos

Criando um novo e-mail

Escrever mensagem - Utilizado para produzir uma nova mensagem que poderá ser enviada ouarmazenada como rascunho e posteriormente utilizada. Observe que ao utilizar a seta ao lado dobotão temos acesso a um menu de possibilidades para o papel de carta a ser utilizado.

Enviar - Envia a mensagem produzida, desde que a conexão esteja On-line.

Recortar - Usado na edição do e-mail quando se deseja recortar um trecho de texto ou imagem do e-mail eenviá-lo para Área de Transferência o que permitirá que seja utilizado em outro local. Atalho.

Copiar - Usado para copiar um trecho de texto ou imagem do e-mail e enviá-lo para a Área de Transferência.

Colar - Uma vez que exista algo que tenha sido enviado para a Área de Transferência é possível determinar umponto de inserção e transferi-lo para esse ponto.

Desfazer - É habilitado assim que algo for inserido no e-mail que está sendo criado. A cada vez que éadicionado desfaz o último ato realizado.

Selecionar - Para no caso de se ter no catálogo de endereços mais do que um endereço de e-mail para omesmo nome. Clicando neste botão se tem uma lista das ocorrências encontradas com o mesmo nome e podemosselecionar o endereço que pretendemos como destinatário.

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Page 253: apostila petrobras

Conhecimentos Específicos

Degrau Cultural 253

Verificar Ortografia - O Outlook Express usa o verificador ortográfico fornecido com os seguintes progra-mas do Microsoft Office: Microsoft Word, Microsoft Excel e Microsoft Power Point. Se não tiver um desses programasinstalado, o comando Verificar ortografia não estará disponível. Atalho: F7

Usado para inserir um arquivo em uma mensagem.

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Page 254: apostila petrobras

254 Degrau Cultural

Conhecimentos Específicos

Prioridade - Ao enviar uma nova mensagem ou uma resposta a uma mensagem, você pode atribuiruma prioridade à mensagem, para que o destinatário saiba se deve lê-la imediatamente (prioridadealta) ou quando houver tempo (prioridade baixa). As mensagens com prioridade alta têm um ponto deexclamação ao seu lado. A prioridade baixa é indicada por uma seta para baixo. O padrão é aprioridade normal. Os examinadores, quando utilizam este tema tendem a elaborar questões quefaçam o candidato acreditar que a prioridade irá definir a velocidade ou algum tipo de conexãodiferenciada que será utilizada para enviar a mensagem.

Assinar/Criptografar - Podemos assinar digitalmente e criptografar mensagens usando iden-tificações digitais. Assinar digitalmente mensagens assegura aos destinatários que a mensa-gem foi realmente enviada por você. A criptografia garante que somente os destinatários dese-jados possam ler a mensagem.

A barra de formatação é usada para de-terminar a fonte, o tamanho das fontes,o estilo de parágrafo, negrito, itálico, su-

blinhado, a cor da fonte, numeradores, marcadores, diminuir recuos, aumentar recuos, alinhar à esquerda, centralizar,alinhar à direita, justificar, inserir linha horizontal, inserir hyperlink e inserir imagens.

Responder – Ao acionar este botão o OEirá produzir uma espécie de e-mail pré-

formatado que indicará em oendereço(s) do remetente(s) da mensa-

gem selecionada, em e não constará

nenhum endereço, em surgirá, precedendo o

assunto do e-mail selecionado um . No corpoda mensagem surgirá uma marca “ >” referindo-se aotexto da mensagem que está sendo respondida e des-ta maneira mantendo-se o histórico das trocas de e-mails que ocorrerem. A cada troca de respostas o OEacrescenta uma marca.

Caso o remetente tenha enviado um arquivo anexo àmensagem, na resposta, este arquivo não retornará noe-mail pré-formatado. Atalho: Ctrl R

Responder a Todos - Neste caso o e-mailpré-formatado terá as seguintes característi-

cas: Em o endereço do remetente(s)

da mensagem selecionada, em e tere-mos todos os endereços para os quais o remetente havia

enviado, em surgirá, precedendo o assunto do e-

mail selecionado um , o histórico das trocas destee-mail também serão conservadas e marcadas e casohaja algum arquivo anexo, também não retornará. Lem-brando que esta mensagem é apenas uma pré-formata-ção na qual pode ser incluído qualquer novo endereço ouanexado qualquer arquivo. Atalho: Ctrl Shift R

Encaminhar - Nesta outra opção o OE cuida-rá de produzir um e-mail pré-formatado terá

as seguintes características: Em ,

e o usuário poderá indicar a quem pretende envi-ar a mensagem pois a princípio estarão em branco. Oassunto será precedido por , valem as mesmasmarcações para o histórico do e-mail só que desta vez o

arquivo que foi anexado pelo remetente permanecerá ane-xo. Atalho: Ctrl F

Imprimir – Imprime o e-mail selecionado. Ata-lho: Ctrl P

Excluir - Exclui o e-mail selecionado envian-do-o para a caixa de itens excluídos. Atente parao detalhe de que o número entre os parêntesescolocados em frente de cada item refere-se ao

número de e-mails marcados como não lidos e não aonúmero de e-mails que eles contêm. Assim, em itensexcluídos, do exemplo abaixo, sem verificar as proprie-dades da pasta, não podemos determinar a quantidadede e-mails que contém, porém sabemos que do núme-ro de e-mails total, 59 estão marcados como não lidos.

Com o botão direito do mouse podemos acessar aspropriedades(ou menu arquivo/ propriedades) da pastaselecionada:

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Conhecimentos Específicos

Degrau Cultural 255

Enviar/Receber - Ao clicar sobre o botão o ato é o de enviar tudo o que está na caixa de saída ereceber e-mails de todas as contas gerenciadas pelo OE. Atalho: Ctrl M. Caso o usuário utilize aseta ao lado do botão tem acesso à possibilidade de receber ou enviar, cada ação individualmente.

Endereços - Acessa o catálogo de endereços.

Localizar - Por padrão, o OE pesquisa a pasta selecionada no momento. Para pesquisar em outrapasta, clique em Procurar... e selecione a pasta desejada. Atalho: Ctrl Shift F

Barra de Menu

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Page 256: apostila petrobras

256 Degrau Cultural

Conhecimentos Específicos

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Page 257: apostila petrobras

Conhecimentos Específicos

Degrau Cultural 257

ATALHOS PARA O OUTLOOK EXPRESS 6

JANELA PRINCIPAL, JANELA DE EXIBIÇÃO DE MENSAGENS E JANELA DE ENVIO DE MENSAGENS

JANELA PRINCIPAL E JANELA DE MENSAGEM

JANELA PRINCIPAL

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Page 258: apostila petrobras

258 Degrau Cultural

Conhecimentos Específicos

JANELA DE MENSAGEM - EXIBINDO OU ENVIANDO

JANELA DE MENSAGEM - SOMENTE ENVIANDO

ÍCONES DE MENSAGENS DE E-MAIL

Os ícones a seguir indicam a prioridade das mensagens, se as mensagens possuem arquivos anexados e seas mensagens estão marcadas como lidas ou não lidas.

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Page 259: apostila petrobras

Conhecimentos Específicos

Degrau Cultural 259

ÍCONES DE MENSAGENS DE NOTÍCIASOs ícones a seguir indicam se uma conversação (um tópico e todas as suas respostas) está expandida ou recolhida

e se mensagens e cabeçalhos estão marcados como lidos ou não lidos.

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Page 260: apostila petrobras

260 Degrau Cultural

Conhecimentos Específicos

O INTERNET EXPLORER 7

NOVIDADES DO INTERNET EXPLORER 7

O IE-7 vem com nova interface, buscando a simpli-cidade. A interface foi redesenhada para conter itensúteis e eliminar o que só ocupava espaço.

O recurso de Guias ou Abas (Tabs) permite abrirvários websites em apenas uma janela usando a nave-gação por abas.

Além disso, a Impressão no Internet Explorer 7 per-mite que o conteúdo caiba sem problemas na páginafinal impressa. As opções de impressão ainda incluemo ajuste de margens, remoção de cabeçalhos e roda-pés, além da alteração do espaço de impressão.

Há a opção de se manter atualizado sobre as últi-mas novidades, diretamente dos seus sites favoritosatravés dos Feeds RSS: O termo Feed vem do verbo eminglês “alimentar”. Na internet, os “RSS feeds” são lis-tas de atualização de conteúdo dos sites. A tecnologiaRSS (Rich Site Summary) permite aos usuários da in-ternet se inscreverem em sites que fornecem “feeds”(fontes) RSS. Estes sites mudam ou atualizam o seuconteúdo regularmente. Os Feeds RSS recebem estasatualizações, e, desta maneira o usuário pode perma-necer informado de diversas atualizações em diversossites sem precisar visitá-los um a um. Os feeds RSSoferecem conteúdo Web ou resumos de conteúdo jun-tamente com os links para as versões completas desteconteúdo. Esta informação é entregue como um arqui-vo XML chamado “RSS feed”.

O item Pesquisar também foi atualizado, permitin-do que você faça buscas dentro do navegador usandoseus mecanismos de procura favoritos.

O item Segurança possui novos recursos de segu-rança que auxiliam na proteção contra softwares mali-ciosos, e protegem contra websites fraudulentos, atra-vés de um filtro de phishing.

BOTÕES DA BARRA DE FERRAMENTAS

Permite voltar / avançar nas páginas visitadas.

Permite carregar novamente o conteúdo das páginas.

Pára o carregamento da página.

OPÇÕES DE PESQUISA

Permite fazer buscas, localizar na página, alterarpadrões de pesquisa, etc.

03_IE-7.pmd 22/12/2010, 11:13260

Page 261: apostila petrobras

Conhecimentos Específicos

Degrau Cultural 261

CENTRAL DE FAVORITOS E ADICIONAR A FAVORITOSO botão da estrela é Favoritos e permite exibir os Favo-ritos, Feeds e Histórico.O botão Adicionar a favoritos possui um menu com vá-rias opções.

GUIAS - mostra a lista de guias

NOVA GUIA - permite adicionar guias

HOME (PÁGINA INICIAL) - permite adicionar páginas paraque sejam as iniciais do Browser.

FEEDS - permite visualizar atualizações do conteúdodos sites.

IMPRIMIR - permite imprimir a página ou escolher op-çoes de impressão.

PÁGINA - abre um menu com várias opções.

FERRAMENTAS - o botão ferramentas contém opçõesdo menu Ferramentas do IE-7.

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Page 262: apostila petrobras

262 Degrau Cultural

Conhecimentos Específicos

FERRAMENTAS / OPÇÕES DA INTERNET / GERALConfigurações de Página Inicial, Histórico, permite alterar padrões de pesquisa, configurações de guias e Aparência.

FERRAMENTAS / OPÇÕES DA INTERNET PRIVACIDADE

Configurações de Cookies e Bloqueador de Pop-up´s.

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Page 263: apostila petrobras

Conhecimentos Específicos

Degrau Cultural 263

FERRAMENTAS / OPÇÕES DA INTERNET CONTEÚDO

Supervisor de Conteúdo, Certificados, Preenchimento Automático e Feeds.

FERRAMENTAS / OPÇÕES DA INTERNETPROGRAMAS

Permite gerenciar os complementos do navegador (plug-in) e fazer configurações de programas usados nos servi-ços de Internet.

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Page 264: apostila petrobras

264 Degrau Cultural

Conhecimentos Específicos

WORD 2002/XP E 2003Salvar com o formato XML: Linguagem desenvolvi-da para superar as limitações do HTML, que é o pa-drão das páginas webComparar Documento lado a lado: Permite que seveja dois documentos lado a lado [menu janela / com-parar lado a lado com]Modo de exibição de Layout de Leitura: Ocultar as bar-ras de ferramentas desnecessárias, dimensionar au-tomaticamente o conteúdo do documento a páginas quese ajustam na tela. [menu exibir / layout de leitura]Tradução: Dicionário para tradução desejada [menu fer-ramentas / idioma]

Quando iniciamos o Word, é apresentada a janelaabaixo contendo um novo documento em branco, e oselementos a seguir:

Barra deferramentasdesenho

- Conceitos básicos

O Microsoft Word 2002, também conhecido comoWord XP e o Microsoft Word 2003 são processadoresde textos integrantes do pacote de aplicativos para es-critório Microsoft Office, que permite a criação, edição emanipulação de diversos tipos de textos.

Estas versões são, em geral, muito semelhantes, porisso, serão abordadas juntas. Dentro dos aperfeiçoa-mentos que o Word 2003 recebeu podemos destacaros recursos de acesso à Internet e os novos assisten-tes de tarefas, além de manter os recursos existentesdas versões anteriores.

As principais diferenças são:Permissão: permite configurar restrições atribuídas aodocumento [menu arquivo]

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Page 265: apostila petrobras

Conhecimentos Específicos

Degrau Cultural 265

– Barra de Títulos - Exibe Microsoft Word e o nomedo documento ativo

– Botões de Controle da Janela: Minimizar, Maximi-zar, Restaurar e Fechar;

– Barra de Menus de Comando - Também conhecidocomo Barra de Menu. É onde iremos solicitar açõestais como: imprimir, gravar, copiar, visualizar etc.

– Barra de Ferramentas Padrão: Apresenta os bo-tões para acessar os comandos básicos do Word,[abrir, salvar, cortar, copiar, colar, etc];

– Barra de Ferramenta Formatação: contem os bo-tões para acesso rápido aos comandos de ediçãode texto, [tipo e tamanho de letras, estilos de pará-grafos, etc];

– Barra de Status: Apresenta informações para ori-entação do usuário tais como o número da pági-na, zoom, tipo de texto etc;

– Botões de Visualização de Documento: Apresen-ta as formas que o documento pode ser exibido[layout da web, layout de impressão,rascunho eestrutura de tópicos]

– Régua: facilidade utilizada para efetuar mediçõese configurar tabulações e recuos;

– Barras de Rolagem: utilizadas para mover e visu-alizar trechos do seu texto.

– Novo documento (Ctrl + N)Para obter um novo documento vá até o Menu Ar-

quivo ao clicar sobre a opção Novo abrirá um painel detarefas que permite abrir um novo modelos ou um novodocumentos.

O ícone barra de ferramentas, abre um novo

documento em branco.

Tanto o Word XP como o 2003 abrem e salvam nasprincipais extensões como .doc, .html, txt, rtf entre ou-tros.

- Salvar (Ctrl + B)Há diversas maneiras de salvar documentos no

Word. Você pode salvar o documento ativo no qual estátrabalhando, seja ele novo ou não.

Para o documento novo utiliza-se a opção salvar

como ou o ícone na barra de ferramentas. Neste

caso ele abrirá a caixa de diálogo para que seja espe-cificado nome local que será salvo e tipo e extensão:

Também é possível salvar todos os documentosabertos ao mesmo tempo. E, ainda, salvar uma cópiado documento ativo com um nome diferente ou em umlocal diferente.

Se desejar reutilizar um texto ou formatação emoutros documentos criados, você poderá salvar um do-cumento como um modelo do Word.

Para acelerar o salvamento de um arquivo:1. No menu Ferramentas, clique em Opções e, em se-guida, clique na guia Salvar.2. Para salvar apenas as alterações em um arquivo,marque a caixa de seleção Permitir salvamentos rápi-dos e continue a salvar enquanto trabalha no arquivo.3. Para salvar um arquivo completo, desmarque a caixade seleção Permitir salvamentos rápidos quando ter-minar de trabalhar em um arquivo e depois salve-o umaúltima vez. Ocorre um salvamento total quando esta caixade seleção não está marcada.

- Abrir (Ctrl + A)Tanto clicando no comando Abrir... , como no bo-

tão na barra de ferramentas , permite localizar e

abrir um arquivo. Determina onde se quer examinar umpossível arquivo para ser aberto, clique sobre ele e pres-sione o botão abrir. Com um duplo clique sobre o arqui-vo iremos obter o mesmo resultado.

Mostra o que estava sendo visualizado anterior-

mente.

Mostra um nível acima do que está sendo visua-

lizado.

Possibilita a pesquisa na Web.

Exclui o que for selecionado.

Cria uma nova pasta.

Modos de visualização do que está sendo acessa-do.

01A_Processador de Texto.pmd 22/12/2010, 11:13265

Page 266: apostila petrobras

266 Degrau Cultural

Conhecimentos Específicos

- Impressão (Ctrl + P)A opção de impressão de arquivo localiza-se no menuarquivo, onde abre a caixa de diálogo para alteraçõescomo número de cópias, papel, como na figura a se-guir:

Caso não precise mudar nenhuma configuração na cai-xa de diálogo imprimir, é possível ganhar tempo clican-

do no botão na barra de ferramentas.

- Digitação – Editando o textoA diagramação do documento pode ser feita facilmenteoperada pelo Barra de Ferramentas Padão com os íco-nes relacionados abaixo:

E também pelos ícones da Barra de Ferrameta For-matar:

- Corretor ortográfico (F7)No Menu Ferramentas está a opção permite que o usu-ário verifique se há erros de ortografia e de gram’aticado documento ou em parte do documento que estáselecionado. Pode ser acessado também pelo ícone

na Barra de Ferramentas Padrão.

Verificação Ortográfica Automática - Identifica a exis-tência de erros de ortografia à medida que o texto é digi-tado, destacando a palavra do restante do texto;Auto-Correção - Um complemento à Verificação Ortográ-fica Automática, este recurso permite a correção automá-tica de palavras à medida que são digitadas;Auto-Formatação - Formata o texto automaticamente àmedida que você digita;

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Page 267: apostila petrobras

Conhecimentos Específicos

Degrau Cultural 267

- Menu Tabelas

Oferece recursos para operações com tabelas:

Seus principais comandos são:Desenhar Tabela – Abre a Barra de Ferramentas Ta-belas e Bordas permitindo a criação e configuraçãode tabelas;Inserir – Permite inserir uma tabela com quantidade decolunas e linhas definidas no documento e, na tabela,permite inserir colunas, linhas ou células;

Excluir – Permite excluir células, linhas ou colunas se-lecionadas ou a própria tabela;Mesclar Células - Juntar células adjacentes em umaúnica célula;Auto Formatação da Tabela – Permite formatar a tabe-la, através de uma caixa de diálogo com formatos pré-definidos;Auto Ajuste – Permite ajustar a tabela conforme o con-teúdo, a largura da janela, determina uma largura fixada coluna e distribui linhas e colunas uniformemente;

Converter - Transforma um texto em uma tabela ouuma tabela em texto;Classificar - Organiza as informações nas linhas, lis-tas ou seqüências de parágrafos selecionados em or-dem alfabética, numérica ou pela data;Fórmula - permite criar fórmulas nas tabelas do Word,sem a necessidade de utilizar o Excel, pa realização dealguns cálculos com os dados da tabela. As funções doWord são todas em inglês. Então, a fórmula=SUM(ABOVE) significa somar acima, isto é, serão so-madas as células numéricas acima. Também pode serabaixo (BELOW), à esquerda (LEFT), à direita (RIGHT).

Linhas de Grade - Visualiza ou oculta as linhas de grade;

- Cabeçalho e rodapé

Para inserir ou altera texto de cabeçalho e rodapé deuma seção ou página, selecione a opção tabela noMenu Inserir; habilitando assim as marcas para seremdigitados o cabeçalho e rodapé.

- Configurar páginaAltera as margens, a origem e o tamanho do papel, alémda orientação da página para o documento inteiro ou paraas seções selecionadas;

- Mala diretaProduz cartas modelos, etiquetas de endereçamento,envelopes, catálogos e outros tipos de documentosmesclados. Um documento de mala direta é compos-to pela mesclagem de dois arquivos (um modelo a se-guir e um banco de dados).

A Mala Direta é o recurso do Word que permite acomposição de cartas modelo, etiquetas, envelopes ou

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Page 268: apostila petrobras

268 Degrau Cultural

Conhecimentos Específicos

e-mails para diversos destinatários. O Documento Prin-cipal é o documento propriamente dito. Uma carta, porexemplo, endereçada a inúmeros clientes de uma em-presa. A Origem de dados é o arquivo que contém osdiversos destinatários. Pode ser uma relação digitadano próprio Word, uma planilha do MS Excel , uma tabelaem um Banco de dados e, até mesmo um arquivo texto.

Mala direta – 1ª etapa

Abra um documento novo no Word, vá ao Menu Ferra-mentas e selecione Mala Direta.

Selecione Criar - Cartas Modelo. Surgirá a janela abaixo.

Selecione Novo doc. principal(Se você estiver com um documento já aberto - umacarta já pronta, por exemplo - selecione Janela Ati-va)

Selecione EditarClique em Carta Modelo

O Word se apresentará com a tela em branco. Nes-ta fase você vai criar o Documento Principal. Faça umdocumento semelhante ao da próxima figura.

No Documento principal vamos reservar um lugaronde desejamos que o nome do destinatário apareça.

Esse lugar chama-se Campo. Observe, na figura a se-guir, a área ressaltada em cinza. É ali que vamos inserirum campo para receber os nomes dos destinatários.(atenção: a cor cinza é apenas uma ilustração. Ela nãoaparece durante esta operação)

Clique na opção Campo do Menu Inserir. Na tela aseguir Selecione Mala Direta em Categorias e MergeField em Nomes de Campos.

Digite um nome para o campo à frente da palavra Mer-gefield. No exemplo, utilizamos Cliente.Veja o resultado à frente da palavra Para:Para: <<cliente>> é o campo que vai se transformarnos vários nomes das pessoas.

O Documento Principal está pronto.Salve-o como Carta para Clientes.doc

Mala direta – 2ª etapaCriação ou utilização da Origem dos Dados

A origem dos dados normalmente já está prontaquando pensamos em uma mala direta. E, como jávimos, há mais de uma possibilidade de trabalharmos

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Page 269: apostila petrobras

Conhecimentos Específicos

Degrau Cultural 269

com Origem de dados. As principais são:Uma tabela no WordUma planilha no Excel

Criação usando uma tabela no Word como Origemdos dadosCria uma tabela no Word semelhante a esta.

Normalmente ela já está pronta quando iniciamoso trabalho.

No nosso estudo vamos criá-la agora. Quandopronta, salve-a como Origem.doc. Observe que nossatabela tem cabeçalho, ou seja, Cliente e Endereço. Vocêse lembra que, quando inserimos o campo, demos aele o nome de Cliente? Foi por causa disso. O nome docampo corresponde ao nome do cabeçalho na origemdos dados.

Mala direta – 3ª etapaMesclar os dados da Origem dos dadoscom o Documento Principal.- Diferenças do Word XP em Relação ao Word 2003

Visualizando e Identificando a Janela do Word XP

Barra de Ferramentas Padrão

Obs.: A barra de ferramentas padrão do Word XP, não consta a opção como no Word 2003.

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Page 270: apostila petrobras

270 Degrau Cultural

Conhecimentos Específicos

Menu Arquivo - O menu Arquivo do Word XP, não consta a opção “Permissão”.

Menu Exibir - O menu Exibir do Word XP não consta as opções “Layout de Leitura” e “Miniaturas” do Word 2003

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Page 271: apostila petrobras

Conhecimentos Específicos

Degrau Cultural 271

Menu Formatar - O menu Formatar do Word XP, se dife-rencia pelas opções “Direção do texto...”, “Molduras” e“Figura...”.

Menu Ferramentas - O Word XP, no menu Ferramen-tas, as opções “Pesquisar”, “Espaço de Trabalho Com-partilhado...” e “ Ferramentas personalizar adicionar ata-lho menu Alt + Ctrl + =” estão ausentes em relação aoWord 2003.

Menu Ajuda - O Menu Ajuda do Word XP é mais simpli-ficado em relação ao Word 2003.

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Page 272: apostila petrobras

272 Degrau Cultural

Conhecimentos Específicos

EXCEL 2002/XP E 2003

O Excel integra as funções de Planilha Eletrônica, Gráficos e Banco de Dados, por isso é o aplicativo maisutilizado na área de negócios. Suas planilhas são indispensáveis nas atividades de Administração de Empresas quese referem a Planejamento Financeiro, Fluxo de Caixa, Orçamento, Estatística, Compras, Custos, Planejamento eAnálise de Vendas, Folha de Pagamento etc.

No momento que o Excel é carregado, é exibida a sua janela contendo uma Pasta de Trabalho com uma de suasplanilhas aberta para edição.

COMPONENTES DA JANELA DO EXCELAs versões 2002 / XP e 2003 possuem os seguintes componentes em sua janela:

Barra de Títulos - Contém o nome do Aplicativo e do documento ativo, ícone de Controle e botões de Controle daJanela do Excel.Barra de Menus de Comando - Localizada abaixo da Barra de Título, contém as opções de menu de controle dodocumento ativo. Cada menu contém uma série de comandos que também podem ser acionados através dos botõesnas Barras de Ferramentas, teclas de atalho e com o botão direito do mouse.Barra de Status - Exibe informações sobre comandos selecionados ou procedimentos.A barra de status, que é uma área horizontal na parte inferior da janela da pasta no Microsoft Excel, fornece infor-mações sobre o estado atual do que está sendo exibido na janela e quaisquer outras informações contextuais.Guia de Planilhas - Cada pasta contém uma guia de planilhas que deve ser clicada quando se pretende mover-se deuma planilha para outra. Atalho: Ctrl + Page + Up ou Ctrl + Page + Down. Pode-se renomear as planilhas para lembrarmais facilmente o que cada uma delas contém, clicando com o botão direito do mouse e escolhendo a opçãorenomear.Caixa de Nome/Barra de Fórmula - O endereço da célula selecionada no momento (ou ativa) aparece na caixa denome da célula. Cada célula tem um endereço único determinado pela letra da coluna e pelo número da linha. Porexemplo, a célula B2 é a interseção da coluna B com a linha 2. Poderíamos selecionar a caixa de nome, clicandosobre ela e adotarmos outro nome para a célula ou uma região (área retangular na planilha). Esse nome não poderiaser maior que 256 caracteres ou iniciar com um número e ainda, sem espaço entre palavras.

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Page 273: apostila petrobras

Conhecimentos Específicos

Degrau Cultural 273

Métodos para Inserir e Editar dados

Inserir números e textoClique na célula onde você deseja inserir os da-

dos. Digite os dados e pressione Enter ou Tab.

- Insira dados em uma célula na primeira coluna epressione Tab para mover-se para a próxima célula.- No final da linha, pressione Enter para mover parao início da próxima linha.- Se a célula no início da linha seguinte não ficarativa, clique em Opções no menu Ferramentas e, emseguida, clique na guia Editar. Em Configurações, mar-que a caixa de seleção Mover seleção após Enter eclique em Para baixo na caixa Direção.

Dica: Para inserir data use o atalho: (Ctrl;) e para inserirhoras (Ctrl Shift:)

Editando o conteúdo de uma célula1. Clique duas vezes na célula contendo os dados quevocê deseja editar.2. Edite o conteúdo da célula3. Para inserir ou cancelar suas alterações, pressioneEnter ou Esc.

Para ativar ou desativar a edição diretamente nascélulas, clique em Opções no menu Ferramentas, cli-que na guia Editar e marque ou desmarque a caixa deseleção Editar diretamente na célula. Você pode editarna barra de fórmulas quando a caixa de seleção Editardiretamente na célula está desmarcada. Para mover ocursor para o final do conteúdo da célula, selecione acélula e pressione F2.

- Novo documento (Ctrl + O)Pelo Menu Arquivo podesse acessar habilitar uma novaPasta de Trabalho.

Abre um painel de tarefas que permite algumas opçõesde novas pastas a serem utilizadas. Na barra de ferra-

mentas o ícone abre um nova pasta em branco.Observe que trata-se de uma pasta e não de uma novaplanilha.

- Abrir (Ctrl + A)Tanto clicando no comando Abrir... , como no

botão na barra de ferramentas , permite localizar eabrir um arquivo. Determina onde se quer examinar umpossível arquivo para ser aberto, clique sobre ele e pres-sione o botão abrir. Com um duplo clique sobre o arqui-vo iremos obter o mesmo resultado.

Mostra o que estava sendo visualizado anterior-

mente.

Mostra um nível acima do que está sendo visuali-zado.

Possibilita a pesquisa na Web.

Exclui o que for selecionado.

Cria uma nova pasta.

Modos de visualização do que está sendo acessa-do.

Fechar – Fecha a planilha (Ctrl + F4)

- Salvar Documento (Ctrl + B)Salva (grava) as alterações feitas em uma pasta de tra-balho. Esse comando executado pela primeira vez emuma pasta, abre a caixa de diálogo Salvar Como

Salvar como – Salva uma pasta pela primeira vez, ou sal-va uma pasta já existente com outro nome, em outro lugar.Salvar como página da Web – Cria uma página da

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Page 274: apostila petrobras

274 Degrau Cultural

Conhecimentos Específicos

Web a partir de dados da planilha ou de um gráfico.Salvar área de trabalho – Um arquivo do espaço detrabalho salva a exibição de informações sobre pastasde trabalho abertas, para que posteriormente você pos-sa retomar o trabalho com os mesmos tamanhos dejanela, áreas de impressão, ampliação de tela e confi-gurações de exibição. O arquivo de espaço de trabalhonão contém as pastas de trabalho propriamente ditas.

Na barra de ferramentas o ícone salva o arquivo.

- Digitação – EditandoAlgumas das principais ferramentas de edição es-

tão na Barra de Ferramentas Formatação:

Altera Fonte do texto e o tamanho

Coloca em negrito (Ctrl + B), itálico (Ctrl +I) ou subli-nhado (Ctrl + U) os itens selecionados.

Alinha o texto a esquerda, centralizado, direita e/ou Agru-pa células selecionadas.

Converte o número da celula selecionada no padãomonetário brasileiro, aplica o formato de porcenta-gem, separador de milhar e aumenta casas deci-mais ou diminui.

Diminuir ou aumentar recuo

Insere ou retira linhas de borda das células, altera cordo plano de fundo e da fonte.

Permite recortar (Ctrl + X), copiar (Ctrl + C), colar (Ctrl +V) e copiar formatação do trecho selecionado.

Desfazer(Ctrl + Z) e restaurar(Ctrl + Y) ultimas ações.

Comandos podem ser acessados também pelo MenuFormatar, na opção formatar célula como exposto nacaixa de diálogo abaixo:

AutoFormatação - Aplica uma combinação pré-defini-das de formatos a um intervalo de células seleciona-do ou a uma tabela dinâmica.

Formatação Condicional - Aplica formatos a célulasselecionadas que atendem a critérios específicos ba-seados em valores ou fórmulas que você especificar.

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Page 275: apostila petrobras

Conhecimentos Específicos

Degrau Cultural 275

Estilo - Define ou aplica na seleção uma combinaçãode formatos.

Colar Especial - Você pode usar a caixa de diálogo ColarEspecial para copiar itens complexos de uma planilhado Excel e colá-los na mesma planilha do Excel ou emoutra.

Colar - Clique no atributo dos dados copiados que vocêdeseja colar.Tudo - Cola todo o conteúdo e a formatação das célu-las.Fórmulas - Cola somente as fórmulas conforme inseri-das na barra de fórmulas.Valores - Cola somente os valores conforme exibidosnas células.Formatos - Cola somente a formatação das células.Comentários - Cola somente os comentários anexa-dos à célula.Validação - Cola regras de validação de dados das cé-lulas copiadas para a área de colagem.Tudo, exceto bordas - Cola todo o conteúdo e a forma-tação das células aplicados à célula copiada, excetobordas.Larguras da coluna - Cola a largura de uma coluna ouintervalo de colunas em outra coluna ou intervalo decolunas.Fórmulas e formatos de número - Cola somente fór-mulas e todas as opções de formatação de númerodas células selecionadas.Valores e formatos de número - Cola somente valorese todas as opções de formatação de número das célu-las selecionadas.Operação - Especifica qual operação matemática, sehouver, você deseja aplicar aos dados copiados.Ignorar em branco - Evita substituir valores na sua área

de colagem quando houver células em branco na áreade cópia.Transpor - Altera colunas de dados copiados para li-nhas e vice-versa.Colar Vínculo - Vincula os dados colados à planilha ativa.

Alterando Dados Digitados - A alteração dos dados di-gitados pode ser feita de duas maneiras:Por sobreposição - Onde selecionamos a célula queserá alterada e digitamos os novos dados e depoisconfirmamos a alteração através do botão confirmar naBarra de Fórmulas ou através da tecla Enter.Por Correção parcial - Onde selecionamos a célula aser corrigida posicionando o cursor dentro da célulacom um duplo clique ou usando a tecla F2.

Excluindo Dados Digitados - A exclusão de dados digi-tados é feita através da seleção da célula ou do interva-lo de células que terá seu conteúdo excluído e:

Através do Menu Editar, comando Limpar;Através do botão direito do mouse;Através da tecla Del ou Delete no Teclado.

Verificar Ortografia – Verifica a ortografia do texto emplanilhas e gráficos selecionados, bem como, o textoem caixas de texto, botões, cabeçalhos e rodapés, no-tas de células e na barra de fórmulas. (F7)

Auto-Correção – Define as opções usadas para corrigir otexto automaticamente à medida que for sendo digitado.

EDITANDO UMA PLANILHA NO EXCEL XP E EXCEL 2003A edição de uma planilha consiste em inserir copi-

ar, excluir e alterar dados nas células que servirão paraa apresentação de resultados.

Tipos de DadosUma célula pode conter:Texto - Toda e qualquer letra, palavra inserida na

célula, como nomes de pessoas, títulos de colunas,descrição de itens etc.

Número - Todo e qualquer tipo de número, poden-do ter o valor negativo ou positivo.

Fórmula - É uma expressão aritmética envolvendonúmeros, operadores, funções e endereços de células.

Para iniciar uma fórmula no Excel, deve-se colocarprimeiramente o sinal de =. Uma fórmula também podeiniciar com os sinais de + ou -

Ex.: =A4+C5 +A4+C5 -F12+B1

Inserindo DadosToda informação digitada deve ser depositada

dentro de uma célula. Quando o conteúdo de uma cé-lula for numérico e não for possível mostrá-lo total-mente, serão mostrados os símbolos #### na célulaou o número será apresentado em notação científica;porém o conteúdo da célula ainda será aquele que foidigitado. Basta aumentar a largura da célula para vi-sualizar o número todo.

Quando o conteúdo de uma célula for texto e nãocouber em sua largura aparente, o texto invadirá o espa-ço da célula ou células adjacentes, porém, continuarápertencendo à célula em que foi digitado. Caso a célula

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Page 276: apostila petrobras

276 Degrau Cultural

Conhecimentos Específicos

ou células adjacentes possuam algum conteúdo, o textoserá mostrado somente na sua célula de origem.

Quando selecionamos uma célula, esta fica dis-ponível para receber os dados que serão digitados. Àmedida que os dados vão sendo inseridos, eles sãomostrados na Barra de Fórmulas.

Para apagar o conteúdo da célula, selecione a cé-lula e pressione a tecla Backspace.

Para confirmação dos dados digitados usa-se atecla Enter, as setas de direção ç, è, é, ê ou o botão

Confirmar da Barra de Fórmulas.Para cancelar a digitação dos dados, Tecle Esc ou

o botão Cancelar da Barra de Fórmulas.

- Formulas e funçõesNo Excel XP/2002 e no Excel 2003, a barra de fór-

mulas contém o indicador da célula ativa, o botão deconfirmação e o botão de cancelamento de inserçãode dados, além de exibir o conteúdo da célula.

Inserindo FórmulasAs fórmulas são o meio mais prático de obtenção

e manutenção de dados nas planilhas, pois são atuali-zadas a cada nova alteração de dados.

Para que as fórmulas funcionem no Excel, deve-mos seguir as seguintes regras básicas:

Iniciar a digitação de uma fórmula com: + - =Devemos usar o endereço das células para que o

resultado da fórmula seja atualizado a cada alteraçãonas células envolvidas na fórmula. Os endereços dascélulas podem ser digitados ou apontados com a teclaShift mais setas de direção ou com o mouse, clicandoe arrastando a seleção.

Se iniciarmos a fórmula com parênteses deve-sefechar os parênteses no final. O uso dos parênteses éimportante para as fórmulas que envolvam vários cál-culos ou procedimentos.

Operadores usados para a definição das fórmulas

Operadores Matemáticos:+ Adição- Subtração* Multiplicação/ Divisão^ Exponenciação% Porcentagem

Operadores de Relacionamentos> Maior< Menor

= Igual<> Diferente>= Maior Igual<= Menor Igual

Operadores de Referência: Intervalo; União(espaço) Interseção

Inserindo FunçõesSão procedimentos de cálculos previamente defi-

nidos, determinando um resultado com significado úni-co. Normalmente são seguidas de um ou mais parâ-metros dependo da função.

Categorias das FunçõesFinanceiraData e HoraMatemática e TrigonométricaEstatísticaProcura e ReferênciaBanco de DadosTextoLógicaInformação

Tipos de funções mais utilizadasARRED - ArredondamentoCONT.NUM - Calcula quantos números estão na listade argumentosESCOLHER - Escolhe um valor a partir de uma lista devaloresMÁXIMO - Retorna o valor máximo de uma lista de ar-gumentosMÉDIA - Calcula a média dos argumentosMÍNIMO - Retorna o valor mínimo de uma lista de argu-mentosPROCV - Procura a partir da primeira coluna e linha deuma matriz para retornar o valor de uma célulaSOMA - Retorna a soma de todos os números na listade argumentos.MOD - Retorna o resto da divisão.

Funções LógicasExecutam um teste lógico para retornar um resultadoFalso ou verdadeiro.E - Retorna VERDADEIRO se todos os argumentos fo-rem verdadeiros; retorna FALSO se um ou mais argu-mentos forem falsosFALSO - Retorna valor lógico FALSONÃO - Inverte a lógica do argumentoOU - Retorna VERDADEIRO se qualquer argumento forVERDADEIROSE - Especifica um teste lógico a ser executado

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Page 277: apostila petrobras

Conhecimentos Específicos

Degrau Cultural 277

VERDADEIRO - Retorna o valor lógico VERDADEIRO

- GráficosPara inserir um gráfico devemos, selecionar as

faixas de dados que serão representadas graficamen-te.

Através do menu Inserir, comando Gráfico, ou dobotão Assistente de gráfico da Barra de ferramentas,abrimos a caixa de diálogo Assistente de Gráfico con-tendo 4 etapas:1ª Etapa - Tipo de Gráfico

Esta etapa contém 2 Guias:

- Tipos Padrão - Contém vários tipos de gráficos pa-drão para seleção.

- Tipos Personalizados - Permite personalizar um tipode gráfico.

2ª etapa - Dados de origem do Gráfico.

Observe que no campo intervalo de dados aparece osintervalos de dados selecionados. As opções de se-qüência em Linha / Colunas, modificam a visualizaçãodo gráfico de acordo com a distribuição dos dados es-colhida. O Excel já faz uma escolha adequada mas po-demos alterar manualmente clicando na opção dese-jada.

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278 Degrau Cultural

Conhecimentos Específicos

3ª etapa - Opções de Gráfico

4ª etapa - Local do gráfico

A configuração de página é importante para umaboa impressão. Para configurar uma página, acesseo Menu Arquivo - Configurar Página e será aberta acaixa de diálogo Configurar Página contendo 4 guiasde opção:

- Configuração de páginaPágina - Permite alterar a orientação do papel Retratoou Paisagem; Dimensionar o ajuste da planilha paracaber dentro de uma única folha e/ou alterar o tamanhodo papel utilizado pela impressora.

Margens - Permite configurar as margens da planilhapara melhor ajuste ou mesmo centralizar a planilha napágina.

Cabeçalho e rodapé - Permite configurar e editar o ca-beçalho e o rodapé da planilha.

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Conhecimentos Específicos

Degrau Cultural 279

Planilha - Configurar a área de impressão, imprimir títulosda planilha em todas as páginas, alterar a ordem da pági-nas etc.

- ImpressãoA impressão é o modo de dar saída ao nosso traba-

lho com o computador. O processo de impressão é sim-ples e eficiente.

O Excel permite tratar a impressão com toda a suaversatilidade característica, colocando-nos opções fá-ceis e simples de serem executadas.

Ao acessar o menu arquivo, comando imprimir, abrea caixa de diálogo Imprimir.

Pode-se ser impresso também pelo ícone na Bar-

ra de Ferramentas Padrão, por este caminho ele impri-

me com a ultima formatação escolhida pelo usuário.

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280 Degrau Cultural

Conhecimentos Específicos

POWER POINTComo criar apresentaçõesCriar uma apresentação no Microsoft PowerPoint en-globa: iniciar com um design básico; adicionar novosslides e conteúdo; escolher layouts; modificar o designdo slide, se desejar, alterando o esquema de cores ouaplicando diferentes modelos de estrutura e criar efei-tos, como transições de slide animados. As informa-ções a seguir enfatizam as opções que estarão dispo-níveis quando você for iniciar o processo.O painel de tarefas Nova apresentação oferece um in-tervalo de formas com as quais você pode iniciar a cri-ação da apresentação. Estão incluídos:• Em branco – Inicie com slides que têm o design míni-mo e não têm cores.• Apresentação existente – Baseie sua nova apresen-tação em uma já existente. Esse comando cria umacópia da apresentação existente para que você possadesenvolver um design ou alterações de conteúdo quedeseja para uma nova apresentação.• Modelo de design – Baseie sua apresentação em ummodelo PowerPoint que já tenha design, fontes e es-quema de cores conceituados. Além disso, para osmodelos que acompanham o PowerPoint, você podeusar um dos modelos que você mesmo criou.• Modelos com sugestão de conteúdo – Use o Assis-tente de AutoConteúdo para aplicar um modelo de de-sign que tenha sugestões para o texto de seus slides.Em seguida, digite o texto que você deseja.• Um modelo em um site da Web – Crie uma apresen-tação usando um modelo localizado em um site da Web.• Um modelo do Microsoft.com – Escolha um modeloadicional no Microsoft Office Template Gallery do Po-werPoint. Esses modelos estão organizados de acor-do com o tipo de apresentação.

Conteúdo inserido a partir de outras origensVocê também pode inserir slides de outras apresenta-ções ou inserir texto de outros aplicativos, como o Mi-crosoft Word.

Criar uma apresentação usando slides em branco1. Na barra de ferramentas Padrão, clique em Novo.2. Se você deseja manter o título padrão do layout noprimeiro slide, vá para a etapa 3. Se você deseja umlayout diferente no primeiro slide, no painel de tarefasLayout do slide, clique no layout que você deseja.3. No slide ou na guia Estrutura de tópicos, digite otexto que você deseja.4. Para inserir um novo slide, na barra de ferramentas,clique em Novo slide e, em seguida, clique no layoutque você deseja. 5. Repita as etapas 3 e 4 para cada slide novo e adicio-ne quaisquer outros elementos ou efeitos de designque você deseja.6. Quando terminar, no menu Arquivo, clique em Salvar,digite um nome para sua apresentação e, em seguida,clique em Salvar.Você também pode criar uma apresentação em brancono painel de tarefas Nova apresentação (menu Arqui-vo, comando Novo).

Criar uma nova apresentação usando umaapresentação existenteQuando você seguir estas etapas, você criará uma có-pia de uma apresentação existente, e desse modo você

poderá fazer alterações no design e no conteúdo delapara a nova apresentação, sem alterar o original.1. Se o painel de tarefas Nova apresentação não forexibido, no menu Arquivo, clique em Novo.2. Em Novo com base em apresentação existente,clique em Escolher apresentação.3. Na lista de arquivos, clique na apresentação que vocêdeseja e, em seguida, clique em Criar nova.4. Faça as alterações que deseja na apresentação e,em seguida, no menu Arquivo, clique em Salvar como.5. Na caixa Nome de arquivo, digite um nome para anova apresentação.6. Clique em Salvar.Você pode inserir slides existentes de outra apresenta-ção em sua nova apresentação. Com a apresentaçãoaberta, selecione o slide que você deseja que fiqueimediatamente antes dos slides inseridos. No menuInserir, clique em Slides de arquivos, procure pela apre-sentação que deseja e selecione os slides que serãoinseridos.

Selecionar vários arquivos1. Na barra de ferramentas Padrão, clique em Abrir.2. Siga um destes procedimentos• Para selecionar arquivos não adjacentes na caixa dediálogo Abrir, clique em um arquivo e, mantendo a teclaCTRL pressionada, clique em cada arquivo adicional.• Para selecionar arquivos adjacentes na caixa de diá-logo Abrir, clique no primeiro arquivo da seqüência e,mantendo a tecla SHIFT pressionada, clique no últimoarquivo.Se você selecionar um arquivo não desejado, mante-nha a tecla CTRL pressionada e clique novamente noarquivo.

Criar uma apresentação usando o conteúdo sugerido1. Se o painel de tarefas Nova apresentação não apa-recer, no menu Arquivo, clique em Novo.2. Em Novo, clique em Assistente de AutoConteúdo esiga as instruções do assistente.3. Na apresentação, substitua as sugestões de textopelo texto desejado e, em seguida, faça as alteraçõesque desejar como, por exemplo, a adição ou exclusãode slides, adição dos elementos de arte ou efeitos deanimação e a inserção de cabeçalhos e rodapés. 4. Quando terminar, no menu Arquivo, clique em Sal-var, digite um nome na caixa Nome de arquivo e, emseguida, clique em Salvar.

Adicionar texto a um slide

Adicionar corpo de texto ou título• Clique dentro de um espaço reservado de texto e digi-te ou cole o texto.Observação: Se o texto exceder o tamanho do espaçoreservado, o Microsoft PowerPoint reduzirá o tamanhoda fonte e o espaçamento de linhas em incrementos àmedida que você digita, para que o texto se ajuste.

Adicionar texto a uma AutoForma ou Caixa de Texto• Para adicionar texto que irá se tornar parte da forma ese mover junto com ela, selecione a AutoForma e co-mece a digitar.• Para adicionar texto que seja independente da forma eque não se mova com ela, adicione uma caixa de texto.

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Conhecimentos Específicos

Degrau Cultural 281

1. Na barra de ferramentas Desenho, clique em Caixade texto.2. Siga um destes procedimentos:Adicionar texto que fique em uma única linha• No slide, aponte para o local onde deseja inserir acaixa de texto e digite ou cole o texto.Adicionar texto que possa ser quebrado• No slide, aponte para o local onde deseja inserir acaixa de texto, arraste a caixa de texto para o tamanhodesejado e digite ou cole o texto.Observação: Para adicionar texto a uma linha, um co-nector ou uma AutoForma de forma livre, você deve adi-cionar o texto usando uma caixa de texto.

Adicionar WordArt1. Selecione o slide ao qual você deseja adicionar aWordArt.2. Na barra de ferramentas Desenho, clique em InserirWordArt.3. Clique no efeito de WordArt desejado e, em seguida,clique em OK.4. Na caixa de diálogo Editar texto da WordArt, digite otexto desejado.5. Siga um destes procedimentos:• Para alterar o tipo da fonte, na lista Fonte, selecioneuma fonte.• Para alterar o tamanho da fonte, na lista Tamanho,selecione um tamanho.• Para tornar o texto negrito, clique no botão Negrito.• Para tornar o texto itálico, clique no botão Itálico.

Inserir um símbolo ou caractere especialAs fontes como Arial e Times New Roman fornecemcaracteres em conformidade com o padrão de codifica-ção de texto Unicode. Na caixa de diálogo Símbolo, vocêpode usar a lista Subconjunto para procurar por carac-teres Unicode por categoria.1. Para disponibilizar o comando Símbolo, no modo deexibição normal, coloque o ponto de inserção na guiaEstrutura de tópicos ou em um espaço reservado paratexto no slide. 2. No menu Inserir, clique em Símbolo.3. Para alterar fontes, clique em um nome na caixa Fonte. 4. Siga um destes procedimentos:Insira um símbolo ou caractere da lista padrão (ASCII)• Clique no símbolo ou caractere desejado, em Inserire, em seguida, clique em Fechar.Inserir um símbolo ou caractere Unicode2. Na caixa De, clique em Unicode (hex). (Se Unicode(hex) não estiver na lista, a fonte que você escolheunão oferece suporte a caracteres Unicode.)3. Na lista Subconjunto que aparece no canto superiordireito, selecione a categoria de símbolos ou caracte-res desejados, como Latim básico ou Símbolos demoeda. (A lista será diferente dependendo da fonte es-colhida.)4. Clique no símbolo ou caractere desejado, em Inse-rir, e, em seguida, clique em Fechar.Observação Se você selecionou caracteres Unicodeda última vez que abriu a caixa de diálogo Símbolo,Unicode será exibido por padrão da próxima vez quevocê exibir a caixa de diálogo.Dicas:• Use a lista Símbolos usados recentemente na parteinferior da caixa de diálogo Símbolo para localizar rapi-damente um caractere que você tenha usado e que de-seja inserir novamente.• Coloque o ponto de inserção no local onde você dese-

ja inserir o caractere no slide do Microsoft PowerPoint,certifique-se de que a tecla NUM LOCK esteja ativada,mantenha pressionada a tecla ALT e use o teclado numé-rico para digitar 0 (zero) seguido do código do caractere.• Certos símbolos, como o rosto feliz e as setas, sãoinseridos automaticamente ao digitar. Por exemplo, sevocê digitar primeiro o rosto feliz usando caracteres doteclado como “:-)”, o PowerPoint o converterá para osímbolo de rosto feliz.

Ativar ou desativar o AutoAjuste de textoAtivar ou desativar o AutoAjuste de texto no corpo detexto também irá ativá-lo e desativá-lo no painel de ano-tações.1. No menu Ferramentas, clique em Opções de Auto-Correção.2. Clique na guia AutoFormatação ao digitar.3. Siga um destes procedimentos:Ativar ou desativar o AutoAjuste para o texto do título• Em Aplicar ao digitar, marque ou desmarque a caixade seleção AutoAjuste de texto de título em espaçosreservados.Ativar ou desativar o AutoAjuste para o corpo de texto• Em Aplicar ao digitar, marque ou desmarque a caixade seleção AutoAjuste de corpo de texto em espaçosreservados.Dica:Você pode desativar temporariamente o AutoAjuste detexto no menu do botão Opções de AutoAjuste.

Expandir ou recolher textoAo trabalhar com texto na guia Estrutura de tópicos nomodo de exibição normal, você pode recolhê-lo de for-ma que somente o primeiro nível da estrutura de tópi-cos (títulos dos slides) seja exibido enquanto você de-fine a organização. Você pode expandir novamente otexto quando desejar.

Recolher texto em um slideSiga um destes procedimentos:• Clique duas vezes no ícone de slide.• Pressione ALT+SHIFT+ sinal de subtração.

Recolher todo o texto da apresentaçãoSiga um destes procedimentos:• Na barra de ferramentas Padrão, clique em ExpandirTudo. (Isso alterna entre as ações de recolher e expan-dir texto.) • Pressione ALT+SHIFT+1.

Expandir texto em um slideSiga um destes procedimentos:• Clique duas vezes no ícone de slide.• Pressione ALT+SHIFT+ sinal de adição.

Expandir todo o texto da apresentaçãoSiga um destes procedimentos:• Na barra de ferramentas Padrão, clique em ExpandirTudo.• Pressione ALT+SHIFT+9.

Localizar texto1. No menu Editar, clique em Localizar.2. Na caixa Localizar, insira o texto que você desejapesquisar.3. Clique em Localizar próxima.Observação: Para cancelar uma pesquisa em anda-mento, pressione ESC.

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282 Degrau Cultural

Conhecimentos Específicos

Inserir ¢, £, ¥, &, ® e outros caracteres que não seencontram no teclado1. Siga um destes procedimentos:• Para o Microsoft Windows XP, clique em Iniciar, apontepara Todos os Programas, aponte para Acessórios,aponte para Ferramentas do Sistema e clique em Mapade Caracteres.• Para o Microsoft Windows 2000, clique em Iniciar, apon-te para Programas, aponte para Acessórios, apontepara Ferramentas do Sistema e clique em Mapa deCaracteres.Observação: Se o Mapa de caracteres não estiver dispo-nível, consulte a Ajuda do Windows para obter informa-ções sobre como instalar um componente do Windows.2. Na lista Fonte, clique na fonte que você deseja usar.3. Clique no caractere especial desejado. Se você nãovir o caractere desejado, tente selecionar outra fonte nalista Fonte.4. Clique em Selecionar e, em seguida, clique em Copiar.5. Alterne para o seu documento e posicione o ponto deinserção no lugar em que deseja colar o caractere.6. Clique em Colar.7. Se o caractere tiver a aparência diferente do escolhi-do, selecione-o e aplique a mesma fonte escolhida noMapa de caracteres.Dica:Se souber qual é o equivalente em Unicode ao caracte-re que deseja inserir, você poderá inserir também umcaractere especial diretamente em um documento, semusar o Mapa de Caracteres. Para fazer isso, abra o do-cumento e posicione o ponto de inserção no local emque o caractere especial deverá aparecer. Em seguida,com a tecla NUM LOCK ativada, mantenha pressiona-da a tecla ALT ao usar o teclado numérico para digitar ovalor do caractere Unicode.

Sobre as configurações de recuo e de tabulaçãoOs recuos e as paradas de tabulação o ajudam a ali-nhar o texto de slide. Em listas numeradas ou commarcadores, os recuos predefinidos existem em cinconíveis de marcadores ou números e corpo de texto.Quando você digita parágrafos simples (sem usar mar-cadores nem numeração), um recuo inicial e uma pa-rada de tabulação padrão o ajudam a recuar o texto.Você pode alterar e adicionar posições de recuo e deparadas de tabulação.Os recuos e as paradas de tabulação aparecem narégua horizontal. Quando você exibe um novo slide eclica na área de texto em um espaço reservado ou clicaem uma caixa de texto que você adicionou, os recuos eparadas de tabulação padrão aparecerão.

Marcador de recuo da primeira linhaMostra a posição da primeira linha de um parágrafo ou,em uma lista numerada ou com marcadores, a posi-ção do número ou do marcador em um item na lista.

Marcador de recuo à esquerdaMostra a posição da segunda linha de um parágrafoou, em uma lista numerada ou com marcadores, o re-cuo do texto ao lado do número ou do marcador.

Paradas de tabulação padrãoAparecem como pequenos marcadores cinzas abaixodos números na régua. Você pode arrastar as paradasde tabulação para novas posições. Use-as para o textoque não está em listas numeradas ou com marcadores.

Paradas de tabulação personalizadas Posteriormente, personalize suas paradas de tabula-ção configurando marcas de tabulação à esquerda , à

direita , centralizada ou decimal .

Um exemplo típico de alteração de recuo é quando vocêdeseja ajustar o espaço entre um marcador de umalista e o texto que o acompanha — movendo o recuo daprimeira linha e o recuo à esquerda mais próximo oumais afastado um do outro. No caso de uma parada detabulação especial, você pode ter dados numéricos emuma lista que deseje alinhar pelo ponto decimal. Use atabulação decimal para fazer isso.

Alterar o espaçamento entre linhas de um parágrafo1. No slide, selecione os parágrafos cujo espaçamentovocê deseja alterar. Como?• Para selecionar um único parágrafo, clique nele.• Para selecionar uma lista inteira, arraste para seleci-onar todo o texto ou selecione o espaço reservado cli-cando no texto dentro dele e, em seguida, clicando naborda.2. No menu Formatar, clique em Espaçamento entrelinhas.3. Siga um ou todos estes procedimentos:• Para alterar o espaçamento acima de um parágrafo edentro dele, em Espaçamento entre linhas, digite ouclique nas setas para alterar o número.• Para alterar o espaçamento acima de um parágrafo,em Antes do parágrafo, digite ou clique nas setas paraalterar o número.• Para alterar o espaçamento abaixo de um parágrafo,em Depois do parágrafo, digite ou clique nas setaspara alterar o número.Dicas:• O AutoAjuste de texto fica ativado por padrão; portanto,se você aumentar o espaçamento entre linhas, o textopode ser redefinido para que se ajuste no espaço re-servado. • Você também pode selecionar um texto na guia Estru-tura de tópicos no modo de exibição normal e alterar oespaçamento. O efeito aparece no slide.• Para alterar o espaçamento entre linhas em uma apre-sentação inteira, altere o espaçamento no slide mes-tre. Para exibir o slide mestre, no menu Exibir, apontepara Mestre e clique em Slide mestre.

Sobre correções automáticas de textoO recurso AutoCorreção corrige a aplicação de maiús-culas e erros de ortografia ou de digitação que ocorremao digitar. As opções de AutoCorreção ficam ativadaspor padrão, e podem ser desativadas. Se existirem cer-tas palavras que você não deseja corrigir, crie exceçõesa algumas regras de aplicação de maiúsculas.Além disso, o botão Opções de AutoCorreção, que édisponibilizado ao lado do texto após uma correção,oferece um maior controle sobre correções automáti-cas ao permitir que você desfaça a correção ou altereas configurações de AutoCorreção.A correção automática de texto se aplica a todos ostipos de texto, exceto WordArt.

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Conhecimentos Específicos

Degrau Cultural 283

Correções de aplicação de maiúsculasO recurso AutoCorreção oferece várias opções de apli-cação de maiúsculas. São elas:• Corrigir duas iniciais maiúsculas digitadas seguidas,de forma que a segunda fique em minúscula.• Colocar maiúscula na primeira letra das frases, primei-ra letra das células das tabelas e nos nomes dos dias. • Corrigir a aplicação de maiúsculas no caso de você ini-ciar a frase com a tecla CAPS LOCK ativada por engano.

Correções de erros de ortografiaO recurso AutoCorreção também contém uma lista deentradas — palavras com ortografia errada — que, aoserem digitadas, serão substituídas pela forma orto-gráfica correta. Por exemplo, se você errar e digitar“cpm”, essa palavra será automaticamente alteradapara “com”. Além disso, alguns caracteres, como ca-racteres de marca registrada “(r)” e “(tm)”, serão subs-tituídos pelos símbolos ® e ™. Você pode adicionar,excluir ou modificar qualquer entrada da AutoCorreção.

Texto em outros idiomasAs entradas padrão de AutoCorreção no Microsoft Po-werPoint estarão no tipo de idioma que você estiverusando para o texto. Sendo assim, por exemplo, se oidioma padrão do texto for inglês, as entradas serãoem inglês. Se você alternar o idioma padrão para portu-guês, os erros de ortografia e as correções da AutoCor-reção serão alterados para português.

ExceçõesSe desejar, você pode criar exceções às regras de apli-cação de maiúsculas da AutoCorreção. Por exemplo, aAutoCorreção interpreta um ponto como o final de umafrase, portanto, se você digita uma abreviação com umponto no final, a primeira letra após o ponto ficará emmaiúscula. Para evitar isso, você pode especificar abre-viações nas quais deseja que essa regra de aplicaçãode maiúscula seja ignorada.Por exemplo, se você adicionar a abreviação “info.” comouma exceção, a AutoCorreção não mais aplicará maiús-cula na palavra seguinte. O PowerPoint contém uma lis-ta padrão de exceções na qual você pode adicionar itens.

O botão Opções de AutoCorreçãoO botão Opções de AutoCorreção aparece primeirocomo uma caixa azul pequena quando você posicionao ponteiro do mouse próximo ao texto que foi corrigidoautomaticamente e é transformado em um ícone debotão quando você aponta para ele. Quando você clicarno botão, ele exibirá uma lista de opções, que incluem:• Desfazer uma alteração de maiúscula (desfaz somentea última ocorrência) ou Voltar para ortografia originaldo texto (alterações somente na última ocorrência)• Refazer a correção automática• Parar de executar a aplicação de maiúsculas ou cor-reção do texto (altera a configuração global ou a entra-da de texto na caixa de diálogo AutoCorreção, evitandoque essa correção ocorra novamente)• Controlar opções de AutoCorreção (exibe a caixa dediálogo AutoCorreção, onde você pode ajustar as con-figurações conforme desejar)O botão Opções de AutoCorreção está disponível emcada ocorrência de uma correção automática. Para tex-tos em espaços reservados, o botão ficará disponíveltanto no slide quanto na guia Estrutura de tópicos.Se você não desejar que esse botão apareça após umacorreção, desative-o na caixa de diálogo AutoCorreção.

As correções automáticas selecionadas na caixa dediálogo ainda serão executadas.

Sobre a verificação do estilo em uma apresentaçãoQuando estiver verificando o estilo de uma apresenta-ção, o Microsoft PowerPoint verifica a consistência napontuação, no uso de maiúsculas e nos elementos vi-suais, como o tamanho mínimo em pontos para o texto.A verificação de estilo baseia-se nas configuraçõespadrão no PowerPoint.

Como as verificações de estilo funcionamUm exemplo de uma regra de estilo padrão é o uso deiniciais em maiúscula na maioria das palavras em títu-los de slides. Se você criar um título colocando somen-te a primeira letra da sentença em maiúscula, você seránotificado pelo PowerPoint através da exibição de umícone de lâmpada que aparece ao lado do Assistentedo Microsoft Office. Ao clicar na lâmpada, aparecerãovárias opções: para aceitar a sugestão de estilo; paraignorá-la nesse caso; para desativá-la (Não exibir estadica novamente) ou para exibir a caixa de diálogo Op-ções de estilo, na qual você poderá alterar as configu-rações de estilo. Se o Assistente do Office tiver sido desativado, vocênão receberá as notificações sobre as inconsistênciasde estilo; portanto, elas serão ignoradas.

O que está incluído na verificação de estilo?O PowerPoint verifica o seguinte:• Consistência no uso de iniciais em maiúscula emtítulos e corpo de texto.• Consistência no uso de pontuação final em títulos eno corpo de texto.• Número máximo de estilos de fonte.• Tamanho mínimo de fonte para o texto do título e corpode texto.• Número máximo de itens com marcadores em umalista.• Número máximo de linhas de texto no título ou poritem de lista.

Verificar a ortografiaO Microsoft PowerPoint não verifica a ortografia em ob-jetos incorporados, como gráficos, em efeitos especi-ais de texto como WordArt, nem em objetos inseridos,como documentos do Microsoft Word.Siga um destes procedimentos:

Verificar a ortografia na apresentação inteira1. Na barra de ferramentas Padrão, clique em Verificarortografia.2. Selecione a opção desejada para cada palavra naqual a verificação parar — seja para alterá-la para aortografia sugerida, ignorá-la, adicioná-la ao dicionáriopersonalizado ou adicioná-la à lista AutoCorreção.Observação: Se o ponto de inserção estiver no painelde anotações ou no painel de slides, a verificação orto-gráfica alterna a verificação entre os dois. Se o ponto deinserção estiver na guia Estrutura de tópicos, todos osslides serão verificados primeiro e, em seguida, asanotações.

Verificar a ortografia ao digitar1. No menu Ferramentas, clique em Opções e, emseguida, clique na guia Ortografia e estilo.2. Marque a caixa de seleção Verificar ortografia aodigitar.

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284 Degrau Cultural

Conhecimentos Específicos

3. Para escolher uma opção em uma lista de possíveiscorreções, na sua apresentação, clique com o botãodireito do mouse na palavra com a linha ondulada ver-melha e, em seguida, clique em uma opção no menude atalho.Observação: Na caixa de diálogo Opções, use as ou-tras caixas de seleção em Ortografia para controlar asverificações ortográficas posteriores.

Mostrar ou ocultar erros de ortografiaAo ocultar erros, o Microsoft PowerPoint ainda verifica aortografia ao digitar, mas as linhas onduladas verme-lhas que marcam as palavras que não estão no dicio-nário do PowerPoint não aparecem.1. No menu Ferramentas, clique em Opções e, emseguida, clique na guia Ortografia e estilo.2. Marque ou desmarque a caixa de seleção Ocultarerros de ortografia para ocultar ou mostrar erros deortografia.Dica:Para desativar a correção ortográfica automática, nomenu Ferramentas, clique em Opções, em seguida,clique na guia Ortografia e estilo e desmarque a caixade seleção Verificar ortografia ao digitar.Tipos de arquivos gráficos e filtrosVocê pode inserir diversos formatos de arquivos gráfi-cos populares em sua apresentação, diretamente oucom o uso de filtros gráficos separados. Você não pre-cisa de um filtro separado para inserir os seguintesformatos de arquivos:• Metarquivo avançado (.emf)• Formato GIF (.gif)• Formato JPEG (.jpg)• Formato PNG (.png)• Bitmap do Microsoft Windows (.bmp, .rle, .dib)A seguir estão informações sobre os tipos de arquivose filtros comuns disponíveis.

Metarquivo CGM (.cgm)O filtro gráfico de Metarquivo CGM (Cgmimp32.flt) ofere-ce suporte à Versão 1 do CGM 1992. O filtro trata todasas três codificações e interpreta e oferece suporte atodos os elementos e tratará corretamente todos osarquivos gráficos .cgm válidos.Os principais perfis industriais da ATA (Air TransportAssociation) e de CALS (Continuous Acquisition andLife Cycle Support) têm suporte total do filtro de Metar-quivo CGM. O filtro foi certificado como compatível comATA e CALS por teste administrado pelo NESTA (Nacio-nal Institui of Standard and Technology).Se você instalar o filtro durante a Instalação, os seguin-tes arquivos serão instalados: Cgmimp32.flt,Cgmimp32.fnt, Cgmimp32.cfg e Cgmimp32.hlp.Este filtro tem a seguinte limitação: CGM 1992 Versões2, 3 e 4 não têm suporte.

CorelDRAW (.cdr)O filtro gráfico do CorelDRAW (Cdrimp32.flt) oferecesuporte a arquivos .cdr, .cdt, .cmx e .pat do CorelDRAW3.0 ao 9.0.Este filtro tem as seguintes limitações:• Preenchimentos com textura de objeto e PostScriptsão substituídos por preenchimentos em cinza sólido.• Preenchimentos graduais são divididos em faixasmonocromáticas.• Não há suporte para:- Preferências do CorelDRAW, como tamanho e orien-tação de página, unidades, grade e diretrizes.

- Lentes e clipes sofisticados.- Páginas, camadas e grupos.- Objetos OLE.- Bitmaps girados.- Preenchimentos de vetores.- Texto de parágrafo de várias áreas

Hanako (.jsh, jah e .jbh)O filtro gráfico Hanako é usado para a versão do Micro-soft Office 2000 no idioma japonês.Esse filtro (Jshimp.flt, Jahimp.flt e Jbhimp.flt) oferecesuporte e converte arquivos .jsh, .jah e .jbh do Hanako2.0 e 3.0 no formato Metarquivo do Microsoft Windows.O filtro tem as seguintes limitações:• Os dados de imagem serão excluídos quando os ar-quivos forem abertos.• A conversão de arquivos com grandes quantidades dedados pode ser demorada ou pode não ocorrer. Nessecaso, exclua os dados ou objetos desnecessários ousalve novamente o arquivo como vários arquivos e ten-te reabri-los.• As formatação complexa de texto ou as propriedadesde imagem que não podem ser expressadas no forma-to Metarquivo do Windows serão excluídas ou simplifi-cadas quando o arquivo for aberto. Isso poderá afetar oalinhamento do texto ou das imagens.Arquivo PICT do Macintosh (.pct)O filtro gráfico do arquivo PICT do Macintosh (Pictim32.flt)é usado para importar gráficos PICT do Macintosh. Re-nomeie os arquivos PICT do Macintosh com a extensão.pct ao copiá-los para um computador que usa o Micro-soft Windows, para que o Microsoft Office para Windo-ws possa reconhecer os arquivos como gráficos PICT.Por exemplo, se você tiver um arquivo gráfico chamadoBear no Macintosh, deverá renomeá-lo como Bear.pct,antes de inseri-lo em um arquivo para Windows.

Formato WPG (.wpg)O filtro de importação WPG (Wpgimp32.flt) oferece su-porte ao WordPerfect Graphics Versões 1.0, 1.0e e 2.0,que correspondem ao WordPerfect Versão 6.x e anteri-or. Para imagens .wpg criadas no DrawPerfect, o tama-nho do quadro da imagem é o tamanho da tela.Este filtro tem as seguintes limitações:• As informações PostScript são perdidas nas imagensPostScript encapsuladas incorporadas em arquivos WPG.• Os arquivos WPG com bitmaps grandes incorporadospodem não ser exibidos adequadamente em computa-dores que usam os drivers de vídeo da série Mach daATI. Se você achar que tem esse problema, tente execu-tar a Instalação do Microsoft Windows e alterar o driverde vídeo para drivers 8514/a fornecidos com o Windows.

Localizar um clipe1. No menu Inserir, aponte para Imagem e clique emClip-art.2. No painel de tarefas Clip-art, na caixa Pesquisa, digi-te uma palavra ou uma frase que descreva o clipe de-sejado ou digite todo o nome do arquivo do clipe ouparte dele.3. Para restringir sua pesquisa, siga um destes proce-dimentos ou ambos:• Para limitar os resultados da pesquisa a uma coleçãoespecífica de clipes, na caixa Pesquisar em, clique naseta e selecione as coleções que você deseja pesquisar.• Para limitar os resultados da pesquisa a um tipo es-pecífico de arquivo de mídia, na caixa Os resultadosdevem ser, clique na seta e marque a caixa de seleção

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Conhecimentos Específicos

Degrau Cultural 285

ao lado dos tipos de clipes que você deseja localizar.4. Clique em Pesquisar.Dica:Se você não sabe o nome exato do arquivo, pode subs-tituir um ou mais caracteres reais por caracteres curin-gas. Use o asterisco (*) como um substituto para zeroou mais caracteres em um nome de arquivo, e o pontode interrogação (?) como um substituto para um únicocaractere em um nome de arquivo.

Visualizar um clipe1. Localizar o clipe de mídia que você deseja visualizar.

Como?1. No menu Inserir, aponte para Imagem e clique emClip-art.2. No painel de tarefas Clip-art, na caixa Pesquisa, digi-te uma palavra ou uma frase que descreva o clipe de-sejado ou digite todo o nome do arquivo do clipe ouparte dele.3. Para restringir sua pesquisa, siga um destes proce-dimentos ou ambos:• Para limitar os resultados da pesquisa a uma coleçãoespecífica de clipes, na caixa Pesquisar em, clique naseta e selecione as coleções que você deseja pesqui-sar.• Para limitar os resultados da pesquisa a um tipo es-pecífico de arquivo de mídia, na caixa Os resultadosdevem ser, clique na seta e marque a caixa de seleçãoao lado dos tipos de clipes que você deseja localizar.4. Clique em OK.2. Na caixa Resultados, mova o ponteiro de seu mousesobre a miniatura do clipe e clique na seta que é exibida.3. Clique em Visualizar/propriedades.

Inserir um clipe1. Localizar o clipe de mídia que você deseja inserir.

Como?1. No menu Inserir, aponte para Imagem e clique emClip-art.2. No painel de tarefas Clip-art, na caixa Pesquisa, digi-te uma palavra ou uma frase que descreva o clipe de-sejado ou digite todo o nome do arquivo do clipe ouparte dele.3. Para restringir sua pesquisa, siga um destes proce-dimentos ou ambos:• Para limitar os resultados da pesquisa a uma coleçãoespecífica de clipes, na caixa Pesquisar em, clique naseta e selecione as coleções que você deseja pesquisar.• Para limitar os resultados da pesquisa a um tipo es-pecífico de arquivo de mídia, na caixa Os resultadosdevem ser, clique na seta e marque a caixa de seleçãoao lado dos tipos de clipes que você deseja localizar.4. Clique em OK.Dica:Se você não sabe o nome exato do arquivo, pode subs-tituir um ou mais caracteres reais por caracteres curin-gas. Use o asterisco (*) como um substituto para zeroou mais caracteres em um nome de arquivo, e o pontode interrogação (?) como um substituto para um únicocaractere em um nome de arquivo.

2. Na caixa Resultados, clique no clipe para inseri-lo.

Modificar clip-artSe você inserir um Metarquivo do Microsoft Windows(arquivo .wmf ) proveniente do Media Gallery, poderáconvertê-lo em um objeto de desenho. Se a imagem forum arquivo bitmap, .jpg, .gif ou .png, ela não poderá serconvertida em objetos de desenho ou ser desagrupada.

1. Clique com o botão direito do mouse na imagem doMedia Gallery que você deseja modificar e clique emEditar imagem.2. Clique em Sim quando a caixa de mensagem forexibida.3. Use as ferramentas da barra de ferramentas Dese-nho para modificar os objetos.

Selecionar objetosAs alças de dimensionamento indicam que o objeto ouo grupo de objetos foi selecionado.Siga um destes procedimentos:

Selecionar um objetoSiga um destes procedimentos:• Clique na borda de seleção do objeto.• Para selecionar um objeto que faça parte de um gru-po, selecione primeiro o grupo e clique no objeto dese-jado.Observação: Para selecionar um objeto que estejadebaixo de outros objetos, selecione primeiro o objetoque está no topo e pressione a tecla TAB para seguiradiante no ciclo de objetos (ou SHIFT+TAB para voltaratrás).

Selecionar vários objetosSiga um destes procedimentos:• Para selecionar um objeto de cada vez, mantenha atecla SHIFT pressionada ao clicar em cada objeto.• Para selecionar objetos que estejam próximos unsdos outros, na barra de ferramentas Desenho, cliqueem Selecionar objeto e arraste uma caixa pontilhadasobre os objetos.• Para selecionar objetos que façam parte de um grupo,selecione o grupo e mantenha a tecla SHIFT pressio-nada ao clicar nos objetos desejados.Dica:Para selecionar objetos ocultos ou empilhados, vocêtambém pode usar o comando Selecionar váriosobjetos. Adicione esse botão à barra de ferramentasDesenho.

Selecionar um ou mais objetos sem usar o mouse1. Se não estiver na barra de ferramentas Desenho,adicione o botão Selecionar vários objetos.

Como?1. Pressione ALT+F e, em seguida, pressioneCTRL+TAB até selecionar a barra de ferramentas De-senho.2. Pressione a tecla de SETA PARA A DIREITA até chegarà seta Mais botões.3. Pressione a tecla de SETA PARA BAIXO. O menu Adi-cionar ou remover botões será exibido.4. Pressione a tecla de SETA PARA BAIXO, pressione atecla de SETA PARA A DIREITA, pressione a tecla TAB atéchegar ao botão Selecionar vários objetos e, em se-guida, pressione ENTER.

2. Na barra de ferramentas Desenho, clique em Seleci-onar vários objetos.3. Marque a caixa de seleção ao lado do(s) objeto(s)desejado(s) e clique em OK.

Observações• Para desmarcar todos os objetos, clique em qualquerlugar, menos nos objetos.• Para desmarcar um objeto de cada vez, mantenha atecla SHIFT pressionada e clique no objeto.Dica:• Se você tiver dificuldades para selecionar um objeto

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286 Degrau Cultural

Conhecimentos Específicos

ou grupo de objetos específico, clique na caixa Zoompara aumentar a visualização.

Música e sonsVocê pode adicionar música e sons a partir de arquivosno seu computador, rede, Internet ou Microsoft MediaGallery. Você pode também gravar seus próprios sonspara adicionar a uma apresentação ou utilizar músicade um CD.Você insere música ou sons em um slide e apareceráum ícone de som representando o arquivo de som. Paratocar a música ou som, você pode configurá-lo parainiciar automaticamente quando o slide é exibido, inici-ar com um clique do mouse, iniciar automaticamentecom um retardo de tempo ou executar como parte deuma seqüência de animações. Se você não quer que oícone fique visível, você pode arrastá-lo para fora doslide e configurar o som para tocar automaticamente.

Gravar som ou comentário em um único slidePara gravar e ouvir um som ou comentário, você preci-sa de uma placa de som, microfone e alto-falantes. 1. Exiba o slide ao qual você deseja adicionar um somou comentário.2. No menu Inserir, aponte para Filmes e sons e cliqueem Gravar som.3. Para gravar som ou comentário, clique em Gravar.4. Quando terminar, clique em Parar.5. Na caixa Nome, digite um nome para o som e cliqueem OK.Um ícone de som será exibido no slide.

Adicionar transições entre slidesSiga um destes procedimentos:Adicionar a mesma transição em todos os slides emuma apresentação de slides1. No menu Apresentações, clique em Transição deslides.2. Na lista, clique no efeito de transição desejado.3. Clique em Aplicar a todos os slides.

Adicionar transições diferentes entre slidesRepita o processo a seguir para cada slide ao qualvocê deseja adicionar uma transição diferente.1. Na guia Slides, no modo de exibição normal, seleci-one os slides aos quais você deseja adicionar umatransição.2. No menu Apresentações, clique em Transição deslides.3. Na lista, clique no efeito de transição desejado.

Execução de apresentaçõesO Microsoft PowerPoint oferece várias maneiras de exe-cutar sua apresentação, incluindo em tela, on-line,transparências, impressões e slides de 35 mm.

Apresentações na telaVocê pode usar todos os efeitos especiais e recursosdo PowerPoint para tornar interessante e completa umaapresentação na tela (eletrônica). É possível usar tran-sições de slides, intervalos, filmes, sons, animação,hiperlinks e marcas inteligentes. Após decidir que usa-rá um computador para fazer a apresentação, você temvárias opções para apresentá-la.Apresentação com um orador ao vivo: Fazer uma apre-sentação em uma sala ampla usando um monitor ouprojetor é a forma mais comum de se executar apre-sentações. O orador tem total controle da apresenta-ção, pode executá-la automaticamente ou manualmentee até mesmo gravar uma narração a ser executada du-rante o andamento da apresentação.

Apresentação auto-executável: Você pode configuraruma apresentação para que ela seja executada auto-maticamente em uma cabine ou quiosque em uma fei-ra ou convenção. Você pode tornar inacessível a maio-ria dos controles para que os usuários não possamfazer alterações na apresentação. Uma apresentaçãoauto-executável pode ser reiniciada assim que terminae também quando fica ociosa por mais de cinco minu-tos em um slide de avanço manual.

Apresentações on-lineReuniões com colaboração: O uso do programa Micro-soft NetMeeting com o PowerPoint permite que vocêcompartilhe uma apresentação e troque informaçõescom pessoas em sites diferentes em tempo real comose todos estivessem na mesma sala.Em uma conferência do NetMeeting, você pode com-partilhar programas e documentos, enviar mensagensde texto em bate-papo, transferir arquivos e trabalharno quadro de comunicações. Através da colaboração,os participantes podem assumir o controle da apre-sentação para rever e editar seu conteúdo. Durante areunião, somente uma pessoa pode controlar a apre-sentação de cada vez, mas vários usuários podem tra-balhar em bate-papo ou no quadro de comunicaçõessimultaneamente se a colaboração for ativada.Transmissão de apresentação: Você pode transmitiruma apresentação (incluindo vídeo e áudio) através daWeb. Você pode usar a transmissão para uma reuniãoda empresa, fazendo a apresentação a grupos remo-tos, ou fazer uma reunião de equipe cujos participantesestejam em vários locais diferentes. Com o MicrosoftOutlook ou qualquer outro programa de e-mail, vocêagenda a transmissão como faria com qualquer reu-nião. A apresentação é salva em formato linguagem demarcação de hipertexto (HTML). Portanto, tudo o que oseu público precisa para exibir a apresentação é doMicrosoft Internet Explorer 5.0 ou posterior. A transmis-são pode ser gravada e salva em um servidor Web, noqual ficará disponível para reprodução sempre que forpreciso.Apresentações na Web ou na intranet: Você pode cri-ar sua apresentação especificamente para a WorldWide Web ou para uma intranet publicando-a comouma página da Web. Publicar uma apresentação sig-nifica inserir uma cópia da apresentação no formatoHTML na Web. Você pode publicar cópias da mesmaapresentação em locais diferentes. É possível publi-car uma apresentação completa, uma apresentaçãopersonalizada, um slide único ou um intervalo de sli-des. Como a navegação é um elemento crítico em umaapresentação, as apresentações do PowerPoint noformato HTML incluem uma barra de links que permiteque você se movimente pelos slides usando o painelde tópicos. As anotações do orador também estarãovisíveis para todos os usuários em uma apresenta-ção publicada na Web, portanto, você pode usar esserecurso como uma legenda.

TransparênciasVocê pode criar uma apresentação que use transpa-rências, imprimindo os slides como transparências empreto e branco ou coloridas. Esses slides podem sercriados com orientação de paisagem ou retrato.

Documentos impressosVocê pode criar a apresentação para que ela tenha umaótima aparência tanto na tela colorida como quandoimpressa em escala de cinza ou simplesmente em pre-to e branco em uma impressora a laser.

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Conhecimentos Específicos

Degrau Cultural 287

Slides de 35 mmUma central de serviços pode transformar seus slideseletrônicos em slides de 35 mm. Contate a central deserviços local para obter instruções.

Anotações, folhetos e estruturas de tópicosPara ajudar a apresentação, você pode fornecer ao pú-blico folhetos — versões menores dos slides, que po-dem ser impressos em vários layouts. Você tambémpode imprimir as anotações do orador para o público.Além disso, enquanto estiver trabalhando em uma apre-sentação, você pode imprimir a estrutura de tópicos,incluindo os títulos dos slides e os pontos principais.

Navegar entre slides durante uma apresentaçãoUse os comandos a seguir no modo de exibição apre-sentação. Para cada tipo de navegação, escolha umdos vários métodos.

Ir para o slide seguinte• Clique no mouse.• Pressione ESPAÇO ou ENTER.• Clique com o botão direito do mouse, e no menu deatalho, clique em Próximo.

Ir para o slide anterior• Pressione BACKSPACE.• Clique com o botão direito do mouse, e no menu deatalho, clique em Anterior.

Ir para um slide específico• Digite o número do slide, e a seguir pressione EN-TER.• Clique com o botão direito do mouse, aponte para Irpara Slide, no menu de atalho, e clique no slide dese-jado.

Ver o slide exibido anteriormente• Clique com o botão direito do mouse e, no menu deatalho, clique em Último Slide Exibido.Configurar uma apresentação para ser executada emum segundo monitorPara utilizar este procedimento, você deve executar oMicrosoft Windows 2000 com o Service Pack 3 (ou pos-terior) ou o Microsoft Windows XP e instalar o hardwareapropriado, de acordo com as instruções do fabricante.Use este procedimento para executar uma apresenta-ção de slides na tela inteira do segundo monitor, en-quanto você exibe a apresentação no modo normal noprimeiro.1. No menu Apresentações, clique em Configurar apre-sentação.2. Em Vários Monitores, na lista Exibir apresentaçãode slides em: clique no monitor em que a apresenta-ção de slides deve ser exibida.

Configurar um laptop para executar uma apresenta-ção de slides em um projetorUse este procedimento quando precisar que uma apre-sentação no laptop seja exibida em um sistema de pro-jeção ou monitor externo.1. Conecte a porta externa do monitor do laptop ao mo-nitor ou sistema de projeção e ligue o projetor.2. Para obter informações sobre como conectar dispo-sitivos externos, consulte a documentação do laptop.3. Configure a resolução de vídeo do laptop para quecorresponda à resolução do sistema do projetor.

Como?1. Abra a caixa de diálogo Propriedades de vídeo doseu laptop e clique na guia Configurações.2. Em Área da tela, mova o controle deslizante paraajustar a resolução do vídeo do laptop. Se você não tivercerteza de que configuração escolher, tente 800x600pixels; essa é a configuração comum de vários siste-mas de projetor.3. Se você for utilizar áudio na apresentação, conecte ocabo entre o laptop e o projetor e teste o volume execu-tando um arquivo de som ou parte da sua apresentação.

O visualizador do PowerPointO Microsoft Office PowerPoint Viewer é um programausado para executar apresentações em computadoresque não têm o Microsoft PowerPoint instalado. Por pa-drão, o Visualizador do Office PowerPoint é adicionadoao mesmo disco ou local da rede que contém uma oumais apresentações compactadas usando o recursoPacote para CD.Por padrão, o Visualizador do PowerPoint é instaladona instalação do Microsoft Office 2003 para ser usadocom o recurso Pacote para CD. O arquivo do Visualiza-dor do PowerPoint também está disponível para serbaixado no site do Microsoft Office Online.As apresentações protegidas por senha para aberturaou modificação podem ser abertas pelo Visualizadordo PowerPoint. O recurso Pacote para CD permite quevocê compacte qualquer arquivo protegido por senhaou defina uma nova senha para todas as apresenta-ções compactadas. O Visualizador do PowerPoint soli-citará uma senha se o arquivo foi protegido por senhapara ser aberto.O Visualizador do PowerPoint oferece suporte à abertu-ra de apresentações criadas com o PowerPoint 97 eposterior. Além disso, oferece suporte a todo o conteú-do do arquivo, exceto objetos OLE e scripts.

Instalar e executar o Visualizador do PowerPoint1. Siga um destes procedimentos:

Instalar o Microsoft Office PowerPoint Viewer direta-mente do site1. Vá para o site do Microsoft Office Online e siga oslinks do Microsoft PowerPoint que conduzem a downlo-ads.2. Clique para baixar o Visualizador do PowerPoint esiga as instruções para instalação.

Compacte sua apresentação e o Visualizador do Po-werPoint usando o recurso Pacote para CD3. No Microsoft PowerPoint, abra a apresentação quevocê deseja compactar.4. No menu Arquivo, clique em Pacote para CD.5. Na caixa de diálogo Pacote para CD, clique em Op-ções e selecione as opções desejadas.Observação: Por padrão, o Visualizador do PowerPointé incluído quando você usa o recurso Pacote para CD.

2. Para executar o Visualizador do PowerPoint, no Mi-crosoft Windows Explorer, vá para a pasta na qual vocêcompactou o Visualizador do PowerPoint.3. Clique duas vezes no arquivo do Visualizador do Po-werPoint, Pptview.exe, para abri-lo.4. Clique na apresentação que você deseja executar ouprocure-a, se necessário, e clique em Abrir.

Imprimir slides

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288 Degrau Cultural

Conhecimentos Específicos

Se você estiver criando transparências para projeção, useeste procedimento para imprimir a apresentação em trans-parências. O Microsoft PowerPoint otimiza automaticamen-te seus slides para que sejam impressos na impressoraselecionada — preto e branco ou colorida.1. Configurar o tamanho do slide para impressão.

Como?1. No menu Arquivo, clique em Configurar página.2. Na caixa Slides dimensionados para, clique na op-ção desejada.Se clicar em Personalizado, digite as medidas deseja-das nas caixas Largura e Altura.Observação: Todos os slides de uma apresentaçãotêm que estar na mesma orientação, mas você podeescolher uma outra orientação para as anotações, fo-lhetos e para a estrutura de tópicos.Dica:1. Quando alterar para uma orientação de página dife-rente, você talvez queira alterar a forma ou o posiciona-mento dos espaços reservados do texto ou de outrositens no slide mestre, de modo a se adaptarem melhorà nova orientação.2. Para visualizar a aparência dos seus slides ao se-rem impressos, no menu Arquivo, clique em Visuali-zar impressão e faça as alterações desejadas.3. Na barra de ferramentas Visualizar impressão, nacaixa Imprimir, clique em Slides.4. Na barra de ferramentas Visualizar impressão, cli-que em Imprimir.Observação: Se você deseja imprimir slides coloridos,no menu Exibir, aponte para Cor/escala de cinza e cli-que em Cores. Você precisa estar com uma impresso-ra colorida selecionada como padrão para visualizar osslides em cores em Visualizar impressão.

Sobre a publicação de uma apresentação na WebVocê pode usar a Web para fornecer outros acessos àsua apresentação publicando essa apresentação noservidor Web ou em outro computador que esteja aces-sível para as pessoas que você deseja que vejam aapresentação sem um navegador da Web. Quando vocêpublicar uma apresentação, ela terá uma cópia quepoderá ser gravada no local que você escolher. Vocêpoderá publicar uma apresentação que esteja no for-mato .ppt ou salva como página da Web, ou como umaPágina da Web de Arquivo Único.

Quando você publicar sua apresentação na Web ousalvá-la como uma página da Web, sua apresentação

incluirá automaticamente:• Um quadro de navegação que é a estrutura dos tópi-cos da apresentação.• Um quadro de slide.• Um controle para mostrar ou ocultar a estrutura detópicos da apresentação.• Um controle para mostrar ou ocultar o painel de anota-ções.• Uma opção de exibição em tela cheia que oculta oscontroles do navegador e é semelhante à exibição deuma apresentação de slides no Microsoft PowerPoint.Se você tiver apresentações personalizadas em suaapresentação, elas poderão ser vistas somente nomodo de tela cheia.Publique uma apresentação quando desejar:• Disponibilizar uma cópia da apresentação na Web quepode ser editada e atualizada (você pode manter o tra-balho original da apresentação do PowerPoint em for-mato [.ppt])• Publicar cópias da mesma apresentação em diferen-tes locais na Web• Fazer um subconjunto de suas apresentações dispo-níveis (por exemplo, uma apresentação personalizada,um único slide ou um intervalo de slides)• Personalizar a apresentação para obter uma visãomelhor em determinado navegador ou versão do nave-gador, como o Microsoft Internet Explorer 5.01 ou o Nets-cape Navigator 3.0• Escolher quais elementos, como anotações do ora-dor, animações e botões de navegação, serão exibidosna versão da apresentação da Web

Glossário

Alça de dimensionamento: um dos pequenos círculosou quadrados que aparecem nos cantos e lados de umobjeto selecionado. Você arrasta essas alças para al-terar o tamanho do objeto.Animar: adicionar um efeito especial visual ou de som aum texto ou objeto. Por exemplo, o texto pode ter pontosde marcadores surgindo da esquerda, uma palavra decada vez, ou reproduzir o som de aplausos quando umaimagem for revelada.Apresentação no modo normal: modo de exibição, umaforma de exibir o conteúdo de uma apresentação e for-necer ao usuário meios de interagir com ela.Apresentação personalizada: uma apresentação den-tro de uma apresentação na qual você agrupa slidesem uma apresentação existente para poder mostraressa seção da apresentação para um público em par-ticular.AutoFormas: um grupo de formas prontas que incluemformas básicas, como retângulos e círculos, além deuma variedade de linhas e conectores, setas largas,símbolos de fluxogramas, estrelas e faixas, e textosexplicativos.Bate-papo: um recurso do Microsoft NetMeeting que abreuma janela separada na qual os participantes de umareunião online podem digitar e enviar mensagens detexto uns para os outros.Bitmap: uma imagem criada a partir de uma série depequenos pontos, semelhante a um pedaço de papelmilimetrado com determinados quadrados preenchi-dos para compor formas e linhas. Quando armazena-dos como arquivos, os bitmaps normalmente têm aextensão .bmp.Caixa de texto: um recipiente móvel, redimensionável,para texto ou elementos gráficos. Use caixas de textopara posicionar vários blocos de texto em uma página

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Conhecimentos Específicos

Degrau Cultural 289

ou para atribuir ao texto uma orientação diferente deoutro texto do documento.Clipe: um único arquivo de mídia, incluindo arte, som,animação ou filme.Controle: um objeto da interface gráfica do usuário,como uma caixa de texto, uma caixa de seleção, umabarra de rolagem ou um botão de comando, que permi-te aos usuários controlar o programa. Você usa contro-les para exibir dados ou opções, executar uma ação oufacilitar a leitura da interface do usuário.Espaços reservados: caixas com bordas marcadas comtraço fino ou pontilhados que fazem parte da maioria doslayouts de slide. Essas caixas contêm título e corpo detexto ou objetos, como gráficos, tabelas e imagens.Esquema de cores: um conjunto de oito cores harmo-niosas que podem ser aplicadas a slides, páginas deanotações ou folhetos para o público. O esquema decores consiste em uma cor de plano de fundo, uma corpara linhas e texto, e seis outras cores selecionadaspara facilitar a leitura dos slides.Forma livre: qualquer forma desenhada usando as fer-ramentas Curva, Forma Livre e Rabisco. As formas li-vres podem incluir linhas retas e curvas feitas à mãolivre. Elas podem ser desenhadas abertas ou fecha-das e podem ser editadas.Formato WMF: um formato gráfico de vetor para com-putadores compatíveis com o Windows usado princi-palmente como um formato de clip-art em documentosde processamento de texto.Grupo: um conjunto de objetos que funcionam comoum só com a finalidade de serem movidos, redimensi-onados ou girados. Um grupo pode ser composto devários conjuntos de grupos.Hiperlink: texto ou elemento gráfico colorido e subli-nhado no qual você clica para ir até um arquivo, umlocal de um arquivo, uma página da Web na World WideWeb ou uma página da Web em uma intranet. Os hiper-links podem também levar a grupos de notícias e sitesGopher, Telnet e FTP.HTML - linguagem de marcação de hipertexto: a lin-guagem de marcação padrão usada em documentosna World Wide Web. HTML usa marcas para indicar deque forma os navegadores da Web devem exibir ele-mentos de página, como texto e elementos gráficos, ede que forma devem responder às ações do usuário.Modelos de estrutura ou modelo de design: um arqui-vo que contém os estilos em uma apresentação, inclu-indo o tipo e o tamanho de marcadores e fontes; tama-nhos e posições de espaços reservados; design doplano de fundo e esquema de cores de preenchimentoe um slide mestre e um título mestre opcional.Navegador: software que interpreta arquivos HTML, osformata em páginas da Web e os exibe. Um navegadorda Web, como o Microsoft Internet Explorer, pode visitarhiperlinks, transferir arquivos e tocar som ou executararquivos de vídeo incorporados em páginas da Web.Objeto incorporado: as informações (objeto) contidasem um arquivo de origem e inseridas em um arquivode destino. Depois de incorporado, o objeto se tornaparte do arquivo de destino. As alterações feitas no ob-jeto incorporado são refletidas no arquivo de destino.Objeto vinculado: um objeto criado em um arquivo deorigem e inserido em um arquivo de destino e quemantém uma conexão entre os dois arquivos. O obje-to vinculado no arquivo de destino pode ser atualizadoquando o arquivo de origem é atualizado.OLE Object Linking and Embedding - Vinculação e In-corporação de Objetos: uma tecnologia de integraçãode programa que pode ser usada para compartilha-mento de informações entre programas. Todos os pro-gramas do Office oferecem suporte para OLE, por isso

você pode compartilhar informações por meio de obje-tos vinculados e incorporados.Página da Web: uma apresentação salva em formatoHTML. Elementos gráficos de suporte e outros arqui-vos relacionados são armazenados em uma pasta as-sociada quando uma apresentação é salva como umapágina da Web.MHTML Página da Web de Arquivo Único: um docu-mento HTML salvo em formato MHTML, que integra ele-mentos gráficos embutidos, miniaplicativos, documen-tos vinculados e outros itens de suporte referidos nodocumento.Painel de anotações: o painel no modo de exibiçãonormal no qual você digita as anotações que desejaincluir em um slide. Você imprime essas anotaçõescomo páginas de anotações ou as exibe ao salvaruma apresentação como página da Web.Painel de tarefas: uma janela dentro de um aplicativodo Office que fornece os comandos mais usados. Seulocal e tamanho pequeno permitem que você use es-ses comandos enquanto ainda estiver trabalhando comseus arquivos.Publicar: salvar a cópia de um arquivo no formato HTMLem um servidor Web.Quadro de comunicações: um recurso do MicrosoftNetMeeting que abre uma janela separada na qual osparticipantes de uma reunião online podem digitar tex-to; desenhar formas; copiar, colar e excluir objetos; erealçar ou apontar para texto e elementos gráficos.Layout: a organização de elementos, como o texto deum título ou subtítulo, listas, imagens, tabelas, gráfi-cos, AutoFormas e filmes, em um gráfico.Servidor Web: um computador que hospeda páginas daWeb e responde a solicitações dos navegadores. Tam-bém conhecido como um servidor HTTP, um servidor Webarmazena arquivos cujas URLs começam com http://.Slide mestre: o slide que armazena informações sobreo modelo de design aplicado, incluindo estilos de fon-te, tamanhos e posições de espaço reservado, designdo plano de fundo e esquemas de cores.Tempo real: o momento verdadeiro em que os eventosocorrem. Quando documentos são compartilhados emtempo real, as alterações feitas neles ficam visíveis ins-tantaneamente para todos que estejam compartilhan-do o documento.Transição: um efeito de um conjunto de efeitos de exi-bição de transição disponíveis em alguns aplicativosdo Microsoft Office. As transições especificam como aexibição muda (como um dégradé para preto) à medidaque o usuário se desloca de um item (como um slideou página da Web) para outro.Unicode: um padrão de codificação de caractere de-senvolvido pela Unicode Consortium. Usando mais deum byte para representar cada caractere, o Unicodepermite que quase todos os idiomas escritos no mun-do sejam representados usando um único conjunto decaracteres.WordArt: objetos de texto criados com efeitos predefi-nidos aos quais é possível aplicar opções de formata-ção adicionais.

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290 Degrau Cultural

Conhecimentos Específicos

Políticas De Segurança - Princípios básicos

Uma política de segurança é um conjunto de re-gras e práticas que regulam como uma organização ge-rencia, protege e distribui suas informações e recursos.A implementação de uma política de segurança baseia-se na aplicação de regras que limitam o acesso às in-formações e recursos de uma determinada organiza-ção, com base na comparação dos níveis de autoriza-ção relativo ao acesso dessas informações e recursos.Essa política define o que é, e o que não é permitido emtermos de segurança, durante a operação e acesso deum sistema.

Temos basicamente duas filosofias por trás de qual-quer política de segurança:• Proibitiva – tudo que não é expressamente permitido éproibido;• Permissiva – tudo que não é expressamente proibidoé permitido.

Geralmente as instituições mais preocupadas coma segurança adotam a primeira abordagem. Uma políti-ca deve descrever exatamente quais operações são per-mitidas em um sistema. Qualquer operação que nãoesteja descrita de forma detalhada na política de segu-rança deve ser considerada ilegal ao sistema.

Elementos de uma Política de Segurança

Um sistema de computadores pode ser conside-rado como um conjunto de recursos que é disponibiliza-do para ser utilizado pelos usuários autorizados.

A política de segurança deve contemplar cinco ele-mentos:

Disponibilidade – O sistema deve estar disponívelpara uso quando o usuário precisar. Dados críticos de-vem estar disponíveis de forma ininterrupta;

Utilização – O sistema e os dados devem ser utili-zados para as devidas finalidades;

Integridade – O sistema e os dados devem estarcompletamente íntegros e em condições de serem utili-zados;

Autenticidade – O sistema dever ter condições deverificar a identidade do usuário, e este deve ter condi-ções de verificar a identidade do sistema;

Confidencialidade – Dados privados devem ser apre-sentados somente para os donos dos dados ou para ogrupo de usuários para o qual o dono dos dados permitir.

Orientações, Mecanismos e Técnicas

A segurança em uma rede está relacionada à ne-cessidade de proteção dos dados contra a leitura, modi-ficação ou qualquer tipo de manipulação das informa-ções e à utilização não autorizada dos computadores eseus periféricos.

Algumas das principais ameaças e ataques as re-des de computadores são:• Destruição de informação ou de outros recursos;• Modificação ou deturpação da informação;• Roubo, remoção ou extravio da informação ou de ou-tros recursos;• Revelação de informações;• Interrupção de serviços.

Estes ataques podem ser ativos ou passivos. Osataques ativos envolvem alterações de informações con-tidas no sistema. Ataques passivos são os que, quandorealizados, não resultam em qualquer prejuízo da infor-mação. Os principais ataques que podem ocorrer emuma rede de computadores, são os seguintes:

• Personificação: uma pessoa ou sistema, faz-se pas-sar por outra(o);• Replay: uma mensagem é interceptada e posterior-mente transmitida;• Modificação: o conteúdo de uma mensagem é altera-do, sem que o sistema possa identificar a alteração;• Ataques Internos: comportamento não autorizado porparte de usuários legítimos;• Armadilhas: modificação do processo de autenticaçãode usuários para desvendar a senha, em resposta auma combinação de teclas específicas;• Cavalos de Tróia: um login modificado que ao iniciar a suasessão, grava as senhas em um arquivo desprotegido.

Os serviços de segurança em uma rede de compu-tadores têm como função:

• Confidencialidade: proteger os dados contra leitura porpessoas não autorizadas;• Integridade dos dados: evitar que pessoas não autori-zadas modifiquem o contexto original de mensagens;• Autenticação: verificação da identidade do originadorde cada mensagem, possibilitar o envio de documentoseletronicamente assinados e a permissão de acessode usuários aos sistemas através de senhas.

Uma política de segurança adequada às redes decomputadores pode ser implementada com a utilizaçãode vários mecanismos, cujos principais são:

• Criptografia: possibilita o envio de informações sensí-veis por meios de comunicação não confiáveis, ou seja,em meios onde não é possível garantir que um intruso nãoirá interceptar o fluxo de dados para leitura (passivo) oupara modificá-lo (ativo). Ela modifica o texto original da men-sagem a ser transmitida, gerando um texto criptografadona origem, através de um processo de codificação defini-do pelo método de criptografia utilizado. O texto criptografa-do é então transmitido e, ao alcançar o destino, passa peloprocesso inverso, retornando ao formato original.• Assinatura digital: oferece absoluta garantia ao usuá-rio de que uma determinada mensagem provem dequem assina. É uma forma de autenticação usuário ausuário. Essa tecnologia também possibilita ao compu-tador saber se uma mensagem foi alterada, total ou par-cialmente, quando em trânsito.• Autenticação: identificação de usuários utilizando asintaxe de nomes hierárquicos do padrão X.500. Essaautenticação é bidirecional, ou seja, o servidor autenticaa identidade do usuário e o usuário autentica a identida-de do servidor. É utilizada todas as vezes que um usuá-rio e um servidor, ou mais, estão se comunicando.• Controle de acesso: os mecanismos de controle de aces-so são utilizados para garantir que o acesso a um recursoseja limitado aos usuários devidamente autorizados.• Integridade dos dados: os mecanismos de controle deintegridade atuam em dois níveis. O controle da integrida-

SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

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Conhecimentos Específicos

Degrau Cultural 291

de de dados isolados e controle da integridade de umaconexão, isto é, das unidades de dados e da seqüência deunidades de dados transmitidas no contexto da conexão.• Enchimento de tráfego: a geração de tráfego espúrio eo enchimento das unidades de transmissão de dados(pacotes), fazendo com que elas apresentem um com-primento constante, são formas de fornecer proteçãocontra a análise do tráfego (sniffer).• Controle de roteamento: a possibilidade de controlar oroteamento, especificando percursos preferenciais paraa transferência de dados. Pode ser utilizado para garan-tir que os dados sejam transmitidos em rotas fisica-mente seguras ou para garantir que a informação sen-sível seja transportada utilizando canais de comunica-ção que forneçam os níveis apropriados de proteção.• Segurança física e de pessoal: a segurança de qual-quer sistema depende, em última instância, da segu-rança física dos seus recursos e do grau de confiabili-dade do pessoal que o opera.• Hardware e Software de Segurança: algumas dasentidades que fazem parte de um sistema devem forne-cer garantias de que funcionam corretamente para quese possa confiar nos mecanismos de segurança queimplementam a política de segurança do mesmo.• Detecção e informe de eventos: a detecção de even-tos relevantes no contexto da segurança inclui a detec-ção de violações aparentes à segurança e deve incluir,adicionalmente, a detecção de eventos “normais”, taiscomo um acesso bem sucedido ao sistema (login).• Registro de eventos: o registro de eventos que podemsignificar ameaças à segurança de um sistema consti-tui-se em um importante mecanismo de proteção, poispossibilita a detecção e investigação de possíveis viola-ções, além de tornar possível a realização de auditorias.

Planejando a Segurança

A definição de uma política de segurança é o primei-ro passo para que se possa escolher e implementar quaisos mecanismos de proteção que serão utilizados na rede.É necessário inicialmente que as seguintes questões,sejam profundamente consideradas: o que se está que-rendo proteger? quais são suas prioridades para a se-gurança? o que é preciso para proteger? qual a probabi-lidade de um ataque? qual será o prejuízo se o ataquefor bem sucedido? especificar normas para emergênci-as e educar os usuários.

É também necessário que os seguintes itens se-jam considerados:

Usuários e senhas:• Cada usuário deve ter uma conta individual;• Confirmar que cada usuário possua senha;• Educar os usuários a utilizar senhas seguras;• Utilizar programas que tentam achar senhas frágeis;• Nunca transmitir senhas por telefone ou correio ele-trônico.

Dados:• Fazer cópias de segurança regularmente;• Certificar-se de que as cópias poderão ser recupera-das numa emergência;• Usar programas de verificação de integridade de pro-gramas e arquivos;• Certificar-se de que os sistemas de arquivos tenhamas permissões corretas;• Considerar a utilização de programas que identificam

falhas de segurança nos sistemas da rede;• Remoção de todos os utilitários que não sejam neces-sários numa máquina.

Arquivos de log:• Rodar programas que verifiquem toda atividade dosusuários na rede;• Verificar regularmente os arquivos de auditoria gera-dos pelo software.

Segurança dos roteadores:• Trocar ou cadastrar uma senha no roteador antes deconectado definitivamente à Internet, seguindo as mes-mas regras para senhas de usuário;• Desabilitar, se possível, o acesso remoto ao logindo roteador;• Desabilitar todos os protocolos desnecessários.

Para implementar a política de segurança, será ne-cessária a aplicação de algumas estratégias de segu-rança. As mais comuns são:

Least privilege: dar a usuários, administradores eprogramas somente os privilégios necessários para quesuas tarefas sejam realizadas.

Defense-in-depht: nunca confiar somente em umúnico mecanismo para realizar a segurança.

Choke point: uma estratégia choke implica que todaa comunicação entre a rede interna e a Internet passepor um canal, geralmente um sistema firewall. Nestecanal devem estar presentes componentes de segu-rança e monitorização a fim de torná-lo seguro.

Weakest link: deve-se eliminar todos os pontosfracos do sistema.

Fail-safe: caso um componente falhe, ele deve pararde funcionar de modo a não permitir o acesso de invasores.

Uma vez definida uma política e uma estratégia desegurança, é necessário avaliar a utilização de firewalls,autenticação e criptografia, as três técnicas principaisempregadas na segurança de redes.

Firewall

É um equipamento com duas ou mais interfacesde rede, que roteia apenas pacotes que obedecem aregras predefinidas em função de origem, destino, ser-viço (porta). O Firewall deve ser o único caminho entreduas sub-redes unidas por ele.Deve-se cortar qualqueroutro caminho entre essas sub-redes.

Segurança é um dos pontos mais críticos na Inter-net, mas, na maioria dos casos, a discussão se resumea problemas de violação de correspondência e dificul-dades para se proteger a transmissão de números decartão de crédito. À medida que a maior parte das orga-nizações conecta suas redes privadas à grande rede, aquestão fundamental passa a ser como impedir queusuários não autorizados ganhem acesso livre a dadossensíveis. O principal meio de proteger as redes priva-das são os chamados firewalls.

Um firewall é simplesmente uma barreira entre duasredes, na maioria dos casos uma rede interna, denomina-da rede confiável ou trusted, e uma rede externa não confi-ável ou untrusted. Firewalls examinam o tráfego nos doissentidos e bloqueiam ou permitem a passagem de dadosde acordo com um conjunto de regras definido pelo admi-

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Conhecimentos Específicos

nistrador. São usualmente constituídos de um conjunto dehardware e software e são muito utilizados para aumentara segurança de redes privadas conectadas à Internet.

Pode-se utilizar também firewalls internos à redepara proteção adicional de dados de alta confidencialida-de que pertençam aos altos níveis de tomada de decisõesda empresa, tais como os gabinetes executivos, departa-mento de recursos humanos, departamento financeiro etc.

Um firewall é um sistema ou um grupo de sistemasque garante uma política de controle de acesso entre duasredes (normalmente a Internet e uma rede local). Em princí-pio, firewalls podem ser vistos como um par de mecanis-mos: um que existe para bloquear o tráfego e outro queexiste para permitir o tráfego. Alguns firewalls dão maior ên-fase ao bloqueio de tráfego, enquanto outros enfatizam apermissão do mesmo. O importante é configurar o firewallde acordo com a política de segurança da organização queo utiliza, estabelecendo o tipo de acesso que deve ser per-mitido ou negado. Com relação aos dados, existem trêscaracterísticas principais que precisam ser protegidas:• Segredo (privacidade);• Integridade;• Disponibilidade.

Mesmo que o intruso não danifique os dados, asimples utilização dos computadores e suas informa-ções pode ter conseqüências danosas. Os recursos re-presentam um substancial investimento da organizaçãoe as informações neles contidas, algo demasiado pre-cioso para ser deixado à mercê de invasores.

Tarefas cabíveis a um firewall:• Ele é um checkpoint, ou seja, ele é um foco para asdecisões referentes à segurança, é o ponto de conexãocom o mundo externo, tudo o que chega à rede internapassa por ele;• Pode aplicar a política de segurança definida pela or-ganização;• Pode registrar eficientemente as atividades na Internet;• Limita a exposição da organização ao mundo externo.

Tarefas que um firewall não pode realizar (pelo menosatualmente):• Não pode proteger a organização contra usuários inter-nos mal intencionados, com exceção das redes ondese configurem firewalls internos;• Não pode proteger a organização de conexões que nãopassam por ele;• Não pode proteger contra ameaças completamentenovas tais como infecção de vírus.

Existem firewalls que operam na camada de rede(analisando pacotes IP), e outros que operam na cama-da de aplicação (analisando os dados dentro dos paco-tes IP). Como seria de se esperar, quanto mais diligentee rigoroso for o firewall, mais difícil será o ataque tersucesso e mais fácil será investigá-lo posteriormente.

CriptografiaCriptografia é simplesmente o processo de aplicar

uma fórmula, denominada algoritmo de criptografia, paratraduzir um texto normal para uma linguagem cifradaincompreensível. Essa mensagem cifrada é então envi-ada na rede pública e depois traduzida de volta para otexto normal ao ser recebida. O fator essencial para acriptografia é um valor numérico chamado chave, o qualse torna parte do algoritmo de criptografia, iniciando oprocesso de codificação.

Existem dois tipos principais de algoritmos decriptografia: o simétrico ou de chave privada e o assimé-trico ou de chave pública.

Com um algoritmo simétrico ou de chave privada, amesma chave é utilizada para a codificação e decodi-ficação. Essa tecnologia requer bem menos capacida-de de processamento do que a de criptografia com cha-ve assimétrica. Por outro lado, implica na necessidadede uma chave separada para cada par de usuários tro-cando informação e também requer o estabelecimentoe a distribuição de chaves secretas, o que representauma carga administrativa significativa.

Criptografia assimétrica utiliza duas chaves sepa-radas. Cada participante numa transação criptografadapossui uma chave privada, conhecida somente por aque-la pessoa e uma chave pública que pode ser vista portodos. A mesma chave não pode ser usada para codifi-cação e decodificação. Uma mensagem é cifrada com achave pública do receptor e só pode ser decodificadacom a sua chave privada.

A vantagem deste método é que há menos chavespara administrar. A desvantagem é de que ele requermuita capacidade de processamento, resultando em de-sempenho reduzido. Por isso a maioria das transaçõescifradas utiliza chaves simétricas para codificar e deco-dificar a informação que é enviada para o destinatário,juntamente com a chave privada, embutida no texto usan-do criptografia assimétrica.

Esse método combinado de criptografia não sóassegura a privacidade dos dados como também ha-bilita um mecanismo de autenticação chamado Assi-natura Digital.

Autenticação/Assinatura DigitalO princípio da assinatura digital é que qualquer va-

lor criptografado utilizando a chave privativa do remeten-te autentica o remetente e qualquer valor decifrado utili-zando a chave privada do recipiente autentica o recipien-te. Chaves públicas geralmente são autenticadas comcertificados digitais, que acompanham as transações esão assinados por uma autoridade certificadora.

A autoridade certificadora, que oficialmente relacio-na a chave pública com o usuário, pode existir interna-mente numa organização que utilize certificados digitaisou pode ser terceirizada para uma empresa de confian-ça de uma comunidade de usuários. A técnica de assi-natura digital pode ser usada para autenticar documen-tação oficial em forma digital on-line, eliminando o usode papel e diminuindo, desta maneira, o tempo de pro-cessamento das transações oficiais, além de minimizara possibilidade de fraudes.

SniffersSniffers são aplicativos que farejam uma rede à pro-

cura de pontos fracos que possam ser aproveitados porintrusos para penetrar com intenção maliciosa. Parado-xalmente, esses mesmos aplicativos podem ser utiliza-dos também como ferramenta de proteção e segurança.

Os sniffers são aplicativos que simulam determina-das funções normais de operação, podendo ser elas ope-racionais ou administrativas. Existem vários tipos de sni-ffers. O mais básico é o que penetra na rede e se instalanuma posição estratégica para decifrar senhas. Outro tipose aloja em serviços de rede e mascara a sua própriapresença permitindo assim a sua permanência por tem-po indefinido com intenção de modificar aplicativos paradestruir ou furtar dados. Outros ainda provocam a inter-rupção de certos serviços básicos, forçando a interven-

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Conhecimentos Específicos

Degrau Cultural 293

ção dos administradores cujas contas e passwords sãoentão decifradas e armazenadas para futuras intrusõescom direitos de modificar o sistema, bloquear serviços,mudar níveis de acesso, eliminar usuários etc.

Os administradores da rede devem utilizar, siste-maticamente, os mais variados tipos de sniffers paraprocurar detectar as brechas e pontos fracos na segu-rança da rede, da mesma maneira que fazem os intru-sos. A detecção dessas falhas na segurança permitema implementação de um ambiente seguro com alto graude proteção contra os perigos mais comuns existentesnas redes de computadores.

A prevenção de invasões é a melhor tática para amanutenção de uma rede segura. Isso só pode ser ob-tido através de um ambiente conhecido e controlado. Ainstalação das ferramentas de segurança deve ser im-plantada num sistema não comprometido. Instalar umaferramenta de segurança em um sistema que acaboude ser invadido, sem que se tenha um conhecimentopreciso do estado do sistema, pode ter conseqüênciascatastróficas além de destruir todos os vestígios quepossam ter sido deixados pelo invasor.

Dispositivos e políticas que consigam captar o mo-mento exato de uma invasão, são extremamente úteispara que o administrador da rede possa tomar as medi-das necessárias de forma eficiente em um momentocrucial. Um reconhecimento tardio de uma invasão, podetornar a situação fora de controle e comprometer inúme-ros outros sites e sistemas de forma irremediável, e quenão pode ser rastreada.

Proteção Anti-VírusOs vírus de computadores são a forma mais co-

mum de ataque a sistemas. Eles penetram nos compu-tadores pessoais e servidores na forma de programasexecutáveis modificados ou macros que se atrelam a do-cumentos. Uma vez dentro desses sistemas eles inici-am a sua missão de disseminação e destruição. Da mes-ma maneira que os vírus biológicos eles são transmissí-veis por contato e uma vez dentro dos sistemas eles sedisseminam com grande velocidade utilizando-se de téc-nicas astuciosas.

Um dos meios mais comuns de introdução de ví-rus em um sistema é através de mensagens enviadaspor correio eletrônico. Outra maneira também bastantecomum é através de trocas de arquivos em disquetesou por instalação de programas “pirateados” nos com-putadores pessoais.

Um programa de proteção anti-vírus deve ser imple-mentado. Essa proteção existe na forma de aplicativosanti-vírus que devem ser instalados em todos os servido-res e clientes da rede. Arquivos de definição devem serperiodicamente atualizados e distribuídos para todos osnódulos uma vez que novos vírus são introduzidos quaseque diariamente.

Essa atividade deve ser administrada por uma enti-dade central que se encarregue da escolha, distribuiçãoe manutenção desses aplicativos e de seus arquivos atu-alizados de definição. Essa entidade deve também ser acoordenadora da instalação, distribuição e manutençãode todos os aplicativos da rede. Deve também estabele-cer procedimentos rígidos para a existência de aplicati-vos nos computadores pessoais conectados à rede, mi-nimizando a possibilidade de contaminação.

No entanto, um mecanismo de proteção de vírusbem implementado deve detectar as infecções no mo-mento em que elas ocorrem, isolando e inoculando ime-diatamente o sistema infectado.

Segurança IPSecIPSec não é o mecanismo de encriptação ou auten-

ticação, mas sim o que vem gerenciar estes. Em poucaspalavras, é um framework (um conjunto de diversas ferra-mentas, compondo um sistema) de padrões abertos quevisa a garantir uma comunicação segura em redes IP.

A segurança IPSec é a direção de longo prazo pararedes seguras. Ela fornece uma linha de defesa funda-mental contra ataques de rede privada e da Internet, equi-librando segurança com facilidade de uso. A segurançaIPSec tem dois objetivos:1. Proteger o conteúdo dos pacotes IP.2. Assegurar a defesa contra ataques de rede através dafiltragem de pacotes e da aplicação de comunicaçõesconfiáveis.

Ambos os objetivos são atendidos através do uso deserviços de proteção baseados em criptografia, de proto-colos de segurança e do gerenciamento dinâmico de cha-ves. Essa base fornece a segurança e flexibilidade paraproteger comunicações entre computadores de redes pri-vadas, domínios, sites, sites remotos, extranets e clientesdial-up. Ela pode ser usada até para bloquear o recebi-mento ou a transmissão de tipos de tráfego específicos.

A segurança IPSec baseia-se em um modelo desegurança ponto a ponto, estabelecendo relações deconfiança e a segurança entre um endereço IP de ori-gem e um de destino. Não é estritamente necessárioque o próprio endereço seja considerado uma identida-de. É o sistema subjacente ao endereço IP que possuiuma identidade a ser validada através de um processode autenticação. Os únicos que devem ter conhecimen-to do tráfego protegido são os computadores do reme-tente e do destinatário. Cada computador controla a se-gurança em sua respectiva extremidade, pressupondoque o meio através do qual a comunicação ocorre não éseguro. Não é necessário que um computador que ape-nas encaminhe dados da origem para o destino ofereçasuporte à segurança IPSec, a menos que a filtragem depacotes do tipo firewall ou a conversão de endereços derede esteja sendo feita entre os dois computadores. Essemodelo permite que a segurança IPSec seja implanta-da com êxito nas seguintes situações empresariais:• Rede local (LAN): cliente/servidor e ponto a ponto.• Rede de longa distância (WAN): roteador a roteador egateway a gateway.• Acesso remoto: clientes dial-up e acesso à Internet apartir de redes privadas.

Normalmente, ambos os lados necessitam da con-figuração de IPSec (denominada diretiva IPSec), paradefinir opções e configurações de segurança que per-mitirão que dois sistemas cheguem a um acordo sobrecomo proteger o tráfego entre si. A implementação dasegurança IPSec pelo Microsoft Windows XP baseia-seem padrões de indústria desenvolvidos pelo grupo detrabalho sobre IPSec da Internet Engineering Task Force(IETF). Os serviços relacionados à segurança IPSec fo-ram, em grande parte, desenvolvidos em conjunto pelaMicrosoft e pela Cisco Systems, Inc.

ProxyEm linguagem simples, um Proxy não é mais que

um intermediário que atua como cliente/servidor e quepermite acesso a redes exteriores a nossa rede, com ointuito de criar uma porta de segurança entre a nossaIntranet e a Internet. Tipicamente, um Proxy está imple-mentado de forma a permitir o acesso, de dentro deuma Intranet protegida por um Firewall às redes exterio-res à mesma, ou seja, à Internet.

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294 Degrau Cultural

Conhecimentos Específicos

Na maioria das situações este Proxy executa servi-ços de Gateway. Normalmente, dois computadores esta-belecem uma conexão TCP/IP do tipo cliente/servidor.Com o crescimento exponencial da utilização da Internet,o tráfego WWW nacional e internacional também cresceuexponencialmente, levando ao aparecimento de milhõesde máquinas com endereços IP. A criação de Routers comtabelas estáticas e/ou dinâmicas de encaminhamentoveio ajudar o tráfego na Internet torna-se mais fluido. Masnão bastava era necessário criar máquinas que supor-tassem serviços e protocolos que os clientes e servido-res não pudessem ou não tivessem implementado (ocaso do serviço de DNS), de forma que o primeiro enca-minhamento de uma ligação se tornasse o mais rápidopossível. Deram o nome de servidor Proxy a essa máqui-na, sendo um dos seus serviços o encaminhamento deuma ligação para o Router mais próximo do destinatário.

Podemos então dizer que, o objetivo funcional deum servidor Proxy é estabelecer sessões para troca dedados entre clientes e servidores que não têm ou nãopodem estabelecer uma ligação IP diretamente entre eles.

No nível da segurança um servidor Proxy imple-mentao controle de acesso que tipicamente o software de clien-te ou servidor não suportam ou não têm implementado.

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Conhecimentos Específicos

Degrau Cultural 295

CONCEITOS DE ORGANIZAÇÃO DE ARQUIVOSE MÉTODOS DE ACESSO

Conceito de Arquivos e Registros

Todo processamento em um computador consiste namanipulação de dados segundo um conjunto de instru-ções que, globalmente, chamamos de programas.

Para que seja possível individualizar grupos diferentesde informações (o conjunto de dados de um programaconstitui um grupo diferente do conjunto de dados deoutro programa, por exemplo), os sistemas operacio-nais (programas que controlam o armazenamento e re-cuperação dessas informações para entrada, saída ouguarda em memória secundária) estruturam esses gru-pos de dados sob uma forma denominada arquivo.

Um arquivo de informações (ou dados) é um conjuntoformado por dados (ou informações) de um mesmo tipoou para uma mesma aplicação. Por exemplo, podemoster um arquivo de alunos de uma turma (com informa-ções sobre cada aluno individualmente), ou um arquivocontendo as instruções de um programa.

Cada arquivo é constituído por itens individuais de in-formação (cada aluno, no nosso exemplo), chama-dos registros.

Assim, um arquivo de uma turma de 60 alunos possuium total de 60 registros; um arquivo com informaçõessobre mil empregados de uma organização possui milregistros, e assim por diante.

Um programa é também um arquivo (embora constituí-do de um único registro, visto que as instruções não sãoconsideradas como registros individuais).

Para entendermos melhor o conceito de armazenamen-to e recuperação de informações sob a forma de arqui-vos, podemos fazer analogia com um sistema seme-lhante, porém manual.

Suponhamos a existência de urna empresa com 500empregados, que mani-pula um estoque de material deconsumo com cerca de 10 mil itens e que, por incrívelque possa parecer, ainda não possua um sistema decomputação eletrônico.

Na gerência de pessoal, as informações sobre os funcio-nários da empresa estão organizadas da seguinte forma:• as informações sobre cada funcionário são coloca-

das em um formulário apropriado, estruturado comcampos separados para cada um dos itens de infor-mação, tais como: número de matrícula, nome, ende-reço, departamento, salário;

• o formulário é guardado (“armazenado”) em uma pas-ta (urna para cada funcionário), identificada externa-mente pelo número de matrícula do funcionário;

• as 500 pastas são guardadas em um armário de açocom gavetas (arquivo), sendo organizadas em ordemcrescente de número de matrícula (é a chave de aces-so à pasta desejada).

Já a gerência de material possui controle dos itens doestoque de material de forma semelhante: há uma fichapara cada item de estoque, contendo as informações

necessárias sobre cada um; as fichas são armazena-das em pequenas caixas metálicas, chamadas arqui-vos portáteis.

No exemplo descrito, o armário de aço e a caixa metáli-ca constituem arquivos, com função semelhante aos ar-quivos de dados em sistemas de computação eletrôni-cos; cada pasta ou ficha constitui um registro, respecti-vamente, do funcionário ou do material de estoque. Asinformações de um funcionário são especificadas emcampos separados (nome é um campo, endereço éoutro campo, e assim por diante).

A estrutura de armazenamento e recuperação de infor-mações na memória secundária de um sistema de com-putação é concebida segundo o conceito de arquivos eregistros. Isso porque. na memória secundária, o siste-ma operacional pode guardar informações em grupospara obter maior eficiência na transferência com a me-mória principal.

O processo é diferente da estrutura da memória princi-pal, onde a preocupação é com itens individuais de in-formação (uma instrução, um número, uma letra etc.).

Sobre objetos vinculados e incorporados

Você pode usar um objeto vinculado ou um objeto incor-porado para adicionar a outro arquivo todo ou parte deum arquivo criado em um programa do Office ou emqualquer programa que dê suporte para objetos vincula-dos e incorporados. Você pode criar um novo objeto in-corporado ou criar um objeto vinculado ou incorporado apartir de um arquivo existente. Se o arquivo que vocêdeseja usar tiver sido criado em um programa que nãodê suporte para objetos vinculados e incorporados, vocêainda poderá copiar e colar as informações do arquivopara compartilhá-las entre programas.

As principais diferenças entre objetos vinculados e ob-jetos incorporados consistem no local em que os dadossão armazenados e na maneira como são atualizadosapós serem colocados no arquivo de destino.

Objetos vinculados

Com um objeto vinculado, as informações são atualiza-das apenas se você modificar o arquivo de origem. Osdados vinculados são armazenados no arquivo de ori-gem. O arquivo de destino armazena apenas o local doarquivo de origem e exibe uma representação dos da-dos vinculados. Use objetos vinculados se o tamanhodo arquivo for um fator importante.

Objetos incorporados

Com um objeto incorporado, as informações do arquivode destino não serão alteradas se você modificar o arqui-vo de origem. Os objetos incorporados tornam-se partedo arquivo de destino e, uma vez inseridos, deixam defazer parte do arquivo de origem. Clique duas vezes noobjeto incorporado para abri-lo no programa de origem.

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296 Degrau Cultural

Conhecimentos Específicos

Obtendo dados do Word sem iniciar o programa deorigem.

Por padrão, quando você insere informações de bancode dados ou as anexa como uma fonte de dados demala direta, o Word usa DDE para ler o arquivo de da-dos. O DDE inicia automaticamente o programa de ori-gem (como o Microsoft Excel) e, em seguida, abre o ar-quivo de dados.

Se não desejar iniciar o programa de origem, você po-derá usar ODBC ou um conversor de arquivos em vezde DDE para ler diretamente o arquivo de dados. Paraisso, insira as informações de banco de dados ou ane-xe-as como uma fonte de dados de mala direta da ma-neira habitual. Na caixa de diálogo Abrir fonte de dados,marque a caixa de seleção Selec. método de import.antes de clicar em Abrir. Em seguida, sempre que vocêinserir informações de banco de dados ou anexá-lascomo uma fonte de dados de mala direta, o Word abriráa caixa de diálogo Confirmar fonte de dados para quevocê possa clicar no driver de ODBC ou conversor dearquivos desejado.

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Exercícios

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299 Língua Portuguesa

305 Matemática

307 Conhecimentos Espcíficos

Exercícios

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298 Degrau Cultural

Exercícios

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Exercícios

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01. Concordância Verbal. incorreta:a) V. Exa. é generoso.b) Mais de um jornal comentou o jogo.c) Elaborou-se ótimos planos.d) Eu e minha família fomos ao mercado.e) Os Estados Unidos situam-se na América do Norte.

02. Assinale a frase que apresenta erro de concordân-cia verbal ou nominal.

a) Somos nós quem mais colabora com essa cam-panha.

b) Creio que ainda deverá ocorrer muitas demissões.c) Haverá sempre o mal e o bem na face da terra.d) Se continuar assim, ainda haverão de faltar gêne-

ros de primeira necessidade.e) Como, num país tão rico, podem existir tantos

pobres?

03. Há erro de concordância em:a) A turma ficou meio triste com a despedida da pro-

fessora.b) Nesta casa, há exemplos bastantes de bons pro-

fissionais.c) Faz-se necessária a compreensão de todos vocês.d) Dada a intensidade da chuva, o arroio transbordou.e) Estou enviando, anexa, a esta carta, seu cartão de

cliente preferencial.

04. A opção com erro de crase está na letra:a) Partimos às pressas chamando alguém.b) Afinal chegamos à terra dos nossos ancestrais.c) O navio mercante voltou meio avariado à cata de

um estaleiro.d) À distância de cem metros, o líder assistia a tudo.e) Essa é a situação à que nos referimos.

05. Assinale a frase em que a crase foi usada errada-mente.

a) O engarrafamento estendia-se às ruas vizinhas.b) Irei à festa de seu aniversário amanhã à noite.c) Pediu desculpas à Vossa Excelência.d) Fiquem à vontade, meus amigos.e) Fazes referências às pessoas altruísticas?

Em cada questão a seguir, assinale a única frase ondese emprega o acento da crase:

06.a) Refiro-me a alunas estudiosas.b) Refiro-me a esta aluna aqui.c) Refiro-me a todas as alunas.d) Refiro-me a uma aluna em especial.e) Refiro-me aquela aluna.

07.a) Dirigi a palavra a você.b) Dirigi a palavra a Vossa Majestade.c) Dirigi a palavra a Senhora.d) Dirigi a palavra a minhas tias.e) Dirigi a palavra a quem reclamava.

EXERCÍCIOS - LÍNGUA PORTUGUESA

08.a) Faço alusão a meu pai.b) Faço alusão a várias cidades.c) Faço alusão a primeira aluna da turma.d) Faço alusão a alguma aluna.e) Faço alusão a essa cidade aí.

09.a) No verão, vamos a casa de meus tios.b) No verão, vamos a Minas Gerais ou a Goiás.c) No verão, vamos a Fortaleza e a Manaus.d) No verão, vamos a terra.e) No verão, vamos para a Bolívia e para a Venezuela.

10.a) Saiu a andar a pé.b) Levam as moças a uma fuga.c) Ficou a discorrer a respeito dos estudos.d) A professora não chegou a tempo.e) Só as primeiras horas da noite pôde assistir a

cerimônia.

11.a) Ele doou a sua coleção a mim.b) Perdoamos a quem faltou.c) Ele escreveu uma carta a V. Sª.d) Leve-o aquele salão e não a este.e) Ela aspirava a uma carreira rendosa.

12.a) Entreguei os convites a essa senhora.b) Não me refiro a tua casa, mas a de tua irmã.c) Estavam ali, frente a frente.d) Os marinheiros desceram a terra.e) Os filhos retornaram a casa

13. Assinale a única frase onde não se emprega oacento da crase:

a) Uns vendem a prazo, outros a vista.b) Ele sempre viveu a custa do pai.c) Ele está aqui desde as sete horas.d) Ela só sairá as nove horas.e) As vezes, ele sai a uma hora da tarde.

14. Em: “O motim começou com uma palavrinha à-toa.”A palavra sublinhada é:

a) advérbio.b) adjetivo.c) locução conjuntiva.d) locução prepositiva.e) locução adverbial.

15. “Discursou de improviso.” - o termo destacado élocução:

a) adverbial.b) conjuntiva.c) expletiva.d) adjetiva.e) prepositiva.

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300 Degrau Cultural

Exercícios

16. “O mal que me fizeste não se repara com poucosacrifício, porém é menos grave que o teu desprezoe menor que o meu ódio.”As palavras destacadas no trecho acima (mal,que, pouco, menos, menor) classificam-se, pelaordem, como:

a) substantivo, pronome relativo, pronome indefinido,advérbio de intensidade, adjetivo.

b) substantivo, conjunção integrante, advérbio de in-tensidade, advérbio de modo, adjetivo.

c) advérbio de modo, conjunção integrante, pronomeindefinido, advérbio de modo, adjetivo.

d) substantivo, pronome relativo, advérbio de intensi-dade, adjetivo, advérbio de modo.

e) adjetivo, pronome relativo, advérbio de intensida-de, adjetivo, advérbio de modo.

17. Assinale a frase incorreta quanto ao emprego depronomes:

a) O aluno cujo pai viajou foi reprovado naquele con-curso.

b) Os próprios contribuintes reconhecem que nãoapresentaram suas declarações em tempo hábil.

c) Ele sempre trazia consigo a foto do filho desa-parecido.

d) Eu ti amo, meu amor. Quero tua felicidade.e) As duas equipes lutaram muito e o jogo foi equili-

brado; ganhou a que teve mais sorte.

18. Às .......... saem os .......... que orientam os .......... so-bre o assunto.

a) terça-feiras, jornalzinhos, cidadões.b) terças-feiras, jornalsinhos, cidadãos.c) terça-feiras, jornaisinhos, cidadãos.d) terças-feiras, jornaizinhos, cidadões.e) terças-feiras, jornaizinhos, cidadãos.

19. Os esportistas .......... vestiam blusões ...........a) campo-grandenses, verdes-escuros.b) campos-grandenses, verdes-escuro.c) campos-grandense, verde-escuros.d) campo-grandenses, verde-escuros.e) campos-grandense, verdes-escuros.

20. Assinale a alternativa em que a flexão das palavrasestá correta.

a) Conheço países auto-suficiente.b) Fui às cerimônias cívico-religiosas.c) As má-línguas existem.d) Encontrei os capitões-mores.

21. Só há substantivos femininos na opção:a) omoplata, cal, alface, ordenança, apendicite.b) grama (medida), ordenança, cal, sentinela, telefo-

nema.c) dó, cal, alface, moral (ânimo), lança-perfume.d) faringe, ordenança, champanha, aguardente, cal.e) champanha, aguardente, dinamite, dó, guaraná.

22. Na frase Guardava ainda as mais antigas recorda-ções da minha infância, o adjetivo está no grau:

a) comparativo de superioridade.

b) superlativo relativo de inferioridade.c) superlativo absoluto analítico.d) superlativo relativo de superioridade.e) superlativo absoluto sintético.

23. Assinale a opção que completa corretamente aslacunas da frase abaixo:Educação e trabalho são fatores indispensáveis aodesenvolvimento de um país; tanto ........... como.......... são alicerces que não podem faltar na cons-trução de uma grande nação.

a) este, aquela. d) esta, esse.b) essa, aquele. e) esse, esta.c) aquele, esta.

24. Este é encargo para .......... assumir sozinho, semque se repartam as responsabilidades entre ...........

a) mim, eu e tu. d) eu, eu e ti.b) mim, mim e tu. e) eu, mim e ti.c) mim, mim e ti.

25. Quando .......... a eles o que os outros .........., enten-derão por que .........., ontem, no debate.

a) dissermos, supuseram, intervimos.b) dissermos, suporam, interviemos.c) dissermos, supuseram, interviemos.d) dizermos, supuseram, interviemos.e) dizermos, suporam, intevimos.

26. Na resposta de um médico a seu paciente, há errode emprego verbal. Assinale-o.

a) Convém que você o tome.b) Se você tomar o remédio, sarará mais rapidamente.c) É preciso que você tome o remédio.d) Tome o remédio por mais uma semana.e) É bom que você toma o remédio.

27. Escolha a alternativa que preencha corretamenteas lacunas da frase abaixo.O policial .......... entre os litigantes, razão pela qual.......... promoção e .......... que teria uma bela carreira.

a) interviu, obteu, previu.b) interviu, obteve, preveu.c) interveio, obteu, preveu.d) interveio, obteve, previu.e) interviu, obteve, previu.

28. Assinale a alternativa que apresenta incorreção naforma verbal.

a) Observa-se que muitos boatos provêm de algumaspessoas insensatas.

b) Se você quiser reaver os objetos roubados, tomeas providências com urgência.

c) Prevendo novos aumentos de preços, muitos con-sumidores proveram suas casas.

d) O Ministro da Fazenda previu as despesas com ofuncionalismo público, em 1989.

e) No jogo de domingo, quando o juiz interviu numacobrança de falta, foi inábil.

29. Assinale a alternativa que completa corretamenteos espaços em branco da sentença:

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Exercícios

Degrau Cultural 301

Se o prefeito .......... e a superintendência .........., tal-vez a prefeitura .......... esses computadores.

a) requisesse, intervisse, reavesse.b) requeresse, interviesse, reouvesse.c) requeresse, intervisse, reouvesse.d) requeresse, interviesse, reavesse.e) requisesse, intervisse, reouvesse.

30. Quando .......... de Salvador e .......... Paulo, .......... quequero falar-lhe.

a) vieres, vires, diga-lhe.b) vires, veres, diga-lhe.c) vieres, vires, dize-lhe.d) vires, vires, dize-lhe.

31. Nas frases abaixo, escreva 1 para as formas ver-bais corretas e 2 para as incorretas.

( ) Nós vimos ontem do pantanal.( ) Vós rides de mim sem motivo.( ) Mesmo assim tu me respondestes.( ) Sempre requeiro os meus direitos.( ) Esteje pronto às vinte e duas horas.

A seqüência correta dos números nos parênteses é:a) 2, 2, 2, 1, 1. d) 1, 2, 2, 1, 2.b) 1, 2, 1, 2, 1. e) 2, 1, 1, 2, 1.c) 2, 1, 2, 1, 2.

32. Se eu .......... de tempo quando .......... o contrato, re-formularei as cláusulas que não nos ...........

a) dispuser, revirmos, convierem.b) dispuser, revermos, convierem.c) dispor, revermos, convirem.d) dispuser, revermos, convirem.e) dispor, revirmos, convierem.

33. Transpondo para a voz passiva a frase A comissãodeverá apurar as irregularidades, obtém-se a for-ma verbal:

a) serão apuradas.b) deverão ser apuradas.c) irá apurar.d) irão ser apuradas.

34. (Cesgranrio) Quais os períodos corretos?I. Alguns cidadãos ajudaram o governo a dissolver

os males daquela cidade.II. Enquanto a gurizada soltava balãozinhos, os anci-

ãos admiravam as nuvenzinhas.III. Os cirurgiões tiveram que seccionar os tórax dos

animaizinhos.IV. Através de fósseis, encontrados em regiões oci-

dentais, pesquisas arqueológicas confirmaram aexistência, no passado, de grandes reptis.

a) Todos d) I, III e IVb) I, II e IV e) Nenhumc) I, II e III

35. Assinale a alternativa em que os três substantivosestão grafados corretamente no plural:

a) galinhas-morta; guardas-freios; inspetor-geraisb) decretos-leis; diretor-gerentes; espíritos-santosc) cabeças-duras; puro-sangues; capitães-tenentes

d) bens-amados; bichos-de-pé; pés-de-meiase) águas-de-cheiro; águas-furtadas; baixos-relevos

36. O termo cego(s) é um adjetivo em:a) Os cegos, habitantes de um mundo esquemático,

sabem muito bem aonde ir...b) O cego de Ipanema representava naquele momen-

to todas as alegorias da noite escura da alma.c) Todos os cálculos do cego se desfaziam na turbu-

lência do álcool.d) Naquele instante era só um pobre cego.e) ... da Terra que é um globo cego girando no caos.

37. (Esaf) Observe os períodos abaixo:1. Autor que escreveu o poema herói-cômico.2. Os cabelos castanhos-escuros emolduravam-lhe

o semblante juvenil.3. Vestidos vermelhos e amarelo-laranja foram os

mais vendidos na exposição.4. As crianças surdo-mudas foram encaminhadas à

clínica para tratamento.5. Discutiu-se muito a respeito de ciências político-

sociais na assembléia.6. As sociedades lusos-brasileiras adquiriram novos

livros de autores portugueses.Marque a opção que contém apenas períodos cor-retos.

a) 3 – 5 – 6 d) 3 – 4 – 5b) 1 – 3 – 5 e) 1 – 2 – 5c) 2 – 4 – 6

38. Assinale a série de pronomes que completa ade-quadamente as lacunas do período:“Os desentendimentos existentes entre ___ e___ advêm de uma insegurança que a vida es-tabeleceu para ___ traçar um caminho que vaide ___ a ___”.

a) mim – ti – eu – mim – tib) eu – tu – eu – mim – tuc) mim – ti – mim – mim – tud) eu – ti – eu – mim – tie) eu – ti – mim – mim – tu

39. Assinale a alternativa que contenha um período comum caso de colocação pronominal semelhante ao dafrase “Já se não destacavam vozes dissonantes”.

a) A venda fechou-se mais cedo que de costume.b) À medida que lia as cartas, ia enchendo-se de ódio.c) Um traiçoeiro quebranto afrouxou-lhe a energia.d) Lia livrinhos com a convicção de que se instruía.e) Viam-nos como chefe, embora nos não obede-

cessem.

40. Assinale a alternativa em que ocorre colocação pro-nominal incorreta.

a) Efetuem-se sucessivamente as reduções do estí-mulo fiscal em várias etapas.

b) Aplica-se a presente instrução aos desembarquesaduaneiros efetivados a partir de 1º de janeiro de2000.

c) Não mais justifica-se tanto atraso na apreciaçãodos processos.

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Page 302: apostila petrobras

302 Degrau Cultural

Exercícios

d) Tais verbas devem sujeitar-se ao imposto de renda.e) Concordar-se-ia com os projetos se fossem viá-

veis para a União.

41. Escolha a opção que complete corretamente aslacunas:Por não se ___ as cláusulas propostas, as partes___ - se e ____ a rescisão do contrato.

a) cumprirem – desaviram – requiseramb) cumprirem – desavieram – requereramc) cumprir – desavieram – requiseramd) cumprir – desavieram – requererame) cumprir – desaviram – requiseram

42. Escolha a opção que complete corretamente aslacunas:Quando o senhor ____ nos debates, ___ ser mo-derado nas ___ expressões

a) intervir – procure – suasb) intervier – procure – tuasc) intervier – procure – suasd) intervier – procura – suase) intervierdes – procurai – vossas

43. Escolha a opção que complete corretamente aslacunas:Ele ___, com muita prudência, na esperança deque se ___ o tempo perdido.

a) interviu – reavesseb) interveio – reavessec) interviu – reouvessed) interveio – reouvessee) interviu – rehavesse

44. Assinale a alternativa em que as palavras formamo plural igual a altar-mor:

a) chapéu-de-couro, peixe-boib) ave-maria, sempre-vivac) banana-maçã, guarda-florestald) guarda-marinha, alto-falantee) abaixo-assinado, salve-rainha

45. Assinale a alternativa incorreta:a) Borboleta é um substantivo epicenob) Omoplata é um substantivo masculinoc) Rival é comum de dois gênerosd) Vítima é substantivo sobrecomume) Usucapião é substantivo feminino

46. Numere a 2ª coluna de acordo com o significadodas expressões da 1ª coluna e assinale a alternati-va que contém os algarismos na seqüência correta.

(1) óleo santo ( ) a moral(2) a relva ( ) a crisma(3) um sacramento ( ) o moral(4) a ética ( ) o crisma(5) a unidade de massa ( ) a grama(6) o ânimo ( ) o gramaa) 6, 1, 4, 3, 5, 2b) 6, 3, 4, 1, 2, 5c) 4, 1, 6, 3, 5, 2d) 6, 1, 4, 3, 2, 5e) 4, 3, 6, 1, 2, 5

47. Indique o período que não contém um substantivono grau diminutivo:

a) Através da vitrina da loja, a pequena observava cu-riosamente os objetos decorativos expostos à ven-da, por preço bem baratinho.

b) Todas as moléculas foram conservadas com aspropriedades particulares, independentemente daatuação do cientista.

c) O ar senhoril daquele homúnculo transformou-o nocentro de atenções na tumultuada assembléia.

d) De momento a momento, surgiram curiosas som-bras e vultos apressados na silenciosa viela.

e) Enquanto distraía as crianças, a professora tocavaflautim, improvisando cantigas alegres e suaves.

48. O plural dos nomes compostos está correto em to-das as alternativas, exceto:

a) As cartas-bilhetes foram trazidas pelo pombo-correio.b) Os vaivéns no navio deixaram-no tonto e enjoado.c) A polícia queimou os papéis-moeda falsos.d) As couve-flores foram vendidas a preços exorbitantes.e) Os recém-nascidos receberam ajuda da comuni-

dade religiosa.

49. O termo em destaque é um adjetivo desempenhan-do a função de um nome em:

a) É uma palavra assustadora.b) Num joguinho aceita-se até cheque frio.c) O coitado está se queixando dela com toda a razão.d) Ele é meu braço direito, doutor.e) Entre ter um caso e um casinho, a diferença, às

vezes, é a tragédia passional.

50. Há exemplo de adjetivo substantivado em:a) “É de sonho e de pó”.b) “Minha mãe, solidão”.c) “O meu pai foi peão”.d) “Só queria mostrar”.e) “O destino de um só”.

51. Aponte a alternativa incorreta quanto à correspon-dência entre locução e o adjetivo:

a) glacial (de gelo); ósseo (de osso)b) viperino (de vespa); ocular (de olho)c) fraternal (de irmão); argênteo (de prata)d) farináceo (de farinha); pétreo (de pedra)e) ebúrneo (de marfim); insípida (sem sabor)

52. Procure e assinale a única alternativa em que háerro no emprego do artigo:

a) Nem todas as opiniões são valiosas.b) Disse-me que conhece todo o Brasil.c) Leu todos os dez romances do escritor.d) Andou por todo Portugal.e) Todas cinco, menos uma, estão corretas.

53. Assinale a única alternativa onde não haja advérbio.a) Ele mora muito longe daqui.b) Estudei bastante para a prova de inglês.c) Ruth mora muito longe daqui.d) Você tem bastante tempo disponível.e) O livro custou caro.

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Exercícios

Degrau Cultural 303

54. Assinale a alternativa correta:Os verbos que apresentam vários radicais na suaconjugação são chamados de:

a) defectivos d) irregularesb) abundantes e) regularesc) anômalos

55. Assinale a alternativa incorreta quanto à flexão doverbo.

a) Ele se precaveu contra suas ameaças.b) A polícia interviu na greve dos funcionários públicos.c) Ele requere tudo que lhe é de direito.d) Ela cria em tudo o que você creu.e) Meu tio reouve todos os seus bens.

56. Em qual das alternativas todos os verbos estão emtempos do pretérito?

a) Concordei que assim era, mas aleguei que a velhi-ce estava agora no domínio da compensação.

b) Chamei-lhe a atenção porque teria observado deperto seu progresso.

c) Lembra-me de o ver erguer-se assustado e tonto.d) Meu pai respondia a todos os presentes que eu

seria o que Deus quisesse.e) Se advertimos constantemente esta moça, perde-

remos uma excelente profissional.

57. Assinale a alternativa em que o emprego do infiniti-vo está incorreto:

a) Todos acreditam sermos os causadores da desordem.b) Os alunos parecem estarem insatisfeitos.c) Os alunos pareciam estar insatisfeitos.d) Cometerdes tamanha injustiça, tu não o farias.e) Não podeis fazerdes a prova com tanta pressa.

58. Assinale a alternativa onde haja um verbo intransi-tivo + adjunto adverbial:

a) O aluno resolveu os exercícios às pressas.b) Esqueci-me do livro na biblioteca.c) Lembrei o fato com alegria.d) Os alunos estavam na sala de aula.e) As crianças permaneceram caladas.

59. Identifique o local do texto marcado com um aste-risco (*) onde não se pode usar vírgula e marque aalternativa correspondente.A língua que utilizamos hoje * (A) como não podiadeixar de ser numa nação que se quer culta e dinâ-mica * (B) reflete a civilização atual, rápida no enun-ciado, em virtude da própria rapidez vertiginosa dodesenvolvimento material * (C) científico e técnico:processos acrossêmicos, reduções a iniciais delongos títulos * (D) interferências de vocabuláriostécnicos e científicos, intercomunicação de lingua-gens especiais, tudo vulgarizado imediatamentepelo jornal, pelo rádio, pela tevê. É uma língua emebulição. E ainda bem, porque a petrificação lin-güística * (E) é a morte letárgica do idioma. (CelsoCunha)

a) A. d) E.b) D. e) C.c) B.

60. Indique o fragmento que apresenta erro de pon-tuação.

a) A campanha presidencial de 1960, nos EstadosUnidos, é apontada pela mudança do sistema decomunicação, como inovadora.

b) Até então, a conquista do voto se dava no confrontodireto entre o candidato e o eleitor.

c) A década de 30 viu o aparecimento, na política, dorádio.

d) Dez anos antes, apenas 11% das famílias tinhamtelevisão; em 1960, o número se elevou para 88%.

e) A revolução ocorreu, radical e devastadora, na cam-panha de 1968. (R. Faoro)

61. Marque o texto onde ocorra erro de pontuação.a) O traço todo da vida é para muitos um desenho da

criança esquecido pelo homem, e ao qual este terásempre de se cingir sem o saber.

b) Os primeiros anos de vida foram portanto, os deminha formação institiva ou moral, definitiva.

c) Passei esse período inicial, tão remoto e tão pre-sente, em um engenho de Pernambuco, minha pro-víncia natal.

d) A população do pequeno domínio, inteiramente fe-chado a qualquer ingerência de fora, como todos osoutros feudos da escravidão, compunha-se de es-cravos, distribuídos pelos compartimentos da senza-la, o grande pombal negro ao lado da casa de mora-da, e de rendeiros, ligados ao proprietário pelo bene-fício da casa de barro que os agasalhava ou da pe-quena cultura que ele lhes consentia em suas terras.

e) No centro do pequeno cantão de escravos levan-tava-se a resistência do senhor, olhando para osedifícios da moagem, e tendo por trás, em umaondulação do terreno, a capela sob a invocaçãode São Mateus.(Joaquim Nabuco)

62. Aponte a alternativa pontuada corretamente.a) Como explicar que as estruturas lógicas se tornam

necessárias, num dado nível?b) Como explicar, que as estruturas lógicas se tor-

nam necessárias num dado nível?c) Como explicar, que as estruturas lógicas, se tor-

nam necessárias num dado nível?d) Como explicar que as estruturas lógicas se tornam

necessárias num dado nível?e) Como explicar, que as estruturas lógicas, se tor-

nam necessárias, num dado nível?

63. Identifique no texto o local marcado com um aste-risco (*) onde não se pode usar vírgula e marque aletra correspondente.O processo de desenvolvimento brasileiro no perí-odo de pós-guerra * (A) teve como seu elementodinâmico o processo de substituições * (B) res-ponsável pela industrialização e modernização doPaís. Quando * (C) a partir de 1961 * (D) foi-se pau-latinamente esgotando a possibilidade de substi-tuição maciça de importações * (E) a economiaperdeu sua fonte de dinamismo e entrou numa fasede relativa estagnação.(Celso L. Martone)

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Page 304: apostila petrobras

304 Degrau Cultural

Exercícios

a) A.b) B.c) C.d) D.e) E.

64. Assinale a pontuação incorreta.a) O Recife é uma cidade onde é verão o ano inteiro.

Chove muito em julho, mas sem deixar de haverdias claros e bonitos.

b) Em novembro caem as “chuvas de caju”. Em janei-ro, as “primeiras águas”, que às vezes vêm somen-te em fevereiro.

c) Há duas estações: uma seca, que começa em se-tembro ou outubro, outra temporada que principiaem março ou abril.

d) Não há excessos nem mudanças bruscas. Sãoraras as trovoadas, e estas em geral fracas.

e) Não há furacões nem tempestades. Uma brisaconstante refresca Recife. Os casos de insolaçãosão raríssimos.

GABARITO

01. C 02. B 03. E 04. E 05. C06. E 07. C 08. C 09. A 10. E11. D 12. B 13. C 14. B 15. A16. A 17. D 18. E 19. D 20. B21. A 22. D 23. A 24. E 25. C26. E 27. D 28. E 29. B 30. C,31. C 31. A 33. B 34. D 35. E36. E 37. B 38. A 39. E 40. C41. B 42. C 43. D 44. C 45. B46. E 47. A 48. D 49. C 50. E51. B 52. A 53. D 54. C 55. B56. A 57. E 58. D 59. D 60. A61. B 62. D 63. A 64. C

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Page 305: apostila petrobras

Exercícios

Degrau Cultural 305

01. Em uma universidade são lidos dois jornais A e B;exatamente 80% dos alunos lêem o jornal A e 60%o jornal B. Sabendo-se que todo aluno é leitor de,pelo menos, um dos jornais, o percentual de alu-nos que lêem ambos é:

a) 48% d) 80%b) 140% e) 40%c) 60%

02. Numa sala de aula com 60 alunos, 11 jogam xa-drez, 31 são homens ou jogam xadrez e 3 mulhe-res jogam xadrez. Conclui-se, portanto, que:

a) 31 são mulheresb) 29 são homensc) 29 mulheres não jogam xadrezd) 23 homens não jogam xadreze) 9 homens jogam xadrez

03. Sejam A e B dois conjuntos com respectivamente19 e 92 elementos. Então:

a) existem sobrejeções de A em Bb) toda função de A em B é uma injeçãoc) não existem bijeções de A em Bd) o conjunto imagem de qualquer função de A em B

tem 19 elementose) toda função de B em A é sobrejetora

04. A imagem da função real f definida por f(x) = é:

a) IR – {1}b) IR – {2}c) IR – {-1}d) IR – {-2}e) IR – {-3}

05. Se f(x) = -x2 + 2 x – 3, então o menor valor de f(x) é:

a) 3 d) 81b) 9 e) 243c) 27

06. Há números em que, para cada um deles, o qua-drado do logaritmo decimal é igual ao logaritmodecimal do seu respectivo quadrado. Logo, a somados valores reais dos números que satisfazem aigualdade é:

a) 90 d) 101b) 99 e) 201c) 100

07. Uma sala da Cesgranrio tem 11 lâmpadas. Dequantas formas pode-se encontrar, exatamente 3lâmpadas acesas:

a) 11! c) 10!b) 165 d) 3

08. Uma urna tem 100 cartões numerados de 101 a200. A probabilidade de se sortear um cartão des-sa urna e o número nele marcado ter os três alga-rismos distintos entre si é:

a) 17/25b) 71/100c) 14/25d) 73/100e) 37/50

09. Considere as matrizes:1) A = (aij), 4 x 7, definida por aij = i – j2) B = (aij), 7 x 9, definida por bij = i3) C = (aij), C = AB.

O elemento c63 é:a) -112b) -18c) -9d) 112e) não existe

10. Sejam A = (Aij) uma matriz real quadrada de ordem2 e I2 a matriz identidade também de ordem 2. Se r1

e r2 são as raízes da equação det (A – rI2) = nr, onden é um número inteiro positivo, podemos afirmarque:

a) r1 + r2 = a11 + a22

b) r1 + r2 = - (a11 + a22)c) r1 + r2 = n(a11 + a22)d) r1 . r2 = det Ae) r1 . r2 = n det A

11. Um pacote tem 48 balas: algumas de hortelã e asdemais de laranja. Se a terça parte do dobro donúmero de balas de hortelã excede a metade do delaranjas em 4 unidades, então nesse pacote há:

a) igual número de balas dos dois tipos.b) duas balas de hortelã a mais que de laranja.c) 20 balas de hortelã.d) 26 balas de laranja.e) duas balas de laranja a mais que de hortelã.

12. O produto das raízes da equação x² + 2x – 3 = 0 é arazão de uma PA de primeiro termo 7. O 100º termodessa PA é:

a) -200 d) -205b) -304 e) -191c) -290

13. Certa semana, uma equipe foi incumbida de fazerdeterminada tarefa. Na segunda-feira, foi executadaa terça parte da tarefa e, a cada dia subseqüente, ametade da realizada no dia anterior. Nessas condi-ções, é correto afirmar que, ao final da sexta-feira:

a) foi concluída a tarefa.

b) da tarefa havia deixado de ser executada.

EXERCÍCIOS - MATEMÁTICA

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Page 306: apostila petrobras

306 Degrau Cultural

Exercícios

c) da tarefa havia deixado de ser executada.

d) da tarefa havia sido executada.

e) da tarefa havia sido executada.

14.

De um queijo formato de um cilindro circular reto,cujos raio e altura medem, respectivamente, 6 cme 3 cm, foi cortada uma fatia, como mostra a figura.O volume sólido retante, em cm3, é:

a) 50π d) 80πb) 60π e) 90πc) 70π

15. Um recipiente cilíndrico de 60 cm de altura e basecom 20 cm de raio está sobre uma superfície planahorizontal e contém água até a altura de 40 cm,conforme indicado na figura.

Imergindo-se totalmente um bloco cúbico norecipiente, o nível da água sobre 25%.Considerando π igual a 3, a medida, em cm, daaresta do cubo colocado na água é igual a:

16. A figura abaixo representa um galpão com asmedidas indicadas.

O volume total desse galpão é:

a) 880 m3 c) 960 m3

b) 920 m3 d) 1020 m3

17. O gráfico abaixo é o da função f, dada por f(x) = asen bx. Os números a e b são, respectivamente:

a) 1 e 2b) 1 e –1c) 2 e –1d) –1 e –2]e) –1 e 2

18. Para todo x pertencente a {0, 2π}, y = 1+ 3

FEN varia de:

a) –3 a 3 d) 1 a 2b) –2 a 2 e) 1 a 4a) –1 a 2

19. O gráfico abaixo representa as funções reais P(x)e Q(x). Então, no intervalo [- 4, 8], para todo x ∈ℜ tal que

a) -2 < x < 4b) -2 < x < -1 ou 5 < x < 8c) -4 < x < -2 ou 2 < x < 4d) -1 < x < 5

20 . Sendo x ≥ 4, o conjunto imagem da função

y = é dado por:a) { y ∈ IR / y ≥ 0}b) { y ∈ IR / 0 ≤ y ≤ 2}c) { y ∈ IR / y ≥ 2}d) { y ∈ IR / y ≥ 4}

GABARITO

01. E 02. C 03. C 04. C 05. B

06. D 07. B 08. C 09. E 10. D

11. A 12. C 13. B 14. E 15. A

16. A 17. E 18. E 19. C 20. C

02_Exercicios Matemática.pmd 22/12/2010, 11:14306

Page 307: apostila petrobras

Exercícios

Degrau Cultural 307

PROCESSOS ADMINISTRATIVOS

01. A qualidade de uma organização é determinada emgrande parte pela competência das pessoas queela emprega. Assim sendo, diante das novas de-mandas por recursos humanos advindas da auto-mação dos negócios, a gestão de pessoas deve

a) focar as rotinas de manutenção de um contrato detrabalho: recrutamento, seleção, remuneração, pla-nos de cargos e salários, benefícios, entre outros.

b) transformar as rotinas de pessoal na parte maisimportante da relação contratual indivíduo-organi-zação, para contribuir com o processo de confiançae credibilidade da empresa.

c) ser vista como a gestão de uma relação com pes-soas com as quais não se mantém mera relaçãocontratual, e sim, uma parceria, um processo contí-nuo de compartilhamento de responsabilidades.

d) ser a única responsável pela aquisição e manuten-ção dos recursos da força de trabalho, sendo preci-so, para tanto, reforçar a visão da gestão fortementebaseada na divisão funcional e na concepção dosempregados como recursos.

e) atribuir ao gerente de cada equipe, como um líderautêntico, a missão de ajudar a construir a compe-tência e a motivação de seu grupo, fazendo, comque o Departamento de Recursos Humanos percaa sua finalidade e a sua posição na organização.

02. O responsável pela seleção de cinco novos assis-tentes para a implementação de um processoescolhe,como mecanismo de seleção, a entrevistaestruturada, partindo da premissa de que ela é maisconfiável porque

a) se limita a perguntas relevantes que funcionamcomo previsores eficazes de desempenho e me-lhoram a confiabilidade do processo de entrevistar.

b) permite a identificação da capacidade do candidatode resolver problemas e é especialmente válida paradeterminar a inteligência, o nível de motivação e ashabilidades do candidato.

c) permite verificar como o candidato reagirá sob pres-são, a sua tendenciosidade diante de informaçõesvaliosas e os seus estereótipos.

d) permite que se criem perguntas à medida que aentrevista se desenvolve, gerando uma conversa-ção amistosa que favorece o compartilhamento deideias e atitudes com o candidato.

e) dá uma oportunidade a maiores discernimentosquanto às diferenças entre os candidatos, permitin-do que as informações negativas não recebam umpeso indevidamente alto.

03. As empresas estão se transformando em organiza-ções educadoras e desenvolvendo a educação cor-porativa em virtude de

EXERCÍCIOS - CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

a) novas exigências impostas pelas relações traba-lhistas.

b) novas tecnologias de ensino a distância e de tecno-logia da informação.

c) necessidade de um local em que todos os funcio-nários possam ser treinados.

d) emergência da organização hierárquica, enxuta eflexível.

e) mudança fundamental no mercado da educaçãoglobal.

04. Uma empresa que usa o modelo de reposição con-tínua na gestão de estoques tem um consumo mé-dio de um item em estoque de 1.000 unidades pormês e mantém um estoque de segurança de 100unidades. Supondo que o prazo de entrega, após acolocação do pedido, é de 10 dias úteis, que ascompras são feitas em lotes de 5.000, e conside-rando 20 dias úteis por mês, qual é a quantidade doponto de pedido?

a) 50

b) 500

c) 600

d) 1.000

e) 5.000

05. Na gestão de estoques, o modelo de reposição pe-riódica, também conhecido como modelo de esto-que máximo, tem como característica

a) obter um estoque de segurança menor que o mo-delo do lote padrão.

b) ter um lote de compra padrão e igual ao Lote Econô-mico de Compra (LEC).

c) ter um lote de compra variável e definido quando onível do item atinge o ponto de pedido.

d) manter constantes os intervalos de emissão dospedidos de compra.

e) definir o lote de compra com base em descontospor volume.

06. Todo bem patrimonial sofre desgaste com a suautilização, sendo necessárias ações para que elese mantenha operacional até o fim de sua vida útil. Avida econômica de um bem é o período de tempoem que o bem consegue exercer suas funções atéo momento em que o

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Page 308: apostila petrobras

308 Degrau Cultural

Exercícios

a) valor contábil é menor que a soma do custo operaci-onal com o de manutenção.

b) valor de revenda do bem menos o valor residual dadepreciação é mínimo.

c) valor de revenda ultrapassa o valor depreciado.

d) custo operacional é menor que o custo residual.

e) Custo Anual Equivalente (CAE) é mínimo.

Considere as informações e a tabela a seguir para res-ponder às questões de nos 07 e 08.

A tabela apresenta o conjunto de itens em estoque deuma empresa que utiliza a classificação ABC. Os limitesassumidos pela empresa são:

- maior ou igual a 70% - o item é considerado classe A;

- entre 11% e 69 % - o item é considerado classe B;

- menor ou igual a 10% - o item é considerado classe C.

07. Os itens classe A são

a) 7 e 8.

b) 3 e 6.

c) 2, 3 e 6.

d) 3, 4 e 10.

e) 1, 6, 7 e 8.

08. Qual das seguintes correlações entre o item e a suaclasse é válida?

a) 1, B.

b) 3, C.

c) 5, C.

d) 7, B.

e) 9, B.

09. Após o término do inventário físico dos itens emestoque, deve-se calcular um índice representativoda acurácia dos controles de movimentação demateriais da empresa. Considerando que foram in-ventariados 10.000 itens e encontrados 1.200 itenscom divergências, o índice de acurácia desse esto-que é de

a) 12,0%

b) 13,6%

c) 76,0%

d) 88,0%

e) 94,0%

10.

Considerando o método de depreciação linear e as ca-racterísticas do bem patrimonial apresentados na tabe-la acima, quais são a depreciação acumulada e o valorresidual do bem patrimonial ao final do seu quarto anode utilização?

GABARITO

01. E 02. C 03. A 04. E 05. B

06. E 07. E 08. B 09. C 10. A

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Page 309: apostila petrobras

Exercícios

Degrau Cultural 309

MATEMÁTICA FINANCEIRA

01. O lucro de uma empresa é dado por L (x) = 100(10 –x) ( x – 2), onde x é a quantidade vendida.Podemos afirmar que:

a) o lucro é positivo qualquer que seja x;

b) o lucro é positivo para x maior do que 10;

c) o lucro é positivo para x entre 2 e 10;

d) o lucro é máximo para x igual a 10;

e) o lucro é máximo para x igual a 3.

02. O açougue “BOI RALADO” está fazendo umapromoção na venda da alcatra, um desconto de 10%é dado nos quilogramas que excederem a 3. Se opreço do quilograma de alcatra é R$4,00 e Cirlenegastou R$19,92 comprando alcatra, a quantidadeadquirida por ela foi de:

a) 5kg 533g

b) 5kg 480g

c) 5kg 320g

d) 5kg 200g

e) 4kg 980g

03. Três professores de Degrau Cultural comparam umpresente de aniversario para Rosângela Cardozo.Para tal, contribuíram com quantias inversamenteproporcionais aos seus respectivos tempos deserviço na empresa: 2 anos, 5 aos e 8 anos. Se opresente custou R$ 66, um deles desembolsou:

a) R$ 38

b) R$ 24

c) R$ 18

d) R$ 10

e) R$ 9,60

04. De um capital de R$ 10.000,00 vão ser aplicados, a

juro simples, à taxa de aplicação de 2% ao mês

e outros à taxa de 1,5% ao mês. Para se obter orendimento total de R$ 176,00 por mês, o restantedo capital deve ser plicado à taxa mensal de:

a) 1,75%

b) 1,8%

c) 1,9%

d) 2%

e) 2,25%

05. Um comerciante ao atender um cliente sabia comantecedência que este iria pedir um desconto de20% no preço da mercadoria. Como não erapossível o desconto e para não deixar de atenderao cliente, o comerciante raciocinou da seguintemaneira: fornecerei o preço da mercadoriaaumentado de 20% do seu valor, e em seguida,darei o desconto que o cliente deseja. Então, ocomerciante vendeu a mercadoria:

a) pelo valor inicial.

b) com um desconto de 20% do valor inicial.

c) com um desconto de 24% do valor inicial

d) 4% mais caro que o valor inicial.

e) com um desconto de 4% do seu valor inicial.

06. Um título de valor inicial R$ 1.000,00, vencível emum ano com capitalização mensal a uma taxa dejuros de 10% ao mês, deverá ser resgatada ummês antes do seu vencimento. Qual o descontocomercial simples à mesma taxa de 10% ao mês?

a) R$ 313,84

b) R$ 285,31

c) R$ 281,26

d) R$ 259,37

e) R$ 251,81

07. Determinado título é descontado 6 meses antes deseu vencimento à taxa de desconto comercialsimples de 6% ao mês. A taxa efetiva semestralcorrespondente a esta operação é de:

a) 24%

b) 32%

c) 36%

d) 42,50%

e) 56,25%

08. O salário mensal de um vendedor é constituído deuma parte fixa igual a R$2.300,00 e mais umacomissão de 3% sobre o total de vendas queexceder a R$10.000,00. Calcula-se em 10% opercentual de descontos diversos que incidemsobre o seu salário bruto. Em dois mesesconsecutivos, o vendedor recebeu líquido,respectivamente, R$4.500,00 e R$5.310,00. Comesses dados, pode-se afirmar que suas vendasno segundo mês foram superiores às do primeiromês em:

a) 18%

b) 20%

c) 30%

d) 33%

e) 41%

09. Uma pessoa tomou um capital C emprestado auma taxa mensal numericamente igual ao númerode meses que levará para saldar o empréstimo.Tal pessoa aplica o capital C a uma taxa de 24% aomês. Para que tenha um lucro máximo na operação,deverá fazer o empréstimo e a aplicação duranteum número de meses igual a:

a) 6

b) 12

c) 18

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Page 310: apostila petrobras

310 Degrau Cultural

Exercícios

d) 24

e) 36

10. Os capitais de R$ 5.000,00 e R$ 7.000,00 foramaplicados durante 6 meses a taxas diferentes, aoano, cuja a soma é 8%. Se o rendimento total foi deR$ 230,00, as taxas valem, respectivamente:

a) 6% ao ano e 2% ao ano.

b) 5% ao ano e 3% ao ano.

c) 1% ao ano e 7% ao ano.

d) 7% ao ano e 1% ao ano.

e) 2% ao ano e 6% ao ano.

GABARITO

01. C 02. D 03. D 04. B 05. E

06. A 07. E 08. C 09. B 10. B

INFORMÁTICA

01. O Word 2003 apresenta várias ferramentas que pos-sibilitam formatação de caracteres e de parágrafose correção ortográfica. Com relação a essas ferra-mentas, julgue os itens seguintes.

I. Para alterar a fonte do texto para, por exemplo, Arialou Courier New, usa-se a caixa Estilo

. Para isso, clica-se em e seleci-ona-se a fonte desejada.

II. O comando permite mudar o tamanho da

fonte de 100% para 120% de forma que tanto o ca-ractere mostrado no vídeo como o ingresso é au-mentado em 20% em relação ao tamanho padrão.

III. O botão permite formatar os números e o textoselecionado como o negrito. Clicando-se novamen-te sobre o botão, formatação será removida.

IV. O menu Formatar possui a opção Parágrafo, quepermite definir o espaçamento vertical entre linhasde texto.

O botão também permite alterar a fonte de

todo o documento ativo.

A quantidade de itens corretas é igual a:

a) 1.

b) 2.

c) 3.

d) 4.

e) 5.

02. Mané percebe, utilizando o Word 2003, que digitoua palavra “cacau”, que não era necessária em seutexto. Selecionou a palavra e pressionou a tecla quepermitiu deletar a palavra. Em seguida digitou apalavra “chocolate”. Para que Mané possa ter o tex-to como estava antes de deletar a palavra “cacau”ele poderá usar os seguintes atalhos no teclado:

a) Ctrl Z e Ctrl R

b) Ctrl R e Ctrl Z

c) Ctrl Z e Ctrl Z

d) Ctrl R e Ctrl R

e) Ctrl Z e Ctrl C

03. No Word 2003 são opções disponíveis apenas nomenu Ferramentas:

a) Ortografia e Gramática, Quebra e Configurar Página.

b) Régua, Colar, Classificar.

c) Abrir, Localizar, Dividir.

d) Idioma, Mala Direta, Macro.

e) Autocorreção, Parágrafo, Limpar.

04. Enquanto relê um documento preparado no Word2003, João seleciona todo o texto para alterar o tipode fonte utilizado.

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Page 311: apostila petrobras

Exercícios

Degrau Cultural 311

No entanto, deleta toda a seleção acidentalmente.Para não perder todo o texto, ele pode:

a) formatar o texto.

b) inserir arquivo.

c) defazer a ação.

d) refazer a ação.

e) galeria de estilos.

05. João percebe que sempre que digita (c) num texto noseu computador, o Word 2003 substitui estes carac-teres por ©. Para evitar que isto aconteça, João deve:

a) alterar as configurações regionais no painel de con-trole do Windows.

b) mudar o idioma utilizado na correção ortográfica.

c) formatar o estilo empregado no texto.

d) alterar as opções de autocorreção do Word

e) inserir novas configurações de ortografia e gramática.

06. No Word 2003 quando se deseja, a partir de umdocumento que já existe criar um novo documentoutilizamos um comando que está no menu:

a) Salvar d) Arquivo

b) Salvar Como e) Arquivar

c) Salvar Novo

07. No Word 2003, estando o cursor no final de umatabela (na célula mais à direita da última linha), atecla que, pressionada, cria uma nova linha e moveo cursor para a primeira célula da nova linha é:

a) Alt. d) Home.

b) Tab. e) Enter.

c) Insert.

08. A criação de uma mala direta no Word 2003 podeser feita mesclando-se uma carta modelo e umaorigem de dados. Na carta modelo, os códigos decampo inseridos são responsáveis por “puxar” asinformações da origem de dados para a carta mo-delo, sendo delimitados pelos caracteres:

a) // e //. d) (( e )).

b) [[ e ]]. e) {{ e }}.

c) << e >>.

09. Os processadores de texto mais utilizados no mer-cado são capazes de gerar arquivos com extensãoRTF. Com relação a um texto que foi salvo nesteformato, é correto afirmar que:

a) em seu conteúdo não é possível incluir uma tabela.

b) em seu conteúdo podem existir caracteres forma-tados com Negrito e Itálico.

c) em seu conteúdo não pode existir uma palavra for-matada com uma fonte diferente da utilizada pelorestante do texto.

d) seu conteúdo só pode ser visualizado em compu-tadores que utilizam este formato como padrão paraseus editores de texto.

e) para convertê-lo para o formato DOC deve-se pri-meiro convertê-lo para o formato TXT.

10. A extensão “padrão” para documentos do MicrosoftWord 2007, e a extensão de arquivos de “modelo”deste mesmo programa, são respectivamente:

a) .doc e .dll

b) .txt e .dot

c) .rtf e .txt

d) .doc e .dot

e) .docx e .dotx

11. São extensões de arquivos possíveis de seremabertos no Microsoft Word 2007, exceto:

a) .txt d) .jpg

b) .html e) .dot

c) .rtf

12. São teclas de atalho correspondentes aos recursos:copiar, recortar, colar e desfazer, exceto:

a) [Ctrl]+[C]

b) [Ctrl]+[Z]

c) [Ctrl]+[D]

d) [Ctrl]+[X]

e) [Ctrl]+[V]

13. São teclas de atalho correspondentes aos recursos:Selecionar tudo, Salvar, Salvar como e Ortografia egramática, exceto:

a) [Ctrl]+[T]

b) [Ctrl]+[B]

c) [Ctrl]+[A]

d) [F12]

e) [F7]

14. São teclas de atalho correspondentes aos recursos:Novo, Abrir, Imprimir e Quebra de página, exceto:

a) [Ctrl]+[O]

b) [Ctrl]+[A]

c) [Ctrl]+[P]

d) [Ctrl]+[Enter]

e) [Ctrl]+[Q]

15. Para alterar os espaçamentos entre as linhas dosparágrafos selecionados (simples, 1,5 e duplo),podemos utilizar as seguintes teclas de atalho:

a) [Ctrl]+[1], [Ctrl]+[2] e [Ctrl]+[3]

b) [Ctrl]+[1], [Ctrl]+[5] e [Ctrl]+[2]

c) [Ctrl]+[1], [Ctrl]+[2] e [Ctrl]+[4]

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Page 312: apostila petrobras

312 Degrau Cultural

Exercícios

d) [Alt]+[1], [Alt]+[2] e [Alt]+[3]

e) [Alt]+[1], [Alt]+[5] e [Alt]+[2]

16. Para “quebrar uma linha” de um parágrafo, obrigandoo texto que estiver depois desta quebra a começarna linha de baixo, sem, no entanto, criar um novoparágrafo, utilizamos a combinação de teclas:

a) [Alt]+[F]

b) [Ctrl]+[Enter]

c) [Ctrl]+[Shift]+[+]

d) [Shift]+[Enter]

e) [Ctrl]+[Tab]

17. Para selecionar um parágrafo do texto, podemosutilizar o seguinte procedimento:

a) Clicar à esquerda da primeira linha do parágrafo,pressionar e manter pressionada a tecla [Shift],utilizar a “seta de navegação” para a direita, atéselecionar a última palavra do parágrafo.

b) Clicar à esquerda da primeira linha do parágrafo,pressionar e manter pressionada a tecla [Ctrl],utilizar a “seta de navegação” para baixo, atéselecionar a última linha do parágrafo.

c) Selecionar a primeira palavra da primeira linha doparágrafo, pressionar e manter pressionada a tecla[Alt], utilizar a “seta de navegação” para a direita, atéselecionar a última palavra do parágrafo.

d) Clicar 1x à direita da primeira linha do primeiroparágrafo, pressionar e manter pressionada a tecla[Shift], clicar após a última palavra do parágrafo.

e) Clicar 4x sobre qualquer palavra do parágrafo.

18. Ao definir um cabeçalho ou rodapé para umdocumento do Word, o usuário poderá, exceto:

a) definir um cabeçalho/rodapé diferente apenas paraa “primeira página”.

b) definir um cabeçalho/rodapé diferente para páginas“pares e ímpares”.

c) inserir “data e hora”, que serão atualizadas deacordo com a data e hora da impressão.

d) inserir “autotexto” ou acessar a “configuração dapágina” do documento.

e) inserir “notas” de rodapé no documento.

19. É possível dividir um texto em 2 ou mais colunas.Também é possível definir a largura de cadacoluna individualmente. O usuário tambémpoderá inserir uma linha entre cada coluna. Tudoisto, através da Guia:

a) Exibir- Colunas

b) Inserir- Colunas

c) Layout da Página

d) Ferramentas - Colunas

e) Tabela - Colunas

20. Em uma planilha de Excel 2003, as células apresen-tam os seguintes valores: A1 = 10, A2 = 12, B1 = 8 e B2= 14. A esse respeito, pode-se afirmar que a (o):

a) média das células da primeira linha é maior que amédia das células da primeira coluna.

b) média das células da primeira linha é igual à mé-dia das células da segunda linha.

c) média das células da primeira linha é menor que amédia das células da segunda coluna.

d) produto das células da segunda linha é igual aoproduto das células da segunda coluna.

e) produto das células da segunda linha é menor queo produto das células da primeira coluna.

21. Se a célula C3 da planilha da questão anterior con-tiver a fórmula =soma(B2..A1), então o valor da cé-lula C3 será:

a) 44. d) 24.

b) 1,4. e) soma(B2..A1)

c) 32.

22. Os aplicativos de planilhas eletrônicas mais utiliza-dos no mercado disponibilizam ferramentas capa-zes de calcular a média ou o somatório dos ele-mentos de uma determinada coluna. Com relaçãoa estas ferramentas, é correto afirmar que:

a) Elas só permitem a manipulação de números in-teiros.

b) O somatório de números negativos terá como re-sultado um número positivo.

c) Elas não são capazes de manipular dados no for-mato moeda.

d) O somatório de valores configurados com formatode porcentagem terá como resultado padrão umvalor configurado com formato de porcentagem.

e) O somatório de valores configurados com formatode data terá como resultado padrão um valor

23. No Excel 2003, com uma planilha inicialmente semdados, preenche-se o intervalo das células E1 atéE10. Em seguida, preenche-se a célula F1 comJaneiro e a célula G1 com Fevereiro. Finalmente,seleciona-se a célula F1. Ao dar um clique duplo nopequeno quadrado que se encontra no canto inferi-or direito da seleção, o resultado da célula F10 será:

a) Janeiro. d) Julho.

b) Fevereiro. e) nulo.

c) Outubro.

24. No Excel 2003, com uma planilha inicialmente semdados, preenche-se o intervalo das células E1 atéE10. Em seguida, preenche-se a célula F1 comNovembro e a célula G1 com 2005. Seleciona-sea célula G1. Dá-se um clique duplo no pequenoquadrado que se encontra no canto inferior direitoda seleção.

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Page 313: apostila petrobras

Exercícios

Degrau Cultural 313

Em seguida seleciona-se a célula F1 e dá-se umclique duplo no pequeno quadrado que se encon-tra no canto inferior direito da seleção. O resultadoda célula G10 e F10, respectivamente, será:

a) “Agosto” e Nenhum resultado.

b) “Agosto” e “2014”.

c) Nenhum resultado e “Agosto”.

d) “Novembro” e Nenhum resultado.

e) Nenhum resultado e Nenhum resultado.inteiro.]

25. No Microsoft Excel 2007, um usuário inseriu a fór-mula =MEDIA(A3;A4) na célula B4 e =SOMA(A4;A3)em D2. Em seguida, por meio do comandoCTRL+C, copiou as fórmulas de B4 para C5 e deD2 para D5 na mesma planilha. As fórmulas copia-das para C5 e D5 ficarão, respectivamente, com osseguintes formatos:

a) = MEDIA (A3;A4) e = SOMA (A4;A3)

b) = MEDIA (A3;A4) e = SOMA (A7;A6)

c) = MEDIA (B4;B5) e = SOMA (A7;A6)

d) = MEDIA (B4;B5) e = SOMA (C4;C3)

e) = MEDIA (B4;B5) e = SOMA (A4;A3)

26. Ainda em relação ao Internet Explorer 6 :

I. O usuário do Internet Explorer pode escolher umapágina da Web para ser a primeira que será vista

sempre que o referido programa for aberto.

II. Um clique simples em fará que a tela do Inter-net Explorer seja minimizada.

III. Para acessar determinada página da Web, é corre-to substituir os caracteres c:\ pelo URL da páginadesejada e clicar em .

IV. Um clique simples em Atualizar fará que seja aber-ta uma página da Web da Microsoft que permitir aousuário fazer o Download de versões mais atuali-

zadas do Internet Explorer.

V. Um clique simples em Histórico fará que seja exibi-da uma página da Web com o histórico da Internet.

A quantidade de itens certos é igual a:

a) 1. d) 4.

b) 2. e) 5.

c) 3.

27. (Ana. Prev/CESGRANRIO) Para atualizar a páginaque está sendo apresentada no Internet Explorer 6,devemos pressionar o botão:

a) d)

b) e)

c)

28. Téc.R.F/ESAF) Analise as seguintes afirmações re-lativas ao uso da Internet.

I. Todos os servidores na Internet são gerenciados,fiscalizados e de propriedade de um órgão gover-namental que, no Brasil, denomina-se Comitê Ges-tor da Internet no Brasil, acessado pelo endereçowww.registro.br.

II. Na Internet, utilizando-se o FTP, é possível transfe-rir arquivos, autenticar usuários e gerenciar arqui-vos e diretórios.

III. Na transferência de arquivos, existem situações nasquais é necessário que o serviço FTP seja acessadopor usuários que não têm conta no servidor FTP. Nes-tes casos pode-se utilizar o serviço FTP anônimo.

IV. A transferência de arquivos de algum ponto da In-ternet para um computador específico é denomina-da download, desde que o servidor intermediáriono processo seja um servidor SMTP.

Indique a opção que contenha todas as afirmaçõesverdadeiras.

a) I e II d) I e III

b) II e III e) II e IV

c) III e IV

29. Analise as seguintes afirmações relativas ao usoda Internet.

I. Um serviço hospedado em um servidor na Internetpode ser acessado utilizando-se o número IP doservidor, como também a URL equivalente do ser-viço disponibilizado pelo referido servidor.

II. O endereço IP 161.148.231.001 é um exemplo deendereço IP que pode ser válido.

III. Para acessar a Internet é necessário apenas que ocomputador tenha uma placa de rede ligada à linhatelefônica, permitindo, assim, uma conexão dial-upde alta velocidade.

IV. Para uma conexão à Internet com alta velocidade,isto é, velocidades superiores a 2Mbps, pode-seoptar por uma ADSL ligada à porta serial do compu-tador, o que dispensa o uso de adaptadores derede, modens e qualquer outro tipo de conexão entreo computador e a ADSL.

Indique a opção que contenha todas as afirmaçõesverdadeiras:

a) I e II d) I e III

b) II e III e) II e IV

c) III e IV

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Page 314: apostila petrobras

314 Degrau Cultural

Exercícios

30. A figura abaixo ilustra parte da tela que agrupa alguns dos recursos do Internet Explorer 6. Acerca dos recursosdo Internet Explorer 6 e da figura mostrada, julgue os itens a seguir.

I. Uma página WWW (World Wide Web) pode possuir diversos hyperlinks, por meio dos quais o usuário podeacessar os diversos recursos e informações disponíveis na página. Caso o usuário queira acessar os hyperlinksna ordem decrescente de prioridade ou de importância preestabelecida pelo servidor, ele poderá utilizar o botãoAvançar.

II. Caso um processo de download de arquivos pela Internet, o usuário queira interromper a recepção das informa-

ções e posteriormente, retomar o processo do ponto em que foi interrompido, ele poderá utilizar o botão ; umclique com o botão direito do mouse nesse botão interrompe o processo de download em execução, enquanto umclique duplo com o botão esquerdo do mouse faz aparecer uma caixa de diálogo que permite recomeçar oprocesso de download do início ou do ponto em que estava o processo antes da interrupção.

III. A partir do Internet Explorer 6, o usuário pode definir uma pagina inicial que será sempre acessada cada vez que osoftware for iniciado. Desde que tecnicamente possível, a página inicial predefinida pode também ser acessada a

qualquer momento em que o usuário desejar clicando em .IV. Apesar da quantidade enorme de informação e de sites que podem ser acessados na Internet, é comum que o

usuário tenha um conjunto restrito de sites, de interesse que ele acessa costumeiramente. Para facilitar o acesso aesses sites preferenciais, o Internet Explorer 6, permite que o usuário os defina como favoritos e catálogos e os seus

endereços WWW para acesso posterior, recurso esse que pode ser obtido por meio da utilização do botão .

V. Caso o usuário queira acessar o seu E-mail, ao mesmo tempo em que esteja acessando o Internet Explorer 6, ele

poderá faze-lo por meio do botão , com apenas um clique, executa automaticamente o Outlook Express,

software de correio eletrônico do Internet Explorer 6.VI. Quanto aos atalhos: Ctrl H – Histórico, Ctrl Y – favoritos, Esc – Parar, Alt Home – Página Inicial e F5 – atualizar.VII. Quanto aos atalhos: Backspace – Voltar, Ctrl Home - Página Inicial, Esc – Parar, F5 – Atualizar e Ctrl I - Favoritos.

Estão corretos apenas os itens:a) II e V. b) III e IV. c) IV e V. d) III , V e VI. e) III, V e VII.

GABARITO

01. B 02. C 03. D 04. C 05. D

06. D 07. B 08. C 09. B 10. E

11. D 12. C 13. C 14. E 15. B

16. D 17. A 18. E 19. C 20. C

21. A 22. D 23. C 24. C 25. C

26. B 27. E 28. B 29. A 30. B

CÓD.: 0983PETROBRÁS - TÉCNICO DE ADM. E CONTROLEESP.: SÉRIE CONCURSOS12/10

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Carta Resposta 21x28.pmd 22/12/2010, 11:14324