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ESCOLHA DE UM TABLET Aplicação de metodologia de análise multicritério no apoio à decisão José Costa 20110021 Márcio Cravo - 20110026 Licenciatura em Engenharia de Proteção Civil, 2ºAno, 2º semestre Unidade Curricular de Investigação Operacional Docente: Doutor João Pedro da Cruz Fernandes Thomaz INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS JULHO DE 2013

Apoio à Decisão

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Um caso de Estudo

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  • ESCOLHA DE UM TABLET

    Aplicao de metodologia de anlise multicritrio no apoio deciso

    Jos Costa 20110021 Mrcio Cravo - 20110026

    Licenciatura em Engenharia de Proteo Civil, 2Ano, 2 semestre

    Unidade Curricular de Investigao Operacional

    Docente: Doutor Joo Pedro da Cruz Fernandes Thomaz

    INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAO E CINCIAS

    JULHO DE 2013

  • Instituto Superior de Educao e Cincias

    Escola Superior de Segurana, Tecnologia e Aviao

    Trabalho no mbito da unidade curricular de Investigao Operacional do 2Ano da Li-

    cenciatura em Engenharia da Proteo Civil

    ESCOLHA DE UM TABLET

    Aplicao de metodologia de anlise multicritrio no apoio deciso

    Autor: Jos Firmino da Costa 20110021 Autor: Mrcio David Cravo 20110026

    Docente: Doutor Joo Pedro da Cruz Fernandes Thomaz

    JULHO de 2013

  • i

    ndice

    ndice ............................................................................................................................. i

    ndice de imagens ......................................................................................................... ii

    Introduo ..................................................................................................................... 1

    Captulo I. Breve abordagem terica para a construo de um modelo multicritrio de apoio deciso. ............................................................................................................. 2

    Seco I.1. Descrio geral da abordagem (Modelo) e Conceitos fundamentais ......... 2

    Seco I.2. Problemticas tcnicas do apoio deciso................................................ 6

    Seco I.3. Construo, tipos e propriedades de descritores........................................ 8

    Captulo II. Anlise Multicritrio. ......................................................................... 11

    Seco II.1. Contexto Decisional ........................................................................... 11

    Seco II.2. Estruturar o problema ......................................................................... 12 Seco II.2.1. Mapeamento Cognitivo ........................................................................... 12

    Seco II.2.2. Tabela de Pontos de Vista Fundamentais ................................................. 14

    Seco II.2.3. Diagrama de Pontos de Vista Fundamentais ............................................ 16

    Seco II.3. Construo das Funes de Valor e Apuramento dos Valores Parciais 17

    Seco II.4. Determinao dos Coeficientes de Ponderao ................................... 22

    Seco II.5. Apuramento dos valores globais das alternativas ................................ 24

    Seco II.6. Validao dos resultados .................................................................... 26 Seco II.6.1. Anlise de Sensibilidade no Peso ............................................................ 26

    Seco II.6.2. Anlise de robustez ................................................................................. 26

    Captulo III. Informao sobre os modelos na amostra............................................ 28

    Captulo IV. Anlise custo-benefcio ...................................................................... 29

    Captulo V. Recomendao sobre o modelo a escolher .......................................... 31

    Bibliografia ................................................................................................................. 32

  • ii

    ndice de imagens

    Figura 1 - Processo Cclico de Tomada de Deciso .................................................................... 7

    Figura 2 - Tipos de Descritores para Bana e Costa e para Keeney (entre parnteses). ................. 9

    Figura 3 - Sony Xperia Z LTE ................................................................................................. 12

    Figura 4 - Utilizao da tcnica Post-it .................................................................................... 13

    Figura 5 - rvore de valores .................................................................................................... 17

    Figura 6 - Funo de valor e matriz de atratividade do PVF-1 .................................................. 18

    Figura 7 - Funo de valor e matriz de atratividade do PVF-2 .................................................. 19

    Figura 8 - Funo de valor e matriz de atratividade do PVF-3 .................................................. 19

    Figura 9 - Funo de valor e matriz de atratividade do PVF-4 .................................................. 20

    Figura 10 - Funo de valor e matriz de atratividade do PVF-5 ................................................ 20

    Figura 11 - Funo de valor e matriz de atratividade do PVF-6 ................................................ 21

    Figura 12 - Tabelas de performance e ordenaes .................................................................... 21

    Figura 13 - Diagramas de atratividade relativa. ........................................................................ 22

    Figura 14 - Matriz de atratividade da ponderao .................................................................... 22

    Figura 15 - Histograma da ponderao .................................................................................... 23

    Figura 16 - Tabela de apuramento dos valores globais ............................................................. 24

    Figura 17 - Termmetro global................................................................................................ 24

    Figura 18 - Perfil de diferena ponderado ................................................................................ 25

    Figura 19 - Grficos de anlise de sensibilidade no peso .......................................................... 26

    Figura 20 - Anlise de robustez ............................................................................................... 27

    Figura 21 - Grfico custo-benefcio ......................................................................................... 29

    Figura 22 - Perfis de diferena XPZ/GTAB2 ........................................................................... 30

  • 1

    Introduo

    O processo consultivo de anlise de deciso tem como objetivo ajudar a estruturar e simplificar a

    tarefa de tomar uma deciso complexa, to bem e to facilmente quanto a natureza da deciso

    permitir.

    Uma tomada de deciso para poder ser produzida requer a existncia de alternativas de escolha,

    isto , a possibilidade e necessidade de se fazer uma escolha entre, pelo menos, duas coisas dife-

    rentes, de que s uma pode ser selecionada.

    Se no existirem alternativas (opes de escolha) poder existir um problema, mas no haver

    um problema de deciso. (Kirkwood, 1997)

    A metodologia de anlise multicritrio estrutura-se em diferentes fases que correspondem s v-

    rias seces do Captulo II deste trabalho. So;

    Estabelecer o contexto do problema,

    Estruturar o problema,

    Construir as funes de valor,

    Apurar os valores parciais das alternativas,

    Determinar os coeficientes de ponderao,

    Apurar os valores globais das alternativas,

    Validar os resultados.

    Neste trabalho para construir as funes de valor, determinar os coeficientes de ponderao e

    apurar os valores utilizou-se a aplicao informtica M-Macbeth (Measuring Attractiveness by a

    Categorical Based Evaluation Technique) de Carlos Bana e Costa, Jean Marie De Corte e Jean-

    Claude Vansnick.

    O processo de apoio deciso completa-se com uma anlise custo-benefcio tambm efetuada

    com recurso ao M-Macbeth. O custo s poder ser um critrio de escolha quando em todos os

    outros aspetos as alternativas forem iguais.

  • 2

    Captulo I. Breve abordagem terica para a construo de um

    modelo multicritrio de apoio deciso1.

    Seco I.1. Descrio geral da abordagem (Modelo) e Conceitos fundamentais

    (Fernandes Thomaz & Leito, 1998) Para abordar o assunto proposto torna-se necessrio a apre-

    sentao de alguns conceitos relevantes, como os de ponto de vista e ponto de vista fundamental,

    de famlias de pontos de vista fundamentais, de rvore de pontos de vista, de aes ou alternativas

    e de Actor.

    Um ponto de vista a representao de um valor, considerado suficientemente importante pelos

    atores para ser levado em considerao, de uma forma explcita, no processo de avaliao das

    aes ou alternativas, como um conjunto de solues potenciais para o problema. No entanto, a

    simples identificao de pontos de vista no suficiente para a construo de um modelo de

    avaliao das aes. (Bana e Costa, 1992) refere a necessidade de distino entre:

    Ponto de vista fundamental (PVF) e

    Ponto de vista elementar (PVE).

    Para (Bana e Costa, 1992), um ponto de vista fundamental um fim em si mesmo, ou seja, quando

    o decisor afirma que o ponto de vista importante, -o porque reflecte um valor relevante, e assim

    indica que este ponto de vista fundamental. A noo de ponto de vista fundamental , provavel-

    mente, aquilo que normalmente se passou a designar como critrio. No entanto, a denominao

    critrio possui um significado mais ligado a modelos de preferncias sobre o conjunto de aes

    potenciais.

    Para que um ponto de vista seja considerado fundamental necessrio que:

    1. Exista uma vontade consensual, entre os atores intervenientes no processo de tomada de

    deciso de submeter as aes a uma avaliao parcial segundo esse ponto de vista, isto ,

    segundo os aspetos elementares que formam o PV e;

    2. No desenrolar do processo de estruturao se confirme a validade da hiptese de

    independncia que os atores afirmam existir.

    Alm das duas condies referidas no pargrafo anterior, para que um PV possa ser considerado

    fundamental ainda ser necessrio que este obedea a um conjunto de propriedades enunciadas

    por (Bana e Costa, 1992):

    Consensualidade;

    Operacionalidade;

    1 Extrado de SISTEMAS DE APOIO DECISO de Joo Pedro da Cruz Fernandes Thomaz e Mnica Alexandra Lopes da Silva Leito

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    Inteligibilidade;

    Isolabilidade.

    A primeira propriedade, consensualidade, refere-se ao desejo consensual dos atores em conside-

    rar os valores representados pelo ponto de vista como sendo realmente importantes. Assim, sendo

    considerados importantes, esses valores devem ser explicitamente introduzidos na construo do

    modelo de avaliao das aes.

    A segunda propriedade, operacionalidade, sendo mais uma caracterstica para um PV ser consi-

    derado fundamental, deve ser vista no sentido em que possvel construir uma escala de prefe-

    rncia local, associada aos nveis de impacto deste ponto de vista. Alm desta escala, deve-se

    ainda construir um indicador de impacto associado ao PV. Segundo este autor, a primeira condi-

    o necessria, porm no suficiente, j que ela indissocivel da segunda.

    A terceira propriedade, inteligibilidade, tem por finalidade fazer com que um ponto de vista fun-

    damental realmente auxilie o processo de tomada de deciso, pelo que este deve atuar, como uma

    ferramenta que permita a elaborao das preferncias dos atores, como um instrumento que sirva

    de base comunicao, argumentao e confrontao de valores e convices entre estes

    mesmos atores.

    Finalmente, a isolabilidade uma propriedade essencial para que seja possvel a agregao dos

    julgamentos locais dos decisores atravs de uma funo de agregao aditiva. Assim, se um ponto

    de vista fundamental isolvel, ento possvel avaliar aes segundo este PVF, considerando

    todos os demais constantes, ou seja, considera-se que h independncia preferencial, e somente

    esta independncia exigida entre os PVF's (Bana e Costa, 1992)e (Keeney, 1992). Bana e Costa

    acrescenta que a discusso para a aceitao da hiptese de isolabilidade crucial para o processo

    de estruturao do problema, pois a verificao da independncia dos julgamentos locais, segundo

    os pontos de vista candidatos a PVF, essencial para garantir que a identificao da famlia de

    pontos de vista pode ser realizada adequadamente. Assim, um PVF deve refletir um valor isolvel,

    no sentido em que possvel avaliar as aes, segundo esse PVF, independentemente dos seus

    impactos nos demais pontos de vista fundamentais do modelo.

    Os PV's que por uma qualquer razo no foram considerados fundamentais so chamados de

    pontos de vista elementares.

    Pontos de vista elementares so meios para se alcanar pontos de vista fundamentais (fins). Nor-

    malmente diversos PVEs formam um ponto de vista fundamental, ou seja, um PVF representa

    um fim comum para o qual podem contribuir diversos valores mais elementares.

    Uma famlia de pontos de vista fundamentais o conjunto formado por estes pontos de vista e

    que respeitam as propriedades listadas na Tabela 1 (conforme Bana e Costa):

    Propriedades de base de uma famlia de PVF

    Consensualidade,

    Inteligibilidade,

    Conciso

    Propriedades lgicas de uma famlia de PVF

    Exaustividade,

    Coeso e Monotonicidade No redundncia ou Minimalidade

    Tabela 1 - Propriedades de uma Famlia de Pontos de Vista Fundamentais.

  • 4

    Em termos de propriedades de base de uma famlia de pontos de vista fundamentais, esta, tal

    como os prprios PVF's que a compem, deve ser inteligvel, consensual e concisa. Devido

    limitao cognitiva natural do ser humano, tarefa do facilitador manter o nmero de pontos de

    vista fundamentais o mais baixo possvel, por forma a manter o entendimento dos decisores sobre

    o problema. Por outro lado, aquele tambm no deve ser muito pequeno pois, desta forma, no

    retratar adequadamente o problema ou eliminar a consensualidade do modelo (Bana e Costa).

    No que se refere s propriedades lgicas de uma famlia de pontos de vista fundamentais, diz-se

    que ela exaustiva quando todos os elementos primrios de avaliao, julgados importantes no

    processo de tomada de deciso, esto a ser considerados no modelo de avaliao das aes (con-

    forme refere Bana e Costa).

    Este autor apresenta ainda duas condies em que uma famlia de PVF's considerada como no

    exaustiva:

    3. Quando, num contexto de problemtica tcnica de avaliao relativa, uma ao a for

    considerada pelos atores como indiferente a uma ao b, em todos os pontos de vista

    fundamentais considerados no modelo, mas, no entanto, aqueles consideram que,

    globalmente, uma delas prefervel outra.

    4. Quando, num contexto de problemtica tcnica de avaliao absoluta, uma ao a for

    considerada pelos atores como indiferente a uma ao b, em todos os pontos de vista

    fundamentais considerados no modelo, mas, no entanto, aqueles consideram que elas esto

    em nveis globais de atratividade intrnseca diferentes.

    Quando um destes casos verificado, revelada a existncia de um ou mais elementos de avali-

    ao primrios que no esto a ser considerados no modelo, ocasionando, assim, a diferena de

    preferncia global entre as aes. Este facto vem atestar a no-exaustividade da famlia de pontos

    de vista fundamentais considerada.

    Uma famlia de PVF's deve garantir a coeso entre o papel de cada um dos PVF's envolvidos na

    formao dos julgamentos de valor locais e o papel destes mesmos PVF's na elaborao das pre-

    ferncias globais dos decisores. Isto significa que no possvel dissociar a formao destes jul-

    gamentos, tanto locais como globais, do contexto decisional. A coeso da famlia de PVF's ,

    essencialmente, avaliada pela propriedade de monotonicidade.

    Finalmente, para que um conjunto de pontos de vista fundamentais possa ser considerado uma

    famlia, este conjunto no deve ter PVF's redundantes.

    Quando ocorre a redundncia de PVF's no se est a respeitar a propriedade da minimalidade, j

    que certos elementos primrios de avaliao, esto a ser considerados mais de uma vez, o que

    gera distores na agregao dos julgamentos locais dos atores. As situaes de redundncia so,

    em grande parte, associadas a problemas de ligaes estruturais, quando certos elementos prim-

    rios fazem parte da composio de mais de um ponto de vista fundamental, ou quando ocorrem

    dependncias ambientais entre alguns destes PVs (Bana e Costa).

    Um problema complexo apresenta-se sempre de uma forma catica e desorganizada. Cabe, ento,

    ao facilitador escolher a abordagem que vai auxilia-lo a estruturar o problema, identificando os

  • 5

    elementos primrios de avaliao, assim como as suas inter-relaes. As diversas abordagens para

    a estruturao de problemas complexos auxiliam o processo de apoio deciso, porm, para que

    seja possvel fazer uso de um modelo multicritrio de avaliao, atravs de uma funo de agre-

    gao aditiva, este processo de estruturao deve evoluir para a construo de uma rvore de

    pontos de vista.

    Segundo Bana e Costa, as rvores de pontos de vista, alm de tornarem possvel a utilizao de

    um modelo multicritrio na avaliao das aes, melhoram a comunicao entre os atores, tor-

    nando mais compreensvel o que est em causa na situao decisional em questo, permitindo

    clarificar convices, assim como os seus fundamentos, e obter o compromisso entre os interesses

    e as aspiraes de cada ator envolvido no processo. Alm destas caractersticas, esta estrutura

    arborescente serve, tambm, para facilitar a operacionalizao dos pontos de vista fundamentais,

    j que a anlise dos pontos de vista elementares, hierarquicamente inferiores a cada PVF, vai

    revelar possveis indicadores e/ou cursos de ao para se alcanar os valores representados no

    PVF. Em resumo, a rvore de pontos de vista no o objetivo final do trabalho do facilitador,

    antes um instrumento a ser utilizado em todo o processo como forma de alcanar uma boa deciso.

    O processo de construo destas rvores no trivial. Bana e Costa afirma que a construo de

    uma rvore de pontos de vista uma tarefa altamente dependente da habilidade do facilitador na

    determinao da estrutura arborescente, j que esta estrutura no nica. Este autor e outros afir-

    mam que esta uma etapa ainda considerada mais como arte do que como cincia.

    Os atores, sendo pessoas, baseiam-se nos seus valores, desejos, interesses e/ou preferncias, in-

    tervindo de uma forma direta ou indireta numa deciso. Estes atores podem ser:

    1. Agidos. So todos aqueles que sofrem de uma forma passiva as consequncias de uma

    deciso. Podem ser por exemplo, moradores de uma rua, estudantes de uma universidade ou

    funcionrios de uma empresa. Os agidos caracterizam-se por no possuir voz ativa no

    processo de deciso, podendo, no entanto, influenci-la indiretamente.

    2. Intervenientes. Segundo Roy, os intervenientes podem ser indivduos, corpos constitudos

    ou coletividades que, por sua interveno direta, condicionam a deciso em funo dos seus

    sistemas de valores. Isto , so aqueles atores que, efetivamente, tm um lugar mesa de

    negociaes.

    3. Decisores. Podem-se definir como sendo aqueles a quem o processo de deciso se destina.

    Os decisores so os atores intervenientes que tm o poder e a responsabilidade de ratificar a

    deciso e assumir as consequncias da mesma, sejam elas boas ou ms.

    4. Facilitador. considerado um interveniente no processo. O facilitador tem um papel

    importante no processo de deciso, uma vez que contribui para fazer com que as reas de

    domnio habituais dos atores se intersectem, melhorando a comunicao e a procura de uma

    soluo de compromisso.

    5. "Demandeur". Em determinadas situaes, no existe um relacionamento direto entre

    decisor e facilitador, desta forma aparece um outro interveniente que atua como intermedirio,

    chamado por Roy de "demandeur". O demandeur existe, por exemplo, num processo de

    deciso onde o decisor um ministro do Estado. Face ao seu difcil acesso, um assessor direto

    do ministro poder, assim, atuar como intermedirio no processo de apoio deciso.

  • 6

    Seco I.2. Problemticas tcnicas do apoio deciso

    Antes de iniciar as atividades de apoio tomada de deciso propriamente ditas, ou ainda durante

    o processo, o facilitador deve especificar em que termos define o problema, ou seja, a problem-

    tica envolvida na situao. A noo de problemtica est associada postura que qualquer indi-

    vduo assume diante de uma situao, objetivando a sua compreenso, o seu estudo ou mesmo a

    sua interveno.

    A noo de problemtica est intimamente ligada s questes fundamentais que podem ser feitas

    na anlise de um determinado contexto, devidamente delimitado, habilitando um determinado

    grupo de atores (em que se inclui o facilitador) a racionalizar e sistematizar uma dada situao,

    tendo sempre em considerao que esta envolve algum tipo de ao ou aes, o que implica uma

    definio explcita dos papis de cada um dos atores neste processo.

    Segundo Roy o termo problemtica deve ser preferido a tipo de problema ou a estabeleci-

    mento do problema. Bana e Costa afirma que, na verdade, estes termos no expressam a raiz do

    significado desejado, como tambm restringem a compreenso de toda uma realidade que se pre-

    tende abordar.

    Uma problemtica consiste, por definio, na simples descrio das aes do conjunto A e/ou

    suas consequncias, ou seja, na orientao dada a todo o processo para que dados importantes

    relativos s aes possam ser obtidos, entendidos, e comparados de maneira a conseguir-se uma

    descrio adequada de cada ao.

    Bana e Costa divide o processo de apoio tomada de deciso em trs grandes etapas:

    Estruturao;

    Avaliao e;

    Elaborao de recomendaes.

    A Figura 1, na pgina seguinte, uma representao grfica em que as trs etapas esto ilustradas

    e, adicionalmente, esto descritos os passos que devem ser desenvolvidos segundo este processo.

    Pode-se argumentar que o processo de tomada de deciso no linear ou sequencial, como o

    apresentado na Figura 1, no entanto, este modelo uma abordagem cclica e dinmica para apoio

    tomada de deciso.

    Segundo Bana e Costa este facto decorrente da natureza das interaes entre os aspetos subjeti-

    vos e objetivos, assim como da prpria natureza do problema. Assim, a arte da estruturao pode

    centrar-se mais sobre os objetivos dos atores ou as caractersticas das aes, ou partir para uma

    abordagem de estruturao por pontos de vista, que a abordagem adotada neste trabalho.

  • 7

    A importncia da estruturao enfatizada por diversos autores, porm, apesar de a estruturao

    ser uma etapa fundamental de todo este processo, ela permanece ainda como um processo misto,

    entre arte e cincia, dependente assim da habilidade, intuio e do saber-como individual do

    facilitador. No entanto, diversos esforos tm sido realizados na tentativa de tornar esta atividade

    mais documentada, logo menos dependente do sujeito (facilitador).

    Bana e Costa afirma que a estruturao de um problema visa a construo de um modelo (mais

    ou menos) formalizado, capaz de ser aceite pelos atores como uma estrutura de representao e

    organizao de todo um conjunto de elementos primrios de avaliao que, mais no so do que

    os objetivos desses atores e as caractersticas das aes. Este modelo serve de base comunicao

    e discusso interativa entre os atores e, tambm, aprendizagem e investigao. Adicionalmente,

    a estruturao proporciona a clarificao dos sistemas de valores dos atores, podendo servir de

    base elaborao, modificao e/ou validao de julgamentos de valor, absolutos ou relativos,

    sobre as aes potenciais ou oportunidades de deciso envolvidas.

    Terminada a fase de estruturao, passa-se avaliao das aes. Conforme mostra a Figura 1,

    existem trs atividades principais que devem ser desenvolvidas antes da obteno dos resultados

    globais do processo de tomada de deciso:

    1. A construo de um modelo de preferncias locais que possibilite uma avaliao parcial das

    aes;

    2. A determinao de taxas de substituio que forneam uma noo da importncia relativa de

    cada PVF, possibilitando assim uma agregao das avaliaes locais numa avaliao global

    e;

    3. A determinao dos impactos das aes segundo cada PVF.

    Figura 1 - Processo Cclico de Tomada de Deciso

  • 8

    Por forma a construir um modelo de preferncias locais sobre cada ponto de vista fundamental e

    a determinar as taxas de substituio entre os PVF's, o modelo aqui proposto utiliza a metodologia

    MACBETH , desenvolvida por Bana e Costa e Vansnick. A abordagem MACBETH possibilita a

    construo de escalas de valor cardinal a partir de julgamentos semnticos feitos pelos atores.

    A fase de elaborao das recomendaes no tem um desenvolvimento definido em procedimen-

    tos cientficos, j que depende do facilitador e do problema que est a ser analisado.

    Seco I.3. Construo, tipos e propriedades de descritores

    Um ponto de vista deve refletir os valores e certas caractersticas das aes consideradas impor-

    tantes pelos decisores. Desta forma, torna-se necessrio a construo de uma funo operacional

    sobre cada um dos pontos de vista fundamentais, por forma a auxiliar a compreenso de um am-

    biente decisional complexo e de contornos mal definidos. Bana e Costa refere que necessrio

    que um ponto de vista esteja bem identificado, no que diz respeito ao seu significado e que seja

    compreendido pelos atores intervenientes no processo, servindo-se para isso da construo de

    uma funo efetivamente operacional que sirva de base gerao de (melhores ou boas) aes e

    possibilite a comparao das consequncias, absolutas ou relativas, delas.

    A construo de uma funo operacional para cada ponto de vista fundamental vai, assim, clari-

    ficar o seu significado, tornando-o mais inteligvel e fazendo com que no haja ambiguidade na

    sua interpretao pelos diferentes atores.

    A interveno do facilitador , assim, crucial neste processo de operacionalizao, desenvolvendo

    um trabalho interativo com os atores, e eventualmente, com especialistas no domnio em questo.

    Aqui iniciado um processo de aprendizagem onde se pretende a definio de um conjunto de

    nveis de impacto e onde cada nvel possa ser definido da forma mais "precisa" possvel.

    Assim, Bana e Costa define um descritor como sendo um conjunto ordenado de nveis de impacto

    plausveis associado a um ponto de vista fundamental j, denotado por Nj, onde cada nvel de

    impacto deste descritor denotado por Nk,j, e corresponde representao do impacto de uma

    ao ideal, de tal forma que a comparao de quaisquer dois nveis do descritor resulte sempre,

    numa diferenciao clara aos olhos dos atores, no que se refere aos elementos primrios de ava-

    liao que formam este ponto de vista fundamental e de onde, em caso algum, resulte qualquer

    dvida.

    Ento, condio para que um PVFj seja operacionalizvel que esteja associado a ele, um con-

    junto de nveis de impacto, bem definidos, que constituam uma escala de preferncia local (ou

    seja, que este conjunto seja dotado de uma estrutura de pr-ordenamento completa, tal que: N*,j

    ... Nk+1,j Nk,j Nk-1,j ... N0,j , estabelecendo, assim, uma ordem dos nveis de impacto classifi-

    cados pela sua atratividade). Assim, exige-se que os nveis Nj estejam totalmente ordenados entre

    um nvel de impacto de maior atratividade plausvel N*,j, e um nvel de impacto de menor atrati-

    vidade plausvel N0,j (Bana e Costa).

    Bana e Costa prope trs dimenses para a classificao de descritores. Estes podem ser quanti-

    tativos ou qualitativos; discretos ou contnuos; e finalmente diretos, indiretos ou construdos. Ke-

  • 9

    eney classifica os "atributes" em naturais, construdos ou proxy. A Tabela 2 mostra as classifica-

    es propostas por Bana e Costa e entre parnteses esto colocadas as denominaes atribudas

    por Keeney aos diversos tipos de descritores.

    Quantitativos ou

    Qualitativos

    Discretos ou

    Contnuos

    Diretos (naturais), Indiretos (proxy) ou

    Construdos (construdos)

    As duas primeiras dimenses de classificao so bastante bvias. Caso um ponto de vista funda-

    mental possa ser adequadamente descrito somente por nmeros, o descritor classificado como

    quantitativo, caso contrrio qualitativo.

    Da mesma maneira, se um ponto de vista fundamental for descrito por um nmero finito de nveis

    classificado como discreto, se o for por uma funo matemtica contnua, classificado como

    contnuo.

    Um descritor direto (ou natural) aquele onde h um conjunto de nveis naturalmente associado

    ao ponto de vista em questo (Bana e Costa). Keeney acrescenta ainda que este tipo de descritor

    aquele que, por ser de uso geral, possui uma interpretao comum para todos os atores envolvi-

    dos no processo.

    Se um descritor direto no existe ou parece inapropriado, restam ainda duas opes, o uso de um

    descritor construdo ou de um descritor indireto. Bana e Costa define um descritor indireto como

    sendo aquele que no descrevendo diretamente um ponto de vista, vai permitir torn-lo operacio-

    nal.

    Por exemplo, numa situao envolvendo o ponto de vista fundamental "acessibilidade da popula-

    o s reas centrais da cidade" no possvel a determinao direta de um "nvel de acessibili-

    dade", no entanto pode-se utilizar a "distncia mdia ao terminal de autocarro mais prximo"

    como um descritor indireto para este ponto de vista. Este tipo de descritor normalmente conhe-

    cido por "indicador" noutros domnios da cincia, tais como a economia e a administrao.

    O uso de descritores construdos torna-se necessrio pois em muitas situaes difcil, seno

    impossvel, encontrar descritores naturais para determinados pontos de vista fundamentais. A tc-

    nica para a construo de descritores consiste na combinao de estados dos elementos primrios

    de avaliao para esses pontos de vista fundamentais. Dever-se- ter em ateno, no entanto, que

    quando se torna necessrio a utilizao deste tipo de descritores, deve ser considerado um fator

    crtico ligado ambiguidade desse descritor.

    Uma exigncia bsica a ser feita a um descritor para que este operacionalize adequadamente um

    PVF a verificao da sua no-ambiguidade. Ser considerado no ambguo aquele descritor que,

    em cada um dos seus nveis de impacto, tem um significado claro e, ainda, seja suficientemente

    distinto dos descritores dos outros PVF's, de tal forma, que no permita a confuso na fase de

    Figura 2 - Tipos de Descritores para Bana e Costa e para Keeney (entre parnteses).

  • 10

    estruturao e/ou avaliao das aes (Bana e Costa). Keeney apresenta trs propriedades dese-

    jveis para os descritores:

    Mensurabilidade

    Operacionalidade

    Compreensibilidade

    Diz-se que um descritor mensurvel quando define um ponto de vista fundamental de uma forma

    mais detalhada do que este PVF sozinho, diminuindo o grau de ambiguidade envolvido na defi-

    nio dos nveis de impacto e procedendo escolha adequada do descritor para o ponto de vista

    que se quer tornar operacional.

    Um descritor operacional quando adequado para dois propsitos: (1) para descrever uma pos-

    svel consequncia de uma ao potencial num determinado PVF para o qual foi construdo e (2)

    para fornecer uma base slida de discusso para julgamentos de valor sobre a atratividade dos

    vrios nveis de impacto para o ponto de vista em questo.

    Todos os descritores devem ser compreensveis. O que significa que no deve existir ambiguidade

    na descrio das consequncias das aes potenciais em relao a determinado ponto de vista e

    no deve haver ambiguidade na interpretao destas consequncias, para que no haja perda de

    informao aquando da associao de um determinado nvel de impacto a uma ao potencial por

    uma pessoa e por outra que o interpreta.

  • 11

    Captulo II. Anlise Multicritrio.

    Seco II.1. Contexto Decisional

    Pretende-se selecionar um equipamento informtico muito porttil que ser colocado disposio

    dos quadros, da Autoridade Nacional de Proteo Civil (ANPC) e dos agentes de Proteo Civil

    (PC), que possam desempenhar as funes de Comandante de Operaes de Socorro (COS) em

    qualquer teatro de operaes (TO).

    O dispositivo deve:

    Apoiar a tomada de deciso em contexto operacional permitindo o acesso e consulta de

    bases de dados e de sistemas de informao geogrfica, nomeadamente ao SADO, etc.;

    Apoiar a recolha e difuso da situao no TO, nomeadamente atravs da captura e

    transmisso de imagem e facilitar a elaborao de relatrios;

    Permitir o contacto e partilha de informaes com os comandos e subordinados,

    nomeadamente em videoconferncia e receber e tratar as informaes de despacho;

    Possibilitar a ligao internet e incluir um browser com compatibilidade total com os

    servidores dos servios nacionais relevantes;

    O dispositivo ser utilizado tanto em PC como em TO. Preferencialmente o seu invlucro dever

    incorporar resistncia ambiental IP55/7 segundo a norma NP EN 60529:1994/A 1:2002 (Ed. 1),

    visto prever-se a sua utilizao no exterior.

    Ter um ecr ttil, multitoque, com a resoluo mnima XGA 1024x768 ou superior, prova de

    riscos e com proteo de quebra, preferencialmente com vidro CORNING GORILLA 2 ou

    equivalente. A qualidade de resoluo do ecr ser importante para a visualizao de certos fi-

    cheiros.

    O dispositivo deve permitir a comunicao WLAN segundo a norma IEEE 802.11-2007 a/b/g/n

    para ligao a WAP ou Wrouters, pblicos ou particulares, para poder facilmente receber e enviar

    documentao/informao importante para a operao. Dever tambm estar equipado com o sis-

    tema Bluetooth verso 3.0 da classe 2, ou 1, para permitir o emparelhamento com impressoras

    ou outros perifricos. fator preferencial a incorporao de modem, no mnimo, GSM 3,5G

    (HSDPA) que permite a ligao internet em banda larga sem necessidade de recurso a disposi-

    tivo exterior.

    O dispositivo deve incorporar cmara vdeo dorsal de resoluo no inferior a 3 Mpx, com capa-

    cidade de gravar vdeo de alta definio HD 1080p (FullHd-19201080-2.1 Mpx-16:9) e registar

    fotograficamente sempre que necessrio. Dever ainda estar equipado com cmara frontal de re-

    soluo no inferior a 2 Mpx, com capacidade de gravar vdeo, microfone e colunas internas que

    possibilitem a realizao de videoconferncia e aplicaes multimdia.

    O dispositivo deve ser equipado com processador de nova gerao, dual ou quad core, com gesto

    interna de energia e com velocidade de relgio que garanta a minimizao de tempos na iniciao

    de aplicaes e carregamento de ficheiros de dados. Dos tipos Tegra3 (AMD) ou CortexA15

  • 12

    (ARM) ou outro similar, de baixo consumo. Deve ser equipado com as portas padro de expanso

    e ligao a perifricos mini-USB 2.0, mini HDMI, jack udio 3,5mm, micro SD 64Gb. O dispo-

    sitivo deve ser equipado com acelermetro, giroscpio e sensor luminosidade para gesto ade-

    quada do display e sensor a-GPS (erro mximo de 50m) que possibilita a utilizao de servios

    de localizao nas aplicaes relevantes. secundrio, mas relevante, a possibilidade de utiliza-

    o de teclado no virtual em PC para facilitar a introduo de dados e elaborao de documentos.

    A bateria deve possibilitar uma autonomia mnima de 5 horas em qualquer funo, 5 dias em

    stand-by com Wi-fi on. O equipamento deve ser acompanhado com carregadores para ligao a

    230V AC e a isqueiro de automvel, 12V DC.

    O dispositivo deve ser dotado de S.O. de ltima gerao, Windows 8 ou Android 4 que dever

    permitir a instalao de app que permita a visualizao e edio de arquivos nos formatos doc,

    docx, odt, xls, xlsx, ods, txt, rtf, ppt, mpp, mdb, odb, jpg, gif, tiff, png, dwg, dwf, pdf, xps, etc. a

    partir de servidores pblicos ou dedicados.

    Um exemplo de dispositivo que respeita o conjunto da especificao o Sony XPERIA TABLET

    Z LTE.

    Seco II.2. Estruturar o problema

    Seco II.2.1. Mapeamento Cognitivo

    Foi aplicada a tcnica Post-it em formato digital. Cada elemento do grupo preencheu 5 Post-it.

    Destes foram escolhidos os seis pontos de vista fundamentais que esto representados na imagem.

    A deciso de qual o equipamento a escolher para responder ao definido anteriormente necessita

    da definio de critrios que qualifiquem as vantagens relativas dos vrios equipamentos propos-

    tos. A utilizao exaustiva das definies feita anteriormente originaria um ambiente de deciso

    excessivamente enovelado que no conduziria a uma concluso eficaz. Tambm vrias das carac-

    tersticas especificadas so comuns a todos os modelos propostos pelo que a sua apreciao

    dispensvel.

    Figura 3 - Sony Xperia Z LTE

  • 13

    Selecionaram-se portanto um conjunto de descritores que caracterizam o fundamental do equipa-

    mento para a utilizao preconizada. Esses descritores podem ou no englobar mais do que uma

    caracterstica. Estes descritores so os Pontos de Vista Fundamentais (PVF) na tomada de deciso.

    A especificao resistncia ambiental IP55/57 foi descartada como fator absoluto passando a

    fazer parte como fator preferencial do PVF Resistncia.

    A especificao ecr ttil, multitoque, com a resoluo mnima XGA 1024x768 foi mantida

    como absoluta e a sua inexistncia fator de excluso automtica.

    A especificao prova de riscos e com proteo de quebra foi renomeada como Resistncia

    do vidro e agora um Ponto de Vista Elementar do PVF Resistncia.

    As trs especificaes para WLAN, GSM e Bluetooth so mantidas mas agrupadas no PVF Co-

    municao.

    As especificaes relativas a cmaras vdeo, altifalantes e microfone, portas padro, processador,

    acelermetro, giroscpio e sensor luminosidade so mantidas como configurao Base. A sua

    inexistncia fator de excluso automtica. Teclado externo, maior capacidade de memria e

    GPS so fatores de melhoria do desempenho e so considerados como alternativa.

    A especificao relativa a autonomia foi alterada, agora a definio de mnimos 8 horas em

    estado ativo.

    Foi definida uma nova especificao/caracterstica designada visualizao que explicita o con-

    ceito vagamente aflorado na definio de contexto. Essa caracterstica incorpora as propriedades

    que permitem a dados serem visualizados em ambientes exteriores e em situao de luz solar

    indireta mas de elevada luminosidade. Do ponto de vista tcnico significa que o ecr dever ter

    luminncia, normalmente chamada de brilho ou luminosidade, elevada.

    Figura 4 - Utilizao da tcnica Post-it

  • 14

    Seco II.2.2. Tabela de Pontos de Vista Fundamentais

    PVF Nome Definio

    PVF-1 Peso Peso tem o sentido utilizado em linguagem corrente, tudo aquilo que fatiga, cansa e enfraquece o desempenho fsico do utilizador. A unidade de medida o grama (g). Pretende-se um equipamento muito porttil, o peso o fator chave na portabilidade j que a dimenso est balizada pela di-menso do ecr. A escala de classificao ser relativa amostra de 495g a 888g. Peso inferior melhor.

    PVF -2 Autonomia Autonomia mede o tempo durante o qual o dispositivo se mantm operacional sem necessidade de ser ligado a fonte de alimentao externa. A unidade de medida minutos (min). Esse tempo medido com o dispositivo ativo com Wi-Fi ativo. Escala contnua comea em 480 min e aumenta at 960 min. Autonomia maior melhor.

    PVF-3 Resistncia Resistncia a capacidade do dispositivo para suportar solicita-es externas sem se danificar nem reduzir as suas funcionalida-des. So previstos 3 tipos de solicitaes. PVE-3.1 - Resistncia melhorada do Vidro (0, 1) PVE-3.2 - Proteo contra a penetrao de objetos slidos (EN 60.529) PVE-3.3 - Proteo contra a penetrao de gua (EN 60.529) O PVF medido por uma escala de 3 dgitos, em que o 1 dgito representa o PVE3.1, o segundo o PVE3.2 e o terceiro o PVE3.3. As combinaes possveis so: 000, 033, 055, 057, 100, 133, 155, 157. Na amostra s existe 133 e 157. Resistncia maior melhor.

    PVF-4 Visualizao Visualizao representa as caractersticas da apresentao de ima-gem. PVE-4.1 Visvel luz do sol. Critrio: 0, 1 (No, Sim). Visvel luz

    do dia melhor. PVE-4.2 Resoluo, nmero de pixeis que podem ser exibidos em

    cada eixo. Unidade de medida N pixel eixo X x N Pixel eixo Y. Maior melhor

    PVE-4.3 Dimenso do cran na diagonal. A unidade de medida polegadas (pol., ) para dimenses comerciais. As di-menses comerciais possveis so; 10,1 e 11,6. Maior melhor Valores possveis, para o PVF, so por ordem crescente:

    0-1280x800-10,1 0-1366x768-10,1 0-1920x1200-10,1 1-1280x800-10,1 1-1366x768-10,6 1-1920x1200-10,1 1-1920x1200-11,6

  • 15

    Na amostra existem todas as possibilidades. Visualizao luz do dia com maior resoluo e maior dimenso melhor.

    PVF-5 Comunicao Comunicao caracteriza a capacidade de o dispositivo estabele-cer ligaes de dados nos 3 protocolos definidos: normas IEEE 802.11-2007 a/b/g/n; Bluetooth V3.0; e GSM 3,5G (HSDPA). PVE-5.1 GSM (No, Sim, Sim melhorado) (0,1,2) PVE-5.2 Bluetooth (No, Sim, Sim melhorado) (0,1,2) PVE-5.3 WI-FI (Sim, Sim melhorado) (0,1) Valores ordenados para o PVF so: 221, 121, 111, 021, 011 Na amostra existem todas as possibilidades. Comunicao com GSM melhorado, Bluetooth melhorado e WI-Fi melhorado melhor.

    PVF-6 Funcionalidade Agrupa as especificaes mnimas de Hardware e permite consi-derar a existncia de adicionais. A especificao mnima (Base) composta por: Processador 2/4 ncleos com velocidade de relgio superior a 1 GHz, Microfone c-mara vdeo dorsal (3Mpx) e frontal (1Mpx), 1GB RAM, 16GB Disco, Jack 3,5mm micro-udio, porta USB 2.0, micro SDHC 32GB, acele-rmetro, giroscpio, sensor luminosidade. Os adicionais interessantes so: Teclado externo, Micro SDXC, GPS. A escala analgica ordenada da amostra : Base + mSDXC Base + GPS Base + Teclado + mSDXC Base + Teclado + GPS Funcionalidade Base + Teclado + GPS melhor.

  • 16

    Seco II.2.3. Diagrama de Pontos de Vista Fundamentais

    Projeto

    TABLET

    PVF-3

    Resistncia

    PVF-4

    Visualizao

    PVF-2

    Autonomia

    PVF-5

    Comunicao

    PVE-4.2

    Dimenso

    PVE-4.3

    Resoluo

    PVE-4.1

    Vsivel com luz do

    Sol

    PVF-1

    Peso

    PVF-6

    Funcionalidade

    PVE-3.2

    Proteo contra

    slidos

    PVE-3.3

    Proteo contra

    lquidos

    PVE-3.1

    Resistncia Vidro

    PVE-5.2

    Bluetooth

    PVE-5.3

    WI-FI

    PVE-5.1

    GSM

  • 17

    Seco II.3. Construo das Funes de Valor e Apuramento dos Valores Parciais

    Neste trabalho utilizamos um programa informtico de Apoio Deciso (M-MACBETH).

    Esse programa efetua uma apreciao dos graus de atrao que cada elemento analisado revela.

    Isto , faz uma apreciao qualitativa da apetncia de um dado produto e de cada uma das suas

    caractersticas principais para o avaliador.

    Essas caractersticas, Pontos de Vista Fundamentais, so organizadas em rvore de valores. A

    organizao em rvore facilita uma apreenso estruturada dos aspetos fundamentais do problema

    em apreciao.

    Para racionalizar a definio de escalas de apreciao adotou-se para todos os PVF uma escala de

    0 a 100, em que 100 corresponde a melhor e 0 a pior.

    Optou-se por uma escala nica para no confundir na apreciao intelectual do problema, mais

    intuitivo pensar sempre sobre a mesma escala. A escala escolhida foi de 0 a 100 para possibilitar

    a utilizao de nmeros inteiros sem comprometer a resoluo da escala.

    Figura 5 - rvore de valores

  • 18

    PVF-1 Peso

    O critrio definido para este ponto de vista fundamental quantitativo, medido em gramas. O

    valor 100 est associado ao menor peso da amostra em anlise. O valor 0 est associado ao maior

    peso da amostra. Os outros valores da amostra so introduzidos discretamente como valores quan-

    titativos e o nvel de desempenho relativo caracterizado. Daqui resulta uma funo de valor no

    linear que representa a apreciao.

    O equipamento de maior peso muito penalizado e divide a escala praticamente ao meio. Para os

    outros dispositivos o peso da pontuao aproximadamente proporcional ao peso.

    Para o mais leve h maior atratividade e portanto uma bonificao na pontuao, por isso a dife-

    rena de pontos entre o 1 e o 2 pesos e entre o 5 e 6 so iguais, 14 pontos, embora as diferenas

    de peso sejam diferentes respetivamente 40 e 55 g.

    A diferena de pontos entre os 2 e 3 pesos de 13 pontos correspondendo a 52 g de diferena,

    A diferena de pontos entre os 3 e 4 pesos de 5 pontos, a diferena entre pesos de apenas

    13g.

    A diferena de pontos entre os 4 e 5 pesos de 9 pontos, quase o dobro da anterior para uma

    diferena entre pesos de apenas 25 g, praticamente o dobro da anterior.

    A diferena de pontos entre os 6 e 7 pesos de 45 pontos, quase metade da escala, correspon-

    dendo a 208 g de diferena, quase metade da diferena de pesos da escala.

    Figura 6 - Funo de valor e matriz de atratividade do PVF-1

  • 19

    PVF-2 Autonomia

    O critrio definido para este ponto de vista fundamental quantitativo, medido em minutos. O

    valor 100 est associado maior autonomia da amostra em anlise. O valor 0 est associado

    menor autonomia da amostra. Os outros valores da amostra so introduzidos discretamente como

    valores quantitativos e o nvel de desempenho relativo caracterizado. Daqui resulta uma funo

    de valor que representa a atratividade.

    A melhor autonomia tem o valor 100 e a pior o valor 0. A segunda melhor autonomia tem o valor

    50 j que corresponde ao valor mdio entre a melhor e a pior. Os restantes valores apesar de

    definidos em funo da atratividade so tambm proporcionais. O Grfico da funo de valor

    resulta numa reta.

    PVF-3 Resistncia

    O critrio definido para este ponto de vista fundamental qualitativo e mede a resistncia a soli-

    citaes externas. O PVE-3.1 no tem aplicao j que todos os componentes da amostra apre-

    sentam resistncia melhorada do vidro. Assim a escala resultante binria correspondendo a sim

    ou no resistncia ambiental melhorada. Para manter a escala os valores possveis so 0 e 100.

    Como s h dois valores a escala automtica.

    Figura 7 - Funo de valor e matriz de atratividade do PVF-2

    Figura 8 - Funo de valor e matriz de atratividade do PVF-3

  • 20

    PVF-4 Visualizao

    O critrio definido para este ponto de vista fundamental qualitativo e mede as caractersticas de

    apresentao visual de dados. O aspeto principal corresponde ao PVE-4.1 visvel luz do sol e

    divide a amostra em dois grupos na escala. A resoluo o segundo critrio em importncia,

    dimenso menos importante.

    A diferena entre as 1 valor e 2 posies devida unicamente dimenso na diagonal, a dife-

    rena de pontos atribuda a mnima 14.

    A diferena entre a 1 e 3 posies relativa a dimenso e resoluo. A diferena de pontos j

    relevante, 36 pontos.

    A diferena entre visvel luz do dia e no visvel (3,4) mxima, 45 pontos.

    As diferenas entre resolues para a mesma dimenso diagonal (2,3 e 5,6) so similares 21 e

    22 pontos.

    PVF-5 Comunicao

    O critrio definido para este ponto de vista fundamental qualitativo e mede as caractersticas de

    comunicao dos equipamentos na amostra. O aspeto principal corresponde ao PVE-5.1.

    A escala homognea e proporcio-

    nal, os intervalos so similares.

    Figura 9 - Funo de valor e matriz de atratividade do PVF-4

    Figura 10 - Funo de valor e matriz de atratividade do PVF-5

  • 21

    PVF-6 Funcionalidade

    O critrio definido para este ponto de vista fundamental qualitativo e garante a existncia das

    especificaes mnimas e pontua alternativas interessantes. Na amostra existem quatro alternati-

    vas que so organizadas por ordem de atratividade.

    A diferena entre as 1 e 2 posies idntica diferena entre as 3 e 4, 25 pontos. As diferenas

    qualitativas so tambm idnticas.

    A diferena entre as 1 e 3 posies idntica diferena entre as 2 e 4, 75 pontos. As diferenas

    qualitativas so tambm idnticas.

    Resultados da fase construo de funes de valor.

    Do conjunto de funes de valor criadas resultam as seguintes tabelas de performances e de or-

    denaes anteriores ponderao.

    Figura 11 - Funo de valor e matriz de atratividade do PVF-6

    Figura 12 - Tabelas de performance e ordenaes

  • 22

    Seco II.4. Determinao dos Coeficientes de Ponderao

    A determinao dos coeficientes de ponderao feita em duas fases, primeiro ordenando os

    critrios pela sua atratividade, tendo em conta as consideraes do contexto decisional, utilizando

    o mtodo de tradeoff procedure.

    O PVF dominante o PVF-1 Peso, o equipamento deve ser muito porttil.

    Em segundo lugar figura o PVF-5 Comunicao. primordial receber e transmitir informaes.

    O equipamento ser utilizado no exterior em operao. O PVF-4 Visualizao mais importante

    que os PVF 2, 3 e 6.

    O equipamento deve operar durante todo o tempo na frente de operaes sem ser recarregado, O

    PVF para esta funo o PVF-2 Autonomia. mais importante que os PVF 3 e 6.

    Na frente de operaes as condies ambientais so rigorosas. O PVF-3-Resistncia mais im-

    portante que o 6.

    Em seguida utilizou-se o software M-Macbeth para gerar valores para os coeficientes com base

    na ordenao estabelecida. Estando os critrios ordenados utilizou-se o M-Macbeth para definir

    a ponderao. A classificao dada pelo M-Macbeth resulta da classificao de atratividade entre

    os PVFs.

    Daqui resultaram, aps correo manual, a matriz de atratividade e o histograma de ponderao

    que se apresentam nas figuras 14 e 15.

    Figura 13 - Diagramas de atratividade relativa.

    Figura 14 - Matriz de atratividade da ponderao

  • 23

    Existindo 6 PVF caso todos tivessem o mesmo peso, o valor da ponderao seria 16.66 em todos

    eles.

    A ponderao definida privilegia o PVF principal, o PVF-1, este tem um peso de 24,4%, afas-

    tando-se em 3,8 pontos percentuais do 2.

    Os PVF 5, 4 e 2, com o 2, 3 e 4 pesos surgem num grupo compacto com um afastamento

    mnimo de 1,5 pontos percentuais de diferena entre si.

    O PVF-5 tem um peso de 20,6%. O PVF-4 tem um peso de 19,1%. O PVF-2 tem o peso de 17,6%.

    A diferena entre pesos, 1,5%, corresponde bem diferena de atratividade fraca que carateriza

    a opinio sobre estes PVF,

    O PVF-3 aparece na 5 posio o que corresponde atratividade relativa definida anteriormente.

    Tem o valor de 12,2% com o afastamento de 5,4 pontos percentuais para o anterior. Este afasta-

    mento est adequado diferena de atratividade.

    Por fim o PVF-6 fica em 6 lugar com o peso de 6,1%. O afastamento ao anterior de 6,1 pontos

    percentuais o que se adequa sua muito menor atratividade, mas suficiente para que tenha efeito

    sobre o apuramento dos valores globais de classificao.

    Figura 15 - Histograma da

    ponderao

  • 24

    Seco II.5. Apuramento dos valores globais das alternativas

    Definida a ponderao o M-Macbeth gera uma classificao para a amostra. Obtemos os resulta-

    dos indicados na figura 16.

    A classificao adequada. O XPZ est na 1 posio, que resulta de ter alcanado dois 1 lugar,

    dois 2 lugar e dois 3 lugar, obtendo o total de 73,17 pontos ou seja, atinge 73,17% do mximo

    possvel, que nunca alcanado.

    O termmetro global, figura 17 mostra o resultado do apuramento dos valores globais. O XPZ

    surge destacado, o VIVOTAB aparece em 2 lugar em perseguio e os restantes equipamentos

    ficam muito agrupados criando um grupo compacto sem diferenciao relevante.

    A diferena de pontuao entre os dois melhores classificados de 15,8 pontos ou 15,8%.

    Esta diferena resulta da melhor performance do XPZ nos PVF-1, 3 e 4, nos quais o saldo positivo

    de +3,42%, +12,20% e +16,43% respetivamente, o que a vantagem do VIVOTAB nos PVF-2 e

    6 respetivamente +13,2% e +3,05% no consegue compensar.

    Figura 16 - Tabela de apuramento dos valores globais

    Figura 17 - Termmetro

    global

  • 25

    O perfil de diferena ponderado apresentado na figura 18 ilustra bem a diferena das classifica-

    es ponderadas dos 2 equipamentos e justifica o afastamento em pontos.

    Figura 18 - Perfil de diferena ponderado

  • 26

    Seco II.6. Validao dos resultados

    Seco II.6.1. Anlise de Sensibilidade no Peso

    Apresenta-se em seguida a anlise de sensibilidade no peso efetuada entre os dois primeiros clas-

    sificados. Em trs dos seis PVF no h interseo. Nos trs PVF em que a linha do primeiro

    classificado intersecta a linha do 2 classificado, o cruzamento fora do campo de variao do

    peso pelo que qualquer alterao ao julgamento do peso no provocar alterao no resultado. S

    em um dos PVF, o PVF-2, a interseo suficientemente prxima do intervalo de variao para

    merecer apreciao.

    Seco II.6.2. Anlise de robustez

    Na anlise de robustez efetuada pelo M-Macbeth verificamos que todas as pontuaes globais

    obtidas esto em situao de preponderncia (positiva). Isto representa que na maioria, mais de

    50% das combinaes possveis, a posio relativa se mantm.

    Figura 19 - Grficos de anlise de sensibilidade no peso

  • 27

    O VIVOTAB est em posio de superioridade relativamente ao GTAB2, sempre superior em

    qualquer combinao possvel de julgamentos.

    A anlise de robustez do M-Macbeth apresentada na figura.

    Figura 20 - Anlise de robustez

  • 28

    Captulo III. Informao sobre os modelos na amostra

    Os modelos de tablet considerados nesta avaliao so os seguintes:

    Abreviatura Posio Marca Modelo Logotipo

    XP Z 1 SONY XPERIA Z LTE

    VIVO TAB 2 ASUS VIVOTAB RT 3G

    GNOTE 3 SAMSUNG GNOTE10.14G

    GTAB 2 4 SAMSUNG GTAB210.13G

    TPAD 5 ASUS TPAD INFINITY TF700KL

    SURFACE 6 MICROSOFT SURFACE RT

    TSHB 7 TOSHIBA AT300SE

    ATIVPC 8 SAMSUNG ATIVPXE700-A03PT

    Os resultados alcanados pelos vrios equipamentos so apresentados em seguida:

    Perfil XP Z

    Perfil TPAD

    Perfil VIVOTAB

    Perfil GTAB2

    Perfil GNOTE

    Perfil SURFACE

    Perfil TSHB

    Perfil ACTIVPC

  • 29

    Captulo IV. Anlise custo-benefcio

    A anlise custo-benefcio foi elaborada com recurso ao M-Macbeth. Nesta anlise o M-Macbeth

    integra as pontuaes em ordem ao custo e traa um grfico que apresenta o custo no eixo das

    abcissas por ordem decrescente e a pontuao por ordem crescente no eixo das ordenadas.

    A rea resultante a rea da amostra e o seu limite representa a fronteira de eficincia sobre a

    qual se situam os equipamentos de eficiente relao de custo-benefcio.

    Todos os restantes equipamentos da amostra so rejeitados como ineficientes.

    Analisando o grfico constatamos que h 3 modelos na fronteira eficiente. Estes so:

    Estes modelos so os nicos em relao aos quais a avaliao prossegue, ir-se- em seguida veri-

    ficar os ndices de eficincia absoluta de cada modelo e em seguida a relao custo-benefcio

    relativa.

    Os ndices de eficincia de cada modelo esto calculados na tabela seguinte.

    Abreviatura Posio Posio na anlise C/B Custo Pontos

    XP Z 1 1 649 73.17

    GTAB 2 4 2 439.90 41.00

    TSHB 7 3 299 35.42

    XPZ GTAB2 TSHB

    73,17

    649,0= 0,11

    649,0

    73,17= 8,9

    41,00

    439,9= 0,09

    439,9

    41,00= 10,7

    35,42

    299,0= 0,12

    299,0

    35,42= 8,2

    Figura 21 - Grfico custo-benefcio

  • 30

    E a relao de eficincia em custo/benefcio dada pela tabela seguinte;

    Importa concluir se a vantagem em performance do XPZ sobre o GTAB2 conduz sua escolha

    apesar de uma diferena de custo de 209,10.

    Utilizaremos o perfil de diferena ponderado para analisar esta diferena.

    E verificamos que o 1 classificado na anlise C/B tem vantagem competitiva importante nos PVF

    1, 3 e 4 respetivamente de 6,56%, 12,20% e 16,43% quando o GTAB2 s leva vantagem no PVF-

    6 que o menos importante de acordo com a deciso na ponderao.

    Assim, ser acertado decidir pela escolha do equipamento que ficou colocado em 1 lugar tanto

    na anlise multicritrio pura como na anlise custo-benefcio.

    XPZ em relao a GTAB2 GTAB2 em relao a TSHB XP Z em relao a TSHB

    32,17

    209,1 100 = 15,38%

    5.58

    140.9 100 = 3,96%

    37.75

    350 100 = 10,8%

    Figura 22 - Perfis de diferena XPZ/GTAB2

  • 31

    Captulo V. Recomendao sobre o modelo a escolher

    A apreciao efetuada sobre a amostra disponvel conduz recomendao de escolha do modelo

    SONY TABLET XPERIA Z LTE como o mais adequado finalidade pretendida.

    Este modelo respeita todos os requisitos definidos no contexto decisional e a maioria dos opcio-

    nais, obtm a mais alta pontuao na apreciao ponderada dos Pontos de Vista Fundamentais,

    apresenta a melhor performance e uma relao custo benefcio favorvel.

  • 32

    Bibliografia

    Bana e Costa, A. (1992). Structuration, Construction et Exploitation d'un Modle

    Multicritre. Lisboa: Universidade Tcnica de Lisboa.

    Fernandes Thomaz, J. C., & Leito, M. L. (1998). SISTEMAS DE APOIO DECISO.

    Lisboa: Universidade Lusada.

    Keeney, R. (1992). Value-Focused Thinking. Harvard: Harvard University Press.

    Kirkwood, C. W. (1997). Strategic Decision Making: Multiobjective Decision Analysis

    with Spreadsheets. Belmont, CA: Duxbury Press.