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ANOS FINAIS – LÍNGUA PORTUGUESA - 7º ANO
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ALUNOS
Caro aluno,
Nesta semana, vamos ler um trecho de um caso de SHERLOCK HOLMES -
personagem famoso das narrativas de enigma, criado por Sir. Arthur Conan Doyle.
Também vamos avançar no estudo do INFOGRÁFICO. Espera-se que você possa ampliar
seus conhecimentos, envolvendo a leitura, a análise linguística e a escrita, dando
continuidade a seus estudos. Realize as propostas com autonomia, empenho e
tranquilidade.
Para realizar os exercícios de Língua Portuguesa você pode utilizar o seu caderno
da disciplina. Lembre-se de colocar a data, o número da aula (AULA 1, 2, 3) e o número
da atividade.
AULA 1 (50 minutos/1h/a)- CAMPO ARTÍSTICO-LITERÁRIO
LENDO UM CASO DE SHERLOCK HOLMES
1. Você sabe quem é Sherlock Holmes? Se você o conhecer, escreva em seu caderno
algumas de suas características.
Você lerá um trecho da obra de um dos autores mais famosos da narrativa de enigma
– Sir Arthur Conan Doyle –, que criou uma das personagens mais extraordinárias da
literatura policial: Sherlock Holmes. Ler uma história policial de Conan Doyle é mais do
que divertido! É conhecer uma das principais fontes de inspiração de escritores de histórias
policiais.
Você pode achar a linguagem um pouco difícil, pois esta história foi escrita há quase
um século, na Inglaterra, quando os costumes eram outros, a linguagem e a língua também.
Não se preocupe com isso... Ao ler a narrativa, você tem um desafio: resolver o caso “Mr.
Josias Amberley” antes de Sherlock Holmes! Será que você consegue?
PRIMEIRA PARTE
Componente Curricular: LÍNGUA PORTUGUESA
Ano / Fase: 7º ANO
Período: De 08 a 12 de junho
ANOS FINAIS – LÍNGUA PORTUGUESA - 7º ANO
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ALUNOS
Naquela manhã, Sherlock Holmes estava tristonho e filosófico, sua natureza prática
e vivaz era sujeita a tais crises.
– Você viu? – indagou.
– Quem? O velho que acaba de sair?
– Esse mesmo.
– Sim. Passei por ele na porta.
– Que tal lhe pareceu?
– Uma criatura acabada. Patético, fútil, curvado.
– Exatamente, Watson. Patético e fútil. Mas a
própria vida, às vezes, não é patética e fútil?
– É um dos seus clientes?
– Supondo que posso lhe dar esse nome. Foi a Scotland Yard que mandou aqui.
– De que se trata?
Holmes pegou um cartão ensebado que estava em cima da mesa.
– Josias Amberley. Diz ele que era sócio da firma Brickfall & Amberley, fabricante de
materiais artísticos. Você já deve ter visto o nome deles por aí em caixas de tintas. Ele fez
seu pé-de-meia, aposentou-se aos 61 anos, comprou uma casa em Lewsiham e foi
descansar depois de uma vida de muito trabalho. Era de supor que o seu futuro seria suave
e seguro.
– Realmente.
Holmes passou os olhos sobre as notas que
escrevera às pressas nas costas de um envelope.
– Aposentou-se em 1896, Watson. No início
de 1897 casou-se com uma mulher vinte anos mais
moça que ele – mulher de boa aparência, se a
fotografia não engana. Dinheiro, esposa, lazer –
parecia ter diante de si uma vida boa. Contudo,
passados dois anos, ele está transformado, como
você viu, numa verdadeira ruína humana.
– Mas o que aconteceu?
ANOS FINAIS – LÍNGUA PORTUGUESA - 7º ANO
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ALUNOS
– A velha história, Watson. Um amigo traiçoeiro e uma esposa volúvel. Ao que
parece, Amberley tem uma mania na vida, que é o jogo de xadrez. Morava não longe dele,
em Lewshiham, um jovem médico que é também enxadrista. Tenho aqui o nome dele – Dr.
Ray Ernest. Este moço frequentava a casa, daí resultando naturalmente uma certa
intimidade entre eles e Mrs. Amberley, visto que, você há de convir que nosso
desafortunado cliente tem poucos dotes físicos, ainda que possa ter grandes qualidades
morais. Os dois fugiram na semana passada, tomando rumo ignorando. O pior é que a
esposa infiel carregou, como se fosse sua
bagagem pessoal, uma certa caixa de
documentos, levando nela uma boa parte das
economias do marido. É possível encontrar a
dama? Pode-se reaver o dinheiro? Até aqui se
trata de um problema comum, mas que é de
suma importância para Josias Amberley.
– Você vai fazer o quê?
– Acontece que a pergunta imediata, meu caro Watson, é esta: O que vai fazer você?
– se é que quer ter a bondade de me substituir. Você sabe que eu ando preocupado com
esse caso dos dois patriarcas egípcios, que hoje deve ter uma solução. Não me sobra
tempo para ir a Lewsiham e é certo que informações colhidas no local têm um valor
especial. O velhote insistiu muito para que eu fosse, mas fiz-lhe ver a impossibilidade em
que me encontrava.
– Estou pronto para fazer o que for possível.
E foi assim que, numa tarde de verão, parti para Lewsiham, sem nem em sonho supor
que, na semana seguinte, o negócio em que eu me envolveria, havia de empolgar a opinião
pública da Inglaterra.
1. Você consegue dizer quem é o narrador da história?
2. Copie o quadro da página seguinte e comece a preenchê-lo. Preencha-o a lápis e
não apague o que for escrevendo, para que depois possa recuperar a forma como o
autor vai construindo a história. Você deverá continuar preenchendo esse quadro
durante toda a leitura da narrativa. Faça uma lista das personagens que forem
aparecendo pelo meio da narrativa e escreva o que elas são ou parecem ser, que
motivos poderiam ter para cometer o crime e as pistas que confirmam ou descartam
a suspeita.
ANOS FINAIS – LÍNGUA PORTUGUESA - 7º ANO
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ALUNOS
Personagens O que
são?
O que parecem
ser (vítimas,
suspeitos,
investigadores,
testemunhas,
etc.)?
Motivos
que
poderiam
ter levado
ao crime?
Pistas ou
motivos
que
confirmam
a
suspeita?
Motivos
que
descartam
a
suspeita?
Sherlock Detetive Investigador
Escreva nomes dos lugares que vão aparecendo na história e diga o que é cada lugar: Ex.: Lewisham - cidade onde mora Mr. Josias Amberley.
SEGUNDA PARTE
Só à noite voltei a Baker Street e pude apresentar o relatório da minha missão. Holmes
tinha o corpo magro enterrado numa vasta poltrona, o cachimbo a expelir baforadas de
tabaco forte que formavam bolinhas no ar, enquanto as pálpebras lhe caíam tão flácidas e
preguiçosas sobre os olhos que se diria que teria adormecido se, a cada parada ou a cada
passagem mais discutível da minha narrativa, elas não se erguessem um pouco, e dois
olhos, penetrantes como punhais, não penetrassem no meu íntimo.
– A casa de Mr. Josias Amberley chama-se “Sossego” – expliquei. – Penso que havia
de lhe interessar, Holmes. Você conhece os arredores das cidades, as monótonas ruas
com suas casas de tijolo, as cansativas estradas suburbanas. Bem no centro delas...
– Basta de poesia, Watson, disse Holmes com severidade. – Já sei que há um muro alto
de tijolo.
– Justamente. Eu não poderia saber qual é o “Sossego” se não tivesse perguntado a
um homem que estava parado na rua a fumar. Não é sem motivo que falo nesse indivíduo.
Era um homem alto, moreno, bigodudo de ar marcial. Fez uma inclinação de cabeça
respondendo à minha indagação e me dirigiu um olhar interrogativo bastante curioso, que
um pouco mais tarde me veio à lembrança. Nem bem havia eu transposto a cancela, vi Mr.
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ALUNOS
Amberley que vinha pelo caminho que vai ter à sua casa. Eu o tinha visto muito ligeiramente
hoje de manhã e ele me causou uma aparência me pareceu até mesmo anormal.
– Naturalmente eu também a examinei, mas, contudo,
gostaria de saber a sua impressão – disse Holmes.
– Suas costas eram curvadas como se carregasse um
enorme peso. Todavia ele não era o fracalhão que eu a
princípio imaginava, pois seus ombros e o peito têm
conformação gigantesca, embora o corpo se vá afinando
até o par de pernas.
– Sapato esquerdo enrugado, direito liso.
– Isso eu não observei.
– Sei que não. Eu reparei no seu membro artificial. Mas prossiga.
– Impressionei-me com os anéis de cabelo branco que se enroscavam debaixo do velho
chapéu de palha, o rosto de expressão feroz e as feições fundamente marcadas.
– Muito bem, Watson. O que ela disse?
– Contou-me como vítima a história das suas mágoas. Fomos andando juntos pelo
caminho e eu aproveitei para dar uma olhada ao redor. Nunca vi tamanho abandono e
desleixo. No jardim, as plantas iam crescendo brigando com o mato alto em volta. Não se
vê ali vestígio de mãos humanas.
Não sei como qualquer mulher decente podia tal estado de coisas. A casa não ficava
excluída do desmazelo geral, mas o pobre homem parecia também ter reparado nisso, pois
via-se no centro do corredor uma lata com tinta verde e ele trazia na mão esquerda uma
broxa grossa. Tinha estado a trabalhar nas partes de madeira da casa. Levou-me a um
aposento interior, emporcalhado como o resto, e tivemos uma longa conversa. É claro que
ele manifestou o seu desapontamento por você não ter ido em pessoa.
“Realmente não era de esperar”, disse ele, “que um indivíduo modesto como eu,
especialmente depois do enorme prejuízo que sofri, pudesse obter a completa atenção de
um homem tão famoso como Mr. Sherlock Holmes”. Garanti-lhe que a questão não era
dinheiro. “Não, eu sei”, disse ele, “eu sei que para ele é a arte pela arte; mas mesmo do
lado artístico do crime ele aqui podia encontrar alguma coisa para estudo. É a natureza
humana, Dr. Watson, a negra ingratidão de tudo isso! Quando foi que neguei o menor dos
seus pedidos? Já houve mulher alguma tão mimada? E aquele moço? Dir-se-ia que era
meu filho. Ele tinha carta branca nesta casa. E, no entanto, veja como ambos me trataram!
Oh, Dr. Watson, que mundo cruel!”. Foi esse o seu refrão durante uma hora ou mais.
ANOS FINAIS – LÍNGUA PORTUGUESA - 7º ANO
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ALUNOS
Ao que parece, o pobre homem não desconfiava de qualquer trama. Viviam sós, sendo
a única pessoa de fora uma mulher que vem de dia e deixa o serviço todas as tardes às
seis horas. Na noite da fuga, o velho Amberley, desejando agradar a esposa, comprara dois
lugares no balcão de Haymarket Theatre. No último momento ela se queixou de dor de
cabeça e não quis ir. O homem foi sozinho. Parecia não haver dúvida quanto ao fato, dado
que ele exibiu o bilhete não utilizado que comprara para a esposa.
– Isso é notável, muito notável – disse Holmes, cujo interesse
pelo caso parecia ir aumentando. – Queira continuar, Watson. Sua
narrativa está me prendendo muito. Você examinou o bilhete? Por
acaso tomou nota do número?
– Foi por acaso mesmo, mas tomei, sim – respondi com um
certo orgulho. – Aconteceu que era meu número de matrícula no
colégio, trinta e um, e me ficou na cabeça.
– Excelente, Watson! Quer dizer que o número dele era ou trinta
ou trinta e dois.
– Tal e qual – respondi, meio desnorteado. – E a fila é B. Mostrou-me sua caixa-forte. É
realmente uma caixa-forte, como num banco, com porta de ferro e janela de grade, à prova
de arrombamento, dizia ele, gabando-se. Contudo, ao que parece, a mulher possuía uma
chave igual, e os dois carregaram umas sete mil libras em dinheiro e títulos.
– Títulos! Como poderiam dispor destes? Nunca conseguiriam vendê-los.
– O homem disse que deu à polícia uma lista deles e que esperava que não pudessem
ser resgatados. Voltara do teatro por volta da meia-noite e encontrara a casa saqueada, a
porta e a janela abertas e dos dois nem sinal. Não havia uma carta, um bilhete, nada. Daí
para cá não teve qualquer notícia dos fugitivos. Deu imediatamente parte à polícia. Holmes
ficou a meditar por alguns instantes.
– Diz você que ele estava pintando o meio do corredor.
Mas já havia pintado a porta e uma das paredes desse
aposento. Não lhe pareceu ser aquilo uma ocupação
estranha em circunstancias tais?
– “A gente tem de fazer alguma coisa para aliviar o coração”.
Foi esta a explicação que ele mesmo deu. A coisa era
excêntrica, não há dúvidas, mas ele é claramente um homem excêntrico. Rasgou na minha
presença um retrato da esposa, rasgou-o nervosamente num acesso de fúria. “Nunca mais
quero ver aquela cara maldita”, gritou ele.
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ALUNOS
– Mais alguma coisa, Watson?
– Sim, uma coisa que me impressionou mais que o resto. Tinha ido de carro para a
estação de Blackheath e havia tomado o meu trem quando, justamente no instante da
partida, vi um homem entrar precipitadamente no compartimento vizinho ao meu. Como
você sabe, Holmes, eu guardo bem as fisionomias. Era indubitavelmente o homem alto e
moreno a quem eu me dirigia na rua. Vi-o mais uma vez na Ponte de Londres e depois o
perdi de vista no meio da multidão. Mas estou convencido de que ele estava me seguindo.
– Sem dúvida! Sem dúvida! – disse Holmes. – Um homem alto, moreno, de bigodes
fartos, diz você, com óculos foscos para proteger a vista contra o sol?
– Holmes, você é um adivinho. Isto eu não tinha dito, mas o homem usava
exatamente uns óculos assim.
– E na gravata um alfinete com o emblema maçônico?
– Holmes!
– Muito simples, meu caro Watson. Mas passemos ao
que importa. Devo confessar a você que o caso, que me
parecia de tal simplicidade que quase não merecia minha
atenção, está rapidamente tomando um rumo muito
diferente. Verdade é que, embora na sua missão você tenha deixado passar quase tudo
que era de importância, as coisas que entraram pelos seus olhos dão muito o que pensar:
– Que foi que eu deixei passar?
– Não se ofenda, meu caro amigo. Nenhuma outra pessoa teria feito melhor.
Algumas provavelmente nem teriam feito tão bem. Mas é claro que você perdeu de vista
alguns pontos capitais. Qual opinião dos vizinhos sobre esse tal Amberley e sua mulher?
Isso certamente é de importância. Que dizem a respeito do Dr. Ernest? Será ele, pelo visto
e narrado, um sedutor vulgar? Que diz do caso a funcionariazinha do correio ou a mulher
do verdureiro? Pois bem. Tudo isto deixou de fazer.
– Mas ainda pode ser feito.
– Já o foi. Graças ao telefone e ao auxílio da Yard. Eu geralmente fico senhor dos
dados essenciais sem arredar pé deste meu aposento. Na verdade, minha informação
confirma a história do homem. Ele tem fama de ser pão-duro, bem como de ser um marido
ríspido e exigente. Que ele tinha grande quantia de dinheiro naquela sua caixa-forte é certo.
Também é certo que o Dr. Ernest, homem solteiro, jogava xadrez com Amberley e,
provavelmente, fazia uma corte discreta à mulher do queixoso. Tudo isto parece indicar que
vamos indo de vento em popa... E contudo! E contudo!
ANOS FINAIS – LÍNGUA PORTUGUESA - 7º ANO
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– Onde está a dificuldade?
– Talvez na minha imaginação. Ora, Watson, deixe a coisa no ponto em que está.
Escapemos deste mundo comum e fatigante pela porta lateral da música. Carina canta hoje
de noite no Albert Hall, e nós temos tempo para nos vestirmos para jantar e para nos divertir.
3. No relato de Watson sobre a visita de Mr. Amberley, quatro coisas chamaram mais a atenção de Sherlock. Quais?
4. O que foi que Holmes julgou que Watson deveria ter investigado e não investigou?
5. O que Holmes descobriu sobre os envolvidos com o auxílio da Scotland Yard?
6. No trecho do texto:
“Eu geralmente fico senhor dos dados essenciais sem arredar pé deste meu aposento. Na verdade, minha informação confirma a história do homem. Ele tem fama de ser pão-duro, bem como de ser um marido ríspido e exigente. Que ele tinha grande quantia de dinheiro naquela sua caixa-forte é certo. Também é certo que o Dr. Ernest, homem solteiro, jogava xadrez com Amberley e, provavelmente, fazia uma corte discreta à mulher do queixoso”:
a. A quem se refere o pronome ELE, destacados acima?
b. Observe o uso das palavras GERALMENTE e PROVAVELMENTE no trecho acima
e explique o sentido dessas expressões no texto.
Releia mais um trecho da narrativa:
“– Sim, uma coisa que me impressionou mais que o resto. Tinha ido de carro para a estação de Blackheath e havia tomado o meu trem quando, justamente no instante da partida, vi um homem entrar precipitadamente no compartimento vizinho ao meu. Como você sabe, Holmes, eu guardo bem as fisionomias. Era indubitavelmente o homem alto e moreno a quem eu me dirigia na rua”.
c. Observe o uso das palavras JUSTAMENTE, PRECIPITADAMENTE e
INDUBITAVELMENTE no trecho acima e explique o sentido dessas expressões no texto.
CONTINUAREMOS A HISTÓRIA NUMA PRÓXIMA AULA! VOCÊ ESTÁ GOSTANDO
DO TEXTO? Fonte: adaptado de NARRATIVA DE ENIGMA, de Jacqueline Peixoto Barbosa, ed. Moderna, 2001.
AULA 2 (50 minutos/1h/a)- CAMPO DAS PRÁTICAS DE ESTUDO E PESQUISA
Na semana de 18 a 22 de maio você teve acesso a três infográficos que tratavam de temas
relacionados à tecnologia. A partir da leitura exploratória desses três textos, foi solicitado a
ANOS FINAIS – LÍNGUA PORTUGUESA - 7º ANO
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ALUNOS
você que escrevesse um parágrafo, em seu caderno, sobre suas primeiras conclusões
acerca das características desse gênero textual tão utilizado, atualmente, em diversos
âmbitos da sociedade. Vamos seguir adiante no estudo desse gênero.
1. Leia o infográfico abaixo e responda às questões a seguir:
a. O infográfico tem um título? ( ) sim ( ) não
b. Copie aqui o título do infográfico: ______________________________________
c. O infográfico tem um subtítulo? ( ) sim ( ) não
d. Copie aqui o subtítulo do infográfico: ___________________________________
e. A partir da leitura do título e subtítulo é possível antecipar o assunto do infográfico?
( ) sim ( ) não
f. Agora observe as imagens do infográfico. Elas ajudam a antecipar o assunto do texto?
( ) sim ( ) não
g. Mesmo sem ler o texto verbal (escrito) do infográfico é possível prever qual é o assunto
do texto, a partir da leitura do título, subtítulo e imagens. Então responda: qual é o
assunto do Infográfico? _____________________________________
Fonte: https://minhabiblioteca.com.br/13387899/
ANOS FINAIS – LÍNGUA PORTUGUESA - 7º ANO
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ALUNOS
h. O infográfico é escrito em parágrafos ou em tópicos? Explique sua resposta utilizando
o texto como justificativa.
2. Identifique as partes do Infográfico, escrevendo seus nomes nos espaços indicados
no próprio texto. Você pode consultar a lista de palavras e expressões a seguir para
realizar a atividade.
TÍTULO – SUBTÍTULO – IMAGEM/ TEXTO VISUAL – TEXTO VERBAL ESCRITO
TÓPICOS - ITEM – MARCADOR DE ITEM – ASSINATURA – SÍMBOLOS – HIPERLINK
– LEIAUTE/DESIGN
3. Sobre o assunto, o conteúdo do infográfico, responda:
a. Você conhece todos os dispositivos eletrônicos e leitores de livros digitais
apresentados no texto? Já utilizou algum? Qual é a sua preferência? Comente.
b. Você consegue identificar algum leitor de livro digital que possa ser utilizado em
qualquer dispositivo eletrônico? Qual? Analise as vantagens desse leitor de livro
digital e escreva um comentário a esse respeito.
4. Sobre a linguagem do infográfico, assinale VERDADEIRO ou FALSO:
a. ( ) Infográficos são textos visuais informativos produzidos com informações verbais
e não verbais como imagens, sons, animações, vídeos, hiperlinks, entre outros, em
uma mesma forma composicional.
b. ( ) Infográficos são veiculados apenas em revistas e jornais impressos, não sendo
encontrados em sites e portais da internet.
c. ( ) Infográficos são gêneros textuais que apresentam diferentes conteúdos
temáticos, que vão desde eventos e notícias jornalísticas até assuntos
enciclopédicos de história, geografia, literatura, língua portuguesa e ciências da
natureza.
d. ( ) Por ser um texto verbo-visual o Infográfico não requer o uso de pontuação,
tampouco o atendimento à norma culta da língua.
e. ( ) Em um Infográfico há diferentes tipografias (tipo/tamanho/cor/posição das letras
no texto), podendo sugerir maior ou menor importância à informação; destacar
informações; causar maior ou menor impacto no leitor.
ANOS FINAIS – LÍNGUA PORTUGUESA - 7º ANO
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ALUNOS
f. ( ) Em Infográficos predomina o uso do tempo verbal pretérito, por se tratar da
apresentação de informações, fatos e acontecimentos passados.
g. ( ) Os infográficos cumprem diferentes funções sociais, tais como informar como foi
ou é um fato ou evento de interesse jornalístico ou enciclopédico e como e como são
ou funcionam diferentes tipos de objetos ou eventos.
h. ( ) O uso de linguagem técnica, científica pode ser observado em Infográficos, com
predomínio de frases declarativas, afirmativas.
5. Agora observe o uso de estrangeirismos no Infográfico:
iBooks – zoom – Iphone – Ipad – Sony Reader – Adobe Digital Editions –
desktop – EPUB Reader – e-books – Android – Apple – iBookStore – Saraiva
Digital Reader – BlueFire Reader – e-readers – tablets - Amazon
a. Por que você acha que há uma presença tão grande de estrangeirismos neste
Infográfico? Explique.
b. Qual é a relação entre o uso de estrangeirismos e o assunto do texto? Explique.
6. Leitura complementar: a seguir você encontra uma Curiosidade sobre
preferências de leitura do público jovem. Observe que, dentro da Curiosidade, há
Infográficos sobre o assunto. Isto significa dizer que um Infográfico pode ser um
texto independente ou estar articulado a outros gêneros textuais. Leia o texto e veja
se você é capaz de responder às perguntas que aparecem nele sobre grandes
clássicos da literatura. Boa leitura!
ANOS FINAIS – LÍNGUA PORTUGUESA - 7º ANO
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ALUNOS
Você já se perguntou quantas páginas tem O Hobbit e a trilogia O Senhor dos Anéis?
Ou qual a média de páginas da saga Harry Potter? Sabia que Hemingway já fez um conto
com apenas 6 palavras?
Não? Tudo bem, nós também não :P, mas são coisas bem interessantes de se olhar por
curiosidade. Afinal, o que define um romance épico? Ou uma novela? A literatura tem vários
números, e alguns deles são bem interessantes.
Neste primeiro InfoNerd, o Portal Caneca traduziu um infográfico com diversas
curiosidades sobre grandes clássicos da literatura, confira:
Confira o Infográfico completo acessando o Portal Caneca através deste link.
Fonte: https://catracalivre.com.br/criatividade/infografico-reune-numeros-e-curiosidades-da-literatura-nerd/