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ANO XXXI - Nº. 368 Mês de Junho de 2013 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS Castelo Branco TAXA PAGA Redacção: Avª. Almirante Reis, Nº. 256 - 1º. esqº. 1000-058 LISBOA - [email protected] - www.ccvvrodao.no.sapo.pt - Telem. 967 018 215 - NIB: 003500630008193433011 Publica-se na última semana de cada mês Mensário Regionalista Fundador: DOMINGOS ALVES DIAS Director JOSÉ FAIA P. CORREIA Registo de Imprensa - Nº 108771 Depósito Legal Nº. 4032/84 31 Anos ao serviço do nosso Concelho Número Avulso: 0,80 Editorial Pág. 2 Pág. 4 Pág. 3 DAVID SEQUERRA, antigo selecionador nacional de juniores, e dedicado colaborador do nosso Jornal, foi recentemente homenageado em França. Pág. 3 NÚCLEO MUSEOLÓGICO DO FRATEL HISTÓRIA DE UMA COMUNIDADE RURAL Feira Nacional de Agricultura Azeite e queijos de Vila Velha de Ródão conquistam medalhas de ouro Pág. 11 Dr. Manuel dos Santos Machado Faleceu em Lisboa no passado dia 15 de Junho Era natural de Vila Velha de Ródão, onde nasceu em 1933 (Ver texto com vida e obra na pág.ª 7) Querem um conc(s)elho para onde ir viver? Vila Velha de Ródão sobe no ranking do poder de compra O concelho de Vila Velha de Ródão vem crescendo no ranking do poder de compra, apresentando mesmo uma das maiores subidas daquele índice ao nível da da Beira Interior. Com base em dados constantes dos Anuários Estatísticos do ano passado, o INE (Instituto Nacional de Estatística) analisou os 3 factores seguintes: índice de poder de compra per capita, dinamismo relativo e poder de compra concelhio, este com base no primeiro. No que concerne ao poder de compra concelhio, Vila Velha de Ródão teve a terceira maior subida no ranking da Beira Interior, com o sétimo melhor lugar na Região, onde subiu 8 posições, de 2002 a 2007 e, no cômputo geral, entre os 308 concelhos de Portugal, subiu cerca de 25%. Para quem acompanhe de perto a vida e as atividades do Concelho estes resultados não são de espantar, ainda que sejam de natural regozijo e, por isso mesmo, de enaltecer. Eles são, afinal, o resultado de um continuado e notório esforço do executivo camarário na criação de emprego, em boa parte devido à aposta na atração de empresas voltadas para mercados emergentes e estáveis. A baixíssima taxa de desemprego e a subida do poder de compra, por si só, são fatores primordiais para o aumento da qualidade de vida. Então, é caso para dizer: Quer um conselho? Vá para o nosso Concelho! (Fonte: INE) Pág. 9 “... ali mesmo na antiga Casa da Escola, onde gerações e gerações de fratelenses aprenderam a ler, a escrever, a contar e a tornarem- se mulheres e homens mais capazes para a vida, nasceu uma nova fonte do saber...” O azeite da RODOLIV – Cooperativa de Azeites de Ródão recebeu duas medalhas de ouro, enquanto a QUEIJARIA LOURENÇO vê premiada a qualidade superior dos seus queijos, com mais duas medalhas de Ouro As Comemorações do 110.º aniversário da Banda do Fratel Gonçalo Paulo Pág. 11 é o candidato do CDS-PP à Câmara Municipal Vila Velha de Ródão Encontro de ranchos folclóricos em Sarnadas

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ANO XXXI - Nº. 368 Mês de Junho de 2013

O CONCELHO DEVILA VELHA DE RÓDÃO

PUBLICAÇÕESPERIÓDICAS

Castelo BrancoTAXA PAGA

Redacção: Avª. Almirante Reis, Nº. 256 - 1º. esqº. 1000-058 LISBOA - [email protected] - www.ccvvrodao.no.sapo.pt - Telem. 967 018 215 - NIB: 003500630008193433011

Publica-se na última semana de cada mês

Mensário RegionalistaFundador: DOMINGOS ALVES DIAS

DirectorJOSÉ FAIA P. CORREIA

Registo de Imprensa - Nº 108771 Depósito Legal Nº. 4032/84

31 Anos ao serviço do nosso Concelho

Número Avulso: 0,80

Editorial

Pág. 2 Pág. 4Pág. 3

DAVID SEQUERRA,antigo selecionador nacional de juniores, e dedicado colaborador

do nosso Jornal, foi recentemente homenageado em França.

Pág. 3

NÚCLEO MUSEOLÓGICO DO FRATEL

HISTÓRIA DE UMACOMUNIDADE RURAL

Feira Nacional de Agricultura

Azeite e queijos de Vila Velhade Ródão conquistammedalhas de ouro

Pág. 11

Dr. Manueldos SantosMachado

Faleceu em Lisboa no passado dia 15 de JunhoEra natural de Vila Velha de Ródão,

onde nasceu em 1933(Ver texto com vida e obra na pág.ª 7)

Querem um conc(s)elhopara onde ir viver?

Vila Velha de Ródão sobe no rankingdo poder de compra

Oconcelho de Vila Velha de Ródão vem crescendo noranking do poder de compra, apresentando mesmo umadas maiores subidas daquele índice ao nível da da Beira

Interior.Com base em dados constantes dos Anuários Estatísticos do

ano passado, o INE (Instituto Nacional de Estatística) analisouos 3 factores seguintes: índice de poder de compra per capita,dinamismo relativo e poder de compra concelhio, este com baseno primeiro.

No que concerne ao poder de compra concelhio, Vila Velhade Ródão teve a terceira maior subida no ranking da Beira Interior,com o sétimo melhor lugar na Região, onde subiu 8 posições, de2002 a 2007 e, no cômputo geral, entre os 308 concelhos dePortugal, subiu cerca de 25%.

Para quem acompanhe de perto a vida e as atividades doConcelho estes resultados não são de espantar, ainda que sejamde natural regozijo e, por isso mesmo, de enaltecer. Eles são,afinal, o resultado de um continuado e notório esforço do executivocamarário na criação de emprego, em boa parte devido à apostana atração de empresas voltadas para mercados emergentes eestáveis.

A baixíssima taxa de desemprego e a subida do poder decompra, por si só, são fatores primordiais para o aumento daqualidade de vida.

Então, é caso para dizer: Quer um conselho? Vá para onosso Concelho!

(Fonte: INE)

Pág. 9

“... ali mesmo na antiga Casa da Escola, onde gerações e geraçõesde fratelenses aprenderam a ler, a escrever, a contar e a tornarem-se mulheres e homens mais capazes para a vida, nasceu uma novafonte do saber...”

O azeite da RODOLIV – Cooperativa de Azeites de Ródão recebeu duas medalhas de ouro,enquanto a QUEIJARIA LOURENÇO vê premiada a qualidade superior dos seus queijos,com mais duas medalhas de Ouro

As Comemorações do 110.ºaniversário da Banda do Fratel

Gonçalo Paulo

Pág. 11

é o candidato do CDS-PP

à Câmara Municipal

Vila Velha de Ródão

Encontro deranchos folclóricos em Sarnadas

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JUNHO DE 2013O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 2

* Largo da Graça, 63-D 1170-165 LISBOA* Rua Seminário, Lt 17 1885-076 MOSCAVIDE* Tel. Gás: 219 441 205 – 219 430 152* Linha verde: 800 206 563* Fax: 219 443 506

Distribuição de GALPGÁS

ÁS Manuel Matas (Foz do Cobrão)

FABRICO DE PÃO DE TRIGO, CENTEIO E MILHOBOLOS DE PASTELARIA, BOLOS FINTOS, DE CANELA,

BROAS DE MEL, BISCOITOS E BORRACHÕES

"O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO"Propriedade e editor: Casa do Concelho de Vila Velha de Ródão; Nº Registo Pessoa Colectiva: 502 377003 - Isento de registo na ERC ao abrigo do Decreto regulamentar nº. 8/99 de 9 de Junho (artº 12º, nº1, alínea a). - Depósito Legal: Nº. 4032/84 - Director: José Faia P. Correia ([email protected]) -Presidente da Direcção da Casa do Concelho: Elísio Carmona ([email protected]) Composição:João Luis Gonçalves Silva ([email protected]). Impressão: Jornal Reconquista - Castelo Branco. -Colaboradores: Alexandra Fernandes, Ana Martins Camilo, António Fernando Martins, António SilveiraCatana, Elísio Carmona, Emílio B. Pereira Costa, Fabião Baptista, Joaquim Dias Caratão, Jorge ManuelCardoso, José Carlos Belo, José Eduardo, José Emílio Ribeiro, Luis Ribeiro Pires Correia, Manuel AntunesMarques, Maria Dias Belo Carepo, Mónica Santo, e O. Sotana Catarino. Sede, Redacção e Administração:Av. Almirante Reis, 256 - 1º. Esqº. - 1000-058 LISBOA - Tel.: 218 494 565 N.B. - Toda a correspondênciadeverá ser enviada para a redacção. As opiniões expressas nos textos publicados em "O Concelho deVila Velha de Ródão" apenas reflectem os pontos de vista dos seus autores. Assinatura anual: •Territórionacional - 10 € • Estrangeiro -12,5 €. Tiragem mensal: 1 500 ex.

Editorial

([email protected])

Crónicas de um paraíso à beira do Tejo…por José Emílio Ribeiro

[email protected]

PERDIGÃO EM FESTA

Conterrâneos e amigos, no jornal do passado mês de Maio,“ O Concelho de Vila Velha de Ródão” dei noticia dasardinhada -convívio realizada no presente mês ,no passado

dia 22, sábado. Neste jornal não dou notícia de como decorreu oconvívio, sobre ele escreverei no próximo jornal de Julho.

Hoje escrevo sobre outro convívio de maior amplitude, que é afesta da aldeia em louvor de S. João Baptista. E escrevo já nestejornal de Junho, com um mês e pouco de antecedência, porque, seguardo para o jornal de Julho, dado que este e entregue no fim decada mês, são poucos dias antes da festa, uma vez que esta ocorrenos dias 3 e 4 de Agosto.

Na altura em que esta noticia chega aos leitores é provável quejá seja conhecido o programa das festas e, dada a grandeza de talevento, as pessoas podem pensar: aquela gente está louca. Como epossível aquela aldeia organizar uma festa com tal grandeza?Ora é, exatamente, para evitar pensamentos menos corretos, quepretendo esclarecer a razão porque a festa este ano, tem estagrandeza.

Antes de mais quero dizer que eu, pessoalmente, não concordocom tal megafesta e lamento o dinheiro que aqui se vai gastar. Emminha opinião tal dinheiro seria mais útil se fosse aplicado emmelhorias a favor da Associação que, por sua vez, também erabenefício para a aldeia, mas quem paga e que sabe como aplicar odinheiro, o nosso dever é respeitar todas as ideias.

Quero, pois, dizer com isto, que a Associação não temcapacidade para organizar festas com esta grandeza. A Associaçãoé pobre, todos conhecemos as nossas limitações, por isso sabemosaté onde podemos ir. E não é até aqui, evidentemente.

Assim, a festa não se podia realizar com este programa, se nãohouvesse um conterrâneo que fez o firme propósito de pretenderque a festa tivesse, este ano, uma grandeza diferente dos anosanteriores. Por isso, a Associação, embora achando o eventograndioso para as possibilidades da aldeia, nada mais lhe resta doque ficar grata a este benemérito conterrâneo.

Este conterrâneo tem sido benemérito também noutrasoportunidades. F oi ele que ofereceu a casa para Sede da Associaçãoe esteve envolvido noutros melhoramentos da aldeia. Pelo interesseque tem mostrado pela sua terra, devemos estar muito gratos. Eu,neste caso concreto, apenas discordo da grandeza do evento, dadoque, nos anos seguintes a aldeia não suporta este nível de festas eo que seria desejável era que a aldeia mantivesse festas de umnível equilibrado, em conformidade com as suas possibilidades.

Uma vez envolvidos no evento, os organizadores desejam quea artista, ANA MALHOA, traga à nossa aldeia muita gente e que,apesar de muito publico, o ambiente seja agradável.

O PROGRAMA DAS FESTAS É o SEGUINTE:Dia 3, sábado, a noite será

preenchida em termos musicais, com a“BANDA OMEGA” e com a artistaANA MALHOA.

No domingo, por volta das 17 horas,será celebrada Missa seguida deprocissão, acompanhada pelaFilarmónica do Fratel. Á noite,abrilhantara o arraial o GRUPOBRYSAS.

Durante as festividades, para lhe dar mais brilho, estarápresente a já conhecida aparelhagem do Octávio do Marmelal.

No decorrer das festas o BAR estará presente, e procurará servir,o melhor possível, quem dele precisar.

Que o Perdigão, nos dias 3 e 4 de Agosto, seja o lugar maisapetecido por aqueles que desejam ter um fim de semana agradável.É o desejo dos organizadores das festas.

Luís Correia

ANA MALHOA

Por motivos de ordempessoal, faço muitasvezes a viagem de

comboio entre Lisboa e Ródãoe vice-versa.

Um dia destes fiz a viagemna companhia de um amigo.Calhou-nos um daquelesacentos que têm uma mesa eficam virados um para o outro.Ficamos lado a lado e, no lugarda frente, veio sentar-se umsujeito que, pelos ares queapresentava, devia serestrangeiro, coisa queconfirmámos porque, ao sentar-se, balbuciou um «may i»,tipicamente inglês.

Não sou um perito nalíngua de sua majestade, masdeu para entender que eraanglófono e educado, poisaquilo que disse foi um pedidode licença para se sentar nanossa companhia, pelo quetambém balbuciamos um Yesna melhor pronúncia quepudemos, e mais nadaarriscamos na língua daprincesa Kate Middleton.

Mal saímos de Lisboa omeu amigo começou a chamar-me a atenção para a quantidadede construções, algumas degrandes dimensões, que seencontravam abandonadas eem estado de degradação bemadiantado.

O nosso companheiro deviagem olhava-nos e seguia,também ele, com o olhar o queíamos vendo e comentado. Àstantas, balbuciou, sorrindo, um“fools”, coisa que não conseguitraduzir, o mesmo acontecendocom o meu amigo.

Continuamos na nossaconversa, olhando os campos efazendo os nossos comentários,ora ele ora eu lá íamos, comobons portugueses reparandomais no que está mal, do queno que está bem, mas isto é anossa sina, o nosso fado. Àstantas lamentei: « malempregados campos, numRibatejo tão produtivo estaremincultos».

O nosso parceiro da“estranja”, olhou-nos, sorriu ebalbuciou;”blithering”. Como

nós nada percebemosnovamente continuámos nanossa lengalenga.

Passámos oEntroncamento e o meu amigofez-me notar que nuns terrenosque podiam dar pão, temospinheiros e eucaliptos, por issotemos de importar cereais parao pão que comemos. Não secoibiu mesmo de criticar anossa postura neste aspecto.

O nosso companheiro deviagem observava-nos comatenção, olhou os campos e,sorrindo, voltou a balbuciar:“pricks”, que mais uma veznão conseguimos traduzir. Noentanto, pelo sorriso dele nãoseria nada de mau, talvez atéum afável cumprimento paracom o nosso país. Fiqueiintrigado e pensei para comigo,vou fazer que vou à casa debanho e escrevo o que ele temvindo a dizer para, ao chegar acasa, ir ao dicionário e ver oque disse, pois se calhar atéestamos a ser mal-educadospor não agradecermos as suaspalavras, mas paciência…

Cheguei a Ródão saí, omeu amigo seguiu para CasteloBranco, o nosso parceirotambém seguiu, para onde sóele saberia.

Mal cheguei a casa fui verao dicionário, e lá estavam aspalavras que ouvira: Fools,queria dizer parvos, Blithering,estúpidos e Pricks, significavaimbecis.

Afinal o nosso parceiroestrangeiro, não foi nada meigono que disse de nós e tambémnos enganou porque, afinal,

sabia e compreendia o quevínhamos a dizer e, ainda porcima, nos vinha a insultar.

Ou mellhor, na verdade nãosei se nos vinha a insultar ou adizer umas quantas verdadesque nos custam ouvir, mas que,lá no fundo, é a nossa realidade.

Somos o que somos, nesteparaíso à beira mar plantado,como dizia o poeta.

Poeta sou, ao falar do meuparaíso à beira do rio Tejo,plantado de flores silvestres, oque lhe dá um colorido único ede rara beleza nesta época doano!

Como eu fico feliz evaidoso quando os meusamigos, relembrando a suabreve passagem por aquelasparagens, evocam a sua belezae a sua calma, como elixir paraos olhos e para a alma.

Como eu fico feliz econtente de ver as minhasabelhas percorrerem as florescatando a matéria-prima parafabricarem o mel.

Como eu ficaria feliz se omeu lirismo não tivesse umreverso na medalha, fruto doabandono a que se encontravotado todo este potencial deriqueza paisagística.

Como eu ficaria feliz se ovandalismo, os roubos e outrosdesacatos não fossem já umaconstante neste lugar a queainda ouso continuar a chamarde paraíso.

Como eu gostaria decontinuar a poder chamar-lheparaíso…

Junho de 2013

1. O Dr. Manuel Machadopartiu. Homem deconvicções e de grandefrontalidade, nele sentia-se a sinceridade, tambémna amizade que retribuiag e n e r o s a m e n t e .Fisicamente afastado dotorrão natal, no entantoera notório nele osentimento de pertença auma terra que outrora foipobre, mas que deu gentede grande categoria,como foi o seu caso. A suaausência deixa-nos maissós na desinteressadaluta que temos vindo atravar há dezenas deanos para que, no nossoConcelho, se possa vivere cada vez melhor.Pessoalmente, estou apassar pela sensação devazio devida à perda deum BOM AMIGO.Expresso à sua Família osentimento do nossopesar.

2. O Pedro Piçarra, umestudante de 16 anos afrequentar o curso deCiências e Tecnologia naEscola Secundária deAmato Lusitano, deCastelo Branco, assisteàs aulas a partir da casade seus pais no Fratel.“Milagre” das novastecnologias, do apoio dosProfessores daquelaEscola e da incondicionalajuda do Agrupamento deEscolas de Vila Velha deRódão e, claro, da grandeforça de vontade doaluno para ultrapassar assuas limitações físicas.Força Pedro!

3. Vêm-se tornando numlugar comum asreferências amanifestações de Culturano nosso Concelho, como,de resto, procuramos irdando conta nas páginasdo nosso Jornal. Sou dosque teimam na ideia deque a Cultura tem decaminhar na dianteira,como candeia que vai àfrente para o caminhoalumiar, palavra quesignifica inspirar, guiar,instruir, explicar,esclarecer, iluminar e…alegrar. Que não doam asmãos aos promotorespois, por mim, continuareiteimosamente com aminha proclamação atéque me doa a garganta!

VENDE-SECASA EMFRATEL

Rua do Valinho, 16Contacto: Tel. 217 789 720

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JUNHO DE 2013 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 3

Fabião Baptista

MÊS DE JUNHO...MÊS DOS

SANTOS POPULARES

Aí está o mês de Junho, o mês que põe Portugal em alvoroço,com as festas de Camões, de Portugal e da Lusitanidade ecom as festas em honra dos Santos Populares (Santo António,

dia 13, São João, dia 24 e São Pedro, dia 29).As festas dos Santos Populares, são, de longe, as mais participadas

e concorridas do Povo Português.Segundo afirmam os estudiosos, os festejos do Santo António e de

São João, são, necessariamente, os mais “existencialistas”, dacomunidade lusíada, especialmente por serem dedicados a SantosCasamenteiros. Todavia, o modo como o Povo as celebra,nomeadamente em Lisboa, no Porto, em Braga e em Lamego, confundeos teólogos, não se sabendo muito bem, o que há, nestes festejos, dereligiosidade. É certo e disso não nos devemos olvidar, que estes ciclosfestivos foram “in illo tempore”, festas de cariz acentuadamente pagão.No entanto e, independentemente dos conteúdos, especificamentecristãos, que lhes estão associados, nos tempos contemporâneos, asfestas dos Santos Populares, constituem ótimo pretexto para se gozarum dia de descanso laboral e, por vezes, exaltar a vida dos SantosPopulares, esquecendo-nos que a origem destes festejos, tinha o seuepicentro no prodígio do Sol, que entrava no solstício do Verão. Háportanto, uma conotação religiosa e antropológica, em tudo isto.

Recorde-se que as fogueiras de São João, onde se queimam plantasaromáticas, tais como a alfazema, o alecrim, a alcachofra, as estevas,as giestas, o rosmaninho e a manjerona, serviam para tornar o ambienteodorífico, estando estes aromas, para os Santos Populares, como ofragrante cheiro a incenso, estava para as práticas litúrgicas, o qual,para além de jubilar o “Santíssimo”, perfumava o ambiente, comosucedia e sucede com o “botafumeiro” de Santiago de Compostela.

O culto a Santo António foi incentivado pela fama dos inúmerosmilagres que o taumaturgo operou por terras de Itália, nomeadamenteem Pádua. A sua fama de orador, extraordinariamente dotado pelocarisma da predicação, levou a que fosse canonizado apenas onze mesesapós a sua morte, em 1231, pelo Papa Gregório IX, tendo o Papa PioXII, proclamado Santo António, como doutor da Igreja. A dimensão dasua ação evangelizadora foi tal, que, frequentemente, tinha de celebrarMissa, ao ar livre, pois tinha multidões de crentes, desejosos deescutarem a sua palavra, que não cabiam nas Igrejas. Este Santoportuguês, tem sido, ao longo dos tempos, o estímulo de grande devoçãopopular, que é celebrado em todo o mundo cristão. Seja o Santo Antóniode Lisboa, seja o Santo António de Pádua, ele é, para os católicos detodo o mundo, o “Santo Milagreiro”, o “Santo Casamenteiro”, o “Santoprotetor dos pobres”, o “Santo” a quem se recorre para encontrar osobjetos perdidos, o “Santo do Menino Jesus”.

Porém, não obstante tudo isto, temos de aceitar que as festasdedicadas aos Santos Populares, Santo António, São João e São Pedro,todas elas estão envolvidas por uma panóplia de referência, que muitopouco têm de cristão e muito de tradição popular e ancestralidadeconsuetudinária.

No entanto, nada disto nos pode admirar, na medida em que agrande maioria das manifestações coletivas, das crenças, dos ritos dosnossos antepassados, das devoções particulares, mais não são do quegrandes sinais de religiosidade tradicionalista e popular, que pouco têmde teológico.

Nas festividades populares, outro tanto sucede. São práticaspopulares, repletas de simbologia, embora com raiz espiritual, que porvezes transcendem a própria comunidade, mas que se identificam coma crença religiosa, enquanto tal. Trata-se pois de fenómenos culturais,integrados em crenças populares, de certas comunidades, que passama ter um cunho de religiosidade tradicional.A religiosidade popular, cósmica e natural, que por vezes surge entreos povos, tem sido aproveitada, pela Igreja Católica, para se integrarmelhor nas comunidades, compreendendo autilização dos sinaisexteriores e simbologia gestual, que expressam uma componenteprofundamente humana e de ordem religiosa.

Daí haver uma interligação profunda, entre a liturgia e a piedadepopular, como já aconteceu nas liturgias dos pristinos tempos, comalgumas das celebrações e na liturgia romana da Idade Média, com osconhecidos “compassos”, ao redor dos templos e as procissões votivas,assumidas em forma de fervoroso culto religioso.

Esteve neste caso, entre outras, a festa pagã do “natalis solis invicti”(invicto nascimento do sol), que era celebrado por ocasião do solstíciodo Inverno e, posteriormente, se transformou na radiosa celebração donascimento do Menino-Deus, Jesus Cristo, no NATAL, hoje festa davida e da FAMÍLIA, qual sol nascente.

NÚCLEO MUSEOLÓGICO DO FRATELHISTÓRIA DE UMA COMUNIDADE RURAL

Há cerca de 4 anos, em Fratel.com,lia-se: “Esta quarta-feira será o último

dia de aulas na Escola Primária do Fratel,por certo um dos dias mais tristes da históriada nossa aldeia”.“O encerramento da nossa Escola é umamancha negra na história do Fratel”.

Pois bem, ali mesmo na antiga Casa daEscola, onde gerações e gerações defratelenses aprenderam a ler, a escrever, acontar e a tornarem-se mulheres e homensmais capazes para a vida, nasceu uma novafonte do saber: o NÚCLEOMUSEOLÓGICO HISTÓRIA DE UMACOMUNIDADE RURAL, uma realizaçãoconjunta da Câmara Municipal e da Juntade Freguesia de Fratel.

Com esta nova realidade, os jovens dehoje e os seus vindouros podem saber maisacerca do que foi a pesada labuta dos nossosantepassados e avaliar como, mercê do durotrabalho daqueles, hoje se pode viver noFratel com uma qualidade de vida em muitos

aspetos superior à que se desfruta na cidade.Por outro lado, a iniciativa do NúcleoMuseológico ajudará a que nos conheçamosmelhor sabendo quem fomos comocomunidade. Uma sociedade sem memórianão preza a sua história, o seu passado e osseus valores e entra em decadência,caminhando para o estado animalesco dondepartiu há milénios. Retrocesso que nãodesejamos porque é chocante para quem prezaos valores e estima a dignidade da vidahumana.

A descentralização museológica seguida

pela autarquia, para além de maiorproximidade das pessoas com os artefactosculturais que caracterizam a nossa cultura e,em consequência, a vida das gentes que asantecederam, é evidente que enriquece opatrimónio das povoações onde os núcleos sesituam. É, portanto, uma iniciativa a enaltecer,tanto mais que, a não serem assim acautelados,os objetos culturais desapareceriam ou seriamarrebanhados por colecionadores particulares,nem sempre muito escrupelosos, negando-osmesmo à exposição pública.

Primeiro de Junho de 2013, dia histórico para a freguesia de Fratel

As Comemorações do 110.º aniversário da Banda

Para mim, e creio que para todos osbons fratelenses, foi com grande

satisfação que soubemos que, por iniciativada Junta de Freguesia e da CâmaraMunicipal, as antigas escolas da nossa terra,iam ser aproveitadas para que nelas, entreoutras coisas ser instalado o NúcleoMuseológico Histórico de uma ComunidadeRural. Desta forma, as escolas da nossa terra,onde tantas gerações de fratelensesaprenderam a ser Mulheres e Homens,continuam a desempenhar um papelimportante, contribuindo assim para que opassado da nossa terra se mantenha vivo nanossa memória colectiva. Por outro lado quemelhor homenagem se poderia prestar atodos aqueles que lá leccionaram eaprenderam?

A inauguração do Núcleo Museológicofoi por isso um bom pretexto para quealguns fratelenses se deslocassem à nossaterra. Embora ainda modesto, temosesperanças de que num futuro muito breveeste Núcleo Museológico seja enriquecidocom peças que andam espalhadas um poucopor todo o lado, e que o bom povo da nossafreguesia acabará por oferecer ao NúcleoMuseológico, onde têm muito mais valor doque ficando esquecidas em qualquerarrecadação ou palheiro, onde com o tempoacabarão por desaparecer. Foi-nosconfidenciado por alguns conterrâneosnossos que num passado ainda não muito

distante fizeram doações de objectos quepensavam destinar-se ao património da nossaSociedade Filarmónica, ou da nossa Junta deFreguesia. Acontece no entanto que, por muitoque procurássemos, esses objectos não foramencontrados. Acreditamos que talvez poresquecimento, não façam ainda parte dosinventários da Sociedade ou da Junta deFreguesia. Temos no entanto esperanças deque mais mais cedo ou mais tarde acabem porfazê-lo.

A cerimónia de inauguração contou comuma grande participação, não obstante o calorque se fazia sentir à hora em que decorreu.Estiveram presentes mais de uma centena emeia de pessoas. O executivo da CâmaraMunicipal esteve presente em peso. Usaram

da palavra, José Pereira Correia - Presidenteda Junta de Freguesia de Fratel. Luís Pereira -Vice Presidente da Câmara Municipal.António Realinho – responsável pelaADRACES. António Nabais - Museólogoresponsável pelo Projecto “Terras do Oiro noConcelho de Vila Velha de Ródão. Maria doCarmo Sequeira, Presidente da Câmara e daDirecção da Sociedade Filarmónica. Todos osoradores fizeram referência à grandeimportância que este Núcleo Museológicorepresenta não apenas para o Fratel como paratodo o nosso Concelho. Aproveito para lançaraqui um convite, aqueles que não estiveramna inauguração do Núcleo Museológico paraque o visitem. Estou certo que não darão porperdido o tempo que lá passarem.

As comemorações do 110 aniversário da Banda, começaram coma apresentação de uma exposição de painéis com fotografias

evocativas a algumas das fases da nossa banda. Infelizmente e nãoobstante vários apelos, conseguiram-se apenas meia dúzia defotografias dos períodos referentes aos primeiros 50 anos da banda.Sabíamos que seria difícil encontrar registos fotográficos das primeirasquatro décadas do século passado, já que nessa altura as máquinasfotográficas eram raras. Esperávamos no entanto que aparecessemmais, sobretudo da segunda metade do século. Porém também desteperíodo foram poucas as que apareceram. É pena já que alguns dosexecutantes que tocaram na banda notaram a falta de fotografias doseu tempo de músicos. Também quando procurávamos fotografias,algumas pessoas que contactámos nos confidenciaram que em temposainda recentes, tinham emprestado ou dado fotos que julgavam sedestinavam ao espólio da Sociedade Filarmónica. Infelizmente taisfotografias não foram encontradas. É pena.

A Banda presenteou-nos com um brilhante concertocomemorativo do seu aniversário e, foi ainda lançado um disco comas músicas que foram tocadas nesse concerto.Acho que não será demais relembrar o contributo que a nossa Bandadesempenhou e continua a desempenhar para honrar em qualquerlugar o bom nome da nossa terra. Por isso e na altura em que a Bandadesfilava em direcção à sede da Sociedade, foi com vaidade que

ouvimos proferido em voz alta “VIVA A MÚSICA DO FRATEL”.A festa terminou na sede da Sociedade com uma actuação do GrupoFolclórico de Vila Velha de Ródão.

Foi um dia grande para o Fratel e para os fratelenses em que seinaugurou o Núcleo Museológico, se apresentaram dois livros escritospor fratelenses, sobre fratelenses e em que a nossa Banda comemorou oseu 110º aniversário, acontecimentos que nos fazem sentir orgulhosospela terra onde nascemos.

Schwalbach, 21 de Junho de 2013, José Eduardo

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JUNHO DE 2013O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO4

SARNADAS DE RÓDÃO

ENCONTRO DE RANCHOS FOLCLÓRICOS

Foi no dia 25/05 de 2013 que orancho folclórico de Sarnadas levou

a efeito o 2º encontro de ranchos queteve lugar no recinto de festas destalocalidade .

No encontro participaram 5 ranchos:Cantarinhas de Nisa ; Rancho deLoureiros da Lardosa , Oleiros, Aranhas,Penamacor e o rancho organizador.

O encontro teve inicio pelas 17hcom oferta de um lanche a todos oselementos participantes, e pelas 19hteve inicio a apresentação dos ranchos,e a entrega de uma lembrança destaterra.

Na sua apresentação o director dorancho organizador, Sr. Victor Marquesno uso da palavra agradeceu a todos os

36.º aniversário do GSPFPerais

III RODAMFEST

Quando estamos a fechar estenúmero do Jornal está a decorrer, norecinto de Festas da Srª. da Alagada,o III RODAM FEST, organizadopela Associação Gentes de Ródão,com um workshop de introdução àmúsica eletrónica e produçãomusical, a que seguirão as atuaçõesdas bandas inscritas para oconcurso, esperando-se uma noitebastante animada.

PERAIS

BODAS DE OURO

DIA DE PORTUGAL

MARCHAS POPULARES

participantes do evento, à Junta defreguesia, à Câmara municipal e àassociação desportiva, pela colaboraçãoprestada, pois só assim é que eventoscomo este se podem organizar. Deuinicio à parte musical o grupo “As

Cantarinhas de Nisa” e encerrou como rancho da terra .

Foi uma tarde e noite de umsaudável convívio entre todos osparticipantes e as pessoas que vieramver este evento .

A Associação Desportiva Recreativae Cultural de Cebolais de Baixo

organizou no dia 9 de Junho um passeiopedestre “ Na rota das fontes “ .

Participaram no evento cerca deuma centena de pessoas entre criançase adultos,com o objectivo principal devisitar, relembrar, e os mais jovensverificar pela primeira vez as fontescentenárias existentes nesta localidade.Estas iniciativas visam criar hábitos devida saudável e também visitar zonasantigas que na maior parte dos casosestão ao abandono, e que os jovensdesconhecem.

Foi naqueles sete fontanáriosvisitados que os antigos lavavam a roupae levavam água para seu sustento. Nofinal do passeio convívio foi servido umalmoço que não se realizou na sede da

CEBOLAIS DE BAIXOROTAS DAS FONTES

associação por falta de espaço uma vezque as inscrições ultrapassaram asespectativas.

Este almoço foi realizado navivenda do associado Rui Correia e com

a concordância do Sr. Presidente daAssociação João Alberto, o convívioprolongou-se pela tarde dentro comvários jogos tradicionais. Parabéns àorganização e que outras se repitam .

O dia de Portugal em Sarnadas teveinicio pelas 15H com a

inauguração das obras de restauro dosalão polivalente, nomeadamente acozinha que foi totalmente renovada.

Nesta inauguração teve presente aSr.ª Presidente da Câmara Drª. Mariado Carmo e a respectiva vereação queadmiraram a obra feita. No uso dapalavra a Sr.ª Presidente disse queaquela obra ficou maravilhosa e queestes melhoramentos se tornaramnecessários pois encontrava-se tãodegradada que chovia no seu interior.Referiu que naquelas obrasparticiparam a Camara municipal,Junta de freguesia e AssociaçãoDesportiva.

Após a inauguração seguiu-se umaoferta à população, porco assado noespeto acompanhado de outras iguarias

vinhos, sumos e outras.Depois do lanche seguiu-se a

actuação do rancho da terra que alegrouos presentes com os seus cantares edanças populares.

Durante um pequeno intervalo usou

da palavra o Sr. Presidente da Junta quemencionou as obras realizadas por estajunta nos últimos quatro anos demandato, tais como caminhos rurais,reparações diversas, paredes e outrascomo o parque infantil dos Amarelos.

A Associação “ As Nossas Gentes “ Rancho Folclóricode Sarnadas, organizou em 15 de junho as marchas

populares, e pelas 19 horas,com um desfile que teve lugarno recinto de festas desta freguesia, devidamenteornamentada para o efeito, e que antecipadamente, e paraanimar os presentes, houve uma sardinhada e entremeadana brasa. Foi uma tarde bem passada e foi agrdaével ouviralguns idosos dizer que nunca tinham visto marchas ao vivo,só na televisão.

O desfile foi muito aplaudido pelos presentes e muitosvisitantes de outras localidades e que aqui se deslocarampara conviverem com as pessoas esta terra.Apesar do poucotreino que tiveram os figurantes que se incorporaram nodesfile portaram-se dignamente sendo bastante aplaudidospelas pessoas presentes no evento.

Celebraram as suas bodas de ouromatrimoniais no dia 25 de Maio os Srs.Joaquim Adelaide Pereira e JoaquinaPires Caetano.

Para assinalar o acontecimento, foicelebrada missa no dia seguinte na igrejamatriz desta freguesia com a troca dealianças, seguindo-se se um almoço com osseus familiares. Ao casal desejamos muitasfelicidades.

OGrupo Sociocultural dos Povos da Freguesia de Perais comemorou o seu 36ºaniversário no passado dia 10 de Junho. As comemorações decorreramdurante todo o fim de semana, tendo como pontos altos, a animada actuação

do Rancho Folclórico de Vila Velha de Ródão na noite de sábado.No domingo, durante a manhã, efectuou-se o passeio pedestre da Barca e

depois da missa celebrada com um pedido de oração pelos sócios já falecidos,começou a sardinhada com a participação de próximo de 80 associados e amigos.Durante a tarde, ocorreu a apresentação do espólio das já cerca de 200 fotos antigascedidas gentilmente pelos conterrâneos de Perais.

Na segunda-feira, depois de almoço, fez-se a atribuição dos prémios aosparticipantes dos torneios de malha e sueca, de seguida foi tempo de cantar emconjunto os parabéns e partir o bolo de aniversário que comemora com alegriamais um ano de vida desta associação. JCBelo

SARNADINHAO Centro Cultural de Sarnadinhavai organizar as FESTASPOPULARES da Sarnadinha nosdias 19 e 20 de julho de 2013.Programa:

. 19 julho (sábado): às 19habertura do bar com oferta dasardinha assada. Animação com osbombos “Gentes de Ródão”. 00Hmusica com um Dj

. 20 julho (docmingo): aberturado bar às 17. Música ao vivo com“Manuel Imídio”Apareçam e tragam amigos!

Anabela Vila Verde

SARNADAS DE RÓDÃO

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O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 5

O Concelho de Vila Velha de Ródão- Notícias da Câmara Municipal - Drª. Ana Martins Camilo

Biblioteca MunicipalJosé Baptista Martins

JUNHO DE 2013

Em Julho«Calhondra, olha o xisto!» outra vez na Biblioteca Municipal(projeto criado e dinamizado por Elisa Aragão)

Elaboração do filme «Suspense na Biblioteca»Destinatários: 8 a 14 anos

Ateliê de pintura «Ródão entre traços e pincéis»Destinatários: Jovens com idades entre os 12 e os 25 anos

De junho a setembroBibliotecário por duas semanasAceitam-se inscrições para jovens, com idades compreendidasentre os 12 e os 25 anos, que queiram colaborar voluntariamentecom a Biblioteca Municipal. Ao longo de duas semanas poderãoaprender técnicas básicas do serviço e apoiar as suas muitasiniciativas.

Dia 24 | 14H30 – Antestreia da dramatização «Um favorzinho»representada por idosos do Centro Social e Paroquial de Cebolaisde CimaSala Polivalente da Biblioteca Municipal José Baptista MartinsEntrada Livre

Em julho naCasa de Artes e Cultura do Tejo

Até 27 de julho|Exposição “PORTAS DE RÓDAO” de AntónioDias RibeiroExposição de Trabalhos Arquitetónico, de parede, escultóricos emVidro (Vitral), cerâmica e materiais mistos “Portas de Ródão”, deAntónio Dias Ribeiro.

O trabalho de António Dias Ribeiro é extensivo ao vidro, smalti,barro, mármore e diversos materiais vítreos e cerâmicos os quaisusa nas nais diversas formas e estados físicos. Esta exposição noCACTEJO enquadra-se no seguimento de mostras recentesdivididas entre locais e países diversos, com algumas variações notipo e formato de trabalho escolhido para cada local. Doze novostrabalhos foram criados especificamente para a exposição ‘PORTASDE RÓDÃO .

Concurso de soletração estimula aprendizagensna Biblioteca de Ródão

EM AGENDA... JULHO

Dia 6 | a partir das 18h |Finais dos Torneios de VerãoFUT::TEJO VI, FUT::JOVEM II e FUT::MULHERLocal: Polidesportivo do CDRC | Organização: C.M.C.D. / C.D.R.C.

Dia 13|10h| Workshop – Decoração de BolosLocal: Sociedade Filarmónica de Educação e BeneficênciaFratelenseInscrições: GIP- Gabinete de Inserção Profissional de Vila V. Ródão

Dia 20 |21h30| Arraial popular com animação do GrupoEtnográfico Danças e Cantares do CMCD e do Clã 6030Local: Largo do MártirOrganização: Bombeiros Voluntários de V. V. Ródão

Dia 14- Sardinhada com animação musicalConvite a toda a populaçãoOrganização: Centro Cultural, Desp. e Recreativo de Vilar do Boi

Festas populares1º fim-de-semana de julhoCoxerro

16 de Julho ou, caso não coincida com fim-de-semana, no fim-de-semana seguinteCebolais de Baixo - N. S. do Carmo

Dias 19 e 20| Festa Popular de SarnadinhaOrganização: Centro Cultural e Recreativo de Sarnadinha

4º fim-de-semana de julhoMarmelal - S. JoãoVale de Pousadas

Último domingo de julhoRodeios e Vale do Homem – N. S. da Paz

Apresentação do livro“Refúgios em Verde & Prisõesem Cinza”

Realizou-se no dia 5 dejunho, na BibliotecaMunicipal José

Baptista Martins, em Vila Velhade Ródão, a final do concursode soletração «De letra emletra» que vinha a disputar-sedesde novembro de 2012. Esteprojeto, que visava melhorar osconhecimentos ortográficos dosalunos do 3º e 4º ano doAgrupamento de Escolas deVVR, envolveu profundamentetodos os participantes, a suafamília e as respetivasprofessoras. Durante a finalforam evidentes os progressosrealizados pelos concorrentes eo seu elevado interesse nainiciativa. Todos estesingredientes tornaram a finalnuma prova muitíssimodisputada, tendo sido apuradoscinco vencedores: em 1º lugarGonçalo Dias (4º ano) e SaloméTrindade (4º ano); em segundolugar Carolina Santos (3º ano);eem terceiro lugar Bruno Pereira

No dia 29 de junho, às 19h, no standda Biblioteca Municipal JBM naFeira da Gastronomia e Atividades

Económicas 2013, vai ser apresentado olivro Refúgios em Verde & Prisões emCinza, de Carlos Fernando Marques. Asfotografias desta publicação são da autoriade Sandra Neves Marques.

Recorde-se que o autor, no âmbito da Feirada Gastronomia e Atividades Económicas2012, apresentou outro livro de sua autoriaTroika, Três Contos de Natal.

Biografia deCarlos Fernando Marques:

Nasceu no diapositivo ano de 1964. Dia25 de Dezembro. O que sempre o fezobedecer a uma estrela-guia. O ar lutuosodos primeiros anos foi, pouco a pouco,substituído por um outro, bonacheirão.

Na infância o paraíso era um bom livroe um quarto onde o lesse.

Dos matinais tempos de liceu, relembraos textos escritos para gáudio daquela tribo,onde conviveu por lon-go tempo.

Licenciou-se, mais tarde, em Línguas eLiteraturas Modernas, va-riante de EstudosPortugueses - ramo educacional.Recentemente, concretizou uma Pós-Graduação em Estudos Portugueses, varian-te de Estudos Literários e um Mestrado emLiteratura Medieval.

Desde há dezanove anos que ensina,que educa, tentando con-duzir (educare) osseus alunos à fonte do saber. Umas vezes éo professor, outras o doutor, noutras, ainda,o monitor. Tem leccionado as disciplinas de

Português e Latim, tendo por esta última umasecreta preferência.

A escrita tem-se revelado uma amigapróxima. Confidente nos piores momentos,prazer obsessivo nos melhores.

Em março de 2013, o poema “AudazFantasia” foi o vencedor (em 369 poemas)do concurso promovido pela autarquia deAlenquer. O ator Ruy de Carvalho declamouo poema vencedor.

Bibliotecáriopor duas

semanas naBiblioteca

Municipal deVila Velha de

Ródão

E ntre junho e setembro aBiblioteca Municipal José Baptista

Martins de Vila Velha de Ródão vaidesenvolver uma inédita e estimulanteiniciativa. Neste período de tempo,jovens entre os 12 e os 25 anos vão ter aoportunidade de, durante duas semanas,aprender as técnicas básicas dabiblioteconomia e apoiar as muitasiniciativas da BMJBM enquantoocupam saudavelmente o tempo livredas férias de Verão.

O projeto «Bibliotecário por duassemanas» aposta no envolvimento dosjovens na promoção da cultura econhecimento, neste ano em que secelebra o «Ano Europeu dos Cidadãos»,mas investirá igualmente na formaçãodos participantes enquanto utilizadoresde bibliotecas. Conhecer melhor amissão e o funcionamento de umabiblioteca, contribui decisivamente parauma melhor utilização dos seusrecursos. Num tempo em queescasseiam as oportunidades para osjovens aprenderem como se faz e porquese faz, esta iniciativa da BibliotecaMunicipal de Ródão torna-se ainda maisrelevante.

(4º ano) e Patrícia Afonso (3ºano). Foram todos justosvencedores pelo empenho e

capacidade de entregarevelados. As suas prestações,quase perfeitas, encheram de

orgulho os seus professores, afamília e a equipa da BMJBMque organizou o concurso.

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JUNHO DE 2013O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 6

Empreendedorismo

Jovens de Vila Velha de Ródão distinguidos

Arraial popular encerra ano letivo

Os alunos de Educação Moral e ReligiosaCatólica visitam Santiago de Compostela

Após um ano escolar que para os alunos eprofessores se mostrou longo edesgastante, com a pressão acrescida dos

exames (este ano alargados ao 1º ciclo), as questõesrelativas à estabilidade do pessoal docente,nomeadamente a “mobilidade especial” e a incertezarelativa ao seu futuro profissional, foi gratificanteverificar o cuidado e o brio postos na preparação eparticipação nas atividades por parte das crianças,professores, pais e funcionários.

A este esforço de preparação corresponderam ospais e outros elementos da comunidade educativa que,com uma elevada adesão, transformaram o recintoescolar num espaço cheio e colorido, como as grandesfestas impõem.

Se o arraial foi o corolário do ano e omomento que maior destaque e visibilidade tevenas atividades de encerramento do ano, a verdade éque durante todo o dia se registou uma enormeazáfama, resultante da participação dos alunos emdiferentes atividades lúdicas e desportivas, mas

também nas experiências culinárias de inspiraçãoinglesa e francesa e pela sempre esperada entrega deprémios aos alunos que, durante o ano, pelo seuempenho e trabalho, mais se destacaram nos desafioslançados pelas diferentes disciplinas, projetos e clubes.

O arraial compôs uma festa onde as canções dospequeninos do pré-escolar, ensaiadas por umencarregado de educação, brilharam e serviram demote às danças tradicionais com que as turmas do 1ºciclo presentearam o público e abriram o apetite paraa saborosa sardinhada. Após esta pausa os alunos do2º ciclo entraram em cena com a opereta: “Nosmontes de Viriato”, ensaiada nas aulas de educaçãomusical e onde recordaram, cantando, a história domítico Viriato, chefe lusitano que se opôs aosinvasores romanos das terras da Lusitânia.

O encerramento da festa ficou a cargo dosfinalistas do 9º ano, que se despediram dacomunidade escolar recordando episódios da relaçãoestabelecida com os seus professores.

No dia 30 de maio realizou-se, no cineteatrode Castelo Branco, o evento final do Projeto de

Empreendedorismo promovido pela CIMBIS –Comunidade Intermunicipal da Beira Interior Sul.

Este evento, que contou com a participação dediversas escolas dos concelhos de Castelo Branco,Penamacor e Vila Velha de Ródão, consistiu numconcurso de ideias de negócio destinado ao 3º ciclo,secundário e ensino profissional e numa Feira deEmpreendedorismo para o 2º ciclo. Quer numa, quernoutra categoria, os alunos da nossa escola revelaramum desempenho acima da média, tendo-lhes sidoatribuído o 1º lugar na Feira de Empreendedorismoe os 2º e 3º lugares no Concurso de ideias de negócio.

Assim, a turma do 6ºA foi contemplada com umaviagem à Kidzânia e os alunos que apresentaram oprojeto “Canivete Escolar” (Hugo Tavares, JoséAraújo e Francisco Fonseca) e os responsáveis peloprojeto “Garrafa Tic-Tec” (António Lopes, FilipeCaetano e Sérgio Silvestre) viram o seu méritoreconhecido com entradas gratuitas em espetáculose nas piscinas municipais.

Numa sala completamente rendida ao excelentedesempenho, criatividade e mérito dos alunos, VilaVelha de Ródão foi representada ao mais alto nível etodos os participantes se constituíram, voluntária edesinteressadamente, verdadeiros embaixadores destemunicípio.

A iniciativa, realizada nos dias 24 e 25 de maio,mais do que uma atividade destinada aos alunos

desta disciplina opcional, constitui um momento emque se pretendem estreitar os laços entre os membrosda comunidade educativa pois, para além dos alunose dos professores acompanhantes, deseja-se estimulara participação dos pais e funcionários, envolvendo-osneste momento de convívio e de partilha deconhecimento, em locais de especial relevânciacultural.

Da visita constou a passagem pela cidade do Porto,escolhida para almoçar e que nos permitiu conhecer azona ribeirinha do rio Douro e uma parte do historiala ela associada. Abordou-se a temática da travessiado rio ao longo dos tempos, desde a ponte das barcas,às obras de engenharia do ferro, onde Gustavo Eiffelfoi um dos ilustres projetistas, até ao génio deportugueses como o Engº Edgar Cardoso. Falou-setambém da importância económica desta zonaexportadora dos produtos de excelência,nomeadamente o vinho do Porto.

A etapa seguinte foi Santiago de Compostela queoptámos por visitar durante a noite. O espaço dacatedral e a sua envolvente foram motivo para umaviagem exploratória, preparando a visita, maisdetalhada, programada para a manhã do dia seguinte.Desta abordagem inicial fica o registo da boadisposição, apesar do frio que se fazia sentir e daanimação que uma tuna estudantil estimulou no grupoe que teve continuidade na danceteria do hotel,animando os restantes residentes.

Na manhã seguinte conheceu-se em pormenor acatedral de Santiago de Compostela e recordou-se aimportância deste centro de peregrinação medieval,de grande significado para a cristandade. Abordou-sea componente arquitetónica desta que é a maiorcatedral românica da Europa e apreciou-se o conjuntoartístico que recheia este espaço religioso. Todoscumpriram o ritual de abraçar o santo e de formularos desejos e anseios pessoais, bem como a visita aotúmulo que guarda as suas relíquias. Após esta visitae da passagem obrigatória pelas lojas de recordações,preparámo-nos para regressar a Portugal o que fizemosnum percurso mais perto da costa que nos permitiuconhecer a beleza desta zona da Galiza onde o marazul valoriza uma zona balnear de grande qualidade epotencia a exploração de outro tipo de recursos,nomeadamente a criação de marisco.

Valeram a pena os quilómetros percorridos e aexperiência proporcionada aos nossos alunos que, umavez mais, mostraram estar à altura destas realizaçõesque a escola lhes proporciona. Aos alunos que pormotivos de comportamento ou de mau desempenhoescolar não foram autorizados a participar na atividade,fica a mensagem de que para o ano contaremos comeles, caso correspondam às suas obrigações escolares.Esta atividade decorreu dentro dos parâmetrosprevistos e sem incidentes o que revela o carácter dosnossos alunos que sabem dosear a natural irreverênciacom o saber estar e com o respeito pelas regrasestabelecidas.

No dia 24 de maio, osalunos do Jardim de

Infância de Porto do Tejofizeram uma visita de estudoao Oceanário de Lisboa.Tratou-se de umaoportunidade paraproporcionar às nossascrianças o contacto comambientes socioculturaisdiferentes daqueles em que sem o v i m e n t a mquotidianamente, melhorareme aprofundarem as relações interpessoais.

A saída ocorreu por volta das 8h15m da manhã e o regresso teve lugar às 19 horas. Através destaatividade, os alunos aprofundaram o conhecimento sobre os oceanos, revelando-se sensibilizados parao dever de conservação do património natural e da necessidade de alteração de comportamentos. Alémde contatarem com a biodiversidade marinha, participaram em atividades educativas que deram aconhecer os oceanos, os seus habitantes e a sua missão.

É de registar também o enorme envolvimento destas crianças com o capitão Noé, que fez com quepercebessem que aprender pode ser muito divertido.Enfim, esta visita de estudo contribuiu para reforçar conhecimentos, assim como a responsabilidadesocial no que à preservação da fauna e flora marinhas diz respeito.A realização desta visita foi possível com o apoio dos pais e da Junta de Freguesia de Vila Velha deRódão que ofereceu o transporte, a quem muito agradecemos.

Foi uma viagem que vai ficar na memória de todos.

Pré-Escolar

Visita ao Oceanário

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JUNHO DE 2013 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 7

DR. MANUEL DOSSANTOS MACHADO

Faleceu

ACasa do Concelho de Vila Velha de Ródão e o Jornal “O Concelho de Vila Velhade Ródão”, apresentam as mais sentidas condolências à Família enlutada deste conterrâneo amigo e dirigente da nossa

associação.O Dr. Manuel Machado foi um dos 45 sócios fundadores da Casa do Concelho, em assembleia geral constituinte efetuada em

Lisboa no dia 18 de Março de 1989 e, desde então até à sua morte, integrou sempre os Corpos Sociais da associação, sendo o seuPresidente da Assembleia Geral desde 1999. A sua regular presença na presidência da mesa das nossas assembleias gerais eraapreciada por todos os associados presentes e caracterizada por uma condução dos trabalhos com simplicidade mas muita eficiência.

Aos convívios e passeios efetuados ao nosso concelho, sempre que possível, o Dr. Manuel Machado também não costumavafaltar. Eu próprio o contactava, previamente, para auscultar a sua opinião sobre alguns pormenores da viagem e especialmentesobre a ementa a escolher, recebendo, como resposta, quase sempre o seguinte:

- Oh! Presidente - era assim, amigavelmente, que ele me tratava - olhe que não vamos comer lá lombo de porco assado oubifinhos com cogumelos. Isto comemos nós cá em Lisboa, todos os dias.

Eu já sabia o que ele pretendia, era que eu escolhesse um dos pratos típicos do nosso concelho, que ele muito apreciava: “Sopasde Peixe do Rio”, “Sopa de Boda” e “Salada de Almeirão com Morcela Assada”. Naturalmente, não esquecendo a sobremesa,também da região: “arroz doce” e “tigelada”.

Aqui fica expressa a nossa lembrança e o nosso reconhecimento a este nosso amigo. Que descanse em paz.Elísio Carmona

(Presidente da Direção da Casa do Concelho)

Dr. Manuel dos Santos Machado(Vila Velha de Ródão, 1933 – Lisboa, 2013)

Dizia que a sua vida tinhaseguido o curso do Tejo:português desde as

Portas do Ródão, a reabastecer-se de Zêzere e com a sua foz emLisboa.Manuel dos Santos Machadonasceu em Vila Velha de Ródãono dia 15 de Julho de 1933. Suamãe, seu pai e seu irmão CarlosNuno repousam no nossocemitério. Sua irmã Maria doRosário habita ainda no nossodistrito. A seus filhos e netosensinou sempre o amor pelaterra: amor a sério – feito, porisso, de curiosidade, de orgulhoe de memória.

A sua vida levou-o, como atantos dos melhores da nossaterra, a várias viagens e a váriasparagens. Viagens e paragens,todavia, que jamais o fizeramesquecer a sua terra e as suasgentes. Mas viagens e paragensonde sempre esteve presenteuma das características que oacompanharam até ao fim: o seugenuíno e bondosoempenhamento cívico ecomunitário.

Quando no princípio dosanos 50 do século passadoesteve em Angola, aí não sócumpriu o seu serviço militar,como ainda trabalhou no RádioClube, em Luanda e comtrabalhos jornalísticos vários emdiversos lugares dessa entãoprovíncia ultramarina.

O regresso ao continenteeuropeu foi, em primeiro lugar,para concluir os seus estudos:Aluno brilhante, concluiu numsó ano os então «6º» e «7º» anosliceais, no ColégioNun’Álvares, em Tomar, cidadeà qual, a partir de então, passoua estar profundamente ligado.Ingressou logo depois naUniversidade de Coimbra, emcuja Faculdade de Direito se

viria a licenciar com distinção.Coimbra foi o seu tempo (e

o seu templo) universitário: nasamizades como nos estudos,estes últimos sempre por siencarados na sua mais nobredimensão de disponibilidadepara a Cultura; aí presidiu aoTeatro de Estudantes, aíintegrou os órgãos sociais daAssociação Académica e aíajudou a organizar iniciativascuja memória perdura. Coimbraem cujos ServiçosMunicipalizados tambémtrabalhou.

Tomar foi uma escolhasentimental. Aí namorou e casoue aí residiu durante muitos anos.E se a sua relação institucionalcom a cidade dos Templários –banhada por um importanteafluente do Zêzere, este granderio que ajuda o Tejo a atravessartodo o nosso País, desde asPortas do Ródão até à fozlisboeta – começou por ser a deum estudante distinto doColégio Nun’Álvares, talrelação não se quedou por aí:nesse então justamente afamadoColégio foi professor deHistória; e foi em Tomar que,após a sua licenciatura em

Coimbra, se fixou comoAdvogado de renome.

Aí fez o seu estágio deadvocacia entre 1961 e 1963,tendo vindo a presidir, em váriosmandatos, à respectivaDelegação da Ordem dosAdvogados. E aí desempenhoutambém, de novo e sempre,funções e missões de serviçopúblico de grande relevo: nosclubes desportivos como nassociedades recreativas (porexemplo, como Presidente daDirecção e da Assembleia Geralda Sociedade FilarmónicaGualdim Pais) e assim tambémna governação autárquica (comoPresidente da CâmaraMunicipal).

A sua ligação ao LionsClube também começou emTomar. Mas depois de terpresidido ao Clube local veio aser Governador do Distritoportuguês dos Lions clubes,presidente do Conselho deAdministração da Fundação dosLions de Portugal erepresentante dos Lionseuropeus no Conselho daEuropa, em Estrasburgo.

A sua carreira políticatambém não se conteve

exclusivamente em Tomar. Aprimavera marcelista encontrou-o ainda como Governador Civilde Leiria e, após o 25 de Abril,foi eleito Eurodeputado nasprimeiras eleições europeias emque Portugal participou. NoParlamento Europeu destacou-se o seu trabalho, muito deleainda por publicar, sobre odesenvolvimento regional.Na decorrência e noreconhecimento do seu trabalhoe das suas qualidades comojurista, foi ainda membro doConselho Superior doMinistério Público.

E, por eleição, exerceu asfunções de membro daComissão Nacional de Eleições,em sucessivos mandatos e até aomomento da sua morte.Quatro dias após a sua morte foiaprovado por unanimidade, naAssembleia da República, umvoto de pesar em suahomenagem, com um minuto desilêncio também unânime.

As suas qualidades decidadão responsável,empenhado, trabalhador econciliador são lembradas portodos quantos tiveram oprivilégio de consigocontactarem.

Foi um dos sóciosfundadores da Casa doConcelho de Vila Velha deRódão: fez parte da assembleiaconstituinte realizada no dia 18de Março de 1989. E desde aFundação da Casa fez sempreparte dos seus órgãos sociais,sendo o presidente daAssembleia Geral desde 1999até agora. No nosso jornal, alémde assinante, era tambémcolaborador e um grande amigo.

Deixa a sua viúva, os seuscinco filhos e os seus catorzenetos. E a admiração e asaudade de todos.

O Dr. Manuel Machado na inauguração da Delegação da Casa doConcelho em Vila Velha de Ródão em Maio de 2012

CHAFARIZES DO CONCELHO

A nossa assinante, Dr.ª Maria de Nazaré Dias Carmona,telefonou para a nossa redação a informar que tinhagostado de ver as imagens de alguns dos chafarizes do

concelho de Vila Velha de Ródão, publicadas na edição de Maiodeste jornal. Concorda plenamente com a recuperação e beneficiaçãodos chafarizes e fontanários espalhados pelas aldeias do concelho,levada a cabo pela Câmara Municipal e, naturalmente, com a suadivulgação nas páginas do nosso jornal. Mas, e como em quasetudo na vida, há sempre um “mas”, esta nossa conterrânea lamentavaque não tivéssemos publicado também uma foto com a imagem dochafariz de TAVILA, recuperado e beneficiado recentemente.

O motivo, esclarecemos nós, foi apenas porque não tínhamosem nosso poder nenhuma foto deste fontanário, mas, desde logoficou prometido fazer a sua divulgação neste jornal de Junho.

Aproveitamos para informar os nossos assinantes que nãoconhecem esta localidade, que se trata de uma das 42 aldeias doconcelho de Vila Velha de Ródão e que é, também, uma das maisbem situadas na região. Pertence à freguesia de Ródão, fica muitopróxima da sede de concelho e beneficia de um acesso a CasteloBranco, muito rápido, uma vez que fica mesmo ao lado da A23 e doIP2.

Tavila, á semelhança da grande maioria das aldeias do interiordo país, infelizmente, sofre do mesmo mal - falta de habitantes.Atualmente residem ali apenas cerca de uma dúzia de pessoas, tudoidosos, conta-nos João Ramalhete Ribeiro, que tem lá a sua casamobilada, onde se desloca com frequência, mas mantem a suaresidência em Lisboa. E é pena, diz este nosso conterrâneo, porquea aldeia está apetrechada com todo o saneamento básico para umbom viver e o local onde se situa, com a serra ali mesmo ao lado, émuito agradável.

Assim, aqui ficam as imagens de dois fontanários existentesem Tavila, do forno comunitário da aldeia e de um banco de jardim...vazio, tal como a maioria das nossas aldeias.

Elísio Carmona

Os melhoramentosvão sendo feitos umpouco em todas asaldeias

Forno comunitário aquecido com lenha, matéria-prima que, hojeem dia não falta na zona. Aqui se continua a cozer o pão de trigo, osbolos fintos, as boroas, os biscoitos e as tigeladas, produtos bemtípicos do concelho e apreciados por todos.

Fontanário com caudal de água permanente, oriunda de uma minano sopé da serra ali ao lado.

Fontanário com água canalizada da Companhia.

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JUNHO DE 2013O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO8

“...para que os nossos versos, não andem por aí...dispersos”!

Poetas do nosso Concelho

CRÓNICADOS LUSÍADAS piquininos

Manuel Antunes Marques

O ZERO“O melhor retrato de cada um é aquilo que escreve.

Pe. António Vieira”1Eu nunca gostei de ouvirTu és um ZERO à esquerdaPorque me fazia pressentirQue alguns se deixavam rirQue eu já estava na reserva2O ZERO é onde muita maltaSe encontra na linha ZEROE também há gente da AltaMisturada com essa ribaltaQue está por baixo de ZERO3O ZERO é muito equilibradoMas em contas já é positivoNinguém quer o seu ordenadoPor algum tempo continuadoNo ponto ZERO ou negativo4O ZERO mostra inteligênciaE até um rigor muito austeroUma descoberta da CiênciaQue trouxe maior experiênciaFoi a descoberta do ZERO5Em ZERO também não queroQue me dê qualquer operaçãoQualquer número sobre ZEROÉ o número que mais ponderoPorque leva a indeterminação6O número ZERO é dos taisQue requer muitas atençõesPorque por um ZERO a maisEm matemáticas operacionaisPoderá significar uns milhões

7Se temperatura está a ZEROLá pela serra já está a nevarQuero o frio porque esperoPela Serra da Estrela queroAndar uns dias a esquiar8Em trabalho e em resistênciaUm ZERO é o meu produtoQue no domínio da CiênciaAmigos tenham lá paciênciaJá atingi o ZERO absoluto9Há quem esteja empregadoAuferindo de grande mesadaPagam-lhe chorudo ordenadoQue no banco é depositadoO trabalho é ZERO ou NADA10O ordenado mínimo nacionalÉ muito pequeno, eu esperoQue o mínimo não seja igualComo um prémio ocasionalAo chamado rendimento ZERO11A fazer ZERO é equivalenteA ter a vida muito regaladaPorque há por aí muita genteQue ao trabalho é indiferenteQue faz ZERO sem mais nada12Este poema que NADA valeMas confesso ser sinceroO seu valor tem de ser realCom o resultado a ser igualCom o pagamento ZERO

TRÊS MULHERESFRATELENSES

escreveram sobre o FratelJosé Faia P. Correia

Em aproveitamento de raríssima oportunidade, na inauguração do NúcleoMuseológico História de uma Comunidade Rural, foram publicamenteapresentados dois interessantes livros que, cada um à sua maneira, dão a conhecer

o que foi o Fratel do século XX:- Contrastes da nossa terra, da autoria da Drª. Joaquina D’Oliveira Flores, editado

em 1933, com organização e prefácio da Drª. Maria José Martins e mensagens dosPresidentes das Juntas de Freguesia de Fratel e de Azinheira dos Barros.

- O Caso de Barbacena – Um Pároco de Aldeia entre a Monarquia e a República,da autoria da Drª. Margarida Sérvulo Correia, relatando o perfil e a obra de um seu tio-avô, o Cónego João Neves Correia.

No primeiro, Contrastes da nossa terra, a autora, como prefacia em fino estilo aDrª. Maria José, “procura entender os modos de vida das aldeias onde passou a infância”- Fratel e Azinheira de Barros (no Alentejo) – acrescentando que “a presente reediçãojustifica-se pelo seu valor documental, pois quase um século mais tarde, temos apossibilidade de ‘percorrer’ estes lugares, entrar nas casas e seguir os seus habitantesnas labutas diárias”.

Por seu turno, a mensagem que o Presidente da Junta de Freguesia de Fratel escreveupara esta reedição vem atualizar a descrição da organização social apresentada há oitentaanos pela Drª. Joaquina Flores pelo a tríade fez deste opúsculo um pequeno tratado deSociologia onde se define bem o que é “ser Fratelense”.

Aproveita-se a oportunidade para referir que a Drª. Joaquina Flores engrossou onúmero de beneméritos fratelenses pois, ainda em vida, doou a sua casa de família àJunta de Freguesia de Fratel.

Já a segunda obra, da autoria da Drª. Margarida Sérvulo Correia, O Caso deBarbacena – Um Pároco de Aldeia entre a Monarquia e a República, é o resultadode um exaustivo trabalho de pesquisa, tomando por figura central um seu tio-avô, oPadre João Neves Correia, e duas aldeias situadas em regiões completamente distintasdo ponto de vista económico e social: o Fratel na Beira Baixa do minifúndio e dapequena propriedade, onde aquele Padre nasceu, e Barbacena, no seio do Alentejo, doslatifúndios e dos assalariados rurais pobres e explorados, onde foi Pároco.

Tem a curiosidade de abordar uma intrincada teia de procedimentos jurídicos ejudiciais, em que o Pároco de Barbacena, o nosso conterrâneo Padre Neves Correia,liderou a luta dos rurais, na concretização do seu sentimento quando, após a ordenação,o Arcebispo de Évora lhe perguntou que meio de ação preferia: “Nasci do povo, queroir trabalhar para o meio do povo”.

Tão interessante quão curioso livro, cuja edição se ficou a dever ao Centro de Estudosde História Religiosa da Universidade Católica, foi anteriormente apresentando naBiblioteca João Paulo II daquela prestigiada Instituição, perante uma vasta e interessadaaudiência que não regateou aplausos aos três ilustres apresentadores e, evidentemente,à autora. Para mim, pessoalmente, realçaria desse evento 3 apontamentos: 1º. – o meuespanto pelo espírito de luta ao lado dos mais desprotegidos por parte de um jovempadre, que parecia mais vocacionado para um trabalho intelectual a ensinar seminaristas,numa atitude que eu estaria muito longe de imaginar no senhor Cónego Neves, já muitovelhinho, alquebrado, de costas curvadas e dedos torcidos pelas artroses, quando oajudava a paramentar como sacristão emprestado nas missas ainda em latim, durante osseus dias de férias no Fratel; 2º.- a intervenção do irmão da autora, José Manuel, ProfessorCatedrático Jubilado da Faculdade de Direito de Lisboa, uma autêntica lição de Direito(também acessível para leigos na matéria!) acerca do caso de Barrancos, com base navastíssima documentação reproduzida na obra; 3º. - o livro em si, porque é um tratado,exaustivo em termos de texto e matéria apresentados e com investigação multifacetadasobre aspetos interessantíssimos da vida do Padre Neves Correia, e escrito numalinguagem de elevado nível, mas agradável para quem lê.

(Nota: afinal o Fratel não é uma terra apenas de grandes homens, porque, afinal, asmulheres não lhe ficam atrás!!!)

UMA ROSADESFOLHADA

Havia no meu quintalEntre as flores, uma rosaTão viçosa e cheirosaComo jamais vi igual

Com vermelho, ao de leveEra um regalo de florEspalhando seu odorAo redor da sua sebe

Mas eis que um dia, o ventoCom a força dum tufãoAtira com a rosa ao chãoDesfolhando-a num momento

- Que pena - gritei em berraAo ver a rosa tombadaE já toda destroçadaJazendo inerte, por terra

Tão frágil, como esta rosaAssim é a nossa vidaTanta luta, tanta lidaSó de prazer desejosa

Tu que vives e és mortalNão esqueças esta rosaTão formosa, tão airosaQue viveu no meu quintal

Para, ao primeiro vendavalSe perder tudo afinalA rosa do roseiralE tudo que é letal!...

Fabião Baptista

EXTEMPORÂNEOA Educação tem um planoDe toda a actividade escolarQue um activista, mau fulanoSimplesmente, fez boicotar.

Marcando greve ao momentoDos exames já definidos,Demonstra, falta de tentoNos propósitos, prometidos.

Nogueira que dá nozes podresNão animará uma floresta.Quem só pensa nos seus odresSerá alguém quer não presta.

EsquemasO sistema, está danosamente, montado.As despesas, caberão sempre ao EstadoE pelas manigâncias acordadas,Aos privados, compete “comer o bolo”.Querem fazer do Povo, um tolo,Que não vê as vossas “jogadas”?

Farto delesAnos seguidos a fioA ver as mesmas caras,É um fartar de fastio.Venham outras “aves raras”-

Sindicalistas de pedra e cal,Políticos vira casacas,Palradores do dizer mal,Baboseiras, às sacas.

Estou a ficar bem farto,De toda esta camarilha.Fechar-me só, no quartoOu isolar-me, na tal ilha?

A IncubadoraEsta nossa falsa democracia,Criou uma mafiosa burguesia,Fazedora de gente criminosaQue vivendo à custa do EstadoCom o nosso dinheiro em legado,Têm, existência faustosa!

VaticínioCom essas tais recentes medidas(De se lhes tirar o chapéu)Já pode considerar aferidas,As mossas do “chimbaléu”,

Que o esperam nas Autárquicas.Sabedores das vossas opiniões,Não as julgamos erráticas,Pois como disse,”se lixem as eleições”!

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JUNHO DE 2013 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 9

*Membro da Academia OlímpicaEx-Secretário Geral da Academia Olímpica de Portugal

David Sequerra*

A revolução demográfica e sociale a política social sobre o idoso

haja

SAÚDE

DAVIDSEQUERRA,

antigo selecionadornacional de juniores, e

dedicado colaborador donosso Jornal, foi

recentementehomenageado em França.

T endo, em 1975,orientado a equipa de

Portugal no TorneioInternacional de Toulon,oficialmente designado porTournoi Espoirs de Toulon,a homenagem teve lugar nestacidade francesa durante arealização do evento do anoem curso. Neste tomaramparte 10 seleções de outrostantos países, tendo saídovencedora a seleção de futebolde sub-20 do Brasil, numencontro dirigido por umárbitro português. Portugalclassificou-se em 4º. Lugar.

Portugal venceu por 3vezes o Torneio (1992, 2001e 2003), na última das quais aequipa foi orientada por RuiCaçador e, na final com aItália, saiu vencedora por 3-1,com golos de João Paiva (2) eDanny. Desta mesma seleçãofez parte Cristiano Ronaldo,autor de 1 dos 3 golos com quea equipa portuguesa deesperanças, no caminho parao apuramento, derrotou a daItália.

Este Torneio é disputadodesde 1967, sendo aparticipação feita por convitee realiza-se todos os anos,antecedendo o Mundial desub-20, cuja edição de 2013está a acontecer na Turquia,com a presença da seleçãoportuguesa e a ausência daseleção brasileira.

Como não podia deixar deser, regozijamo-nos por maisesta distinção atribuida a estenosso Amigo.

NELSON ÉVORAum “rei” de perseverança

Brilhante campeão olímpico em Pequim 2008, NELSON ÉVORApassou por um verdadeiro suplício de inactividade e densa ezpectativa

por causa de lesão grave a que estão sujeitos, com frequência, os atletas dotriplo salto. A presença em Londres 2012 tornou-se impossível e, já paraalém da “casa” dos 30 anos, ainda é lícito aceitar que Nelson Évora penseem 2016, no Rio de Janeiro.

Recentemente, nos campeonatos de Portugal, pulou 16,68 m, a maisde um metro de distância do seu êxito olímpico, mas deixou animadorasindicações de que possui talento e força anímica para recuperar o longotempo perdido.

Eis um bom exemplo de tenacidade e de perseverança, bem ao jeito doque se procclama como ideal olímpico.

Os praticantes do triplo salto são muito sujeitos a repetidas lesões comoa que tem afectado o sempre bem disposto Nelson Évora. São muitos osexemplos de prematuros abandonos de actividade por quebras de condiçãofísica e até de saúde, em geral, como sucedeu com o brasileiro AdemarFerreira da Silva, campeoníssimo de há algumas décadas.

O sempre jovem (noventa e tais…) Mário Moniz Pereira, praticante detriplo salto quando estudante no “velho” I.N.E.F. (Instituto Nacional deEducação Física), sempre nos disse que era essa a especialidade que maismossa fazia ao “esqueleto” de cada qual. E, no seu estilo de mais jeito queforça, o meu muito estimado amigo Mário não ia muito além de unsmodestos 12 metros, a longa dist^`ancia da bitola normal de Nelson Évora.

* *

Sem motivos de desânimo, Nelson Évora tem vindo a competir, por cá ealém fronteiras (“Meeting” de Huelva, por exemplo) mas sem se

aproximar ou ultrapassar os desejáveis 17 metros. Daí se acentuem dúvidasse poderá participar nos próximos MUNDIAIS, em Moscovo, já nosprimórdios de Agosto p.f..

Se tal acontecer, a presença do Nelson valerá como um forte incentivoa quantos passem por momentos menos felizes, devido a arreliadoras lesõesque nunca serão tão fortes quanto a coragem e a elogiável perseverança degente da estirpe de Nelson Évora, de quem se esperam ainda bons registosde proezas desportivas. Para ele e para o seu devotadíssimo técnico Prof.João Ganço, aqui deixamos o incitamento para que tudo lhes corra de feição.Bem merecem, a servir de bons exemplos.

CACAU,O ALIMENTO DOS DEUSES?

A árvore que dá origem aocacau possui o nome

científico Theobroma cacao,que significa alimento dosdeuses.

Confira as propriedadesnutricionais que fazem destealimento um produto deexcelência:

O potássio induz aprodução de dopamina, umneurotransmissor que regula ohumor.

Este mineral desempenhatambém um papel importante naregulação da tensão arterial, noequilíbrio dos fluidos do corpoe na contração muscular.

O seu conteúdo em fósforopossui extremo interesse pelaspropriedades que este mineralpossui. É o segundo mineralmais abundante no organismo ecerca de 80% está localizado

nos ossos e dentes. Desempenhafunções de grande importância;tem relevante papel na formaçãomolecular do ADN e do ARN,bem como do ATP, adenosinatri-fosfato. As células utilizam-no para armazenar e transportarenergia.

O magnésio, igualmentepresente em boa quantidade nocacau, desempenha funções anível da transmissãoneuromuscular, participa naregulação dos fluxos através dasmembranas celulares, coadjuvaa atividade de algumas enzimasem variados processosenzimáticos, e está envolvido nareplicação de ADN.

O triptofano é umaminoácido que induz oorganismo a fabricar serotonina,um neurotransmissor queproporciona bem-estar e prazer.

Também a gordura presenteno cacau (ácido oleico elinoleico) eleva o nível deendorfina, também umneurotransmissor, que alivia ador, causa euforia, sensação desegurança e calma.

Os flavonóides (ácidogálico e epicatecina) presentesno grão do cacau apresentampropriedades antioxidantes,denominadas de polifenóis.

Depois de comprar umaembalagem de cacau e de aabrir, esta deve ser conservadaem recipientes opacos e vedadosao abrigo da luz, do calor e dahumidade, de forma a que o seuaroma não evapore.

Jogos Olímpicos

1. O envelhecimentodemográfico

O envelhecimentodemográfico das populações éum fenómeno irreversível dassociedades modernas e emPortugal, como, de resto, nospaíses desenvolvidos da Europa,aquele fenómeno tem sido de talmodo rápido que bem podemosclassificar a situação comoexplosiva do ponto de vistademográfico. Isto, em apenasuma geração.

Tendo em conta que asprojecções da população,assentes numa muito ténuesubida da fecundidade, numcrescimento moderado daesperança de vida e num saldomigratório positivo, indiciamuma estrutura etáriaenvelhecida, tem-se comoprevisível que os idosos nãocessarão de aumentar em valorabsoluto e em importânciarelativa, sendo de referir que oritmo de crescimento dapopulação idosa é quatro vezessuperior ao da população jovem,pelo que se admite que,presentemente, em Portugal, onúmero de idosos já ultrapasseo dos jovens.

A transição demográficapara uma população idosa, como declínio relativo da populaçãoactiva, tem um impacto enormesobre a economia, a assistência,o desenvolvimento social, obem-estar social e a saúde. Estefenómeno deve-se à passagemde um modelo demográfico defecundidade e mortalidadeelevados, para outro em que

José Faia P. Correia*

ambos os fenómenos atingemníveis baixos, levando aoestreitamento da base dapirâmide de idades, comdiminuição de efectivospopulacionais jovens e oalargamento do topo, devido aosacréscimos de efectivospopulacionais idosos.

É previsível que, em 2050,metade da população tenha 50anos ou mais, e que, em 2060,o nosso país tenha três idosospor cada jovem e duas pessoasem idade activa porreformado.. Isto significa queuma proporção cada vez menorde pessoas em idade laboralactiva terá de suportar osreformados, que são cada vezmais, com consequênciassociais, culturais eepidemiológicas que merecemuma reflexão aprofundada.

A juntar a este fenómeno énecessário ter em conta asbaixas taxas da natalidade,ainda

Assim, em parte,compensadas pela descida dataxa de mortalidade infantil,verificando-se um relativodeclínio da população activa eo consequente envelhecimentoda mão-de-obra. Daqui resultaum desequilíbrio nos regimesde pensões e nas finançaspúblicas, pois os reformadossão cada vez em maior número,enquanto os contribuintes paraaqueles regimes têm tendênciaa diminuir.

Em Portugal, a década de70 foi marcada por algunsfenómenos sociais com

consequências de grandeimpacto na vida da população:“ modernização da tecnologiae algum enriquecimento;“ urbanização em detrimentoda ruralidade;“ emigração eenvelhecimento;“ redução da dimensão dasfamílias devida ao abaixamentodas taxas de natalidade.

Aquela décadaproporcionou também novaspolíticas sociais dirigidas aosidosos, as quais passaram acontemplar todas as pessoas queatingiam a idade de reforma ouque ficavam incapazes para avida activa, tanto do meiourbano como do meio rural.Foi, no entanto, na década de80 que os serviços de apoio àpopulação idosa, com fracaexpressão até aí, semultiplicaram por todo o país.(No próximo número: OFenómeno do Suporte Social)

*Pós-graduado em“Envelhecimento Positivo:

Gerontologia/Geriatria”

COMISSÃO DE MELHORAMENTOS DAFREGUESIA DE FRATEL

Mónica Santo(Dietista)

Na interessante exposiçãocom a qual foi inaugurado

o NÚCLEO MUSEOLÓGICOHISTÓRIA DE UMACOMUNIDADE RURAL, noFratel, além das múltiplas peçasque marcaram a vida dos nossosconterrâneos até à minhageração, puderam ser vistas duasou três fotografias em grandeplano, apresentando um grupo dehomens engravatados, não muitoidosos ainda, mas notoriamentede idades escalonadas.

Felizmente, uma boa partedos retratados ainda ali puderamver naquele dia como eram háquarenta e tal anos… E um deles,não muito longe dos noventa,conduziu quase 300 quilómetrossó para estar presente nainauguração!

Quem são, ou melhor, quemforam aqueles homens e o quefizeram para merecer estar aliexpostos, fazendo parte daHISTÓRIA DAC O M U N I D A D EFRATELENSE? Apenas aspessoas de média idade ou maisvelhas lhes reconhecerão omérito que levou os responsáveispela organização da exposição a

dar destaque àqueles, mas os maisnovos não saberão dizer porque éque estão juntos nas fotografias eporque é que o grupo mereceuestar ali na inauguração (e de certoterão lugar na exposiçãomuseológica do futuro).

É que nenhuma referênciaescrita, nenhuma palavra alusiva,nenhum agradecimentocontemplou aquele conjunto,apesar de não se tratar de umgrupo marginal, bem pelocontrário, era de todo merecedorda dignidade e da honraria que lheconferiram colocando-os naquelehistórico evento.

À partida, o NúcleoMuseológico sonega assim aosnossos conterrâneos mais jovense aos vindouros algumas dezenasde anos da história recente da suaterra, durante os quais a Comissãode Melhoramentos liderou a vidacultural e impulsionou odesenvolvimento urbanístico esocial do Fratel. Contariando, poromissão, a missão do nóvelNúcleo, como museu que é: estarao serviço da comunidade, não sópara conservar e exportestemunhos materiais da vida nanossa terra, no passado ou no

presente, mas também paradifundir esses e outrostestemunhos. Só assim, de resto,desempenhará um papelimportante na interpretação dacultura e na educação,contribuindo ao mesmo tempopara a consolidação da cidadania.Na verdade, sem aquelaComissão de Fratelenses de boavontade o Fratel tinhadefinhado face à debandada dosseus naturais, iniciada logo apóso final da II Grande Guerra, osquais, sem a persistente atividadedaquela, não teriam qualquermotivação que os incentivasse aregressar a uma terra que, nageneralidade, para eles foramadrasta.

À Comissão deMelhoramentos se ficou a deverquase tudo o que o Fratel tem hojeinstalado de atual e de exemplar,assim como possibilitou arenovação e a continuidade danossa maneira peculiar de estar navida ou, como refere, emexpressão feliz, o Presidente daJunta de Freguesia na mensagemque deixou na reedição do livroda Drª. Joaquina Flores: o “serFratelense”.

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JUNHO DE 2013O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO10

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Zona Industrial, nº 2 - Lote 1

6030-245 Vila Velha de RódãoTelef.: 272 541 233 Fax: 272 541 234

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Restaurante"O MOTORISTA"

de: Luis Pires Ferro

COZINHA REGIONALQuartos e instalações ampliadas, e com ar condicionado

ENCERRA AOS SÁBADOSRua da Estrada, 1325 - Telef. 272 545 263 - 6030

VILA VELHA DE RÓDÃO

Tel.: 272 320 176Fax: 272 320 [email protected]

Escritório: Av. Nuno Álvares, 306000-083 Castelo BrancoSede: Edifício da CâmaraPraça do Município6000-458 Castelo Branco

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AtelierRua da Estrada Nacional 18, nº. 1251

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Centro de Dia de FOZ DO COBRÃO2º. DOMINGO de cada Mês

Page 11: ANO XXXI - Nº. 368 Mês de Junho de 2013 O CONCELHO DE … · ANO XXXI - Nº. 368 Mês de Junho de 2013 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS Castelo Branco

JUNHO DE 2013 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 11

NECROLOGIA

Perais

Foz do Cobrão

FRATELVENDO

PROPRIEDADEcom cerca de 3 hectares junto à estação decaminhos de ferro do Fratel, com acesso

directo alcatroado e zona de Olival.

Contactar pelo telm 96 263 18 18

Faleceu nopassado dia 1de Maio on o s s oassinante Sr.S i l v e r i oC a r d o s oR i b e i r oMartins, no Lar da Santa Casa de V. V.de Rodäo.Tinha 84 anos e era natural de Foz doCobrão. Era Pai do nosso assinante JoãoManuel Pires Martins e de Paulo JorgePires Martins.Os seus familiares vêm por este meioagradecer a todos os que tiveramconsigo neste hora de dor e deixar umgrande agradecimento a todas aspessoas do Lar da Santa Casa daMisericórdia de Vila Velha de Ródãoonde viveu os últimos anos e por quemfoi bem tratado e estimado.

AGRADECIMENTOSeu marido, filhos, noras, netos e restantefamília, na impossibilidade de o fazerempessoalmente como seria o seu desejo,vêm por este meio agradecer a todas aspessoas que acompanharam a sua entequerida à sua última morada, ou que dequalquer outra forma lhes manifestaramo seu pesar. A família agradece também àDireção e a todos os Funcionários daSanta Casa da Misericórdia de Vila Velhade Ródão, pela dedicação e carinho comque sempre trataram a sua ente querida.Atodos o nosso bem – haja.

Faleceu nopassado dia 1de Junho de2013, MariaJ e s u sM a r t i n sRodr igues ,com 72 anos,casada com António Rodrigues Barreto.Era natural de Perais, local onde tambémresidia. O funeral realizou-se para ocemitério de Perais.

Faleceu nopassado dia umde Junho,G r a c i n d aValentim Diasde 97anos,viúva deJoão Pedro

FREGUESIA DEFRATEL

NP. Colectiva 507 575 539

INFORMAÇÃOFratel

NÚCLEOMUSEOLÓGICO:

História de umaComunidade Rural

HORÁRIOSegunda a Sexta-feira –15H15 às 17H00Sábado – 10H30 às 12H00

Início: Sábado 22/06/2013

Fratel 20 de junho de 2013

Cooperativa dosPequenos e Médios

Agricultores daFreguesia de Fratel, CRL

INFORMAÇÃOHORÁRIO

Segunda a Sexta-feira –Período da manhã: 09H00às 12H30 (Correios eCooperativa)

Período da tarde: 14H00 às15H00Sábado – 09H00 às 10H15

Início: Sábado 22/06/2013

Fratel 20 de junho de 2013

Feira Nacional deAgricultura,

premiou azeite e queijosde Vila Velha de Ródão

Na Feira Nacional da Agricultura, em Santarém, o azeiteda RODOLIV – Cooperativa de Azeites de Ródão

recebeu duas medalhas de ouro ao azeite “Ródão Beira InteriorDOP” nas categorias Azeite Virgem Extra Suave e AzeiteVirgem Extra DOP (Denominação de Origem Protegida).

Por sua vez a QUEIJARIA LOURENÇO vê premiada aqualidade superior dos seus Queijos, com mais 2 medalhasde OuroA queijaria viu premiada a qualidade superior dos seus queijosna 50ª Feira Nacional de Agricultura, ocorrida em Santarém nasemana pretérita.

Tal distinção foi atribuída no âmbito da participação noConcurso Nacional de Queijos Tradicionais Portugueses, eventode referência a nível nacional, que se realiza anualmente naprincipal feira do mundo agroalimentar em Portugal.

Para o efeito, a QUEIJARIA LOURENÇO recebeu ogalardão máximo - a Medalha de Ouro - para o seu QueijoAmarelo da Beira Baixa.

Recebeu também o galardão máximo – a Medalha de Ouro– para o seu Queijo Picante da Beira Baixa, considerado porprovadores nacionais de referência como «O queijo mais fortede Portugal».

Gonçalo Paulo é ocandidato do CDS-PPà Câmara Municipal

REFLEXÃO

Sou um privilegiado enquanto tiver ao meu disporesta coluna, com o beneplácito do nosso Diretor,naturalmente, para poder opinar sobre o que me vai

na alma! Mas as matérias são tantas que me levam porvezes a não abordar nenhuma, também por pensar que mefalta a arte de escrever de maneira a interessar os leitores!

Depois penso (logo existo…) sobre o jornal: vale a penacontinuar a alimentar o sonho desse dedicado rodanense,Domingos Alves Dias, que depositou nas mãos de outrosilustres rodanenses, como são o diretor José Faia, opresidente da Casa do Concelho Elísio Carmona e JoãoLuis Silva, entre outros? O que é que os estimados leitorespensam sobre o assunto?

Recordando Fernando Pessoa, na passagem dos 125 anosdo seu nascimento, “vale sempre a pena quando a almanão é pequena”. Portanto, Exmª Administração, vale apena continuar a publicação enquanto não lhes faltar aenergia que a têmpera beirã lhes fornece… Uma coisa écerta, o Jornal faz bem a Vila Velha de Ródão enquantoelo de ligação com as comunidades locais, as Autarquias;a Escola; Associações que continuam ativas, embora àsvezes não façam refletir a sua atividade social e culturalnas páginas do nosso Jornal, salvo algumas exceções; cadauma das nossas aldeias; a diáspora e os leitores que são oprincipal estímulo para continuarmos a comunicar… Semo fulgor doutros temos, prometo continuar a colaborar comquem merece o nosso apoio, os responsáveis peloMensário…voluntariamente!

Falando em matérias que gostaria de desenvolver…

- Como gostaria de saber por que é que a A23 é a maiscara, inter muros, sabendo nós que o percurso emautoestrada Aymonte-Madrid do lado de lá da fronteiraé…gratuito! Onde está a discriminação positiva que oInterior requer, precisa e merece?

- Por que será que os governantes e seus acólitos quebotam opinião em tudo o que é Comunicação Social sófalam na despesa do Estado, e nos cortes que é precisofazer, no que concerne à Segurança Social por exemplo,esquecendo os descontos que os reformados fizeram aolongo de uma vida de trabalho, por vezes árduo? Senhoresdo Poder: respeitem quem trabalhou e pagou na hora osimpostos, para poder tranquilamente viver os últimos anosde vida, sem ameaças…

- Por que será que querem privatizar os CTT (que dãolucro, pois claro) quando a Alemanha tem os Correios naesfera pública, bem como a maioria dos países queintegram a UE?

- Por que será que um amigo de Vila Velha marcou umaconsulta de rotina no centro de saúde local, a exemplo deanos anteriores, no dia 18 deste mês, havendo vaga apenasem outubro?

PS – Para a família do Dr. Manuel Machado deixo aqui omeu profundo pesar pelo seu falecimento!

por Octávio Catarino

Motu Proprio

GAFOZ VISITAFÁBRICA

No âmbito do seu programa de ação, os“Amigos da Foz” levam a efeito nopróximo dia 4 de julho (quinta feira)

uma visita à Fábrica de Papel AMS Goma –Camps de Vila Velha de Ródão. As inscrições para o transporte em autocarrocedido pela Câmara Municipal, com prioridadepara os utentes do Centro de Dia e associadosem geral, estão abertas na sede do GAFOZ(Centro de Dia), podendo ser feitas também pelotelefone 272 543 149. As inscrições só paravisitar a unidade fabril, portanto sem transporte,devem igualmente ser feitas como atrás se in-dica até ao dia 1 de julho. OC

Faleceu nopassado dia novede Junho, ClaraCarmona Belo,de 88 anos, viúvade Raul dosSantos Silvestre,era natural e

Não resistindo aferimentos de umacidente deviação,acaboupor falecer nopassado dia setede Junho,

Gonçalves,era natural e residente emPerais.

António Carmona Pereira de 53anos,natural de Perais e residente emCastelo Branco.O funeral realizou-se no dia doze parao cemitério de Perais.

residente em Perais.

Às famílias enlutadas apresentamos osnossos pêsames.

Vila Velha de Rodão

AComissão Distrital deCastelo Branco doCDS-PP anunciou hoje

que Gonçalo Laia NogueiraMendes Paulo, de 44 anos, é ocandidato à Câmara Municipal deVila Velha de Ródão.Gonçalo Mendes Paulo vive etrabalha em Albufeira, comogestor de condomínios, mas temraízes no concelho de Vila Velhade Ródão, na aldeia de Gavião.

A sua candidatura é assenteem quatro pilares: “promover, inovar, desenvolver e acreditarem Vila Velha de Ródão”.“Um presidente de câmara tem de ser um embaixador doconcelho, alguém que vai ao encontro dos investimentos quandosabe que eles existem e que não fica à espera que eles lhebatam à porta”, afirma o candidato no comunicado enviado àsredações.

Em termos turísticos, considera que “o concelho tempotencialidades e o turismo de qualidade pode ajudar arevitalizar o concelho, em termos financeiros e de prestígio”.Gonçalo Mendes Paulo reitera que “o concelho não pode esperarmais” e que “cabe ao presidente de câmara fazer algo quedistinga Vila Velha de Ródão de qualquer outro destino do país”,com uma “atitude proativa de captação de investimento e dedivulgação das vantagens do concelho face a outros territórios”.O executivo municipal é atualmente composto por trêselementos do PS e dois do PSD.

(diáriodigital/castelo branco)

Fratel

No dia 29/05/ 2013f a l e c e uHermíniaRosa deM a t o sAparício ,

de 84 anos de idade, natural da Silveira e residente em Fratel.A extinta era casada com Joaquim da Silva Aparício e, desde háuns anos, devido ao seu estado de saúde, ambos residiam no CentroComunitário de Idosos de Fratel.Nesta breve nota, aproveitaríamos para salientar o desvelo, aatenção e o carinho com que este nosso amigo (companheiro dedezenas de anos na extinta Comissão de Melhoramentos daFreguesia de Fratel) dedicava à Hermínia, mormente à medidaque o estado de saúde dela se agravava.O Joaquim Aparício já era viúvo quando casaram e, também coma anterior esposa, Grasiela, os seus cuidados foram exemplares,para tanto tendo-se reformado muito antes do tempo, apenas e sópara melhor a acompanhar e tomar conta dela.Para ele vai o nosso abraço e o sentido do nosso pesar.

FOTORECONQUISTA

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JUNHO DE 2013O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 12