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O Laboratório do Mister Powered By Ledman LigaPro Análise ao Cova da Piedade 2016/2017 João Pedro Colaço Araújo

Análise ao Cova da Piedade - WiCoach · Análise ao Cova da Piedade 2016/2017 João Pedro ColaçoAraújo. O Laboratório do Mister Powered By ... o Cova da Piedade utilizou o estilo

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Análise ao Cova da Piedade

2016/2017

João Pedro Colaço Araújo

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União vs COVA DA PIEDADE

0 - 1

RESULTADO EQUIPA

1 Pedro Alves

11 Filipe Godinho

49 Miguel Ângelo

45 Bruno Sapo

6 Evaldo

3 William Soares

26 Siaka Bamba

10 Silas

7 André Carvalhas

30 Dieguinho

31 Ricardo Barros

TITULARES SUPLENTES UTILIZADOS

13 Chico Gomes

18 Robson

34 Irobiso

Esquema Tático1-4-2-3-1

1

6 114945

326

31

1030 7

30 34

10 18

Treinador – Sérgio Boris

SUBSTITUIÇÕES

11 13

10SILAS

MÉDIO

MARCADOR - INTERNACIONAL

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PROCESSO OFENSIVO

Organização Ofensiva - Fase de Construção

• No início do ataque, o Cova da Piedade utilizou o estilo de jogo direto,

variando entre o passe longo, com as rápidas trocas de passe dentro

da zona 1, sempre com o intuito de chegar o mais rápido possível às

zonas de finalização;

• A equipa procura “abrir” o seu jogo, os centrais abrem, permitindo a

projeção dos defesas laterais pelos corredores;

• O duplo pivot garante equilíbrio na fase 1 procurando também apoiar a

linha defensiva quando têm a bola, normalmente são solicitados para

atrairem o adversário quando têm a bola (parede entre central e pivot)

para que se possa explorar os espaços vazios;

• Quando a equipa opta pelo passe longo procura a referência do ataque,

o PL Barros, quando as saídas são curtas e rápidas, o corredor

previligiado para atacar é o direito, através do lateral direito Godinho.

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PROCESSO OFENSIVO

Organização Ofensiva - Fase de Construção

• Entre a zona 1 e a zona 2 a equipa começa a preparar-se para a

criação do seu jogo ofensivo, o médio Silas que atua na direita recua

no terreno de jogo, posicionando-se na zona central do campo,

ajudando a equipa a chegar com qualidade à zona 2;

• Esta movimentação surge para colmatar a falta de soluções na fase 1

(espaço de jogo bem anulado pelo adversário).

• O GR não é protagonista na fase de construção ou seja, intervém de

forma ocasional, não arrisca em jogar perto da sua área e opta quase

sempre pelo passe longo, procurando a referência do ataque;

• Todos os pontapés de baliza foram cobrados diretamente para o meio

campo ofensivo (passe longo);

• De destacar, que dos 13 que foram cobrados pelo GR, apenas 4 foram

conseguidos (a equipa ficou com a bola).

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PROCESSO OFENSIVO

Organização Ofensiva - Fase de Criação

• A equipa posiciona-se e ocupa de forma racional a zona de criação , fá-

lo de forma direta, através de rápidas combinações sempre de forma

rápida;

• Passa a jogar praticamente num 1-3-2-4-1, em que o defesa direito

Godinho passa a médio ala, explorando assim todo o corredor direito;

• Organiza o seu jogo ofensivo pelo corredor central, contando com as

ações do duplo pivot (vão alternando mediante o lado da bola), ambos

fortes no transporte da bola;

• A dinâmica a destacar, é o movimento interior que o MD Silas realiza,

juntando-se assim ao MO Carvalhas, possibilitando que o seu corredor

seja ocupado pelo DD;

• A equipa procura atrair o advsersário pela a zona central, escolhendo

depois o corredor direito para chegar à fase de finalização.

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PROCESSO OFENSIVO

Organização Ofensiva - Fase de Criação

• O médio Silas é o jogador a destacar nesta fase de criação, não só pela

sua veterania mas também pela qualidade de passe (quase sempre de

rutura para o DD), e visão de jogo;

• A equipa sobe o seu bloco para perto do meio campo, colocando muitos

efetivos na fase 2.

• Como mencionado anteriormente, o corredor direito foi o preferencial

para atacar (a movimentação de Silas permite criar confusão no

processo defensivo adversário);

• Dos 8 cruzamentos para a área, 7 foram pelo corredor direito;

• O defesa direito Godinho cruzou por 6 ocasiões.

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PROCESSO OFENSIVO

Organização Ofensiva - Fase de Finalização

• Na fase de finalização a equipa não apresenta grande poder ofensivo,

neste jogo procurou ter sempre 3 jogadores na área, após

cruzamentos;

• Procura chegar ás zonas de finalização rapidamente e por isso tem

dificuldade em colocar mais jogadores no interior da área;

• Uma outra forma que a equipa procurou para finalizar, foi através de

remates de meia distância, aproveitando a ocupação da zona interior na

fase 2 do processo ofensivo;

• Conta com jogadores com boa capacidade para rematar, os médios

Bamba, Carvalhas e Silas;

• Chegam a esta fase de finalização, muitas vezes por bolas

provenientes da fase de construção (jogo direto com bola longa),

procurando a referência da equipa o PL Barros.

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PROCESSO OFENSIVO

REMATES A FAVOR

• A equipa efetuou um total de 10 remates à baliza, tendo apenas 10% de

eficácia e 40% de precisão;

• O jogador com mais remates foi o médio Bamba, com 3 oportunidades.

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PROCESSO OFENSIVO

Transição Ofensiva após recuperação em zona baixa

• Equipa procura transitar rapidamente para o ataque mas sempre com

critério;

• Os jogadores mais solicitados pela sua velocidade e capacidade de 1x1

são os médios Dieguinho, Carvalhas, o defesa Godinho e o PL Barros;

• A equipa recupera a bola na zona 1, solicita muitos jogadores para

defender e quando procura sair, utiliza um jogo de combinações até

encontrar uma boa solução para os passes de rutura;

• Esses passes saiem normalmente com mestria pelos pés de Silas, é o

jogador chave neste momento do jogo, que com tempo e espaço decide

sempre bem, tal como o médio Carvalhas este mais no transporte da

bola;

• É uma equipa muito perigosa em transição para o ataque e que

superou com alguma facilidade a primeira pressão do adversário.

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PROCESSO OFENSIVO

Transição Ofensiva após recuperação em zona média/ alta

• No 1º tempo e com o jogo ainda empatado, a equipa manteve o

processo de saída desde a zona 1 ou seja, sair rápido, com critério e

com mais gente no ataque;

• A equipa conta com jogadores fortes no transporte da bola, que

ganham metros dando segundos preciosos para as rápidas

desmarcações;

• No 2º tempo e com a equipa a vencer por 1-0, estas saídas tornam-se

menos arriscadas e envolvem menos jogadores no ataque;

• As bolas saiem mais diretas para o ataque, através de duas

referências, o PL Barros através de bola longa (capacidade para

segurar e jogar apoiado) e pelo ME Irobiso através de passes em rutura

(capacidade de transporte pela força e velocidade que imprime no seu

jogo).

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PROCESSO DEFENSIVO

Organização Defensiva

• Na saída do adversário para o ataque a equipa do Cova da Piedade

define uma primeira linha de pressão alta, com 2 jogadores o PL Barros

e o médio Carvalhas, ficando a equipa organizada em 1-4-4-2;

• Esta primeira pressão ao adversário tem o intuito de os obrigar a jogar

de forma longa para o ataque (pequeno engodo) na forma de defender,

mas a equipa não conseguiu condicionaras saídas curtas do União;

• A primeira linha de pressão foi facilmente superada, ficando o bloco à

espera que o adversário entre na zona 2 (Bloco médio), é nesta zona

que a equipa exerce uma forte pressão ao portador da bola e na

redução das linhas de passe, passa a estar organizada em 1-4-2-4-1;

• A equipa joga com as suas linhas muito próximas, efetuando

basculações completas;

• O papel do duplo pivot é fundamental, garantem mobilidade para

fechar espaços, pressão e corretas compensações posicionais.

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Transição Defensiva

• A transição defensiva em zona alta (fase de construção do adversário),

é realizada de forma intensa e agressiva, a equipa procura bloquear a

saída limpa do adversário para o ataque, com pressão ao portador da

bola e rápida redução do espaço de jogo (anulação de linhas de passe);

• A equipa encontra dificuldades quando a transição é efetuada na zona

média (fase de criação do adversário), surge ou por perda da bola, ou

por falha na primeira pressão efetuada. Aqui a equipa procura

pressionar o portador da bola, para que os restantes jogadores

recuperem as respetivas posições;

• A equipa envolve vários jogadores na fase de criação e no momento de

perda da bola, se não condiciona o adversário num primeiro momento,

fica muitas vezes exposta (o corredor direito é o mais vulnerável, quer

pela ausência do lateral quer por falha nas coberturas (DC e MDC).

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PROCESSO DEFENSIVO

Interceções no interior da Área

• A equipa defensivamente conseguiu anular todas as ações do

adversário;

• Foram 17 as interceções (apenas contabilizadas no interior da área)

que o Cova da Piedade efetuou;

• A equipa foi dominadora no jogo aéreo, em que os jogadores chave

nestas interceções foram ambos os DC (Miguel Ângelo e Bruno Sapo)

e o GR (Pedro Alves).

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BOLAS PARADAS OFENSIVAS

Cantos a Favor

• A equipa dispôs de 4 cantos a favor no jogo, 3 do lado esquerdo e 1 do

lado direito;

• Todos foram cobrados pelo médio André Carvalhas;

• Os 2DC, o MDC Soares, o MD Silas e o PL Barros ficam no interior da

grande área;

• O MDC Bamba fica à entrada da área, sendo um jogador forte nas

segundas bolas (recuperação e remate de meia distância).

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BOLAS PARADAS OFENSIVAS

Cantos Contra

• A equipa defendeu 6 cantos do adversário, 4 foram intercetados, 1 foi

falhado e outro com ocasião para finalizar;

• Em alguns cantos defensivos a equipa apresenta uma falha de

marcação/ cobertura à entrada da área, ficando assim permeável às

2as bolas;

• A marcação é feita de forma Mista (ao homem – alvos especificos bem

definidos, à zona – proteção da pequena área).

M. [email protected]

P. +351 213 530 196

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