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2009

Angelus Novus

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Catalogo Angelus Novus

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Page 1: Angelus Novus

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Í N D I C E

NOVIDADES 3

Os Direitos de Autor e os Novos Média, António Machuco Rosa 4Fantasia Vermelha, Iván de La Nuez 5Para que Servem os Direitos Humanos?, Pádua Fernandes 6Outubro, Rui Bebiano 7O Dharma e o Espírito, Juan Masiá e Kotaró Suzuki 8Monogamia, Adam Phillips 9A Vocação do Lume, Isabel Cristina Rodrigues 10O Trágico em Graciliano Ramos e Carlos de Oliveira, Gonçalo Duarte 11

Extra-colecção 12

Microcosmos 13

Biblioteca Lusitana 14

Fronteiras 15

Fronteiras da Cultura 16

Fronteiras da História 17

BAÚ

Política dos Autores 18Marfim 19Destaque - Jacques Derrida 20Ensaio Literatura 21Destaque - Antonio Candido 23ReVisões 24Documenta 25Ensaio/Filosofia 26Ensaio/Estética 27Ensaio/Teatro 28Ensaio/Didáctica 29Introdução a 29Ensaio/Geral 30Série Negra 31Letras Portuguesas / Série Menor 32Letras Portuguesas / Série Maior 32Letras Africanas 32Clássicos IPLB 33Zentralpark 34Co-edições 35

Índice de Autores 36

Estes são tempos maus. Os filhos deixaram de obedecer aos pais e toda a gente escreve livros.

Cícero

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Na Angelus Novus, não desistimos, à partida, de nenhum leitor, dos 7 aos 77 anos, dos

mais integrados aos mais alternativos. Nesse sentido, não somos nem pretendemos ser

uma editora marginal mas sim uma editora disponível para acompanhar e estimular os

debates que movem os nossos contemporâneos. Como sempre, o novo pode estar mais

à frente ou mais atrás, pode passar pela encomenda de textos cuja falta sentimos ou pela

recuperação de textos «clássicos» ou simplesmente esquecidos. Como pode passar por

grafismos arrojados ou por soluções antigas e ainda válidas, porque muito testadas e com

sucesso. Não há aliás razões para não se considerar um livro um objecto coleccionável,

porque belo. Desligue pois a TV, ponha o computador em modo de poupança e espere

pelo carteiro da Angelus Novus.

Angelus Novus. A imaginação em obras.

Angelus Novus: Livros para descobrir, passo a passo.

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A EDITOR A

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Fundada em 1993 e agora com sede em Coimbra, a Angelus Novus, publicou até ao

momento perto de 130 títulos, tendo criado uma imagem de prestígio sobretudo na

área do ensaio e da edição de clássicos da literatura portuguesa. A Angelus Novus

divulgou uma nova geração de autores portugueses e editou uma série muito

seleccionada de autores estrangeiros, quer na poesia – Durs Grünbein, Luis Javier

Moreno – quer no ensaio: Antonio Candido, João Cabral de Melo Neto, Jacques

Derrida, Theodor W. Adorno, Ortega y Gasset, Bill Readings ou Eve Kosofsky.

A Angelus Novus que regressou ao mercado em Janeiro de 2008 prolongou o essencial

dessa herança – o rigor e exigência na escolha de títulos e autores – mas era já, na

verdade, uma nova Angelus, na medida em que surgia com uma imagem totalmente

renovada e com um catálogo mais variado, destinado a públicos muito mais diversos,

pondo em prática um novo conceito de editora, do ponto de vista do design gráfico,

da comunicação com os leitores (apostando fortemente na comunicação digital) ou

da visibilidade no mercado.

Neste ano de 2009, a Angelus Novus dará ainda um passo mais em frente, apostando

em áreas e formatos novos na sua tradição: a literatura infantil, o livro de bolso, a

iniciação às ciências sociais e humanas, o «livro útil» e, cada vez mais, a literatura nos

seus géneros mais breves: novela, conto, microconto.

Fique por perto, pois vai valer a pena.

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NOVIDADES

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Alguns livros devem ser provados, outros engolidos e muito poucos devem ser mastigados e digeridos.

Francis Bacon

O Trágico em Graciliano Ramose em Carlos de Oliveira,Gonçalo Duarte

A Vocação do Lume,Isabel Cristina Rodrigues

O Dharma e o Espírito,Juan Masiá e Kotaró Suzuki

Monogamia,Adam Phillips

Para que servem os Direitos Humanos?Pádua Fernandes

Outubro,Rui Bebiano

Os Direitos de Autore os Novos Média,António Machuco Rosa

Fantasia Vermelha,Ivan de La Nuez

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OS DIREITOS DE AUTORE OS NOVOS MÉDIA

Biblioteca MínimaTudo o que importa cabe num bolso

Livro brochado Concepção: Francisco Romão/Olhar-te

12 x 18 cm, 128 pp., 7.00 ISBN 978-972-8827-54-0

Local e data de edição:Coimbra, Junho de 2009

António Machuco Rosa nasceu em Beja, doutorou-se na École des Hautes Études en Sciences Sociales – Paris e é actualmente professor na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias. Tem investigado nas áreas das novas tecnologias da informação e história dos média e as suas publicações incluem, nomeadamente: Dos Sistemas Centrados aos Sistemas Acentrados (2002), Internet – uma história (2003), Cinco Lições sobre Comunicação, Redes e Tecnologias da Informação (2006) e A Comunicação e o Fim das Instituições: das origens da imprensa aos novos média (2008).

O advento dos meios digitais em rede provocou uma revolução profunda nas formas tradicionais de produção, distribuição e consumo dos mais diversos conteúdos culturais, tornando claro como as leis dos direitos de autor são absolutamente centrais na nova ecologia mediática. Este livro constitui uma das primeiras obras que expõe rigorosamente os actuais confl itos existentes em torno desse tipo de direitos, tornando compreensível a sua importância e fundamento junto de um público vasto que não esteja especializado na área do Direito. Com esse objectivo, o livro descreve também os principais momentos históricos que levaram à elaboração das leis do copyright e direito de autor.

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FANTASIA VERMELHA

Fronteiras:Livros que derrubam muros

Livro brochadoConcepção: Francisco Romão/Olhar-teTradução: Ana Bela Almeida15 x 23 cm, 139 pp., 12.25 ISBN 978-972-8827-53-3Local e data de edição:Coimbra, Fevereiro de 2009

Iván de La Nuez nasceu em Havana em 1964 e trabalha e vive em Barcelona. Ensaísta e crítico de arte, é actualmente director de exposições do Palacio de la Virreina. É ou foi colunista em publicações como El País, El Periódico de Catalunya, La Vanguardia, Der Tagesspiegel, Ajoblanco, Lápiz, Exit, Postmodern Notes, La Gaceta de Cuba, Plural e Nouvelle Revue Française. Entre os livros que publicou, destacam-se La balsa perpetua. Soledad y conexiones de la cultura cubana (1998), El mapa de sal. Un postcomunista en el paisaje global (2001), e as antologias Cuba: la isla posible (1995), Paisajes después del Muro (1999) e Cuba y el día después (2002).

O que têm em comum Jean-Paul Sartre e Oliver Stone, Régis Debray e Sydney Pollack, o músico Ry Cooder, que deu a conhecer Buena Vista Social Club, e o realizador Richard Lester, que fez fi lmes com os Beatles, Giangiacomo Feltrinelli e Max Aub, Graham Greene e David Byrne?Para lá de terem sido reconhecidos, cada um à sua maneira e condição, como ícones intelectuais da esquerda ocidental, estas ilustres personagens comungaram de uma paixão pela Revolução cubana. Fantasia Vermelha dedica-se ao estudo das causas, profundas e banais, dessa paixão, fazendo-o ao mesmo tempo com exigência conceptual e sentido de humor.

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PARA QUE SERVEMOS DIREITOS HUMANOS?

JactoMil ideias por segundo

Livro brochadoConcepção: Francisco Romão/Olhar-te

12 x 16,5 cm, 74 pp., 7.50 ISBN 978-972-8827-59-5

Local e data de edição:Coimbra, Junho de 2009

Pádua Fernandes nasceu no Rio de Janeiro em 1971. É doutor em Direito pela Universidade de São Paulo. Escritor e professor, em Portugal publicou O Palco e o Mundo (& etc, 2002) e colaborou com a revista electrónica Ciberkiosk.

Neste ensaio, interroga-se a noção de Direitos Humanos, em perspectiva histórica e fi losófi ca, e o seu lugar problemático na ordem jurídica, uma vez que muitas vezes parecem desafi á-la e mesmo pô-la em causa.

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OUTUBRO

JactoMil ideias por segundo

Livro brochadoConcepção: Francisco Romão/Olhar-te12 x 16,5 cm, 106 pp., 8.50 ISBN 978-972-8827-58-8Local e data de edição:Coimbra, Junho de 2009

Rui Bebiano é professor de história contemporânea da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e investigador do Centro de Estudos Sociais. Colaborador regular de diversas publicações periódicas, é também autor do blogue A Terceira Noite, onde este Outubro foi inicialmente publicado.

Neste ensaio procura-se contribuir para a superação de algumas das perspectivas acríticas da Revolução de Outubro e da sua pesada mitologia. O autor reporta-se, por isso, a factos mas integra também, recolocando-as sem qualquer dogmatismo, memórias e crenças que continuam a moldar algumas das preocupações contemporâneas. E isso porque afi nal, para umas quantas pessoas – talvez não muitas, mas umas quantas que se não conformam com o mundo tal qual ele é –, haverá sempre um Palácio de Inverno a tomar.

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O DHARMAE O ESPÍRITO

Fronteiras:Livros que derrubam muros

Livro brochadoConcepção: Francisco Romão/Olhar-te

Tradução: Anselmo Borges15 x 23 cm, 168 pp., 15.00

ISBN 978-972-8827-52-6Local e data de edição:

Coimbra, Fevereiro de 2009

Juan Masiá Clavel é jesuíta, viveu mais de vinte e cinco anos no Japão, onde foi Director do Departamento de Bioética no Instituto de Ciências da Vida da Universidade Sophia, em Tóquio. Membro do Instituto de Estudos sobre a Paz na secção japonesa do Conselho Mundial das Religiões pela Paz e da Comissão de Justiça e Paz da Conferência Episcopal do Japão. Tem obra vasta sobre questões de ética e bioética e diálogo inter-religioso.

Kotaró Suzuki é japonês e estudou Filosofi a Oriental na Universidade de Waseda. Desempenhou cargos directivos nas secções de Secretariado e Difusão do Instituto de Estudos da Associação budista Risshô Kôsei Kai. Actualmente, desempenha o cargo de Director da Secção Internacional de Kôsei Kai. Promoveu encontros inter-religiosos, centrando-se no estudo do sentido budista da iluminação e da relação das religiões entre si para a promoção da paz.

Este livro consiste numa conversa entre um cristão e um budista, na qual não está em causa que o primeiro converta o segundo à fé em Jesus, nem que o budista consiga que o cristão se torne um seguidor do Buda, mas sim que ambos se transformem e ajudem mutuamente para converterem-se ao mistério do Espírito, que se manifesta em todo o lado.

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MONOGAMIA

Fronteiras:Livros que derrubam muros

Livro brochadoConcepção: Francisco Romão/Olhar-teTradução: Abel Barros Baptista15 x 23 cm, 138 pp., 12.80 ISBN: 978-972-8827-49-6Local e data de edição:Coimbra, Outubro 2008

Adam Phillips dirigiu o Serviço de Psicoterapia Infantil no Hospital de Charing Cross, em Londres. Psicanalista e ensaísta de renome, publicou vários livros, de entre os quais se destacam Winnicott, On Kissing, Tickling and Being Bored, On Flirtation, Terrors and Experts, Promises, Promises (que inclui um ensaio sobre Fernando Pessoa, «Pessoa’s Appearances»), e Going Sane.Escreve regularmente na London Review of Books, no Observer e no The New York Times. É o coordenador da nova edição de Freud na colecção Modern Classics da Penguin.

«Notável. Como Tcheckhov, Phillips escreve tão bem como diagnostica, e o seu fascínio pelas subtilezas do comportamento humano fazem dele um bom contador de histórias. Possui uma abertura, muito bem-vinda, à estranheza essencial de cada pessoa; isso bastaria como razão para o ler».

O.P., The Guardian

As actuais controvérsias acerca dos valores da família, do casamento e do divórcio são na verdade discussões sobre a monogamia. Sobre o que faz as pessoas viverem juntas e as razões por que devem permanecer juntas. O psicanalista inglês Adam Phillips, autor de uma vasta série de livros e ensaios, analisa neste livro, em 121 brilhantes aforismos, as questões e os paradoxos por trás da nossa pulsão de acasalamento e revela a centralidade da monogamia para as nossas noções de casamento, família e sujeito.

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Fronteiras da LiteraturaA gramática do mundo

Livro brochadoConcepção: Francisco Romão/Olhar-te

Edição apoiada pela FCT eCLP: Universidade de Aveiro15 x 23 cm, 164 pp., 18.00

ISBN 978-972-8827-61-8Local e data de edição:

Coimbra, Junho de 2009

Isabel Cristina Rodrigues é Professora Auxiliar do Departamento de Línguas e Culturas da Universidade de Aveiro, tendo apresentado em 2006 uma dissertação de doutoramento sobre a obra de Vergílio Ferreira intitulada A Palavra Submersa. Silêncio e Produção de Sentido em Vergílio Ferreira. Tem ainda outro volume dedicado ao escritor (A Poética do Romance em Vergílio Ferreira), publicado em 2000, e integra a Equipa Vergílio Ferreira, que se destina ao estudo do espólio do autor e à edição crítica dos seus textos.

A obra de Vergílio Ferreira foi-se consolidando sob o signo do lume, que o mesmo é dizer, sob o signo dessa matéria incandescente de que é feito o homem, com as suas inquietações e os seus sonhos, buscando sempre na ambivalente experiência do fogo (que destrói, mas que ilumina e purifi ca também) uma implícita via de acesso ao sentido. Os seus textos são, assim, tributários de uma ética e de uma estética do fogo (na sua dupla condição de iluminação e incandescência), de que o reiterado conceito de aparição, essa zona limite da racionalidade para além da qual a evidência é um ferro em brasa, é talvez a mais alta chama.

A VOCAÇÃO DO LUMEEnsaios sobre Vergílio Ferreira

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O TRÁGICO EM GRACILIANO RAMOS E EM CARLOS DE OLIVEIRA

Gonçalo Duarte é licenciado em Estudos Portugueses (Universidade de Coimbra) e mestre em Literatura Comparada (Universidade Nova de Lisboa). Nos últimos anos tem sido leitor de português no estrangeiro, em Paris, na Universidade Paris X – Nanterre e no Centro Cultural Português do Instituto Camões. É neste momento leitor do Instituto Camões na Bélgica, nas Universidades Livre de Bruxelas e Católica de Lovaina.

Fronteiras da Literatura:A gramática do mundo

Livro brochadoConcepção: Francisco Romão/Olhar-teEdição patrocinada pelaCâmara Municipal de Cantanhede15 x 23 cm, 232 pp., 15.00 ISBN: 978-972-8827-50-2Local e data de edição:Coimbra, Dezembro 2008

Ao longo do século XX, assiste-se a um «regresso do trágico», embora a sua actualização tenda a ser feita já não pela tragédia mas sobretudo através do romance. Este livro pretende estudar, de forma comparativa, a manifestação do elemento trágico na obra narrativa dos escritores Graciliano Ramos e Carlos de Oliveira, centrando-se para isso nos romances São Bernardo e Casa na Duna. Superando os princípios estritos do neo-realismo, estes romances caracterizam-se por uma estética comum e pela irrupção de traços que os posicionam já nos alvores do pós-modernismo.

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CONTR A SAL AZ AR

Quando em 25 de Abril de 1974 a Revolução dos Cravos pôs termo ao regime totalitário de Marcello Caetano, não era previsível que a escalpelização do espólio de Fernando Pessoa viesse revelar um anti-salazarista inesperado: o próprio Fernando Pessoa. Os textos reunidos em Contra Salazar revelam como foi profunda a aversão do autor da Mensagem ao ditador santacombadense, e, sobretudo, que o rancor que estes textos manifestam tinha na sua base motivações tão nobres como o repúdio do autoritarismo do Estado corporativo e a defesa da liberdade de expressão.

Neste livro, organizado, prefaciado e anotado por António Apolinário Lourenço, reúnem-se pela primeira vez todos os textos, em verso e prosa, escritos por Fernando Pessoa contra Salazar, o que confi gura um verdadeiro acontecimento literário e político.

Capa duraConcepção: Sandra Rolão

Ilustrações: Francisco CostaOrganização, introdução e notas:

A. Apolinário Lourenço15 x 23 cm, 141 pp., 17.00

ISBN: 978-972-8827-48-9Local e data de edição:Coimbra, Outubro 2008

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MICROCOSMOSPORQUE O TAMANHO CONTA

Augusto Monterroso (Tegucigalpa, Honduras, 1921) exilou-se em 1944 no México, país onde viveria desde então e onde se viria a afi rmar como escritor singular. Estreou-se com o volume de contos Obras completas (y otros cuentos), em 1959, que inclui o «clássico» da microfi cção «El dinosaurio», a que se seguiria, em 1969, A Ovelha Negra e outras Fábulas, obra da sua plena consagração literária. Publicou outros volumes de contos, como Movimiento perpetuo (1972), um extraordinário e único romance, Lo demás es silencio (1978), e obras autobiográfi cas, La letra e (1987) e Los buscadores de orooro (1993), entre outras. Além de prémios (1993), entre outras. Além de prémios (1993), entre outras. Além de prémios (1993), entre outras. Além de prémios (1993), entre outras. Além de prémios (1993), entre outras. Além de prémios (1993), entre outras. Além de prémios (1993), entre outras. Além de prémios (1993), entre outras. Além de prémios (1993), entre outras. Além de prémios (1993), entre outras. Além de prémios (1993), entre outras. Além de prémios de relevo no México, recebeu em 1996 o de relevo no México, recebeu em 1996 o de relevo no México, recebeu em 1996 o de relevo no México, recebeu em 1996 o de relevo no México, recebeu em 1996 o de relevo no México, recebeu em 1996 o de relevo no México, recebeu em 1996 o de relevo no México, recebeu em 1996 o de relevo no México, recebeu em 1996 o de relevo no México, recebeu em 1996 o de relevo no México, recebeu em 1996 o de relevo no México, recebeu em 1996 o de relevo no México, recebeu em 1996 o de relevo no México, recebeu em 1996 o de relevo no México, recebeu em 1996 o de relevo no México, recebeu em 1996 o de relevo no México, recebeu em 1996 o

Prémio de Literatura Latino-americana e do Caribe Juan Rulfo. De Prémio de Literatura Latino-americana e do Caribe Juan Rulfo. De Prémio de Literatura Latino-americana e do Caribe Juan Rulfo. De Prémio de Literatura Latino-americana e do Caribe Juan Rulfo. De Prémio de Literatura Latino-americana e do Caribe Juan Rulfo. De Prémio de Literatura Latino-americana e do Caribe Juan Rulfo. De Prémio de Literatura Latino-americana e do Caribe Juan Rulfo. De Prémio de Literatura Latino-americana e do Caribe Juan Rulfo. De Prémio de Literatura Latino-americana e do Caribe Juan Rulfo. De Prémio de Literatura Latino-americana e do Caribe Juan Rulfo. De Prémio de Literatura Latino-americana e do Caribe Juan Rulfo. De Prémio de Literatura Latino-americana e do Caribe Juan Rulfo. De Prémio de Literatura Latino-americana e do Caribe Juan Rulfo. De Prémio de Literatura Latino-americana e do Caribe Juan Rulfo. De Prémio de Literatura Latino-americana e do Caribe Juan Rulfo. De Prémio de Literatura Latino-americana e do Caribe Juan Rulfo. De 2000 data o Prémio Príncipe das Astúrias das Letras. Faleceu a 8 de 2000 data o Prémio Príncipe das Astúrias das Letras. Faleceu a 8 de 2000 data o Prémio Príncipe das Astúrias das Letras. Faleceu a 8 de 2000 data o Prémio Príncipe das Astúrias das Letras. Faleceu a 8 de 2000 data o Prémio Príncipe das Astúrias das Letras. Faleceu a 8 de 2000 data o Prémio Príncipe das Astúrias das Letras. Faleceu a 8 de 2000 data o Prémio Príncipe das Astúrias das Letras. Faleceu a 8 de 2000 data o Prémio Príncipe das Astúrias das Letras. Faleceu a 8 de 2000 data o Prémio Príncipe das Astúrias das Letras. Faleceu a 8 de 2000 data o Prémio Príncipe das Astúrias das Letras. Faleceu a 8 de 2000 data o Prémio Príncipe das Astúrias das Letras. Faleceu a 8 de 2000 data o Prémio Príncipe das Astúrias das Letras. Faleceu a 8 de 2000 data o Prémio Príncipe das Astúrias das Letras. Faleceu a 8 de 2000 data o Prémio Príncipe das Astúrias das Letras. Faleceu a 8 de Fevereiro de 2003 na Cidade do México.

Os maiores autorescom os textos mais curtos

em edições grafi camente cuidadas.

Capa duraConcepção: Sandra Rolão

Tradução: Ana Bela Almeida13 x 21 cm, 104 pp., 9.00

ISBN: 978-972-8827-41-0Data de edição: Setembro 2007

(1993), entre outras. Além de prémios (1993), entre outras. Além de prémios de relevo no México, recebeu em 1996 o de relevo no México, recebeu em 1996 o de relevo no México, recebeu em 1996 o

Prémio de Literatura Latino-americana e do Caribe Juan Rulfo. De 2000 data o Prémio Príncipe das Astúrias das Letras. Faleceu a 8 de

Rui Manuel Amaral nasceu no Porto, em 1973, cidade onde vive. É coordenador literário da revista aguasfurtadas. Caravana é o seu primeiro livro e uma das grandes revelações da microfi cção portuguesa.

Capa duraConcepção: Sandra Rolão

Ilustrações de Francisco Costa13 x 21 cm, 170 pp., 12.30

ISBN: 978-972-8827-40-3Data de edição: Outubro 2007

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BIBLIOTECA LUSITANAA COLECÇÃO DOS GRANDES PORTUGUESES

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Mensagem foi o único livro de poesia em língua portuguesa publicado em vida por Fernando Pessoa. Poema profético e utópico, onde se fundem a história e o esoterismo cristão, tem motivado interpretações contraditórias. Sem iludir a polivalência semântica, a complexidade e a ambiguidade da obra, mas também acreditando na sua coerência última, esta nova edição não prescinde da procura dos sentidos ocultos da palavra pessoana.

António Apolinário LourençoAntónio Apolinário LourençoAntónio Apolinário LourençoAntónio Apolinário LourençoAntónio Apolinário LourençoAntónio Apolinário LourençoAntónio Apolinário LourençoAntónio Apolinário LourençoAntónio Apolinário LourençoAntónio Apolinário Lourenço, res-ponsável por esta edição de ponsável por esta edição de ponsável por esta edição de ponsável por esta edição de ponsável por esta edição de ponsável por esta edição de Mensagem, é professor da Universidade de é professor da Universidade de é professor da Universidade de é professor da Universidade de é professor da Universidade de é professor da Universidade de é professor da Universidade de é professor da Universidade de é professor da Universidade de Coimbra, com vários estudos dedicados ao modernismo português e Coimbra, com vários estudos dedicados ao modernismo português e Coimbra, com vários estudos dedicados ao modernismo português e Coimbra, com vários estudos dedicados ao modernismo português e Coimbra, com vários estudos dedicados ao modernismo português e Coimbra, com vários estudos dedicados ao modernismo português e Coimbra, com vários estudos dedicados ao modernismo português e Coimbra, com vários estudos dedicados ao modernismo português e Coimbra, com vários estudos dedicados ao modernismo português e Coimbra, com vários estudos dedicados ao modernismo português e a Fernando Pessoa.a Fernando Pessoa.a Fernando Pessoa.a Fernando Pessoa.a Fernando Pessoa.a Fernando Pessoa.

Com uma composição extremamente original e um estilo ímpar (não se voltaria a escrever prosa igual em português depois de Bernardim Ribeiro), a Menina e Moça ou Saudades trouxe para Portugal diversas novidades da literatura europeia do seu tempo, tendo conseguido ultrapassar as fronteiras do país, ao servir de modelo a obras como Los amores de Clareo y Florisea de Núñez de Reinoso ou La Diana de Jorge de Montemor. Apesar de inacabada e editada postumamente, não teve equivalente na literatura clássica portuguesa.

Juan M. Carrasco GonzálezJuan M. Carrasco GonzálezJuan M. Carrasco GonzálezJuan M. Carrasco GonzálezJuan M. Carrasco GonzálezJuan M. Carrasco González é Professor Titular de Filologia Portuguesa na Universidade de de Filologia Portuguesa na Universidade de de Filologia Portuguesa na Universidade de de Filologia Portuguesa na Universidade de de Filologia Portuguesa na Universidade de de Filologia Portuguesa na Universidade de de Filologia Portuguesa na Universidade de de Filologia Portuguesa na Universidade de de Filologia Portuguesa na Universidade de de Filologia Portuguesa na Universidade de de Filologia Portuguesa na Universidade de de Filologia Portuguesa na Universidade de de Filologia Portuguesa na Universidade de Estremadura, em Cáceres (Espanha), sendo hoje o Estremadura, em Cáceres (Espanha), sendo hoje o Estremadura, em Cáceres (Espanha), sendo hoje o Estremadura, em Cáceres (Espanha), sendo hoje o Estremadura, em Cáceres (Espanha), sendo hoje o Estremadura, em Cáceres (Espanha), sendo hoje o Estremadura, em Cáceres (Espanha), sendo hoje o Estremadura, em Cáceres (Espanha), sendo hoje o Estremadura, em Cáceres (Espanha), sendo hoje o Estremadura, em Cáceres (Espanha), sendo hoje o Estremadura, em Cáceres (Espanha), sendo hoje o maior especialista na obra de Bernardim Ribeiro.maior especialista na obra de Bernardim Ribeiro.maior especialista na obra de Bernardim Ribeiro.maior especialista na obra de Bernardim Ribeiro.maior especialista na obra de Bernardim Ribeiro.maior especialista na obra de Bernardim Ribeiro.maior especialista na obra de Bernardim Ribeiro.maior especialista na obra de Bernardim Ribeiro.maior especialista na obra de Bernardim Ribeiro.

Da poesia trovadoresca ao período contemporâneo,os clássicos da literatura portuguesa em edições rigorosamente fi xadas

e anotadas pelos melhores especialistas.

António Apolinário Lourençoponsável por esta edição de ponsável por esta edição de é professor da Universidade de Coimbra, com vários estudos dedicados ao modernismo português e Coimbra, com vários estudos dedicados ao modernismo português e a Fernando Pessoa.

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Juan M. Carrasco Gonzálezde Filologia Portuguesa na Universidade de Estremadura, em Cáceres (Espanha), sendo hoje o maior especialista na obra de Bernardim Ribeiro.

Capa mole, badanas completasConcepção: Francisco Romão/Olhar-teEdição: António Apolinário Lourenço13 x 21 cm, 96 pp., 12.00 ISBN: 978-972-8827-45-8Data de edição: Outubro 2007

Capa mole, badanas completasConcepção: Francisco Romão/Olhar-teEdição: Juan M. Carrasco González13 x 21 cm, 384 pp., 18.25 ISBN: ISBN: 978-972-8827-46-5Data de edição: Outubro 2007

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Gianni Vattimo

Santiago Zabala

S. Zabala, G. Vattimo e R. RortyProvenientes de orientações fi losófi cas divergentes – a tradição hermenêutica, para Gianni Vattimo, o pragmatismo, para Richard Rorty –, Vattimo e Rorty partilham contudo algumas posições comuns, a ponto de sentirem a necessidade de um confronto directo sobre um dos temas centrais das suas refl exões mais recentes: o papel e o signifi cado da religião.

FRONTEIRASLIVROS QUE DERRUBAM MUROS

Capa mole, badanas completasConcepção: Francisco Romão/Olhar-teTradução: Lino Mioni15 x 23 cm, 104 pp., 8.30 ISBN: 978-972-8827-34-2Data de edição: Outubro 2007

Richard Rorty

Numa conversa conduzida por Santiago Zabala, Rorty e Vattimo expõem as suas posições, num encontro que percorre a refl exão fi losófi ca e a experiência pessoal, a tradição hermenêutica e a actualidade política. Trata-se de um diálogo aberto e apaixonante, no qual o futuro da religião é articulado com a possibilidade de a solidariedade, a caridade e a ironia substituírem o conhecimento objectivo.

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FRONTEIRAS DA CULTURAPORQUE HÁ MAIS MUNDOS

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Livro brochadoConcepção: Francisco Romão/Olhar-te

15 x 23 cm, 224 pp., 16.00 ISBN: 978-972-8827-51-9

Local e data de edição:Coimbra, Dezembro 2008

Filipe Verde é Professor no Departamento de Antropologia do ISCTE e investigador do CRIA-CEAS. A sua pesquisa mais recente centrou-se num contexto clássico da etnografi a ameríndia, os Bororo (Brasil), e na teoria e epistemologia da Antropologia.

Os homens são o que são pela sua natureza. Dir-se-ia que esta é uma fórmula demasiado vaga, mas tem afi nal um sentido preciso, cru e verdadeiro. A natureza é, como o diz a expressão inglesa, drive, impulso, a compulsão e omnipotência do desejo, o que radica no que está antes da refl exão e do

julgamento, o que é, e é como necessidade – de julgamento, o que é, e é como necessidade – de julgamento, o que é, e é como necessidade – de julgamento, o que é, e é como necessidade – de julgamento, o que é, e é como necessidade – de julgamento, o que é, e é como necessidade – de julgamento, o que é, e é como necessidade – de julgamento, o que é, e é como necessidade – de respirar, de comer, de fazer sexo, por vezes de respirar, de comer, de fazer sexo, por vezes de respirar, de comer, de fazer sexo, por vezes de respirar, de comer, de fazer sexo, por vezes de respirar, de comer, de fazer sexo, por vezes de respirar, de comer, de fazer sexo, por vezes de respirar, de comer, de fazer sexo, por vezes de respirar, de comer, de fazer sexo, por vezes de respirar, de comer, de fazer sexo, por vezes de agredir. Tudo isso é necessário, é a condição agredir. Tudo isso é necessário, é a condição agredir. Tudo isso é necessário, é a condição agredir. Tudo isso é necessário, é a condição agredir. Tudo isso é necessário, é a condição agredir. Tudo isso é necessário, é a condição agredir. Tudo isso é necessário, é a condição agredir. Tudo isso é necessário, é a condição agredir. Tudo isso é necessário, é a condição agredir. Tudo isso é necessário, é a condição agredir. Tudo isso é necessário, é a condição agredir. Tudo isso é necessário, é a condição da vida sempre e em todos os lugares, e tudo isso é desejado e é desejado da vida sempre e em todos os lugares, e tudo isso é desejado e é desejado da vida sempre e em todos os lugares, e tudo isso é desejado e é desejado da vida sempre e em todos os lugares, e tudo isso é desejado e é desejado da vida sempre e em todos os lugares, e tudo isso é desejado e é desejado da vida sempre e em todos os lugares, e tudo isso é desejado e é desejado da vida sempre e em todos os lugares, e tudo isso é desejado e é desejado da vida sempre e em todos os lugares, e tudo isso é desejado e é desejado da vida sempre e em todos os lugares, e tudo isso é desejado e é desejado da vida sempre e em todos os lugares, e tudo isso é desejado e é desejado da vida sempre e em todos os lugares, e tudo isso é desejado e é desejado da vida sempre e em todos os lugares, e tudo isso é desejado e é desejado da vida sempre e em todos os lugares, e tudo isso é desejado e é desejado da vida sempre e em todos os lugares, e tudo isso é desejado e é desejado porque é bom, porque sacia a necessidade e saciar a necessidade dá prazer. porque é bom, porque sacia a necessidade e saciar a necessidade dá prazer. porque é bom, porque sacia a necessidade e saciar a necessidade dá prazer. porque é bom, porque sacia a necessidade e saciar a necessidade dá prazer. porque é bom, porque sacia a necessidade e saciar a necessidade dá prazer. porque é bom, porque sacia a necessidade e saciar a necessidade dá prazer. porque é bom, porque sacia a necessidade e saciar a necessidade dá prazer. porque é bom, porque sacia a necessidade e saciar a necessidade dá prazer. porque é bom, porque sacia a necessidade e saciar a necessidade dá prazer. porque é bom, porque sacia a necessidade e saciar a necessidade dá prazer. porque é bom, porque sacia a necessidade e saciar a necessidade dá prazer. porque é bom, porque sacia a necessidade e saciar a necessidade dá prazer. porque é bom, porque sacia a necessidade e saciar a necessidade dá prazer. porque é bom, porque sacia a necessidade e saciar a necessidade dá prazer. porque é bom, porque sacia a necessidade e saciar a necessidade dá prazer. E o que os Bororo nos ensinam neste livro é que o homem é tanto mais E o que os Bororo nos ensinam neste livro é que o homem é tanto mais E o que os Bororo nos ensinam neste livro é que o homem é tanto mais E o que os Bororo nos ensinam neste livro é que o homem é tanto mais E o que os Bororo nos ensinam neste livro é que o homem é tanto mais E o que os Bororo nos ensinam neste livro é que o homem é tanto mais E o que os Bororo nos ensinam neste livro é que o homem é tanto mais E o que os Bororo nos ensinam neste livro é que o homem é tanto mais capaz de superar a natureza quanto mais é capaz de se reconhecer como capaz de superar a natureza quanto mais é capaz de se reconhecer como capaz de superar a natureza quanto mais é capaz de se reconhecer como capaz de superar a natureza quanto mais é capaz de se reconhecer como capaz de superar a natureza quanto mais é capaz de se reconhecer como capaz de superar a natureza quanto mais é capaz de se reconhecer como capaz de superar a natureza quanto mais é capaz de se reconhecer como parte dela.parte dela.

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julgamento, o que é, e é como necessidade – de respirar, de comer, de fazer sexo, por vezes de respirar, de comer, de fazer sexo, por vezes de agredir. Tudo isso é necessário, é a condição da vida sempre e em todos os lugares, e tudo isso é desejado e é desejado porque é bom, porque sacia a necessidade e saciar a necessidade dá prazer. E o que os Bororo nos ensinam neste livro é que o homem é tanto mais E o que os Bororo nos ensinam neste livro é que o homem é tanto mais capaz de superar a natureza quanto mais é capaz de se reconhecer como parte dela.parte dela.

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Peter Sloterdijk (1947) estudou Filosofi a, Germanística e História nas universidades de Munique e Hamburgo. É actualmente catedrático de Filosofi a na Hochschule für Gestaltung de Karlsruhe e professor de fi losofi a e estética em Viena. A publicação da Crítica da Razão Cínica (1983), que se tornou o livro mais lido e discutido da Alemanha, e traduzido depois para inúmeras línguas, catapultou-o para a fama. Além de uma vasta obra, cujos últimos títulos são O Imperativo Estético (2006) e Derrida – Um Egípcio (2006), Sloterdijk anima ainda, na cadeia de televisão alemã ZDF, um programa intitulado «Quatuor Filosófi co».

Lido como conferência no castelo de Elmau, na Baviera, a 17 de Julho de 1999, Regras para o Parque Humano viria a suscitar uma virulenta polémica na Alemanha. O escândalo partiu da sua melancólica declaração do falhanço do humanismo como utopia da domesticação humana por meio

da leitura, face às novas técnicas de desinibição das massas; mas também do da leitura, face às novas técnicas de desinibição das massas; mas também do da leitura, face às novas técnicas de desinibição das massas; mas também do da leitura, face às novas técnicas de desinibição das massas; mas também do da leitura, face às novas técnicas de desinibição das massas; mas também do da leitura, face às novas técnicas de desinibição das massas; mas também do da leitura, face às novas técnicas de desinibição das massas; mas também do da leitura, face às novas técnicas de desinibição das massas; mas também do da leitura, face às novas técnicas de desinibição das massas; mas também do da leitura, face às novas técnicas de desinibição das massas; mas também do da leitura, face às novas técnicas de desinibição das massas; mas também do seu suposto fl irt com o léxico nazi e as perigosas fantasias nietzschianas do super-homem, assim como com as ideias de Platão sobre o Estado como super-homem, assim como com as ideias de Platão sobre o Estado como super-homem, assim como com as ideias de Platão sobre o Estado como super-homem, assim como com as ideias de Platão sobre o Estado como super-homem, assim como com as ideias de Platão sobre o Estado como super-homem, assim como com as ideias de Platão sobre o Estado como super-homem, assim como com as ideias de Platão sobre o Estado como super-homem, assim como com as ideias de Platão sobre o Estado como super-homem, assim como com as ideias de Platão sobre o Estado como super-homem, assim como com as ideias de Platão sobre o Estado como super-homem, assim como com as ideias de Platão sobre o Estado como parque zoológico humano gerido e planifi cado por uma elite de sábios. Este parque zoológico humano gerido e planifi cado por uma elite de sábios. Este parque zoológico humano gerido e planifi cado por uma elite de sábios. Este parque zoológico humano gerido e planifi cado por uma elite de sábios. Este parque zoológico humano gerido e planifi cado por uma elite de sábios. Este parque zoológico humano gerido e planifi cado por uma elite de sábios. Este parque zoológico humano gerido e planifi cado por uma elite de sábios. Este parque zoológico humano gerido e planifi cado por uma elite de sábios. Este parque zoológico humano gerido e planifi cado por uma elite de sábios. Este ensaio enfrenta de forma corajosa a nova realidade biotecnológica e propõe ensaio enfrenta de forma corajosa a nova realidade biotecnológica e propõe ensaio enfrenta de forma corajosa a nova realidade biotecnológica e propõe ensaio enfrenta de forma corajosa a nova realidade biotecnológica e propõe ensaio enfrenta de forma corajosa a nova realidade biotecnológica e propõe ensaio enfrenta de forma corajosa a nova realidade biotecnológica e propõe ensaio enfrenta de forma corajosa a nova realidade biotecnológica e propõe ensaio enfrenta de forma corajosa a nova realidade biotecnológica e propõe ensaio enfrenta de forma corajosa a nova realidade biotecnológica e propõe à fi losofi a a urgente tarefa de repensar a essência do humano, para lá dos à fi losofi a a urgente tarefa de repensar a essência do humano, para lá dos à fi losofi a a urgente tarefa de repensar a essência do humano, para lá dos à fi losofi a a urgente tarefa de repensar a essência do humano, para lá dos à fi losofi a a urgente tarefa de repensar a essência do humano, para lá dos à fi losofi a a urgente tarefa de repensar a essência do humano, para lá dos à fi losofi a a urgente tarefa de repensar a essência do humano, para lá dos à fi losofi a a urgente tarefa de repensar a essência do humano, para lá dos à fi losofi a a urgente tarefa de repensar a essência do humano, para lá dos à fi losofi a a urgente tarefa de repensar a essência do humano, para lá dos à fi losofi a a urgente tarefa de repensar a essência do humano, para lá dos à fi losofi a a urgente tarefa de repensar a essência do humano, para lá dos à fi losofi a a urgente tarefa de repensar a essência do humano, para lá dos à fi losofi a a urgente tarefa de repensar a essência do humano, para lá dos coletes-de-forças impostos pela caduca cultura do humanismo.coletes-de-forças impostos pela caduca cultura do humanismo.coletes-de-forças impostos pela caduca cultura do humanismo.coletes-de-forças impostos pela caduca cultura do humanismo.coletes-de-forças impostos pela caduca cultura do humanismo.coletes-de-forças impostos pela caduca cultura do humanismo.coletes-de-forças impostos pela caduca cultura do humanismo.coletes-de-forças impostos pela caduca cultura do humanismo.coletes-de-forças impostos pela caduca cultura do humanismo.coletes-de-forças impostos pela caduca cultura do humanismo.coletes-de-forças impostos pela caduca cultura do humanismo.coletes-de-forças impostos pela caduca cultura do humanismo.coletes-de-forças impostos pela caduca cultura do humanismo.

Capa mole, badanas completasConcepção: Francisco Romão/Olhar-te

Tradução: Manuel ResendePrefácio: Luís Quintais

15 x 23 cm, 96 pp., 7.40 ISBN: 978-972-8827-39-7

Data de edição: Outubro 2007

da leitura, face às novas técnicas de desinibição das massas; mas também do seu suposto super-homem, assim como com as ideias de Platão sobre o Estado como super-homem, assim como com as ideias de Platão sobre o Estado como parque zoológico humano gerido e planifi cado por uma elite de sábios. Este ensaio enfrenta de forma corajosa a nova realidade biotecnológica e propõe ensaio enfrenta de forma corajosa a nova realidade biotecnológica e propõe à fi losofi a a urgente tarefa de repensar a essência do humano, para lá dos coletes-de-forças impostos pela caduca cultura do humanismo.

Page 19: Angelus Novus

FRONTEIRAS DA HISTÓRIAPARA VER MAIS LONGE

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Miguel Cardina (1978) Licenciado em Filosofi a e mestre em História das Ideologias e Utopias Contemporâneas pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Investigador-Associado do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, onde desenvolve uma tese de doutoramento sobre a construção da esquerda radical durante o Estado Novo.

Decorridas mais de três décadas sobre a queda do Estado Novo, as lutas estudantis travadas contra o regime de Salazar e Marcello Caetano continuam a dispor de um lugar relevante na memória colectiva. Partindo do caso concreto de Coimbra, A Tradição da

Contestação aborda a dissidência política e cultural que atravessa as universidades entre 1956 e 1974, focalizando a análise no período marcelista. Durante estes anos, um vasto processo de politização acentua-se nas práticas e nos discursos estudantis, contribuindo de forma decisiva para a quebra de legitimidade que a ditadura experimenta no seu troço fi nal.

Capa mole, badanas completasConcepção: Francisco Romão/Olhar-te

15 x 23 cm, 256 pp., 14.25 ISBN: 978-972-8827-36-6

Data de edição: Outubro 2007

Viviane Ramond é professora na Universidade de Toulouse.As suas pesquisas sobre a sociedade portuguesa contemporânea levaram-na a interessar-se pelo Neo-Realismo nas suas manifestações sócio-culturais.

Os dez primeiros anos da revista Vértice revelam até que ponto este órgão, considerado como porta-voz do movimento neo-realista, era simultaneamente um laboratório de ideias progressistas e garante de uma ortodoxia. Ao apostar no homem, os redactores transmitem uma mensagem de optimismo numa época sombria.

Capa mole, badanas completasConcepção: Francisco Romão/Olhar-te

Prefácio: Eduardo LourençoEdição patrocinada pelo Museu do Neo-Realismo

13 x 21 cm, 440 pp., 19.89 ISBN: 978-972-8827-38-0

Data de edição: Outubro 2007

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Page 20: Angelus Novus

BAÚ POLÍTICA DOS AUTORES

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Cristina VictóriaAbsoluto e Discrição2000, 152 pp., 11.50

Eduardo PittaPersona2000, 62 pp., 8.40

Fernando GuerreiroTeoria da Revolução2000, 40 pp., 7.90

Pedro BarbosaPortoImaginárioLento2001, 112 pp., 9.80

Vítor MouraSaloméLenineDada2001, 48 pp., 8.40

Abel Barros BaptistaA Infelicidade pela Bibliografi a e outros Textos2001, 128 pp., 10.50

Rui BebianoFolhas Voláteis2001, 128 pp., 10.50

Rui SousaHistória de Um Assassino Vulgare outras peças2002, 80 pp., 10.50

L. MirandaRelato de um Homem Quântico2003 (esgotado)

Laura Ferreira dos SantosDiário de uma Mulher Católicaa Caminho da Descrença - I2003, 128 pp., 11.50

Veronica StiggerO Trágico e Outras Comédias2003, 80 pp., 10.50

Jaime FreireAny Time Is Tee Time e Outras Histórias2003, 144 pp., 13.60

Durs GrünbeinAos Queridos MortosTradução e posfácio: Fernando M. Oliveira2004, 72 pp., 10.50

Manuel ResendeO Mundo Clamoroso, Ainda2004, 72 pp., 13.60

Luis Javier MorenoRápida PrataTradução: Pedro SerraPrefácio: Fernando R. de la Flor2004, 224 pp., 15.75

hélio T.textos de execração2004, 72 pp., 12.60

Laura Ferreira dos SantosDiário de uma Mulher Católicaa Caminho da Descrença - II 2007, 200 pp., 11.00

Instalação de Christo: cobrir por completo o chão da praça de Tiananmen com ketchup. Ketchup é um molho chinês e uma palavra chinesa.

Adília LopesIrmã Barata, Irmã Batata

2000, 40 pp., 7.30

Page 21: Angelus Novus

BAÚMARFIM

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Theodor W. AdornoPoesia Lírica e SociedadeTradução: Maria Antónia AmaranteVersos e poemas trad. por João Barrento2003, 32 pp., 7.70

João Cabral de Melo NetoPoesia e Composição. A Inspiração e o Trabalho de Arte2003, 32 pp., 6.90

Eduardo PittaFractura. A Condição Homossexual na Literatura Portuguesa Contemporânea2003, 40 pp., 8.40

Eve Kosofsky SedgwickEpistemologia do ArmárioTradução: Ana R. Luís e Fernando M. Oliveira2003, 40 pp., 8.40

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DIÁRIO DE HANNAH ARENDT

A fi lósofa Hannah ArendtEstá a descascar cebolas na cozinha.Pergunta: “Sabes dizer-meO horário dos correios?”

E a amiga:“Tu estás apaixonada…”

Manuel Resende, O mundo clamoroso, ainda

Page 22: Angelus Novus

BAÚ Marfi m | Destaque | Jacques Derrida

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Jacques Derrida (1930-2004). Autor de obra vasta, e pai da «desconstrução», cujo impacto no pensamento contemporâneo é manifesto em áreas tão díspares como, além da fi losofi a, os estudos literários, a arquitectura, o direito, o feminismo, etc. Datam de 1967 as suas duas primeiras obras marcantes – De la grammatologie e L’Écriture et la différence – a que se seguiriam, num ritmo sem pausas, algumas dezenas de títulos, de que se destacam La Dissémination (1972), Marges – de la philosophie (1972), La carte postale. De Socrate à Freud et au-delà (1980), Signéponge (1983), Schibboleth – pour Paul Celan (1986), Limited Inc. (1988), Mémoires – pour Paul de Man (1988), Spectres de Marx (1993), Force de loi (1994), Le monolinguisme de l’autre (1996), De l’hospitalité (1997), L’université sans condition (2001), Papier machine (2001). Nos seus últimos anos, dedicou-se a uma série de temas tempestivos – a cidadania, a soberania, a hospitalidade, o cosmopolitismo –, lançando ou relançando temas centrais na agenda social e política contemporânea.

Publicado inicialmente na revista italiana Poesia, em Novembro de 1988, e tendo preservado dessa publicação inicial o título em italiano, Che cos’è la poesia? é uma das mais idiossincráticas refl exões sobre poesia na obra de Derrida, uma obra na qual a poesia e, mais latamente, essa «estranha instituição chamada literatura», ocupou um lugar crescente a partir de fi nal dos anos 70.

A partir de agora, chamarás poema a uma certa paixão da A partir de agora, chamarás poema a uma certa paixão da A partir de agora, chamarás poema a uma certa paixão da A partir de agora, chamarás poema a uma certa paixão da A partir de agora, chamarás poema a uma certa paixão da A partir de agora, chamarás poema a uma certa paixão da A partir de agora, chamarás poema a uma certa paixão da A partir de agora, chamarás poema a uma certa paixão da A partir de agora, chamarás poema a uma certa paixão da A partir de agora, chamarás poema a uma certa paixão da A partir de agora, chamarás poema a uma certa paixão da A partir de agora, chamarás poema a uma certa paixão da marca singular, a asssinatura que repete a sua dispersão, de marca singular, a asssinatura que repete a sua dispersão, de marca singular, a asssinatura que repete a sua dispersão, de marca singular, a asssinatura que repete a sua dispersão, de marca singular, a asssinatura que repete a sua dispersão, de marca singular, a asssinatura que repete a sua dispersão, de marca singular, a asssinatura que repete a sua dispersão, de marca singular, a asssinatura que repete a sua dispersão, de marca singular, a asssinatura que repete a sua dispersão, de marca singular, a asssinatura que repete a sua dispersão, de marca singular, a asssinatura que repete a sua dispersão, de cada vez além do logos, a humana, escassamente doméstica, cada vez além do logos, a humana, escassamente doméstica, cada vez além do logos, a humana, escassamente doméstica, cada vez além do logos, a humana, escassamente doméstica, cada vez além do logos, a humana, escassamente doméstica, cada vez além do logos, a humana, escassamente doméstica, cada vez além do logos, a humana, escassamente doméstica, cada vez além do logos, a humana, escassamente doméstica, nem reapropriável na família do sujeito: um animal nem reapropriável na família do sujeito: um animal nem reapropriável na família do sujeito: um animal nem reapropriável na família do sujeito: um animal nem reapropriável na família do sujeito: um animal convertido, enrolado em bola, voltado para o outro e para si, convertido, enrolado em bola, voltado para o outro e para si, convertido, enrolado em bola, voltado para o outro e para si, convertido, enrolado em bola, voltado para o outro e para si, convertido, enrolado em bola, voltado para o outro e para si, convertido, enrolado em bola, voltado para o outro e para si, uma coisa em suma, e modesta, discreta, próxima da terra, uma coisa em suma, e modesta, discreta, próxima da terra, uma coisa em suma, e modesta, discreta, próxima da terra, uma coisa em suma, e modesta, discreta, próxima da terra, uma coisa em suma, e modesta, discreta, próxima da terra, uma coisa em suma, e modesta, discreta, próxima da terra, uma coisa em suma, e modesta, discreta, próxima da terra, uma coisa em suma, e modesta, discreta, próxima da terra, uma coisa em suma, e modesta, discreta, próxima da terra, a humildade que sobrenomeias, assim te transportando a humildade que sobrenomeias, assim te transportando a humildade que sobrenomeias, assim te transportando a humildade que sobrenomeias, assim te transportando a humildade que sobrenomeias, assim te transportando a humildade que sobrenomeias, assim te transportando a humildade que sobrenomeias, assim te transportando a humildade que sobrenomeias, assim te transportando a humildade que sobrenomeias, assim te transportando a humildade que sobrenomeias, assim te transportando a humildade que sobrenomeias, assim te transportando a humildade que sobrenomeias, assim te transportando a humildade que sobrenomeias, assim te transportando a humildade que sobrenomeias, assim te transportando a humildade que sobrenomeias, assim te transportando para o nome além do nome, um ouriço catacrético, todas para o nome além do nome, um ouriço catacrético, todas para o nome além do nome, um ouriço catacrético, todas para o nome além do nome, um ouriço catacrético, todas para o nome além do nome, um ouriço catacrético, todas para o nome além do nome, um ouriço catacrético, todas para o nome além do nome, um ouriço catacrético, todas para o nome além do nome, um ouriço catacrético, todas para o nome além do nome, um ouriço catacrético, todas para o nome além do nome, um ouriço catacrético, todas para o nome além do nome, um ouriço catacrético, todas para o nome além do nome, um ouriço catacrético, todas para o nome além do nome, um ouriço catacrético, todas para o nome além do nome, um ouriço catacrético, todas para o nome além do nome, um ouriço catacrético, todas as fl echas eriçadas, quando este cego sem idade ouve mas as fl echas eriçadas, quando este cego sem idade ouve mas as fl echas eriçadas, quando este cego sem idade ouve mas as fl echas eriçadas, quando este cego sem idade ouve mas as fl echas eriçadas, quando este cego sem idade ouve mas as fl echas eriçadas, quando este cego sem idade ouve mas as fl echas eriçadas, quando este cego sem idade ouve mas as fl echas eriçadas, quando este cego sem idade ouve mas as fl echas eriçadas, quando este cego sem idade ouve mas as fl echas eriçadas, quando este cego sem idade ouve mas as fl echas eriçadas, quando este cego sem idade ouve mas as fl echas eriçadas, quando este cego sem idade ouve mas as fl echas eriçadas, quando este cego sem idade ouve mas as fl echas eriçadas, quando este cego sem idade ouve mas as fl echas eriçadas, quando este cego sem idade ouve mas as fl echas eriçadas, quando este cego sem idade ouve mas as fl echas eriçadas, quando este cego sem idade ouve mas não vê chegar a morte.

Jacques DerridaJacques DerridaJacques DerridaJacques DerridaChe cós’è la poesia?Che cós’è la poesia?Che cós’è la poesia?Che cós’è la poesia?

Tradução: Osvaldo Manuel Silvestre2003, 12 pp., 4.50

Do mesmo Autor:A Universidade sem CondiçãoTradução: Américo A. Lindeza DiogoPosfácio: Fernanda Bernardo2003, 100 pp., 10.50

A partir de agora, chamarás poema a uma certa paixão da marca singular, a asssinatura que repete a sua dispersão, de cada vez além do logos, a humana, escassamente doméstica, cada vez além do logos, a humana, escassamente doméstica, nem reapropriável na família do sujeito: um animal convertido, enrolado em bola, voltado para o outro e para si, uma coisa em suma, e modesta, discreta, próxima da terra, a humildade que sobrenomeias, assim te transportando a humildade que sobrenomeias, assim te transportando para o nome além do nome, um ouriço catacrético, todas para o nome além do nome, um ouriço catacrético, todas as fl echas eriçadas, quando este cego sem idade ouve mas as fl echas eriçadas, quando este cego sem idade ouve mas

Jacques DerridaChe cós’è la poesia?

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BAÚENSAIO/LITER ATUR A

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Américo António Lindeza DiogoDa Vida das Baratas.Uma leitura d’A Paixão segundo G.H. de Clarice Lispector 1993, 100 pp. (esgotado)

Maria Cristina Álvarese Américo A. Lindeza DiogoGravitações. Sobre Literatura Medieval Portuguesa e Francesa 1994, 236 pp. (esgotado)

Osvaldo Manuel SilvestreSlow Motion. Carlos de Oliveirae a Pós-Modernidade 1995, 152 pp. (esgotado)

António Apolinário LourençoIdentidade e Alteridade em Fernando Pessoa e António Machado 1995, 160 pp. (esgotado)

Américo A. Lindeza Diogoe Rosa Sil MonteiroUm Medo por demais Inteligente. Autobiografias Pessoanas 1995, 100 pp. (esgotado)

Américo António Lindeza DiogoAs Lágrimas de Miranda.Sobre a Poesia de Sá de Miranda1995, 110 pp., 10.00

Maria Manuela Carvalho de AlmeidaA Literatura entre o Sacerdócio e o Mercado. Balzac e Fialho de Almeida1996, 152 pp., 10.00

Rui EstradaA Leitura da Teoria.A Construção da Teoria da Literaturanum Contexto Antifundacionalista1996, 90 pp. (esgotado)

Luís MourãoUm Romance de Impoder.A Paragem da História na Ficção Portuguesa Contemporânea1996, 392 pp., 20.00

Américo A. Lindeza Diogo e Osvaldo Manuel SilvestreRumo ao Português Legítimo.Língua e Literatura (1750-1850)1996, 152 pp. (esgotado)

Maria Paula LagoNaceo e Amperidónia.Estatuto da Novela Sentimental do Século XVI1997, 136 pp. (esgotado)

Rosa Maria GoulartArtes Poéticas1997, 136 pp. (esgotado)

Rosa Maria GoulartO Trabalho da Prosa1997, 134 pp. (esgotado)

Paulo MenesesMenina e Moça:os Mecanismos (Dissimulados) da Narração1998, 196 pp. (esgotado)

José Paulo PereiraUma Cartografia Transtornada.A Guernica de Carlos de Oliveira2000, 216 pp., 12.50

Américo António Lindeza DiogoPolítica & Polidez. Estética emas Viagens na minha Terra2000, 144 pp., 13.10

Rosa Maria GoulartLiteratura e Teoria da Literaturaem Tempo de Crise2001, 96 pp., 8.40

F. J. Vieira PimentelLiteratura Portuguesa e Modernidade2001, 224 pp., 12.50

Rosa OliveiraTragédias Sobrepostas. Sobre O Indesejado de Jorge de Sena2001, 128 pp. (esgotado)

Marcia Arruda FrancoSá de Miranda, um Poeta no Século XX2001, 153 pp., 11.00

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ENSAIO/LITER ATUR A

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Rui EstradaO Céu Aberto do Senso Comum.Um Mapa dos Confl itos entre a Estética e a Retórica2002, 148 pp., 13.00

José Ricardo Nunes9 Poetas para o Século XXI2002, 124 pp., 11.80

F. J. Vieira PimentelPresença:Labor e Destino de uma Geração (1927-1940)2003, 224 pp., 12.60

Sérgio Paulo Guimarães de SousaLiteratura & Cinema.Ensaios, Entrevistas, Bibliografi a2003, 96 pp., 11.50

João R. FigueiredoA Autocomplacência da Mimese.Uma Defesa da Poesia, Os Lusíadas e a Vida de Frei Bartolomeu dos Mártires 2003, 148 pp., 14.70

Gustavo RubimArte de Sublinhar. Ensaios2003, 200 pp., 14.90

Jorge Fernandes da SilveiraVerso com verso2003, 440 pp., 29.60

Carlos MachadoEntre a Utopia e o Apocalipse.Augusto Abelaira e o Fim da História2003, 192 pp., 16.70

Luís MourãoSei que já não, e todavia ainda2003, 152 pp., 17.60

Pedro SerraUm Nome para Isto2003, 156 pp., 15.75

Helena C. LangrouvaDe Homero a Sophia.Viagens e Poéticas2004, 216 pp., 19.00

Maria de Lurdes SampaioAventuras Literárias de Eça de Queirós e Ramalho Ortigão2005, 217 pp., 19.95

Marcia Arruda FrancoSá de Miranda, Poeta do Século de Ouro2005, 183 pp., 19.95

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Ensaio Literatura | Destaque | Antonio Candido

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BAÚ

Antonio Candido (1918, Rio de Janeiro). Estudou em São Paulo, licenciando-se em Ciências Sociais em 1941 e vindo depois a ser docente de Sociologia, primeiro, e de Teoria da Literatura e de Literatura Comparada, depois, na Faculdade de Filosofi a, Ciências e Letras da USP. Autor de uma bibliografi a imensa, nas áreas da Literatura Brasileira e da Literatura Comparada, Antonio Candido propôs em 1959, na sua obra capital Formação da Literatura Brasileira, a mais infl uente teoria da Literatura Brasileira. Mestre e exemplo de fi rmeza política e cívica, o trabalho e a fi gura de Antonio Candido inspiraram toda a nova geração de críticos e professores de São Paulo, persistindo uma referência na cultura brasileira contemporânea. Em 1998, recebeu o Prémio Camões.

O Direito à Literatura e outros ensaios é o primeiro livro de Antonio Candido editado em Portugal. Trata-se de uma compilação original em atenção ao leitor português, que reúne sobretudo ensaios dedicados a vários escritores decisivos da Literatura Brasileira do século XX — Oswald de Andrade, Mário de Andrade, Graciliano Ramos, Clarice Lispector, Carlos Drummond de Andrade —, enquadrados por uma visão geral do lugar da literatura nas sociedades modernas — uma reivindicação do direito à literatura — e por uma interpretação do sentido da evolução das letras brasileiras no século XX.

Portanto, a luta pelos direitos humanos abrange Portanto, a luta pelos direitos humanos abrange Portanto, a luta pelos direitos humanos abrange Portanto, a luta pelos direitos humanos abrange Portanto, a luta pelos direitos humanos abrange Portanto, a luta pelos direitos humanos abrange Portanto, a luta pelos direitos humanos abrange Portanto, a luta pelos direitos humanos abrange Portanto, a luta pelos direitos humanos abrange Portanto, a luta pelos direitos humanos abrange Portanto, a luta pelos direitos humanos abrange Portanto, a luta pelos direitos humanos abrange a luta por um estado de coisas em que todos a luta por um estado de coisas em que todos a luta por um estado de coisas em que todos a luta por um estado de coisas em que todos a luta por um estado de coisas em que todos a luta por um estado de coisas em que todos a luta por um estado de coisas em que todos a luta por um estado de coisas em que todos a luta por um estado de coisas em que todos possam ter acesso aos diferentes níveis da possam ter acesso aos diferentes níveis da possam ter acesso aos diferentes níveis da possam ter acesso aos diferentes níveis da possam ter acesso aos diferentes níveis da possam ter acesso aos diferentes níveis da possam ter acesso aos diferentes níveis da possam ter acesso aos diferentes níveis da possam ter acesso aos diferentes níveis da cultura. A distinção entre cultura popular e cultura. A distinção entre cultura popular e cultura. A distinção entre cultura popular e cultura. A distinção entre cultura popular e cultura. A distinção entre cultura popular e cultura. A distinção entre cultura popular e cultura. A distinção entre cultura popular e cultura. A distinção entre cultura popular e cultura. A distinção entre cultura popular e cultura. A distinção entre cultura popular e cultura. A distinção entre cultura popular e cultura erudita não deve servir para justifi car cultura erudita não deve servir para justifi car cultura erudita não deve servir para justifi car cultura erudita não deve servir para justifi car cultura erudita não deve servir para justifi car cultura erudita não deve servir para justifi car cultura erudita não deve servir para justifi car cultura erudita não deve servir para justifi car cultura erudita não deve servir para justifi car cultura erudita não deve servir para justifi car cultura erudita não deve servir para justifi car cultura erudita não deve servir para justifi car cultura erudita não deve servir para justifi car e manter uma separação iníqua, como se e manter uma separação iníqua, como se e manter uma separação iníqua, como se e manter uma separação iníqua, como se e manter uma separação iníqua, como se e manter uma separação iníqua, como se e manter uma separação iníqua, como se e manter uma separação iníqua, como se e manter uma separação iníqua, como se e manter uma separação iníqua, como se e manter uma separação iníqua, como se do ponto de vista cultural a sociedade fosse do ponto de vista cultural a sociedade fosse do ponto de vista cultural a sociedade fosse do ponto de vista cultural a sociedade fosse do ponto de vista cultural a sociedade fosse do ponto de vista cultural a sociedade fosse do ponto de vista cultural a sociedade fosse do ponto de vista cultural a sociedade fosse do ponto de vista cultural a sociedade fosse do ponto de vista cultural a sociedade fosse dividida em esferas incomunicáveis, dando dividida em esferas incomunicáveis, dando dividida em esferas incomunicáveis, dando dividida em esferas incomunicáveis, dando dividida em esferas incomunicáveis, dando dividida em esferas incomunicáveis, dando dividida em esferas incomunicáveis, dando lugar a dois tipos incomunicáveis de fruidores. lugar a dois tipos incomunicáveis de fruidores. lugar a dois tipos incomunicáveis de fruidores. lugar a dois tipos incomunicáveis de fruidores. lugar a dois tipos incomunicáveis de fruidores. lugar a dois tipos incomunicáveis de fruidores. lugar a dois tipos incomunicáveis de fruidores. lugar a dois tipos incomunicáveis de fruidores. lugar a dois tipos incomunicáveis de fruidores. lugar a dois tipos incomunicáveis de fruidores. Uma sociedade justa pressupõe o respeito Uma sociedade justa pressupõe o respeito Uma sociedade justa pressupõe o respeito Uma sociedade justa pressupõe o respeito Uma sociedade justa pressupõe o respeito Uma sociedade justa pressupõe o respeito Uma sociedade justa pressupõe o respeito Uma sociedade justa pressupõe o respeito Uma sociedade justa pressupõe o respeito dos direitos humanos, e a fruição da arte e dos direitos humanos, e a fruição da arte e dos direitos humanos, e a fruição da arte e dos direitos humanos, e a fruição da arte e dos direitos humanos, e a fruição da arte e dos direitos humanos, e a fruição da arte e dos direitos humanos, e a fruição da arte e dos direitos humanos, e a fruição da arte e da literatura em todas as modalidades e em da literatura em todas as modalidades e em da literatura em todas as modalidades e em da literatura em todas as modalidades e em da literatura em todas as modalidades e em da literatura em todas as modalidades e em da literatura em todas as modalidades e em da literatura em todas as modalidades e em da literatura em todas as modalidades e em da literatura em todas as modalidades e em todos os níveis é um direito inalienável.

Antonio Candido, O Direito à LiteraturaO Direito à LiteraturaO Direito à LiteraturaO Direito à Literatura

Antonio CandidoO Direito à Literatura e outros ensaiosOrg. e Posfácio: Abel Barros Baptista

2004, 288 pp., 18.30

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Portanto, a luta pelos direitos humanos abrange Portanto, a luta pelos direitos humanos abrange Portanto, a luta pelos direitos humanos abrange Portanto, a luta pelos direitos humanos abrange Portanto, a luta pelos direitos humanos abrange a luta por um estado de coisas em que todos a luta por um estado de coisas em que todos a luta por um estado de coisas em que todos a luta por um estado de coisas em que todos a luta por um estado de coisas em que todos a luta por um estado de coisas em que todos possam ter acesso aos diferentes níveis da possam ter acesso aos diferentes níveis da possam ter acesso aos diferentes níveis da possam ter acesso aos diferentes níveis da cultura. A distinção entre cultura popular e cultura. A distinção entre cultura popular e cultura. A distinção entre cultura popular e cultura erudita não deve servir para justifi car cultura erudita não deve servir para justifi car e manter uma separação iníqua, como se e manter uma separação iníqua, como se do ponto de vista cultural a sociedade fosse do ponto de vista cultural a sociedade fosse do ponto de vista cultural a sociedade fosse dividida em esferas incomunicáveis, dando dividida em esferas incomunicáveis, dando lugar a dois tipos incomunicáveis de fruidores. lugar a dois tipos incomunicáveis de fruidores. lugar a dois tipos incomunicáveis de fruidores. Uma sociedade justa pressupõe o respeito dos direitos humanos, e a fruição da arte e da literatura em todas as modalidades e em da literatura em todas as modalidades e em

O Direito à Literatura

Page 26: Angelus Novus

RE VISÕES

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Com A Cidade e as Serras Eça defende mesmo um regresso ao campo? A oposição da cidade às serras resiste a uma leitura do romance? E onde situar a tão famosa ironia? Como foi lido e como tem sido ensinado o último romance de Eça? Os ensaios publicados neste volume retomam estas questões e propõem outras, submetendo tanto o romance como os dados legados pela tradição crítica a um exame orientado por novas perspectivas de leitura.

Colaboram neste primeiro volume da colecção ReVisões: Abel Barros Baptista (org.), António Feijó, Gustavo Rubim, Luís Adriano Carlos, Luís Mourão, Luís Prista, Miguel Tamen, Pedro Serra, Roberto Vecchi.

A Cidade e as Serras. Uma RevisãoOrg.: Abel Barros Baptista2001, 170 pp., 12.50

BAÚ

Com Uma Abelha na Chuva, cuja primeira edição celebrou em 2003 meio século, Carlos de Oliveira soma novo romance ao progressivo «encofrar» do mundo nomeado Gândara. Os ensaios publicados neste volume, avançando por lugares fundamentais da recepção «histórica» do romance e apostando em novas perspectivas de leitura, mostram como a instigação da obra de Carlos de Oliveira, cinquenta anos volvidos, não deu mostras de desfalecer.

Colaboram nesta revisão: Abel Barros Baptista, Américo António Lindeza Diogo, Maria Manuel Lisboa, Pedro Schachtt Pereira, Pedro Serra (org.), Osvaldo Manuel Silvestre, Sérgio Paulo Guimarães de Sousa.

Uma Abelha na Chuva.Uma RevisãoOrg.: Pedro Serra2003, 170 pp., 12.50

A biblioteca de um homemé uma espécie de harém.

Ralph W. Emerson

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DOCUMENTA

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BAÚ

Reúnem-se neste volume as principais resenhas críticas e textos de polémica suscitados, na época, pela publicação de Os Maias. Pretende-se, deste modo, reconstituir para o leitor contemporâneo o contexto sócio-literário em que ocorreu a recepção do mais valorizado romance queirosiano.

Naquelas 900 páginas, coisa singular!, não há lugar para uma só mulher honesta, e o amor, mesmo nas que se dão sem pagamento de tarifa, o amor é uma coisa exclusivamente física e bestial, sem idealidade, sem ternura, sem preparo — como entre animais de espécie imunda.

Fialho de Almeida

O Grande Maia.A Recepção Imediata de Os Maias

de Eça de QueirósEdição: António Apolinário Lourenço

2000, 120 pp., 12.50

- Sou um trágico! – gritou ao dar com a bunda no chão duro. – O que terei de fazer para prová- -lo? Furar meus olhos? Trucidar os fi lhos que não tive? Enterrar minha irmã contra as ordens do meu tio diabético e proxeneta?

Stigger, Verónica, O trágico e outras comédias, pag.33

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Manuel SumaresQuando Ser Sujeito não é Sujeitar-see outros ensaios1993, 80 pp. (esgotado)

Rui MagalhãesPost Scriptum. Escritos sobre o Sentido1996, 152 pp., 10.00

Vítor MouraA Autonomia dos Mundos. Traços Gestaltistasna Obra de Ludwig Wittgenstein1997, 240 pp. (esgotado)

Eugénia VilelaDo Corpo Equívoco.Reflexões Sobre a Verdade e a Educaçãonas Narrativas Epistemológicas da Modernidade1998, 200 pp., 10.50

Rui MagalhãesPaixões e Singularidades1999, 168 pp., 12.50

Desidério MurchoEssencialismo Naturalizado.Aspectos da Metafísica da Modalidade2002, 104 pp., 10.00

Manuel SanchesDonald Davidson.Acerca da Correspondência, Coerência e Cepticismo2002, 96 pp., 10.00

Maria João CantinhoO Anjo Melancólico.Ensaio sobre o Conceito de Alegoria na Obra de Walter Benjamin2002, 180 pp., 19.00

Laura Ferreira dos SantosAlteridades Feridas. Algumas Leituras Feministasdo Cristianismo e da Filosofia 2003, 216 pp., 16.70

BAÚ ENSAIO/FILOSOFIA

O mundo já hoje não recebe algum benefício por

um livro mais que nele haja, nem perda de que o

não haja. É necessário que advirtam os que hoje

escrevem livros e, com mais especialidade, os que

compõem para os Reis, se lhes oferecem matérias

graves, que nenhum merece algu˜a aceitação

ou reverência, por só lhe dizer a um Príncipe que

castigue, que dê prémio, que ame a clemência, a

liberalidade, a fortaleza, que seja igual, humano,

prudente, forte, sábio, inteiro, calado, advertido,

diligente, horrível aos maus, agradável aos bons, pai

da pátria e dos vassalos, amor e medo, que, com mais

ou menos palavras, menos ou mais lugares das letras

humanas, tais falsos, tais verdadeiros, vem a montar

todos os livros de política do mundo.

D. Francisco Manuel de Melo, O Hospital das Letras

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ENSAIO/ESTÉTIC A

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BAÚ

Edmundo Cordeiro nasceu a 16 de Dezembro de 1964 em D. Belida, perto de Santarém. Fez os seus estudos em Comunicação Social na Universidade Nova de Lisboa e começou como professor na Universidade do Minho, passando depois pela Universidade da Beira Interior. É actualmente professor de cinema na Universidade Lusófona.

Tratar-se-á verdadeiramente de imagens no cinema? Não sabemos. Um grande crítico de cinema, Serge Daney , dizia que aquilo a que pomposamente se chama «essência» do cinema é o que faz com que haja fi lmes idiotas quando os contamos e emocionantes quando os vemos. Pode inverter-se a proposição: os mais interessantes fi lmes contados podem tornar-se nada interessantes ou mesmo idiotas ou nulos quando os vemos. Qualquer coisa se passa quando os vemos, qualquer coisa se passa onde os vemos. Isso tem tudo que ver com aquilo que o cinema é, com aquilo que o cinema faz. O que é que nos toca num fi lme? O que é que um fi lme faz connosco? O que é que pedimos aos fi lmes? É a partir daí que podemos perceber os actos de cinema: o que vamos fazer ao cinema e o que o cinema faz.

Edmundo CordeiroActos de Cinema, Crónica de um EspectadorPrefácio: Maria Filomena Molder2004, 224 pp., 20.00

Fernando Guerreiro (n. 1950): docente de Literatura (Cultura) Francesa na Faculdade de Letras de Lisboa, com vários volumes de ensaio publicados, poeta com obra vasta, e editor com obra mais vasta ainda.

Seja por vontade de sublimação, seja por esquecimento de si na engrenagem dos seus dispositivos de reciclagem, dir-se-ia que as “artes” tendem a iludir ou a recalcar a dimensão de sujidade que, com os seus rudimentares poderes de simbolização, elas se forjaram no início. Face a este impasse da representação do real, vários autores se têm referido à necessidade de um novo sacrifício. Trata-se talvez de, como Madonna fazia num dos seus clips, espatifar de encontro a um poste o modelo já cansado de uma desacelerada concepção de cultura.

Fernando GuerreiroO Canto de Mársias. Por uma Poética do Sacrifício2001, 160 pp., 11.00

Do mesmo Autor:

O Caminho da Montanha2000, 154 pp., 6.40

Teoria da Revolução2000, 40 pp., 7.90

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ENSAIO/TEATRO

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Fernando Matos OliveiraO Destino da Mimese e a Voz do Palco. O Teatro Português Moderno:Pessoa, Almada, Cortez1997, 208 pp., 17.30

José Augusto Cardoso BernardesRevisões de Gil Vicente2003, 200 pp., 13.65

João Nuno AlçadaPor Ser Cousa Nova em Portugal.8 Ensaios Vicentinos2003, 570 pp., 18.90

José Alberto FerreiraUma Discreta Invençam.Estudos sobre Gil Vicente e a Cultura Teatral de Quinhentos2004, 96 pp., 10.40

Fernando Matos Oliveira é docente da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Na Angelus Novus editou ainda O Destino da Mimese e a Voz do Palco: O Teatro Português Moderno (1997), a Antologia Poética de António Pedro (1998) e o volume Teatro: Ódio de Raça /O Cedro Vermelho, de Gomes de Amorim (2000, em col. com Maria Aparecida Ribeiro). Organizou os Escritos sobre Teatro de António Pedro (2001) e, como membro do Conselho Redactorial, o n.º 4 da Revista Sinais de Cena.

TeatralidadesTeatralidadesTeatralidadesTeatralidades reúne um conjunto de doze ensaios reúne um conjunto de doze ensaios reúne um conjunto de doze ensaios reúne um conjunto de doze ensaios reúne um conjunto de doze ensaios reúne um conjunto de doze ensaios reúne um conjunto de doze ensaios reúne um conjunto de doze ensaios nos quais o teatro se vai enunciando em diversas nos quais o teatro se vai enunciando em diversas nos quais o teatro se vai enunciando em diversas nos quais o teatro se vai enunciando em diversas nos quais o teatro se vai enunciando em diversas nos quais o teatro se vai enunciando em diversas nos quais o teatro se vai enunciando em diversas interacções discursivas, de acordo com um interacções discursivas, de acordo com um interacções discursivas, de acordo com um interacções discursivas, de acordo com um interacções discursivas, de acordo com um programa de contiguidades entre o drama social e o programa de contiguidades entre o drama social e o programa de contiguidades entre o drama social e o programa de contiguidades entre o drama social e o programa de contiguidades entre o drama social e o programa de contiguidades entre o drama social e o drama estético. A argumentação tende a juntar em drama estético. A argumentação tende a juntar em drama estético. A argumentação tende a juntar em drama estético. A argumentação tende a juntar em drama estético. A argumentação tende a juntar em drama estético. A argumentação tende a juntar em drama estético. A argumentação tende a juntar em drama estético. A argumentação tende a juntar em drama estético. A argumentação tende a juntar em sede crítica razões históricas e teóricas: compete sede crítica razões históricas e teóricas: compete sede crítica razões históricas e teóricas: compete sede crítica razões históricas e teóricas: compete sede crítica razões históricas e teóricas: compete sede crítica razões históricas e teóricas: compete sede crítica razões históricas e teóricas: compete sede crítica razões históricas e teóricas: compete sede crítica razões históricas e teóricas: compete sede crítica razões históricas e teóricas: compete sede crítica razões históricas e teóricas: compete sede crítica razões históricas e teóricas: compete sede crítica razões históricas e teóricas: compete sede crítica razões históricas e teóricas: compete sede crítica razões históricas e teóricas: compete a ambas a reconstituição daquele passado que a ambas a reconstituição daquele passado que a ambas a reconstituição daquele passado que a ambas a reconstituição daquele passado que a ambas a reconstituição daquele passado que a ambas a reconstituição daquele passado que a ambas a reconstituição daquele passado que a ambas a reconstituição daquele passado que a ambas a reconstituição daquele passado que a ambas a reconstituição daquele passado que a ambas a reconstituição daquele passado que a ambas a reconstituição daquele passado que a ambas a reconstituição daquele passado que a ambas a reconstituição daquele passado que a ambas a reconstituição daquele passado que nas manifestações performativas poucas vezes nas manifestações performativas poucas vezes nas manifestações performativas poucas vezes nas manifestações performativas poucas vezes nas manifestações performativas poucas vezes nas manifestações performativas poucas vezes nas manifestações performativas poucas vezes nas manifestações performativas poucas vezes nas manifestações performativas poucas vezes nas manifestações performativas poucas vezes nas manifestações performativas poucas vezes nas manifestações performativas poucas vezes nas manifestações performativas poucas vezes nas manifestações performativas poucas vezes nas manifestações performativas poucas vezes nas manifestações performativas poucas vezes nas manifestações performativas poucas vezes ascende ao estatuto de coisa tangível. Os seus ascende ao estatuto de coisa tangível. Os seus ascende ao estatuto de coisa tangível. Os seus ascende ao estatuto de coisa tangível. Os seus ascende ao estatuto de coisa tangível. Os seus ascende ao estatuto de coisa tangível. Os seus ascende ao estatuto de coisa tangível. Os seus ascende ao estatuto de coisa tangível. Os seus ascende ao estatuto de coisa tangível. Os seus ascende ao estatuto de coisa tangível. Os seus ascende ao estatuto de coisa tangível. Os seus ascende ao estatuto de coisa tangível. Os seus ascende ao estatuto de coisa tangível. Os seus ascende ao estatuto de coisa tangível. Os seus ascende ao estatuto de coisa tangível. Os seus ascende ao estatuto de coisa tangível. Os seus ascende ao estatuto de coisa tangível. Os seus ascende ao estatuto de coisa tangível. Os seus ascende ao estatuto de coisa tangível. Os seus ascende ao estatuto de coisa tangível. Os seus contextos de ocorrência são, entre outros, os contextos de ocorrência são, entre outros, os contextos de ocorrência são, entre outros, os contextos de ocorrência são, entre outros, os contextos de ocorrência são, entre outros, os contextos de ocorrência são, entre outros, os contextos de ocorrência são, entre outros, os contextos de ocorrência são, entre outros, os contextos de ocorrência são, entre outros, os contextos de ocorrência são, entre outros, os contextos de ocorrência são, entre outros, os contextos de ocorrência são, entre outros, os contextos de ocorrência são, entre outros, os contextos de ocorrência são, entre outros, os contextos de ocorrência são, entre outros, os contextos de ocorrência são, entre outros, os do jogo, do cinema, da marioneta, da ópera, do jogo, do cinema, da marioneta, da ópera, do jogo, do cinema, da marioneta, da ópera, do jogo, do cinema, da marioneta, da ópera, do jogo, do cinema, da marioneta, da ópera, do jogo, do cinema, da marioneta, da ópera, do jogo, do cinema, da marioneta, da ópera, do jogo, do cinema, da marioneta, da ópera, do jogo, do cinema, da marioneta, da ópera, do jogo, do cinema, da marioneta, da ópera, da encenação, da imitação, da escola, da da encenação, da imitação, da escola, da da encenação, da imitação, da escola, da da encenação, da imitação, da escola, da da encenação, da imitação, da escola, da da encenação, da imitação, da escola, da da encenação, da imitação, da escola, da da encenação, da imitação, da escola, da da encenação, da imitação, da escola, da da encenação, da imitação, da escola, da textualidade dramática e do ‘festivo’ que textualidade dramática e do ‘festivo’ que textualidade dramática e do ‘festivo’ que textualidade dramática e do ‘festivo’ que textualidade dramática e do ‘festivo’ que textualidade dramática e do ‘festivo’ que textualidade dramática e do ‘festivo’ que medeia entre a celebração de Avignon e o protesto das ruas de Maio de 68.

Fernando Matos OliveiraTeatralidades. 12 Percursos pelo Território do Espectáculo2003, 184 pp., 12.60

BAÚ

Berzebu: Esta é boa experiência! Dinato, escreve isto bem.Dinato: Que escreverei, companheiro?Berzebu: Que Ninguém busca consciência, e Todo o Mundo dinheiro.

Gil Vicente, Auto da Lusitânia

reúne um conjunto de doze ensaios nos quais o teatro se vai enunciando em diversas nos quais o teatro se vai enunciando em diversas interacções discursivas, de acordo com um programa de contiguidades entre o drama social e o drama estético. A argumentação tende a juntar em sede crítica razões históricas e teóricas: compete sede crítica razões históricas e teóricas: compete a ambas a reconstituição daquele passado que a ambas a reconstituição daquele passado que nas manifestações performativas poucas vezes ascende ao estatuto de coisa tangível. Os seus ascende ao estatuto de coisa tangível. Os seus contextos de ocorrência são, entre outros, os contextos de ocorrência são, entre outros, os do jogo, do cinema, da marioneta, da ópera, da encenação, da imitação, da escola, da textualidade dramática e do ‘festivo’ que

Esta é boa experiência! Dinato, escreve isto bem.

Page 31: Angelus Novus

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BAÚENSAIO/DIDÁCTIC A

Rui Vieira de Castroe Maria de Lourdes Dionísio de SousaEntre Linhas Paralelas.Estudos sobre o Português nas Escolas1998, 256 pp., 7.50

Rui MagalhãesRui MagalhãesRui MagalhãesRui MagalhãesRui MagalhãesRui MagalhãesIntrodução à HermenêuticaIntrodução à HermenêuticaIntrodução à HermenêuticaIntrodução à HermenêuticaIntrodução à HermenêuticaIntrodução à HermenêuticaIntrodução à Hermenêutica

2003, 168 pp., 15.75

INTRODUÇÃO A

© M

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Jo

sé P

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Ao invés do candeeiro, um livro não ilumina quando se quer, pode fi car inactivo, mesmo para sempre, sem que tal deva conduzir à impugnação da decisão que levou a comprá-lo. Barros Baptista, Abel,A Infelicidade pela Bibliografi a

Rui Magalhães

Ao invés do candeeiro, um livro não

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ENSAIO/GER AL

José Ortega y GassetMissão da Universidade e outros TextosTradução: Filipe NogueiraIntrodução de Iñaki Gabaráin2003, 144 pp., 10.50

Jacques DerridaA Universidade sem CondiçãoTradução: Américo A. Lindeza DiogoPosfácio de Fernanda Bernardo2003, 100 pp., 10.50

Bill ReadingsA Universidade em RuínasTradução: Joana Frazão2003, 248 pp., 21.00

Rui BebianoO Poder da Imaginação.Juventude, Rebeldia e Resistência nos Anos 602003, 208 pp., 18.90

Pedro SerraUm Intelectual na FobolândiaEstudos sobre o Ensaísmo de Fidelino de Figueiredo2004, 216 pp., 19.00

Theodor W. Adorno (1903 – 1969) foi membro destacado da Escola de Frankfurt, responsável pela renovação da crítica marxista. O contacto precoce com S. Kracauer e os estudos de composição com Alban Berg despertam a confl uência social e artística do seu pensamento, traduzido num percurso singular como musicólogo (Filosofi a da Música Moderna, 1949 e Introdução à Sociologia Musical, 1962). O Nazismo obriga-o ao exílio em Inglaterra e nos EUA, onde escreve Dialéctica do Iluminismo (1944, em co-autoria com Max Horkheimer), volume que fundamenta a crítica frankfurtiana ao totalitarismo da razão moderna. Em 1949 regressa, juntamente com o Instituto de Investigação Social, a Frankfurt e vive um período de intenso labor intelectual: Minima Moralia (1951); Prismas (1955); Notas sobre Literatura (1958-1965); Dialéctica Negativa (1966); Teoria Estética (1970).

Os dez ensaios que compõem o volume Sobre a Indústria da Cultura constituem uma oportunidade para revisitar o pensamento frankfurtiano mais empenhado na análise da situação das artes na contemporaneidade. O quadro desenhado nas páginas deste livro tem como ponto central a relação entre o trajecto da cultura e a bondade das promessas do iluminismo setecentista. Perante uma cultura a caminho da renúncia, o confronto com a imposição do mercado e a sua hegemonia é para Adorno um imperativo crítico. Por esta razão, a sua escrita permanece hoje como incitamento à dissonância e alerta contra a (falsa) reconciliação que a cada momento atravessa a cultura pós-moderna.

Theodor W. AdornoSobre a Indústria da CulturaTradução: Manuel Resende;Maria Antónia Amarante;José Miranda Justo; Aires Graça;Claudina CoelhoOrg. e Prefácio: António Sousa Ribeiro2003, 200 pp., 18.90

Do mesmo Autor:

Poesia Lírica e SociedadeTradução: Maria Antónia Amarante

Versos e poemas trad. porJoão Barrento

2003, 32 pp., 7.70

BAÚ

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SÉRIE NEGR A

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BAÚ

Laura Ferreira dos SantosVariações sobre o entre-dois1999, 130 pp., 7.50

Rui MagalhãesO Labirinto do Medo: Ana Teresa Pereira1999, 144 pp., 12.50

Manuel SumaresBeing-Just-in-Time: Theological Incursions2000, 112 pp., 10.00

Fernando GuerreiroO Caminho da Montanha2000, 154 pp., 6.40

Luís MourãoVergílio Ferreira: Excesso, Escassez, Resto2001, 120 pp., 12.60

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A utilização negligente de um secadorProvocou no caso da Sra. Helga M. um acidenteCom consequências mortais. Por motivo ainda não esclarecido

A mulher não saiu do banho para secar o cabelo,Contrariamente ao que era habitual. Pior ainda,Com pouca luz e a banheira a meio

Utilizou, ainda dentro de água, apressadamenteE sem cuidar no perigo, o secador ligado à corrente.Aconteceu o que se esperava. Já estava morta, quando o marido a encontrou.Dizia ele à polícia, ainda em estado de choque:

«Os treze anos de casamento foram-se num ápice».

Aos Queridos Mortos, Durs Grünbein

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BAÚ LETRAS PORTUGUESAS - Série Menor

Mensagem, Fernando PessoaEdição: António Apolinário Lourenço1994, 116 pp. (esgotado)

Trabalho Poético (Antologia),Carlos de OliveiraEdição: Osvaldo Manuel Silvestre1996, 216 pp. (esgotado)

Carta de Guia de Casados,D. Francisco Manuel de MeloEdição: Pedro Serra1996, 192 pp., 15.00

O Poeta de Pondichéryseguido de Maria Cristina Martins,Adília LopesPosfácio: Américo A. Lindeza Diogo1998, 94 pp., 6.50

LETRAS PORTUGUESAS - Série Maior

A Carta de Caminha e seus EcosMaria Aparecida Ribeiro(Estudo e Antologia) 2004, 404 pp., 25.00

Antologia da Poesia ExperimentalPortuguesa. Anos 60-80Org.: Carlos Mendes de Sousae Eunice Ribeiro2004, 356 pp., 23.20

LETRAS AFRICANAS

António de NévadaEsteira Cheia ou o Abismo das Coisas 2000, 84 pp., 10.00

Pires Laranjeira (org.)Negritude Africana de Língua Portuguesa. Textos de Apoio (1947-1963)2000, 134 pp., 13.10

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BAÚObras Clássicas da Literatura Portuguesa(Patrocínio do IPLB)

Apólogos Dialogais, vol. I(«Os Relógios Falantes», «A Visita das Fontes»),D. Francisco Manuel de MeloEdição: Pedro Serra1998, 198 pp., 10.50

Poesia, Jerónimo Corte-RealEdição: Hélio J. S. Alves1998, 132 pp., 10.50

Antologia Poética, António PedroEdição: Fernando Matos Oliveira1998, 166 pp., 9.00

Lírica Galego-Portuguesa (Antologia)Edição: Américo António Lindeza Diogo1998, 286 pp. (esgotado)

Apólogos Dialogais, vol. II(«O Escritório Avarento», «O Hospital das Letras»),D. Francisco Manuel de MeloEdição: Pedro Serra1999, 200 pp., 10.50

A Vida em Lisboa. Romance Contemporâneo, Júlio César MachadoEdição: Américo António Lindeza Diogo1999, 230 pp., 10.50

Teatro(Ódio de Raça - O Cedro Vermelho), Francisco Gomes de AmorimEdição: Maria Aparecida Ribeiro e Fernando Matos Oliveira2000, 474 pp., 27.50

Tempo de Orfeu, de Alfredo GuisadoEdição: António Apolinário Lourenço2003, 198 pp., 11.60

O Hissope, de António Dinis da Cruz e SilvaEdição Crítica: Ana María García Martíne Pedro Serra2007, 480 pp., 20.00

Os livros têm os mesmos inimigos que os homens: o fogo, a humidade,os animais, o tempo e o próprio conteúdo.

Paul Valéry

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ZENTRALPARKRevista de Teoria & Crítica

Direcção: Américo A. Lindeza Diogo, Luís Mourão, Osvaldo Manuel Silvestre

«Zentralpark deseja-se à imagem da condição contemporânea da nossa cultura alheia. Zentralpark não se propõe, pois, concluir nenhum projecto inacabado; julga não sofrer nem de excesso nem de carência de Luzes; e guiada por um módico delas irá contando histórias de um mundo afi nal (e pensamos que felizmente) desprovido hoje de um Parque Central.»Do Editorial

Colaboradores: Alfonso Berardinelli, Américo Diogo, Bruce Baugh, Cristina Álvares, Fernando Matos Oliveira, Laura Santos, Luís Mourão, Manuel Sumares, Oscar Wilde, Osvaldo Manuel Silvestre, Patrícia Amaral, Rosário Mariano, Rui Magalhães.

N.º 1: 1999124 pp., 9.00

No seu n.º 2, Zentralpark propõe um dossiê, organizado por Luís Mourão, sobre um tema sempre anacrónico e (ou porque) sempre intempestivo: os intelectuais.

N.º 2: 2000 170 pp., 14.80

O n.º 2 de Zentralpark inclui entrevistas com Augusto Abelaira, Eduardo Lourenço, Manuel António Pina, Mário de Carvalho e Ofélia Paiva Monteiro; ensaios de Américo António Lindeza Diogo e Gunvald Wahlöö, Fernando Castro Flórez, Fernando Guerreiro, Luís Mourão, Osvaldo Manuel Silvestre, Pedro Serra, Rafael Argullol, Rui Magalhães; e um poema de Adília Lopes. Ei-lo:

Hans Magnus Enzensberger

Hans Magnus Enzensberger na Casa Pessoa mostrou-se muito pessimista em relação ao mundo mas muito contente consigo mesmo

BAÚ

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BAÚCo-edições Angelus Novus/Cotovia(comercializadas em livraria por Livros Cotovia)

Paul de ManO Ponto de Vista da CegueiraTradução: Miguel Tamen2000, 320 pp., 23.60

Século de Ouro.Antologia Crítica da Poesia Portuguesa do Século XX, Org.: Osvaldo Manuel Silvestre e Pedro Serra Com o patrocínio de Coimbra Capital Nacional da Cultura 20032003, 666 pp., 50.00

Inimigo Rumor.Revista de Poesia de Brasil e PortugalCo-edição Sette Letras (Rio de Janeiro), Cosac & Naify (São Paulo), Angelus Novus e Livros Cotovia (Lisboa)N.º 11, 12, 13, 14200 pp., 12.50 N.º 15 e 16200 pp., 17.50

António PedroEscritos de Teatro,Edição: Fernando Matos OliveiraCo-edição Angelus Novus/Livros Cotovia/ TNSJ2001, 316 pp., 29.90

Colecção de Poesia Inimigo Rumor

Fernando Assis PachecoVariações em SousaPosfácio: Gustavo Rubim2004, 64 pp., 10.00

Francisco AlvimElefantePosfácio: Vilma Arêas2004, 88 pp., 10.00

Bénédicte HouartReconhecimento2005, 96 pp., 10.00

Dora RibeiroO Poeta Não ExistePosfácio: Luiz Costa Lima2005, 134 pp., 12.00

UBI SUNT: Exposição de Fotografia em Chicago

Essa rapariga, que na fotografiateria vinte anos,deve ter morridosem dar o seu nome nem à sua própria imagem.Retrato numa rua de Chicago,diz o título antigo da foto.A luz do seu olhar sobreviveaos quase cem anos da placa,e o gesto de trânsito que lhe entreabre a bocae o cabelo ondulado à altura dos ombros…Mas não a rua húmida por cima,nem os ramos nus de umas árvores claras.

Creio que o sítio florestal de outroraé, agora, o Board of Trade,com as torres de Mies dando sombraao triste bico afundado de um pelicano cor-de-rosa,que fatigou as suas asas tentando mover-se.

Luis Javier Moreno, Rápida Prata

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ÍNDICE DE AUTORESBAÚ

Adorno, Theodor W.: 19, 30Alçada, João Nuno: 28Almeida, Maria Manuela C. de: 21Álvares, Maria Cristina: 21Alvim, Francisco: 35Amaral, Rui Manuel: 13Amorim, Francisco Gomes de: 33Baptista, Abel Barros: 18, 24Barbosa, Pedro: 18Bebiano, Rui: 7, 18, 30Bernardes, José A. Cardoso: 28Candido, Antonio: 23Cantinho, Maria João: 26Cardina, Miguel: 17Castro, Rui Vieira de: 29Cordeiro, Edmundo: 27Corte-Real, Jerónimo: 33De Man, Paul: 35Derrida, Jacques: 20, 30Diogo, Américo A. Lindeza: 21, 33, 34Duarte, Gonçalo: 11Estrada, Rui: 21, 22Ferreira, José Alberto: 28Figueiredo, João R.: 22Franco, Marcia Arruda: 21, 22Freire, Jaime: 18Goulart, Rosa Maria: 21Grünbein, Durs: 18Guerreiro, Fernando: 18, 27, 31Guisado, Alfredo: 33Houart, Bénédicte: 35Javier Moreno, Luis:Lago, Maria Paula: 21Langrouva, Helena C: 22Laranjeira, Pires: 32Lopes, Adília: 18, 32Lourenço, A. Apolinário: 21, 25Machado, Carlos: 22Machado, Júlio César: 33Magalhães, Rui: 26, 29, 31Masiá, Juan: 8Melo, D. Francisco Manuel de: 32, 33Meneses, Paulo: 21Miranda, L.: 18Monteiro, Rosa Sil: 21Monterroso, Augusto: 13Moreno, Luis Javier: 18Moura, Vítor: 26, 22Mourão, Luís: 21, 22, 31, 34Murcho, Desidério: 26

Neto, João Cabral de Melo: 19Névada, António de: 32Nuez, Iván de la: 5Nunes, José Ricardo: 22Oliveira, Carlos de: 32Oliveira, Fernando Matos: 28, 35Oliveira, Rosa: 21Ortega y Gasset, José: 30Pacheco, Fernando Assis: 35Pádua Fernandes: 6Pedro, António: 33Pereira, José Paulo: 21Pessoa, Fernando: 12, 14, 32Phillips, Adam: 9Pimentel, F. J. Vieira: 21, 22Pitta, Eduardo: 18, 19Ramond, Viviane: 17Readings, Bill: 30Resende, Manuel: 18Ribeiro, Bernardim: 14Ribeiro, Dora: 35Ribeiro, Eunice: 32Ribeiro, Maria Aparecida: 32Rodrigues, Isabel Cristina: 10Rorty, Richard: 15Rosa, António Machuco: 4Rubim, Gustavo: 22Sampaio, Maria de Lurdes: 22Sanches, Manuel: 26Santos, Laura Ferreira dos: 18, 26, 31Sedgwick, Eve Kosofsky: 19Serra, Pedro: 22, 24, 30, 35Silva, António Dinis da Cruz e: 33Silveira, Jorge Fernandes da: 22Silvestre, Osvaldo Manuel: 21, 34, 35Sloterdijk, Peter: 16Sousa, Carlos A. Mendes de: 32Sousa, M. de Lourdes Dionísio de: 29Sousa, Rui: 18Sousa, Sérgio P. Guimarães de: 22Stigger, Veronica: 14Sumares, Manuel: 26, 31Suzuki, Kotaró: 8t., hélio: 18Vattimo, Gianni: 15Verde, Filipe: 16Victoria, Cristina: 18Vilela, Eugénia: 26Zabala, Santiago: 15

A Angelus Novus não publica obras que façam propaganda política ou religiosa ou obras que defendam expressamente posições racistas, fascistas ou discriminatórias no que respeita a questões de «género» e identidade sexual.

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Ficha Técnica

Este catálogo é um trabalho gráfico de Francisco Romão / Olhar-te, autores igualmente do novo logotipo da Angelus Novus e responsáveis pelo desenho da maioria das capas das colecções da editora, bem como dos materiais promocionais (press release, convites, posters de lançamentos) e materiais gráficos definidores da imagem da editora na net (blogue e site). O desenho gráfico do miolo do texto das colecções da nova Angelus Novus é da responsabilidade da FBA.

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A Angelus Novus distribui os seus próprios livros para todo o território nacional e para o estrangeiro.

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Devemos ler para oferecer à nossa alma

a oportunidade da luxúria.

Henry Miller