Aneurisma Aula

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  • 8/18/2019 Aneurisma Aula

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     Aneurismas Cerebrais

    Profª Francielen Evelyn

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     Aneurisma Cerebral

    Aneurisma é a dilatação de um vasosanguíneo que pode resultar na formação deum divertículo.

    Deve-se a um enfraquecimento da parede

    vascular.

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    Classificação de Aneurismas

    Etiologia & Morfologia

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     Aneurismas Saculares

    Verdadeiros aneurismas.

    Divertículos arredondados !om pescoço " Aneurismas saculares em #aga

    $%-%' locali(ados em #ifurcaç)es do*olígono de +illis.

    ,aco aneurismtico composto porcamada intima e adventícia.

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     Aneurismas Saculares

    !ongénitos " defeito no desenvolvimento nacamada muscular lisa da tnica média/  0erdados " síndromes genéticos associados com

    aumento do risco para desenvolvimento de aneurismas.

    Adquiridos Degenerativos/  1raumticos/ 2eoplsicos/

    Desequilí#rios 3emodin4micos/ Vasculopatias/ 5elacionado com o uso de drogas.

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     Aneurismas Fusiformes

    Aneurismas arterioscler6ticos. 7esão da tnica média " resulta

    num estiramento e elongação daparede vascular

    Afectam maioritariamente a artériaverte#ro-#asilar.

    !on8guraç)es gigantes eserpenteadas.

    9lu:o intraluminal é lento etur#ulento.

    *odem formar trom#osintraluminais.

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     Aneurismas Dissecantes Acumulação de sangue na parede vascular devido a

    ruptura na tnica intima e média. !ausa estreitamento luminal e;ou oclusão.

    ,e o 3ematoma se estender para a tnica su#adventíciapoder formar um divertículo sacular.

    *seudoaneurisma " quando 3 nova comunicação com o lmenvascular

    2ormalmente são causados por trauma ou vasculopatia<contudo podem ocorrer espontaneamente.

    Aneurismas dissecantes intracranianos são raros e afectamprincipalmente a car6tida interna ou a artéria verte#ral.

    Morfologia =v6ide/ ,acular/ Alongada.

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     Tamanho(diâmetro mm)

    *equeno - >?mm• Médio" $-@mm• Brande " @C-mm• Bigante - %mm

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    Escala de Hunt e HessCLASSIFICAÇÃO DESCRIÇÃO

    F Aneurisma sem ruptura.

    @ Assintomtico ou com cefaleia erigide( de nuca fracas.

    @a ,intomas meníngeos mínimos ou

    ausentes< mas com dé8cesneurol6gico 8:o.

    !efaleia;rigide( de nucamoderada a severa ou paralisiade pares cranianos.

    C ,onolGncia< confusão mental<dé8ce focal discreto.

    Estupor< 3emiparesia moderada asevera.

    % !oma profundo< postura de

    descere#ração.

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    Escala de FisherGRAU DESCRIÇÃO

    H ,angue não detectado.

    HH 0emorragia difusa ou comespessura > @mm .

    HHH 0emorragia com espessura @mm ou cogulo locali(ados noespaço su#aracn6ide.

    HV 0ematoma intracere#ral ouintraventricular com ou semsangue no espaço su#aracn6ide.

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    História natural dos aneurismas

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     Tamanho

    Iuanto menor o aneurisma< menor apro#a#ilidade de ruptura >?mm " #ai:o risco Acima de ?mm o risco aumenta

    proporcionalmente ao taman3o do aneurisma Ao 8m de % anos para aneurismas da circulação

    anterior Entre ? e @mm 5uptura em

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     Tamanho

    !rescimento dos aneurismas mais provvelocorrer em aneurismas maiores Ao 8m de ? meses

    Menores que $mm " crescimento em ?'

    Entre $ e @mm " crescimento em %'

    Maiores que @Cmm " crescimento em $C'

    0ip6tese do crescimento e ruptura

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    Hipótese do crescimento e ruptura

    Aneurismas intracraniais saculares são les)esadquiridas e não les)es congénitas

    Maior parte destes aneurismas desenvolve-se

    num curto período K3oras< dias ou semanasL eatinge o taman3o m:imo permitido pelolimite de elasticidade da parede.

    ,ofre ruptura *rocessos de esta#ili(açãoe endurecimento

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    Hipótese do crescimento e ruptura

    Aqueles aneurismas que não entram emruptura vão gan3ar forças de tensãosigni8cantes devido ao endurecimentocompensat6rio com a formação e:cessiva de

    colagéneo

    Aneurismas com mais de @cm de di4metro nomomento da esta#ili(ação inicial estão mais

    susceptiveis de sofrer crescimento e ruptura<visto que o stress e:ercido na paredeaumenta com o di4metro

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    DIAGNÓSTICO:

    • Angiogra8a por cateterismoKpadrão ouroL

    Angiogra8a por 1! KAngio-1!L• Angiogra8a por 5M KAngio-5ML

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    MANIFESTAÇÕESCLÍNICA:

    • A maioria dos aneurismas não manifestamsintomas até que se rompam< e quando issoocorre< as ta:as de mor#idade e mortalidade sãosigni8cativas.

    • =s sinais de um aneurismas que não se rompeu

    Kgrandes egigantesL incluem

    • !efaléia• Mudanças s#itas na conduta•

    *aralisia de uma plpe#ra K*toseL• *erda do equilí#rio ou da coordenação• *erda da visão• *ro#lemas no pensamento ou no processado do

    pensamento•  1ranstornos da mem6ria de curto pra(o

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    • As manifestaç)es de um aneurisma intracraniano

    rompido são• Alteração s#ita do estado de consciGncia

    • !onfusão

    • !oma

    • !rise !onvulsivas

    • !efaléia s#ita intensa

    • *escoço rígido ou dor intensa no pescoço

    • Estupor ; sonolGncia

    • 9otofo#ia Ksensi#ilidade lu(L

    • 0emiplegia

    • 2usea e VNmito

    • *upilas dilatadas

    •  1ranstornos na fala KAfasiaL

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     TRATAMENTO:

    • E:istem dois tipos de tratamento a cirurgiacere#ral para colocar um clip no pescoço do

    aneurisma KcraniotomiaL e a em#oli(açãoendovascular.

    • BE5A7ME21E

    Aneurisma não roto  Em#oli(ação

    endovascularAneurisma roto  !irurgia cere#ral

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    Em contraste cirurgia< a em#oli(açãoendovascular não requer uma cirurgia a#erta. Emseu lugar o cirurgião emprega tecnologia deraios-: em tempo real< para visuali(ar o sistemavascular do paciente e tratar o aneurisma desde ointerior da artéria. Ap6s conseguir acesso circulação arterial por meio de uma punçãofemoral< radial ou carotídea direta. Efetua-secateterismo superseletivo para conseguir acesso

    ao interior do aneurisma e colocam-se !oils dediversos taman3os para e:cluir o aneurisma dacirculação.

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    • = tratamentomicrocirrgico

    éreali(ado

    atravéscraniotomia e<

    noaneurisma

    são colocadosclipes

    deuma

    para

    aneurisma cere#ral< que proporcionam a oclusãodo mesmo afim de evitar que

    este

    se rompa ou que surOa

    umresangramento.

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    Cuidados de Enfermagem

    P 5eali(ar avaliação neurol6gica uma ve( por plantão se paciente estvel. ,einstvel a cada 3ora ou intervalos menores/

    P Estar atento ao nível de consciGncia e sempre comparar com a avaliaçãoanterior/

    P Estar atento s complicaç)es das doenças cere#rovasculares e atende-lasprontamente/

    P Iualquer alteração no per8l neurol6gico do paciente deve ser comunicadoimediatamente ao médico responsvel/P Manter ca#eceira elevada em CFQ/

    P Manter o paciente em am#iente tranquilo e silencioso< e orientar a família aproceder da mesma forma durante os 3orrios de visita/

    P Estar atento a frequGncia das evacuaç)es< o paciente dever manter dietala:ativa para evitar esforço físico para evacuar e possível desencadeamento deum sangramento por ruptura do aneurisma/

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    P 5epouso a#soluto no leito/

    P !ontrole rigoroso da pressão arterial K*A, deve estar entre @F a @F mm0ge *AD entre $F a @FF mm0gL/

     P Estar atento a convuls)es e alteraç)es do quadro clínico/

    P *ara pacientes em p6s-operat6rio de clipagem de aneurisma deve-sereali(ar o e:ame neurol6gico a cada 3ora nas primeiras seis 3oras do *=H/

    P 5eali(ar #alanço 3ídrico rigoroso/

    P Ap6s neurocirurgia manter o:igenação adequada< evitar aspiraç)estraqueais prolongadas< controlar a sedação< e:aminar pupilar a cada 3ora<aplicar escala de coma de BlasgoS Kpara pacientes sem sedaçãoL< escala de5amsaT ou ,A, Kpara pacientes com sedaçãoL< o#servar sinais decomplicaç)es/