36
ANESTÉSICOS LOCAIS Prof. Dr. Maria Cris-na S. de Almeida Doutora pela Universidade Johannes Gutenberg/Alemanha Prof. Adjunta do Departamento de Cirurgia/UFSC

ANESTÉSICOS LOCAIS - labtoce.ufsc.brlabtoce.ufsc.br/files/2017/08/Anestesicos-Locais-ilovepdf-compressed.pdf · anestÉsicos locais 1- conceito 2- o mecanismo de aÇÃo 3- a estrutura

  • Upload
    others

  • View
    4

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: ANESTÉSICOS LOCAIS - labtoce.ufsc.brlabtoce.ufsc.br/files/2017/08/Anestesicos-Locais-ilovepdf-compressed.pdf · anestÉsicos locais 1- conceito 2- o mecanismo de aÇÃo 3- a estrutura

ANESTÉSICOS LOCAIS

Prof.  Dr.  Maria  Cris-na  S.  de  Almeida  Doutora  pela  Universidade  Johannes  Gutenberg/Alemanha  Prof.  Adjunta  do  Departamento  de  Cirurgia/UFSC  

Page 2: ANESTÉSICOS LOCAIS - labtoce.ufsc.brlabtoce.ufsc.br/files/2017/08/Anestesicos-Locais-ilovepdf-compressed.pdf · anestÉsicos locais 1- conceito 2- o mecanismo de aÇÃo 3- a estrutura

ANESTÉSICOS LOCAIS 1- CONCEITO 2- O MECANISMO DE AÇÃO 3- A ESTRUTURA QUÍMICA 4- A METABOLIZAÇÃO 5- O CONCEITO FARMACOLÓGICO 6- O CONCEITO DE pKa 7- O pKa E O GRAU DE IONIZAÇÃO 8- A PENETRABILIDADE E AÇÃO ANESTÉSICA EM pH FISIOLÓGICO 9- FARMACOLOGIA CLÍNICA:-POTÊNCIA

- INÍCIO DE AÇÃO -DURAÇÃO DE AÇÃO - DIFERENÇA DO BLOQUEIO MOTOR E SENSORIAL - LOCAL DA INJEÇÃO E EFEITO TÓXICO - SINTOMAS DE TOXICIDADE - TRATAMENTO DA

INTOXICAÇÃO

Page 3: ANESTÉSICOS LOCAIS - labtoce.ufsc.brlabtoce.ufsc.br/files/2017/08/Anestesicos-Locais-ilovepdf-compressed.pdf · anestÉsicos locais 1- conceito 2- o mecanismo de aÇÃo 3- a estrutura

ANESTÉSICOS LOCAIS

1-­‐  CONCEITO:    DROGAS  QUE  INJETADAS  LOCALMENTE,  INTERROMPEM  DE  FORMA  TRANSITÓRIA  OS  IMPULSOS  NERVOSOS  EM  CÉLULAS  NEUROEXCITÁVEIS    

Page 4: ANESTÉSICOS LOCAIS - labtoce.ufsc.brlabtoce.ufsc.br/files/2017/08/Anestesicos-Locais-ilovepdf-compressed.pdf · anestÉsicos locais 1- conceito 2- o mecanismo de aÇÃo 3- a estrutura

A CÉLULA

Page 5: ANESTÉSICOS LOCAIS - labtoce.ufsc.brlabtoce.ufsc.br/files/2017/08/Anestesicos-Locais-ilovepdf-compressed.pdf · anestÉsicos locais 1- conceito 2- o mecanismo de aÇÃo 3- a estrutura

A MEMBRANA CELULAR : “BARREIRA” PROTETORA

Page 6: ANESTÉSICOS LOCAIS - labtoce.ufsc.brlabtoce.ufsc.br/files/2017/08/Anestesicos-Locais-ilovepdf-compressed.pdf · anestÉsicos locais 1- conceito 2- o mecanismo de aÇÃo 3- a estrutura

A MEMBRANA CELULAR É UM “FILTRO”

Page 7: ANESTÉSICOS LOCAIS - labtoce.ufsc.brlabtoce.ufsc.br/files/2017/08/Anestesicos-Locais-ilovepdf-compressed.pdf · anestÉsicos locais 1- conceito 2- o mecanismo de aÇÃo 3- a estrutura

COMO A CÉLULA RECEBE INFORMAÇÕES PARA SEU FUNCIONAMENTO ?

Page 8: ANESTÉSICOS LOCAIS - labtoce.ufsc.brlabtoce.ufsc.br/files/2017/08/Anestesicos-Locais-ilovepdf-compressed.pdf · anestÉsicos locais 1- conceito 2- o mecanismo de aÇÃo 3- a estrutura

A MEMBRANA CELULAR : “BARREIRA” PROTETORA

Page 9: ANESTÉSICOS LOCAIS - labtoce.ufsc.brlabtoce.ufsc.br/files/2017/08/Anestesicos-Locais-ilovepdf-compressed.pdf · anestÉsicos locais 1- conceito 2- o mecanismo de aÇÃo 3- a estrutura

CANAIS E RECEPTORES DE MEMBRANA

Page 10: ANESTÉSICOS LOCAIS - labtoce.ufsc.brlabtoce.ufsc.br/files/2017/08/Anestesicos-Locais-ilovepdf-compressed.pdf · anestÉsicos locais 1- conceito 2- o mecanismo de aÇÃo 3- a estrutura

CANAIS E RECEPTORES DE MEMBRANA

Page 11: ANESTÉSICOS LOCAIS - labtoce.ufsc.brlabtoce.ufsc.br/files/2017/08/Anestesicos-Locais-ilovepdf-compressed.pdf · anestÉsicos locais 1- conceito 2- o mecanismo de aÇÃo 3- a estrutura

COMO ATIVAR O CANAL DE SÓDIO?

VOLTAGEM DEPENDENTE

Page 12: ANESTÉSICOS LOCAIS - labtoce.ufsc.brlabtoce.ufsc.br/files/2017/08/Anestesicos-Locais-ilovepdf-compressed.pdf · anestÉsicos locais 1- conceito 2- o mecanismo de aÇÃo 3- a estrutura
Page 13: ANESTÉSICOS LOCAIS - labtoce.ufsc.brlabtoce.ufsc.br/files/2017/08/Anestesicos-Locais-ilovepdf-compressed.pdf · anestÉsicos locais 1- conceito 2- o mecanismo de aÇÃo 3- a estrutura

DIFERENÇAS DE ELETRÓLITOS INTRA E EXTRA-CELULAR

Page 14: ANESTÉSICOS LOCAIS - labtoce.ufsc.brlabtoce.ufsc.br/files/2017/08/Anestesicos-Locais-ilovepdf-compressed.pdf · anestÉsicos locais 1- conceito 2- o mecanismo de aÇÃo 3- a estrutura

POTENCIAL DE AÇÃO ACONTECE COM A ENTRADA Na+ NA CÉLULA E COM A SAÍDA

DE K+

O  POTENCIAL  DE  REPOUSO  NAS  FIBRAS  NERVOSAS  É  DE  -­‐70  A  -­‐90mV  

Page 15: ANESTÉSICOS LOCAIS - labtoce.ufsc.brlabtoce.ufsc.br/files/2017/08/Anestesicos-Locais-ilovepdf-compressed.pdf · anestÉsicos locais 1- conceito 2- o mecanismo de aÇÃo 3- a estrutura

2- MECANISMO DE AÇÃO O BLOQUEIO DO CANAL DE SÓDIO

Page 16: ANESTÉSICOS LOCAIS - labtoce.ufsc.brlabtoce.ufsc.br/files/2017/08/Anestesicos-Locais-ilovepdf-compressed.pdf · anestÉsicos locais 1- conceito 2- o mecanismo de aÇÃo 3- a estrutura

3- A ESTRUTURA QUÍMICA DOS ANESTÉSICOS LOCAIS

Page 17: ANESTÉSICOS LOCAIS - labtoce.ufsc.brlabtoce.ufsc.br/files/2017/08/Anestesicos-Locais-ilovepdf-compressed.pdf · anestÉsicos locais 1- conceito 2- o mecanismo de aÇÃo 3- a estrutura

CADEIA  INTERMEDIÁRIA  

AMINO-­‐AMIDA  

AMINO-­‐ÉSTER  

3- A ESTRUTURA QUÍMICA DOS ANESTÉSICOS LOCAIS

Page 18: ANESTÉSICOS LOCAIS - labtoce.ufsc.brlabtoce.ufsc.br/files/2017/08/Anestesicos-Locais-ilovepdf-compressed.pdf · anestÉsicos locais 1- conceito 2- o mecanismo de aÇÃo 3- a estrutura

Aminoamidas  :      

•  Bupivacaína  •  Ropivacaína  •  Lidocaína  •  E-docaína  •  prilocaína  

Aminoésteres:    •  Cocaína  •  Clorprocaína  •  Procaína  •  tetracaína  

FÍGADO  (SISTEMA  P450)   PSEUDOCOLINESTERASE  PLSMÁTICA  

RARÍSSIMAS  REAÇÕES  ALÉRGICAS  

REAÇÕES  ALÉRGICAS  FREQUENTES  

4- A METABOLIZAÇÃO DOS ANESTÉSICOS LOCAIS

Page 19: ANESTÉSICOS LOCAIS - labtoce.ufsc.brlabtoce.ufsc.br/files/2017/08/Anestesicos-Locais-ilovepdf-compressed.pdf · anestÉsicos locais 1- conceito 2- o mecanismo de aÇÃo 3- a estrutura

São  bases  fracas  que  carregam  uma  carga  posi-va  no  grupo  amina  em  pH  fisiológico.  

H+

5- O CONCEITO FARMACOLÓGICO DOS ANESTÉSICOS LOCAIS

Page 20: ANESTÉSICOS LOCAIS - labtoce.ufsc.brlabtoce.ufsc.br/files/2017/08/Anestesicos-Locais-ilovepdf-compressed.pdf · anestÉsicos locais 1- conceito 2- o mecanismo de aÇÃo 3- a estrutura

pKa:  é  o  pH  onde  50%  das  moléculas  estão  sob  forma  ionizada  e  50%  estão  em  forma  não  ionizada  

pH

N NH+ 50% 50%

6- O CONCEITO DE pKa

É  A    PARTE  QUE  CONFERE  A  POTÊNCIA  DA  DROGA.    A  “ROLHA”.  

É  A  PARTE  QUE  CONFERE  A  PENETRABILIDADE  DA  MOLÉCULA  NO  NERVO  

Page 21: ANESTÉSICOS LOCAIS - labtoce.ufsc.brlabtoce.ufsc.br/files/2017/08/Anestesicos-Locais-ilovepdf-compressed.pdf · anestÉsicos locais 1- conceito 2- o mecanismo de aÇÃo 3- a estrutura

7- pKa E GRAU DE IONIZAÇÃO EM pH 7,4

pH

N

NH+

pKa  BUPIVACAÍNA   8,1  

7,4

%  ionizado  em  pH  fisiológico  

83%  

Page 22: ANESTÉSICOS LOCAIS - labtoce.ufsc.brlabtoce.ufsc.br/files/2017/08/Anestesicos-Locais-ilovepdf-compressed.pdf · anestÉsicos locais 1- conceito 2- o mecanismo de aÇÃo 3- a estrutura

pKa  LIDOCAÍNA   7,9  

%  ionizado  em  pH  fisiológico  

79%  

7- pKa E GRAU DE IONIZAÇÃO EM pH 7,4

pH

N

NH+

7,4

Page 23: ANESTÉSICOS LOCAIS - labtoce.ufsc.brlabtoce.ufsc.br/files/2017/08/Anestesicos-Locais-ilovepdf-compressed.pdf · anestÉsicos locais 1- conceito 2- o mecanismo de aÇÃo 3- a estrutura

8- A PENETRABILIDADE E AÇÃO ANESTÉSICA EM pH FISIOLÓGICO

Page 24: ANESTÉSICOS LOCAIS - labtoce.ufsc.brlabtoce.ufsc.br/files/2017/08/Anestesicos-Locais-ilovepdf-compressed.pdf · anestÉsicos locais 1- conceito 2- o mecanismo de aÇÃo 3- a estrutura

A LIDOCAÍNA EM INFECÇÃO : pH 5,0

pH

N

NH+

pKa  LIDOCAÍNA   7,9  

5,0

%  ionizado  em  pH  fisiológico  

98%  

Page 25: ANESTÉSICOS LOCAIS - labtoce.ufsc.brlabtoce.ufsc.br/files/2017/08/Anestesicos-Locais-ilovepdf-compressed.pdf · anestÉsicos locais 1- conceito 2- o mecanismo de aÇÃo 3- a estrutura

PENETRABILIDADE E AÇÃO ANESTÉSICA EM FOCO INFECCIOSO – pH 5,0

Page 26: ANESTÉSICOS LOCAIS - labtoce.ufsc.brlabtoce.ufsc.br/files/2017/08/Anestesicos-Locais-ilovepdf-compressed.pdf · anestÉsicos locais 1- conceito 2- o mecanismo de aÇÃo 3- a estrutura

9- FARMACOLOGIA CLÍNICA

-­‐  POTÊNCIA  

-­‐  INÍCIO  DE  AÇÃO  

-­‐  DURAÇÃO  DE  AÇÃO  

-­‐  DIFERENÇA  DO  BLOQUEIO  MOTOR  E  SENSORIAL  

-­‐  LOCAL  DE  INJEÇÃO  E  EFEITO  TÓXICO    

-­‐  TRATAMENTO  DA  INTOXICAÇÃO  POR  ANESTÉSICO  LOCAL  

-­‐  SINTOMAS  DE  TOXICIDADE  

Page 27: ANESTÉSICOS LOCAIS - labtoce.ufsc.brlabtoce.ufsc.br/files/2017/08/Anestesicos-Locais-ilovepdf-compressed.pdf · anestÉsicos locais 1- conceito 2- o mecanismo de aÇÃo 3- a estrutura

POTÊNCIA

LIPOFÍLICA   HIDROFÍLICA  

+  potente  

Page 28: ANESTÉSICOS LOCAIS - labtoce.ufsc.brlabtoce.ufsc.br/files/2017/08/Anestesicos-Locais-ilovepdf-compressed.pdf · anestÉsicos locais 1- conceito 2- o mecanismo de aÇÃo 3- a estrutura

-­‐  INÍCIO  DE  AÇÃO  •  DOSE  •  CONCENTRAÇÃO  •  LOCAL  DE  INJEÇÃO  O  aumento  da  dose  aumenta  o  número  de  moléculas  disponíveis:  analgesia  efe-va,  duradoura  e  com  início  de  ação  mais  rápido  

             Cuidado  com  a  dose  tóxica!  

 

Page 29: ANESTÉSICOS LOCAIS - labtoce.ufsc.brlabtoce.ufsc.br/files/2017/08/Anestesicos-Locais-ilovepdf-compressed.pdf · anestÉsicos locais 1- conceito 2- o mecanismo de aÇÃo 3- a estrutura

SEM  adrenalina   COM  adrenalina  

Clorprocaína   11  mg/kg   14  mg/kg  

Lidocaína   5  mg/kg   7  mg/kg  

Mepivacaína   5  mg/kg   7-­‐9  mg/kg  

Bupivacaína   3  mg/kg   3  mg/kg  

Levobupivacaína   3  mg/kg   3  mg/kg  

Ropivacaína   3  mg/kg   3  mg/kg  

DOSES  MÁXIMAS  DE  ANESTÉSICOS  LOCAIS  

Page 30: ANESTÉSICOS LOCAIS - labtoce.ufsc.brlabtoce.ufsc.br/files/2017/08/Anestesicos-Locais-ilovepdf-compressed.pdf · anestÉsicos locais 1- conceito 2- o mecanismo de aÇÃo 3- a estrutura

-­‐Injeção  intra-­‐raquidiana  tem  um  rápido  início  de  ação  -­‐Injeção  no  plexo  braquial  tem  início  de  ação  lento    

-­‐ INÍCIO  DE  AÇÃO  LOCAL  DE  INJEÇÃO  

Page 31: ANESTÉSICOS LOCAIS - labtoce.ufsc.brlabtoce.ufsc.br/files/2017/08/Anestesicos-Locais-ilovepdf-compressed.pdf · anestÉsicos locais 1- conceito 2- o mecanismo de aÇÃo 3- a estrutura

-­‐  DURAÇÃO  DE  AÇÃO:    EFEITO  DE  VASOCONSTRICTOR-­‐  ADRENALINA  

•  Diminui  a  absorção  sistêmica  •  Melhora  a  qualidade  da  analgesia  •  Prolonga  a  duração  do  efeito  •  Limita  efeitos  colaterais  tóxicos  

 

Page 32: ANESTÉSICOS LOCAIS - labtoce.ufsc.brlabtoce.ufsc.br/files/2017/08/Anestesicos-Locais-ilovepdf-compressed.pdf · anestÉsicos locais 1- conceito 2- o mecanismo de aÇÃo 3- a estrutura

Droga  Solução  sem  epinefrina   Solução  com  epinefrina  

Concentração  (%)   Max  Dose  (mg)   Duração  (min)   Max  Dose  (mg)   Duração  (min)  

Curta  duração  Procaína   1-­‐2   500   20-­‐30   600   30-­‐45  

Cloroprocaína   1-­‐2   800   15-­‐30   1000   30  

Moderada  duração  

Lidocaína   0.5-­‐1   300   30-­‐60   500   120  

Mepivacaína   0.5-­‐1   300   45-­‐90   500   120  

Prilocaína   0.5-­‐1   350   30-­‐90   550   120  

Longa  duração  

Bupivacaína   0.25-­‐0.5   175   120-­‐240   200   180-­‐240  

Ropivacaína   0.2-­‐0.5   200   120-­‐240   250   180-­‐240  

-­‐  DURAÇÃO  DE  AÇÃO  DOS  ANESTÉSICOS  LOCAIS  

Page 33: ANESTÉSICOS LOCAIS - labtoce.ufsc.brlabtoce.ufsc.br/files/2017/08/Anestesicos-Locais-ilovepdf-compressed.pdf · anestÉsicos locais 1- conceito 2- o mecanismo de aÇÃo 3- a estrutura

Fibra Mielina Diâmetro (mm)

Velocidade (m/s)

Função

A-alpha Sim 12-20 70-120 Inervação musculatura esquelética Propriocepção

A-beta Sim 5-12 30-70 Tato Pressão

A-gamma Sim 3-6 15-30 Tônus musculatura esquelética

A-delta Sim 2-5 12-30 Dor rápida Tato / Temperatura

B Sim 3 3-15 Fibras autonômicas pré-ganglionares

C Não 0,4-1,2 0,5-2,0 Dor lenta Tato / Temperatura

Fibras simpáticas pré-ganglionares

OS DIFERENTES TIPOS DE FIBRAS POSSUEM SENSIBILIDADES DIFERENTES AOS ANESTÉSICOS LOCAIS:

+  

-­‐  

-­‐  DIFERENÇA  DO  BLOQUEIO  MOTOR  E  SENSORIAL  

Page 34: ANESTÉSICOS LOCAIS - labtoce.ufsc.brlabtoce.ufsc.br/files/2017/08/Anestesicos-Locais-ilovepdf-compressed.pdf · anestÉsicos locais 1- conceito 2- o mecanismo de aÇÃo 3- a estrutura

-­‐  LOCAL  DE  INJEÇÃO  E  EFEITO  TÓXICO

TAXA  DE  ABSORÇÃO  SISTÊMICA  DEPENDE  DO  LOCAL  DA  INJEÇÃO    

 

Intravenosa  >Intratraqueal  >  intercostal    >  caudal  >  paracervical  >  epidural  >  plexo  braquial  >  isquiáTco  >  subcutâneo    

Page 35: ANESTÉSICOS LOCAIS - labtoce.ufsc.brlabtoce.ufsc.br/files/2017/08/Anestesicos-Locais-ilovepdf-compressed.pdf · anestÉsicos locais 1- conceito 2- o mecanismo de aÇÃo 3- a estrutura

EFEITOS  TERAPÊUTICOS  

NÍVEIS  PLASMÁTICOS  DE  LIDOCAÍNA    (mcg/mL)  

EFEITOS  TÓXICOS  

AnTarritmico   0  2  

Formigamento  de  lábios  Zumbidos  

Inotrópico  posiTvo   4   Distúrbios  visuais  

6  8  10  12  14  16  20  26  

Abalos  musculares  Convulsões  Inconsciência  Coma      Parada  respiratória  Parada  cardíaca  

-­‐  SINTOMAS  DE  TOXICIDADE

Page 36: ANESTÉSICOS LOCAIS - labtoce.ufsc.brlabtoce.ufsc.br/files/2017/08/Anestesicos-Locais-ilovepdf-compressed.pdf · anestÉsicos locais 1- conceito 2- o mecanismo de aÇÃo 3- a estrutura

•  OXIGÊNIO  A  100%  •  Abortar  convulsões  •  Suporte  cardiovascular  •  Tratar  a  acidose  

-­‐  TRATAMENTO  DA  INTOXICAÇÃO  POR  ANESTÉSICO  LOCAL