54
Anestésicos Anestésicos Inalatórios Inalatórios Lyvia Gomes Lyvia Gomes

Anestésicos Inalatórios Lyvia Gomes. Anestésicos Inalatórios Histórico 1772 – Joseph Priestley → N20 1772 – Joseph Priestley → N20 -1884 ( Horace Wells)

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Anestésicos Inalatórios Lyvia Gomes. Anestésicos Inalatórios Histórico 1772 – Joseph Priestley → N20 1772 – Joseph Priestley → N20 -1884 ( Horace Wells)

Anestésicos Anestésicos InalatóriosInalatórios

Lyvia GomesLyvia Gomes

Page 2: Anestésicos Inalatórios Lyvia Gomes. Anestésicos Inalatórios Histórico 1772 – Joseph Priestley → N20 1772 – Joseph Priestley → N20 -1884 ( Horace Wells)

Anestésicos InalatóriosAnestésicos Inalatórios

HistóricoHistórico 1772 – Joseph Priestley 1772 – Joseph Priestley →→ N20 N20 -1884 ( Horace Wells) -1884 ( Horace Wells) →→ uso clínico uso clínico -1881 (Klicowitsch)-1881 (Klicowitsch)→→ analgesia de parto analgesia de parto - 1961 (Tunstall) - 1961 (Tunstall) → → uso à 50%uso à 50% 1846 – Willian Morton 1846 – Willian Morton → ÉTER - Boston→ ÉTER - Boston 1847 – Simpson → CLOROFÓRMIO(obstetrícia) 1847 – Simpson → CLOROFÓRMIO(obstetrícia)

Page 3: Anestésicos Inalatórios Lyvia Gomes. Anestésicos Inalatórios Histórico 1772 – Joseph Priestley → N20 1772 – Joseph Priestley → N20 -1884 ( Horace Wells)

Anestésicos InalatóriosAnestésicos Inalatórios

HistóricoHistórico 1933 - CICLOPROPANO1933 - CICLOPROPANO - TRILENE - TRILENE 1951 - Suckling 1951 - Suckling → FLUOTHANE→ FLUOTHANE 1960 – Artrusio 1960 – Artrusio → → METOXIFLUORANEMETOXIFLUORANE 1968 – Dobkin 1968 – Dobkin →→ ENFLURANE ENFLURANE Décadas de 80 e 90 :Décadas de 80 e 90 : → → ISOFLUORANEISOFLUORANE →→ SEVOFLUORANESEVOFLUORANE →→ DESFLURANODESFLURANO

Page 4: Anestésicos Inalatórios Lyvia Gomes. Anestésicos Inalatórios Histórico 1772 – Joseph Priestley → N20 1772 – Joseph Priestley → N20 -1884 ( Horace Wells)

Anestésicos InalatóriosAnestésicos Inalatórios

Anestésico IdealAnestésico Ideal

Propriedades Físicas:Propriedades Físicas: não inflamável e não explosivonão inflamável e não explosivo aroma agradável e não irritantearoma agradável e não irritante estável à luz e cal sodadaestável à luz e cal sodada não reativo com metais e borrachanão reativo com metais e borracha

Page 5: Anestésicos Inalatórios Lyvia Gomes. Anestésicos Inalatórios Histórico 1772 – Joseph Priestley → N20 1772 – Joseph Priestley → N20 -1884 ( Horace Wells)

Anestésicos InalatóriosAnestésicos Inalatórios

Anestésico IdealAnestésico Ideal

Propriedades Farmacocinéticas:Propriedades Farmacocinéticas: indução e recuperação rápidasindução e recuperação rápidas ausência de biotransformaçãoausência de biotransformação monitorização da concentração plasmáticamonitorização da concentração plasmática

Page 6: Anestésicos Inalatórios Lyvia Gomes. Anestésicos Inalatórios Histórico 1772 – Joseph Priestley → N20 1772 – Joseph Priestley → N20 -1884 ( Horace Wells)

Anestésicos InalatóriosAnestésicos Inalatórios

Anestésico IdealAnestésico Ideal

Propriedades Farmacodinâmicas:Propriedades Farmacodinâmicas: ação previsível e efeito completoação previsível e efeito completo potência razoávelpotência razoávelausência de efeitos adversos e toxicidade ausência de efeitos adversos e toxicidade

BAIXO CUSTO BAIXO CUSTO

Page 11: Anestésicos Inalatórios Lyvia Gomes. Anestésicos Inalatórios Histórico 1772 – Joseph Priestley → N20 1772 – Joseph Priestley → N20 -1884 ( Horace Wells)

Anestésicos InalatóriosAnestésicos Inalatórios

Estrutura Química: outrosEstrutura Química: outros

N = N – O N = N – O → Óxido Nitroso (N2O)→ Óxido Nitroso (N2O)

Xe Xe → Xenônio→ Xenônio

Page 12: Anestésicos Inalatórios Lyvia Gomes. Anestésicos Inalatórios Histórico 1772 – Joseph Priestley → N20 1772 – Joseph Priestley → N20 -1884 ( Horace Wells)

Anestésicos InalatóriosAnestésicos Inalatórios

Considerações Gerais:Considerações Gerais: - Particular utilidade: anestesia pediátrica- Particular utilidade: anestesia pediátrica - Via única de administração- Via única de administração - Propriedades farmacológicas úteis que não - Propriedades farmacológicas úteis que não são compartilhadas com outros anestésicossão compartilhadas com outros anestésicos - Indução/ Manutenção/ Recuperação- Indução/ Manutenção/ Recuperação - Recuperação: quase totalmente via pulmão- Recuperação: quase totalmente via pulmão

Page 13: Anestésicos Inalatórios Lyvia Gomes. Anestésicos Inalatórios Histórico 1772 – Joseph Priestley → N20 1772 – Joseph Priestley → N20 -1884 ( Horace Wells)

Anestésicos InalatóriosAnestésicos Inalatórios

Considerações Gerais:Considerações Gerais: - CAM : concentração alveolar mínima do - CAM : concentração alveolar mínima do anestésico para impedir, em 50% dos pacientes, a anestésico para impedir, em 50% dos pacientes, a movimentação em resposta a incisão de pele.movimentação em resposta a incisão de pele.

- CAM acordada: concentração alveolar do - CAM acordada: concentração alveolar do anestésico inalatório que permite respostas anestésico inalatório que permite respostas voluntárias a comando em 50% dos pacientes.voluntárias a comando em 50% dos pacientes.

Page 14: Anestésicos Inalatórios Lyvia Gomes. Anestésicos Inalatórios Histórico 1772 – Joseph Priestley → N20 1772 – Joseph Priestley → N20 -1884 ( Horace Wells)

Anestésicos InalatóriosAnestésicos Inalatórios

Considerações Gerais:Considerações Gerais: FarmacocinéticaFarmacocinética: engloba todos os fatores que : engloba todos os fatores que influenciam a relação temporal entre a influenciam a relação temporal entre a administração de uma droga e sua concentração administração de uma droga e sua concentração no sítio efetor de ação da mesmano sítio efetor de ação da mesma FarmacodinâmicaFarmacodinâmica: quantifica a relação entre a : quantifica a relação entre a concentração no sítio efetor e o efeito específico concentração no sítio efetor e o efeito específico da mesmada mesma

Page 15: Anestésicos Inalatórios Lyvia Gomes. Anestésicos Inalatórios Histórico 1772 – Joseph Priestley → N20 1772 – Joseph Priestley → N20 -1884 ( Horace Wells)

Anestésicos InalatóriosAnestésicos Inalatórios

MECANISMO DE AÇÃO DOS INALATÓRIOSMECANISMO DE AÇÃO DOS INALATÓRIOS - Medular: - Medular: evidências de pesquisa básica e clínica evidências de pesquisa básica e clínica induzem a concluir que a imobilidade causada pelos induzem a concluir que a imobilidade causada pelos inalatórios durante estímulos nociceptivos é inalatórios durante estímulos nociceptivos é primeiramente mediada por uma atividade medularprimeiramente mediada por uma atividade medular- Diminuição da atividade medular com consequente Diminuição da atividade medular com consequente diminuição da atividade cerebral: é dose dependentediminuição da atividade cerebral: é dose dependente- 1 CAM 1 CAM de AI não alteram atividade EEGde AI não alteram atividade EEG- 3 CAM 3 CAM de AI produzem imobilidade durante estímulos de AI produzem imobilidade durante estímulos nociceptivosnociceptivos

Page 16: Anestésicos Inalatórios Lyvia Gomes. Anestésicos Inalatórios Histórico 1772 – Joseph Priestley → N20 1772 – Joseph Priestley → N20 -1884 ( Horace Wells)

Anestésicos InalatóriosAnestésicos Inalatórios

MECANISMO DE AÇÃO DOS INALATÓRIOSMECANISMO DE AÇÃO DOS INALATÓRIOS - Cerebral: - Cerebral: diminuição do fluxo sanguíneo e diminuição do fluxo sanguíneo e metabolismo cerebrais com depressão seletiva da metabolismo cerebrais com depressão seletiva da atividade celular (dose dependente)atividade celular (dose dependente)-ECG: ECG: depressão generalizada, atividade lenta, depressão generalizada, atividade lenta, frequências baixasfrequências baixas- Desacoplamento da coerência de atividade elétrica Desacoplamento da coerência de atividade elétrica entre as porções antero-posteriores e inter hemisférios entre as porções antero-posteriores e inter hemisférios cerebrais, pode estar relacionada com cerebrais, pode estar relacionada com atividade atividade hipnóticahipnótica, durante a indução anestésica, durante a indução anestésica

Page 17: Anestésicos Inalatórios Lyvia Gomes. Anestésicos Inalatórios Histórico 1772 – Joseph Priestley → N20 1772 – Joseph Priestley → N20 -1884 ( Horace Wells)

Anestésicos InalatóriosAnestésicos Inalatórios

MECANISMO DE AÇÃO DOS INALATÓRIOSMECANISMO DE AÇÃO DOS INALATÓRIOS - Nível Molecular: - Nível Molecular: Proteínas e Canais iônicosProteínas e Canais iônicos - Proteínas: - Proteínas: Proteína C reativa e enzima lipídica livre Proteína C reativa e enzima lipídica livre “luciferase”, são citadas como importantes substratos da “luciferase”, são citadas como importantes substratos da atividade anestésica inalatória em canais iônicosatividade anestésica inalatória em canais iônicos - - Canais IônicosCanais Iônicos: proteínas que regulam o fluxo de : proteínas que regulam o fluxo de íons através da membrana citoplasmática – regulam a íons através da membrana citoplasmática – regulam a atividade elétrica dos neurônios centrais e medulares e atividade elétrica dos neurônios centrais e medulares e esses canais podem seresses canais podem ser sensíveis aos anestésicos sensíveis aos anestésicos inalatórios:inalatórios:

Page 18: Anestésicos Inalatórios Lyvia Gomes. Anestésicos Inalatórios Histórico 1772 – Joseph Priestley → N20 1772 – Joseph Priestley → N20 -1884 ( Horace Wells)

Anestésicos InalatóriosAnestésicos Inalatórios

MECANISMO DE AÇÃO DOS INALATÓRIOSMECANISMO DE AÇÃO DOS INALATÓRIOS - Nível Molecular - Nível Molecular - - Sinapses inibitórias - receptores Gabaérgicos (Sinapses inibitórias - receptores Gabaérgicos (↑↑)↑↑) - Sinapses excitatórias - recep. NMDA glutamato (↓↓)- Sinapses excitatórias - recep. NMDA glutamato (↓↓) - Ação Pré-sináptica: ↓↓neurot.excitatório (Ach)- Ação Pré-sináptica: ↓↓neurot.excitatório (Ach) ↑↑ ↑↑ neurot.inibitório (GABA)neurot.inibitório (GABA) - Ação Pós-sináptica: ↓↓ sensib. Neurotr.excita- Ação Pós-sináptica: ↓↓ sensib. Neurotr.excita Ativação GABA (↑↑influxo Cl)Ativação GABA (↑↑influxo Cl)

Page 19: Anestésicos Inalatórios Lyvia Gomes. Anestésicos Inalatórios Histórico 1772 – Joseph Priestley → N20 1772 – Joseph Priestley → N20 -1884 ( Horace Wells)

Anestésicos InalatóriosAnestésicos Inalatórios

MECANISMO DE AÇÃO DOS INALATÓRIOSMECANISMO DE AÇÃO DOS INALATÓRIOS - Nível Molecular - Nível Molecular - - Sinapses inibitórias - receptores Gabaérgicos (Sinapses inibitórias - receptores Gabaérgicos (↑↑)↑↑) - Sinapses excitatórias - recep. NMDA glutamato (↓↓)- Sinapses excitatórias - recep. NMDA glutamato (↓↓) - Ação Pré-sináptica: ↓↓neurot.excitatório (Ach)- Ação Pré-sináptica: ↓↓neurot.excitatório (Ach) ↑↑ ↑↑ neurot.inibitório (GABA)neurot.inibitório (GABA) - Ação Pós-sináptica: ↓↓ sensib. Neurotr.excita- Ação Pós-sináptica: ↓↓ sensib. Neurotr.excita Ativação GABA (↑↑influxo Cl)Ativação GABA (↑↑influxo Cl)

Page 20: Anestésicos Inalatórios Lyvia Gomes. Anestésicos Inalatórios Histórico 1772 – Joseph Priestley → N20 1772 – Joseph Priestley → N20 -1884 ( Horace Wells)

Anestésicos InalatóriosAnestésicos Inalatórios

FARMACOCINÉTICA DOS INALATÓRIOSFARMACOCINÉTICA DOS INALATÓRIOS - - Apesar do mecanismo de ação dos AI permanecer Apesar do mecanismo de ação dos AI permanecer obscuro, aceita-se que o seu efeito final depende da obscuro, aceita-se que o seu efeito final depende da obtenção de uma concentração terapêutica no tecido obtenção de uma concentração terapêutica no tecido cerebralcerebral - No entanto, há muitos passos entre a administração - No entanto, há muitos passos entre a administração de um anestésico que sai do vaporizador e sua de um anestésico que sai do vaporizador e sua “deposição” no cérebro“deposição” no cérebro ABSORÇÃO – DISTRIBUIÇÃO - ELIMINAÇÃOABSORÇÃO – DISTRIBUIÇÃO - ELIMINAÇÃO

Page 21: Anestésicos Inalatórios Lyvia Gomes. Anestésicos Inalatórios Histórico 1772 – Joseph Priestley → N20 1772 – Joseph Priestley → N20 -1884 ( Horace Wells)

Anestésicos InalatóriosAnestésicos Inalatórios

FARMACOCINÉTICA DOS INALATÓRIOSFARMACOCINÉTICA DOS INALATÓRIOS Anestésicos Inalatórios apresentam-se sob duas Anestésicos Inalatórios apresentam-se sob duas formas: Líquidos / Gásformas: Líquidos / Gás - Líquidos - Líquidos →→→ Gás ( Enflurane, Isoflurane, Sevoflurane)→→→ Gás ( Enflurane, Isoflurane, Sevoflurane)

vaporizadorvaporizador

- Gás: Óxido nitroso - Gás: Óxido nitroso →→→ armazenado em cilindros→→→ armazenado em cilindros

SISTEMA↔ PULMÕES ↔ CIRCULAÇÃO ↔ TECIDOSSISTEMA↔ PULMÕES ↔ CIRCULAÇÃO ↔ TECIDOS

Page 22: Anestésicos Inalatórios Lyvia Gomes. Anestésicos Inalatórios Histórico 1772 – Joseph Priestley → N20 1772 – Joseph Priestley → N20 -1884 ( Horace Wells)

Anestésicos InalatóriosAnestésicos Inalatórios

FARMACOCINÉTICA DOS INALATÓRIOSFARMACOCINÉTICA DOS INALATÓRIOS Concentração AlveolarConcentração Alveolar A medida da concentração alveolar é feita mediante A medida da concentração alveolar é feita mediante análise do gás expirado finalanálise do gás expirado final - - Fatores que afetam a concentração alveolar:Fatores que afetam a concentração alveolar: CaptaçãoCaptação VentilaçãoVentilação ConcentraçãoConcentração

Page 23: Anestésicos Inalatórios Lyvia Gomes. Anestésicos Inalatórios Histórico 1772 – Joseph Priestley → N20 1772 – Joseph Priestley → N20 -1884 ( Horace Wells)

Anestésicos InalatóriosAnestésicos Inalatórios

CAPTAÇÃO CAPTAÇÃO - O AI é captado pela circulação pulmonar durante a - O AI é captado pela circulação pulmonar durante a indução, mas a concentração alveolar (FA) é no entanto indução, mas a concentração alveolar (FA) é no entanto menor do que a concentração do gás inspirado (FI)menor do que a concentração do gás inspirado (FI) - Quanto maior captação do AI, maior a diferença - Quanto maior captação do AI, maior a diferença entre a FI e a FA, e menor será a velocidade de induçãoentre a FI e a FA, e menor será a velocidade de indução - Fatores de captação anestésica:- Fatores de captação anestésica: 1- Solubilidade no sangue1- Solubilidade no sangue 2 - Débito cardíaco2 - Débito cardíaco 3 - Gradiente álveolo-venoso 3 - Gradiente álveolo-venoso

Page 24: Anestésicos Inalatórios Lyvia Gomes. Anestésicos Inalatórios Histórico 1772 – Joseph Priestley → N20 1772 – Joseph Priestley → N20 -1884 ( Horace Wells)

Anestésicos InalatóriosAnestésicos Inalatórios

1 – Solubilidade no Sangue1 – Solubilidade no Sangue -- Os agentes insolúveis como óxido nitroso(N2O), Os agentes insolúveis como óxido nitroso(N2O), são carreados pelo sangue de modo mais lento que os são carreados pelo sangue de modo mais lento que os agentes mais soluvéis como halotanoagentes mais soluvéis como halotano - Consequentemente, a conc. alveolar do N2O sobe - Consequentemente, a conc. alveolar do N2O sobe mais rapidamente que o halotano, e a indução é mais mais rapidamente que o halotano, e a indução é mais rápidarápida - Coeficiente de fracionamento- Coeficiente de fracionamento - Quanto mais elevado o coeficiente de fracionamento, - Quanto mais elevado o coeficiente de fracionamento, maior a solubilidade do anestésico, maior a captação, maior a solubilidade do anestésico, maior a captação, mais lenta a induçãomais lenta a indução

Page 25: Anestésicos Inalatórios Lyvia Gomes. Anestésicos Inalatórios Histórico 1772 – Joseph Priestley → N20 1772 – Joseph Priestley → N20 -1884 ( Horace Wells)

Anestésicos InalatóriosAnestésicos Inalatórios

1 – Solubilidade no Sangue1 – Solubilidade no Sangue Coeficiente de partição sangue/gásCoeficiente de partição sangue/gás Desflurano 0,42Desflurano 0,42 Óxido nitroso 0,47 Óxido nitroso 0,47 Sevoflurane 0,59Sevoflurane 0,59 Isoflurano 1,4Isoflurano 1,4 Enflurane 1,9Enflurane 1,9 Halotano 2,4Halotano 2,4

Page 26: Anestésicos Inalatórios Lyvia Gomes. Anestésicos Inalatórios Histórico 1772 – Joseph Priestley → N20 1772 – Joseph Priestley → N20 -1884 ( Horace Wells)

Anestésicos InalatóriosAnestésicos Inalatórios

1 – Solubilidade no Sangue1 – Solubilidade no Sangue - O agente anestésico é captado pela circulação - O agente anestésico é captado pela circulação pulmonar durante a indução, mas a concentração pulmonar durante a indução, mas a concentração alveolar é no entanto menor que a concentração alveolar é no entanto menor que a concentração inspirada (FA/F1<1,0).inspirada (FA/F1<1,0).

- Quanto - Quanto maior for a captaçãomaior for a captação, mais lenta será a , mais lenta será a ascensão da concentração alveolar e ascensão da concentração alveolar e menor será a razão menor será a razão FA/FIFA/FI

Page 27: Anestésicos Inalatórios Lyvia Gomes. Anestésicos Inalatórios Histórico 1772 – Joseph Priestley → N20 1772 – Joseph Priestley → N20 -1884 ( Horace Wells)

Anestésicos InalatóriosAnestésicos Inalatórios

FA/FI aumenta mais rápido com o N2O um agente insolúvel,que com o halotano (um agente solúvel)

Page 28: Anestésicos Inalatórios Lyvia Gomes. Anestésicos Inalatórios Histórico 1772 – Joseph Priestley → N20 1772 – Joseph Priestley → N20 -1884 ( Horace Wells)

Anestésicos InalatóriosAnestésicos Inalatórios

2 – Débito Cardíaco2 – Débito Cardíaco

-- Se o DC aumenta, temos uma maior captação do Se o DC aumenta, temos uma maior captação do anestésico, e indução mais lentaanestésico, e indução mais lenta

- Em condições de baixo débito, os pacientes ficarão - Em condições de baixo débito, os pacientes ficarão propensos a superdosagens de AI solúveis, pois a propensos a superdosagens de AI solúveis, pois a ascensão da concentração alveolar será mais rápidaascensão da concentração alveolar será mais rápida

Page 29: Anestésicos Inalatórios Lyvia Gomes. Anestésicos Inalatórios Histórico 1772 – Joseph Priestley → N20 1772 – Joseph Priestley → N20 -1884 ( Horace Wells)

Anestésicos InalatóriosAnestésicos Inalatórios

3- Gradiente Álveolo-Venoso3- Gradiente Álveolo-Venoso - É a diferença de pressão parcial entre o gás alveolar - É a diferença de pressão parcial entre o gás alveolar e o sangue venoso pulmonare o sangue venoso pulmonar - Esse gradiente depende da captação do tecido- Esse gradiente depende da captação do tecido - Coeficiente de fracionamento tecido/sangue-- Coeficiente de fracionamento tecido/sangue- o o equilíbrio entre a Pa e Pcerebral depende da solubilidade equilíbrio entre a Pa e Pcerebral depende da solubilidade no sangueno sangue3.1 – Tecidos ricamente perfundidos3.1 – Tecidos ricamente perfundidos: são os primeiros a : são os primeiros a assimilar grandes quantidades de anestésico, são os assimilar grandes quantidades de anestésico, são os primeiros onde as pressões parciais arterial e tissular se primeiros onde as pressões parciais arterial e tissular se igualamigualam Cérebro, coração, fígado, rim, órgãos endócrinosCérebro, coração, fígado, rim, órgãos endócrinos

Page 30: Anestésicos Inalatórios Lyvia Gomes. Anestésicos Inalatórios Histórico 1772 – Joseph Priestley → N20 1772 – Joseph Priestley → N20 -1884 ( Horace Wells)

Anestésicos InalatóriosAnestésicos Inalatórios

3.2 – Grupo muscular3.2 – Grupo muscular Captação lenta, a captação será mantida por horasCaptação lenta, a captação será mantida por horas Pele e músculosPele e músculos3.3 – Grupo gorduroso3.3 – Grupo gorduroso Quase se iguala ao grupo muscular, mas a imensa Quase se iguala ao grupo muscular, mas a imensa solubilidade do anestésico na gordura faz com que esta solubilidade do anestésico na gordura faz com que esta lidere a capacidade total, que levaria dias para se saturarlidere a capacidade total, que levaria dias para se saturar3.4 – Grupo pobremente vascularizado 3.4 – Grupo pobremente vascularizado Captação mínimaCaptação mínima Ossos, ligamentos, dentes, cabelo e cartilagemOssos, ligamentos, dentes, cabelo e cartilagem

Page 31: Anestésicos Inalatórios Lyvia Gomes. Anestésicos Inalatórios Histórico 1772 – Joseph Priestley → N20 1772 – Joseph Priestley → N20 -1884 ( Horace Wells)

Anestésicos InalatóriosAnestésicos Inalatórios

cérebrcérebroo

músculmúsculoo

gordurgorduraa

N2ON2O 1,11,1 1,21,2 33IsofluoranIsofluoranee 2,62,6 4,04,0 4545EnfluraneEnflurane 1,31,3 1,71,7 3636HalotanoHalotano 2,92,9 3,53,5 6060SevofluraSevofluranono 1,71,7 3,13,1 4848DesfluranDesfluranee 1,31,3 2,02,0 2727

Coeficiente de Partição Tecido/ Sangue

Page 32: Anestésicos Inalatórios Lyvia Gomes. Anestésicos Inalatórios Histórico 1772 – Joseph Priestley → N20 1772 – Joseph Priestley → N20 -1884 ( Horace Wells)

Anestésicos InalatóriosAnestésicos Inalatórios

VENTILAÇÃO ALVEOLARVENTILAÇÃO ALVEOLAR - O aumento da ventilação alveolar compensa a - O aumento da ventilação alveolar compensa a diminuição da pressão parcial pela captação do diminuição da pressão parcial pela captação do anestésicoanestésico

- Ou seja, a reposição constante do anestésico que é - Ou seja, a reposição constante do anestésico que é levado pela circulação pulmonar, mantêm a levado pela circulação pulmonar, mantêm a concentração alveolarconcentração alveolar

Page 33: Anestésicos Inalatórios Lyvia Gomes. Anestésicos Inalatórios Histórico 1772 – Joseph Priestley → N20 1772 – Joseph Priestley → N20 -1884 ( Horace Wells)

Anestésicos InalatóriosAnestésicos Inalatórios

PRESSÃO INSPIRADAPRESSÃO INSPIRADA - Uma alta pressão inspirada é necessária durante a - Uma alta pressão inspirada é necessária durante a administração inicial do anestésicoadministração inicial do anestésico - A grande oferta de anestésico no início da indução, - A grande oferta de anestésico no início da indução, diminui o impacto da captação, acelerando a indução da diminui o impacto da captação, acelerando a indução da anetesiaanetesia - Com o tempo, como a captação diminui, porque - Com o tempo, como a captação diminui, porque diminui a diferença entre a concentração alveolar e a diminui a diferença entre a concentração alveolar e a concentração sanguínea, a concentração sanguínea, a pressão inspirada deve ser pressão inspirada deve ser diminuidadiminuida

Page 34: Anestésicos Inalatórios Lyvia Gomes. Anestésicos Inalatórios Histórico 1772 – Joseph Priestley → N20 1772 – Joseph Priestley → N20 -1884 ( Horace Wells)

Anestésicos InalatóriosAnestésicos Inalatórios

EFEITO DA CONCENTRAÇÃOEFEITO DA CONCENTRAÇÃO

- O aumento da concentração inspirada, não aumenta - O aumento da concentração inspirada, não aumenta apenas a concentração alveolar, mas aumenta também a apenas a concentração alveolar, mas aumenta também a velocidade de sua ascensão, e este impacto da pressão velocidade de sua ascensão, e este impacto da pressão inspirada na taxa de aumento da concentração alveolar inspirada na taxa de aumento da concentração alveolar de um AI é conhecido comode um AI é conhecido como Efeito da Concentração Efeito da Concentração

Page 35: Anestésicos Inalatórios Lyvia Gomes. Anestésicos Inalatórios Histórico 1772 – Joseph Priestley → N20 1772 – Joseph Priestley → N20 -1884 ( Horace Wells)

Anestésicos InalatóriosAnestésicos Inalatórios

ELIMINAÇÃO DOS AIELIMINAÇÃO DOS AI - A recuperação da anestesia depende da queda do - A recuperação da anestesia depende da queda do anestésico no tecido cerebralanestésico no tecido cerebral - A via mais importante: álveolo- A via mais importante: álveolo - Muitos fatores que aceleram a indução, também - Muitos fatores que aceleram a indução, também aceleram a recuperação:aceleram a recuperação: - Fluxo elevado de gases frescos- Fluxo elevado de gases frescos - Solubilidade diminuída- Solubilidade diminuída - Ventilação elevada- Ventilação elevada

Page 36: Anestésicos Inalatórios Lyvia Gomes. Anestésicos Inalatórios Histórico 1772 – Joseph Priestley → N20 1772 – Joseph Priestley → N20 -1884 ( Horace Wells)

Anestésicos InalatóriosAnestésicos Inalatórios

FARMACOLOGIA CLÍNICA DOS AIFARMACOLOGIA CLÍNICA DOS AI

1 – ÓXIDO NITROSO1 – ÓXIDO NITROSO-Características Farmacológicas-Características Farmacológicas - Baixo coeficiente de partição S/G – 0,47- Baixo coeficiente de partição S/G – 0,47 - Baixa lipossolubilidade- Baixa lipossolubilidade ↓↓ RÁPIDO ÍNICIO E TÉRMINO DE AÇÃORÁPIDO ÍNICIO E TÉRMINO DE AÇÃO

Page 37: Anestésicos Inalatórios Lyvia Gomes. Anestésicos Inalatórios Histórico 1772 – Joseph Priestley → N20 1772 – Joseph Priestley → N20 -1884 ( Horace Wells)

Anestésicos InalatóriosAnestésicos Inalatórios

1 – ÓXIDO NITROSO1 – ÓXIDO NITROSO - Potenciais benefícios da utilização- Potenciais benefícios da utilização - Baixo coef. Part.S/G- Baixo coef. Part.S/G - Rápida indução e recuperação- Rápida indução e recuperação - Boa estab. Hemod. e respiratória- Boa estab. Hemod. e respiratória - Baixo custo- Baixo custo - Baixa a CAM dos AI- Baixa a CAM dos AI - Redução no consumo de anestésicos venosos- Redução no consumo de anestésicos venosos - Potente poder analgésico- Potente poder analgésico - Significante atividade hipnótica- Significante atividade hipnótica - Diminui a incidência de consciência transoperatória- Diminui a incidência de consciência transoperatória

Page 38: Anestésicos Inalatórios Lyvia Gomes. Anestésicos Inalatórios Histórico 1772 – Joseph Priestley → N20 1772 – Joseph Priestley → N20 -1884 ( Horace Wells)

Anestésicos InalatóriosAnestésicos Inalatórios

1 – ÓXIDO NITROSO1 – ÓXIDO NITROSO - Atividade metabólica negativa- Atividade metabólica negativa Inibição da metionil sintetase Inibição da metionil sintetase → queda de vit B12→ queda de vit B12 - Utilização prolongada - Utilização prolongada → → anemia aplástica e morteanemia aplástica e morte - Inalação repetida - Inalação repetida → degeneração neuronal→ degeneração neuronal - Inalação prolongada de mínimas concentrações - Inalação prolongada de mínimas concentrações →→ lesões lesões hepáticas, renais, cerebrais, nervos periféricos, fetos...hepáticas, renais, cerebrais, nervos periféricos, fetos... - Exposição aguda- Exposição aguda → anemia megaloblástica → anemia megaloblástica - Tumores malignos - Tumores malignos → evitar N2O em cirurgias oncológicas→ evitar N2O em cirurgias oncológicas ↓ ↓ conc.séricas de L-metionina e outros conc.séricas de L-metionina e outros aminoácidos foram signif. mais baixas com N2Oaminoácidos foram signif. mais baixas com N2O

Page 39: Anestésicos Inalatórios Lyvia Gomes. Anestésicos Inalatórios Histórico 1772 – Joseph Priestley → N20 1772 – Joseph Priestley → N20 -1884 ( Horace Wells)

Anestésicos InalatóriosAnestésicos Inalatórios

1 – ÓXIDO NITROSO1 – ÓXIDO NITROSO - Incidência peri operatória de náuseas e vômitos- Incidência peri operatória de náuseas e vômitos Anestesia sem N2O diminui em 28% a incidência Anestesia sem N2O diminui em 28% a incidência de náuseas e vômitos - mais evidente em mulheres e de náuseas e vômitos - mais evidente em mulheres e menos efetiva em cirurgias abdominaismenos efetiva em cirurgias abdominais Vantagem na diminuição de incidência de náuseas e Vantagem na diminuição de incidência de náuseas e vômitos pela omissão de N2O, não compensa a vômitos pela omissão de N2O, não compensa a possibilidade de consciência transoperatóriapossibilidade de consciência transoperatória

Page 40: Anestésicos Inalatórios Lyvia Gomes. Anestésicos Inalatórios Histórico 1772 – Joseph Priestley → N20 1772 – Joseph Priestley → N20 -1884 ( Horace Wells)

Anestésicos InalatóriosAnestésicos Inalatórios

1 – ÓXIDO NITROSO1 – ÓXIDO NITROSO - Mecanismos de ação analgesica- Mecanismos de ação analgesica - Liberação de opióides endógenos- Liberação de opióides endógenos - Ativação de vias medulares descendentes - Ativação de vias medulares descendentes inibitóriasinibitórias - Modulação medular no processo da nocicepção- Modulação medular no processo da nocicepção - Atividade em receptores - Atividade em receptores αα2 adrenérgicos2 adrenérgicos

Page 41: Anestésicos Inalatórios Lyvia Gomes. Anestésicos Inalatórios Histórico 1772 – Joseph Priestley → N20 1772 – Joseph Priestley → N20 -1884 ( Horace Wells)

Anestésicos InalatóriosAnestésicos Inalatórios

1 – ÓXIDO NITROSO1 – ÓXIDO NITROSO - Mecanismos Hipnóticos- Mecanismos Hipnóticos

- Ativação de neurônios dopa/noradrenérgicos- Ativação de neurônios dopa/noradrenérgicos - Interação com receptores benzodiazepínicos - Interação com receptores benzodiazepínicos - Efeito sobre recptores NMDA- Efeito sobre recptores NMDA

Page 42: Anestésicos Inalatórios Lyvia Gomes. Anestésicos Inalatórios Histórico 1772 – Joseph Priestley → N20 1772 – Joseph Priestley → N20 -1884 ( Horace Wells)

Anestésicos InalatóriosAnestésicos Inalatórios

2 – HALOTANO2 – HALOTANO - Não inflamável, não explosivo- Não inflamável, não explosivo CardiovascularCardiovascular - Efeito inótrópico negativo- Efeito inótrópico negativo - Prolonga o intervalo QT- Prolonga o intervalo QT - Causa bradicardia- Causa bradicardia - Sensibiliza o miocárdio aos efeitos - Sensibiliza o miocárdio aos efeitos arritmogênicos das catecolaminasarritmogênicos das catecolaminas

Page 43: Anestésicos Inalatórios Lyvia Gomes. Anestésicos Inalatórios Histórico 1772 – Joseph Priestley → N20 1772 – Joseph Priestley → N20 -1884 ( Horace Wells)

Anestésicos InalatóriosAnestésicos Inalatórios

2 – HALOTANO2 – HALOTANO RespiratórioRespiratório - - ↑ frequência respiratória↑ frequência respiratória - ↑ PaCO2- ↑ PaCO2 - ↓volume minuto- ↓volume minuto - Potente broncodilatador- Potente broncodilatador - Atenua os reflexos de das vias áereas e - Atenua os reflexos de das vias áereas e relaxa musculatura lisa dos brônquiosrelaxa musculatura lisa dos brônquios

Page 44: Anestésicos Inalatórios Lyvia Gomes. Anestésicos Inalatórios Histórico 1772 – Joseph Priestley → N20 1772 – Joseph Priestley → N20 -1884 ( Horace Wells)

Anestésicos InalatóriosAnestésicos Inalatórios

2 – HALOTANO2 – HALOTANO CerebralCerebral - - ↓↓RVC e ↑↓↓RVC e ↑ ↑FSC↑FSC - ↑ ↑ PIC (como evitar)- ↑ ↑ PIC (como evitar) - Atividade cerebral diminuída- Atividade cerebral diminuída NeuromuscularNeuromuscular - Relaxa musculatura esquelética- Relaxa musculatura esquelética - Potencializa BNM- Potencializa BNM - Hipertermia Maligna- Hipertermia Maligna

Page 45: Anestésicos Inalatórios Lyvia Gomes. Anestésicos Inalatórios Histórico 1772 – Joseph Priestley → N20 1772 – Joseph Priestley → N20 -1884 ( Horace Wells)

Anestésicos InalatóriosAnestésicos Inalatórios

2 – HALOTANO2 – HALOTANO

RenalRenal - - ↓↓FSR e TFG↓↓FSR e TFG - ↓↓ Débito urinário- ↓↓ Débito urinário - Hidratação pré-operatória- Hidratação pré-operatória HepáticoHepático - ↓↓FSH - ↓↓FSH - Elevação das transaminases hepáticas- Elevação das transaminases hepáticas

Page 46: Anestésicos Inalatórios Lyvia Gomes. Anestésicos Inalatórios Histórico 1772 – Joseph Priestley → N20 1772 – Joseph Priestley → N20 -1884 ( Horace Wells)

Anestésicos InalatóriosAnestésicos Inalatórios

2 – HALOTANO2 – HALOTANO

Biotransformação e toxicidadeBiotransformação e toxicidade - - Forma haptenos (toxicidade hepática)Forma haptenos (toxicidade hepática) - Hepatite por halotano ( 1/35.000 casos)- Hepatite por halotano ( 1/35.000 casos) - Hipersensibilidade- Hipersensibilidade - Obesidade- Obesidade - Doença hepática prévia - Doença hepática prévia - Múltiplas exposições ao halotano- Múltiplas exposições ao halotano

Page 47: Anestésicos Inalatórios Lyvia Gomes. Anestésicos Inalatórios Histórico 1772 – Joseph Priestley → N20 1772 – Joseph Priestley → N20 -1884 ( Horace Wells)

Anestésicos InalatóriosAnestésicos Inalatórios

3 – ISOFLURANO3 – ISOFLURANO - Anestésico volátil não inflamável- Anestésico volátil não inflamável CardiovascularCardiovascular - Mantêm DC- Mantêm DC - Discreto aumento na FC- Discreto aumento na FC RespiratórioRespiratório - Irritante de vias áereas- Irritante de vias áereas - Também é um bom broncodilatador- Também é um bom broncodilatador - - ↓volume minuto↓volume minuto

Page 48: Anestésicos Inalatórios Lyvia Gomes. Anestésicos Inalatórios Histórico 1772 – Joseph Priestley → N20 1772 – Joseph Priestley → N20 -1884 ( Horace Wells)

Anestésicos InalatóriosAnestésicos Inalatórios

3 – ISOFLURANO3 – ISOFLURANO CerebralCerebral - - ↑FSC e PIC(< halotano)↑FSC e PIC(< halotano) - Diminui metabolismo cerebral- Diminui metabolismo cerebral NeuromuscularNeuromuscular - Relaxa musculatura esquelética- Relaxa musculatura esquelética RenalRenal - - ↓FSR/ TFG/ Débito urinário↓FSR/ TFG/ Débito urinário HepáticaHepática

Page 49: Anestésicos Inalatórios Lyvia Gomes. Anestésicos Inalatórios Histórico 1772 – Joseph Priestley → N20 1772 – Joseph Priestley → N20 -1884 ( Horace Wells)

Anestésicos InalatóriosAnestésicos Inalatórios

4 – SEVOFLURANO4 – SEVOFLURANO - Sem odor pungente, leva a rápido aumento na - Sem odor pungente, leva a rápido aumento na concentração alveolar anestésicaconcentração alveolar anestésica - Excelente escolha para indução - Excelente escolha para indução - Boa estabilidae cardiovascular- Boa estabilidae cardiovascular - Não sensibiliza o miocárdio às catecolaminas- Não sensibiliza o miocárdio às catecolaminas - Também deprime a respiração- Também deprime a respiração - Ação broncodilatadora (similar isoflorane)- Ação broncodilatadora (similar isoflorane) - Relaxamento neuromuscular- Relaxamento neuromuscular - Mantêm fluxo sanguíneo hepático total- Mantêm fluxo sanguíneo hepático total

Page 50: Anestésicos Inalatórios Lyvia Gomes. Anestésicos Inalatórios Histórico 1772 – Joseph Priestley → N20 1772 – Joseph Priestley → N20 -1884 ( Horace Wells)

Anestésicos InalatóriosAnestésicos Inalatórios

4 – SEVOFLURANO4 – SEVOFLURANO RenalRenal -↓↓ FSR-↓↓ FSR - Metabolismo do fluoreto (- Metabolismo do fluoreto (↑↑ fluoreto inorgânico – F↑↑ fluoreto inorgânico – F--), ), diminuição da função tubular renaldiminuição da função tubular renal

Biotransformação e ToxicidadeBiotransformação e Toxicidade Substâncias alcalinas: Cal sodada Substâncias alcalinas: Cal sodada → podem degradar sevorane → podem degradar sevorane → → Composto A Composto A Devem ser utilizados fluxos de 2 ou mais litrosDevem ser utilizados fluxos de 2 ou mais litros

Page 51: Anestésicos Inalatórios Lyvia Gomes. Anestésicos Inalatórios Histórico 1772 – Joseph Priestley → N20 1772 – Joseph Priestley → N20 -1884 ( Horace Wells)

Anestésicos InalatóriosAnestésicos Inalatórios

5 - DESFLURANO5 - DESFLURANO - Estrutura química similar à do isoflurano- Estrutura química similar à do isoflurano - Substituição átomo cloreto por fluoreto- Substituição átomo cloreto por fluoreto - Profundos efeitos nas propriedades físicas- Profundos efeitos nas propriedades físicas - Baixa solubilidade (entrada e saída rápidas)- Baixa solubilidade (entrada e saída rápidas) - Melhor controle do plano anestésico- Melhor controle do plano anestésico - Tempo de recuperação mais rápido- Tempo de recuperação mais rápido - É 17 vezes mais potente que N2O- É 17 vezes mais potente que N2O

Page 52: Anestésicos Inalatórios Lyvia Gomes. Anestésicos Inalatórios Histórico 1772 – Joseph Priestley → N20 1772 – Joseph Priestley → N20 -1884 ( Horace Wells)

Anestésicos InalatóriosAnestésicos Inalatórios

5 – DESFLURANO5 – DESFLURANO CardiovascularCardiovascular -- Boa estabilidade/ Similar ao IsofluranoBoa estabilidade/ Similar ao Isoflurano RespiratórioRespiratório -- Também diminui volume corrente, e causa Também diminui volume corrente, e causa aumento na PaCO2aumento na PaCO2 - Irritante das vias áereas- Irritante das vias áereas Biotransformação e toxicidadeBiotransformação e toxicidade - Metabolização mínima em humanos ( taxa de - Metabolização mínima em humanos ( taxa de 0,02%)0,02%) -Apresenta melhor estabilidade molecular-Apresenta melhor estabilidade molecular

Page 53: Anestésicos Inalatórios Lyvia Gomes. Anestésicos Inalatórios Histórico 1772 – Joseph Priestley → N20 1772 – Joseph Priestley → N20 -1884 ( Horace Wells)

Anestésicos InalatóriosAnestésicos Inalatórios

5 - Xenônio5 - Xenônio - Sintetizado em 1951, apresentou características - Sintetizado em 1951, apresentou características clínicas muito favoráveis:clínicas muito favoráveis: - incluindo a ausência de odor e gosto- incluindo a ausência de odor e gosto - indução e eliminação rápidas- indução e eliminação rápidas - sem hepato/nefrotoxicidade- sem hepato/nefrotoxicidade - estabilidade cardiovascular- estabilidade cardiovascular - Uso clínico limitado pela dificuldade de sua - Uso clínico limitado pela dificuldade de sua obtenção na atmosfera, o que torna sua utilização no obtenção na atmosfera, o que torna sua utilização no futuro muito pouco provávelfuturo muito pouco provável

Page 54: Anestésicos Inalatórios Lyvia Gomes. Anestésicos Inalatórios Histórico 1772 – Joseph Priestley → N20 1772 – Joseph Priestley → N20 -1884 ( Horace Wells)