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What is new in geriatric anesthesia Roy, Raymond C. Ph.D., M.D. ME1: Laíza Ormond Maio - 2007

ANESTESIA GERIATRICA

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What is new in geriatric anesthesia

Roy, Raymond C. Ph.D., M.D.

ME1: Laíza Ormond Maio - 2007

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Introdução

1) Houve aumento significativo na porcentagem de população idosa.

2) A expectativa de vida é melhor que das gerações anteriores.

3) A taxa anual de procedimentos cirurgico-anestésicos cresce conforme o avançar da idade.

A morbimortalidade aumenta após 75 anos.

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Objetivos

Oferecer novas informações sobre o preparo preoperatório de pctes geriátricos.

Discutir pontos importantes do manejo intraoperatório.

Novas informações sobre a disfunção cognitiva pós-operatório e infarto do miocárdio intraoperatório.

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Evolução e preparo pré-operatório

Uso de β-bloq previamente à cirurgia risco intrahospitalar de morte após cirurgia não cardíaca.

Índice de risco cardíaco revisado: Cirurgia de alto risco (intra torácica, intraperitoneal e proc.

Vasc. Suprainguinais) Dça cardíaca isquêmica Dça cerebrovascular Insuf. Renal DM

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Em pctes com IRCR 3 OU 4: β-bloq está claramente indicado.

IRCR 2: aparentemente benéfico. IRCR 0 ou 1: o uso do β-bloq não é benéfico

ou talvez prejudicial. Segundo o ACC E AHA o uso do β-bloq deve

ser iniciado 1 sem antes da cirurgia e mantido por 30 dias pós operatório.

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Estenose aórtica, ICC, angina instável, angina em terapia medicamentosa, stent intracoronariano ou inibidor plaquetário – acompanhamento cardiológico.

Se β-bloq contra-indicado sugere-se o uso de Clonidina.

Contra-indicações relativas ao β-bloq: FC< 50 bpm, hipotensão (sist < 90mmHg), bloqueio AV de 2 e 3 graus, ICC descompensada, e Dça pulmonar requerendo broncodilatadore e corticóides.

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Uso de Estatinas

Proteção de ruptura de placa ateromatosa. Existe hipóteses de que o uso de Estatinas

vários dias antes do procedimento cirúrgico irá reduzir eventos cardíacos pós-operatórios, mas ainda devem ser testados.

Complicação convencional do uso das Estatinas é a Miopatia.

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4 síndromes musculares associadas à Estatina: Miopatia pela Estatina (qualqure músculo) Mialgia sem elevação da CK Miosite com de CK Rabdomiólise com CK> 10 E da Creatinina

Descontinuar a Estatina e adiar cirurgia eletiva se mialgia com da CK.

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Uso de Aspirina

Tratamento de dças vasculares. Em baixas doses inibe apenas a COX-1

responsável pela produção de Tromboxano A2

impte vasoconstrictor e agregante plaquetário). Em altas doses inibe tb a COX-2 responsável pela produção de Prostaciclina (impte vasodilatador e inibidor da agregação plaquetária).

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Meia-vida plasmática é de 15 a 20 min, mas o efeito antiplaquetário só é revertido com geração ou transfusão de plaquetas.

A retirada da Aspirina tem sido associada com IAM, Acidente Cerebrovascular e Isquemia de MI em 10, 14 e 23 dias respectivamente.

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Disfunção Diastólica

Incidência com o passar dos anos. Pode ocorrer em pctes com ECG e Fração

Ejeção ventricular normais. Diagnóstico sugerido pelo sérico do

Pepetídio Natriurético tipo B (BNP) e confirmado pelo Ecocardiograma.

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O enchimento ventricular o idoso ocorre em3 fases: Enchimento rápido: 30 a 40 % do volume sistólico Enchimento lento passivo: 10 a 30% Sístole atrial: 40 a 50%

Eventos que diminuam a complacência ventricular, a taquicardia e problemas na contração atrial interferem em cada fase respectivamente.

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Edema pulmonar iniciando uma FA e causado por administração mínima de volume são apresentações clássicas de disfunção diastólica.

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5 estratégias para prevenir o Edema Pulmonar: Controle da HA com diuréticos, IECA e β-bloq; Controle da função cardíaca com inibidores dos canais

de Ca, β-bloq e digoxina na FA; Restauração do ritmo sinusal com cardioversão ou

amiodarona; Prevenção de isquemia miocárdica com β-bloq,

estatinas, aspirina e Oxigênio; Prevenir remodelamento cardíaco (longo prazo) com

IECA.

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Dispnéia, BNP e Falência cardíaca Congestiva

Frequentemente associada a Angina, Hipertrofia de VE, IAM, FE e perfusão em repouso e tabagismo.

História de ICC está bem estabilizada como preditor de adversidades perioperatória.

BNP qdo miócitos ventriculares entram em falência.

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Está significativamente em pctes com ICC, moderadamente em pctes com disfunção diastólica e normal em pctes com DPOC ou PNM.

Valores < 100pg/ml – descarta ICC Valores > 500pg/ml – indica pronto tto para

ICC (Adiar cirurgia).

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ICC e Digoxina

Novas recomendações: tto com baixas doses de Digoxina.

Doses séricas entre 0.5 e 0.8 mg/ml. Concentrações ≥ 1.2mg/ml são associados com

da mortalidade e hospitalização Recomenda-se dosar concentração sérica de

Digoxina em pctes com doses diárias de 0.25mg/dia.

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Stents coronarianos

Adiar cirurgias eletivas por no mínimo 2 semanas em pctes submetidos a Intervenção coronariana percutânea recente.

Estudo com 40 pctes submetidos a ICP e submetidos a cirurgia não cardíaca em 6 semanas: 40% resultados catastróficos

7 IAM nas primeiras 2 semanas 11 sangramento significativo 8 morreram (6 IAM e 2 sangramento impte)

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Stents medicamentosos mudam o protocolo. Tratamento antiplaquetário por 6m a 1ano. Orienta-se acompanhamento cardiológico rígido.

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Nefropatia induzida por contraste

Causa comum de IRA em idosos (1 a 15% até 50% em pctes com IRC ou DM).

Relatório recente demonstrou que a infusão de solução isotônica de Bicarbonato de Sódio 1h antes até 6h após a exposição ao radiocontraste atenuou o insulto renal.

Dosar Creatinina sérica, se elevada adiar cirurgia eletiva por 1 a 2 sem.

Manter PA entre 90 a 110mmHg, normovolemia e função cardíaca normal.(Dopamina se necessário).

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Cirurgia Oftalmológica recente

Evitar o Oxido Nitroso e Desflurano em pctes submetidos a cirurgia oftalmológica onde gases inertes como SF8 e C3F8 foram infundidos no humor vitreo.

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DM, Insulina ou Agentes Hipoglicemiantes

Hiperglicemia com ou sem DM contribui significativamente ara morbimortalidade em pctes de risco para isquemia miocárdica.

10 milhões de brasileiros com DM tipo 2 e cerca de 25% da população > 70 anos.

3 Classes de hipoglicemiantes orais: Sulfoniluréias: secreção de insulina Biguanidas: produção hepática de glicose Tiazolidinodionas: sensibiliza o efeito da insulina nas céls

musculares.

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Orienta-se interromper as sulfoniluréias e merformina na noite anterior à cirurgia por predispor acidose lática (metformina) e isquemia miocárdica (sulfoniluréias) especialmente em stress hemonidâmico – hipertensão e taquicardia ou hipotensão e taquicardia.

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A ADA recomenda níveis glicemicos em jejum entre 80 e 120mg/dl, bedtime entre 110 e 140mg/dl e hemoglobina glicosilada < 7%.

Colégio Americano de Endocrinologia recomenda glicose em jejum < 110mg/dl, pós-prandial < 140mg/dl e hemoglobina glicosilada < 6.5%.

Iniciar infusão contínua de Insulina após interrupção do hipoglicemiante oral. (1 a 2 UI/h).

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Tabagismo

Importante causa de anemia funcional pela carboxihemoglobina, predispõe laringoespasmo, broncoespasmo e atelectasias, risco de complicações pulmonares, infecções e deiscências.

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Exames pré-operatórios

Menos exames laboratorias são necessários. Cirurgias de baixo risco – 3% ocorrem

complicações perioperatória. Solicitar exames complementares se história

clínica e exame físico sugerir complicações. Em cirurgias ortopédicas a complicação intra

hospitalar ocorre em 41% dos casos sendo indicado nesse grupo exames cardíacos invasisvos ou não.

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Manejo intraoperatório

Pré-oxigenação Pctes + velhos dessaturam + rápido que jovens

sadios. O pico de relaxamento da Succinilcolina e BNM

adespolarizantes é atrasado conforme o avançar da idade.

Pctes idosos tem + chance de eventos cardíacos com a baixa saturação.

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Pré-oxigenação máxima é conseguida não somente com preenchimento alveolar e arterial, mas qdo os tecidos e compartimentos venosos são preenchidos por O2

8 respirações profundas com O2 a 100% por 60 segundos com fluxo de 10l/min.

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Indução Anestésica com Propofol Doses menores de anestésicos venosos. Administração simultânea de MDZ, Cetamina e

opióides com Propofol aumenta a profundidade anestésica. Mesmo com doses reduzidas de Propofol ocorre hipotensão impte.

Recomenda-se diminuir a dose do Propofol para 1 a 1,5mg/kg qdo nenhum opióide é administrado e 0,5 a 1 mg/kg qdo se usa opióide.

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Embora controverso, há evidências de que a profundidade anestésica cumulativa está associada com da mortalidade em 1 ano.

Usar [ ] menores de agentes inalatórios associando o uso de β-bloqueadores para controle da hipertensão. Mas estudos clínicos são necessários para validar tal suposição.

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BNM Uso de BNM de curta ou intermediária duração em

todos pcts idosos que se planeja extubação ao final da cirurgia.

Anestesia Epidural – Geral Capaz de reduzir a CAM em até 50%

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Problemas cognitivos pós-operatórios

1) Delirium – 10 a 15% de pcts idosos. 2) Disfunção Cognitiva pós-operatória – 5 a 33%. 3) Demência. Delirium pode ser evitado com controle efetivo da

dor pós-operatória. Trabalhos recentes sugerem q a etiologia da DCPO

esteja relacionada com embolia, altas concentrações de agentes inalatórios , hipóxia cerebral.

Local de incisão cirúrgica, técnica analgésica pós-operatória, grau de apnéia do sono, obesidade e dça pulmonar estáo associados à DCPO.

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Infarto Miocárdico perioperatório

Critério corrente é o da Troponina ou CK-MB em combinação com 1 ou + dos seguintes: Sintomas de isquemia miocárdica Desenvolvimento deonda Q no ECG Depressão ou supredesnivelamento do segmento ST.no

ECG. Sugestões para prevenir o IAM perioperatório:

Uso agressivo de β-bloq para manter FC em 60bpm durante a cirurgia.

Monitorização dos níveis de Troponina I em pctes de alto risco com intervenção imediata se [ ] anormais forem observadas.

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