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Ancilostomose ou Ancilostomíase Parasitologia Parasitologia

Ancilostomose ou Ancilostomíase

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Ancilostomose ou Ancilostomíase. Parasitologia. ANCILOSTOMOSE. Classe : Nematoda Família: Ancylostosmatidae (boca curva) A. duodenale (longevidade média de 5 anos a 18 anos) , Necator americanus, A. brasiliense e A. caninum. Sub-família : Ancylostominae – dentes na margem da boca. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Ancilostomose ou Ancilostomíase

Ancilostomoseou

Ancilostomíase

Parasitologia Parasitologia

Page 2: Ancilostomose ou Ancilostomíase

Classe: Nematoda

Família: Ancylostosmatidae (boca curva)

A. duodenale (longevidade média de 5 anos a 18 anos), Necator americanus, A. brasiliense e A. caninum.

Sub-família: Ancylostominae – dentes na margem da boca.

Ex.: A. duodenale, A. brasilense e A. caninum

Bunostominae – N. americanus – lâmina cortantes circundando a boca.

A. duodenale

Dois pares de dentes;

8 a 11 mm de comprimento (Macho);

10 a 18 mm de comprimento (Fêmea);

N. americanus – (Machos: 5 a 9 mm) e (Fêmeas: 9 a 11 mm).

A. brasilense – larva migrans cutânea.

ANCILOSTOMOSEANCILOSTOMOSE

Page 3: Ancilostomose ou Ancilostomíase

A.duodenale

N.americanus

Page 4: Ancilostomose ou Ancilostomíase

CICLO BIOLÓGICO: CICLO BIOLÓGICO:

Vida Livre: Vida Livre: Ovo, ovo embrionado, L1, L2 e L3Ovo, ovo embrionado, L1, L2 e L3

Vida ParasitáriaVida Parasitária:: L3, L4, L5 e adulto.L3, L4, L5 e adulto.

Habitat:Habitat: Adultos vivem na mucosa do intestino delgadoAdultos vivem na mucosa do intestino delgado

TransmissãoTransmissão: : Penetração das larvas filarióides ( L3 ou Penetração das larvas filarióides ( L3 ou infectante) por via transcutânea ou oral.infectante) por via transcutânea ou oral.

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CICLO BIOLÓGICO – – 35 a 60 dias (A. duodenale)

– 42 a 60 dias (N. americanus)

Ovos nas Ovos nas fezesfezes

LL11 rabditóide no rabditóide no

ambiente – nutre-se ambiente – nutre-se de microorganismos de microorganismos e matéria orgânicae matéria orgânica

LL22 no ambiente no ambienteLL33 (filarióide (filarióide

infectante) não se infectante) não se alimentaalimenta

Penetração pela Penetração pela pelepele

CoraçãoCoraçãoDeglutiçãoDeglutição

Vasos sangüíneosVasos sangüíneos

LL55 adultos adultos

ANCILOSTOMOSEANCILOSTOMOSE

Infecção (LInfecção (L33))

LL55 no duodeno no duodeno PulmõesPulmões

IngestãoIngestão

AdultosAdultos

LL4 4 no duodenono duodeno

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Page 7: Ancilostomose ou Ancilostomíase

PATOGENIA E PATOLOGIA:

Ancilostomose é determinada por etiologia primária e secundária.

1ª Migração e instalação dos parasitas no hospedeiro.

2ª Permanência dos parasitas no hospedeiro – fenômenos bioquímicos e hematológicos.

PENETRAÇÃO PELA PELE: Lesões traumáticas e fenômenos vasculares;

Dermatite urticariforme, edema, “sensação de picada”;

Alterações pulmonares – tosse de longa ou de curta duração e febrícula.

ANCILOSTOMOSE

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SINTOMAS ABDOMINAIS: dor epigástrica;

diminuição de apetite;

indigestão;

cólica;

indisposição;

náuseas;

vômitos;

Anemia hematofagismo – N. americanus (0,01 a 0,04 ml/dia).

– A. duodenale maior hematofagismo (0,05 a 0,3 ml/dia).

diarréias sanguinolentas.

ANCILOSTOMOSE

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SINTOMAS ABDOMINAIS:SINTOMAS ABDOMINAIS:

Fase AgudaFase Aguda – penetração das larvas e fixação no intestino. – penetração das larvas e fixação no intestino.

Fase CrônicaFase Crônica – presença dos vermes no intestino. – presença dos vermes no intestino.

Sintomas:

a) primários – diretamente à atividade dos parasitas.

b) secundários – decorrentes da anemia e hipoproteinemia. São os mais freqüentes na ancilostomose.

OBS.: Primários (cessam com o tratamento) e Secundários (dieta)

PROFILAXIA:

andar calçado;

lavar bem frutas, verduras e legumes;lavar bem frutas, verduras e legumes;

tratamento dos doentes;tratamento dos doentes;

ANCILOSTOMOSE

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ANCILOSTOMOSE

IMUNOLOGIAIMUNOLOGIA

Fase agudaFase aguda Eosinofilia e pequeno Eosinofilia e pequeno ↑ IgG e IgE↑ IgG e IgE

Fase crônicaFase crônica Eosinofilia com ↑ de IgE total e de Ac específicos IgG, IgA e

IgM, detectados pela imunofluorecência, ELISA e hemaglutinação..

DIAGNÓSTICO:DIAGNÓSTICO:

Clínico – a partir dos sintomas.

Laboratorial – exame parasitológico de fezes.

Page 11: Ancilostomose ou Ancilostomíase

A inteligência do amarelado atrofia-se e a triste figura, incapaz de ação, incapaz de vontade, incapaz de progresso, torna-se escravo dos vermes” (Monteiro Lobato, 1919,

Urupês).

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Quem lembra dele? “Jeca Tatu era um pobre caboclo que morava no mato, numa casinha de sapé. Vivia na maior pobreza, em companhia da mulher, muito magra e feia, e de vários filhinhos, pálidos e tristes”. Assim começava a história de um singelo livrinho escrito por Monteiro Lobato em 1925 para fazer propaganda de um medicamento que seria eficaz no tratamento da ancilostomose,  o Ankilostomina Fontoura. O livreto, de doze páginas, aumentou as vendas do remédio, divulgou noções de higiene e prevenção da doença e incorporou o personagem Jeca Tatu à literatura e ao imaginário nacional. Com humor, Lobato alertava para a importância do calçado para se evitar a doença causada por vermes que também ficou conhecida como amarelão ou doença de Jeca. “E toda a gente andava calçada. O caboclo ficara com tanta fé nos calçados que metera botina até nos sapatos dos animais caseiros! Galinhas, patos, porcos, tudo de sapatinhos nos pés. O galo, esse andava de bota e espora!” O personagem de Monteiro Lobato era um caipira considerado por todos como preguiçoso e idiota que, ao se descobrir doente de amarelão, trata-se, cura-se e torna-se fazendeiro rico.

Segundo dados da Organização  Mundial de Saúde relativos a 2002, 1,3 bilhão de pessoas no planeta (sobretudo nas regiões tropicais e subtropicais) estão infectadas pelo ancilostoma e 65 mil morrem devido à anemia associada à doença.

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ANCILOSTOMOSEANCILOSTOMOSE

Ovo de Ancilostomídeo

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ANCILOSTOMOSEANCILOSTOMOSE

Larva rabditóide de Ancilostomídeo

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ANCILOSTOMOSEANCILOSTOMOSE

Larva infectante de Ancilostomídeo

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ANCILOSTOMOSEANCILOSTOMOSE

Vermes corados pelo carmim

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ANCILOSTOMOSEANCILOSTOMOSE

Bursa copuladora de A. caninum

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Larva Migrans cutâneaLarva Migrans cutânea

Sinionímia: dermatite serpiginosa e dermatite pruriginosa

Distribuição: cosmopolita, porém ocorre com maior frequência nas regiões tropicais e subtropicais.

Agente etiológico: A. braziliensis e A. e A. Caninum

Infecção no homem: L3 na pele( tecido subcutâneo)

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Larva Migrans cutâneaLarva Migrans cutânea Sintomas: No local da penetração das L3, ocorre lesão eritemo-

papulosa (aspecto vesicular). Prurido Formação de túneis Infecção microbiana secundária Pode ocorrer cura espontânea

Diagnóstico: Anamnese, sintomas e aspecto dermatológico da lesão.

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Fernanda- 3 anos-MS

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Larva migrans cutâneaLarva migrans cutânea EPIDEMIOLOGIAEPIDEMIOLOGIA

A A larva migrans cutânea é encontrada por toda parte onde se

encontrem cães e gatos infectados com ancilostomídeos.

Praias e em terrenos arenosos ( presença das fezes de animais infectados)

As crianças contaminam-se ao brincar de areia em depósitos de

areia para construção, ou em tanques de areia dos locais

destinados para a sua recreação.

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Larva migrans cutâneaLarva migrans cutânea

Profilaxia:Profilaxia:

Higiene das mãosHigiene das mãos Manipular terra de jardim com luvaManipular terra de jardim com luva Tratamento dos animaisTratamento dos animais Não levar animais para a praiaNão levar animais para a praia Proteger caixa de areia ( creche e parque) de animaisProteger caixa de areia ( creche e parque) de animais Na praias dar preferência pela areia coberta pela maréNa praias dar preferência pela areia coberta pela maré