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ESTADO DA PARAÍBA POLÍCIA MILITAR CENTRO DE EDUCAÇÃO CENTRO DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA CESP 2011.2 PRÁTICA DE LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS ACADÊMICOS PROFESSORA: ELIETE CORREIA DOS SANTOS APRESENTAÇÃO DO LIVRO ANATOMIA DE UM ARTIGO DE ANTÔNIO SOUTO

Anatomia do artigo cesp

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ESTADO DA PARAÍBA

POLÍCIA MILITAR

CENTRO DE EDUCAÇÃO

CENTRO DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA

CESP 2011.2

PRÁTICA DE LEITURA E PRODUÇÃO DE

TEXTOS ACADÊMICOS PROFESSORA: ELIETE CORREIA DOS SANTOS

APRESENTAÇÃO DO LIVRO ANATOMIA DE

UM ARTIGO DE ANTÔNIO SOUTO

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WALLBER – DELEGADO PC

BATISTA – CAP PMPB

ASSIS – CAP PMPB

SAMARONI – CAP PMPB

NASCIMENTO – CAP PMPB

ORLANDO – CAP PMPB

HENRIQUE – CAP PMPB

CARLOS ALVE – CAP PMPB

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UMA INTRODUÇÃO AO TEMA.

Artigo. Colaboração autoral publicada em

revistas técnicas (FERREIRA, 2001)

Científico. Relativo à, ou que tem o rigor

da ciência. (FERREIRA, 2001)

Artigo Científico. Colaboração autoral publicada em revistas técnicas que tem o rigor da ciência.

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Escrito no qual se aborda um problema,

formula-se uma hipótese ou objetivo, que é

testado empiricamente, obtendo-se respostas

que devem ser discutidas.

(SOUTO, 2004)

O artigo científico trata de problemas científicos,

embora de extensão relativamente pequena.

Apresenta o resultado de estudos e pesquisas.

E, em geral, é publicado em revistas, jornais ou

outro periódico especializado.

(MEDEIROS, 2009)

UMA INTRODUÇÃO AO TEMA.

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INTRODUÇÃO

MATERIAL E MÉTODOS

RESULTADOS

DISCUSSÃO

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INTRODUÇÃO: Quando é relatado para outras

pessoas aquilo que já foi feito(alguém chegou perto

das montanhas e viu árvores) e diz as condições

atuais difíceis da tribo, além de deixar claro o que

pretende fazer (ir às montanhas), está dando uma

introdução ao tema.

MATERIAL E MÉTODOS: No momento em que o

jovem explicava como iria fazer para atingir o

objetivo proposto (levaria cordas para escalar os

pontos mais íngremes, alimento suficiente para a

jornada, agasalhos etc.) ele está revelando a

metodologia (o "Material e métodos") da sua

aventura.

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DISCUSSÃO: E, finalmente, quando ele divaga

sobre os resultados da sua jornada ("Talvez

porque lá é menos seco do aqui e a terra

também parece ser melhor" e " ... se forem

mais além, onde existe um grande lago, talvez

ainda encontrem mais alimentos em forma de

peixe") ele está realizando a Discussão".

RESULTADOS: Ao relatar e mostrar o achado,

ele revela os resultados obtidos.

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A INTRODUÇÃO

PRIMEIRA ABORDAGEM DO

TEMA

EMBASAMENTO TEÓRICO

HIPÓTESE(S)/OBJETIVO(S)

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O autor chama a atenção sobre o caráter

geral abordado em todas as entradas. Por

isso se refere a tal aproximação como base

do triângulo, região mais ampla da referida

forma geométrica e que representaria a

primeira abordagem do tema.

PRIMEIRA ABORDAGEM DO TEMA

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EX.:

O trabalho de Mendes Pontes & Monteiro da Cruz (1995) ("Área de vida, transferência entre grupos e status reprodutivo do sagüi-comum Callithrix jacchus em um fragmento de floresta no Nordeste do Brasil"), também pode ser apreciado:

"O sagüi-cornum Callithrixjacchus (Erxleben, 1977) é um pequeno mamífero Neotropical que ocorre no Nordeste do Brasil, do Maranhão a Bahia (...)".

PRIMEIRA ABORDAGEM DO TEMA

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Esse é o local que antecede o(s) objetivo(s) ou hipótese(s) do trabalho.

O critério de uma aproximação mais geral, encontrado nas primeiras linhas da introdução, não mais satisfaz.

De fato é uma fase de transição entre uma abordagem mais geral conhecida e uma específica, ainda desconhecida .

(SOUTO, 2004)

EMBASAMENTO TEÓRICO

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Tal parte procura resgatar o que se sabe de

mais importante sobre o assunto enfrentado.

Relata-se um apanhado de informações já

publicadas sobre o tema.

(SOUTO, 2004)

EMBASAMENTO TEÓRICO

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HIPÓTESE(S)/OBJETIVO(S)

“O final de uma introdução não é necessariamente o(s) objetivo(s) ou a(s) hipótese(s), mas isso é decerto o comum. Essa parte é o coroamento de toda a introdução e, é claro, tem que estar presente. Senão, qual a razão de ter-se começado o trabalho?”

(SOUTO, 2004)

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EX.: (SÓ COM OBJETIVO)

"Assim, o presente estudo foi conduzido para

elucidar se a masculinização óbvia das filhas

ocorreu durante o período de vida pré- ou

pós-natal“.

(SACHSER E KAISER, 1990)

HIPÓTESE(S)/OBJETIVO(S)

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"Porque nem a coexistência de longa duração seguida de confrontação, nem a subdominância, em si mesma, é correlacionada com respostas comportamentais ou fisiológicas de estresse em preás socialmente experientes [EX] (32,36), nós postulamos que a atividade complementar de confrontação posterior, não seria alterada em machos EX. Baseados em achados prévios, por outro lado, esperamos uma diminuição na atividade complementar em tais machos EX, os quais seriam incapazes de estabelecer uma dominância estável (37)“.

(STEFANSKI & HENDRICHS, 1996),

HIPÓTESE(S)/OBJETIVO(S)

EX.: (COM HIPÓTESE)

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Outras formas:

O simples relato do que foi feito no trabalho;

Em outras ocasiões, existe o objetivo ou a hipótese, mas a introdução não termina apenas com um desses pontos. Ela continua com algo que poderá ser muito semelhante a uma parte do material e métodos. Ou pode, ainda, existir uma mistura entre os objetivos e algo parecido com as informações tipicamente contidas na metodologia.

HIPÓTESE(S)/OBJETIVO(S)

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“ACASO”, QUESTIONAMENTOS, OBJETIVOS E

HIPÓTESES “Acaso”

Procurando algo depara-se com outra coisa.(O autor não acredita)

Questionamento

Antecede o objetivo por ser ainda passivo:

“- Será que existe mais alimento nas montanhas do que aqui?”

Objetivos

É a ação que procurará solucionar a dúvida:

“- Vou verificar se existe mais alimento nas montanhas do que aqui na planície.”

Hipótese.

“Uma proposta científica coerente .” (LINDSAY, 1996)

Entende-se que coerente significa que ela é lógica.

Deve sempre anteceder os resultados de um trabalho.

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A PRINCIPAL FALHA EM UMA INTRODUÇÃO

Fugir do Tema principal ou objetivo

É preciso ter em mente, portanto, que

colocar assuntos considerados importantes

só se justifica quando dizem respeito à

finalidade da pesquisa.

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O MATERIAL E MÉTODOS

“Já imaginou o que seria dos pratos culinários se não existissem as receitas? Pois bem, se não fossem as "receitas" (leia-se o '.'material e métodos") dos artigos não teríamos ciência do ponto de vista mais rigoroso! Isso porque não basta apenas que haja a experimentação, é preciso, e fundamental, que haja a possibilidade de repetição.”

(SOUTO, 2004, p.40)

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Escrever a metodologia, é contar de uma maneira clara como tudo foi feito.

Sem subitens (Descrição em parágrafo continuado)

Dividida em subitens (Para quem lê, tem-se a vantagem de encontrar os tópicos de uma maneira mais fácil e clara (consulta mais precisa) e, para quem escreve, torna-se mais simples visualizar algum esquecimento.

O MATERIAL E MÉTODOS

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Ponto essencial

Não esquecer de absolutamente nada que possa evitar um outro estudioso repetir o seu trabalho de uma forma mais fidedigna possível!

Naturalmente, caso uma metodologia já esteja bem fundamentada e/ou descrita numa revista científica de renome ou livro, o autor pode fazer a referência àquela publicação em seu artigo. Isso evita que ele tenha que escrever todo um aspecto metodológico já formulado e aceito. Algumas revistas, inclusive, valorizam esse tipo de procedimento.

O MATERIAL E MÉTODOS

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Não colocar detalhadamente os materiais e

os procedimentos da pesquisa!

PRINCIPAL FALHA NOS MATERIAIS E MÉTODOS

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A parte "resultados" deve conter tão somente

os resultados obtidos, sem discutir ou tecer

conjecturas sobre eles, falha mais freqüente

e, salvo quando uma revista exija que as

partes "resultados" e "discussão" venham

juntas, deve-se mantê-Ias em tópicos

distintos.

OS RESULTADOS

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A união dos resultados com a discussão, induz o leitor a opinião do autor, deixando-o a mercê da capacidade de argumentação do pesquisador, por sugestionabilidade, mesmo quando os seus resultados não apontem exatamente para a direção proposta.

Se houver uma ordenação de hipóteses ou de objetivos na introdução, a abordagem dos resultados deve seguir tal seqüência.

OS RESULTADOS

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TABELAS E GRÁFICOS

Nada de enfeites!

Deixe de lado aquela tabela ou gráfico que você

acha que vai causar um tremendo impacto, por

causa da quantidade exagerada de

informações, ou das fascinantes linhas e barras

de aspecto tridimensional surrealista. Em

primeiro lugar, aquilo que for apresentado como

resultado deverá ser comentado na discussão.

OS RESULTADOS

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TABELAS E GRÁFICOS

A quantidade de tabelas ou gráficos também

não é importante, o fundamental é que eles

ilustrem os resultados. Contudo devem ser

evitados aqueles que não tiverem

necessidade .

OS RESULTADOS

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TABELAS

As tabelas são, em geral, abertas nas laterais.

Quando uma tabela possui várias linhas, deve-

se estar atento à colocação de linhas duplas

nos limites da mesma.

Deve-se manter em um mínimo a quantidade

de linhas.

O autor deve procurar o máximo de alternativas

para uma apresentação mais simples.

OS RESULTADOS

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TABELAS

Uma tabela deve conter todas as

informações necessárias para que a mesma

possa ser compreendida sem dificuldades.

Caso ela possua alguns códigos e

abreviações, é importante que os

significados dos mesmos estejam colocados

abaixo da tabela, da maneira mais clara

possível.

OS RESULTADOS

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TABELA – FORMA ACEITA

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TABELA – FORMA CONSIDERADA FALHA

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GRÁFICOS

As figuras de gráficos são capazes de transmitir uma informação complexa mais rapidamente do que uma tabela, mas é preciso tomar certos cuidados na sua elaboração e escolha dos modelos. Felizmente existem bons programas para a elaboração adequada de uma abrangente gama de gráficos.

OS RESULTADOS

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O gráfico setorial (torta ou pizza)

Esse tipo de gráfico tem uma

representatividade reduzida nos artigos, pois

geralmente dizem respeito à comparação de

dados percentuais.

OS RESULTADOS - GRÁFICOS

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O gráfico de barras

Esse é um dos mais usados gráficos nos artigos.

Sua importância é a quantidade de informação

transmitida. Ele apresenta-se de fácil visualização

quando se quer comparar montantes.

OS RESULTADOS - GRÁFICOS

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O gráfico de linhas

Não há um grande mistério quanto a esse gráfico mas atenção: se no setorial um excesso de dados pode vir a ser cansativo para um bom entendimento do mesmo, no de linhas esse detalhe pode ser critico, tomando impossível a adequada visualização dos dados.

OS RESULTADOS - GRÁFICOS

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O gráfico em 3D ou 2D

Embora os gráficos em uma perspectiva tridimensional possam parecer atraentes, eles, em geral, não adicionam nenhuma informação suplementar e, salvo algumas exceções, tomam os seus resultados menos claros.

OS RESULTADOS - GRÁFICOS

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O gráfico “Box and Whiskers”

Embora não muito usado para a apresentação de dados em revistas, essa é uma das mais poderosas ilustrações, rivalizando plenamente com o gráfico de barras. A sua vantagem é proporcionar um número grande de informações de uma maneira clara. Ele não apenas indica a média e o desvio padrão, como também pode apresentar o erro padrão.

OS RESULTADOS - GRÁFICOS

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Um gráfico com plotagem absoluta dos dados

O gráfico de distribuição com plotagem dos dados é uma boa alternativa para o "Box and Whiskers" e o de barra, mostrados anteriormente. Ele apresenta a real distribuição dos dados, além de possuir uma barra horizontal que pode ser a média ou mediana de cada conjunto das amostras. Sua principal qualidade, portanto, é permitir uma visualização precisa daquilo que foi obtido experimentalmente.

OS RESULTADOS - GRÁFICOS

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Cores tons de cinza e outras variações

Uma página colorida possui um preço mais elevado do que uma editada em preto e branco. Dessa forma, as revistas científicas publicam o seu material em preto e branco (salvo algumas raras exceções). Para o pesquisador, tal fato impõe a adequação do seu material. Naturalmente, um gráfico com as cores bem escolhidas é mais fácil de entender do que um em preto e branco, mas aqui o caráter econômico impera.

É preciso, pois, criar a melhor ilustração possível usando-se apenas duas cores ou tons de cinza, com cuidada para não provocar ilusão de ótica

OS RESULTADOS - GRÁFICOS

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PRINCIPAIS FALHAS NOS RESULTADOS

A mais corriqueira delas é incluir algum comentário que certamente se encaixa na discussão. Existem casos de verdadeiras abordagens teóricas sobre determinados achados, um procedimento inadequado para esse tópico.

Outra falha comum: incluir resultados que envolvem uma direção diferente daquela do objetivo.

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A DISCUSSÃO

Se as suas idéias foram claras ao longo do

começo do trabalho e os seus resultados

sólidos, ela será fácil de ser escrita. Por outro

lado, se existe uma grande dificuldade em se

escrever a discussão, isso pode significar que o

trabalho se apresenta confuso até mesmo para

o autor.

Nela o pesquisador pode ser livre para colocar

as suas opiniões, desde que respaldadas de

uma forma lógica pelos resultados.

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A DISCUSSÃO – UMA INTRODUÇÃO INVERTIDA

OS RESULTADOS: OQUE REPRESENTAM?

E EM RELAÇÃO AO DE OUTROS

AUTORES

NOVOS CAMINHOS PARA FUTUROS

ESTUDOS

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OS RESULTADOS: O QUE REPRESENTAM?

Eles devem estar todos comentados nessa

última parte principal do artigo. Mas como foi

dito anteriormente, não se espera que haja

uma simples repetição daquele tópico, mas

uma abordagem que procure explicá-los

teoricamente.

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E EM RELAÇÃO AO DE OUTROS AUTORES

Comparar os seus resultados com os de

outros autores, tecendo comentários sobre a

concordância ou a discordância com os

achados daqueles profissionais.

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NOVOS CAMINHOS PARA FUTUROS ESTUDOS

Um último parágrafo poderia trazer uma

síntese do assunto, concluindo-o, propor

aquilo que pode ser feito na área de estudos

e até revelar novas hipóteses para serem

estudadas no futuro.

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AS FALHAS MAIS COMUNS NA DISCUSSÃO

Não discutir, apenas repetir os resultados.

Pior, essencialmente repetir os de outros

autores. Terrível: apresentar os resultados de

outros autores e que não dizem respeito ao

assunto tratado na sua pesquisa.

Um lapso igualmente comum é o de incluir

resultados (não mostrados naquele tópico de

mesmo nome) dentro da discussão.

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OS RESULTADOS: OQUE

REPRESENTAM?

E EM RELAÇÃO AO DE OUTROS

AUTORES

NOVOS CAMINHOS PARA

FUTUROS ESTUDOS

PRIMEIRA ABORDAGEM DO

TEMA

EMBASAMENTO TEÓRICO

HIPÓTESE(S)/OBJETIVO(S)

MATERIAL E MÉTODOS II

RESULTADOS III

INTRODUÇÃO I

DISCUSSÃO IV

FIGURA QUE REPRESENTA O ARTIGO

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O TÍTULO

Porta de entrada do seu pensamento;

Diante de uma infinidade de artigos sendo

publicados, estando os estudiosos

sobrecarregados de novas informações, o

título será o diferencial a chamar a atenção e

posteriormente ser citado em outros artigos.

Em jornais diários e revista comerciais, os

títulos são de grande importância

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PRINCIPAL CAUSA DE UM TÍTULO MENOS

ADEQUADO

A formulação ainda na época em que a

pesquisa era apenas um projeto. Depois,

quando o artigo já está pronto, lá está ele,

incólume; o mesmo título geral de sempre.

Some-se a isso a nossa predileção por

mistérios, influenciados profundamente pelos

melhores romancistas e roteiristas.

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O RESUMO

Um resumo considerado como bom deve ter

todas as principais partes, reduzidas, de um

artigo experimental. Sendo assim, ele

possui:

a) Uma pequena introdução;

b) Uma sucinta metodologia;

c) Os principais resultados;

d) Uma breve conclusão.

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O RESUMO

Um resumo, por tanto, deve ser algo

extremamente objetivo, salvo quando houver

um pedido explícito por parte da revista

sobre o seu formato.

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AS PALAVRAS-CHAVE

Elas servem para orientar o leitor sobre o

assunto que irá ser tratado, além de serem

usadas para indexar o artigo em sistemas de

busca computadorizados.

O número de palavras-chave varia de revista

para revista.

É comum colocá-las das mais gerais para as

mais específicas, em termos de assunto

tratado.

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A QUANTIDADE DE PÁGINAS

Custos altos das páginas bem impressas para publicação influencia.

Em geral um artigo experimental tem entre 7 e 14 páginas (em sua forma final).

O tamanho e o tipo da fonte utilizada, o espaçamento entre as linhas, se o texto é colunado ou não, o tamanho das figuras ou tabelas, uma possível redução no tipo utilizado para o tópico da metodologia etc., podem alterar consideravelmente o resultado final. Deve-se observar a formatação da revista em mente.

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CITANDO OUTROS TRABALHOS: A BIBLIOGRAFIA

É preciso procurar na revista (ou o "site"da revista na internet) uma parte referente às instruções que os autores devem seguir para escrever a bibliografia e fazer as citações.

Tais informações têm como princípio facilitar ao máximo que o citado trabalho seja achado sem problema pelos leitores.

Distribuição dos capítulos 9 e 14 do livro Redação Científica: A Prática de Fichamentos, Resumos e Resenhas. (MEDEIROS , 2009)

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CITAÇÕES DA INTERNET

Em geral não se cita a internet em artigos. Contudo, é possível que esse quadro mude com o crescimento das revistas científicas "on-line", ou seja, aquelas que são publicadas diretamente na rede.

O problema de citar atualmente a maior parte das informações da internet, embora ela seja abrangente e cobrindo diversos assuntos, é que não temos uma segurança maior sobre a veracidade dos dados.

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O LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO

Essa é uma etapa fundamental para quem

vai escrever um artigo: o levantamento do

que já foi abordado sobre o assunto de

interesse.

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REMETENDO O ARTIGO PARA AVALIAÇÃO E

PUBLICAÇÃO

Importante ler como cada revista espera que o artigo seja remetido. Ou seja: qual o programa de texto/formato (Word, WordPerfect, Claris etc.), plataforma (PC, Macchintosh, Unix), além de diversas outras informações como a possibilidade de inserção de fotos ou desenhos, símbolos científicos usados, o formato da bibliografia e citações etc. É fundamental, portanto, que o pesquisador esteja muito atento para as normas de cada revista.

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Uma vez que o manuscrito é corrigido pelos revisores e aceito para publicação, a revista o remeterá de volta para o autor. As correções propostas deverão ser realizadas, salvo quanto o autor julgar que a revisão foi falha e, nesse caso, ele poderá se justificar Junto ao editor da revista, procurando evitar seguir uma determinada orientação indicada.

REMETENDO O ARTIGO PARA AVALIAÇÃO E

PUBLICAÇÃO

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REFERÊNCIAS SOUTO, Antônio. Anatomia de um Artigo.

Recife: Ed. Universitária da UFPE, 2004.

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda (Coord.). Miniaurélio Século XXI Escolar: 4. ed. Organização de Margarida dos Anjos, Marina Baird Ferreira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001.

MEDEIROS, João Bosco. Redação Científica: A Prática de Fichamentos, Resumos, Resenhas. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2009.