GRUPO DE ESTUDOS HOMEOPÁTICOS SAMUEL HAHNEMANN

GEHSH

2013

AlgasAlgas

GEHSH

Algas - 2

ALGAS

ÍndiceAlgas 2

Algae – Fucus 3

Análise de Grupo 3

Algas 3

Fucus vesiculosus 7

Sinopse 7

A Fonte 7

Características Indicativas 7

Vijnosvky – Materia Medica 7

Localização 8

Jo Evans – Sea remedies 8

Medicina Antroposófica8

Caso Clinico 10

Materia Medica Repertorial: Synthesis 11

Materia Medica Repertorial: HomeoPro 11

Fitoterapia 12

Manual de Medicina Alternativa para o profissional. 12

Indicações na Fitoterapia 14

Appendix 15

Fucus vesiculosus - ALGAE 15

Murphy’s Materia Medica 15

Clarke´s Dictionary of Materia Medica 16

Boericke (Sea Kelp) 16

Vermeulen´s Concordant Materia Medica 16

Anshutz – New, old and forgotten remedies 17

Herbal information 18

Allen’s Enciclopedia 19

Hale’s Materia Medica 20

Fucus vesiculosus by David Hoffmann 21

Algas - 3

ALGAE – FUCUS

A Fonte

ANÁLISE DE GRUPO

ALGAS

Uma alga (Laurencia)As algas compreendem vários grupos de seres vivos aquáticos e autotróficos, ou seja, que produzem a energia necessária ao seu metabolismo através da fotossíntese. A maior parte das espécies de algas são unicelulares e, mesmo as mais complexas – algumas com tecidos diferenciados – não possuem verdadeiras raízes, caules ou folhas.Embora tenham, durante muito tempo, sido consideradas como plantas, apenas as algas verdes têm uma relação evolutiva com as plantas "superiores"; os restantes grupos de algas representam linhas independentes de desenvolvimento evolutivo, paralelo às que levaram às plantas superiores.

Algas - 4

A disciplina da biologia que estuda as algas é a ficologia ou algologia, tradicionalmente uma especialização da botânica.

Relações evolutivas entre os diferentes grupos de algas

Algas" Procariontes (do Reino Monera ou Bacteria)

As "algas azuis" ou cianofíceas, modernamente classificadas Cyanobacteria como uma divisão dentro do domínio Eubacteria ou "verdadeiras" bactérias (ou reino Monera) foram dos primeiros seres vivos a aparecerem na Terra, com o mais antigo fóssil datado em 3.800 milhões de anos (Pré-Câmbrico) e acredita-se que tenham tido um papel preponderante na formação do oxigénio da atmosfera.Estes organismos têm uma estrutura procariótica, sem uma verdadeira membrana nuclear e com os pigmentos fotossintéticos dispersos no citoplasma.

Algas Eucariontes (algumas do Reino Protista e outras do Reino Plantae)

Todos os restantes grupos de algas são eucarióticos (com uma verdadeira membrana nuclear) e realizam a fotossíntese usando organelas chamadas cloroplastos. Os cloroplastos contêm DNA e têm uma estrutura semelhante às cianobactérias – pensa-se que evoluíram a partir de uma alga mais "primitiva" que era endossimbionte.

GrupoPigmentos

fotossintetizantesSubstância de

reserva

Euglenófitas Clorofilas A e B Paramilo

Pirrófitas (Dinoflagelados)

Clorofilas A e C Óleo e amido

Crisófitas (Diatomáceas) Clorofilas A e C Clisolaminarina

Feófitas (algas pardas) Clorofilas A e C Laminarina e manitol

Rodófitas (algas vermelhas)

Clorofilas A e D Amido da florídeas

Clorófitas (algas verdes) Clorofilas A e B Amido

Há diferentes tipos de cloroplastos, que podem refletir diferentes eventos endosimbióticos. Existem três grupos de organismos que têm cloroplastos "primários":

As algas verdes e as plantas "superiores"; As algas vermelhas (Rodophyta); e Glaucophyta .

Nestes grupos, o cloroplasto é rodeado por duas membranas que se pensa terem origem na cianobactéria endosimbionte. Os glaucófitos possuem cloroplastos muito primitivos (denominados "cianelos"), muito semelhantes aos das cianobactérias e mantendo ainda a camada de peptidoglicano entre as duas membranas. Os cloroplastos das algas vermelhas têm uma pigmentação mais próxima das cianobactérias actuais. As algas verdes e as plantas "superiores" tem cloroplastos com clorofilas a e b, esta última encontrada em algumas cianobactérias, mas não na maioria. Estes fatos indicam que provavelmente estes três grupos de plantas têm origem num antepassado comum – uma espécie de alga com uma cianobactéria endossimbionte.Há dois outros grupos de organismos com clorofila b – as Euglenophyta e as Chlorarachniophyta – mas nestes grupos, os cloroplastos são rodeados, respectivamente, por três e por quatro membranas, que se pensa serem provenientes do próprio ensossimbionte. Os cloroplastos dos Chlorarachniophyta contêm um nucleomorfo reduzido, que poderia ser um resíduo do núcleo do endossimbionte, o que indica que provavelmente são originários de uma alga

Algas - 5

eucarionte que já possuía cloroplastos. Há uma teoria segundo a qual os cloroplastos da Euglena têm apenas três membranas por terem sido adquiridos por mizocitose em vez de fagocitose.Os restantes grupos de algas todos têm cloroplastos com clorofilas a e c – que não são conhecidas em nenhum procarionte, nem nos cloroplastos primários. No entanto, algumas semelhanças genéticas entre estes grupos e as algas vermelhas sugerem que existem relações evolutivas entre todos. São os seguinte estes grupos:

Heterokonta (divisão Heterokontophyta) incluem as algas douradas, diatomáceas e algas castanhas;

Haptophyta ou Prymnesiophyta, que têm pigmentos semelhantes aos Heterokonta, mas a estrutura das células é muito diferente, tipicamente com dois flagelos ligeiramente diferentes um do outro e um outro organelo chamado "haptonema", que é superficialmente semelhante a um flagelo, mas que difere no arranjo dos microtúbulos e no comportamento (pertencem a este grupo os cocolitoforídeos);

Cryptomonadina (ou Cryptophyta); e Dinoflagelados .

Nos primeiros três destes grupos (também conhecidos pelo nome Chromista), o cloroplasto possui quatro membranas e, no grupo Cryptomonadina mantém o nucleomorfo. O cloroplasto do dinoflagelado típico possui apenas três membranas, mas este grupo apresenta considerável variabilidade nos cloroplastos. O grupo Apicomplexa, a que pertence o plasmódio da malária, e que é relacionado com os dinoflagelados (de acordo com o projecto Árvore Evolutiva, estes seres encontram-se agrupados nos Alveolata), não possui cloroplastos típicos, mas sim plastídeos.As "algas verdes" são modernamente agrupadas em duas linhagens dentro do reino Plantae (ou Viridaeplantae):

um grupo que inclui as classes Prasinophyta (que está ainda em estudo, pensando-se que pode ser parafilética), Chlorophyceae, Trebouxiophyceae (anteriormente considerada a ordem Microthmaniales), and Ulvophyceae.

o outro grupo, o clade Streptophyta, inclui as ordens Chlorokybales, Klebsormidiales, Zygnematales, Charales, Coleochaetales e os embriófitos, ou seja, as plantas terrestres. Estas ordens estavam anteriormente colocadas dentro duma classe Charophyceae, dentro da tradicional divisão Chlorophyta (Algas verdes), mas estudos filogenéticos recentes levaram a adoptar a presente classificação.

Formas de organização das algas

A organização de algas também é chamada de talo. A maior parte das algas são seres unicelulares, vivendo livres na água e movendo-se com o auxílio de flagelos ou por movimento amebóide. Algumas espécies não têm movimento próprio e ocorrem no meio ambiente quer na forma cocóide (de coccus, o tipo mais simples de bactéria), quer na forma capsóide, cobertas de mucilagem. No entanto, mesmo as algas unicelulares se agrupam por vezes em formas coloniais, móveis ou não. Alguns destes tipos de organização, que podem ocorrer ao longo do ciclo de vida duma espécie, são:

colónia simples – pequenos grupos de células móveis (exemplo: Volvox) colónia palmelóide – grupo de células sem mobilidade embebidas em

mucilagem filamento – uma fiada de células unidas, quer pelas paredes celulares, quer por

mucilagem; por vezes ramificados

Algas - 6

colónia parenquimatosa – grandes grupos de células formando um pseudo-talo, por vezes com diferenciação parcial de tecidos.

As algas castanhas, vermelhas e alguns grupos de algas verdes apresentam indivíduos com tecidos totalmente difenrenciados em órgãos parcialmente equivalentes aos das plantas "superiores". O corpo do indivíduo é chamado talo e em muitos casos apresenta um estipe, parecido com um caule, mas sem tecidos vasculares, um órgão de fixação que se pode assemelhar a uma raiz, e lâminas foliares, parecidas com verdadeiras folhas.As formas mais complexas encontram-se na ordem Charales, que aparentemente são os parentes mais próximos das plantas superiores.

Ecologia das algas

As algas têm um importantíssimo papel na biosfera – aliás, sempre tiveram, basta recordar que foram elas as primeiras produtoras de oxigénio no nosso planeta. No presente, elas são as responsáveis pela maior parte da produção nos ecossistemas aquáticos: como produtores primários, elas formam a base da cadeia alimentar desses ecossistemas.As macroalgas marinhas, ou seja, as que têm dimensões maiores que as do fitoplâncton, como as algas verdes, vermelhas e castanhas, podem, por vezes colonizar grandes porções do substrato, fornecendo refúgio, alimento e mesmo substrato secundário a uma grande variedade de organismos, tornando-se num microhabitat específico dentro dum ecossistema maior.Algumas algas são excelentes indicadores de determinados problemas ecológicos. Por exemplo, quando se vê um tapete de alfaces-do-mar ou de algas azuis numa zona, isso é normalmente indicador de poluição por excesso de efluentes nitrogenados.Por vezes, as algas planctónicas multiplicam-se demasiado – normalmente em condições de temperatura óptima e de nutrientes abundantes – formando o que se chama "flor-da-água". Este fenômeno pode ser uma indicação de poluição, como indicado acima, e pode levar à destruição da biodiversidade duma massa de água (lago, estuário), uma vez que as algas que morrem são decompostas, levando à diminuição do oxigénio na água. Mas pode também ser um fenômeno natural, que desaparece quando a temperatura muda e quando os nutrientes são esgotados pelas algas; nesse caso, a população planctónica normalmente regressa aos níveis normais.Um fenômeno semelhante mas mais grave acontece quando, associadas à poluição, o grande acúmulo de nutrientes provoca um aumento desenfreado das algas Pirrofíceas (Alga Cor-de-Fogo), formando o que se chama maré vermelha. Nesta situação, estes organismos produzem toxinas avermelhadas e podem provocar a morte de uma grande quantidade de peixes e mesmo de aves ou outros animais que deles se alimentam.

Importância das algas para o homem

Além da importância ecológica das algas, elas apresentam grande participação em atividades industriais e econômicas para o homem. São utilizadas como matéria-prima para a produção de espessantes (a partir das Feofícias, produz-se a algina, utilizado na indústria alimentar e de cosméticos);na produção de medicamentos e indústria farmacêutica, para produção de meio-de-cultura de fungos e bactérias (a partir das algas Rodofícias, obtem-se o Ágar);na indústria de tintas e filtros (a partir das Crisofíceas Diatomíceas, que produzem um esqueleto silicoso).

Algas - 7

FUCUS VESICULOSUS

Ver Video no youtube: Algae: the World's Most Important Plants

SINOPSE

A FONTE Fucus vesiculosus Classificação científica: Reino: Chromalveolata Filo:

Heterokontophyta Classe: Phaeophyceae Ordem: Fucales Família: Fucaceae Género: Fucus Espécie: F. vesiculosusFucus vesiculosus também conhecida como bodelha (Phaeophyta) é um tipo de alga castanha pertencente a um grupo de algas multicelulares, fundamentalmente marinhas, e a sua cor deriva do pigmento fucoxantina. Em relação á sua morfologia, apresenta-se como um talo plano e ramificado dicotomicamente, com pequenas dilatações cheias de ar – os aerocistos- que asseguram a flutuação do talo. Na época de reprodução, a extremidade de certos talos fica intumescida. É nessas extremidades férteis, crivadas de orifícios minúsculos, que se produzem uma geleia de coloração alaranjada ou verde-escura, conforme o sexo é, respectivamente, masculino ou feminino. A bodelha pode encontrar-se sobre as costas junto ás rochas e é muito comum no Atlântico norte e sul. Preparation, Tincture and triturations of the dried plant. Authorities: [_a1]:

Duchesne Duparc, general effects when taken for obesity, Monthly Hom. [_a1]: Review, 1863, p. 12, from Revue de Thérap. Méd.-Chirurg.; [_a2]: Godefroy, effects on self (aged 57 years, weight about twelve stone) of the alcoholic extract, taken for obesity; 5 grains, three times daily, for thirty days; twice daily for ten days; three times daily for twenty-eight days; Brit. Journ. of Hom., 21, 171, from Revue de Thérap. Méd.-Chirurg.; [_a3]: Boinet, effects of the extract - 400 pills, taken at the rate of twenty per day - on a very fat lady, aged 32 years; Gaz. des Hôp., Feb. 3d, 1863; [a4]: Duparc, effects of 400 pills of the extract on a baker so that he could not go outdoors, Gaz. des Hôp., Jan. 3d, 1863.

CARACTERÍSTICAS INDICATIVAS Fucus é um medicamento dos tecidos de grande poder e deve ser comparado

ao IODO. A digestão é favorecida e a flatulência diminuída. Constipação obstinada; sensação na fronte como comprimida por um anel de ferro. Aumento da tireóide em constituições obesas.

Sensação de sufocação, especialmente durante a menstruação. Sensação na fronte como comprimida por um anel de ferro. ILUSÃO_flutuando no ar (floating) - [1pt 104r] ILUSÃO_flutuando_leveza sentimento (rz) - [1pt 40r]

VIJNOSVKY – MATERIA MEDICA

Una de sus principales indicaciones es en la obesidad. Habitualmente se usa en tintura o muy bajas potencias. Chavanon lo indicaba en una dosis de tintura de 10 gotas diariamente.

Cefalea intolerable, como si la frente fuera apretada por un anillo de hierro.

Algas - 8

En el bocio exoftalmico y en el bocio en general, ha sido considerado por algunos autores como un especfico. Knapp indicaba 30 gotas de la tintura, 3 veces por da, por varios meses. Foster afirmaba no haber tenido fracasos en pacientes jvenes, y cita 24 casos con el mismo invariable resultado y sin consecuencias desagradables. El tratamiento variaba en su duracin entre 3 y 18 meses, segn el tamano y la antigüedad del bocio, pero se veía siempre la paulatina desaparición del mismo hasta su desaparición total. Daba la tintura en dos o tres dosis diarias, cada una de media a una cucharadita de las de t, disuelta en 4 cucharadas soperas de agua, preferentemente entre las comidas.

Él estomago trabaja muy aceleradamente y se espera con mucha impaciencia La hora de la comida. La digestión es difícil, con sensación de plenitud y Peso en el epigastrio, con oleadas de calor a la cara y cabeza. Flatulencia Que va desapareciendo. Constipación obstinada.

LOCALIZAÇÃO

Um medicamento dos tecidos de grande poder (Clarke), especialmente por seu conteúdo abundante de iodo.

JO EVANS – SEA REMEDIES

Jo Evans, em Sea remedies, inclui Fucus nas relações medicamentosas do medicamento Spongia tosta. Remedy relationships of Spongia tosta: Porifera: (Badiaga). Marine invertebrates: (Corallim rubrum; Asterias rubens). Vertebrate: (Mephitis). Plant: (Fucus; aconite; drosera; ipeca; pulsatilla). Mineral: (Iodium; Bromium; Calcarea iodata; Kali-iodatum; Calcarea carbonica; Lapis albus; Carbo vegetabilis; Carbo animalis). Nosode: Tuberculinum.

MEDICINA ANTROPOSÓFICA

ALGAS. Observações botânicas e suas aplicações na Medicina Antroposófica. Grohmann. Pelikan. Simonis.O reino das algas se acha abaixo do reino das samambaias e equisetos e este, por sua vez, se situa abaixo do reino das Fanerógamas ou plantas que possuem flor.Este terceiro reino vegetal – o das ALGAS – configura a folha e permite que esssa percorra todos os caminhos possíveis de transformação. Os sargaços do mar são apenas folhas que nunca florescem, flutuando na água dio mar sem se enraizarem em nenhum lugar. As algas se encontram em uma classe mais baixa do que a das samambaias...As algas não passam de um pró-talo altamente desenvolvido que se manifesta em enormes variedades de formas. Quando a samambaia configura o seu pró-talo, ela simultaneamente elimina de si seu passado mais profundo. Rapidamente recapitula seu estágio de desenvolvimento em uma forma rudimentar (pró-talo) e caminha em direção oposta para aparecer em um nível superior (samambaia).

Plantas com floresSamambaiaPró-talo

AlgaHá ainda entre as algas, a característica ramificação dicotômica. Esse fenômeno consiste no fato da planta se espalhar simplesmente através de uma bifurcação e depois continuar a crescer como duas metades equivalentes. Esse é o mais antigo método de propagação da planta e é chamado método arquetípico de propagação vegetal.Nas algas temos um exemplo excelente de como o nível inferior pode incorporar em si e refletir os impulsos de um nível superior. O caule e as folhas das plantas superiores pode ser ocasionalmente imitada. Em algumas espécies de algas, encontramos, inclusive, estruturas semelhantes a frutos como no Sargassum bacciferum.

Algas - 9

Precisamos dizer que assim como nas folhas, se trata simplesmente de semelhanças na forma.Podemos derivar tais vegetais (inferiores) do vegetal total, imaginando que certas forças, nas plantas mais primitivas, estão oprimidas, atenuadas, e que outras tomam um papel preponderante. O carvalho seria, nesse caso, um caule; a samambaia, uma folha; a alga, uma mistura de caule e folha que flutua na água; o cogumelo é, “uma raiz que floresce”, uma raiz que renunciou formar folhas, utilizando os vestígios decompostos das plantas verdadeiras.No vasto domínio dos vegetais imperfeitos, cujo impulso configurativo da planta primordial circunda sem penetrá-la, ainda há outro acontecimento: é o passado do mundo.O espaço vital das algas é a ÁGUA atravessada pela LUZ. Essses elementos, por assim dizer, formam e estruturam o ser que flutua na água, um líquido que goteja, que junta novamente suas gotas, que se volatiliza para depois voltar a gotejar.As espécies de algas mais freqüentes e maiores habitam os oceanos, mas as algas filamentosas nadam no fundo de todos os riachos, mares e lagos. As fontes, os solos úmidos, as folhas e as cascas de árvores caídas, a superfície dos corpos ou mesmo as cavidades internas de moluscos, esponjas, vermes, os pelos de alguns mamíferos, são habitados pelas algas; as geleiras, os campos de neve das altas montanhas e das regiões polares possuem suas algas. Eis, de maneira geral, como Rudolf Steiner caracterizou o papel das algas como plantas medicinais. Quando introduzidas no organismo rítmico humano, elas serão particularmente aptas a estabelecer uma harmonia entre o Astral e o Etérico. Podemos recorrer às algas desde que esta harmonia esteja perturbada pois o corpo físico e o etérico se recusam a deixar o Astral lhes penetrar suficientemente. Esse remédio atrai a astralidade sadia do mundo circundante (a astralidade do ar).Mas se a deficiência do Corpo Astral Humano nos dois outros corpos for devida ao fato do Eu monopolizar exageradamente esse corpo astral e o impedir de entrar suficientemente no Corpo Etérico, devemos recorrer aos COGUMELOS como medicamento.Rudolf Steiner preconiza o emprego de preparações de algas entre os adolescentes cuja constituição mencionaremos a seguir, e também para doenças que provocam momentaneamente perturbações análogas, como por exemplo, a ESCARLATINA. É uma importante tarefa evolutiva para a criança transformar o corpo que seus pais lhe colocaram à disposição e de o adaptar perfeitamente à sua entidade espiritual pessoal para que esse corpo possa ser o instrumento de sua existência terrestre. Isso não se faz sem conflito; as doenças da infância são uma expressão disso. Quando esse combate é conduzido por um Eu forte, enérgico, a escarlatina pode intervir como uma resolução dramática das dissonâncias. O médico pode diminuir o rigor e a veemência desse combate e dominar o desenrolar do mesmo utilizando algas como remédio.

Algas - 10

Algas - 11

CASO CLINICO

Anshutz writes: The following letter, by Dr. J. Herbert Knapp to the Homeopathic Recorder, was published in 1896: After treating many cases of exophthalmic goiter, I have come to the conclusion that I have found a specific for that disease in Fucus vesiculosus, (sea-wrack). I might record one case. Mrs. Mary B., age 24 years, German, came into my clinic at the Brooklyn E. D. Homeopathic Dispensary to be treated for swelling of the neck of several years duration.I gave her the tincture of Fucus ves., thirty drops three times a day. The treatment began December 1, 1895 and patient was discharged cured, on October 2, 1896. Would be pleased to hear from any others who have had any experience with Fucus vesiculosus.So far as I now remember, this is the only hint I ever receive which led me to try in goiter. At the same time, I do not feel sure of this. I had met in some medical journal a statement respecting the relation of this drug to goiter, which fact led me to look it up in the "Eclectic Dispensatory."But if so, I cannot recall the authority At all events, I was led to try the remedy in a pronounced case of goiter with such goods results that I have never since given any other remedy for that disease.Either in the exophthalmic or in the uncomplicated form. What is more, I have never known it to fail to cure when the patient was under thirty years of age. After that time of life or about that period, it seems to be no longer efficacious.I have now used it on more than twenty-four cases with the same unvarying result and never with any other result-that is, no unpleasant consequences have ever accompanied or followed its use.I published this fact in the medical investigator after I had used it in a few case and again announced it in the Chicago Homeopathic Medical Society still later and again have frequently repeated it with growing confidence and of greater numbers of cases in medical societies in colleges and in private conversation with physicians.And yet the fact is so utterly unknown that your journal published Dr. Knapp's inquiry respecting it, which shows how easily a good thing may be forgotten. Also how readily a genuine specific may be superseded by a host of abortive procedures right under the eyes of the profession. It is most probable that more real good remedies have been forgotten or cast aside in medicine.Respecting this Fucus vesiculosus and its use in goiter, I would like to add a few words. The drug is of variable quality. If one specimen fails to give satisfaction it ought to be discarded and another tried. The pharmacist must be importuned to make special efforts to give us an article that is not inert, but contains all the activity that belongs to the drug.Time is required for effecting a cure. This varies according to the age and size of the goiter. Three months may suffice for a small goiter of one year's growth. Six months may be required for one twice as large and of longer standing. A year and a half is the longest period during which I have had to continue the medicine. But during all that time the goiter was manifestly diminishing. Compare: (1) Phyt., Thyr., Bad., Iod.

Algas - 12

MATERIA MEDICA REPERTORIAL: SYNTHESIS

MIND - ACTIVITY, desires ( a1 ) 1 31 HEAD - CONSTRICTION - Forehead - band; as from a ( bro1, c1 ) 1 29 HEAD - PAIN - pressing - Forehead - band; as from a ( bro1 ) 1 20 EXTERNAL THROAT - GOITRE ( bro1, c1 ) 1 59 EXTERNAL THROAT - GOITRE - exophthalmic ( bro1 ) 1 24 GENERALS - ARTERIOSCLEROSIS ( mg1 ) 1 68 GENERALS - BASEDOW'S disease ( mg1 ) 1 63 GENERALS - EMACIATION, marasmus ( a1 ) 1 256 GENERALS - INFLAMMATION - tonsils; of (= tonsillitis) ( sf1 ) 1 34 GENERALS - OBESITY ( c1, mg1, sf1 ) 2 118 GENERALS - SWELLING - Glands; of ( mg1, sf1 ) 1 191

MATERIA MEDICA REPERTORIAL: HOMEOPRO

ATIVIDADE em geral (activity) - [1pt 174r] DESEJO_ocupação, atividade - [1pt 112r] ILUSÃO_flutuando no ar (floating) - [1pt 104r] ILUSÃO_flutuando_leveza sentimento (rz) - [1pt 40r] INDUSTRIOSO mania de trabalhar (industrious) - [1pt 200r] TEMA_boyd grupo 01 - [1pt 24r] TEMA_reino vegetal (vegetal kingdom) - [3pt 940r] TEMA_reino vegetal_alga (algae) - [1pt 1r] TEMA_reino vegetal_thallophyta (algae, fungi, lichenes) - [1pt 28r] ARTERIOESCLEROSE - [1pt 70r] BASEDOW doença de - [1pt 63r] BÓCIO (tireóide) - [1pt 127r] BÓCIO_exoftalmia - [1pt 53r] CONSTRICÇÃO (constriction) (gh) (GN) - [1pt 405r] CONSTRICÇÃO_cabeça (constriction - tension) - [1pt 243r] CONSTRICÇÃO_cabeça_fronte - [1pt 155r] DEGENERAÇÃO gordurosa (gh) (GN) - [1pt 75r] DEGENERAÇÃO gordurosa_coração - [1pt 35r] EMAGRECIMENTO marasmo (ematiation, marasmus) - [1pt 292r] FRIORENTO predominantemente (cold remedies) (Miller) (Prafull) [1pt 247r] FRIO_agg. em geral (cold; taking cold and its effects) - [1pt 318r] HIPOTIREOIDISMO (tireóide) (rm) - [1pt 35r] INCHAÇÃO em geral (swelling) - [1pt 524r] INCHAÇÃO_gânglios - [1pt 233r] INFLAMAÇÃO (inflammation) (gh) (GN) - [1pt 691r] INFLAMAÇÃO_amígdala = tonsilite - [1pt 166r] INFLAMAÇÃO_amígdala_crônica - [1pt 50r] INFLAMAÇÃO_garganta - [1pt 256r] OBESIDADE (obesity) - [2pt 139r] OLHOS_protrusão_exoftalmia - [1pt 76r] SENSAÇÃO_faixa - internamente (band; hoop; wrapped, clasped etc.) - [1pt 201r] SENSAÇÃO_faixa_cabeça - [1pt 107r] SENSAÇÃO_faixa_cabeça_fronte - [1pt 33r] SENSAÇÃO_flutuando , voando em geral (floating (gh) (GN) - [1pt 134r]

Algas - 13

FITOTERAPIA

MANUAL DE MEDICINA ALTERNATIVA PARA O PROFISSIONAL. Charles W. Fetrow. Guanabara Koogan, 2000.Nomes comerciais Kelp, Kelp Combination Tabs, KelplLecithinIB6, Kelp Natural Iodine, Pacific Kelp. Apresentações Disponível na forma de planta seca, extrato semi-sólido preparado com álcool a 45%, extrato líquido, comprimidos e formulação em softgel com lecitina e vitamina B6• Origem Fucus vesiculosus (da farm1ia Fucaceae) é uma alga marinha verde-acastanhada que cresce em áreas rochosas ao longo do litoral norte do Atlântico e Pacífico. Commponentes químicos 'Procede-se à secagem da alga ao virá-Ia periodicamente para evitar o crescimento de fungos e o aparecimento de odor pútrido. Os constituintes ativos são obtidos do talo seco, que contém algina, iodo, brometo, manita . ê quantidades variáveis de cádmio e de chumbo. A alga também contém fucoidano, um polissacarídio sulfatado. Ações F. vesiculosus foi estudado principalmente in vitro. Constatou-se que os efeitos anticoagulantes do fucoidano prolongam em até duas vezes o tempo de tromboplastina parcial ativado (Dhrig et aI., 1997). O fucus também resultou em aumento da expressão de marcadores de ativação da membrana p1aquetária, que podem desempenhar algum papel em eventos tromboembólicos em pacientes com neoplasia maligna ou Daqueles submetidos à angioplastia coronariana transluminal percutânea. O fucus demonstrou ter ação antibacteriana in vitro contra Escherichia coli e Neisseria meningitidis, bem como ação antifúngica contra t2andida guilliermondii e Candida krusei (Criado e Ferreiros, 1983, 1984). Usos relatados Os relatos preliminares da literatura indicam o uso do fuco para a obesidade. Esta alga tem sido utilizada em seres humanos para reduzir o conteúdo de gordura na dieta em pacientes com obesidade mórbida. Essa alga também foi utilizada para o tratamento do bócio exoftálmico e simples, em virtude de seu conteúdo de iodo, mostrando-se benéfica em pacientes com menos de 30 anos de idade. Afirmou-se também que é útil para tratamento de irregularidades menstruais, como menorragia, doença inflamatória da bexiga, nefrite descamativa e degeneração gordurosa do coração. Posologia Para a obesidade, misturar 16 g da alga amassada em 500 ml de água; a seguir, administrar 60 g do líquido VO, três vezes ao dia. Extrato semi-sólido alcoólico: 200 a 600 mg, VO. Extrato líquido alcoólico: 4 a 8 ml VO, antes das refeições. Comprimidos: 3 comprimidos VO (243,75 mg [3,75 grãos]) ao dia inicialmente; a seguir, aumentar de modo gradual até 24 comprimidos ao dia. Reações colaterais • Aumento dos níveis séricos de creatinina (supostamente nefrotóxica). (Ver Fucus e nefrotoxicidade.) Hiperglicemia Polidipsia Poliúria Interações AAS, anticoagulantes: possíveis efeitos aditivos. Monitorizar o paciente. Contra-indicações e precauções O fuco está contra-indicado para gestantes ou lactantes; os efeitos não são

Algas - 14

conhecidos. A alga também está contra-indicada para pacientes com neoplasia maligna conhecida, diabete, disfunção renal, hepatopatia grave, insuficiência cardíaca e IAM recente; para o indivíduo idoso; e para aqueles em uso de drogas sabidamente nefrotóxicas. Utilizar com cautela em pacientes que recebem terapia de reposição com hormônios tireóideos, lítio, arniodarona e anticoagulantes. Considerações especiais • Monitorizar os resultados laboratoriais, incluindo creatinina, glicose, TIP e TPIRNI. • A vise às mulheres que evitem o uso do fuco durante a gravidez e durante a lactação, visto que os efeitos não são conhecidos. • Aconselhe os pais a evitar o uso dessa alga em crianças, visto que seus efeitos não são conhecidos. A vise ao paciente diabético que não utilize o fuco. Informe ao paciente que o uso do fuco pode resultar em sinais e sintomas de intoxicação por cádmio, chumbo, arsênico ou brometo. • Peça ao paciente que relate o aparecimento de sinais de sangramento, aumento da sede ou alterações na freqüência ou volume de urina. • Informe ao paciente que o fuco pode conter iodo.

ACHADOS DE PESQUISA Fucus e nefrotoxicidade o Fucus vesiculosus era antigamente considerado inócuo. Entretanto, surgiu recentemente um relato de nefrotoxlcidade questionável. Uma paciente de 18 'anos de idade que consumia 1.200 mg VO, três vezes ao dia, de um produto que continha F. ve8iculosus para emagrecimento apresentou poliória, polidipsia e debilidade. Os exames laboratoriais revelaram uma elevação significativa dos ní· veis séricos de creatinina, e o exame de urina apresentou glicosória (500 mg/dl), proteinória e leucocitúria. A biópsia renal revelou fibrosa intersticial moderada, degeneração tubular disseminada e infiltrado IinfomonOCÍflCO difuso. Os glomérulos apresentaram proliferação mesangial escassa e fo· cal. As amostras dos comprimidos testados revelaram 21,3 mg/kg de arsê· nico, 0,3 ppm de cádmio, 0,06 ppm de mercúrio e 4 ppm de cromo. A opinião foi a de que o conteúdo de arsênico contribuiu para a nefrotoxicidade. A paciente teve recuperação completa 1 ano após a instalação dos sinto· mas (Conz et aI., 1998). Pontos interessantes

Foi relatado que F. vesiculosus acumula cádmio e chumbo em várias partes da alga, provavelmente devido ao conteúdo de metais pesados da água do mar.

Várias espécies de Fucus encontradas no litoral da França são utilizadas para o fabrico de comprimidos. A quantidade de iodo presente nessa alga marinha verde-acastanhada depende da origem da planta; o Fucus digitatus contém sete a oito vezes mais iodo do que o F. vesiculosus.

Análise Embora F. vesiculosus pareça exibir atividade anticoagulante, seu uso não pode ser recomendado, devido à falta de estudos in vivo. As experiências com o uso dessa alga provém, em sua maioria, da Europa. O uso do fuco na obesidade foi alvo de crítica e é geralmente excluído para a obesidade mórbida. Referências: Conz, P.A., et ai. "Fucus vesiculosus: A Nephrotoxic Alga?" Nephrol Dial Transplant 13:526-27, 1998. Criado, M.T., and Ferreiros, C.M. "Se1ective Interaction of Fucus vesiculosus Lectin-like Mucopolysaccaride with Several Candida Species;' Annales de Microbiologie 134:149-54, 1983. Abstract. Criado, M.T., and Ferreiros, eM. "Toxicity of an Algal Mucopolysaccharide for Escherichia coli and Neisseria meningitidis Strains," Rev Esp Fisio140:227 -30, 1984. Abstract. Dhrig, T., et ai. "Anticoagulant Fucoidan Fractions from Fucus vesiculosus Induce Platelet Activation in Vitro," Thromb Res 85:479-91,1997.

Algas - 15

INDICAÇÕES NA FITOTERAPIA Estimulante da tireóide. Protetor das mucosas digestivas. Auxiliar em regimes de emagrecimentoÉ uma alga castanha encontrada em abundância nas costas do Atlântico, Pacifico e Mar do Norte, muito rica em princípios ativos, entre os quais podemos citar: Polissacarídeos mucilaginosos: ácido algínico, fucoidina ( 60 %), laminarina; Polifenóis; Oligoelementos; Sais minerais : abundante em iodo (sob a forma de sal e unido a proteínas e lipídeos), potássio, bromo, cloro, magnésio, fósforo, cálcio e ferro; Manitol; Princípios amargos; Lipídeos (glucosildiacilglicerídeos); Vitaminas e Provitaminas A e D.É indicada no tratamento do hipotireoidismo e em disfunções da tireóide devido à grande concentração de iodo, conferindo-lhe uma ação estimulante da tireóide, favorecendo os processos catabólicos, regularizando a produção do hormônio tireotrofina e acelerando o metabolismo da glicose e ácidos graxos, sendo este o motivo do uso como coadjuvante em tratamentos de perda de peso.Os sais de potássio promovem ligeira ação diurética. A grande capacidade de inchamento da algina, que não é absorvida no intestino, induz uma sensação de saciedade. A grande capacidade de aderência e poder de revestimento das soluções de alginato faz com que atue como protetor das mucosas digestivas. É um laxante suave e, por seu poder absorvente, também um anti-diarreico. O alginato de cálcio pode ser usado como um hemostático local de ação rápida. A laminarina exerce uma ação hipocolesterolemiante._INDICAÇÕES:• Hipotiroidismo• Obesidade• Gorduras localizadas• Bulimia• Úlceras grastroduodenais• Hiperlipidemias• DiarréiasCONTRA-INDICAÇÕES e PRECAUÇÕES:• Tratamento com hormônios tireoideanos ou agentes anti-tiroideanos• Ansiedade, insônia, taquicardia paroxística, hipertensão arterial e cardiopatias• Quando a administração é feita de forma incontrolada (freqüentemente como automedicação para perder peso) ou em caso de hipersensibilidade pessoal, pode haver a manifestação de um quadro de intoxicação pelo iodo presente, devido a uma hiperatividade da tireóide, caracterizada por um quadro de ansiedade, insônia, taquicardia e palpitações.DOSAGEM USUAL:Fucus Pó: 500 a 2000mg / dia, dividida em duas tomadas meia hora antes das refeições (ou a critério médico)

Algas - 16

APPENDIX

FUCUS VESICULOSUS - ALGAE

Applied to the skin and left for 24 hours to allow slow release of fucus as well as other herbs into the body.Fucus vesiculosus is a mid-shore species of wrack that is generally easily recognised by its paired bladders occurring on either side of a prominent midrib. The frond is generally not strongly spiralled (Fucus spiralis), and does not have a serrated edge (Fucus serratus). Fucus vesiculosus is attached by a small, strongly attached disc which gives rise to a short stipe. The reproductive receptacles are swollen area at the tips of fronds that have many flask-shaped cavities called conceptacles. These house the male and female reprodcctive structures known as antheridia (borne on antheridiophores) and oogonia (containing 8 eggs). The eggs and sperm are liberated onto the surface of the receptacles and a pheromone (sex-attracting substance) is released by the eggs that attracts the sperm. Fertilization results in a zygote that forms a new Fucus adult. Distribution: This species is common in the North Atlantic south to the Canary Islands. A bladderless form occurs on more wave-exposed shores. Usage: Fucus vesiculosus is used in cosmetic preparations and in thalassotherapy.

MURPHY’S MATERIA MEDICA

Fucus vesiculosus (sea kelp) Pharmacy: Fuc. Fucus vesiculosus. Kelp-ware. Sea-wrack. Bladder-wrack. Sea-

kelp. N. O. Algae. Tincture and trituration of the dried plant. The fresh algae gathered in May or June are pounded to a pulp and macerated in two parts by weight of alcohol. Historical dose: Trituration, tincture and all potencies, tincture, five to sixty drops three times a day before meals.

Herbal: In the American Eclectic Dispensatory, John King states: Fucus vesiculosus, sea wrack or bladder-wrack, has a peculiar odor and a nauseous saline taste. The charcoal of this plant has long had the reputation of the deobstruent and been given in goiter and scrofulous swelling. The dose is a teaspoonful of the tincture twice or three times daily in a well-developed case. Half a teaspoonful twice a day will answer in recent cases. Smaller doses seem not to produce any effect. The medicine is very unpleasant to the taste, but causes no disturbance after it has been taken. It ought to be taken, each dose in about ounces of water and preferably between meals. Planets: Jupiter.

Homeopathic: Fucus is a tissue remedy of great power and must be compared with Iodine of which it contains a large proportion. The rapidity of digestion is increased and flatulency diminished. Goiter has been cured with it in teaspoonful doses of the tincture given two or three times a day. A remedy for obesity and non-toxic goiter, also exophthalmic. Digestion is furthered and flatulence diminished. Obstinate constipation, forehead feels as if compressed by an iron ring. Thyroid enlargement in obese subjects. Very weak and restless.

Clinical: Dyspepsia. Goiter. Obesity.

Algas - 17

Symptoms

Abdomen: Flatulency diminished and then disappears. Bearing-down pains in lower part of abdomen.Eyes: Sight dim.Face: Face became yellow.Female: Menorrhagia, bright red blood, bearing-down pains in lower abdomen.Head: Intolerable headache, forehead felt as if compressed by an iron ring. Nausea, vertigo, and slight headache. Headache with hemorrhages. Burning at vertex.Kidneys: Frequent desire to urinate. Urine contains much blood.Lungs: Sense of suffocation, especially during menses. Difficulty of breathing. Inclination to cough, causing him to spit blood.Nose: Nosebleed.Rectum: Obstinate chronic constipation. Dysentery with menorrhagia. Dysentery, blood bright red.Stomach: Vomiting of bright red blood.

CLARKE´S DICTIONARY OF MATERIA MEDICA

Clinical. Corpulence. Dyspepsia. GoItre. Fucus is a tissue remedy of great power and must be compared with Iodine, of

which it contains a large proportion. The symptoms have been obtained from patients taking the medicine for the reduction of obesity. The rapidity of digestion is increased and flatulency diminished. Goitre has been cured with it in teaspoonful doses of the tincture given two or three times a day.

Head. Intolerable headache; forehead felt as if compressed by an iron ring. Stomach. Stomach acts with more rapidity, and the hour of repast is more

impatiently looked for. The act of digestion is no longer accompanied by flushings of the face, fulness, weight in epigastric region and fits of heat towards head.

Abdomen. Flatulency diminished and then disappears. Stool. Obstinate constipation. Respiratory Organs. Sense of suffocation, esp. during menses.BOERICKE (SEA KELP)

A remedy for obesity and non-toxic goitre; also exophthalmic. Digestion is furthered and flatulence diminished. Obstinate constipation; forehead feels as if compressed by an iron ring.Thyroid enlargement in obese subjects. Compare: Phytol.; Thyroidine; Badiaga; Iodum. Dose.Tincture, five to sixty drops three times a day before meals.

VERMEULEN´S CONCORDANT MATERIA MEDICA

<Characteristics> A remedy for obesity and non-toxic goitre; also exophthalmic. Digestion is furthered and flatulence diminished. Obstinate constipation; forehead feels as if compressed by an iron ring. Thyroid enlargement in obese subjects.

<Relations> Compare: 1

Bad.; Iod.; Phyt.; Thyr.

Algas - 18

ANSHUTZ – NEW, OLD AND FORGOTTEN REMEDIES

Pathogénésies de l'an 1900 New, Old and Forgotten RemediesBy Edward Pollock Anshutz Fucus VesiculosisProving de Fucus Vesiculosis Dr J. Herbert Knapp, Dr. R. N. FosterNatural Order: Algae. Common Names: Sea-wrack, Bladder-wrack, Sea-kelp.Preparation: The fresh alga gathered in May or June are pounded to a pulp and macerated in two parts by weight of alcohol.The following letter, by Dr. J. Herbert Knapp to the Homeopathic Recorder, was published in 1896."After treating many cases of exophthalmic goitre, I have come to the conclusion that I have found a specific for that disease in Fucus vesiculosis (sea-wrack).I might record one case.Mrs. Mary B., act. 24 years, German, came into my clinic at the Brooklyn E. D. Homeopathic Dispensary to be treated for swelling of the neck of several years duration.I gave her the tincture of Fucus vesiculosus, thirty drops three times a day.The treatment began December 1, 1895, and patient was discharged cured, on October 2, 1896.Would be pleased to hear from any others who have had any experience with Fucus vesiculosis."The foregoing brought out this by Dr. R. N. Foster, of Chicago:It gives me great pleasure to be able to say a word confirmatory of the remarks made in your December issue by J. Herbert Knapp, M. D., respecting the above named drug.Twenty years ago, while turning over the pages of that very useful book, "The American Eclectic Dispensatory," by John King, M. D., I chanced to notice the following sentences:"Fucus vesiculosis, seawrack, or bladder-wrack, has a peculiar odor, and a nauseous saline taste. The charcoal of this plant has long had the reputation of a deobstruent, and been given in goitre and scrofulous swelling."So far as I now remember, this is the only hint I ever received which led me to try the drug in goitre. At the same time, I do not feel sure of this. Perhaps I had met in some medical journal a statement respecting the relation of this drug to goitre, which fact led me to look it up in the "Eclectic Dispensatory."But if so, I cannot recall the authority. At all events, I was led to try the remedy in a pronounced case of goitre, with such good results that I have never since given any other remedy for that disease, either in the exophthalmic or in the uncomplicated form. And what is more, I have never known it to fail to cure when the patient was under thirty years of age. Alter that time of life, or about that period, it seems to be no longer efficacious.I have now used it on more than twenty-four cases, with the same unvarying result, and never with any other result-that is, no unpleasant consequences have ever accompanied or followed its use.I published this fact in the Medical Investigator after I had used it in a few cases, and again announced it in the Chicago Homoeopathic Medical Society still later; and again have frequently repeated it with growing confidence and of greater numbers of cases in medical societies, in colleges, and in private conversation with physicians.And yet the fact is so utterly unknown that your journal published Dr. Knapp's inquiry respecting it, which shows how easily a good thing may be forgotten, and how readily

Algas - 19

a genuine specific may be superseded by a host of abortive procedures right under the eyes of the profession.It is most probable that more real good things have been forgotten or cast aside in medicine than it now, or at any one time, possesses.Respecting this, Fucus vesiculosis and its use in goitre, I would like to add a few words. The drug is of variable quality. If one specimen fails to give satisfaction it ought to be discarded and another tried. The pharmacist must be importuned to make special efforts to give us an article that is not inert, but contains all the activity that belongs to the drug.Time is required for effecting a cure. This varies according to the age and size of the goitre. Three months may suffice for a small goitre of one year's growth. Six months may be required for one twice as large and of longer standing.A year and a half is the longest period during which I have had to continue the medicine. But during all that time the goitre was manifestly diminishing.The dose is a teaspoonful of the tincture twice or three times daily, in a well developed case. Half a teaspoonful twice a day will answer in recent cases. Smaller doses seem not to produce any effect.The medicine is very unpleasant to the taste, but causes no disturbance after it has been taken. It ought to be taken, each dose in about two ounces of water, and preferably between meals.HERBAL INFORMATION

Fucus Vesiculosus which is also known as Bladderwrack is really nothing more than a form of kelp and has been used medicinally for centuries. The main use of the herb has been for the stimulation of the thyroid gland as a treatment for obesity and cellulite. The high iodine content of the herb stimulates thyroid function which boosts metabolism. There has been lots of talk about Fucus Vesiculosus in recent years as people become more aware of just how powerful a herb it can be. Medical professionals are becoming increasingly concerned with levels of obesity in society and are constantly striving to find new ways to allow people to maintain healthy weight levels. This is where Fucus Vesiculosus can help significantly. Fucus Vesiculosus is not a miracle cure for obesity, nor is it an invention of the medical profession or pharmaceutical companies, it is simply a natural ingredient which can help people to lose weight.Also used for Adrenal glands, Arteries (cleans), Asthma, Birth defects (prevents), Colitis, Complexion, Constipation, Diarrhea, Digestion, Eczema, Fingernails, Gallbladder, Gas, Hair loss, Headaches, High blood pressure, Kidneys, Lead poisoning, Liver, Morning sickness, Nervous disorders, Neuritis, Obesity, Pancreas, Pituitary gland, Pregnancy, Prostate gland (tones) Radiation (neutralizes effects of), Skin, Tumors, Uterus (weak), Vitality (low), Water retention, Worms, Wrinkles.We do not recommend the use of Fucus Vesiculosus in it's original form as dosage can be an issue.

Algas - 20

ALLEN’S ENCICLOPEDIA

Fucus vesiculosus -- Fucus vesiculosus, Linn. (includes various forms of different tidal levels, called Divaricatus, Inflatus, Spiralis, Volubilis, Sheradi, Bicornis, Microphyllus, etc.).

Natural order, Algae. Common names, Sea Kelp; (Fr.), La Varech. Preparation, Tincture and triturations of the dried plant. Authorities.: [_a1]: Duchesne Duparc, general effects when taken for obesity,

Monthly Hom. [_a1]: Review, 1863, p. 12, from Revue de Thérap. Méd.-Chirurg.; [_a2]: Godefroy, effects on self (aged 57 years, weight about twelve stone) of the alcoholic extract, taken for obesity; 5 grains, three times daily, for thirty days; twice daily for ten days; three times daily for twenty-eight days; Brit. Journ. of Hom., 21, 171, from Revue de Thérap. Méd.-Chirurg.; [_a3]: Boinet, effects of the extract - 400 pills, taken at the rate of twenty per day - on a very fat lady, aged 32 years; Gaz. des Hôp., Feb. 3d, 1863; [a4]: Duparc, effects of 400 pills of the extract on a baker so that he could not go outdoors, Gaz. des Hôp., Jan. 3d, 1863.

Head - Intolerable headache; forehead felt as if compressed by an iron ring, [_a3]. Stomach - The stomach act with more rapidity, and the hour of repast is more impatiently looked for, [_a1]. - The act of digestion is no longer accompanied by flushings of the face, fulness, weight in the epigastric region, and fits of head towards the head, [_a1]. - Qualmishness, [_a3]. - Weight in the stomach, [_a3]. Abdomen - Flatulency diminishes and then disappears in those who have been habitually accustomed to it, [_a1]. Stool - Obstinate constipation (the first day), [_a3]. Urinary organs - Urine became more abundant, more colored, and more odorous than usual, [_a2]. - It is only after two or three septenaries that the urine becomes more abundant, and begins to present upon its surface a coating or black film, [_a1]. Respiratory organs - Sense of suffocation, especially during menses, [_a3]. Lower extremities - Skin of thighs and legs soft and flabby, [a4]. General symptoms - Lost upwards of five pounds weight, without any change in habits or diet, or experiencing any inconvenience from the use of the remedy, [_a2]. - Diminution of six pounds in weight (but on continuing the medicine her embonpoint returned), [_a3]. - Diminution of thirty pounds in weight, [a4]. - The resolvent properties are manifested, and the first intimations of becoming thinner are displayed, from the period (after two or three septenaries) when the urine becomes affected. They are every day more decided, and though various in degree, have never yet failed. The thinness is not always produced in a uniform manner; I have seen it limited to isolated parts, which are, then, almost always those where the

Algas - 21

fatty tissue accumulates in the greatest abundance; thus, with one it is in the chest, with another in the abdomen, and with a third in the nape of the neck and upper part of the shoulders, [_a1].

Algas - 22

HALE’S MATERIA MEDICA

Fucus vesiculosus (seawrack.) Description: A perennial seaweed found on the shores of Europe and this country.

The frond or flat leaf is smooth and glossy, from one to four feet long, from a half to one inch and a half broad, furnished with a midrib throughout its length, dichotomous, entire upon the margin, and of a dark olive green color.

Preparation: Tincture and trituration of the dried plant. (Infusion.) Head: Intolerable headache; forehead felt as if compressed by an iron ring. Stomach: * The act of digestion is no longer accompanied by flushings of the face,

fulness, weight in the epigastric region, and fits of heat towards the head. The stomach acts with more rapidity, and the hour of repast is more impatiently looked for. Qualmishness. Weight in the stomach. #Dyspepsia.

Abdomen: * Flatulency diminishes and then disappears in those who have been habitually accustomed to it. Obstinate constipation. #Chronic diarrhoea.

Urinary organs: Urine more abundant, colored, and odorous than usual. It is only after two or three septenaries that the urine becomes more abundant, and begins to present upon its surface a coating or black film. #Chronic cystitis. # Irritable bladder.

Respiratory organs: Sense of suffocation, especially during menses. #Palpitation of the heart, with great dyspnoea.

Extremities: Skin of legs and thighs soft and flabby. Sexual organs: #Amenorrhoea with dysmenorrhoea. #Functional derangement of

the menstrual function dependent upon some fault of nutrition, or from plethora or excessive obesity. (#Scanty menses.)

Generalities: Lost upwards of five pounds weight, without any change in habits or diet, or experiencing any inconvenience from the use of the remedy. Diminution of thirty pounds in weight. The resolvent properties are manifested, and the first intimations of becoming thinner are displayed from the period when the urine is affected.

The thinness is not always produced in a uniform manner. I have seen it limited to isolated parts, which are, then, almost always those where the fatty tissue accumulates in the greatest abundance, thus, with one it is in the chest, with another in the abdomen, with a third in the nape of the neck and upper part of the shoulders. * Emaciation.o #Debility. Malnutrition. Enlarged glands.

o #Not a reducer of adipose tissue in the healthy subject. For cold, torpid, individuals, with cold, clammy skin, loose and flabby rolls of fat, pendulous belly.

o #The plant is beneficial for lean people to use to make them fat and plump.

Algas - 23

FUCUS VESICULOSUS BY DAVID HOFFMANN

© David L. Hoffmann B.Sc. (Hons), M.N.I.M.H.FucaceaeNames: Kelp, Seawrack, Kelpware, Black-tang, Bladder Fucus, Cutweed.Habitat: A seaweed common in colder waters.Part Used: The whole plant.Constituents: Phenolic compounds, phloroglucinol, its dehydropolymerization products the , fucophorethols, phlorotannin derivatives Mucopolysaccharides, algin. Sulphuryl-, sulphonyl- and phosphonyl-glycosyl ester diglycerides. Polar lipids. Trace metals, particularly iodine. l Actions: Anti-hypothyroid, anti-rheumatic.Indications: Bladderwrack has proved most useful in the treatment of under active thyroid glands and goitre. Through the regulation of thyroid function there is an improvement in all the associated symptoms. Where obesity is associated with thyroid trouble, this herb may be very helpful in reducing the excess weight.It has a reputation in helping the relief of rheumatism and rheumatoid arthritis, both used internally and as an external application upon inflamed joints.Ellingwood describes the uses of Fucus thus: "This agent is used for the specific purpose of reducing unhealthy fat in excessive adiposity. If given in doses of from 1/2 to 2 drams, 3 or 4 times daily, it has reduced excessively fat patients in a satisfactory manner without interfering in anyway with the normal health functions."It is in the obesity of individuals of the lymphatic temperament that the beneficial effects of this drug are the most marked. It has little or no influence in the reduction of the fleshiness of persons of active habits or of those of the sanguine temperament. In these cases strict regulation of the diet affords the only prospects of relief, but owing to the keenness of the appetite usually present, this regulation is rarely enforced. Fucus shows its most decided influence upon women in whom there exist menstrual derangement's, as menorrhagia and leucorrhoea, owing to a general a tonic and flabby condition of the uterine tissues.In such cases an improvement in the local derangement's usually precedes the general reduction of fat and the improved tonicity of the general system. Fucus is advised as a specific remedy in the treatment of both exophthalmic and simple goitre. It is especially successful in patients not above 30 years of age. It is also suggested in the treatment of fatty degeneration of the heart. It is of service in desquamative nephritis and in irritation and inflammation of the bladder. When general muscular relaxation is present, it is of service in the treatment of menstrual derangement's."Preparations & Dosage: It may usefully be taken in tablet form as a dietary supplement or as an infusion

by pouring a cup of boiling water onto 2-3 teaspoonfuls of the dried herb and leaving it to steep for 10 minutes. This should be drunk three times a day.