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Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes

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Água na Indústria Farmacêutica,

Cosmética e Saneantes

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Potabilidade(Drinking Water)

Potabilidade(Drinking Water)

• Conforme os padrões brasileiros de potabilidade definidos na Portaria do M. da Saúde nº. 518, de 25/03/2004; ou conforme National Drinking Water Regulations USA.

Obtida da Rede Municipal ou de Poço : Qualidade monitorada e controlada na Fábrica.

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Água Potável

Água para consumo humano cujos parâmetros microbiológicos, físicos, químicos e radioativos atendam ao

padrão de potabilidade e não ofereçam risco à saúde

Art. 4 - I Portaria MS 518 de 25/03/2004

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• A água deve conter um teor mínimo de cloro residual livre de 0,2 ppm

• Valores de turbidez inferiores a 0,5 UT em 95% dos resultados sobre água filtrada. Os dados mensais nunca poderão apresentar valores pontuais maior que 5.0 UT

Água Potável

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Impurezas na água brutaProdutos de petróleomonóxido de carbonoprodutos radioativosArsênioChumbo e metais pesadosPesticidas (organofosforados, organoclorados, outrosHerbicidadasdetergentes e desinfetantesEsgoto sanitárioEsgoto industrialContaminação microbiológica

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Rio Pomba - (vazamento da Cataguazes)

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Caracteristicas Profundidade SuperficialMaterial suspenso pouco muitoMaterial orgânico pouco muitoAlgas ausente presenteColóides pouco muitoMicroorganismos pouco muitoSais dissolvidos Muito (conf.

Região)pouco

Outroscontaminantes

Fe, Mn , Si,CnHnCl

Pesticidas etensoativos

Contaminantes da água bruta

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Conceitos Base para projetode purificação de água

• Impurezas principais

Dissolvidas (cátions e anions)

Não dissolvidas

Não iônicas

Gases

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Impurezas dissolvidas

• Sais dissolvidos

• Coloração

• matéria orgânica

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Impurezas dissolvidas

Catiônicas• cálcio• magnésio• sódio • potássio• amônio• manganês• ferro

Aniônicas• Bicarbonatos• carbonatos• hidróxidos• cloretos• nitratos• fosfatos• sulfatos• sílica

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Não dissolvidas

• Turbidez• lama• sílica coloidal• outras subst. Coloidais• algas• microorganismos• Endotoxinas (subst.

Pirogênicas)

• lodo ou limo• material suspenso• material orgânico• óleo• ferrugem (corrosão)• etc....

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Gases dissolvidos

• Oxigênio

• dióxido de carbono

• cloro

• sulfeto de hidrogênio

• metano

• amônia

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Contaminantes biológicos e Microorganismos

• Contaminantes totais (ufc/ml)

• Coliformes

• Pseudomonas

• Giárdia

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Contaminantes por classe

• Contaminantes Físicos

• Contaminantes Químicos

• Contaminantes Biológicos

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Fisicos

• Sabor

• Odor

• Turbidez (material fino suspenso)

• Cor (Matéria orgânica, acido fulvico, acido húmico, ferro)

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Químicos

Orgânicos• origem vegetal• origem animal• óleos e graxas• solventes• defensivos agrícola

Inorgânicos• pH• dureza• sais dissolvidos

(cátions e anions)• cloro• alcalinidade

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Biológicos

Microorganismos - Biofilme

• Algas

• ProtozoáriosCryptosporidium

Giardia

• BactériaPseudomonas

Escherichia coli e coliformes

Gram negativas, bacterias não fermentativas

Page 18: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes

BiológicosFormação do Biofilme• Bactérias livres “nadando” na água

usam os polisacarídeos para colônias nas superfícies • Cria um sistema complexo que envolve micro

colônias e bactérias

Page 19: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes

Esquema de uma Estação de Tratamento de Água

Cloração

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O primeiro elemento a considerar no desenho de um sistema de geração,

acumulação e distribuição de Água USP,BP é que o processo deve ser validável

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Águas usadas na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes

Principios:• Como todo material de partida deve atender às BPF´s• Deve ser potável e cumprir com os requisitos para tal• Atenção para crescimento microbiano potencial• Sistemas devem ser adequadamente validados• No caso de parenterais a água não deve conter pirogênios ou endotoxinas• Requer especificações claras e testes periódicos

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Águas usadas na Indústria Farmacêutica, Cosmética e

Assemelhadas

• água potável

• água abrandada

• água não compendial

• água purificada (AP)

• água purificada esteril

• água para injetáveis (API)

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Águas usadas na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Assemelhadas

Porque purificar a água?

• Apesar da água potável ser razoávelmente pura, ela pode variar durante o tempo• Ocorrem variações sazonais• Algumas regiões tem qualidade de água pior• É preciso remover impurezas para prevenir contaminação química dos produtos• Controle microbiano para prevenir contaminação microbiológica dos produtos

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Regulamentos

Alguns regulamentos para AP e API

(não limitados a estes)

•21 CFR, partes 58, 211,212, 600, 820

•Farmacopéia Americana - USP 29

•Farmacopéia Européia

•Farmacopéia Japonesa

•Farmacopéia Brasileira

•RDC 210 de 2003

Água para fins farmacêuticos

Page 25: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes

Desenho do sistema

Deve considerar:

• Impacto nos produtos fabricados

• Expectativa das Agências reguladoras

• Requisitos compendiais

• Tecnologias disponíveis

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Parâmetros críticos

• Os parâmetros críticos do processos são aqueles que podem afetar a qualidade da água no passo do tratamento ou após este passo.

• Exemplos: pH, fluxos, pressões.

Page 27: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes

• Os parâmetros críticos devem ser definidos para decidir como monitorar

• Os parâmetros microbiológicos não podem ser monitorados em tempo real e por isso são controlados indiretamente pelo controle de temperatura, intensidade de UV, sistemas de circulação, concentração de ozônio, etc.

Parâmetros críticos

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• No caso de águas compendiais as propriedades requeridas nas monografias oficias se tornam mandatórias

• Incluem biocarga, endotoxinas, e instrumentos para medir os parâmetros especificados (condutividade, TOC, etc..)

Parâmetros críticos

Page 29: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes

BPFc

• Satisfazer as normas regulatórias é um requisito fundamental para isto deve ser usada metodologia apropriada para manter os registros das informações desde o projeto

• Deve incluir: qualidade de instalação, procedimentos de amostragem e testes, registros de operação e manutenção

Page 30: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes

• A documentação dos instrumentos criticos deve ser valorizada

• Boas práticas de Engenharia (GEP)

• Desenhos e documentação revisada e atualizada

• Controle de mudanças

BPFc

Page 31: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes

• Atenção especial aos aspectos microbiológicos

• Algumas medidas que podem minimizar este problema:

- Fluxo continuo e turbulento

- Temperaturas elevadas ou reduzidas

- Superfícies lisas que minimizem o acumulo de nutrientes

- Drenagem freqüente ou sanitização

- Anel de distribuição com fluxo continuo e sob pressão

BPFc

Page 32: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes

Processos unitários Pré-tratamento

• Filtração Bruta• Adição de produtos

químicos (Oxidação,

Neutralização) • Filtração média• Filtração reativa• Carvão ativado• Filtração final (cartucho)• UV

Purificação• Troca iônica• Filtração por membranas• Destilação• Eletrodeionização• UV

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Pré-tratamento

• Filtração Bruta Normalmente já ocorre na ETA para eliminar partículas entre 50 a 100 mesh (305 a 140 micra)

• Adição de produtos químicosOcorre em várias fases do processo (cloração, cal, soda, sulfitos e metabissulfitos, etc...)

Page 34: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes

Pré-tratamento• Filtração média

Filtros multimeios (areia, seixo rolado), Filtros bolsa usados para reter partículas que estão acima de 30 - 40 micra

• Filtração reativa“Green sand”, zeólitos - normalmente usadas para eliminar ferro“Scavengers” para orgânicosAbrandamento

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Filtro Multimeios

Page 36: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes

FiltraçãoFundamental nos sistemas de águaVárias alternativas (areia, mangas, cartuchos, filtro granular, membranas)1- Cuidados: bloqueio, perda do meio filtrante, canais preferenciais, crescimento microbiano2- Controles: fluxo, pressão, sanitização, troca

Page 37: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes

ConceitosBásicosFiltração

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• Filtração de Profundidade

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• Filtração em Dupla Camada ( Dual Media Filtration )

Fluxo de Alimentação

Antracita

Areia Verdede Manganês

Seixos

50% Livre ParaExpansão Durante

Retrolavagem

Fluxo de Saida

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• Filtração de Superficie ( Surface Filtration )

Page 41: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes

• Filtração Transversal ( Crossflow Filtration )

Page 42: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes

• Filtração por Membranas Com Fluxo Transversal

Alimentação

Concentrado

Permeado

Page 43: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes

• Filtração por Membranas Representação Esquemática

Alimentação

Concentrado

Permeado

Membrana

Page 44: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes
Page 45: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes

Micro Filtração0.1 a 10 micrasBacterias, Solidos Finos

Ultra Filtração0.005 a 0.05 micrasOrganicos, Endotoxinas

Nano Filtração0.0005 a 0.005 micrasDureza, Ions Divalentes

Osmose Reversa0.0001 a 0.001 micrasSais, Ions Monovalentes

• Classes de Filtração

Água

Filtração

Page 46: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes

Aditivos químicos• Cloro e ozônio: controle microbiano• Sulfitos ou metabissulfitos: eliminação cloro livre• Agentes floculantes: remoção mat. em suspensão• Ajuste de pH: eficiência dos sistemas

1- Cuidados:

garantia de remoção pelo processo nos passos seguintes

2- Controles:

verificação de eficácia de remoção

Pré-tratamento

Page 47: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes

Limpadores de material orgânico ( scavengers)

São resinas macro-reticulares de troca iônica capazes de remover

• material orgânico• endotoxinas

1- Cuidados:

capacidade de remoção, geração de fragmentos (finos)

2- Controles:

verificação de eficácia de remoção por teste do eluido, filtros para reter partículas finas geradas

Pré-tratamento

Page 48: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes

AbrandamentoO Processo de abrandamento consiste em uma troca iônica, dos cátions (Ca++) e magnésio (Mg++), que tem características incrustante por sódio (Na+) de característica não incruste.

É utilizado sempre que se necessite eliminar a "dureza da água".

Pré-tratamento

Page 49: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes

AbrandadorAbrandador

Ca++

Mg++

Mg++

Mg++

Mg++

Mg++

Mg++

Ca++

Ca++

Ca++

Ca++

2 x Na+

2 x Na+

NaNa

Na NaNa Mg++

Ca++

Na

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Reação de Abrandamento

Ca+ Cl- Na+ Cl-

Mg+ SO4- Na+ SO4-

K+ NO3- + R.Na+ Na+ NO3- + R -- Ca,Mg,Fé,K

Fe+ CO3-2 Na+ CO3-2 CO3H - Na+ CO3H -

R – resina catiônica de retirada dos cátions, principalmente de Cálcio

e Magnésio, responsáveis pela dureza da água. Por isto, é melhor que seja feito um teste de dureza na água depois do

abrandador para saber se a condutividade aumentada é em razão de deficiência no abrandador.

Page 51: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes

Pré-tratamento

• Carvão ativado

Eliminação de cloro e adsorção de orgânicos

• Filtração fina(cartucho)

Retenção de particulas de 10 e 5 micra

• UV

Controle microbiano, eliminação de cloro ativo

Page 52: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes

Carvão Ativo• Adsorção de orgânicos de baixo PM e agentes

oxidantes• Proteção de partes em aço inox, resinas e membranas• Possibilita crescimento microbiano• Não pode ser regenerado na instalação

1- Cuidados:

canais preferenciais, bactérias, endotoxinas

2- Controles:

sanitização(vapor, água quente), capacidade de adsorção, troca

Pré-tratamento

Page 53: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes

Ultravioleta• Pré tratamento

• Posicionamento vs objetivo

• Comprimento de onda vs objetivo

• Continua vs intermitente

• Dimensionamento

• Faça e não faça

Page 54: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes

Filtro Carvão Ativo

Ultravioleta

Page 55: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes

Purificação Troca Iônica Troca Iônica

Na troca iônica ou desmineralização da água, todos os sais dissolvidos são teoricamente eliminados.

Page 56: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes

Troca Iônica Troca Iônica

• Deionização - Duplo Leito - Leito Misto

Na+

K+

H

H H

HHH

H

HH

Na+

Na+

Na+

Na+

Na+

Na+

K+

K+

K+

K+

K+

K+

K+

H+

H+

H

SO42-

OH-

SO42-

SO42-

CI -

SO42-

CI -

CI -CI -

CI -CI -

20H-

SO42-

OH

OHOH

OH

CI -

Purificação

Page 57: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes

Configuração típica

Troca Iônica Troca Iônica

Page 58: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes

Troca Iônica Troca Iônica

• Principais Vantagens

• Medio Custo de Operação

• Baixo Custo de Capital

• Boa para USP-28 (Purified Water)

Page 59: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes

• Filtração por Membranas Com Fluxo Transversal

Alimentação

Concentrado

Permeado

Purificação

Page 60: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes

• Superficie de Membranas

• Membrana de 0.2µ

• Magnificação 8000X

Purificação

Page 61: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes

• Superficie de Membranas

• Membrana de Osmose Reversa

• Aumento de 8000X

Purificação

Page 62: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes

O S M O S E

Membrana Semipermeável

Solução de Sais Menos

Concentrada( Agua Potável )

Solução 1

Fluxo de Água

h

Solução 2

Solução de Sais Mais Concentrada

( Agua do Mar )

PressãoOsmótica

Page 63: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes

Pressão

Fluxo de Água

Solução 2 Solução 1

Solução de Sais Mais Concentrada

( Agua do Mar )

Solução de Sais Menos

Concentrada( Agua Potable )

O S M O S EREVERSA

Page 64: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes

Osmose ReversaRepresentação Esquemática de uma Máquina de um Passo, com Arranjo

Múltiplo

Alimentação

Concentrado

Permeado

Page 65: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes

Alimentacion

Concentrado 2

Permeado 2Concentrado 1

Permeado 1

Osmose ReversaRepresentação Esquemática de uma Máquina de Passo Duplo

Page 66: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes

Equipo de MembranasConfiguração Típica de uma

MáquinaAlimentação

Concentrado

Permeado

Pré-Filtro

Bomba

Membrana

Válvulade Concentrado

Page 67: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes

Equipamento de Osmose Reversa

Page 68: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes
Page 69: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes
Page 70: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes

Elementos de Membrana

Page 71: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes

OSMOSE REVERSASANITIZÁVEL / OPERÁVEL A FRIO (AMBIENTE)

• Seção Hidráulica en PVC / Aço Inoxidável ou Totalmente em Aço Inoxidável

• Elementos de Membrana USPG (USP grade)

• Desenho Sanitario Full-Fit + Aço 316L

• Fluxo Total - Evita Zonas Mortas

• Operação e/ou Sanitização a Temperatura Ambiente

(Máx 40-45 °C)

Page 72: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes

• CIP a Frío (Ambiente)

• Tanque de CIP en HDPE

• Limpeza a Temperatura Ambiente

• Sanitização a Temperatura Ambiente

OSMOSE REVERSASANITIZÁVEL / OPERÁVEL A FRIO (AMBIENTE)

Page 73: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes

• Principais Vantagens

• Baixo Custo de Operação

• Baixo Custo de Capital

• Ideal Para USP-29 (Purified Water) em

Condições Ambientais Moderadas

OSMOSE REVERSASANITIZÁVEL / OPERÁVEL A FRIO (AMBIENTE)

Page 74: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes

Equipo de Osmosis Reversa USP 29

Page 75: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes

OSMOSE REVERSA SANITIZÁVEL / OPERÁVEL A QUENTE

• Seção Hidráulica Totalmente en Aço Inoxidavel

• Elementos de Membrana Durasan® USPG:

• Desenho Sanitario Full-Fit + Aço 316L

• Materiais Adequados para Alta Temperatura

• Operação ou Sanitização a 65-95 °C

Page 76: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes

• CIP a Quente

• Tanque do CIP em Aço Inoxidável 316

• Trocador de Calor Simples ou Duplo

• Controle Automático (Gradual) de

Temperatura

• Permite Limpeza a Frío

OSMOSE REVERSA SANITIZÁVEL / OPERÁVEL A QUENTE

Page 77: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes

• Principais Vantagens

• Custo de Operação Moderado

• Ideal Para USP-29 (Purified Water) em

Condicições Ambientais Dificeis

• Adequada Para USP-29 (WFI)

OSMOSE REVERSASANITIZAVEL / OPERAVEL A QUENTE

Page 78: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes

0

50

100

150

200

250

300

50 60 70 80 90

Temperature

Tim

e (m

in)

SANITIZAÇÃO

A QUENTE

• A Sanitização depende

da Temperatura e do

Tempo, por Exemplo:

• Sanitizar por 60 min.

a 80-90 ºC, ou

• Sanitizar por 240

min. a 65 ºC

Page 79: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes

Equipamento USP em Aço Inoxidavel

Page 80: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes

Comparação Di X ROComparação Di X RODeionização

• Concepção sanitária?• Rendimento próximo 100%• Regeneração Química• Leito propicio a

microrganismos • Degradação gera partículas• Sanitização salmoura

alcalina, peracético ou formaldeido

Osmose Reversa• Fácil concepção sanitária• Rendimento 70 %• Sem regeneração química• Menos propicio a

microorganismos• Degradação reduz

eficácia• Sanitização ac.

peracético/ H2O2

Page 81: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes

Destilação

• Destiladores bem projetados purifica a água química e microbiologicamente com bastante eficiência.

• Existem 3 diferentes tipos

- Simples efeito (4 a 400 L/H)

- Múltiplos-efeitos (60 a 6500 L/h)

- Compressão de vapor ( 350 a 4500 L/h)

Page 82: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes

• Os de simples efeito e de múltiplos-efeitos necessitam de retirada do cloro e água desmineralizada como pré tratamento (DI ou RO)

• Os de compressão de vapor necessitam de eliminação de cloro e água abrandada

• Em todos os casos voláteis como amônia tem que ser previamente eliminados

• O teor de sílica máximo 5 mg/L

Destilação

Page 83: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes
Page 84: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes
Page 85: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes

Destilador

Page 86: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes

Destilador

Page 87: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes

Termocompressão

Page 88: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes

Termocompressão

Page 89: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes

• Uso em Industria Farmacéutica:

• Polimento do Permeado de Osmose Reversa

Equipamento EDI (Eletrodeionização)

• Quando se Requer?

• Água de Alimentação com Alto Teor de Sólidos

Disssolvidos

• Água de Alimentação com Grandes variações

Page 90: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes

CATHODE ANODE

Electrolyte Compartment(E Chamber)

Electrolyte Compartment(E Chamber)

Feed Diluting Compartment(D Chamber)

Feed Diluting Compartment(D Chamber)

Concentrating Compartment(C Chamber)

Concentrating Compartment(C Chamber)

Ultrapure Product

Ultrapure Product

ConcentrateRecycle

ConcentrateRecycle

Na+

Na+

Cl-

OH-Na+

Na+ Na+CI- CI-

Ani

on M

embr

ane

Cat

ion

Mem

bran

e

Ani

on M

embr

ane

AnionResin Cation

Resin

MULTIPLE CELLS

H+

Cl-

Cl-

H+

OH-

Eletrodeionização ( EDI )

Page 91: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes

Equipamento de Eletrodeionização ( EDI )

Page 92: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes

Ultravioleta• Pós tratamento

• Posicionamento vs objetivo

• Comprimento de onda vs objetivo

• Dimensionamento

• Faça e não faça

Page 93: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes

Ultra-filtração• Pós tratamento

• Seleção do sistema e membranas

• Instalação

• Série vs paralelo

• Desinfecção e manutenção

• Faça e não faça

Page 94: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes

Sistema típico para API (WFI)

• Destilação

• Osmose reversa+ de-ionização + ultra-filtração

• Osmose reversa duplo passo, sanitização a quente

Page 95: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes

Estocagem e distribuição• Desenho do sistema

• Desenho dos tanques

• Alarmes

• Anel de circulação (loop)

• Pontos mortos

• Desinfecção e manutenção

Page 96: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes

Estocagem e distribuição (cont.)• Produção por demanda vs Produção contínua

• Estocagem a Quente vs estocagem a frio

• Ozônio

• Único ponto de uso vs anel de distribuição

• Manutenção

• Faça e não faça

Page 97: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes

Estocagem e distribuição

• Tanque vertical

• Trocador de calor casco tubo

• Vent filter (hidrofóbicos, sanitizáveis)

• Bombas e selos

• Tubos e conexões

• Válvulas

• Drenabilidade

Page 98: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes

• Acabamentos com rugosidade de 0,75 micra Ra (180 grit)

• Muitos usam 0,38 micra RA (320 grit)

• Eletropolimento é discutido

• Modo geral sistemas permanentemente a quente podem ter polimento mais “frouxo” enquanto sistemas que operam a frio tem porosisdade entre 0,40 e 1,0 microns Ra

Estocagem e distribuição

Page 99: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes

• Na distribuição podem ser usados vários materiais como ABS, PP, PVC, PVDF, Aço inox 304 L e 316 L

• Para águas compendiais o uso de aço inox 316 L ou PVDF é o mais recomendado

Estocagem e distribuição

Page 100: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes

• Filtro Vent de 0,22 hidrofóbico

• Filtro Vent aquecido se sanitização a quente

• Se CO2 é problema se usa atmosfera de N2 passando o gás pelo Filtro Vent

• Renovação (turnover) do tanque 1 a 5 vezes por hora

• A renovação é menos importante quando se usa ozonio, estocagem a quente, estocagem a frio (4 a 10o C )

Estocagem e distribuição

Page 101: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes

• Sistemas esterilizados por vapor ultrapuro devem ser totalmente drenaveis

• Menos importante quando a sanitização é por outros meios em que não necessita esvaziar todo o sistema

• Trechos mortos (dead legs) devem ser fortemente evitados

Estocagem e distribuição

Page 102: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes

Estocagem e distribuiçãoNão devem existir “dead legs”

Percurso da água no dead leg

Se D=25mm e distancia X formaior que 50mm, teremos um“dead leg” que é muito longo.

Deadleg section

<2D

As setas de direção do fluxo nos tubos é muito importante.

Valvula Sanitaria

D

X

Page 103: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes

3. A água será contaminada amedida que passar pela valvula

2. Bacterias podem crescer com a valvula fechada

Estocagem e distribuição

1. Valvulas de esfera são inaceitáveis

Água estagnada

interno valvula

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• Pressão positiva no sistema isto evita formação de vácuo nos pontos e impede entrada de elementos estranhos ao sistema

• Velocidade no anel, a pratica comum é ter velocidade de retorno de 3 pés por segundo e um número de Reynolds turbulento

Estocagem e distribuição

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Água Purificada(AP)Água Purificada(AP)

O processo da instalação deve ser consistente e tem que seguir as Boas Práticas de Fabricação com relação a Instalação, Operação, Monitoração e etc.

Todos os componentes do sistema devem permitir operação segura e reprodutivas de suas funções; e não podem ser fontes de contaminação.

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Água para Injeção(API)Água para Injeção(API)

• Água de uso farmacêutico, para a produção de Parenterais; alguns oftálmicos e produtos inalantes. Deve cumprir com a especificações exigidas pela ANIVSA-MS.

Na RDC 210 se refere a USP e PHARM. EUR.

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31

Água para Injetáveis (API )Água para Injetáveis (API )

• Pirogênios:– Causam aumento da temperatura corporal

( Febre )

• Endotoxinas:– Complexos moleculares de auto

peso molecular proveniente das membranas de bactérias Gram Negativas

( Liposacarídeos )

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32

Água para Injetáveis (API )Água para Injetáveis (API )

Endotoxinas

• Febre

• Coagulação

• Aglomeração Plaquetária

• Liberação de animas vasoativas

• Indução à produção de interferon

• Indução ao fator tumor-necrosante

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33

Água para Injeção (API)Água para Injeção (API)• Pirogênios e Endotoxinas

Prevenir Formação

> 80º CSanitização

Remover

DestilaçãoOsmose reversa

Calor Seco

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Água para Injeção (API)Processos Aceitos

Água para Injeção (API)Processos Aceitos

• Osmose Reversa Duplo Passo

• Osmose Reversa com ultrafiltração

• Ultrafiltração

• Destilação

Page 111: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes

Controle Microbiológico na OperaçãoControle Microbiológico na Operação• O Sistema de Água tem que ser validado.

• Deve operar sobre programa contínuo de Monitoramento Microbiológico com Procedimento Escrito e Plano de Amostragem.

• O sistema tem que ser Sanitizado ou Esterilizado em intervalos pré estabelecidos.

• Métodos Térmicos e Químicos são aceitos. Porém os Térmicos são os preferidos.

Page 112: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes

Controle Microbiológico na OperaçãoControle Microbiológico na Operação

As condições de Sanitização e sua freqüência devem ser baseadas nos dados de validação e aprovadas pela Equipe de Validação.

Page 113: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes

Métodos Auxiliares aceitos para Conservação e Sanitização

Métodos Auxiliares aceitos para Conservação e Sanitização

• Água Purificada Quente

• Vapor Limpo (Vapor Puro)

• Luz Ultra-Violeta

• Tecnologia de Filtração

• Ozônio

Page 114: Água na Indústria Farmacêutica, Cosmética e Saneantes

Características Necessárias à Instalação

Características Necessárias à Instalação

EC / OMS - Comunidade Européia

FDA - Food and Drug Administration

ISPE - International Society for

Pharmaceutical Engineering

Org. Mundial de SaúdeOrg. Mundial de Saúde

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Testes e especificações para PW e WFI - (1)

Ph. Eur. JP USP Int. Ph.

pH 5.0-7.0 5.0-7.0 5.0-7.0 pass test

Cl < 0.5 pass test - pass test

SO4 pass test pass test - pass test

NH4 < 0.2 < 0.05 - pass test

Ca/Mg pass test - - pass test

Nitrates < 0,2 pass test - pass test

Nitrites - pass test - -

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Ph. Eur. JP USP Int. Ph

Conductivity (µS/cm) - - < 1.3 -

Oxidizable subs. pass test pass test - pass test

Solids (ppm) < 10 < 10 - nmt(*) 10

TOC (ppm) - < 0.5 < 0.5 -

Heavy metals - - - pass test

CO2 - - - pass test

Testes e especificações para PW e WFI - (2)

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Suggested bacterial limits (CFU /mL)

Sampling location Target 

Alert Action

Raw water 200 300 500

Post multimedia filter

100 300 500

Post softener 100 300 500

Post activated carbon filter

50 300 500

Feed to RO 20 200 500

RO permeate 10 50 100

Points of Use 1 10 100

Fonte: WHO